Doença de Crohn

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Bruno Fonseca Gabriel F. Neves Karen Bobato Valéria Santos Viviane Atet Yvelise Truppel

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Doença de Crohn. Bruno Fonseca Gabriel F. Neves Karen Bobato Valéria Santos Viviane Atet Yvelise Truppel. Histórico, Incidência e Epidemiologia. Morgagni – 1º caso documentado em 1761; Crohn, Ginsburg e Oppenheimer – artigo detalhado em 1932; É uma DII de origem não conhecida; - PowerPoint PPT Presentation

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Bruno FonsecaGabriel F. Neves

Karen BobatoValéria Santos

Viviane AtetYvelise Truppel

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Morgagni – 1º caso documentado em 1761;Crohn, Ginsburg e Oppenheimer – artigo

detalhado em 1932;É uma DII de origem não conhecida;É a doença cirúrgica primária que mais afeta o ID

– incidência anual de 3-7 casos/100.000;Os dois sexos são afetados – adultos jovens na

2ª/3ª décadas de vida;Tabagistas – 2x mais risco.

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Causas propostas – infecciosa, imunológica e genética;- Agentes infecciosos: Mycobacterium paratuberculosis e o vírus do sarampo.- Fatores imunológicos – fenômeno auto-imune;- Fatores genéticos – presença de um locus no cromossomo 16q;

Outras possibilidades – fatores ambientais, dietéticos, tabagismo e psicossociais;

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Locais mais comuns – ID e IG;Caracterizada pelo acometimento focal, assimétrico e

transmural – qualquer parte do tubo digestivo (da boca ao ânus);

Características macroscópicas/Características microscópicas

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Três formas principais: inflamatória, fistulosa e

fibroestenosante;

Manifestações clínicas mais comuns são dor abdominal

e diarréia, formação de fistulas e sintomas obstrutivos

intestinais;

- dor intermitente em cólica na parte inferior do abdome;

- perda de peso;

- períodos sintomáticos e assintomáticos;

DC predispõe ao CA de ID e IG – risco 20x maior ;

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Manifestações extra-intestinais – 30% dos pacientes;

Complicações: - Estenoses inflamatórias ou

associadas a fibrose intensa – quadros de suboclusão.

- Fístulas: enterocutâneas, enterovesicais, retovaginais e enteroentéricas ou

enterocólicas. Fístulas perianais

(freqüente);- A colite fulminante e uma

das complicações mais sérias;- Desnutrição e anemia.

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O diagnostico é feito pela análise conjunta de dados endoscópicos, histológicos e radiológicos;

Padrão Ouro para caracterização dos estágios da doença – IADC.

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Variável Fator Multiplicador Subtotal

Média do número de evacuações líquidas ou pastosas por dia nos últimos 7 dias.

x 2

Dor abdominal, em média, nos últimos 7 dias (0 – sem dor, 1- dor leve, 2- dor moderada, 3- dor acentuada)

x 5

Sensação de bem-estar, média nos últimos 7 dias (0- bom, 1- um pouco abaixo da média, 3- ruim, 4- muito ruim, 5- terrível)

x 7

Número de complicações1 - artrite ou artralgia2 - irite ou uveíte3 - eritema nodoso ou pioderma gangrenoso ou estomatite aftóide4 - fissura anal ou fístula ou abscesso perirretal5 - febre acima de 37,8º C

x 20

Massa abdominal (0-não, 2- questionável, 5- definida) x 10

Hematócrito (homens: 47 menos Ht; mulheres: 42 menos Ht em %)

x 6

Percentual acima ou abaixo do peso corporal habitual (1 menos [peso/peso habitual] x 100 (o resultado deve ser

somado ou diminuído ao restante de acordo com o sinal))

x 1

Total da IADC

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Para manter e/ou recuperar as condições nutricionais, obter uma eventual remissão da atividade da doença, reduzir as indicações cirúrgicas e as complicações operatórias;

Via enteral;Indicações:

- exarcebações agudas, graves e repetidas;- preparo pré-operatório de pacientes desnutridos, com fístulas digestivas, síndrome do intestino curto e retardo do crescimento;

* Ômega-3 VO – melhora da sintomatologia e das lesões (↓ da inflamação e prevenção).

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Admissão – Anamnese e Exame FísicoHematoqueziaDor abdominal tipo cólicaFebreSíndrome consuntivaSinais de deficiência de vitaminasObstruçãoHx de outras doenças auto-imunes

HMPHMF

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Semiologia armadaImagem

ColonoscopiaEDARx de intestino delgadoTC; US; RM avaliação e investigação de

complicações.Fístulas, abcessos.

LabsASCA - anti-Sacaromyces cerevisae. Marcador mais

especifico para DC (75%).

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HemogramaProvas inflamatórias (pouco úteis)

BiópsiaAfastar os diagnósticos diferenciaisEstadiar a doençaTratar o doente

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Primeiramente, orientar o paciente sobre a

natureza transitória e crônica da doença.

Ajuda na adesão ao tratamento.

Evitar AINEs; Antiespasmódicos e

antidiarréicos

AAS; Ibuprofeno; Buscopan; etc.

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CorticoterapiaDerivados aminossalicilicos.Antibioticos.Agentes imunomoduladores.Outros.

Anticorpo anti-TNF;

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Corticoterapia

Predinisona (0,75-1mg/kg/dia) ate remissão

completa, com retirada gradual do

medicamento.

Em casos graves pode-se associar

hidrocortisona 100mg EV de 6/6h ou 8/8h por

aproximadamente uma semana.

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Derivados Aminossalicílicos

O principal representante e sulfassalazina

(SSZ) (3-5mg/dia). Costuma ser mais efetiva

para a RCU do que para DC.Os efeitos

colaterais principais são a infertilidade

masculina e a anemia. Náuseas, vômitos,

diarréia e anorexia ocorrem em ate 50% dos

casos.

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Imunomoduladores

Azatioprina (AZA); 6-mercaptopurina (6MP);

ciclosporina; metotrexate (MTX).

Metotrexate

antagonista do folato, interfere na sintese de DNA;

inibe a formação de IL-2, IL-6, IL-8, interferon-γ e

leucotrieno B4.

Doses semanais de 15-25mg IM ou SC.

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AntibióticosCiprofloxacino e Metronidazol

Fechamento de fistulas perianais e perineais.DC ativa melhora clinica e laboratorial, porem sem

efeito sobre a remissão.

Anticorpo anti-TNF - InfliximabeDC refratáriaE administrado em infusão única a 5mg/kg a

cada 3 meses.Reações de hipersensibilidade em até 10% dos

pcts.Altíssimo custo (aprox. R$ 20.000,00 /ano)

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Limitadas às complicações.“Surgical intervention is often life-saving.”Complicações – Abdôme Agudo:

ObstruçãoPerfuração, fístulas e abcessosSangramentoCADoença perianal

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Normalmente causam alívio sintomático ao

paciente, porém não tem caráter curativo.

O tratamento da complicação deve se limitar

ao segmento envolvido.

Não se deve tentar ressecar mais intestino

mesmo que haja visualização macroscópica da

doença.

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DUARTE, ALEXANDRE. Tratamento Cirúrgico da Doença de Crohn. Cadernos de

Formação em Gastrenterologia, vol. 14, pgs. 89-90. Março/Abril2007. Coimbra, Portugal.

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Projeto Diretrizes – Doença de Crohn Intestinal: Manejo. Participantes: Araújo SEA,

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COELHO, Julio Cezar Uili. Aparelho Digestivo: Clinica e Cirurgia. Vol. 1, pags 772-785. São

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Protocolo Clinico e Diretrizes Terapeuticas – Doenca de Crohn. Equipe Técnica:

Guilherme Becker Sander, Paulo D. Picon, Karine Medeiros Amaral e Bárbara Corrêa Krug.

Consultor: Carlos Fernando Magalhães Francesconi Editores: Paulo Dornelles Picon e Alberto

Beltrame. Portaria SAS/MS no 858, de 04 de novembro de 2002.

www.portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/crohn_pcdt.pdf

LOPES, AC. Tratado de Clínica Médica. Editora Roca, São Paulo, 2009.