Do autoritarismo à democracia
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Do autoritarismo à democracia
Trabalho realizado por:Ana Sousa nº3Carolina Cerqueira nº7
Politicamente, depois da 2ª Guerra Mundial, Portugal manteve a mesma forma autoritária, a ignorar a onda democrática que inundava a Europa.
Economicamente:
• período confuso atraso do país evidente;
• não acompanha o crescimento económico do resto da Europa;
• estagnada pelo mundo rural e pela emigração;
• ocorre um considerável surto industrial e urbano;
• as colónias tornaram-se alvo das preocupações.
Imobilismo político e crescimento económico
Agricultura:• sector dominante;
• pouco desenvolvida;
• baixos índices de produtividade.
Tipos de estruturas fundiárias: • No norte predominava o minifúndio;
• No sul estendiam-se propriedades imensas, que se encontravam subaproveitadas (latifúndios).
Estagnação do mundo rural e do surto industrial
Desenvolvimento industrial: planos de fomento
Nas décadas de 30 e 40 constata-se que a emigração é bastante reduzida, ao contrário da década de 60 em que o período de emigração é mais intenso, as pessoas deslocam-se do campo em direção á cidade com a mão de obra para os países europeus os salários são mais elevados. Também na década de 60 houve a fuga á guerra colonial.
Emigração:
A recusa a democratização:
• Depois da II guerra mundial, Portugal e Espanha mantiveram os seus regimes autoritários. Em Portugal, os oposicionistas acreditaram que era possível recuperar as liberdades e exigiram a realização de eleições livres. Do exterior surgiram igualmente pressões políticas por parte de países com regimes democráticos como os EUA e a Grã-Bretanha. Em outubro de 1945, foi dissolvida a Assembleia Nacional e foram marcadas eleições legislativas para 18 de novembro, afirmando Salazar que as mesmas deveriam ser “ tão livres como na livre Inglaterra ’’.
A recusa à democratização e a oposição democrática: eleições.
A oposição democrática:
• A oposição apoia Norton de Matos que concorre contra o candidato do regime Óscar Carmona. Era a primeira vez que um candidato da oposição concorria à presidência da república e a campanha voltou a entusiasmar o país. Porém, face a uma severa repressão, Norton de Matos desistiu pouco antes das eleições.
• O vencedor foi Óscar Carmona.
Humberto Delgado concorre as novas eleições criticando a ditadura, e por isso foi apelidado de ‘‘ general sem medo ’’. O mesmo anuncia a sua intenção de demitir Salazar caso viesse a ser eleito. O governo procurou limitar-lhe os movimentos, acusando-o de provocar “agitação social, desordem e intranquilidade pública”.
Oposição democrática: eleições
Américo Tomás, vence esmagadoramente. As eleições foram consideradas fraudulentas, por muitos observadores. Salazar altera a forma de eleição do Presidente que passa a ser eleito por colégio eleitoral
Humberto Delgado é assassinado pela PIDE em 1965, após o exílio.
Portugal na segunda guerra mundial conseguiu ter alguma propriedade económica devido à sua neutralidade, o país depois da guerra não acompanhou o desenvolvimento económico. Salazar recusou o apoio do plano Marshall, e esta foi uma forma de evitar a liberação do país. A sua balança era inconveniente, tinha de importar alimentos, matérias-primas e meios técnicos para realizar o programa industrial. A sua mão de obra era pouco quilificada e havia altas taxas de analfabetismo.
Puseram em prática Planos de Fomento para o desenvolvimento industrial do país e para a criação de infra estruturas. Portugal aderiu ao European Free Trade Association (EFTA) e proporcionou um desenvolvimento na industria virado para a exportação. O país tinha também pouca produtividade, desta forma os camponeses saíam para as guerras coloniais e emigravam.
O tardio desenvolvimento económico e o desenvolvimento industrial
• Actuais membros: Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça.
• Ex-membros: Áustria, Dinamarca, Finlândia, Portugal, Reino Unido e Suécia.
EFTA:
membrosex-membros
1940 1960 1970 1981
setor terciáriosetor se-cundáriosetor primário
Evolução da população ativa portuguesa por setores de atividade:
0%
50%
100%26,3
20,4
53,3
27,5
27,9
44,6
33,8
33,2
33,0
41,9
38,9
19,2
Em Portugal, a guerra foi pluricontinental e multirracial.
Na década de 60:
Em dezembro de 1961 a União Indiana invade as cidades de Goa, Damão e Diu.
Em 1961 foram feitos ataques às fazendas do norte de Angola e às prisões de Luanda
Em 1963 as insurreições à Guiné-Bissau foram alastradas e em 1964 ocorreu a mesma situação em moçambique.
A guerra só terminaria em 1974 com a revolução de 25 de Abril.
Guerra Colonial
angolamoçambique
Portugal
A liberalização fracassada:
• Salazar sofre um assidente, que o incapacita de dirigir o governo, sendo assim substituído por Marcelo Caetano.
Primavera Marcelista:
• A política no sentido de uma maior liberdade e democratização é marcada por grandes hesitações e contradições. É recusada a discussão sobre a guerra colonial. Foi feita a governação segundo o princípio da comunidade.
O Marcelismo
Marcelo Caetano1906-1980
Salazar1889-1970
Na primeira fase da sua ação governativa, Marcelo Caetano, fez mudanças em muita coisa:
• PIDE DGS
• Censura Exame prévio
• União Nacional Ação Nacional Popular
• Criação da ADSE – Assistência na Doença dos Servidores do Estado.
• Instituição do subsídio de Férias e de Natal.
• Atribuição de pensões aos trabalhadores rurais e de profissões mais modestas.
• Criação de nova legislação sindical.
Na área educativa:
• Maior acesso ao ensino;
• Renovação dos conteúdos;
• Escolaridade Obrigatória.
Ação governativa
1969:
participação da oposição nas eleições após 44 anos
demonstração de abertura política
eleições marcadas por limitações à liberdade de voto
aumento da contestação nos meios universitários, fabris e militares.
Eleições Legislativas
Em abril de 1973, reuniu-se o 3º Congresso da Oposição Democrática. Defende-se os 3 D’s: Descolonização; Desenvolvimento e Democratização. Em fevereiro de 1974, General Spínola publica o livro « Portugal e o futuro » Defendia uma solução política para resolver a Guerra Colonial e a liberalização do País.
Contestação ao regime
António Spínola
• Manual Escolar.
• Wikipédia.
• Google Imagens.
Bibliografia: