Distensão Muscular Entorse e Luzação
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ENTORSE, LUXAÇÃO E
DISTENÇÃO MUSCULAR
Enfa. Eurilene de Assis Maia
OBJETIVOS:
Definir e diferenciar entorse, luxação e distensão muscular;
Saber executar um exame físico diagnosticando as estas diferentes entidades patológicas;
Conhecer os mecanismos de imobilização nas diferentes patologias osteo articulares abordadas;
Identificar os mecanismos para prevenção destas patologias.
ENTORSE (torção)
São lesões dos ligamentos das articulações, onde estes esticam além de sua amplitude normal rompendo-se.
Quando ocorre, há uma distensão dos ligamentos, mas não há o deslocamento completo dos ossos da articulação.
As causas: # puxões;
# rotações;
# pratica de exercícios sem
condicionamento e aquecimento.
LOCAIS MAIS ATINGIDOS Tornozelo;
Ombro;
Joelho;
Punho;
Dedos.
CONSEQUÊNCIAS Dor intensa o redor;
Edema;
Rubor;
Dor a palpação.
Entorse de
tornozelo
ENTORSE (TORÇÃO)
ENTORSE (torção)
Como agir no primeiro momento:
Elevar o membro.
Aplicar bolsa de gelo nas primeiras 24 horas
e após 48 horas do acidente suspender e
iniciar o TTT com calor e bolsa de água
quente por mais 24 horas;
Proteger a pele com óleo ou vaselina.
ENTORSE (torção)
Antes de enfaixar, aplicar bolsa de gelo.
Caso haja ferida, cobrir com curativo seco e limpo, antes de imobilizar.
Ao enfaixar, deve-se deixar uma parte ou extremidade à mostra para observar anormalidade circulatória.
As bandagens devem ser aplicadas com firmeza, mas sem comprometer a circulação.
Em caso de forte dor local que prejudique movimentos, formação de edemas, hematoma ou deformação na fisiologia da articulação, transportar rapidamente para o hospital.
LUXAÇÃO
Lesões em que a extremidade de um dos
ossos é deslocada de seu lugar.
Pode afetar vasos sanguíneos, nervos e
cápsula articulares.
Ocorre devido traumatismo por golpes
indiretos ou movimentos articulares violentos.
LOCAIS MAIS COMUM
Ombro;
Cotovelo;
Articulação dos dedos;
Mandíbula.
SINTOMAS: Deformidade;
Dor intensa ;
Diminuição ou bloqueio total da função da articulação;
Impotência funcional.
Luxação escápulo-umeral
Luxação coxofemoral anterior
Luxação esternoclavicular direita
Luxação esternoclavicular posterior
Luxação
Luxação de coluna
Esquema de um paciente sentado no carro
com o quadril fletido. A – Joelho bate no
painel do carro. B – A coxa é fletida e
aduzida. C – A cabeça femoral é luxada.
LUXAÇÃO
COMO AGIR NO PRIMEIRO MOMENTO?
- Verificar a pulsação, a sensibilidade e da função
motora da área lesionada.
- Limita-se à aplicação de bolsa de gelo ou
compressas frias no local afetado.
- A imobilização e enfaixamento da mesma forma
que se faz na entorse.
MÚSCULO
Músculo contraído durante a prática de exercícios
Músculo
Músculo alongado durante a prática
de exercício, podendo causar distensão
muscular.
Rompimento fibras musculares
durante um alongamento
exagerado.
CAUSAS
Exercício físico de forma errada;
Alimentação – falta de proteínas e ferro.
LOCAIS MAIS FREQÜENTES:
Coxas;
Região lombar.
DISTENSÃO MUSCULAR
COMO AGIR NO PRIMEIRO MOMENTO?
Aplicar gelo no local durante 30 min. de 2/2 H deixando a pele a 10º C quando o gelo começar a fazer efeito;
Fisioterapia após 2 a 3 dias.
DISTENÇÃO MUSCULAR
O músculo é um tecido elástico e têm uma
capacidade elástica limitada.
Quando as fibras dos músculos se rompem,
normalmente, se o atleta fizer um esforço
para o qual não está preparado.
Tipos de Distensão Muscular:
1º Grau - Recuperação: cerca de 5 dias.
2º Grau - Recuperação: cerca de 10 dias.
3º Grau - Recuperação: cerca de 21 dias.
DISTENSÃO MUSCULAR
GRAUS DE DISTENSÃO
MUSCULAR
PRINCÍPIOS DE IMOBILIZAÇÃO Remover acessórios que comprometem a circulação;
Verificar pulsos distais, enchimento capilar, sensibilidades e motricidade antes e depois da imobilização;
Elevar a extremidade;
Imobilizar na posição encontrada se houver resistência;
Retirar o imobilizador, realinhar e reimobilizar se os pulsos desaparecerem depois da mobilização;
Imobilizar articulação distal abaixo e proximal acima a lesão;
Alinhar as extremidades: Um deve suportar a extremidade enquanto outro aplica o dispositivo de imobilização.
Alinhamento de extremidade
Utilização de tipóias
Utilização de
imobilizadores rígidos e
bandagens em
imobilização de
extremidades
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SANTOS, Raimundo Rodrigues; CANETTI, Marcelo Domingues; JÚNIOR, Célio Ribeiro; ALVAREZ, Fernando Suarez – Manual de Socorro de Emergência. São Paulo: Editora Atheneu, 2003.
HEBERT, Sinézio...[et al]. Ortopedia e Traumatologia-Princípios e prática. 2ª ed. Porto Alegre: ArtMed, 1998.
www.hospitalsantalucia.com.
Hospital Santa Lúcia. Acesso em 18/08/05.