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    ELIZABETE APARECIDA RUZZA JAKIEMIU

    UMA CONTRIBUIO AO ESTUDO DO LEO ESSENCIAL E DO EXTRATO

    DE TOMILHO (Thymus vulgaris L.)

    CURITIBA2008

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    ELIZABETE APARECIDA RUZZA JAKIEMIU

    UMA CONTRIBUIO AO ESTUDO DO LEO ESSENCIAL E DO EXTRATO

    DE TOMILHO (Thymus vulgaris L.)

    Dissertao apresentada ao Programade Ps Graduao de Tecnologia de

    Alimentos do Setor de Tecnologia daUniversidade Federal do Paran, como

    parte das exigncias para a o!teno dot"tulo de #estre em Tecnologia deAlimentos$

    %rientadora& Dr' Agnes de Paula Sc(eer)o*orientador& Dr$ +uare Soua de%liveira

    CURITIBA2008

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    +a-iemiu, .lia!ete Aparecida /ua Uma contri!uio ao estudo do leo essencial e do extrato de tomil(o 0T(1mus vulgaris 2$3 4 .lia!ete Aparecida /ua +a-iemiu$ 5

    )uriti!a, 6778$ 89 :$ & il$, ta!s, gra:s$$

    %rientadora& Pro:a$ Dra$ Agnes de Paula Sc(eer )o*orientadores& Dr$ +uare Soua de %liveira Dissertao 0#estrado3 5 Universidade Federal do Paran, Setor de

    Tecnologia, )urso de Ps*Graduao em Tecnologia de Alimentos$ ;nclui $ ?idrodestilao$=$ .xtrao com solvente$;$ Sc(eer, Agnes de Paula$ ;;$T"tulo$

    ;;;$ Universidade Federal do Paran$

    )DD @>>$8

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    Dedico este Tra!al(o&

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    Ao meu amado compan(eiro

    Airton +r$ Bue sempre estevepresente com muita pacincia,compreenso e muito amor,sempre me incentivando ecola!orando para a realiaodeste tra!al(o$

    Ao meu irmo +osC )arlos Buenunca deixou de acreditar em

    mim e me apoiar nas decisesmais di:"ceis$

    Aos meus pais +air e ;vanir+a-iemiu Bue na sua simplicidadenunca deixaram Bue asdi:iculdades se so!repusessemao amor e ao carin(o dedicadoaos :il(os$

    Aos meus sogros Airton e )lariceEendruscolo Bue me acol(eramcomo :il(a dando todo o apoioposs"vel para Bue euconseguisse realiar essetra!al(o$

    AGRADECIMENTOS

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    A Deus, pelo Seu in:inito amor Bue me :ascina cada ve mais$

    Aos meus irmos +oo, +osC )arlos, #aria ;sa!el, Genoe:a e Gil!erto

    pelo carin(o e incentivo e por estarem sempre ao meu lado$

    A min(as so!rin(as Ga!rieli 2uia, Giovanna, Ana 2aura, Eictria e aos

    meus a:il(ados Paulo Alexandre, Eitria e +osC Pedro Bue sempre sou!eram me

    distrair nos momentos em Bue eu precisava dar um tempo aos livros$ ue vocs

    possam :aer o :uturo mel(or

    A amiga e colega Solange )arpes pelo apoio irrestrito para Bue eu

    aceitasse o desa:io de :aer uma ps*graduao$

    H min(a orientadora, Dr' Agnes de Paula Sc(eer, pela sua disposio e

    pacincia demonstradas durante sua orientao$ AlCm de seus ensinamentos, por

    no medir es:oros para me aIudar durante toda a pesBuisa$Ao co*orientador, Dr$ +uare de Soua %liveira, pelo apoio e por estar

    sempre J disposio partil(ando seus con(ecimentos e suas idCias !ril(antes$

    A pesBuisadora 2"lian )ristina )Kcco, pela grande amiade, incentivo e

    acima de tudo pelo con(ecimento Bue me passou$ Lo ten(o palavras para

    agradecer tudo Bue me ensinou$

    Ao pro:essor Dr$ )"cero Desc(amps, pela disponi!ilidade no apenas

    do 2a!oratrio de .co:isiologia, mas tam!Cm pela disponi!ilidade em esclarecerdMvidas e apoiar esta pesBuisa$

    Ao 2a!oratrio de )om!ust"veis Automotivos 5 2A)AUT* ets, na pessoa

    do pro:essor Dr$ )arlos ;tsuo Namamoto, pela disponi!ilidade de eBuipamentos e

    de servios$

    A )?A#.2 ;ndMstria e )omCrcio de Produtos Laturais 2tda, na pessoa

    do sen(or .ste:ano Dran-a, pela gentilea em doar as plantas :rescas e ao colega

    e :uncionrio desta empresa Ole!er

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    A )oordenao do Programa de Ps*graduao em Tecnologia de

    Alimentos pela oportunidade de realiao deste tra!al(o$

    A todos os colegas de turma pela amiade constru"da nesses dois anos$

    Ao colega Eitor /enan da Silva pela cola!orao no desen(o das

    :rmulas Bu"micas$

    Aos estagirios do 2a!oratrio de .co:isiologia, em especial ao /odrigo

    #onteiro, Bue sempre esteve disposto a aIudar nas extraes$

    Ao )LP, pela oportunidade e concesso de !olsa de estudo$

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    )(egamos exatamente onde precisamos

    c(egar, porBue a #o de Deus sempre guia

    aBuele Bue segue seu camin(o com :C$

    Autor Descon(ecido

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    RESUMO

    % tra!al(o teve como o!Ietivo identi:icar e Buanti:icar os constituintes do leoessencial de tomil(o 0Thymus vulgaris 23 extra"dos por (idrodestilao$ Um estudo

    complementar :oi desenvolvido tam!Cm para um extrato o!tido por extrao comsolvente$ Foram utiliadas Buatro tipos de amostras entre plantas secas e :rescase comparadas entre si con:orme sua composio$ Lo mCtodo de (idrodestilaoutiliou*se trs tempos de extrao Bue :oram de =, 6 e > (oras, no Bual se o!teveo mel(or rendimento =,8@ para plantas :rescas com (aste no tempo de > (oras$Para a identi:icao dos compostos utiliou*se cromatogra:ia a gs acoplada aespectrometria de massas )G4.# e para a Buanti:icao utiliou*se acromatogra:ia a gs com detector de c(ama )G4F;D$ Para o leo essencial o!tidopor (idrodestilao :oram identi:icados e Buanti:icados trinta e trs compostos Buevariaram a concentrao de acordo com o tipo de amostra utiliada sendo Bue osmaIoritrios :oram o !orneol, o carvacrol, o timol e o Q* terpineol$ Para o extrato

    o!tido por extrao com solvente :oram identi:icados e Buanti:icados trinta e oitocompostos sendo Bue deessete deles :oram apenas traos, os principaiscompostos o!tidos :oram o R*pineno, o mirceno, o timol e o carvacrol Buetam!Cm variaram suas concentraes con:orme o tipo de amostra$ uandocomparados os dois mCtodos, o de (idrodestilaao se mostrou mais e:etivo naextrao de timol enBuanto Bue o mCtodo de extrao com solvente se mostroumais e:etivo na extrao de R*pineno$

    Palavras*c(ave& leo essencial$ Tomil(o$ ?idrodestilao$ .xtrao com solvente$

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    ABSTRACT

    T(is or- aimed t(e identi:ication and Buanti:ication o: t(e essential oil o:t(1me 0Thymus vulgaris 2$3 contents, extracted !1 (1drodistillation$ Acomplementar1 stud1 as also developed :or an extract o!tained :rom anextraction it( solvent$ Four t1pes o: samples o: dried and :res( plants erecompared among t(em according to t(eir composition$ ;n t(e(1drodistillation met(od, it (ad !een used t(ree extraction times o: =, 6 and> (ours, in (ic( t(e !est oil 1ield o: =$8@ :or :res( plants it( aerial partsin > (ours time$ T(e components identi:ication as per:ormed !1 gasc(romatograp(1 4mass spectrometr1 0G)4#S3 and :or t(e Buanti:ication, t(eeBuipment used as a gas c(romatograp(1 it( :lame ioniation detector0G)4F;D3$ For t(e essential oil o!tained !1 (1drodistillation, t(irt1 t(reecomponents (ad !een identi:ied and Buanti:ied, and t(e concentration varied

    in accordance to t(e plant t1pe$ T(e maIorit1 components :ounding t(isstud1 ere& !orneol, carvacrol, t(1mol and Q*terpineol$ For t(e extracto!tained !1 extraction it( solvent, t(irt1 eig(t components ere identi:iedand Buanti:ied, in (ic( seventeen components (ad lo concentration0traces3$ T(e mainl1 components ere *pinene, m1rcene, t(1mol andcarvacrol t(at also (ad t(eir composition var1ing in accordance to t(e plantt1pe$ (en compared !ot( met(ods, t(e (1drodistillation s(oed e::ectiveextraction o: t(1mol (ereas t(e extraction it( solvent met(od s(oede::ective extraction o: *pinene$

    Oe1*ords& .ssential oil$ T(1me$ ?1drodistillation$ .xtraction it( solvent$

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    LISTA DE FIGURAS

    F;GU/A 7= * P/;L);PA;S E;AS D% #.TAYF;GU/A 7 * F/#U2A .ST/UTU/A2 D. A2GU#AS SU9

    F;GU/A 7@ * S;ST.#A D. ?;D/%D.ST;2A[\%$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$ W8F;GU/A 7Y * .]T/AT%/ A GVS$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$ W9

    F;GU/A 78 * .U;PA#.LT% P%/TVT;2 .]T/AT%/ PA/A %P./A[^.S)%# GAS.S 2;_.F.;T%S$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$ 7

    F;GU/A 79 * )/%#ATG/AF% A GVS EA/;AL, #%D.2% )P >877 )%#D.T.)T%/ F;D$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$ 6

    F;GU/A =7 * )/%#ATG/AF% A GVS A)%P2AD% A U# D.T.)T%/ D.#ASSAS$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$ >

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    LISTA DE TABELAS

    TA

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    )G4.# 5 )romatogra:ia a gs acoplada J espectrometria de massasD#APP * Dimetilalil di:os:atoFPP * Farnesil di:os:atoGGPP * Geranilgeranil di:os:atoGPP * Geranil di:os:ato

    ;PP * ;sopentenil di:os:ato;S% * ;nternational Standard %rganiation#.P * #etileritritol :os:atom4 * #assa 4 cargaPir4)G4#S * Pirlise 4 cromatogra:ia a gs 4 espectrometria de massaUE * /aios ultravioleta

    SUM"RIO

    # INTRODUO$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$ =

    =$= %

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    2 RE!ISO DE LITERATURA$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$ =9

    6$=2.%S .SS.L);A;S * 6$6$6 %s terpenides$$$$$$$$$$$$$$$$$......................................................................................... 6W

    6$6$>

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    W$>$=$6 Planta Fresca$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$ 8

    W$>$=$> )omparao entre planta seca e planta :resca$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$ @=

    W$>$6 .xtrao com Solvente$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$ @6

    W$W %

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    utiliada$ )erca de >77 di:erentes tipos de leos essenciais so comercialiados,

    apesar de serem con(ecidos aproximadamente >$777 tipos de leos essenciais

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    a existncia de uma demanda elevada para o leo essencial e uma varia!ilidade

    muito grande de espCcies de tomil(o$

    % valor comercial do leo essencial do Thymus vulgaris 2$, em!ora no

    muito acess"vel, pode variar de /b 77,77 a /b =777,77 o litro, dependendo de

    :atores como a Bualidade e a concentrao$

    % Thymus vulgaris 2$, con(ecido tam!Cm como tomil(o comum, C uma

    planta nativa da regio do #editerrneo 0.span(a, ;tlia, Frana, GrCcia3$ AlCm de

    uma :onte de leo essencial, tem sido usada tam!Cm como :onte de seus

    constituintes como, por exemplo, o timol, os :lavonides, o cido ca:eico e o cido

    la!itico, derivados de di:erentes partes da planta 02.ULG e F%ST./, =99@3$

    % programa de Ps*Graduao em Tecnologia de Alimentos tem

    tra!al(ado em conIunto com o Programa de Ps*Graduao em Agronomia, reade concentrao em Produo Eegetal para estudar tanto as variveis do maneIo,

    desenvolvimento vegetativo, n"veis de radiao e adu!ao Buanto o rendimento e

    Bualidade dos leos essenciais de vrias plantas$

    Dentro do contexto de aplicao dos constituintes :oram estudados

    neste tra!al(o o rendimento e a Bualidade do leo essencial de tomil(o o!tido por

    (idrodestilao e do extrato o!tido por extrao com solvente$ % eBuipamento

    para extrao :oi proIetado pelo co*orientador pro:$ Dr$ +uare Soua de %liveira eutilia como solvente (idrocar!oneto liBue:eito$ Para a investigao da

    composio destes produtos :oram aplicadas as tCcnicas de espectrometria de

    massas e cromatogra:ia a gs$

    Para a utiliao de leos essenciais pela indMstria devem ser avaliados

    e otimiados mCtodos existentes e alternativos de extrao$ )a!e ressaltar ainda

    a necessidade do con(ecimento tanto das variveis de produo vegetal Buanto

    de o!teno de derivados das plantas condimentares$ A di:uso destes

    con(ecimentos possi!ilita a orientao do agricultor para diversi:icar seus gan(os

    e agregar valor aos seus produtos$

    % presente tra!al(o est dividido em mais cinco cap"tulos$ Lo cap"tulo dois,

    a seguir, so apresentados um !reve (istrico do uso de essncias, a :ormao

    dos leos essenciais pelo meta!olismo secundrio e os mCtodos de extrao$ .m

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    relao ao tomil(o so relatadas suas principais caracter"sticas, sua toxicidade e

    os usos na indMstria dos seus principais componentes& o timol e o carvacrol$ Lo

    cap"tulo trs so descritos os materiais, os procedimentos e as metodologias

    utiliadas para a o!teno dos resultados$ Lo cap"tulo Buatro so apresentados os

    resultados e as discusses$ Los cap"tulos cinco e seis so apresentadas as

    concluses e sugestes para tra!al(os :uturos$

    =$= %

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    =$=$6 %!Ietivos .spec":icos

    =$ Determinar o teor de leo essencial de tomil(o de plantas :rescas e plantas

    secas

    2. Determinar o tempo de extrao adeBuado para o leo essencial do tomil(o,

    utiliando o mCtodo de (idrodestilo

    >$ ;denti:icar e Buanti:icar os principais componentes do leo essencial o!tido por

    (idrodestilao

    W$ ;denti:icar e Buanti:icar os principais constituintes do extrato o!tido por extrao

    com solvente

    5. )omparar os mCtodos utiliados Buanto J variao da porcentagem dos

    compostos extra"dos de plantas :rescas6. )omparar os mCtodos utiliados Buanto J variao da porcentagem dos

    compostos extra"dos de plantas secas$

    2 RE!ISO DE LITERATURA

    6$= 2.%S .SS.L);A;S 5

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    :iloso:al levou os alBuimistas a realiarem inMmeras experincias, Bue contri!u"ram

    no desenvolvimento de processos para a extrao dessas essncias$

    %s alBuimistas perce!eram Bue podiam sentir a presena das plantas

    aromticas mesmo Buando estas I (aviam sido retiradas do recinto, devido ao

    aroma li!erado$ ;sso os levou a !uscar a Buinta essncia da matCria$ Paracelsus,

    alBuimista do sCculo ]E;, usou vapor para conseguir isolar o Bue ele c(amou de a

    alma da planta ou a Buinta essncia daBuele ser$ Portanto, ele conseguiu isolar

    su!stncias Bue contin(am o aroma$ .ssas su!stncias, tal Bual o leo, no se

    misturavam com a gua, de onde surgiu o nome leo essencial$ ?oIe em dia,

    mesmo no (avendo leo ou lip"deos, nem sendo essencial, o termo leo

    essencial ou essncia C utiliado no mundo todo 0

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    diretamente das plantas concorrem diretamente com produtos sintCticos, tendo

    como principal di:erencial o custo$ A indMstria aliment"cia tem se voltado para a

    utiliao de produtos cada ve mais naturais e est pre:erindo utiliar

    aromatiantes extra"dos de plantas, porCm a :alta de pesBuisa das composies,

    princ"pios ativos e toxicidade dos componentes ainda impede Bue estes seIam

    utiliados em escala industrial$

    6$6 2.%S .SS.L);A;S * D.F;L;[^.S

    % valor condimentar de uma planta est geralmente ligado ao teor de

    leos volteis, Bue so compostos Bu"micos gerados durante o desenvolvimento

    da planta 0FU/2AL, =9983$

    Segundo a /esoluo * /D) n 6, de = de Ianeiro de 677Y, leos

    essenciais so produtos volteis de origem vegetal o!tidos por processo :"sico

    0destilao por arraste com vapor de gua, destilao a presso reduida ou outro

    mCtodo adeBuado3$ Podem se apresentar isoladamente ou misturados entre si,

    reti:icados, desterpenados ou concentrados$ .ntende*se por reti:icados, os

    produtos Bue ten(am sido su!metidos a um processo de destilao :racionada

    para concentrar determinados componentes por concentrados, os Bue ten(amsido parcialmente desterpenados por desterpenados, aBueles dos Buais ten(a

    sido retirada a Buase totalidade dos terpenos 03, os leos essenciais so misturas complexas de

    su!stncias volteis, lipo:"licas, geralmente odor":eras e l"Buidas$ A designao de

    leo C devida a algumas caracter"sticas :"sico*Bu"micas como a de serem

    geralmente l"Buidos de aparncia oleosa J temperatura am!iente$ Sua principalcaracter"stica C a volatilidade, di:erenciando*os dos leos :ixos, Bue so misturas

    de su!stncias lip"dicas o!tidas normalmente de sementes, como, por exemplo,

    soIa, mamona e girassol$

    %s leos volteis podem estar presentes em certos rgos das plantas,

    como nas :lores, :ol(as, cascas, tronco, gal(os, ra"es, riomas, :rutos ou

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    sementes$ Apesar de todos os rgos de uma planta poderem acumular leos

    volteis, sua composio pode variar segundo a localiao 0S;#^.S et al$,

    67773$

    leos essenciais extra"dos de di:erentes partes de uma mesma planta,

    apesar de apresentarem cor e aspecto semel(antes, podem apresentar

    composio Bu"mica, caracter"sticas :"sico*Bu"micas e odores di:erentes

    0/%3 * estgio de desenvolvimento,condies climticas e de solo 0S;#^.S e SP;Th./, 677>3$

    % aroma agradvel e intenso presente na maioria dos leos volteis :a

    com Bue estes seIam c(amados de essncias$ .les tam!Cm so solMveis em

    solventes orgnicos pouco polares, como Cter, rece!endo, por isso, a

    denominao de leos etCreos ou, em latim, aetheroleum 0/AD_Lh, 677W3$

    Diversas :unes !iolgicas da planta so atri!u"das aos leos volteis,

    tais como a atrao de poliniadores, a de:esa contra o ataBue de predadores, aproteo contra perda de gua e aumento de temperatura e a ini!io de

    germinao$ %s leos essenciais so tam!Cm considerados como desperd"cio

    :isiolgico ou produtos de desintoxicao, desempen(ando a adaptao do

    organismo ao meio 0S;#^.S et al$, 6777 FA3$

    Segundo S;2EA e )ASA2; 067773, os leos essenciais so provenientes

    do meta!olismo secundrio$ So normalmente ela!orados nas :ol(as,

    23

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    armaenados em espaos extracelulares, entre a cut"cula e a parede celular$ A

    !ioss"ntese de leos essenciais ocorre normalmente em estruturas c(amadas

    tricomas glandulares Bue esto distri!u"dos em Buantidades di:erentes por toda a

    planta, mas Bue na maioria das plantas ocorrem principalmente nas :ol(as e

    clices 02.E;L, =9Y>3 $

    A :ormao dos compostos dos leos essenciais se d a partir da

    derivao Bu"mica de terpenides, originados a partir do cido mevalKnico, ou de

    :enilpropanides, provindos do cido c(iBu"mico 0GU.LT?./, =9YY e S;#^.S et

    al.67773$

    Uma grande variedade de su!stncias vegetais C constitu"da por

    terpenides, sendo empregado este termo para indicar todas as su!stncias de

    origem !iossintCtica derivadas de unidades do isopreno$ )ada unidade isoprnica,por sua ve, origina*se a partir do cido mevalKnico 0#ann e 3$

    Los leos volteis os compostos terpnicos encontrados com maior

    :reBncia so os monoterpenos 0)=73 0cerca de 97 dos leos volteis3 e os

    sesBuiterpenos 0)=3$ + os diterpenos 0)673 so encontrados apenas em leos

    essenciais extra"dos com solventes orgnicos devido J alta temperatura de

    volatiliao desses compostos 0Steinegger e ?ansel, citados por S;#^.S eSP;Th./, 677>3$

    %s constituintes de leos essenciais de plantas so divididos em duas

    classes Bu"micas inteiramente distintas, terpenides e :enilpropanides$ .m!ora

    os terpenos representem a maioria dos componentes e ocorram com muito mais

    :reBncia e a!undncia, sempre Bue os :enilpropanides esto presentes

    :ornecem um sa!or e odor indispensveis e signi:icativos ao leo$

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    6$6$= #eta!olismo Secundrio

    Por no ser necessrio para todas as plantas, o meta!olismo

    secundrio origina compostos Bue no possuem uma distri!uio universal e, por

    isso, esses compostos podem ser utiliados em estudos taxonKmicos$ Apesar de

    nem sempre ser necessrio para Bue uma planta complete seu ciclo de vida, o

    meta!olismo secundrio desempen(a um papel importante na interao das

    plantas com o meio am!iente$ Uma das principais :unes dos compostos gerados

    so os mecanismos de de:esa das plantas$ Assim, produtos secundrios agem

    como de:esa contra (er!"voros, ataBue de patgenos, competio entre plantas e

    atrao de organismos !enC:icos como poliniadores, dispersores de semente emicroorganismos sim!iontes$ Possuem tam!Cm ao protetora em relao a

    mudanas de temperatura, conteMdo de gua, n"veis de lu, exposio aos raios

    ultravioleta 0UE3 e de:icincia de nutrientes minerais$ %s meta!litos secundrios

    dividem*se em trs grandes grupos& terpenos, compostos :enlicos e alcalides

    0F;GU/A 7=3$ %s terpenos so :ormados a partir do cido mevalKnico, no

    citoplasma, ou do piruvato e >*:os:oglicerato, no cloroplasto 0P./.S, 677W3$

    #uito do sa!or, odor e colorao de diversos vegetais Bue apreciamosno nosso dia*a*dia, so gerados por compostos :enlicos$ Alguns desses

    compostos, como o alde"do cinmico da canela 0Cinnamomum zeyllanicum3 e a

    vanilina da !aunil(a 0Vanilla planifolia3, so empregados na indMstria de alimentos$

    %s compostos :enlicos so atrativos no somente para seres (umanos, mas

    tam!Cm para outros animais, os Buais so atra"dos para poliniao ou disperso

    de sementes$ AlCm disso, os compostos :enlicos desenvolvem uma :uno de

    proteo nas plantas, como proteo contra os raios UE, insetos, :ungos,

    !actCrias e v"rus$ Algumas espCcies vegetais desenvolvem compostos :enlicos

    para ini!ir o crescimento de outras plantas competidoras$ .m termos Bu"micos, os

    compostos :enlicos so su!stncias Bue possuem pelo menos um anel aromtico

    no Bual ao menos um (idrognio C su!stitu"do por um grupamento (idroxila$ + os

    alcalides so derivados de aminocidos aromticos 0tripto:ano, tirosina3, os Buais

    25

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    26/90

    so derivados do cido c(iBu"mico, e tam!Cm de aminocidos ali:ticos como a

    ornitina e a lisina 0P./.S, 677W3$

    F;GU/A 7= * P/;L);PA;S E;AS D% #.TA3$

    %s (emiterpenides 0)3 so o menor grupo dos terpenos, sendo Bue o

    seu representante mais con(ecido e estudado C o isopreno, um produto voltil

    li!erado de tecidos :otossinteticamente ativos 0)/%T.AU et al., 67773$ %s

    monoterpenides 0)=73 so compostos por duas unidades de isopreno$ Devido a

    26

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    sua !aixa massa molecular, estes costumam ser volteis, sendo os constituintes

    das essncias volteis e leos essenciais, atuando na atrao de poliniadores$

    %s monoterpenos podem ser isolados atravCs de destilao ou extrao$ %

    primeiro monoterpenide a ser isolado :oi a turpentina 0)=7?=@3 na dCcada de

    =87 na Aleman(a$ Atualmente so con(ecidos mais de =$777 monoterpenides

    naturais e alguns tm sido empregados nas indMstrias de per:umes e :ragrncias,

    produo de especiarias, culinria, indMstria de alimentos e condimentos

    0%2;E.;/A et al$, 677>3$

    %s monoterpenos podem ocorrer em plos glandulares, cClulas

    parenBuimticas di:erenciadas e em canais ole":eros$ .les podem estar estocados

    em :lores, como as de laranIeira, :ol(as, como no capim*limo, nas cascas dos

    caules, como na canela, na madeira, como no sndalo ou no pau*rosa, e em :rutoscomo nos de erva*doce 0P./.S, 677W3$

    %s sesBuiterpenides 0)=3 so encontrados nos leos essenciais e em

    (ormKnios vegetais, constituindo a maior classe de terpenides 0%2;E.;/A et al.,

    677>3$

    %s diterpenides 0)673 compreendem um grande grupo de compostos

    no volteis, possuindo uma vasta gama de atividades di:erentes Bue incluem os

    (ormKnios, cidos res"nicos e agentes anticancer"genos 0/%73 :ormam os componentes das resinas, ltex, ceras

    e cut"cula das plantas$ .ntre os triterpenos est uma importante classe de

    su!stncias, os esterides, os Buais so componentes dos lip"dios de mem!rana e

    precursores de (ormKnios esterides em mam":eros, plantas e insetos$ Uma outra

    classe importante de triterpenos so as saponinas$ )omo o prprio nome indica,

    as saponinas so prontamente recon(ecidas pela :ormao de espuma em certos

    extratos vegetais$ .ssas su!stncias so semel(antes ao sa!o porBue possuem

    27

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    uma parte solMvel 0glicose3 e outra lipossolMvel 0triterpeno3$ Las plantas, as

    saponinas desempen(am um importante papel na de:esa contra insetos e

    microorganismos 0P./.S, 677W3$

    %s tetraterpenides 0)W73 so carotenides, pigmentos responsveis

    pela colorao amarela, laranIa, vermel(a e pMrpura dos vegetais, apresentando

    :uno essencial na :otoss"ntese e, especialmente, na pigmentao de :lores e

    :rutos$ %s politerpenides so aBueles com mais de oito unidades de isopreno, ou

    seIa, com mais de W7 car!onos na sua estrutura, como os longos pol"meros

    encontrados na !orrac(a 0/%

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    F;GU/A 76 *

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    e desidratado para produir o isopentenil di:os:ato 0;PP3, Bue C a unidade !sica

    na :ormao dos terpenos$

    % ;PP tam!Cm pode ser :ormado a partir de intermedirio da glicose ou

    do ciclo de reduo :otossintCtica do car!ono, atravCs de um conIunto de reaes

    denominado de rota do metileritritol :os:ato 0#.P3, Bue ocorre nos clorosplastos e

    outros plast"deos$ % gliceralde"do*>*:os:ato e dois tomos de car!ono derivados

    do piruvato se com!inam para :ormar um intermedirio Bue C convertido em ;PP$

    % isopentenil di:os:ato e seu isKmero, o dimetilalil di:os:ato 0D#APP3

    so as unidades pentacar!onadas ativas na !ioss"ntese dos terpenos Bue se

    unem para :ormar molCculas maiores$ ;nicialmente o ;PP e o D#APP reagem e

    :ormam o geranil di:os:ato 0GPP3, uma molCcula de =7 car!onos, a partir da Bual

    so :ormados os monoterpenos$ % GPP pode, ento, ligar*se a outra molCcula de;PP, :ormando um composto de = car!onos, :arnesil di:os:ato 0FPP3, precursor da

    maioria dos sesBuiterpenos$ A adio de outra molCcula de ;PP :orma o

    geranilgeranil di:os:ato 0GGPP3, composto de 67 car!onos precursor dos

    diterpenos$ Finalmente, FPP e GGPP podem dimeriar para :ormar triterpenos

    0)>73 e tetraterpenos 0)W73, respectivamente$ Lo geral, os terpenides so os

    constituintes predominantes dos leos essenciais das plantas, mas muitos dos

    leos essenciais tam!Cm podem ser compostos de outros produtos Bu"micos, os:enilpropanides$

    6$6$W %s Fenilpropanides

    %s mecanismos !ioBu"micos espec":icos de leos essenciais e s"ntese

    de :enilpropanides, tais como o eugenol e a elemicina, so con(ecidos somente

    a uma extenso limitada$ .m!ora os :enilpropanides no seIam constituintes

    comuns de leos essenciais de plantas, os leos essenciais de certas espCcies

    contm propores a!undantes ou signi:icativas de tais compostos$ uando

    ocorrem, sua naturea e suas propriedades alteram signi:icativamente as

    caracter"sticas sensoriais do leo$ %s principais :enilpropanides con(ecidos so

    30

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    eugenol, metil eugenol, miristicina, elemicina, c(avicol, metil c(avicol, dilapiol,

    anetol, estragol, apiol 0SALGAL et al.677=3$

    %s :enilpropanides so su!stncias naturais amplamente distri!u"das

    nos vegetais e constitu"das por um anel aromtico unido a uma cadeia de trs

    car!onos e derivadas !iossinteticamente do cido c(iBu"mico 0F;GU/A 7>3$

    % cido c(iBu"mico C :ormado por dois meta!litos da glicose, o

    :os:oenolpiruvato e a eritrose*W*:ostato$ AtravCs da Iuno do cido c(iBu"mico e

    de uma molCcula de :os:oenolpiruvato ocorre a :ormao do cido cor"smico

    0P./.S, 677W3$

    % cido cor"smico C responsvel por gerar aminocidos aromticos,

    como a :enilalanina, a tirosina e o tripto:ano, Bue so precursores de vrios

    alcalides$ .sses aminocidos so:rem ao enimtica, dando origem ao cidocinmico ou ao cido p*cumrico, tam!Cm c(amado de p*(idroxicinmico

    02%/.Lh% et al$, 67763$

    A partir do cido cinmico ou do cido p*cumrico so :ormados

    compostos :enlicos simples denominados :enilpropanides$ .sses compostos

    costumam ser volteis, sendo considerados, Iuntamente com os monoterpenos,

    leos essenciais 0P./.S, 677W3$

    31

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    F;GU/A 7> *

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    a :ermentao ou degradao dos princ"pios ativos$ A secagem deve ser realiada

    corretamente para preservar as caracter"sticas de cor, aroma e sa!or do material

    col(ido e deve ser iniciada o mais rpido poss"vel 0

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    slvia 0Salvia officinalis3, satureIa 0Satureja hortensis3, tomil(o 0Thymus vulgaris

    2$3 e alecrim 0Rosmarinus officinalis3$ A Buantidade extra"da de leo essencial :oi

    inversamente proporcional ao aumento da temperatura do ar de secagem$ A

    composio dos leos essenciais de manIerona e manIerico apresentou

    mudanas signi:icativas Buando a temperatura do ar de secagem atingiu 87 ), e

    em artem"sia, slvia e satureIa esta alterao :oi perce!ida Buando a temperatura

    atingiu 7 e @7), enBuanto Bue no tomil(o e no alecrim no :oram o!servadas

    mudanas signi:icativas na composio do leo essencial$

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    secagem, depende da volatilidade e estrutura Bu"mica dos constituintes da planta,

    segundo o autor$ Um estudo com temperatura do ar de secagem a @7 ), veri:icou

    a reduo de >,W > e 6 vees nas Buantidades de mirceno, limoleno e R*pineno,

    respectivamente$ Por outro lado, a concentrao de xido cario:ileno permaneceu

    praticamente a mesma, e um componente no identi:icado apresentou um

    aumento de aproximadamente >8$

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    A composio dos leos essenciais pode so:rer in:luncia de acordo

    com o mCtodo de extrao utiliado, pois suas propriedades !ioativas podem ser

    comprometidas$ As caracter"sticas :"sico*Bu"micas podem ser alteradas pelas

    condies operacionais empregadas na extrao, !em como seus e:eitos

    teraputicos 0/%

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    promissoras para a rea da alimentao$ A Mnica desvantagem C Bue o processo

    demanda custos altos, di:icultando a implantao da tCcnica 02UU., =99W3$

    La extrao por arraste de vapor o material vegetal C colocado em uma

    placa per:urada, a uma determinada distncia do :undo do extrator, evitando o

    contato com a gua em e!ulio, su!metido a uma corrente de vapor onde as

    misturas dos vapores de leo e de gua se condensam, sendo separadas pela

    di:erena de densidade 0GU.LT?./, =9YY3$

    A (idrodestilao C um mCtodo antigo e verstil, sendo o mais usado

    comercialmente no

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    dados de reteno linear devem ser considerados para aumentar a segurana na

    identi:icao$

    % "ndice de reteno linear C aplicvel para condies com gradiente de

    eluio e pode ser calculado pela seguinte eBuao 0);%2A, =9Y>3&

    /;P k /;= 0/;6 5 /;=3 ] 0/TP 5 /T=3 4 0/T6 5 /T=3, onde&

    /;=k "ndice de reteno do pico de re:erncia mais prximo eluindo

    antes de /TP$

    /T=k tempo de reteno do pico de re:erncia mais prximo eluindo

    antes de /TP$

    /;6 k "ndice de reteno do pico de re:erncia mais prximo eluindo

    depois de /TP$

    /T6 k tempo de reteno do pico de re:erncia mais prximo eluindodepois de /TP$

    /TP k tempo de reteno do pico do Bual se Buer calcular o "ndice de

    reteno$

    6$6$Y Toxicidade

    % emprego dos leos essenciais C !astante amplo$ )ontudo no sepode esBuecer Bue algumas su!stncias podem causar e:eito txico, Bue varia

    desde uma simples alergia atC mesmo convulses, podendo agir como

    psicotrpicos 0S;#^.S et al., 67773$

    %s leos essenciais, por serem produtos de extrao de uma espCcie

    vegetal e, portanto, mais concentrados, apresentam toxicidade mais elevada Bue a

    da planta de origem$ % grau da toxicidade depender da dose utiliada de leo

    essencial, em alguns casos !aixas dosagens acarretam intoxicaes devido J

    sensi!ilidade individual 0S;#^.Set al., =9993$

    SegundoL.A22 et al.067763, para o leo essencial de tomil(o, no

    existem relatos de pro!lemas causados durante a gestao ou lactao, desde

    Bue usado em doses moderadas$ Tem reputao de a:etar o ciclo menstrual, no

    devendo, portanto, ser ingerido em doses altas$

    38

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    6$6$8 Tomil(o

    % tomil(o 0Thymus vulgaris 2$3 C uma planta da :am"lia 2amiaceae Bue

    compreende =7 gneros, com cerca de 6877 espCcies distri!u"das em todo o

    mundo, sendo o maior centro de disperso a regio do #editerrneo 0F;GU/A

    7W3$ #uitas das espCcies introduidas no

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    calcricos C planta de solos po!res, rMstica, evitando umidade e terras

    compactadas 0)AST/% e )?.#A2., =993$ .ntretanto, a (i!ridiao Bue ocorre

    :acilmente entre as espCcies de tomil(o Bue tem proximidade geogr:ica e com

    per"odo de :lorao coincidente, condu a uma varia!ilidade grande Bue pode

    a:etar a (omogeneidade e o rendimento do leo essencial, !em como a sua

    composio Bu"mica$ As populaes naturais so geralmente (eterogneas,

    compostas de plantas de :entipos di:erentes 0.)?.E.//;GA/AN et al$, 677=3$

    Propriedades :armacolgicas de di:erentes extratos e dos leos

    essenciais do tomil(o :oram estudadas detal(adamente e trouxeram contri!uies

    signi:icativas para as indMstrias 0principalmente como aditivo de alimento3 e

    aplicaes medicinais da planta$AlCm de seus usos tradicionais numerosos, a

    planta e seu leo essencial encontraram diversas aplicaes na :armcia e namedicina$

    % leo essencial de tomil(o possui atividades antimicro!ianas 0!actCrias

    e :ungos3 carminativa e expectorante, atividades estas atri!u"das ao timol e ao

    carvacrol, componentes :enlicos do leo, sendo o timol o mais potente$ As

    atividades anti:Mngicas, pesticidas e anti!acterianas do leo essencial de tomil(o

    :oram demonstradas por diversos investigadores como ?;G.S e 22%/.LT.,

    0=99@3, DAF././A et al$ 067773, OA2.#3 e

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    F;GU/A 7 * F/#U2A .ST/UTU/A2 D. A2GU#AS SU e ?UDA;< et al, 6776$

    E.LSOUT%L;S 0=99Y3 estudou o e:eito de secagem so!re os

    constituintes do tomil(o 0Thymus vulgaris $3 e da slvia 0Salvia oficinalis $3$

    Foram analisadas amostras :rescas, secas a >7 ), secas a @7) e congeladas

    aps a coleta$ Dois mCtodos :oram aplicados, (eadspace dinmico, Bue utilia

    vcuo para a extrao, e extrao por destilao em aparel(o de 2i-ens*

    Lic-erson, Bue C um processo Bue utilia ao mesmo tempo a (idrodestilao e a

    extrao com solvente$ % leo essencial o!tido :oi analisado por cromatogra:ia e

    espectrometria de massas$ Lo total, @8 compostos :oram identi:icados no tomil(o,

    sendo os principais constituintes o timol, seguido do p*cimeno, do *terpineno, do

    linalol e do carvacrol, tanto para as amostras :rescas Buanto para as demais

    amostras 0secas e congeladas3 (avendo apenas variao nas concentraes$% rendimento e a composio dos extratos em diclorometano das

    :ol(as, das :lores e das (astes do Thymus vulgaris $ Bue crescem no nordeste da

    .span(a :oram estudados por GU;22`L e #ALhAL%S 0=9983$ % rendimento

    o!tido das :ol(as e das :lores C muito mais elevado do Bue aBuele o!tido das

    (astes, sendo encontrados W,7, 6,@ e 7,, respectivamente$ %s extratos

    o!tidos das :ol(as e das :lores :oram analisados por )G e )G4.#$ %s principais

    componentes encontrados nas :ol(as :oram& =,8 cineol, linalol, * pineno, can:eno,*pineno$ Las :lores, os constituintes principais :oram& linalol, elemol, nonacosano,

    e trans*cario:ileno$ Las :lores, os constituintes principais :oram& linalol, elemol,

    nonacosano e trans*cario:ileno$ Las (astes os componentes maIoritrios :oram&

    (exacosanal, nonacosano, *sitoesterol, sendo Bue nos trs tipos de amostras do

    timol e do carvacrol :oram encontrado apenas traos$

    41

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    ?UDA;< et al$ 067763, na ;tlia, analisaram os leos essenciais das

    plantas do tomil(o 0Thymus vulgaris $3 atravCs de cromatogra:ia a gs )G4.#,

    !aseada em colunas polares e apolares$ A metodologia adotada :oi usada para

    monitorar variaes saonais na composio do leo o!tido das plantas do

    tomil(o col(idas em per"odos di:erentes do ciclo vegetativo$ As plantas cultivadas

    com dois anos :oram consideradas novas e as com cinco anos :oram

    consideradas vel(as$ Foram avaliados os leos essenciais de Buatro e duas

    coletas, respectivamente, e:etuadas durante todo per"odo do crescimento de

    maio4deem!ro$ % leo encontrado era rico em monoterpenos 0timol e carvacrol3

    e em seus precursores correspondentes, (idrocar!onetos monoterpnicos 0p*

    cimeno e *terpineno3$ % leo da planta vel(a coletado no per"odo de maio4Iun(o

    07,= volume4massa de rendimento3 :oi caracteriado por n"veissigni:icativamente mais !aixos de monoterpenos 0principalmente *terpineno3 e

    pelos n"veis mais elevados dos monoterpenos oxigenados 0linalol e !orneol3, de

    :enis do monoterpeno 0principalmente timol3 e de seus derivados 0principalmente

    o metil Cter carvacrol3, de sesBuiterpenos 0principalmente * cario:ileno3 e de seus

    derivados oxigenados 0por exemplo xido de cario:ileno3 em comparao com

    todas as amostras restantes$ Uma presena caracter"stica da cn:ora e da

    timodi(idroBuinona :oi o!servada tam!Cm nos leos das plantas vel(as$ Lasplantas novas, coletadas em Iun(o4Iul(o, :oi o!tido o mel(or rendimento de leo

    0=,6 volume 4 massa3 com o mais elevado "ndice de :enis do monoterpeno

    0timol& =,6 e carvacrol& W3$ .ste Mltimo per"odo do crescimento pode

    representar a mel(or Cpoca da col(eita de plantas novas do tomil(o a :im de se

    o!ter um leo essencial com Bualidade e Buantidade mel(ores$

    +%/DVL et al. 0677@3, estudaram clones de Thymus hyemalis e o

    Thymus vulgaris, na .span(a, onde :oram monitoradas variaes saonais na

    composio do leo essencial$ Foram col(idas amostras em cinco estgios

    di:erentes durante o ciclo vegetativo das plantas$ % per:il temporrio das amostras

    do leo essencial :oi determinado por anlises de )G4.#$ .sta tCcnica identi:icou

    99 componentes para o Thymus hyemalise 98 para o Thymus vulgaris$ Para o

    leo essencial do Thymus vulgaris, os principais componentes Buanti:icados :oram

    42

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    o =,8 cineol, seguido pelo acetato de terpenila, !orneol, linalol, *pineno, -

    terpineol, e cn:ora$ )om respeito Js concentraes dos componentes mais

    a!undantes, o estgio vegetativo mCdio parece ser o momento de col(eita mais

    apropriado para esta espCcie, pois o cineol, o !orneol, os (idrocar!onetos

    monoterpnicos e a cn:ora exi!iram suas concentraes relativas mximas neste

    estgio$ Lo contraste, o acetato de terpenila, o *terpineol e o linalol,

    provavelmente os componentes Bue so associados com o aroma :resco no leo,

    :oram concentrados na maior parte no estgio de :lorao completa$ As

    correlaes :oram detectadas entre as concentraes dos componentes mais

    a!undantes neste leo essencial$ As concentraes de acetato de terpenila,

    cineol, sa!ineno e linalol variaram durante o ciclo vegetativo inteiro$

    La 2itunia, 2%h;.L. et al$ 0677>3 estudaram 6 amostras de partesaCreas de Thymus pulegioides $, coletadas de == localidades daBuele pa"s$ A

    extrao do leo essencial :oi e:etuada por (idrodestilao e a composio do

    leo essencial :oi analisada por cromatogra:ia gasosa capilar e espectrometria de

    massas$ %s principais constituintes encontrados :oram& timol 07,6*6@3, geraniol

    07*>=3, carvacrol 0=,*63,p*cimeno 07,=*=@3, *terpineno 0traos*6=,W3, *

    cario:ileno 0*=W3$

    %h)AL e )?A2)?AT 0677W3, na TurBuia, extra"ram por (idrodestilaoo leo essencial de partes aCreas de Thymus vulgaris . e identi:icaram os

    componentes por cromatogra:ia a gs e espectrometria de massas$ %s

    componentes maIoritrios encontrados :oram& timol 0W@,63, *terpineno 0=W,=3,

    p*cimeno 09,93, linalol 0W,73, mirceno 0>,3, -pineno 0>,73 e -tuIona06,83,

    com um rendimento de =,Y 0v4m3$

    L;)OAEA/ et al$ 06773, no ;r, estudaram duas espCcies de tomil(o$

    %s leos essenciais o!tidos das partes aCreas do Thymus daenensis e do

    Thymus "otschyanus :oram analisados usando o )G e o )G4.#$ As duas

    espCcies :oram consideradas ricas em :enis e monoterpenos, especialmente

    timol e carvacrol$ Einte e seis compostos Bue representam 99,Y do leo

    essencial do T. daenensis :oram identi:icados$ %s principais compostos

    encontrados :oram& timol 0YW,Y3, p*cimeno 0@,3, *cario:oleno 0>,83 e metil

    43

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    carvacrol 0>,@3$ Trinta componentes num total de 98,Y do leo essencial do

    Thymus "otschyanus :oram identi:icados, sendo Bue os constituintes principais

    :oram o timol 0>8,@3, o carvacrol 0>>,93, o *terpineno 08,63 e o p*cimeno

    0Y,>3$

    .m Portugal a composio dos leos essenciais isolados de 6W

    populaes de Thymus caespititius coletados em )orvo, Flores, So #iguel e

    Terceira 0Aores3 e em #adeira :oram estudados por )G e )G*.#$ %s principais

    constituintes dessas amostras :oram& carvacrol 0W=*@3, timol 0> * =3 e -

    terpineol 0>>*>Y3 0SALT%S et al$, 6773$

    leo essencial de Thymus capitatus:oi analisado na Tun"sia atravCs de

    Buatro tCcnicas& tCcnica de acoplamento pirlise 4 cromatogra:ia a gs 4

    espectrometria de massa 0Pir4)G4.#3, cromatogra:ia a gs com detector deioniao de c(ama 0)G4F;D3, cromatogra:ia a gs acoplada J espectrometria de

    massa 0)G4.#3 com ioniao de impacto de elCtrons e cromatogra:ia a gs

    acoplada J espectrometria de massa de captura de elCtrons 0)G4.#4captura de

    elCtrons3$ Lesse estudo, os autores conclu"ram Bue a mel(or resposta o!tida :oi

    atravCs do mCtodo de )G4.#, e os principais constituintes do leo essencial de

    Thymus capitatus:oram o carvacrol 0>,Y3, seguido do *terpineno 0==,@3 e do

    p*cimeno 0=73$ Leste tra!al(o no ( re:erncia so!re o timol 0?.D?;2; et al$,6773$

    La Frana, /%UAT

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    AUT%/.S 4PAXS

    /.LD;*#.LT%

    .SP`);. D.P2ALTA

    PA/T.SDA

    P2ALTA

    T`)L;)ASUT;2;hADAS

    D. )%#P%ST%S;D.LT;F;)AD%S

    +%/DVL etal.0677@3,.span(a

    * T.vulgaris PartesaCreas ?idrodestilao4 )G4.# =,8 cineol 069*>@3acetato de terpenila0=8563!orneol 0W,>*W,@3linalol 0=,Y*>,Y3*pineno 06,>*>,@3*terpineol 06,W*>3cn:ora 0 =,Y*6,=3

    +%/DVL etal.0677@3,.span(a

    * T.hyemalis PartesaCreas

    ?idrodestilao4 )G4.#

    p*cimeno 0>7*W=3Timol 0=@*693*Terpineno 0Y*=63)arvacrol 0=*=,>3

    ?UDA;< et

    al$ 067763,;tlia

    Planta

    vel(a7,=0v4m3Plantanova=,60v4m3

    T. vulgaris Partes

    aCreas

    ?idrodestilao

    4 )G4.#

    Timol 0=9*W3

    )arvacrol 0=,W*6,@3p*cimeno 0==,@*6=,3*terpineno 0=,W*=@,83

    L;)OAEA/et al.06773,

    ;r

    6,W0v4m3

    T. daenensis PartesaCreas

    ?idrodestilao4 )G e )G4.#

    Timol 0YW,Y3p*cimeno 0@,3*cario:oleno 0>,83#etil carvacrol 0>,@3$

    L;)OAEA/et al. 06773,

    ;r

    =,60v4m3

    T."otschyanus

    PartesaCreas

    ?idrodestilao4 )G e )G4.#

    Timol 0>8,@3)arvacrol 0>>,93*terpineno 08,63

    p*cimeno 0Y,>3$

    SALT%S etal$ 06773,Portugal

    7,=*=,60v4m3

    T.caespititius

    PartesaCreas

    ?idrodestilao4 )G e )G4.#

    )arvacrol 0W=*@3Timol 0> * =3*terpineol 0>>*>Y3

    GU;22`L e

    #ALhAL%S0=9983,

    .span(a

    W,7 T. vulgaris Fol(as .xtrao emdiclorometano 4)G e )G4.#

    =,8 cineol2inalol-pineno)an:eno*pineno

    6,@ T. vulgaris Flores .xtrao emdiclorometano 4

    )G e )G4.#

    2inalol.lemol

    LonacosanoTrans*cario:ileno

    7, T. vulgaris ?astes .xtrao emdiclorometano 4)G e )G4.#

    (exacosanalLonacosano*sisterol

    )ontinua

    45

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    )ontinuao

    AUT%/.S 4

    PAXS

    /.LD;*

    #.LT%

    .SP`);.

    D. P2ALTA

    PA/T.S

    DAP2ALTA

    T`)L;)AS

    UT;2;hADAS

    D. )%#P%ST%S

    ;D.LT;F;)AD%S

    /%UAT@,@93p*cimeno 06,63)arvacrol 08,YY3

    2%h;.L. etal$ 0677>3,2itunia

    * T.pulegioides

    PartesaCreas

    ?idrodestilao4 )G e )G*.#

    Timol 07,6*6@3Geraniol 07*>=3)arvacrol 0=,*63*cimeno 07,=*=@3

    *terpineno 0traos*6=,W3*cario:ileno 0*=W3$

    %h)AL e)?A2)?AT

    0677W3,TurBuia

    =,Y0v4m3$

    T. vulgaris PartesaCreas

    ?idrodestilao4 )G e )G*.#

    Timol 0W@,63*terpineno 0=W,=3

    p*cimeno 09,932inalol 0W,73#irceno 0>,3*pineno 0>,73*tuIona 06,83

    E.LSOUT%L;S0=99Y3,

    2itunia

    * T. vulgaris PartesaCreas

    (eadspacedinmicoe

    destilao em

    aparel(o de2i-ens*Lic-erson 4 )G

    e )G*.#

    Timolp*cimeno*terpineno

    2inalol)arvacrol

    ?.D?;2; etal$ 06773,

    Tun"sia

    * T.capitatus

    PartesaCreas

    ?idrodestilao4 )G e )G*.#

    )arvacrol 0>,Y3*terpineno 0==,@3p*cimeno 0=73

    UAD/% 7= * /.SU#% D. A/T;G%S DA /.E;S\%

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    0)A/#%LA, 67763$ Lo

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    2am!ert, C uma mistura de componentes de leos essenciais como timol, mentol,

    eucaliptol 0T%//.S, 67773$

    .m 677> na .span(a, :oi patenteado um produto J !ase de timol para

    ser dilu"do em gua potvel, para aliviar, curar ou prevenir doenas causadas pelo

    )lostridium sp# em particular o )lostridium perfringes#no trato intestinal de animais

    como aves e mam":eros$ .sse produto leva ainda em sua :ormulao guaiacol,

    eugenol e capsaicina$

    A Fundao .ros-i, tam!Cm espan(ola, sugere Bue o timol e o

    carvacrol, presentes em leos essenciais de algumas plantas de uso medicinal e

    aromtico, poderiam ser empregadas na indMstria aliment"cia como

    anti!acterianos$

    % carvacrol vem sendo estudado como antimicro!iano para a reduoda contagem de microorganismos viveis em -ii e extenso da :ase de latncia

    da :lora micro!iana natural em melo :resco cortado 0S.//AL% et al$, 6773$

    Uma mistura de carvacrol, timol e eugenol 062 de cada um3, :oi

    adicionada em uma gordura estCril e aplicada em em!alagens termoseladas com

    dois tipos de :ilmes de permea!ilidade di:erentes contendo uva da variedade

    Aledo$ %s resultados mostraram Bue as uvas com leos essenciais so:rem

    retardos signi:icativos no processo de maturao e com menores perdas de:irmea, acide e menor perda de cor$ A contagem de aer!ios mes:ilos :oram

    in:eriores nas uvas tratadas, demonstrando Bue essa mistura de componentes

    garantiu a segurana do produto sem alterar a Bualidade sensorial 0EA2E./D. et

    al., 677@3$

    48

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    % MATERIAIS E M&TODOS

    >$= #AT./;A2

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    tempos de extrao :oram trans:eridas para tu!os ependor:, levadas ao :reeer

    por no mximo uma semana e posteriormente analisadas pela tCcnica de

    cromatogra:ia a gs para a Buanti:icao e cromatogra:ia a gs acoplada a

    espectrometria de massas, para a identi:icao dos constituintes$

    F;GU/A 7@ 5 S;ST.#A D. ?;D/%D.ST;2A[\%

    F%LT.& Autora 0677Y3

    >$6$6 .xtrao com solvente orgnico

    A extrao :oi realiada em eBuipamento porttil para operaes com

    gases liBue:eitos 0F;GU/A 7Y3$ % solvente utiliado no extrator :oi o G2P,

    composto !asicamente por propano, n*!utano e iso!utano 0gs para isBueiro3$

    Amostras de =7,7 gramas de material !otnico :oram utiliadas para cada

    extrao$

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    F;GU/A 7Y * .]T/AT%/ A GVSF%LT.& Autora 067783

    % eBuipamento porttil C constitu"do de duas partes& corpo A e corpo 3$

    F;GU/A 78 5 .U;PA#.LT% P%/TVT;2 .]T/AT%/ PA/A %P./A[^.S )%# GAS.S

    2;_.F.;T%S

    F%LT.& )UL;)% et al., 677>

    A o!teno dos extratos vegetais ocorreu alimentando*se o corpo A do

    extrator com =7,77g de tomil(o 0Thymus Vulgaris 2.3$ .m seguida, acoplou*se o

    corpo A ao corpo

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    !aixo, por aproximadamente >7 minutos$ Aps o tempo de contato entre o

    solvente e a amostra, deslocou*se o conIunto extrator, deixando*se a parte Bue

    contCm a vlvula de alimentao 0=3 novamente voltada para cima, para Bue o

    extrato percolasse, passando aos compartimentos de vidro, pela simples

    compresso da vlvula 0Pj3$ A trans:erncia do extrato no compartimento in:erior

    para um :rasco coletor deu*se por meio de uma agul(a conectada J !ase da

    vlvula 093 Bue, por compresso manual, permitiu a a!ertura e conseBente

    passagem do extrato$

    As amostras do extrato o!tidas :oram posteriormente analisadas para

    Buanti:icao e identi:icao dos constituintes$

    >$> D.T./#;LA[\% D% /.LD;#.LT% D% 2.% .SS.L);A2

    % rendimento do leo essencial :oi expresso em volume4massa, ou

    seIa, volume 0m23 de leo essencial por massa 0g3 de material vegetal seco

    0FA/#A)%P.;A

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    temperatura do inIetor :oi de 67), split =&677$ A Buantidade de amostra

    inIetada :oi igual a =,7 2$ % gs de arraste utiliado :oi o gs ?Clio com a

    presso da coluna de >7psi e gs de ma"e up% ar sintCtico, nitrognio e

    (idrognio$ A temperatura do detector F;D :oi de >77) com programao de

    temperatura do :orno a temperatura inicial de @7) e elevao de temperatura a

    97) na rao de >) por minuto, permanecendo por minutos elevao de

    temperatura a =W7) na rao de >) por minuto elevao de temperatura a

    6W7) na rao de >7) por minuto, permanecendo por minutos$

    F;GU/A 79 5 )/%#ATG/AF% A GVS EA/;AL, #%D.2% )P >877 )%# D.T.)T%/ F;DF%LT.& 2A)AUT* ets 067783

    >$ .SP.)T/%#.T/;A D. #ASSAS

    As condies operacionais para aBuisio do espectro de massas para

    a identi:icao dos constituintes do leo essencial de tomil(o :oram as seguintes&

    )romatogr:o a gs acoplado a um detector de massas 0)G*.#3 Earian com "on

    trap, modelo )P >$8774Saturn 6777 0F;GU/A =73$ Utiliou*se coluna capilar

    )(rompac- de s"lica :undida )P*S;2 8 )7m de

    comprimento e 7,6m de :ilme l"Buido$ A temperatura do inIetor :oi de 67),

    split =&>77$ A Buantidade de amostra inIetada :oi de 7,6 a 7,2$ % gs de

    arraste utiliado :oi o gs ?Clio, =m24min constante$ A temperatura do transfer

    54

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    line :oi de 67), a temperatura do manifold :oi de 87) e a temperatura do "on

    trap de =7)$ A modulao axial de WE$ A intensidade da ioniao :oi de Y7

    eE e o modo de ioniao utiliado :oi por impacto de elCtrons$ A programao de

    temperatura do :orno :oi com temperatura inicial de @7), elevao de temperatura

    a 97) na rao de >) por minuto permanecendo por minutos elevao de

    temperatura a =W7) na rao de >) por minuto elevao de temperatura a

    6W7) na rao de >7) por minuto permanecendo por minutos$ Tempo total de

    corrida W7 minutos$

    % espectro de massas de cada um dos componentes do leo essencial

    de tomil(o :oi analisado e comparado aos espectros contidos no acervo das

    !i!liotecas Saturn 0)G*.# verso $=3, L;ST 098 #S, verso =$Y3 e ADA#S,

    =99$

    F;GU/A =7 5)/%#ATG/AF% A GVS A)%P2AD% A U# D.T.)T%/ D. #ASSAS

    F%LT.& 2A)AUT*ets 067783

    >$@ ALV2;S. .STATXST;)A

    A anlise dos dados o!tidos :oi e:etuada atravCs do So:tare /

    Development )ore Team 0677Y3, onde :oi e:etuada anlise de varincia AL%EA,

    para a comparao de mCdias :oi utiliado o Teste de Tu-e1 a de

    pro!a!ilidade, sem trans:ormao de dados, utiliando o delineamento

    55

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    inteiramente casualisado com trs repeties Buatro di:erentes amostras e com

    trs variaes de tempo$

    ' RESULTADOS E DISCUSSES

    W$= U#;DAD.

    Para :acilitar as discusses as plantas sero nomeadas ao decorrer do

    tra!al(o da seguinte maneira& a planta :resca com as (astes, o caule e as :ol(as

    ser c(amada de Fresca ?aste e a planta :resca somente as :ol(as ser c(amadade Fresca Fol(as$

    A umidade das plantas secas 7= e 76 teve uma peBuena variao, em

    torno de =,@W, e a umidade das plantas :rescas apresentou uma variao de

    >,7W, con:orme pode ser visto na TA> 6,69D.SE;% PAD/\% 7,YY 7,>W 7,W@ 7,6

    )E03 7,== 7,7W 7,7= 7,7=F%LT.& Autora 067783

    W$6 D.T./#;LA[\% D% /.LD;#.LT% D. 2.% .SS.L);A2

    % rendimento do leo essencial de tomil(o apresentado na TA (oras na planta :resca (aste$ .ste rendimento est de acordo com a

    ;S% @YW&=99@, Bue especi:ica a porcentagem m"nima de leos volteis para o

    Thymus vulgaris $ em = 0m24=77g, !ase seca3$ Usando as partes aCreas das

    plantas :rescas de Thymus vulgaris $, ?UDA;< et al$ 067763 o!tiveram um

    rendimento de 7,= 0v4m3 para plantas vel(as 0 anos3, porCm para plantas

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    novas 06 anos3 :oi de =,6 0v4m3$ %h)AL e )?A2)?AT 0677W3 o!tiveram

    rendimento de =,Y 0v4m3 sem mencionar a idade das plantas e nas mesmas

    condies de ensaio usadas neste tra!al(o$

    La literatura ainda so citados alguns rendimentos, utiliando vapor

    superaBuecido 0/%UAT

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    Seca 76 =,>8!< =,W6!< =,8a)

    Planta :resca (aste =,7Wc) =,>6!) =,8@aA

    Planta :resca :ol(as =,6cA =,@8!A =,Y8a ;D.LT;F;)A[\% . UALT;F;)A[\% D%S )%#P%L.LT.S D%S 2.%S

    .SS.L);A;S

    W$>$= .xtrao por (idrodestilao

    La extrao por (idrodestilao tanto para a planta seca Buanto para aplanta :resca, :oram identi:icados trinta e trs compostos, sendo em sua maioria

    terpenos, lcoois e cetonas, como mostrado nas TA e 7W e detal(ado

    no APLD;). 7=$ Dentre eles, de compostos apresentaram somente traos&

    sa!ineno, Cter metil carvacrol, carvotanacetona, eugenol, orto*metoxi*al:a*al:a*

    dimetil*!enil*alcool, *cadineno, *cadineno, miristicina, espatulenol, *#uurolol,

    -cadinol$

    W$>$=$= Planta seca

    %s compostos maIoritrios identi:icados para a planta seca :oram o

    !orneol 0>6,=6 a >,=W3, seguido do carvacrol 0=,6W a 67,@63 e do *terpineol

    0=7,= a =6,>>3$ Perce!e*se Bue o !orneol, apesar de apresentar maior

    concentrao na planta seca 7= e 76 Buando a extrao :oi de uma (ora 0>,=W

    e >>,YW3, no di:eriu estatisticamente ao n"vel de 9 de signi:icncia com 6 e >

    (oras de extrao, con:orme revelou o teste de Tu-e1$ A ta!ela mostra ainda a

    comparao entre o "ndice de reteno calculado e o "ndice de reteno

    encontrado na literatura, o Bue permite uma maior con:iana nos resultados, a

    di:erena entre os "ndices de reteno pode ser atri!u"da a vrios :atores, como a

    58

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    di:erena entre eBuipamentos e a coluna utiliada$ Devido a esses :atores, aceita*

    se a proximidade entre os valores o!tidos experimentalmente e da literatura$

    TA * ;D.LT;F;)A[\% . UALT;F;)A[\% D%S )%#P%ST%S D% 2.% .SS.L);A2D. T%#;2?% .]T/AXD%S P%/ ?;D/%D.ST;2A[\% P2ALTA S.)A

    ;/ ;/2 )%#P%ST%T;P% D. A#%ST/A4 T.#P% D. .]T/A[\% 4

    D. )%#P%ST%SPlanta Seca 7= Planta Seca 76

    = (ora 6 (oras > (oras = (ora 6 (oras > (oras= 9=8 96@ Tricicleno 7,>@ 7,=6 7,= 7,=W 7,= 7,==6 968 9>9 -pineno =,>@ =,@ =,98 >,7@ >,> 6,6Y> 9WW 9> )an:eno 6,@9 >,=7 >,YW ,W9 ,9> W,78W 9@Y 9Y@ Sa!ineno Tr Tr Tr Tr Tr Tr 9Y> 987 -pineno 7,>= 7,>@ 7,W6 7,@6 7,@> 7,W@ 98W 99= #irceno 7,=W 7,=@ 7,=9 7,6 7,6 7,=9Y =7=W =7=8 -Terpineno 7,6= 7,6 7,69 7,>@ 7,>W 7,6Y8 =76= =76@ p*)imeno 7,9Y =,= =,68 6,=> 6,>7 6,789 =76 =7>= 2imoneno 7,68 7,>> 7,>8 7,WY 7,WY 7,>@=7 =76Y =7>= *:elandreno 7,7 7,7 7,7@ 7,7Y 7,78 7,7@== =769 =7>> .ucaliptol 7,7 7,7@ 7,7Y 7,7Y 7,7Y 7,78=6 =7W =7@6 *Terpineno 7,89 =,7W 7,=Y =,W6 =,>9 =,7Y

    => =78> =788 Terpinoleno 7,== 7,=> 7,= 7,=6 7,=Y 7,79=W =799 =798 2inalol =,9Y 6,=7 =,98 6,6= 6,7= =,88= ==W= ==W> )n:ora 7,6 7,= 7,6 7,8 7,W 7,==@ ==@Y ==@ ,=W >,7= >>,7 >>,YW >6,@6 >6,=6=Y ==Y ==YY Terpin*W*ol =,WY =,WY =,>9 =,= =,WW =,>6=8 ==9W ==89 Q*Terpineol =6,>> =6,=Y ==,97 =7,= ==,=8 ==,>

    =9 =66Y =6>>Formato de;so!ornila 7,67 7,=9 7,=9 7,7@ 7,7= 7,7=

    67 =6>9 =6WW .ter #etil )arvacrol Tr Tr Tr Tr Tr Tr 6= =6W =6W@ )arvotanacetona Tr Tr Tr Tr Tr Tr

    66 =68> =68 Acetato de =,W6 =,W@ 7, 7,8W

    6> =69> =697 Timol 8,>Y Y,8= Y,88 @,88 Y,> 8,W6W =>7= =698 )arvacrol 67,@6 =9,9 =8,99 =,6W =@,>9 =8,@66 =>W =>@ .ugenol Tr Tr Tr Tr Tr Tr

    6@ =W=> =W7W )ario:ileno =,8Y 6,=W 6,W9 >,>7 6,W 6,=W

    6Y =WW=

    %rto*metoxi*al:a*al:a*dimetil*!enil*

    alcool Tr Tr Tr Tr Tr Tr 68 ==6 ==> *)adineno Tr Tr Tr Tr Tr Tr 69 ==Y =6W *)adineno Tr Tr Tr Tr Tr Tr

    59

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    >7 =6= =67 #iristicina Tr Tr Tr Tr Tr Tr >= =Y8 =Y@ .spatulenol Tr Tr Tr Tr Tr Tr >6 =@WW =@W *#uurolol Tr Tr Tr Tr Tr Tr >> =@Y =@> -)adinol Tr Tr Tr Tr Tr Tr

    % teste de Tu-e1 no apresentou di:erena signi:icativa ao n"vel de 9 de signi:icncia na

    concentrao dos compostos entre =, 6 e > (oras$L%TA& ;/ 5 Xndice de reteno ;/2 5 Xndice de /eteno de 2iteratura Tr 5 Traos, concentrao6,7 a >,7$ .studo com plantas secas :oi realiado por E.LOUST%L;S

    0=99Y3, utiliando para secagem uma temperatura de @7) e :oi encontrada

    porcentagem de !orneol de =,6$ .sta di:erena pode ser atri!u"da ao Buimiotipo

    da plantas, !em como as condies de cultivo utiliadas$

    A concentrao de carvacrol 0=,6W a 67,@63 encontrada neste

    tra!al(o :oi superior em relao ao estudo do E.LSOUT%L;S 0=99Y3, Bue

    encontrou > deste composto$

    A concentrao encontrada de Q*terpineol 0==,=8 a =6,>> 3 nas

    plantas seca 7= e seca 76 no :oi mencionada em outros tra!al(os pesBuisados$

    % timol apresentou uma concentrao de @,88 a 8,W, estando a!aixo da

    encontrada por E.LSOUT%L;S 0=99Y3, Bue :oi de W8$

    %!servou*se Bue a concentrao de cada constituinte se manteveestvel durante as trs (oras de extrao, isso signi:ica Bue o critCrio de

    composio Bu"mica no in:luencia na deciso tCcnica de escol(a da durao da

    extrao$ % mesmo no se pode dier com relao ao rendimento, pois com o

    passar do tempo, ocorreu um aumento signi:icativo na Buantidade de leo

    essencial extra"do$

    Eariaes de concentrao podem ser consideradas normais devido a

    condies di:erenciadas de cultivo, local de armaenamento e processamento das

    plantas$ Lo entanto, as amostras de tomil(o, apesar de o!tidas em di:erentes

    Cpocas do ano e de di:erentes procedncias, tiveram um comportamento similar

    em relao J concentrao dos componentes$

    W$>$=$6 Planta :resca

    60

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    Las plantas :rescas 0(aste e :ol(as3 os compostos maIoritrios :oram o

    timol, com W a Y, de concentrao para :resca (aste, e 7 a de

    concentrao para :resca :ol(as, seguido pelo p*cimeno com =6 a =, para

    :resca (aste e =Y a 6= para :resca :ol(as$ % *terpineno teve uma concentrao

    de @ a Y para a planta :resca (aste, e de a Y para planta :resca :ol(as, como

    demonstrado na TA (oras

    = 9=8 96@ Tricicleno 7,9> 7,8 7,>9 7,@9 7,8> 7,W>6 968 9>9 Q*pineno 7,@W 7,W9 7,6 7,> 7,= 7,6Y> 9WW 9> )an:eno 7,@> 7,W> 7,68 7,@ 7,Y@ 7,8W 9@Y 9Y@ Sa!ineno Tr Tr Tr Tr Tr Tr 9Y> 987 R*pineno 7,87 7,88 =,77 =,77 =,W8 7,96@ 98W 99= #irceno =,6> =,79 7,Y9 =,77 =,W 7,WY =7=W =7=8 Q*Terpineno 7,W 7,= 7,W@ ,@W @,Y8 ,YY8 =76= =76@ p*)imeno =,W9 =6,8@ =>,96 =8,@7 6=,=Y =Y,969 =76 =7>= 2imoneno 7,>= 7,68 7,=@ 7,69 7,>Y 7,66=7 =76Y =7>= R*:elandreno 7,=7 7,=> 7,=W 7,78 7,>@ 7,6=== =769 =7>> .ucaliptol 7,7 7,W6 7,>W 7,@7 7,8= 7,W9

    =6 =7W =7@6 *Terpineno @,97 Y,67 @,67 ,@W Y,=Y ,Y==> =78> =788 Terpinoleno 7,7= 7,76 7,7> 7,7> 7,79 7,7=W =799 =798 2inalol =,87 =,YW 6,7@ 6,9@ W,=7 6,W6= ==W= ==W> )n:ora 7,@@ 7,W@ 7, 7,Y 7,@9 7,>=@ ==@Y ==@ ,W7 6,=Y=Y ==Y ==YY Terpin*W*ol 7, 7,@7 7,@W 7,@ 7,@ 7,>6=8 ==9W ==89 Q*Terpineol 7,6Y 7,67 7,6> 7,>6 7,W6 7,=Y

    =9 =66Y =6>> Formato de ;so!ornila 7,= 7,8 =,66 7,=8 7,> 7,6@

    67 =6>9 =6WW .ter #etil )arvacrol Tr Tr Tr Tr Tr Tr 6= =6W =6W@ )arvotanacetona Tr Tr Tr Tr Tr Tr 66 =68> =68 Acetato de Y 7,WW 7,W= 7,WY 7,= 7,69

    6> =69> =697 Timol W,89 Y,8 ,>> 7,W> ,6 6,@Y6W =>7= =698 )arvacrol >,=8 >,W> >,W= >,W W,7= 6,>6 =>W =>@ .ugenol Tr Tr Tr Tr Tr Tr 6@ =W=> =W7W )ario:ileno =,7 =,W@ =,97 7,89 7,88 7,>@

    6Y =WW= %rto*metoxi*al:a*al:a*dimetil*!enil*alcool Tr Tr Tr Tr Tr Tr

    68 ==6 ==> *)adineno Tr Tr Tr Tr Tr Tr 69 ==Y =6W *)adineno Tr Tr Tr Tr Tr Tr >7 =6= =67 #iristicina Tr Tr Tr Tr Tr Tr >= =Y8 =Y@ .spatulenol Tr Tr Tr Tr Tr Tr

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    >6 =@WW =@W Q*#uurolol Tr Tr Tr Tr Tr Tr >> =@Y =@> Q*)adinol Tr Tr Tr Tr Tr Tr

    % teste de Tu-e1 no apresentou di:erena signi:icativa ao n"vel de 9 de signi:icncia naconcentrao dos compostos entre =, 6 e > (oras$L%TA& ;/ 5 Xndice de reteno ;/2 5 Xndice de /eteno de 2iteratura Tr 5 Traos, concentrao

    W,W$ As concentraes encontradas neste tra!al(o

    :icaram entre =6 a 6= estando de acordo com os autores citados$ A maior

    concentrao 0=,W93 para planta :resca (aste :oi o!tida na extrao de = (ora$Para planta :resca :ol(as a maior concentrao 06=,=Y3 dep*cimeno :oi o!tida

    em 6 (oras$

    % UAD/% 76, a seguir, mostra um resumo das concentraes dos

    componentes maIoritrios do tomil(o encontradas neste tra!al(o, em amostras de

    plantas :rescas, em relao aos tra!al(os encontrados na literatura$

    62

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    )%#P%L.LT.

    )%L).LT/A[\%

    03 P2ALTA

    F/.S)A

    )%L).LT/A[\%

    03 2;T./ATU/A

    /.F./L);A

    Timol W>,7W a Y,8 W@,6 a W ?UDA;< et al$ 067763

    p*cimeno =>,96 a 6=,=Y ==,@ a 6=, ?UDA;< et al.067763

    *terpineno ,@W a Y,67 =,W a =@,8 ?UDA;< et al$ 067763

    )arvacrol 6,> a W,7= =,W a 6,@ e 8,YY ?UDA;< et al.067763,/%UAT$=$> )omparao entre planta seca e planta :resca

    Sendo o timol o componente maIoritrio do leo essencial de tomil(o

    extra"do das plantas :rescas e indicador de Bualidade do leo, perce!e*se Bue (uma perda grande deste composto, aproximadamente 8$ .ssa di:erena pode

    ser atri!u"da no somente ao processo de secagem, mas tam!Cm Js condies

    de cultivo e ao Buimiotipo das plantas utiliadas$ A concentrao do carvacrol

    aumentou signi:icativamente nas plantas secas, passando de W na planta :resca

    para 67,@$

    % p*cimeno e o *terpineno apresentaram o mesmo comportamento

    o!servado no timol, diminuindo muito suas concentraes de 6=,Y para 7,9Y

    dop*cimeno e de Y,6 para 7,89do*terpineno, Buando a planta C su!metida J

    secagem$ Lo (ouve di:erena signi:icativa entre as concentraes extra"das em

    =, 6 e > (oras para am!os os componentes$ % *terpineno teve sua maior

    concentrao 0Y,6 e Y,=3 nas plantas :rescas com extrao de 6 (oras$

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    O%22./ e /AG?AEAL 0=993 o!servaram di:erena na concentrao

    de componentes do leo essencial de tomil(o 0Thymus vulgaris .3 su!metidos J

    secagem, principalmente em relao ao componente maIoritrio, o timol$

    E.LSOUT%L;S et al.0=99@3 notaram uma reduo de =*> no conteMdo total de

    constituintes volteis aps a secagem$ A reduo destes compostos volteis,

    durante a secagem, depende da volatilidade e da estrutura Bu"mica dos

    constituintes da planta, segundo o autor$ $6 .xtrao com Solvente

    La extrao com solvente :oram identi:icados e Buanti:icados trinta eoito compostos, detal(ados no APLD;). 7=, Bue variaram a concentrao

    con:orme o tipo de amostra, sendo Bue deessete deles apresentaram somente

    traos, ou seIa, suas concentraes estiveram a!aixo de 7,7=, como descrito na

    TA*Tert

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    Las plantas :rescas os compostos maIoritrios do extrato de tomil(o

    :oram o R*pineno 07,@ e 83 e o mirceno 067 e =>,Y3, para as amostras de

    plantas, respectivamente, :resca (aste e :resca :ol(as$ % teste de Tu-e1 revelou

    Bue (ouve di:erena signi:icativa ao n"vel de 9 de signi:icncia entre as plantas

    :resca (aste e :resca :ol(as para os compostos R*pineno e mirceno$ Para as

    plantas secas 7= e 76, os compostos maIoritrios :oram o carvacrol 069 e 6W3,

    seguido do timol 0=3 e do !orneol 0=7 e 83, con:orme descrito na TAWa 7,@=a 7,7W! 7,7!

    6 9= 9> )an:eno 7,@>a 7,W8a 7,7Y! 7,7W!> 987 987 *Pineno 7,@=! 8,@a 7,78d 7,=cW 989 99= #irceno 67,YWa =>,Y>! 7,7d 7,@6c

    =7=8 =7=8 -Terpineno 7,>=a 7,>Wa =,W=c >,Yc

    @ =76 =766 p*)imeno W,6Wa >,>>a 7,=@d 7,>7cY =7>7 =7>= 2imoneno Tr Tr Tr Tr 8 =78 =7W7 *Terpineno 7,6=! 7,@6a 7,>=c 7,>=c

    9 ==7= =798 2inalol 7,>=a 7,6a 7,6@! 7,>6!=7 ==YW ==@ 9c =7,79a Y,9>!== ==8> ==YY Terpin*W*ol 7,76c 7,=Y! 7,6>a 7,=@!=6 ==98 ==89 *Terpineol 7,8a 7,Y6a >,W6c W,Y6c

    => =6>7 =6>> Formato de ;so!ornila Tr Tr Tr Tr =W =68@ =68 Acetato de iso!ornila Tr Tr Tr Tr = =69> =697 Timol W,98! >,>9! =W,86a =,>>a

    =@ =>7= =698 )arvacrol 6,=c 6,67c 68,9a 6W,78!

    =Y =>=Y Descon(ecido 7= 7,=7c 7,7Yd 8,=a Y,Y9a

    =8 =>W =>@ .ugenol @,@a ,@8a >,7Y! ,=9a=9 =>99 =>99 Tetradecano 7,W=! 7,! 6,YWa >,6Ya67 =W76 =W7= #etil .ugenol Tr Tr Tr Tr 6= =W67 =W=8 *)ario:ileno 7,Wc 7,Y7a 7,6c 7,@=!

    66 =WW= %rto*metoxi*al:a*al:a*dimetil*!enil*alcool 7,Wc 7,>7c ,9Ya W,7Y!

    6> =W9Y =77 Pentadecano 7,6W! 7,6! >,@7a 6,88a

    6W =77 ==6?idroxi Tolueno

    *Tert

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    > =@WW =@W *#uurolol 7,=7c 7,6@! =,Wa =,6>a

    >@ =@Y =@> *)adinol Tr Tr Tr Tr >Y =@99 =Y77 ?eptadecano Tr Tr Tr Tr >8 =877 =877 %ctadecano Tr Tr Tr Tr

    2etras iguais na (oriontal no di:erem signi:icativamente pelo teste de Tu-e1 ao n"vel de 9 designi:icncia$L%TA& ;/ 5 Xndice de reteno U/2 5 Xndice de /eteno de 2iteratura Tr 5 Traos

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    extra"do da planta seca C !aixa, pois sua concentrao no passou de 8,> no

    leo essencial e de = no extrato$

    A concentrao de !orneol e de *Terpineol encontrada na

    (idrodestilao :oi superior J encontrada na extrao com solvente, isso pode

    estar relacionado Js condies de extrao e caracter"sticas dos solventes

    usados$

    TA@ 7,=W *pineno =,>@ >,7@ 7,7W 7,7)an:eno 6,@9 ,W9 7,7Y 7,7WSa!ineno Tr Tr *Pineno 7,>= 7,@6 7,78 7,=#irceno 7,=W 7,6 7,7 7,@6

    -Terpineno 7,6= 7,>@ =,W= >,Yp*)imeno 7,9Y 6,=> 7,=@ 7,>72imoneno 7,68 7,WY Tr Tr

    R*:elandreno 7,7 7,7Y .ucaliptol 7,7 7,7Y

    *Terpineno7,89 =,W6

    7,>= 7,>=Terpinoleno 7,== 7,=6 2inalol =,9Y 6,6= 7,6@ 7,>6

    )n:ora 7,6 7,8 ,=W >>,YW =7,79 Y,9>

    Terpin*W*ol =,WY =,= 7,6> 7,=@*Terpineol =6,>> =7,= >,W6 W,Y6

    Formato de ;so!ornila 7,67 7,7@ Tr Tr `ter #etil )arvacrol Tr Tr

    )arvotanacetona Tr Tr Acetato de Y @,88 =W,86 =,>>

    )arvacrol 67,@6 =,6W 68,9 6W,78Descon(ecido 7= 8,= W,Y9

    .ugenol Tr Tr >,7Y ,=9Tetradecano 6,YW >,6Y#etil .ugenol Tr Tr *)ario:ileno =,8Y >,>7 7,6 7,@=

    67

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    %rto*metoxi*al:a*al:a*dimetil*!enil*alcool Tr Tr ,9Y W,7YPentadecano >,@7 6,88

    ?idroxi Tolueno *Tert

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    como no (ouve em momento algum o aumento de temperatura, pois se trata da

    planta :resca e a extrao C :eita J temperatura am!iente, preservou*se a

    presena do R*pineno no extrato$ #as se levarmos em conta a Bualidade desse

    extrato, em termos comerciais, C !aixa, I Bue a Buantidade de timol C peBuena$

    TA 7,@9 Q*pineno 7,@W 7,> 7,>W 7,@=)an:eno 7,@> 7,@ 7,@> 7,W8Sa!ineno Tr Tr

    R*Pineno 7,87 =,77 7,@= 8,@#irceno =,6> =,77 67,YW =>,Y>

    Q*Terpineno 7,W ,@W 7,>= 7,>Wp*)imeno =,W9 =8,@7 W,6W >,>>2imoneno 7,>= 7,69 Tr Tr

    R*:elandreno 7,=7 7,78 .ucaliptol 7,7 7,@7

    *Terpineno @,97 ,@W 7,6= 7,@6Terpinoleno 7,7= 7,7>

    2inalol =,87 6,9@ 7,>= 7,6)n:ora 7,@@ 7,Y 9

    Terpin*W*ol 7, 7,@ 7,76 7,=YQ*Terpineol 7,6Y 7,>6 7,8 7,Y6

    Formato de ;so!ornila 7,= 7,=8 Tr Tr `ter #etil )arvacrol Tr Tr

    )arvotanacetona Tr Tr Acetato de Y 7,WY

    Acetato de iso!ornila Tr Tr Timol W,89 7,W> W,98 >,>9

    )arvacrol >,=8 >,W 6,= 6,67Descon(ecido 7= 7,=7 7,7Y

    .ugenol Tr Tr @,@ ,@8Tetradecano 7,W= 7,

    #etil .ugenol Tr Tr R*)ario:ileno =,7 7,89 7,W 7,Y7

    %rto*metoxi*al:a*al:a*dimetil*!enil*alcool Tr Tr 7,W 7,>7

    Pentadecano 7,6W 7,6?idroxi Tolueno *Tert

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    #iristicina Tr Tr 7,@7 7,@@.lemicina Tr Tr 2onal*6 Tr Tr

    .spatulenol Tr Tr Tr Tr

    )ontinua

    )ontinuao

    )%#P%ST% #`T%D% D. .]T/A[\% 4 )%#P%ST%S?idrodestilao .xtrao com Solvente

    Fresca (aste Fresca Fol(as Fresca (aste Fresca Fol(as

    xido de )ario:ileno 7,6> 7,Y?exadecano Tr Tr

    R*%plopenona Tr Tr

    Q*#uurolol Tr Tr 7,=7 7,6@Q*)adinol Tr Tr Tr Tr

    ?eptadecano Tr Tr %ctadecano Tr Tr

    %rto*metoxi*al:a*al:a*dimetil*!enil*alcool

    Tr Tr 7,W 7,>7

    Pentadecano 7,6W 7,6?idroxi Tolueno *Tert

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    CONCLUSES

    % rendimento do leo essencial de tomil(o o!tido por (idrodestilao

    variou entre =,7W 0m24=77g, !ase seca3 para uma (ora a =,8@ 0m24=77g, !ase

    seca3 para trs (oras na planta :resca (aste$

    % rendimento do leo essencial de tomil(o o!tido por (idrodestilao

    variou entre =,> 0m24=77g, !ase seca3 para uma (ora a =,86 0m24=77g, !aseseca3 para trs (oras na planta seca$

    A maior concentrao de timol o!tida :oi de Y, para duas (oras de

    extrao para planta :resca (aste$

    La extrao por (idrodestilao :oram identi:icados trinta e trs

    compostos nas plantas secas e :rescas, variando somente a concentrao$ Para

    as plantas secas os compostos maIoritrios :oram o !orneol 0>6,=6 a >,=W3,

    seguido do carvacrol 0=,6W a 67,@63 e do Q*terpineol 0=7,= a =6,>>3$ Lasplantas :rescas, (aste e :ol(as, os compostos maIoritrios :oram o timol, com W a

    Y, de concentrao para :resca (aste, e W> a de concentrao para

    :resca :ol(as, seguido pelop*cimeno com =6 a =, para :resca (aste e =Y a 6=

    para :resca :ol(as$ % *terpineno teve uma concentrao de @ a Y para a planta

    :resca (aste, e de a Y para planta :resca :ol(as$ Portanto, a mel(or Bualidade C

    o!tida da planta :resca (aste, no (avendo a necessidade de separao das

    :ol(as$

    A concentrao de cada constituinte na (idrodestilao se manteve

    estvel durante as trs (oras de extrao, isso signi:ica Bue o critCrio de

    composio Bu"mica no in:luencia na deciso tCcnica de escol(a do mel(or

    tempo$

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    La extrao com solvente :oram identi:icados e Buanti:icados trinta e

    oito compostos, Bue variaram a concentrao con:orme o teor de umidade da

    planta, sendo Bue deessete deles apresentaram suas concentraes a!aixo de

    7,7=$ Las plantas :rescas os compostos maIoritrios do extrato de tomil(o :oram

    o R*pineno 07,@ e 83 e o mirceno 067 e =>,Y3 para as amostras :resca (aste

    e :resca :ol(as respectivamente$ Para as plantas secas os compostos maIoritrios

    :oram o carvacrol 069 e 6W3, seguido do timol 0=3 e do !orneol 0=7 e 83$

    Foram identi:icados compostos como o %rto*metoxi*al:a*al:a*dimetil*!enil*alcool,

    >*Tert

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    * SUGESTES PARA TRABALHOS FUTUROS

    =$ )aracteriar :"sico*Buimicamente o leo essencial de tomil(o

    6$ Analisar outras espCcies de tomil(o como as I citadas neste tra!al(o

    >$ .studar detal(adamente o e:eito de secagem e Bual sua in:luncia na

    Bualidade do leo essencial

    W$ .studar o uso do leo essencial de tomil(o na indMstria aliment"cia como

    potencial aromatiante e antioxidante

    $ Usar outros tipos de solventes como pentano, etanol, diclorometano,(exano para a o!teno do extrato$

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    REFER+NCIAS

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    ;S%$ ;nternational Standard %rganiation$ D>-, T=:7- (Thymus vulgaris L$)S-13/4.$ LMmero @YW&=99@$

    +%/DAL, #$+$, #A/T;L.h, /$#$, G%%DL./, O$2$, 36 C>45 3., P>4,/5$ !$6W p$6>*6@>, 677@$

    +%/DVL, #$+$, #A/TXL.h, /$#$, )AS.S, #$A$, S%T%#AN%/, +$A$ ateringlevel e::ect on Thymus hyemalis 2ange essential oil 1ield and composition$J4>.36 A;>6/>- F44, C=-75/>:$ E$ =, p$W675 W6Y, 677>$OA2.#>$ M-,$ C=-7$E$ =7, p$ 8=>5869, 677>$

    O%22./, $ D /AG?AEAL, $ Pro!lems it( :lavour o: (er!s and spices$F>4./->541 F634>, Amsterdam, p$ =6>*=>6, =99$

    2.ULG, A$N$ F%ST./, S$ E.:643-,3 41 C4774. N3/>36 I.;>-,-./5U5-, . F44,@ D>;5@ 3., C457-/5$ Le Nor-& +o(n ile1 Sons, =99@, p$W96$

    2%h;.L., O$, EA;);UL;.L., +$, E.LSOUT%L;S$ P$ /$)(emical composition o:t(e essential oil o: di::erent varieties o: t(1me 0Thymus pulegioides3 groing ild in2it(uania$B4=-736 S:5/-73/5 3., E464;:$E$ >=, p$ 6W9569, 677>$

    2%/.Lh%, D$, G%LhA2.h, G$, /%SS;L; )$ Farmacognosia 1 ProductosLaturales$ )ontenido del curso terico, Apostila 7W& A-/-5 E5-.36-5$

    Universidad de la /epu!lica do Urugua1$ #ontevideo, 6776, p$ =W*=8$2.E;L, D$A$ T(e role o: tric(omes in plants de:ense$ T(e uarterl1 /evie o:$

    2UU., )$ #$D$, EA2)V/).2, #$, T.LA, #$ T$ A.36:/36 S->>/36 F6,E/>3/4.$ Springer*Eerland& 3,4 I./->.4 ,- 6-45 E55-.35 D-53145 -O4>/.,3,-5$ ;n& S;#P%S;% 3 >41554.36 ,- 53,-$ /i!eiro Preto*SP& Premier, 6776$ >78p$

    L;)OAEA/,

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    L;ST 98, 2i!rar1$ Searc( v$ =$Y$ ln-& D3/3935- . S3/>. 3., N5/ F4>73/$)uriti!a, 677=$

    %2;E.;/A, /$ $ @Wp$

    %2;E.;/A, +$ S$ A3634 ,4 E7>-;4 ,- ;35-5 6-1-/45 .4 -5/3,459>/4 474 546-./- 3>3 -/>34 ,- >4,/45 .3/>35$ )uriti!a@=99Y,=@6 :$ Dissertao 0#estrado em Tecnologia de Alimentos3 5 Setor deTecnologia, Universidade Federal do Paran$

    %OA, )$ /%P./T% A$$ T476=4$ ?er!rio ABuilCa, )otia, So Paulo$ Dispon"velem&(ttp&44$cotianet$com$!r4eco4?./7, p$@8*Y>, 677W$

    P./.S, 2$ .$ P$ M-/3946574 S-.,4$ Piracica!a 5 So Paulo& .scolaSuperior de Agricultura 2ui de ueiro$ .SA24USP, 677W$ p$ =*=7$

    P%/T., A$, G%D%N, /$2$%$Alecrim 0Rosmarinus Officinalis 2$3& PropriedadesAntimicro!iana e u"mica do leo .ssencial$ B46-/7 CEPPA$E$ =9, n$ 6, p$ =9>*6=7, Iul$4de$ 677=$

    /.;S, #$ S$ #A/;%T, A$ ST..L734;.453 ,3 63./3 347-,37-./4$$ed$ Porto Alegre4Florianpolis& .ditora UF/GS4 .ditora UFS),677>$ p$ W>*YW$

    /%6Yp$

    /%UAT.36 41 F44, E.;.-->.;$ E$Y8, p$Y785Y=W, 677Y$

    /AD_Lh, 2$ 2$, E1-/4 ,3 /-7->3/>3 ,4 3> ,- 5-3;-7 .4 /-4> - .347454 ,45 6-45 -55-.35 ,- ;34 (Mikania glomerata S>-.;-6) -=4>/-6?477 (Mentha illosa H,5)$ Eiosa, 677W$97 :$ Tese 0Doutorado em.ngen(aria Agr"cola3 5 Departamento de .ngen(aria Agr"cola, UniversidadeFederal de Eiosa$

    78

    http://www.cotianet.com.br/eco/HERB/tomilh.htmhttp://www.cotianet.com.br/eco/HERB/tomilh.htm
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    /AD_Lh, 2$ 2$ #.2%, .$ )$ #A/T;LS, P$ #$ SALT%S, /$ ?$ S$ #A)?AD%,#$ )$ Secagem de alecrim*pimenta 0ippia sidoides )(am$3 em secador de leito:ixo$R-5/3 B>356->3 ,- P63./35 M-,.35$E$ , n$ =, p$ Y9*86, 6776a$

    /AD_Lh, 2$ 2$ #.2%, .$ )$ , 6776!$

    SALT%S, P$ A$ G$, W, p$ >56=, 677=$S.//AL% #, #A/TXL.h /$, S )AST;22%, F GU;22.L, D EA2./%$ T(e use o:natural anti:ungal compounds improves t(e !ene:icial e::ect o: #AP in seetc(err1 storage$ I..43/- F44, S-.- E7->;.; T-=.464;:$E$ @, p$==*=6>, 677$

    S;2EA, F$ )ASA2;, E$$D$ P63./35 7-,.35 - 3>47p$

    S;#^.S, )#$ SP;Th./, E$ leos essenciais$ ;n& S;#^.S, )$ #$ %$,

    S)?.L)O.2, .$ P$, G%S#ALL, G$, #.22%, +$)$P$ F3>734;.453 D3 63./334 7-,37-./4$ Porto Alegre4 Florianpolis& .ditora UF/GS4 .ditora UFS),=999$ p$ >8Y*W=$

    S;#^.S, )$ #$ %$ SP;Th./, E$ leos volteis$ ;n& S;#^.S, )$#$% et al$F3>734;.453 ,3 63./3 34 7-,37-./4$ $ ed$ Porto Alegre 4 Florianpolis&.ditora UF/GS4 .ditora UFS), 677>$ p$ W@Y*W9$

    S;#^.S, )$#$%$, S)?.LO.2, .$P$, G%S#ALL,$G$, #.22%, +$)$P$, #.LTh,2$A$A$, P.T/%E;)O, P$/$$ F3>734;.453 ,3 63./3 34 7-,37-./4$ ed$Florianpolis4Porto Alegre& .ditora UF/GS4 .ditora UFS), 6777$

    TA;h, 2$ h.;G./, .$ trad$ SALTA/.# et al$ F5464;3 !-;-/36$ >' ed$ PortoAlegre& Artmed, 677W$

    T%//.S, )$/$G$, OU, n$6, Iul$4de$, p$ W>*6, 6777$

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    N%UD;#, O$A$, D.ALS, S$G$, F;L2ANS%L, ?$+$ T(e antioxidant properties o:t(1me 0Thymus zygis 2$3 essential oil& an in(i!itor o: lipid peroxidation and a :reeradical scavenger$ J4>.36 E55-./36 O6 R-5-3>=$ E$=W 0>3, p$ 6=756=, 6776$

    EA2E./D., +$#$, GU;22`L, F$, 4 ,- M3,>3. : P45/?>-46-. , %ri(uela 0Alicante3.span(a, Setem!ro , 677@$

    E.LSOUT%L;S,/$ P%22, 2$ 2A/S.L, #$ ;n:luence o: Dr1ing and ;rradiation ont(e )omposition o: Eolatile )ompounds o: T(1me 0Thymus vulgaris 2$3$ F634>3., F>3;3.- J4>.36$ E$==$ p$ =6> 5 =68$ =99@$

    E.LSOUT%L;S, P$/$ .::ect o: dr1ing on t(e volatile constituints o: t(1me 0Thymusvulgaris2$3 And sage 0Salvia officinalis2$3$ F44, C=-75/>:$E$9, n$6, p$6=9*6YY,

    =99Y$

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    AP+NDICES

    APLD;). 7= 5 )%#P%ST%S .L)%LT/AD%S LAS A#%ST/AS D. T%#;2?%0Thymusvulgaris 2$3

    L%#. L%#. ;UPA)L#./%

    D./.G;ST/%

    )AS

    F/#U2A #ASSA#%2A/

    .ST/UTU/A UX#;)A

    Tricicleno Tric1cloy6$6$=$76,@z(eptane, =,Y,Y*trimet(1l

    78*>6*Y )=7?=@=>@$6>

    Q* pineno $=$=z(eptane,6,@,@*trimet(1l

    WY>**6 )=7?=8 =>8$6

    )an:eno *

    met(1lene

    Y9*96* )=7?=@ =>@$6>

    Sa!ineno$=$7z(exane,

    W*met(1lene*=*0=*met(1let(1l3

    >>8Y*W=* )=7?=@ =>@$6>

    R*pineno$=$=z(eptane,

    @,@*dimet(1l*6*met(1lene

    =6Y*9=*> )=7?=@ =>@$6>

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    #irceno=,@*%ctadiene, Y*

    met(1l*>*met(1lene =6>*>*> )=7?=@ =>@$6>

    Q* Terpineno =,>*)1clo(exadiene, =*met(1l*W*0=*met(1let(1l3

    99*8@* )=7?=@ =>@$6>

    p*)imeno W$66

    {*)imeno =*#et(1l*6*iso*prop1l!enene 6Y*8W*W )=7?=W =>W$66

    2imoneno=*met(1l*W*0=*met(1let(en1l3 =>8*8@*> )=7?=@ =>@$6>

    R*:elandreno)1clo(exene, >*met(1lene*@*0=*

    met(1let(1l3

    *=7*6 )=7?=@ =>@$6>

    .ucaliptol 6*%xa!ic1cloy6$6$6zoctan

    e, =,>,>*trimet(1l

    WY7*86*@ )=7?=8% =W$6

    *Terpineno =,W*)1clo(exadiene, =*met(1l*W*0=*met(1let(1l3

    99*8*W )=7?=@ =>@$6>

    Terpinoleno)1clo(exene, =*met(1l*W*0=*met(1let(1lidene3 8@*@6*9 )=7?=@ =>@$6>

    2inalol

    6,@*Dimet(1locta*6,Y*dien*@*ol

    Y8*Y7*@ )=7?=8% =W$6

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    )n:ora

    )=7?=8% =W$6

    Q* Terpineol >*)1clo(exene*=*met(anol, Q,QW*

    trimet(1l

    98** )=7?=8% =W$6

    Formato de;so!ornila

    *> )==?=@% =@W$6W

    )arvotanacetona

    6*)1clo(exen*=*one, 6*met(1l**0=*

    met(1let(1l3*, 0S3W99*Y=*8 )=7?=@% =6$6>

    Acetato de

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    Timol P(enol, *met(1l*6*0=*met(1let(1l3

    89*8>*8 )=7?=W% =7$66

    )arvacrol P(enol, 6*met(1l**0=*met(1let(1l3

    W99*Y*6 )=7?=W% =7$66

    .ugenolP(enol, 6*met(ox1*W*06*propen1l3* P(enol,

    W*all1l*6*met(ox19Y*>*7 )=7?=6%6 =@W$67

    Tetradecano n*Tetradecane @69*9*W )=W?>7 =98$>9

    #etil .ugenol*=*6 )==?=W%6 =Y8$6>

    )ario:ilenoW,==,==*Trimet(1l*8*

    met(1lene!ic1cloyY$6$7zundec*W*ene

    ==8*@*7 )=?6W 67W$>

    R*)ario:ileno

    Pentadecano n*Pentadecane @69*@6*9 )=?>6 6=6$W=

    ?idroxi ToluenoY*7 )=?6W% 667$>

    *)adineno

    Lap(t(alene,=,6,>,W,Wa,,@,8a*

    octa(1dro*Y*met(1l*W*met(1lene*=*0=*met(1let(1l3*,0=Q,WaR,8aQ3

    >9769*W=*9 )=?6W 67W$>

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    *)adinenoLap(t(alene,=,6,>,,@,8a*

    (exa(1dro*W,Y*dimet(1l*=*0=*

    met(1let(1l3*, 0=S*cis3

    W8>*Y@*= )=?6W 67W$>

    #iristicina=,>* =96$6=

    .lemicina=,6,>*Trimet(ox1**y6*

    propen1lz*!enene W8Y*==*@ )=6?=@%> 678$6

    Spatulenol =?*)1clopropyezaulen*Y*ol, deca(1dro*=,=,Y*trimet(1l*W*met(1lene*,

    y=ar*0=aQ,WaQ,YR,YaR,Y!Q3

    @Y7*@7*> )=?6W% 667$>

    xido de)ario:ileno

    *%xatric1cloy8$6$7$70W,@3*zdodecane, W,=6,=6*

    trimet(1l*9*met(1lene* ==>9*>7*@ )=?6W% 667$>

    ?exadecano n*?exadecane WW*Y@*> )=@?>W 66@$WW

    R*%plopenonaR*%plopenone

    68>7*@7*W )=?6W% 667$>

    Q*#uurolol

    =*Lap(t(alenol,=,6,>,W,Wa,Y,8,8a*

    octa(1dro*=,@*dimet(1l*W*0=*met(1let(1l3* =9W>*9Y*> )=?6@% 666$>Y

    Q*)adinol

    W*;soprop1l*=,@*dimet(1l*

    =,6,>,W,Wa,Y,8,8a*octa(1dro*=*nap(t(alenol

    W8=*>W* )=?6@% 666$>Y

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    ?eptadecano n*?eptadecane @69*Y8*Y )=Y?>@ 6W7$WY

    %ctadecano %ctadecane 9>*W*> )=8?>8 6W$W9

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    ?;D/%D.ST;2A[\%

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    APLD;). 7Y * )/%#AT%G/A#A DA P2ALTA S.)A 76 .]T/A[\% A GVS

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    APLD;). 79 * )/%#AT%G/A#A DA P2ALTA F/.S)A F%2?AS .]T/A[\% A GVS

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    APLD;). =7 5 )A/A)T./XST;)AS FXS;)AS D%S )%#P%L.LT.S #A+%/;TV/;%S D%T%#;2?%

    NOME DENSIDADE;7%

    PONTO DEEBULIO

    PONTODE

    FUSO

    VNDICE DEREFRAO

    SOLUBILIDADE

    Timol 7$9@ 6>6 ) 7 ) ? SolMvel em etanol a87)

    )arvacrol 7,98 6>Y ) 7) =,6@7 ;nsolMvel em gua>8 6=9 ) >9 ) =,W87 ;nsolMvel em guaQ*terpineno 7$8>Y =YW ) @=) =,WY97 ;nsolMvel em gua

    p*)imeno 7$8Y =YY ) *@8 ) =,W967 SolMvel em lcool97

    90