Dispersões; Soluções; Colóides; Suspensões. 3 Inês Borralho - [email protected].
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MÓDULO 5 – SOLUÇÕES 17 HORAS
Curso Técnico de Protecção CivilPortaria nº 1204/2008 de 17-10-2008
MÓDULO 6– SOLUÇÕES CURSO DE TÉCNICO DE GESTÃO E PROGRAMAÇÃO DE SISTEMAS INFORMÁTICOS
PORTARIA 916/2005 DE 26 DE SETEMBRO
18 HORAS
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CONTEÚDOS FUNDAMENTAIS
Dispersões; Soluções; Colóides; Suspensões.
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OBJECTIVOS GERAIS
Caracterizar disperso e dispersante; Caracterizar dispersão sólida, líquida e gasosa; Classificar critério de classificação de dispersões em
soluções, colóides e suspensões; Explicar a composição qualitativa de soluções; Identificar a composição quantitativa de uma solução –
unidades SI; Caracterizar o estado coloidal; Classificar Colóides; Associar suspensões às partículas heterogéneas; Referir o impacto ambiental e na saúde da matéria em
suspensão quer em meios aquáticos que na atmosfera
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DISPERSÕES Dispersão, Disperso e dispersante
Os materiais naturais e artificiais que foram objecto de estudo até este momento foram genericamente classificados em substâncias e misturas (dispersões).
Materiais
Misturas (dispersões)
Substâncias
CompostasElementaresHeterogéneasHomogéneas
Soluções Dispersões coloidais
Suspensões
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CONCEITOSMISTURAS HOMOGÉNEAS E HETEROGÉNEAS
• As misturas podem ser classificadas em homogéneas e heterogéneas.
• A diferença entre elas é que a mistura homogénea é uma solução que apresenta uma única fase, enquanto a heterogénea pode apresentar duas ou mais fases. Exemplos de misturas homogéneas: as águas salgadas, o ar, apresentam uma única fase. A água do mar contém, além de água, uma quantidade enorme de sais minerais. O ar é uma mistura de nitrogénio e oxigénio que apresenta aspecto homogéneo.
Exemplos de misturas heterogéneas: água e óleo, granito. A água e o óleo não se misturam, sendo assim, é um sistema que apresenta duas fases e cada uma é composta por uma substância diferente. O granito é uma pedra cuja composição é feita por uma mistura heterogénea de quartzo, feldspato e mica, podemos ver pela diferença de cor de cada pedra.
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MISTURAS HOMOGÉNEAS E HETEROGÉNEAS: EXEMPLOS
Mistura heterogénea :• mistura de água e
azeite • granito
Mistura homogénea :• água do mar
• ar
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O QUE É UMA DISPERSÃO?
Dispersão é, genericamente, uma mistura de duas ou mais substâncias, em que as partículas de uma fase (fase dispersa) se encontram distribuídas no seio de outra (fase dispersante).
DISPERSO + DISPERSANTE
Do esquema já visto, sabemos que as dispersões podem ser classificadas em :1. Soluções2. Dispersões coloidais ou Colóides3. Suspensões
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1. SOLUÇÕES Uma solução é uma mistura de duas ou mais
substâncias, existindo apenas um solvente e podendo haver um ou mais solutos.
Partículas do disperso menores que 1nm (10-9 m). Podem ser átomos, iões, moléculas.Ex.: água
salgada
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1.2. CARACTERÍSTICAS DAS SOLUÇÕES
O disperso (soluto) Não é visível por nenhum aparelho; Não pode ser filtrado ou separado por
nenhum aparelho; As partículas não se sedimentam.
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1.3. NUMA SOLUÇÃO
Disperso = soluto (ms) Dispersante ou Dispergente =
solvente (msv)
Solução = soluto + solventem= ms + msv
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2) DISPERSÃO COLOIDAL OU COLOÍDE
Coloide ou dispersão coloidal é um tipo de mistura em que os componentes não se separam por acção da gravidade, mas em que é possivel separá-los usando filtros extremamente finos ou centrifugadoras extremamente potentes.
Partículas do disperso entre 1nm e 100 μm Podem ser conjuntos de átomos, iões, moléculas, macro
moléculas ou iões gigantes. Ex.: leite, água com areia em pó.
Efeito de Tyndall – os colóides permitem o
espalhamento de luz visível
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2.1. CARACTERÍSTICAS DA DISPERSÃO COLOIDAL
O disperso É visível através de ultramicroscópio; Pode ser filtrado por um ultrafiltro; É separado por ultracentrífuga.
• acelerações até 500 000 g.• a câmara onde se situa o rotor é refrigerada e encontra-se sob vácuo
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2.2. CLASSIFICAÇÃO DE COLÓIDES
ColóidesMicelares – as partículas são agregados de átomos, iões ou
moléculas (ex.: enxofre coloidal em água)
Moleculares – as partículas são macromoléculas (ex.: amido em água)
Iónicos – as partículas são macromoléculas com cargas
eléctricas em um ou mais pontos (ex.: proteínas em água)
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2.4. IMPORTÂNCIA DOS COLÓIDES NOS AMBIENTES NATURAIS E INDUSTRIAIS
Electroforese A electroforese é uma técnica de transporte de
partículas na presença de um campo eléctrico, é um processo idêntico à sedimentação.
É aplicada no campo da bioquímica a separação de compostos que possuem carga (aminoácidos, péptidos, proteínas, acido nucleicos) tendo em conta que a carga destas substâncias depende do pH do meio em se encontram.
As partículas carregadas negativamente e positivamente mover-se-ão em direcções opostas do campo eléctrico.
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2.4. IMPORTÂNCIA DOS COLÓIDES NOS AMBIENTES NATURAIS E INDUSTRIAIS
(CONT.) As águas naturais e o solo contêm muitos
materiais dispersos de dimensões coloidais, desde as argilominerais solubilizadas das rochas até às macromoléculas, tais como os ácidos húmicos provenientes da matérias orgânicas de células vegetais e animais.
Um dos passos mais importantes nos processos de depuração de águas residuais é a eliminação de sólidos em suspensão e de partículas coloidais.
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2.5. APLICAÇÕES TECNOLÓGICAS COM UTILIZAÇÃO DE COLÓIDES
Tratamentos de efluentes
Precipitação ou floculação para remoção dos poluentes das águas residuais
Indústria de tintasObtenção de filmes homogéneos e resistentes. Produção de impressões com elevado poder de resolução sem entupir tinteiros.
Indústria alimentar Mousses, cremes e géis estáveis
Cosméticos e produtos de higiene Cremes e pastas de dentes.
Indústria dos detergentes Estabilização de solos, líquidos abrasivos.
Indústria farmacêutica Dispersões estáveis para assegurar uma dose uniforme do principio activo.
Indústria agrícola Dispersão eficaz de pesticidas.
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Uma suspensão é uma dispersão na forma de uma mistura heterogénea, em que as dimensões das partículas do meio disperso são superiores a 1 μm.
As suspensões podem ter as seguintes formas:
Matéria particulada (PM – sigla em inglês) são partículas sólidas, de diâmetros com valores compreendidos entre 5x10-4 μm a 1x102μm.
3) SUSPENSÃO
Fase Dispersa
Fase dispersante
Sólida
Líquido Antibiótico em xarope
GásMatéria
particulada no ar
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3.1. CARACTERÍSTICAS DAS SUSPENSÕES
O disperso É visível até a olho nu; Pode ser filtrado por um
filtro comum; É separado até pela ação
da gravidade.
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3.2. IMPACTO DA MATÉRIA EM SUSPENSÃO NA SAÚDE
Na saúde, as PM10 são um dos principais poluentes atmosféricos com maior impacto na saúde humana, alojando-se nos pulmões, bloqueando as principais defesas do sistema respiratório.
Toda a matéria particulada pode causar infecções do sistema respiratório superior, asma, conjuntivite, bronquite, entre outros problemas.
A arteriosclerose – endurecimento, estreitamente e obstrução das artérias – pode ser provocada pela exposição à matéria particulada.
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3.3. IMPACTO DA MATÉRIA EM SUSPENSÃO NO AMBIENTE
No ambiente, a matéria particulada pode ser responsável por: diminuir trocas gasosas em espécies vegetais,
por bloqueamento dos estomas; Danificar património construído; Interferir no processo de formação de núcleos
de condensação, alterando os processos meteorológicos.
Causas a eutrofização e degradação dos ecossistemas devido às deposições de azoto e de substâncias ácidas.
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FICHA DE TRABALHO Nº11. Os materiais existentes podem classificar-se em que
classes?2. As misturas podem ser classificadas em que classes?3. Qual a diferença entre misturas homogéneas e
heterogéneas?4. O que é uma dispersão?5. As dispersões podem classificar-se em que classes?6. O que é uma solução?7. Quais as características de uma solução?8. O que é um colóide? 9. Quais as características de um colóide?10. Os colóides podem ser classificados de que forma?11. Qual a importância dos colóides?12. O que é uma suspensão?13. Quais as características de uma suspensão?14. Qual o impacto das suspensões no quotidiano?
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4. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA DE UMA SOLUÇÃO
As soluções são misturas homogéneas, ou seja, são misturas de duas ou mais substâncias e possuem um aspecto uniforme.
Geralmente, as soluções estão no estado físico do solvente.
Assim, à temperatura ambiente, as soluções podem ser sólidas, liquidas ou gasosas.
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EXEMPLOS DE SOLUÇÕES
Estado FísicoExemplos
Soluto Solvente Solução
Gás Gás Gás Ar
Gás Líquido Líquido Água gaseificada
Líquido Líquido Líquido Álcool etílico e água
Sólido Líquido Líquido Açúcar e água
Sólido Sólido Sólido Bronze ( cobre e estanho)
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4.1. SOLUÇÕES INSATURADAS, SATURADAS E SOBRESSATURADAS.
Solução Saturada: Apresenta a quantidade máxima de soluto que pode ser dissolvido em uma quantidade de solvente, após não poderemos mais dissolver soluto.
Solução Insaturada: Quando a quantidade de soluto dissolvida é inferior ao valor máximo, estipulado pelo coeficiente de solubilidade, ou seja, poderemos dissolver mais soluto.
Solução Sobressaturada: Sob certas condições especiais e artificiais de preparação é possível, em alguns casos, conseguir a solubilização de uma quantidade de soluto maior que a prevista pelo coeficiente de solubilidade. A solução assim obtida é denominada sobressaturada, sendo extremamente instável, ou seja, facilmente ocorre a precipitação do excesso que está ultrapassando o coeficiente de solubilidade.
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4.2. SOLUBILIDADE DE UM SOLUTO
Diz-se na linguagem do quotidiano que o açúcar e o sal se dissolvem bem em agua, mas que é muito difícil ou impossível dissolver uma nódoa de gordura em agua.
Solubilidade ou coeficiente de solubilidade, a determinada temperatura, é a quantidade máxima de um soluto que se pode dissolver numa certa quantidade de solvente.
Há vários aspectos a considerar na solubilidade, no que diz respeito à propriedade do par soluto/solvente.
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ASPECTOS A CONSIDERAR NA SOLUBILIDADE
A quantidade de soluto que se dissolve na mesma quantidade de um mesmo solvente varia de soluto para soluto.
Diz-se que as solubilidades são diferentes.
Há solutos que se dissolvem muito bem num determinado solvente mas não se dissolvem em outros.
Podemos dizer que de um modo geral, a solubilidade de compostos em água é um processo endotérmico, ou seja, a solubilidade aumenta com o aumento de temperatura
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GRÁFICO - SOLUBILIDADE
Observe o gráfico que relaciona a variação da solubilidade em água de solutos sólidos, em função da temperatura.
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ANÁLISE DE GRÁFICO - SOLUBILIDADE
1. Como varia a solubilidade do brometo de potássio e do sulfato de césio(II) com a temperatura?
2. A solubilidade dos compostos referidos na alínea anterior é um processo endotérmico ou exotérmico?
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PARÂMETROS DE QUALIDADE DE UMA ÁGUA - LEI DA QUALIDADE DA ÁGUADECRETO-LEI N.º 236/98 DE 1 DE AGOSTO
ParâmetroExpressão
dos resultados
Tipo de água A1 (obtida por tratamento físico e desinfecção)
Tipo de água A2 (obtida por tratamento
físico e químico e desinfecção)
Tipo de água A3 (tratamento físico,
químico de afinação e desinfecção
VMR VMA VMR VMA VMR VMA
pH, 25ºCEscala
Sørensen6,5 – 8,5 - 5,5 – 9,0 - 5,5 – 9,0 -
Temperatura ºC 22 25 22 25 22 25
Nitratos mg/L 25 50 - 50 - 50
Ferro Dissolvido
mg/L 0,1 0,3 1,0 2,0 1,00 -
Cobre mg/L 0,02 0,05 0,05 - 1,0 -
Zinco mg/L 0,5 3,0 1,0 5,0 1,0 5,0
Chumbo mg/L - 0,05 - 0,05 - 0,05
Mercúrio mg/L 0,0005 0,0010 0,0005 0,0010 0,0005 0,0010
Sulfatos mg/L 150 250 150 250 150 250
Cloretos mg/L 200 - 200 - 200 -VMR – esta valor não deve ser ultrapassado; VMA – este valor não pode ser
ultrapassado.
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A RETER A solubilidade do oxigénio em água diminui com a
temperatura. As descargas de efluentes num rio aumentam a temperatura da água e diminuem a quantidade de oxigénio dissolvido, provocando a morte dos seres vivos, para além de acarretarem outros problemas ambientais.
A água para ser potável e poder ser consumida pelo ser humano necessita que os valores referentes aos seus parâmetros de qualidade respeitem os VMR e o VMA.
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Solubilidade do compostos em água
Processo endotérmico Processo exotérmico
Solubilidade do composto aumenta com o aumento de
temperatura
Solubilidade do composto diminuí com o aumento de
temperatura
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FICHA DE TRABALHO Nº2
1. Classifique as seguintes frases em verdadeiras (V) ou falsas (F). Justifiques as falsas.
a) As descargas de efluentes num rio aumentam a temperatura da água aumentando a quantidade de oxigénio dissolvido.
b) Uma solução possui partículas de dimensões inferiores a 1 nm.
c) Numa solução sobressaturada pode haver sólido depositado.
d) A solubilidade é a quantidade máxima de soluto que é possível dissolver num determinado volume de solvente, a uma dada temperatura.
e) As soluções estão no estado físico do soluto.
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FICHA DE TRABALHO Nº2
1. Qual a importância da temperatura de uma água na quantidade de oxigénio dissolvido?
2. Uma água do tipo A2 possui os seguintes parâmetros de qualidade:
a) Consultando a tabela (slide 33), indique, justificando se esta água é própria para o consumo ou não.
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As partículas que constituem a matéria – átomos, iões e moléculas – são reduzidíssimas dimensões.
Numa pequena amostra de substância podem existir milhões de partículas,
Para calcular a quantidade de substância que se encontra dissolvida.
Os químicos definiram a mole como uma unidade de grandeza fundamental – quantidade de substância.
5. COMPOSIÇÃO QUANTITATIVA DE SOLUÇÕES
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5. COMPOSIÇÃO QUANTITATIVA DE SOLUÇÕES
O Sistema internacional de Unidades (SI) tem sete grandezas
fundamentais e, consequentemente, sete unidades
fundamentais.
GrandezaSistema Internacional
de Unidades (SI)
Nome Símbolo
Comprimento
metro M
Massa quilograma kg
Tempo segundo S
Corrente eléctrica
ampere A
Temperatura
termodinâmica
kelvin K
Quantidade de
substânciamole Mol
Intensidade luminosa
candela cd
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QUANTIDADE DE SUBSTÂNCIA, MOLE
1 mol
Corresponde a 6,022 x 1023 partículas
O numero de partículas que existe numa mole é constante e designa-se constante de Avogadro, NA, sendo o seu valor
NA = 6,022 x 1023 mol -1
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MASSA ATÓMICA RELATIVA
As átomos têm uma massa extremamente pequena, daí que para a determinar se utilizar como padrão de comparação o isótopo do carbono-12.
Deste modo, para designar a massa de um átomo fala-se em massa atómica relativa (Ar) pois esta é obtida em relação a este padrão e é uma grandeza adimensional:
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MASSA MOLECULAR RELATIVA
No caso de moléculas, fala-se de massa molecular relativa (Mr) e o seu valor obtêm-se somando as massas atómicas relativas dos átomos que constituem o agregado.
A massa molar (M) é a massa de 1 mole de partículas e tem como unidade g/mol.
A massa molar (M) é numericamente igual à massa molecular relativa (Mr), mas não é adimensional.
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CONCENTRAÇÃO DE UMA SOLUÇÃO
Uma solução só fica totalmente identificada se conhecermos a sua composição quantitativa, ou seja, a proporção de combinação entre os diversos constituintes.
Existem diversas formas de exprimir a composição quantitativa de uma solução.
Concentração mássica; Concentração; Percentagem em massa; Percentagem em volume; Percentagem em massa/volume; Partes por milhão; E partes por bilião.
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CONCENTRAÇÃO MÁSSICA
A concentração mássica de uma solução representa-se por cm e é determinada fazendo o quociente entre a massa de soluto (m) e o volume da solução (V), de acordo com a seguinte expressão:
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CONCENTRAÇÃO
Outra forma de exprimir a composição quantitativa de uma solução é a concentração.
A concentração representa-se por c e traduz o quociente entre a quantidade de substancia de soluto (n) e o volume de solução (V), de acordo com a seguinte expressão:
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EXERCÍCIOS:
Pretende-se determinar a concentração mássica de uma solução aquosa de sulfato de cobre(II).
Para tal utilizaram-se 2 g de sulfato de cobre(II) e 0,2 dm3 de solução.
Utiliza a expressão
Agora, determine a concentração da amostra anterior.
Primeiro, calcula a massa atómica do sulfato de cobre(II).
Depois utiliza a expressão
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PERCENTAGEM EM MASSA; EM VOLUME; EM MASSA/VOLUME Outras formas de exprimir a concentração de uma solução é
através da percentagem em massa, percentagem em volume e percentagem em massa por volume.
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PARTES POR MILHÃO E PARTES POR BILIÃO. Ainda se podem utilizar outras maneiras para
exprimir a concentração de uma solução. Quando se trata de quantidade muito pequenas de
soluto utilizam-se como unidade de medição partes por milhão e partes por bilião.
Partes por milhão, ppm: partes de solutos (em massa ou em volume) por milhões de partes de solução (em massa ou volume);
Partes por bilião, ppb: partes de solutos (em massa ou em volume) por biliões de partes de solução (em massa ou volume);
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FACTOR DE DILUIÇÃO
Quando a uma solução de uma determinada concentração se adiciona um solvente, o volume aumenta, daí que a sua concentração diminui, este processo designa-se por diluição da solução.
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FACTOR DE DILUIÇÃO
Ao efectuar uma diluição, a quantidade de substância do soluto mantém-se, logo:
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FACTOR DE DILUIÇÃO
Se o volume da solução aumentar dez vezes, a sua concentração fica dez vezes menor e diz-se, então, que o factor de diluição da solução é dez.
O factor de diluição determina-se através da seguinte expressão: