Diretrizes metodológicas: elaboração de pareceres técnico-científicos
DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DE TESES E...
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DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DE TESES E DISSERTAÇÕES
2a edição
Paulo Zárate (Organizador)
DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO
DE TESES E DISSERTAÇÕES 2a edição
Paulo Zárate (Organizador)
Professor associado da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Professor dos Programas de Pós-graduação em
Clínicas Odontológicas (Faodo-UFMS) e Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-oeste (Famed-UFMS). Especialista em Dentística (FOUSP)
e Saúde Coletiva (ENSP). Mestre e Doutor em Odontologia (FOUSP) e Estágio Pós-doutorado em Odontologia (FOP-UNICAMP).
PREFÁCIO
As normas para a construção de teses e dissertações são extensas e, periodicamente, revisadas e alteradas. Pelas suas características, exigem dos autores dos trabalhos, atenção e constante atualização. Nesta segunda edição das Diretrizes para elaboração de teses e dissertações, a principal mudança em relação às normas anteriormente apresentadas, refere-se ao posicionamento dos títulos das ilustrações, agora com nomes específicos. Os capítulos foram organizados tentando acompanhar a sucessão de atividades na construção dos trabalhos.
Também apresentamos uma compilação da reforma ortográfica da língua portuguesa e a portaria do INMETRO sobre Unidades de Medidas, seus significados e forma de escrita. O objetivo foi facilitar a consulta a esses conteúdos essenciais na redação científica, assim como dirimir algumas dúvidas, especialmente em relação às unidades de medida, que normalmente se fazem presentes no momento de expressá-las ou de avaliar um trabalho.
Como já colocado, as normas não são definitivas. As mudanças podem ocorrer e os autores dos trabalhos devem estar atentos, visto que a exigência de aplicação de novas normas suplantam esta publicação. É mais uma interface do trabalho científico, marcado pela dinamismo e pelo avanço constante, assim como devem ser todos os aspectos da ciência.
Paulo Zárate Julho de 2016
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 8
2 TERMOS E DEFINIÇÕES .............................................................................................................. 9
3 REGRAS GERAIS DE FORMATAÇÃO ........................................................................................... 12
3.1 Textos: digitação e impressão ............................................................................................... 12
3.2 Margens e fontes ................................................................................................................... 12
3.3 Espaçamento .......................................................................................................................... 13
3.4 Notas de rodapé ..................................................................................................................... 13
3.5 Indicativos de seção .............................................................................................................. 13
3.6 Títulos sem indicativo numérico ............................................................................................ 14
3.7 Elementos sem título e sem indicativo numérico .................................................................. 14
3.8 Paginação ............................................................................................................................... 14
3.9 Numeração progressiva das seções ...................................................................................... 14
3.10 Siglas .................................................................................................................................... 16
3.11 Equações e fórmulas ........................................................................................................... 16
3.12 Ilustrações ............................................................................................................................ 17
3.13 Tabelas.................................................................................................................................. 17
3.13.1 Recomendações para apresentação ................................................................................. 17
3.13.2 Elementos essenciais ........................................................................................................ 18
3.13.3 Considerações de formatação da tabela ........................................................................... 20
3.13.4 Elementos complementares da tabela .............................................................................. 21
3.14 Quadros................................................................................................................................. 22
4 CITAÇÕES - REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO....................................................................... 23
4.1 Citações diretas....................................................................................................................... 23
4.2 Destaques ............................................................................................................................ 24
4.3 Sistemas de chamada.............................................................................................................. 26
4.3.1 Regras gerais ....................................................................................................................... 26
4.3.2 Sistema autor-data .............................................................................................................. 27
4.4 Notas de rodapé ..................................................................................................................... 28
5 ESTRUTURA DOS TRABALHOS ACADÊMICOS ............................................................................ 31
5.1 Capa........................................................................................................................................ 32
5.2 Lombada ................................................................................................................................. 32
5.3 Folha de rosto ......................................................................................................................... 33
5.3.1 Anverso ............................................................................................................................... 33
5.3.2 Verso.................................................................................................................................... 33
5.4 Errata ...................................................................................................................................... 34
5.5 Folha de aprovação ................................................................................................................ 34
5.6 Dedicatória ............................................................................................................................. 34
5.7 Agradecimentos ..................................................................................................................... 34
5.8 Epígrafe .................................................................................................................................. 35
5.9 Resumo em língua vernácula ................................................................................................. 35
5.10 Resumo em língua estrangeira ............................................................................................. 36
5.11 Lista de ilustrações ............................................................................................................... 36
5.12 Lista de tabelas ..................................................................................................................... 36
5.13 Lista de abreviaturas e siglas ................................................................................................ 37
5.14 Lista de símbolos .................................................................................................................. 37
5.15 Sumário ................................................................................................................................ 37
5.16 Elementos textuais ................................................................................................................... 38
5.16.1 Introdução ............................................................................................................................. 38
5.16.2 Revisão de literatura ............................................................................................................. 38
5.16.3 Objetivo(s) ............................................................................................................................. 39
5.16.4 Materiais e método ............................................................................................................... 39
5.16.5 Resultados ............................................................................................................................. 40
5.16.6 Discussão ............................................................................................................................... 40
5.16.7 Conclusão(ões) ...................................................................................................................... 40
5.17 Referências .............................................................................................................................. 40
5.18 Glossário ................................................................................................................................... 41
5.19 Apêndice ................................................................................................................................... 41
5.20 Anexo ........................................................................................................................................ 41
6 MODELOS PARA REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 42
6.1 Monografias ................................................................................................................................ 43
6.1.1 Monografias no todo ............................................................................................................... 43
6.1.1.1 Um autor ............................................................................................................................... 43
6.1.1.2 Até seis autores .................................................................................................................... 44
6.1.1.3 Com mais de seis autores ..................................................................................................... 44
6.1.1.4 Autoria desconhecida ........................................................................................................... 44
6.1.1.5 Tradutor ................................................................................................................................ 44
6.1.1.6 Editor, compilador, organizador, coordenador, etc ............................................................. 44
6.1.1.7 Autor entidade (entidades coletivas, governamentais, particulares, etc) ........................... 45
6.1.1.8 Série ..................................................................................................................................... 45
6.1.1.9 Mais de um volume ............................................................................................................. 45
6.1.1.10 Volume com título diferente da obra ................................................................................ 46
6.1.1.11 Título e texto em outro idioma ......................................................................................... 46
6.1.1.12 Trabalhos acadêmicos (tese, dissertação, TCC) ................................................................ 46
6.1.1.13 Relatórios .......................................................................................................................... 46
6.1.1.14 Dicionário e verbete .......................................................................................................... 47
6.1.2 Parte de monografia ............................................................................................................... 47
6.1.2.1 Mesmo autor da obra no todo ............................................................................................. 47
6.1.2.1.1 Sem indicação do número do capítulo ............................................................................. 47
6.1.2.1.2 Com indicação do número do capítulo ............................................................................. 47
6.1.2.2 Autor distinto da obra no todo ............ ............................................................................... 47
6.1.3 Evento ..................................................................................................................................... 48
6.1.3.1 No todo ................................................................................................................................ 48
6.1.3.2 Trabalho apresentado em evento ....................................................................................... 48
6.1.3.3 Trabalho de evento publicado em periódico ...................................................................... 49
6.1.4 Monografia em meio eletrônico ............................................................................................ 49
6.1.4.1 CD-ROM e DVD ................................................................................................................... 49
6.1.4.2 Videocassete ....................................................................................................................... 50
6.1.4.3 On-line ................................................................................................................................ 50
6.1.4.4 Disquete ............................................................................................................................. 50
6.1.4.5 Com anexos ........................................................................................................................ 50
6.1.4.6 Parte de monografia on line ............................................................................................... 50
6.1.4.7 Trabalhos acadêmicos ........................................................................................................ 51
6.1.4.7.1 CD-ROM .......................................................................................................................... 51
6.1.4.7.2 On line ............................................................................................................................. 51
6.2 Artigos de periódicos ................................................................................................................ 51
6.2.1 Autor(es) (pessoa física) – de um a seis autores.................................................................... 52
6.2.2 Autor(es) (pessoa física) – mais de seis autores ....................................................................... 52
6.2.3 Organização como autores ....................................................................................................... 52
6.2.4 Ausência de autoria .................................................................................................................. 52
6.2.5 Artigo com título e texto em outro idioma .............................................................................. 53
6.2.6 Artigo com afiliação de autor ................................................................................................... 53
6.2.7 Editorial, carta, abstract, entrevista ........................................................................................ 53
6.2.8 Suplemento ou número especial ............................................................................................ 54
6.2.9 Volume e/ou número com parte ............................................................................................ 55
6.3 Material eletrônico ................................................................................................................... 55
6.3.1 Artigo de periódico em formato eletrônico ............................................................................ 55
6.3.2 Homepage ............................................................................................................................... 55
6.3.3 Parte de uma homepage ......................................................................................................... 56
6.3.4 Base de dados na internet ...................................................................................................... 56
6.3.5 Parte de base dados na internet ............................................................................................ 57
6.3.6 Documentos jurídicos ............................................................................................................ 57
6.3.7 Eventos .................................................................................................................................. 58
6.3.8 Software ................................................................................................................................ 58
6.4 Legislação ................................................................................................................................. 58
6.4.1 Constituição .......................................................................................................................... 58
6.4.2 Emenda constitucional .......................................................................................................... 58
6.4.3 Medida provisória ................................................................................................................. 59
6.4.4 Leis ......................................................................................................................................... 59
6.4.5 Decretos ................................................................................................................................ 59
6.4.6 Portarias ................................................................................................................................ 59
6.5 Outros materiais ...................................................................................................................... 60
6.5.1 Artigos de jornal .................................................................................................................... 60
6.5.2 Material audiovisual ............................................................................................................. 60
6.5.3 Mapa ..................................................................................................................................... 60
6.5.4 Artigo não publicado (no prelo) ............................................................................................ 60
6.5.5 Patente ................................................................................................................................. 61
6.5.6 Anuários estatísticos e censos ............................................................................................. 61
6.5.7 Documentos iconográficos.................................................................................................... 61
6.5.8 Bulas (remédios)................................................................................................................... 62
6.6 Notas gerais ............................................................................................................................ 62
7 NEOGRAFIA ................................................................................................................................ 65
7.1 Modelo de sumário para neografia ........................................................................................ 67
8 REFORMA ORTOGRÁFICA .......................................................................................................... 68
8.1 Alfabeto ................................................................................................................................... 68
8.2 Acentuação .............................................................................................................................. 68
8.2.1 regra dos hiatos ..................................................................................................................... 68
8.3 Regra do U e do E ..................................................................................................................... 68
8.4 Regra do acento diferencial (parcialmente abolida) ................................................................ 69
8.5 Acentuação gráfica ................................................................................................................... 70
8.5.1 Proparoxítonas ....................................................................................................................... 70
8.5.2 Paroxítonas ........................................................................................................................... 70
8.5.3 Oxítonas ................................................................................................................................ 71
8.5.4 Monossílabas ........................................................................................................................ 71
8.6 Uso do trema (totalmente abolido) ......................................................................................... 72
8.7 Hífen ........................................................................................................................................ 72
9 UNIDADES DE MEDIDA ............................................................................................................... 74
9.1 Seis unidades de base do SI ....................................................................................................... 74
9.2 Prefixos do SI ............................................................................................................................... 75
9.3 Regras de grafia e pronúncia de nomes, símbolos das unidades e expressão de valores ........ 75
9.3.1 Grafia dos nomes de unidades ............................................................................................... 75
9.3.2 Plural dos nomes das unidades ............................................................................................... 76
9.3.3 Grafia dos números .................................................................................................................. 77
9.3.4 Espaçamentos entre número e símbolo .................................................................................. 77
ANEXOS ............................................................................................................................................. 78
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
8
1 INTRODUÇÃO
Os aspectos metodológicos para a construção de um trabalho científico podem
representar uma dificuldade ao pesquisador devido à quantidade extensa de normas e
regras a serem seguidas. Não raro, nos deparamos com alunos de graduação e pós-
graduação procurando entender o porquê de tais exigências. A mais básica das respostas faz
alusão a um dos princípios da ciência – a universalidade. Imaginemos se cada pesquisador,
de cada área, de cada instituição ou de diferentes países, construíssem seus trabalhos de
acordo com aquilo que lhe parecesse mais apropriado. Certamente surgiriam dificuldades de
diferentes ordens, culminando com o prejuízo da comunidade científica em entender o
estudo, que certamente, prejudicaria o querer maior do desenvolvimento de qualquer
pesquisa – o benefício ao ser humano e à sociedade.
O trabalho científico consiste em uma informação científica, organizada de acordo
com métodos específicos de apresentação, com o objetivo de facilitar seu entendimento.
Assim sendo, passa o trabalho a requerer atenção do(s) autor (es) sobre esse aspecto, pois o
importante na apresentação de um trabalho, seja para uma banca examinadora ou ao corpo
editorial de um periódico, deve ser o conteúdo abordado no estudo. Limitar-se em observar
se regras metodológicas de apresentação foram respeitadas é subtrair o espaço da discussão
científica e do avanço do conhecimento. Parte-se do pressuposto que todo pesquisador seja
conhecedor desse quesito. Obviamente, não há a necessidade de se memorizar as normas;
basta segui-las de acordo com as orientações. Mais importante é entender sua necessidade
a fim de não haver prejuízo do conteúdo científico.
Essa abordagem deve ser inserida nos pesquisadores desde seus primeiros passos na
ciência. Os diferentes tipos de trabalhos científicos apresentam exigências próprias, porém,
seguem uma estrutura fundamental semelhante. As normas são válidas para a construção
de um Trabalho de Conclusão de Curso assim como para uma tese de doutorado. O que os
diferencia é a profundidade, a análise e a complexidade com que é tratado o problema
científico. Não se justifica um aluno que finaliza a graduação testar uma hipótese sobre um
problema de solução inédita na literatura, tampouco, constitui um erro crasso um aluno de
doutorado apresentar como tese um relato de caso. Para isso, independente do tipo de
trabalho, as normas metodológicas, a princípio, não requerem interpretação, e sim, o
cumprimento de suas exigências na construção do trabalho escrito.
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
9
2 TERMOS E DEFINIÇÕES
Previamente a apresentação da estrutura do trabalho científico, é fundamental o
conhecimento do significado de alguns termos presentes nas normas e que fazem parte do trabalho
escrito. Esses conceitos estão baseados na ABNT NBR 14724 (2011)e NBR 10520 (2002).
Anexo Texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de
fundamentação, comprovação ou ilustração.
Apêndice Texto ou documento elaborado pelo autor, a fim de complementar
sua argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho.
Citação Menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte.
Citação de citação Citação direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao
original.
Citação direta Transcrição textual de parte da obra do autor consultado.
Citação indireta Texto baseado na obra do autor consultado.
Dados internacionais de
catalogação-na-publicação
Registro das informações que identificam a publicação na sua situação
atual.
Dissertação Documento que apresenta o resultado de um trabalho experimental
ou exposição de um estudo científico retrospectivo, de tema único e
bem delimitado em sua extensão, com o objetivo de reunir, analisar e
interpretar informações. Deve evidenciar o conhecimento de
literatura existente sobre o assunto e a capacidade de sistematização
do candidato. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor),
visando a obtenção do título de mestre.
Elemento pós-textual Parte que sucede o texto e complementa o trabalho.
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
10
Elemento pré-textual Parte que antecede o texto com informações que ajudam na
identificação e utilização do trabalho.
Elemento textual Parte que é exposto o conteúdo do trabalho.
Epígrafe Texto que o autor apresenta uma citação, seguida de indicação de
autoria, relacionada com a matéria tratada no corpo do trabalho.
Errata Lista de erros ocorridos no texto, seguidos das devidas correções.
Folha de aprovação Folha que contém os elementos essenciais à aprovação do trabalho.
Folha de rosto Folha que contém os elementos essenciais à identificação do trabalho.
Glossário Relação de palavras ou expressões técnicas de uso restrito ou de
sentido obscuro, utilizadas no texto, acompanhadas das respectivas
definições.
Ilustração Designação genérica de imagem, que ilustra ou elucida um texto.
Lombada Parte da capa do trabalho que reúne as margens internas das folhas,
sejam elas costuradas, grampeadas, coladas ou mantidas juntas de
outra maneira.
Notas de rodapé Indicações, observações ou aditamentos ao texto feitos pelo autor,
tradutor ou editor, podendo também aparecer na margem esquerda
ou direita da mancha gráfica.
Notas explicativas Notas usadas para comentários, esclarecimentos ou explanações, que
não possam ser incluídos no texto.
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
11
Referência Conjunto padronizado de elementos descritivos retirados de um
documento, que permite sua identificação individual.
Resumo em língua
estrangeira
Versão do resumo para idioma de divulgação internacional.
Resumo na língua
vernácula
Apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto, fornecendo
uma visão rápida e clara do conteúdo e das conclusões do trabalho.
Sigla Conjunto de letras iniciais dos vocábulos e/ou números que
representa um determinado nome.
Símbolo Sinal que substitui o nome de uma coisa ou ação.
Subtítulo Informações apresentadas em seguida ao título, visando esclarecê-lo
ou complementá-lo, de acordo com o conteúdo do trabalho.
Sumário Enumeração das divisões, seções e outras partes do trabalho, na
mesma ordem e grafia em que a matéria nele se sucede.
Tabela Forma não discursiva de apresentar informações das quais o dado
numérico se destaca como informação central.
Tese Documento que apresenta o resultado de um trabalho experimental
ou exposição de um estudo científico de tema único e bem
delimitado. Deve ser elaborado com base em investigação original,
constituindo-se em real contribuição para a especialidade em
questão. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor) e visa a
obtenção do título de doutor, ou similar.
Título Palavra, expressão ou frase que designa o assunto ou o conteúdo do
trabalho.
Volume Unidade física do trabalho.
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
12
3 REGRAS GERAIS DE FORMATAÇÃO
As regras gerais de formatação dos trabalhos acadêmicos são estabelecidas pela
ABNT NBR 14724 de 2011, elaboradas pelo Comitê Brasileiro de Documentação e
Informação e pela Comissão de Estudo de Documentação. Esta edição de 2011 cancela e
substitui a edição anterior (ABNT NBR 14724:2005), a qual foi tecnicamente revisada.
3.1 Textos: digitação e impressão
Os textos devem ser digitados em cor preta, podendo utilizar outras cores somente
para as ilustrações. A impressão deve ser em papel branco ou reciclado, no formato A4 (21
cm x 29,7 cm).
Os elementos pré-textuais devem iniciar no anverso da folha, com exceção dos dados
internacionais de catalogação-na-publicação que devem vir no verso da folha de rosto.
Recomenda-se que os elementos textuais e pós-textuais sejam digitados no anverso e verso
das folhas.
3.2 Margens e fontes
Em todo o trabalho, as margens devem apresentar as seguintes medidas, conforme
mostradas no Quadro 1:
Quadro 1 – Medidas das margens dos trabalhos acadêmicos
Lado da folha
Margens
Anverso Verso
Esquerda 3 cm 2 cm
Superior 3 cm 3 cm
Direita 2 cm 3 cm
Inferior 2 cm 2 cm
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
13
A fonte deve ser tamanho 12 para todo o trabalho, inclusive capa (somente título
com fonte 14). Nas citações diretas de mais de três linhas, notas de rodapé, paginação,
dados internacionais de catalogação-na-publicação, legendas e fontes das ilustrações e das
tabelas, a fonte deve ser em tamanho menor e uniforme para todos esses elementos.
Nesses casos, recomenda-se fonte tamanho 101.
Quanto ao modelo da fonte, a ABNT NBR 14724:2011 não faz especificações. Neste
caso, recomenda-se que o texto seja digitado em fonte arial ou calibri, por serem as mais
encontradas em trabalhos acadêmicos, exatamente por possuírem um desenho simples e
claro, minimizando a possibilidade de cansaço da visão durante a leitura de textos extensos.
3.3 Espaçamento
O texto deve ser digitado com espaçamento 1,5 entre as linhas. Nas citações diretas
de mais de três linhas, notas de rodapé, legendas das ilustrações e das tabelas, natureza do
trabalho (caixa de texto da folha de rosto), o espaçamento deve ser em espaço simples.
As explicações sobre a natureza do trabalho presente na folha de rosto e na folha de
aprovação devem ser alinhadas do meio da mancha gráfica para a margem direita.
3.4 Notas de rodapé
As notas devem ser digitadas dentro das margens, ficando separadas do texto por um
espaço simples de entre as linhas e por filete de 5 cm, a partir da margem esquerda. Devem
ser alinhadas, a partir da segunda linha da mesma nota, abaixo da primeira letra da primeira
palavra, de forma a destacar o expoente, sem espaço entre elas e com fonte menor.
3.5 Indicativos de seção
O indicativo numérico de uma seção, em algarismo arábico, precede seu título
alinhado à esquerda, separado por um espaço de caractere.
Os títulos das seções primárias devem começar em página ímpar (anverso), na parte
superior da mancha gráfica e ser separados do texto que os sucede por dois espaços de 1,5
entre as linhas. Da mesma forma, os títulos das subseções devem ser separados do texto
que os precede e que os sucede por dois espaços de 1,5 entre as linhas.
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
14
Títulos que ocupem mais de uma linha devem ser, a partir da segunda linha,
alinhados abaixo da primeira letra da primeira palavra do título.
3.6 Títulos sem indicativo numérico
Os títulos sem indicativo numérico – errata, dedicatória, agradecimentos, lista de
ilustrações, lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos, resumo, sumário, referências,
glossário, apêndice(s), anexo(s) e índice(s) – devem ser centralizados.
3.7 Elementos sem título e sem indicativo numérico
Fazem parte desses elementos a folha de aprovação, a dedicatória e a(s) epígrafe(s).
3.8 Paginação
As folhas ou páginas pré-textuais devem ser contadas, mas não numeradas. Para os
trabalhos digitados somente no anverso, todas as folhas, a partir da folha de rosto, devem
ser contadas sequencialmente, considerando somente o anverso. A numeração deve figurar
a partir da primeira folha da parte textual, em algarismos arábicos, no canto superior direito
da folha, a dois centímetros da borda superior, ficando o último algarismo a dois
centímetros da borda direita da folha.
Quando o trabalho for digitado no anverso e no verso, a numeração das páginas deve
ser colocada no anverso da folha, no canto superior direito, e no verso, no canto superior
esquerdo.
No caso do trabalho ser constituído de mais de dois volumes, deve ser mantida uma
única sequência de numeração das folhas ou páginas, do primeiro ao último volume.
Havendo apêndice e anexo, as suas folhas ou páginas devem ser numeradas de
maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto principal.
3.9 Numeração progressiva das seções
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
15
Estas normas são apresentadas pela ABNT NBR 6024:2003. São regras gerais para a
numeração:
a) são empregados algarismos arábicos na numeração;
b) o indicativo de seção (número que antecede cada seção do documento) é alinhado
na margem esquerda, precedendo o título, dele separado por um espaço de
caractere;
c) deve-se limitar a numeração progressiva até a seção quinária;
d) o indicativo das seções primárias deve ser grafado em números inteiros a partir de 1;
e) o indicativo de uma seção secundária é constituído pelo indicativo da seção primária
a que pertence, seguido do número que lhe foi atribuído na sequência do assunto e
separado por ponto. Repete-se o mesmo processo em relação às demais seções;
Exemplo:
Seção primária Seção secundária Seção terciária Seção quaternária Seção quinaria
1 1.1 1.1.1 1.1.1.1 1.1.1.1.1
2 2.1 2.1.1 2.1.1.1 2.1.1.1.1
3 3.1 3.1.1 3.1.1.1 3.1.1.1.1
. . . . .
. . . . .
8 8.1 8.1.1 8.1.1.1 8.1.1.1.1
9 9.1 9.1.1 9.1.1.1 9.1.1.1.1.
10 10.1 10.1.1 10.1.1.1 10.1.1.1.1
11 11.1 11.1.1 11.1.1.1 11.1.1.1.1
Nota: Na leitura oral não se pronunciam os pontos. Exemplo: em 2.1.1, lê-se dois um um.
f) não se utilizam ponto, hífen, travessão ou qualquer sinal após o indicativo de seção
ou de seu título;
g) destacam-se gradativamente os títulos das seções utilizando os recursos de caixa alta
em negrito, grifo em negrito, sublinhado sem negrito e não sublinhado e normal. O
título das seções deve ser colocado após sua numeração, dele separado por um
espaço de caractere, como já mencionado. O texto deve iniciar-se em outra linha.
Todas as seções devem ter um texto relacionado a elas;
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
16
h) a disposição gráfica das alíneas (cada uma das subdivisões de um documento,
indicada por uma letra minúscula e seguida de parênteses) obedece as seguintes
regras:
- o trecho final do texto correspondente, anterior às alíneas, termina em dois pontos;
- as alíneas são ordenadas alfabeticamente;
- as letras indicativas das alíneas são reentradas em relação à margem esquerda;
- o texto da alínea começa por letra minúscula e termina em ponto e vírgula, exceto a
última que termina em ponto; e nos casos em que se seguem sublíneas, estas
terminam em vírgulas;
- a segunda e as seguintes linhas do texto da alínea começam sob a primeira letra do
texto da própria alínea.
3.10 Siglas
A sigla, quando mencionada pela primeira vez no texto, deve ser indicada entre
parênteses, precedida do nome completo.
Exemplo: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
3.11 Equações e fórmulas
Para facilitar a leitura, devem ser destacadas no texto e, se necessário, numeradas
com algarismos arábicos entre parênteses, alinhados à direita. Na sequência do texto, é
permitido o uso de uma entrelinha maior que comporte seus elementos (expoentes, índices,
entre outros).
Exemplo:
X2 + y2 = z2 (1)
(x2+y2)/5 = n (2)
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
17
3.12 Ilustrações
Qualquer que seja o tipo de ilustração, sua identificação aparece na parte superior,
precedida da palavra designativa (desenho, esquema, fluxograma, fotografia, gráfico, mapa,
organograma, planta, quadro, retrato, figura, imagem, entre outros), seguido de seu número
de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, travessão e do respectivo título.
Após a ilustração, na parte inferior, indicar a fonte consultada (elemento obrigatório,
mesmo que seja produção do próprio autor), legenda, notas e outras informações
necessárias à sua compreensão (se houver). A ilustração deve ser citada no texto e inserida o
mais próximo possível do trecho a que se refere.
3.13 Tabelas
Devem ser citadas no texto, inseridas o mais próximo do trecho a que se referem e
padronizadas conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 1993). A
escolha entre o uso de tabela ou gráfico está associada às características dos dados e ao
objetivo a que se propõe, sendo recomendável priorizar o uso de tabelas, pois estas
apresentam valores precisos. Quando transcritos de outros documentos, é necessária a
autorização do autor/editor da publicação para sua divulgação. Nestes casos usa-se, na
indicação da fonte, a expressão “Extraído de”.
3.13.1 Recomendações para apresentação
a) as tabelas podem ser intercaladas no texto, e imediatamente após o trecho em que
são citadas pela primeira vez, de maneira que sua visualização tenha sentido normal
de leitura;
b) podem ser apresentadas em anexo quando a quantidade de tabelas for grande ou
quando ocupar mais de uma página, o que dificultaria a leitura do texto. Neste caso,
a parte inferior da tabela não é fechada (a não ser no seu final) com a indicação do
termo "continua" no canto inferior da página. Na página seguinte devem ser
repetidos o número, título e cabeçalho da tabela com a indicação do termo
"continuação" entre o título e o corpo da tabela, no canto direito;
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
18
c) devem ser alinhadas de acordo com as margens do texto. O espaço entre as tabelas e
texto deve ser de duas entrelinhas;
d) devem preferencialmente ser apresentadas no mesmo tipo e tamanho de letras
adotados no texto ou reduzidas até um limite que não prejudique a sua leitura.
Nunca em tamanho maior que o texto;
e) não devem ter repetidos seus dados em gráficos ou figuras. Optar por um deles, sem
perder de vista o que se quer comunicar, se os valores exatos ou aspecto visual;
f) devem apresentar todas as casas preenchidas;
g) podem ser apresentadas em duas ou mais partes, colocadas uma imediatamente
abaixo da outra, separadas por traço horizontal duplo, no caso da existência de
muitas colunas (excessiva largura);
h) podem ser feitas em duas partes, colocadas lado a lado, separadas por traço vertical
duplo, quando forem construídas com poucas colunas (muito estreitas).
3.13.2 Elementos essenciais
a) Número:
- O número da tabela é precedido da palavra Tabela, ambos grafados em negrito, e
localizados no topo da tabela;
- A numeração das tabelas deve ser sequencial, indicada por algarismos arábicos;
- Sua menção no texto é obrigatória, na ordem em que é referida;
b) título:
- Deve ser completo, conciso e claro, indicando todo o conteúdo da tabela;
- Deve ser apresentado na seguinte ordem: natureza do fato estudado (o quê),
variáveis escolhidas para análise do fato (como), local (onde) e a época (quando) em
que os fatos foram observados;
- O título da tabela é colocado na sua parte superior, grafado com letras minúsculas,
respeitando as regras gramaticais do idioma, com espaçamento simples entre as
linhas;
Exemplo:
Tabela 1 – Número e proporção de docentes dos Programas de Pós-graduação em Saúde Coletiva no Brasil, segundo região geográfica, Brasil, 2002
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
19
c) Cabeçalho
- Parte superior da tabela que indica o conteúdo das colunas. Recomenda-se que a
indicação com palavras seja feita por extenso, sem abreviações.
d) Indicador de linha
- Toda tabela deve ter indicadores de linha, inscritos nas colunas indicadoras, para
indicar, completamente ao título, o conteúdo das linhas. Recomenda-se que a
indicação com palavras seja feita por extenso, sem abreviações.
e) Casa
- cruzamento de uma linha com uma coluna, onde estão indicados os dados e
informações.
Exemplo:
Tabela 1 – Número e proporção de docentes dos Programas de Pós-
graduação em Saúde Coletiva da Capes*, segundo faixa etária, Brasil, 2002
Faixa etária N %
21-30 anos
31-40 anos
41-50 anos
51-60 anos
61 anos ou +
Sem resposta
3
16
93
87
33
5
1,3
6,8
39,2
36,7
13,9
2,1
Total 237 100,0
*Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior.
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20
3.13.3 Considerações de formatação da tabela
a) deve ser evitado o uso de siglas e abreviaturas que não sejam de uso corrente;
quando necessárias devem ser grafadas por extenso como nota na tabela;
b) o cabeçalho deve ser centralizado na coluna, com a letra inicial da primeira
palavra maiúscula. O uso de outras letras maiúsculas deve respeitar as regras
gramaticais do idioma. É facultativo grafar o cabeçalho em negrito, desde que
seja mantida uniformidade em todas as tabelas.
c) a indicação de número no cabeçalho deve ser feita pela letra N, em maiúscula, já
convencionado na literatura internacional. A indicação do número relativo deve
ser feita pelo seu respectivo símbolo. Ex. % (porcento), ‰ (por mil);
d) as expressões que totalizam os dados devem ser destacadas em negrito ou letras
maiúsculas. Ex: Total, Subtotal, TOTAL;
e) as informações da coluna indicadora devem ser alinhadas no canto esquerdo;
f) os dados das casas ficam melhor centralizados nas colunas;
g) os números decimais devem ser apresentados de forma homogênea em classes
de até dois algarismos. A separação da parte inteira da decimal deve ser feita por
vírgula. Ex. 3,2 ou 3,22; 123,8 ou 123,79.
h) o cabeçalho, a coluna indicadora e os totais devem ser limitados com traços
horizontais e verticais (opcionais para totais). Não se empregam traços verticais e
horizontais na separação das casas da tabela;
i) nenhuma casa da tabela deve ficar em branco, apresentando sempre um
número ou sinal, como:
- (hífen) Quando o valor numérico é nulo;
... (reticência) Quando não se dispõe do dado. O dado é desconhecido;
.. (dois pontos) Indica que não se aplica dado numérico;
? (interrogação) Quando há dúvidas quanto à exatidão do valor numérico;
0; 0,0 ; 0,00 (zero) Quando o valor numérico é muito pequeno para ser expresso pela
unidade utilizada. Se os valores são expressos em números decimais,
acrescenta-se o mesmo número de casas decimais ao valor zero.
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21
3.13.4 Elementos complementares da tabela
Além dos elementos essenciais, podem ser acrescidos às tabelas elementos
complementares, como fonte e notas.
a) Fonte: A fonte indica a entidade responsável pelo fornecimento dos dados ou a
referência ao documento de onde foram extraídos. Deve ser posicionada no rodapé
da tabela. O nome da instituição deve aparecer por extenso, ou de forma abreviada
se conhecida nacional e internacionalmente. Caso a fonte consultada seja uma
publicação, deve-se indicar a referência completa do documento, ou remeter à
referência na listagem final do trabalho. A palavra fonte deve ser grafada com a
inicial maiúscula, seguida de dois pontos;
Exemplos:
Fonte: IBGE, 2008.
Fonte: Estrela, 2005.
Fonte: Dados obtidos do Sistema de Informações RADIS, 2005.
b) notas e chamadas: referem-se aos esclarecimentos gerais ou específicos do conteúdo
da tabela. São colocadas no rodapé da tabela, logo abaixo da fonte. As notas
apresentam informações de natureza geral destinadas a conceituar ou esclarecer o
conteúdo da tabela e a indicar a metodologia adotada na coleta e elaboração de
dados. Cada nota deve ser indicada em linha própria, podendo ou não ser numerada
ou identificada por símbolos gráficos. As chamadas notas específicas servem para
esclarecer minúcias em relação às casas, colunas ou linhas. São indicadas em
algarismos arábicos ou símbolos gráficos. A palavra nota deve ser grafada com a
inicial maiúscula, seguida por dois pontos
Exemplos: Fonte: INCA, 2011. Notas: *A classificação dos marcadores corresponde ao ..... *Inclui dois casos notificados.
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22
3.14 Quadros
Os quadros são definidos como arranjo predominante de palavras dispostas em
linhas e colunas, com ou sem indicação de dados numéricos. Diferenciam-se das tabelas por
apresentarem um teor esquemático e descritivo, e não estatístico. A apresentação dos
quadros é semelhante à das tabelas, exceto pela colocação dos traços verticais em suas
laterais e na separação das casas.
Exemplo:
Quadro 2 – Principais bases de dados bibliográficas de interesse para a área de saúde
pública, disponíveis para acesso na Biblioteca de Saúde Pública da USP*, em 2002.
Nome da Base Instituição responsável/abrangência Período
LILACS BIREME (Sistema Latino-americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde): divulga a literatura convencional e não-convencional em ciências da saúde, gerada na América Latina e Caribe.
Década de 80 em diante.
REPIDISCA Rede Pan-Americana de Informação e Documentação em Engenharia Sanitária e Ciências do Ambiente, com sede no Peru. Divulga todo tipo de literatura na área de meio ambiente, engenharia sanitária, ecologia, etc.
Década de 70 em diante.
MEDLINE National Library of Medicine. Referências e resumos de artigos de periódicos em medicina e áreas afins.
Desde 1966
Sociologial Abstracts Compilada pelo Sociological Abstracts Inc. Contém referências bibliográficas e resumos de diferentes tipos de documentos em sociologia e disciplinas correlatas, incluindo teses.
Desde 1974
Human Nutrition Produzida pela CABI (Commwealth Agricultural Bureau International) com referências e resumos em nutrição humana.
Desde 1982
ERIC Educational Resources Information Center. Produzida pelo US Department of Education. Indexa artigos de periódicos na área de educação.
…
PubMED Inclui além da base MEDLINE, outros registros incluídos no Index Medicus.
Desde 1950
ESTA Food Science and Technology Abstracts. Produzida pelo International Food Information Service, EUA. Cobre todas as áreas de ciências de alimentos, nutrição humana, biotecnologia, toxicologia, embalagem e engenharia.
1975
PsycInfo Produzida pela American Psychological Association – APA, com citações e resumos de artigos e outros tipos de documentos no campo da psicologia e disciplinas correlatas.
Desde 1887
*Disponível em http://www.bibcir.fsp.usp.br
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23
4 CITAÇÕES – REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO
As citações podem ser diretas, indiretas ou citação de citação, conforme os conceitos
apresentados no capítulo 1. Estas normas são baseadas na ANBT NBR 10520 (2002).
Nas citações, as chamadas pelo sobrenome do autor, pela instituição responsável ou
título incluído na sentença, devem ser em letras maiúsculas e minúsculas e, quando
estiverem entre parênteses, devem ser em letras maiúsculas.
Exemplos: Conforme esclarecido por Lopes Júnior (2010), toda vez que um cirurgião-
dentista, sujeito de uma relação jurídica com o paciente, não cumpre
qualquer de suas obrigações, causando qualquer prejuízo ao paciente, ocorre
em ilícito civil.
Além das normas de biossegurança, observa-se um desrespeito às normas e
condutas estabelecidas pela Vigilância Sanitária para a proteção e defesa da
qualidade de vida da população (CARVALHO; SILVA, 2010).
4.1 Citações diretas
a) Especificar no texto a(s) página(s), volume(s), tomo(s) ou seção(ões) da fonte
consultada. Este(s) deve(m) seguir a data, separado(s) por vírgula e precedido(s) pelo
termo que o(s) caracteriza, de forma abreviada. Nas citações indiretas, a indicação da(s)
página(s) consultada(s) é opcional.
Exemplo: Newman e Hulley (2008, p. 91) mencionaram que “Princípios um tanto
diferentes norteiam a estimativa de tamanho de amostra para estudos
descritivos, incluindo os estudos sobre testes diagnósticos.”
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
24
b) As citações diretas, no texto, de até três linhas, devem estar contidas entre aspas
duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação.
Exemplo: É comum na Europa a proporção de indivíduos com lesões em dentina
serem designados pelo que Pitts (2011, p. 151) chamou de “os com
experiência óbvia de cárie”, ao se referir [...].
c) As citações diretas, no texto, com mais de três linhas, devem ser destacadas com recuo
de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e sem as aspas.
Exemplo: A virtude do discernimento se baseia numa visão sensível que envolve um
julgamento e uma compreensão profundos, o que resulta numa ação decisiva. O
discernimento inclui a habilidade de fazer julgamentos e de chegar a decisões sem
ser indevidamente influenciado por considerações, temores e vínculos externos. A
resistência a essas influências em decisões controversas põe a virtude do
discernimento em contato com a virtude da coragem (BEAUCHAMP; CHILDRESS,
1994, p. 82).
4.2 Destaques
Devem ser indicadas as supressões, interpolações, comentários, ênfase ou destaques,
do seguinte modo:
a) Supressões: [...]
b) Interpolações, acréscimos ou comentários: [ ]
c) Ênfase ou destaque: grifo ou negrito ou itálico.
Quando se tratar de dados obtidos por informação verbal (palestras, debates,
comunicações, etc.), indicar, entre parênteses, a expressão informação verbal, mencionando
os dados disponíveis em nota de rodapé.
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
25
Exemplo: No texto:
O novo medicamento estará disponível até o final deste semestre
(informação verbal)1.
No rodapé da página:
_________________
1Notícia fornecida por John A. Smith no Congresso Internacional de Engenharia Genética,
em Londres, em outubro de 2001.
Para enfatizar trechos de citação, deve-se destacá-los indicando esta alteração com a
expressão grifo nosso entre parênteses, após a chamada da citação, ou grifo do autor, caso o
destaque já faça parte da obra consultada.
Exemplos: A amostra aleatória ou probabilística é constituída por n unidades
retiradas ao acaso da população (VIEIRA, 2008, p. 5, grifo nosso).
“A primeira característica refere-se ao fato de que um periódico científico
possui um comitê científico editorial, que avalia a qualidade dos artigos
submetidos à publicação.” (APPOLINÁRIO, 2006, p. 48, grifo do autor).
Quando a citação (direta) incluir texto traduzido pelo autor, deve-se incluir, após a
chamada da citação, a expressão tradução nossa, entre parênteses.
Exemplo: “O fluoreto disponível na cavidade bucal, na forma iónica, é capaz de
compensar as perdas minerais causadas pela produção de ácido no
biofilme.” (CURY; TENUTA, 2010, p. 10, tradução nossa).
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
26
4.3 Sistemas de chamada
Embora a ABNT mencione que as citações podem ser indicadas pelo sistema
numérico ou autor-data, para as dissertações e teses daremos preferência para o segundo,
por razões de facilidade de controle das referências em trabalhos extensos.
4.3.1 Regras gerais
a) Qualquer que seja o método adotado deve ser seguido consistentemente ao longo
do trabalho, permitindo sua correlação na lista de referências ou em notas de
rodapé;
b) quando o(s) nome(s) do(s) autor(es) ou instituição(ões) responsáveis estiver(erem)
incluído(s) na sentença, indica-se a data entre parênteses, acrescida da(s) página(s),
se a citação for direta;
Exemplos: De acordo com Wider (2002), no plano do direito material, a princípio, a
responsabilidade atribuída aos profissionais da Odontologia e da Medicina
é de natureza subjetiva.
“A publicação em revistas internacionais de bom nível é pré-requisito
indispensável para que o cientista divulgue seus achados para a
comunidade não científica.” (VOLPATO, 2011, p. 49).
c) quando houver coincidência de sobrenomes de autores, acrescentam-se as iniciais de
seus prenomes. Se mesmo assim houver coincidência, colocam-se os prenomes por
extenso;
Exemplos: (SILVA, C., 1958)
(SILVA, O., 1959)
(SILVA, Carlos, 1965)
(SILVA, Cássio, 1965)
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
27
d) as citações de diversos documentos de um mesmo autor, publicadas num mesmo
ano, são distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas, em ordem alfabética, após
a data e sem espacejamento, conforme a lista de referências;
Exemplos: De acordo com Cury (1999a)
(CURY, 1999b)
e) As citações indiretas de diversos documentos da mesma autoria, publicados em anos
diferentes e mencionados simultaneamente, têm as suas datas separadas por vírgula;
Exemplo: (CURY, 1999, 2002, 2009).
f) as citações indiretas de diversos documentos de vários autores, mencionados
simultaneamente, devem ser separados por ponto e vírgula, em ordem alfabética;
Exemplos: Ela polariza e encaminha, sob a forma de demanda coletiva, as
necessidades de todos (FONSECA, 1997; PAIVA, 1997; SILVA, 1997).
Diversos autores salientam a importância de um acontecimento
desencadeador no início de um processo de aprendizagem (CROSS, 1984;
KNOX, 1986; MEZIROW, 1991).
4.3.2 Sistema autor-data
Nesse sistema, a indicação da fonte é feita:
a) Pelo sobrenome de cada autor ou pelo nome de cada entidade responsável até o
primeiro sinal de pontuação, seguido(s) da data de publicação do documento e da(s)
página(s) da citação, no caso de citação direta, separados por vírgula e entre
parênteses;
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
28
Exemplos: Beauchamp e Childress (1994) observaram que os limites da beneficência
obrigatória específica podem se desintegrar quando uma ética da
obrigação individual se confronta com problemas sociais de larga escala.
De acordo com Pinto (2008, p. 117), descentralizar também corresponde
“à execução dos serviços o mais próximo da população, sob
responsabilidade da
unidade local que se transforma no núcleo principal do sistema.”
b) pela primeira palavra do título seguida de reticências, no caso das obras sem
indicação de autoria ou responsabilidade, seguida da data da publicação do
documento e da(s) página(s) da citação, no caso de citação direta, separados por
vírgula e entre parênteses.
Exemplo: “As IES implementarão mecanismos democráticos, legítimos e
transparentes de avaliação sistemática das suas atividades, levando em
conta seus objetivos institucionais e seus compromissos para com a
sociedade.” (ANTEPROJETO..., 1987, p. 55).
4.4 Notas de rodapé
Deve-se utilizar o sistema autor-data para as citações no texto e o sistema numérico para
as notas explicativas. As notas de rodapé devem ser alinhadas, a partir da segunda linha da
mesma nota, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente e
sem espaço entre elas. A fonte deve ser menor que a fonte do texto. O traço na parte
superior da nota deve ser de 5 cm.
Exemplos:
_________________ 1Veja como exemplo desse tipo de abordagem o estudo de Netzer (1976).
2Condição ou característica das unidades da população, conforme conceito de variável de Vieira (2008).
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
29
a) A numeração das notas de referências é feita por algarismos arábicos, devendo ter
numeração única e consecutiva para cada capítulo ou parte. Não se inicia a
numeração a cada página;
Exemplo: No rodapé da página
___________________________
8Arango HG. Bioestatística Teórica e Computacional. 3 ed. São Paulo:Guanabara Koogan, 2009.
b) As subsequentes citações da mesma obra podem ser referenciadas de forma
abreviada, utilizando as seguintes expressões, abreviadas quando for o caso;
Exemplos:
Idem – mesmo autor - Id 8Associação Brasileira de Normas Técnicas, 1989, p. 9.
9Id., 2000, p. 19.
Ibidem – na mesma obra – Ibid. 3Durkheim, 1925, p. 176.
4Ibid., p. 190.
c) a numeração das notas explicativas é feita em algarismos arábicos, devendo ter
numeração única e consecutiva para cada capítulo ou parte. Não se inicia a
numeração a cada página;
Exemplo: ___________________
5Intercorrência: entre vários sentidos pode ser entendida como uma ocorrência que
interrompe, ou seja, algo de interrompe o bom andamento de um feito. Sob o ponto de
vista médico-odontológico, pode entender como sendo complicação ou doença que
aparece no decurso de outra doença.
d) a expressão apud – citado por, conforme, segundo – pode, também, ser usada no
texto.
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
30
Exemplo: O segundo refere-se a um conjunto mínimo de ações e serviços que,
voltado
para as condições de vida e saúde das populações, extrapola a clínica
médica, incorporando outros campos de saber, como a educação, o
saneamento, a nutrição e outros. (DECLARAÇÃO DE ALMA ATA, 1978 apud
ALMEIDA; MACINKO, [2009?].)
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
31
5 ESTRUTURA DOS TRABALHOS ACADÊMICOS
A estrutura dos trabalhos acadêmicos é estabelecida pela ABNT NBR 14724 de 2011,
elaborada pelo Comitê Brasileiro de Documentação e Informação e pela Comissão de Estudo
de Documentação. Esta edição de 2011 cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR
14724:2005), a qual foi tecnicamente revisada.
A estrutura de trabalhos acadêmicos compreende parte externa e parte interna,
ambas com elementos obrigatórios e opcionais, conforme demonstrado no Quadro 1:
Quadro 3 – Estrutura dos trabalhos acadêmicos.
PARTE EXTERNA
Capa Obrigatório
Lombada Opcional
Elementos pré-textuais
Folha de rosto Obrigatório
Errata Opcional
Folha de aprovação Obrigatório
Dedicatória Opcional
Agradecimentos Opcional
Epígrafe Opcional
Resumo na língua vernácula Obrigatório
Resumo em língua estrangeira Obrigatório
Lista de ilustrações Opcional
Lista de tabelas Opcional
Lista de abreviaturas e siglas Opcional
Lista de símbolos Opcional
Sumário Obrigatório
Elementos textuais
Introdução Obrigatório
Revisão de Literatura Obrigatório
Objetivos Obrigatório
Materiais e método Obrigatório
Resultados Obrigatório
Discussão Obrigatório
Conclusão Obrigatório
Elementos
pós-textuais
Referências Obrigatório
Glossário Opcional
Apêndice Opcional
Anexo Opcional
PA
RTE
IN
TER
NA
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
32
5.1 Capa
Elemento obrigatório. As informações presentes na capa devem ser apresentadas na
seguinte ordem:
a) nome da Instituição (opcional);
b) nome do autor, por extenso, sem abreviaturas;
c) título: deve ser claro e preciso, identificando o seu conteúdo e possibilitando a
indexação e recuperação da informação;
d) subtítulo: se houver, deve ser precedido de dois pontos, evidenciando sua
subordinação ao título;
e) número do volume: se houver mais de um, deve constar em cada capa a
especificação do respectivo volume;
f) local: (cidade) da instituição onde deve ser apresentado. No caso de cidades
homônimas recomenda-se o acréscimo da sigla da unidade da federação;
g) ano de depósito (da entrega).
Exemplo: ANEXO A (p. 78)
5.2 Lombada
Como já definido, a lombada é a parte da capa que reúne as margens internas ou
dobras das folhas. Também é chamada de dorso. Deve conter os seguintes elementos:
a) na parte superior, em sentido transversal: UFMS;
b) sobrenome do autor, em caixa alta, seguido da(s) inicial(ais) do(s) prenome(s),
separado(s) daquele por um espaço de caractere e sem separação entre as iniciais.
Deve ser impresso longitudinalmente e legível do alto para o pé da lombada. Esta
forma permite a leitura quando o trabalho está no sentido horizontal, com a face
voltada para cima;
c) nível do grau pretendido: mestrado ou doutorado, também impresso
longitudinalmente, 2 cm abaixo do nome do autor;
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
33
d) ano de depósito do trabalho, impresso transversalmente.
Nota: recomenda-se a reserva de um espaço, se possível de 30 mm, na borda inferior
da lombada, sem comprometer as informações ali contidas, para a colocação de
elementos de identificação que possibilitem a localização do documento.
Exemplo: ANEXO B (p. 79)
5.3 Folha de rosto
5.3.1 Anverso
Os elementos devem ser apresentados na seguinte ordem:
a) nome do autor;
b) título;
c) subtítulo, se houver;
d) número do volume, se houver mais de um, deve constar em cada folha de rosto a
especificação do respectivo volume;
e) natureza: tipo de trabalho (tese ou dissertação); objetivo; nome da instituição a que
é submetido; área de concentração;
f) nome do orientador. Para as teses, nome do co-orientador, se houver;
g) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;
h) ano de depósito (da entrega).
Exemplo: ANEXO C (p. 80)
5.3.2 Verso
Deve conter os dados de catalogação-na-publicação, conforme o Código de
Catalogação Anglo-Americano vigente.
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
34
5.4 Errata
Elemento opcional. Deve ser inserida logo após a folha de rosto, constituída pela
referência do trabalho e pelo texto da errata. Apresentada em papel avulso ou encartado,
acrescida ao trabalho depois de impresso.
Exemplo: ANEXO D (p. 81)
5.5 Folha de aprovação
Elemento obrigatório. Deve ser inserida após a folha de rosto, constituída pelo nome
do autor do trabalho, título do trabalho e subtítulo (se houver), natureza (tipo do trabalho,
objetivo, nome da instituição a que é submetido, área de concentração), data de aprovação,
nome, titulação e assinatura dos componentes da banca examinadora e instituições a que
pertencem. A data de aprovação e as assinaturas dos membros componentes da banca
examinadora devem ser colocadas após a aprovação do trabalho.
Exemplo: ANEXO E (p. 82)
5.6 Dedicatória
Elemento opcional. Deve ser inserida após a folha de aprovação.
Exemplo: ANEXO F (p. 83)
5.7 Agradecimentos
Elemento opcional. Devem ser inseridos após a dedicatória.
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
35
Exemplo: ANEXO G (p. 84)
5.8 Epígrafe
Elemento opcional. Deve ser inserida após os agradecimentos. Podem também
constar epígrafes nas folhas ou páginas de abertura das seções primárias.
Exemplo: ANEXO H (p. 85)
5.9 Resumo em língua vernácula
Elemento obrigatório, elaborado conforme a ABNT NBR 6028:2003. As regras gerais
de apresentação são:
a) o resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do
estudo;
b) o resumo deve ser precedido da referência do documento, com exceção do resumo
inserido no próprio documento;
c) deve ser composto de uma sequência de frases concisas, afirmativas, e não de
enumeração de tópicos. Recomenda-se o uso de parágrafo único;
d) a primeira frase deve ser significativa, explicando o tema principal do documento. A
seguir, deve-se indicar a informação sobre o tipo de estudo;
e) deve-se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular;
f) as palavras-chave devem figurar logo abaixo do resumo, antecedidas da expressão
Palavras-chave:, separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto;
g) deve-se evitar símbolos e contrações que não sejam de uso corrente;
h) deve-se evitar também fórmulas, equações, diagramas, etc., que não sejam
absolutamente necessários. Quando seu emprego for imprescindível, defini-los na
primeira vez que aparecerem.
i) quanto a sua extensão, os resumos de dissertações e teses devem ter de 150 a 500
palavras.
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
36
Exemplo: ANEXO I (p. 86)
5.10 Resumo em língua estrangeira
Elemento obrigatório. Compreende a versão do resumo em língua vernácula para o
inglês.
5.11 Lista de ilustrações
Elemento opcional. Elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com
cada item designadopor seu nome específico, travessão, título e respectivo número da folha
ou página. Quando necessário, recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo de
ilustração (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas,
plantas, quadros, retratos e outras).
Exemplo: ANEXO J (p. 87)
5.12 Lista de tabelas
Elemento opcional. Elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com
cada item designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número da folha
ou página.
Exemplo: ANEXO K (p. 88)
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
37
5.13 Lista de abreviaturas e siglas
Elemento opcional. Consiste na relação alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas
no texto, seguidas das palavras ou expressões correspondentes grafadas por extenso.
Recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo.
Exemplo: ANEXO L (p. 89)
5.14 Lista de símbolos
Elemento opcional. Elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com o
devido significado.
Exemplo: ANEXO M (p. 90)
5.15 Sumário
Elemento obrigatório. Elaborado conforme a ABNT NBR 6027:2003. O Sumário deve
ser localizado como último elemento pré-textual. Quando houver mais de um volume, deve
ser incluído o sumário de toda a obra em todos os volumes, de forma que se tenha
conhecimento do conteúdo, independente do volume consultado. Seguem as regras gerais
de apresentação:
a) a palavra sumário deve ser centralizada e com a mesma tipologia da fonte utilizada
para as seções primárias;
b) a subordinação dos itens do sumário deve ser destacada pela apresentação
tipográfica utilizada no texto;
c) os elementos pré-textuais não devem constar no sumário;
d) os indicativos das seções que compõem o sumário devem ser alinhados à esquerda,
conforme a NBR 6024;
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
38
e) os títulos e os subtítulos sucedem os indicativos da seções. Recomenda-se que sejam
alinhados pela margem do título do indicativo mais extenso.
Exemplo: ANEXO N (p. 91)
5.16 Elementos textuais
Os elementos textuais constituem a parte do trabalho em que é exposta a matéria.
São divididos na seguinte ordem: Introdução, Desenvolvimento e Conclusão. O
desenvolvimento é dividido nas seções ou capítulos Revisão de Literatura, Objetivos,
Material e método, Resultados e Discussão. Todas as seções são obrigatórias.
5.16.1 Introdução
Deve apresentar o tema e a delimitação do assunto; em seguida, deve-se fazer uma
descrição clara sobre o problema científico investigado, justificativa e finalizar com a
proposta ou objetivo do estudo. A justificativa é “o cerne da Introdução” (VOLPATO,
2011, p. 230).
Deve ser numerada como capítulo 1 (um), seguido da palavra INTRODUÇÃO,
separada do indicativo numérico por um espaço de caractere e sem ponto ou traço e
ponto final. A palavra introdução deve ser grafada em maiúscula, negrito, mesma fonte
do texto e tamanho 12. Deve localizar-se na primeira linha da página, no canto esquerdo.
O início do texto deve estar abaixo do título, separado deste por dois espaços de
entrelinhas (1,5 cada). Esta deve ser a formatação para o início de cada capítulo,
alterando-se apenas o indicativo numérico.
5.16.2 Revisão de literatura
Também pode ser denominado de Referencial Teórico. Neste capítulo, o autor deve
demonstrar conhecimento da literatura básica sobre o assunto. Não deve ser apenas um
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
39
resumo de outros trabalhos, mas sim, os subsídios do autor demonstrando que os
trabalhos foram analisados de forma a contribuir significativamente com seu estudo.
Este capítulo pode ser dividido em subitens, conforme a necessidade e a fim de se
obter maior clareza na exposição dos assuntos. A literatura citada deve ser apresentada
preferencialmente em ordem cronológica no capítulo como um todo, se não houver
subdivisões, ou em cada subitem, caso estes estejam presentes.
5.16.3 Objetivo(s)
Deve ser claro, conciso, direto e bem formulado. Corresponde à(s) pergunta(s) que se
pretende responder. Pode ser apresentado em subitens, sendo nestes casos, indicados
por letras (a, b, c...). Deve se iniciar com o verbo no infinitivo, visto que implica ação.
5.16.4 Materiais e método
Neste capítulo deve ser apresentada a descrição detalhada de como foi feito o
trabalho. Pode ser dividido em subitens, com numeração progressiva. Em estudos clínicos, o
título pode ser Materiais e casuística. Recomenda-se que os materiais sejam relatados
concomitantes ao método, à medida que os procedimentos sejam descritos.
São elementos importantes a serem mostrados nesta seção:
a) aspectos éticos como submissão ao Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos
e Pesquisa com Animais, menção ao protocolo de aprovação (colocado em Anexo) e
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, se for o caso (colocado em Apêndice);
b) o tipo de estudo;
c) o local da pesquisa;
d) os sujeitos da pesquisa contextualizados em termos de população ou amostra;
e) os materiais, técnicas, instrumentos e procedimentos de coletas de dados, de forma
coerente aos objetivos;
f) os métodos inéditos desenvolvidos pelo autor ou referendados, conforme o caso;
g) os materiais de consumo e permanentes e equipamentos utilizados. Na primeira
citação destes, colocar entre parênteses, o fabricante e o país de fabricação.
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
40
5.16.5 Resultados
Essa seção deve ser apresentada de forma detalhada, de modo a propiciar o
conhecimento completo dos resultados obtidos. Estes podem ser apresentados no formato
de texto e tabelas. Gráficos ou outras formas de apresentação são opcionais, conforme o
caso.
5.16.6 Discussão
É a análise lógica e detalhada dos resultados apresentados, tendo como apoio a
literatura consultada. É o capítulo da apreciação crítica do autor; assim sendo, cabem
inferências, críticas e sugestões. Porém, a discussão não deve ser a simples comparação dos
resultados do estudo com os resultados de outros estudos já publicados. Como bem
mencionou Volpato (2011), a discussão é o “local onde apresentamos ao leitor nossa
argumentação para validar nossas conclusões.” (VOLPATO, 2011, p. 210).
5.16.7 Conclusão(ões)
As conclusões emanam diretamente dos resultados, após estes terem sido
devidamente explicados e justificados na discussão. É o capítulo que responde ao(s)
objetivo(s). Deve-se concluir no presente, em respeito à lógica da inferência estatística.
Podem ser apresentadas em subitens, sendo nestes casos, indicadas por letras (a,b,c...).
Nos trabalhos qualitativos, o capítulo pode ser denominado Considerações Finais.
5.17 Referências
Elemento obrigatório que consiste na relação das obras consultadas e citadas no
texto, de maneira que permita a identificação e recuperação dos trabalhos junto às bases de
dados ou outros serviços bibliotecários.
Para os trabalhos acadêmicos, deverão ser observadas as normas da Associação
Brasileira de Normas Técnicas, relatadas até então nestas Diretrizes. Com o objetivo de
seguir a tendência da maioria dos programas de pós-graduação e dos periódicos nacionais e
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
41
internacionais da área da saúde, especificamente para a elaboração do capítulo de
referências, deverão ser seguidas as normas preconizadas pelo Comitê Internacional de
Editores de Revistas Médicas, conhecidas como normas de Vancouver, apresentadas
detalhadamente no capítulo 6 destas diretrizes.
5.18 Glossário
Elemento opcional. Os termos presentes no glossário devem ser apresentados em
ordem alfabética, sem indicativo numérico.
5.19 Apêndice
Elemento opcional. Deve ser precedido da palavra APÊNDICE, identificado por letras
maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo título.
Exemplo: ANEXO O (p. 93)
5.20 Anexo Elemento opcional. Deve ser precedido da palavra ANEXO, identificado por letras
maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo título.
Exemplo: ANEXO P (p. 94)
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
42
6 MODELOS PARA REFERÊNCIAS
Em 1978, em Vancouver (Canadá), um grupo de editores científicos da área médica
estabeleceu requisitos uniformes para a apresentação de trabalhos científicos. A base desses
requisitos foi o padrão da American National Standards Institute (ANSI) adaptado pela US
National Library of Medicine (NLM), publicado no mesmo ano como requisitos uniformes
para os manuscritos apresentados às revistas médicas.
Com a difusão desses requisitos, o grupo tornou-se o International Committee of
Medical Journals Editors (ICMJE) e os requisitos passaram a serem conhecidos como estilo
Vancouver. Desde a edição inicial, houve várias revisões, sendo a última em 2007, disponível
no site do ICMJE: http://www.icmje.org.
As abreviaturas dos títulos dos periódicos científicos podem ser encontradas na List
of Journals Indexed no Index Medicus, publicado pela NLM e disponível em
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/sites/entrez?db=journals.
O estilo Vancouver adota o sistema numérico pela ordem que o documento aparece
no texto. Porém, é permitido o uso do sistema autor-data (adotado na parte textual da
dissertação ou tese). Utilizando este sistema, as referências devem ser colocadas em ordem
alfabética.
Para a elaboração deste capítulo, devem ser observadas as normas gerais de
apresentação:
a) referencia-se o(s) autor(e)s pelo seu sobrenome, sendo que apenas a letra inicial é
em maiúscula, seguida do(s) nome(s) abreviado(s) e sem o ponto;
b) somente a 1ª letra do título do artigo do periódico ou do livro deve estar em
maiúscula;
c) para abreviatura dos títulos de periódicos nacionais e latino-americanos, consulte o
site http://portal.revistas.bvs.br eliminando os pontos da abreviatura, com exceção
do último ponto para separar do ano.
d) quando as páginas do artigo consultado apresentarem números coincidentes,
eliminar os dígitos iguais. Ex: p. 320-329; usar 320-9.
e) na identificação da cidade da publicação, a sigla do estado pode ser também
acrescentada entre parênteses. Ex.: Curitiba (PR); e quando se tratar de país pode ser
acrescentado por extenso. Ex.: Adelaide (Austrália);
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
43
f) quando for a primeira edição do livro, não há necessidade de identificá-la;
g) a indicação do número da edição será de acordo com a abreviatura em língua
portuguesa. Ex.: 4a ed.
h) as referências não devem ser precedidas de numeração;
i) o espaço entre as linhas deve ser de 1,5 e entre referências, dois espaços de 1,5;
j) as referências devem ser alinhadas apenas á esquerda;
k) em nota de rodapé na primeira página do capítulo deve conter a informação sobre as
normas seguidas para a elaboração das referências.
6.1 Monografias
Livros, folhetos, guias, catálogos, folders, dicionários e trabalhos acadêmicos.
Elementos essenciais - autoria, título, subtítulo (se houver), edição, local de publicação,
editora, ano de publicação, paginação e série.
Elementos complementares - tradutor, revisor, ilustrador, entre outros, paginação, notas e
ISBN.
6.1.1 Monografia no todo
Sobrenome Prenome(s) do(s) autor(es) (abreviados ou por extenso). Título da obra:
subtítulo. Edição. Local de publicação (cidade): Editora; data de publicação.
6.1.1.1 Um autor
Valls ALM. Da ética à bioética. Petrópolis: Vozes; 2004.
Silva Júnior AG. Modelos tecnoassistenciais em saúde: o debate no campo da saúde
coletiva. 2a ed. São Paulo: Hucitec; 2006.
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
44
6.1.1.2 Até seis autores
Marconi MA, Lakatos EM. Metodologia do trabalho científico. 7a ed. São Paulo: Atlas; 2009.
6.1.1.3 Com mais de seis autores
Citar todos os autores ou citar 3 ou 6, seguido da expressão et al. ou de acordo com o idioma do
documento (“e outros”, “and others” etc.).
Cecconello I, Machado MCC, Bresciani CJC, et al. Atualização em cirurgia do aparelho
digestivo e coloproctologia. São Paulo: Roca; 2007.
Wenger NK, Sirarajan Froelicher E, and others. Cardiac rehabilitation. Rockville: Agency for
Health Care Policy and Research; 1995.
6.1.1.4 Autoria desconhecida
Título. Local (cidade): Editora; data de publicação.
Educação para todos: o imperativo da qualidade. Brasília (DF): Unesco; 2005.
6.1.1.5 Tradutor
Sobrenome Prenome(s) do(s) autor(es) (abreviados ou por extenso). Título da obra:
subtítulo. Trad. Nome (indicação do tradutor conforme aparece no documento). Edição.
Local de publicação (cidade): Editora; data de publicação. Paginação.
Hulley SB, Cummings SR, Browner WS, Grady DG, Newman TB. Delineando a pesquisa
clínica. Trad. Michael Schmidt Duncan. 3a ed. Porto Alegre: Artmed; 2008.
6.1.1.6 Editor, compilador organizador, coordenador, etc.
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
45
Sobrenome Prenome(s) do(s) autor(es) (abreviados ou por extenso), responsabilidade
intelectual. Título: subtítulo. Edição. Local (cidade): Editora; data de publicação.
Siqueira JE, Zoboli E, Kipper DJ, organizadores. Bioética clínica. São Paulo: Gaia; 2008.
Tortamano N, coordenador. G.T.O.:guia terapêutico odontológico. 8 ed. São Paulo: EBO;
1989.
6.1.1.7 Autor entidade (entidades coletivas, governamentais, particulares, etc.)
Autor entidade por extenso. Título da obra: subtítulo. Edição. Local de publicação (cidade):
Editora; data de publicação.
Brasil. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Programa de ensino do INCA. Rio
de Janeiro: INCA; 2006.
World Health Organization. Department of Mental Health and Substance Abuse. Mental
health atlas 2005. Geneva: World Health Organization; 2005.
6.1.1.8 Série
Sobrenome Prenome(s) do(s) autor(es) (abreviados ou por extenso). Título: subtítulo.
Edição. Local (cidade): Editora; data de publicação. (Série; número da série).
Leonardo MR, Leonardo RT. Sistemas rotatórios em endodontia: instrumentos de
níquel-titânio. São Paulo: Artes Médicas; 2002. (EAP-APCD, v. 4).
6.1.1.9 Mais de um volume
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
46
Kuhn HA, Lasch HG. Avaliação clínica e funcional do doente. São Paulo: E.P.U.; 1977. 4 vol.
6.1.1.10 Volume com título diferente da obra
Matsuo T. Science of the rice plant. Vol. 3, Genetics. Tokyo: Food and Agriculture Policy
Research Center; 1997. 237 p.
6.1.1.11 Título e texto em outro idioma
Katsumori K. [Euthanasia and criminal law]. Shoham. Tokyo: Seibundo; 2003. 198 p.
Japanese.
6.1.1.12 Trabalhos acadêmicos (tese, dissertação, TCC)
Grau (mestrado – dissertação; tese – doutorado e livre-docência; monografia – trabalho de
conclusão de curso)
Sobrenome Prenome(s) do autor (abreviado ou por extenso). Título e subtítulo da tese
[grau]. Localidade: Instituição onde foi apresentada; ano.
Zafalon EJ. Ação anti-inflamatória e citotoxicidade da apigenina e tt-farnesol sobre células
normais e tumorais [tese]. Campo Grande: Universidade Federal de Mato Grosso do Sul;
2012.
6.1.1.13 Relatórios
Sobrenome Prenome(s) do(s) autor(es) (abreviado ou por extenso). Título do relatório. Local:
Instituição e/ou editora responsável pela publicação; data. Nota do relatório.
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
47
Mondelli J. Ligas metálicas. Bauru (SP): Universidade de São Paulo, Faculdade de
Odontologia de Bauru; 1985. Relatório final: processo FINEP n. xxx.
6.1.1.14 Dicionário e verbete
Autor ou Fonte de onde retirou-se a definição do termo. Local de publicação (cidade):
Editora; ano. Verbete; página.
Dicionário Houaiss de sinônimos a antônimos da língua portuguesa. Rio de Janeiro:
Objetiva; 2003. Jaez; p. 398.
6.1.2 Parte de monografia
6.1.2.1 Mesmo autor da obra no todo
Sobrenome Prenome(s) do(s) autor(es) do livro (abreviado ou por extenso). Título da obra.
Edição. Local (cidade): Editora; ano. Capítulo referenciado; páginas (inicial e final do
capítulo).
6.1.2.1.1 Sem indicação do número do capítulo
Kohatsu E, Prieto N. História de pioneiros: Odontologia em Mato Grosso do Sul. Campo
Grande: Life; 2008. Da terra do sol nascente; p. 221-35.
6.1.2.1.2 Com indicação do número do capítulo
Nigre AL. A odontologia à luz do direito. Rio de Janeiro: Rubio; 2012. Capítulo 9; Breves
comentários sobre o código de ética odontológica: direitos, deveres e relacionamento com
paciente e equipe; 137-87.
6.1.2.2 Autor distinto da obra no todo
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
48
Elias CN. Lopes HP. Ensaios mecânicos de materiais dentários. In: Estrela C. Metodologia
científica: ciência – ensino - pesquisa. 2 ed. São Paulo: Artes Médicas; 2005. p. 401-28.
Rojko JL, Hardy WD Jr. Feline leukemia virus and other retroviruses. In: Sherding RG, editor.
Ten cat: diseases and clinical management. New York: Churchill Livingstone; 1989. p. 229-
332.
6.1.3 Evento
Conjunto de documentos reunidos num produto final de denominação de: atas, anais, proceedings,
resumo, entre outras.
Nome do evento; ano mês e data da realização; Cidade de realização, País. Local de
publicação (Cidade): Editora; ano de publicação.
6.1.3.1 No todo
Simpósio Internacional de Iniciação Científica da Universidade de São Paulo; 2000; São
Paulo, BR. São Paulo: USP; 2000. CD-ROM.
10th International Psoriasis Symposium; 2004; Toronto, ON. Chicago: Skin Diseases
Education Foundation; 2004.
6.1.3.2 Trabalho apresentado em evento
Sobrenome Prenome(s) do(s) autor(es) (abreviado ou por extenso). Título do trabalho. In:
Título do evento, ano, Local de publicação. Título do documento (Anais, Atas, Resumo...)
Local da publicação: Editora, ano de publicação. Paginação do documento.
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
49
Nota: quando o documento for nacional, a data do evento fica na seguinte ordem: data da
realização mês ano.
Zárate-Pereira P, Bellé BLL, Tenuta LMA, Zafalon EJ, Carli AD, Cury JA. Análise da segurança
quanto à ingestão de fluoreto por Aplicação Tópica de Flúor ou auto aplicação. In: Anais da
30ª Reunião da Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica; 5-9 set 2013; Águas de
Lindóia (SP), BR. São Paulo: Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica; 2013. p. 241.
6.1.3.3 Trabalho de evento publicado em periódico
Sobrenome Prenome(s) do(s) autor(es) (abreviado ou por extenso). Título do trabalho. Título
do evento; data de realização mês ano; Cidade de realização, País. Local de
publicação(cidade): Editora; ano de publicação. Denominação da publicação. Título do
periódico (abreviado). Ano; volume(número):página.
6.1.4 Monografia em meio eletrônico
6.1.4.1 CD-ROM e DVD
McBryde AM Jr, Haddad SL, Marks RM, McCluskey LC, editors. Selective exposures in
orthopaedic surgery: the ankle [CD-ROM]. Rosemont (IL): American Academy of
Orthopaedic Surgeons; c2002. 1 CD-ROM: sound, color, 4 3/4 in.
Imperiale AR. Obesidade, carne, gordura saturada e sedentarismo na carcinogênese
do câncer do cólon. II Congresso Brasileiro de Nutrição e Câncer – GANEPÃO; 24-27
maio 2006; São Paulo, BR. Anais. (Rev Bras Med. 2006; 63(Ed esp):8-9).
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
50
6.1.4.2 Videocassete
Os perigos do uso de tóxicos [videocassete]. Jorge Ramos de Andrade, produção. Maria
Izabel Azevedo, coordenação. São Paulo: CERAVI; 1983. 1 videocassete: 30 min, VHS,
sonoro, colorido.
6.1.4.3 On-line
Organização Mundial da Saúde. Classificação Estatística Internacional de Doenças e
Problemas Relacionados à Saúde – CID-10 [Internet]. Brasília, DF: OMS/DATASUS; 1998
[citado 28 set. 2006]. Disponível em:
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/da000001.pdf.
6.1.4.4 Disquete
Cowen OS, Van Hoozer HL. Child abuse and the nurse´s role [disk]. Capel Hill (NC): Health
Sciences Consrotium, Ic.; 1990.
6.1.4.5 Com anexos
Junqueira LC, Carneiro J. Histologia básica: texto, atlas. 10a ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan; 2004. Exemplar impresso + CDs.
6.1.4.6 Parte de monografia on line
Secretaria do Meio Ambiente (SP). Entendendo o meio ambiente [Internet]. São Paulo;
1999. vol. 1, Tratados e organizações ambientais em matéria de meio ambiente [citado 9
mar. 1999]. Disponível em: http://www/bdf.org.br/sma/entendendo/atual.htm.
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
51
6.1.4.7 Trabalhos acadêmicos
6.1.4.7.1 CD-ROM
Schalka, Mariângela Milena Santos. O perfil do médico pediatra da cidade de São Paulo em
função de seu conhecimento em promoção de saúde bucal [dissertação] [CD-ROM]. São
Paulo: Universidade de São Paulo, Faculdade de Odontologia; 1997. 1 CD-ROM.
6.1.4.7.2 On line
Zardetto CGDC. Avaliação dos arcos dentais e das estruturas miofuncionais orais, em
função do uso e tipo de chupeta, em crianças com dentição decídua completa [dissertação
na internet]. São Paulo (Brasil): Universidade de São Paulo, Faculdade de Odontologia; 2000
[citado 13 jan. 2008]. 226 p. Disponível em:
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23132/tde-25012001-110620/.
6.2 Artigos de periódicos
Revistas, jornais, publicações anuais, séries monográficas, quando tratadas como publicação
periódica.
Elementos essenciais - autoria do artigo, título do artigo, subtítulo (se houver), título do
periódico, ano de publicação, mês abreviado do ano; volume(número
do fascículo):página inicial-página final.
Elementos complementares - notas e ISSN.
Nota: as abreviaturas dos meses encontram-se no item 6.6.
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
52
6.2.1 Autor(es) (pessoa física) – de um a seis autores
Sobrenome Prenome(s) do(s) autor(es) (abreviado ou por extenso). Título do artigo:
subtítulo. Título do periódico abreviado. Ano de publicação mês abreviado;
volume(fascículo):página inicial-final do artigo.
Fernandez CE, Tenuta LMA, Zárate P, Cury JA. Insoluble NaF in Duraphat® may prolong
fluoride reactivity of varnish retained on dental surfaces. Braz Dent J. 2014; 25(2):160-4.
6.2.2 Autor(es) (pessoa física) – mais de seis autores
Seis primeiros autores do artigo, colocar a expressão “et al”. Título do artigo. Título do
periódico abreviado. Data de publicação; volume (número): página inicial-final do artigo.
Rose ME, Huerbin MB, Melick J, Marion DW, Palmer AM, Schiding JK, et al. Regulation of
interstitial excitatory amino acid concentrations after cortical contusion injury. Brain Res.
2002; 935(1-2):40-6.
6.2.3 Organização como autores
Organização(ões). Título do artigo. Título do periódico abreviado. Ano de publicação;
volume(número):página inicial-final do artigo.
Diabetes Prevention Program Research Group. Hypertension, insulin, and proinsulin in
participants with impaired glucose tolerance. Hypertension. 2002; 40(5):679-86.
6.2.4 Ausência de autoria
Título do artigo. Título do periódico abreviado. Ano de publicação; volume(número):
página inicial-final do artigo.
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
53
Bochechos com soluções de flúor. Rev Bras Odontol. 1982; 17(1):16-7.
6.2.5 Artigo com título e texto em outro idioma
Bianchi S, Piacentini C, Poggio C, Ciuffreda M, Paroli R. The caridex system for removal of
caries. SEM observations. Dent Cadmos, 1989 Jun; 57(10):72-6. Italiano.
6.2.6 Artigo com afiliação de autor
Pode-se atribuir afiliação apenas ao primeiro autor ou, caso necessário, para todos os autores.
Francischone CE (Departamento de Dentística, Faculdade de Odontologia de Bauru,
Universidade de São Paulo), Coneglian EAC (Departamento de Dentística, Faculdade de
Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo), Carvalho RS (Departamento de
Dentística, Universidade do Sagrado Coração de Bauru). Coroas totais sem metal. Biodonto.
2004; 2(6):9-59.
6.2.7 Editorial, carta, abstract, entrevista
(a) editorial
Sgan-Cohen HD, Evans RW, Whelton H, Villena RS, MacDougall M, Williams DM, et al. IADR
global oral health inequalities research agenda (IADR-GOHIRA): a call to action [editorial].
J Dent Res 2013 Mar. 92(3):209-14.
(b) carta
Sih T. Otimização no tratamento das infecções respiratórias [carta]. Pediatria (São Paulo).
2006 Fev; 28(2):141-3.
(c) abstract
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
54
Ferrero MIG, Castro Filho AA, Araújo MAJ. Avaliação da contração de polimerização
volumétrica de materiais resinosos [resumo]. An Soc Bras Pesq Odontol. 1999;16:79.
Resumo nº A295.
(d) Entrevista
Mier y Teran J. [Entrevista sobre Saúde Pública de Mexico com o Dr. Jaime Mier y Teran,
Ministro da Saúde de Tabasco]. Salud Publica Mex. 2005 Jan-Fev; 4(1):78-82.
6.2.8 Suplemento ou número especial
(a) Volume com suplemento
Autor(es) do artigo. Título do artigo. Título do periódico abreviado. Ano de publicação;
volume seguido do número do suplemento: página inicial-final do artigo.
(b) Número com suplemento
Autor(es) do artigo. Título do artigo. Título do periódico abreviado. Ano de publicação;
volume (número e número do suplemento): página inicial-final do artigo.
Geraud G, Spierings EL, Keywood C. Tolerability and safety of frovatriptan with short- and
long-term use for treatment of migraine and in comparison with sumatriptan. Headache.
2002; 42 Suppl 2:S93-9.
Rabello T. Research proposal: evaluation of the ART approach in elderly patients. J Appl Oral
Sci. 2006; 14(sp. Issue):30-3.
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
55
6.2.9 Volume e/ou número com parte
Autor(es) do artigo. Título do artigo. Título do periódico abreviado. Ano de publicação;
volume (parte do volume): página inicial-final do artigo.
Autor(es) do artigo. Título do artigo. Título do periódico abreviado. Ano de publicação;
volume (número da parte): página inicial-final do artigo.
Abend SM, Kulish N. The psychoanalytic method from an epistemological viewpoint. Int J
Psychoanal. 2002; 83(Pt 2):5.
6.3 Material eletrônico
6.3.1 Artigo de periódico em formato eletrônico
Autor do artigo. Título do artigo. Título do periódico abreviado [periódico na Internet].
Data da publicação [data de acesso com a expressão “acesso em”]; volume(número):
[número de páginas aproximado]. Endereço do site com a expressão Disponível em:
Nota: quando se tratar de trabalhos na língua inglesa, as indicações de URL e acesso são
também na língua inglesa.
Carvalho MLO, Pirotta KCM, Schor N. Participação masculina na contracepção pela ótica
feminina. Rev Saúde Pública [periódico na internet]. 2001. [acesso em 25 maio 2004];
35:23-31. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-
9102001000100004&Ing=pt&nrm=iso&tlng+pt
6.3.2 Homepage
Autor(es) da homepage (se houver). Título da homepage [homepage na Internet].
Cidade: instituição; data(s) de registro* [data da última atualização com a expressão
“atualizada em”; data de acesso com a expressão “acesso em“]. Endereço do site com a
expressão “Disponível em:”.
______________________
*a data de registro pode vir acompanhada da data inicial-final ou com a data inicial seguida de um hífen (-) indicando continuidade.
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
56
Cancer-Pain.org [homepage na Internet]. New York: Association of Cancer Online
Resources, Inc.; c2000-01 [atualizada em 2002 May 16; acesso em 2002 Jul 9]. Disponível
em: http://www.cancer-pain.org/
6.3.3 Parte de uma homepage
Autor(es) da homepage (se houver). Título [homepage na Internet]. Cidade: instituição;
data(s) de registro [data da última atualização com a expressão “atualizada em”; data de
acesso com a expressão “acesso em“]. Título da parte da homepage; [número
aproximado de telas]. Endereço do site com a expressão “Disponível em:”.
American Medical Association [homepage na Internet]. Chicago: The Association; c1995-
2002 [atualizada em 2001 Aug 23; acesso em 2002 Aug 12]. AMA Office of Group Practice
Liaison; [aproximadamente 2 telas]. Disponível em:
http://www.amaassn.org/ama/pub/category/1736.html
6.3.4 Base de dados na internet
Autor(es) da base de dados (se houver). Título [base de dados na Internet]. Cidade:
Instituição. Data(s) de registro [data da última atualização com a expressão “atualizada
em” (se houver); data de acesso com a expressão “acesso em“]. Endereço do site com a
expressão “Disponível em:”.
Who's Certified [base de dados na Internet]. Evanston (IL): The American Board of
Medical Specialists. c2000 - [acesso em 2001 Mar 8]. Disponível em:
http://www.abms.org/newsearch.asp
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
57
Jablonski S. Online Multiple Congential Anomaly/Mental Retardation (MCA/MR) Syndromes
[base de dados na Internet]. Bethesda (MD): National Library of Medicine (US). c1999
[atualizada em 2001 Nov 20; acesso em 2002 Aug 12]. Disponível em:
http://www.nlm.nih.gov/mesh/jablonski/syndrome_title.html
6.3.5 Parte de base de dados na internet
Autor(es) da base de dados (se houver). Título [base de dados na Internet]. Cidade:
Instituição. Data(s) de registro [data da última atualização com a expressão “atualizada
em” (se houver); data de acesso com a expressão “acesso em“]. Título da parte da base
de dados; [número aproximado de páginas]. Endereço do site com a expressão
“Disponível em:”. Nota explicativa (se houver).
MeSH Browser [base de dados na Internet]. Bethesda (MD): National Library of Medicine
(US); 2002- [acesso em 2003 Jun 10]. Meta-analysis; unique ID: D015201;
[aproximadamente 3 p.]. Disponível em: http://www.nlm.nih.gov/mesh/MBrowser.html .
Arquivo atualizado semanalmente.
6.3.6 Documentos jurídicos
Prefeitura Municipal de São Paulo. Lei Municipal nº 13.725 de 9 de janeiro de 2004. Institui
o Código Sanitário do Município de São Paulo [lei na internet]. [acesso em 21 set 2004].
Disponível em: http://www6.prefeitura.sp.gov.br/secretarias/saude/legislacao/0044
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
58
6.3.7 Eventos
Anais do 10º. Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias [CD-ROM]; 25-30 out 1998;
Fortaleza, BR. Fortaleza: tec Treina; 1998.
Anais do 4º Congresso de iniciação Científica da UFPe [evento na internet]; 1996; Recife, BR.
Recife: UFPe; 1996 [acesso em 21 jan 1997]. Disponível em:
http://www.propesq.ufpe.br/anais/anais/educ/ce04.htm
6.3.8 Software
EPI InfoTM for DOS, version 6.04 [software na internet]. Atlanta: Centers for Disease Control
and Prevention – Division of Public Health Surveillance and informatics; 2004 [atualizado
em 15 abr 2004; acesso em 20 out 2004]. Disponível em:
http://www.cdc.gov/epiinfo/Epi6/ei6.htm
6.4 Legislação
Inclui legislação, jurisprudência (decisões jurídicas) e doutrina (interpretação dos textos legais).
Como as normas de Vancouver não satisfazem às exigências da documentação jurídica brasileira, foi
mantida a estrutura das normas da ABNT, com algumas características gráficas das de Vancouver
(ausência de destaques, maiúsculas etc.), qualquer que seja o tipo de documento jurídico.
6.4.1 Constituição
Brasil. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF:
Senado; 1988.
6.4.2 Emenda constitucional
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
59
Brasil. Constituição (1988). Emenda constitucional nº 9, de 9 de novembro de 1995. Dá nova
redação ao art. 177 da Constituição Federal, alterando e inserindo parágrafos. Lex-
coletânea de legislação e jurisprudência. 1995; 56:1996.
6.4.3 Medida provisória
Brasil. Medida provisória nº 1.569-9, de 11 de dezembro de 1997. Estabelece multa em
operações de importações, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa
do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF (1997 dez 14); Seção 1:29514.
6.4.4 Leis
Brasil. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a
promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços
correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial da União, 20 set 1990; Seção
1:018055.
6.4.5 Decretos
São Paulo (Estado). Decreto nº 42.822. de 20 de janeiro de 1998. Dispõe sobre a
desativação de unidades administrativas de órgãos, emite a Portaria da administração
direta e das autarquias do estado e dá providências correlatas. Lex-Coletânea de Legislação
e Jurisprudência. 1998; 62(3):217-20.
6.4.6 Portarias
Universidade de São Paulo. Portaria no GR-2448 de 14 de abril de 1989. Dispõe sobre
concessão de abonos de falta, afastamentos e licenças aos servidores, por motivo de
doença. Diário oficial [do] Estado de São Paulo, Poder executivo, São Paulo (1989 abr 15);
Sec. 1;19.
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
60
6.5 Outros materiais
6.5.1 Artigo de jornal
Autor do artigo. Título do artigo. Nome do jornal. Data; Seção: página (coluna).
Tynan T. Medical improvements lower homicide rate: study sees drop in assault rate. The
Washington Post. 2002 Aug 12; Sect. A:2 (col. 4).
6.5.2 Material audiovisual
Autor(es). Título do material [tipo do material]. Cidade de publicação: Editora; ano.
Chason KW, Sallustio S. Hospital preparedness for bioterrorism [vídeo cassete]. Secaucus
(NJ): Network for Continuing Medical Education; 2002.
6.5.3 Mapa
Autor(es), Nome do mapa [tipo de material]. Cidade de publicação: Editora; ano de
publicação.
Pratt B, Flick P, Vynne C, cartógrafos. Biodiversity hotspots [mapa]. Washington:
Conservation International; 2000.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e estatística. Mapas do diagnóstico ambiental da
Amazônia Legal [mapa]. Rio de Janeiro; [s.d].
6.5.4 Artigo não publicado (no prelo)
Autor(es) do artigo. Título do artigo. Título do periódico abreviado. Indicar no prelo e o
ano provável de publicação após aceite.
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
61
Tian D, Araki H, Stahl E, Bergelson J, Kreitman M. Signature of balancing selection in
Arabidopsis. Proc Natl Acad Sci U S A. No prelo 2002.
6.5.5 Patente
Nome do inventor e do cessionário e indicação(ões). Título da invenção. País e número do
depósito. Data (do período de registros).
Pó W, inventor. Conversor eletrônico de lâmpadas. Brasil. Patente industrial n. 6500856.
1985 maio 19.
6.5.6 Anuários estatísticos e censos
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e estatística. Censo demográfico: resultados
preliminares – São Paulo. Rio de Janeiro; 1982; v. 1, n. 4. (8. Recenseamento Geral do
Brasil).
World Health Organization. World health statistics anual – 1996. Geneva; 1996.
6.5.7 Documentos iconográficos
Pintura, gravura, ilustração, fotografia, desenho técnico, diapositivo, transparência, cartaz, etc.
Sobrenome(s) do(s) autor(es). Prenomes abreviados ou por extenso. Título. [Tipo de
documento}. Data.
Ellaro E. Paisagem [fotografia]. 2006
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
62
6.5.8 Bulas (remédios)
Título da medicação [tipo de documento]. Responsável técnico (se houver). Local de
publicação: Laboratório; data de fabricação.
Omeprazol: comprimidos [bula]. Responsável técnico: Angélica Lopes. Portugal: Sofarimex;
2004.
6.6 Notas gerais
É facultada a indicação da primeira edição. A edição deve ser abreviada com
numerais ordinais, na forma apresentada no documento.
Português 2a ed. 3a ed. 4a ed. 5a ed. 20a ed.
Inglês 2nd ed. 3rd ed. 4th ed. 5th ed. 20th ed.
Francês 2ème ed. 3ème ed. 4ème ed. 5ème ed. 20 ème ed.
Alemão 2 aufl. 3 aufl. 4 auf. 5 aufl. 20 aufl.
Italiano 2ª ed. 3ª ed. 4ª ed. 5ª ed. 20ª ed.
Quando o local de publicação não puder ser identificado, utilizar a expressão “local
desconhecido” ou “place unknown”, entre colchetes.
[local desconhecido: Centopéia; 2008.
[place unknown]: Hartley & Marks; 1996.
Quando a editora não puder ser identificada, utilizar a expressão “editora
desconhecida” ou “publisher unknown”, entre colchetes.
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
63
São Paulo: [editora desconhecida]; 2007.
La Paz (Bolívia): [Publisher unknopwn]; 2008.
Quando o local e a editora não puderem ser identificados, utilizar as expressões
“local desconhecido: editora desconhecida” ou “place unknown: publisher unknown”, entre
colchetes.
[local desconhecido: editora desconhecida]; 2008.
[place unknown; Publisher unknown]; 2008.
Quando a data de publicação não puder ser identificada, registra-se uma data
aproximada. Caso não for possível identificar a data, utilizar a expressão “data
desconhecida” ou “date unknown”, entre colchetes.
São Paulo: Roca; [2007?].
New York; Oxford University Press; [date unknown].
As abreviaturas dos meses, quando houver necessidade de mencioná-los na(s)
referências(s), deverão ser grafadas da seguinte forma:
Quadro 4 – Abreviaturas dos meses do ano em diferentes idiomas
Português Espanhol Italiano
Janeiro jan. Enero enero Gennaio genn.
Fevereiro fev. Febrero feb. febbraio febbr.
Março mar. Marzo Marzo Marzo mar.
Abril abr. Abril abr. Aprile apr.
Maio maio Mayo Mayo Maggio magg.
Junho jun. Junio jun. Giugno giugno
Julho jul. Julio jul. Luglio iuglio
Agosto ago. Agosto agosto Agosto ag.
Setembro set. Septiembre sept. Settembre sett.
Outubro out. Octubre oct. Ottobre ott.
Novembro nov. Noviembre nov. Novembre nov.
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
64
Dezembro dez. deciembre dic. Dicembre dic.
Francês Inglês Alemão
Janvier janv. January Jan. Januar Jan.
Février févr. February Feb. Februar Feb.
Mars mars March Mar. März März
Avril avril. April Apr. April Apr.
Mai mai May May Mai Mai
Juin juin June June Juni Juni
Juillet juil. July July Juli Juli
Août août August Aug. August Aug.
Septembre sept. September Sept. September Sept.
Octobre oct. October Oct. Oktober Okt.
Novembre nov. November Nov. November Nov.
decembre dec. Decembre Dec. Dezember Dez.
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
65
7 NEOGRAFIA
O vocábulo neografia significa ortografia nova (MICHAELIS, 1998, p. 1449). Entretanto, o
termo também tem sido utilizado para especificar uma nova modalidade de apresentação de
trabalhos científicos, em substituição às tradicionais dissertações e teses. O objetivo primeiro desta
modalidade é tornar o texto mais sucinto, mas jamais em detrimento dos rigores metodológicos de
qualquer trabalhos científico ou da redação científica. Deve-se entender que a neografia não é a
substituição da tese ou dissertação por um artigo científico.
O principal aspecto da neografia refere-se à utilização dos artigos científicos oriundos dos
trabalhos desenvolvidos pelo pós-graduando, na parte textual do trabalhos escrito. Na dissertação
ou tese clássica, estes artigos podem surgir no Apêndice. Na neografia, os artigos são o cerne do
trabalhos escrito, ainda que não publicados, porém, já prontos para serem submetidos ao corpo
editorial de um periódico científico. O quadro 6 mostra a sequência dos elementos da neografia.
a) Elementos pré-textuais: são mantidas todas as normas metodológicas dos trabalhos
clássicos;
b) Introdução: É a apresentação do trabalho e as razões da pesquisa. Deve seguir a sequência
tema >>> assunto >>> problema >>> justificativa. Deve ser estabelecido o estado atual em
que se encontra o problema a ser investigado, assim como os limites da investigação. Explica
a elaboração sequencial dos trabalhos publicados ou prontos para serem submetidos, que
serão apresentados na parte textual. Faz um elo de ligação entre os artigos preparados.
c) Objetivos: devem ser detalhados os objetivos do conjunto dos artigos publicados ou prontos
para serem submetidos.
d) Trabalhos publicados ou prontos para serem submetidos: devem ser, no mínimo, dois
artigos. Quando os artigos publicados ou prontos para serem submetidos estiverem em
língua inglesa, devem ser colocadas as versões em português, e os originais devem estar no
Apêndice.
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
66
Quadro 6 – Elementos da neografia
PARTE
EXTERNA
Capa Obrigatório
Lombada Opcional
Elementos
pré-textuais
Folha de rosto Obrigatório
Errata Opcional
Folha de aprovação Obrigatório
Dedicatória Opcional
Agradecimentos Opcional
Epígrafe Opcional
Resumo na língua vernácula Obrigatório
Resumo em língua estrangeira Obrigatório
Lista de ilustrações Opcional
Lista de tabelas Opcional
Lista de abreviaturas e siglas Opcional
Lista de símbolos Opcional
Sumário Obrigatório
Elementos
textuais
Introdução Obrigatório
Objetivos Obrigatório
Artigos publicados ou prontos
para serem submetidos
Obrigatório
Discussão Obrigatório
Conclusões Obrigatório
Elementos
pós-textuais
Referências Obrigatório
Glossário Opcional
Apêndice Opcional
Anexo Opcional
PA
RT
E I
NT
ER
NA
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
67
e) Discussão: Neste capítulo, é realizada uma discussão mais ampla que a realizada em cada
artigo/trabalho. Os resultados devem ser explicados, e não apenas comparados com estudos
já publicados. A interrelação entre os artigos/trabalhos apresentados também deve ser
discutida.
f) Conclusões: Podem ser repetidas ou sintetizadas as conclusões dos artigos/trabalhos
apresentados. Também podem surgir novas conclusões da leitura sequencial dos trabalhos.
g) Referências: são apresentadas as referências complementares, relacionadas aos capítulos de
Introdução e Discussão, que não estejam presentes em um dos artigos/trabalhos
apresentados.
7.1 Modelo de sumário para neografia
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................
2 OBJETIVOS .......................................................................................................
3 TRABALHOS PUBLICADOS .................................................................................
3.1 Estudo biomecânico da força de tensão da tela de polipropileno na correção
de hérnias incisionais em ratos. Acta Cir Bras. 2008; 88(2):381-8 ........................
3. 2 Correlação da presença de macrófagos na presença da tela de polipropileno
em ratos submetidos à quimioterapia. Acta Cir Bras (no prelo) ...........................
4 DISCUSSÃO .......................................................................................................
5 CONCLUSÕES ....................................................................................................
REFERÊNCIAS ......................................................................................................
ANEXOS ..............................................................................................................
APÊNDICES .........................................................................................................
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
68
8 REFORMA ORTOGRÁFICA
8.1 Alfabeto
Antes com 23 letras, agora passa a ter 26. Entram K, W e Y.
8.2Acentuação
8.2.1 Regra dos hiatos (abolida pela reforma ortográfica):
Como era:Todas as palavras terminadas em OO(s) e as formas verbais terminadas
em EEM recebiam acento circunflexo: vôo, vôos, enjôo, enjôos, abençôo, perdôo;
crêem, dêem, lêem, vêem, relêem, prevêem.
Como fica:Sem acento: voo, voos, enjoo, enjoos, abençoo, perdoo; creem, deem,
leem, veem, releem, preveem.
que não muda:
a) Eles têm e eles vêm (terceira pessoa do plural do presente do indicativo dos
verbos TER e VIR);
b) Ele contém, detém, provém, intervém (terceira pessoa do singular do presente do
indicativo dos verbos derivados de TER e VIR: conter, deter, manter, obter, provir,
intervir, convir);
c) Eles contêm, detêm, provêm, intervêm (terceira pessoa do plural do presente do
indicativo dos verbos derivados de TER e VIR).
8.3 Regra do U e do I (parcialmente abolida):
que não muda:
As vogais I e U recebem acento agudo sempre que formam hiato com a vogal
anterior e ficam sozinhas na sílaba ou com S:Gra-ja-ú, ba-ú, sa-ú-de, vi-ú-va, con-te-
ú-do, ga-ú-cho, eu re-ú-no, ele re-ú-ne, eu sa-ú-do, eles sa-ú-dam;I-ca-ra-í, eu ca-í,
eu sa-í, eu tra-í, o pa-ís, tu ca-ís-te, nós ca-í-mos, eles ca-í-ram, eu ca-í-a, ba-í-a, ra-í-
zes, ju-í-za, ju-í-zes, pre-ju-í-zo, fa-ís-ca, pro-í-bo, je-su-í-ta, dis-tri-bu-í-do, con-tri-bu-
í-do, a-tra-í-do?
Observações:
a) A vogal I tônica, antes de NH, não recebe acento agudo: rainha, bainha, tainha,
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
69
ladainha, moinho;
b) Não há acento agudo quando formam ditongo e não hiato: gra-tui-to, for-tui-to,
in-tui-to, cir-cui-to, mui-to, sai-a, bai-a, que eles cai-am, ele cai, ele sai, ele trai, os
pais;
c) Não há acento agudo quando as vogais I e U não estão isoladas na sílaba: ca-iu, ca-
ir-mos, sa-in-do, ra-iz, ju-iz, ru-im, pa-ul.
que muda:Perdem o acento agudo as palavras em que as vogais I e U formam hiato
com um ditongo anterior: fei-u-ra, bai-u-ca, Bo-cai-u-va.
Como era:Feiúra, baiúca, bocaiúva.
Como fica:Feiura, baiuca, bocaiuva3. Regra dos ditongos abertos ÉU, ÉI e ÓI
(parcialmente abolida).
Como era:Acentuavam-se todas as palavras que apresentam ditongos abertos:ÉU:
céu, réu, chapéu, troféusÉI: papéis, pastéis, anéis, idéia, assembléiaÓI: dói, herói,
eu apóio, esferóide.
Observações:
a) Não se acentuam os ditongos fechados:EU: seu, ateu, judeu, europeuEI: lei,
alheio, feiaOI: boi, coisa, o apoio;
b) No Brasil, colmeia e centopeia são pronunciados com o timbre aberto.O que
muda?Perdem o acento agudo somente as palavras paroxítonas: ideia, epopeia,
assembleia, jiboia, boia, eu apoio, ele apoia, esteroide, heroico.
que não muda:O acento agudo permanece nas palavras oxítonas: dói, mói, rói,
herói, anéis, papéis, pastéis, céu, réu, troféu, chapéus.
8.4 Regra do acento diferencial (parcialmente abolida)
Como era:Recebiam acento gráfico:Ele pára (do verbo PARAR - só a 3ª. pessoa do
singular do presente do indicativo);Eu pélo, tu pélas e ele péla (do verbo PELAR);O
pêlo, os pêlos (substantivo = cabelo, penugem);A pêra (substantivo = fruta - só no
singular);O pólo, os pólos (substantivos = jogo ou extremidade).
Como fica:Sem acento gráfico:Ele para (do verbo PARAR - 3ª. pessoa do singular
do presente do indicativo);Eu pelo, tu pelas e ele pela (do verbo PELAR);O pelo, os
pelos (substantivo = cabelo, penugem);A pera (substantivo = fruta);O polo, os
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
70
polos (substantivos = jogo ou extremidade).
que não mudou:
a) PÔR (só o infinitivo do verbo): "Ele deve pôr em prática tudo que aprendeu"; POR
(preposição): "Ele deve ir por este caminho".
b) PÔDE é a 3ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo: "Ontem ele não
pôde resolver o problema"; PODE é a 3ª pessoa do singular do presente do
indicativo: "Agora ele não pode sair".
Observação:Sugiro que acentuemos fôrma ("fôrma de pizza"), como orienta o
dicionário Aurélio, a fim de diferenciar de forma ('forma física ideal").
8.5 Acentuação gráfica
Posição da sílaba tônica:
Proparoxítona (sílaba tônica na antepenúltima): pálido
Paroxítona (sílaba tônica na penúltima): palito
Oxítona (sílaba tônica na última): paletó.
- Uso dos acentos gráficos:Regras básicas (nada muda com a nova reforma ortográfica).
8.5.1 Proparoxítonas - TODAS recebem acento gráfico:
- máximo, cálice, lâmpada, elétrico, estatística, ínterim, álcool,
alcoólico.Observações:déficit (forma aportuguesada) ou deficit (forma latina = sem
acento gráfico);habitat; sub judice (formas latinas);récorde (usual, mas sem registro nos
dicionários e no Vocabulário Ortográfico da ABL) ou recorde (forma registrada).
8.5.2 Paroxítonas - Só recebem acento gráfico as terminadas em:
- ã(s) - ímã, órfã, ímãs, órfãsão(s) - órfão, bênção, órgãos, órfãos;
- i(s) táxi, júri, lápis, tênis;
- us - vírus, bônus, ânus, Vênusum, uns - álbum, álbuns, fórum, fóruns;
- ons - íons, prótons, neutrons;
- ps - bíceps, tríceps, forceps;
- R - éter, mártir, açúcar, junior;
- X - tórax, ônix, látex, Fênix;
- N - hífen, pólen, próton, elétron;
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
71
- L - túnel, móvel, nível, amável;
- ditongos - secretária, área, cárie, séries, armário, prêmios, arbóreo, água, mágoa,
tênue, mútuo, bilíngue, enxáguem, deságuam;
Observações:Não recebem acento gráfico as paroxítonas terminadas em:
- a(s) - bola, fora, rubrica, bodas, caldas;
- e(es) - neve, aquele, cortes, dotes;
- o(s) - solo, coco, sapato, atos, rolos;
- em, ens - nuvem, item, hifens, ordens;
- am - falam, estavam, venderam, cantam.
8.5.3 Oxítonas - Só recebem acento gráfico as terminadas em:
- a(s) - sofá, atrás, maracujá, babás, dirá, falarás, encaminhá-la, encontrá-lo-á;
- e(s) - café, pontapés, você, buquê, português, obtê-lo, recebê-la-á;
- o(s) - jiló, avô, avós, gigolô, compôs, paletó, após, dispô-lo;
- em, ens - além, alguém, também, parabéns, vinténs, ele intervém, tu intervéns.
Observações:Não recebem acento gráfico as oxítonas terminadas em:
- i(s) - aqui, saci, Parati, anis, barris, adquiri-lo, impedi-la;
- u(s) - bauru, urubu, Nova Iguaçu, Bangu, cajus, expus;
- az, ez, oz - capaz, talvez, atroz;
- or - condor, impor, comporim - ruim, assim, folhetim.
8.5.4 Monossílabas
Só recebem acento gráfico as palavras tônicas (substantivos, adjetivos, verbos,
pronomes, advérbios, numerais) terminadas em:
- a(s) - pá, gás, má, más, ele dá, há, tu vás, dá-lo, já, lá;
- e(s) - fé, ré, pés, mês, que ele dê, ele vê, vê-los, tu lês, três;
- o(s) - pó, dó, nó, nós, cós, vós, pôs, pô-lo.
Observações:
a) Não recebem acento gráfico os monossílabos tônicos terminados em:
- i(s) - ti, si, bis, quis;
- u(s) - tu, cru, nus, pus;
- az, ez, oz - paz, fez, vez, noz, voz;
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
72
- or - cor, for, dor;
- em, ens - bem, sem, trens, ele tem, ele vem, tu tens, tu vens.
b) Não recebem acento gráfico os monossílabos átonos:
- artigos definidos: o, a, os, as;
- conjunções: e, mas, se, que;
- preposições: a, de;
- porcontrações: da, das, no, nos;
- pronome relativo: que.
c) A palavra QUE recebe acento circunflexo, quando substantivada ou no fim de
frase:As crianças tinham um quê todo especial.Procurava não sabia o quê.Ele
viajou por quê?
8.6 Uso do trema (totalmente abolido)
Como era:Usávamos o trema na vogal U (pronunciada e átona), antecedida de Q ou
G e seguida de E ou I. O objetivo do trema era distinguir a vogal U muda (= não
pronunciada) da vogal U pronunciada:QUE = quente, questão, quesito; QÜE =
freqüente, seqüestro, delinqüente;
Como fica: Todas sem trema
8.7 Hífen
Nas formações com prefixos:(ANTE, ANTI, ARQUI, AUTO, CIRCUM, CO, CONTRA,
ENTRE, EXTRA, HIPER, INFRA, INTER, INTRA, SEMI, SOBRE, SUB, SUPER, SUPRA,
ULTRA) e em formações com falsos prefixos (AERO, FOTO, MACRO, MAXI, MICRO,
MINI, NEO, PAN, PROTO, PSEUDO, RETRO, TELE), só se emprega o hífen nos
seguintes casos:
a) Nas formações em que o segundo elemento começa por
- H: ante-histórico, anti-higiênico, anti-herói, anti-horário, auto-hipnose,
circum-hospitalar.
- Não se usa, no entanto, o hífen em formações que contêm em geral os
prefixos DES- e IN- e nas quais o segundo elemento perdeu o H inicial:
desumano, desarmonia, desumidificar, inábil, inumano
b) Nas formações em que o prefixo ou pseudoprefixo termina na MESMA VOGAL com
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73
que se inicia o segundo elemento:
- auto-observação, anti-imperialismo, anti-inflacionário e anti-inflamatório.
- Nas formações com o prefixo CO:Este aglutina-se em geral com o segundo
elemento mesmo quando iniciado por O: coobrigação, coocupante, cooperar,
cooperação, coordenar.
-Nas formações com os prefixos CIRCUM- e PAN: Quando o segundo elemento
começa por H, vogal, M ou N, devemos usar o hífen: circum-hospitalar, circum-
escolar, circum-murado, circum-navegação, pan-africano, pan-americano, pan-
mágico, pan-negritude.
- Com os prefixos AUTO, CONTRA, EXTRA, INFRA, INTRA, NEO, PROTO, PSEUDO,
SEMI, SUPRA, ULTRA, ANTE, ANTI, ARQUI e SOBRE. Se o segundo elemento começa
por S ou R, devemos dobrar as consoantes, em vez de usar o hífen.
- Como era:auto-retrato, auto-serviço, auto-suficiente, auto-sustentável, contra-
reforma.
- Como fica:autorretrato, autosserviço, autossuficiente, autossustentável,
contrarreforma, contrassenso, infrarrenal.Com os prefixos terminados em
vogal.Se o segundo elemento começa por uma vogal diferente, devemos escrever
sem hífen.
- Como era:auto-adesivo, auto-análise, auto-idolatria, contra-espião, contra-
indicação.
- Como fica: autoadesivo, autoanálise, autoidolatria, contraespião, contraindicação,
contraordem.
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74
9 UNIDADES DE MEDIDA
Quadro Geral de Unidades de Medida no Brasil Portaria nº 590, de 02 de dezembro de 2013
O Quadro Geral de Unidades (QGU), para uso no País, baseia-se na 1ª Edição Brasileira,
elaborada pelo Inmetro no ano de 2012, da tradução autorizada da 8ª Edição do Sistema Internacional de Unidades (SI), publicado pelo Bureau Internacional de Pesos e Medidas (BIPM) em 2006 e compreende:
9.1 Seis unidades de base do SI
Grandeza Nome da unidade Singular (plural)
Símbolo da unidade
Observações
Comprimento Metro (metros) M O metro é o comprimento do trajeto percorrido pela luz no vácuo durante o intervalo de tempo de 1/299792458 segundo (17
a CGPM, 1983). Essa definição
tem o efeito de fixar a velocidade da luz no vácuo em 299 792 458 m/s.
Massa Kilograma ou quilograma (quilogramas ou quilogramas)
kg O kilograma ou quilograma é a unidade de massa; ele é igual à massa do protótipo internacional do kilograma ou quilograma (3
a CGPM, 1901).
Tempo Segundo (segundos) S O segundo é a duração de 9 192 631 770 períodos de radiação correspondente ä transição entre os dois níveis hiperfinos do estado fundamental do átomo de césio 133 (13
a CGPM, 1967/1968).
Corrente elétrica
Ampere (amperes) A O ampere é a intensidade de uma corrente elétrica constante que, se mantida por dois condutores elétricos, retilíneos de comprimento infinito, de seção circular desprezível, e situados à distância de 1 metro entre si, no vácuo, produz entre estes condutores uma força igual a 2 x 10
-7
newton por metro de comprimento (9a
CGPM, 1948).
Temperatura termodinâmica
Kelvin ((kelvins) k O kelvin, unidade de temperatura termodinâmica, é a fração 1/273,16 da temperatura termodinâmica do ponto triplo da água (13
a CGPM, 1967/1968).
Quantidade de substância
Mol (mols) mol 1) O mol é a quantidade de substância de um sistema que contém tantas entidades elementares quantos átomos existem em 0,012 kg de carbono 12.
2) Quando se utiliza o mol, as entidades elementares devem ser especificadas, podendo ser átomos, moléculas, íons, elétrons, assim como outras partículas, ou agrupamentos especificados como tais (14 CGPM, 1971).
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75
9.2 Prefixos do SI yotta y 10
24 = 1 000 000 000 000 000 000 000 000
Zetta Z 1021
= 1 000 000 000 000 000 000 000
Exa E 1018
= 1 000 000 000 000 000 000
Peta P 1015
= 1 000 000 000 000 000
Terá T 1012
= 1 000 000 000 000
Giga G 109
= 1 000 000 000
Mega M 106 = 1 000 000
Kilo ou quilo k 103 = 1 000
Hecto h 102 =
100
Deca da 10
Deci d 10-1
= 0,1
Centi c 10-2
= 0,01
Mili m 10-3
= 0, 001
Micro μ 10-6
= 0, 000 001
Nano n 10-9
= 0, 000 000 001
Pico p 10-12
= 0, 000 000 000 001
Femto f 10-15
= 0, 000 000 000 000 001
Atto a 10-18
= 0, 000 000 000 000 000 001
Zepto z 10-21
= 0, 000 000 000 000 000 000 001
yocto y 10-24
= 0, 000 000 000 000 000 000 000 001
Observações:
a) Por motivos históricos, o nome da unidade SI de massa (kilograma ou quilograma) contém um prefixo (kilo ou quilo). Excepcionalmente e por convenção os múltiplos e submúltiplos dessa unidade são formados pela junção de outros prefixos SI à palavra grama.
b) Os prefixos desta tabela podem ser também empregados com unidades que não
pertencem ao SI. Porém não são usados com as unidades de tempo: minuto símbolo min; hora símbolo h; dia símbolo d.
c) Com relação às unidades de ângulo plano, os astrônomos usam miliarcossegundo, cujo
símbolo é “mas”, e o microarcossegundo, símbolo “µas”, como unidades para a medida de ângulos muito pequenos.
9.3 Regras para a grafia e pronúncia de nomes, símbolos das unidades e expressão dos
valores das grandezas
9.3.1 Grafia dos nomes de unidades
9.3.1.1 Quando escritos por extenso, os nomes de unidades começam por letra
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76
minúscula, mesmo quando têm o nome de um cientista (por exemplo, ampere, kelvin, newton, etc.). O nome da unidade de temperatura grau Celsius, símbolo ºC, não é uma exceção à regra de se escrever o nome das unidades com letra minúscula, visto que a unidade grau começa pela letra “g” minúscula e o adjetivo “Celsius” começa pela letra “C” maiúscula, pois este é um nome próprio. A exceção para que o nome de uma unidade comece com letra maiúscula, ocorre tão somente quando estiver localizado no início da frase ou em sentença com letras maiúsculas, como em um título.
9.3.1.2 Quando o nome da unidade é justaposto ao nome de um prefixo, não há espaço,
nem hífen entre o nome do prefixo e o nome da unidade. O conjunto formado pelo nome do prefixo e o nome da unidade constitui uma única palavra.
9.3.1.3 Quando escritos por extenso, os nomes de unidades começam por letra minúscula, mesmo quando têm o nome de um cientista (por exemplo, ampere, kelvin, newton, etc.). O nome da unidade de temperatura grau Celsius, símbolo ºC, não é uma exceção à regra de se escrever o nome das unidades com letra minúscula, visto que a unidade grau começa pela letra “g” minúscula e o adjetivo “Celsius” começa pela letra “C” maiúscula, pois este é um nome próprio. A exceção para que o nome de uma unidade comece com letra maiúscula, ocorre tão somente quando estiver localizado no início da frase ou em sentença com letras maiúsculas, como em um título.
9.3.1.4 Quando o nome da unidade é justaposto ao nome de um prefixo, não há espaço,
nem hífen entre o nome do prefixo e o nome da unidade. O conjunto formado pelo nome do prefixo e o nome da unidade constitui uma única palavra.
9.3.2 Plural dos nomes das unidades Quando os nomes de unidades são escritos ou pronunciados por extenso, a formação do plural obedece as seguintes regras básicas: a) os prefixos Si são invariáveis; b) exceto nos casos da alínea c), os nomes de unidades recebem a letra ‘s’no final de cada
palavra: - quando são palavras simples. Por exemplo: amperes, decibel, farads, joules, kelvins,
mols, pascals, quilogramas ou quilogramas, volts, etc.; Nota: Segundo esta regra, o plural do nome da unidade não desfigura o nome que a unidade tem no singular não se aplicando aos nomes de unidades, certas regras usuais de formação do plural de palavras, como por exemplo: decibel, e não decibéis; mols, e não moles; palcals, e não pascais, etc.
c) os nomes ou partes dos nomes de unidades não recebem a letra ‘s’no final: - quando terminarem pelas letras s, x ou z. Por exemplo: siemens, lux, hertz, etc.;
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77
- quando correspondem ao denominador de unidades compostas por divisão. Por exemplo: kilômetros por hora ou quilômetros por hora; lumens por watt; watts por esferorradiano, etc.;
- quando as unidades compostas são elementos complementares de nomes de unidades e ligados a estes por hífen ou preposição. Por exemplo: anos-luz; unidades de massa atômica, etc.
9.3.3 Grafia dos números As prescrições desta seção não se aplicam aos números que não representam quantidades (por exemplo, numeração de elementos em sequência, códigos de identificação, datas, números de telefones, etc.). - Para separar a parte inteira da parte decimal de um número, deve ser sempre empregada uma vírgula. Quando o valor absoluto do número é menor que 1, coloca-se 0 à esquerda da vírgula. - Os números que representam quantias em dinheiro, ou quantidades de mercadorias, bens ou serviços em documentos para efeitos fiscais, jurídicos e/ou comerciais, devem ser escritos com os algarismos separados em grupos de três, a contar da vírgula para a esquerda e para direita, com pontos separando esses grupos entre si. - Nos demais casos recomenda-se que os algarismos da parte inteira e os da parte decimal dos números sejam separados em grupos de três, a contar da vírgula para a esquerda e para a direita, com pequenos espaços entre esses grupos, como, por exemplo, em trabalhos de caráter técnico ou científico. Também é admitido que os algarismos da parte inteira e os da parte decimal sejam escritos seguidamente (isto é, sem separação em grupos). - Expressão de números sem escrever ou pronunciar todos os seus algarismos:
a) para os números que representam quantias em dinheiro, ou quantidades de mercadorias, bens ou serviços, são empregadas de uma maneira geral as palavras:
mil = 103 = 1.000
milhão = 10 6 = 1.000.000
bilhão = 10 9 = 1.000.000.000
trilhão = 10 12
= 1.000.000.000.000 opcionalmente em casos especiais (por exemplo, em cabeçalhos de tabelas) pode-se empregar os prefixos SI ou os fatores decimais da Tabela 1;
b) para trabalhos de caráter técnico ou científico, é recomendado o emprego dos
prefixos SI ou fatores decimais indicados no tópico 2. 9.3.4 Espaçamentos entre número e símbolo O valor de uma grandeza deve ser expresso como o produto de um número por uma
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78
unidade. Entre o número e a unidade deve haver um espaço, que deve atender à conveniência de cada caso.
MARIO EDUARDO BALDO (Fonte 12, centralizado)
SAÚDE BUCAL EM INDIVÍDUOS ADSCRITOS COMO DEMANDA PELA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO MUNICÍPIO DE
CAMPO GRANDE (MS) (Maiúsculas, fonte 14, centralizado na página, espaço simples)
CAMPO GRANDE
2013
(Fonte 12, centralizado na página, espaço 1,5)
3 cm
3 c
m
2 cm
cm
3 cm
2 c
m
ANEXO A - Capa
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79
ANEXO B – Lombada
Figura 1 – Layout da lombada.
UFMS 1,0 cm
2,0 cm
6,0 cm
0,5 cm
2013
ME
ST
RA
DO
B
AL
DO
, ME
Distância mínima entre o
nome do autor e o grau
Grau deve ser escrito acima
dos 6 cm
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80
ANEXO C – Folha de rosto MARIO EDUARDO BALDO
(Fonte 12, centralizado)
SAÚDE BUCAL EM INDIVÍDUOS ADSCRITOS COMO DEMANDA PELA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO MUNICÍPIO DE
CAMPO GRANDE (MS) (Maiúsculas, fonte 14, centralizado na página, espaço simples)
CAMPO GRANDE
2013
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação em Clínicas Odontológicas da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, para obtenção do título de mestre.
Orientador: Prof. Dr. Paulo Zárate
Centro da página Distância de quatro
espaços simples
Caixa à direita da folha, a partir do centro da página. Justificado, fonte 12, espaço simples, dois espaços entre o texto e o nome do orientador.
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
81
(Fonte 12, centralizado na página, espaço 1,5)
ANEXO D – Errata
ERRATA
Ferrigno CRA. Tratamento de neoplasias ósseas apendiculares com reimplantação de
enxerto ósseo autólogo autoclavado associado ao plasma rico em plaquetas: estudo crítico
na cirurgia de preservação de membro de cães. 2011. 128 f. Tese (Livre-Docência) –
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011.
Folha Linha Onde se lê Leia-se
16 10 Auto-clavado autoclavado
______________________
Nota: exemplo transcrito da tese, respeitando a temporalidade das normas ortográficas.
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82
ANEXO E – Folha de aprovação
MARIO EDUARDO BALDO
SAÚDE BUCAL EM INDIVÍDUOS ADSCRITOS COMO DEMANDA PELA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO MUNICÍPIO DE
CAMPO GRANDE (MS)
Resultado: _________________________________ (Preenchido pela banca: Aprovado/Reprovado)
Campo Grande (MS), ______ de _________________ de ________.
BANCA EXAMINADORA (Três membros para mestrado e cinco para doutorado)
______________________________________________________________
Prof. Dr. Paulo Zárate (Presidente) Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul / UFMS
_____________________________________________________________
Prof. Dr. Luiz Eugenio Nigro Mazzilli Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (USP/SP)
_____________________________________________________________
Prof.ª Dr.ª Carmen Regina Coldebella Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul / UFMS
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação em Clínicas Odontológicas da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, para obtenção do título de mestre.
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
83
ANEXO F – Dedicatória
DEDICATÓRIA
Aos meus pais, pelo amor e pelo exemplo que me guiam em todas as batalhas e me
emocionam em todas as conquistas.
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84
ANEXO G – Agradecimentos
AGRADECIMENTOS
- Ao meu orientador, Prof. ________________ , que doou não somente de seu
conhecimento e experiência, mas de seu tempo, dividindo comigo as preocupações e
ansiedades. Minha gratidão, sempre.
- Aos meus companheiros de turma, por esses anos de convívio e amizade, tornando da
jornada uma grande fase de minha vida.
- A todos que auxiliaram, direta ou indiretamente, na realização deste trabalho.
- Ao Programa de Pós-graduação e à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, por
intermédio de seus professores e funcionários, pelo apoio e possibilidade de mais esta
conquista.
Diretrizes para elaboração de teses e dissertações
85
ANEXO H – Epígrafe
‘Tudo posso Naquele que me fortalece.’
(Filipenses 4:13)
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86
ANEXO I – Resumo em língua vernácula
RESUMO
Zafalon EJ. Ação anti-inflamatória e citotoxicidade da apigenina e tt-farnesol. Campo Grande; 2012.
[Tese – Universidade Federal de Mato Grosso do Sul].
Os produtos naturais e seus derivados são fontes constantes de agentes terapêuticos. A
própolis e seus componentes participam desse contexto, em especial, a apigenina e o tt-farnesol,
dois importantes flavonoides/terpenoides presentes no extrato. Embora investigações verificaram a
ação anti-inflamatória do extrato de própolis, não há relatos dessa atividade em seus componentes,
quando avaliados isoladamente. O objetivo deste estudo foi avaliar a capacidade anti-inflamatória e
a citotoxicidade da apigenina e do tt-farnesol, isolados e em associação. A amostra foi constituída de
90 camundongos Swiss. Foi realizada a contagem de neutrófilos (n=60) e o teste de edema de pata
(n=30) para se verificar a ação anti-inflamatória. A citotoxicidade foi avaliada pelo teste de
viabilidade celular em macrófagos e em células tumorais. A análise estatística foi realizada pela
ANOVA e pós-teste de Tukey, com nível de significância de 5%. Em relação à contagem de
neutrófilos, os resultados mostraram que não houve diferença significativa entre os grupos
experimentais, exceto para os animais que receberam dexametasona e a associação apigenina + tt-
farnesol. Nesses dois grupos, a contagem de neutrófilos foi significantemente menor que os demais
(p<0,001). Sobre o teste do edema de pata, em nenhum dos tempos avaliados houve diferença
significativa entre os grupos experimentais, com exceção aos 240 minutos, quando o edema de pata
dos animais do grupo tt-farnesol + apigenina e do grupo dexametasona (controle positivo) foi
significativamente menor do que observado no grupo apigenina 100 µL (p<0,05). Os camundongos
que receberam dexametasona foram os únicos que não apresentaram diferença de edema entre os
tempos de análise (p=0,072). No grupo tt-farnesol + apigenina, o edema no tempo 240 minutos foi
semelhante ao grupo da dexametasona (controle positivo - p<0,05). Na avaliação da
citotoxicidade/viabilidade celular, verificou-se que as células mantiveram-se viáveis nos três tempos
experimentais (24, 48 e 72 horas), apresentando uma menor atividade mitocondrial no tempo de 24
horas. Concluiu-se que há atividade anti-inflamatória das substâncias quando aplicadas
isoladamente, porém, apresentam maior expressão quando associadas; tanto a apigenina quanto o
tt-farnesol não são citotóxicos, visto a manutenção positiva da viabilidade celular.
Palavras-chave: Flavonoides. Sobrevivência celular. Anti-inflamatórios.
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87
ANEXO J – Lista de ilustrações
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 – Novas fontes químicas, entre janeiro de 1981 a junho de 2006 ..................... 24
Quadro 1 – Substâncias testadas para o modelo de migração de neutrófilos................... 40
Quadro 2 – Grupos experimentais e substâncias testadas no teste de edema de pata ... 44
Gráfico 1 – Volumes referentes ao edema de pata dos animais submetidos à inoculação
das diferentes substâncias ............................................................................... 51
Nota: quando necessário, podem ser elaboradas diferentes listas para os diferentes tipos de
ilustrações.
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88
ANEXO K – Lista de tabelas
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Volumes em mL referentes ao deslocamento de água verificado para o edema de
pata em camundongos Swiss após inoculação das soluções............................. 50
Tabela 2 – Contagem de neutrófilos em camundongos Swiss após inoculação das substâncias
controle e experimentais..................................................................................... 52
Tabela 3 – Níveis de absorbância referentes à viabilidade de células normais e tumorais
avaliadas em diferentes momentos .................................................................... 54
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89
ANEXO L – Lista de abreviaturas e siglas
LISTA DE ABRAVIATURAS E SIGLAS
ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária
CO2 Dióxido de carbono
DMSO Dimetilsulfóxido
ISO International Organization for Standardization
pH Potencial hidrogeniônico
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90
ANEXO M – Lista de símbolos
LISTA DE SÍMBOLOS
m Metro
Kg Quilograma
s Segundo
A Ampere
mol Mol
N Newton
Pa Pascal
J Joule
W Watt
V Volt
0C Grau Celsius
min Minuto
h Hora
I, L Litro
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91
ANEXO N – Sumário
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 18
2 REVISÃO DE LITERATURA ......................................................................................... 22
2.1 Própolis ................................................................................................................ 22
2.2.1 Composição ............................................................................................................. 24
2.2 Apigenina e tt-farnesol .............................................................................................. 28
2.3 Métodos de avaliação ............................................................................................... 32
3 OBJETIVOS .............................................................................................................. 36
4 MATERIAL E MÉTODOS ........................................................................................... 37
4.1 Aspectos éticos .................................................................................................... 37
4.2 Amostra ............................................................................................................... 37
4.3 Diluição das substâncias ...................................................................................... 37
4.4 Fase experimental ............................................................................................... 38
4.4.1 Modelo de migração de neutrófilos .................................................................. 39
4.4.2 Teste de edema de pata .................................................................................... 43
4.4.3 Teste de citotoxicidade ...................................................................................... 45
4.5 Análise estatística ................................................................................................ 48
5 RESULTADOS ........................................................................................................... 50
6 DISCUSSÃO.............................................................................................................. 57
Três espaços de 1,5.
Centralizado na página.
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92
7 CONCLUSÕES .......................................................................................................... 65
REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 66
APÊNDICES ................................................................................................................. 73
ANEXOS ..................................................................................................................... 75
NOTA: Centralizado na página conforme extensão do Sumário. Espaço de 1,5. O título do capítulo ou seção deve estar com o mesmo fraseado e tipo utilizado no texto. Deverá conter o número inicial do capítulo ou seção, ligado ao título por linha pontilhada.
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93
ANEXO O – Apêndice
APÊNDICE A – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Caro(a) Senhor(a); Seu filho esta sendo convidado a participar de um estudo científico denominado ................................... ...................................................................................................................................................................................
1. Finalidade do estudo: O estudo será realizado com a finalidade ................................................................................................... ...................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... Participará desse estudo, crianças ............................................................................................................. ..................................................................................................................................................................................
2. Procedimentos a serem realizados .....................................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................................................
............................................................................................................................................................................
3. Tempo do estudo .....................................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................................
4. Número de participantes ..............................................................................................................................................................
5. Riscos e/ou prejuízos .....................................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................................................
...........................................................................................................................................................................
6. Benefícios .....................................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................................................
........................................................................................................
7. Disposições finais O pesquisador fica inteiramente responsável pelas informações referentes à pesquisa. O estudo foi
previamente aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Quaisquer dúvidas ou esclarecimentos podem ser obtidos diretamente junto ao Comitê, pelo telefone 3345-7187, ou com o pesquisador pelo telefone .........................................
Eu, ______________________________, RG nº _____________, responsável legal pelo menor
___________________________________, DECLARO que recebi todas as informações referentes à participação de meu filho(a) no estudo acima mencionado. Declaro estar de acordo com os procedimentos a serem realizados; declaro também não estar recebendo nenhum benefício material em função de meu consentimento. Estou ciente de que poderei retirar a participação de meu filho(a) a qualquer momento. Por ser verdade, firmo o presente.
Local: ____________________ Data: _____ / ______ / _______
________________________ Responsável
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94
ANEXO P – Anexo
ANEXO A – Temperatura média anual de Campo Grande (MS)
Gráfico 5 – Temperatura média anual de Campo Grande (MS), no período de 1961-1990. (Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia, INMET).