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ÁREA DE EDUCAÇÃO ESPÍRITA SERVIÇO DE EVANGELIZAÇÃO DA FAMÍLIA Data: 07/05/15 Rev.: 02 Pag: 1 Diretrizes ENEFE "Poderia a sociedade reger-se unicamente pelas leis naturais, sem o concurso das leis humanas? R. Poderia, se todos as compreendessem bem. Se os homens as quisessem praticar, elas bastariam. A sociedade, porém, tem suas exigências. São-lhe necessárias leis especiais." (O LIVRO DOS ESPÍRITOS, PERG. 794 – ALLAN KARDEC) DIRETRIZ ENEFE MANUAL

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ÁREA DE EDUCAÇÃO ESPÍRITASERVIÇO DE EVANGELIZAÇÃO DA FAMÍLIA Data: 07/05/15

Rev.: 02Pag: 1Diretrizes ENEFE

"Poderia a sociedade reger-se unicamente pelas leis naturais, sem o concurso das leis humanas?R. Poderia, se todos as compreendessem bem. Se os homens as quisessem praticar, elasbastariam. A sociedade, porém, tem suas exigências. São-lhe necessárias leis especiais."

(O LIVRO DOS ESPÍRITOS, PERG. 794 – ALLAN KARDEC)

DIRETRIZ ENEFEMANUAL

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SUMÁRIO

1. ENEFE: COMO TUDO COMEÇOU

2. POR QUE NO CARNAVAL?

3. FUNDAMENTOS DO ENEFE

a.Visãob.Missãoc. Justificativa Espirituald.Propostae.Objetivos

4. ORGANIZAÇÃO DO ENEFE

a.Quem coordenab.Quem realizac. A quem se destina

5. EQUIPES NECESSÁRIAS PARA REALIZAÇÃO DO ENEFE NOSNÚCLEOS

a.Recepção e secretariab.Lanchec. Estudos (elaboração e apresentação do tema)d.Divulgaçãoe.Coordenação

6. METODOLOGIA DO ENEFE

a. Formação continuada dos coordenadoresb.Diretrizes metodológicasc. Conteúdos trabalhadosd. Vantagens do encontro acontecer em todo o Rio de Janeiro

7. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

a. Situação Atualb. O Panorama Social Brasileiroc. Conclusõesd. Implantação e Ampliação de Núcleos de ENEFE

1) Metas a alcançar Curto prazo2) Metas a alcançar Médio prazo3) Metas a alcançar Longo prazo

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e. Estratégias de Açãof. Multiplicadoresg. Monitoramento e Avaliação

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1. ENEFE: COMO TUDO COMEÇOU

Tudo começou em 1976 com o 1º Encontro de Casais organizado e coordenado por uma equipede trabalhadores do bairro de Bangu no Município do Rio de Janeiro.

A partir de 1977, o evento passou a ser realizado no município de Angra dos Réis - RJ com onome de “Confraternização de Casais Espíritas em Angra dos Reis” - CCEAR e assim se solidificouacontecendo, de forma ininterrupta, até 1991.

Em 1989, por ocasião da proposta da FEB da realização, á nível nacional, da Campanha “Viverem Família”, companheiros do antigo DIJ da USEERJ se reuniram para estruturarem um eventovoltado especificamente para a família a ser realizado em conjunto com a COMEERJ.

A ideia genial de um “Encontro da Família” foi desenvolvida tendo um tema único para os doiseventos e a infraestrutura, por estar pronta, também foi partilhada.

Por se tratar da família, os objetivos específicos, a metodologia a ser aplicada, os enfoques e asações estavam voltados para as questões familiares.

Os integrantes das famílias não dormiam no local e podiam levar os filhos pequenos queficavam no grupo dos pequenos companheiros. Este procedimento, em particular, não deu certo, poisquando a criança começava a se adaptar, os pais iam para casa, ou não voltavam no dia seguinte, oudeixavam as crianças dormindo em casa.

Assim, surgiu a ideia de se usar outros espaços: Casa Espírita, Escolas, que necessariamente,não estavam vinculados ao Polo de COMEERJ e, então, o encontro passou a acontecer dentro e forados Polos de COMEERJ. O público alvo principal eram os pais dos jovens que estavam naCOMEERJ.

O primeiro encontro aconteceu no ano de 1990 e foi desenvolvido com muita música,criatividade, bom humor e muito estudo desenvolvido através de dinâmicas de grupo. O encontrocontou com o apoio de uma taxa de contribuição para lanches ou almoço que seria abolida sempreque alguém não pudesse contribuir.

Era comum convidarem-se oradores e/ou dinamizadores para o desenvolvimento do tema emsuas diversas expressões.

Dando continuidade às ideias iniciais, procurou-se abrir espaços para a realização dosEncontros da Família e, assim, foram convidadas várias pessoas de diversas Casas Espíritas e comelas seguiu-se até organizar o evento que aconteceria no período de carnaval.

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Desta forma, a partir do ano de 1993, acontece o 1º encontro com a denominação de “EncontroEstadual da Família Espírita – ENEFE”, consagrando o feriado de carnaval como período derealização.

No mesmo ano de criação do ENEFE, em 06 de novembro, a Federação Espírita Brasileira(FEB) lançou, a nível nacional, a Campanha “Viver em Família”, cujo lançamento no Estado do Riode Janeiro aconteceu, simultaneamente, em vários municípios além da capital. Os municípiosparticipantes utilizaram uma mesma programação e um mesmo horário para o lançamento dacampanha.

Os trabalhadores do ENEFE visualizaram na formatação da campanha, toda a estrutura derealização do evento e assim, passam a divulgá-la intensamente e incorporaram ao encontro o seulogotipo.

A campanha que deveria ocorrer, durante o ano de 1994, em comemoração ao AnoInternacional da Família, passou a ser divulgada permanentemente por meio do ENEFE que manteve,na íntegra, os seus objetivos voltados para o trabalho com a família.

A seguir, estão os temas, preparados a partir de 1994, mas com execução em 1995 até os diasatuais:

ENEFE TEMA ANOI Senhor, que queres que eu faça? 1995II O Homem de Bem. 1996III Agora é o tempo! 1997IV Desperte e seja feliz. 1998V Lar, semente do amanhã. 1999VI Brasil e Espiritismo: compromisso com Jesus. 2000VII Evangelizar é a missão do Brasil. 2001VIII O arado está pronto, a terra espera. Arai! 2002IX Jesus e nós: uma tragédia de amor. 2003X Desperta, ó tu que dormes! Acorda e sê feliz. 2004XI Homem novo. Mãos à obra! 2005XII Viver pela fé. 2006XIII Quem ama muda a história da Humanidade. 150

anos de Doutrina Espírita. 2007

XIV A arte de viver é ousar com Cristo. 2008XV Que fazeis de especial? 2009XVI Conheces a verdade, agora liberta-te! 2010XVII Ser Cristão: uma questão de vivência. 2011XVIII O futuro é agora. Por que te deténs? 2012

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XIX No teu coração, uma semente. Que frutos dará? 2013XX A fé ativa, construindo uma nova era. 2014XXI Caridade. Sublime virtude para a felicidade. 2015XXII Desafios da vida: vivemos como cristãos? 2016

2. POR QUE NO PERÍODO DE CARNAVAL?

Por que no período de carnaval a atmosfera é envolvida por ondas mentais em desequilíbrioemitidas por mentes encarnadas e desencarnadas, causando sérios prejuízos aos habitantes do planeta.Por isso acreditamos ser preciso haver alternativas de atividades que estejam de acordo com osprincípios doutrinários do Espiritismo.

As experiências anteriores têm demonstrado que os participantes dos encontros, sentem-se detal forma identificados com a atmosfera espiritual proporcionado pelo ambiente, que ao regressaremàs suas atividades cotidianas demonstram maior interesse pelo estudo da doutrina espírita edespertamento dos compromissos consigo mesmo, com o próximo e com Deus.

3. FUNDAMENTOS DO ENEFE

a. Visão

Que a família se reconheça como núcleo educativo de espíritos reencarnantes.

b. Missão

Fortalecer a família com base nos ensinamentos da Doutrina Espírita, para que ela se vejacomo agente de mudança junto aos espíritos que lhe estão vinculados a fim de alcançarem afelicidade na comunhão com Deus.

c. Justificativa Espiritual

“Não basta, pois, evangelizar as crianças nas instituições espíritas. É imprescindível que essaeducação alcance, também, os genitores ou responsáveis. (...) Cuidar da criança - esquecendo os paisda criança - parece-nos esforço incompleto.”

(Martins Peralva - Estudando o Evangelho, pág. “A primeira escola” - FEB)

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APONTAMENTOS NECESSÁRIOS

(...) Está surgindo uma corrente – atendeu-me com o esclarecimento que eu desejava – emnossos arraiais doutrinários, que vem apresentando inovações, apoiando-me em teses com quedefendem os seus pontos de vistas, cuja respeitabilidade não discutimos, mas com os quais nãoconcordamos. Alguns afirmam a necessidade de cerrar-se as portas das Sociedades Espíritas, nosmeses primeiros do ano sob a alegação de férias coletivas, palavra que aqui não tem qualquer sentidopositivo ou útil, já que o trabalho para nós tem primazia, no próprio conceito do Mestre, quandoafirma: “Meu Pai até hoje trabalha e eu também trabalho”. (*) Certamente que o repouso é umanecessidade e se faz normal que muitos companheiros, por motivos óbvios, procurem o refazimentoem férias e recreações... Sempre haverá, no entanto, aqueles que permanecem e podem prosseguirsustentando, pelo menos, algumas atividades na Casa Espírita, que deve permanecer oferecendo ajudae esclarecimento, educando almas pela divulgação dos princípios e conceitos doutrinários comvivência da caridade.

“Um outro grupo advoga ser imprescindível fechar-se a Instituição Espírita nos dias decarnaval e de festas populares outras, por causa das vibrações negativas, para evitar-se perturbaçõesde pessoas alcoolizadas ou vândalos que se aproveitem dessas ocasiões para promoverem desordens.”

A Sociedade Espírita que se sustenta na realização dos postulados que apregoa, tem estruturasque a defendem, de um como do outro lado da vida. Depois, cumpre aos dirigentes tomarprovidências, mediante maior vigilância em tais ocasiões, que impeçam a intromissão de desordeirosou doentes sem condição de ali permanecer. Acautelar-se, em exagero, do mal, é duvidar da ação dobem; temer agir corretamente, constitui ceder o campo à insânia. Nestes dias, nos quais são maiores emais frequentes os infortúnios, os insucessos, os sofrimentos, é que se deve estar a postos no lar dacaridade, a fim de poder-se ministrar socorro. Por fim, quanto às vibrações serem mais perniciosasem dias deste porte, não há dúvida. A providência a ser tomada deve constituir-se de reforço de valore de energias salutares para enfrentar-se a situação.

(*) João: 5.17 – nota do autor espiritual.

(Manoel P. de Miranda em conversa com o irmão Genésio Duarte no Livro “Nas fronteiras daLoucura”, Cap. 17 – Apontamentos Necessários – psicografia de Divaldo P. Franco)

d. Proposta

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Criar em cada Casa Espírita do Estado do Rio de Janeiro, durante o carnaval, um ambiente deestudos e aprendizagem sobre a Doutrina Espírita, por meio de dinâmicas, estudos comparados eatividades que envolvam as famílias objetivando a conscientização sobre a finalidade, aresponsabilidade e a valorização do núcleo familiar.

e. Objetivos

- Oferecer aos participantes condições que os levem:

a) à valorização do estudo sistemático da Doutrina Espírita, primando pela sua pureza,vivenciado através de atividades pedagógico-educacionais;

b) à sensibilização para a vivência dos ensinamentos cristãos, consigo mesmo, perante afamília, a instituição Espírita e a Sociedade, com vistas a Missão Espiritual do Brasil.

- Contribuir para a Unificação do Movimento Espírita e da Família Espírita do Estado do Rio deJaneiro.

- Reafirmar e destacar a importante função educadora e regeneradora da família.

4. ORGANIZAÇÃO DO ENEFE

A organização do evento é simples, começa com a participação dos coordenadores dosnúcleos junto aos coordenadores de Polos de COMEERJ na escolha do tema central que servirá debase na elaboração dos roteiros de estudos que irão orientar a formatação dos trabalhos que serãodesenvolvidos. A partir do tema, os coordenadores de ENEFE reúnem-se para elaborarem o objetivogeral do evento focado para a temática família e, também, a divisão do trabalho em módulos e seusobjetivos específicos, dando ao trabalho uma distribuição lógica e sequencial.

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a. Quem coordena?

O ENEFE é coordenado por meio de uma coordenação geral vinculada ao Serviço deEvangelização da Família (SEF) da Área de Educação Espírita (AREE) do CEERJ. Conta,primordialmente, com a participação dos Conselhos Espíritas de Unificação (CEU), os quaiscongregam os trabalhadores de várias Casas Espíritas de suas regiões, na elaboração e realização doencontro. As atribuições da coordenadoria do ENEFE são as seguintes:

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FUNÇÃO OBJETIVO COMO?

CoordenaçãoGeral

Manter uma unidade de princípiosnas ações desenvolvidas pelosCoordenadores gerais e de núcleosque favoreçam a construção,realização e a continuidade dotrabalho desenvolvido peloENEFE.

1 - Orientando as ações pertinentes aodesenvolvimento do ENEFE em comum acordo como SEF da AREE, a fim de atender as diretrizes e osobjetivos estratégicos do CEERJ.2 - Interligando os núcleos ao trabalho desenvolvidoe à Federativa.

Coordenadordos

Encontros deFamília

Promover, incentivar eacompanhar os núcleos narealização dos Encontros deFamília anuais em consonânciacom os critérios estabelecidos nasDiretrizes ENEFE/CEERJressaltando a necessidade dapermanência do trabalho voltadopara a família.

1 - Orientando as ações em comum acordo com aDireção Geral do ENEFE, a fim de atender asdiretrizes e os objetivos estratégicos do CEERJ.2 - Verificando quais as regiões onde acontece oENEFE e que ainda não há encontros de família eincentivar o(s) núcleo(s) da região a fazer(em) oencontro;3- Mantendo uma relação atualizada dos núcleos quefazem o encontro, com a data, local, horário e nomedo responsável pelo núcleo;4 - Solicitando o envio pelos núcleos dos cartazes naépoca da realização do encontro e fazer a divulgaçãojunto a AREE e ao Movimento Espírita;5 - Fazendo um relatório atualizado dos encontrosrealizados que deverá ser apresentado à direção geralde dois em dois meses a começar pelo mês de junho.

Coordenadorda infância ejuventude

Incentivar, orientar e acompanharas atividades desenvolvidas pelosnúcleos para a infância e ajuventude de acordo com asDiretrizes ENEFE/CEERJ.

1 – Orientando as ações em comum acordo com aDireção Geral do ENEFE, a fim de atender asdiretrizes e os objetivos estratégicos do CEERJ.2 - Verificando quantos núcleos tem atividades com ainfância e a juventude;3 – Chamando os coordenadores da infância ejuventude dos núcleos para os encontros decoordenação do ENEFE que acontecem no CEERJ;4 - Verificando as necessidades dos núcleos naelaboração do material;5 - acompanhando a elaboração e divulgação domaterial a ser compartilhado6 - Apresentando sugestões de atividades.

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Coordenadorde Arte eMúsica

Desenvolver junto aoscoordenadores de núcleos a práticado uso da música e da arte espíritasna elaboração e realização doENEFE de acordo com asDiretrizes ENEFE/CEERJ.

1 – Orientando as ações em comum acordo com aDireção Geral do ENEFE, a fim de atender asdiretrizes e os objetivos estratégicos do CEERJ.2 – Criando um álbum de músicas espíritas quetratem do tema em trabalho. Cada mês umcoordenador será responsável pela música ambiente;3- Apresentando sugestões de atividades artísticasque tratem do tema (teatro, esquete, jogral, pintura,etc)

Coordenadorda

Divulgação

Divulgar o trabalho da famíliarealizado pelo ENEFE por todos osmeios lícitos de comunicação, deforma compatível com osprincípios doutrinários, adequandoa metodologia e o veículo decomunicação utilizado aosdiferentes públicos a que sedestina, de conformidade com onível cultural, social, econômico efaixa etária.

1 - Orientando as ações em comum acordo com aDireção Geral do ENEFE, a fim de atender asdiretrizes e os objetivos estratégicos do CEERJ.2 – Mantendo todos os meios de comunicaçãoutilizados pelo ENEFE para sua divulgação,atualizados com:

notícias sobre encontros de família; cursos voltados para capacitação de trabalhadores da

família e interessados na tarefa; notícias sobre o ENEFE;

3- Criando cartazes que divulguem as açõesrealizadas pelo ENEFE (encontros, capacitações, etc)4- Mantendo atualizada a rede de comunicação –Google Drive (resultados das capacitações, palestrasrealizadas, contribuições dos coordenadores, etc)

Coordenadordos Trabalhosde Campo

Ampliar a área de abrangência doEncontro através dos CEU.

1 - Orientando as ações em comum acordo com aDireção Geral do ENEFE, a fim de atender asdiretrizes e os objetivos estratégicos do CEERJ.2 – Adotando para trabalho uma área de ação, emcomum acordo com a Coordenação Geral do ENEFE,a fim de atender as diretrizes e os objetivosestratégicos do CEERJ;3- Participando das reuniões com a coordenaçãogeral do evento no CEERJ;4- Conhecendo a sua área de ação;5- Mantendo estreitos contatos com todos os CEU desua responsabilidade divulgando o evento e dandoapoio, quando necessário, para a criação de novosnúcleos;

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6- Estabelecendo uma estratégia local junto aos CEUpara a ampliação do evento;7- Coordenando as reuniões de núcleos de ENEFEde sua área de ação;8- Ampliando a divulgação das atividades doENEFE em sua área de ação.

Obs:Estes coordenadores deverão fazer parte dacoordenação de um núcleo já estabelecido a pelomenos dois anos e serem tarefeiros atuantes noMovimento Espírita de suas regiões.

b. Quem realiza?

A realização do evento fica a cargo dos grupos de trabalhadores que comporão os Núcleos. Olocal de realização deverá ser uma das Casas Espíritas envolvidas ou um Polo de COMEERJ daregião. À medida que o evento for crescendo, novos trabalhadores serão incorporados, abrindoespaços para novas realizações.

c. A quem se destina?

a) Espíritas e frequentadores vinculados a uma Instituição Espírita, interessado no trabalhocom a família.

b) Pais e responsáveis por jovens e crianças que participam do Departamento de Infância eJuventude de uma Instituição Espírita.

c) Pequenos Companheiros: crianças até 12 anos acompanhadas de responsável participantedo evento. Devendo participar de programação previamente elaborada em consonância com o TemaCentral.

Cumpre esclarecer, que os jovens que possuam mais de 12 anos, somente participam doENEFE se não estiverem dentro dos pré-requisitos exigidos para frequentarem a COMEERJ. Se elesestiverem dentro dos pré-requisitos, a coordenação do núcleo os encaminha, com a permissão dosresponsáveis e por meio da evangelização infanto-juvenil da Casa Espírita que frequente, a umacoordenação de COMEERJ.

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5. EQUIPES NECESSÁRIAS PARA REALIZAÇÃO DO ENEFE NOS NÚCLEOS

Para a formação das equipes dos Núcleos também estão presentes a integração e acolaboração de todos os coordenadores, ressaltando-lhe a característica fundamental de cooperação.Para tanto, será necessário a organização das seguintes equipes:

a. Recepção e Secretariab. Lanchec. Estudos (elaboração e apresentação do tema)d. Divulgaçãoe. Coordenação

a. Equipe de Recepção e Secretaria

Confeccionar cartaz de boas-vindas; Preparar local e mesa para a recepção na entrada do centro; Verificar acomodações para todos; Providenciar livro de presença; Preencher, se necessário, fichas de inscrição para os confraternistas que se inscreverem na

hora; Confecção e distribuição de crachás; Dar as boas vindas em nome da casa espírita e do evento; Orientar quanto ao local onde ocorrerá o evento;

b. Equipe do Lanche

Confeccionar relação do que será servido no lanche; Verificar a possibilidades de doações de guloseimas para o lanche; Providenciar a compra do que faltar para o lanche; Preparar o local e a mesa onde será servido o lanche. Deixar a cozinha arrumada após o lanche.

c. Equipe de Estudos (elaboração e apresentação do tema)

Marcar reuniões de preparação; Estudar o tema sempre focando a família; Desenvolver o tema oportunizando, ao máximo, as sugestões da cada membro do grupo; Procurar atender, através do estudo, a clientela dentro de suas necessidades específicas; Elaborar o estudo trazendo para o cotidiano as lições a fim de atender às necessidades do

momento apresentadas pela sociedade; Desenvolver, sempre que possível, o tema através de dinâmicas que facilitem o entrosamento

entre os confraternistas e as equipes;

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Avaliar constantemente o material elaborado para que os objetivos sejam alcançados; Manter um clima de alegria, entusiasmo e colaboração; Valorizar a participação do confraternista; Não esquecer para quem a tarefa está sendo realizada.

d. Equipe de divulgação

Preparar cartaz do evento e enviar por e-mail para todas as casas espíritas do CEUcorrespondente;

Visitar as casas espíritas em dias de reuniões públicas e as reuniões do CEU a fim de fazer adivulgação;

Aproveitar as visitas às casas espíritas e pedir um espaço para que sejam colocados os cartazescom a divulgação do evento; motivando o comparecimento das pessoas;

Contatar a mídia local (jornal, rádio, etc).

e. Coordenação do Núcleo

Manter contato constante com as outras equipes; Prover necessidades das equipes; Participar e manter o andamento das reuniões dentro do cronograma traçado; Manter contato com equipe ENEFE/CEU informando quanto à realização do evento; Manter contato constante e participar das reuniões mensais com a equipe ENEFE/CEERJ; Cuidar para que a programação e o roteiro de estudos estabelecidos pelo grupo, sejam

mantidos durante o evento; Realizar, junto com a equipe, a avaliação do evento; Enviar avaliação e a programação com os roteiros de estudo para a coordenação/CEERJ; Outras providências que se fizerem necessárias.

6. METODOLOGIA DO ENEFE

a. Formação Continuada dos Coordenadores

Todo o quarto sábado do mês, a partir da escolha do tema, os coordenadores de núcleosreúnem-se no CEERJ com o objetivo de elaborarem, em conjunto, o encontro. Nestas reuniões, ostrabalhadores têm a possibilidade da troca e, os que por ventura apresentarem dificuldade deentendimento ou de desenvolvimento do tema central, encontram nos companheiros, estímulo esolução para as suas dúvidas.

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Por ser uma reunião voltada para o estudo e o desenvolvimento do tema, atua como reunião deformação continuada dos trabalhadores, tornando-os aptos à tarefa e agentes multiplicadores dotrabalho com a família em suas regiões.

b. Diretrizes Metodológicas

A metodologia utilizada no ENEFE está fundamentada na pedagogia de Jesus e embasada naaplicação teórico-prático da Doutrina Espírita. É desenvolvida através de estudos dinâmicos quepossibilitem aos membros das famílias que estarão presentes ao evento, perceberem a si e aos seusfamiliares como figuras fundamentais dentro de um processo de evolução coletiva que ocupam,simultaneamente, um espaço de convivência chamado de lar.

Para o alcance dos objetivos traçados, a metodologia deverá ser desenvolvida de acordo com operfil dos participantes de cada núcleo, facilitando-lhes o entendimento proporcionado peloEspiritismo, em suas lides diárias.

c. Conteúdos Trabalhados

Os conteúdos a serem trabalhados, devem estar, prioritariamente, embasados no pentateuco enas obras doutrinárias complementares que abordam a temática família. Podem e devem ser usadasoutras obras que sirvam de apoio, desde que estejam em consonância com os postulados espíritas.

O conteúdo deverá ser escolhido de forma a tornar a metodologia de fácil aplicação, o quepossibilitará a todos os interessados, o conhecimento da verdadeira função da família - a deeducadora e fonte de regeneração do espírito encarnado na Terra.

d. Vantagens de o encontro acontecer em todo o estado do rio de janeiro

O ENEFE por ter uma característica peculiar – formação continuada de trabalhadores - agrupaem torno de si uma equipe de trabalhadores que o desenvolve não somente no período de carnaval,mas durante todo o ano em várias regiões do Rio de Janeiro por meio dos Encontros de Família.

Por esta razão, o encontro se tornou um marco na divulgação do trabalho junto às famílias.Por meio dele, os grupos de coordenadores levam a todas as regiões do Estado, o trabalhodirecionado especificamente à família.

Existe outro fator importante: participa da unificação, congregando várias Casas Espíritas naelaboração e realização do encontro e, também, permite que no período de carnaval muitas CasasEspíritas estejam abertas levando consolo e esclarecimento a muitos lares.

A seguir, a relação de núcleos do ENEFE em 2014:

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REUNIR CEU NÚCLEO

1 1º Noroeste ItaperunaPorcíúncula

2 8º Friburgo Friburgo13º Teresópolis Teresópolis

3

22º Três Rios Três Rios24º Valença Valença

31º Miguel Pereira Miguel PereiraPaty do Alferes

36º Volta Redonda Pinheiral

40º Agulhas Negras Agulhas Negras

4

2º Nilópolis Nilópolis

3º Petrópolis

Petrópolis IPetrópolis IIPetrópolis IIIPetrópolis IV

4º S. J. Meriti Pavuna

6º Magé

MagéFragosoSto AleixoSuruí

7º D. Caxias

Caxias ICaxias IICaxias IIICaxias IVCaxias V

10º Belford Roxo Belford RoxoQueimados

5 34º Cabo Frio Cabo Frio

6

25º Angra dos Reis Ilha Grande28º Campo Grande Campo Grande

29º BanguBanguBangu

Senador Camará

7

14º Cavalcante CavalcanteOswaldo Cruz

17º Olaria Cordovil19º M. Hermes R. Albuquerque

20º Jacarepaguá Jacarepaguá IJacarepaguá II

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Jacarepaguá III23º Irajá Irajá

8

5º Zona SulBotafogo IBotafogo IIBotafogo III

12º Tijuca

AndaraíEstácioTijuca

Maracanã

15º Méier

AboliçãoMéierMéier

Riachuelo32º Benfica Benfica

9

37º São GonçaloSão Gonçalo ISão Gonçalo IISão Gonçalo III

38º Niterói Niterói

42º Itaboraí ItaboraíRio Bonito

43º MaricáItaipuaçuMaricá IMaricá II

7. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

a. Situação Atual

O ENEFE agrupa em torno de si uma equipe de trabalhadores que o desenvolve, durante todoo ano, em várias regiões do Rio de Janeiro através dos Encontros de Família. Apesar de sua aceitação,esbarra em algumas dificuldades:

Como falta de recursos humanos e financeiros,

Divulgação incipiente,

Adesão de novos trabalhadores e

A falta de participação de alguns coordenadores de núcleos no Movimento Espírita.

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A principal delas é a falta de Coordenadores REUNIR que levem a proposta do trabalho, por meiodos CEU, às Instituições Espíritas, gerando interesse e vinculação.

b. O Panorama Social Brasileiro

Gravidez precoce (últimos 10 anos: aumento 42% entre 15 e 19 anos, nas classes de baixarenda).

Baixa escolaridade.

Altos índices de DST e AIDS.

Consumo e tráfico de entorpecentes no incremento da mortandade juvenil.

Violência urbana crescente; Banalização da vida.

A ocupação feminina no mercado de trabalho aumenta. 37,3% dos Lares brasileiros sãomantidos pelas rendas das mulheres. No Rio de Janeiro esse percentual é maior, chegando a 41,6%.

01 a cada 04 famílias apenas com a mãe.

Cidades com déficit habitacional, saneamento básico, organização espacial, transporte urbano,problema de lixo, crescimento das favelas, entre outros.

Geração de empregos menor do que aumento população.

01 em cada 03 brasileiros é miserável: 33% população = R$79,00/mês.(22,3 milhões)

Mudança no paradigma da família.

c. Conclusões

A difusão do materialismo entre a faixa jovem da população; a banalização da vida; a eleiçãode valores puramente materiais; a busca e a liberalização de prazeres imediatos, fugidios e semsubstâncias, sinaliza uma necessidade de intensificar a ação evangelizadora, junto aos adolescentes ejovens; as alterações da família tradicional, em outras formas de composições familiares, sugeremadequações de abordagens e atividades de evangelização, observando uma metodologia maiseficiente;

Atualmente, quanto mais jovem, maior a chance de não ter religião, apresentando maiorincidência de materialismo;

A escalada do consumo de tóxicos na sociedade aponta para a necessidade de um trabalhovoltado para a valorização da vida e a realidade espiritual, principalmente, com as crianças,adolescentes, jovens e suas famílias;

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A ausência da figura paterna e a sobrecarga feminina no seio familiar requerem a revitalizaçãode programas doutrinários em prol da percepção e do fortalecimento dos laços de família;

São poucas as IE que interligam a evangelização infantil e juvenil com a campanhapermanente do Evangelho no Lar, promovendo-a junto aos evangelizandos e aos pais;

Diante do exposto, metas foram organizadas, objetivando dar cumprimento aos objetivos traçadospelo ENEFE.

d. Implantação e Ampliação de Núcleos de ENEFE

1) Metas a alcançar Curto prazo (2009 a 2017)

- Manter pelo menos um núcleo de ENEFE em cada CEU do Estado que ainda não participa doevento.

- Promover, pelo menos, um Encontro de Família anual em 50% das Casas Espíritas querealizam o ENEFE.

- Estabelecer um Coordenador por área REUNIR.

2) Metas a alcançar Médio prazo (2017 a 2025)- Manter pelo menos um núcleo em todos os Municípios do Estado.

- Efetivar, no Município do Rio de Janeiro, pelo menos um núcleo nos bairros que tenham IE.

- Promover, pelo menos, um Encontro de Família anual em 80% das Casas Espíritas querealizam o ENEFE.

3) Metas a alcançar Longo prazo (2025 a 2032)- Criação, em todas as Casas Espíritas, de um núcleo de ENEFE.

- Promover, pelo menos, um Encontro de Família anual em todas as Casas Espíritas que realizamo ENEFE.

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e. Estratégias de Ação

- Ampliar a área de abrangência do Encontro por meio dos CEU.

- Estabelecer Multiplicadores junto aos REUNIR e junto aos CEU, ampliando a coordenação dostrabalhos desenvolvidos pelos grupos de ENEFE sob à coordenação geral do evento no CEERJ. Estescoordenadores deverão fazer parte da coordenação de um núcleo já estabelecido a pelo menos doisanos e serem tarefeiros atuantes no Movimento Espírita que, efetivamente, participem das reuniões doServiço de Evangelização da Família da Área de Educação Espírita, seja no CEERJ, seja no CEU.

- Promover os Encontros de Família anuais nas Casas Espíritas que realizam o ENEFE, visando adivulgação do encontro, ressaltando a permanência do trabalho voltado para a família.

f. Multiplicadores

Caberá aos Multiplicadores:

Participar das reuniões com a coordenação geral do evento no CEERJ; Conhecer a sua área de ação; Manter estreitos contatos com todos os CEU de sua responsabilidade, divulgando o evento e

dando apoio, quando necessário, para a criação de novos núcleos; Fazer levantamento das Casas espíritas que já fazem encontros voltados para a família, mas

não conhecem o ENEFE e apresentar a proposta; Estabelecer uma estratégia local junto aos CEU para a ampliação do evento; Coordenar as reuniões de núcleos de ENEFE de sua área de ação; Ampliar a divulgação das atividades do ENEFE em sua área de ação.

g. Monitoramento e Avaliação

Os Multiplicadores reunir-se-ão, periodicamente, com a coordenação geral, objetivando:

Avaliar as ações implementadas e o alcance das metas estipuladas;

Identificar possíveis dificuldades que venham a surgir no decorrer da tarefa;

Buscar soluções que viabilizem a continuidade da tarefa;

Apresentar, periodicamente, relatórios à Coordenação geral do ENEFE da Área de EducaçãoEspírita do CEERJ.

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Rio de Janeiro – RJ, 15 de maio de 2015

_______________________________DARCY MOREIRA

Diretora da Área de Educação do CEERJ