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GESTÃO E PROJETO DE FÁBRICA
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ENGENHARIA DA PRODUÇÃO
DIMENSIONAMENTO
DE
ÁREAS
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DIMENSIONAMENTO DE ÁREAS
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1. Introdução.
2.Centros de produção
3.Movimentação de materiais
4.Armazenagens
5.Utilidades
6.Serviços de apoio da produção e processos
7.Serviços de apoio de pessoal
8.Administração
9.Circulação externa
10.Dimensionamento do Centro de Produção
DIMENSIONAMENTO DE ÁREAS
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1. Introdução.
Para o dimensionamento da área dos departamentos, deve-se proceder:
1 - Determinar os CPs que compõem cada departamento considerando a
forma geral de cada CP e as composições.
2 – Determinar as áreas de supervisão, administração e controle do
departamento;
3 - Definição da forma geométrica do departamento. Considerar a área
disponível, os outros departamentos, a forma geral da fábrica e a
disposição dos conjuntos de fluxos entre os departamentos.
4 – Definir as áreas comuns de Qualidade, controle da produção,
supervisão, armazenagem, etc...
Fonte: Areas_indiretas_fluxos_fabrica - UFSCAR
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1. Introdução.
DIMENSIONAMENTO DE ÁREAS
5 – Áreas de serviços auxiliares como: ferramentaria, prototipagem,
manutenção, etc.
6 - Relação de áreas conflito de fluxo
7 - Dimensionamento e localização de corredoras e passagens. Áreas
de movimentação e acesso, com corredores principais e
secundários para:
• Pessoal e materiais
• Equipamentos de transporte
• Movimentação de sobras, cavacos e sujeiras.
• Remoção de equipamentos para manutenção e serviços
• Acesso para segurança e para proteção contra incêndios. Fonte: Areas_indiretas_fluxos_fabrica - UFSCAR
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DIMENSIONAMENTO DE ÁREAS
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2. Centro de Produção
DIMENSIONAMENTO DE ÁREAS
2.1. UNIDADES DIRETAS DE PRODUÇÃO:
Almoxarifado - armazenamento de materiais diretos ou indiretos. Os
principais são: matérias-primas, partes em processo, produtos
acabados.
Preparação de matérias-primas - adequação dos materiais diretos
para serem processados. Compreende: controle de qualidade de
matérias-primas e materiais comprados, sistema de movimentação,
disposição dos materiais para processamento.
Fonte: Areas_indiretas_fluxos_fabrica - UFSCAR
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2. Centro de Produção
DIMENSIONAMENTO DE ÁREAS
2.1. UNIDADES DIRETAS DE PRODUÇÃO:
Fabricação (ou Processamento principal) -
processamento dos materiais, transformando matérias-
primas em partes intermediárias ou produtos finais. Pode
ser dividida em: processamento de materiais brutos,
processos intermediários/tratamentos superficiais,
processamento de componentes finais, montagem.
Esta unidade pode ainda ser separada em
departamentos, conforme já discutido no item anterior
deste capítulo. Fonte: Areas_indiretas_fluxos_fabrica - UFSCAR
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2. Centro de Produção
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2.1. UNIDADES DIRETAS DE PRODUÇÃO:
Acabamento/Embalagem - conferir aos produtos finais a
forma de apresentação para venda (ou expedição).
Compreende: controle de qualidade/produção,
embalagem e movimentação para armazenamento.
Fonte: Areas_indiretas_fluxos_fabrica - UFSCAR
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2. Centro de Produção
DIMENSIONAMENTO DE ÁREAS
2.2. UNIDADES DE APOIO À PRODUÇÃO E PROCESSOS:
Manutenção - conservação e adequação de equipamentos e
instalações visando sua disponibilidade de uso no processo.
Utilidades - sistemas de provimento de energia e de materiais
secundários para o processamento. Compreende: reservatório de
água, casa de força, gás, óleo, etc.
Ferramentaria/oficina de máquinas - confecção de ferramentas de
máquinas, reparos de partes de máquinas.
Fonte: Areas_indiretas_fluxos_fabrica - UFSCAR
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2. Centro de Produção
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2.3. UNIDADES DE APOIO DE PESSOAL:
Apoio de pessoal - serviços de higiene, conforto e saúde
para a mão-de-obra. Compreende: ambulatório,
vestiários, sanitários, refeitórios, creche, bebedouros,
salas de descanso.
Fonte: Areas_indiretas_fluxos_fabrica - UFSCAR
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DIMENSIONAMENTO DE ÁREAS
2.4. ADMINISTRAÇÃO E CONTROLE DA FÁBRICA:
Recepção - controle de entrada de materiais ou pessoas na fábrica.
Compreende: recebimento de materiais, controle de entrada de veículos
e pessoas, controle de ponto.
Circulação Externa - vias de acesso, estacionamentos.
Expedição - controle de saída de pessoas, materiais ou produtos da
fábrica. Compreende: movimentação de produtos finais, carregamento e
vias de circulação externa.
Administração - controle funcional, fiscal e financeiro das atividades da fábrica.
Compreende: contabilidade, compras, vendas, recrutamento/seleção,
pagamentos, gerência e direção. Fonte: Areas_indiretas_fluxos_fabrica - UFSCAR
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3. Movimentação de material
DIMENSIONAMENTO DE ÁREAS
• Fluxo interno aos departamentos (FIP) - movimentação dos materiais
em processo. Entre os CPs (estoque em processo, lotes, freqüência,
requisitos, etc.).
• Fluxo entre departamentos FIP + os sistemas de estoques
intermediários e os sistemas de emissão de ordem (ou de expedição).
• Fluxo geral da unidade produtiva - baseado em relações quantitativas
(materiais e produtos) e qualitativas (pessoas, serviços, informações).
Fonte: Areas_indiretas_fluxos_fabrica - UFSCAR
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3. Movimentação de material
DIMENSIONAMENTO DE ÁREAS
Fonte: Areas_indiretas_fluxos_fabrica - UFSCAR
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3. Movimentação de material
CARTA DE PROCESSO
SIMPLES
A representação mais comum
da carta de processo simples
é o fluxograma de fabricação
e montagem (ou carta de
fluxo do processo, ou flow
chart).
Fonte: Areas_indiretas_fluxos_fabrica - UFSCAR
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3. Movimentação de material
DIMENSIONAMENTO DE ÁREAS
Carta de Processos Múltiplos
Vários produtos e grandes volumes → interessa a qualidade do fluxo.
Fonte: Areas_indiretas_fluxos_fabrica - UFSCAR
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3. Movimentação de material
Passos do processo de fluxo
(processos múltiplos) –
EXEMPLO:
Fonte: Areas_indiretas_fluxos_fabrica - UFSCAR
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3. Movimentação de material
DIMENSIONAMENTO DE ÁREAS
Fase 1: Estabelecimento dos grupos de trabalho: Procura-se estabelecer
grupos de equipamentos que processam as mesmas peças e que
estejam no mesmo nível de etapas de processamento.
Duas regras comandam o método:
- Regra Horizontal: colocar os mesmos equipamentos na mesma linha.
- Regra Vertical: respeitar a seqüência de processamento.
1o.) Percorre-se a carta com uma peça até que esta não obedeça às
regras (Horizontal ou Vertical).
2o.) Segue o mesmo procedimento para a próxima peça que, em
seqüência, obedeça às regras.
Passos do processo de fluxo (processos múltiplos) – EXEMPLO:
Fonte: Areas_indiretas_fluxos_fabrica - UFSCAR
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3. Movimentação de material
DIMENSIONAMENTO DE ÁREAS
Passos do processo de fluxo (processos múltiplos) – EXEMPLO:
Fonte: Areas_indiretas_fluxos_fabrica - UFSCAR
E1
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3. Movimentação de material
DIMENSIONAMENTO DE ÁREAS
Passos do processo de fluxo
(processos múltiplos) – EXEMPLO:
Fase 2: Destacar os grupos de
trabalho e as relações entre eles.
Agrupar os equipamentos e os
processos em blocos funcionais, na
seqüência dos processamentos,
independente das peças.
Fonte: Areas_indiretas_fluxos_fabrica - UFSCAR
E1
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3. Movimentação de material
DIMENSIONAMENTO DE ÁREAS
Passos do processo de fluxo
(processos múltiplos) – EXEMPLO:
Fase 3: Obter as Relações das
Atividades.
Pegar as áreas dos centros de
produção e relacioná-las com as
demais, mantendo relação de
escala entre os centros de
Produção (forma geométrica
simples e de tamanho aproximado)
e estabelecer os fluxos entre elas.
Fonte: Areas_indiretas_fluxos_fabrica - UFSCAR
A,B
C
A
B
C
B
B
C
B
C
A
A,B
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3. Movimentação de material
DIMENSIONAMENTO DE ÁREAS
Passos do processo de fluxo
(processos múltiplos) – EXEMPLO:
Fase 4: Obter Relações das Áreas,
ou seja, retirar os espaços vazios
entre os blocos.
Fonte: Areas_indiretas_fluxos_fabrica - UFSCAR
A B
C
A
A
A
A
A
B B
B
B B
C
C
C
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3. Movimentação de material
DIMENSIONAMENTO DE ÁREAS
Carta DE - PARA
Muitos produtos com baixo volumes → interessa quantificar fluxo
Fonte: Areas_indiretas_fluxos_fabrica - UFSCAR
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3. Movimentação de material
DIMENSIONAMENTO DE ÁREAS
Passos do processo de fluxo (Carta De-Para)
1ª Etapa: Representação gráfica
Fonte: Areas_indiretas_fluxos_fabrica - UFSCAR
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3. Movimentação de material
DIMENSIONAMENTO DE ÁREAS
Passos do processo de fluxo (Carta De-Para)
2ª Etapa: Racionalizar o fluxo da 1ª etapa, ou
seja, rearranjar os blocos de áreas de forma a
eliminar cruzamentos.
Esta fase pode ser feita graficamente (processo
visual) ou matematicamente, através de
reordenação de matriz anulando os valores
(fluxos) abaixo da diagonal principal (resolução
de sistema de equações lineares).
1) Aproximar atividade de maior intensidade de
fluxos
2) Evitar cruzamentos (Ligações Diagonais)
3) Dar uma tendência geral do fluxo
Fonte: Areas_indiretas_fluxos_fabrica - UFSCAR
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3. Movimentação de material
DIMENSIONAMENTO DE ÁREAS
Passos do processo de fluxo (Carta De-Para)
3ª etapa: aproximação para o fluxo geral
do layout
- Linearizar o fluxo primário (que liga as
atividades de maior intensidade de fluxo)
- Estabelecer as relações de áreas
Fonte: Areas_indiretas_fluxos_fabrica - UFSCAR
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3. Movimentação de material
DIMENSIONAMENTO DE ÁREAS
Fluxo entre setores – relações Qualitativas
Matriz de Ligações Preferenciais
Fonte: Areas_indiretas_fluxos_fabrica - UFSCAR
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3. Movimentação de material
DIMENSIONAMENTO DE ÁREAS
Fluxo entre setores – relações Qualitativas
Fonte: Areas_indiretas_fluxos_fabrica - UFSCAR
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3. Movimentação de material
DIMENSIONAMENTO DE ÁREAS
Fluxo entre setores –
relações Qualitativas
Fonte: Areas_indiretas_fluxos_fabrica - UFSCAR
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4. Armazenagem
DIMENSIONAMENTO DE ÁREAS
PRINCIPAIS FATORES DE DIMENSIONAMENTO DE ESTOQUES E
ARMAZENAGENS:
• Periodicidade de reposição do estoque
• Quantidades mínimas e máximas
• Forma dos materiais de acondicionamento
• Requisitos de armazenagem (cuidados, proteções,
contaminações)
• Controles (no recebimento, no armazenamento, na expedição)
• Movimentação interna
• Logística de armazenagem (fifo, lifo, por classes)
Fonte: Areas_indiretas_fluxos_fabrica - UFSCAR
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5. Utilidades
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5. Utilidades
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5. Utilidades
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6. Serviços de apoio da produção e processo
DIMENSIONAMENTO DE ÁREAS
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7. Serviços de apoio de pessoal
DIMENSIONAMENTO DE ÁREAS
AMBULATÓRIOS E POSTOS DE SOCORRO A ACIDENTADOS (é Obrigatório
para empresas com mais de 100 empregados). • OIT/OMS recomendam:
• 100 a 300 empregados: 35 m2
• 301 a 500 empregados: 60 m2
• acima 501 empregados: 60 m2
• Código de Edificações de São Paulo:
• Área > 500 m2Ambulatório: > 16 m2
• Simples:
• Sala com Lavabo: < 16 m2
• Completos:
• Sala de Consulta (2 ou 3): 09 a 12 m2
• Sala para pequenas cirurgias: 20 a 25 m2
• Raio X: 10 a 12 m2
• Consultório odontológico: 10 a 12 m2 Fonte: Areas_indiretas_fluxos_fabrica - UFSCAR
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7. Serviços de apoio de pessoal
DIMENSIONAMENTO DE ÁREAS
AUDITÓRIOS
- Aproximadamente 1 m2 por pessoa sentada
- Copa/wc.
CRECHE (obrigatório para empresas com mais de 30 mulheres com idade
superior à 16 anos).
- 3 m2 por criança.
- Considerar uma vaga para mulher na faixa etária entre 16 e 40 anos.
Fonte: Areas_indiretas_fluxos_fabrica - UFSCAR
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7. Serviços de apoio de pessoal
DIMENSIONAMENTO DE ÁREAS
REFEITÓRIOS (Obrigatório para empresas com mais de 300 funcionários).
- Cozinha, dispensa, câmaras frigoríficas, salão de refeições e bebedouros.
- Lavatórios: 1 torneira para 20 usuários.
- Área mínima: 1,2 m2 por pessoa.
- Abrigar 1/3 dos funcionários do turno.
VESTIÁRIOS
- Área mínima de 1,5 m2 por usuário simultâneo.
- 1 chuveiro para cada 20 empregados (1/l0 quando insalubre).
- Portas com no mínimo 1,20 m.
SANITÁRIOS (Devem ser separados por sexo)
- 1 m2 para cada 20 funcionários em atividade.
- 1 torneira para cada 20 funcionários em atividade. Fonte: Areas_indiretas_fluxos_fabrica - UFSCAR
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7. Serviços de apoio de pessoal
DIMENSIONAMENTO DE ÁREAS
PORTARIAS
- Considerar uma área mínima de 5 m2.
ESTACIONAMENTOS
Considerar:
- Veículos de visitantes.
- Veículos da empresa.
- Veículos dos Funcionários.
- Veículos de carga.
- Áreas de Manobra.
Carros:
- 5,20 x 2,5 m por veículos.
- Soluções: ver fig.4.4 pag.126 Valle.
Caminhões:
- 2 eixos: 6 a 7 m de comprimento.
- 3 eixos: 16 metros de comprimento. Fonte: Areas_indiretas_fluxos_fabrica - UFSCAR
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7. Serviços de apoio
de pessoal
DIMENSIONAMENTO DE ÁREAS
Fonte: Areas_indiretas_fluxos_fabrica - UFSCAR
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8. Administração
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9. Circulação externa
DIMENSIONAMENTO DE ÁREAS
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10. Dimensionamento do Centro de Produção
DIMENSIONAMENTO DE ÁREAS
ÁREA PARA O EQUIPAMENTO - é a projeção estática do
equipamento, o espaço necessário para o seu posicionamento na fábrica.
ÁREA PARA O PROCESSO - é a área indispensável ao
equipamento para que possa executar perfeitamente e sem limitações as
suas operações de processamento. Deve ser considerado o espaço para a
alimentação das máquinas, o deslocamento de componentes da máquina, o
espaço necessário para a retirada da peça depois do processamento, a
colocação e retirada de dispositivos, etc.
Fonte: PROF. MIRNA DE BORBA - UFSC
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10. Dimensionamento do Centro de Produção
DIMENSIONAMENTO DE ÁREAS
ÁREA PARA OPERADOR NA OPERAÇÃO - há três tipos de área para o
operador:
1. O deslocamento do operador relativamente à máquina onde são
levantadas as diferentes posições de trabalho do operador na operação e os
deslocamentos necessários para atingir essas diferentes posições;
2. Em cada posição, estuda-se a movimentação que o operário deve efetuar
para a realização do trabalho, levando-se os deslocamentos dos membros
envolvidos nessa atividade;
3. Em ambos os casos, deve-se analisar ainda os aspectos de segurança,
plena liberdade de movimentação, necessidade e dimensionamento de assentos
para operários, e alguns aspectos psicológicos envolvidos, como sensação de
enclausuramento, de falta de segurança ou semelhantes.
Fonte: PROF. MIRNA DE BORBA - UFSC
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10. Dimensionamento do Centro de Produção
DIMENSIONAMENTO DE ÁREAS
ÁREA PARA ACESSO DOS OPERADORES - deve-se estudar como será
feita a entrada e a saída do operador no centro de produção. Esse acesso deverá
ser de tal forma a permitir livre movimentação com segurança e rapidez.
ÁREA PARA ACESSO E PARA A MANUTENÇÃO - deve-se considerar
que a manutenção é imprescindível em quase todos os processos industriais, logo é
necessário a destinação de áreas para que a manutenção possa livremente efetuar
as tarefas de sua responsabilidade. Devem ser levantadas as áreas para serviços
regulares de manutenção preventiva, preditiva, corretiva, lubrificação, limpeza,
inspeção, substituição de peças. Deve-se considerar que a manutenção, freqüentes
vezes , deve agir com os equipamentos próximos em pleno funcionamento, e que
esse trabalho não deve interromper o ciclo normal dos equipamentos vizinhos, e nem
deve o homem da manutenção estar sujeito a acidentes provocados pelo seu mau
posicionamento. Fonte: PROF. MIRNA DE BORBA - UFSC
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10. Dimensionamento do Centro de Produção
DIMENSIONAMENTO DE ÁREAS
ÁREA PARA O ACESSO DOS MEIOS DE TRANSPORTES E
MOVIMENTAÇÃO - o meio de transporte necessita constantemente retirar e colocar
peças para o processamento. Deve-se , então, prever que:
1. Há necessidade do transporte atingir o centro de produção;
2. O transporte necessita retirar e colocar material.
No caso de monovias, pontes rolantes , a movimentação é feita utilizando-
se a terceira dimensão. Neste caso o acesso à estação de trabalho se torna bastante
simples, pois basta o acesso do operário do transporte. No caso de empilhadeiras,
carrinhos, o acesso deverá existir para o meio de transporte e para o seu operador.
Fonte: PROF. MIRNA DE BORBA - UFSC
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10. Dimensionamento do Centro de Produção
DIMENSIONAMENTO DE ÁREAS
ÁREA PARA MATÉRIAS PRIMAS NÃO PROCESSADAS - quando a
peça é transportada em lotes, e fica ao lado da máquina à espera do
processamento, deve-se reservar área para essa demora. Este dimensionamento
está estritamente relacionado com a programação, e pode-se adotar, como cuidado
principal, o dimensionamento da área, prevendo-se as condições mais
desfavoráveis para que, se esta vier a ocorrer, não se vá prejudicar o funcionamento
do centro de produção.
ÁREA PARA PEÇAS PROCESSADAS - São válidas as considerações
apresentadas para as matérias primas não processadas.
Fonte: PROF. MIRNA DE BORBA - UFSC
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10. Dimensionamento do Centro de Produção
DIMENSIONAMENTO DE ÁREAS
ÁREA PARA REFUGOS, CAVACOS, RESÍDUOS - os processos de
usinagem com remoção de cavacos, bem como determinadas operações industriais,
produzem sobras de matérias primas que muitas vezes, são de volume significativo, o
que conduz à necessidade da previsão de área especificamente destinada para tal
fim.
ÁREA PARA FERRAMENTAS, DISPOSITIVOS, INSTRUMENTOS - muitas
vezes a programação se encarrega do transporte do ferramental necessário à
operação, que é entregue no centro da produção juntamente com a matéria prima a
ser processada, utilizando, dessa forma, a área já dimensionada para materiais. Em
algumas indústrias, entretanto, o ferramental é colocado ao lado da máquina e o
operário é responsável pela sua guarda e manutenção. Outras vezes a programação
libera as ferramentas das usinagens de um dia de trabalho, e a área deve ser tal que,
nas piores condições , possibilite a guarda do ferramental. Fonte: PROF. MIRNA DE BORBA - UFSC
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10. Dimensionamento do Centro de Produção
DIMENSIONAMENTO DE ÁREAS
ÁREA PARA SERVIÇOS DE FÁBRICA - O centro de produção pode exigir
alguns serviços de fábrica : água, iluminação, ventilação, aquecimento, ar comprimido
e devem-se localizar essas áreas de forma a não prejudicar o seu bom desempenho.
Convém lembrar que esses serviços estão em posição fixada em relação ao
equipamento e que não podem ocupar áreas vitais para o processamento e
movimentação. Deve-se então :
1. Definir os serviços de fábrica que são necessários;
2. Verificar como esses serviços são conduzidos ao centro de produção;
3. Levantar as suas dimensões;
4. Verificar o seu relacionamento com o centro de produção.
Fonte: PROF. MIRNA DE BORBA - UFSC
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10. Dimensionamento do Centro de Produção
DIMENSIONAMENTO DE ÁREAS
ÁREA PARA ATENDIMENTO AOS DISPOSITIVOS LEGAIS - a análise do
trabalho e o dimensionamento correto de área conduzem a um projeto que sem
dúvida possibilita o desempenho da operação industrial com conforto e segurança.
Dessa forma, como decorrência, teremos satisfeito os textos legais correlatos ou
que, especificamente, determinam condições para os centros de produção.
A Consolidação das Leis do Trabalho, em seu título II - das normas gerais
de tutela do trabalho, cap.V - Segurança e Higiene do trabalho, seções I a XXIII,
estabelecem uma série de determinações a serem obedecidas quando do
dimensionamento.
Art. 188 - Em nenhum local de trabalho poderá haver acumulo de máquinas,
materiais ou produtos acabados, de tal forma que constitua risco de acidentes para
os empregados.
Fonte: PROF. MIRNA DE BORBA - UFSC
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10. Dimensionamento do Centro de Produção
DIMENSIONAMENTO DE ÁREAS
ÁREA PARA ATENDIMENTO AOS DISPOSITIVOS LEGAIS
Art. l89. Deixar-se-á espaço suficiente para a circulação em torno das
máquinas, a fim de permitir seu livre funcionamento, ajuste, reparo e manuseio dos
materiais e produtos acabados.
Parágrafo 1º. Entre as máquinas de qualquer local de trabalho,
instalações ou pilhas de materiais deverá haver passagem livre, de pelo menos 0,80
m que será de 1,30 m, quando entre partes moveis de máquinas.
Parágrafo 2º. A autoridade competente em segurança do trabalho
poderá determinar que essas dimensões sejam ampliadas quando assim o exigirem
as características das máquinas e instalações ou tipos de operações.
Para auxiliar o projetista no dimensionamento de áreas, foram
desenvolvidos alguns métodos simplificados. Um deles é o método de Guerchet.
Fonte: PROF. MIRNA DE BORBA - UFSC
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10. Dimensionamento do Centro de Produção
DIMENSIONAMENTO DE ÁREAS
ÁREA PARA ATENDIMENTO AOS DISPOSITIVOS LEGAIS
MÉTODO DE GUERCHET
Este método considera que a área total é a soma de três componentes :
superfície estática, superfície de utilização ou gravitação e superfície de circulação.
Superfície Estática ( Se) : é a área própria, ou seja, aquela efetivamente
ocupada pelo equipamento ou posto de trabalho.
Superfície de Gravitação (Sg) : é a área necessária para circulação do
operador junto à máquina, incluindo ainda as áreas ocupadas por matéria primas e
peças em processamento junto ao equipamento ou posto de trabalho. Considera-se
que a superfície de gravitação é a superfície estática multiplicada pelo número de
lados utilizados pelo equipamento
Sg = Se N Fonte: PROF. MIRNA DE BORBA - UFSC
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10. Dimensionamento do Centro de Produção
DIMENSIONAMENTO DE ÁREAS
ÁREA PARA ATENDIMENTO AOS DISPOSITIVOS LEGAIS
Superfície de Circulação (Sc) - é a área necessária para a movimentação e
acesso ao centro de produção.
Sc = K ( Se + Sg)
onde K é o fator do tipo e da finalidade da instalação. Alguns valores de K
foram estabelecidos para casos particulares conforme tabela abaixo.
TIPO DE INDÚSTRIA K
grande indústria, mov. com ponte
rolante
linhas com mov. mecânica
fiação tecelagem
joalheria, relojoaria
pequena indústria
indústria mecânica em gerai
0,5 à 0,15
0,10 à 0,25
0,05 à 0,25
0,50 à 1,00
0,75 à 1,00
0,50 à 2,00
2,00 à 3,00 Fonte: PROF. MIRNA DE BORBA - UFSC
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10. Dimensionamento do Centro de Produção
DIMENSIONAMENTO DE ÁREAS
ÁREA PARA ATENDIMENTO AOS DISPOSITIVOS LEGAIS
CORREDORES
Os corredores devem ser localizados de forma a permitir acesso a todos os
centros de produção. Devem ser, o mais possível, linhas retas e em quantidades
mínimas, de forma a não utilizar áreas vitais a produção.
No dimensionamento de corredores deve ser previsto que este irá permitir a
movimentação de pessoas, materiais, equipamentos de transportes, acesso para
segurança e para proteção contra incêndio.
São aconselhadas as seguintes larguras de corredores :
OPERÁRIOS :
- um único sentido de movimentação : 95 cm
- dois sentidos de movimentação : 150 cm
- cada sentido adicional de movimentação : 55 cm
Fonte: PROF. MIRNA DE BORBA - UFSC
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10. Dimensionamento do Centro de Produção
DIMENSIONAMENTO DE ÁREAS
ÁREA PARA ATENDIMENTO AOS DISPOSITIVOS LEGAIS
MATERIAIS : considerar a largura do meio de transporte e as folgas
- folga para transporte móvel e objeto parado : 15 cm
- folga para transporte móvel e objeto móvel : 30 cm
REMOÇÃO DE EQUIPAMENTOS PARA MANUTENÇÃO E SERVIÇO : o
corredor deve permitir a remoção da máquina maior.
ACESSO PARA SEGURANÇA: devem ser considerados as dimensões para
os equipamentos utilizados.
Fonte: PROF. MIRNA DE BORBA - UFSC
GESTÃO E PROJETO DE FÁBRICA
2015 Prof. Marcelo Costa 55
Bibliografia
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
WOILER, Samsão e Mathias, Washington Franco. Projetos: planejamento, elaboração, análise. 2° edição, São Paulo:
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ITYS-FIDES Bueno de Toledo Junior. Lay-out Arranjo Físico. 9° edição. São Paulo, 2007.
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DIAS, Marco Aurélio P.. Administração de Materiais: uma abordagem logística, São Paulo: Atlas, 1993.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
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CARVALHO, Marly Monteiro e RABECHINI JR., Roque. Construindo competências para gerenciar projetos. São Paulo:
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MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Administração de projetos. Editora: Atlas, 2002.
PMBOK 2004 (Tradução livre). 3° edição, PMI/MG, 2004.
SLACK, Chambers e Johnston. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 2002.
WILLE, Sílvio Aurélio de Castro. Gerenciamento de Projetos. Apostila 2004v10 Curso Gerenciamento de Projetos
realizado em 2004 in company para IEL/SC.
BACK, Nelson. Metodologia de projeto de produtos industriais. Rio de Janeiro: Guanabara, 1983.
BAXTER, Mike. Projeto de produto – guia prático para o desenvolvimento de novos produtos. São Paulo: Edgard
Blucher, 1998.
BURSTEIN, David et al. Project Management. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 1991.
CASAROTTO FILHO, Nelson et al. Gerência de projetos/Engenharia simultânea. São Paulo: Editora Atlas, 1999.
www.marciliocunha.com.br