Diferenças no acesso ao trabalho

55

Transcript of Diferenças no acesso ao trabalho

Page 1: Diferenças no acesso ao trabalho
Page 2: Diferenças no acesso ao trabalho

Jovens

Page 3: Diferenças no acesso ao trabalho
Page 4: Diferenças no acesso ao trabalho

Tem uma dependência constante da família, e existem jovens que procuram apoio na famílias, mas não o têm pois as famílias também não possuem possibilidades.

Page 5: Diferenças no acesso ao trabalho

Pouco qualificados ou sem qualificação

“A taxa de abandono escolar precoce diminuiu entre 2003 e 2009, revelam hoje os Indicadores Sociais do Instituto Nacional de Estatística, acrescentando que essa redução se manteve comparativamente a 2008.” – Diário de Notícias

Page 6: Diferenças no acesso ao trabalho

Abandono dos jovens da instituição escolar no término do 3º ciclo

Mecanismo gerador de pobreza

Os jovens que procuram uma entrada imediata no mercado de

trabalho

Os jovens que a curto e médio prazo tentam entrar no mercado

de trabalho

Page 7: Diferenças no acesso ao trabalho

Sobre qualificados“A formação superior, muitas vezes a ultrapassar a licenciatura, não lhes garante qualquer tipo de segurança ou sequer melhor remuneração. Sujeitam-se ao que há. Têm entre 30 e 35 anos, ganham entre 500 e 800 euros e não têm vínculos seguros. Arriscam-se a viver pior que os pais.” 

Page 8: Diferenças no acesso ao trabalho

VídeoMontagem: “A vida por um Canudo”

- TVI

Page 9: Diferenças no acesso ao trabalho

“A MORTE DO SONHO É A MORTE DA NOSSA EXISTÊNCIA…”

Victor Cotovio, Psiquiatra:

Page 10: Diferenças no acesso ao trabalho

“NÃO É FÁCIL, AINDA PARA MAIS SENDO HOMEM, AS PESSOAS OLHAM COM UM CERTO DESDÉM…”

Ricardo:

Page 11: Diferenças no acesso ao trabalho

“ESTUDAR E IR TRABALHAR PARA ONDE NÃO ME IDENTIFICAVA, TAMBÉM SE CALHAR NÃO ERA FELIZ…”

Ana Isabel:

Page 12: Diferenças no acesso ao trabalho
Page 13: Diferenças no acesso ao trabalho

Desempregados de longa duração

Page 14: Diferenças no acesso ao trabalho

Música“I Need Dollar”

Page 15: Diferenças no acesso ao trabalho

Desempregados de Longa Duração

“População não empregada disponível para trabalhar e que procura activamente trabalho, há mais de um ano. A comprovação destes requisitos far-se-á por prova de inscrição nos Centros de Emprego ou por declaração do próprio.

A inclusão nesta categoria não fica prejudicada pela circunstância de terem frequentado um programa de formação ou de inserção.”

Page 16: Diferenças no acesso ao trabalho

Heterogeneidade de situações

Page 17: Diferenças no acesso ao trabalho

Particularidades da situação portuguesa

Page 18: Diferenças no acesso ao trabalho
Page 19: Diferenças no acesso ao trabalho

Efeito da idade no desemprego de longa duração

Mais de 50% dos desempregados acima dos 40 anos aguardam trabalho há mais de um ano.

Page 20: Diferenças no acesso ao trabalho

Pessoas com baixas qualificações

Page 21: Diferenças no acesso ao trabalho

Analfabetos funcionais“Cerca de 75 milhões de crianças em todo o mundo continuam sem acesso ao ensino. Em Portugal, nove em cada cem portugueses continuam sem saber ler nem escrever, na maioria idosos e a viverem no Interior. Ainda assim, previsões da UNESCO apontam para uma descida progressiva até 2015.”

Page 22: Diferenças no acesso ao trabalho

Pessoas com qualificações obsoletas

Page 23: Diferenças no acesso ao trabalho

Mulheres

Page 24: Diferenças no acesso ao trabalho
Page 25: Diferenças no acesso ao trabalho

Tipologia do desemprego feminino

“No 3º trimestre de 2010, o desemprego feminino alcançava já o nível de 12,4%,  comparado a 9,6% para os homens e 10,9% em geral.”

Page 26: Diferenças no acesso ao trabalho

Discriminação remuneratória e no acesso

a posições de chefia

“As mulheres têm uma remuneração média 20 por cento inferior aos homens” – SOL

Page 27: Diferenças no acesso ao trabalho

Toxicodependentes e Ex-Toxicodependentes

Page 28: Diferenças no acesso ao trabalho

• Toxicodependência e actividade profissional

“Dos milhares de utentes que recorrem anualmente aos centros de atendimento do Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT), apenas 20% têm sucesso no processo de recuperação. Apesar disso, os consumos estão a diminuir.” – Diário de Noticias

• Reinserção profissional e superação da dependência da droga

Page 29: Diferenças no acesso ao trabalho

Música

Page 30: Diferenças no acesso ao trabalho

Detidos e Reclusos

Page 31: Diferenças no acesso ao trabalho

Dificuldade de reinserção: os baixos níveis de escolaridade e a pouca qualificação profissional

“Um recluso dizia-me recentemente: Estou aqui há tantos anos que até tenho medo de não saber atravessar uma estrada”

Música: “Filho do Reculuso”

Page 32: Diferenças no acesso ao trabalho

Grupos étnicos e culturais minoritários

Page 33: Diferenças no acesso ao trabalho

Quem são?Estes indivíduos são ciganos, timorenses, cabo-verdianos e indianos;

Page 34: Diferenças no acesso ao trabalho

Para o que vêm?Vêm esperançosos em busca de melhores condições de vida. Normalmente ficam ilegais, e acabam por ou trabalhar em sectores assalariados desqualificados, ou precários

Page 35: Diferenças no acesso ao trabalho

Situação social precarizada

“Um trabalho precário é uma trabalho instável, delicado. É geralmente assumido por minorias étnicas e culturais ou por pessoas com poucas qualificações.” – Conclusão do grupo após pesquisa e discussão sobre o assunto.

Page 36: Diferenças no acesso ao trabalho

Baixos níveis de escolarização e qualificação

As famílias ciganas desconfiam da escola e da sua função educativa que pode ser destrutiva para a sua cultura. A cultura cigana não admite a escrita – agrafa – sendo o conhecimento transmitido oralmente no contexto familiar, ao contrário do que acontece na instituição escolar, em que o saber assenta fundamentalmente na transmissão escrita. Assim, a criança cigana é, muitas vezes considerada inadaptada e oferece resistência no contexto da escolarização à aprendizagem autoritária de um saber transmitido por uma pessoa estranha à família.

Page 37: Diferenças no acesso ao trabalho

VídeoCiganos, Portugueses e Emprego

Page 38: Diferenças no acesso ao trabalho

Pessoas com deficiência

Page 39: Diferenças no acesso ao trabalho

Vídeo“2010 European Year for Combating

Poverty Social Exclusion”

Page 40: Diferenças no acesso ao trabalho

A Paralisia CerebralA Paralisia Cerebral é uma perturbação do controlo da fala, da postura e do movimento, que resulta de uma anomalia ou lesão não progressiva que atinge o cérebro em desenvolvimento. Embora a lesão específica do cérebro ou os problemas que causam paralisia cerebral não piorem, os problemas motores podem evoluir com o passar do tempo.

Na maioria dos casos de paralisia cerebral, a causa exacta é desconhecida. Algumas possibilidades incluem anormalidades no desenvolvimento do cérebro, lesão cerebral do feto causada por baixos níveis de oxigénio ou baixa circulação do sangue, infecção, e trauma.

Page 41: Diferenças no acesso ao trabalho

Identificação da pessoa e análise do contexto

Sónia Sofia Oliveira Moreira, nascida a 09/09/1973 com paralisia cerebral congénita do tipo espástica -Este é o tipo mais comum de paralisia cerebral (aproximadamente 50%) na qual os membros afectados são espásticos, ou seja, significa uma diminuição da força muscular e o aumento dos tonus muscular. Tonus é o grau de tensão muscular. Neste tipo, ocorre um aumento da tensão, que pode ser sentido com a mão ou como uma maior resistência à movimentação de uma parte do corpo. Os músculos são duros e resistem ao serem esticados.

Page 42: Diferenças no acesso ao trabalho

• Os braços e as pernas também têm contracções musculares involuntárias em resposta a um estímulo. Também caracterizada como tetraparesia, ou seja, não tem equilíbrio, tem os quatro membros afectados.

• Foi lhe dada uma incapacidade física de 94%, tendo uma perturbação motora, desloca-se com andarilho.

• A parte intelectual e de raciocínio está intacta, formou-se em advocacia e exerce a sua profissão numa instituição bancária.

• Tem muitas dificuldades em deslocar-se na rua e no quotidiano dado aos maus acessos em passeios e aos próprios edifícios em geral, o andarilho não sobe degraus nem superfícies mais elevadas ao seu nível.

Page 43: Diferenças no acesso ao trabalho

• Na faculdade sentiu muitas dificuldades, porque apesar de estudar num edifício novo e moderno, Universidade Portucalense, tinha rampas completamente impossíveis de aceder devido ao enorme grau de inclinação, ou seja, optava sempre pelas escadas com ajuda dos colegas e da mãe. Havia também uma casa de banho para deficientes, mas como era usada para arrumos, não podia utilizar desse serviço.

• Não utiliza transportes públicos devido a grande dificuldade em acede-los, durante toda a faculdade e mesmo agora para se deslocar para o seu local de trabalho utiliza o táxi, mas precisa sempre de ajuda, neste caso da mãe, para entrar e sair do automóvel.

Page 44: Diferenças no acesso ao trabalho

• Não se desloca na rua, porque os pavimentos não ajudam na sua mobilidade, também demora muito na sua deslocação devido a sua incapacidade física, por isso, raramente sai em passeios ou socialmente, só se desloca de sua casa para o seu local trabalho e vice-versa.

• Comprou uma cadeira de rodas para ser mais facilitada deslocações maiores, mas precisa sempre de ajuda de outra pessoa para a poder empurrar, já que a própria não o consegue fazer. Usou-a em especial durante a gravidez, esta correu com normalidade, mas a partir dos 6 meses de gestação ela entrou de baixa devido ao grande esforço que fazia ao andar, estando já com contracções aos 6 meses. Se a sua mobilidade já era reduzida e dificultada, com a gravidez piorou bastante. Com descanso conseguiu levar a gravidez até as 39 semanas. A Martinha nasceu de cesariana tendo sido administrada á mãe uma anestesia geral.

Page 45: Diferenças no acesso ao trabalho

Avaliação Funcional

Com o seu grau de deficiência menciono aquilo que ela não consegue fazer sozinha em casa, como:

• Vestir • Despir • Calçar • Tomar banho • Fazer a lida doméstica • Cuidar da filha

Page 46: Diferenças no acesso ao trabalho

• Ela vai à casa de banho, mas demora mais tempo do que qualquer outra pessoa, penteia-se e lava os dentes sozinha.

• Não cozinha por não ter força suficiente para pegar em panelas, ficando sujeita a queimaduras.

• O piso em que anda tem de estar sempre seco para não escorregar, o que faz com que no inverno tenha algumas dificuldades em andar em pisos que estão húmidos.

• A casa de banho, depois do banho, tem sempre um cobertor no chão para ser possível sair do polivan após o banho, este tem um varão dentro e fora para a ajudar a segurar-se enquanto a mãe lhe dá banho.

Page 47: Diferenças no acesso ao trabalho

• No trabalho tem dificuldades com as escadas, para aceder à sala onde trabalha.

• Em relação à filha, é uma mãe diferente das outras, pois o seu vínculo com a criança é mais distante, devido que não consegue tratar dela, como vesti-la, despi-la, dar-lhe banho, pegar nela, etc. O que não a vai impedir de dar o seu amor incondicional e educá-la para a consciencialização das diferenças, também já que vai conviver com isso de perto.

• O seu grau de desequilíbrio é muito elevado… é uma pessoa completamente dependente de outrem.

Page 48: Diferenças no acesso ao trabalho

Acessibilidade aos locais de trabalho

• Produtividade da pessoa com deficiência

Adaptação ao contexto de trabalho

Isto para enquadrar com o txto anterior

Page 49: Diferenças no acesso ao trabalho

Estratégias e estruturas de apoio: Políticas e práticas

Page 50: Diferenças no acesso ao trabalho

Dispositivos e quadros legais

• Jovens: “Estado paga até 60% do salário de jovens recém-contratados, com menos de 25 anos.”

Page 53: Diferenças no acesso ao trabalho

Espaço comunitário: REDES – Convergência de esforços de esforços na resposta às situações de

desvantagem perante o emprego / trabalho• http://www.cig.gov.pt/ (igualdade de género)• http://www.toxicodependencia.com/ • http://www.idt.pt/PT/Paginas/HomePage.aspx

(instituto de droga e toxicodependencia)• http://www.tratamento.pt/?gclid=CISOhubD3a

4CFUEMfAodMUkxZw (tratamento para a toxicodependencia

Page 54: Diferenças no acesso ao trabalho

• http://www.mj.gov.tl/?q=node/23 (Direcção Nacional dos Serviços Prisionais e de Reinserção Social)

• http://www.pcd.pt/apd/ (Associação portuguesa de deficientes)

• http://www.apav.pt/portal/ (Associação de Apoio à Vítima)

Page 55: Diferenças no acesso ao trabalho

Boas práticas: Análise de boas práticas nos vários domínios