Di Cavalcanti Emiliano Di Cavalcanti, o pintor das mulatas, nasceu em 1897, no Rio de Janeiro....
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Di Cavalcanti Emiliano Di Cavalcanti, o pintor das mulatas, nasceu em 1897, no Rio de Janeiro. Quando seu pai morreu em 1914, Di obrigou-se a trabalhar e fez ilustrações para a Revista Fon-Fon. Em 1917, transferindo-se para São Paulo, seguiu fazendo ilustrações e começou a pintar. Entre 11 e 18 de fevereiro de 1922 idealizou e organizou a Semana de Arte Moderna no Teatro Municipal de São Paulo. Fez sua primeira viagem à Europa em 1923, permanecendo em Paris até 1925.
Transcript of Di Cavalcanti Emiliano Di Cavalcanti, o pintor das mulatas, nasceu em 1897, no Rio de Janeiro....
Di Cavalcanti
Emiliano Di Cavalcanti, o pintor das mulatas, nasceu
em 1897, no Rio de Janeiro.
Quando seu pai morreu em 1914, Di obrigou-se a trabalhar
e fez ilustrações para a Revista Fon-Fon.
Em 1917, transferindo-se para São Paulo, seguiu fazendo ilustrações e começou a pintar.
Entre 11 e 18 de fevereiro de 1922 idealizou e organizou a Semana de Arte Moderna no Teatro Municipal de São Paulo.
Fez sua primeira viagem à Europa em 1923, permanecendo
em Paris até 1925.
Expôs em diversas cidades: Londres, Berlim, Bruxelas,
Amsterdam e Paris. Conheceu Picasso, Léger, Matisse,
Eric Satie, Jean Cocteau e outros intelectuais franceses.
Retornou ao Brasil em 1926 e ingressou no Partido Comunista
em 1928. Seguiu fazendo ilustrações e criou os
painéis de decoração do Teatro João Caetano, no Rio de
Janeiro, em 1929. Sofreu sua primeira prisão em 1932.
Em 1936 escondeu-se na Ilha de Paquetá e foi preso
novamente. Libertado por amigos, seguiu para Paris,
lá permanecendo até 1940.
Com a iminência da Segunda Guerra, retornou ao Brasil,
fixando-se em São Paulo. Um lote de mais de quarenta obras despachadas da Europa extraviou-se.
Passou a combater abertamente o abstracionismo.
Em 1953 recebeu a láurea de melhor pintor nacional na II Bienal de São Paulo, prêmio dividido com Alfredo Volpi.
1956 foi o ano de sua participação na Bienal de Veneza e recebeu o I Prêmio da Mostra Internacional de
Arte Sacra de Trieste.
Em 1963 foi indicado por João Goulart para o cargo de Adido Cultural do Brasil na França. Não tomou posse
devido ao golpe militar.
Em 1966 seus trabalhos desaparecidos no início da década de 40 foram localizados nos porões da Embaixada Brasileira
em Paris.
Em 1971, o Museu de Arte Moderna de São Paulo organizou retrospectiva de sua obra.
Faleceu no Rio de Janeiro em 26 de outubro de 1976.
O Beijo - 1921
Serenata - 1925
Samba - 1925
Mulatas - 1927
Samba - 1928
Feiticeiro - 1929
Mangue - 1929
Cabeça de Mulata – década de 20
Elegância – década de 20
Estudo para Painel do Teatro João Caetano – década de 20
Cinco Moças de Guaratinguetá - 1930
Família na Praia - 1935
A Sesta - 1938
Marroquinas - 1938
Mulheres de Pescadores – década de 30
Paisagem Marítima – década de 30
Nascimento de Vênus - 1940
Mulheres Protestando - 1941
Arlequins – 1942-43
Domingo na Praia - 1943
Auto-Retrato - 1943
Pescadores - 1946
Abigail - 1947
Pescadores – 1949-50
Aldeia de Pescadores - 1950
Cangaceiro - 1952
Pescadores - 1957
Mulata com Pássaro – década de 50
Folia - 1960
Mulheres e Pomba - 1960
Vaso com Flores - 1960
Mulheres - 1961
Tempestade - 1962
Ivette - 1963
Mulatas e Flor - 1964
Arlequins - 1964
Feira de Água dos Meninos - 1965
Casario e Barcos - 1965
Carnaval - 1965
Brasil em 4 Fases I (detalhe) - 1965
Brasil em 4 Fases II (detalhe) - 1965
Mulheres, Flores e Arara - 1966
Natureza Morta - 1966
Mulata com Gato - 1966
Samba - 1967
Três Mulatas com Flores - 1968
Mulata com Pássaro - 1969
Carnaval – década de 60
Três Personagens com Gato - 1970
Mulheres e Peixe - 1970
Pescadores - 1973
Mulata com Vestido Verde - 1974
A Espera - sd
Festa no Interior - sd
Mulata com Peixes - sd
