Desenvolvimento Sustentável...
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“
Desenvolvimento Sustentável Bilateral”
O projeto Desenvolvimento Sustentável Bilateral, co-financiado pelo Ministério do
Desenvolvimento Econômico Italiano tem como objetivo estratégico incentivar o
uso e criação de tecnologias “Green Economy” na da Itália e do Brasil com baixa
intensidade de carbono e alta eficiência do uso de recursos, evidenciando os
benefícios para as empresa, sejam elas produtoras ou usuárias das mesmas nos
processos produtivos e favorecer parcerias entres empresas italianas e brasileiras.
O projeto analisará aspectos ligados à redução da emissão de CO², abrangendo os
setores de tecnologias, reciclagem de resíduos sólidos, energias alternativas e
renováveis e construção civil sustentável.
O desk Green Economy é o principal meio de comunicação do projeto e permite:
Receber informações sobre o cenário econômico e sobre as possibilidades de investimento no setor ambiental e de business
Conhecer os perfils dos nossos parceiros e os contatos para receber maiores informações e detalhes a respeito da suas atividades no setor do meio
ambiente Receber informações sobre lei e projetos de lei nas áreas ambientais objeto
do projeto. Participar ativamente da comunidade virtual para conhecer o andamento dos
projetos, próximos eventos e também para colocar as suas sugestões e opiniões
Consultar a lista completa das principais feiras na área ambiental que serão
realizadas no Brasil e na Itália
O Desk representará também um ponto de assistência e pesquisas de contatos para
os empresários italianos interessados em aviar projetos e parcerias na área
ambiental no Brasil e para empresários brasileiros interessados na compra de
tecnologias e know how italiano
CONTATO DESK GREEN ECONOMY
Diretor: Gabriele Tusa [email protected]
Coordenadora: Tiziana Carriglio email [email protected]
Suporte operativo: Eduardo Morelli [email protected]
Atuais Patrocinadores
Em 2009, a TIM lançou sua Política Ambiental, inspirada nas
Diretrizes da Global Reporting Initiative e nos Princípios do
Pacto Global. Os princípios dessa política visam assegurar o
atendimento à legislação e às diretrizes do Grupo Telecom
Italia e garantir a melhoria contínua do desempenho
ambiental, além de reforçar o compromisso com o
desenvolvimento sustentável. As atividades da Empresa
deverão ter em vista os seguintes objetivos:
Prevenir riscos de poluição através de planejamento
e controle das atividades; Diminuir a utilização de recursos naturais (água,
combustíveis fósseis, energia, etc.); Incentivar a redução das emissões atmosféricas
poluidoras; Atender aos limites legais de emissão
eletromagnética; Minimizar a produção de resíduos e estimular a
reciclagem; Prevenir emergências ambientais; Estimular a conscientização do público interno e
externo sobre as questões ambientais.
Os processos relacionados às atividades com maior potencial
de impacto ambiental negativo contam com programas
transversais específicos de gestão, que incluem metas e
preveem o monitoramento e gerenciamento dos resultados.
A TIM assume diversos compromissos voluntários
amplamente divulgados, tais como o Pacto Global, o Carbon
Disclosure Project e a Plataforma Empresas Pelo Clima. Além
disso, a empresa faz parte da carteira do Índice de
Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBovespa pelo
segundo ano consecutivo.
Saiba mais
Conheça os nossos parceiros
http://www.tim.com.br
A Magneti Marelli é uma empresa internacional, líder na
criação e produção de sistemas e componentes de alta
tecnologia para automóveis, com sede na Itália (Milão-
Corbetta).
Com um volume de negócios de 4,5 bilhões em 2009, cerca
de 32.000 empregados, 77 unidades produtivas, 11 centros
de pesquisa e desenvolvimento e 26 centros de aplicação, o
grupo está presente em 18 nações (Itália, França,
Alemanha, Espanha, Polônia, República Tcheca, Rússia,
Eslovaquia, Turquia, Estados Unidos, México, Brasil,
Argentina, China, Japão, Índia, Malásia, África do Sul).
O grupo fornece a todas as principais montadoras da
Europa, América do Norte, América do Sul e Ásia.
Saiba mais
http://www.magnetimarelli.com.br
Desde 1990, a Fiat já investiu cerca de US$ 100 milhões em tecnologia e projetos para a preservação e melhoria do meio ambiente. Isso é traduzido em diversos esforços e ações, que trazem para os clientes produtos melhores, por meio de processos mais aperfeiçoados.
Um eficiente sistema de comunicação e conscientização de seus empregados, a mais adequada tecnologia para o controle de poluição e uma equipe especializada em ecologia para diagnósticos ambientais, são as estratégias da Fiat para manter o desenvolvimento sustentável e correto na montadora.
Além disso, as diretrizes e padrões legais de emissão de poluentes, estabelecidos pelo PROCONVE (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores), que é gerenciado pelo IBAMA, são seguidos à risca pela Fiat, utilizando modernas tecnologias de otimização de motores, diminuindo as emissões e tornando seus veículos ainda mais econômicos.
Conheça todos os programas e projetos da Fiat, seus benefícios e seus resultados para a sociedade brasileira e para o mundo.
Saiba mais
http://www.fiat.com.br/mundo-
fiat/sustentabilidade/meio-ambiente.jsp
A Pirelli Pneus é a quinta maior empresa do mundo no
mercado de reposição de pneus, com níveis de lucro entre
os maiores do sector. Em 2008, a Pirelli Pneus gerou
retornos de aproximadamente 4.1 Bilhões de Euros.
A Pirelli Pneus está envolvida no desenvolvimento,
marketing e produção de pneus destinados aos mais
diversos tipos de veículos: carros, veículos utilitários,
motocicletas, ônibus, caminhões, veículos voltados para a
agricultura, fora de estrada e industrial.
Dentro desse mercado, a Pirelli Pneus tem foco
particularmente nos segmentos de produtos de última
geração caracterizado pelo elevado nível tecnológico, e a
alta performance. A Pirelli é atualmente vista como
sinônimo de qualidade, emoção e excelente desempenho.
Baseada no seu "know how" tecnológico, o grupo
consolidou parcerias com as montadoras líderes no setor de
automóveis, motos, caminhões e ônibus, agricultura e fora
de estrada; parcerias que se transformaram em
homologações de pneus para vários modelos de todas as
montadoras líderes do setor automotivo e profissional.
Saiba mais
http://www.pirelli.com.br/web/default.page
A VOMM IMPIANTI E PROCESSI e sua coligada VOMM
EQUIPAMENTOS E PROCESSOS são empresas fabricantes
de equipamentos de secagem, tratamento térmico,
mistura, granulação, para indústria química, alimentícia,
farmacêutica, zootécnica e estará apresentando na XI
FIMAI e XI SIMAI seu TURBO DRYER ECOLOGISTTM na
gestão de resíduos, oferecendo uma solução sólida que
integra funções e contribui para agregar valor ao resíduo no
local onde foi originado, nos locais de tratamento – ETE e
ETAs, e até mesmo no local de disposição final, como é o
caso de aterros.
A VOMM conta com um equipamento semi-industrial de
comprovação para que seja feita a comprovação
tecnológica, ou seja, o cliente tem a possibilidade de
comprovar na prática o funcionamento da tecnologia VOMM
no processamento do produto desejado.
Saiba mais
http://www.vomm.com.br
A SR Promocionais saiu na frente e lançou em 2009 a
Caneta EKO BIO e assim, passou a ser a pioneira na
injeção de uma caneta biodegradável e econômica no Brasil.
De lá para cá, o mercado vem exigindo cada dia mais que
nós, fabricantes e revendedores, desenvolvamos mais
produtos com a bandeira da sustentabilidade.
Como parte de nossos serviços e pela experiência adquirida
no mercado promocional com mais de 15 anos de atuação,
garantimos a agilidade no atendimento e a facilidade na
reposição de peças, uma vez que produzimos boa parte de
nossos produtos.
http://www.srpromocionais.com.br
A Papel Semente é uma empresa que acredita no
desenvolvimento sustentável e busca conciliar a
conservação da natureza e o crescimento social e
econômico.Criada em maio de 2009, a empresa produz um
papel artesanal e ecológico que recebe sementes de flores
durante seu processo de fabricação.
Através do papel semente, pretendemos contribuir com a
construção de uma sociedade mais justa e consciente de
suas responsabilidades ambientais e sociais.
http://www.papelsemente.com.br
Apoiadores institucionais
http://www.sviluppoeconomico.gov.it
http://www.minambiente.it
http://www.esteri.it
http://www.desenvolvimento.sp.gov.br
http://www.investimentos.sp.gov.br
http://www.camara.sp.gov.br
http://www.ice-sanpaolo.com.br
http://www.ae.com.br
http://www.fiesp.com.br
http://www.sp.senai.br/spdesign
http://www.cnr.it
http://www.promos-milano.it
http://www.esteri.it
http://www.iee.usp.br
http://www.iea.usp.br
http://www.fea.usp.br
http://www.assocamerestero.it
http://www.meioambienteindustrial.com.br
http://www.ism.org.br
De 3 a 6 de novembro, em Rimini, na Itália, o projeto estará presente a 14ª Ecomondo, feira internacional para recuperação da matéria, energia e desenvolvimento sustentável;
Proximos eventos
De 8 a 12 de novembro, em São Paulo, haverá a Mostra Di Design, que abordará a redução de emissão de carbono na atmosfera, com seminário sobre a criação de design de produtos com materiais reciclados ou criados com tecnologia de baixo impacto ambiental e mostra de produtos brasileiros e italianos criados com materiais reciclados;
De 9 a 11 de novembro, em São Paulo, a 12ª FIMAI/SIMAI, feira internacional de meio ambiente industrial e sustentabilidade, sobre os temas da construção civil sustentável e reciclagem de resíduos. Está previsto para:
dia 9, os seminários “Construção e Arquitetura Sustentável” e “Reciclagem de Resíduos”, além de um worshop sobre reciclagem.
dia 10, os seminários “A questão ambiental: desafios e oportunidades no Mercado fotovoltaico no Brasil - eficiência energética e oportunidade.
dia 11, será organizada uma convenção com órgãos de governos brasileiros e instituições italianas, destinadas a estimular empresas italianas a se instalarem no Brasil, atraindo investimentos e tecnologias em condições de produzir bens com baixa emissão de carbono.
Dia 12 de novembro será realizado na Câmara Municipal de São Paulo um curso sobre reciclagem de resíduos hospitalares.
Faca parte do projeto Para fazer sua parte na preservação do meio ambiente, adquirir métodos sustentáveis e ainda ter a oportunidade de encontros estratégicos com possibilidade e expandir seus negócios, as empresas interessadas podem conferir maiores informações entrar em contato com Tiziana Carriglio - telefone 11 3123-2752 – [email protected] o Eduardo Morelli telefone 11 3123 2787 email [email protected] Conheça todos os detalhes, benefícios e vantagens de aderir a um dos programas mais importantes da Câmara em prol do desenvolvimento de empresas italianas e brasileiras junto ao meio ambiente.
Veículo eficiente só será uma realidade com o despertar do consumidor brasileiro
Por Roberto Falkenstein No mercado automobilístico brasileiro, o quinto maior do mundo, o pneu verde ainda responde por apenas 5% do segmento. Na Europa, onde é comercializado há mais de 15 anos, representa 60%. A experiência européia nos indica que a adesão do consumidor foi fortemente influenciada por incentivos governamentais. Por questões econômicas e políticas, já que os europeus não produzem petróleo, a não ser no norte
Artigos e pesquisa de mercado
da Inglaterra, os governos criaram políticas para reduzir a dependência desta fonte de energia. A redução dos impostos dos automóveis que consomem menos combustível foi uma das alternativas que ganharam força por meio das leis. O cenário no Brasil deve mudar com a adesão cada vez maior das montadoras ao Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBE Veicular), desenvolvido pelo Inmetro em parceria com o Ministério de Minas e Energia. Em 2009, 31 modelos aderiram ao selo. Este número mais que dobrou em 2010, ano em que as mesmas montadoras inscreveram 67. Independentemente das polêmicas surgidas em relação a não obrigatoriedade do programa e uma falta de mensuração do CO2 emitido, a Etiqueta Nacional de Energia para Veículos tem valor na hora de orientar o consumidor, assim como aconteceu com o Selo Procel, instituído em 1993 para os eletrodomésticos. Naquela época, alguns modelos de refrigeradores desapareceram do mercado, quando o consumidor percebeu que eram ineficientes. O mesmo poderá acontecer com os automóveis, na medida em que o despertar dos consumidores para medidas eficientes para preservar o meio ambiente é recente. É notório que o poder de decisão do consumidor é fundamental para regular o mercado. Desta forma, quanto mais a sociedade estiver atenta à contribuição do automóvel ao meio ambiente na hora da compra, a cadeia automotiva será envolvida numa corrida tecnológica rumo ao veículo mais eficiente e, principalmente, menos poluente. Neste contexto, é importante que as empresas e o governo brasileiro se inspirem no modelo de metas europeu, mais completo. Especificamente para o segmento de pneumáticos, as metas na Europa abrangem outras características além das ambientais, como a segurança - analisa a frenagem em piso molhado, por exemplo. Além disso, também hoje o consumidor brasileiro está mais sensibilizado frente a interferência humana no meio ambiente, porque as pessoas estão percebendo todos os dias os efeitos das mudanças climáticas: as inundações são sempre as maiores das últimas décadas, a temperatura está mais alta, furacões surgem onde nunca ocorriam. Desta forma, a eficiência energética do veículo tem de ser avaliada em cada item do produto. Se analisarmos somente a contribuição do pneu para o meio ambiente, a emissão de CO2 na atmosfera seria praticamente 10 gramas menor por quilômetro rodado caso o seu veículo possuísse o chamado pneu verde. Estima-se que, no Brasil, a frota é composta por 24 milhões de veículos, que rodam, em média, mais de 13 mil quilômetros por ano. Isto significa que, se toda a frota passasse a utilizar pneus verdes, cada carro deixaria de jogar aproximadamente 132 quilos de CO2 na atmosfera e a frota toda, em torno de três milhões de toneladas. Para se ter uma idéia, estas três milhões de toneladas correspondem a mais ou menos 530 estádios do Maracanã por ano. Esta redução, junto a uma série de outras ações, pode ajudar a reduzir a poluição e melhorar a qualidade do ar que respiramos. A diferença entre um pneu comum e um ecológico reside nos compostos. A preocupação, neste caso, é fazer com que o pneu ofereça menor resistência para rodar sem, entretanto, perder o atrito com o solo, pois isto é imprescindível para garantir uma boa frenagem, assim como aderência nas curvas. Isto se obtém por meio de adição de sílica e silano aos compostos, conferindo uma cadeia polimérica mais longa e resistente a deformações. Por isso, é difícil reconhecer um pneu mais
econômico somente ao olhá-lo, pois externamente a aparência é exatamente igual aos demais. Em 1999, a Pirelli lançou o primeiro pneu verde do mercado brasileiro, o P3000 Energy. A empresa fez uma campanha na qual informava a economia de combustível e redução das emissões, mas, naquele momento, o mercado ainda não estava sensibilizado para temas ambientais, cenário completamente diferente agora que se passaram mais de 10 anos. Neste momento, a Pirelli está desenvolvendo em uma nova linha de produtos para este segmento, que será lançada no Brasil em 2011. Acredito que com o advento dos selos e, principalmente, com a conscientização do consumidor, as condições para o desenvolvimento do mercado para o pneu verde no Brasil já existem. Se hoje suas vendas representam apenas 5% do total nacional, a expectativa da Pirelli é alcançar 40% em 2012. Quando chegar a este patamar, seu custo, que atualmente é 15% maior, deverá diminuir devido ao aumento da escala de produção e de utilização de novos materiais. É curioso notar que os Estados Unidos, que é o segundo maior mercado automobilístico mundial, superado somente pela China, inicialmente apenas o Estado da Califórnia possuía uma rígida legislação ambiental. Hoje, em praticamente todo o território norte-americano, existem leis que exigem carros mais eficientes. No maior país da América do Norte, o pneu verde ainda representa algo em torno de 5%, ou seja, existe um potencial de crescimento enorme. Roberto Falkenstein é engenheiro mecânico e diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Pirelli na América Latina
Materiais inovadores e a busca da cadeia de produção automobilística para reduzir emissões
Por Roberto Falkenstein, engenheiro mecânico e diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Pirelli na América Latina
O aquecimento global afeta o nosso dia a dia e coloca em risco o futuro das próximas gerações. Não raro, sentimos na pele seus efeitos quando saímos na rua e enfrentamos cataclismos climáticos, como as fortes chuvas e enchentes que tem vitimado centenas de pessoas no Brasil. No Hemisfério Sul, sofremos com o calor nas alturas, já as conseqüências no Norte são as temperaturas baixíssimas. A reversão deste cenário depende da mudança de hábitos de todas as pessoas, enquanto cidadãos e consumidores. Por outro lado, os setores industriais podem contribuir com avanços mais contundentes do ponto de vista ecológico, e os grupos já têm trabalhado nesta direção. Nós, da indústria automobilística, precisamos capitanear esta transformação, porque o setor é um dos mais importantes da economia global, tanto em geração de empregos quanto em avanços tecnológicos. Por isso, hoje, mais do que nunca, os projetos de novos veículos visam reduzir as emissões e a dependência do petróleo, incorporando materiais e tecnologias inovadoras e a reciclabilidade, sem deixar de lado aspectos como segurança e performance. Nesse caminho, o maior desafio que envolve toda a cadeia de produção automotiva nos próximos anos é a busca por matérias-primas de origem renovável, também conhecidas por biomateriais.
Porém, é preciso ressaltar que os esforços não devem se limitar somente às empresas, que se auto-regulamentam no Brasil. Embora tenha havido melhorias nos últimos anos, a legislação ambiental brasileira para o segmento automotivo precisa avançar mais. A exemplo do que aconteceu em outros países, a regulamentação pode acelerar de forma significativa a busca por soluções ecológicas em toda a cadeia produtiva. Uma forma de reduzir as emissões é desenvolver veículos mais leves, pois, desta maneira, menos energia será necessária para movê-los, seja de origem fóssil ou renovável. Nesta linha, a utilização de materiais tão resistentes quanto o aço, mas mais leves, como o alumínio e a fibra de carbono tende a crescer. Mas ainda são caros e sua utilização está concentrada nos carros de luxo e nos superesportivos. Novos tipos de plásticos, modificados por nanotecnologia, também surgem como opção no esforço para “emagrecer” os carros e, embora sejam de origem fóssil, apresentam alta reciclabilidade. No caso da indústria pneumática, o desafio é ser 100% sustentável. Para caminhar nesta direção, a despeito do grau de dificuldade, grande parte da matéria-prima deverá ser proveniente de fontes renováveis, não mais do petróleo. Neste sentido, um dos projetos no longo prazo é a utilização de alga marinha como fonte de material para a produção de borracha sintética. A aposta nesse biomaterial se concretiza porque, em termos de volume, ele se reproduz 80% mais rápido que o eucalipto, por exemplo. Esta solução ainda está em fase de pesquisa, mas poderá ser viabilizada num horizonte de dez anos. É o mesmo prazo para borracha biodegradável se tornar realidade. Hoje, estima-se que, para ser absorvido pela natureza, o produto atual precisa de 300 a 400 anos. Fruto de uma alteração na cadeia molecular, a borracha biodegradável, por sua vez, poderá se decompor em até 50 anos. Neste momento, para contribuir na redução das emissões dos automóveis, a indústria pneumática já disponibiliza um produto com compostos diferenciados, com menor resistência à rolagem, que contribui para reduzir o consumo de combustível e, consequentemente, representa menos gás carbônico despejado no ambiente. As outras características do pneu, como aderência e frenagem, não são prejudicadas. Testes feitos na pela CETESB em um circuito em estrada comprovou uma redução de 5% do consumo. Já no em trajeto urbano, o resultado foi diminuição de 3%. O intuito, no entanto, não é só conseguir fabricar um pneu que não agrida o meio ambiente. É preciso ir além por se tratar de um produto com grande responsabilidade no meio ambiente. É necessário também gerar menos CO² na produção. Hoje, o pneu normal de um automóvel produz 80 kg de CO², considerando toda a sua cadeia produtiva, desde as matérias-primas, a linha de produção, passando pelos veículos que rodam dentro das fábricas e os que fazem o transporte até o usuário final. É uma conta bem complexa. Mas o objetivo é chegar a uma redução de 25% em um prazo de dois anos. Além da busca de novos materiais, outro enfoque é o seu reuso. Os automóveis utilizam aproximadamente 500 kg de aço, material que pode ser 100% reaproveitado, sem perda de qualidade. Também o uso de tapetes de borracha reciclada já é realidade entre grandes montadoras. Já a borracha para produção de pneus não pode ser derretida e utilizada novamente, pois passa por uma reação química irreversível, ou se for reversível, tem um custo alto para o meio ambiente. Porém, hoje é possível triturar pneus inservíveis e reutilizar
uma parte desse material – equivale a 2% de um produto novo. É uma participação baixa, mas deverá aumentar nos próximos anos. Por fim, num futuro não muito distante, o automóvel será 100% reciclável. Atualmente, na Europa, este índice já passa dos 90%. Mas lá, há recicladores, para onde quase a totalidade dos carros produzidos é encaminhada. No Brasil, percebemos que, no longo prazo, a tendência é caminharmos na mesma direção do continente europeu.
Colocar lei no setor
Brasil
ECO Business
http://www.ecobusiness.net.br
Green Building Conferência & Expo
http://www.expogbcbrasil.org.br
Ambiental Expo
http://www.ambientalexpo.com.br
Ecoenergy http://www.feiraecoenergy.com.br
Legislacao vigente
Diretor / Coordenação
Feiras na área ambiental
Italia
ZeroEmission
http://www.zeroemission.it
RemTech
http://www.remtechexpo.com
KlimaEnergy
http://www.klima-energy.it
CompraVerde – BuyGreen
http://www.forumcompraverde.it
KlimaHouseUmbria
http://www.klimahouse-umbria.it
Ecomondo
http://www.ecomondo.it
Key Energy
http://www.keyenergy.it
Green Energy Expo
http://www.greenergyexpo.eu