Desenvolvimento Embrionário de anfíbio
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Centro Universitário de Belo Horizonte – Uni-BH
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• O ovo de anfíbios de maneira geral apresenta diâmetro
de 1 a 3mm. Além de três estruturas citoplasmaticas:
O Cório, a casca e a ganga.Sendo que a casca e a ganga só
serão adquiridas durante o percurso pelo oviduto que
pode durar de 2 a 22 horas.
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• Os ovos apresentam características heterolécitos,
com maior concentração de vitelo no polo
vegetativo em relação ao polo animal.
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• Durante o desenvolvimento do ovócito, o plasmalema
será levado por várias microvilosidades que
participarão da formação do cório(membrana
vitelina) juntamente com as células foliculares.
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• Na maioria dos anfíbios, a fertilização é externa, e seus
ovos são depositados na água ou nas proximidades.
• As salamandras (exceto as mais primitivas) e as cobras-
cegas apresentam fecundação interna, onde há a
transferência do espermatóforo do macho para a fêmea.
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• A divisão meiótica do gameta de anfíbio só progride após a
ovulação, quando este atinge a parte superior do oviduto.
• Podendo observar a primeira citocinese meiótica com
eliminação do primeiro corpúsculo polar.
• Quando o ovócito alcança o útero, ele atinge a metáfase da
segunda divisão meiótica fase de bloqueio até a fecundação.
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• Os grânulos corticais extravassam para o espaço
periférico, desprendendo o cório da membrana
plasmática substâncias presentes nesses grânulos
modificam a estrutura do cório e estabelecem, assim a
membrana de fertilização.
• O desprendimento permite que ele gire livremente
dentro de seus envoltórios e posicione-se de acordo com
o eixo de gravidade.
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• O pólo animal , por ser mais leve, ficará voltado para cima, enquanto o vegetal ficará para baixo.
• Essa fase é conhecida como rotação de equilíbrio e dura,
aproximadamente 30 minutos a uma temperatura de 18ºC.
Figura 1. Ovo virgem
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• A materialização consiste no surgimento do crescente cinzento, que marcará a face dorsal do embrião.Essa
reação é conhecida como rotação de simetria.
• O pigmento do ovo, que é restrito ao pólo animal, sofre, durante essa fase
um movimento de báscula, isso é uma oscilação de 30º em direção ao pólo
vegetal.
Figura 2. Zigoto, onde se observa o crescente cinzento de um lado e a descida do pigmento de outro
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• O movimento de báscula só
ocorre na zona pigmentada
cortical; a massa central, cheia
de grãos vitelínicos,
permanece imóvel.
Figura 3.Vista ventral
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• No trajeto para o interior do ovo, o pró-núcleo masculino deixa atrás
de si um rastro de pigmento chamado rastro espermático, que
se situa, quase sempre do lado contrário do crescente cinzento.
Figura 4.Imagem de um ovo fecundado de rã no plano se simetria
bilateral.
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• Por se tratar de um ovo heterolécito, a segmentação será
total e desigual.
• O primeiro sulco de segmentação no ovo de rã a uma
temperatura de 18ºC, é notado duas horas e meia depois
da fecundação, por uma pequena prega no pólo animal
que gradativamente vai se afundando até atravessar
também o pólo vegetal, resultando em duas células -
filhas, os dois primeiros blastômeros.
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O segundo sulco de clivagem
inicia-se 3 horas e meia após
a fecundação. Este também
meridional, mas
perpendicular ao primeiro.
Figura 5:Clivagem no ovo de rã
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• A terceira clivagem ocorre em torno de 4 horas e meia
depois da fecundação, é perpendicular aos dois
primeiros, isto é latitudinal.
• A quarta seguimentação, outra vez meridiana, conduz
ao estágio de 16 blastômeros.Essa posição é uma
consequência natural da concentração de vitelo, maior
peso, no pólo vegetal.
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• Holoblástica desigual formando macrômeros e micrômeros
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• A blastocele começa a surgir já na fase de oito
blastômeros colocada, excentricamente, no pólo
animal.Essa posição é uma consequencia natural da
concentração de vitelo, maior peso, no pólo vegetal.
• No pólo animal os limites celulares fogem ao alcance da
vista desarmada. A blastocele, cavidade interior do
germe, é preenchida por líquido.
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• O processo de gastrulação leva a uma reorganização da
estrutura do embrião. As células do pólo vegetal
invaginam-se pelo blástoporo,ocupando o interior do
germe.
• As células do pólo animal escorregam por todo o
embrião, recobrindo-o totalmente para formar sua
camada cobertora externa.
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• No final da gastrulação, o germe estará constituído por
um sistema de folhetos germinativos encaixados ou
sobrepostos.
• Ectoderme: Originará a camada de revestimento externo
e o sistema nervoso.
• Mesoderme: Originará os músculos, a derme os sistemas
esquelético, cardiovascular e o urogenital.
• Endoderme: Originará o revestimento interno do tubo
digestivo e suas glândulas anexas, além do sistema
respiratório.
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Figuras 6: cortes medianos de gástrulas, permitindo a visualização do movimento de involução das
células do crescente cinzento localizado no lábio dorsal do blastóporo, a obliteração da blastocele e
o estabelecimento do arquêntero.
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• Por indução da notocorda, a ectoderme suprajacente a
ela se espessa e forma a placa neural.Em seguida,
aparecem as pregas neurais que acabam se fundindo na
parte superior do embrião, constituindo o tubo neural.O
tubo neural originará posteriormente o cérebro, e a
medula.
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• A placa neural parece aprofundar-se no germe, de
maneira que, no final do movimento, o tubo neural fica
interiorizado e recoberto por ectoderme de revestimento.
Figura 7:três cortes transversais de embriões, onde ocorrem a neurulação, o envolvimento do arquêntero pelo
endoderma e a interposição do mesoderma entre o ectoderma e o endoderma. Baseado em Houillon (1972),
Junqueira e Zago (1972) e Elinson (Gilbert e Raunio, 1997).
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• Nessa fase notam-se saliências metamerizadas que
correspondem aos somitos que se projetam sob a
ectoderme. Já se nota um modelamento da cabeça, e as
áreas ópticas são visíveis, bem como os botões
branquiais que progressivamente estabelecem ampla
circulação, permitindo trocas gasosas.
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• O coração bate ritmicamente aos três dias e meio,
quando o germe tembém já manifesta movimentos
espontâneos.Nessa época a cauda já é bastante alongada.
A ciliatura que recobre o embrião permite seu
deslizamento. Pode ser observado, ainda, um órgão
adesivo, situado medioventralmente.
• Com quatro dias de desenvolvimento, ocorre a eclosão e
a larva torna-se livre.
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• GARCIA,L.M.A.; FERNÁNDEZ, G.C (2001) Embriologia 2 ed.Ex3 p.223-230.
• T. G. Loureiro, E. Leite e T. Montanari
• Artígo Desenvolvimento Comparado.
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• http://www.ufrgs.br/livrodeembrio/ppts/desenvcomparado.pdf acesso em 25/11/2012 as
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• http://jmelobiologia.zip.net/arch2009-03-29_2009-04-04.html acesso em 25/11/2012 as
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