7/23/2019 Derrubando o Mito Dos Violinos Antigos - Verso 2

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DERRUBANDO O MITO DOS VIOLINOS ANTIGOS

Os violinos so verdadeiras obras de arte. Instruentos de !ordas "ri!!ionadas#$ e%istia &$ s'!ulos na (ndia) na *&ina) no I+'rio Bi,antino e e +artes do

Oriente M'dio) as "oi a+enas na It$lia renas!entista -ue eles !&eara uito+r/%ios 0 "ora !oo os !on&e!eos &o#e. O violino ais antio de autoria!on&e!ida "oi !on"e!!ionado +or Andrea Aati e 1233) !ontudo a !&aadaEra de Ouro da "abri!a4o de violinos o!orreu entre 1526 e 1766) -uando tr8s"a9lias italianas) Aati) Guarnieri e Stradivari) todas da !idade de *reona)"abri!ara +e4as !onsideradas at' &o#e iniual$veis.

Ebora a aioria dos instruentos desse +er9odo ten&a se +erdido !o ote+o) aluas !entenas deles esto +reservados e useus e !ole4:es

+arti!ulares) e so vendidos ti+i!aente +or +re4os na !asa dos il&:es ded/lares. Aluns +erten!e a randes instruentistas da atualidade e soto!ados !o "re-u8n!ia nas salas de !on!erto. Ouvi;los ' !onsiderado uae%+eri8n!ia ines-ue!9vel.

Antonio Stradivari o mais clebre dos construtores de violinos cremonenses. (Imagem:

Corbis)

V$rios estudos #$ "ora reali,ados +ara identi"i!ar e re+rodu,ir einstruentos odernos as !ara!ter9sti!as desses violinos antios. E ni!o es+e!ialista e$rvores len&osas e adeiras? e u !liatoloista atribu9ra @1 a -ualidade

dos violinos da '+o!a ao !&aado M9nio de Maunder) +er9odo e -ue asa+ari4:es de an!&as solares e observa4:es se tornara raras e -ue

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!oin!idiu !o ua -ueda sini"i!ativa nas te+eraturas 'dias reistradas naTerra. Seundo o estudo) a -ueda de te+eratura "e, !o -ue o abeto dareio dos Al+es italianos ; "onte de at'ria +ria dos artesos ; !res!esse de"ora in!ouente ais densa -ue e -ual-uer outro +er9odo) resultando eel&ores +ro+riedades a!sti!as da adeira. Outros estudos di,e -ue na

verdade o seredo est$ no verni,) -ue teria inerais raros ou at' eso ua!aada de !in,a de vul!o. Cor') #$ "oi ostrado @

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Isaac Stern (foto) e outros violinistas famosos falharam em testes cegos. (Imagem: Wikimedia)

U teste ais re!ente e de aior abran8n!ia "oi +ubli!ado e

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instruentistas +ro"issionais !o +elo enos -uin,e anos de e%+eri8n!ia)tab' de di"erentes idades e na!ionalidades. O estudo "oi dividido e duas"ases) abas !onsistindo e testes !eos. Na +rieira) os violinistas to!aralivreente todos os instruentos +ara se "ailiari,are !o os !on#untos ete!era !oent$rios sub#etivos sobre as -ualidades de !ada u. Na seunda)

"ora reali,adas !in!o sess:es e -ue os si!os devia to!ar todos osinstruentos e orden$;los de a!ordo !o sua +re"er8n!ia +or eles. A seunda"ase "oi reali,ada duas ve,es) de "ora -ue !ada avaliador reali,ou de,ordenaentos no total.

oi dada aten4o es+e!ial a duas vari$veis dessas avalia4:es a !onsist8n!iainterna ou intra;individual =!orrela4o entre os di"erentes ordenaentos "eitos+elo eso si!o? e a !onsist8n!ia e%terna ou inter;individual =!orrela4oentre os ordenaentos reali,ados +or si!os di"erentes?.

Os atributos ais en!ionados +elos si!os na +rieira "ase "ora utili,ados!oo uia nas avalia4:es da seunda "ase. Esses atributos "ora

a? A "a!ilidade de to!ar o violino essa -ualidade se re"ere ao es"or4one!ess$rio +ara +rodu,ir so no instruento) evitando +adr:es indese#$veisde resson>n!ia !&aados lobos e a "a!ilidade e +er!orrer a e%tenso doinstruento se +re#u9,o no so. Tab' se re"ere 0 a!ur$!ia das diens:ese a!erto entre as di"erentes +e4as do violino) +ossibilitando el&or a"ina4o eaior !on"ortoQ

b? A -ualidade da res+osta esse atributo indi!a se o violino res+onde de "oraade-uada ao aior nero de estos e ol+es de ar!o se erar sonsindese#ados. Rela!iona;se !o o te+o entre a a4o do si!o e a res+ostasonora do instruentoQ

!? A ri-ue,a do so essa !ara!ter9sti!a est$ rela!ionada !o a -uantidade de&arni!os e sobretons erados +elo violino. Esses "enenos sodesdobraentos da "re-u8n!ia natural das notas -ue soa e "re-u8n!iasdi"erentes erando u e"eito &arni!o arad$vel ao ouvidoQ

d? O e-uil9brio entre as !ordas esse atributo indi!a se as !ara!ter9sti!as dossons erados nas di"erentes !ordas e teros de intensidade e tibre sosiilares) evitando dis!re+>n!ias ao to!ar e di"erentes !ordasQ

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e? A a+litude din>i!a essa -ualidade ' de"inida +ela di"eren4a entre os sonsde aior e enor volue -ue o instruento ' !a+a, de +rodu,ir se +erda de-ualidade. Cerite -ue o violino se#a !a+a, de e%e!utar tanto tre!&os de bai%a-uanto de alta intensidadeQ

"? A +re"er8n!ia +essoal autoe%+li!ativa) +ode tab' ser inter+retada !oo ai+ort>n!ia dada +elo si!o a !ada u dos atributos avaliados) resultandoe ua avalia4o eral de -ualidade.

Os resultados dos testes de !onsist8n!ia +rovera duas !onstata4:esrelevantes

oi veri"i!ada ua alta !onsist8n!ia intra;individual entre as avalia4:es) ouse#a) os violinistas "i,era es!ol&as siilares nas di"erentes sess:es doe%+eriento. De "ora eral) a es!ol&a dos el&ores e +iores instruentos+ou!o se alterou entre ua sesso e outra) eso !o os testes !eos.

$ e rela4o 0 !onsist8n!ia inter;individual) os dados "ora ais diverentes.A !orrela4o entre as +re"er8n!ias +essoais dos di"erentes si!os "oi bai%a)sini"i!ando -ue no &ouve u +adro sini"i!ativo -ue "i,esse eerir u!onsenso sobre -uais era os el&ores e -uais era os +iores instruentos.O eso o!orreu !o todos os atributos analisados.

Entre diversas o!"es# o violino referido elos volunt$rios foi um alem%o de & mil d'lares.

(Imagem: SAIIS et al.# *+)

Essas in"ora4:es ostra -ue violinistas +ro"issionais e%+erientes "a,eavalia4:es !onsistentes a res+eito dos instruentos. Entretanto) a randevariabilidade de +re"er8n!ias +essoais i+ede -ue sur#a naturalenteo+ini:es doinantes sobre -uais violinos t8 aior -ualidade. E outras+alavras) o &ist/ri!o de avalia4:es individuais dos si!os a+resenta u+adro sini"i!ativo a res+eito de !oo as !ara!ter9sti!as dos instruentos soanalisadas) as esse +adro se +erde -uando #untaos o+ini:es de si!os

di"erentes.

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Se as !ara!ter9sti!as intr9nse!as dos instruentos no so) +ortanto) !a+a,esde erar !onsenso sobre -uais so os el&ores violinos) +or -ue osinstruentos antios so to universalente re!on&e!idos !oo su+erioresF

A *ONSTRUO DA CER*ECO DE UALIDADE

O #ulaento -ue "a,eos sobre a -ualidade dos ob#etos de+ende de uas'rie de "atores e%tr9nse!os a eles. E aluas das !o+rova4:es ais!l$ssi!as desse "ato v8 de u eio be distinto da si!a o er!ado debebidas.

Durante as d'!adas de 1H6 e 1H76) a "abri!ante de bebidas Ce+si vei!ulouua !a+an&a +ubli!it$ria !on&e!ida !oo Desa"io Ce+si. As +e4as+ubli!it$rias !onsistia e !oer!iais de eio inuto ostrando a reali,a4ode testes !eos entre o re"rierante e sua aior !on!orrente) a *o!a;*ola. Ostestes era reali,ados !o +essoas de di"erentes !lasses so!iais e oriens) ese+re a Ce+si sa9a ven!edora. A+esar disso) a *o!a;*ola !ontinuavadoinando o er!ado e sendo a +re"erida +elos !onsuidores -uando+eruntados sobre seus ostos. Essa a+arente !ontradi4o re!ebeu a al!un&ade Carado%o Ce+si.

E

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in"ora4:es -ue #ulava ser ver9di!as a res+eito das bebidas. At' eso!rian4as so a"etadas +or esse "eneno e

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as !ara!ter9sti!as da adeira) do a!abaento ou da !onstru4o) -ue tornaaravil&osas nossas e%+eri8n!ias !o essas obras de arte. A essa altura 'i+ortante di,er -ue o re!on&e!iento de -ue violinos odernos +odesu+erar at' eso os ais lend$rios e -ualidade no -uer di,er -ue estesten&a enor valor !oo ob#eto de arte. Eles !ontinua =e !ontinuaro? sendo

9!ones de ua '+o!a e -ue a &uanidade +assou +or randes revolu4:es!ulturais e !ient9"i!as) e -ue "i,eos ressurir nossos ideais &uanistas elan4aos a base +ara uitas das !on-uistas -ue !&ea at' nosso te+o.

Re"er8n!ias

@1 BURYLE) LlodQ GRISSINO;MAZER) Wenri D. Stradivari) violins) tree rins)and t&e Maunder Miniu A &+otesis. Dendro!&ronoloia)

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