TARDIF, Maurice. _Os professores diante do saber esboço de uma problemática do saber docente_
DEPOIS DAS SEIS · HISTÓRIAS DE MENINO, de Jorge Me-dauar, _os dois últimos a serem lançados ......
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DEPOIS DAS SEIS Foi através de Julieta de Godoy La-
deira, contista que se apresentou no ce-nário das letras brasileiras com o bem recebido volume — que abriu a coleção dos contos de agora e sempre — intitu-lado PASSE AS FERIAS EM NASSAU, que tornamos conhecimento da excelente idéia de uma antologia de contos de pu-blicitários brasileiros, que seria lançado em homenagem ao "jubileu de prata" da Associação Paulista de Propaganda. E por intermédio de Julieta, ela mesma publicitária, recebemos os originais — textos e ilustrações —, que nos permitiu o lançamento do volume que hoje apre-sentamos ao leitor.
O presente volume, onde vamos en-contrar nomes dos mais categorizados na evolução da história curta brasileira — e na sua plena afirmação de hoje — se coloca, sem temor, ao lado dos outros volumes dos contos de agora e sempre. PASSE AS FÉRIAS EM NASSAU, de Julieta de Godoy Ladeira, O PAIS DE OUTUBRO, de Ray Bradbury, ALAMÊ-DA, de Astrid Cabral, DIÁLOGO, de Samuel Rawet, OS PRISIONEIROS, de Rubem Fonseca, ORA VEJAM SÓ, SEU JUJUBA, de Brasilio Itiberê, 13 CONTOS CRUEIS, de Villiers de L'Ilse-Adam e HISTÓRIAS DE MENINO, de Jorge Me-dauar, _os dois últimos a serem lançados imediatamente.
É esta a maior homenagem que, — como editores —, podemos prestar à classe publicitária brasileira, pela passa- gem do 259 aniversário da APP, cuja diretoria se acha relacionada na 24 orelha,
4 e cuja presença se torna indispensável no presente acontecimento, pela feição histórica de que o mesmo se reveste.
Cumprimos o nosso dever. O resto é com Deus — como dizia Fernando Pessiia.
É UMA EDIÇÃO
DEPOIS DAS SEIS ANTOLOGIA DE CONTOS DE ESCRITORES
QUE TRABALHAM EM PROPAGANDA
EDIÇÕES G R D
RIO DE JANEIRO G B
1 9 6 4
Benedito Ruy Barbosa, Dirceu Borges, Eliezer Burlá, Ernil Farhat, Francisco Morei, Geraldo Santos, Hen-rique Matteucci, Hernãni Donato, Ivan Pedro de Martins, João Antônio, Julieta de Godoy Ladeira, Jorge Medauar, Marcos Rey, Mario Donato, Milton Pedrosa, Miroel Silveira, Origenes Lessa, Oswaldo Alves, Renato Castelo Branco, Ricardo Ramos, Ronaldo
Moreira
INDICE
Pg.
SOL LOIRO EM CÉU AZUL 13 Benedito Ruy Barbosa
PAPAI COMPRA UM CARRO 21 Dirceu Borges
COCKTAIL PARTY 33 Eliezer Burlá
CANGERÃO NÃO SEI DE QUE 53 Emil Farhat
QL1M1.25
FrncscQ Wea:L
CONTO A ANDRELAURA 75 Geraldo Santos
O CAMARIM 87 Henrique Matteucei
CAMPEIRO 97 Hernâni Donato
LATA DE LIXO 105 Ivan Pedro de Martins
RIPE 111 João Antônio
PASSE AS FÉRIAS EM NASSAU 121 julieta de Godoy Ladeira
NEGÓCIO FECHADO 133 Jorge Aludatiar
MANCHETE 151 Marcos Re ti
AVELINO. AVELINO! 159 Mário Don ato
UMA DE HISTÓRIA PROMOÇÃO DE VENDA 179
Milton Pedrosa
CAIU NA VIDA 189 15/Iiroel Silveira
MADRUGADA 205 Ori genes Lessa
MINHA FILHA 215 Oswaldo Alves
O PRISIONEIRO 227 Renato Castelo Branco
AS RÊDES 241 Ricardo Ramos
NOTURNO 255 Ronaldo Moreira
Autor: FRANCISCO ROCHA MOREL (Ceará) Diretor Superintendente da Hea-dline Propaganda Ltda., São Paulo. Tra-balha em propaganda há três anos. Tem um livro de contos: D Intérprete-.
Ilustrador: RAMON BAYONA (Espanha) --- Diretor de Arte da J. Walter Thompson, São Paulo. Trabalha em propaganda há sete anos.
QUEIJOS
Francisco Morei
vai até
S EBASTIÃO sentou do lado da janela, o trem saiu e êle espiou o mundo, lá fora, se afastando. O
queijo estava despachado e o conhecimento ali no bolso de dentro, bem guardado, junto com o papel das encomendas da Ercilia, Tudo em ordem. Acon-chegou-se no banco de palhinha trançada, amole-cendo o corpo despreocupado, olhando com interêsse neivo a paisagem conhecida. O rio -- uma risca lus-trosa — corria do lado, pegando parelha com o trem, deixando a cidade para trás, confundida nas manchas verdes do môrro, meio encoberta pela fumaceira branca dos hotéis. Grupos de veranistas, surgindo de vez em quando nas veredas laterais, nas curvas da estrada de rodagem, faziam gestos barulhentos de cima dos cavalos que galopavam, galopavam, sem sair do lugar, levantando poeira amarela.
Sebastião sentia uma alegria quase infantil, con-tagiada de sol. Buscou comunicação no riso oferecido:
— Bonito dia, né? Bom pra viajar. — É. Está agradável, sim. O senhor
onde? — Cruzeiro, né? Aquele "né" caipira repetido na pronúncia can-
tada deu-lhe vergonha de repente. O homem gordo
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notara com certeza! Era um sujeito de traquejo, esctoava_
se vendo pelo terno bem assentado, pela fala m
passada na pronúncia bonita... Mora lá ou vai a negócio?
Sebastião animou-se, caprichando no sotaque para
sustentar conversa: Negócio... quer dizer, de vez em quando vou
por lá vender uns queijinhos.. . Ah sei, sei. Mas queijo em Cruzeiro dá bom
preço? Quer dizer. .. dá mais ou menos. né? Falou embatucando na resposta embaraçosa.
mas a conversa continuou por algum tempo e êle ouvia com satisfação a própria voz a conversar só- bre negó-
cios, sôbre politica, com o homem gordo e limpo de terno azul e fala mansa. A cabeça. encostada no banco. sentia o embalo gostoso dos solavancos. De quando em vez falava alto, precisando de auditório, desejando que o povo do Brejo o visse naquele momento impor-tante, considerado. E a Ercilia. Queria ver depois ela achar que êle era mole, tratá-lo assim daquele jeito, com casca e tudo: "(5 Bastião, tu não estás vendo que o frangão preto não deixa as bichinhas comer, homem de Deus! Deixa de ser mole, criatura! Vive ai matu-tando que nem bôbo sem ver as coisas.
Que raiva que dava clêle mesmo! Capionga, obe-cendo sem ter o que falar, tangendo o frangão. Mas o que é que havia de fazer? As galinhas precisavam de comer e a mulher, coitada, não podia dar conta de tudo sozinha. Era isto mesmo! Só que não carecia daquele enfezamento todo, ne'? . . Aquilo também era uma raiva só de bôca, êle sabia. Mulher bõa e traba-lhadeira está ali. Se afoba tõda no trabalho, esgoe-lando sõzinha, sem esperar briga. Resmunga de passagem, xingando os bichos, ralhando com o menino
QUEIJOS
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choramingão... daqui a pouco está de cócoras lá em baixo, no boqueirão, batendo roupa numa cantoria danada, que espanta os passarinhos. É jeito.
Sebastião arrumou-se no banco e ouviu, subindo das rodas do trem, a cantiga velha trazendo o tempo de menino:
Café com pão bolacha, não.
Café com pão, bolacha, não.
Café com pão bolacha, não. . .
A barriguinha estufava redonda acima do cós da calça de algodão, êle corria para abrir a porteira, quando cavalos de veranistas se aproximavam do Brejo.
,4 Moço, me dá um tostão. .."
Ercilia, o châro do menino, roupas batendo no silêncio do rnôrro, tudo se diluia, esgarçando-se na velocidade. Se importava lá que o frangão preto comesse a mandioca das galinhas!. .
Sorriu amarelo para o homem gordo e olhou do lado donde vinha o cheiro forte e bom: uma mulher descascava mexirica que a mocinha, enjoada, não queria chupar.
Devia de dar a casca que é melhor — Sebastião
pensou alto. O homem gordo pegou a deixa reatando con,versa,
querendo saber sôbre os queijos: Humm? Falou comigo?
— Não senhor. Estava dizendo aqui com os meus botões que casca de mexirica é bom para enjôo.
— Ah, sei... Pois é, né?
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— Mas o yenhor sabe, eu estive pensando. nsdeerrr,
er me intrometer, acho que o senhor devia ve
quer seu queijo era em São Paulo.
Sebastião esboçou uma careta, coçando a nuca
com desânimo. — Muito difícil falou por falar. — Como difícil? O senhor conhece São Paulo,
não conhece? — Não senhor. O homem sorriu penalizado e compreensivo, e
continuou a falar com segurança, decidido a resolver a questão:
O senhor me desculpe mas não tem nada de difícil. É tudo ali na Cantareira e na Paula Souza, pertinho da Estação, muito fácil. É pegar o melhor preço e vender o queijo...
Sebastião, meio abatido, olhou para o homem com desconfiança e respeito. Parecia vê-lo ativo e fami-liar na cidade enorme. Aquela conversa começava a intimidá-lo. Melhor confessar logo que não tinha queijo nenhum pra vender, acabar com aquela pabu-lagem de preço e de comércio... Mas pra quê? Nin-guém estava lhe perguntando nada. Tinha que ficar era calado, fugindo da conversa: "sim", "não", "é" e está acabado. Tranquilizou-se, sorriu pra dentro c procurou imaginar-se metido no movimento de São Paulo, procurando preço na Cantareira e na Paula Souza. Sentiu um mêdo presente misturado ao alvo-réiço bom que o atraía desde menino. Aquilo sim era vida! Um homem viajado, vendendo queijo em São Paulo, voltando cheio de pacotes e de assuntos, desem-baraçado, alegre, respeitado: "— Quando é que você vai pra São Paulo, Bastia-o?" Qualquer, dia". — Pode me fazer um favor?" Fazia. Ou então
111•11~'
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morava logo de urna vez em São Paulo. Vinha a São Lourenço só a passeio, veranistal. ..
Mas como é que podia fazer alguma coisa agora, com a Ercilia e mais o menino? Muita responsabili-dade. Devia era ter fugido quando rapaz, sem ligar para as brigas de casa, isto sim. Não tinha fugido naquele tempo, né?. O velho morreu, a irmã casou e arribou para Belo Horizonte e quem ficou enterrado lá no Brejo foi êle. Criando galinha, dando comida pra porco, arrastando-se com preguiça pelo terreiro, de ôlho comprido nos "horários" e nos tropéus dos veranistas, sem se incomodar mais nem com os gritos da Ercilia, nem com o apelido calejado. Bom dia seu "Paulistinha", como vai tudo ai?" 44 — Vai-se vivendo, seu Raimundo". Acostumou-se. De primeiro, ficava fulo, brigava com todo o mundo. Uma vez quebrou um taco de bilhar na cabeça do Zeca Char- reteiro. Lembrava como se fôsse hoje. Estava lá fazendo pontaria numa bola arriscada quando o moleque entrou falando muito e chamou ele de "paulis-tinha". Do jeito que estava, só fêz virar o taco na cabeça. Quase matou o negrinha. Ainda hoje tem lá a marca. Também naquele dia quase fica doido e resolveu ir-se embora desse no que desse. Devia ter fugido mesmo, mas amoleceu e foi falar com o pai, que não podia mais ficar ali, que ia arribar para São Paulo, como tôda a vida teve vontade. O velho sentado no terreiro a pipinar mandioca pras galinhas, resmungou cuspindo de lado e sungando a mecha de fumo melado, que lhe enchia a bochecha: ". Conversa besta, menino.
A Ercilia, naquele tempo, era uma mulata novinha e bonita que andava atrás dêle e compreendia tudo. Escapuliu com ela para o boqueirão de baixo e lá, no escurinho dos bambus. deitados numa moita verde,
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planejaram uma porção de coisas, desabafando, sõ-zinhos, no chiado do inato.. . Ercilia estava deitada na moita verde, bem corada, com os olhos muito gran-des e o bafo cheiroso. Um apito fino puxava o trem das quatro pela curva do môrro e a Ercilia agarrava-se a êle, pegando fogo, revirando os olhos, fungando rápido com aquêle bafo muito cheiroso. Falava quase gemendo, querendo ir pra onde êle quizesse...
Sebastião sentiu a mão esquentando no joelho e olhou assustado para dentro do vagão como se tivesse feito alguma besteira. Assustara-se à-toa. Estava tudo em ordem e ninguém reparava nele. A mulher em frente tentava dar mexirica à menina enjoada e o homem gordo do lado dormia, amontoado. perdendo a compostura. Arrumou-se achando graça na coisa. Êle também precisava era tirar uma soneca — pensou
pois não dormira a noite tôda: o moleque agarrou a choramingar não se sabe por que, a Ercilia enfe-zou-se, ralhou, até bateu nêle, mas não teve jeito. O menino parecia um bezerro desmamado. E de ma-drugada foi o diabo daquele fumaceiro fedorento de pau verde sufocando a casa inteira. Acordou tossin-do. Bem que estava cansado de falar pra mulher não botar graveto verde no fôgo, mas qual!. cabeça dura está ali. Só sabe é ralhar quando é êle quem esquece de alguma coisa, lá isto sabe! E às vezes êle nem esqueceu coisa nenhuma, aquilo já é costume. É todo o dia a mesma coisa. De manhãzinha ainda, ela pega o menino e desce para o boqueirão pra bater roupa. Daqui a pouco está gritando: ". ó Bas-tião!! Chama estas bichas para comer, homem! Nin-guém póde trabalhar com êste aperreio!" Êle levanta se espreguiçando, vai ao carito da cozinha, pega uma mandioca crua e o facão que era do velho. ". já vou." Volta pro caixão do terreiro, escora o espinha-
ço na parede, bate com o facão na lata e começa a pipinar a mandioca. As galinhas correm para o ter-reiro num alvoreiço, bicando as migalhas. E êle tem que vigiar o frangão prêto. Qualquer dia mata aque-le bicho.
O trem agitou todo o mundo com o solavanco. Sebastião assustou-se, pôs a mão no bolso, apalpando c papel das encomendas da Ercilia e o conhecimento dos queijos do Coronel. O homem gordo acordou se arrumando e sorriram com falta de assunto.
Um apito comprido anunciou Cruzeiro. Sebas-tião mexeu-se sem animação, espiando desconfiado para o homem gordo, com vergonha da pabulice: vou a negócio, né?" -vender uns queijinho de vez
em quando" "em São Paulo o queijo dá mais lucro.. .„ Conversas! Êle ia mesmo era entregar os queijos para o seu Zé Xavier, que o Coronel mandou. Era entre-gar o conhecimento, receber o dinheiro, comprar umas bugigangas para a Ercilia e tomar o horário noturno. de volta. Bem que já tinha pedido ao Coronel um dinheirinho emprestado para negociar, mas êle dava uma ova! Só fazia era prometer no tempo das eleições.
Desceu meio tonto e caminhou para t venda do seu Zé Xavier. Encostou-se no balcão, tirou o chapéu e deu uma coçada na cabeça.
-- Como vai, seu Zé? — Oh, Bastião, como vai tudo por lá? — Vai-se vivendo, né?
Trouxe o conhecimento? Taqui.
Seu Zé saiu com o papel e voltou com uma garrafa e um copo.
— Toma uma pinguinha pra rebater a poeira? Pois sim, aceito...
72 FRANCISCO MOREI,
Sebastião recebeu o dinheiro e ficou por ali be-bendo umas talagadazinhas de pinga e conversando sõbre a viagem, fazendo tempo. Falou do homem importante que sentara com êle, conversando de po-litica e de negócios, do comércio de São Paulo, da Cantareira, da Paula Souza, aquela coisa tõda. Seu Zé conhecia muito:
— Um colosso! Movimentão! Juntou urna rodinha em volta e Sebastião tomou
mais umas cachaças, fazendo plano em voz alta. Quando saiu, estava leve, flanando, e tentava pisar forte para prender-se ao chão movediço. Andava muito depressa, decidido a "torrar" tõda a bicharada quando chegasse e ir pra São Paulo, vender queijos na Paula Souza...
Subia os degraus da Estação meio em falso, quando deu fé nas mãos vazias. Voltou correndo foi comprar as encomendas da Ercilia.
e
QUAIS OS 3 MELHORES LIVROS DE LITERATURA PUBLICADOS EM 1963?
(Inquérito do "Correio da Manhã", Itio)
NO gênero contos, diz FAUSTO CUNHA:
* DIÁLOGO, de Samuel Rawet • OS PRISIONEIROS, de Rubem Fonseca ("a reve-
lação dó ano") • ALAMÉDA, de Astrid Cabra,,
"... RUBEM FONSECA, escritor que traz a literatura no sangue... para quem escrever não é apenas um dom natuival, mas, ainda, um artesanato consciente, um virtuosis-mo técnico. Néle, contudo, o que z-c.is atrai e impressiona, graças à técnica, certamente, ?.n,; trf1bém, para além da técnica, é a estranha atmosfe:.-.,. orbidez e mistério, é o verdadeiro surrealismo, grandes e pequenos mestres perseguiram em vão. t bem Fonseca renova o conto brasileiro no momento • em que estariamos inclinados a considerá-lo esgota. WILSON MARTINS, tin* "O Est. de S. Paulo", 1/2/64).
"... SAMUEL RAWET traz a marca da grande perso-nalidade criadora. Como se trata de uni criador, seu mundo é particular, fechado, com aquela especialissima qualidade do original. DIÁLOGO é, para nós, que acompanhamos a carreira de Samuel Rawet, mais um ponto de afirmação da literatura brasileira jovem". ASSIS BRASIL, in "Jornal do Brasil", 10/1j/63.
4 4 ... e numa hora de literatura "participante", quando os romances tendem a ser reportagens ou documentáxios, surpreende ASTRID CABRAL os meios literários nacionais com os contos de ALAMEDA: aqui estamos em pleno ~l-ato da ficção pura, onde a obra literária, desajudada di qualquer elemento extrínseco, tem de valer apenas peig
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