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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
Análise e Elaboração de Orçamentos para Obras de Construção Pesada
Bárbara de Franco Tobar
São Carlos 2009
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
Análise e Elaboração de Orçamentos para Obras de Construção Pesada
Bárbara de Franco Tobar
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal de São Carlos como parte dos requisitos para a conclusão da graduação em Engenharia Civil
Orientador: Prof. Dr. Itamar Aparecido Lorenzon
São Carlos 2009
DEDICATÓRIA
As pessoas mais importantes da minha família, meus pais: Angela e Carlos.
Ao meu namorado que participou ativamente da luta para graduação durante os
cinco anos com toda paciência e apoio: Guilherme.
AGRADECIMENTOS
Agradeço todo esforço e dedicação do meu orientador Professor Doutor Itamar
Aparecido Lorenzon.
Agradeço a toda assistência oferecida durante todo curso de graduação pela
orientadora Terezinha Bonucelli e Professora Doutora Sheyla Baptista.
RESUMO
O mercado atual da construção está em grande alta devido ao crescimento
econômico do Brasil e a programas de incentivo elaborados pelo governo. Dentro deste
mercado citamos como principal componente, a construção civil pesada, que abrange obras
de infra-estrutura e instalações para crescimento urbano. Neste último mês, foi anunciado
pela mídia que o país sediará as olimpíadas de 2016, o que vêm gerando grandes
especulações sobre a impulsão do mercado civil e a necessidade do desenvolvimento da
construção, em sua maioria, pesada.
No ano de 2007 foi realizado estágio em uma empresa São Carlense
primordialmente fornecedora de serviços de construção pesada e foi detectada uma grande
defasem na maneira em que os orçamentos e composições de preço são realizados em
relação à tão conhecida e ensinada maneira das edificações. Assim tentando suprir essa
necessidade, foram analisadas e elaboradas algumas maneiras mais fáceis e menos
aproximadas para se compor um orçamento de maneira mais explicativa aos interessados
no setor.
Esse projeto vem então auxiliar e criticar os métodos usuais atuais que estão sendo
utilizados pelos profissionais no mercado de trabalho e propor uma maneira mais exata e
que dê parâmetros didáticos para quem necessitar realizar esse tipo de orçamento.
É de extrema importância complementar toda a bibliografia já existente sobre
construção pesada porque ainda existe uma lacuna e uma falta de definição entre a maneira
correta de compor preços, criar orçamentos e concorrer às licitações. Assim o projeto retrata
toda essa dificuldade e propõe uma solução acessível para realização de orçamentos de
construção pesada.
Palavras-chave: Orçamentos; Custos; Construção Pesada; Composição de preços;
ABSTRACT
ABSTRACT
The current construction market is largely due to high economic growth in Brazil and
incentive programs established by the government. Within this market quoted as the main
component of heavy construction works covering infrastructure and facilities for urban
growth. Last month it was announced by the media that the country will host the Olympic
Games in 2016, which are generating widespread speculation about the propelling of the
civilian market and the need for development of construction, mostly heavy.
A training was held in a São Carlense company in 2007. This company is a primarily
provider of heavy construction services and it was detected during this period a large deficit
in the manner in which the compositions of budgets and price ware made for buildings
constructions.
Trying to supply that need, I analyzed and compiled some easier and less
approximate ways to compose a budget in order to facilitate the job of stakeholders in this
sector.
This project is assisting and then criticizing the current methods that are being used
by professionals in the labor market and proposing a more accurate e easy manner to find
those parameters that are need to realize that kind of budget.
It is extremely important to complete all the existing literature on heavy construction
because there is still a gap and a lack of definition between the proper way to compose
prices, create quotes and compete for bids. Thus, the project portrays all this difficulty and
offers an accessible solution to perform heavy construction budgets.
Key-words: Budgets; Coasts; Heavy Construction; Prices compositions;
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1: Exemplo de orçamento através de software comum. ................................................ 16 Figura 2: Lista de serviços divididos entre Custos Diretos e Indiretos. (AVILA et al – 2003) 20
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Taxas tributárias incidentes no BDI. ........................................................................ 27 Tabela 2: Pesquisada realizada pela PINIWEB sobre BDI. ..................................................... 28
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 10
1.1 Justificativa ............................................................................................................. 11
1.2 Objetivos .................................................................................................................. 11
1.3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .............................................................................. 12 1.3.1 MERCADO BRASILEIRO ATUAL DA CONSTRUÇÃO CIVIL PESADA .... 12 1.3.2 PROCESSO DE ORÇAR INSUMOS .................................................................. 13 1.3.3 A NECESSIDADE DE ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DOS PROCESSOS QUE
ENVOLVEM A CONSTRUÇÃO CIVIL PESADA........................................................ 14
1.3.4 USO DE SOFTWARES PARA PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE
OBRAS ............................................................................................................................. 15
1.3.5 O PROCESSO DE ORÇAR DIANTE O ATUAL PENSAMENTO GERENCIAL
DE OBRAS ...................................................................................................................... 17 1.3.6 AS NORMAS BRASILEIRAS A SEREM SEGUIDAS ..................................... 17 1.3.7 PROCESSO DE CÁLCULO DE BDI ................................................................. 18
1.3.8 CÁLCULO PARA DETERMINAÇÃO DO BDI POR ÓRGÃOS PÚBLICOS . 18 1.3.9 DEFINIÇÃO DE CUSTOS DIREITOS E INDIRETOS ..................................... 19 1.3.10 COMPOSIÇÃO DE PREÇOS E CUSTOS ...................................................... 20
2. O PROJETO .................................................................................................................... 21
2.1 Problema ................................................................................................................. 21
2.2 Solução ..................................................................................................................... 22
2.3 Comparação entre orçamento de obras pesadas e obras residenciais ............... 22 2.3.1 Análise dos orçamentos ........................................................................................ 22 2.3.2 COMPARAÇÃO DOS VALORES DE BDI ....................................................... 23
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES ................................................................................... 25
3.1 Problemas sobre o cálculo do BDI ........................................................................ 26
4. CONCLUSÕES ................................................................................................................ 30
5. SUGESTÕES ................................................................................................................... 31
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 32
7. BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................. 34
8. ANEXO ............................................................................................................................ 35
1)Pedaço de Tabela SINAPI – março 2009: ........................................................................... 35
2)Pedaço de Tabela DER- junho 2009; .................................................................................. 35
3) Orçamento calculado com preço real e sem o BDI para obra residencial: ........................ 1
4) Orçamento de Escola de música: .......................................................................................... 1
5) Orçamento de base para silo de grãos: ................................................................................. 1
6) Orçamento de central elétrica: ............................................................................................. 1
1. INTRODUÇÃO
O mercado da construção civil vem crescendo a cada ano. O governo vem incentivando por
meio do PAC (Plano de aceleração do crescimento) a implantação de infra-estrutura para o
desenvolvimento urbanístico. Esse plano visa implantar rodovias, centros de captação e tratamento de
efluentes e água, acessos e ampliação de redes de abastecimento e fornecimento de bem feitorias à
toda população. Devido a esse crescimento, muitas empresas acabaram migrando e se especializando
somente neste ramo da engenharia, que compõe a engenharia pesada. No entanto, essas empresas
ausentam conhecimento na elaboração de orçamentos para esses tipos de obra e acabam
improvisando e se equivocam com prazos, e principalmente custos, por vezes inviabilizando projetos.
Diante disto e devido à falta de referências didáticas sobre como elaborar e analisar
corretamente os orçamentos da engenharia pesada, o objetivo principal deste trabalho será comparar,
ajustar métodos usados para edificações e analisar a melhor maneira de se compor orçamentos de
obras pesadas.
Orçamentos são partes essenciais para o planejamento de obras, afinal, é a partir dele que é
possível estabelecer todos os custos, ordem de serviços e prazos. É através dele, juntamente com o
cronograma da obra, que se pode ter melhor visão do andamento da obra e necessidade de recursos
conforme etapas. Portanto pode-se ter grande prejuízo devido à erros cometido no planejamento e
elaboração prévia dos orçamentos, pode-se trabalhar com faixas definidas de lucro conforme escolha
da empresa.
Portanto orçamentos são essenciais em todos os ramos da engenharia civil, porém obras
pesadas possuem contratos mais longos, com preços finais também maiores e por isso demandam
maior controle.
A engenharia pesada ou de obras pesadas é o segmento de obras de grande porte e podem
basicamente serem divididas em de saneamento básico, infra-estrutura, rodoviária, portos, aeroportos e
hidrelétricas. O setor de máquinas e equipamentos também exerce um papel bastante acentuado na
cadeia da construção pesada, tendo em vista que são utilizadas em praticamente todo o processo.
Assim podemos sucintamente dizer que as obras pesadas exercem papel importantíssimo para
economia brasileira e que estão em expansão.
Assim através de comparações entre itens que compõe tabelas já utilizadas para composição de
orçamentos será possível então ajustar valores e então utilizar um orçamento eficiente e completo que
pode ser usado para a construção pesada.
A confecção dos orçamentos será baseada em tabelas já existentes de preços unitários que
estão disponíveis a toda população principalmente em meios eletrônicos e que são atualizadas
periodicamente. Assim a partir de consultas às referências já existentes sobre composição de preços
iremos então utilizar essa base para enumerar serviços e elaborar tabelas que irão calcular todos os
preços compostos dos orçamentos.
1.1 JUSTIFICATIVA
Nas últimas décadas, a crescente demanda de infra-estrutura, implementação e adaptação de
projetos pilotos nas cidades devido ao constante crescimento populacional, tem incentivado o
crescimento do setor da construção pesada. Principalmente no caso das grandes metrópoles houve um
grande crescimento desordenado e sem prévio planejamento o que acarretou a falta de infra-estrutura e
o acúmulo de problemas oriundos dessa situação.
Neste contexto, o tema de projeto aqui tratado será uma maneira didática de se abordar a
elaboração de orçamentos utilizada para essas necessidades no ramo pesado, já que segundo
pesquisas, que foram realizadas por inúmeros estudiosos que serão posteriormente citados, foi possível
verificar que só são discutidos métodos de facilitação e elaboração para orçamento de edifícios. O
produto final deste trabalho poderá ser utilizado como referência durante o curso de Engenharia Civil
como suporte aos que pretendem ou ingressaram nessa área, já que na maioria dos casos esse tema
não é abordado nos cursos de graduação.
Portanto, esse projeto foi escolhido por apresentar aplicações dos fundamentos de Engenharia
Civil e abordar e implementar soluções para a problemática real da falta de material orçamentário
especialmente para o ramo da construção pesada, sendo essa área muito promissora, inclusive no
devido ao PAC (e uma das principais absorvedoras de mão-de-obra de engenheiros civis).
1.2 OBJETIVOS
Neste projeto deve-se analisar quais as melhores maneiras para se elaborar e escolher um
orçamento utilizado em obras pesadas.Comparar os procedimentos correntes de orçamento de edifícios
com o das obras pesadas. Verificar e analisar quais são as leis e encargos sociais envolvidos nesse
processo e diferenciá-lo do utilizado em edifícios, além de todo processo de pesquisa de referências e
bases de valores.
Esse projeto envolve conceitos de administração em engenharia civil, projeto e planejamento em
construção civil, racionalização, tais quais:
Diferenciação do tipo de contrato da obra;
Análise de leis e encargos sociais;
Planejamento e Racionalização no planejamento de obras pesadas;
Comparação com o uso mais comum de orçamento de edifícios;
Utilizar e apresentar fontes tabeladas de preços de quantitativos.
1.3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
1.3.1 MERCADO BRASILEIRO ATUAL DA CONSTRUÇÃO CIVIL PESADA
Segundo IAZBEC (2005), os últimos anos foram determinantes para uma mudança significativa
no mercado da construção pesada já que o estado não pode manter o ritmo de investimento nos
empreendimentos de infra-estrutura e a iniciativa privada passou a ser seu principal cliente. Essas
mudanças fazem com que essas empresas se organizem e tenham sistemas de gestão para poderem
sobreviver diante a acirrada concorrência do mercado. Esse autor propõe o uso de PMO - Project
Management Office para melhoria dessa gestão.
Mesmo com todas essas mudanças, CAMPITELI (2006) ressalta o enorme desperdício de
orçamento público oriundos de sobre preço e superfaturamento de obras pesadas. Esse autor ainda
destaca a existência de manipulação de preços existentes nos orçamentos devido aos pregões e às
brechas da legislação. Então propõe que certas medidas prévias de engenharia sejam aplicadas na
elaboração de orçamentos e contratos de obras e linhas de ação na aplicação do critério de
aceitabilidade de preços unitários dos orçamentos.
Já BELTRAME (2008) destaca a necessidade da utilização de softwares para que as empresas
se tornem mais eficientes, ou seja, possuam um planejamento bem executado, implementado e
controlado. Isso porque é destacada a alta competição do mercado e a necessidade da existência de
programação e orçamento detalhado.
Devido às constantes reformulações dos sistemas de planejamentos e dos controles de
processos existe uma defasagem do sistema orçamentário. Portanto, BAZANELLI (2003) defende a
aplicação do Pensamento Enxuto na construção civil, pois é possível diminuir o custo de mão-de-obra
devido a otimização da alocação das equipes de trabalho das obras. Esses fatores influenciam
diretamente as composições dos preços unitários, que são base dos orçamentos.
MELO (2009) presidente do Confea (Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia)
se mostra otimista em relação às oportunidades que irão surgir para construção civil devido à escolha
do Rio de Janeiro como sede para as Olimpíadas de 2016. Retrata de maneira incisiva a necessidade
que o Brasil tem de infra-estrutura e para isso a adaptabilidade para o desenvolvimento tecnológico que
deverá ocorrer e pode sofrer uma radical mudança para garantir inclusive eficiência energética a essas
construções. Em relação à mão-de-obra responsável por essas mudanças aponta minuciosamente: “As
empresas e os profissionais brasileiros do ramo da construção civil terão que reciclar o próprio
conhecimento e tecnologia para se adaptar às questões sustentáveis – o que vai resultar em mais
oportunidades de trabalho no mercado exterior. Com as Olimpíadas, estamos diante de um mercado,
segundo o governo, de pelo menos R$ 28 bilhões.”
Devido a essas necessidades ainda mais atuais afirma-se que grande quantidade de recursos
serão investidos no país nestes próximos anos. Já é possível inclusive mensurar estes investimentos.
Segundo Ruy César, secretário especial do Rio de Janeiro nos jogos de 2016, dos cerca de US$ 16,6
bilhões a serem investidos no desenvolvimento de infra-estruturas, os três níveis de Governo
(municipal, regional e federal) gastarão aproximadamente US$ 9,1 bilhões.
Sendo assim essa necessidade profissional em relação a conhecimentos orçamentários para
construção civil está tão atual e necessita grande cuidado devido ao grande histórico de corrupção e
desvios de recursos presentes no país.
1.3.2 PROCESSO DE ORÇAR INSUMOS
“Orçar é quantificar insumos, mão-de-obra ou equipamentos necessários à realização de uma
obra ou serviço bem como os respectivos custos e o tempo de duração dos mesmos.” (AVILA et al -
2003).
Os orçamentos têm como base os custos que irão compor os preços. JUNIOR (2007) destaca
que são nas despesas indiretas e bonificações que surgem as maiores dúvidas sobre conceituação,
aplicação e estimativa. Devemos reconhecer que o preço é a composição de custos diretos, indiretos e
o lucro. E devido a livre concorrência existente no mercado, houve uma evolução e modificação na
formação dos preços. AVILA et al (2003) destaca de forma direta a problemática do custo hoje ser a
diferença entre o preço e a margem de lucro. Já JUNIOR (2007), questiona a influencia do BDI
(Bonificação e Despesas Indiretas) na exeqüibilidade dos preços das obras públicas já que é um
porcentual aplicado nos custos dos serviços e cada empresa possui o seu ou pode manipulá-lo segundo
oportunidade de contrato.
ROMÃO (2007) estuda essa diferença de formação de preços nos serviços públicos. Devido a
Lei de Responsabilidade Fiscal é importante que exista equilíbrio nas contas públicas e é possível notar
que o abuso de preços em serviços públicos é comum.
O processo de orçar é muito complexo e abre margens para que em certos processos de
licitações possam ocorrer modificações e corrupção. Como todo esse processo de desenvolvimento de
custos envolve no caso da construção civil pesada, grandes quantidades de material mais
principalmente grande quantidade de mão-de-obra, incluindo despesas indiretas muito maiores do que
no caso de edificações devido aos horários de trabalho e prazos muito mais específicos, como por
exemplo, citaremos atualmente o caso do Rio de Janeiro com os jogos de 2016.
PISCITELLI (2009) professor de finanças públicas pela UnB (Universidade de Brasília) é enfático
ao apontar que existem empresas de olho em ganhar e superfaturar obras durante o processo de
implantação de infra-estrutura para as Olimpíadas no Rio e que serão apontadas em relatório pelo
Ministério dos Esportes como favoritas à realização de obras neste movimento. Inclusive compara todo
esse processo de precificação com os Jogos Panamericanos que ocorrem também no Rio em 2007 e
que acarretaram um gasto de 800% a mais do que o que estava previsto pelo Tribunal de Contas da
União. Completando toda sua discussão existe mais uma questão no Brasil não há controle de licitação
para casos especiais. Sendo assim em 2007 não houve um fechamento efetivo de contas e contratos
que apontem de maneira detalhada todos os gastos.
Sendo assim é muito importante apontar que o processo de orçar insumos é totalmente racional
e deveria ser exato. Porém no caso onde se envolve falta de projetos e conseqüentemente falta de
quantitativos é necessário estar atento às variações e aos contratos que poderão ou não permitir
aditivos e reformulações.
1.3.3 A NECESSIDADE DE ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DOS PROCESSOS QUE ENVOLVEM A CONSTRUÇÃO CIVIL PESADA
Já que realizar o orçamento de uma obra pesada é um processo complexo e longo pela
necessidade de discriminar cada item segundo execução das etapas existe a necessidade de organizar
e criar meios de planejar as etapas para que aja maior espaço da empresa no mercado atual. AVILA et
al (2003) destaca a complexidade industrial da construção civil e a maneira de dispor de um plano que
discrimine e organize as várias fases de execução da obras. Já YAZBEK (2005) aposta na utilização de
programas de gestão para que o controle seja feito desde que foi implantada no Brasil a lei n 8666/93
que permite a participação de mais empresas nos processos de propostas de obras públicas já que
esse ficou menos subjetivo.
Segundo JUNIOR (2000) a principal causa de atrasos e da ultrapassagem de custos dos
orçamentos ocorre devido a falta de envolvimento dos proprietários na execução do planejamento e o
planejamento deficiente. Esse autor propõe então a criação de meios de planejamento em relação ao
custo e prazos.
ROMÃO (2007) exalta a diferença entre gestão de obras públicas e particulares. Fica evidente
segundo estudos de casos que em obras públicas há uma preocupação menor com gastos e prazos já
que o Estado mantém a tradição em relação à gastos exorbitantes e prolongamento de prazos. Já
BAZANELLI (2003) realizou pesquisa em relação ao uso do planejamento estratégico da Lean
construction como maneira de gerenciamento da mão-de-obra de uma empresa no ramo. A Lean
construction é baseada no pensamento enxuto, assim é uma ferramenta implementada para que se
atinja o pensamento enxuto.
Durante a execução do contrato, é comum que haja alterações de escopo de projeto,
principalmente em construções pesadas já que mesmo com a evolução do mercado ainda exista
defici6encia em relação ao planejamento e gestão principalmente nas etapas que procedem ao início
das obras. Então ANDRADA (2008) define como impossível que o projeto básico consiga prever todas
as nuanças do objeto contratado com margem de acerto próxima de zero. Assim, as alterações de
escopo de projeto de ordem técnica são necessárias e até esperadas e já são previstas segundo
constituição que pode variar em torno de 15%. Este fato contribui para que algumas empresas que
possuam principalmente o Estado como principal cliente não tenham, na maioria dos casos, a
preocupação de implantar algum tipo de programa de gestão que possa reduzir esses erros.
Atualmente a gestão é totalmente difundida entre as empresas, porém na prática é difícil
confirmar seu uso e aplicação diária. Culturalmente o Brasil não possui herança organizacional e,
portanto carrega através de anos o famoso “jeitinho brasileiro” que nada mais serve para encobrir erros
e imprevistos. Essa maneira muito comum em que tantos profissionais agem é sustentada pela falta de
projeto e planejamento.
É notório perceber a existência de grandes empresas nacionais onde existem projetos,
planejamento e métodos de gestão simplesmente porque esses métodos e itens importantes serão
responsáveis por associar valores fortes à imagem da empresa. Porém não são usados corretamente,
ou não são levados tão a sério quanto seriam necessários.
No caso da Construção pesada é muito importante salientar a figura do Engenheiro como parte
do processo de gestão e organização já que será ele principalmente o responsável por coordenar todo
processo, diferentemente de obras habitacionais onde existem vários níveis de mestres e técnicos que
podem auxiliar durante processos específicos que irão compor o todo. Inclusive neste ponto a
construção pesada trata o processo como um todo e não por etapas tão definidas e fluxos tão
interligados.
Assim existe inclusive a necessidade de que os profissionais formados tenham contato maior
com todo o processo da construção civil pesada desde o orçar até o executar.
1.3.4 USO DE SOFTWARES PARA PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS
Diante a enorme necessidade de implantação de programas e sistemas que auxiliem e facilitem
o planejamento de obras e a elaboração de orçamentos, é proposto o uso de alguns tipos de software.
YAZBEK (2005) propõe que a utilização de um PMO seja feita depois da análise e identificação das
necessidades básicas da organização para que exista garantia de execução com qualidade.
“A eficiência total - através de ganhos na qualidade, redução de custos e maior agilidade e
flexibilidade - tem sido uma busca contínua em empresas de setores com alta competição, como o da
construção civil. Um dos pontos de vital importância neste processo é um gerenciamento eficaz e
eficiente (JUNGLES, 2006). Dentro desse gerenciamento, pode-se destacar dois processos de extrema
importância: o planejamento e o controle. E para agilizar estes processos, deve-se fazer uso de
ferramentas específicas, dando especial atenção aos softwares.” (BELTRAME, 2008)
O planejamento na construção civil que envolve desde a elaboração de orçamentos até a
execução de projetos assume um considerável papel na gestão de custos de empreendimentos, sendo
necessária a integração do orçamento com a produção no sentido de trocar informações, tanto na fase
de levantamento de custos quanto nas fases de controle e apropriação destes custos (BELTRAME,
2008).
MARTINS (2000) expõe que a utilização de computadores na criação de orçamentos é muito
complexa, pois cada obra é uma circunstância especial, com variáveis próprias e com possíveis
imprevistos. Também coloca a dificuldade de que qualquer programa para orçamento exige uma base
de dados gerada antecipadamente, sendo que esta raramente é atualizada como deveria.
É possível perceber que os softwares mais utilizados são os pacotes do Office, mais conhecidos
pela população, onde existe então uma adaptação ou uma pré-programação dos mesmos para que os
profissionais os utilizem de maneira fácil onde em sua maioria não sabem nem ao menos como compor
seus itens, como mostra a figura 1 que traz um orçamento realizado para uma central elétrica, onde só
é necessário preencher os valores dos quantitativos e colar os valores unitários de materiais, e o nome
da obra. Isso acaba mostrando a falta de importância dada a este tipo de processo e conseqüentemente
ao software utilizado.
Figura 1: Exemplo de orçamento através de software comum.
1.3.5 O PROCESSO DE ORÇAR DIANTE O ATUAL PENSAMENTO GERENCIAL DE OBRAS
CONTE (1999) destaca: “Orçar para a produção é um desafio a ser vencido, na medida em que
este é um importante elo a ser desenvolvido no caminho da gestão de projetos sob a ótica do
pensamento enxuto. A transparência e a consistência de abordagens na execução de estimativas
permitem, ao engenheiro da obra e suas equipes de produção, a otimização de seu tempo no sentido
de buscar novas soluções de engenharia e logística na análise das atividades a jusante. Além disso, o
desenvolvimento de um orçamento efetivamente voltado para a produção pode e deve ser utilizado para
conduzir o processo de desenvolvimento e negociação de fornecedores de materiais e serviços.”
Devido à difícil situação de competição e até de oligopólio existe nas obras pesadas, JUNIOR
(2007) verificou que existe uma incompatibilidade no processo de precificação devido à sua
composição. Neste exemplo ele destaca que o valor do BDI utilizado pelas empresas é bem diferente
do proposto por literaturas e isso já que há imperfeições na composição do BDI. Isso também contribui
para o processo de aditar serviços no processo de desenvolvimento das obras.
CAMPITELI (2006) enfatiza de maneira explícita a ocorrência de manipulação dos números
orçamentários de maneira que exista um “jogo de planilha” que serve para que os licitantes vençam a
competição já que propõem executar a obra por um valor abaixo das demais, porém que se mostram
desvantajosos no decorrer da execução pela existência de aditamento. É criticado a escolha das
empresas por menor preço e proposta a utilização de medidas saneadoras que possam combater esse
jogo.
No caso de obras públicas existem recomendações consistentes de vários autores para que seja
implantado um programa de planejamento e gerenciamento para que se possam realizar orçamentos
corretos e que não deixem espaços para corrupção e gastos excessivos de dinheiro público.
1.3.6 AS NORMAS BRASILEIRAS A SEREM SEGUIDAS
AVILA ET AL (2003) mostra claramente que toda composição orçamentária além de incluir nos
custos os serviços, mão-de-obra e produtos oferecidos inclui também dentro dos chamados custos
indiretos despesas gastas pelas empresas para adequação das mesmas dentro das normas brasileiras,
as Normas e Especificações Brasileiras elaboradas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas.
Essas considerações são de extrema importância já que judicialmente toda empresa ou
engenheiro responsável pela obra responde por imprudências, erros ou desacordos das normas
estabelecidas, o que pode ser um fator determinante entre o sucesso e a falência de envolvidos neste
ramo.
Também se destaca que determinados serviços não possuem normas específicas brasileiras e
então deve-se seguir normas correspondentes aos fornecedores de equipamentos ou outros serviços
como americanas, inglesas ou alemãs.
No Brasil novamente podemos destacar a dificuldade de se basear em normas e certificado para
garantir excelência nas empresas. É fácil citar grandes empresas que não investem em mudanças
efetivas, mas sim em mudanças fantasmas e passam então a possuir certificação por seguirem normas
rigorosíssimas.
1.3.7 PROCESSO DE CÁLCULO DE BDI
PIUS (1999) analisa e retrata que a elaboração de orçamentos de obras na construção civil
consiste na determinação dos custos diretamente envolvidos para a realização dos serviços da obra e
um aditivo percentual que venha a cobrir os demais custos e despesas não discriminados. Esse
percentual, conhecido como BDI – Bonificação e Despesas Indiretas ou Benefícios e Despesas
Indiretas -, tem como função exibir os custos e despesas indiretas envolvidos na realização da obra, e
de suprir despesas eventuais além de garantir o lucro. A determinação desse percentual deve levar em
consideração as características e peculiaridades de cada obra, uma vez que sua influencia nos custos
diretos, será o responsável pela determinação do preço total da obra.
No caso da construção civil pesada é muito importante prestar atenção neste índice já que os
valores tratados para lucro e custo de obras são imensamente maiores e podem representar o ganho ou
não de licitações para a execução das mesmas, contrariando o caso da construção habitacional.
A determinação do BDI é prática constante para a elaboração de orçamentos de obras
destinados a participar de licitações. Assim, faz-se a associação da obra licitada a outras, para a
utilização dos mesmos percentuais; porém cada obra é uma obra, mesmo que o projeto seja
semelhante, e ocorrem erros futuros ou falta de lucro. Assim como a maioria da obras pesadas são
destinadas a necessidades públicas e contratadas através dos mesmos ou empresas prestadoras de
serviço e/ou concessões iremos analisar a maneira de cálculo feita por órgãos públicos somente.
1.3.8 CÁLCULO PARA DETERMINAÇÃO DO BDI POR ÓRGÃOS PÚBLICOS
Os órgãos públicos costumam separar áreas de atuação da construção assim como fatores por siglas
e o que é considerado custo “direto” e “indireto” para determinar a porcentagem de BDI. As variações
máximas e mínimas destas porcentagens dependem do órgão público envolvido na obra e da
localização da mesma (capital ou interior) e estão entre 10% e 60% dos custos e despesas.
É importante excluir da parcela denominada “custos indiretos”, os serviços que podem ser
identificados e quantificados, como: canteiro de obras, ferramentas e pequenos equipamentos;
controles tecnológicos; serviços de topografia, sondagem, locação; demolição e remoção de entulho;
remoção de vegetação; ligações provisórias de água, energia elétrica e outros serviços; jardinagem;
construção de vias de acesso.
Deve-se prestar atenção especial e excluir tais fatores para que esse valor não mude e seja
totalmente diferente dos outros órgãos.
Adoção de percentuais à semelhança de outros órgãos ou de outras obras com
especificidades distintas;
Inclusão de custos diretos no cálculo das despesas indiretas;
Desconsideração da situação econômica do país;
Desconhecimento das especificidades da obra e do contrato;
Falta de projeto e de especificações que detalhem o que será construído;
Falta de gerenciamento capaz de controlar os procedimentos, diminuir os desperdícios e
conter o processo de orçar.
1.3.9 DEFINIÇÃO DE CUSTOS DIREITOS E INDIRETOS
Para realização de uma obra é possível dividir os serviços que a compõe em custos diretos e
custos indiretos, onde cada um tem um papel e um peso na formação do preço ou custo total da obra.
AVILA et al (2003) define de forma sucinta que o custo direto estão apropriados ao produto,
perfeitamente caracterizados e são quantificados a cada serviço. São exemplos as leis sociais da mão-
de-obra, equipamentos utilizados e insumos. Já o custo indireto necessita ser rateado para apropriação
em algum serviço. São exemplos custos relacionados á administração do canteiro, da empresa e gastos
com documentação.
Assim como se pode ver na figura 2, existe uma separação entre os dois custos e um encontro
quando se trata de despesas empresariais.
Figura 2: Lista de serviços divididos entre Custos Diretos e Indiretos. (AVILA et al – 2003)
1.3.10 COMPOSIÇÃO DE PREÇOS E CUSTOS
AVILA et al (2003) novamente destaca que o preço é uma composição dos custos diretos e dos
índice de benefícios e despesas indiretas que inclui os custos indiretos e o BDI. A equação 1.1 mostra
exatamente esta composição.
(1.1)
No caso dos preços unitários, existe antes um levantamento de quantitativos seguido pelo custo
de mão-de-obra (MO), insumos (MT), equipamentos (EQ), e encargos sociais (ES). A equação 1.2
relaciona essas variáveis para a composição unitária que pelos quantitativos resulta no custo total da
obra.
(1.2)
Para que se calcule então a composição dos custos unitários utilizamos tabelas com preços
unitários para materiais e mão-de-obra. Estas tabelas estão em anexo e são tabelas do DER, SINAPI ,
PINI entre outras, que são fontes confiáveis e fornecem dados de maneira gratuita para acesso da
população em geral.
É necessário possuir conhecimento da produtividade de cada serviço realizado ou utilizar índices
pré-estabelecidos para cálculo de custos.
2. O PROJETO
2.1 PROBLEMA
Executar um orçamento para construção civil pesada utilizando uma base de precificação
adequada além de analisar se o método adaptativo utilizado hoje pelos profissionais com base em
edificações produz um resultado coerente para esse ramo, sabendo que existem poucas fontes e
bibliográficas que abordam o assunto.
2.2 SOLUÇÃO
Utilizar tabelas fornecidas por fontes consideradas seguras e confiáveis para iniciar o processo
de orçar e precificar. Aplicar a teoria obtida sobre como compor preços relativos a custos “indiretos” e
assim chegar a números coerentes de uma maneira fácil.
Analisar orçamentos residências e de obras pesadas e comprá-los quanto ao método de
execução.
Este projeto então terá como objetivo questionar o método atual de realizar orçamentos de obras
pesadas e auxiliar através da execução de um orçamento, profissionais interessados de uma maneira
explicativa e direta.
2.3 COMPARAÇÃO ENTRE ORÇAMENTO DE OBRAS PESADAS E OBRAS RESIDENCIAIS
Foram utilizados para comparação quatro orçamentos que foram fornecidos por uma empresa
prestadora de serviços tanto relacionados à construção pesada quanto à obras residenciais, localizada
na cidade de Videira,SC.
Dentre os orçamentos analisados possuímos dois residenciais, ou de uma residência e de uma
escola de música, que será tratada como residência devido ao método construtivo e pelo cliente ser
particular, e outros dois orçamentos de construção considerada pesada. Um de uma base para silos de
grãos e outro para uma agência de central elétrica.
Os orçamentos serão apresentados no anexo porém toda discussão envolvida para análise de
resultados será tratada nesta seção.
Primeiramente serão utilizados alguns parâmetros para análise:
Fonte dos preços;
Existência de custos “indiretos”;
Aplicação do BDI;
Custo total da Obra;
2.3.1 ANÁLISE DOS ORÇAMENTOS
Devido às datas relativas dos orçamentos trabalhados deveremos contar com uma variação
relativa ao mercado da construção civil e a economia atual quando tratarmos de custos unitários tanto
de materiais quanto de mão de obra. Porém todas as considerações serão realizadas em relação a
fontes atuais, o que gerará discrepância em relação aos totais que serão depois descontadas de
maneira geral em porcentagem para desconsiderar esse crescimento do setor.
Fonte dos custos:
Orçamentos residenciais: São todos baseados na TCPO e na tabela SINAPI, além de
orçamentos realizados no momento com empreiteiros.
Orçamentos de obras pesadas: Tabela da DER e SINAPI, são considerados na maioria dos
orçamentos dados históricos de construções semelhantes realizadas pela empresa.
Existência de custo indiretos:
Orçamentos residenciais: Existe uma menor necessidade de deslocamento de mão-de-obra e
equipamentos por um tempo total menor de serviço porém existe um aumento na quantidade de custos
administrativos com engenheiros e operários em relação às horas trabalhadas devido às
especificidades dos serviços.
Orçamentos de obras pesadas: Existem maiores gastos com equipamentos, deslocamentos, e
material, porém diminui a produção dos trabalhadores. Os impostos incidentes são maiores e existe
necessidade de considerar insalubridade em muitas obras.
Aplicação do BDI:
Orçamentos residenciais: O BDI é relativamente menor devido à extensão e o custo total da obra
ser menor. Portanto representa uma porcentagem menor e não é um item de escopo na viabilização da
obra para os clientes privados.
Orçamentos de obras pesadas: O BDI é uma porcentagem muito maior que faz toda a diferença
para aprovação e viabilização do serviço, além de representar significante valor em relação ao total.
Custo total da obra:
Orçamentos residenciais: Custo relativamente menores provenientes principalmente de material.
Orçamentos de obras pesadas: Custos maiores relativos principalmente ás despesas indiretas
que não são muito bem definidas.
2.3.2 COMPARAÇÃO DOS VALORES DE BDI
Á partir da análise dos quatro orçamentos apresentados houve uma utilização de valores de BDI
bem definidos, independente da época de realização da obra, localização, custo e tamanho da mesma.
Podemos relacionar esses valores ao fato de ser uma empresa com tradição em todos os tipos de
construção que possui cálculos já realizados para as despesas indiretas.
Porém na realidade inferir tal situação é muito mais complexo do que simplesmente afirmar que
as empresas não possuem maneira de chegar e calcular um valor exato para BDI baseado nas
despesas indiretas já que são obras complexas, com composição complexas e contratos diferentes.
Assim podemos afirmar que o valor do BDI para a construção civil pesada está relacionado
principalmente com a faixa de lucro com que a empresa pretende trabalhar no setor. Assim existe um
valor básico a ser considerado e uma porcentagem de lucro variável que será adicionada e então
comporá o valor ser aplicado no total da obra.
Nos orçamentos estudados depois de realizarmos toda composição unitária dos itens conseguiu-
se chegar a valores de BDI bem definidos para cada tipo de orçamento tratado.
Para residências 20% e para obras pesadas de 40%. Esses valores são mostrados nos
orçamentos que foram realizados através dos itens reais, em anexo.
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
A composição do BDI (Benefícios e Despesas Indiretas) é fundamental no processo de
formulação de orçamentos para a Construção Civil, pois engloba custos indiretos da obra, além do lucro
do construtor.
Segundo RODRIGUES, Vilela Dias, presidente do Instituto Brasileiro de Engenharia de Custos,
BDI é “Budget Diferente Income” ou “ Benefício por Despesas Indiretas” e acabou por determinar a taxa
de lucro das empresas, sendo aplicado em vários setores produtivos e varia de 5 a 12% do faturamento,
mas não deveria ser predeterminado ou generalizado.
Hoje, as empresas e profissionais têm à disposição alguns modelos básicos de cálculos de custo
unitários e também modelos para levantamento dos itens que compõem a taxa de BDI permitindo uma
avaliação consistente dos custos tanto de uma obra quanto da empresa. Mas são modelos básicos que
necessitariam de adaptação e modificações enormes no caso do setor da construção civil pesada.
De maneira geral calcular o BDI é trabalhoso, porém existente a possibilidade de levantamento
de cada despesa quanto tratamos de obras de menores portes e residenciais por exemplo. É
complicadíssimo atribuir valores e estimar alguns quantitativos em obras pesadas devido a falta de
exatidão nos contratos, tipo de orçamento e possibilidade de aumento de lucro por parte de
contratantes. Se levarmos em conta o risco atribuído a uma obra deste porte devido ao atraso no
pagamento de faturas; descolamento entre o índice que reajusta o contrato e o índice de inflação; baixa
produtividade; erros no orçamento.
“Na opinião do consultor Mozart Bezerra da Silva, que ministra o curso "Como Compor BDI",
pela editora Pini, o crescimento da competitividade está fazendo com que as empresas procurem não
somente obter melhor desempenho na parte construtiva, mas também aperfeiçoar todo o processo de
apropriação de custos, utilizando os recursos oferecidos pelos sistemas financeiro e matemático. "A
combinação desses recursos permite maior exatidão com respeito às despesas indiretas, melhorando a
estimativa sobre os ganhos", afirma o consultor Mozart Bezerra. Para a tecnóloga e estudiosa no
assunto, Ana Flora Anacleto, as empresas não empregam todo o conjunto de cálculos disponíveis por
falta de conhecimento. "Em geral elas ficam no meio do caminho", diz ela.” ( RODRIGUES – 2009) .
Assim este cenário brasileiro contribui anda para que as empresas estejam abertas aos erros e
dúvidas além da aplicação incorreta de valores e uso abusivo de porcentagens para proporcionar lucro.
Com a evolução e concorrência existente é possível perceber um padrão quase que constante entre as
empresas dos mesmos setores em relação às porcentagens do BDI e maneira para cálculo das
mesmas.
3.1 PROBLEMAS SOBRE O CÁLCULO DO BDI
RODRIGUES destaca que Celso Ragazzi, diretor de Engenharia da editora Pini, discute os
custos de natureza comercial que decorrem do preparo de concorrências, viagens ao local das obras,
montagem de estandes de vendas, publicidade, corretagem, entre outros, além dos impostos, que
incidem em diferentes fases da obra - no faturamento, preço final de venda ou sobre os serviços - e
confundem e devem ser incluídos no BDI, porém como no caso do setor específico de obras públicas
onde o BDI é baseado em experiências anteriores, desconsiderando tantas particularidades, e pode
estar distorcendo a realidade no orçamentos de obras.
Outro ponto importante são os atrasos que podem alterar muito os custos indiretos,
principalmente por parte do contratante. Então o contratado é obrigado a manter equipes, instalações e
equipamentos por tempo indeterminado o que adicionado ao custo das despesas indiretas, sem que aja
negociação junto ao cliente por isso é importante estabelecer sempre condições que permitam algum
tipo de aditamento ou negociação no setor de obras pesadas.
Como no caso da empresa analisada, a maioria dos contratantes tem definido previamente as
taxas de BDI no setor da construção civil pesada. Como exemplo, pode-se citar o Dersa
(Desenvolvimento Rodoviário) que possui o BDI estimado em 35%. Oswaldo Issao Uyemura, gerente da
Divisão de Medição e Orçamento do Dersa, lembra que em algumas o BDI procura garantir uma base
uniforme nas concorrências. Mas, claro que esses custos muitas vezes podem ser reduzidos de acordo
com o rateio entre os diversos contratos da empresa. Esse desconto mostra que as empresas na hora
de determinar o BDI em concorrências públicas só tem o interesse em garantir a conquista de um
contrato cujo volume de recursos envolvidos e o prazo de execução garantem lucro considerável para a
empresa. Neste caso é comum ocorrer aditamento de 69,0% em média do valor da obra, o que é um
valor altíssimo e que deixa margens enormes para realizações de obra superfaturadas.
O poder judiciário brasileiro possui leis que prevêem cuidados na realização de obras públicas e
que tentam impedir esses “jogos” de planilha. A Lei 8.666 que é a Lei de licitações sobre descontos,
impõe diversos cuidados na hora de elaborar a proposta, pois dispositivos impedem a redução das
margens de custo e lucro a níveis abaixo do mercado, ou seja, valores inferiores a 70% da média
aritmética dos valores das propostas superiores a 50% (cinqüenta por cento) do valor orçado pela
administração ou do valor orçado pela administração.
Segundo a tabela 1 é possível observar algumas alíquotas componentes do BDI segundo o
imposto tributado.
Tabela 1: Taxas tributárias incidentes no BDI.
Impostos
Descrição
Alíquotas presumidas
ISS
Imposto municipal
1 a 5%
Cofins
Imposto federal devido sobre a
Receita Operacional
3% sobre o valor da nota fiscal
PIS
Imposto federal devido sobre a
Receita Operacional
0,65% sobre o valor da nota fiscal
CPMF
Imposto federal/emissão de
cheques
0,38% até 16/06/2002
IRPJ
IR aplicados sobre a NF da obra ou
sobre o balanço mensal da
empresa
De acordo com o regime de
recolhimento (Lucro Real, Lucro
Presumido, Lucro Arbitrado, Simples)
Contribuição
Social sobre o
Lucro
Tributado pelo Lucro Presumido ou
Arbitrado é de 12% sobre a Receita
Bruta, e de 100% sobre as demais
receitas operacionais
Tributado pelo Lucro Real é de 9%
(Medida Provisória 1858-10 de
26/10/99)
Despesas
financeiras
Observa as condições de contrato e
programa de desembolso
DF=((1+t%100)n%30 -1)x100
onde: t = taxa de juros/
n= número de dias corridos
Benefício
Percentual aplicado sobre o valor
final do orçamento a título de
resultado projetado
Percentuais variáveis entre 5 e 12% do
valor global do orçamento
Fonte:RODRIGUES-2009.
Assim com os resultados encontrados de 40% para taxa de BDI para obras pesadas e 20% para
obras residenciais comparamos com uma pesquisada realizada pela PINIWEB com algumas empresas
e que mostra que maioria das empresas que trabalham no ramo do setor pesado utiliza BDI’s entre 20%
e 40% e as residenciais entre 10 e 30% e que, além disso, retrata que a maioria das empresas se
baseia nesses valores com base em despesas administrativas ou por experiência sem realizar nenhum
cálculo específico.
Abaixo na tabela 2 podemos observar algumas destas perguntas às empresas e os índices mais
encontrados.
Tabela 2: Pesquisada realizada pela PINIWEB sobre BDI.
Qual o tipo de empreendimento que você/sua empresa mais constrói/projeta?
Obras públicas -
edificações em geral
24,15%
Residências uni familiares
22,93%
Edifícios residenciais
18,54%
Obras industriais
15,12%
Obras públicas - infra-estrutura
9,02%
Centros comerciais
2,44%
Obras públicas - conjuntos residenciais
2,20%
Total de votos na pergunta
410
Para esse tipo de obra, qual é a faixa de BDI que você/sua empresa pratica?
De 20% a 30%
40,69%
De 10% a 20%
31,52%
De 30% a 40%
16,05%
Até 10%
6,59%
Mais de 40%
5,16%
Total de votos na pergunta
349
Que fatores sua empresa normalmente considera para calcular o BDI de cada obra?
Administração local da obra
31,99%
Encargos fiscais
27,64%
Nenhum. Fixo o valor do BDI a partir da minha experiência
27,33%
Todos. Tenho absoluto controle de meus custos indiretos
26,40%
Rateio de custos da administração central da construtora
24,84%
Custos financeiros advindos do fluxo de caixa da obra
16,15%
Transporte de pessoal
15,84%
Custos comerciais do empreendimento
14,29%
Total de votos na pergunta
322
Fonte: PINIWEB-2009.
4. CONCLUSÕES
Todo processo de cálculo manual para orçamentos residenciais pode ser adaptado, porém
resulta em lacunas que permitem a falta de informações e a composição errônea de valores de BDI
para elaboração dos orçamentos através de custos unitários para construção civil pesada.
A utilização de valores fixos para o BDI neste setor é o mais utilizado e o que mostra maior
eficiência já que não há investimento específico das empresas e dos profissionais em métodos seguros
que garantam índices confiáveis para a elaboração de propostas construtivas.
Assim chegou-se a conclusão que realmente devido a toda possibilidade existente no mercado
de se adicionar itens e renegociar valores depois do fechamento dos contratos existe realmente
interesse visível em manter esse método antigo de se fixar um valor aproximado para as despesas
indiretas e lucro e assim garantir o fechamento de contratos e depois durante o processo construtivo
modificar os itens necessários à investir a médio e longo prazo num processo inexato e variável que não
vá garantir aumento significativo de lucro para empresa.
5. SUGESTÕES
No mercado da construção brasileira atual existe forte concorrência e assim diversos fatores
reformularam o conceito de lucratividade, como a estabilidade monetária, as normas ISO 9000, a NR
18. A qualidade então passou a ser um conceito utilizado de maneira a reduzir os custos numa
proporção maior do que o aumento de despesas indiretas que geraram como despesas. Claro que
esses investimentos em qualidade são todos componentes do BDI, mas resultam em um custo de
produção mais baixo, decorrente dos princípios de qualidade, melhorando assim a lucratividade das
empresas.
É possível melhorar a competitividade no mercado e diminuir o BDI em até 8% em relação aos
preços praticados anteriormente se baseando na qualidade que pode reduzir os custos diretos em até
13,5%, um valor considerável mediante as tecnológicas disponíveis. Porém é necessário ter em mente
que é necessário possuir fundo de caixa e realizar investimentos a médio-longo prazo além de pensar
em maneiras de adiantar receitas e postergar despesas.
Assim dependendo do tamanho e possibilidade de investimento de sua empresa é possível
repensar o método utilizado para elaboração de orçamentos e definir um valor fixo para se trabalhar
desde que aja espaço para renegociação.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDRADA, B. C. Hipóteses de incidência de custos de extensão de prazo em contratos
administrativos sob a ótica do controle externo. 2008. Artigo (Jus Navigandi) –Disponível em: <
http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=10945>. Acesso em: 25 abril 2009.
AVILA, A. V. et al. Orçamento de Obras. Florianópolis: UNISUL/Curso de Arquitetura e Urbanismo,
Universidade do Sul de Santa Catarina, 2003. 67 p. Notas de aula.
BAZANELLI, A. C. R. Uma nova abordagem do orçamento na construção civil frente à filosofia
gerencial do pensamento enxuto. 2003. 157 p. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) –
Faculdade de Engenharia Civil, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2003.
BELTRAME, E. S. O uso de softwares no planejamento e orçamentação de Obras de engenharia.
Santa Catarina: SENAI/ Gestão de Obras, 2008. 7 p. Trabalho acadêmico de especialização.
CAMPITELI, M. V. Medidas para evitar o superfaturamento decorrente dos “Jogos de Planilha”
em obras públicas. 2006. 122 p. Dissertação (Mestrado em Estruturas e Construção Civil) –
Universidade de Brasília, Brasília, 2006.
DER. Departamento de Estradas de Rodagem de São Paulo: Tabela de preços unitários. Disponível
em : < http://www.der.sp.gov.br>. Acesso em: 20 abril 2009.
JUNIOR, G. C. C. Orçamento de Obras: Análise na composição do BDI e sua influência na
exeqüibilidade dos preços das obras públicas. 2007. 95 p. Dissertação (Mestrado em Engenharia
das Construções) - Universidade Católica de Pernambuco, Recife, 2007.
JUNIOR, L. J. M. Uma contribuição para melhoria do planejamento de empreendimentos de
construção em organizações públicas. 2000. 125 p. Dissertação (Mestrado em Engenharia de
Produção) – Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2000.
MELHADO, S. B. Qualidade total na construção civil. Apostila do curso de Especialização em
Gerência e Racionalização da Construção Civil, Piracicaba, 1995.
MELO, M. T. Olimpíadas de 2016: Oportunidade para a construção civil. 2009. Artigo (Crea) –
Disponível em: < http://www.crea-sc.org.br/portal/index.php?cmd=artigos-detalhe&id=570>. Acesso em:
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PISCITELI, R. Falta de projeto e corrupção podem manchar imagem dos jogos de 2016. 2009.
Entrevista (Eband) –Disponível em: < http://www.espbr.com/noticias/falta-projeto-corrupcao-podem-
manchar-imagem-jogos-2016 >. Acesso em: 26 outubro 2009.
PIUS, M. A. Análise de algumas práticas utilizadas no cálculo do bdi - Bonificação e despesas
indiretas - para a fixação de preços de Obras na construção civil. 1999. 8 p. Publicação - Anais do
VI Congresso Brasileiro de Custos, São Paulo, 1999.
ROMÃO, J. D. Proposta de Precificação de Serviço público. 2007. 131 p. Dissertação (Mestrado em
Engenharia de Produção) – Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São
Carlos, 2007.
RODRIGUES, M. BDI: Caminho do lucro?. 2009. Entrevista (Piniweb) - Disponível em:
<http://revista.construcaomercado.com.br/negocios-incorporacaoconstrucao/6/artigo122212-1.asp>.
Acesso em: 30 outubro 2009.
SINAPI. Preços de Insumos: Tabela de Preços Unitários. Disponível em:
<http://www.cadevasf.gov.br>. Acesso em: 20 abril 2009.
YAZBEK, J. A. C. PMO (Project Management Office): Estudo de Aplicação para Empresas
Construtoras de Obras de Infra-estrutura. 2005. 201 p. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) –
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005.
7. BIBLIOGRAFIA
PIUS, M.A., Análise de algumas práticas utilizadas no cálculo do BDI – bonificação e despesas
indiretas – para fixação de preços de obras na construção civil. São Paulo, 1999. 223p.
Dissertação (Mestrado) - Escola Politécnica, Universidade de São Paulo.
LIMA JR., J. da R. BDI nos preços das empreitadas: uma prática frágil. São Paulo, EPUSP, 1993.
18 p. (Boletim Técnico da Escola Politécnica da USP. Departamento de Engenharia de Construção Civil,
BT / PCC / 95 / 93).
8. ANEXO
1)Pedaço de Tabela SINAPI – março 2009:
2)Pedaço de Tabela DER- junho 2009;
TABELA DE PRECOS
Data de Referência: 30/06/2009
Versão: A
Subitem Nome Unidade Preço Unitário
21.01.01 SONDAGEM A PERCUSSAO ATE 15M m 62,40
21.01.02 SONDAGEM A PERC. ATE 15M LOC. ALAG.<50CM m 70,79
21.01.03 SONDAGEM A PERCUSSAO DE 15 A 30M m 62,40
21.01.04 SONDAGEM A PERC.15A30M LOC.ALAG.<50CM m 76,80
21.01.05 SONDAGEM PERCUSSAO SUPERIOR A 30M m 69,61
21.01.06 SONDAGEM PERC.+30M LOC.ALAG.<50CM m 86,40
21.01.07 TAXA FIXA INSTALACAO SONDAGEM PERCUSSAO un 707,99
21.01.08 TAXA FIXA INSTALACAO SONDAGEM ROTATIVA un 2.468,39
21.01.09 TRANSPORTE DE EQUIPAMENTO DE SONDAGEM km*equip 4,86
21.01.10 DESLOCAMENTO DE EQUIPAMENTO DE SONDAGEM m 4,05
21.01.11 PLATAFORMA OU BANQUETA SOND.PERCUSSAO equip 607,50
21.01.12 PLATAFORMA OU BANQUETA P/ SOND. ROTATIVA equip 798,93
21.01.14 FLUTUANTE PARA SONDAGEM obra 7.200,00
21.01.15 INSTAL.SONDAGEM PERCUSSAO S/ FLUTUANTE sond 1.141,37
21.01.16 INSTALACAO SONDAGEM ROTATIVA S/FLUTUANTE sond 2.284,98
21.01.17 SONDAGEM ROTATIVA SOLO 57,10MM (AX) m 231,34
21.01.18 SONDAGEM ROTATIVA SOLO 73,00MM (BX) m 242,26
21.01.19 SONDAGEM ROTATIVA SOLO 88,90MM (NX) m 327,86
21.01.20 SONDAGEM ROTATIVA SOLO 114,30MM (HX) m 354,09
21.01.21 SONDAGEM ROTATIVA ROCHA ALT.57,1MM (AX) m 362,38
21.01.22 SONDAGEM ROTATIVA ROCHA ALT.73,0MM (BX) m 388,21
21.01.23 SONDAGEM ROTATIVA ROCHA ALT.88,9MM (NX) m 457,37
21.01.24 SONDAGEM ROTATIVA ROCHA ALT.114,3MM (HX) m 493,95
21.01.25 SONDAGEM ROTATIVA ROCHA SA 57,10MM (AX) m 518,83
21.01.26 SONDAGEM ROTATIVA ROCHA SA 73,00MM (BX) m 552,77
21.01.27 SONDAGEM ROTATIVA ROCHA SA 88,9MM (NX) m 623,13
21.01.28 SONDAGEM ROTATIVA ROCHA SA 114,30MM (HX) m 908,52
21.01.29 SONDAGEM A TRADO PROFUNDIDADE ATE 5M m 34,67
21.01.30 SONDAGEM A TRADO PROFUNDIDADE 5 A 10M m 43,34
21.02.01.01 DETER. COORDENADAS COM GPS2 (CONTROLE BASICO)
PRECISAO MINIMA DE 2 ORDEM.
21.02.01.02 DETER. COORDENADAS COM GPS3 (CONTROLE BASICO)
PRECISAO MINIMA DE 2 ORDEM.
21.02.02.01 TRANSPORTE COORDENADAS ATRAVES DE POLIGONAIS CLASSE
II P DA NBR
13.133
un 1.570,27
un 1.416,16
km 1.279,00
21.02.03.01 IMPLANTACAO DE POLIGONAIS CLASSE III P DA NBR 13.133. km 1.093,55
21.02.04.01 TRANSPORTE DE REFERENCIA DE NIVEL ATRAVES
NIVELAMENTO GEOMETRICO 4 MM K.
21.02.05.01 TRANSPORTE DE REFERENCIA DE NIVEL ATRAVES
NIVELAMENTO GEOMETRICO CLASSE IN.
21.02.06.01 LEV. PLANIALTIMETRICO E CADASTRAL, POLIGONAL CLASSE
II PAC ESC.
1:500 ATE 1 HA.
21.02.06.02 LEV. PLANIALTIMETRICO E CADASTRAL, POLIGONAL CLASSE
II PAC ESC.
1:1000 ATE 1HA.
km 1.140,28
km 953,10
un 3.243,43
un 2.734,
1
3) Orçamento calculado com preço real e sem o BDI para obra residencial:
1
VT ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES LTDA
Rua Lauro Muller, 467 - 2º Andar - Sala 05 - 89560 000 - VIDEIRA SC Fone/Fax (0xx49) 3566 1925
CGC 76 323 633/0001 00 Insc Estdadual 250 910 055 www.vtengenharia.com.br
ORÇAMENTO
Obra: CONSTRUÇÃO RESIDÊNCIA PASSO FUNDO - 1.072,83 m²
Prop: ASIDS - ASSOCIAÇÃO DA IRMÃS DO DIVINO SALVADOR
End: AV. ALVARO DE QUADROS - PASSO FUNDO - RS Data: 05.09.2006
ITEM DESCRIÇÃO QTDE UN MATERIAL MÃO DE
OBRA VALOR
1 PROJETOS E APROVAÇÕES - -
1.1 - Projetos Arquitetônico, Elétrico, Hidro-Sanitário, - - -
Telefone/Lógica, Estrutural, Calefação, Bombeiros 1217,17 m2 30,00 36.515,10 - 36.515,10
1.2 - Taxas Aprovação Projetos 1,00 vb 3.500,00 3.500,00 - 3.500,00
1.3 - Cópias projetos (plotagem) 90,00 m2 21,00 1.890,00 - 1.890,00
2 SERVIÇOS PRELIMINARES - - -
2.1 - Instalação Provisória de Obra 90,00 m2 42,00 3.780,00 12,50
1.125,00 4.905,00
2.2 - Instalação Provisória de Energia/Agua 1,00 vb 1.200,00 1.200,00 360,00
360,00 1.560,00
2.3 - Preparação do terreno - limpeza 4.700,00 m2 0,80 3.760,00 - 3.760,00
2.4 - Serviços de Terraplenagem mecanizada 1.750,00 m3 9,50 16.625,00 - 16.625,00
2.5 - Locação de obra 1.152,73 m2 2,94 3.389,03 1,28
1.475,49 4.864,52
3 FUNDAÇÕES - - -
3.1 - Escavação manual em terra 294,40 m3 - 23,24
6.841,86 6.841,86
3.2 - Reaterro Compactado 676,00 m3 - 19,34
13.073,84 13.073,84
3.3 - Concreto armado sapatas 43,56 m3 771,88 33.623,09 308,45
13.436,08 47.059,17
3.4 - Concreto armado pilaretes 5,82 m3 771,88 4.492,34 308,45
1.795,18 6.287,52
3.5 - Concreto armado vigas baldrames 37,66 m3 964,85 36.336,25 385,56
14.520,19 50.856,44
3.6 - Impermeabilização de baldrames 230,00 m2 6,41 1.474,30 6,21
1.428,30 2.902,60
3.7 - Concreto armado muros contenção 7,80 m3 964,85 7.525,83 385,56
3.007,37 10.533,20
4 ESTRUTURA - - -
4.1 - Estrutura concreto armado pilares/cintas 56,10 m3 964,85 54.128,09 385,56
21.629,92 75.758,00
2
4.2 - Alvenaria Tijolos cerâmicos 15cm 1.980,00 m2 24,51 48.529,80 25,91
51.301,80 99.831,60
4.3 - Laje pre-moldada forro 1.173,10 m2 55,43 65.024,93 21,86
25.643,97 90.668,90
5 COBERTURA - - -
5.1 - Estrutura de Madeira p/telhado 1.229,10 m2 34,30 42.158,13 14,21
17.465,51 59.623,64
5.2 - Telhas de Concreto 1.229,10 m2 27,81 34.181,27 9,47
11.639,58 45.820,85
5.3 - Cumieiras de concreto 186,50 ml 8,96 1.671,04 2,07
386,06 2.057,10
5.4 - Calhas/agua furtada corte 50 281,00 ml 41,00 11.521,00 - 11.521,00
5.5 - Condutores Agua Pluvial 75mm 80,00 ml 12,38 990,40 3,71
296,80 1.287,20
5.6 - Impermeabilização de Laje de cobertura 204,30 m2 45,39 9.273,18 11,35
2.318,81 11.591,98
6 INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS - - -
6.1 - Instalações Hidro-Sanitárias 1,00 vb 16.000,00 16.000,00 6.000,00
6.000,00 22.000,00
6.2 - Armários banheiros c/bancada granito cuba louça 13,00 pç 1.279,60 16.634,80 100,00
1.300,00 17.934,80
6.3 - Vasos sanitários c/assentos 13,00 pç 148,26 1.927,38 44,48
578,24 2.505,62
6.4 - Conjunto metais: ducha chuveiros, torneirs pias, - - -
duchas higiênicas c/monocomando Docol/Deca 13,00 cj 2.074,00 26.962,00 622,00
8.086,00 35.048,00
6.5 - Registros c/acabamentos Docol 46,00 pç 72,52 3.335,92 21,76
1.000,96 4.336,88
6.6 - conjuntos acessórios cromados 13,00 pç 122,00 1.586,00 36,60
475,80 2.061,80
6.7 - Box vidro temperado 1.80x1.80 m 10,00 pç 728,00 7.280,00 50,00
500,00 7.780,00
6.8 -Corrimão inox 13,00 pç 187,50 2.437,50 20,00
260,00 2.697,50
7 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS/TELEFONE/LOGICA 1,00 vb 34.500,00 34.500,00 10.000,00
10.000,00 44.500,00
8 INSTALAÇÕES PREVENÇÃO INCÊNDIO - - -
8.1 - Instalações Prevenção Incêndio/Para Raios 1,00 vb 31.500,00 31.500,00 5.000,00
5.000,00 36.500,00
9 ESQUADRIAS/Vidros - - -
9.1 - Esquadrias aluminio portas 65,94 m2 284,00 18.726,96 34,10
2.248,55 20.975,51
9.2 - Esquadrias Aluminio Janelas 4 fls correr 163,94 m2 284,00 46.558,96 34,10
5.590,35 52.149,31
3
9.3 - Esquadrias aluminio Janelas Basculantes 11,34 m2 284,00 3.220,56 34,10
386,69 3.607,25
9.4 - Portas Madeira 0,80/0,90x2.10 internas completas 45,00 pç 528,13 23.765,85 85,26
3.836,70 27.602,55
9.5 - Porta Entrada Vidro Temperado 10mm 14,40 m2 434,10 6.251,04 43,00
619,20 6.870,24
9.6 - Vidros Lisos 4 mm 229,88 m2 76,00 17.470,88 - 17.470,88
9.7 - Vidros Fantasia 11,34 m2 64,00 725,76 - 725,76
9.8 - Cobertura hall entrada 25,20 m2 212,00 5.342,40 42,00
1.058,40 6.400,80
9.9 - Grades em ferro pintado branco 133,14 m2 169,00 22.500,66 10,00
1.331,40 23.832,06
9.10 - Portão Garagem elevação 12,00 m2 588,00 7.056,00 - 7.056,00
10 REVESTIMENTOS/ACABAMENTOS - - -
10.1 - Chapisco, emboço e reboco 4.889,00 m2 18,86 92.206,54 26,31
128.629,59 220.836,13
10.2 - Contrapiso e=7cm 1.137,27 m2 20,94 23.814,43 20,08
22.836,38 46.650,82
10.3 - Revestimento Cerâmico piso 812,93 m2 49,57 40.296,94 23,53
19.128,24 59.425,18
10.4 - Revestimento Piso em Madeira - Parquet 342,81 m2 49,57 16.993,09 20,31
6.962,47 23.955,56
10.5 - Rodapé de madeira 123,40 ml 9,21 1.136,51 2,76
340,58 1.477,10
10.6 - Revestimento cerâmico paredes 538,60 m2 49,57 26.698,40 23,53
12.673,26 39.371,66
10.7 - Rodapé cerâmico 378,00 ml 4,46 1.685,88 2,13
805,14 2.491,02
11 PINTURA - - -
11.1 - Massa Corrida 2 demãos 4.602,57 m2 1,80 8.284,63 6,38
29.364,40 37.649,02
11.2 - Pintura Acrilica 2 demãos 4.602,57 m2 6,59 30.330,94 6,38
29.364,40 59.695,33
11.3 - Verniz s/esquadrias madeira 185,22 m2 6,59 1.220,60 6,38
1.181,70 2.402,30
12 SERVIÇOS COMPLEMENTARES - - -
12.1 - Sistema de Calefação em conjunto com Aquecimento - - -
Solar. Fonte energia abastercer caldeira: Oleo diesel 1,00 vb 136.000,00 136.000,00 8.000,00
8.000,00 144.000,00
12.2 - Murro Externo - - -
12.2.1 - Escavação em terra 65,00 m3 - 23,24
1.510,60 1.510,60
4
12.2.2 - Concreto Armado Sapatas/Baldrames 23,08 m3 771,88 17.814,99 308,45
7.119,03 24.934,02
12.2.3 - Alvenaria tijolos cerâmicos 15cm - 665 220,00 m2 24,51 5.392,20 25,91
5.700,20 11.092,40
12.2.4 - Gradis Metálicos frontal e parte lateral 192,00 m2 211,00 40.512,00 20,00
3.840,00 44.352,00
12.2.5 - Portão metálico entrada tubular 20x30 8,00 m2 218,00 1.744,00 20,00
160,00 1.904,00
12.2.6 - Chapisco, emboço 220,00 m2 14,00 3.080,00 18,87
4.151,40 7.231,40
12.2.7 - Acabamento s/muro 185,91 ml 15,42 2.866,73 6,16
1.145,21 4.011,94
12.2.8 - Pintura esmalte s/gradis 400,00 m2 6,59 2.636,00 6,38
2.552,00 5.188,00
12.2.9 - Pintura Acrilica s/alvenaria muro 220,00 m2 6,59 1.449,80 6,38
1.403,60 2.853,40
12.2.10 - Concreto Armado Pilares 1,34 m3 964,85 1.292,90 385,56
516,65 1.809,55
12.2.11 - Chapisco com pedrisco externo muro 160,00 m2 3,12 499,20 4,20
672,00 1.171,20
12.3 - Pavimentação externa acessos - Paver 455,00 m2 68,40 31.122,00 6,00
2.730,00 33.852,00
- - -
TOTAIS 1.202.449,23
526.804,89 1.729.254,12
TOTAL CONTRATO COM BDI 2.075.104,94
1
1
4) Orçamento de Escola de música:
1
VT ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES LTDA
Rua Lauro Muller, 467 - 2º Andar - Sala 05 - 89560 000 - VIDEIRA SC Fone/Fax (0xx49) 3566 1925
CGC 76 323 633/0001 00 Insc Estdadual 250 910 055 www.vtengenharia.com.br
ORÇAMENTO
Obra: ESCOLA DE MÚSICA
Prop: ASSOCIAÇÃO VIDEIRA MÚSICA VIVA
End: Rua Padre Anchieta esq. Rua Campos Novos Data: 10.04.08
ITEM DESCRIÇÃO QTDE UN MATERIAL MÃO DE
OBRA VALOR
1 SERVIÇOS PRELIMINARES - -
1.1 Instalação provisório de obra (container - locação) 2,00 un 1.000,00 2.000,00 - 2.000,00
1.2 Preparação do Terreno - limpeza 760,00 m2 0,60 456,00 0,36 273,60 729,60
1.3 Instalação provisório de energia/água 1,00 vb 1.336,00 1.336,00 414,00 414,00 1.750,00
1.4 Locação de obra 567,00 m2 1,40 793,80 2,35 1.332,45 2.126,25
1.5 Taxas (ART) 1,00 vb 650,00 650,00 - 650,00
1.6 ISQN Municipal (2%) 1,00 vb 18.700,00 18.700,00 - 18.700,00
2 FUNDAÇÕES - SAPATAS E COLARINHOS - - -
2.1 Escavação 302,00 m3 13,79 4.164,58 - 4.164,58
2.2 Reaterro 282,00 m3 - 19,34 5.453,88 5.453,88
2.3 Volume de Concreto (fck=35 Mpa) 18,90 m3 378,00 7.144,20 27,00 510,30 7.654,50
2.4 Área de Forma (Madeiramento) 31,00 m2 25,79 799,49 27,96 866,76 1.666,25
2.5 Aço CA 50/60 556,00 kg 4,67 2.596,52 1,49 828,44 3.424,96
2.6 Concreto simples (fck=15MPa) 2,30 m3 292,00 671,60 27,00 62,10 733,70
3 ESTRUTURAS EM CONCRETO ARMADO - - -
3.1 PAREDES - - -
3.1.1 Volume de Concreto (fck=35 Mpa) 117,00 m3 280,00 32.760,00 27,00 3.159,00 35.919,00
3.1.2 Área de Forma (Madeiramento) 1.102,00 m2 25,79 28.420,58 27,96 30.811,92 59.232,50
3.1.3 Aço CA 50/60 15.359,00 kg 4,67 71.726,53 1,49 22.884,91 94.611,44
3.1.4 Junta Jeene - JJ2027M - Aplicada 22,00 ml 30,80 677,60 - 677,60
3.1.5 Emenda Solda de topo - 20mm 130,00 un 53,20 6.916,00 - 6.916,00
3.2 ESCADA - - -
3.2.1 Volume de Concreto (fck=35 Mpa) 2,40 m3 378,00 907,20 27,00 64,80 972,00
2
3.2.2 Área de Forma (Madeiramento) 23,00 m2 25,79 593,17 27,96 643,08 1.236,25
3.2.3 Aço CA 50/60 110,00 kg 4,67 513,70 1,49 163,90 677,60
3.3 BALDRAME (Lajes e Vigas) - - -
3.3.1 Volume de Concreto (fck=35 Mpa) 61,00 m3 280,00 17.080,00 27,00 1.647,00 18.727,00
3.3.2 Área de Forma (Madeiramento) 473,00 m2 25,79 12.198,67 27,96 13.225,08 25.423,75
3.3.3 Aço CA 50/60 6.516,00 kg 4,67 30.429,72 1,49 9.708,84 40.138,56
3.3.4 Laje pré-moldada - h=(7+4)=11 67,00 m2 55,43 3.713,81 21,86 1.464,62 5.178,43
3.3.5 Piso de Concreto Armado, Apoiado Sobre Solo Natural, 29,70 m3 262,00 7.781,40 188,25 5.591,03 13.372,43
Não Vinculado à Estrutura - - -
3.3.6 Aço CA 50/60 786,00 kg 4,67 3.670,62 1,49 1.171,14 4.841,76
3.3.7 Impermeabilização de laje manta asfaltica 3mm 567,00 m2 39,64 22.475,88 - 22.475,88
3.3.8 Contrapiso armado (proteção mecanica impermeabilização) 567,00 m2 33,53 19.011,51 20,08 11.385,36 30.396,87
3.3.9 Impermeabilização de baldrames e parede contenção 98,45 m2 6,59 648,81 6,38 628,13 1.276,94
- - -
3.4 COBERTURA (Lajes, Vigas e Pilares) - - -
3.4.1 Volume de Concreto (fck=35 Mpa) 112,30 m3 280,00 31.444,00 27,00 3.032,10 34.476,10
3.4.2 Área de Forma (Madeiramento) 629,00 m2 25,79 16.221,91 27,96 17.586,84 33.808,75
3.4.3 Aço CA 50/60 15.567,00 kg 4,67 72.697,89 1,49 23.194,83 95.892,72
3.4.4 Cubetas (Tipo Ulma - 400) 288,00 un 19,60 5.644,80 - 5.644,80
3.4.5 Emenda Solda de Topo - 25mm 5,00 un 53,20 266,00 - 266,00
4 ALVENARIA \ REVESTIMENTOS - - -
4.1 Alvenaria Tijolos cerâmicos 389,00 m2 24,51 9.534,39 25,91 10.078,99 19.613,38
4.2 Chapisco, Emboço e reboco 1.235,00 m2 18,86 23.292,10 26,31 32.492,85 55.784,95
5 INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS - - -
5.1 Instalações Hidro-Sanitárias 1,00 vb 8.278,00 8.278,00 2.897,00 2.897,00 11.175,00
5.2 Instalação conjunto Fossa Séptica e Filtro Anaeróbio 1,00 vb 2.116,00 2.116,00 846,00 846,00 2.962,00
6 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS/TELEFONE - - -
6.1 Padrão para ligação definitiva luz 1,00 vb 3.120,00 3.120,00 900,00 900,00 4.020,00
6.2 Instalações Elétricas / Telefone / Lógica (exceto luminárias) 1,00 vb 5.860,00 5.860,00 2.344,00 2.344,00 8.204,00
7 ACABAMENTOS - - -
3
7.1 Revestimento cerâmico 176,00 m2 64,40 11.334,40 23,53 4.141,28 15.475,68
7.2 Divisórias BWC feminino (incluindo portas) 1,00 vb 743,60 743,60 - 743,60
7.3 Tacos de madeira Itaúba - tipo exportação 440,00 m2 37,00 16.280,00 - 16.280,00
7.4 Colocação de tacos de madeira 440,00 m2 - 20,31 8.936,40 8.936,40
7.5 Massa Corrida 2 Demãos 1.235,00 m2 2,10 2.593,50 5,50 6.792,50 9.386,00
7.6 Pintura Acrílica 2 Demãos 1.235,00 m2 7,25 8.953,75 7,15 8.830,25 17.784,00
8 ESQUADRIAS - - -
8.1 Portas Internas 90x210cm completas 11,00 un 528,13 5.809,43 85,26 937,86 6.747,29
8.2 Portas Externas (Entradas) - 130x210cm 2,00 un 858,20 1.716,40 85,26 170,52 1.886,92
8.3 Clarabóias D=95cm 19,00 un 230,00 4.370,00 - 4.370,00
8.4 Janelas Redondas em ferro 16,00 un 289,00 4.624,00 84,00 1.344,00 5.968,00
8.5 Janelas Pátios internos 167,84 m2 514,00 86.269,76 - 86.269,76
8.6 Vidros Lisos 4mm 8,03 m2 68,00 546,18 - 546,18
9 SERVIÇOS DIVERSOS - - -
9.1 Corrimão cobertura (praça) 140,00 ml 57,00 7.980,00 - 7.980,00
9.2 Limpeza final de obra 1,00 vb 1.000,00 1.000,00 600,00 600,00 1.600,00
10 ITENS DIVERSOS - - -
10.1 Luminárias (Altena) - Sistema Structura 1,00 vb 49.505,50 49.505,50 5.940,00 5.940,00 55.445,50
10.2 Instalações preventivas de incêndio (conforme projeto) 1,00 vb 860,00 860,00 60,00 60,00 920,00
10.3 Corrimões escadas em madeira 15,00 ml 118,00 1.770,00 - 1.770,00
10.4 Jardim (conforme projeto complementar) 1,00 vb 5.400,00 5.400,00 - 5.400,00
10.5 Tratamento concreto aparente 570,00 m2 7,25 4.132,50 7,15 4.075,50 8.208,00
- - -
TOTAIS 691.201,49 247.491,26 938.692,75
TOTAL CONTRATO COM BDI 1.126.431,30
1
5) Orçamento de base para silo de grãos:
1
VT ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES LTDA
Rua Lauro Muller, 467 - 2º Andar - Sala 05 - 89560 000 - VIDEIRA SC Fone/Fax (0xx49) 566 1925 CGC 76 323 633/0001 00 Insc Estdadual 250 910 055 www.vtengenharia.com.br
ORÇAMENTO
Obra: CONSTRUÇÃO DE BASES DE SILOS, MOEGAS, BALANÇA E ANEXOS DE CENTRAL DE RECEBIMENTO DE GRÃOS - UNIDADE FRAIBURGO/SC
Prop: COOPERVIL - COOPERATIVA AGROPECUÁRIA VIDEIRENSE
End: AV.D.PEDRO II, 789 - VIDEIRA - SC Data: 31.07.2009
ITEM DESCRIÇÃO QTDE UN MATERIAL MÃO DE
OBRA VALOR
UNIT. TOTAL UNIT . TOTAL TOTAL
1 SILOS DE ARMAZENAMENTO SA1 (SAJS-1814) 4 UN. - - -
1.1 Locação de obra
1.131,72 m² 1,15
1.301,48 0,80 905,38 2.206,85
1.2 Escavação em terra (mecanizada/manual)
810,44 m³ - 12,51 10.138,60 10.138,60
1.3 Reaterro apiloado
688,88 m³ - 22,88 15.761,57 15.761,57
1.4 Lastro de brita
74,48 m³ 56,00
4.170,88 5,60 417,09 4.587,97
1.5 Concreto Sapatas corridas
107,32 m³ 894,63
96.011,69 388,60 41.704,55 137.716,24
1.6 Concreto Viga Anel
108,52 m³ 894,63
97.085,25 388,60 42.170,87 139.256,12
1.7 Concreto canaletas/galerias
68,72 m³ 975,74
67.052,85 434,27 29.843,03 96.895,89
1.8 Piso concreto armado e=15cm
169,76 m³ 627,82
106.578,72 194,88 33.082,83 139.661,55
1.9 Base ventilador
1,44 m³ 894,63
1.288,27 388,60 559,58 1.847,85
1.10 Acabamento em concreto após montagem silos
4,52 m³ 627,82
2.837,75 250,88 1.133,98 3.971,72
1.11 Anel isopor e=1 cm
238,52 ml 2,70
644,00 0,27 64,40 708,40
1.12 Vedante asfáltico/junta dilatação asfáltica e=3cm
238,52 ml 27,94
6.664,25 2,40 572,45 7.236,70
2 SILO PULMÃO (SPJS - 710) - - -
2.1 Escavação em terra
16,29 m³ - 23,49 382,65 382,65
2.2 Reaterro
1,96 m³ - 22,88 44,84 44,84
2.3 Lastro de brita
3,63 m³ 56,00
203,28 5,60 20,33 223,61
2
2.4 Concreto sapata corrida
5,90 m³ 894,63
5.278,32 388,60 2.292,74 7.571,06
2.5 Piso concreto armado e=10cm
4,80 m³ 627,82
3.013,54 194,88 935,42 3.948,96
3 BASE MÁQUINA DE PRÉ-LIMPEZA (MLJS-130) - - -
3.1 Escavação em terra
1,38 m³ - 23,49 32,42 32,42
3.2 Reaterro
0,55 m³ - 22,88 12,58 12,58
3.3 Lastro de brita
0,14 m³ 56,00
7,84 5,60 0,78 8,62
3.4 Concreto sapatas
0,69 m³ 894,63
617,29 388,60 268,13 885,43
3.5 Concreto bases
0,69 m³ 975,74
673,26 434,27 299,65 972,91
4 BASE MÁQUINA DE LIMPEZA (MLJS - 130) - - -
4.1 Escavação em terra
1,38 m³ - 23,49 32,42 32,42
4.2 Reaterro
0,55 m³ - 22,88 12,58 12,58
4.3 Lastro de brita
0,14 m³ 56,00
7,84 5,60 0,78 8,62
4.4 Concreto sapatas
0,69 m³ 894,63
617,29 388,60 268,13 885,43
4.5 Concreto bases
0,69 m³ 975,74
673,26 434,27 299,65 972,91
5 MOEGAS MR1/MR2 - - -
5.1 Escavação em terra
673,07 m³ - 12,51 8.420,11 8.420,11
5.2 Reaterro
250,00 m³ - 22,88 5.720,00 5.720,00
5.3 Concreto poço elevador 1
23,30 m³ 975,74
22.734,74 434,27 10.118,49 32.853,23
5.4 Concreto Armado Moega/Tombador
69,41 m3 975,74
67.726,11 434,27 30.142,68 97.868,79
5.5 Impermeabilização poço elevador
58,00 m2 9,80
568,40 9,47 549,26 1.117,66
5.6 Impermeabilização moega
195,24 m2 9,80
1.913,35 9,47 1.848,92 3.762,27
5.7 Madeiramento da moega
151,29 m2 88,57
13.399,76 9,45 1.429,69 14.829,45
6 GALERIA TUNEL FTL-1 (EXTENSÃO 83,80m) - - -
6.1 Locação de obra
201,12 m² 1,15
231,29 0,80 160,90 392,18
6.2 Escavação em terra m³ - 12,51 8.089,72 8.089,72
3
646,66
6.3 Reaterro 163,97 m³ - 22,88 3.751,63 3.751,63
6.4 Lastro de brita 10,06 m³ 56,00
563,36 5,60 56,34 619,70
6.5 Concreto Armado 144,66 m³ 975,74
141.150,55 434,27 62.821,50 203.972,05
6.6 Base apoio esteiras 1,39 m³ 894,63
1.243,54 388,60 540,15 1.783,69
7 POÇO ELEVADOR P3 (EA5) - - -
7.1 Locação de obra 8,41 m² 1,15
9,67 0,80 6,73 16,40
7.2 Escavação em terra 188,53 m³ - 23,49 4.428,57 4.428,57
7.3 Reaterro apiloado 148,58 m³ - 22,88 3.399,51 3.399,51
7.4 Lastro de brita 0,42 m³ 56,00
23,52 5,60 2,35 25,87
7.5 Concreto Armado Poço Elevador 12,40 m³ 975,74
12.099,18 434,27 5.384,95 17.484,12
7.6 Impermeabilização das paredes 54,50 m² 9,80
534,10 9,47 516,12 1.050,22
8 POÇO ELEVADOR P2 (EA2 / EA3 / EA4) - - -
8.1 Locação de obra 19,11 m² 1,15
21,98 0,80 15,29 37,26
8.2 Escavação em terra 344,45 m³ - 23,49 8.091,13 8.091,13
8.3 Reaterro apiloado 192,67 m³ - 22,88 4.408,29 4.408,29
8.4 Lastro de brita 1,45 m³ 56,00
81,20 5,60 8,12 89,32
8.5 Concreto Armado Poço Elevador 23,62 m³ 975,74
23.046,98 434,27 10.257,46 33.304,44
8.6 Impermeabilização das paredes 91,52 m² 9,80
896,90 9,47 866,69 1.763,59
9 ESTRUTURA PARA COBERTURA MOEGAS/TOMBADOR - - -
9.1 Estrutura metálica telhas aluzinco 505,82 m2 177,13
89.595,90 10,00 5.058,20 94.654,10
9.2 Cobertura Metálica (fornalha, SE1,SE2,ML1,MPL1) 265,00 M2 126,00
33.390,00 10,00 2.650,00 36.040,00
9.3 Escavação em terra 107,79 m³ - 23,49 2.531,99 2.531,99
9.4 Reaterro apiloado 90,11 m³ - 22,88 2.061,72 2.061,72
9.5 Lastro de brita m³ 56,00 5,60 12,10 133,06
4
2,16 120,96
9.6 Concreto armado Sapatas 9,07 m³ 894,63
8.114,29 388,60 3.524,60 11.638,90
9.7 Concreto armado vigas baldrames 6,45 m³ 975,74
6.293,52 434,27 2.801,04 9.094,56
9.8 Concreto armado pilares 8,50 m³ 975,74
8.293,79 434,27 3.691,30 11.985,09
9.9 Concreto armado vigas capeamento (superiores) 5,16 m³ 975,74
5.034,82 434,27 2.240,83 7.275,65
9.10 Alvenaria tijolo à vista 274,34 m² 31,70
8.696,58 25,91 7.108,15 15.804,73
9.11 Regularização do terreno (piso interno) 262,00 m² - 6,30 1.650,60 1.650,60
9.12 Lastro de brita (piso interno) 13,10 m³ 56,00
733,60 5,60 73,36 806,96
9.13 Piso em concreto armado com malha dupla e=15cm 39,30 m³ 627,82
24.673,33 194,88 7.658,78 32.332,11
9.14 Portas metálicas com chapas 4,30x5,55 mts. 4,00 pç 7.137,50
28.550,00 - 28.550,00
9.15 Pintura Alvenaria selante 599,72 m2 8,33
4.995,67 8,61 5.163,59 10.159,26
10 ESTRUTURA MORTOS (PARA FIXAÇÃO DE CABOS) - - -
10.2 Escavação em terra 10,08 m³ - 23,49 236,78 236,78
10.3 Concreto armado mortos 12,60 m³ 1.046,36
13.184,14 418,13 5.268,44 18.452,57
11 DIVERSOS - - -
11.1 Instalação de obra/canteiro 1,00 vb 4.800,00
4.800,00 1.300,00 1.300,00 6.100,00
11.2 Projetos complementares (sondagem,estrutural) 1,00 vb 8.000,00
8.000,00 - 8.000,00
11.3 Transporte 1,00 vb 12.000,00
12.000,00 - 12.000,00
12 SILO DE EXPEDIÇÃO SE1/SE2 (SEJS-402) - - -
12.1 Escavação em terra 30,82 m3 - 23,49 723,96 723,96
12.2 Reaterro apiloado 26,95 m3 - 22,88 616,62 616,62
12.3 Lastro de Brita 0,48 m3 56,00
26,88 5,60 2,69 29,57
12.4 Concreto armado Sapatas 3,39 m3 894,63
3.032,80 388,60 1.317,35 4.350,15
12.5 Concreto Armado Pilares 3,10 m3 975,74
3.024,79 434,27 1.346,24 4.371,03
12.6 Concreto Armado Vigas m3 975,74 434,27 2.084,50 6.768,05
5
4,80 4.683,55
- - -
- - -
Total
948.216,29 411.414,87 1.359.631,16
TOTAL CONTRATO COM BDI 1.903.483,62
1
6) Orçamento de central elétrica:
1
IDENTIFICAÇÃO:
PROPONENTE: CELESC - CENTRAIS ELÉTRICAS DE SANTA CATARINA
EMPREENDIMENTO: AGÊNCIA CAÇADOR
ENDEREÇO: RUA FERNANDO MACHADO
CIDADE: CAÇADOR - SC
1-etapas 2- Descrição das etapas/fases
3- Unidade
4-quantidade
5- Valor Unitário 6- Valor Unitário
7- Valor Unitário
8- Valor Total
/fases Material (ma) Mão de obra
(mo) Total (ma+mo)
1 SERVIÇOS INICIAIS 6.306,69
1.1 SERVIÇOS PRELIMINARES
Demolição em geral - não há m² 0,00 0,00 9,84 9,84 -
1.2 INSTAÇÕES PROVISÓRIAS
Galpão de obra m² 1,00 984,00 246,00 1.230,00
1.230,00
Tapumes ml 86,00 33,46 2,83 36,29
3.120,94
Instalação de água e luz provisória m² 395,90 0,62 0,25 0,87
344,43
1.3 LOCAÇÃO DE OBRA
Locação da obra m² 395,90 1,97 2,10 4,07
1.611,31
2 INFRA-ESTRUTURA 39.275,80
2.1 TRABALHOS EM TERRA
Escavação manual até 1,50 e reaterro m³ 50,00 0,00 24,83 24,83
1.241,50
2.2 FUNDAÇÕES
Sapatas em concreto armado 20 Mpa m³ 9,50 964,85 385,80 1.350,65
12.831,18
Vigas de baldrames concreto armado 20Mpa m³ 8,90 964,85 385,80 1.350,65
12.020,79
2.3 MUROS DE CONTENÇÃO
Muro de contenção em concreto armado 20 Mpa m³ 9,76 964,85 385,80 1.350,65
13.182,34
3 SUPRA-ESTRUTURA 81.864,78
3.1 ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO
Pilar em conc. armado moldado in loco 20Mpa incluindo arranque prof=1,50mt
m³ 10,10 964,85 385,80 1.350,65
13.641,57
2
Vigas aéreas em concreto armado 20Mpa m³ 25,50 964,85 385,80 1.350,65
34.441,58
Laje Pré-fabricada 12 cm com capa e enchimento cerâmico
m² 421,33 41,82 17,00 58,82
24.782,63
Lastro de brita para pisos diversos m² 201,23 3,08 0,62 3,70
744,55
Piso em concreto e= 6cm m² 201,23 20,94 20,08 41,02
8.254,45
4 PAREDES, PAINÉIS E ESQUADRIAS 73.748,84
4.1 PAREDES E ELEMENTOS DIVISÓRIOS
Alvenaria tij., inc. vergas/contravergas, platibandas esp. 14cm (Térreo) m² 748,74 24,51 25,91 50,42
37.751,47
Cintas e pilaretes de amarração concreto armado 20Mpa (Platibanda)
m² 0,65 964,85 385,80 1.350,65
877,92
4.2 ESQUADRIAS/FERRAGENS
Portas (colocadas)
Porta int, semi-oca, lisa (0.90x2.10m) comp. Abrir colocada conforme memorial descritivo un 2,00 528,13 95,19 623,32
1.246,64
folha 2
1-etapas 2- Descrição das etapas/fases
3- Unidade
4-quantidade
5- Valor Unitário 6- Valor Unitário
7- Valor Unitário
8- Valor Total
/fases Material (ma) Mão de obra
(mo) Total (ma+mo)
Porta int, semi-oca, lisa (0.80x2.10m) comp. Abrir colocada conforme memorial descritivo un 11,00 528,13 95,19 623,32
6.856,52
Porta int, semi-oca, lisa (1.00x2.20m) comp. correr colocada conforme memorial descritivo un 1,00 528,13 95,19 623,32
623,32
Porta int, em vidro temperado, (1.80x2.20m) comp. abrir colocada de conforme memorial descritivo un 1,00 1760,02 0,00 1.760,02
1.760,02
Porta ext, maciça, lisa (1.00x2.20m) comp. abrir colocada conforme memorial descritivo un 1,00 750,68 95,19 845,87
845,87
Porta ext, em vidro temperado (1.30x2.20m) comp. abrir colocada conforme memorial descritivo un 1,00 1271,12 0,00 1.271,12
1.271,12
Janelas (colocadas)
Janela Aluminio cor branca com vidro liso 4 mm c/4 fls correr (2.50x1.30m) m2 3,25 371,70 34,10 405,80
1.318,85
Janela Aluminio cor branca com vidro liso 4 mm c/ 2folhas de correr (2.00x1.30m) m2 15,60 371,70 34,10 405,80
6.330,48
Janela Aluminio cor branca com vidro liso 4mm fixa (1,80x3,20m) m2 5,76 371,70 34,10 405,80
2.337,41
Janela Aluminio cor branca com vidro liso 4mm maximoar (0.80x0.60m) m2 1,92 371,70 34,10 405,80
779,14
Janela Aluminio cor branca com vidro liso 4mm com 2folhas de correr (1,20x1,30m) m2 6,24 371,70 34,10 405,80
2.532,19
3
Janela vidro temperado 10mm fixa (5,10x3,20m) um. 1,00 7253,42 0,00 7.253,42
7.253,42
Janela vidro temperado 10mm fixa (2.60x1.70m) un. 1,00 1964,47 0,00 1.964,47
1.964,47
5 REVESTIMENTOS 142.309,01
5.1 REVESTIMENTOS
Chapisco e reboco desempenado , interno, em paredes e teto m² 1295,18 12,30 20,06 32,36
41.912,02
Massa fina (interna) m² 1194,80 3,17 6,25 9,42
11.255,02
Chapisco e reboco, externo, nas paredes m² 626,24 12,30 20,06 32,36
20.265,13
Azulejo aplicado com argamassa colante 30x40 na cor branca de 1ª qualidade e de acordo com memorial descritivo m² 100,38 49,57 26,88
76,45
7.674,05
5.2 REVESTIMENTOS ESPECIAIS
Revestimento com tábuas de Ipê escuro, largura de 15 cm m² 65,66 110,00 21,00 131,00
8.601,46
Revestimento em pedra canjiquinha, conforme memorial descritivo m² 63,21 110,00 26,21 136,21
8.609,83
Revestimento em Alucobond 3mm m² 22,66 250,00 50,00 300,00
6.798,00
Pergolado em madeira de Ipê, 10x25cm m³ 0,46 1975,00 1000,00 2.975,00
1.368,50
5.3 PINTURA
Massa corrida
m² 1194,80 4,00 6,10 10,10
12.067,48
Pintura interna em tinta acrílica acetinada superlavavel, c/selador
m² 1194,80 6,38 7,06 13,44
16.058,11
Pintura externa acrílica s/ massa fina
m² 497,37 6,38 7,06 13,44
6.684,65
Pintura esmalte sobre madeira (portas) un 15,00 61,50 6,15 67,65
1.014,75
6 IMPERMEABILIZAÇÕES 14.166,03
6.1 IMPERMEABILIZAÇÃO COM MANTA ASFALTICA
Impermeablização com manta asfáltica em lajes de cobertura m² 241,40 43,05 0,00 43,05
10.392,27
Impermeablização com manta asfáltica em muros de contenção m² 87,66 43,05 0,00 43,05
3.773,76
7 PAVIMENTAÇÕES 66.396,47
7.1 PISO CERÂMICO
Contrapiso de regular. em concreto e=3cm m² 600,48 20,94 20,08 41,02
24.631,69
4
Piso cerâmico 45x45cm c/ arg. Colante PEI 5 tipo A e de acordo com memorial descritivo m² 395,90 59,48 26,38 85,86
33.991,97
folha 3
1-etapas 2- Descrição das etapas/fases
3- Unidade
4-quantidade
5- Valor Unitário 6- Valor Unitário
7- Valor Unitário
8- Valor Total
/fases Material (ma) Mão de obra
(mo) Total (ma+mo)
7.2 RODAPÉS / SOLEIRAS / RUFOS
Rodapé Cerâmico 7,0 cm com Argamassa Colante m 264,11 5,54 0,62 6,15
1.624,28
Soleiras em granito janelas e portas 20cm
m² 8,32 196,80 1,48 198,28
1.649,65
Rufo em granito platibanda 20cm
m² 17,31 196,80 1,48 198,28
3.432,15
Rufo em granito platibanda 50 cm
m² 5,38 196,80 1,48 198,28
1.066,72
8 INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS 17.221,65
8.1 INSTALAÇÕES HIDRAULICAS, DE ESGOTO E DE ÁGUAS PLUVIAIS
Instalação hidraulica, de esgoto e de águas pluviais conforme consta dos projetos e memorial descritivo m² 395,90 26,50 17,00 43,50
17.221,65
9 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 22.526,71
9.1 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E TELEFÔNICAS
Instalações elétricas, telefônicas e de lógica, conforme consta dos projetos e memorial descritivo m² 395,90 32,00 18,00 50,00
19.795,00
9.1 INSTALAÇÕES DE AR CONDICIONADO
Instalações de ar-condicionado m² 395,90 6,90 0,00 6,90
2.731,71
10 SISTEMA PREVENTIVO CONTRA INCÊNDIOS 8.060,52
10.1 SISTEMA PREVENTIVO CONTRA INCÊNDIOS
Instalações Sistema preventivo contra incêndio, conforme consta dos projetos e memorial descritivo m² 395,90 14,21 6,15 20,36
8.060,52
11 APARELHOS 2.754,40
11.1 Aparelhos hidro-sanitários
Vaso sanitário para utilização c/ válvula descarga e assento com tampo un. 2,00 369,00 0,00 369,00 738,00
Vaso sanitário especial p/ utilização c/ válvula de descarga e assento com tampo un. 1,00 369,00 0,00 369,00 369,00
Pia com coluna, para banheiro especial un. 1,00 196,00 0,00 196,00 196,00
5
Cuba de louça para embutir un. 2,00 110,70 0,00 110,70 221,40
Torneira cromada de mesa Pressmatic un. 3,00 135,30 0,00 135,30 405,90
11.2 Aparelhos de apoio- colocados
Porta toalha de papel em abs colocado de acordo com memorial descritivo un. 3,00 49,20 0,00 49,20 147,60
Paleleira para papel higiênico em abs colocado de acordo com memorial descritivo un. 3,00 24,60 0,00 24,60 73,80
Saboneteira em abs colocado de acordo com memorial descritivo un. 3,00 49,20 0,00 49,20 147,60
Kit de apoio para portadores de necessidades especiais (em WC) em inox de acordo com memorial descritivo un. 1,00 307,50 0,00 307,50 307,50
Bancada de granito para acoplar pia (com roda pia) e de acordo com memorial descritivo m² 0,75 196,80 0,00 196,80 147,60
12 SERVIÇOS FINAIS E JARDINAGEM 395,90
12.1 LIMPEZA DA OBRA
Limpeza final da obra m² 395,90 0,00 1,00 1,00
395,90
TOTAL GERAL DA OBRA 475.026,80
TOTAL CONTRATO com BDI 665.037,52
1