Decourt provas de carga podem
-
Upload
cfpbolivia -
Category
Engineering
-
view
491 -
download
9
Transcript of Decourt provas de carga podem
Pruebas de carga en pilotes: pueden decir mucho más
de lo que han dicho
Prof. Eng°. Luciano Décourt
Na engenharia geotécnica, assim como em qualquer área do conhecimento humano, qualquer que seja o assunto, há muito mais controvérsias do que consenso. Especificamente na engenharia de fundações não há consenso sobre praticamente nada. Entretanto, há consenso absoluto de que a melhor e mais confiável maneira de se avaliar a capacidade de carga de qualquer fundação é através de provas de carga. Não obstante, são inúmeras as indefinições existentes nessas provas de carga. As informações que, via de regra, se obtém desses ensaios são pífias. Muito mais poder se ia e dever se ia obter. Torna-se, pois, oportuno que se faça uma ampla análise crítica do problema. É esse o objetivo maior dessa palestra.
CAPACIDADE DE CARGA;
PREVISÕES x VERIFICAÇÕES.
Ruptura Física
De Beer (1988)
∆ sp/∆Q = oo.
Décourt (1996)
Rigidez, Rig. = zero
CONCEITO DE RUPTURA
Ruptura Convencional
Q uc (Sp = 0,1 d)
FUNDAÇÕES QUE ROMPEM
ESOPT llPRE CAST CONCRETE PILE
0
5
10
15
20
25
30
0 20 40 60 80 100 120 140
LOAD, Q (MN x100) or (tf)
ST
IFF
NE
SS
R (
MN
/mm
x100)
or
(tf/
mm
)
QuC = 105.03
Quu = 124.65
R = 26.669 - 0.214Q
FUNDAÇÕES QUE NÃO ROMPEM
PROVAS DE CARGA
As provas de carga devem, evidentemente, ser conduzidas em observância às Normas Brasileiras, no caso específico a NBR 12.131, recentemente revisada. Proceder-se como determina a Norma, é pois uma obrigação. Porém, há de se reconhecer que uma prova de carga assim conduzida e interpretada da forma usual, irá conduzir a um nível de informações medíocre. Muito mais poder-se-ia e dever-se-ia obter a partir desses ensaios, que por suas características específicas são caros e demorados.
NÚMERO DE ESTÁGIOS
VELOCIDADE DE CARREGAMENTO
De acordo com a Norma, estágios da ordem de 20% da carga admissível prevista.
De acordo com a Norma, existe a opção de se utilizar carregamentos lentos e/ou rápidos. E ainda, a de se misturar as duas condições em um mesmo ensaio.
PROVA DE CARGA EM BLOCO QUADRADO DE FUNDAÇÃO (1,0 X 1,0M)
0
50
100
150
200
250
0 500 1000 1500 2000 2500
RE
CA
LQ
UE
-s
(m
m)
CARGA - Q (kN)
log Q = 2,3075 + 0,4212 log "s"R2 = 0,9974Quc = 1.412,21 (kN)quc = 1.412,21 (kPa)
Carregamentos lentos
Carregamentos rápidos
CARGA MÁXIMA
As provas de carga devem ser conduzidas até a carga máxima possível e não apenas até um valor previamente estipulado, função de uma carga admissível, previamente admitida pelo projetista.
A única restrição quanto ao valor da carga deveria ser aquele que poderia provocar um dano estrutural a fundação, no caso de a prova de carga ser realizada em uma estaca da obra.
TRATAMENTO ESTATÍSTICO DOS DADOS. IMPRECISÕES E ERROS.
Todo e qualquer ensaio está sujeito a erros e as provas de carga, obviamente, não são exceção. Esses erros podem ser tanto humanos, como provocados por causas diversas, tais como: ventos, temperatura, falta de rigidez do sistema e etc.
Assim, a medida que se dá um tratamento estatístico aos dados, obtêm-se uma relação matemática que conduz a resultados mais confiáveis do que os próprios valores medidos diretamente. É claro que para a obtenção de bons resultados, faz-se mister que se disponha de modelos adequados. Por exemplo: a curva carga (Q)-recalque (s) de uma sapata e/ou base de estaca escavada é muito bem representada por correlação linear entre “log Q” e “log s”.
PROVA DE CARGA INSTRUMENTADA x PROVA DE CARGA CONVENCIONAL.
A maioria dos pesquisadores admite que a instrumentação conduz sempre a resultados corretos, enquanto que qualquer outro método que pretenda obter informações sobre essa transferência de carga, sem a utilização de instrumentação, estaria “sub-judice”. Entretanto, a realidade é que todo e qualquer método, inclusive aqueles que fazem uso de instrumentação, “strain-gauges” e/ou “tell-talles”, devem também ser considerados como estando “sub-judice”. Não existe isso de um processo com base em instrumentação dar sistematicamente resultados inquestionáveis, enquanto todos os outros indicarem resultados questionáveis. Todos devem ser considerados como não mais que estimativas de grandezas, que, na realidade, jamais serão efetivamente conhecidas.
PROVA DE CARGA ESTÁTICA x PROVA DE CARGA DINÂMICA Essas denominações causam uma certa confusão. A rigor, o nome prova de carga deve ser reservado apenas aos ensaios processados da forma convencional, isto é, através de carregamentos “estáticos”. O outro ensaio deve ser designado por ensaio de carregamento dinâmico. Esse ensaio (dinâmico) pode oferecer avaliações satisfatórias de capacidade de cargas no caso de estacas de deslocamento. No caso de estacas escavadas, entretanto, conduz a resultados falsos, não devendo por isso ser utilizado.
Conclui-se pois, que no caso de estacas de não deslocamento, os valores obtidos são aleatórios e contra segurança, pois indicam resposta muito mais rígida do que a real.
Décourt (2006-2008) demonstra, de forma inquestionável, que os resultados de provas de carga em estacas de atrito apresentam, no gráfico de rigidez, relação linear entre carga e rigidez.
0
200
400
600
800
1000
1200
0 200 400 600 800 1000Q (kN)
RIG
(kN/
mm
)
pontos considerados na regressão
pontos não considerados na regressão
Q = 845,51 - 0,85RIG
R2 = 0,996
(Qs)u = 845,51kN
0
10
20
30
40
50
60
70
0 200 400 600 800 1000Q (kN)
s (m
m)
(Qs)10 = 779,27kN
(Qs)c = 833,70kN
(Qs)10 / (Qs)c = 0,93kN
Q = 845,51 - 0,85RIG
R2 = 0,996
(Qs)u = 845,51kN
ESTACAS SEM PONTA
O gráfico de rigidez será utilizado para a interpretação dos resultados das provas de carga em estacas.
Para estacas escavadas, se o carregamento for conduzido até grandes deformações, dois domínios serão facilmente identificados: o domínio da ponta e o domínio do atrito lateral. No trecho onde a transferência por ponta é preponderante, a relação entre Q e RIG é uma curva, tornando-se linear em um gráfico log x log. Já no trecho onde o atrito lateral é dominante, essa relação é, nitidamente, linear.
METODOLOGIA PROPOSTA – ESTACAS USUAIS
ESTACA T-1
0.000 0.200 0.400 0.600 0.800 1.000 1.200 1.4000
10
20
30
40
50
60
70
80 Q (MN)
s(m
m)
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.20
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
Q (MN)
Rig
idez (
MN
/mm
)
0 5 10 15 20 25 30 350
20
40
60
80
100
120Qs (MN)
s(m
m)
Outros pontoss (mm) Q (MN)
10 0,77760 0,847
100 0,853
9
7
8
65
43 2 1
L = 6,0 m
d = 600,0 mm
seL = 0,42 mm/MN
QSL = 0,854 MN
QUC = 1,10 MN
Qsc = 0,847 MNQsu = 0,862 MN
log Q = -0,194 – 0,138log RIG R2 = 0,9968
QUC = 1,110 MN
0.000 0.200 0.400 0.600 0.800 1.000 1.200 1.4000
20
40
60
80
100
120Q (MN)
s(m
m)
Q(MN) = 0,862 – 1,095 RIG R2 = 0,9976
0,85MN2
0,8470,855
2SUQSLQ
850 900 950 1000 1050 1100 1150 1200 12500
100
200
300
400
500
600
700
800
900
FELLENIUS - PORTOT-1
2º Car-regamento3º Car-regamento4º Car-regamento
Q (kN)
RIG
(kN
/mm
)
Q (kN) = 862,39 – 1,095 RIG R2 = 0,9976
Q = 1.054,29 - 1,88RIGR2 = 0,998
Log Q = 3,22 – 0,138 log RIGR2 = 0,9968
Qmax (anterior)
= 900kN
Q max (anterior)
=60kNQ max (anterior)
= 600kNQ max (anterior)
= 300kN
ATRITO
TRANSIÇÃO
PONTA
0 5 10 15 20 25 30 350
20
40
60
80
100
120 Qsu (MN)
s(m
m)
0.000 0.200 0.400 0.600 0.800 1.000 1.200 1.4000
20
40
60
80
100
120Q (MN)
s(m
m)
Outros pontoss (mm) Q (MN)
10 0,72460 0,810
100 0,818
0.000 0.200 0.400 0.600 0.800 1.000 1.200 1.4000
20
40
60
80
100
120
Q (MN)
s(m
m)
ESTACA E-9
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.20
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
Q (MN)
Rig
idez (
MN
/mm
)
10
11
9
87
6 54 3
2 1
L = 6,0 m
d = 600,0 mm
seL = 0,42 mm/MN
QSL = 0,691 MN
QUC = 1,008 MN
log Q = -0,786 – 0,445 log RIG R2 = 0,9998
QUC = 1,008 MN
Q(MN)= 0,830 – 1,473 RIG R2 = 0,9831
Qsc = 0,810 MN
Qsu = 0,830 MN
0,75MN2
0,810,69
2SUQSLQ
0,69 ≤ Qs ≤ 0,81
Qs= 0,75 MN ± 0,060Qs= 0,75 MN ± 8,0%
FELLENIUS - PORTOE9
0
100
200
300
400
500
600
700
0 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400 1.600Q (kN)
RIG
(kN
/mm
) 2º Carregamento
3º Carregamento
4º Carregamento
5º Carregamento
Q = 830,92 - 1,48RIG
R2 = 1
Qmax(anterior) = 900kNQmax(anterior) = 300kN
Qmax(anterior) = 600kNQmax(anterior) = 60kN
RIG = 562,52 (kN/mm)
logQ = 3,55 - 0,44logRIG
R2 = 0,999
ATRITO
300 750
ATRITO PONTATRANSIÇÃO
Q (kN)
R2 = 0,9931
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.20
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
Q (MN)
Rig
idez (
MN
/mm
)
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.20
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
Q (MN)
Rig
idez (
MN
/mm
)
ESTACA T-1CÁLCULO DE Quc
Pontos 1 e 2
Quc = 1,091 (MN)
R2 = 1,0
Pontos 1 a 3
Quc = 1,110 (MN)
R2 = 0,9807
1234
5
6
7
8
9
2 134
5
6
7
8
9
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.20
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
Q (MN)
Rig
idez (
MN
/mm
)
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.20
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
Q (MN)
Rig
idez (
MN
/mm
)
ESTACA T-1CÁLCULO DE Quc
Pontos 1 a 4 Quc = 1,110 (MN)
R2 = 0,9968
Pontos 1 a 5 Quc = 1,111 (MN)
R2 = 0,9746
1234
5
6
7
8
9
1234
5
6
7
8
9
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.20
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
Q (MN)
Rig
idez (
MN
/mm
)
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.20
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
Q (MN)
Rig
idez (
MN
/mm
)
ESTACA T-1CÁLCULO DE Quc
Pontos 1 a 6 Quc = 1,117 (MN)
R2 = 0,9376
Pontos 1 a 7 Quc = 1,132 (MN)
R2 = 0,9020
1123 3 2
44
5
9
8
9
8
7 7
6 6
5
ESTACA T-1CÁLCULO DE Qs (UPPER BOUND)
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.20
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
Q (MN)
Rig
idez (
MN
/mm
)
Pontos 4 a 6
(Q su)u = 1,054 (MN)
R2 = 0,998
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.20
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
Q (MN)
Rig
idez (
MN
/mm
)
Pontos 5 a 6
(Q su)u = 1,029 (MN)
R2 = 1,0
2 21 13 3
4 4
5
6
5
7 7
6
8
9
8
9
ESTACA T-1CÁLCULO DE Qs (UPPER BOUND)
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.20
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
Q (MN)
Rig
idez (
MN
/mm
)
Pontos 5 a 7
(Q su)u = 0,963 (MN)
R2 = 0,988
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.20
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
Q (MN)
Rig
idez (
MN
/mm
)
Pontos 5 a 8
(Q su)u = 0,922 (MN)
R2 = 0,986
22 1 13 34 45
5
9
8
7
6 6
7
8
9
ESTACA T-1CÁLCULO DE Qs (UPPER BOUND)
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.20
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
Q (MN)
Rig
idez (
MN
/mm
)
Pontos 6 a 8
(Q su)u = 0,862(MN)
R2 = 0,998
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.20
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
Q (MN)
Rig
idez (
MN
/mm
)
Pontos 6 a 9
(Q su)u = 0,764 (MN)
R2 = 0,964
22 1
13 3
4 4
55
6
7
8
9
6
7
8
9
ESTACA E-9CÁLCULO DE Quc
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.20
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
Q (MN)
Rig
idez (
MN
/mm
)
Pontos 1 e 2 Quc = 1,012(MN)
R2 = 1,0
Pontos 1 a 3 Quc = 1,007 (MN)
R2 = 0,9997
123456
7
8
9
10
123456
7
8
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.20
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
Q (MN)
Rig
idez (
MN
/mm
) 11
10
11
9
ESTACA E-9CÁLCULO DE Quc
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.20
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
Q (MN)
Rig
idez (
MN
/mm
)
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.20
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
Q (MN)
Rig
idez (
MN
/mm
)
Pontos 1 a 4 Quc = 1,008 (MN)
R2 = 0,9998
Pontos 1 a 5 Quc = 1,012 (MN)
R2 = 0,998110
11
9
8
77
66
55
8
9
10
11
44 33 22 11
ESTACA E-9CÁLCULO DE Quc
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.20
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
Q (MN)
Rig
idez (
MN
/mm
)
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.20
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
Q (MN)
Rig
idez (
MN
/mm
)
Pontos 1 a 6 Quc = 1,036 (MN)
R2 = 0,9460
Pontos 1 a 7 Quc = 1,040 (MN)
R2 = 0,9600
11
2234
55
43
66
77
8
8
9
9
10
10
11
11
ESTACA E-9CÁLCULO DE Qs (UPPER BOUND)
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.20
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
Q (MN)
Rig
idez (
MN
/mm
)
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.20
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
Q (MN)
Rig
idez M
N/m
m)
Pontos 6 a 8 Quc = 0,857 (MN)
R2 = 0,9797
Pontos 6 a 9 Quc = 0,830 (MN)
R2 = 0,9831
1
22
11
33
44
556
6
77
8 8
99
1010
1111
ESTACA E-9CÁLCULO DE Qs (UPPER BOUND)
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.20
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
Q (MN)
Rig
idez (
MN
/mm
)
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.20
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
Q (MN)
Rig
idez (
MN
/mm
)
Pontos 6 a 10 Quc = 0,776 (MN)
R2 = 0,9592
Pontos 6 a 11 Quc = 0,739 (MN)
R2 = 0,9477
123456
7
8
9
10
11
123456
7
8
9
10
11
ESTACA E-9CÁLCULO DE Qs (UPPER BOUND)
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.20
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
Q (MN)
Rig
idez (
MN
/mm
)
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.20
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
Q (MN)
Rig
idez (
MN
/mm
)
Pontos 7 a 9 Quc = 0,815 (MN)
R2 = 0,9600
Pontos 7 a 10 Quc = 0,727 (MN)
R2 = 0,9494
123456
77
88
99
10
1111
10
1235 46
METÁLICA - SOUZA
0.000 0.020 0.040 0.060 0.080 0.100 0.120 0.1400
10
20
30
40
50
60 Q (MN)
s(m
m)
0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.160
0.02
0.04
0.06
0.08
0.1
0.12
0.14
0.16
0.18
0.2
Q (MN)
Rig
idez (
MN
/mm
)
0 5 10 15 20 25 30 350
20
40
60
80
100
120Qs (MN)
s(m
m)
Pontos 1 a 7 Q(MN) = 0,138 – 2,83 RIG
R2 = 0,9787 QUC = 0,104 MN QUU = 0,138 MN
Pontos 10 a 13Q(MN) = 0,089 – 0,419 RIG R2 = 0,9986QSC = 0,085 MN QSU = 0,089
Outros pontoss (mm) Q (MN)
8,89 0,08510 0,085
100 0,088
123456789
11
14
12
13
10
15
16
L = 6,98 m
d = 88,9 mm
seL = 2,68 mm/MN
QSL = 0,0605 MN
QUC = 0,1056 MN
0,073MN2
0,0850,061
2SUQSLQ
0.000 0.020 0.040 0.060 0.080 0.100 0.120 0.1400
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50 Q (MN)
s(m
m)
0,69 ≤ Qs ≤ 0,85
Qs = 0,073 ± 0,12 MNQs = 0,073 ± 16,4% MN
AV. PAULISTA - BARRETE
0.000 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000 16.0000
20
40
60
80
100
120
140 Q (MN)
s(m
m)
0 2 4 6 8 10 12 14 160
1
2
3
4
5
6
7
Q (MN)
Rig
idez (
MN
/mm
)
0 5 10 15 20 25 30 350
20
40
60
80
100
120
140
160Qs (MN)
s(m
m)
0.000 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 8.000 9.0000
2
4
6
8
10
12
14Q (MN)
s(m
m)
Outros pontoss (mm) Q (MN)
10 7,49311,84 7,644100 8,464
112,8 8,478
5
43
2 1
6
7
8
9
L = 16,60 m
deq= 1,128 mm(0,40 x 2,50 m)
seL = 0,33 mm/MN
QSL = 6,07 MN
QUC = 13,510 MN
Qsc = 8,478 MNQsu = 8,588 MN
Pontos 1 a 3log Q = -0,856 – 0,297 log RIG R2 = 0,9934
QUC = 13,50 MN
Pontos 3 a 7Q(MN) = 8,588 – 1,461 RIG R2 = 0,9977
7,28MN2
8,486,07
2SUQSLQ
6,070 ≤ Qs ≤ 7,64
Qs= 6,86 ± 0,787 MNQs= 6,86 ± 11,5% MN
ESTACA Qsc (MN)VALOR MEDIDO (1)
Qsc (MN) CALCULADO½INTERVALOS DE
VARIAÇÃOVALOR
CENTRAL (2)
T-1 ≤ 0,7 0,85 0,85 ≤ 0,82
E-9 ≤ 0,73 0,69 ≤ Qs ≤ 0,81 0,75 0,97
Barrete Av. Paulista7,414 ( s = 11,84 mm )8,22 (valor extrapolado
para s = 112,8mm)6,07 ≤ Qs ≤ 8,48 7,28 1,13
Barrete ABEF / EPUSP 1,61 1,501 ≤ Qs ≤ 1,73 1,61 1,0
Metálica – Souza 0,078 0,061 ≤ Qs ≤ 0,086 0,073 1,07
Dubai – Poulos ≈ 30,0 ---- ≈ 30,0 1,0
Tabela I VALORES MEDIDOS E CALCULADOS DE Qsc
DETERMINAÇÃO DA CARGA RESIDUAL
É sabido que a aplicação de sucessivos carregamentos a uma dada estaca provoca o surgimento de cargas residuais na mesma. Essas cargas residuais, Qr, afetam a aparente repartição da carga entre o atrito lateral, Qs e a ponta, Qp.
0,00
50,00
100,00
150,00
0 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400 1.600
s (m
m)
Q (kN)
FELLENIUS - PORTOE9
4º Carregamento
5º Carregamento
Q = 1.080,26kNs = 37,71mm
DQr = 180,26kN
log Q (MN)= -0,202 + 0,156 log “s”R2 = 0,9940
Para “s” = 37,71mmQ = 1,106 MN
∆Qr = 1,106 -0,90 = 0,206 MN
Carregamento Qr (MN)
2º - 1º 0,010
3º - 2º 0,047
4º - 3º 0,044
5º - 4º 0,206
Qr (MN) 0,307
Cálculo da carga residual, carregamentos 4º. e 5º.
TABELA II CÁLCULO DA CARGA RESIDUAL, Qr
0,00
20,00
40,00
60,00
80,00
100,00
0 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400
s (m
m)
Q (kN)
FELLENIUS - PORTOPT1
4º Carregamento
5º Carregamento
Q' = logQ' = 2,91 +
Q = 971,04kNs = 9,79mm
DQr = 71,04kN
Para “s” = 9,79mmQ = 0,971 MN
∆Qr = 0,971 -0,900 = 0,071 MN
Cálculo da carga residual, carregamentos 4º. e 5º.
TABELA IIICÁLCULO DA CARGA RESIDUAL, Qr
Carregamento Qr (MN)
2º - 1º - 0,023 ou zero
3º - 2º 0,053
4º - 3º 0,050
5º - 4º 0,071
Qr (MN) 0,151 ou 0,174
RESUMO E CONCLUSÕES Foi feita uma análise crítica de como as provas de carga são rotineiramente realizadas e interpretadas. Deu-se ênfase ao fato de algumas fundações poderem “romper” enquanto que outras jamais se aproximarão da situação de ruptura física, fazendo com que todo e qualquer raciocínio tenha que ser feito com base apenas em deformações.
Ficou também evidenciada a enorme importância de se utilizar o gráfico de rigidez para a interpretação dos dados das provas de carga.
Conhecidos os dados de uma prova de carga convencional (não instrumentada), o método aqui apresentado, permite obter:
• A curva completa carga-recalque, até a carga de ruptura convencional, Quc.
• A separação aproximada da carga total, entre carga de ponta, Op e de atrito lateral, Qs.
• A ordem de grandeza das cargas residuais (quando há carregamentos sucessivos).
A obtenção das parcelas de carga transferidas ao solo por ponta e atrito é tarefa sempre muito difícil, mesmo quando se dispõe de provas de carga instrumentadas. Propõe-se então que sejam determinados os limites, superior (“upper bound”) e inferior (“lower bound”) dessas parcelas.
AGRADECIMENTOS Aos colegas, professores Bengt H. Fellenius, Harry G. Poulos e Faiçal Massad, pelo fornecimento de alguns dos dados que foram utilizados nessas análises. Ainda ao Prof. Faiçal Massad pelas proveitosas discussões sobre esse tema, mantidas ao longo desses últimos meses.
Ao meu filho, Roberto Frota Décourt, doutor em administração de empresas, pelo desenvolvimento do programa de cálculo que permitiu a análise rápida e precisa dos resultados das provas de carga que serviram de base ao desenvolvimento do método proposto. “Last but not least” um agradecimento também à minha secretária, Elaine Favero, por sua paciência, perseverança e dedicação, que viabilizaram a síntese das pesquisas, aqui apresentada.