Elementos climáticos Climatologia – Módulo I Curso de Meteorologia IFSC Florianópolis.
Curso Técnico de Meteorologia
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Centro Federal de Educação Tecnológica Celso
Suckow da Fonseca – CEFET/RJ
Informações Detalhadas:
Objetivos:
Em tempos de muitas oscilações climáticas, o serviço de Meteorologia é
amplamente consultado. No entanto, engana-se quem pensa que esta é restrita aos
boletins de previsão do tempo. A Meteorologia é fundamental e decisiva para o
desenvolvimento dos setores agrícola, energético, têxtil, de segurança pública, de
transporte, de turismo, de conservação do meio ambiente e, conseqüentemente,
contribui para a economia e melhoria da qualidade de vida de um país, pois se encarrega
do estudo, compreensão e previsão de fenômenos meteorológicos que afetam
diretamente a vida do planeta.
O técnico em Meteorologia é o profissional que atua, juntamente ao
Meteorologista, pesquisando e avaliando os recursos naturais da atmosfera e suas
modificações. Dentre as suas principais atribuições estão: auxiliar a execução de
pesquisas e estudos meteorológicos, verificando e ordenando dados para posterior
análise e interpretação; auxiliar e executar aplicações de Meteorologia à previsão do
tempo, em suas diferentes modalidades, à agricultura, à hidrologia e outras atividades
humanas; auxiliar nos trabalhos de climatologia; supervisionar, orientar e executar a
revisão dos trabalhos de observação meteorológica, em qualquer modalidade; orientar a
localização e instalação de estações meteorológicas; verificar os sumários mensais da
rede de estações e calcular os parâmetros estatísticos; orientar ou executar e traduzir a
plotagem de cartas sinóticas de superfície e de altitude, cartas auxiliares, diagramas
termodinâmicos entre outras.
Tudo isso visando a um trabalho preventivo, onde atua, colaborando no
planejamento do aproveitamento de águas, de acordo com os dados meteorológicos, a
fim de evitar inundações; emitindo informações sobre poluição e contaminação da
atmosfera, preservando, assim, a saúde e sobrevivência da população; ainda,
informando condições meteorológicas, a fim de garantir a segurança dos transportes
aéreo, marítimo, fluvial e terrestre.
Onde atuar: empresas públicas e privadas, universidades, centros de pesquisa,
portos e aeroportos. consultorias que fazem previsão do tempo, climatologia,
meteorologia ambiental, agrometeorologia, hidrometeorologia, radiometeorologia e
fornecem serviços a emissoras de rádio e televisão. Na Internet – em portais que
oferecem previsão do tempo e páginas na rede mundial, site de esportes, entre outros.
O mercado é bastante diversificado e mostra-se em expansão, apresentando
carência de profissionais bem qualificados.
Acesso:
O ingresso no Curso de Educação Profissional de Nível Técnico será através de
concurso de seleção, cujas normas e procedimentos são tornados públicos em Edital
divulgado pela imprensa escrita à época própria, como também por meio de convênios
com instituições públicas.
Poderão freqüentar o curso de Educação Profissional de Nível Técnico proposto
pelo Centro os alunos que já tenham concluído ou estejam matriculados no Ensino
Médio.
O CEFET/RJ reorganizou seus cursos técnicos, em cumprimento ao Decreto
2.208/97, de modo a oferecê-los tanto de forma concomitante ao Ensino Médio, quanto
seqüencial a este nível de ensino.
Perfil profissional:
O técnico em Meteorologia deverá estar apto a uma atuação profissional que
conduza ao um permanente desenvolvimento, devendo apresentar habilidade e
desenvoltura para (não necessariamente de forma simultânea em uma mesma empresa):
conduzir a instalação, recuperação, manutenção e instalação de estações
meteorológicas; operar sistemas específicos de telecomunicações; operar estações de
aquisição de informações meteorológicas; operar, comparar e calibrar instrumentos e
equipamentos meteorológicos; realizar o controle de qualidade das observações e dados
meteorológicos; participar da organização de banco de dados meteorológicos; participar
de trabalhos de pesquisa meteorológicos; elaborar relatórios e pareceres técnicos;
levantar dados meteorológicos para estudos, projetos e pesquisas, de tal forma que
possa desenvolver as atividades inerentes a sua competência profissional.
Organização curricular:
O Curso foi estruturado em consonância com a Lei de Diretrizes e Bases - LDB
nº 9.394/96; Decreto nº 2.208/97, Parecer CNE/CEB nº 16/99; Resolução CNE/CEB nº
04/99 e o Decreto nº 90.922 de 06/02/1985, que regulamenta a Lei nº 5524, de
05/11/1968, que dispõe sobre o exercício da Profissão, segundo o Conselho Federal de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CONFEA e o Conselho Regional de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CREA.
A matriz curricular do Curso Técnico em Meteorologia foi confeccionada de acordo
com a caracterização da área de Geomática e Meio Ambiente.
Critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores
O CEFET/RJ prevê, para todos os alunos matriculados na Instituição, o
aproveitamento de conhecimentos e experiências adquiridos no trabalho ou em outros
meios informais, a partir da implantação de um sistema de testagem de competências,
consoante as diretrizes emanadas do Ministério da Educação.
Critérios de avaliação da aprendizagem aplicados aos alunos do curso
A verificação das competências adquiridas pelos alunos dos cursos técnicos é
entendida, no CEFET/RJ, como um processo contínuo de testagem e de observação de
procedimentos dos educandos, tanto em sala de aula, quanto nos ambientes de
laboratório. Os critérios, inicialmente adotados e sujeitos a revisões de acordo com as
transformações previstas na estrutura dos cursos, encontram-se especificados na
Resolução 01/2004 do Conselho de Professores – CONSEP.
Instalações e equipamentos oferecidos aos professores e alunos do curso
O curso técnico de Meteorologia desenvolve o seu processo de ensino em aulas
teórica e práticas.
As aulas teóricas são ministradas em salas de aula e as práticas nos laboratórios
localizados na torre.
Laboratório de Meteorologia Sinótica
Laboratório de aprendizado de técnicas de utilização de cartas meteorológicas e
prática de plotagem de dados meteorológicos.
Pranchetas
Códigos meteorológicos (WMO).
Cartas meteorológicas (WMO).
Sala de computadores.
Laboratório de Meteorologia Observacional.
Laboratório de aprendizado da prática de observação meteorológica de
superfície e altitude, princípio de funcionamento, manutenção, aferição e
calibração de instrumentos meteorológicos. Faz parte do laboratório a estação
meteorológica de superfície, na qual se faz a prática da observação
meteorológica.
Instrumentos meteorológicos de superfície e altitude.
Abrigos meteorológicos de superfície.
Quites de sondagem meteorológica de superfície.
Pessoal docente e técnico envolvido no curso
Docentes
Nome Graduação Pós-Graduação
Almir Venancio Ferreira Meteorologia Doutorando em Agrometeorologia
Ângela Tostes Alves da Silva Meteorologia Mestrado em Engenharia Civil
Christiane Osório Machado Meteorologia Mestrado em Meteorologia
Daniel Martins Neiva Filho Meteorologia Mestrando em Desenvolvimento Local
Felipe das Neves Roque da Silva Meteorologia Doutorando em Engenharia Civil
Leanderson Marcos da Silva Paiva Meteorologia Doutorado em Engenharia Mecânica
Técnicos-Administrativos
Nome Formação
Ana Maria da Costa Teixeira Graduação em Direito
Luiz Mariano Fonseca dos Santos Graduação em Ciências Contábeis
Certificados e diplomas expedidos aos concluintes do curso
Com base no Artigo 8o , inciso II do parágrafo 2 o da Resolução 04/99, o CEFET/RJ,
estruturou este Curso de Educação Profissional de Nível Técnico, prevendo diplomação
na habilitação em Técnico em Meteorologia
Fotos
Foto 1 – Laboratório de Informática
Foto 2 – Sala de Aula
Foto 3– Sala de Aula
Foto 4 – Laboratório de Instrumentos
Foto 5 – Estação Convencional
Foto 6 – Estação Automática
Foto 7 – Estação Automática
Foto 8 – Visita da OMM
Foto 9 – Atividade Prática (Radiossondagem)
Foto 10 – Atividade Prática (Pesquisa de Campo)
Foto 11 – Atividade Prática (Calibração)
Foto 12 – Atividades Extras (Palestra)
Foto 13 – Eventos (XIV Congresso Brasileiro de Meteorologia)
Foto 14 – Eventos (XVII Congresso Brasileiro de Meteorologia)
Foto 15 – Visitas Técnicas (CPTEC)
Foto 16 – Visitas Técnicas (INPE)
Foto 17 – Visitas Técnicas (Usina Hidroelétrica Funil)