CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL

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FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE CACOAL PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL CACOAL 2016

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FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE CACOAL

PROJETO PEDAGÓGICO

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL

CACOAL

2016

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SUMÁRIO

1. CONTEXTO INSTITUCIONAL 04

1. Mantenedora 04

2 . Mantida 04

3 . Histórico da FACIMED 06

4 . Missão da FACIMED 04

5 . Objetivos da FACIMED 06

DIMENSÃO 1- ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 07

1.1 Contexto Educacional 07

1.1.1 Justificativa para a oferta do Curso 26

1.1.2 Vagas Anuais, Turnos, Regime de Matrícula, Duração do Curso, Carga Horária Total

28

1.1.3 Atos Legais: Autorização, Reconhecimento, Renovação de Reconhecimento 28

1.1.4 Conceitos: ENADE - CPC - CC (os existentes) 28

1.2 Políticas Institucionais no âmbito do Curso 28

1.2.1 Ensino 28

1.2.2 Pesquisa 32

1.2.3 Extensão 33

1.2.4 Pós-graduação 36

1.3 Objetivos do Curso 36

1.3.1 Geral 36

1.3.2 Específicos 36

1.4 Perfil Profissional do Egresso 37

1.4.1 Competências e Habilidades Gerais 39

1.4.2 Competências e Habilidades Específicas 39

1.5 Estrutura Curricular 40

1.6 Conteúdos Curriculares 41

1.6.1 Matriz Curricular 42

1.6.2 Ementas e Bibliografias Básicas e Complementares 44

1.7 Metodologia 88

1.8 Estágio Curricular Supervisionado 91

1.9 Atividades Complementares 91

1.10 Trabalho de Conclusão de Curso 92

1.11 Apoio ao Discente 92

1.11.1 Programas de Bolsas de Estudos Institucionais 93

1.11.2 Programas de Bolsas de Estudos Federais/Estaduais 93

1.11.3 Apoio Didático-Pedagógico 93

1.11.4 Apoio Psicopedagógico 95

1.12 Ações decorrentes dos processos de Avaliação do Curso 95

1.13 Tecnologias de Informação e Comunicação - TICS - Processo de Ensino-Aprendizagem

96

1.14 Avaliação do Processo de Ensino-Aprendizagem 98

1.15 Número de Vagas 99

DIMENSÃO 2 – CORPO DOCENTE E TUTORIAL 100

3

2.1 Atuação do Núcleo Docente Estruturante - NDE 101

2.2 Atuação do Coordenador 101

2.3 Experiência Profissional, de Magistério Superior e de Gestão Acadêmica do Coordenador

103

2.4 Regime de Trabalho 103

2.5 Carga Horária do Coordenador do Curso 103

2.6 Titulação do Corpo Docente do Curso 103

2.7 Titulação do Corpo Docente do Curso - percentual de Doutores 103

2.8 Regime de Trabalho do Corpo Docente do Curso 103

2.9 Experiência Profissional do Corpo Docente do Curso 104

2.10 Experiência de Magistério Superior do Corpo Docente do Curso 104

2.11 Relação entre o número de Docentes e o número de Vagas 104

2.12 Funcionamento do Colegiado de Curso 104

2.13 Produção Científica, Cultural, Artística ou Tecnológica 105

DIMENSÃO 3 - INFRAESTRUTURA

3.1 Gabinetes de Trabalho para Professores Tempo Integral – TI 107

3.2 Espaço de Trabalho para Coordenação de Curso e Serviços Acadêmicos 107

3.3 Sala de Professores 107

3.4 Salas de Aula 107

3.5 Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática 108

3.6 Bibliografia Básica 109

3.7 Bibliografia Complementar 109

3.8 Periódicos Especializados 109

4 Acessibilidade para Pessoas com Deficiência e/ou Mobilidade reduzida 110

4

1. CONTEXTO INSTITUCIONAL 1. Mantenedora SOCIEDADE REGIONAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA LTDA. CNPJ: 02.801.291/0001–42

Natureza Jurídica: Pessoa Jurídica de Direito Privado, com fins lucrativos

Endereço: Avenida Cuiabá, 3.087

Bairro: Jardim Clodoaldo

Cidade/Estado: Cacoal/RO

CEP: 78976-005

Registro em Cartório: Contrato Social registrado na Junta Comercial do Estado de Rondônia - JUCER,

sob o número 1120032251-5, em 26 de junho de 1998.

Presidência: Sandra Maria Veloso Carrijo Marques - presidê[email protected]

Telefone: (69) 3311-1950

2. Mantida FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE CACOAL - FACIMED Endereço: Avenida Cuiabá, 3.087

Bairro: Jardim Clodoaldo

Cidade/Estado: Cacoal/RO

CEP: 78976-005

Telefone: (69) 3311-1950

Fax: (69) 3311-1950

E-mail: assessoria.presidê[email protected]

Site: www.facimed.edu.br

Atos Legais: Credenciada pela Portaria MEC nº 2.810, de 13 de dezembro de 2001, publicada no D.O.U.

de 17 de dezembro de 2001.

Direção Geral: Daniela Shintani - [email protected] 3. Histórico da FACIMED

A FACIMED é uma instituição particular de ensino superior, mantida pela Sociedade Regional de

Educação e Cultura Ltda. - SOREC, pessoa jurídica de direito privado, com sede e foro na cidade de

Cacoal, Estado de Rondônia, situada à Av. Cuiabá, n.º 3.087, Jardim Clodoaldo, inscrita no cadastro

geral de contribuintes do Ministério da Fazenda sob o n.º 02.801.291/0001-42, inscrição Municipal n.º

2802-4, com contrato de constituição por quotas de Responsabilidade Limitada e inscrito no Registro de

Títulos e Documentos.

A FACIMED iniciou suas atividades em março de 2002, ocupando posição de destaque no município de

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Cacoal e na região norte do País e suas ações se pautaram, desde a criação, pela indissociabilidade do

Ensino, Pesquisa e Extensão. Deste modo, serve às comunidades gerando conhecimentos e recursos

importantes para o desenvolvimento científico, econômico, profissional, social e cultural, não só no

município de sua localização como, também, na região em que se localiza, como pólo de uma

macrorregião do Estado de Rondônia, abarcando um universo de 32 municípios na chamada região

central agrária de Rondônia, além de outros municípios localizados na região Norte, Estados de Mato

Grosso, Ceará, Paraná, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Paraíba, Pernambuco, Goiás, Amazonas e

Acre,objetivando como atividade principal a educação superior, que contempla um significativo conjunto

de áreas do conhecimento humano. Desta maneira, consolida-se a importância social dos cursos em

todos os níveis para a Região Amazônica, o que tem gerado um impacto de alta relevância para a

comunidade regional e local, levando os benefícios do desenvolvimento da Instituição para a sociedade

em geral. Possui, hoje (dados finais de 2014), 168 docentes presentes em atividades de Ensino,

Pesquisa e Extensão e um total de 2.180 acadêmicos regularmente matriculados na graduação e outros

307 na pós-graduação.

No Ensino, inicialmente voltada à área de Saúde, a FACIMED ao longo dos anos de sua existência foi

expandindo as áreas de atuação, voltando-se às necessidades do mundo e mercado de trabalho local,

regional e estadual. Assim, da área de saúde direcionou-se, também, às licenciaturas e às superiores

tecnológicas, totalizando uma oferta de 21 (vinte e um) cursos atuais de graduação estendidos às áreas

de Ciências Exatas e da Terra, Ciências Biológicas, Engenharias, Ciências da Saúde, Ciências Agrárias,

Ciências Sociais Aplicadas e Ciências Humanas, além dos Superiores de Tecnologia.

Paralelamente aos cursos de graduação e atendendo aos requisitos da educação continuada a

FACIMED formulou e implantou cursos de pós-graduação, em modalidades condizentes com as

graduações superiores oferecidas, totalizando, atualmente, cerca de 35 cursos (trinta e cinco), dos quais

a maioria com turmas de mais de uma edição. Oferece, ainda, a FACIMED, o Programa Especial de

Formação Pedagógica de Professores - PREFOPE, que se destina aos profissionais que estão no

exercício do magistério, com base no Artigo 63, da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 - LDB e na

Resolução CNE 02/97. O referido Programa é oferecido no âmbito do Instituto Superior de Educação –

ISE pela Portaria nº 3.436, de 11 de dezembro de 2002, publicada no Diário Oficial da União, seção 1,

pág. 54, em 12/12/2002.

Na Pesquisa, a instituição possui como linhas a Saúde Coletiva (Programas de Saúde; Epidemiologia;

Saúde e Sociedade Vigilância da Saúde; Cultura e Humanização do Cuidado; Saúde Corpo e Mente); a

Educação e Formação Profissional (Ser Humano no Ambiente Regional (Educação Inclusiva; Práticas

Docentes Educação Infantil, Práticas Lúdicas e Multiculturalismo; Pedagogia, Formação e Prática

Docentes Política; Financiamento e Gestão da Educação); e a Análise do Comportamento Humano

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(Culturas e Migração Regional; Biologia, Ecologia e Tecnologias de monitoramento da Flora e Fauna

Rondoniense; Avaliação de Sistemas, Programas e Serviços de Saúde e Ambiente).

Na Extensão, a FACIMED atua em múltiplos projetos que abrangem 10 (dez) linhas: Comunicação;

Cultura; Direitos Humanos e Justiça; Educação; Meio Ambiente; Saúde; Tecnologia e Produção;

Trabalho; Relações Étnico-raciais e História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena.

4. Missão da FACIMED A FACIMED tem como missão,

"a atividade educacional formativa, desenvolvendo e preparando profissionais, cidadãos livres e

conscientes, que busquem projetos de vida, participativos, responsáveis, críticos e criativos, construindo e

aplicando o conhecimento para o aprimoramento contínuo da sociedade em que vivem e de futuras

gerações."

5. Objetivos da FACIMED

São objetivos da FACIMED:

I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo;

II - formar recursos humanos nas áreas de conhecimento de atuação aptos à inserção em setores

profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, promovendo ações para

sua formação continuada;

III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o desenvolvimento da ciência e da

tecnologia, criação e difusão da cultura e o entendimento do homem e do meio em que vive;

IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da

humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação;

V - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente

concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual

sistematizadora do conhecimento de cada geração;

VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais,

prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com ela uma relação de reciprocidade;

VII - promover a extensão, aberta à participação da comunidade externa, visando à difusão das conquistas e

benefícios da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição;

VIII - estabelecer parcerias nacionais e internacionais para a execução de projetos de educação, de cultura,

das artes, das ciências e da tecnologia;

IX - oferecer Educação à Distância com o propósito de ampliar sua capacidade de construção do saber

científico, cultural, tecnológico, humanístico e social;

X - promover a inclusão social sob todas as suas formas e a responsabilidade sócio-ambiental.

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DIMENSÃO I - ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 1.1. Contexto Educacional É apresentado um panorama da distribuição das IES no País considerando apenas a localização de suas

sedes. Dessa forma, dá-se início ao estudo partindo de uma visão macro, por regiões, como indicado no

gráfico abaixo:

Gráfico 1 - IES - Brasil por Regiões. Fontes: IBGE e Censo da Educação Superior 2011.

O Gráfico 1 exibe a grande concentração de IES na região Sudeste, com 49% do total do País. Cabe

ressaltar, porém, que os últimos Censos da Educação Superior registram que as regiões Sudeste e Sul

vêm sofrendo decréscimo de participação visto que ações governamentais recentes têm buscado

expandir a oferta e a democratização do ensino superior com a finalidade de diminuir as desigualdades

no território nacional. Os tópicos subsequentes analisam a oferta das IES na região Norte.

Região Norte

Composta pelos estados do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, a região

Norte possui 8% da população do Brasil. Suas 152 IES representam 6% da totalidade de IES do País.

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Gráfico 2 - IES/População - Região Norte. Fontes: IBGE e Censo da Educação Superior 2011.

No Gráfico 2, nota-se que, exceto os estados de Tocantins, Pará e Rondônia, que apresentam uma

proporção contrabalançada entre IES e população tanto na capital como no interior, os demais estados

demonstram desequilíbrios, alguns bastante evidentes, como é o caso do Amazonas e de Roraima, que

oferecem IES somente nas capitais, ainda que mais de 30% de seus habitantes vivam no interior.

Acre e Amapá seguem esse mesmo perfil. Boa parte da população desses estados vive no interior (54%

e 41%), mas o número de IES para atendê-la é bastante reduzido (9% e 6%).

Nessa análise, há que se considerar que a região Norte, apesar de sua grande extensão territorial, é a

segunda região menos povoada do País. Mesmo contando com grandes pólos industriais, a ocupação e

mobilização humana é dificultada pelas densas florestas, que deixam praticamente isoladas diversas

cidades e comunidades.

Mesmo com fatores geográficos que justificam a dificuldade de acesso ao ensino superior na região, os

dados apontam novos elementos para reflexão:

Habitantes/IES - Norte

Estado Habitantes No. IES Habitantes/IES

Acre 733.559 11 66.687

Amazonas 3.483.985 19 183.368

Amapá 669.526 16 41.845

Pará 7.581.051 33 229.729

Rondônia 1.562.409 32 48.825

Roraima 450.479 7 64.354

Tocantins 1.383.445 34 40.690

Região 15.864.454 152 104.371

Brasil 190.755.799 2.365 80.658 Habitantes/IES, Região Norte.Fontes: IBGE e Censo da Educação Superior 2011.

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Nos estados mais populosos, Amazonas e Pará, nota-se que a proporção habitantes/IES é muito maior

que a média nacional (uma IES para 80.658 habitantes). O Amazonas supera esse indicador em 127% e

o Pará, em 185%. Por outro lado, verifica-se que os estados do Amapá, Rondônia e Tocantins

apresentam números que os elencam entre os melhores do Brasil nesse quesito. A proporção de

habitantes/IES nesses estados é de aproximadamente 38%, 49% e 50% mais baixa que a média do País.

As características Acadêmico/Administrativas das IES

Os estudos concentram-se nas características acadêmico-administrativas das IES. Começando pelas

organizações acadêmicas, as IES estão configuradas da seguinte forma no âmbito nacional:

Gráfico 3 - IES/Organização Acadêmica - Brasil. Fonte: Censo da Educação Superior 2011.

Observa-se no Gráfico 3 que as universidades representam 8% do total de IES do País. Os centros

universitários, os IFs e os CEFETs somam juntos 7%, mas a maior parte das IES são faculdades (85%).

Quanto às categorias administrativas, a situação apresentada no Censo 2011 é a seguinte:

Gráfico 4 - IES/Categoria Administrativa - Brasil. Fonte: Censo da Educação Superior 2011.

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Nota-se, no Gráfico 4, que a maioria das IES no Brasil (88%) é privada. Entre as IES públicas há uma

ligeira predominância das estaduais (5%) sobre as federais (4%) e municipais (3%). Para dar

prosseguimento ao estudo, como as faculdades são muito numerosas no País, elas foram analisadas

separadamente das universidades, centros universitários, IFs e CEFETs.

A integração das três variáveis, organizações acadêmicas, categorias administrativas e localização das

IES entre capital e interior, assinala mais algumas características da oferta da educação superior no País,

como pode ser observado nos gráficos subsequentes:

Gráfico 5 - IES/Categoria Acadêmico-Administrativa - Brasil. Fonte: Censo da Educação Superior 2011.

O Gráfico 5 revela que as universidades públicas, de modo geral, estão bem distribuídas entre capital e

interior, fato que ocorre igualmente com as privadas. Ainda em relação às universidades, as municipais,

que correspondem a apenas 6,3% do total das universidades no País, distinguem-se por serem

iniciativas exclusivas dos municípios do interior. Os IFs e CEFETs estão mais centralizados nas capitais

(75%), enquanto os centros universitários estão em maior quantidade no interior (61%) e são, em sua

maioria, privados (97%). As faculdades, por sua vez, apresentam as seguintes características acadêmico-

administrativas:

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Gráfico 6 - Faculdades/Categoria Acadêmico-Administrativa - Brasil. Fonte: Censo da Educação Superior 2011.

O Gráfico 6 aponta que as faculdades, mesmo tendo grande representatividade nas capitais 33%), estão

mais concentradas no interior (67%). O gráfico também reforça a prevalência das faculdades privadas em

comparação às públicas, correspondendo a 93% do total, sendo que nas capitais há somente faculdades

privadas. No interior, elas também são maioria, 91%.

Para fazer uma análise mais detalhada da distribuição das IES, os estados foram estudados dentro de

suas respectivas regiões e, como subsídios para essa investigação, buscaram-se os dados populacionais

fornecidos pelo IBGE, o número de IES presentes na capital e no interior de cada estado, assim como

seus respectivos indicadores de qualidade (IGC), conforme informações do Censo da Educação Superior

2011 e do e-MEC.

Na região Norte, como indicado no Gráfico 7, somente Tocantins oferece faculdades públicas (5), todas

elas no interior. As faculdades privadas, por outro lado, estão presentes em todas as capitais, numa

quantidade que varia de quatro a treze unidades por capital. No interior, Amazonas e Roraima não as

oferecem. No Acre e em Roraima, sua presença se resume a uma unidade em cada estado. Tocantins,

Rondônia e Pará diferem-se por apresentar números significativos de faculdades privadas (18, 17 e 12,

respectivamente).

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Gráfico 7 - Faculdades - Região Norte. Fonte: Censo da Educação Superior 2011.

Quanto à oferta de universidades, verifica-se no Gráfico 8 que todos os estados são contemplados com

universidades públicas e que elas se localizam exclusivamente nas capitais, com exceção do Pará, que

além de contar com três na capital, possui outra universidade pública no interior. Sobre as universidades

privadas, elas estão presentes apenas nas capitais dos estados do Amazonas e do Pará.

O Gráfico 9 também informa a situação dos centros universitários da região. Há apenas um centro

universitário público que se encontra no interior de Tocantins. Amazonas, Pará e Tocantins possuem

centros universitários privados em suas capitais. Pará e Rondônia possuem uma unidade dessa

categoria no interior. Acerca da categoria IFs e CEFETs, todos os estados são servidos por uma unidade

nas suas respectivas capitais.

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Gráfico 8 - Universidades, Centros Univ., IFs e CEFETs - Região Norte. Fonte: Censo da Educação Superior 2011.

Sobre o IGC das IES da região, o Gráfico 9 mostra que 1% delas foram avaliadas com nota 1 e 46% com

nota 2, sendo que desse conjunto de IES com notas insatisfatórias, 90% são faculdades. Os estados

mais comprometidos com IES na condição insatisfatória são Amapá (64% do total do estado), Tocantins

(62%) e Rondônia (52%). Por outro lado, 50% das IES da região estão com nota 3, e duas universidades

e uma faculdade alcançaram níveis de excelência (IGC 4) na prestação de serviços educacionais.

Gráfico 9 - IGC das IES - Região Norte. Fonte: e-MEC.

O perfil dos Professores das IES

O levantamento tem como foco a formação dos professores e o tempo que dedicam ao trabalho docente

nas IES. Para essa análise, foram considerados os seguintes parâmetros: o grau de formação do

professor, a organização acadêmico-administrativa e a localização das IES por regiões e estados.

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É importante explanar que na Sinopse do Censo da Educação Superior está indicado que o mesmo

professor pode exercer funções docentes em uma ou mais instituições. Portanto, há que se considerar

que uma parcela de professores foi computada mais de uma vez nas tabulações do Censo.

Iniciando pela formação docente, o Gráfico 10 apresenta o cenário nacional em que se evidencia a

maciça presença de doutores nas universidades, especialmente nas públicas, que absorvem 63% dos

doutores e 25% dos mestres de todas as IES brasileiras.

As universidades privadas, por sua vez, concentram 16% dos doutores e 22% dos mestres do País.

Professores especialistas ou graduados são minoria nas universidades públicas, representado juntos

20% do quadro geral de docentes. Nas universidades privadas, entretanto, os especialistas estão em

grande número, assumindo 28% do total de docentes.

Quanto aos professores que apresentam apenas a graduação, há uma proporção menor deles nas

universidades privadas em relação às públicas, 4% contra 8%. Nos centros universitários públicos, o

número de professores especialistas, que formam a maioria, correspondem a 42%.

No entanto, a participação dos doutores e mestres no quadro de docentes é considerável: juntos são

55% do total de docentes. O panorama detectado nos centros públicos não se repete nos privados.

Confirma-se neles a predominância de professores mestres: 49%. Somados aos doutores, totalizam 67%,

enquanto que os especialistas são 32% do total de docentes. Nas faculdades públicas, igualmente

preponderam os professores mestres, com 41% do total. Unidos aos doutores, chegam a compor 61% do

quadro docente. Os especialistas representam também uma boa parcela: 33%.

Os professores especialistas formam o maior grupo de docentes nas faculdades privadas, 45% do

quadro, seguidos pelos mestres, que abrangem 42%. Professores mestres e doutores reunidos ocupam

54% das cadeiras. Finalmente, os IFs e CEFETs apresentam o seguinte arranjo de professores: doutores

e mestres constituem 68% do corpo docente, sendo que desse percentual 48% são mestres. Os

professores especialistas compõem 21% do total de docentes.

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Gráfico 10 - Formação Docente - Brasil. Fonte: Censo da Educação Superior 2011.

Os tópicos subsequentes analisam o regime de trabalho dos professores nas IES da Região Norte.

Assim, o Gráfico 11 demonstra que o regime de trabalho dos professores em tempo integral na região

Norte é mais usual nas IES federais (88%) e estaduais (79%). A dedicação dos professores às IES em

tempo parcial já é mais característica nas IES privadas (39%), seguida pelas IES municipais (19%) em

uma proporção bem menor. Sobre os professores horistas, as IES privadas (38%) e municipais (35%)

possuem os maiores percentuais em comparação às demais organizações administrativas.

Gráfico 11 - Regime de Trabalho dos Professores - Região Norte. Fonte: Censo da Educação Superior 2011.

Contextualização do Município de Cacoal

Cacoal é um dos municípios mais prósperos e importantes do estado de Rondônia e sua consistente

economia está em plena expansão, sobressaindo-se como grande produtor agropecuário. Tem sua

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história acoplada à expansão agrícola nacional proveniente da convergência de fluxos migratórios para o

Estado de Rondônia.

Sua real ocupação iniciou-se na década de 70, quando ao local chegaram para se instalar os imigrantes

vindos de região sul e sudeste, que começaram a construir as suas casas próximas ao Ribeirão Pirarara

e à BR 364, em 5 de julho de 1972. Essa data é dada como marco inicial da história do município, assim

como o local onde os pioneiros acamparam suas barracas.

Com o aumento do fluxo migratório o povoado foi se expandindo e se desenvolvendo; nessa ocasião o

povoado era conhecido como Nova Cassilândia. O nome Cacoal foi dado pelo guarda-fios da comissão

Rondon, Anízio Serrão de Carvalho, uns dos primeiros moradores do lugar que ali se instalara em 1912.

É chamado assim devido à impressionante quantidade de cacaueiros existentes na floresta das

redondezas, principalmente na fazenda de sua propriedade, cujo nome daí advém.

O nome Nova Cassilândia foi lentamente substituído por Cacoal e por este nome ficou conhecida tanto

pelos seringueiros como pelos garimpeiros de diamantes que por ali passavam, rumo aos rios

Comemoração (Barão do Melgaço) e Apediá (Pimenta Bueno), tendo sido oficializado quando o vilarejo

foi emancipado a município.

Dados Sociais

POPULAÇÃO

Evolução da População e Densidade Demográfica

ANOS NÚMERO POPULACIONAL DENSIDADE DEMOGRÁFICA

2007 76.855 20,92

2008 78.263 20,82

2009 78.675 20,72

2010 78.574 20,74

2011 78.959 20,66

2012 79.330 20,26

Evolução da população por Sexo

ANOS MASCULINO FEMININO

2007 38.459 38.396

2008 39.104 39.159

2009 39.246 39.429

2010 39.124 39.450

2011 39.317 39.642

2012 39.503 39.827

Evolução da População Urbana e Rural

ANOS URBANA RURAL

2000 51.398 61.921

2010 22.170 16.653

HABITAÇÃO

Abastecimento de Água

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Percentual de número de Domicílios com Rede de Abastecimento

ANOS Percentual %

2007 76,1

2008 76,1

2009 76,1

2010 75,5

2011 74,9

2012 76,9

2013 75,5

Número de Domicílios de acordo com o Tipo de Abastecimento

ANOS Rede de Abastecimento Poço/Nascente Outros

2007 11.954 3.615 144

2008 11.926 3.608 144

2009 12.503 3.808 114

2010 12.101 3.807 113

2011 12.316 4.023 113

2012 13.879 4.048 115

2013 14.516 4.592 119

Coleta de Lixo

Número de Domicílios de acordo com a destinação do Lixo

ANOS Lixo Coletado Queimado/Enterrado Céu Aberto

2007 11.871 3.290 552

2008 11.838 3.289 551

2009 12.375 3.609 441

2010 11.975 3.605 441

2011 12.184 3.808 460

2012 13.741 3.832 469

2013 14.381 4.333 513

Moradia

Percentuais de Domicílios de acordo com Materiais de Construção

ANOS

Tijolo (%)

Madeira (%)

Taipa Revestida (%)

Taipa não Revestida

(%)

Materiais Impróprios (%)

Outros Materiais (%)

2007 40,5 57,6 0,7 0,4 0,7 0,1

2008 40,5 57,6 0,7 0,4 0,7 0,1

2009 42,1 55,7 0,6 0,4 0,9 0,3

2010 41,9 55,9 0,6 0,4 0,9 0,3

2011 42,3 55,4 0,6 0,4 0,9 0,3

2012 43,1 54,7 0,6 0,4 1,0 0,3

2013 43,4 54,5 0,6 0,4 0,9 0,3

Saneamento Básico

Percentual de Domicílios com Rede Pública de Esgoto

ANOS Percentual %

2007 21,6

2008 21,6

2009 26,2

2010 24,4

2011 24,9

2012 28,1

2013 26,6

Número de Domicílios de acordo com o Tipo de Esgoto

ANOS Rede de Esgoto Fossa Céu Aberto

2007 3.388 11.688 637

18

2008 3.387 11.657 634

2009 4.298 11.615 512

2010 3.906 11.604 511

2011 4.094 11.845 513

2012 5.073 12.429 540

2013 5.114 13.502 611

Acesso a Eletricidade

Percentual de Domicílios com Eletricidade

ANOS Percentual %

2007 93,2

2008 93,2

2009 95,1

2010 95,4

2011 95,5

2012 95,8

2013 96,0

ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO

Evolução do IDH – Municipal, Longevidade, Renda e Educação

ANOS IDH Municipal* Longevidade** Renda*** Educação****

1991 0,407 0,667 0,593 0,171

2000 0,567 0,745 0,650 0,377

2010 0,718 0,821 0,727 0,620

OBS: * Alto; ** Muito Alto; *** Alto; **** Médio. Classificação: 0,000 até 0,499 - muito baixo; 0,500 até 0,599 - baixo; 0,600 até 0, 699 - médio; 0,700 até 0,799 - alto; 0,800 até 1,000 - muito alto.

Dados Econômicos

PRODUTO INTERNO BRUTO

PIB Municipal e Evolução do PIB per capita

ANOS PIB Evolução do PIB per capita

2007 804.537,60 10.468,25

2008 932.122,40 11.910,13

2009 908.920,36 11.552,85

2010 1.168.598,49 14.872,58

2011 1.287.814,77 16.309,92

Evolução do Valor Adicionado Bruto por Setor da Economia no PIB

ANOS Serviços Indústria Impostos Agropecuária Administração Pública

2007 460,3 147,8 80,1 116,2 199,3

2008 596,5 130,4 92,0 163,0 237,4

2009 552,2 116,4 77,8 162,2 269,1

2010 677,9 172,9 125,6 191,8 303,6

2011 736,5 232,7 232,7 181,5 342,1

Participação dos Setores da Economia no PIB

ANOS Serviços Indústria Impostos Agropecuária

2007 57,2 18,4 10,0 14,4

2008 58,6 14,0 9,9 17,5

2009 60,8 12,8 8,6 17,9

2010 58,0 14,8 10,8 16,4

2011 57,2 18,1 10,6 14,1

FROTA DE VEÍCULOS

Número de Veículos em Circulação

ANOS Automóveis Motocicletas Ônibus Total

19

2007 6.753 13.027 157 29.415

2008 7.691 14.757 174 33.125

2009 8.688 16.339 218 36.652

2010 9.588 17.830 243 40.128

2011 10.560 19.278 259 43.751

2012 11.577 20.442 286 47.198

2013 12.033 20.830 274 48.522

PRODUÇÃO AGRÍCOLA, PECUÁRIA E AVICULTURA

Agricultura

Tipo Produção Anos Unidade: tonelada

Produção de Arroz 2013 1.244

Produção de Banana 2013 119

Produção de Cacau 2013 -

Produção de Café 2013 11.866

Produção de Feijão 2013 1.760

Produção de Mandioca 2013 15.840

Produção de Milho 2013 5.245

Pecuária e Avicultura

Tipos Animais/Aves Anos Unidade: cabeças

Bovinos 2011 419.282

Equinos 2011 5.644

Suínos 2011 10.803

Ovinos 2011 5.013

Aves 2011 298.219

Dados Educacionais - Rondônia (INEP, Censo 2013)

ENSINO REGULAR E EJA

Os resultados referem-se à matrícula inicial na Creche, Pré-Escola, Ensino Fundamental e Ensino Médio (incluindo o médio integrado e normal magistério), e na Educação de Jovens e Adultos presencial Fundamental e Médio (incluindo a EJA integrada à educação profissional) da Educação Especial, das redes estaduais e municipais, urbanas e rurais em tempo parcial e integral e o total de matrículas nessas redes de ensino.

EDUCAÇÃO INFANTIL

CRECHE PRÉ-ESCOLA

Parcial Integral Parcial Integral

EU 492 58 717 0

ER 0 0 27 0

MU 4.998 3.416 26.390 93

MR 180 24 2.920 48

E+M 5.670 3.498 30.054 141

LEGENDA: EU = Estadual Urbana; ER = estadual Rural; MU = Municipal Urbana; MR = Municipal Rural; E+R = soma Estadual e Municipal.

ENSINO FUNDAMENTAL

Anos Iniciais Anos Finais EJA

PARCIAL INTEGRAL PARCIAL INTEGRAL PARCIAL INTEGRAL

EU 34.855 9.415 54.134 17.859 10.363 27

ER 4.225 812 4.646 871 396 8

MU 55.363 11.446 9.421 1.124 9.712 56

MR 29.875 3.886 15.797 2.830 1.532 33

E+M 124.318 25.559 83.998 22.684 22.003 124

LEGENDA: EU = Estadual Urbana; ER = estadual Rural; MU = Municipal Urbana; MR = Municipal Rural; E+R = soma Estadual e Municipal.

ENSINO MÉDIO

MÉDIO EJA PRESENCIAL

PARCIAL INTEGRAL PARCIAL INTEGRAL

EU 42.250 11.063 17.669 0

20

ER 3.243 83 570 0

MU 0 0 0 0

MR 0 0 0 0

E+M 45.493 11.146 18.239 0

LEGENDA: EU = Estadual Urbana; ER = estadual Rural; MU = Municipal Urbana; MR = Municipal Rural; E+R = soma Estadual e Municipal.

EDUCAÇÃO ESPECIAL E EJA

Os resultados referem-se à matrícula inicial na Creche, Pré-Escola, Ensino Fundamental e Ensino Médio (incluindo o médio integrado e normal magistério), e na Educação de Jovens e Adultos presencial Fundamental e Médio (incluindo a EJA integrada à educação profissional) da Educação Especial, das redes estaduais e municipais, urbanas e rurais em tempo parcial e integral e o total de matrículas nessas redes de ensino.

EDUCAÇÃO ESPECIAL (Escolas Especiais, Classes Especiais e Incluídos)

CRECHE PRÉ-ESCOLA

Parcial Integral Parcial Integral

EU 3 1 11 0

ER 0 0 0 0

MU 18 11 212 0

MR 1 0 13 0

E+M 22 12 236 0

LEGENDA: EU = Estadual Urbana; ER = estadual Rural; MU = Municipal Urbana; MR = Municipal Rural; E+R = soma Estadual e Municipal.

ENSINO FUNDAMENTAL (Escolas Especiais, Classes Especiais e Incluídos)

Anos Iniciais Anos Finais EJA

PARCIAL INTEGRAL PARCIAL INTEGRAL PARCIAL INTEGRAL

EU 1.400 255 1.320 229 116 0

ER 78 22 56 9 1 0

MU 1.658 189 200 18 166 0

MR 775 71 231 48 12 2

E+M 3.911 537 1.807 304 295 2

LEGENDA: EU = Estadual Urbana; ER = estadual Rural; MU = Municipal Urbana; MR = Municipal Rural; E+R = soma Estadual e Municipal.

ENSINO MÉDIO (Escolas Especiais, Classes Especiais e Incluídos)

MÉDIO EJA PRESENCIAL

PARCIAL INTEGRAL PARCIAL INTEGRAL

EU 306 124 91 0

ER 20 3 3 0

MU 0 0 0 0

MR 0 0 0 0

E+M 127 127 94 0

LEGENDA: EU = Estadual Urbana; ER = estadual Rural; MU = Municipal Urbana; MR = Municipal Rural; E+R = soma Estadual e Municipal.

ENSINO SUPERIOR - RONDÔNIA

(INEP, Censo 2013)

1 - Dados Gerais - Instituições

1.1 - Número de Instituições de Educação Superior, por Organização Acadêmica e Localização (Capital e Interior),segundo a Unidade da Federação e a Categoria Administrativa das IES - 2013

21

Total Capital Interior Total Capital Interior Total Capital Interior Total Capital Interior Total Capital Interior

Faculdades IF e CEFETUnidade da Federação /

Categoria Administrativ a

Instituições

Total Geral Univ ersidades Centros Univ ersitários

Rondônia 33 15 18 1 1 . 1 . 1 30 13 17 1 1 .

Pública 2 2 . 1 1 . . . . . . . 1 1 .

Federal 2 2 . 1 1 . . . . . . . 1 1 .

Estadual . . . . . . . . . . . . . . .

Municipal . . . . . . . . . . . . . . .

Priv ada 31 13 18 . . . 1 . 1 30 13 17 . . .

segundo a Unidade da Federação e a Categoria Administrativa das IES - 2013

1 - Dados Gerais - Graduação Presencial e a Distância1.3 - Matrículas Total em Cursos de Graduação - Presenciais e a Distância, por Organização Acadêmica e Grau Acadêmico (Bacharelado, Licenciatura, Tecnólogo e Não Aplicável),

Total Bacha

relado

Licen

ciatura

Tecnó

logo

Não

Aplicáv el Total

Bacha

relado

Licen

ciatura

Tecnó

logo

Não

Aplicáv el Total

Bacha

relado

Licen

ciatura

Tecnó

logo

Não

Aplicáv el Total

Bacha

relado

Licen

ciatura

Tecnó

logo

Não

Aplicáv el Total

Bacha

relado

Licen

ciatura

Tecnó

logo

Não

Aplicáv el

Univ ersidades Centros Univ ersitários Faculdades IF e CEFET

Unidade da

Federação /

Categoria

Administrativ a

Matrículas em Cursos de Graduação Presenciais e a Distância

Total Geral

Rondônia 64.852 42.007 17.409 5.436 . 21.844 11.115 7.835 2.894 . 6.411 3.057 2.652 702 . 35.588 27.630 6.388 1.570 . 1.009 205 534 270

Pública 9.729 5.229 4.179 321 . 8.720 5.024 3.645 51 . . . . . . . . . . . 1.009 205 534 270

Federal 9.661 5.213 4.178 270 . 8.652 5.008 3.644 . . . . . . . . . . . . 1.009 205 534 270

Estadual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Municipal 68 16 1 51 . 68 16 1 51 . . . . . . . . . . . . . . .

Priv ada 55.123 36.778 13.230 5.115 . 13.124 6.091 4.190 2.843 . 6.411 3.057 2.652 702 . 35.588 27.630 6.388 1.570 . . . . .

22

1 - Dados Gerais - Graduação Presencial e a Distância

1.5 - Número Total de Ingressos por Processo Seletivo e Outras Formas nos Cursos de Graduação Presenciais e a Distância, por Organização Acadêmica e Grau Acadêmico (Bacharelado, Licenciatura, Tecnólogo e Não Aplicável), segundo a Unidade da Federação e a Categoria Administrativa das IES - 2013

Total Bacha

relado

Licen

ciatura

Tecnó

logo

Não Aplicá

v el Total

Bacha

relado

Licen

ciatura

Tecnó

logo

Não Aplicá

v el Total

Bacha

relado

Licen

ciatura

Tecnó

logo

Não Aplicá

v el Total

Bacha

relado

Licen

ciatura

Tecnó

logo

Não Aplicá

v el Total

Bacha

relado

Licen

ciatura

Tecnó

logo

Não Aplicá

v el

Univ ersidades Centros Univ ersitários Faculdades IF e CEFET

Unidade da

Federação /

Categoria

Administrativ a

Ingresso por Processo Seletivo e por Outras Formas

Total Geral

Rondônia 25.022 15.111 6.514 3.397 . 9.660 4.524 3.208 1.928 . 2.739 1.077 1.158 504 . 12.177 9.425 1.903 849 . 446 85 245 116 .

Pública 2.790 1.489 1.158 143 . 2.344 1.404 913 27 . . . . . . . . . . . 446 85 245 116 .

Federal 2.754 1.482 1.156 116 . 2.308 1.397 911 . . . . . . . . . . . . 446 85 245 116 .

Estadual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Municipal 36 7 2 27 . 36 7 2 27 . . . . . . . . . . . . . . . .

Priv ada 22.232 13.622 5.356 3.254 . 7.316 3.120 2.295 1.901 . 2.739 1.077 1.158 504 . 12.177 9.425 1.903 849 . . . . . .

1 - Dados Gerais - Graduação Presencial e a Distância

1.9 - Matrículas de Alunos Portadores de Necessidades Especiais nos Cursos de Graduação Presenciais e a Distância, por Tipo de Necessidade Especial,segundo a Unidade da Federação e a Categoria Administrativa das IES - 2013

Nº de Alunos Total de

Deficiências * Cegueira Baix a Visão Surdez

Deficiência

Auditiv a

Deficiência

Física Surdocegueira

Deficiência

Múltipla

Deficiência

Intelectual

Autismo

Infantil

Sindrome de

Asperger

Sindrome

de Rett

Transtorno

Desintegrativ o da

Infância

Superdotação

Unidade da

Federação / Categoria

Administrativ a

Matrículas em Cursos de Graduação Presenciais e a Distância por Tipo de Necessidade Especial

23

Rondônia 141 143 9 55 19 14 42 1 1 1 - - - - 1

Pública 6 6 - 3 1 - 2 - - - - - - - -

Federal 5 5 - 2 1 - 2 - - - - - - - -

Estadual . . . . . . . . . . . . . . .

Municipal 1 1 - 1 - - - - - - - - - - -

Priv ada 135 137 9 52 18 14 40 1 1 1 - - - - 1

1 - Dados Gerais - Graduação Presencial e a Distância

1.10 - Matrículas nos Cursos de Graduação Presenciais e a Distância, por Cor / Raça,segundo a Unidade da Federação e a Categoria Administrativa das IES - 2013

Total Branca Preta Parda Amarela Indigena Não Dispõe da Informação Não Declarado

Unidade da Federação /

Categoria Administrativ a

Matrículas em Cursos de Graduação Presenciais e a Distância por Cor / Raça

Rondônia 64.852 14.319 3.345 18.783 961 196 17.558 9.690

Pública 9.729 3.258 797 4.339 135 128 920 152

Federal 9.661 3.234 789 4.320 133 128 919 138

Estadual . . . . . . . .

Municipal 68 24 8 19 2 - 1 14

Priv ada 55.123 11.061 2.548 14.444 826 68 16.638 9.538

1 - Dados Gerais - Graduação Presencial e a Distância

1.11 - Total de Matriculas (Matriculados, Matricula Trancada, Matricula Desvinculada do Curso, Transferência para outro Curso, Falecido) nos Cursos de Graduação Presenciais e a Distância,

por Nacionalidade e Procedência do Aluno, segundo a Unidade da Federação e a Categoria Administrativa das IES - 2013

24

Dados Educacionais - Cacoal/RO (INEP, Censo 2013)

ENSINO REGULAR E EJA

Os resultados referem-se à matrícula inicial na Creche, Pré-Escola, Ensino Fundamental e Ensino Médio (incluindo o médio integrado e normal magistério), e na Educação de Jovens e Adultos presencial Fundamental e Médio (incluindo a EJA integrada à educação profissional) da Educação Especial, das redes estaduais e municipais, urbanas e rurais em tempo parcial e integral e o total de matrículas nessas redes de ensino.

EDUCAÇÃO INFANTIL

CRECHE PRÉ-ESCOLA

Parcial Integral Parcial Integral

EU 0 0 0 0

ER 0 0 0 0

MU 381 285 1.195 0

MR 0 0 46 48

E+M 381 285 1.241 48

LEGENDA: EU = Estadual Urbana; ER = estadual Rural; MU = Municipal Urbana; MR = Municipal Rural; E+R = soma Estadual e Municipal.

ENSINO FUNDAMENTAL

Anos Iniciais Anos Finais EJA

PARCIAL INTEGRAL PARCIAL INTEGRAL PARCIAL INTEGRAL

EU 1.222 899 1.702 1.380 109 0

ER 148 0 123 0 11 0

MU 2.163 326 213 104 0 0

MR 522 654 391 420 0 0

E+M 4.055 1.879 2.429 1.904 120 0

LEGENDA: EU = Estadual Urbana; ER = estadual Rural; MU = Municipal Urbana; MR = Municipal Rural; E+R = soma Estadual e Municipal.

ENSINO MÉDIO

MÉDIO EJA PRESENCIAL

PARCIAL INTEGRAL PARCIAL INTEGRAL

EU 2.256 1.057 186 0

ER 45 0 0 0

Total Matriculados Matrícula Trancada Matrícula

Desv inculada do Curso

Transferência para

outro curso na mesma

IES

Falecidos Total Matriculados Total Matriculados Escola Pública Escola Priv ada Não Informada

Nacionalidade Estrangeira Procedência do AlunoUnidade da Federação /

Categoria Administrativ a¹

Total de Matrículas em Cursos de Graduação Presenciais e a Distância Nacionalidade Brasileira

Rondônia 86.081 64.852 5.976 14.875 357 21 86.028 64.805 53 47 55.301 12.848 17.932

Pública 12.526 9.729 127 2.663 5 2 12.526 9.729 - - 5.211 605 6.710

Federal 12.427 9.661 123 2.639 2 2 12.427 9.661 - - 5.179 590 6.658

Estadual . . . . . . . . . . . . .

Municipal 99 68 4 24 3 - 99 68 - - 32 15 52

Priv ada 73.555 55.123 5.849 12.212 352 19 73.502 55.076 53 47 50.090 12.243 11.222

25

MU 0 0 0 0

MR 0 0 0 0

E+M 2.301 1.057 186 0

LEGENDA: EU = Estadual Urbana; ER = estadual Rural; MU = Municipal Urbana; MR = Municipal Rural; E+R = soma Estadual e Municipal.

EDUCAÇÃO ESPECIAL E EJA

Os resultados referem-se à matrícula inicial na Creche, Pré-Escola, Ensino Fundamental e Ensino Médio (incluindo o médio integrado e normal magistério), e na Educação de Jovens e Adultos presencial Fundamental e Médio (incluindo a EJA integrada à educação profissional) da Educação Especial, das redes estaduais e municipais, urbanas e rurais em tempo parcial e integral e o total de matrículas nessas redes de ensino.

EDUCAÇÃO ESPECIAL (Escolas Especiais, Classes Especiais e Incluídos)

CRECHE PRÉ-ESCOLA

Parcial Integral Parcial Integral

EU 0 0 0 0

ER 0 0 0 0

MU 3 0 8 0

MR 0 0 1 0

E+M 3 0 9 0

LEGENDA: EU = Estadual Urbana; ER = estadual Rural; MU = Municipal Urbana; MR = Municipal Rural; E+R = soma Estadual e Municipal.

ENSINO FUNDAMENTAL (Escolas Especiais, Classes Especiais e Incluídos)

Anos Iniciais Anos Finais EJA

PARCIAL INTEGRAL PARCIAL INTEGRAL PARCIAL INTEGRAL

EU 111 8 105 21 4 0

ER 4 0 4 0 0 0

MU 79 4 12 0 0 0

MR 16 12 9 21 0 0

E+M 210 9 130 42 4 0

LEGENDA: EU = Estadual Urbana; ER = Estadual Rural; MU = Municipal Urbana; MR = Municipal Rural; E+R = soma Estadual e Municipal.

ENSINO MÉDIO (Escolas Especiais, Classes Especiais e Incluídos)

MÉDIO EJA PRESENCIAL

PARCIAL INTEGRAL PARCIAL INTEGRAL

EU 27 17 2 0

ER 0 0 0 0

MU 0 0 0 0

MR 0 0 0 0

E+M 27 17 2 0

LEGENDA: EU = Estadual Urbana; ER = estadual Rural; MU = Municipal Urbana; MR = Municipal Rural; E+R = soma Estadual e Municipal. Fonte: Censo Escolar/2014 – INEP

Taxa de Analfabetismo

ANOS Masculino Feminino

1991 20,55 22,90

2000 10,32 12,69

2010 7,76 9,85

Evolução do Número de Pessoas Alfabetizadas acima dos 15 anos

ANOS Alfabetizadas Número de Pessoas

2007 40.525 44.024

2008 40.843 44.349

2009 41.841 44.737

2010 41.373 44.739

2011 43.398 47.073

2012 48.966 53.302

2013 52.475 57.180

Evolução da População Analfabeta e Alfabetizada e Percentuais

26

ANOS Analfabeta Alfabetizada Percentuais (%)

1991 10.366 37.434 21,69

2000 5.676 43.687 11,50

2010 4.871 53.701 8,32

Dados de Saúde

SAÚDE DA FAMÍLIA

Saúde da Família: Alcoolismo, Deficiência Física, Distúrbio Mental, Gestantes

ANOS

Alcoolismo

Deficiência Física

Distúrbio Mental

Gestantes

Total 10 a 19 anos

2007 56 396 NC 361 25

2008 56 395 NC 361 21

2009 51 418 NC 319 21

2010 51 412 NC 315 14

2011 50 430 NC 313 12

2012 55 467 NC 336 11

2013 62 498 NC 344 9

DOENÇAS

Casos de Dengue, HA, Diabetes, Epilepsia, Hanseníase, Malária, Tuberculose

A

NO

S

Den

gu

e*

Hip

ert

en

são

A

rteri

al

Dia

be

tes

Do

en

ça

de

Ch

ag

as

Ep

ilep

sia

H

an

sen

íase

Ma

lári

a

Tu

be

rcu

los

e

2007 2.410 536 10 111 44 56 5

2008 2.407 535 10 111 44 56 5

2009 3.075 622 13 111 39 59 5

2010 2.981 594 13 109 39 59 5

2011 3.078 624 14 111 41 59 5

2012 3.355 681 14 114 43 60 5

2013 2,2 3.652 729 16 116 45 60 6

OBS: *Dengue – estado de alerta segundo classificação.

Dados Ambientais

O Município de Cacoal tem feito esforços significativos para estruturar a Secretaria e o Sistema Municipal

de Meio Ambiente. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMA) existe desde 2003, mas só em

2014 passou a realizar as ações de controle ambiental, graças a um conjunto de iniciativas adotadas nos

dois anos anteriores, visando à criação do Sistema Municipal de Defesa do Meio Ambiente - SISDEMA e

dos demais instrumentos de política e gestão ambiental do Município. A partir de 2012, foram criados o

Conselho e o Fundo Municipal de Defesa do Meio Ambiente, o Código Ambiental do Município (Lei nº

3328 de 29.05.2014) e assinado o Termo de Cooperação Técnica com a SEDAM para o exercício das

funções de licenciamento ambiental, monitoramento e fiscalização de empreendimentos de impacto local

(descentralização). Nesse período o município também realizou concurso admitindo técnicos e dois

fiscais no seu quadro.

27

Com isso a SEMMA conseguiu instituir um processo de licenciamento ambiental que atende de maneira

eficiente às demandas que lhe são postas, com tramitação bastante ágil dos processos e emissão das

licenças. Uma análise mais detalhada, no entanto, revela problemas bastante freqüentes da gestão

ambiental. Embora funcione adequadamente, em função da dedicação dos técnicos, não há uma

organização sistemática dos fluxos na tramitação dos processos de licenciamento, carecendo também de

uma sistemática para a organização das informações sobre os empreendimentos licenciados. Esse

aspecto dificulta o exercício das funções de monitoramento e da fiscalização nos empreendimentos

licenciados. Assim, configura-se uma situação bastante comum nos municípios brasileiros, onde o

licenciamento é feito, basicamente, para aqueles que solicitam as licenças, havendo muito pouco controle

do município sobre aquelas atividades que fogem ao licenciamento.

O principal problema, no entanto, é que as atividades de controle ambiental da SEMMA praticamente não

atingem a área rural do município, onde estão os principais focos de pressão econômica sobre os

recursos ambientais e os principais problemas ambientais. O controle ambiental atua quase

exclusivamente na área urbana. Na área rural somente algumas atividades são licenciadas e

monitoradas, como agroindústria de pequeno porte e piscicultura em áreas pequenas, o que não permite

um controle sistemático desse território. A secretaria também praticamente não consegue intervir no

combate ao desmatamento, uma vez que esse ocorre no interior das propriedades rurais e da Terra

Indígena. Cabe ressaltar que essa limitação é definida a partir da divisão de responsabilidades presente

na legislação vigente.

Outra dificuldade identificada na SEMMA é que ela absorve uma série de funções que não estão

diretamente ligadas à gestão ambiental. São atribuições da SEMMA, por exemplo, a coleta de lixo, a

limpeza urbana e a administração dos cemitérios. Tais funções ocupam a maior parte do pessoal da

secretaria e demandam atenção constante dos técnicos envolvidos na gestão.

Apesar dessas limitações, a Secretaria Municipal Meio Ambiente tem desenvolvido iniciativas

importantes. Nesse sentido, vale destacar ações realizadas em parceria com a Secretaria Municipal de

Agricultura. Especialmente antes da institucionalização do CONDEMA, mas ainda hoje, boa parte das

questões que diziam respeito a problemas ambientais são discutidas no Conselho de Agricultura. Como

exemplo, podemos citar o programa de recuperação de nascentes formulado em 2014, em parceria com

a Secretaria de Agricultura e a implantação, em toda a área rural do município, do processo de logística

reversa para a coleta de embalagens vazias de agrotóxicos.

1.1.1. Justificativa para a oferta do Curso

O meio ambiente tem sido motivo de grande preocupação entre todas as nações e comunidades

do planeta. Neste sentido, ano após ano, os olhos do mundo se voltam com interesse crescente para o

28

Brasil, em função de nossas grandes e variadas riquezas naturais. Tal fato, de saber público, vem

exigindo de nosso país, não só devido ao interesse da comunidade externa, mas também em função de

nossa própria necessidade de sobrevivência, a formação de profissionais cada vez mais capacitados

quanto à busca de uma relação harmoniosa e sustentável com o ambiente em que vivemos, e do qual

dependemos. Esta maior capacitação, por conseqüência, exige, cada vez mais cedo, a formação de

profissionais com conhecimentos especializados na área ambiental.

O Projeto Pedagógico do Curso visa proporcionar uma sólida formação com o propósito de

formar um gestor ambiental generalista e empreendedor, que valorize a interdisciplinaridade, tenha

autonomia no pensar e decidir e que seja capaz de atender as necessidades regionais e nacionais no

âmbito de suas competências.

Ademais, visa-se, com a implantação do curso formar um gestor ambiental que esteja apto a

atuar profissionalmente em equipes multi profissionais ou individualmente, na iniciativa privada ou no

serviço público, como autônomo ou prestador de serviço, em grandes centros urbanos ou pequenos, com

produtividade e qualidade, tendo como preocupação a relação entre o ambiente e qualidade de vida dos

semelhantes.

O mercado de trabalho para gestores ambientais é amplo e está em expansão. Na região as

empresas voltadas para atividades de grave impacto ambiental, como as hidrelétricas, siderúrgicas,

mineradoras e petrolíferas são as que mais empregam esses profissionais, aptos a planejar, gerenciar e

executar as atividades de diagnóstico, avaliação de impacto, proposição de medidas mitigadoras –

corretivas e preventivas –, recuperação de áreas degradadas, acompanhamento e monitoramento da

qualidade ambiental.

O Profissional em Gestão Ambiental atuará na gestão da questão ambiental em diferentes

setores de entidades públicas e privadas. Poderá atuar na administração pública (secretarias públicas de

planejamento e de meio ambiente), em organizações não governamentais, em empresas rurais, em

laboratórios, estações de tratamento, indústrias, instituições de ensino e pesquisa, empresas privadas,

realizar assessoria e consultoria, entre outras.

Em termos gerais, a sua atuação se concentra nas relações dos seres humanos com o ambiente

e visa reduzir a degradação ambiental, buscando manter viáveis os sistemas ecológicos dos quais

dependem a vida e a produção.

O Tecnólogo em Gestão Ambiental é o profissional que atua no reconhecimento, avaliação e

gerenciamento das questões ambientais visando:

A melhoria contínua do meio ambiente em bases sustentáveis, mediante elaboração de

projetos ambientais nas esferas públicas e privadas;

Assessoria às instituições e às comunidades, em pesquisa aplicada, em disseminação

de informações e em educação ambiental, de forma a informar e a sensibilizar diferentes

públicos, e a resolver os problemas ambientais detectados, bem como seus respectivos

impactos socioeconômicos e culturais.

29

A concepção, o planejamento e a implantação de projetos ambientalmente sustentáveis

visando o desenvolvimento regional.

A necessidade de um profissional preparado para orientar instituições, públicas, privadas e do

terceiro setor a se organizarem para enfrentar as questões ambientais, em um meio onde os recursos

naturais se tornam cada vez mais escassos, ameaçando a capacidade de suporte dos sistemas

ecológicos, num município que convive com problemas ambientais graves relacionados com o uso da

terra, do desmatamento, do avanço da pecuária sobre áreas de floresta, das queimadas, da erosão, da

extinção de espécies da fauna e da flora, da biopirataria, da extração ilegal de madeira, do uso do carvão

vegetal obtido de madeira retirada ilegalmente das matas, dentre outros, trazendo prejuízos ambientais,

econômicos, de saúde e culturais para a sua população, trás a oportunidade de rápido crescimento

profissional em um ramo de atividade altamente promissor e principalmente carente de profissionais

competentes para o enfrentamento de tantos desafios.

1.1.2. Vagas Anuais, Turnos, Regime de Matrícula, Duração do Curso, Carga Horária Total

Vagas Anuais: 100 cem

Turnos de Funcionamento do Curso: Noturno

Regime de Matrícula: Semestral

Duração do Curso: 4 (quatro) semestres ou 2 (dois) anos.

Carga Horária Total: 1.700 horas

1.1.3. Atos Legais: Autorização, Reconhecimento e Renovação de Reconhecimento Autorização: Portaria nº. 530, de 19/10/2007, publicada no DOU de 22/10/2007.

Reconhecimento: Portaria nº 444, de 01/11/ 2011, publicada no DOU de 03/11/2011.

Renovação de Reconhecimento: Portaria nº 411 de 30/08/2013 publicada no DOU de 02/09/2013.

1.1.4. Conceitos do Curso

ENADE 1

CPC 2

CC 3

1.2. Políticas Institucionais no âmbito do Curso 1.2.1. Ensino A questão da oferta dos cursos superiores de graduação coloca-se em duas dimensões indissociáveis:

na qualidade da formação acadêmica a ser oferecida e na quantidade de profissionais necessários para

30

atender às demandas de crescimento sustentável para o país. É imprescindível situar a Educação

Superior como modalidade de formação que possibilita ao indivíduo o desenvolvimento de sua

capacidade de gerar conhecimentos a partir de uma postura dialógica com a realidade.

Traduzidas no seu Projeto Pedagógico, as políticas de ensino da FACIMED se constituem em um

desafio, tanto teórico-conceitual, quanto metodológico. As políticas e diretrizes do ensino de graduação,

amparadas na Legislação Nacional, fundamentam-se, principalmente, na interdisciplinaridade e formação

da cidadania, tendo como principais indicadores a articulação entre as áreas do conhecimento e a

qualidade das relações interpessoais, resultando na socialização do conhecimento.

Com ênfase em tais pressupostos, essas políticas baseiam-se em princípios de cientificidade,

criatividade, criticidade, iniciativa, dinamicidade, inspirando e agilizando ações que possibilitem a oferta

de uma educação que proporcione ao homem melhores condições de agir diante dos desafios que se lhe

apresentam a cada circunstância de vida.

A FACIMED, atenta ao paradigma emergente e, em consequência, às novas metodologias de

apropriação e produção do conhecimento, o processo de formação integral e profissional, articulado com

a pesquisa, com estímulo ao estudo e intervenção nas questões regionais, busca orientar suas ações por

critérios de qualificação do trinômio ensino, pesquisa e extensão, interdisciplinar, observando a

flexibilidade orgânico-operativa, tomando como referência essencial uma avaliação permanente. Neste

sentido, para que se cumpra efetivamente o papel almejado, é preciso adotar uma metodologia que

possibilite uma redefinição constante de conceitos e linhas de ação e criação de novas práticas

pedagógicas. O fazer pedagógico da Instituição revela sua decisão de romper com a abordagem

fragmentada do conhecimento, ao trabalhar na superação das dicotomias entre ciência-tecnologia e

teoria-prática, na pesquisa como princípio educativo e científico, nas ações de extensão como forma de

diálogo permanente com a sociedade.

O compromisso com o ensino de qualidade se traduz, prioritariamente, na consolidação dos cursos de

graduação já existentes, para que possam atingir a qualidade e excelência na formação dos acadêmicos.

Busca-se uma atualização contínua das matrizes curriculares em consonância com as Diretrizes

Curriculares Nacionais que estabelecem parâmetros para o Ensino Superior, e que possibilitaram a

flexibilização dos currículos para atender às necessidades contextuais dos locais onde se inserem, sem,

no entanto, perder de vista a sua articulação com a realidade global.

O uso das tecnologias de informação e de comunicação favorece a geração e socialização de novos

conhecimentos. Novos modelos educacionais devem ser criados ou incorporados, visando não apenas

realizar pesquisas na aplicação de novas tecnologias no ensino presencial, mas também desenvolver

programas interativos à distância na graduação, pós-graduação e extensão, bem como projetos e

31

programas que envolvam a utilização de ambientes virtuais que facilitem o processo de ensino-

aprendizagem, fortalecendo as ações educativas da FACIMED.

Para atingir seus objetivos, a proposta pedagógica da FACIMED está embasada na visão de uma

instituição comprometida com a educação integral do acadêmico, adotando como referencial pedagógico

a prática da “educação ao longo de toda a vida”, conforme apresentado pela UNESCO/1999, no Relatório

da Comissão Internacional sobre a educação para o Século XXI, no qual, a educação precisa ser

concebida a partir de quatro pilares: “aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e

aprender a ser”, indicando que a função de uma instituição de ensino, em qualquer uma das suas

modalidades, deve estar voltada para a realização plena do ser humano, de modo a contribuir para o

exercício de uma cidadania mais consciente e para a prática de valores éticos, pessoais e profissionais

na sociedade.

Sob esta perspectiva, a educação proporciona ao indivíduo um conhecimento dinâmico do mundo, dos

outros e de si mesmo, capacitando-o para o exercício profissional em tempos de mudanças e paradigmas

cognitivos. Como políticas de ensino de graduação da FACIMED, destacam-se:

a) ampliação do universo de atividades nas suas várias frentes de atuação, mediante métodos inovadores

de participação no processo de ensino-aprendizagem;

b) desenvolvimento do ensino de graduação de qualidade;

c) busca da excelência acadêmica e expansão da oferta de cursos superiores de graduação presenciais, ao

maior número de cidadãos, tendo por base a análise de demandas e de tendências da sociedade;

d) capacitação inicial e continuada do corpo técnico-administrativo em educação e docente, com o intuito

de propiciar as condições suficientes para o desenvolvimento das atividades pedagógicas de ensino

presencial;

e) modernização da oferta dos cursos de graduação com a utilização das mais variadas formas de

tecnologias e metodologias (20% ensino à distância, interdisciplinaridade, mobilidade), além da oferta da

modalidade à distância para graduação e pós-graduação;

f) universalização do ensino, com inclusão social, assegurando a permanência com oportunidades

educacionais, aliadas à diversidade e heterogeneidade de sua clientela;

g) a consolidação do processo de gestão democrática na Instituição;

h) a implantação de programas de avaliação institucional em todas as instâncias, com vistas a possibilitar a

viabilização de correções, mudanças, de forma sistemática e sistêmica;

i) a autoconstrução de sujeitos éticos e autônomos;

j) fortalecimento do intercâmbio sócio-cultural-educativo com organizações locais e regionais;

k) cursos de graduação e pós-graduação à distância;

l) atendimento às demandas locais e regionais.

Neste sentido, as políticas de ensino, em sintonia com as políticas de pesquisa e extensão institucionais,

atuam permanentemente em prol da expansão de vagas, da oferta de novos cursos (licenciaturas,

bacharelados, tecnológicos) e da proficiente utilização da infraestrutura (aprimoramento do sistema de

ingresso e controle acadêmico).

32

Com base no desenvolvimento de novas metodologias e tecnologias de ensino, pretende-se estimular o

aprimoramento da ação ensino-aprendizado com vistas a promover a solidificação do conhecimento em

todas as suas manifestações, ao mesmo tempo em que o fortalecimento das políticas de ensino

possibilita o estabelecimento de parcerias para a realização dos estágios obrigatórios e não obrigatórios,

o oferecimento de melhor ambiência estudantil (com a projeção de melhoria dos espaços de convivência,

como bibliotecas, laboratórios, salas de aulas, espaços compartilhados multimídia, etc.) e no implemento,

dentro do possível, de uma infraestrutura favorável à otimização do desempenho acadêmico.

1.2.1.1. Incorporação de Avanços Tecnológicos É estimulado o uso, entre os professores, de ferramentas informatizadas que permitam o acesso dos

alunos aos textos e outros materiais didáticos em mídias eletrônicas.

A FACIMED incorpora de maneira crescente os avanços tecnológicos às atividades acadêmicas. Para

tanto, destina percentual de sua receita anual para a aquisição de microcomputadores e softwares

utilizados em atividades práticas dos cursos oferecidos.

A Instituição incentiva, também, a participação do corpo docente em eventos que abordem temas

relacionados à incorporação de novas tecnologias ao processo de ensino-aprendizagem para que

disseminem este tipo conhecimento, promovendo as inovações no âmbito dos cursos.

O avanço tecnológico institucional parte da reestruturação da área de informática na instituição. O

discente e o docente têm acesso por meio do Sistema de Controle Acadêmico e às suas informações de

forma on-line (Painel do Discente e Painel do Docente).

O avanço tecnológico mais significativo para a questão pedagógica deu-se pela implementação do Portal

Universitário e do Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA, institucionalizado para a organização

pedagógica e curricular de alguns de seus cursos reconhecidos, disciplinas utilizando a modalidade

“semipresencial”, não ultrapassando 20 % (vinte por cento) da carga horária total do curso com o objetivo

de atendimento às necessidades regionais.

1.2.1.2. Educação à Distância

A Educação a Distância (EAD) é caracterizada como a modalidade educacional na qual a mediação

ocorre com a utilização de tecnologias de informação e comunicação, desenvolvendo atividades

educativas em lugares e tempos diversos. Organiza-se por sistemas de gestão e avaliação peculiares,

com didática e metodologia específicas, envolvendo momentos não presenciais e presenciais,

objetivando a qualidade do ensino e da aprendizagem, de acordo com a legislação vigente e as

normativas institucionais. A EAD tem por objetivos:

33

a) fomentar uma cultura institucional de uso das tecnologias da informação e da comunicação, apoiadas

por metodologias que potencializem a aprendizagem discente;

b) fomentar a educação continuada, possibilitando a capacitação permanente e o aperfeiçoamento

profissional à comunidade externa e à comunidade acadêmica;

c) desenvolver a cooperação e parcerias com instituições locais, regionais e nacionais, de forma inter-

institucional e colaborativa;

d) tornar a FACIMED uma instituição apta à oferta de cursos de excelência na modalidade à distância;

e) ampliar o acesso aos cursos de graduação e pós-graduação, possibilitando maior flexibilização no

processo de apropriação do conhecimento.

Para atingir esses objetivos, realizam-se ações conjuntas com áreas acadêmicas e administrativas da

Instituição alinhadas às metas de ensino, pesquisa e extensão.

1.2.2. Pesquisa A pesquisa (ou investigação) que se desenvolve no âmbito do trabalho pedagógico não pode ser

confundida com a pesquisa acadêmica ou pesquisa científica, isto é, aplicada. Refere-se, especialmente,

a uma iniciação científica, ou seja, uma atitude cotidiana de busca de compreensão dos processos de

aprendizagem e desenvolvimento dos discentes e à autonomia na interpretação da realidade e dos

conhecimentos que constituirão os objetos de ensino. Desta maneira, nesta etapa da prática universitária,

o estudante exerce os primeiros momentos da pesquisa acadêmica, como a escrita acadêmica, a

apresentação de resultados em eventos, a sistematização de idéias, a sistematização de referenciais

teóricos, a síntese de observações ou experiências, a elaboração de relatórios e demais atividades

envolvendo o ofício de futuro pesquisador, se assim decidir ser.

A pesquisa na FACIMED tem como princípio fundamental estimular o desenvolvimento do espírito

científico, do pensamento reflexivo, incentivando o trabalho de investigação científica, com a inserção de

Linhas de Pesquisa nos Projetos Pedagógicos dos Cursos de graduação, com vistas ao desenvolvimento

da ciência, da tecnologia, do conhecimento e da cultura.

A pós-graduação foi contemplada e adotada pela Instituição, cujo princípio de sistema educacional é tido

como um fator estratégico no processo de desenvolvimento socioeconômico e cultural da sociedade

brasileira. Representa uma referência institucional indispensável à formação de recursos humanos

altamente qualificados e ao fortalecimento do potencial científico-tecnológico local e regional. Cabe à

pós-graduação a tarefa de aprofundar conhecimentos das várias áreas de conhecimento para que os

profissionais se tornem aptos à atuação nos diferentes setores da sociedade e capazes de contribuir, a

partir da formação recebida, para o processo de modernização.

As linhas de pesquisa definidas pelo NDE e aprovadas pelo colegiado são:

- Análise, planejamento e Gestão Ambiental - Tecnologia e Qualidade Ambiental - Desenvolvimento Sustentável e Educação Ambiental

34

1.2.2.1. Programa de Iniciação Científica

A Iniciação Científica é, portanto, uma modalidade de pesquisa acadêmica desenvolvida por alunos de

graduação nas mais diverssas áreas do conhecimento. Em geral, os estudantes que se dedicam a esta

atividade possuem pouca ou nenhuma experiência em trabalhos ligados à pesquisa científica (o caráter

de iniciação). A FACIMED possui Programa de Iniciação Científica mediante a existência do Núcleo de

Pesquisa em Educação e Saúde (NUPES) para:

a) propiciar ao aluno maior domínio nas diferentes formas de integrar conhecimentos

(interdisciplinaridade), de formular indagações e de aplicar o método científico para solução de problemas;

b) permitir ao docente um maior envolvimento em atividades de pesquisa e de orientação discente;

c) introduzir a instituição de ensino numa política de pesquisa, sempre visando melhorias na qualificação

do corpo docente, da qualidade do ensino e da formação do estudante.

Os resultados da Iniciação Científica que congregam todos os cursos mantidos pela FACIMED e

advindos de Semanas próprias alusivas a esta política, materializam-se mediante ANAIS específicos e

devidamente registrados e publicados para ciência da comunidade acadêmica e sociedade em geral.

1.2.3. Extensão O maior compromisso social da FACIMED é a construção de uma sociedade mais justa, cujos

pressupostos básicos estabelecem um novo e diverso mercado de relações, novas formas de

organização e de critérios e qualidades fortalecidas no ser humano.

Neste sentido, a extensão universitária é o principal eixo institucional capaz de articular e imprimir um

novo rumo à instituição de ensino superior brasileira e de contribuir significativamente para a mudança da

sociedade. É importante salientar que sua função política é fundamentada no diálogo horizontal

faculdade-sociedade para construção de uma instituição humanística.

A conceituação sobre extensão universitária assumida expressa uma postura da Instituição diante da

sociedade em que se insere, estimulando sua função básica de produtora e de socialização do

conhecimento, visando à intervenção na realidade, possibilitando acordos e ações coletivas entre a

faculdade e população. Hoje, nacionalmente, a extensão é dimensionada como filosofia, ação vinculada,

política, estratégia democratizante, metodologia, sinalizando para uma instituição voltada para os

problemas sociais com o objetivo de encontrar soluções através das pesquisas básica e aplicada,

visando à realimentação do processo ensino-aprendizagem como um todo, intervindo na realidade

concreta.

Ao afirmar-se que a Extensão é parte indispensável do pensar e fazer universitários assume-se uma luta

pela institucionalização destas atividades, tanto do ponto de vista administrativo como acadêmico o que

implica a adoção de medidas e procedimentos que redirecionam a própria política da Instituição. E ao

35

reafirmar o compromisso social como forma de inserção nas ações de promoção e garantia dos valores

democráticos, de igualdade e desenvolvimento social, a extensão se coloca como prática acadêmica que

objetiva interligar a instituição, em suas atividades de ensino e pesquisa, com as demandas da

sociedade. A FACIMED estimula e adota os seguintes princípios básicos da extensão:

a) a ciência, a arte e a tecnologia devem alicerçar-se nas prioridades do local, da região e do país;

b) a FACIMED não pode imaginar-se proprietária de um saber pronto e acabado que vai ser oferecido à

sociedade mas, ao contrário, exatamente porque participa dessa sociedade, a instituição deve estar

sensível a seus problemas e apelos, quer através dos grupos sociais com os quais interage, quer através

das questões que surgem de suas atividades próprias de ensino, pesquisa e extensão;

c) a FACIMED deve participar dos movimentos sociais, priorizando ações que visem à superação das atuais

condições de desigualdade e exclusão existentes no Brasil;

d) a ação cidadã da Instituição não pode prescindir da efetiva difusão dos saberes nelas produzidos, de tal

forma que as populações, cujos problemas se tornam objeto da pesquisa acadêmica, sejam também

consideradas sujeito desse conhecimento, tendo, portanto, pleno direito de acesso às informações

resultantes das pesquisas;

e) a prestação de serviços deve ser produto de interesse acadêmico, científico, filosófico, tecnológico e

artístico do ensino, pesquisa e extensão, devendo ser encarada como um trabalho social, ou seja, ação

deliberada que se constitui a partir da realidade e sobre a realidade objetiva, produzindo conhecimentos

que visem à transformação social;

f) a atuação junto ao sistema de ensino deve constituir-se em uma das diretrizes prioritárias para o

fortalecimento da educação básica através de contribuições técnico-científicas e colaboração na

construção e difusão dos valores da cidadania.

A FACIMED define quatro diretrizes, que são o alicerce das Políticas de Extensão:

1. Impacto e Transformação: por meio da extensão, propõe-se uma relação, entre faculdade e outros setores

da sociedade, que seja transformadora, instrumento de mudança em busca de melhoria da qualidade de

vida, aliada aos movimentos sociais de superação de desigualdades, de exclusão e fomentadora do

desenvolvimento regional e de políticas públicas. Esta diretriz consolida a orientação para cada ação da

extensão: frente à complexidade e à diversidade da realidade, é necessário eleger as questões mais

prioritárias, com abrangência suficiente para uma atuação que colabore efetivamente para a mudança

social.

2. Interação Dialógica: por meio da extensão propõe-se o desenvolvimento de relações entre a FACIMED e

setores sociais marcadas pelo diálogo, pela ação de mão-dupla, de troca de saberes, de superação do

discurso da hegemonia acadêmica para uma aliança com movimentos sociais de superação de

desigualdades e de exclusão.

3. Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão: a relação entre ensino e extensão conduz a

mudanças no processo pedagógico, pois o discente e professores constituem-se em sujeitos do ato de

aprender. Ao mesmo tempo em que a extensão possibilita a democratização do saber acadêmico, por meio

dela, esse saber retorna à Instituição, testado e reelaborado. A extensão, como via de interação entre a

instituição e sociedade, constitui-se em elemento capaz de operacionalizar a relação entre teoria e prática.

4. Interdisciplinaridade: a extensão propicia a realização de atividades acadêmicas de caráter

interdisciplinar, possibilitando trocas entre áreas distintas do conhecimento, interação de conceitos e

modelos complementares, além de integração e convergência de instrumentos e técnicas para uma

36

consistência teórica e operacional que estrutura o trabalho coletivo e contribui para uma nova forma de

fazer ciência, revertendo à histórica tendência de compartilhar o conhecimento.

1.2.3.1. Eixos Extensionistas

No âmbito da FACIMED, a política institucional de extensão deve ser capaz de oportunizar condições e

contribuir especificamente para o desenvolvimento das atividades do ensino e de pesquisa; propiciar uma

abordagem multidisciplinar e interdisciplinar; auxiliar na promoção do desenvolvimento sustentável;

promover a articulação da faculdade com a comunidade e seus segmentos significativos. São Eixos de

Extensão da FACIMED:

. Saúde;

. Educação;

. Desenvolvimento Sustentável;

. Cultura;

. Comunicação;

. Ecologia e Meio Ambiente;

. Direitos Humanos e Cidadania;

. Relações Étnico-Raciais e História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena;

. Educação Ambiental.

1.2.3.2. Parcerias, Convênios, Projetos e Eventos As ações de extensão universitária constituem-se como um processo educativo, cultural e científico e

devem ser desenvolvidas por meio de programas, projetos, cursos, eventos, prestações de serviços,

além de outras ações decorrentes da extensão, voltados a um objetivo comum e direcionados às

questões relevantes da sociedade.

A FACIMED mantém programas de extensão à comunidade, articulados com o ensino e a pesquisa, para

a difusão de conhecimentos e técnicas pertinentes às áreas dos Cursos ministrados.

Os serviços de extensão são realizados sob a forma de atendimento à comunidade, diretamente ou

por meio de instituições públicas ou privadas; participações em iniciativas de natureza cultural, artística e

científica; promoção de atividades artísticas, culturais e desportivas.

A FACIMED mantém convênios com entidades e instituições da região, com o objetivo de promover o

intercâmbio de experiência nas áreas científica, técnica e cultural, bem como, nas atividades de ensino,

pesquisa, extensão e de formação de pessoal.

Busca, também, por meio da celebração de convênios, a parceria com órgãos públicos, instituições,

empresas e profissionais da região para a realização de estágios curriculares e extracurriculares.

37

1.2.4. Pós-Graduação A FACIMED mantém, presencialmente, vários cursos de pós-graduação que se estendem às áreas de

saúde, educação e de ciências sociais aplicadas. Possui, no cadastro e-MEC, solicitação de autorização

para a modalidade à distância sob Protocolo 201305230, de 27 de março de 2013, em trâmite

processual.

1.3 Objetivos do Curso 1.3.1. Objetivos Gerais

O objetivo do curso é a formação de profissionais com competência para compreender e analisar

criticamente as atividades tecnológicas, econômicas, produtivas e sociais que possam causar impactos

ao meio ambiente, e propor alternativas, preventivas e/ou corretivas, de solução e/ou de prevenção, para

a melhoria e conservação da qualidade ambiental.

Objetiva–se ainda desenvolver no aluno o perfil de um profissional que tenha uma visão integrada

do meio ambiente, com conhecimento que permita conhecer e/ou buscar conhecer novas tecnologias,

oferecendo soluções e atualização em todos os empreendimentos em que estiver envolvido, para atuar

nos mais variados segmentos da economia, reconhecidamente carentes de profissionais da área. E que

seja imbuído também do espírito de gestor e de empreendedor, na busca do desenvolvimento

sustentável, com consciência da importância do rigor técnico e científico em trabalhos diversos, como,

por exemplo, de análise e avaliação ambiental.

Assim, o Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental da FACIMED tem como propósito

principal formar tecnólogos em Gestão Ambiental com visão sistêmica do meio ambiente, humanística,

aptos a atuar de forma pró–ativa em situações novas e em contínua mutação, como é o caso da

problemática ambiental contemporânea, e em atendimento às demandas da sociedade e do setor

produtivo da região.

Para alcançar esse objetivo, o curso proporciona oportunidades de formação qualificada, voltada

para os campos de trabalho na área ambiental, identificada com as mais atuais técnicas de gestão.

Também é objetivo do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental oferecer uma contribuição

efetiva à produção e à sistematização do conhecimento, às técnicas e aos métodos de gestão ambiental.

1.3.2. Objetivos Específicos O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental tem como objetivos específicos:

a) Capacitar profissionais para a área de Gestão Ambiental, em níveis de maiores eficiência e eficácia; b) Abordar as áreas fundamentais do conhecimento à formação acadêmica e profissional do Tecnólogo em

Gestão Ambiental;

38

c) Propiciar embasamento teórico e prático necessário para a atuação na análise, diagnóstico, planejamento, implementação e gerenciamento dos principais aspectos da questão ambiental;

d) Desenvolver os conhecimentos teóricos e práticos a partir de novos enfoques e modernas técnicas de gestão ambiental;

e) Disseminar conhecimentos gerenciais que possibilitem ao aluno resolução de situações com flexibilidade e adaptabilidade diante de problemas detectados;

f) Desenvolver habilidades para atuar em equipe e de forma interativa, em prol dos objetivos comuns e compreensão da complementaridade das ações coletivas;

g) Aprimorar habilidades profissionais para o enfrentamento cotidiano e estratégico das contingências da área de Gestão Ambiental;

h) Disponibilizar tempo para a consolidação dos conhecimentos e para as atividades complementares objetivando progressiva autonomia intelectual do aluno;

i) Desenvolver visão estratégica, postura de inovação e espírito empreendedor; j) Ajudar no desenvolvimento de atitudes necessárias ao desempenho da função profissional de forma

competente, ética e crítica.

1.4. Perfil Profissional do Egresso

O Eixo Tecnológico “Ambiente e Saúde” compreende tecnologias associadas à melhoria da

qualidade de vida, à preservação da natureza e à utilização, desenvolvimento e inovação do aparato

tecnológico de suporte e atenção à saúde. Abrange ações de proteção e preservação dos seres vivos e

dos recursos ambientais, da segurança de pessoas e comunidades, do controle e avaliação de risco,

programas de educação ambiental. Tais ações vinculam–se ao suporte de sistemas, processos e

métodos utilizados na análise, diagnóstico e gestão, provendo apoio aos profissionais da saúde nas

intervenções no processo saúde–doença de indivíduos, bem como propondo e gerenciando soluções

tecnológicas mitigadoras e de avaliação e controle da segurança e recursos naturais. Pesquisa e

inovação tecnológica, constante atualização e capacitação, fundamentadas nas ciências da vida, nas

tecnologias físicas e nos processos gerenciais são características comuns deste eixo.

O egresso do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental da FACIMED será um

profissional capaz de atuar na análise, diagnóstico, planejamento, implementação e gerenciamento dos

principais aspectos da questão ambiental, com ênfase nos problemas locais e regionais. Assim, estará

apto a planejar, gerenciar e executar as atividades de diagnóstico, avaliação de impacto, proposição de

medidas mitigadoras – corretivas e preventivas –, recuperação de áreas degradadas, acompanhamento e

monitoramento da qualidade ambiental.

Regulação do uso, controle, proteção e conservação do meio ambiente, avaliação de

conformidade legal, análise de impacto ambiental, elaboração de laudos e pareceres são algumas das

atribuições deste profissional, podendo elaborar e implantar ainda políticas e programas de educação

ambiental, contribuindo assim para a melhoria da qualidade de vida e a preservação da natureza.

O egresso da FACIMED deverá possuir comportamento ético, que supõe respeito, compromisso

com o outro, sigilo nas relações profissionais, honestidade e sociabilidade com relação ao público

envolvido na sua atividade profissional.

39

Iniciativa e responsabilidade com relação à atividade profissional fazem parte do perfil do

egresso, capaz de empreender e desenvolver competências para a inovação e a criação de alternativas

para toda e qualquer situação na área de Gestão Ambiental. O domínio das ferramentas e tecnologias

específicas preparará o aluno para uma excelente colocação profissional na área.

De maneira geral, o Tecnólogo em Gestão Ambiental deverá ser um profissional qualificado,

crítico, criativo, líder técnico nas áreas produtivas das empresas públicas e privadas, com habilidades em

relações humanas e com capacidade de adaptação a situações novas. Poderá ser também responsável

técnico em órgãos governamentais, indústrias, empresas de consultoria e prefeituras municipais, sendo

capaz de desempenhar atividades de aperfeiçoamento, implementação e controle dos processos de

prevenção, conservação e recuperação do ambiente, com habilidades e conhecimentos técnico–

científicos, sendo capaz de absorver mudanças e sempre aprender.

No curso, o ensino será centrado no aluno, buscando incentivá–lo ao crescimento contínuo,

propiciando o desenvolvimento de competências e habilidades, a partir de fundamentos científicos dos

processos de conservação e degradação do ambiente, bem como de conhecimentos em gestão dos

recursos naturais para solucionar os problemas causados pela intervenção do homem na natureza. O

aluno deverá ser estimulado a buscar o conhecimento por si só, devendo participar de trabalhos em

grupo, discussões acadêmicas, seminários, visitas técnicas, e similares, realizar estágios, práticas

extensionista, escrever, apresentar e discutir seus trabalhos.

Mais especificamente, o Tecnólogo em Gestão Ambiental deverá ser capaz de:

a) Ser um cidadão multiplicador de uma nova postura, mais ambientalmente sustentável, frente à busca da continuidade da vida em nosso planeta;

b) Atender à demanda de profissionais tecnicamente qualificados para atuar nos órgãos públicos, nas esferas federal, estadual ou municipal, principalmente no que se refere às novas políticas de gestão ambiental, tais como o planejamento do uso e ocupação do solo, seja em áreas urbanas ou rurais, por meio da gestão dos recursos hídricos, da elaboração e implementação de planos diretores, da gestão dos resíduos sólidos ou do manejo de fauna e flora, dentre outras ações;

c) Atuar em empresas privadas ou prestadoras de serviço como gestores ambientais, na busca de maior eficiência e qualidade, de certificações ambientais e de atendimento a legislações municipal, estadual e federal;

d) Atuar em atividades de diagnóstico, fiscalização, avaliação de impactos e de riscos ambientais, proposição de medidas mitigadoras (corretivas e preventivas) e compensatórias, recuperação de áreas degradadas, otimização de sistemas e acompanhamento e monitoramento da qualidade ambiental;

e) Atuar na gestão de resíduos;

f) Atuar no controle ambiental, frente ao avanço industrial e ao avanço das fronteiras agrícolas em nosso país;

g) Atuar na área de educação ambiental;

h) Atuar na estreita relação entre saneamento, segurança, saúde e meio ambiente;

i) Avaliar técnica e economicamente as tecnologias e práticas gerenciais para minimização dos impactos ambientais adversos;

j) Usar a consciência crítica relativa à preservação do meio ambiente, com visão abrangente dos problemas ecológicos que lhe permitam avançar rumo à interpretação e transformação da realidade;

k) Construir itinerários individuais que conduzam a níveis mais elevados de competências profissionais;

l) Utilizar sua capacidade empreendedora e de compreensão do processo tecnológico, em suas causas e efeitos. m) –

40

1.4.1. Competências e Habilidades Gerais A formação teórico-prática, oferecida pelo Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental, possibilitará ao futuro gestor ambiental:

a) Ordenar atividades e programas, de decidir entre alternativas e de identificar e dimensionar riscos; b) Selecionar procedimentos que privilegiem formas de atuação em prol de objetivos comuns; c) Raciocínio lógico, de observação, de interpretação e análise crítica de dados e informações; d) Aplicação dos conhecimentos essenciais da profissão para identificação e solução de problemas diagnosticados; e) Compreensão da necessidade do contínuo aperfeiçoamento; f) Equacionar problemas e buscar soluções harmônicas com as exigências sociais; g) Estar aberto à aquisição e utilização de novas idéias e tecnologias; h) Atuar em equipes multidisciplinares e exercer liderança; i) Comunicação interpessoal e expressão correta nos documentos técnicos específicos e de interpretação da realidade das organizações; j) Iniciativa e interação na comunidade; k) Interagir face aos diferentes contextos organizacionais e sociais; l) Resolver situações com flexibilidade e adaptabilidade diante de problemas e desafios organizacionais;

1.4.2 Competências e Habilidades Específicas As habilidades e competências serão desenvolvidas objetivando, especificamente, que os egressos

sejam:

a) Análise critica e proposição criativa de soluções para os problemas diagnosticados. b) Contribuam para o desenvolvimento de uma organização através de uma gestão eficiente integrando os

objetivos pessoais dos colaboradores aos objetivos organizacionais. c) Gerenciem o departamento de meio ambiente de qualquer organização. d) Aplicar normas técnicas nas atividades específicas da sua área de formação profissional. e) Avaliar as interferências positivas e/ou negativas do homem no meio ambiente; f) Saber os princípios da conservação e gestão dos recursos naturais; g) Conhecer e desenvolver metodologia e tecnologia de planejamento e gestão ambiental; h) Trabalhar com mapeamento para a implantação de sistema de gestão ambiental e certificação

ambiental; i) Conhecer documentação jurídica e aspectos legais relacionados à poluição, degradação, recuperação e

remediação dos recursos naturais; j) Entender a importância da biodiversidade e sua relação com o ambiente no qual está inserida; k) Identificar as paisagens fitogeográficas regionais; l) Saber elaborar relatórios e projetos voltados ao equacionamento da problemática ambiental. m) Conhecer e aplicar:

Metodologias para construção de documentos técnicos;

Legislações, Resoluções, Normas Técnicas, Decretos e demais documentos jurídicos da área ambiental;

Técnicas de Conservação, Gestão Sustentável da Biodiversidade e dos recurssos ambientais;

Conceitos e procedimentos aplicados à geotecnologias utilizados na identificação e analise das paisagens geográficas regionais.

Conceitos e técnicas de educação sociambiental. n) Elaborar e Interpretar:

Documentos Técnicos: planos, relatórios, pareceres técnicos, manuais e outras metodologias de planejamento e gestão pertinentes. o) Planejar, executar, gerenciar e avaliar:

Sistemas de gestão integrada em organizações públicas, privadas e não governamentais.

Políticas, Programas e projetos de gestão:

Recursos Hídricos e demais Recursos Naturais;

Saneamento Ambiental;

Recuperação e habilitação de Áreas Degradadas e Alteradas;

Planejamento ambiental para áreas Urbanas e Rurais;

Conservação e Manejo da Biodiversidade;

Licenciamento Ambiental;

Educação Sociambiental;

Produção mais Limpa;

Comunicação e Marketing Ambiental;

Uso de inovaçao tecnologica para a prevenção, controle e monitoramento da qualidade ambiental.

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p) Atuar em equipes multidisciplinares, alicerçados na transdisciplinaridade como ferramenta para atuação

profissional na avaliação das interferências do homem no meio ambiente.

1.5 Estrutura Curricular

O Projeto Pedagógico do Curso privilegia a flexibilidade curricular, a visão interdisciplinar, a

formação global, a articulação entre teoria e prática, o predomínio da formação sobre a informação, a

capacidade para lidar com a construção do conhecimento de maneira crítica e o desenvolvimento de

competências, habilidades e atitudes formativas.

O processo ensino-aprendizagem, baseado no processo dialógico, privilegia a articulação da

teoria com a prática, e pressupõe a pertinência dos conteúdos programáticos direcionados à formação

holística do futuro profissional, com a aquisição de conhecimento associada ao desenvolvimento dos

valores éticos, individuais e sociais.

A carga horária total do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental é de 1.700 horas,

em consonância com o estabelecido no Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia

aprovado pela Portaria MEC no 10, de 28 de julho de 2006, em atendimento ao disposto na conforme

disposto no art. 5º, § 3º, VI do Decreto nº 5.773, de 9 de maio de 2006.

A proposta que se desenrola busca a formação integral e pertinente por meio da articulação

entre o ensino, a investigação científica e a extensão. Assim, o Projeto Pedagógico do Curso Superior de

Tecnologia em Gestão Ambiental da FACIMED toma como referência os princípios da autonomia e da

flexibilidade.

A flexibilidade e a autonomia curricular não constituem apenas possibilidades, mas condições

necessárias à efetivação deste projeto de ensino. Com essa compreensão, o presente projeto curricular

está associado à implementação de alternativas didáticas, metodológicas e pedagógicas, que passam a

configurar as ações pretendidas no Projeto.

A estrutura curricular enseja a interdisciplinaridade, evitando-se a segmentação, uma vez que o

indivíduo atua integradamente no desempenho profissional. Assim, somente se justifica o

desenvolvimento de um dado conteúdo quando este contribui diretamente para o desenvolvimento de

uma competência profissional.

Os conhecimentos não são mais apresentados como simples unidades isoladas de saberes, uma

vez que estes se interrelacionam, contrastam, complementam, ampliam e influem uns nos outros.

A contextualização e a atualização devem ocorrer no próprio processo de aprendizagem,

aproveitando sempre as relações entre conteúdos e contextos para dar significado ao aprendido,

sobretudo por metodologias que integrem a vivência e a prática profissional, ao longo do processo

formativo e que estimulem a autonomia intelectual.

Está previsto componente curricular optativo, de livre escolha pelo aluno entre aqueles de uma

lista previamente estabelecida pela FACIMED, que permite maior flexibilização da matriz curricular. A lista

inclui os seguintes componentes curriculares: Elaboração e Análise de Projetos Ambientais; Sistemas de

Qualidade em Gestão Ambiental; Climatologia; Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS. Esta lista poderá

42

ser ampliada ou modificada, tendo sempre por base as necessidades da região onde o curso está

inserido e o perfil profissional do formando. A Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS - constitui

componente curricular optativo em atendimento ao disposto no §2º do artigo 3º do Decreto nº 5.626/2005.

Também está prevista para o Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental a realização

de Atividades Complementares. As Atividades Complementares são desenvolvidas em qualquer

semestre ou período letivo, inclusive no período de férias escolares, dentro ou fora do turno regular das

aulas, sem prejuízo, no entanto, de qualquer das atividades de ensino do curso, que são prioritárias. O

aluno deve desenvolver durante o ciclo acadêmico uma programação que totalize a carga horária mínima

estabelecida na matriz curricular do curso.

A Coordenadoria do Curso conta com o Núcleo Docente Estruturante - NDE e com o corpo

docente que, por meio de reuniões antes do início de cada semestre, discute os conteúdos a serem

abordados em cada componente curricular, a metodologia de ensino e avaliação. Ao final das reuniões,

os professores entregam os planos de ensino contendo: ementa, carga horária, objetivos, conteúdo

programático, cronograma, metodologia de ensino e avaliação, bibliografia básica e complementar.

1.6 Conteúdos Curriculares

Os conteúdos curriculares organizam-se por módulos que favorecem a prática da

interdisciplinaridade, apontando para o reconhecimento da necessidade de uma educação profissional e

tecnológica integradora de conhecimentos científicos e experiências, e saberes advindos do mundo do

trabalho, possibilitando, assim, a construção do pensamento crítico e a capacidade de intervir em

situações concretas.

Esta proposta possibilita a realização de práticas interdisciplinares, assim como a favorece a

unidade dos projetos do curso, concernente a conhecimentos científicos e tecnológicos, propostas

metodológicas, tempos e espaços de formação.

Deste modo, a matriz curricular do curso organiza-se em saberes e suas respectivas práticas

integradas mediante conteúdos que revelam conhecimentos na área de gestão ambiental, observado o

perfil definido para o graduando e que atendam aos seguintes campos interligados de formação:

I - Gestão de bacias hidrográficas: recursos hídricos; mensuração do ciclo hidrológico; disponibilidade hídrica; legislações e normas técnicas pertinentes; II - Saneamento ambiental: a) sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário: controle de poluição; reuso; identificação e interpretação dos parâmetros e padrões de qualidade de água; b) gestão de resíduos sólidos: acondicionamento; coleta; transporte; tratamento e disposição final; c) saúde pública: medidas de controle de vetores; epidemiologia; vigilância e educação em saúde. d) legislações e normas técnicas pertinentes. III - Avaliação de impactos ambientais: avaliação de aspectos e impactos ambientais; metodologia de avaliação de impacto; medidas preventivas, mitigadoras e compensatórias; diagnóstico e caracterizações de estudos ambientais; legislações e normas técnicas pertinentes. IV - Recuperação de áreas degradadas: conservação da água e do solo; recomposição vegetal; análise; gestão de riscos ambientais; legislações e normas técnicas pertinentes. V - Planejamento urbano e ambiental: uso e ocupação do solo; zoneamento ambiental; Estatuto da

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Cidade; Plano Diretor; legislações e normas técnicas pertinentes. VI - Gestão da biodiversidade: preservação e conservação dos recursos naturais; valoração ambiental; Convenção da Diversidade Biológica; Sistema Nacional de Unidades de Conservação; Lei de Crimes Ambientais; Código Florestal. VII - Licenciamento ambiental. VIII - Sistemas de gestão integrada: sistemas de gestão ambiental e de qualidade: normas, certificação e auditoria. IX - Mecanismos de Produção mais Limpa: tecnologias alternativas. Mudanças climáticas. Energias renováveis. X - Educação socioambiental. XI - Geotecnologias: Sensoriamento Remoto; Sistema de Posicionamento Global (GPS); Sistema de Informações Geográfica (SIG); aplicações ambientais.

Assim, são profissionais com competências e habilidades para viabilizar o pleno cumprimento das

funções que lhes forem designadas, além da parcela de responsabilidade social que é construir um

mundo sustentável.

1.6.1 Matriz Curricular

1º Semestre: Formação Tecnológica e Humanística em Gestão

Componentes curriculares C.H Teórica C.H Prática C.H Total

Ciências Sociais 20 20 40

Informática 40 40 80

Língua Portuguesa Instrumental 40 0 40

Matemática empresarial 40 40 80

Metodologia da Pesquisa Científica 20 20 40

Saneamento Ambiental 40 20 60

Sistemas de Gestão Ambiental 40 20 60

Total 210 190 400

2º Semestre: Educação Ambiental

Componentes curriculares C.H Teórica C.H Prática C.H Total

Comunicação Empresarial 20 20 40

Educação Ambiental 20 20 40

Estatística e Indicadores Ambientais 40 20 60

Ética 20 20 40

Geologia 40 20 60

Liderança 20 20 40

Microbiologia Ambiental 40 20 60

Saúde Pública e Ambiental 40 20 60

Total 260 140 400

44

3º Semestre: Política Ambiental

Componentes curriculares C.H Teórica C.H Prática C.H Total

Avaliação de Impactos Ambientais 30 30 60

Biotecnologia 20 20 40

Botânica Geral 30 30 60

Ecologia e Biodiversidade 30 30 60

Economia e Marketing Ambiental 20 20 40

Planejamento Ambiental – Urbano e Rural 20 20 40

Planejamento e Desenvolvimento Sustentável 30 30 60

Políticas Públicas Ambientais 20 20 40

Total 200 200 400

4º Semestre: Proteção Ambiental

Componentes curriculares C.H Teórica C.H

Prática C.H Total

Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto 30 30 60

Gestão e Tratamento de Resíduos Sólidos 30 30 60

Legislação e Direito Ambiental 30 30 60

Libras 20 20 40

Manejo e Conservação de Solos 30 30 60

Recuperação de Áreas Degradadas 30 30 60

Recursos Hídricos 30 30 60

Total 200 200 400

Componentes Curriculares Optativas Componentes Curriculares Carga horária

semanal Carga Horária

Elaboração e Análise de Projetos Ambientais 2 40

Sistemas de Qualidade em Gestão Ambiental 2 40

Libras 2 40

Resumo

Total dos semestres CH

Componentes Curriculares 1.600

Atividades Complementares 100

Carga Horária Total do Curso 1.700

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1.6.2 Ementas e Bibliografias Básicas e Complementares

CURSO: Gestão Ambiental PERÍODO: 1º

DISCIPLINA: Ciências Sociais

C/H TEÓRICA 80 C/H PRÁTICA 0 C/H TOTAL 40

EMENTA:

Os clássicos da filosofia e sociologia:Sócrates, Platão e Aristóteles, Durkhin, Weber e Marx. Sociologia contemporânea. Cultura e sociedade. O surgimento da revolução industrial e conseqüências. Relações Etno-raciais, afro-descendentes e indígenas, educação e direitos humanos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA DISCIPLINA: 1. Sociologia: objeto, conceitos fundamentais, métodos; sistema social e sua hierarquia ontológica:

pessoa, grupo, organização, comunidade, sociedade, civilização; organização como sistema de autoridade: relações de influência e poder; tipos de autoridade; normas; modelo burocrático e suas disfunções; organização formal/informal e tecnoestrutura; microsociologia a nível organizacional: uniformidade, diferenças, mudanças, conflito e liderança.

2. Escravidão no Brasil 2.1. Da áfrica ao Brasil 2.2. O Negro na Sociedade Açucareira 2.3. O Negro na Sociedade Mineradora 2.4. O Negro na Sociedade Cafeeira 2.5. O Quilombo dos Palmares 2. As Leis Abolicionistas

2.1. Lei do Ventre Livre (1.871) 2.2. Lei dos Sexagenários (1.885) 2.3. A Abolição da Escravatura 2.4. A Abolição no Ceará

3. Negro, Raça e Racismo

3.1. Identificação Negro 3.2. Identificação Raça 3.3. O Racismo

4. Etnia e Etnocentrismo

4.1. O conceito de etnia 4.2. Etnocentrismo

5. Racismo, Discriminação e Preconceito

5.1. Racismo 5.2. Discriminação 5.3. Preconceito

6. A Cultura Afra-brasileira

5.1 Culinária 5.2 Religião 5.3 Dança 5.4 Arte

5.5 Música

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:

46

Compreender a legislação vigente sobre a história afro-brasileira; Identificar as mudanças na construção da identidade do negro; Reconhecer a importância do estudo da história afro-brasileira para melhoria dos relacionamentos pessoais e interpessoais na sala de aula; Identificar os grandes personagens afrodescendentes da história brasileira; Refletir sobre as contribuições dos negros para o desenvolvimento da economia brasileira; Valorizar a dança a poesia os estilos presentes na cultura afro-brasileira; Criar metodologias para o ensino aprendizagem da cultura afro-brasileira; Estabelecer metodologia de trabalho com a disciplina História afro-brasileira; Estabelecer capacidade de atendimento.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

GIL, Antonio Carlos. Sociologia geral. Sao Paulo: Atlas, 2011. OLIVEIRA, Persio Santos de. Introduçao a sociologia. 2.ed. Sao Paulo: Atica, 2011. DIAS, Reinaldo. Fundamentos de sociologia geral. 5.ed. Sao Paulo: Alinea, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MARCONDES, Reynaldo Cavalheiro; Bernardes, Cyro. Sociologia aplicada a administração. 7.ed. Sao Paulo: Saraiva, 2009. GIDDENS, Anthony; SUTTON, Phillip W. Sociologia. 6.ed. Sao Paulo: Penso, 2012. MOSCOVICCI, Serge.A invençao da sociedade: sociologia e psicologia. Petropolis: Vozes, 2011. ALMEIDA, Marilis Lemos de; OLIVEIRA, Sidnei da Rocha. Sociologia e administraçao: relaçoes sociais nas organizaçoes. Rio de Janeiro: Campus, 2011. SCOTT, John. Sociologia: conceitos chave. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2010.

CURSO: Gestão Ambiental PERÍODO: 1º

DISCIPLINA: Informática

C/H TEÓRICA 40 C/H PRÁTICA 40 C/H TOTAL 80

EMENTA:

A Rede Mundial Internet; Serviços da Internet;Mecanismos e Técnicas de Busca Avançada na Internet; Processadores de Textos; Apresentações Multimídia; Planilhas Eletrônicas.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA DISCIPLINA:

PROCESSADORES DE TEXTOS: Barra de Ferramentas; Formatação de páginas; Tabulação; Parágrafos; Margens de texto; Marcadores e Numeradores; Notas de rodapé; Cabeçalho e Rodapé; Tabelas; Trabalhar com imagens e figuras. ------- APRESENTAÇÕES MULTIMÍDIAS:

47

Definições de um software de Apresentação de Slides e Imagens; Iniciando uma apresentação; Conhecendo as principais ferramentas de desenhos e textos; Inserindo slides; Duplicando slides; Excluindo slides; Transferindo dados de um aplicativo para outro; Inserindo imagens; Efeitos de composição e de transição; Modos de visualização. PLANILHAS ELETRÔNICAS: Definições do Excel XP; Como trabalhar com o Excel XP; Como montar fórmulas; Fórmula da Soma, da subtração e da divisão; Fórmula da multiplicação, da potenciação; Fórmula com porcentagem; Mesclagem de fórmulas; Fórmula da média; Fórmula do valor mínimo; Fórmula do valor máximo; Trabalhando seqüências; Trabalhando com fórmulas condicionais; Construindo e Manuseando gráficos; Trabalhando gráficos através de dados estatísticos.

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:

Espera-se que o acadêmico, depois de conhecer o uso do computador e da internet como ferramenta de estudo e pesquisa: - Consiga entender a importância da informática no dia-a-dia de um profissional; - Conheça os métodos, técnicas e formas de uso de um Processador de Texto para ser utilizado como

ferramenta na confecção de trabalhos científicos; - Conheça os métodos e formas de uso de um programa de apresentação multimídia para

apresentações em seminários e palestras; - Consiga entender as técnicas para uso e montagens de slides, entendendo a colocação de cores e

fontes para apresentações; - Conheça os métodos e formas de uso de uma Planilha Eletrônica para poder obter ao máximo todas

as funcionalidades de um programa voltado pra área de matemática e estatística; - Utilizar a planilha eletrônica para montagem e amostragens de gráficos estatísticos; - Saiba trabalhar com as técnicas de buscas avançadas na internet.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

SILVA, Mário Gomes.Informática: Excel XP, Access XP, Poer Point XP.7 ª ed. São Paulo: Érica. 2005.

Taka, Carlos Eduardo M. &Manzano, André Luiz N. G. Estudo Dirigido de Microsoft Office Word 2003 Avançado - 1ª Edição. Érica, 2004.

VELLOSO, Fernandes de Castro.Informática: Conceitos básicos. 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: LAPONNI,Juan Carlos.Estatística Usando Excel 5 e 7. 4ª Edição – São Paulo:Laponni Treinamento e Editora, 1997. MIGUEL, Fernando Bestechi. Estudo dirigido de Access 2000. 4 São Paulo: Erica, 2001. (01 ex) MANZANO, Jose Augusto N. G.. BrOffice.org 2.0: guia pratico de aplicaçao - versao brasileira do OpenOffice.org. São Paulo: Erica, 2006.

48

MANZANO, Andre Luiz N. G.. Estudo dirigido de Power Point XP. 7 São Paulo: Erica, 2009. MANZANO, Joao Carlos N. G.. Estudo dirigido de Windows XP. 5 São Paulo: Erica, 2006 TAJRA, Sanmya Feitosa. Informática na Educação: Novas Ferramentas Pedagógicas para o Professor na Atualidade. São Paulo: Érica, 2008.

CURSO: Gestão Ambiental PERÍODO: 1º

DISCIPLINA: Português Instrumental

C/H TEÓRICA 40 C/H PRÁTICA 0 C/H TOTAL 40

EMENTA:

Introdução à teoria da comunicação; breves noções metodológicas de leitura e de interpretação de textos verbais e não-verbais; a palavra da língua portuguesa e sua constituição morfológica e semântica; estruturas morfossintáticas da língua portuguesa; construção das frases e orações, dos períodos, do parágrafo e do texto: descritivo, narrativo e dissertativo; aspectos da redação técnica; ornamentos linguísticos e correção gramatical.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA DISCIPLINA:

Introdução à teoria da comunicação; breves noções metodológicas de leitura e de interpretação de textos verbais e não-verbais; a palavra da língua portuguesa e sua constituição morfológica e semântica; estruturas morfossintáticas da língua portuguesa; construção das frases e orações, dos períodos, do parágrafo e do texto: descritivo, narrativo e dissertativo; aspectos da redação técnica; ornamentos linguísticos e correção gramatical.

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:

A presente disciplina pretende-se impor como importante ferramenta na formação linguística e cultural dos acadêmicos matriculados nos cursos de Enfermagem, Farmácia, Matemática, Física, Química. Gestão em Agronegócio, Gestão Ambiental, Gestão em Recursos Humanos, Gestão em Processos Gerenciais, Educação Física, Medicina Veterinária, Fisioterapia, Ciências Biológicas, Odontologia, e Psicologia da FACIMED. De igual modo, deverá servir como instrumento de reflexões críticas e criativas sobre a linguagem e sobre a comunicação como instrumentos eficientes do fazer linguístico e da consolidação da cultura. Além do mais, a disciplina tem como meta desenvolver as seguintes competências e habilidades gerais:

leitura, interpretação, crítica e (re)criação de textos em linguagem verbal e não-verbal considerando a diversidade de gêneros textuais;

conhecimento das estruturas gramaticais da língua portuguesa culta (fonética, morfologia, sintaxe, semântica e estilística);

escolha e usos do léxico e das estruturas sintáticas na produção intelectual e profissional; capacidade de produção de textos técnicos exigidos na faculdade e também aqueles

decorrentes do exercício profissional. capacidade de leitura, de interpretação, de produção e de argumentação no exercício acadêmico e profissional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

49

ANDRADE Maria Margarida de; HENRIQUES, Antônio. Língua portuguesa: noções básicas para cursos superiores. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2010. CHAMADOIRA, João Batista Neto e RAMADAN, Maria IvonetiBusnardo. Língua Portuguesa: pensando e escrevendo. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1998. MEDEIROS, João Bosco. Português instrumental. 10.ed. São Paulo: Atlas, 2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ANDRADE, Maria Margarida. Guia pratico de redaçao: exemplos e exercicios. 3 ed. Sao Paulo: Atlas, 2011. BECHARA, E. O. Moderna gramática portuguesa. 37 ed., revisada e ampliada. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.

MACHADO, Irene A.. Conteudo e metodologia da lingua portuguesa: literatura e redaçao - os generosliterarios e a tradiçao oral. Sao Paulo: Scipione, 1994. MEDEIROS, Joao Bosco. Redaçaotecnica: elaboraçao de relatoriostecnico-cientificos e tecnica de normalizaçao textual. 2 ed. Sao Paulo: Atlas, 2010. MEDEIROS, Joao Bosco. Dicionario de erros correntes da lingua portuguesa. 4Sao Paulo: Atlas, 2003. PLATÃO & FIORIN. Para entender o texto – leitura e redação. 16.ed. São Paulo: Ática, 2003. TERRA, Ernani. Curso pratico de gramatica. 6 ed. Sao Paulo: Scipione, 2011.

CURSO: Gestão Ambiental PERÍODO: 1º

DISCIPLINA: Matemática Empresarial

C/H TEÓRICA 40 C/H PRÁTICA 40 C/H TOTAL 80

EMENTA:

Proporções. Percentagem. Regras de três.Operação Básica de Fração. Potenciação. Radiação. Produtos Notáveis. Fatoração. Equação do 1º e 2º Grau.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA DISCIPLINA: 1. Proporções

1.1. Razões 1.1.1. Razão de dois números 1.1.2. Razão de duas grandezas

1.2. Proporções 1.2.1. Definição 1.2.2. Elementos 1.2.3. Propriedade fundamental 1.2.4. Calculo de um termo desconhecido 1.2.5. Recíproca da propriedade fundamental 1.2.6. Transformações

1.3. Série de razões iguais

50

1.3.1. Propriedade fundamental 2. Percentagem

2.1. Introdução 2.2. Taxa percentual 2.3. Elementos do cálculo percentual 2.4. Problemas de percentagem 2.5. Taxa unitária 2.6. Formula para o cálculo percentual

3. Regras de três

3.1. Definição 3.2. Regra de três simples 3.3. Regra de três composta

4. Operação Básica de Fração.

5. Potenciação.

6. Radiação.

7. Produtos Notáveis.

8. Fatoração.

9. Equação do 1º e 2º Grau.

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES: Competências:

Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.

Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.

Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.

Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.

Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações algébricas.

Habilidades:

Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.

Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.

Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.

Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.

Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.

Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.

Identificar características de figuras planas ou espaciais.

Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.

Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.

51

Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

- CRESPO, AntonioArnot – Matemática comercial e financeira fácil – São Paulo: Saraiva, 1996. (04 ex + 04 ex da Unidade I)

GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de calculo. 5Sao Paulo: LTC, 2006.

- SILVA, Sebastião Medeiros; et al. Matemática básica para cursos superiores. São Paulo: Atlas, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BARTHÉLEMY, Georges. 2500 anos de matematica : a evoluçao das ideias - BOULOS, Paulo. Cálculo diferencial e integral - Volume 1 - São Paulo: Pearson Education do Brasil – 1999. CALLEGARI, Sidia M.. Bioestatistica: principios e aplicaçoes. Porto Alegre: Artmed, 2008. - IEZZI, Gelson. et al. Matemática: Ciência e Aplicações. Vol. 01, 02 e 03. São Paulo: Atual, 2010. - GIOVANNI, José Ruy., BONJORNO, José Roberto - Matemática Fundamental – São Paulo – FTD. 2002. MAGALHAES, Jaqueline Bonfim. A influencia dos temas transversais no ensino da matematica (01 ex) - MUNEM, Mustafá A. , FOULIS, David J.- Calculo – Rio de Janeiro – LTC POLYA, G.. A arte de resolver problemas: um novo aspecto do metodomatematico. Rio de Janeiro: Interciencia, 2006.

SILVA, Simone Andrea da. A modelagem matematica no processo de ensino-aprendizagem THOMAS, George B.. Calculo. 10 ed. Sao Paulo: Addison Wesley, 2002.

CURSO: Gestão Ambiental PERÍODO: 1º

DISCIPLINA: Metodologia Científica

C/H TEÓRICA 20 C/H PRÁTICA 20 C/H TOTAL 40

EMENTA: Estudo dos processos teóricos e práticos que visam a construção do conhecimento: objetivos, estratégias, técnicas, métodos, procedimentos, organização e sistematização dos saberes. Caracterização dos tipos de conhecimento usualmente mobilizados: empírico, religioso, filosófico e científico. Características similares, complementares e peculiares dos tipos de conhecimento. Análise do conhecimento científico: surgimento, desenvolvimento e consolidação. Descrição dos fundamentos racionais e das características do conhecimento científico. Metodologia acadêmica, da ciência e da pesquisa. Detalhamento das regras e normas para elaboração e apresentação de trabalhos acadêmicos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA DISCIPLINA: Estudo dos processos teóricos e práticos que visam a construção do conhecimento: objetivos, estratégias, técnicas, métodos, procedimentos, organização e sistematização dos saberes. Caracterização dos tipos de conhecimento

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usualmente mobilizados: empírico, religioso, filosófico e científico. Características similares, complementares e peculiares dos tipos de conhecimento. Análise do conhecimento científico: surgimento, desenvolvimento e consolidação. Descrição dos fundamentos racionais e das características do conhecimento científico. Metodologia acadêmica, da ciência e da pesquisa. Detalhamento das regras e normas para elaboração e apresentação de trabalhos acadêmicos.

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:

A presente disciplina pretende-se impor como importante ferramenta na compreensão e formação do pensamento científico do acadêmico, instrumentalizando-o com as bases construtivas dos trabalhos científicos, bem como nas condutas adotadas por meio das normatizações da ciência. Será aplicada aos acadêmicos matriculados nos cursos de Enfermagem, Farmácia, Matemática, Física, Química. Gestão em Agronegócio, Gestão Ambiental, Gestão em Recursos Humanos, Gestão em Processos Gerenciais, Educação Física, Medicina Veterinária, Fisioterapia, Ciências Biológicas, Odontologia, e Psicologia da FACIMED. De igual modo, deverá servir como instrumento de reflexões críticas e criativas sobre a compreensão da ciência enquanto método sistemático diferenciando-se de métodos não científicos, buscando a consolidação de uma cultura técnico-científica acadêmica. Além do mais, a disciplina tem como meta desenvolver as seguintes competências e habilidades gerais:

Realizar trabalhos em conformidade com as regras científicas vigentes, abarcando desde o momento da organização do pensamento até a apresentação formal dos resultados.

Elaborar percursos metódicos e sistemáticos de análise da realidade social e manifestar racionalidade, senso crítico, criatividade e profundidade a na elaboração e execução de seus trabalhos acadêmicos.

Delinear projetos de pesquisa explicitando de forma organizada os tópicos e as etapas constitutivas.

Aplicar corretamente as regras e normas que configuram e formatam um trabalho acadêmico/científico

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A.; SILVA, R. da.Metodologia Científica. 6 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2002. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Metodologia científica. 5. ed. ver. ampl. São Paulo: Atlas, 2002. SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins Fontes,2001

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ARMANI, Domingos. Como elaborar projetos?:guia pratico para elaboraçao e gestao de projetos sociais. Porto Alegre: Tomo editorial, 2003. ASSOCIA,. ABNT - NBR 10520: Informaçao e documentaçao - citaçoes em documentos - apresentaçao. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. Arquivo digital: http://www.cch.ufv.br/revista/pdfs/10520-Citas.pdf ASSOCIA,. ABNT - NBR 14724: Informaçao e documentaçao - trabalhos academicos - apresentaçao. Rio de Janeiro: ABNT, 2011.Arquivo digital: http://www.usp.br/prolam/ABNT_2011.pdf

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ASSOCIA,. ABNT - NBR 6023: Informaçao e documentaçao - referencias - elaboraçao. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. Arquivo digital:http://www.habitus.ifcs.ufrj.br/pdf/abntnbr6023.pdf Dal Maso, Mansueto. Manual para Elaboração de Artigos Científicos conforme as normas da ABNT. Cacoal/RO: FACIMED, 2013. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2010.

CURSO: Gestão Ambiental PERÍODO: 2º

DISCIPLINA: Saneamento Ambiental

C/H TEÓRICA 40 C/H PRÁTICA 20 C/H TOTAL 60

EMENTA:

A disciplina aborda aspectos sobre a poluição terrestre e dos recursos hídricos, o saneamento em áreas urbanas e rurais, os padrões de qualidade da água, bem como os sistemas de água e esgotos. Projeto e dimensionamento de redes coletoras,a drenagem urbana, os sistemas de limpeza pública, os resíduos sólidos e os vetores de doenças.Avalia também, os impactos do saneamento na conservação do meio ambiente.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA DISCIPLINA:

Conceitos e história do saneamento ambiental.

Água.

Esgotos.

Resíduos sólidos.

Vetores de doenças e zoonoses.

Biodigestor.

Saneamento domiciliar.

Saneamento dos locais de trabalho.

Saneamento hospitalar.

Saneamento das escolas.

Saneamento dos alimentos.

Saneamento e a conservação da biodiversidade.

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:

- Conhecer os métodos de coleta, tratamento e destino final dos resíduos sólidos, líquidos e gasosos. - Identificar melhorias de acondicionamento, coleta, transporte e tratamento dos resíduos. - Conhecer o saneamento dos locais de trabalho. - Conhecer e desenvolver medidas para o controle de vetores de doenças. - Identificar os impactos ambientais relacionados à urbanização e industrialização. - Identificar ações preventivas a fim de evitar o surgimento de problemas ambientais. - Relacionar saúde, doença e segurança com o meio ambiente e o saneamento básico. - Integrar o saneamento básico com as condições de saúde e higiene no trabalho.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BRASIL. Resolução CONAMA Nº 357. Brasília, Ministério do Meio Ambiente. 2005. Disponível em: <http://www.mma.gov.br>.

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PEDRINI, A.G. Educação ambiental: reflexões e práticas contemporâneas. Petrópolis: Vozes, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BARRETO, Geraldo B. Noções de saneamento rural. Campinas, SP: Instituto Campineiro de Ensino Agrícola, 1973. BERNARDINI, Sidney Piochi. Tres propostas para a soluçao do abastecimento de agua em Sao Paulo (1902-1904). Pos- Revista do Programa de Pos-Graduaçao em Arquitetura e urbanismo da FAUUSP, Sao Paulo, v. 19, n. 32, 22 p., 2012. CANTUARIA, Gustavo. Saneamento Urbano SustentávelSaneamento Urbano Sustentável :Referências Projetuais - Ecosan Referências Projetuais - Ecosan.Universitas arquitetura e comunicaçao social, Brasilia, v. 10, n. 02, 12 p., 2013. Arquivo digital:http://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/index.php/arqcom/article/view/2570 MANO, Eloisa Biasotto; BONELLI, Clauida M. C.; PACHECO, Elen B. A. V.Meio ambiente, poluição e reciclagem. São Paulo, 2010. NUVOLARI, Ariovaldo (Coord.). Esgoto sanitário. São Paulo, 2011. POLETO, Cristiano. Introdução ao gerenciamento ambiental. Rio de Janeiro: Interciencia, 2010. SANT'ANNA JUNIOR, Geraldo Lippel. Tratamento biológico de efluentes. Rio de Janeiro, 2010. YOSHIDA, Consuelo Yatsuda Moromizato. Recursos hidricos: aspectos eticos, juridicos, economicos e socioambientais. Campinas, SP: Alinea, 2007.

CURSO: Gestão Ambiental PERÍODO: 2º

DISCIPLINA: Sistemas de Gestão Ambiental

C/H TEÓRICA 40 C/H PRÁTICA 20 C/H TOTAL 60

EMENTA:

As questões ambientais e as organizações. Sistemas de Gestão Ambiental (SGA) e seus componentes. Terminologias, Riscos e Normas da série ISO-14000. Implementação de SGA nas organizações. Documentação de SGA. Certificação Ambiental. Selos Verdes e Sistemas de Informação Ambiental.

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: COMPETENCIAS E HABILIDADES

Competências: - Definir políticas de qualidade ambiental; - Desenvolver programas de qualidade e gestão ambiental nas empresas; - Estabelecer gerenciamento de qualidade nas empresas;

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- Avaliar tendências disciplinadas de qualidade. Habilidades: - Aplicar sistema de qualidade nas empresas; - Saber programar um gerenciamento eficiente de qualidade ambiental; - Saber executar as normas de certificação ambiental nas empresas.

OBJETIVO GERAL

- Políticas de qualidade em gestão ambiental; - Programas e gerenciamento de qualidade ambiental nas empresas; - Novas tendências de qualidade e gestão ambiental.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. AS QUESTÕES AMBIENTAIS E AS ORGANIZAÇÕES - Definição e histórico da gestão ambiental; - A gestão ambiental nas organizações e seus benefícios; - Introdução ao sistema de gestão ambiental-SGA; - Definição e histórico do SGA; - Norma BS 7750; - Normas da série ISO 14000 2. PRINCIPAIS FERRAMENTAS DE ANÁLISE AMBIENTAL: - Análise de Risco (AR); - Auditoria Ambiental; - Estudo de Impacto Ambiental (EIA); - Avaliação do Ciclo de Vida (ACV). 3. IMPLEMENTAÇÃO DE SGA NAS ORGANIZAÇÕES - Etapa de Planejamento de um SGA; - Etapa de implementação e operação de um SGA baseado na prevenção da poluição; - Etapa de verificação de um SGA; - Lista de verificação; - Análise de conformidade. 4. DOCUMENTAÇÃO DE SGA 5. CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL - Conceito, Objetivo; - Normas de ISO e suas Séries; - Instituições credenciadoras. 6. SELOS VERDES

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

DONAIRE, Denis. Gestão Ambiental na Empresa. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2007.

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ROVERE, Emilio Lébre La. Manual de Auditoria Ambiental. 2ª ed. 2001. PHILIPPI JÚNIOR, Arlindo; ROMERO, Marcelo de Andrade; BRUNA, Gilda Collet. Curso de gestão ambiental. São Paulo: Manole, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ALMEIDA, Josimar Ribeiro de. Ciências ambientais. Rio de Janeiro: Thex, 2008. SEIFERT, Mari Elizabete Bernardini. ISO 14001 Sistemas de gestão ambiental: Implantação objetiva e econômica. 3ª ed. São Paulo: Atlas 2008. PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da qualidade: teoria e pratica. São Paulo: Atlas, 2010. ZYLBERSZTAJN, Decio. Gestão da qualidade no agribusiness: estudos de casos. São Paulo: Atlas, 2003. MOURA, Luiz Antonio Abdalla. Qualidade e gestão ambiental. 5ª Ed. São Paulo: Oliveira Mendes, 2008.

CURSO: Gestão Ambiental PERÍODO: 1º

DISCIPLINA: Comunicação Organizacional

C/H TEÓRICA 20 C/H PRÁTICA 20 C/H TOTAL 40

EMENTA:

Demonstrar a importância e o papel da comunicação empresarial nas organizações; evidenciar o profissional administrador utilizando a comunicação empresarial como ferramenta gerencial. A comunicação no âmbito contábil.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA DISCIPLINA:

UNIDADE 1 – O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 1. Definição: comunicação gerencial, comunicação administrativa, comunicação social (a comunicação interna e a comunicação externa) 2. Processo Comunicacional: teoria da comunicação (elementos da comunicação e funções da linguagem). 3. Problemas de Comunicação Organizacional: vícios de linguagem escrita e oral; crônicas empresariais abordando o assunto. 4. Barreiras da Comunicação: barreiras gerais, mecânicas, fisiológicas, semânticas, psicológicas, etc. 5. Comunicação Verbal: técnicas de apresentação oral e escrita (oratória e confecção de material para explanação/ slides). 6. Comunicação Não-Verbal: postura e linguagem corporal UNIDADE 2 - Comunicação nas Organizações

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1. Etiqueta Empresarial: como agir em diferentes situações sociais; uso de telefone celular; relacionamento interpessoal e ambiente de trabalho; vida pessoal versus vida profissional; hierarquia; etc. 2. Ética Empresarial: missão da empresa; código de ética; o papel do gestor e do colaborador na empresa; o papel e a imagem da empresa na sociedade; comportamento ético, disciplina e autorregulação - etc. 3. Marketing pessoal: imagem pessoal e autoimagem; proatividade, empatia e profissionalismo; entrevista de emprego; currículo, carta de apresentação e de agradecimento; networking - etc. 4. Comunicação Gerencial e Administrativa: definição de pauta e condução de reuniões; gerenciamento de conflitos; 5. Comunicação Interna e Externa: qualidade no atendimento; comunicação pessoal e profissional; agenda, comunicação telefônica; mensagens orais e escritas; imagem pessoal e imagem da empresa; relações públicas - etc. UNIDADE 3 – A Redação Empresarial Moderna 1. Abordagem negocial e desenvolvimento do gênero dissertativo-argumentativo oral e escrito: fundamentação de argumentos e defesa de ponto de vista. Estratégias de leitura e de escrita. 2. Preparação do texto: tópico frasal e idéia secundária. 3. Objetividade, concisão, clareza, coerência e coesão. 4. Documentos empresariais: redação de emails, cartas e memorandos. 5. Documentos administrativos: ata, atestado, comunicado, bilhete, convocação, declaração, requerimento. 6. Correspondência oficial: uniformização, ofício e memorando oficial. 7. Grau de dificuldade de leitura: interpretação adequada e entendimento de textos

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:

Reconhecer e aplicar as técnicas de comunicação para a execução plena de diferentes eventos e mensagens institucionais respeitando o público alvo; Desenvolvimento uma visão crítica dos limites, dos efeitos e do poder da comunicação; Planejar meios de comunicação considerando as novas tecnologias; Desenvolver o discurso oral, expressando-se adequadamente, exercitando constantemente o texto, o discurso falado, a criatividade e a ordenação de idéias Identificar problemas da comunicação e as formas de solucioná-los; Conhecer as funções do sistema de comunicação; Comparar diferentes estruturas de documentos técnicos; Conhecer os conceitos da comunicação empresarial; Organizar dados e informações necessárias ao processo de comunicação; Redigir com efetividade; ler e interpretar textos técnicos; Sintetizar ideias e redigir parágrafos; Ler e interpretar manuais técnicos da área; Comparar diferentes estruturas textuais; Utilizar corretamente editores de texto e de apresentação

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

SILVEIRA, Elizabeth.Comunicação empresarial. Rio de Janeiro: FGV, 2011.

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ARGENTI, Paul A. Comunicação empresarial. 5.ed. Rio de Janeiro: Campus, 2011. MACARENCO, Isabel; TERCIOTTI, Sandra Helena. Comunicação empresarial na pratica. 3.ed. São Paulo: Saraiva, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

PIMENTA, Maria Alzira. Comunicação empresarial. São Paulo: Alinea, 2010. OLIVEIRA, Ivone de Lourdes; Soares Ana Thereza N. Interfaces e tendências da comunicação no contexto das organizações. 2.ed. São Paulo: Difusão, 2011. TAVARES, Mauricio. Comunicação empresarial e planos de comunicação. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2010. CAHEN, Roger. Comunicação empresarial. 15.ed. São Paulo: Best Seller, 2012. ANDRADE Maria Margarida de; HENRIQUES, Antônio. Língua portuguesa: noções básicas para cursos superiores. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2010.

CURSO: Gestão Ambiental PERÍODO: 2º

DISCIPLINA: Educação Ambiental

C/H TEÓRICA 30 C/H PRÁTICA 10 C/H TOTAL 40

EMENTA:

A crise ambiental no final do século XX. As propostas para superação da crise: desenvolvimento sustentável e educação ambiental. As relações entre a sociedade e a natureza. A educação ambiental e sua ação transformadora no processo de gestão ambiental. A legislação de EA na política educacional e a operacionalização das atividades em Educação Ambiental. Organização e orientação para a elaboração e apresentação de Projetos em Educação Ambiental

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: COMPETENCIAS E HABILIDADES

Competências:

Compreender a história, a necessidade, o desenvolvimento e os desafios da Educação Ambiental.

Conhecer instrumentos para orientar-se estrategicamente quanto ao papel da Educação Ambiental na Sociedade;

Capacidade para Desenvolver práticas e ferramentas para a mudança de paradigmas ambientais;

Capacidade de analisar, conhecer e solucionar conflitos;

Conhecer os indicadores e índices de sustentabilidade;

Capacidade de desenvolver e Implantar planejamento estratégico nas organizações com foco na sustentabilidade

Habilidades:

Integrar saberes de Educação Ambiental em situações reais e cotidianas

Capacidade de desenvolvimento e implementaçãode programas e projetos de Educação Ambiental.

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Compreender a conduta ética do profissional, frente aos desafios sociais e ambientais;

Conhecer e promover a prática dos direitos ambientais e a disseminação da ideia ambiental na sociedade promovendo a cidadania.

OBJETIVO GERAL

Desenvolver o senso crítico dos alunos quanto às questões ambientais e capacitar os mesmos na prática da Educação Ambiental, associando teorias e práticas que garantam qualidade dos serviços prestados na área com enfoque nas características regionais do tema em questão.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

GUERRA, Antônio Jose Teixeira. Impactos ambientais urbanos no Brasil. 6º ed. Bertrand, Rio de Janeiro. 2009. PEDRINI, Alexandre Gusmão. Educação Ambiental: reflexões e práticas contemporâneas. 6º ed. , São Paulo Vozes: 2008 SATO, Michele. Educação Ambiental. Pesquisa e desafios. Porto Alegue. Saraiva: 2005

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

VIEIRA, Paulo Freire. Gestão de recursos naturais renováveis e desenvolvimento: novos desafios para a pesquisa ambiental. Ed. São Paulo. 1997. BERNA, Vilmar. Como fazereducação ambiental: princípios e práticas. Paulus, São Paulo: 2001. ALIGLERI, Lilian. Gestão socioambiental: responsabilidade e sustentabilidade no negócio. São Paulo, 2009. PRIMAVESI, Ana. Agricultura sustentável: manual do produtor rural - maior produtividade, maiores lucros, respeito à terra. São Paulo: Nobel 1992 DIAS, Genebaldo Freire. Educação Ambiental: Princípios e Práticas. 9º Ed. São Paulo, 2004 MEDINA, NanaMininni. Educação Ambiental: uma metodologia participativa de formação. 5º ed. São Paulo. Vozes: 2008

CURSO: Gestão Ambiental PERÍODO: 2 º

DISCIPLINA: Estatística e Indicadores Ambientais

C/H TEÓRICA 40 horas C/H PRÁTICA 20 horas C/H TOTAL 60 horas

EMENTA: Método estatístico;

Distribuição de frequência;

Medidas de tendência central e de dispersão;

Separatrizes;

Apresentação gráfica;

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Análise de correlação; e

Regressão linear

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: COMPETENCIAS E HABILIDADES

Conhecer e aplicar procedimentos estatísticos; Elaborar e interpretar trabalhos estatísticos; Executar, gerenciar e avaliar trabalhos e procedimentos estatísticos. Técnicas para elaboração de trabalhos estatísticos;

Pesquisas e levantamentos de dados na área de gestão ambiental;

O uso da estatística na analise, prevenção, controle e monitoramentos da qualidade ambiental.

OBJETIVO GERAL

Proporcionar conhecimentos e habilidades para que o acadêmico possa analisar e produzir estudos estatísticos. De maneira que possibilite conclusões e ter em mente o modo de tomar decisões estratégicas e colabore no planejamento de uma organização.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

VIEIRA, Sonia. Introdução a Bioestatística 4.ed. Rio de Janeiro: Editora Elevier, 2008.

DAVID, Moore. Introdução à Prática da Estatística. 3ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. SILVA, Elio Medeiros. Matemática e estatística aplicada. SP. Atlas. 1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MORETTIN, Luiz Gonzaga. Estatística Básica - Inferência. Volume 2, 4.ed. São Paulo: Makron,

1987.

GOMES, F. P. Estatística moderna na pesquisa agropecuária. Ed. Brasileira. SILVA, Sebastião M da. Matemática Básica para cursos Superiores. SP. Atlas 2002. MORETTIN, Luiz Gonzaga. Estatística Básica - Probabilidade. Volume 1, 7.ed. São Paulo:

Makron, 1999.

VIEIRA, Sonia. Elementos de Estatística. 5. ed. São Paulo: Editora Atlas, 1999.

CURSO: Gestão Ambiental PERÍODO: 1º

DISCIPLINA: Ética

C/H TEÓRICA 30 C/H PRÁTICA 10 C/H TOTAL 40

EMENTA:

A disciplina abordará o objeto da ética, conceitos, história e princípios, englobará os aspectos da ética empresarial por meio de abordagem reflexiva, embasadas nas teorias contemporâneas, nas normas sócias e na pratica da responsabilidade social nos negócios. O mundo atual e a prática da Sustentabilidade, conceitos, consensos e paradoxos. A agenda 21 e a construção da cidadania como

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forma de fortalecer a sustentabilidade.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA DISCIPLINA:

UNIDADE I - A ÉTICA

Evolução Histórica

Ética e Moral

Ética Filosófica - Sócrates, Aristóteles, Platão, O utilitarismo, Kant

Ética e cultura

Ética e Responsabilidade

Ética e Empresa

Instituição da Ética Empresarial UNIDADE II – A ÉTICA NA GESTÃO EMPRESARIAL

Ética Empresarial e Cultura Coorporativa

Ética do Lucro;

Comportamento Ético;

Ética da qualidade;

Consciência Ética;

Gestão da Ética;

Código de Ética: um meio de ação;

Responsabilidade Social;

Stakeholders – Partes Interessadas;

Códigos de Ética UNIDADE III ÉTICA E SUSTENTABILIDADE

Ética Empresarial: Inclusão e Sustentabilidade;

Responsabilidade Social da Empresa como fator de Inclusão;

A Ética como suporte da Sustentabilidade;

A preservação do Meio Ambiente: fim ético de uma sociedade sustentável;

Políticas Empresariais de Atendimento Social;

Responsabilidade Social x Função Social da Empresa;

Empresa Cidadã;

O gerente cidadão e desafios da gestão;

Carta da Terra: a dimensão ética da Sustentabilidade;

Agenda 21

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:

Que o acadêmico do curso Superior em Tecnologia compreenda o significado da ética e sua importância na formação de um profissional ético; que desenvolva a capacidade de estabelecer princípios éticos nas organizações, de identificar, analisar e solucionar conflitos. Conhecimento sobre

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indicadores e índices de sustentabilidade e a competência para implantar planejamento estratégico nas organizações tendo com foco na sustentabilidade,

Possuir a habilidade de compreender o mundo complexo dos empreendedores, que o envolvimento do

ser humano é indissociável no campo pessoal e profissional. Possuir a capacidade de promover a

formação de uma organização ética e implantar soluções de conflitos por meios dos princípios e

códigos de ética.

Em especial compreender a conduta ética do profissional frente aos desafios sociais e ambientais,

promover a prática dos direitos especiais, promovendo a inclusão e assegurando a cidadania de uma

sociedade sustentável.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MATOS, Francisco Gomes de. Ética na Gestão Empresarial. 2º Ed. São Paulo, 2011. LOPEZ, Francisco Granizo; ALONSO, Félix Ruiz. Curso de Ética em Administração. 3º ed. Atlas. 2012.

SINGER, Peter. Ética pratica. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

OLIVEIRA, Manfredo de Araújo. Ética e Racionalidade moderna. 2 ed. São Paulo: Loiola, 1993.

BERTE, Rodrigo. Gestao socioambiental no Brasil. Sao Paulo: Saraiva, 2009.

MINICUCCI, Agostinho.Psicologia Aplicada à Administração.2ª Ed. Atlas, 1995

ZARPELON, Marcio Ivanor. Gestão e Responsabilidade Social – NBR 16.001/AS 8.000: Implantação e Prática. Editora Qualitymark, 2006 CAMARGO, Ana Luiza de. Desenvolvimento Sustentável:dimensões e desafios. 4º ed. São Paulo. 2008.

CURSO: Gestão Ambiental PERÍODO: 2º

DISCIPLINA: Geologia

C/H TEÓRICA 40 C/H PRÁTICA 20 C/H TOTAL 60

EMENTA:

O conhecimento da estrutura geológica da terra, sua composição mineralógica, formação das rochas e os fenômenos naturais e antrópicos no planejamento de uso e ocupação do meio físico e seus impactos no ambiente social, político, econômico e empresarial.

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: COMPETENCIAS E HABILIDADES

Entender/explicar os processos geológicos da Terra mais importantes, as paisagens formadas na superfície e como o homem atua no impacto desses processos.

Capacidade de analisar, interpretar, descrever, localizar, pesquisar, associar e relacionar.

Identificar os eventos de deformação da crosta terrestre e o arcabouço geológico resultante.

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Apontar as estruturas do relevo, sua compartimentação e relações com a Geologia e o Clima;

Conhecer os eventos de deformação da crosta terrestre e o arcabouço geológico resultante;

Pesquisar sobre fenômenos geológicos e suas conseqüências no processo de uso e ocupação do solo;

Detectar os principais agentes do processo de formação das rochas;

Visualizar a geologia local e como ela interfere nas atividades econômicas.

OBJETIVO GERAL

Fornecer as bases operacionais para a identificação dos condicionantes e dos processos de instalação e desenvolvimento dos diferentes tipos de uso e ocupação do solo, sobre a geologia e respectiva tipologia, os principais grupos de minerais e rochas e os diferentes processos e produtos geológicos que ocorrem no meio físico terrestre e suas implicações ambientais.

Enfatizar a importância dos sistemas geológicos para a avaliação de suscetibilidades, em diferentes formações geológicas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

LEINZ, Viktor. Geologia geral. 14 ed. Sao Paulo: Editora nacional, 2003. POPP, J. H.Geologia geral. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1998. TEIXEIRA, W. Decifrando a Terra. 2. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BRITO, Iganacio Machado. Bacias sedimentares e formaçoes pos-paleozoicas do Brasil. Rio de Janeiro:

Interciencia, 1979.

POTTER, Christopher. Voce esta aqui: uma historia portatil do universo. Sao Paulo: Companhia das letras,

2010. QUADROS, Marcos Luiz do Espirito Santo. Geologia e recursos minerais do Estado de Rondonia: texto explicativo do mapa geologico e de recursos minerais do Estado de Rondonia escala de 1:1.000.000. Porto Velho: Ministerio de Minas e Energia, 2007. SUGUIO, Kenitiro. Geologia do quaternario e mudanças ambientais. Sao Paulo: Oficina de textos, 2010.

SUGUIO, K.; SUZUKI, U. A Evolução Geológica da Terra e a Fragilidade da Vida. São Paulo: Editora Edgard

Blücher. 1ª ed., 2003.

WICANDER, Reed. Fundamentos de geologia. Sao Carlos, SP: Cengage, 2009.

CURSO: Gestão Ambiental PERÍODO: 1º

DISCIPLINA: Liderança

C/H TEÓRICA 20 C/H PRÁTICA 20 C/H TOTAL 40

EMENTA:

Conceituação Liderança, estilos de liderança, papéis do líder, desenvolvimento de equipes.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA DISCIPLINA:

Unidade 1 - Liderança

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- Conceito de liderança - Aspectos Interpessoais e Capacidade de Interação em Equipe - Aspectos motivacionais da liderança - O papel do líder nos dias atuais - Diferença entre chefiar e liderar - Importância do auto-conhecimento e da percepção - Comunicação eficaz Unidade 2 – Definição e estilos de liderança - Liderança Autocrática - Liderança laissez-faire - Liderança Carismática - Liderança Democrática - Liderança Situacional - Desenvolvimento de equipes.

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:

O acadêmico desenvolverá conceitos, competências e habilidades que irão auxiliar na utilização da capacidade de liderança nas empresas para que possam Liderar e diagnosticar, treinar e desenvolver capital humano nas organizações.

Seja capaz de conceituar liderança.

Saiba identificar, formar, preparar líderes dentro da própria empresa utilizando conhecimento de liderança e motivação.

Identificar os tipos de liderança

Utilizar os diversos tipos de lideranças de acordo com cada situação

Identificar os fatores motivacionais

Desenvolver práticas e procedimentos de trabalho em equipe.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro: Campus, 2004. QUINN, Robert E., FAERMAN, Sue R. THOMPSON, Michael P. etal.Competências Gerenciais. Atlas 2003. MILKOVICH, George T., BOUDREAU, John W..Administração de recursos humanos. São Paulo: Atlas. 2000

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

LIPMAN-BLUMEN, Jean. Liderança Conectiva. São Paulo: Makron Books, 1999. MINTZBERG, Henry. Criando organizações eficazes: estruturas em cinco configurações. 2ed. São Paulo: Atlas. 2003

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MOSCOVICI, Felá. Desenvolvimento Interpessoal. 15ª Ed. José Olympio, 2005.

Tadeu Cruz ,Sistemas, Organização & Métodos: Estudo Integrado das Novas Tecnologias da Informação e Introdução À Gerência Do Conteúdo e Do Conhecimento,Atlas,2007 DAVENPORT, Thomas H., PRUSAK, Laurence. Conhecimento empresarial: como as organizações gerenciam o seu capital intelectual. 3ª. Ed. Rio de Janeiro: Campus. 2003.

CURSO: Gestão Ambiental PERÍODO: 2º

DISCIPLINA: Microbiologia Ambiental

C/H TEÓRICA 35 C/H PRÁTICA 25 C/H TOTAL 60

EMENTA

Caracterização e classificação dos micro-organismos; Noções básicas do papel dos microrganismos no ambiente. Morfologia e fisiologia microbiana; Ecologia microbiana; Conceitos de microbiologia do ar, da água, do solo, de esgotos e de resíduos agrícolas e industriais. Controle microbiano.

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: COMPETENCIAS E HABILIDADES

Competências: - Conhecer as interações de micro-organismos no solo, ar, águas naturais, efluentes e resíduos; - Compreender a caracterização morfológica, estrutural, fisiológica, metabólica e reprodutiva dos micro-organismos, bem como a distribuição natural e suas relações recíprocas e seus efeitos benéficos com o meio ambiente; - Desenvolver atividades de investigação de micro-organismos em diferentes locais. Habilidades: - Capacitar o discente para reconhecer as comunidades microbianas naturais, compreender os fatores que afetam a estrutura e função dessas comunidades e correlacionar as diferentes inter-relações entre micro-organismos com ênfase no papel destes nas transformações do carbono, fósforo e nitrogênio em ambientes aeróbios e anaeróbios; - Capacitar na análise de Entender sobre as associações microbianas com a biodegradação de diferentes fontes alimentares e ciclos biogeoquímicos, de modo que o estudante esteja apto a exercer a gestão microbiológica ambiental; - O discente será habilitado para aplicar técnicas e manejos eficientes na agropecuária, principalmente no âmbito ambiental, tais como: adubação, manejo e conservação do solo, recuperação de áreas degradadas e preservação do ambiente.

OBJETIVO GERAL

- Reconhecer os principais micro-organismos e suas características; - Compreender a importância dos micro-organismos e suas relações com o homem e o meio ambiente; - Aprender as técnicas básicas de isolamento e cultivo de micro-organismos; - Pesquisar e apresentar as principais revoluções tecnológicas no uso de micro-organismos para o bem estar ambiental.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1) Introdução à microbiologia

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- Histórico da microbiologia. - Classificação dos microrganismos. - Noções sobre célula eucariótica e procariótica. 2) Morfologia microbiana - Morfologia de bactérias, fungos, vírus e protozoários. - Curva de crescimento microbiano. 3) Processos microbianos - Interações ecológicas entre microrganismos 4) Aspectos gerais sobre microbiologia do ar, da água, do solo, de esgotos e de Resíduos agrícolas e industriais. - Microrganismos presentes no ar, solo e aquáticos. - Utilização de microrganismos no tratamento de esgoto e resíduos agrícolas e industriais. 5) Aspectos gerais sobre a microbiologia de água - Poluição da água, água e transmissão de doenças. - Análise da qualidade microbiológica da água. - Microbiologia aquática marinha. 6) Técnicas em ecologia microbiana - Coleta de amostra, preparo da amostra, preparo de material, meios de cultura, semeaduras, isolamento, quantificação de microrganismos e técnicas de análise do ar e de águas. 7) Biodegradação, Biorremediação e Fitorremediação. - Biodegradação: conceitos e biodegradação de xenobióticos. - Biodeterioração no ambiente construído. - Biorremediação, bioestimulação e bioadição e aplicações. - Conceitos e aplicações da fitorremediação. PRÁTICAS: 1. Microscopia e morfologia de bactérias. 2. Preparações microscópicas: fixados e corados 3. Métodos de trabalho no laboratório de microbiologia. Presença de microrganismos no ambiente. Meios de cultura. 4. Técnicas de inoculação (Inoculações, repiques e obtenção de cultura pura) 5. Morfologia de fungos. 6. Métodos de avaliação do crescimento bacteriano 7. Exame bacteriológico da água 8. Microbiologia do solo

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BLACK, Jacquelyn G.. Microbiologia: fundamentos e perspectivas. 4 São Paulo-Rio de Janeiro: Atheneu-Guanabara Koogan, 2002. QUESADA, Regina Mariuza Borsato. Manual de coletas microbiológicas: procedimentos técnicos,

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transporte e armazenamento. Londrina: EdUEL, 1999. TRABULSI, Luiz Rachid. Microbiologia. 5 São Paulo: Atheneu, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BARBOSA, Heloiza Ramos. Microbiologia básica. São Paulo: Atheneu, 1998. FRANCO, Bernadette D. Gombossy de Melo. Microbiologia dos alimentos. São Paulo: Atheneu, 2008 JAY, James M.. Microbiologia de alimentos. 6 Porto Alegre: Artmed, 2005. KONOPKA, Allan. Guia de identificação de bactérias: simulação computadorizada. Porto Alegre: Artmed, 2005. TORTORA, Gerard J. Microbiologia. 10 ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.

CURSO: Gestão Ambiental PERÍODO: 2º

DISCIPLINA: Saúde Pública e Ambiental

C/H TEÓRICA 40 C/H PRÁTICA 20 C/H TOTAL 60

EMENTA:

As relações globais entre o meio ambiente e a saúde pública.Ocorrências de doenças e agravos à saúde e os fatores de riscos (físicos, químicos, biológicos e sociais). As relações entre degradação do meio ambiente a saúdepública.Estudo e caracterização do saneamento ambiental (água, esgoto, lixo, controle de vetores). O papel do gestor nas domadas de decisões e na melhoria da qualidade de vida e conservação ambiental.

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: COMPETENCIAS E HABILIDADES

- Compreender os conceitos sobre saúde e as relações entre o ambiente e os processos de saúde no ambiente; - Entender como as ações antrópicas estão intimamente relacionadas com o aumento e agravo de patologias. - Compreender a importância do manejo correto dos recursos naturais para a promoção da saúde pública. - O acadêmico também formará um senso crítico sobre seu papel na comunidade atuando como gestor ambiental, sendo capaz da tomada de decisões e da verbalização junto à comunidade sobre os fatores de riscos ambientais para a saúde pública e a importância do saneamento ambiental.

OBJETIVO GERAL

Reconhecer os diversos fatores que interferem na saúde pública e a importância do ambiente no processo saúde/doença, fornecendo bases teóricas e práticas para o exercício de suas atividades profissionais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALMEIDA, Naomar de. Epidemiologia e saude: fundamentos, metodos, aplicaçoes. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. FIALHO, Ana Cristina Vasconcelos. Biossegurança na area da saude: uma abordagem interdisciplinar.

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Sao Carlos, SP: EdUFSCAR, 2013. FIGUEIREDO, Nebia Maria Almeida de. Ensinando a cuidar em saude publica. Sao Caetano do Sul: Yendis, 2005. GERMANO, Pedro Manuel Leal. Higiene e vigilancia sanitária de alimentos. 5 ed. Sao Paulo: Manole, 2015. PHILIPPI JR., A.; ROMÉRIO, M.A.; BRUNA, G.C. (eds.). Curso de Gestão Ambiental. Barueri, SP: Manole, 2004. ROUQUAYROL, Maria Zelia. Epidemiologia e saude. 6 Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CAVALCANTI, C. (org.). Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Políticas Públicas. 2.ed. São Paulo: Cortez, 1999. DIAS, G.F. Educação ambiental: princípios e práticas. São Paulo: Gaia, 2004. MANO, E.B. Meio ambiente, poluição e reciclagem. São Paulo: Edgar Blucher, 2010. MEDINA, N.M. Educação Ambiental: uma metodologia participativa de formação. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. PEDRINI, A.G. Educação ambiental: reflexões e práticas contemporâneas. Petrópolis: Vozes, 2008. TELLES,Alkmin. Reuso da agua: conceitos teorias e praticas. Sao Paulo: Blucher, 2010.

CURSO: Gestão Ambiental PERÍODO: 3º

DISCIPLINA: Avaliação de Impactos Ambientais

C/H TEÓRICA 40 horas C/H PRÁTICA 20 horas C/H TOTAL 60 horas

EMENTA:

A disciplina tem por objetivo a contextualização do conhecimento quanto aos conceitos e definições dos parâmetros com relação as fases dos processos de Avaliação de Impactos Ambientais - AIA, Estudos de Impactos Ambientais - EAI e os Relatórios de Impactos Ambientais, perante a legislação nacional.Logo, tendo em vista essa abrangência a disciplina abordará: Conceito de impacto ambiental, suas causas e consequências; abrangência da legislação ambiental e os parâmetros quantitativos e qualitativos voltados aos impactos ambientais e Metodologias multicriteriais de apoio à decisão. Trabalhos de campo com elaboração de Estudo de Impacto ambiental.

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: COMPETENCIAS E HABILIDADES

Assimilar a Legislação ambiental e aspectos do direito administrativo; compreender o mapeamento do processo produtivo, compreender o processo de avaliação de impacto ambiental; compreender e analisar o desenvolvimento do processo para obtenção das licenças ambientais de atividades e empreendimentos poluidores em acordo com a legislação vigente; e, conhecer as etapas e disposições

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do licenciamento ambiental. Diagnosticar e caracterizar e mensurar os impactos ambientais, elaborar medidas mitigadoras para os possíveis impactos ambientais

OBJETIVO GERAL

Promover uma ampla abordagem aprofundadas das técnicas e parâmetros essências das avaliações de impactos ambientais. Desenvolver o conceito e aplicação prática do Estudo de Impacto Ambiental, Avaliação de risco e Avaliação Estratégicas. Destrinchar as etapas e pontos específicos do planejamento e execução dos estudos de Impactos Ambientais - EIA e Relatório de Impactos Ambientais – RIMA. Explorar a etapa de análise dos impactos e suas ferramentas e discutir a importância das etapas pós-aprovação de AIA e do monitoramento ambiental.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ABREU, Lucimar Santiago. Impactos sociais e ambientais na agricultura. Brasilia: Embrapa, 1994. GUERRA, Antonio Jose Teixeira. Impactos ambientais urbanos no Brasil. 5 ed. Rio de Janeiro: Bertrand, 2009. PHILIPPI, Arlindo. Curso de gestao ambiental. Sao Paulo: Manole, 2004.

ALMEIDA, Josimar Ribeiro de. Ciencias ambientais. 2 Rio de Janeiro: Thex, 2008. ANDRADE, Ruy Otavio Bernardes de. Gestao ambiental: enfoque estrategico aplicado ao desenvolvimento sustentavel. Sao Paulo: Makron books, 2000. MILARE, Edis. Direito do ambiente: a gestao ambiental em foco - doutrina, jurisprudencia, glossario. 6 São Paulo: Revista dos tribunais, 2009. MORSELLO, Carla. Areas protegidas publicas e privadas: seleçao e manejo. Sao Paulo: Anablume, 2001 SILVA, Elias. Tecnicas de avaliaçao de impactos ambientais: com avaliaçao e certificado. Viçosa, MG: CPT, 1999. SANCHEZ, Luis Enrique. Avaliaçao de impacto ambiental: conceitos e metodos. Sao Paulo: Oficina de textos, 2008

CURSO: Gestão Ambiental PERÍODO: 3º

DISCIPLINA: Biotecnologia

C/H TEÓRICA 30 C/H PRÁTICA 10 C/H TOTAL 40

EMENTA:

Introdução à biotecnologia. Biotecnologia no meio ambiente. Organismos geneticamente modificados; Processos biotecnológicos; Tecnologia de alimentos e bebidas fermentados; Bioconversão; Bioética e Legislação.

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: COMPETENCIAS E HABILIDADES

Habilidades: - Saber utilizar a biotecnologia como ferramenta para a gestão ambiental; - Conhecer os padrões biotecnológicos na produção de alimentos; - Avaliar fatores de melhoria biotecnológica para os padrões de gestão ambiental; Competências: - Conhecer os aspectos fundamentais da biotecnologia como área do conhecimento; - Capacitar, descrever e fundamentar cientificamente os fundamentos da biotecnologia; - Reconhecer e identificar as principais formas de aplicação de sistemas vivos em processos biotecnológicos; - Identificar as principais áreas de aplicação da biotecnologia;

OBJETIVO GERAL

Conhecer a aplicação da biologia molecular na biotecnologia e adquirir a competência de reconhecer e aplicar a biotecnologia no aperfeiçoamento do setor ambiental.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1) BIOTECNOLOGIA - Definições, aplicações e tecnologia. 2) INTRODUÇÃO À GENÉTICA - Noções de genética aplicada à biotecnologia. 3) ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS - Uso e aplicações de microrganismos na obtenção de produtos biotecnológicos seguros. 4) PROCESSOS BIOTECNOLÓGICOS - Obtenção de enzimas importantes para uso em alimentos. 5) TECNOLOGIA DE ALIMENTOS E BEBIDAS FERMENTADOS - Processos fermentativos gerais usados na obtenção de produtos biotecnológicos. 6) BIOTECNOLOGIA NO MEIO AMBIENTE - Inoculantes agrícolas; Controle biológico de pragas; Biorremediação; 7) BIOCONVERSÃO - Definições gerais 8) IMPACTOS DA BIOTECNOLOGIA CONTEMPORÂNEA - Possíveis impactos ambientais e sociais causados pelos avanços biotecnológicos; Bioética;

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

AZEVEDO, Marco Antônio Oliveira de. Bioética fundamental. Porto Alegre: Tomo, 2002 BURNS, George W.. Genética. 6 Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991. ETIENNE, Jacqueline. Bioquímica genética e biologia molecular. 6 São Paulo: Santos, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BEIGUELMAN, Bernardo. Dinâmica dos genes nas famílias e nas populações. Ribeirão Preto, SP: Sociedade brasileira de genética, 1994. FIORILLO, Celso Antônio Pacheco. Biodiversidade e patrimônio genético no direito ambiental brasileiro. São Paulo: Max Limonad, 1999.

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HOLLAND, Stephen. Bioética: enfoque filosófico. São Paulo: Loyola, 2008. GRIFFITHS, Anthony J. F.. Introdução à genética. 10.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013 MOSER, Antônio. Bioética: do consenso ao bom senso. Petrópolis: Vozes, 2006.

CURSO: Gestão Ambiental PERÍODO: 3º

DISCIPLINA: Botânica Geral

C/H TEÓRICA 40 C/H PRÁTICA 20 C/H TOTAL 60

EMENTA:

Introdução à botânica e suas divisões. Aspectos evolutivos dos vegetais. Diferenciação entre Criptógamas e Fanerógamas. Reprodução e evolução dos vegetais, adaptações morfológicas, métodos e técnicas de coletas, principais ordens, famílias ou classes encontradas no Brasil.

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: COMPETENCIAS E HABILIDADES

Competências: - Conhecer as áreas da botânica; - Identificar e reconhecer as principais categorias taxonômicas de Gimnospermas e Angiospermas; - Identificar material botânico a partir do uso de bibliografia específica. Habilidades: - Aprender técnicas e manejo de coletas botânicas; - Aprender técnicas de coleta de dados; - Identificar os vegetais sua evolução, reprodução e classificação; - Identificar características vegetativas de algumas famílias botânicas.

OBJETIVO GERAL

Desenvolver estudos referentes à evolução dos vegetais, sua reprodução, classificação e organização taxonômica. Importância ecológica e econômica dos vegetais.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Princípios básicos e técnicas em Sistemática Vegetal; 2. Ambientes da Amazônia; 3. Coleta de plantas fanerógamas; 4. Sequencia evolutiva dos vegetais; 5. Fungos; 6. Algas; 7. Briófitas e Pteridófitas; 8. Gimnospermas e Angiospermas; 9. Morfologia vegetal dos órgãos vegetativos: raiz, caule e folha; 10. Morfologia vegetal dos órgãos reprodutivos: flor, fruto e semente; 11. Propagação de plantas; 12. Hormônios vegetais; 13. Plantas tóxicas; 14. Plantas inseticidas;

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15. Plantas resiníferas; 16. Plantas condimentares; 17. Plantas aromáticas; 18. Plantas têxteis; 19. Plantas produtoras de óleos e gorduras; 20. Plantas ornamentais; 21. Madeiras úteis da Amazônia; 22. Viveiro florestal.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ESAU, Katherine. Anatomia das plantas com sementes. Ed. Edgard Blucher, 1974. FERRI, Mario Guimaraes. Botânica: morfologia externa das plantas - organografia. São Paulo: Nobel, 1983. MODESTO, Zulmira Maria Motta. Botânica. Sao Paulo: EPU, 1981.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

LORENZI, Harri. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2002. NULTSCH, Wilhelm. Botânica Geral. 10º ed. Ed. Artmed. 2000. RODRIGUES, Rosicler Martins. O Mundo das Plantas. São Paulo: Ed. Moderna, 1999. UTCLIFFE, James Frederick. As plantas e a água. 1º Ed. São Paulo: Ed. E.P.U., 1980. ZAMPERETTI, Kleber Luiz. Biologia Geral. 3ª ed. Ed. Sagra Luzzato, 1995.

CURSO: Gestão Ambiental PERÍODO: 3º

DISCIPLINA: Ecologia e Biodiversidade

C/H TEÓRICA 30 C/H PRÁTICA 30 C/H TOTAL 60

EMENTA:

Conceitos ecológicos e de biodiversidade.Compreensão das relações dos seres vivos com os fatores abióticos do meio ambiente. As principais características que regem os padrões de organização das comunidades biológicas nos ecossistemas.O estudo do fluxo de energia e dos ciclos biogeoquímicos.Estudo e caracterização dos principais biomas e ecossistemas brasileiros e os padrões de diversidade ecológica. A importância da biodiversidade e os efeitos das ações antrópicas sobre os seres vivos. Principais causas da perda da biodiversidade e estratégias de conservação e manejo dos recursos naturais. O uso da biodiversidade de formasustentável.

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: COMPETENCIAS E HABILIDADES

- Entender a importância da conservação e preservação da biodiversidade para os seres humanos e os outros seres vivos; - Capacidade de identificar e abordar questões referentes à degradação do meio ambiente. -Propor ideias que viabilizem a conservação dos recursos naturais, visando a promoção e

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implementação do desenvolvimento sustentável.

OBJETIVO GERAL

Introduzir o acadêmico aos processos ecológicos que regem os ecossistemas naturais. Os efeitos das ações antrópicas sobre o meio ambiente ea importância da conservação e preservação da biodiversidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ODUM, Eugene P. Fundamentos de Ecologia. 7.ed. Lisboa: Fundação CalousteGulbenkian, 2004. ODUM, E. P. Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara. 1ªEdição. 1988. PRIMACK, R.B.; RODRIGUES, E. Biologia da Conservação. 9. ed.Londrina: Editora Planta, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BRAGA, Benedito. Introduçao a engenharia ambiental. 2 Sao Paulo: Pearson prentice hall, 2005. FILHO, I. D. Ecologia Geral. 1. ed. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna. 2007. FIORILLO, C. A. P. e DIAFERICA, A. Biodiversidade e patrimônio genético no direito ambiental brasileiro. São Paulo: Parma, 1999. RICKLEFS, R. E. A economia da Natureza. 5. ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. TOWNSEND, C. R. et al. Fundamentos em Ecologia. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.

CURSO: Gestão Ambiental PERÍODO: 3º

DISCIPLINA: Marketing e Economia Ambiental

C/H TEÓRICA 48 C/H PRÁTICA 12 C/H TOTAL 60

EMENTA:

Marketing do século XXI. Elementos de Marketing. Planejamento estratégico orientado para o Mercado. Marketing social. Marketing Verde.Economia dos recursos naturais. Relação entre economia e ecologia. Análise de empreendimentos e domeio ambiente. Valor econômico do meio ambiente. Valoração econômica dos recursos ambientais.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

7. Noções de marketing do Século XXI 7.1. Conceito de Marketing 7.2. Sistema de Marketing 7.3. Administração de Marketing 7.4. Evolução do conceito de Marketing 7.5. Os compostos de Marketing 7.6. Determinantes do valor entreguem ao cliente.

8. Planejamento Estratégico de Marketing

8.1. História do Planejamento

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8.2. Níveis de Planejamento 8.3. Origem 8.4. Os níveis de estratégias 8.5. Marketing estratégico 2.6 Análise dos ambientes 2.7 SWOT 2.8 Missão, metas e objetivos 2.9 Estratégia corporativa

2.10 Metas objetivos de Marketing 2.11 Definição de um modelo de planejamento estratégico de plano de Marketing

9. Marketing Social

9.1. A questão do lucro indireto 9.2. O que distingue o Marketing Social do empresarial 9.3. Objetivo Marketing Social 9.4. Dificuldade em gerar a necessidade de novos comportamentos 9.5. Agentes do Marketing Social 9.6. Elementos do Marketing Social 9.7. A importância da comunicação do Marketing Social 9.8. Importância do Marketing Social

4. Economia Ambiental

4.1 Noção Geral; 4.2 Conceitos básicos da economia do meio ambiente; 4.3 Ótimo de Pareto; 4.4 Externalidades; 4.5 Taxas Pigouvianas; 4.6 Coase X Pigou; 4.7 Teorema de Coase; 4.8 Classificação de bem público e

4.9 Funções do meio ambiente. 5. Economia Ecológica 5.1 Noções gerais e 5.2 Características dos resíduos naturais. 6. Políticas Ambientais 6.1 Noções gerais e 6.2 Formação de políticas ambientais.

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: COMPETENCIAS E HABILIDADES

Definir conceitos de Marketing; Saber sobre as definições e a evolução de marketing; Saber utilizar o marketing no mercado globalizado; Saber relacionar o comportamento de compra do consumidor com a estratégia; Agregar valor no mercado utilizando a Sustentabilidade; Fazer marketing societal; Saber os efeitos da economia no meio ambiente; Utilizar as ferramentas da economia a favor do meio ambiente; Avaliar os aspectos globais da economia para aplicação de uma estratégia eficaz na organização;Identificar fatores da economia e o meio ambiente;Analisar as

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considerações sócio-econômicas do impacto ambiental; Diferenciar economia ambiental de economia ecológica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MAY, H. Peter. Economia do Meio Ambiente – Teoria e Pratica. 2ª Ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. OLIVEIRA, Jayr Figueiredo de, PIRES, Marcos Cordeiro e SANTOS, Sergio Antoniodos. Economia para Administradores. 1ª Ed. Saraiva, 2006. SHIRAISHI, Guilherme (Org.). Administração de marketing. São Paulo: Pearson, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CHURCHILL, Gilbert. Pesquisa básica de marketing. 7 ed. São Paulo: Cengage, 2011. COUGHLAN, Anne T. Canais de marketing. 7 ed. São Paulo: Pearson, 2012. FURTADO, Celso. Teoria e Política do Desenvolvimento Econômico. 10ª Ed. Paz e Terra, 2000. LAS, Alexandre Luzzi. Marketing: conceitos - exercícios - casos. 8 São Paulo: Atlas, 2009. SOUZA, Nali de Jesus de. Curso de Economia. 2ª Ed. Atlas, 2007.

CURSO: Gestão Ambiental PERÍODO: 3 º

DISCIPLINA: Planejamento Ambiental Urbano e Rural

C/H TEÓRICA 20 horas C/H PRÁTICA 20 horas C/H TOTAL 40 horas

EMENTA:

Planejamento Urbano, Desenvolvimento Urbano, Efeitos do desenho do clima urbano. Recintos Urbanos. Ruas, praças. Impacto das áreas verdes. Diretrizes do projeto para o desenho urbano e de edificações. Plano Diretor da cidade

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: COMPETENCIAS E HABILIDADES

Ser capaz de realizar a leitura do espaço urbano, dos agentes que o produzem e o modificam, entender a complexidade das relações entre esses elementos e as conseqüências no espaço. Formular conjuntos de hipóteses de intervenção espacial na cidade, considerando os aspectos físico-territoriais, paisagísticos e ambientais, sócio-econômicos, de infraestrutura e de serviços públicos e institucionais. · Desenvolver a capacidade de intervir concretamente no espaço da cidade, através da proposição de medidas urbanísticas, ambientais por meio de políticas legais.

OBJETIVO GERAL

Compreender a questão ambiental no processo de urbanização da cidade identificando fatores essenciais na elaboração do plano diretor da cidade.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALMEIDA, Josimar Ribeiro de. Ciencias ambientais. 2 Rio de Janeiro: Thex, 2008. DIAS, G.F. Educação ambiental: princípios e práticas. São Paulo: Gaia, 2004. MORSELLO, Carla. Areas protegidas publicas e privadas: seleçao e manejo. Sao Paulo: Anablume, 2001. MOURA, L.A.A. Qualidade e gestão ambiental.6.ed. São Paulo: Juarez de Oliveira, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ANDRADE, Ruy Otavio Bernardes de. Gestao ambiental: enfoque estrategico aplicado ao desenvolvimento sustentavel. Sao Paulo: Makron books, 2000. BERTE, Rodrigo. Gestao socioambiental no Brasil. Sao Paulo: Saraiva, 2009. CAVALCANTI, C. (org.). Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Políticas Públicas. 2.ed. São Paulo: Cortez, 1999. MILARE, Edis. Direito do ambiente: a gestao ambiental em foco - doutrina, jurisprudencia, glossario. 6 ed. São Paulo: Revista dos tribunais, 2009. PEDRINI, Alexandre Gusmao. Educaçao ambiental: reflexoes e praticas contemporaneas. 6 Petropolis: Vozes, 2008. PHILIPPI, Arlindo. Curso de gestao ambiental. Sao Paulo: Manole, 2004.

CURSO: Gestão Ambiental PERÍODO: 3º

DISCIPLINA: Planejamento e Desenvolvimento Sustentável

C/H TEÓRICA 40 C/H PRÁTICA 20 C/H TOTAL 60

EMENTA:

Esta disciplina oferece as concepções e as dimensões sobre o planejamento e o desenvolvimento sustentável. Diferentes dimensões do Desenvolvimento (ambiental, econômica, social, política, tecnológica, outras). Relações entre tecnologia e desenvolvimento sustentável. Desenvolvimento Sustentável e Movimentos Sociais.

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: COMPETENCIAS E HABILIDADES

Competências: - Conhecer o que vem a ser o Desenvolvimento Sustentável, seus antecedentes históricos; - Identificar as relações entre o meio ambiente e o desenvolvimento na sociedade contemporânea; - Desenvolver ações e estratégias voltadas ao desenvolvimento sustentável; Habilidades: - Debater sobre a sustentabilidade nos marcos da política ambiental, - Conhecer os interesses econômicos, as alianças políticas e os conflitos sociais das questões ambientais emergentes; - Desenvolver estudos de impacto ambiental, por ocasião da implantação de sistemas de produções de

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animais, adotando tecnologias adequadas ao controle, aproveitamento e reciclagem dos resíduos e dejetos.

OBJETIVO GERAL

- Desenvolver competências para a compreensão do conceito em suas várias dimensões e do estágio da operacionalização do binômio desenvolvimento sustentável.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

- Conceitos básicos de desenvolvimento sustentável - Desenvolvimento e sustentabilidade - Ações antrópicas - Fundamentos do desenvolvimento sustentável - Desenvolvimento sustentável e suas linhas de orientação - Desenvolvimento sustentável e produção agroindustrial - Planejamento estratégico e desenvolvimento sustentável - Educação ambiental e desenvolvimento sustentável - Ferramentas para o desenvolvimento sustentável - Projetos em desenvolvimento sustentável - Projeto integrador

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

AQUINO, Adriana Maria de. Agroecologia: princípios e técnicas para uma agricultura sustentável. Brasília: Embrapa, 2005. BUARQUE, S. C. Construindo o Desenvolvimento Local Sustentável: metodologia de planejamento. Rio de Janeiro: Garamond, 2002. VEIGA, Jose Eli da. Desenvolvimento sustentável: o desafio do século XXI. Rio de Janeiro: Garamond, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CAVALCANTI, Clovis. Meio ambiente, desenvolvimento sustentável e politicas publicas. 2 ed. São Paulo: Cortez, 1999 MAWHINNEY, Mark. Desenvolvimento sustentável: uma introdução ao debate ecológico. São Paulo: Edições Loyola, 2005. NEVES, Marcos Fava. Agronegócios e desenvolvimento sustentável: uma agenda para a liderança mundial na produção de alimentos e bioenergia. São Paulo: Atlas, 2007. SANCHEZ, Luis Enrique. Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos. São Paulo: Oficina de textos, 2008. STEINER, R. Fundamentos da Agricultura Biodinâmica. 2ed. São Paulo: Antroposófica, 2000.

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CURSO: Gestão Ambiental PERÍODO: 3º

DISCIPLINA: Políticas Públicas Ambientais

C/H TEÓRICA 20 C/H PRÁTICA 20 C/H TOTAL 40

EMENTA:

As relações entre sociedade, meio ambiente e desenvolvimento. Conceito e concepção de políticas públicas ambientais.Estudo e caracterização dos atores sociais e instrumentos das políticas ambientais. História e evolução das políticas públicas ambientais no Brasil e a problemática sócio-ambiental. Processos de planejamento e implementação das políticas públicas. Descrição e análise das Políticas Públicas Federais, Estaduais e Municipais. Tecnologias modernas e alternativas na política ambiental.

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: COMPETENCIAS E HABILIDADES

- Entender a importância da implementação de políticas públicas para a preservação e conservação ambiental. - Compreender os processos que envolvem a formulação das políticas públicas, considerando os aspectos econômicos, políticos, sociais, culturais, físicos e biológicos. - Conhecer as diretrizes e instrumentos de ação das políticas públicas ambientais brasileiras. - Identificar a necessidade de melhorias na qualidade das políticas públicas ambientais no Brasil.

OBJETIVO GERAL

Conhecer o papel do Poder Públicona defesa do meio ambiente, visando a prevenção e restauração de danos ambientais, através da implementação de políticas públicas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MEDAUAR, Odete. Coletânea de legislação ambiental : Constituição Federal. São Paulo. Revistas dos tribunais,2009. PEDRINI, A.G. Educação ambiental: reflexões e práticas contemporâneas. Petrópolis: Vozes, 2008.

PHILIPPI JR., A.; ROMÉRIO, M.A.; BRUNA, G.C. (eds.). Curso de Gestão Ambiental. Barueri, SP: Manole, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BENITEZ, I. Legislação ambiental Federal e de Rondônia. 3. ed. Salvador – BA: Juspodivm, 2009. CAVALCANTI, C. (org.). Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Políticas Públicas. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1999. DANTAS, Marcelo Buzaglo. Legislaçao direito ambiental. 2 São Paulo: Lumen Juris, 2010. FIORILLO, C. A. P. e DIAFERICA, A. Biodiversidade e patrimônio genético no direito ambiental brasileiro. São Paulo: Parma, 1999. FIORILLO, Celso Antonio Pacheco. Curso de direito ambiental brasileiro. 11 São Paulo: Saraiva, 2010

CURSO: Gestão Ambiental PERÍODO: 4 º

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DISCIPLINA: Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto

C/H TEÓRICA 30 horas C/H PRÁTICA 30 horas C/H TOTAL 60 horas

EMENTA:

Tipos de aplicações. Padrões de utilização do geoprocessamento. Fatores de análise através de informações geográficas. Controle de ambiental por imagens

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: COMPETENCIAS E HABILIDADES

Aplicar os conceitos de geoprocessamento na construção dos projetos; Saber programar um gerenciamento através das analises de imagem; Detectar as novas tendências na área de estudo através do geoprocessamento.

OBJETIVO GERAL

Introduzir as técnicas de geoprocessamento para formação profissional, tornando-os aptos a atuar no mercado de trabalho público ou privado.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade 1 – Introdução ao Geoprocessamento; Unidade 2 – Sistemas de Informações Geográficas; Unidade 3 – Conceituação Geoprocessamento e Sistemas de Informação Geográfica; Unidade 4 – Estrutura de dados em um SIG. Conceitos básicos de Cartografia; Unidade 5 – Conceitos e funções do GPS; Unidade 6 – Sofware para mapeamento digital (Track Maker).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MOREIRA, Mauricio Alves. Fundamentos do sensoriamento remoto e metodologia de

aplicação. 3ª Ed. UFV, 2005.

ROCHA, José Antonio M. R. O ABC do GPS. Ed. Bagaço, 2004.

PHILIPPI, Arlindo. Curso de gestao ambiental. Sao Paulo: Manole, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ASSAD, E. D.; SANO, E. E., (Eds.) Sistema de Informações geográficas: Aplicações na Agricultura. 2ª Ed. Brasília, SPI-EMBRAPA, 1998. FITZ, Paulo Roberto. Geoprocessamento sem complicação. São Paulo: Oficina de Textos, 2008. MOURA, Luiz Antonio Abdalla. Qualidade e gestão ambiental. 5ª Ed. São Paulo: Oliveira Mendes, 2008. ROCHA, Cezar Henrique Barra. Geoprocessamento: Tecnologia Transdiciplinar. Oficina do Livro.

80

São Paulo: Editora UFJF 2007 SILVA, Jorge Xavier da. Geoprocessamento e analise ambiental: Aplicações. 5º Ed. Rio de janeiro: Bertrand Brasil, 2011.

CURSO: Gestão Ambiental PERÍODO: 4º

DISCIPLINA: Gestão e Tratamento de Resíduos Sólidos

C/H TEÓRICA 20 horas C/H PRÁTICA 20 horas C/H TOTAL 40 horas

EMENTA:

Conceitos gerais de resíduos sólidos, gestão e gerenciamento de resíduos sólidos. As vantagens e desvantagens da reciclagem. Implantação do programa de reciclagem. Coleta seletiva e seus custos. Destinação de resíduos sólidos.

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: COMPETENCIAS E HABILIDADES

Nessa disciplina o acadêmico desenvolverá conceitos, competências e habilidades que irão auxiliar na gestão de resíduos sólidos e reciclagem:

Avaliar os aspectos da gestão de resíduos.

Reconhecer as diferentes formas de resíduos;

Identificar fatores sócio-econômico que envolvem a reciclagem ;

Identificar a importância da destinação final dos resíduos;

Diferenciar as destinações finais dos resíduos; Compreender a influência dos resíduos no ambiente.

OBJETIVO GERAL

Definir conceitos de resíduos sólidos e reciclagem. Elaborar processo de gerenciamento de resíduos sólidos. Identificar vantagens e desvantagens da reciclagem, Desenvolver noções de implantação do programa de reciclagem. Reconhecer processo de coleta seletiva e seus custos. Conhecer processo de destinação de resíduos sólidos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

GON, Polita. A reciclagem integradora dos aspectos ambientais, sociais e economicos. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. PHILLIPI Jr. A.; ROMÉRO M. A.; BRUNA G.C. Curso de Gestão Ambiental. Manole, 1ª Ed. Barueri, São Paulo, 2004. 1045 VALLE C. E. Qualidade ambiental: ISO 14000. Editora Senac, 8ª ed. São Paulo, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ALMEIDA, Josimar Ribeiro de. Ciencias ambientais. 2 Rio de Janeiro: Thex, 2008. BUARQUE, Sergio C.. Construindo o desenvolvimento local sustentavel: metodologia de planejamento. 4 FUNASA. Manual de Saneamento. 3a. Edição Revisada, Brasília:Fundação Nacional de Saúde, 2004,

81

408 p MANO, Eloisa Biasotto. Meio Ambiente, Poluição e reciclagem. São Paulo: Edgar Blucher, 2010. THE,The earth works group. Manual de reciclagem: coisas simples que voce pode fazer. 2 Rio de Janeiro: Jose Olympio, 2000.

CURSO: Gestão Ambiental PERÍODO: 4 º

DISCIPLINA: Legislação e direito Ambiental

C/H TEÓRICA 30 horas C/H PRÁTICA 30 horas C/H TOTAL 60 horas

EMENTA:

Direito Constitucional e Meio Ambiente. Políticas Públicas e Legislação Ambiental. A política ambiental

brasileira. Diretrizes internacionais de meio ambiente. Legislação federal básica sobre meio ambiente.

Meios administrativos e remédios judiciais de proteção ambiental. Licenciamento ambiental.

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: COMPETENCIAS E HABILIDADES

Conhecer e Interpretar a Legislação Ambiental Brasileira e Internacional de maior interesse (normas, atos, convenções);

Interpretar os mecanismos de EIA e RIMA e sua legislação prevista;

Conhecer o mecanismo de licenciamento ambiental;

Conhecer a hierarquia da Legislação Ambiental

Conhecer os elementos que compõem o processo de estudo do EIA e RIMA, bem como o contexto

para implantação da AAI – Avaliação Ambiental Integrada.

Conhecer elementos do Licenciamento Ambiental;

Capacidade de compreender, analisar e participar de análises críticas de Legislação Ambiental;

OBJETIVO GERAL

Apresentar o aluno a importância da legislação ambiental como instrumento jurídico e legal de proteção

do meio ambiente, bem como fazer com que o mesmo compreenda a necessidade de adequar à

legislação nas práticas de gestão ambiental, com vistas ao desenvolvimento da sensibilização,

reconhecimento, valoração do ambiente natural e avaliação das intervenções antrópicas para aplicar os

princípios de prevenção e recuperação ambiental.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MEDAUAR, Odete. Coletânea de legislação ambiental : Constituição Federal. São Paulo. Revistas dos tribunais, 2009. GUERRA, A.J.T.; CUNHA, S.B.C. Impactos Ambientais Urbanos no Brasil. Rio de Janeiro. Editora

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Bertrand Brasil. 6ª ed., 2010 PHILIPPI JR., Arlindo. Curso de Gestão ambiental. São Paulo: Manole, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CAMARGO, Ana Luiza de Brasil. Desenvolvimento Sustentável: dimensões e desafios. São Paulo. Papirus. 2008 CAVALCANTI, Clovis. Meio ambiente, desenvolvimento sustentável e politicas publicas. 2 ed. São Paulo: Cortez, 1999

FIORILLO, Celso Antônio Pacheco. Biodiversidade e patrimônio genético no direito ambiental brasileiro. São Paulo: Max Limonad , 1999.

BENITZ, Ivo Legislação ambiental Federal e de Rondônia. Salvador: Podivm. 2009 Senado Federal. Novo código florestal. 2014

DISCIPLINA: Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS C/H 40

DESCRIÇÃO DA EMENTA

Aspectos históricos e conceituais da cultura surda e filosofia do bilinguismo. Fundamentos lingüísticos da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Aquisição e desenvolvimento de habilidades básicas expressivas e receptivas em LIBRAS.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

PEREIRA, Maria Cristina da C. Libras. São Paulo: Pearson, 2011. COPOVILLA, F. C. & RAPHAEL, V. D. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue de Língua de Sinais Brasileira. Vol. I e II. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2009. FIGUEIRA, Alexandre dos S. Material de apoio para o aprendizado de Libras. São Paulo: Phorte, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

GESSER, Audrei. Libras: que língua é essa? São Paulo: Parábola, 2011. CAPOVILLA, Fernando Cesar. Enciclopédia da língua de sinais brasileira v.1: o mundo do

surdo em libras. Sao Paulo: EdUSP, 2009.

BRANDAO, Flavia. Dicionário ilustrado de Libras: Língua de Sinais Brasileira. São Paulo: Global, 2011. KOJIMA, Catarina Kiguti. LIBRAS: Língua Brasileira de Sinais - a imagem do pensamento.

Sao Paulo: Escala, s.d..

FRIZANCO, Mary L. E.; et al. Livro ilustrado de Língua Brasileira de sinais. São Paulo:

Nova Cultural, 2009.

CURSO: Gestão Ambiental PERÍODO: 4 º

DISCIPLINA: Manejo e Conservação de Solo

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C/H TEÓRICA 30 horas C/H PRÁTICA 30 horas C/H TOTAL 60 horas

EMENTA:

O solo e seus fatores de formação; Caracterização e classificação do solo; Princípios e conceitos de fertilidade do solo; Recomendações de adubação e calagem; Introdução ao estudo da conservação do solo; Sistemas de manejo e utilização do solo.

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: COMPETENCIAS E HABILIDADES

Conhecer as técnicas de manejo e conservação de recursos naturais, sendo eles, solo e água; Estabelecer ações que garantam a conservação e produção adequada de tais recursos; Classificar os diversos tipos de solos; Calcular a formulação de adubação e calagem para correção e manutenção da fertilidade do solo; Planejar e executar projetos que visem à utilização e manejo corretos de solo e água;

OBJETIVO GERAL

Conhecer os fatores de degradação do solo e práticas conservacionistas, visando a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade 1 – O solo e seus fatores de formação

- Formação do solo

- Intemperismo

- Rocha matriz

- Minerais de importância agrícola

Unidade 2 – Caracterização do solo

- O perfil do solo

- Propriedades físicas do solo

- Classificação do solo

- Características limitantes

Unidade 3 – Princípios e conceitos de fertilidade do solo

- Disponibilidade de nutrientes e o rendimento das lavouras

- Conceitos em fertilidade dos solos

- Cargas iônicas do solo

- Bases do solo

Unidade 4 – Recomendações de adubação e calagem

- Acidez do solo e o desenvolvimento das culturas

- Os fatores do meio e a disponibilidade de nutrientes as plantas

- Avaliação da fertilidade dos solos

- Adubação e calagem no manejo da fertilidade

Unidade 5 – Introdução ao estudo da conservação do solo

- A importância da conservação

- Causas da degradação dos solos

- Estudo da erosão e suas causas

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Unidade 6 – Sistemas de manejo e utilização de solos

- Práticas conservacionistas de manejo

- Sistemas intensivos de manejo produtivo

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

FIORI, Alberto Pio. Fundamentos de mecanica dos solos e das rochas: aplicaçoes na estabilidade de taludes. 2 ed. Curitiba, PR: EdUFPR, 2009. SISTEMA brasileiro de classificaçao de solos Rio de Janeiro: Embrapa, 2006. TROEH, Frederick R. Solos e fertilidade do solo editora Andrei 6 ed.2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CRAIG, Robert F.. Mecanica dos solos. 7 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013. MALAVOLTA, E.. Adubos e adubações. Sao Paulo: Nobel, 2002. LOPES, Alfredo Scheid. Uso eficiente de fertilizantes e corretivos agricolas. 3 ed. Sao Paulo: ANDA, 2000. SANCHES, Luis Henrique. Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos. São Paulo:

Oficina de textos, 2008. SILVA, Elias. Tecnicas de avaliaçao de impactos ambientais: com avaliaçao e certificado. Viçosa, MG: CPT, 1999. WADT, P. G. S. (Org.) . Manejo do Solo e Recomendação de Adubação para o Estado do Acre. 1. ed. Rio Branco, AC: Embrapa Acre, 2005.

CURSO: Gestão Ambiental PERÍODO: 4º

DISCIPLINA: Recuperação de Áreas Degradadas

C/H TEÓRICA 40 C/H PRÁTICA 20 C/H TOTAL 60

EMENTA:

Aborda dois princípios degradadores do solo, utilização dinâmica de nutrientes no solo e na água. Proporciona o conhecimento do recurso natural, interferência antrópica, degradação e recuperação do solo sob uso agrícola. Recuperação de áreas de rejeitos de mineração, erodidas e poluídas. E a compreensão dos principais poluentes, seu monitoramento, controle e consequências sociais, econômicas e ambientais.

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: COMPETENCIAS E HABILIDADES

Competências: - Avaliar a degradação ambiental;

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- Inferir nas práticas de gestão dessas áreas; - Manejo e Recuperação de áreas degradadas; - Efeitos dos sistemas de manejo nas propriedades do solo; - Desenvolvimento de sistemas sustentáveis para as atividades econômicas; - Elaboração de estudo de caso; - Elaboração de planos de manejo e recuperação de áreas degradadas. Habilidades: - Reconhecer as diferentes formas de degradação ambiental; - Desenvolver planos de RAD; - Avaliar os fatores de manejo.

OBJETIVO GERAL

Propor um plano de recuperação de área degradada que considere os aspectos ambientais, sociais e econômicos, de acordo com a destinação que se pretende dar à área, permitindo um novo equilíbrio ecológico.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Degradação ambiental: - A degradação ambiental pelo fator antrópico - Capital natural - Funções ambientais de ordem econômica e a ruptura do equilíbrio - Fatores de desequilíbrio - Solos e Ambiente: Conceito, propriedades físicas, morfologia, propriedades químicas relações entre as propriedades dos solos e aplicações; - Legislação ambiental; 2. Recuperação ambiental: - Definições e objetivos da recuperação ambiental; - Abordagens para a caracterização de área degradada; - Importância da revegetação para a sustentabilidade dos procedimentos de recuperação; - Procedimentos para o sucesso da recuperação; - Recuperação de áreas degradadas por atividades urbanas e agropecuárias; - Recuperação de áreas de mata ciliar; - Recuperação de voçorocas (barranco); - Recuperação de nascentes; - Recuperação de pastagens em áreas de relevo acidentado; - Fitorremediação;

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BRAGA, Benedito et al. Introdução à Engenharia Ambiental. 2ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. GUERRA, Antônio J. Teixeira. CUNHA, Sandra Baptista da. (org.) Impactos Ambientais Urbanos no Brasil. 5º Ed. São Paulo: Bertrand Brasil, 2009.

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PHILIPPI JÚNIOR, Arlindo; ROMERO, Marcelo de Andrade; BRUNA, Gilda Collet. Curso de gestão ambiental. São Paulo: Manole, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

FIORILLO, Celso Antonio Pacheco. Curso de direito ambiental brasileiro. São Paulo. Revista dos tribunais. Saraiva, 2010. MILARE, Edis. Direito do ambiente: a gestão ambiental em foco - doutrina, jurisprudência, glossário. São Paulo: Revista dos tribunais, 2009. POLETO, Cristiano. Introdução ao gerenciamento ambiental. Rio de Janeiro: Interciencia, 2010. SANCHES, Luis Henrique. Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos. São Paulo:

Oficina de textos, 2008. VIEIRA, Paulo Freire. Gestão de recursos naturais renováveis e desenvolvimento: novos desafios para a pesquisa ambiental. São Paulo: Cortez, 1997.

CURSO: Gestão Ambiental PERÍODO: 4º

DISCIPLINA: Recursos Hídricos

C/H TEÓRICA 40 C/H PRÁTICA 20 C/H TOTAL 60

EMENTA:

Ciclo hidrológico; Precipitação; Escoamento superficial; Medida de vazão; Infiltração; Evaporação e Transpiração; Águas subterrâneas; Bacias Hidrográficas, Reservatório de regularização e armazenamento. Gerenciamento de recursos hídricos.

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: COMPETENCIAS E HABILIDADES

Habilidades: - Saber aplicar a legislação ambiental nos recursos hídricos; - Desenvolver padrões de controle da qualidade da água; - Avaliar fatores de analise de água. Competências: - Conhecer legislação das águas; - Conhecer formas de tratamento de águas residuais; - Desenvolver projetos sobre formas de tratamento de águas; - Identificar fatores de análise da água.

OBJETIVO GERAL

Conhecer, analisar e interpretar todos os parâmetros relacionados aos recursos hídricos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1) GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS Política nacional dos recursos hídricos: diretrizes, objetivos e instrumentos. 2) CICLO HIDROLÓGICO Ciclo hidrológico nas diferentes escalas.

87

3) BACIA HIDROGRÁFICA Conceito de bacia hidrográfica: a questão da escala. Análise física da microbacia: área, ordem, densidade de drenagem, fator de forma, declividade e orientação. 4) PRECIPITAÇÃO Formas de precipitação. Causas da precipitação. Medição da chuva. 5) EVAPORAÇÃO E TRANSPIRAÇÃO Definições. Grandezas. Variáveis físicas que interferem nesses fenômenos. 6) INFILTRAÇÃO Dinâmica da água no solo. Formas de medição da infiltração. 7) ESCOAMENTO SUPERFICIAL Geração de escoamento direto em microbacias. Escoamento hortoniano. Papel da zona ripária na geração do escoamento direto em microbacias. 8) MEDIÇÃO DA VAZÃO Formas de medição da vazão. Vertedores e calhas medidoras.Medição da vazão pelo método área X velocidade. 9) RESERVATÓRIO DE REGULARIZAÇÃO E ARMAZENAMENTO Características dos reservatórios. Objetivos. Conceito de uso múltiplo. Visita técnica. 10) ÁGUAS SUBTERRÂNEAS Aqüíferos livres e confinados. Tipos de poços. Aproveitamento da água

subterrânea.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

HARA, Massao. A água e os seres vivos. Ed. Scipione, 2008. MEDAUAR, Odete. Coletânea de legislação ambiental : Constituição Federal. São Paulo. Revistas dos tribunais, 2009. YOSHIDA, Consuelo Yatsuda Moromizato. Recursos Hídricos: Aspectos éticos, jurídicos, econômicos e socioambientais. Campinas: Alínea, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BERNARDO, Salassier. Manual de irrigação. UFV. Viçosa, 2006. EMBRAPA. Manual de métodos de analise de solo. 2º Ed. Embrapa, 1997. POLETO, Cristiano. Introdução ao gerenciamento ambiental. Rio de Janeiro: Interciencia, 2010. SUTCLIEFFE, James Frederick. As plantas e a água. 1º Ed. São Paulo: Editora E.P.U, 1980. SWITKES, Glenn. Aguas turvas: alertas sobre as consequências de barrar o maior afluente do Amazonas. São Paulo: International rivers, 2008.

CURSO: Gestão Ambiental PERÍODO: 5 º

DISCIPLINA: Elaboração e Análise de Projetos Ambientais

C/H TEÓRICA 40 horas C/H PRÁTICA 20 horas C/H TOTAL 60 horas

EMENTA:

88

Trazer ao aluno a contextualização da elaboração e gerenciamento de projetos ambientais. Fundamentos teóricos e conceituais do gerenciamento de projetos ambientais. Fundos financiadores de projetos. Metodologia do gerenciamento de projetos ambientais. A inserção do estudo teórico no planejamento, elaboração e execução do gerenciamento e análise de projetos ambientais de acordo com o âmbito ambientalmente correto e economicamente viável. Estudo de caso para aplicação prática de métodos de gerenciamento de projetos ambientais em empresas e desenvolvimento dos relatórios e pareceres técnicos da avaliação e resultados técnicos ambientais

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: COMPETENCIAS E HABILIDADES

Desenvolver e capacitar o gestor a elaborar e analisar as diretrizes técnicas ambientais dos projetos de gerenciamento ambiental. Promover a analise técnico-ambiental que levem ao uso de metodologias e ferramentas sustentáveis possibilitando soluções ecologicamente corretas. Desenvolver a habilidade de leitura de projetos ambientais diante o enquadramento da legislação ambiental.

OBJETIVO GERAL

Disponibilizar instrumentos básicos para a interpretação e analise dos processos de gerenciamento ambiental de forma consciente e eficiente na abrangência da legislação ambiental, bem como discorrer e fundamentos pontos técnico-conceituais e metodológicas do planejamento, elaboração e analise dos Estudos e Projetos Ambientais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

POLETO, Cristiano. Introdução ao gerenciamento ambiental. Rio de Janeiro: Interciencia, 2010 SILVA, Jorge Xavier da. Geoprocessamento e analise ambiental: aplicaçoes. 5 Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2011 BENITEZ, Ivo. Legislaçao ambiental Federal de Rondonia. 3 Salvador, BA: Podivm, 2009

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ALMEIDA, Josimar Ribeiro de. Ciencias ambientais. 2 Rio de Janeiro: Thex, 2008. MEDAUAR, Odete. Coletanea de legislaçao ambiental: Constituição Federal. 9.ed. São Paulo: Revistas dos tribunais, 2009. DANTAS, Marcelo Buzaglo. Legislaçao direito ambiental. 2 São Paulo: Lumen Juris, 2010 SILVA, Marcio Lopes da. Economia florestal. 2 Viçosa, MG: UFV, 2005 LOUREIRO, Carlos Frederico B.. Sociedade e meio ambiente: a educaçao ambiental em debate. Sao Paulo: Cortez, 2000

CURSO: Gestão Ambiental PERÍODO: 4º

DISCIPLINA: Sistemas de Qualidade em Gestão Ambiental

C/H TEÓRICA 20 horas C/H PRÁTICA 20 horas C/H TOTAL 40 horas

EMENTA:

89

A disciplina trabalhará com: Gestão da Qualidade; Introdução evolução e conceitos de Qualidade; A produtividade como consequência da Qualidade; Gestão de Processos.5 S. Certificação ISSO.

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: COMPETENCIAS E HABILIDADES

Identificar aspectos de qualidade; Gerenciar os meios e processos a fim de obter qualidade; Gerenciar os meios para a obtenção da qualidade; Gerenciar os recursos para garantir e manter a qualidade; Realizar processos com máxima qualidade possível.

OBJETIVO GERAL

Proporcionar conhecimentos e habilidades aonde o acadêmico venha reunir condições para gerenciar um sistema de qualidade inserindo a questão ambiental como também desenvolver programas de qualidade ambiental, produtividade e competitividade, garantindo a chave para a competitividade global do negócio.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MOURA, Luis Antonio Abdalla de. Qualidade e gestão ambiental: Sustentabilidade e implantação da ISO 14.001. 5ª Ed. São Paulo: Editora Juarez de Oliveira, 2008. ROVERE, Emilio Lébre La. Manual de Auditoria Ambiental. 2ª ed. 2001. DONAIRE, Denis. Gestão Ambiental na Empresa. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

PHILIPPI JÚNIOR, Arlindo; ROMERO, Marcelo de Andrade; BRUNA, Gilda Collet. Curso de gestão ambiental. São Paulo: Manole, 2004. BRAGA, Benedito et al. Introdução à Engenharia Ambiental. 2ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005 PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da qualidade: teoria e pratica. São Paulo: Atlas, 2010. ALIGRERI, L.Gestão socioambiental: responsabilidade e sustentabilidade do negócio. São Paulo: Atlas, 2009. SEIFERT, Mari Elizabete Bernardini. ISO 14001 Sistemas de gestão ambiental: Implantação objetiva e econômica. 3ª ed. São Paulo: Atlas 2008.

1.7 Metodologia

As metodologias propostas visam ao rigor, à solidez e à integração dos conhecimentos teóricos e

práticos, voltados para a formação do profissional e do cidadão. O objetivo é levar os alunos a aprender

a aprender que engloba aprender a ser, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a

conhecer, garantindo a formação de profissionais com autonomia e discernimento para assegurar a

90

integralidade da atenção e a qualidade e humanização do atendimento prestado ao indivíduo e à

coletividade.

A construção de um projeto apoiado em relações democráticas previstas na concepção do curso

fica garantida nas metodologias participativas e integradoras, tais como trabalhos em grupos e aulas

dialogadas.

As pesquisas e os seminários levam a formação de profissionais que possam também produzir

novos conhecimentos, aliando a teoria à prática por meio da observação e da análise da realidade

educacional brasileira. A concepção do curso contempla o individuo na condição pós-moderna,

envidando a formação do conhecimento, aprendendo a lidar com o avanço da ciência, da tecnologia de

forma integral e a olhar para o novo homem de forma holística.

Essa visão da educação, que tem por objetivo despertar a consciência do ser humano e sua

relação com o mundo que o cerceia, é contemplada por intermédio das metodologias que favoreçam não

apenas o saber, mas o saber pensar e o intervir.

Na FACIMED, caberá a cada professor a seleção de metodologias e instrumentos de ensino que,

condizentes com a sua área, busquem atender aos objetivos propostos pelo componente curricular, de

forma a desenvolver as competências e habilidades esperadas.

No seu fazer pedagógico o professor deverá estar mais preocupado em formar competências,

habilidades e disposições de conduta do que com a quantidade de informações.

Ao escolher as estratégias de ensino, sugere-se que elas sejam as mais diversificadas possíveis, sendo

que o planejamento acadêmico deve assegura, em termos de carga horária e de planos de estudos, o

envolvimento do aluno em atividades, individuais e em equipe, que incluam, entre outros:

aulas expositivas/dialogadas:

leitura e discussão de textos

pesquisas

estudos e trabalho em grupo

exercícios de interpretação de textos

dinâmicas de grupo

seminários temáticos

debates

elaboração de projeto de pesquisa

pesquisa teórica/bibliográfica

análise da legislação

visitas técnicas em instituições conveniadas e outras

estudos de caso

1.7.1 Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP)

91

Esta metodologia apresenta como características principais o fato de ser centrada no estudante,

se desenvolver em pequenos grupos tutoriais, apresentar problemas em contexto real, possuir processos

ativos, cooperativos, integrados e interdisciplinares e orientada para a aprendizagem do adulto. Os

estudos acerca da metodologia do ABP têm se enriquecido com os conhecimentos sobre a gênese do

processo cognitivo, da aprendizagem do adulto e da fisiologia da memória, ressaltando-se a importância

da experiência prévia e da participação ativa como pontos fundamentais para a motivação e aquisição de

conhecimentos.

A ABP estimula no acadêmico a capacidade de aprender a aprender, de trabalhar em equipe,

de ouvir outras opiniões mesmo que contrárias às suas, e induz o estudante a assumir um papel ativo e

responsável pelo seu aprendizado. A metodologia da ABP objetiva, ainda, conscientizá-lo do que sabe e

do que precisa aprender e motiva-o à busca das informações relevantes com os estudos centrados em

casos reais.

1.7.2. Metodologias Ativas de Ensino e Aprendizagem

O processo de ensino-aprendizagem fundamenta-se nos princípios da pedagogia interativa, de

natureza democrática e pluralista, com um eixo metodológico firmemente estabelecido e que prioriza

metodologias ativas de ensino-aprendizagem.

Nesta perspectiva, os estudantes passam à condição de sujeitos ativos desse processo,

adquirindo conhecimentos de forma significativa pelo contato com metodologias de ensino voltadas à

construção de competências vinculadas ao raciocínio e à reflexão crítica. O professor, por outro lado,

passa a desempenhar o papel de incentivador, garantindo situações que estimulem a participação do

aluno no ato de aprender, e de orientador, auxiliando a construção do conhecimento.

A pedagogia interativa busca promover um processo de aprendizado mais ativo, capaz de

estimular a troca de informações entre professores e acadêmicos e entre os próprios estudantes,

estimulando a criatividade e levando-os a desenvolver a habilidade de reagir às novas situações que, de

maneira concreta, serão impostas pela prática profissional. Supera, com vantagens, a pedagogia da

transmissão passiva de conhecimentos utilizada nos métodos tradicionais de ensino, possibilitando o

aperfeiçoamento contínuo de atitudes, conhecimentos e habilidades dos estudantes. Facilita o

desenvolvimento dos seus próprios métodos de estudo, aprendendo a selecionar criticamente os

recursos educacionais mais adequados, trabalhar em equipe e aprender a aprender.

A problematização dos conteúdos constitui requisito necessário e essencial para o

desenvolvimento desta proposta pedagógica, na medida em que estimula a participação do estudante,

fornece ao professor uma constante atualização do perfil do acadêmico, dos diferentes níveis de ganhos,

bem como do grau de dificuldade identificado durante o processo de aprendizagem.

A partir de questões problematizadoras, consideram-se os conhecimentos prévios e experiências

do acadêmico, buscando uma síntese que explique ou resolva a situação problema que desencadeou a

discussão. Nessa perspectiva, os elementos curriculares adquirem novas formas e os conteúdos não são

92

memorizados, mas apreendidos compreensivamente. Os estudantes são incentivados a avaliar o próprio

trabalho, praticando assim a autoavaliação, postura indispensável à construção do conhecimento.

Destacam-se, como metodologia de ensino-aprendizagem, as seguintes atividades: aulas

dialogadas, dinâmicas de grupo, leituras comentadas, fichamentos, aulas expositivas, visitas técnicas,

aulas práticas, ensaios em laboratórios, estudos de meio, pesquisa bibliográfica e iniciação científica.

Além das tradicionais práticas amplamente conhecidas, a Instituição adota, quando possível, no

âmbito dos seus cursos, algumas alternativas didático-pedagógicas, tais como: utilização de recursos

audiovisuais e multimídia em sala de aula; utilização de equipamentos de informática com acesso à

Internet,desenvolvimento de trabalhos em parceria entre os cursos, cujas atuações venham a

complementar de forma recíproca a formação do aluno e a utilização de simulações como recursos

didáticos.

O curso estrutura-se em torno dos seguintes princípios metodológicos:

Interdisciplinaridade; indicada como forma de admitir a ótica pluralista das concepções

de ensino, integrando os diferentes campos do conhecimento e possibilitando uma visão

global da realidade; como forma de superar o pensar simplificado e fragmentado da

realidade; como forma de integrar conhecimentos, buscando uma unidade do saber e a

superação dos currículos centrados em conteúdos;

Articulação entre teoria e prática, que pressupõe ações pedagógicas que, ultrapassando

os muros da academia, fazendo com que a formação centrada na prática busque uma

contínua aproximação do mundo do ensino com o mundo do trabalho;

Diversificação dos cenários de aprendizagem, implicando na participação de docentes,

discentes e profissionais nos vários campos do exercício profissional. Essa participação

se apresenta na perspectiva de uma efetiva articulação que contribui para a formação

profissional.

A realidade concreta e os reais problemas da sociedade são substratos essenciais para o

processo ensino-aprendizagem; articulação da pesquisa com o ensino e com a extensão, viabilizando a

troca de experiências e a construção/reconstrução/significação de conhecimentos.

1.8 Estágio Curricular O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental da Facimed não possui estágio curricular.

1.9 Atividades Complementares

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As Atividades Complementares como forma de promover a flexibilidade curricular são representadas por

seminários de atualização, colóquios de discussões, projetos de extensão, programas de iniciação

científica, monitoria de ensino, participação em diversas atividades, além de congressos e outros eventos

que asseguram a interdisciplinaridade e a articulação do mundo acadêmico com o mundo do trabalho. As

Atividades Complementares possuem regulamento específico que está apresentado no (anexo I).

1.10 Trabalho de Conclusão de Curso O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental da Facimed não possui trabalho de conclusão de

curso.

1.11 Apoio ao Discente Além do sistema de administração e controle do processo de tutoria, sistema de controle da produção e

distribuição do material didático, sistema de avaliação de aprendizagem, banco de dados do sistema

como um todo (cadastro de estudantes, coordenadores de curso, professores, tutores, etc.), cadastro de

equipamentos e facilidades educacionais do sistema, sistema de gestão dos atos acadêmicos (inscrição,

trancamento de disciplinas e matrícula), registros dos resultados de todas as avaliações e atividades

realizadas pelo estudante, recuperação e possibilidade de certificações parciais, sistema de autonomia

ao professor para elaboração, inserção e gerenciamento de seu conteúdo, com liberdade e flexibilidade,

a FACIMED, adota os seguintes procedimentos específicos:

1.11.1. Programas de Bolsas de Estudos Institucionais

O ingressante de um curso de graduação tem à sua disposição um programa de bolsas estabelecido pela

FACIMED. Uma vez aprovado, levando-se em conta critérios de inclusão social, o discente é cadastrado

no sistema operacional com o tipo de bolsa mais apropriado às suas necessidades econômico-

financeiras.

A Instituição concede, de modo próprio, um sistema de bolsas acadêmicas que, dependendo da situação

econômica e financeira dos seus acadêmicos, lhes são direcionadas.

I - Iniciação Científica - Objetiva introduzir o aluno no mundo na pesquisa científica, como estratégia

pedagógica para o ensino de qualidade centrado no processo ativo de construção de conhecimento. O

Programa de Iniciação Científica da FACIMED - PROBIC/BIC, está sob os auspícios da Coordenadoria de

Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, que cuida de todo o processo de seleção e de acompanhamento dos

bolsistas.

II - Monitoria Voluntária - Objetiva criar um ambiente propício ao exercício da monitoria, oferecendo

condições que favoreçam o desenvolvimento pessoal e acadêmico, por meio da colaboração nas atividades

de ensino articuladas com as de pesquisa. As horas computadas em monitorias voluntárias fazem parte da

somatória das Atividades Complementares de cada curso de graduação.

III - Incentivo Pontualidade - Objetiva valorizar a pontualidade de pagamento das mensalidades pelos

94

discentes, com redução nos seus valores entre 5% a 15% para os pagamentos feitos até o dia 3 de cada

mês; 3% a 9% para os pagamentos realizados entre os dias 4 e 8 de cada mês.

IV- Incentivo Família - Objetiva auxiliar famílias que possuam mais de um dependente estudando na

FACIMED. A partir do segundo dependente, mantendo-se a pontualidade, a mensalidade sofre redução de

mais 10% (dez por cento).

V - Incentivo Funcionário e/ou Dependente - Objetiva auxílio ao funcionário da FACIMED e/ou dependente,

através de descontos para estudo.

VI - Incentivo Convênio - Objetiva conceder desconto na mensalidade escolar de aluno oriundo de empresas

conveniadas com a FACIMED.

VII - Financiamento Institucional - Sistema de financiamento próprio. O aluno carente pode, na ocasião da

rematrícula, requerer junto à Mantenedora financiamento institucional, justificando os motivos da

solicitação, que serão analisados por uma comissão específica. A comissão de análise/deferimento é

constituída por um docente, Coordenador de Curso e dirigente da Mantida e da Mantenedora.O

financiamento, de até 50% do valor da mensalidade, é concedido pelo nível de carência apresentado, após

análise e parecer do Serviço de Apoio Psicopedagógico (SAPP).

1.11.2. Programa de Bolsas de Estudos Federais/Estaduais

A FACIMED também reserva a seus estudantes um programa de bolsas federais, a saber: Programa

Universidade para Todos ProUni - programa do Ministério da Educação que oferece bolsas de estudos

integrais ou parciais a estudantes brasileiros de baixa renda sem diploma de nível superior e que fizeram

o Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM. A seleção é feita pelos próprios organizadores do programa.

1.11.3 Apoio Didático-Pedagógico

A FACIMED oferece apoio para a participação de discentes em eventos como congressos, encontros,

seminários e etc. Para tanto, divulga em seus murais internos agenda de eventos relacionados às áreas

dos cursos implantados e oferece auxílio financeiro para alunos que participarem. Além disso, a

Instituição organiza regularmente atividades desta natureza envolvendo toda a comunidade interna e

membros da comunidade externa. Nestas atividades busca apoiar a divulgação de trabalhos de autoria

dos seus discentes.

A FACIMED oferece orientação acadêmica no que diz respeito à vida acadêmica e à aprendizagem. O

apoio pedagógico ao discente é realizado pelos professores do Curso em que o aluno está matriculado.

Os professores têm carga horária reservada para atendimento extraclasse.

Por fim, entre os programas de apoio pedagógico, está a Monitoria, que é uma forma de estímulo ao

aluno e de integrá-lo à docência. Trata-se de uma função discente de natureza didático-científica a ser

exercida junto a uma determinada disciplina cursada com sucesso. O monitor é selecionado mediante

Edital próprio e designado pela Coordenação de Curso, observado o Regulamento aprovado pelo

Colegiado, dentre os alunos do curso que tenham demonstrado rendimento satisfatório na disciplina ou

95

área de monitoria, bem como aptidão para as atividades auxiliares de ensino e pesquisa. A monitoria não

implica vínculo empregatício e é exercida sob orientação de um professor, vedada a utilização de monitor

para ministrar aulas teóricas ou práticas correspondentes à carga horária de disciplina curricular.

1.11.3.1 Nivelamento ou Programa de Aprimoramento

O Nivelamento ou Programa de Aprimoramento (nomenclatura adotada) é organizado segundo

cronograma estabelecido pelo Instituto Superior de Educação - ISE. Os Coordenadores dos Cursos e os

Colegiados dos Cursos apresentam situações específicas em relação às necessidades de Nivelamento

por parte dos discentes, direcionando-as à oferta gratuita de conteúdos de Língua Portuguesa,

Matemática, Química, Física e Biologia, publicados no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).

1.11.3.2 Núcleo de Apoio e Capacitação Docente

O Núcleo de Apoio Psicopedagógico e Capacitação Docente (NAPC) tem, dentre outras, a precípua

finalidade de acompanhamento dos discentes, assistindo-os em suas dúvidas e ansiedades, através de

programas que o integrem à vida acadêmica, favorecendo o desenvolvimento pessoal, social e cultural,

essenciais à formação do futuro profissional e possibilitando-lhe uma participação efetiva na melhoria da

qualidade de ensino.

1.11.3.3 Organização Estudantil

Aos acadêmicos da FACIMED é assegurada a organização de Grêmios Estudantis e Diretórios

Acadêmicos como entidades autônomas representativas dos interesses dos estudantes. A organização, o

funcionamento e as atividades dos grêmios e diretórios acadêmicos são estabelecidos nos seus estatutos

aprovados pelo corpo discente. A escolha dos dirigentes e dos representantes dos grêmios e diretórios

acadêmicos são realizados pelo voto direto e secreto de cada estudante. As instalações físicas

necessárias ao seu funcionamento são cedidas pela instituição. Além da organização estudantil própria,

os acadêmicos têm participação nos conselhos consultivos e deliberativos da FACIMED.

1.11.3.4 Acompanhamento dos Egressos

A FACIMED mantém programa acompanhado pelo Sistema de Acompanhamento de Egressos - SAE. O

objetivo é o de manter contato com o egresso, na divulgação de suas políticas de ensino, pesquisa e

extensão, e possibilitar-lhe retorno à vida acadêmica, levando em conta o seu perfil. Em relação ao

auxílio financeiro a egressos, poderá existir incentivo traduzido na concessão de bolsas de estudos

parciais.

Em site institucional, o egresso tem à sua disposição, como forma de contato permanente, questionário

elaborado que, respondido eletronicamente, serve à instituição como recurso de ciência de sua vida, em

termos de local de trabalho, renda mensal, aplicabilidade do curso efetuado, avaliação do currículo

96

cursado no exercício da prática profissional, além da necessidade de formação continuada.

1.11.3.5 Ouvidoria

A Ouvidoria da FACIMED, é um elo entre a comunidade interna e externa e as instâncias gestoras da

Instituição, que agiliza a administração e contribui para com a missão institucional. São objetivos da

Ouvidoria:

a) assegurar a participação da comunidade na instituição, para promover a melhoria das atividades

desenvolvidas;

b) reunir informações sobre diversos aspectos da instituição, com o fim de contribuir para a gestão

institucional.

O Ouvidor da FACIMED age de acordo com as seguintes prerrogativas:

a) facilitar e simplificar ao máximo o acesso do usuário ao serviço de Ouvidoria;

atuar na prevenção de conflitos;

b) atender as pessoas com cortesia e respeito, evitando qualquer discriminação ou pré-julgamento;

c) agir com integridade, transparência e imparcialidade;

d) resguardar o sigilo das informações;

e) promover a divulgação da Ouvidoria, tornando-a conhecida dos vários públicos que podem ser

beneficiados pelo seu trabalho;

f) atuar na prevenção de conflitos;

g) agir em consonância com a Presidência da FACIMED.

Presencialmente, a Ouvidoria está a cargo de professor designado pela Presidência e, paralelamente,

sistema eletrônico é disponibilizado à comunidade acadêmica, no envio de reclamações, sugestões,

consultas e elogios; contribui, em relação às demandas postadas, com aconselhamentos, soluções e

recomendações pertinentes, agindo como co-participante neste elo de comunicação entre os diversos

setores institucionalizados.

1.11.4 Apoio Psicopedagógico

O Serviço de Apoio Psicopedagógico (SAPP) desenvolve trabalho gratuito para todos os discentes,

docentes e colaboradores da FACIMED no âmbito da aprendizagem e do ensino. Possui sala própria de

escuta, estruturada para atendimento individual e em grupo, atendimento pedagógico e psicoterápico;

como finalidade visa a formação integral dos alunos, contribuindo para o seu desenvolvimento pessoal,

acadêmico e profissional.

1.12. Ações decorrentes dos processos de Avaliação do Curso A avaliação interna ou autoavaliação é um processo em construção articulado com as ações da

Comissão Própria de Avaliação (CPA) e deve ser entendida como parte do processo de aprendizagem,

97

uma forma contínua de acompanhamento de todas as atividades que envolvem cada Curso. Dentro deste

princípio, a avaliação envolve todos os agentes alocados nos diferentes serviços e funções que dão

suporte ao processo de formação superior, sendo elemento central da Instituição. As questões relativas

ao conjunto dos componentes curriculares do Curso (e dos demais processos pedagógicos que

compõem as atividades acadêmicas) devem ser analisadas tendo-se em conta a percepção do estudante

e do professor sobre o seu lugar no processo de ensino-aprendizagem. Na avaliação é importante

considerar como estudantes e professores percebem o Curso e, também, a sua inserção nesse processo.

A FACIMED instituiu a Comissão Setorial de Avaliação (CSA) em termos de cursos de graduação,

articulada com a CPA, visando identificar as possíveis causas dos resultados obtidos em avaliações

externas e propor ações corretivas a serem implementadas no âmbito do Curso. A autoavaliação, nas

dimensões adotadas para os cursos - Organização Didático-Pedagógica, Corpo Social e Tutorial e

Infraestrutura - se constitui em processo sistemático de reflexão na busca de elementos que permitam

detectar problemas para construir as intervenções eficazes, de forma coletiva, agregando todos os atores

necessários, ou seja, gestores, docentes, estudantes, egressos, avaliadores externos e todos aqueles

que possam contribuir para a efetivação da qualidade desejada, na busca de resultados adequados ao

ENADE, CPC e CC do curso de graduação.

1.13. Tecnologias de Informação e Comunicação - TICs O Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) é uma infraestrutura tecnológica composta por

funcionalidades e interfaces gráficas. Para garantir um processo de interlocução permanente e dinâmico,

a orientação acadêmica utilizará não só da rede comunicacional, viabilizada pela internet, mas também

outros meios de comunicação.

A definição de LMS (Learning Management System - Sistema de Gerenciamento do Aprendizado) surgiu

para dar nome a um conjunto de ferramentas que integram um sistema que é responsável pela gestão de

cursos e treinamentos à distância, com o objetivo de simplificar a administração em uma organização. É a

partir desse conjunto de ferramentas que nasce o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), um espaço

destinado à criação de grupos de estudos baseados numa filosofia de construção colaborativa do

conhecimento.

Uma das decisões mais importantes quando pensamos em iniciar um projeto de educação à distância

passa pela escolha do LMS de código aberto (AulaNet, .LRN, Moodle, Sakai Project, TelEduc), que pode

ser um fator decisivo na implantação e sustentação do projeto que envolverá gerenciamento

administrativo, custos financeiros e recursos humanos. O sistema deve ser capaz de personalizar perfis

de administração, para facilitar o acesso, de acordo com o mapeamento de competências das partes

interessadas envolvidas, como: coordenadores de cursos, designers instrucionais, tutores, suporte

técnico e estudantes.

98

A FACIMED optou pelo Moodle, como LMS, em função de ser uma plataforma largamente utilizada em

Projetos de EaD nas mais diversas instituições públicas e particulares de Ensino Superior no Brasil, o que

demonstra a sua estabilidade e acessibilidade em relação à sua implantação, gestão e manutenção.

Ambientes virtuais de aprendizagem (AVA) são tecnologias digitais que disponibilizam ferramentas, que

variam de acordo com cada ambiente, para mediação e gerenciamento de Projetos de EaD. Estes

sistemas são mais um desdobramento das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), que

aproveita os novos recursos da chamada WEB 2.0 para a troca de informações através da comunicação

em rede. Os Ambientes Virtuais são disponibilizados por meio do acesso à Internet e em sua interface

gráfica, são oferecidas ferramentas síncronas e assíncronas, ou seja, ferramentas de comunicações

simultâneas e não simultâneas. Um Ambiente Virtual de Aprendizagem funciona semelhante a um Portal

de Conteúdos organizados e disponibilizados a partir de um LMS, cujo objetivo básico é promover EaD.

Entre as características destaca-se: o acesso ao conteúdo é feito através de um login e senha; pouco

conteúdo fica disponível ou visível aos usuários não cadastrados; há perfis de usuários com permissões

diferentes (Administrador, Professor, Tutor, Estudante e Visitantes); os cursos são separados em Salas

Virtuais e o acesso é restrito por código, senha e/ou inscrição feita e aprovada pelo gerenciamento da TI;

as ferramentas disponibilizadas compõem um conjunto de recursos selecionados com base em um

propósito essencialmente pedagógico, portanto, voltadas para uma situação de ensino-aprendizagem; há

formas variadas de comunicação entre os agentes participantes de cursos disponibilizados em AVA: chat,

mensagem, fórum e outros e os professores e tutores possuem diversas formas de fazer o

acompanhamento e a participação dos estudantes, realizar e corrigir atividades com atribuição de nota,

enviar mensagens, etc.

O Moodle possui algumas peculiaridades que possibilitaram a sua escolha: é um software livre, gratuito,

que já possui um excelente grau de amadurecimento e já está traduzido para o português. Além do

atendimento a estes requisitos, é uma das ferramentas que mais humaniza o ambiente de aprendizagem,

por sua linha sócio-construtivista, que potencializa a aprendizagem colaborativa, altamente recomendável

e pelos recursos de interação existentes - chat, fórum, mensagens, workshops, wiki, etc. Permite a

disponibilização de materiais específicos em formato word, excel, ppt, flash, pdf e uma variedade de tipos

de arquivos. Além disso, possui uma ferramenta de autoria própria já embutida, ou seja, o usuário pode

montar seus próprios conteúdos educacionais, suas avaliações, tarefas e outros materiais por meio de

uma interface simples e amigável. O Moodle é, ainda, compatível com o padrão SCORM - (Shareable

Content Object Reference Model) - modelo padrão que define como fazer e como executar cursos

baseados na web. O SCORM é um conjunto de especificações que, quando aplicadas a um conteúdo de

um curso, produz objetos de aprendizagem (LO’s) pequenos e reutilizáveis, adotado para educação à

distância, o que permite, inclusive, incorporar pacotes de cursos já prontos que podem ser adquiridos no

mercado (cursos prontos sobre informática, editores de texto, web e internet, cursos técnicos).

99

1.14 Avaliação do Processo de Ensino-Aprendizagem A avaliação deve servir como meio de controle de qualidade, para assegurar que cada ciclo de ensino-

aprendizagem alcance resultados desejáveis. Assim, a avaliação deve permitir a verificação da

aprendizagem, o (re)planejamento e recuperação das competências esperadas e a promoção do

estudante. A avaliação deve ser desenvolvida de forma:

a) Contínua, progressiva e baseando-se nos objetivos propostos no currículo;

b) Ordenada e sequencial de acordo com processo ensino-aprendizagem;

c) Diagnóstica, formativa e somativa.

A avaliação diagnóstica se aplica, em princípio, no início de semestre, pois objetiva verificar se os

estudantes já dominam os pré-requisitos para iniciar a unidade, a disciplina ou o curso. Através desta

avaliação podem-se constatar interesses, possibilidades e necessidades específicas dos acadêmicos e

direcionar o processo de ensino-aprendizagem. A avaliação formativa, também denominada contínua ou

permanente, é aplicada após o desenvolvimento de cada atividade de aprendizagem, pois se propõe

verificar o alcance do objetivo desejado e em que medida as competências foram desenvolvidas. A

avaliação somativa distingue-se das anteriores pelo aspecto quantitativo, isto é, tem o objetivo de

classificar os estudantes ao final de uma unidade, semestre ou curso, segundo níveis de aproveitamento.

A avaliação deve consolidar-se de forma qualitativa e quantitativa nas dimensões cognitivas

(conhecimentos), laborais (habilidades) e de atitudes (comportamentos), observando normas acadêmicas

em vigor na FACIMED, e considerando como critérios:

a) a capacidade de enfrentar, resolver e superar desafios;

b) a capacidade de trabalhar em equipe;

c) responsabilidade;

d) a capacidade de desenvolver suas habilitações e competências;

e) clareza de linguagem escrita e oral.

Os procedimentos de avaliação serão:

a) A assiduidade, a pontualidade, a participação nos trabalhos, bem como a apresentação, redação,

coerência, abrangência e pertinência com os temas abordados em aula, visão crítica e criatividade do

aluno;

b) Os trabalhos individuais realizados pelo aluno;

c) Os trabalhos em grupo, participação em seminários, colóquios e visitas de estudo;

d) As duas provas regimentais realizadas pelo aluno, e

e) Atividades postadas no AVA – Ambiente Virtual de Aprendizagem.

Ficam aprovados os alunos que, no decorrer do semestre, tenham obtido média de avaliação

igual ou superior a média 7,0 (sete) na disciplina; Média regimental composta pelas duas melhores notas

do semestre.

100

A aprovação na disciplina depende da obtenção, pelo aluno, de uma classificação final igual ou

superior a média final 7,0 (sete), obtida em exame a realizar em data prevista no calendário escolar.

As avaliações serão cognitivas com no mínimo de 70% da nota com questões objetivas e/ou

descritivas e no máximo 30% de trabalhos, relatórios, seminários e outras atividades que possam ser

avaliadas.

As avaliações a aplicar aos alunos da presente disciplina poderão ter como modelo questões do

Exame Nacional de Cursos (ENAD), podendo conter perguntas com abordagens semelhantes àquelas

contidas, bem como em exames promovidos por outros organismos de classe e ainda nos concursos

federais e estaduais e correlacionadas com os objetivos propostos neste plano de ensino.

As avaliações a aplicar aos alunos da presente disciplina poderão conter, perguntas objetivas, de

múltipla escolha, e questões discursivas.

As avaliações realizar-se-ão nas datas fixadas pelo regente da disciplina.

As avaliações poderão conter questões da teoria apresentada bem como das práticas realizadas

durante o semestre.

Para definição da média semestral, adotar-se-á a seguinte fórmula, observando-se o Art. 6º do

regulamento do sistema de avaliação do processo ensino-aprendizagem institucional.

MF= N1 + N2 x 2

3

§1º. Entende-se por N a quantidade de provas ou atividades aplicadas ao longo do semestre.

§2º. Às notas 1 e 2 corresponderão os pesos 1, 2 (um e dois), respectivamente.

§3º Considera-se reprovado o acadêmico que:

I – a média final semestral de aproveitamento for inferior a 7,0 (sete);

II – a freqüência do aluno for inferior a 75%.

1.15. Número de Vagas

Há correspondência adequada do número de vagas previstas/implantadas em relação à dimensão do

corpo docente e às condições de infraestrutura da FACIMED.

101

DIMENSÃO II - CORPO DOCENTE 2.1. Atuaçã6o do Núcleo Docente Estruturante (NDE) A Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES), atendendo à Lei do SINAES e o

disposto no Parecer CONAES N.º 04, de 17 de junho de 2010, resolveu instituir o Núcleo Docente

Estruturante para os Cursos de Graduação.

Tal Núcleo, constitui-se de cinco (5) docentes do curso, com atribuições acadêmicas de

acompanhamento, atuante no processo de concepção, consolidação e contínua atualização do projeto

pedagógico do curso, e que exerça liderança acadêmica no âmbito de sua graduação, percebida na

produção de conhecimentos na área, no desenvolvimento do ensino, e em outras dimensões entendidas

como importantes pela instituição, e que atuem sobre o desenvolvimento do curso. Além disso, é

assegurada estratégia de renovação parcial dos integrantes do NDE de modo a assegurar continuidade

no processo de acompanhamento do curso.

Como atribuições, o Núcleo Docente Estruturante possui, entre outras:

I - contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;

II - zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constantes no

currículo;

III - indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de

necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas

relativas à área de conhecimento do curso;

IV - zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso.

O Colegiado de Curso define as atribuições e os critérios de constituição do NDE, conforme legislação

emanada da CONAES.

O NDE possui, além dos cinco docentes:

a) 60% de seus membros com titulação acadêmica obtida em programas de pós-graduação stricto sensu;

b) todos os membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral e, destes, 20% em integralidade.

2.2. Atuação do Coordenador do Curso Com responsabilidades cada vez mais abrangentes dentro do processo de transformação pelas quais as

instituições passam atualmente, há que definir-se claramente qual o perfil compatível com o seu papel e

funções a desempenhar. Nomeado por Portaria Institucional e observadas a titulação, a experiência

acadêmico-administrativa e a disponibilidade de horário para a Instituição, o Coordenador é mais do que

um simples mediador entre alunos e professores, ou seja, deseja-se um gestor para promover as

alterações e introduzir propostas inovadoras no ambiente universitário, sendo capaz de transformar,

diariamente, conhecimento em competência, possuindo representatividade regulamentada junto aos

102

órgãos superiores institucionais. A atuação do Coordenador de Curso é definida pelas seguintes

competências e habilidades:

I - convocar, dirigir e presidir as reuniões do Colegiado de Curso e do Núcleo Docente Estruturante;

II - elaborar, programar e executar o projeto pedagógico do curso, mantendo-o atualizado em todos os seus

aspectos;

III - propor a contratação de pessoal docente à Direção Acadêmica e participar do processo de recrutamento

e seleção para preenchimento das vagas autorizadas;

IV - supervisionar as atividades do corpo docente e técnico-administrativo vinculados ao curso, objetivando

acompanhar o cumprimento das exigências do regime didático, acadêmico, administrativo e disciplinar;

V - incentivar e executar os projetos de iniciação científica, os programas de monitoria e as atividades de

extensão acadêmica, cultural, esportiva e comunitária desenvolvidos no âmbito do curso;

VI - supervisionar, controlar e coordenar laboratórios, empresa-júnior, agências-júnior, programas de

estágio e outros organismos de apoio e complementação acadêmica do curso, estabelecendo a demanda de

recursos e programas operacionais e regulamentando procedimentos, pessoalmente ou por representação;

VII - supervisionar e manter os procedimentos de avaliação e registro acadêmico do curso, fazendo cumprir

os cronogramas de atividades, efetivando a interação com os setores de apoio;

VIII - conduzir os processos de autorização, de reconhecimento e de renovação do reconhecimento do

curso, de organização para os exames nacionais de curso e de avaliação das condições da oferta,

interagindo com os setores de apoio, a fim de assegurar os recursos necessários, além de preparar

docentes e discentes para, com eles, receber as comissões designadas pelo MEC/INEP;

IX - desenvolver a expansão de oferta na área do curso, elaborando propostas de cursos e programas de

extensão, de especialização e de outras modalidades em conjunto com outros órgãos de apoio e gestão, a

exemplo da Coordenação de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão;

X - incentivar e controlar o corpo docente a desenvolver atividades científicas ligadas à pesquisa,

programas de pós-graduação lato e stricto sensu, publicações e participações em eventos científicos e

acadêmicos locais, regionais, nacionais e internacionais, preferencialmente, com a inscrição e

apresentação de trabalhos;

XI - avaliar o desempenho institucional e a satisfação discente com vistas a minimizar os níveis de evasão e

elevar a auto-estima dos alunos;

XII - elaborar e apresentar à Direção Acadêmica os relatórios das atividades e do desempenho de membros

do corpo docente, estágios e monitores do curso;

XIII - cumprir e fazer cumprir as determinações estatutárias, regimentais, as deliberações dos órgãos da

administração superior e as demais leis educacionais;

XIV - constituir comissões para estudo de temas, execução de projetos ou tarefas específicas;

XV - elaborar e encaminhar ao diretor acadêmico, semestralmente, o orçamento referentes aos gastos e

investimentos necessários ao funcionamento do curso;

XVI - decidir, depois de pronunciamento do colegiado do curso, sobre aproveitamento de estudos e

adaptações;

XVII - planejar e coordenar eventos para promover a atualização e integração de conteúdos;

XVIII - exercer a ação disciplinar no âmbito do curso;

XIX - exercer as demais funções, no âmbito de sua competência;

XX - representar o curso nos termos do Regimento Geral;

XXI - manifestar-se sobre a compatibilidade de currículos tendo em vista perfis profissionais;

XXII - exercer atribuições especiais por delegação de órgãos superiores.

103

2.3. Experiência Profissional, de Magistério Superior e de Gestão Acadêmica do Coordenador do Curso. De acordo com parâmetros definidos pela FACIMED, o Coordenador de Curso, em termos de experiência

profissional, magistério superior e de gestão acadêmica deve ser expressiva em relação aos conceitos

mais elevados do instrumento de avaliação em vigor. Por isso, o cuidado na observância de sua escolha

e nomeação, ao longo do curso, para satisfação deste indicador. Planilha específica com a tradução

desta experiência, é apresentada à Comissão de Avaliação in loco, em atos regulatórios.

2.4. Regime de Trabalho O Coordenador do Curso é contratado em regime de Trabalho Integral, correspondente a 40 horas

semanais de trabalho, adequadas à Portaria Normativa 40, consolidada em 29 de dezembro de 2010.

2.5 Carga Horária da Coordenação de Curso O Coordenador do Curso é contratado em regime de Trabalho Integral, correspondente a 40 horas

semanais de trabalho, adequadas à Portaria Normativa 40, consolidada em 29 de dezembro de 2010, ou

seja, nele reservado o tempo de, pelo menos, 20 horas semanais para estudos, pesquisa, trabalhos de

extensão, planejamento e avaliação.

2.6. Titulação do Corpo Docente do Curso De acordo com parâmetros definidos pela FACIMED, a titulação do corpo docente do curso deve ser

expressiva em relação aos conceitos mais elevados do instrumento de avaliação em vigor, para este

indicador. Por isso, o cuidado na observância de sua escolha e nomeação, ao longo do curso. Planilha

específica com a relação dos docentes e sua titulação é apresentada à Comissão de Avaliação in loco,

em atos regulatórios.

2.7. Titulação do Corpo Docente do Curso - percentual de Doutores De acordo com parâmetros definidos pela FACIMED, esta titulação deve ser representativa em relação

aos conceitos mais elevados do instrumento de avaliação em vigor. Por isso, o cuidado na observância

de escolha destes docentes e sua nomeação, ao longo do curso. Planilha específica é apresentada à

Comissão de Avaliação in loco, em atos regulatórios.

2.8. Regime de Trabalho do Corpo Docente do Curso De acordo com parâmetros definidos pela FACIMED, o regime de trabalho do corpo docente do curso

deve ser expressivo em relação aos conceitos mais elevados do instrumento de avaliação em vigor, para

este indicador. Por isso, o cuidado na sua observância e acompanhamento, ao longo do curso,

reproduzida em planilha específica que é apresentada à Comissão de Avaliação in loco, em atos

regulatórios.

104

2.9. Experiência Profissional do Corpo Docente De acordo com parâmetros definidos pela FACIMED, a experiência profissional do corpo docente do

curso deve ser representativa em relação aos conceitos mais elevados do instrumento de avaliação em

vigor, para este indicador. Por isso, o cuidado na sua observância e acompanhamento, ao longo do

curso, reproduzida em planilha específica que é apresentada à Comissão de Avaliação in loco, em atos

regulatórios.

2.10. Experiência de Magistério Superior do Corpo Docente De acordo com parâmetros definidos pela FACIMED, a experiência de magistério superior dos docentes

do curso deve ser expressiva em relação aos conceitos mais elevados do instrumento de avaliação em

vigor, para este indicador. Por isso, o cuidado na sua observância e acompanhamento, ao longo do

curso, reproduzida em planilha específica que é apresentada à Comissão de Avaliação in loco, em atos

regulatórios.

2.11. Relação entre o número de Docentes e o número de Vagas De acordo com parâmetros definidos pela FACIMED, a relação entre o número de vagas e o número de

docentes do curso equivalentes a 40 horas deve ser expressiva em relação aos conceitos mais elevados

do instrumento de avaliação em vigor, para este indicador. Por isso, o cuidado na sua observância e

acompanhamento, ao longo do curso, reproduzida em planilha específica que é apresentada à Comissão

de Avaliação in loco, em atos regulatórios.

2.12. Funcionamento do Colegiado de Curso O Colegiado de Curso é composto por quantos membros forem necessários sempre respeitando a

paridade entre os docentes e os discentes segundo o parâmetro exemplificativo a seguir:

I - pelo coordenador do curso, seu presidente nato, com voto de qualidade;

II - por no mínimo dois docentes escolhidos entre os seus pares;

III - por um docente eleito pelos alunos;

IV - por 01 (um) discente do curso, eleito por seus pares.

O Colegiado de Curso reúne-se, no mínimo, 2 (duas) vezes por semestre e, extraordinariamente, por

convocação do seu presidente, ou por convocação de 2/3 (dois terços) de seus membros, devendo

constar da pauta os assuntos a serem tratados.

No colegiado de curso apenas o coordenador tem assento permanente, podendo os demais ter mandato

de 2 (dois) anos, com direito a recondução.

105

O funcionamento e a estrutura interna do colegiado de curso encontram-se disciplinados em regulamento

próprio, elaborado, votado e aprovado, em primeira instância, por maioria de seus membros reunidos

para tal fim e, em segunda instância, pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CEPEX.

São atribuições do Colegiado de Curso:

I - avaliar e aprovar a atualização do Projeto Pedagógico do Curso sempre que houver necessidade;

II - analisar e aprovar os planos de ensino das unidades curriculares do curso, propondo alterações quando

necessárias com a participação da Coordenação Pedagógica;

III - estabelecer formas de acompanhamento e avaliação do curso, em articulação com a Comissão Própria

de Avaliação (CPA), inclusive acompanhando e auxiliando na divulgação dos resultados;

IV - apreciar convênios, no âmbito acadêmico, referentes ao curso, encaminhando-os para parecer do

Diretor Acadêmico;

V - decidir, em primeira instância, sempre que houver necessidade, questões apresentadas por docentes e

discentes;

VI - analisar os casos de infração disciplinar e, quando necessário, encaminhá-los ao órgão competente;

VII - elaborar, aprovar e fazer cumprir regulamentos de atividades complementares, estágio supervisionado,

trabalho de conclusão de curso e outros que forem necessários ao bom andamento do curso;

VIII - fazer valer o cumprimento de suas decisões;

IX - solucionar os casos omissos nos regulamentos internos e as dúvidas que porventura surgirem na sua

aplicação;

X - elaborar, aprovar e executar projetos e programas de ensino, pesquisa e extensão no âmbito do curso;

XI - com fulcro na portaria 1/2012 da CONAES, assegurar estratégias de renovação parcial dos integrantes

do NDE de modo a dar continuidade ao processo de acompanhamento do curso.

Compete ao presidente do Colegiado de Curso:

I - convocar e presidir as reuniões, com direito a voto de qualidade;

II - representar o Colegiado do Curso junto aos demais órgãos da FACIMED;

III - executar as deliberações do Colegiado do Curso;

IV - designar relator ou comissão para estudo de matéria a ser decidida pelo Colegiado do Curso quando for

o caso;

V - promover a integração com os Colegiados dos demais cursos;

VI - exercer outras atribuições previstas em lei, no Regimento Geral e nas demais normas da FACIMED.

Na ausência do Coordenador, a presidência do Colegiado será exercida pelo representante docente mais

antigo do curso.

2.13. Produção Científica, Cultural, Artística ou Tecnológica A FACIMED, desde a sua fundação, sempre contemplou a responsabilidade social e o estímulo à cultura

em seus valores, especialmente no que se refere à sua contribuição para a inclusão, o desenvolvimento

econômico e social, a defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do

patrimônio cultural. As atividades são sustentadas por uma política institucional que contempla:

a) A valorização da produção artística e cultural como atividade acadêmica;

106

b) A ampliação das ações de expressão artística e cultural no ambiente interno da Faculdade e em sua

comunidade externa;

c) O incentivo à produção cultural sustentável;

d) A promoção de eventos artísticos e culturais abertos à comunidade;

e) A cooperação, por meio dos órgãos de promoção à cultura da Instituição no processo de

desenvolvimento educacional e cultural;

f) O desenvolvimento de estratégias para a produção, distribuição e difusão produção artística;

g) O estímulo aos docentes e aos estudantes para participação em concursos culturais e artísticos internos

e externos;

h) A promoção e a divulgação de conhecimentos artísticos e culturais que constituem patrimônio da

humanidade, com a comunicação do saber por meio do ensino, de publicações ou de outras formas de

comunicação;

i) A ampliação das ações em defesa do meio ambiente e do patrimônio cultural;

j) A hospedagem de ações que fortaleçam o compromisso com a preservação da memória histórica e do

patrimônio cultural.

As ações propostas são planejadas e implantadas pelas Coordenações de Curso com a colaboração de

suas respectivas equipes de docentes, de forma coerente com a organização curricular dos cursos que

contemplam, em maior ou menor grau, a formação artística e cultural. As propostas são elaboradas

visando proporcionar aos discentes possibilidades de transposição de conhecimentos para as práticas

desenvolvidas, motivando o envolvimento e a participação em todas as etapas de execução.

107

DIMENSÃO III - INFRAESTRUTURA 3.1. Gabinetes de Trabalho para Professores TI A FACIMED oferece gabinetes de trabalho equipados para os docentes em tempo integral, com

computadores conectados à internet. Tais locais possuem dimensão e conforto compatíveis para

desenvolvimento das atividades, além de iluminação e ventilação natural e artificial.

A equipe de limpeza executa sua tarefa, nestes locais, nos períodos matutino, vespertino e noturno ou

quando necessário, para manutenção do estado de conservação e limpeza. Todos são mobiliados com

mesas, cadeiras e arquivos de aço, para uso exclusivo dos docentes.

Toda a manutenção (preventiva ou corretiva) é permanentemente efetuada pela equipe de manutenção

(predial e de TI). A manutenção preventiva é programada segundo uma planilha de agendamento e a

manutenção corretiva quando necessária, é imediata.

3.2. Espaço de Trabalho para Coordenação de Curso e Serviços Acadêmicos Cada Coordenação de Curso possui gabinete próprio para atendimentos aos docentes e discentes. O

espaço é munido de computador, mesa, cadeiras, ar-condicionado, arquivos de aço e conexão à internet

e wi-fi. Na ante-sala à Coordenação existem funcionárias que executam tarefas de auxílio à

Coordenação, tais como reprodução de provas, emissão de diários eletrônicos, quadro de horários de

aulas, digitação de ofícios e memorandos, arquivos de convênios e correspondências além de outras

atividades relativas ao auxílio à gestão acadêmica e administrativa do Curso.

3.3. Sala de Professores A FACIMED possui salas específicas para os professores e de reuniões, com dimensões e mobiliário

plenamente adequados à sua finalidade. As salas possuem mesas de reuniões e iluminação natural

(janelas) e iluminação artificial (lâmpadas fluorescentes), além de ventilação artificial (ventilador de

parede) e ventilação natural (janelas).

A equipe de limpeza, nos períodos da manhã, tarde e noite, mantém o estado de conservação e limpeza.

A construção é em alvenaria, o que proporciona um ambiente confortável e com a comodidade

necessária.

As salas estão permanentemente conectadas à internet, o que permite aos docentes a utilização de seus

próprios aparelhos de TICs. Nestas salas encontra-se também um quadro de avisos, um armário (para

guarda dos pertences) e uma bancada para café e água disponibilizados.

3.4. Salas de Aulas

108

Padronizadas e com uma área média de 62 m2, cada sala de aula é adequada e confortável, em

alvenaria e concreto armado, fechamento em vidros temperados, piso cerâmico antiderrapante,

revestimento em massa corrida e pintura látex/acrílica, comportando turmas com 50 alunos. Há em cada

sala um data-show instalado para utilização do professor e/ou alunos. Todas as salas de aula são

mobiliadas com 50 carteiras individuais com acabamento em fórmica e estofadas em tecido com 10mm

de espessura, quadros brancos, climatizadas com ar-condicionado split e cortinas tipo persiana.

Contribuem, assim, para com a aprendizagem atendendo às disposições regulamentares quanto à

acústica, dimensões, iluminação, ventilação, mobiliário e limpeza.

3.5. Acesso de alunos a Equipamentos de Informática Os alunos possuem livre acesso aos equipamentos de informática, pois a FACIMED dispõe de

laboratórios de informática com computadores interligados e com acesso à internet. Os referidos

laboratórios possuem políticas de utilização e atualização de equipamentos e softwares. Destaca-se

também, que os alunos tem acesso à Internet via wireless com velocidade compatível com as suas

necessidades, auxiliando-os nas pesquisas acadêmicas. O sistema garante conexão estável e segura

com velocidades infinitas, sem perdas por interferência climáticas.

A Biblioteca está em condições de oferecer amplo espaço para o corpo discente, com acesso facilitado

ao acervo e à sala de pesquisa, com computadores e impressoras instalados para o estudo; além disso,

o sistema de consulta está atualizado com sistema de atendimento e acesso ao acervo. O atendimento é

diário e condizente com as necessidades da instituição. O curso oferece, com acesso contínuo, uma sala

de projeções, vídeos e debates quando se fazem necessários (Data-Show, Vídeo, DVD, TV e sala

ambiente).

Todos os computadores dos Laboratórios de Informática estão interligados em rede através de servidores

instalados na Instituição, desta forma permitindo o acesso de todos os usuários devidamente cadastrados

nesses servidores, e permitindo o acesso via Internet a todos esses computadores. A rede é gerenciada

pelo Setor de Tecnologias de Informática e as tarefas de instalação de software e sistemas operacionais

são feitas por técnico-administrativos.

Instalados em espaços físicos adequados, ambientes devidamente aclimatados, os laboratórios de

informática, visando o conforto e bem estar dos seus usuários, contam também com mobiliário

selecionado, considerando as normas e padrões de ergonomia. Em termos de comunicação, todos os

computadores estão interligados numa rede interna, possibilitando o compartilhamento de recursos bem

como o acesso à Internet.

Também, através do site da FACIMED a comunidade acadêmica dispõe de uma série de serviços, dentre

os quais:

109

a) E-mail do domínio www.facimed.edu.br, podendo todos os alunos matriculados, dele utilizar-se, para

comunicação com todos os órgãos colegiados, professores e demais setores da Instituição;

b) Salas para fóruns de discussão, onde poderão ser discutidos temas de interesse variado, com a

participação de professores da instituição, professores convidados e alunos;

c) Calendário com a programação do conteúdo programático das disciplinas que serão ministradas durante

o ano letivo;

d) Indicação de sites de interesse para pesquisas, jornais, publicações, órgãos governamentais, entre

outras informações;

e) Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) com material didático-pedagógico postado pelos docentes,

relação de exercícios, etc.;

f) Ouvidoria;

g) Atendimento a egressos.

3.6. Bibliografia Básica

De acordo com parâmetros definidos pela FACIMED, a bibliografia básica deve ser expressiva em

relação aos conceitos mais elevados do instrumento de avaliação em vigor, para este indicador. Por isso,

o cuidado na sua observância e acompanhamento, ao longo do curso para os atos regulatórios

pertinentes.

3.7. Bibliografia Complementar De acordo com parâmetros definidos pela FACIMED, a bibliografia básica deve ser expressiva em

relação aos conceitos mais elevados do instrumento de avaliação em vigor, para este indicador. Por isso,

o cuidado na sua observância e acompanhamento, ao longo do curso para os atos regulatórios

pertinentes.

3.8 Periódicos Especializados A FACIMED possui acessos a periódicos especializados, indexados e correntes, sob a forma virtual, em

número condizente com as áreas do curso, e com acervo atualizado, tais como:

ACTA AMAZÔNICA http://www.scielo.br

ÁGUAS SUBTERRÂNEAS http://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas

BIOTA NEOTROPICA http://www.biotaneotropica.org.br

ENGENHARIA AGRÍCOLA http://www.scielo.br

FLORAM - REVISTA FLORESTA E AMBIENTE http://www.floram.org

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REVISTA BRASILEIRA DE ENGENHARIA AGRÍCOLA E AMBIENTAL : AGRIAMBI http://www.scielo.br

REVISTA ÁRVORE - BRAZILIAN JOURNAL OF FOREST SCIENCE http://www.scielo.br

SANEAMENTO AMBIENTAL ONLINE http://www.sambiental.com.br

SCIENTIA FORESTALIS http://www.ipef.br/publicacoes/scientia

4 Acessibilidade para Pessoas com Deficiência e/ou Mobilidade reduzida A estruturação de uma rede de apoio para consolidar a acessibilidade promove resultados mais amplos e exitosos, já que exige o envolvimento de toda a Instituição e da comunidade acadêmica. Neste sentido, a construção de diálogos, políticas e ações deve propiciar a articulação entre o ensino, a pesquisa, a extensão e a integração da comunidade universitária, demonstrando os esforços que a FACIMED tem empreendido para promover e assegurar o desenvolvimento pleno das pessoas com necessidades educacionais especiais. A política de inclusão da FACIMED destinadas a esse público-alvo, tem como diretrizes gerais:

a) acompanhar o ingresso, permanência e conclusão dos discentes, visando proporcionar-lhes os apoios educacionais necessários para o sucesso acadêmico; b) fomentar a articulação dos diferentes setores e áreas de formação da FACIMED, com a finalidade de promover condições de ensino, pesquisa e extensão na perspectiva da inclusão; c) estimular parcerias e convênios interinstitucionais em prol da construção de ações no âmbito do ensino, pesquisa e extensão direcionada aos estudantes que apresentam algum tipo de impedimento físico, sensorial, mental/intelectual, deficiências múltiplas, transtornos mentais, bem como aqueles com altas habilidades/superdotação; d) realizar ações que objetivem eliminar as barreiras de natureza arquitetônica, comunicacional,pedagógica, instrumental, legal (políticas) e atitudinal; e) contribuir na atualização e elaboração dos projetos pedagógicos dos cursos de graduação com conteúdos ou disciplinas que abordam assuntos relacionados às necessidades educacionais dos estudantes que apresentam algum tipo de impedimento físico, sensorial, mental/intelectual, deficiências múltiplas, transtornos mentais, bem como aqueles com altas habilidades/superdotação; f) ampliar a oferta de cursos de formação de recursos humanos para atender às necessidades educacionais de estudantes que apresentam algum tipo de impedimento físico, sensorial, mental/intelectual, deficiências múltiplas, transtornos mentais, bem como aqueles com altas habilidades/superdotação;

111

g) fomentar ações com a área de Recursos Humanos para propiciar condições de acessibilidade para os profissionais que apresentam deficiências; h) estimular a contratação de professores e técnicos especializados para atender às necessidades educacionais especiais de estudantes que apresentam algum tipo de impedimento físico, sensorial, mental/intelectual, deficiências múltiplas, transtornos mentais, bem como aqueles com altas habilidades/superdotação; i) criar e participar de fóruns de discussões que abordem assuntos relacionados à educação de acadêmicos que apresentam algum tipo de impedimento físico, sensorial, mental/intelectual, deficiências múltiplas, transtornos mentais, bem como aqueles com altas habilidades/superdotação no ensino superior.

Para a FACIMED, assegurar a acessibilidade é uma questão de respeito às deficiências visual, auditiva, motora e intelectual, lembrando, também, de um grupo um pouco ignorado, ou seja, aquelas pessoas com mobilidade reduzida (obesos, mulheres em adiantado estágio de gestação, idosos). A FACIMED já tem adotado medidas importantes, como é o caso da inclusão regular em todos os cursos da disciplina de LIBRAS, pós-graduação em LIBRAS, Educação Inclusiva e Educação Especial bem como a superação de barreiras arquitetônicas e, também, a promoção de condições tecnológicas para a inclusão das pessoas deficientes. Arquitetonicamente, a Instituição revisou as adequações já realizadas; mas, visando à melhoria da qualidade da convivência acadêmica nos seus ambientes, instalou sinalizadores e outros recursos. Além disso, são realizadas campanhas de conscientização para que o sentido social da inclusão propugnado no Decreto nº 5.296 seja ação permanente mediante:

a) gerenciamento permanente das ações de acessibilidade; b) acompanhamento psicopedagógico dos alunos com deficiência; c) metodologias de ensino para a quebra de barreiras aos alunos com deficiência e propor estratégias alternativas; d) ações de sensibilização e orientação à melhor forma de atender às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida; e) campanha de uma cultura inclusiva; f) promoção de eventos para informar e sensibilizar a comunidade acadêmica; g) orientação e apoio pedagógico a coordenadores e professores; h) condições diferenciadas para a realização de provas e para a realização dos cursos, respeitando as especificidades de cada pessoa.

As recomendações da FACIMED, com relação aos processos de seleção, propõem:

a) na elaboração do Edital, expressar, com clareza, os recursos que poderão ser utilizados pelo vestibulando no momento da prova, bem como os critérios de correção a serem adotados pela comissão do vestibular; b) nos exames vestibulares, providenciar salas especiais para cada tipo de deficiência e a forma adequada de obtenção de respostas pelo vestibulando;

112

c) na correção das provas, considerar as diferenças específicas inerentes a cada portador de deficiência, para que o domínio do conhecimento seja aferido por meio de critérios compatíveis com as características especiais desses alunos.

Em relação aos alunos portadores de deficiência auditiva, a Instituição está igualmente comprometida, ao proporcionar intérpretes de Língua de Sinais, especialmente quando da realização de provas ou sua revisão, complementando a avaliação expressa em texto escrito ou quando este não tenha expressado o real conhecimento do aluno; flexibilidade na correção das provas escritas, valorizando o conteúdo semântico; aprendizado da língua portuguesa, principalmente, na modalidade escrita, (para o uso de vocabulário pertinente às matérias do curso em que o estudante estiver matriculado) e informações aos professores para que se esclareça a especificidade linguística dos surdos. A FACIMED é reconhecida em todo o Estado de Rondônia e nas Regiões Centro-Oeste e Norte do País por suas ações sociais desenvolvidas pelos professores e alunos dos cursos da área da saúde, inclusive com ênfase na inclusão de pessoas Portadoras de Necessidades Especiais. O atendimento às normas técnica para Inclusão Social está na premissa da Facimed, sendo que esta característica aplica-se integralmente à educação a distância. Para o atendimento aos alunos que apresentarem visão subnormal ou cegueira a FACIMED dispõe de suporte em ferramentas de conversão de texto para áudio para que estes estudantes possam se beneficiar da inclusão social e profissional permitida pelo acesso ao Ensino Superior. A FACIMED permite aos alunos da EaD tanto a ampliação de fontes e de contraste para a leitura dos materiais didáticos para estudantes com visão subnormal, quanto a total transcrição em áudio dos materiais de estudo através dos softwares gratuitos DoxVox e VirtualVision, que podem ser utilizados sem custos adicionais pelos estudantes. Nas etapas de avaliação presencial obrigatória a FACIMED disponibilizará Ledores das questões para os alunos com visão subnormal ou cegos, de forma a que a inclusão dos mesmos ao processo educacional ocorra sem discriminações de qualquer ordem. O sistema Moodle já dispõe na versão utilizada pela Facimed de Tags de comando e de controle para navegação por alunos cegos ou com visão subnormal, constituindo-se numa inovação gratuita e acessível a todas as instituições de ensino, contribuindo sobremaneira para a busca da universalização do acesso à educação a parcelas da sociedade que por muito tempo estiveram à margem de um atendimento com qualidade. Ademais, a instituição desenvolveu Plano de Acessibilidade que contempla políticas voltadas ao atendimento de portadores de necessidades especiais e que se iniciam com o processo seletivo, passando pelo atendimento especializado até aos espaços inclusivos para o ensino. O Plano envolve todos os atores acadêmicos sejam docentes, discentes e técnico-administrativos e sociedade civil (convênios), com desenvolvimento de capacitações destinadas a estes diversos atores. 5 Educação Ambiental A Lei nº 9.795/1999 da Política Nacional de Educação Ambiental define como educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valoressociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. A Educação Ambiental é um processo de reconhecimento de valores e clarificações de conceitos, objetivando o desenvolvimento das

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habilidades e modificando as atitudes em relação ao meio, para entender e apreciar as inter-relações entre os seres humanos, suas culturas e seus meios biofísicos. A FACIMED ratifica que a Educação Ambiental se relaciona com a prática das tomadas de decisões e a ética que conduzem para a melhora da qualidade de vida, proporcionando condições para o desenvolvimento das capacidades necessárias; para que grupos sociais, em diferentes contextos socioambientais do país, intervenham, de modo qualificado tanto na gestão do uso dos recursos ambientais quanto na concepção e aplicação de decisões que afetam a qualidade do ambiente, seja físico-natural ou construído, ou seja, educação ambiental como instrumento de participação e controle social na gestão ambiental pública. Numa análise crítica, a FACIMED ainda ressalta que a Educação Ambiental, apoiada em uma teoria crítica que exponha com vigor as contradições que estão na raiz do modo de produção capitalista, deve incentivar a participação social na forma de uma ação política. Como tal, ela deve ser aberta ao diálogo e ao embate, visando à explicitação das contradições teórico-práticas subjacentes a projetos societários que estão permanentemente em disputa. Assim, a Educação Ambiental é uma luta política, compreendida em seu nível mais poderoso de transformação: aquela que se revela em uma disputa de posições e proposições sobre o destino das sociedades, dos territórios e das desterritorializações; que acredita que mais do que conhecimento técnico-científico, o saber popular igualmente consegue proporcionar caminhos de participação para a sustentabilidade através da transição democrática. Um processo educativo eminentemente político, que visa ao desenvolvimento nos acadêmicos de uma consciência crítica acerca das instituições, atores e fatores sociais geradores de riscos e respectivos conflitos socioambientais. Busca uma estratégia pedagógica do enfrentamento de tais conflitos a partir de meios coletivos de exercício da cidadania, pautados na criação de demandas por políticas públicas participativas conforme requer a gestão ambiental democrática. Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental, a Educação Ambiental é uma dimensão da educação, é atividade intencional da prática social, que deve imprimir ao desenvolvimento individual um caráter social em sua relação com a natureza e com os outros seres humanos, visando potencializar essa atividade humana com a finalidade de torná-la plena de prática social e de ética ambiental. A Educação Ambiental segue diretrizes e ações educativas permanentes pelas quais a comunidade educativa tem a tomada de consciência de sua realidade global, do tipo de relações que os homens estabelecem entre si e com a natureza, dos problemas derivados de ditas relações e suas causas profundas. Ela desenvolve, mediante uma prática que vincula o educando com a comunidade, valores e atitudes que promovem um comportamento dirigido à transformação dessa realidade, tanto em seus aspectos naturais como sociais, desenvolvendo no educando as habilidades e atitudes necessárias para a dita transformação. A Educação Ambiental nasce como um processo educativo que conduz a um saber ambiental materializado nos valores éticos e nas regras políticas de convívio social e de mercado, que implica a questão distributiva entre benefícios e prejuízos da apropriação e do uso da natureza. Deve, portanto, ser direcionada para a cidadania ativa considerando seu sentido de pertencimento e co-responsabilidade que, por meio da ação coletiva e organizada, busca a compreensão e a superação das causas estruturais e conjunturais dos problemas ambientais. Este processo busca despertar a preocupação individual e coletiva para a questão ambiental, garantindo o acesso à informação em linguagem adequada, contribuindo para o desenvolvimento de uma consciência crítica e estimulando o enfrentamento das questões ambientais e sociais. Desenvolve-se num contexto de complexidade, procurando trabalhar não apenas a mudança cultural, mas também a transformação social, assumindo a crise ambiental como uma questão ética e política. A Gestão Ambiental vem ganhando um espaço crescente no meio empresarial. O desenvolvimento da consciência ecológica em diferentes camadas e setores da sociedade mundial acaba por envolver também o setor da educação, a exemplo das Instituições de Ensino Superior. O papel de destaque assumido pelas IES no processo de desenvolvimento tecnológico, na preparação de estudantes e fornecimento de informações e conhecimento, pode e deve ser utilizado também para construir o desenvolvimento de uma sociedade sustentável e justa. Para que isso aconteça, entretanto, torna-se

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indispensável que essas organizações comecem a incorporar os princípios e práticas da sustentabilidade, seja para iniciar um processo de conscientização em todos os seus níveis, atingindo professores, funcionários e alunos, seja para tomar decisões fundamentais sobre planejamento, treinamento operações ou atividades comuns em suas áreas físicas. A Educação Ambiental é um dos pilares do desenvolvimento sustentável, contribui para a compreensão fundamental da relação e interação da humanidade com todo o ambiente e fomenta uma ética ambiental pública a respeito do equilíbrio ecológico e da qualidade de vida, despertando nos indivíduos e nos grupos sociais organizados o desejo de participar da construção de sua cidadania. Assim, é necessário um Projeto Pedagógico Institucional que estimule o aparecimento do homem-cidadão enquanto ator político, para pensar e construir a proposta eco-desenvolvimentista. Ou seja, um cidadão consciente de sua realidade socioambiental mediante a obtenção de vários tipos de conhecimento sobre ela. Os fundamentos norteadores do Projeto assentam-se em quatro níveis de intervenção: o primeiro, na educação dos tomadores de decisão para um futuro sustentável; o segundo, na investigação de soluções, paradigmas e valores que sirvam uma sociedade sustentável; o terceiro, as operações da sede e unidades da FACIMED como modelos e exemplos práticos de sustentabilidade em escala local e, finalizando, a coordenação e comunicação entre os níveis anteriores e entre estes e a sociedade. As ações que aparecem incorporadas traduzem-se em assessoria ambiental, trabalhos de levantamento de aspectos e impactos ambientais; gestão de recursos - gestão de energia, gestão da água, qualidade e conforto térmico; gestão de resíduos, prevenção da poluição; construção sustentável - plano diretor definido para todos os prédios a serem construídos; compras integrando critérios ambientais - materiais e equipamentos; educação integrando aspectos ambientais - sensibilização ambiental, formação, informação, currículo integrando aspectos ambientais, projetos de investigação, campanhas; investimentos nos aspectos paisagísticos e espaços verdes. 6. Educação e Direitos Humanos, Relações Étnico-Raciais e História e Cultura Afro- Brasileira e Indígena O Programa Mundial de Educação em Direitos Humanos, ao propor a construção de uma cultura universal de direitos humanos por meio do conhecimento, de habilidades e atitudes, aponta para as instituições de ensino superior a nobre tarefa de formação de cidadãos hábeis para participar de uma sociedade livre, democrática e tolerante com as diferenças étnicoraciais, religiosas, culturais, territoriais, físico-individuais, geracionais, de gênero, de orientação sexual, de opção política, de nacionalidade, dentre outras. No ensino, a Educação em Direitos Humanos pode ser incluída por meio de diferentesmodalidades, tais como, disciplinas obrigatórias e optativas, linhas de pesquisa e áreas de concentração, transversalização no projeto político-pedagógico, conteúdos disciplinares ao longo dos currículos, dentre outros. Na pesquisa, as demandas de estudos na área dos direitos humanos requerem uma política de incentivo que institua esse tema como área de conhecimento de caráter interdisciplinar e transdisciplinar. Na extensão, a inserção da temática em programas e projetos de extensão pode envolver atividades de capacitação, assessoria e realização de eventos, entre outras, articuladas com as áreas de ensino e pesquisa, contemplando temas diversos. Igualmente, a História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, é contemplada no ensino, pesquisa e extensão, de forma contínua, transversal e permanente. A contribuição da educação superior na área da educação em direitos humanos e na área de relações étnico-raciais implica a consideração dos seguintes princípios para a FACIMED:

a) como criadora e disseminadora de conhecimento, é instituição social com vocação republicana, diferenciada e autônoma, comprometida com a democracia e a cidadania; b) os preceitos da igualdade, da liberdade e da justiça devem guiar as ações universitárias, de modo a garantir a democratização da informação, o acesso por parte de grupos sociais vulneráveis ou excluídos e o compromisso cívico-ético com a implementação de políticas públicas voltadas para as necessidades básicas desses segmentos;

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c) o princípio básico norteador da educação em direitos humanos como prática permanente, contínua e global, deve estar voltado para a transformação da sociedade, com vistas à difusão de valores democráticos e republicanos, ao fortalecimento da esfera pública e à construção de projetos coletivos; d) a educação em direitos humanos deve se constituir em princípio ético-político orientador da formulação e crítica da prática das instituições de ensino superior; e) as atividades acadêmicas devem se voltar para a formação de uma cultura baseada na universalidade, indivisibilidade e interdependência dos direitos humanos, como tema transversal e transdisciplinar, de modo a inspirar a elaboração de programas específicos e metodologias adequadas nos cursos de graduação e pós-graduação, entre outros; f) a construção da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão deve ser feita articulando as diferentes áreas do conhecimento, os setores de pesquisa e extensão, programas de graduação, de pós-graduação e outros; g) o compromisso com a construção de uma cultura de respeito aos direitos humanos na relação com os movimentos e entidades sociais, além de grupos em situação de exclusão ou discriminação; h) a participação de graduandos na educação em direitos humanos, repudiando o racismo e toda e qualquer discriminação social.

Desta maneira, um currículo que visa a Educação em Direitos Humanos, que trata das Relações Étnico-Raciais e da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena objetiva a construção de uma cultura de respeito à dignidade humana através da promoção e vivência de valores como a ética a liberdade, a justiça, a igualdade, a solidariedade, a cooperação e o reconhecimento do/a outro/a como sujeito de direitos em uma sociedade.