Curso de Aperfeiçoamento em Terapia Nutricional - 2009 Avaliação laboratorial do estado...
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Curso de Aperfeiçoamento em Terapia Nutricional - 2009
Avaliação laboratorial do estado nutricional
Albumina sérica
Glicemia
Metabolismo do ferro
Desequilíbrio eletrolítico
Diagnósticos nutricionais:Diagnósticos nutricionais:
1.1. Subnutrição protéico-energética crônica Subnutrição protéico-energética crônica
2.2. Subnutrição protéica agudaSubnutrição protéica aguda
Diagnósticos clínicos:
1. Síndrome do Intestino Curto
2. Suboclusão intestinal por provável volvo (quadro
resolvido)
3. Calculose renal
4. Pielonefrite (Infecção do trato urinário – ITU)
5. Insuficiência renal crônica
6. Pancreatite crônica
7. Hipotireoidismo
8. Colecistopatia calculosa (tratada)
Diagnósticos clínicos:
1. Síndrome do Intestino Curto
2. Suboclusão intestinal por provável volvo (quadro
resolvido)
3. Calculose renal
4. Pielonefrite (Infecção do trato urinário – ITU)
5. Insuficiência renal crônica
6. Pancreatite crônica
7. Hipotireoidismo
8. Colecistopatia calculosa (tratada)
Ressecção intestinalRessecção intestinal
Subnutrição Subnutrição protéico-energética protéico-energética
crônicacrônica
SICSIC
PancreatitPancreatite crônicae crônicaPancreatitPancreatite crônicae crônica
Má Má absorção absorção intestinalintestinal
Má Má absorção absorção intestinalintestinal
Suboclusão intestinal
Suboclusão intestinal
Volvo
Vômitos + dieta 0
Vômitos + dieta 0
Ressecção intestinalRessecção intestinal
Subnutrição Subnutrição protéico-energética protéico-energética
crônicacrônica
SICSIC
PancreatitPancreatite crônicae crônicaPancreatitPancreatite crônicae crônica
Má Má absorção absorção intestinalintestinal
Má Má absorção absorção intestinalintestinal
Suboclusão intestinal
Suboclusão intestinal
Volvo
Vômitos + dieta 0
Vômitos + dieta 0
Ressecção intestinalRessecção intestinal
Subnutrição Subnutrição protéico-energética protéico-energética
crônicacrônica
SICSIC
PancreatitPancreatite crônicae crônicaPancreatitPancreatite crônicae crônica
Má Má absorção absorção intestinalintestinal
Má Má absorção absorção intestinalintestinal
Calculose renal
ITU IRC
Calculose renal
ITU IRC
Subnutrição Subnutrição protéica agudaprotéica aguda
Hipotireoidismo
Colescistopatia
SódioSódio 136 136 mEq/LmEq/L Hemoglobina Hemoglobina 8,2 8,2 g/%g/% ↓ ↓
PotássioPotássio 4,5 4,5 mEq/lmEq/l VCM VCM 89fl89fl
Proteínas totaisProteínas totais 4,5 4,5 g/dLg/dL ↓ ↓ Ferro séricoFerro sérico 50 50 ug/dLug/dL
AlbuminaAlbumina 2,0 2,0 g/dLg/dL ↓ ↓ CTLFeCTLFe 15 15 mg/dLmg/dL ↓↓ ↓↓
GlicemiaGlicemia 59 59 mg/dLmg/dL↓↓ FerritinaFerritina 579 579 ng/dl ng/dl ↑↑
LeucócitosLeucócitos 6700/mm6700/mm33 PCRPCR 0,26 0,26 mg/dLmg/dL
LinfócitosLinfócitos 700/mm700/mm33↓↓ 1 glicoproteína1 glicoproteína 162 162 mg/dL mg/dL ↓↓
CASO CLÍNICO – DADOS LABORATORIAIS
AVALIAÇÃO LABORATORIAL DO ESTADO NUTRICIONAL
SódioSódio 136 136 mEq/LmEq/L Hemoglobina Hemoglobina 8,2 8,2 g/%g/% ↓ ↓
PotássioPotássio 4,5 4,5 mEq/lmEq/l VCM VCM 89fl89fl
Proteínas totaisProteínas totais 4,5 4,5 g/dLg/dL ↓ ↓ Ferro séricoFerro sérico 50 50 ug/dLug/dL
AlbuminaAlbumina 2,0 2,0 g/dLg/dL ↓ ↓ CTLFeCTLFe 15 15 mg/dLmg/dL ↓↓ ↓↓
GlicemiaGlicemia 59 59 mg/dLmg/dL↓↓ FerritinaFerritina 579 579 ng/dl ng/dl ↑↑
LeucócitosLeucócitos 6700/mm6700/mm33 PCRPCR 0,26 0,26 mg/dLmg/dL
LinfócitosLinfócitos 700/mm700/mm33↓↓ 1 glicoproteína1 glicoproteína 162 162 mg/dL mg/dL ↑↑
CASO CLÍNICO – DADOS LABORATORIAIS
-globulinas: imunoglobulinas
ß-globulinas: ß-lipoproteína, transferrina,
plasminógeno, complemento
1-globulinas: 1-antitripsina,1-lipoproteína,1-glicoproteína
2-globulinas:2-macroglobulina,
2-lipoproteína, haptoglobina,
ceruloplasmina, eritropoietina
ALBUMINA
Eletroforese de proteínas séricas
Cadeia de 584 aminoácidos, com um
peso molecular em torno de 69000 Daltons,
arranjada em a-hélices sustentadas e unidas por
pontes dissulfeto
Doweiko JP, Nompleggi DJ. Role of albumin in human physiology and pathophysiology. JPEN 1991
Estrutura da albumina
Distribuição da albuminaDistribuição da albumina
Representa 50-60% do total das proteínas plasmáticas
Concentração: 3,5 a 5,0 g/dLConcentração: 3,5 a 5,0 g/dL
Distribuição: 30 a 40% intravascular; Distribuição: 30 a 40% intravascular;
restante em interstício, derme, vísceras restante em interstício, derme, vísceras
e musculatura esqueléticae musculatura esquelética
Fígado: 100 a 150 mg/g de hepatócitosFígado: 100 a 150 mg/g de hepatócitos
Características físico-químicas da Características físico-químicas da albuminaalbumina
Características físico-químicas da Características físico-químicas da albuminaalbumina
Diâmetro: 16 nmDiâmetro: 16 nm
Altamente solúvelAltamente solúvel
Carga elétrica negativa em pH fisiológicoCarga elétrica negativa em pH fisiológico
584 AA, rica em ácido aspártico e 584 AA, rica em ácido aspártico e
glutâmico e pobre em Tryglutâmico e pobre em Try
1 g de albumina 1 g de albumina 18 mL de água 18 mL de água
Síntese da albuminaSíntese da albumina
Exclusivamente nos hepatócitosExclusivamente nos hepatócitos
Taxa: 100 a 200 mg/kg/diaTaxa: 100 a 200 mg/kg/dia
Vida média: 18 a 21 dias Vida média: 18 a 21 dias
Estímulo: insulina e AA (Try, Iso, Leu, Val)Estímulo: insulina e AA (Try, Iso, Leu, Val)
Inibição: Inibição: pressão oncótica ao redor dos pressão oncótica ao redor dos
hepatócitos, glucagon, interleucinas (TNF hepatócitos, glucagon, interleucinas (TNF
, IL1, IL6), administração IV de albumina, , IL1, IL6), administração IV de albumina,
dextran ou globulinadextran ou globulina
Catabolismo e degradação da Catabolismo e degradação da albuminaalbumina
Mecanismo de degradação ?Mecanismo de degradação ?
Taxa de degradação Taxa de degradação síntese síntese
10% catabolizada nos endotélios e 10% catabolizada nos endotélios e
mucosa intestinalmucosa intestinal
catabolismo: infecção ou trauma grave, catabolismo: infecção ou trauma grave,
excesso de corticóides ou tiroxinaexcesso de corticóides ou tiroxina
Manutenção do volume plasmático circulanteManutenção do volume plasmático circulante
Manutenção do equilíbrio ácido-básico Manutenção do equilíbrio ácido-básico
(resíduos de histidina conferem função de (resíduos de histidina conferem função de
tamponamento)tamponamento)
Transporte de uma ampla variedade de Transporte de uma ampla variedade de
substânciassubstâncias
Reservatório de aminoácidos para os tecidos Reservatório de aminoácidos para os tecidos
periféricosperiféricos
Funções da albumina
Whicher J, Spence C. When is serum albumin worth measuring? Ann Clin Biochem 1987
Síntese hepática
Meia vida: 19 dias
Concentração sérica normal: 3,5 e 5,0 g/L
Representa 50-60% do total das proteínas plasmáticas
ALBUMINA - resumo
SódioSódio 136 136 mEq/LmEq/L Hemoglobina Hemoglobina 8,2 8,2 g/%g/% ↓ ↓
PotássioPotássio 4,5 4,5 mEq/lmEq/l VCM VCM 89fl89fl
Proteínas totaisProteínas totais 4,5 4,5 g/dLg/dL ↓ ↓ Ferro séricoFerro sérico 50 50 ug/dLug/dL
AlbuminaAlbumina 2,0 2,0 g/dLg/dL ↓ ↓ CTLFeCTLFe 15 15 mg/dLmg/dL ↓↓ ↓↓
GlicemiaGlicemia 59 59 mg/dLmg/dL↓↓ FerritinaFerritina 579 579 ng/dl ng/dl ↑↑
LeucócitosLeucócitos 6700/mm6700/mm33 PCRPCR 0,26 0,26 mg/dLmg/dL
LinfócitosLinfócitos 700/mm700/mm33↓↓ 1 glicoproteína1 glicoproteína 162 162 mg/dL mg/dL ↑↑
CASO CLÍNICO – DADOS LABORATORIAIS
EUA: em adultos hospitalizados EUA: em adultos hospitalizados
24,7 e 50% 24,7 e 50% (Kaminski & Williams, (Kaminski & Williams,
1990)1990)
Uberaba-MG: CTI 56,4% Uberaba-MG: CTI 56,4% (Cunha et (Cunha et
al, 1995)al, 1995)
Ocorrência de hipoalbuminemiaOcorrência de hipoalbuminemiaOcorrência de hipoalbuminemiaOcorrência de hipoalbuminemia
perdas urinárias – perdas urinárias – avaliar proteinúriaavaliar proteinúria
síntese hepática de albumina por síntese hepática de albumina por
doença hepática – doença hepática – avaliar função hepáticaavaliar função hepática
perdas intestinais: perdas intestinais: avaliar a contribuição avaliar a contribuição
da má-absorção intestinal da má-absorção intestinal
ingestão protéica – ingestão protéica – avaliar história avaliar história
alimentaralimentar
Causas de hipoalbuminemiaCausas de hipoalbuminemia
oferta protéica insuficienteoferta protéica insuficiente
síntese de albumina na dependência da síntese de albumina na dependência da duração da privaçãoduração da privação
Se o período de privação se estende por períodos Se o período de privação se estende por períodos longos, longos, mRNA responsáveis pela síntese de mRNA responsáveis pela síntese de
albuminaalbumina
Inicialmente, 50% a 90% dos AA que são utilizados para a síntese de albumina são
oriundos da quebra das proteínas hepáticas (mecanismo compensatório inicial)
Para a síntese de outras proteínas, o fígado utiliza como substrato, aminoácidos obtidos
da quebra das proteínas da musculatura esquelética (mecanismo compensatório tardio)
Subnutrição Subnutrição
crônicacrônicaEstresse Estresse
orgânicoorgânicoAnorexiaAnorexia -- ++
LipóliseLipólise ++++ ++
Gasto energéticoGasto energético
ProteóliseProteólise
Síntese de albuminaSíntese de albumina
Síntese de proteínas de Síntese de proteínas de fase agudafase aguda
--
Albumina séricaAlbumina sérica Normal/Normal/ < 2,8g/dl< 2,8g/dl
Metabolismo na subnutrição crônica ou no estresse orgânico grave
A oferta de energia tem forte A oferta de energia tem forte influência na necessidade protéicainfluência na necessidade protéica
2/3 da variabilidade da necessidade 2/3 da variabilidade da necessidade protéica em estudos de metanálise (dp protéica em estudos de metanálise (dp
31,9 mg N/kg) pode ser atribuído ao erro 31,9 mg N/kg) pode ser atribuído ao erro de apenas +/-0,2 do GEB na estimativa de apenas +/-0,2 do GEB na estimativa
da necessidade energéticada necessidade energética
Millward DJ. An adaptive metabolic demand model for protein and amino acid requirements. Br J Nutr 90: 249-60, 2003
Rand WM, Pellett PL & Young VR. Meta-analysis of nitrogen balance studies for estimating protein requirements in
healthy adults. Am J Clin Nutr 77, 109-127, 2003
catabolismo protéico - provável catabolismo protéico - provável
Causas de hipoalbuminemiaCausas de hipoalbuminemia
Resposta do organismo Resposta do organismo frente à pielonefritefrente à pielonefrite
Resposta do organismo Resposta do organismo frente à pielonefritefrente à pielonefrite
LocalLocalLocalLocal
Restitutio ad Restitutio ad integrumintegrum
Restitutio ad Restitutio ad integrumintegrum
SistêmicaSistêmicaSistêmicaSistêmica
Hipercatabolis
mo
atividade da NADPH-oxidase
respiratory burst
consumo de O2
produção de .O2-
Síntese de novo de interleucinas
Macrófago ativado
Aminoácidos,
70g
Glic
erol
,
16g
Ácidos graxos, 120g
Proteína
muscular
Gordura, 160g
Glicose, 16g
Ác. g
raxo
s,
40g
Corpos cetônicos,
60g
Glic
ose,
160g SN
C
Hemácias, leucócitos,
medula renal
JEJUM
Aminoácidos,
250g
Proteína
muscular
Glic
ose,
160g
SNC
Glicose, 150g
Macrófago ativado
Lipólise
insulina (-)
ESTRESSE ORGÂNICO
Parâmetros bioquímicos de mulheres com fratura
recente do terço proximal do fêmur
Cunha et al. Rev Bras Ortop, 1998, 33: 321
Albumina (g/dl)*
3,910,59
3,390,52
3,130,53
Globulinas (g/dl)*
2,070,44
2,200,48
2,600,49
Hematócrito (g/dl)*
35,14,9
30,36,6
27,18,0
* p < 0,05
1o 3o 7o
Resposta de fase aguda (RFA)
ou síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS), constitui-se numa seqüência alterações
neurohumorais, metabólicas e imunológicas, em resposta ao trauma tecidual e/ou infecção
síntese das proteínas síntese das proteínas de fase agudade fase aguda
protegem o organismo, limitam a agressão e contribuem para a reparação tecidual
síntese hepática síntese hepática de albuminade albumina
hipoalbuminemia
não atribuível a doença não atribuível a doença
renal ou hepáticarenal ou hepática
geralmente associado à geralmente associado à
resposta de fase aguda resposta de fase aguda
gravegrave
não atribuível a doença não atribuível a doença
renal ou hepáticarenal ou hepática
geralmente associado à geralmente associado à
resposta de fase aguda resposta de fase aguda
gravegrave
Edema hipoalbuminêmicoEdema hipoalbuminêmico
SódioSódio 136 136 mEq/LmEq/L Hemoglobina Hemoglobina 8,2 8,2 g/%g/% ↓ ↓
PotássioPotássio 4,5 4,5 mEq/lmEq/l VCM VCM 89fl89fl
Proteínas totaisProteínas totais 4,5 4,5 g/dLg/dL ↓ ↓ Ferro séricoFerro sérico 50 50 ug/dLug/dL
AlbuminaAlbumina 2,0 2,0 g/dLg/dL ↓ ↓ CTLFeCTLFe 15 15 mg/dLmg/dL ↓↓ ↓↓
GlicemiaGlicemia 59 59 mg/dLmg/dL↓↓ FerritinaFerritina 579 579 ng/dl ng/dl ↑↑
LeucócitosLeucócitos 6700/mm6700/mm33 PCRPCR 0,26 0,26 mg/dLmg/dL
LinfócitosLinfócitos 700/mm700/mm33↓↓ 1 glicoproteína1 glicoproteína 162 162 mg/dL mg/dL ↑↑
CASO CLÍNICO – DADOS LABORATORIAIS
> 3 h> 3 h proteína C reativa (PCR) e 1-proteína C reativa (PCR) e 1-
antiquimotripsinaantiquimotripsina
> 12 h> 12 h 1-glicoproteína1-glicoproteína
> 24 h> 24 h 1-antitripsina, haptoglobina, C4, 1-antitripsina, haptoglobina, C4,
fibrinógeno e 2-macroglobulinafibrinógeno e 2-macroglobulina
> 72 h> 72 h ceruloplasmina e C3ceruloplasmina e C3
Aumento das proteínas de fase aguda (horas) após o estresse orgânico
Subnutrição Subnutrição
crônicacrônicaEstresse Estresse
orgânicoorgânicoAnorexiaAnorexia -- ++
LipóliseLipólise ++++ ++
Gasto energéticoGasto energético
ProteóliseProteólise
Síntese de albuminaSíntese de albumina
Síntese de proteínas de Síntese de proteínas de fase agudafase aguda
--
Albumina séricaAlbumina sérica Normal/Normal/ < 2,8g/dl< 2,8g/dl
Metabolismo na subnutrição crônica e no estresse orgânico grave
Causas de hipoalbuminemiaCausas de hipoalbuminemia
HEMODILUIÇÃOHEMODILUIÇÃO
Doenças hepáticas
Doenças renais
Estresse orgânico por trauma, cirurgia, infecções, inflamações,
neoplasias
Doenças cardíacas
alteram a distribuição das proteínas séricas
Causas de hipoalbuminemiaCausas de hipoalbuminemia
Extravasamento capilar sistêmicoExtravasamento capilar sistêmico
Descartadas:Descartadas: perdas protéica perdas protéica
urinária, urinária, síntese hepática de síntese hepática de
albuminaalbumina
Possíveis:Possíveis: perda protéica perda protéica
intestinal, ingestão protéica intestinal, ingestão protéica
insuficiente, aumento do insuficiente, aumento do
catabolismo protéico, hemodiluição, catabolismo protéico, hemodiluição,
extravasamento capilar sistêmicoextravasamento capilar sistêmico
Causas de hipoalbuminemiaCausas de hipoalbuminemia
no caso em questãono caso em questão
Os níveis séricos de albumina
se correlacionam com o
prognóstico de adultos
subnutridos hospitalizados?
Probabilidade de morte em pacientes classificados de acordo com o índice de escore do estado nutricional após 12 ou 24
meses do diagnóstico de neoplasia esofagogástrica
R= 0,84P< 0,001
R= 0,85P<0,001
Deans. Br J Surg, 94:1501–8, 2007
Índice Nutricional de PrognósticoÍndice Nutricional de Prognóstico
(PNI)(PNI)158 – 16,6(Alb) – 0,78(PCT) – 0,20(TSF) -5,8(CL)
Alb= albulmina (mg/dL)
PCT=prega cutânea triciptal (mm)
TSF=transferrina (mg/dL)
Índice preditivo de morte ou complicações Índice preditivo de morte ou complicações
(infecciosas ou cirúrgicas)(infecciosas ou cirúrgicas)
CL= contagem de linfócitos 0: < 1000/mm3 1: 1000 a 2000/mm3 2: >2000/mm3
Buzby GP, Mullen JL, Matheus DC, Hobbs CL, Rosato EF. Prognostic Nutritional Index in Gastrointestinal Surgery. Am J Surg 1980;139:160-7.
Índice Nutricional de PrognósticoÍndice Nutricional de Prognóstico
(PNI)(PNI)
= 158 – 16,6(Alb) – 0,78(PCT) – 0,20(TSF) - 5,8(CL)
= 158 – 16,6(2) – 0,78(7) – 0,20(9) - 5,8(0)
= 158 – 33,2 – 5,46 – 1,8 - 0
= 117,54 (chance de 117% de evolução desfavorável)
Índice de Prognóstico Nutricional e Índice de Prognóstico Nutricional e Inflamatório Inflamatório (PINI)(PINI)
PINI = PCR X Albumina X pré-albumina
Ingenbleek Y, Carpentier YA. A prognostic inflammatory and nutritional index scoring critically ill patients. Int J Vitam Nutr Res. 1985;55:91-101.
Flahi MM, McMillan DC, McArdle CS, Angerson WJ, Sattar.Score based on hypoalbuminemia and elevated C-reactive protein predicts survival in patients with advanced gastrointestinal cancer. N Nutr Cancer. 2004;48(2):171-3
A infusão venosa de albumina
humana é adequada para
corrigir a hipoalbuminemia de
adultos com RFA?
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS DO INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS DO EMPREGO DE ALBUMINA EMPREGO DE ALBUMINA
HUMANAHUMANA
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS DO INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS DO EMPREGO DE ALBUMINA EMPREGO DE ALBUMINA
HUMANAHUMANA
Antes II Guerra Mundial: plasma humano Antes II Guerra Mundial: plasma humano concentrado e liofilizadoconcentrado e liofilizado
Emprego da albumina humana: para Emprego da albumina humana: para redução da dificuldade no transporte, redução da dificuldade no transporte, armazenamento e risco de transmissão armazenamento e risco de transmissão de hepatitede hepatite
Ampliação das indicações: utilização Ampliação das indicações: utilização controlada pela disponibilidade do controlada pela disponibilidade do produto produto
Padronização do uso: pela dificuldade de Padronização do uso: pela dificuldade de obtenção e custo obtenção e custo
História do emprego da albuminaHistória do emprego da albuminaHistória do emprego da albuminaHistória do emprego da albumina
Albumina como produto Albumina como produto farmacêuticofarmacêuticoAlbumina como produto Albumina como produto farmacêuticofarmacêutico
Obtenção: 500 ml de sangue Obtenção: 500 ml de sangue
1 unidade (20%) = 50 ml = 10 g de albumina1 unidade (20%) = 50 ml = 10 g de albumina
Apresentação: 5%, 20% e 25%Apresentação: 5%, 20% e 25%
pH: neutropH: neutro
[Na+]: 145 [Na+]: 145 ± 15 mEq/L± 15 mEq/L
Armazenamento: até 5 anos a 2 e 8Armazenamento: até 5 anos a 2 e 8ooCC
Estável quando diluída em soluções para uso Estável quando diluída em soluções para uso venosovenoso
Taxa de infusão: Taxa de infusão: 2ml/min (70 kg) 2ml/min (70 kg)
Valor: R$ 200,00/frasco (com 50 mL) em Valor: R$ 200,00/frasco (com 50 mL) em 06/03/0906/03/09
Albumina exógenaAlbumina exógenaAlbumina exógenaAlbumina exógena
100 mL de solução de albumina 20% 100 mL de solução de albumina 20% 360 360
mL do volume intravascular em 30 a 60 minmL do volume intravascular em 30 a 60 min
Albumina exógena: permanece no Albumina exógena: permanece no
espaço IV 16 h e distribuição corporal de espaço IV 16 h e distribuição corporal de
6 a 10 dias6 a 10 dias
Human albumin solution for Human albumin solution for
resuscitation and volume expansion in resuscitation and volume expansion in
critically ill patientscritically ill patients
P The Albumin Reviewers (Alderson, F Bunn, A Li P The Albumin Reviewers (Alderson, F Bunn, A Li
Wan Po, L Li, I Roberts, G) SchierhoutWan Po, L Li, I Roberts, G) Schierhout
Cochrane Database of Systematic ReviewsCochrane Database of Systematic Reviews 2007 2007
ObjetivoObjetivo
Quantificar os efeitos da albumina humana na Quantificar os efeitos da albumina humana na
mortalidade de pacientes gravesmortalidade de pacientes graves
Principais resultadosPrincipais resultados
Incluídos 32 trials (8452 participantes)Incluídos 32 trials (8452 participantes)
O risco relativo de morte após infusão de albumina variou de O risco relativo de morte após infusão de albumina variou de
acordo com a natureza do estudo acordo com a natureza do estudo
Pacientes com hipovolemia: sem vantagem em relação à Pacientes com hipovolemia: sem vantagem em relação à
infusão dos cristalóidesinfusão dos cristalóides Em queimados: risco relativo de morte de 2,4 (1,11 a 5,19)Em queimados: risco relativo de morte de 2,4 (1,11 a 5,19) Em pacientes com hipoalbuminemia, a infusão de albumina Em pacientes com hipoalbuminemia, a infusão de albumina
teve um risco relativo de 1,38 (0,94 a 1,03) teve um risco relativo de 1,38 (0,94 a 1,03)
Risco relativo de morte total: 1,04 (0,95 a 1,13)Risco relativo de morte total: 1,04 (0,95 a 1,13)
Conclusão dos autoresConclusão dos autores Não há evidências que a administração de albumina reduza Não há evidências que a administração de albumina reduza
a mortalidade quando comparada com outras alternativasa mortalidade quando comparada com outras alternativas Na ausência de benefício e devido ao alto custo, a albumina Na ausência de benefício e devido ao alto custo, a albumina
exógena somente deve ser usada se houver indicação exógena somente deve ser usada se houver indicação
precisa de sua indicaçãoprecisa de sua indicação
A hipoalbuminemia pode ser uma manifestação de doença grave mais que um marcador de deficiência protéica em
adultos hospitalizados
A hipoalbuminemia pode ser uma manifestação de doença grave mais que um marcador de deficiência protéica em
adultos hospitalizados
[email protected]@fmrp.usp.br