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"Todo o Nordeste é um drama de primeira grandeza. É o povo sofrendo, é o povo sendo explorado, é o povo lutando. São dramas do povo, que a ele interessam que ele compreende. O teatro precisa conquistar a alma do povo" (Hermilo Borba Filho). Curriculum do Grupo

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"Todo o Nordeste é um drama de primeira grandeza. É o povo sofrendo, é o povo sendo explorado, é o povo lutando. São dramas do povo, que a ele interessam que ele compreende. O teatro precisa conquistar a alma do povo" (Hermilo Borba Filho).

Curriculum do Grupo

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MISSÃO

“Ser um grupo de referência na cidade no nordeste,

atuando e fomentando pesquisa no campo da

atividade teatral, tendo como princípio norteador a

afirmação de uma identidade nordestina, buscando

desenvolver uma estética apropriando-se das raízes

populares da cultura popular”.

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COMO TUDO COMEÇOU...

Jovens que brincavam de teatro na escola, nos centros sócias

urbanos e unidades preventivas da FEBEM, resolvem formar um

grupo independente. A paixão comum pelo teatro levou o aquele

coletivo ao encontro diário em busca de novas informações,

pesquisas, experimentos, estudos...

A brincadeira virou coisa séria, e já em 1985, montamos o

nosso primeiro trabalho O Recital Coisa e Tal, abordando aspectos

do cotidiano da cidade, e as estruturas arcaicas e injustas da

estrutura sócio econômica do lugar.

No ano seguinte o grupo monta o Azul X Encarnado que

trazia a cena a disputa de cordões no pastoril, abordando os

conflitos de classes entre o Benedito e o Capitão João Redondo do

mamulengo tradicional.

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Na sequência, folder do Azul X Encarnado,

Recital coisa e tal e Carrossel da Alegria.

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A FARSA DA BOA PREGUIÇA DE ARIANO SUASSUNA

No espetáculo A Farsa da Boa Preguiça, o Grupo Arruaça

exerceu com maestria a função fazer rir, e provocar reflexão na

platéia a cerca, da visão equivoca da arte como atividade ociosa.

Espetáculo foi apresentado nas mais diversas comunidades,

reafirmando para o grupo, a idéia da necessidade da

popularização do teatro, como forma de garantir qualidade de

vida para a população menos favorecida.

1997 à 2004

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A LUZ DA LUA OS PUNHAIS

De Racine Santos

O mito e o homem. Lampião rei do cangaço, sua saga pela

caatinga e seu amor por Maria Bonita uma história contada pelos

versos da dramaturgia de Racine Santos, que o Arruaça trousse ao

palco fazendo surgir das pedras e garranchos personagens

fantásticos, criados a partir imaginário popular. 1985 à 1987

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O Voo do Cavalo do Cão

De Racine Santos

O Vôo do Cavalo do Cão teve sua estréia, no dia 14 de Março

de 2006, tendo sido agraciado com os prêmios auxilio montagens

dos teatros Alberto Maranhão e Dix-huit Rosado, foi recorde de

Público no Projeto escola da cidade de Mossoró, atingindo em sua

temporada de estréia, um público de 2000 alunos em 4

apresentações. De lá pra cá o Arruaça tem realizado com

freqüência temporadas destinadas a juventude.

2006 À 2010

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Mesmo concebido inicialmente para palco italiano, O Vôo se

aventurou por espaços diversos tendo se apresentado em mine

auditórios(bases da Petrobras), quadras esportivas, em palcos a

céu aberto e mesmo na rua. Com o Vôo o Arruaça, participou do

FESTA-CE, da aldeia SESC Campina Grande-PB (mostra Ariús),

Festival Agosto de Teatro e no festival BNB de Artes Cênicas.

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Recital PoesRia

Ao se dedicar a experimentos com os folhetos do poeta, o

grupo envereda-se pela dramaturgia, buscando popularizar

principalmente junto a população jovem a obra do já consagrando

poeta Luiz Campos, humorista de verve apurada, crítico social e

filósofo por intuição. Seus poemas contêm gracejo e irreverência,

mas não esquecem de uma forte dose dramática. Entram em cena

sob a direção de Augusto Pinto e embalados pela musica do

também mossoroense Bartô Galeno. Nesta montagem que o

grupo considera inacabada o Arruaça pretende ir incluir outros

poemas, causos e piadas próprias da irreverência de do mestre

Luiz Campos.

2009 À 2013

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Frei Molambo

de Lourdes Ramalho

O texto original do espetáculo Frei Molambo Ora Pro Nobis trata-se de é um

monólogo, na montagem do Grupo Arruaça um coro de beatos narra as desventuras e

assumem seres que povoa a imaginação do da personagem Rolando. O nosso anti-herói

um profeta andarilho, uma espécie de Conselheiro de um mundo moderno, a pregar o

final dos tempos, o fim do planeta pelas mãos do próprio homem. O frei é um D. Quixote,

que sonhando em salvar o mundo, viaja pelo mundo afora, destinado a enfrentar

gigantes. Carismático, e tão mítico, quanto o Itamar do Junco, o beato Lourenço, ou

padre Cicero, Rolando toma para si as dores de um mundo aflito, arrasado, exaurido nos

valores e recursos, imagina-se o novo Jeremias, e acredita atraí a si multidões... E prega,

ameaça, suplica e amaldiçoa. Impiedoso, fustigando as fraquezas alheias, os erros de

homens e santos, rasgando-se, flagelando-se até encontrar um ser misterioso que o fara

novamente acreditar no milagre e na raça humana. Tendo sua estreia em 2013 o

espetáculo participou do Festival Internacional de Teatro de Aracati (FESTMAR) .

2013 - 2014