Cultura da teca (Tectona grandis L)

70
Cultura da teca (Tectona grandis L. f.) Docente: Daniela Caldeira Discentes: Fernando André S. Santos Pedro Paulo Fernandes El Hage Universidade do Estado de Mato Grosso Campus Universitário “Jane Vanini” Departamento de Agronomia Fitotecnia II Cáceres, 2010

Transcript of Cultura da teca (Tectona grandis L)

Page 1: Cultura da teca (Tectona grandis L)

Cultura da teca (Tectona grandis L. f.)

Docente: Daniela Caldeira

Discentes: Fernando André S. Santos

Pedro Paulo Fernandes El Hage

Universidade do Estado de Mato GrossoCampus Universitário “Jane Vanini”

Departamento de AgronomiaFitotecnia II

Cáceres, 2010

Page 2: Cultura da teca (Tectona grandis L)

Introdução

• Grande competitividade no mercado de produtos florestais;

• Em 2001, o PIB florestal brasileiro atingiu R$ 21 bilhões e as exportações somaram US$ 4 bilhões;

• A questão florestal no Brasil, em geral, é abordada parcialmente, através dos diversos setores que utilizam a

madeira como insumo principal.

Page 3: Cultura da teca (Tectona grandis L)

• dificuldades na aquisição de madeiras nobres devido à quase inexistência de oferta dos reflorestamentos;

• A introdução de espécies florestais exóticas no Brasil trouxe grandes benefícios para o desenvolvimento social e econômico do país;

Page 4: Cultura da teca (Tectona grandis L)

Histórico da Teca

Primeiros indícios: dentre os anos de 1495 e 1498 foram encontrados, na costa da Arábia (Ilha de Tylos), pedaços de madeira de teca em destroços de navios, dando a evidência de que sua madeira é utilizada há séculos.

Page 5: Cultura da teca (Tectona grandis L)

• A primeira plantação da espécie ocorreu em Sri Lanka por volta de 1680 (procedência de Java);

• Na Índia as plantações iniciaram-se em 1840, avançado por Myanmar e Indonésia por volta de 1865;

• Fora do continente asiático a teca foi introduzida primeiramente na Nigéria em 1902, seguido por Gana em 1905 e Costa do Marfim em 1929.

• Na America o primeiro país a receber a

espécie foi Trinidad em 1913 e Panamá e Costa Rica entre 1927 e 1929 (SCHLEDER, 2004).

Page 6: Cultura da teca (Tectona grandis L)

• A primeira experiência brasileira com plantio de teca ocorreu no inicio do século 20, nas cidades de Rio Claro-SP e Rio de Janeiro-RJ;

• Responsável: engenheiro agrônomo Edmundo Navarro de Andrade;

• Os plantios comerciais de teca iniciaram-se no final da década de 60, implantados pela empresa Cáceres Florestal S.A., na região do município de Cáceres – Mato Grosso.

Page 7: Cultura da teca (Tectona grandis L)

Classificação botânica

• Classe:  Equisetopsida C. Agardh• Subclasse:  Magnoliidae Novák ex

Takht.• Superordem:  Asteranae Takht.• Ordem:  Lamiales Bromhead• Família:  Lamiaceae Martinov• Gênero:  Tectona L. f.

Espécies: T. grandis; T. hamiltoniana; T.philippinensis, T. ternifolia e T. theka.

Page 8: Cultura da teca (Tectona grandis L)

Morfologia

• Árvore decídua com folhas elípticas, coriáceas, opostas e em plantas jovens verticiladas, com uma tonalidade verde mais escura na parte adaxial e um tom mais claro na parte abaxial tomentosa e áspera ao tato;

• É uma árvore caducifólia, perdendo suas folhas durante o período de repouso vegetativo (época de inverno);

• Sua altura varia entre 20-30 m, possui tronco retilíneo, espesso, cilíndrico, de casca parda, com fissuras longitudinais

Page 9: Cultura da teca (Tectona grandis L)

• As folhas de T. grandis podem atingir dimensões de ate 60 cm de largura e ate 80 cm de cumprimento, a fase de brotação de novas folhas inicia-se com o período chuvoso.

• As inflorescências são do tipo panícula terminais eretas e as flores são pequenas e numerosas (mais de 100 por inflorescência).

Page 10: Cultura da teca (Tectona grandis L)

• A floração é intensa e inicia após as primeiras chuvas, assim como as brotações, estendendo-se por mais de 60 dias.

• A polinização é feita por insetos e as flores possuem em mecanismo de auto-incompatibilidade para evitar a autopolinização, sendo dessa forma preferencialmente alógama.

Page 11: Cultura da teca (Tectona grandis L)

• A frutificação inicia-se a partir dos seis anos de idade, podendo ocorrer em algumas procedências antes de dois ou três aos de idade;

• Os frutos são drupas de coloração castanho-claro, tetraloculares, envolto em cálice membranoso e persistente;

• 1 kg de frutos pode conter de 1.100 a 1.500 unidades.

• As sementes são pequenas e oleaginosas com 5 a 6 mm de comprimento e 2 a 3 mm de largura.

Page 12: Cultura da teca (Tectona grandis L)

ASPECTOS ECONÔMICOS E COMERCIAIS

• O alburno vai do branco ao cinza claro e normalmente o lenho (xilema secundário) vai do amarelo ouro ao marrom.

• Essa madeira é considerada moderadamente pesada (0,6g/cm²) e elástica.

Page 13: Cultura da teca (Tectona grandis L)

• Possui uma grande demanda, principalmente no continente europeu, superando cinco vezes o preço do mogno (S. macrophylla) no exterior.

• A tora de desbaste com diâmetro variando de 15 a 20 cm chega a ser comercializada a US$ 900,00 o m³ de toras de 48 cm.

• Toras de mogno com diâmetros similares a 48 cm são comercializadas a R$500,00;

• A madeira da teca é utilizada para os mais variados fins: carpintaria, marcenaria, produção de móveis finos, construção naval; muito apreciada na ornamentação de parques e jardins pela beleza da árvore e na utilização para o sequestro de carbono.

Page 14: Cultura da teca (Tectona grandis L)

CARACTERÍSTICAS EDAFOCLIMÁTICAS

Page 15: Cultura da teca (Tectona grandis L)

Solos

• Se desenvolve bem em solos profundos, com boa drenagem e com razoável fertilidade, tolerando aqueles com textura variando de barro-arenoso a franco-argilosa;

• Não é o ideal utilizar solos mal drenados, com lençol freático superficial, e solos com elevada acidez.

Page 16: Cultura da teca (Tectona grandis L)

Clima e relevo

• O clima ideal é onde a precipitação média anual está entre 1250 a 2500 mm;

• Tropical úmido;

• É necessário em um período de três meses uma precipitação inferior a 50 mm/mês para que se obtenha uma madeira de qualidade;

• Altitudes inferiores a 900m.

Page 17: Cultura da teca (Tectona grandis L)

• A empresa Floresteca S.A. seleciona áreas baseada nos seguintes critérios:

– características químicas e físicas dos solos: solos profundos, boa drenagem, teor de argila médio, pH pouco ácido a neutro e boa fertilidade;

– condições climáticas favoráveis ao cultivo de teca - temperatura anual média em torno de 25° C;

– precipitação anual em torno de 1.500 mm, com 3 a 5 meses de estação seca;

– topografia favorável - áreas planas a suavemente ondulado, evita-se relevos com alta declividade; infra-estrutura - acesso por estradas e pontes em boas condições e a disponibilidade de energia e mão-de-obra próximas.

Page 18: Cultura da teca (Tectona grandis L)

PROPAGAÇÃO

• A propagação da espécie é realizada principalmente via sementes;

• Mudas clonais;

• Micropropagação;

• Macropropagação.

Page 19: Cultura da teca (Tectona grandis L)

PRODUÇÃO DE MUDAS

Page 20: Cultura da teca (Tectona grandis L)

• Teca é que a espécie exige luz direta desde a fase de sementeira;

• Os canteiros devem ter entre 1 e 1,2 m de largura;

Preparo do canteiro ou substrato para sacos plásticos

• A profundidade do canteiro, que deve ser, no mínimo, de 30 cm em terra preparada;

Page 21: Cultura da teca (Tectona grandis L)

• Adicionar areia lavada, material orgânico decomposto e bem curtido ou, ainda, pó de serra, para garantir uma boa drenagem.

• Para a produção sacos plásticos (polietileno) o substrato deve conter proporções iguais de terra, areia lavada e esterco de gado bem curtido, ou seja, 1/3 de cada componente.

• Para cada m³ de substrato deverá ser misturado 0,5 kg de KCl e 2,0 kg de SS.

Page 22: Cultura da teca (Tectona grandis L)

Época para semeadura

• A semeadura deve ser planejada de acordo com a melhor época para o plantio definitivo (início do período chuvoso na região).

• Começar a produção de mudas entre 5 e 8 meses antes do plantio definitivo.

Page 23: Cultura da teca (Tectona grandis L)

Quebra de dormência

• Colocar as sementes em sacos plásticos com um peso e submergi-las em água corrente ou deixar em água limpa.

• Trocar a água a cada 6 hs;

• Após 24 horas de hidratação, sugere-se o tratamento térmico que consiste em colocar as sementes hidratadas num saco de lixo preto reforçado ou embrulhá-las numa lona preta e expor o recipiente a pleno sol durante 2 dias;

Page 24: Cultura da teca (Tectona grandis L)

Semeadura, Germinação das Sementes e Condução dos

Canteiros

• Semear em espaçamento de 10 x 10 cm ou 10 x 5 cm;

• O plantio diretamente no campo não é indicado, pois;– irregularidade do processo de germinação;– não permite seleção adequada das melhores

mudas;– plantas invasoras.

• Plantios em sacos plásticos não possuem restrição.

Page 25: Cultura da teca (Tectona grandis L)

• Na semeadura a parte da semente que apresenta a cicatriz de inserção com o cacho deve ser posicionada preferencialmente para baixo;

• Facilidade no desenvolvimento da raiz;

• A semente não será totalmente enterrada no substrato, ficando uma pequena parte visível;

• Por fim, as sementes devem ser recobertas por uma fina camada de pó.

Page 26: Cultura da teca (Tectona grandis L)

PLANTIO DEFINITIVO

Page 27: Cultura da teca (Tectona grandis L)

• Sugere-se fazer pelo menos duas gradagens com intervalo de mais ou menos 30 dias;

• Para plantio em grandes extensões realizar sulcamento do terreno após gradagem;

• O sulco deverá ter cerca de 25 cm de profundidade;

• A adubação devera ser feita de acordo com a análise de solo;

• O plantio é realizado manualmente podendo utilizar a plantadeira manual no caso de muda tipo tubete.

Preparo do terreno

Page 28: Cultura da teca (Tectona grandis L)

• Para pequenos povoamentos florestais e com escassez de equipamentos, a alternativa é a abertura de covas de 25 cm (larg.) x 25 cm (larg.) x 30 cm (prof.);

• As covas deverão conter material orgânico, pelo menos 10 litros de esterco (1 balde) e adubos nas quantidades determinadas pela análise de solo.

Page 29: Cultura da teca (Tectona grandis L)

Espaçamento

• Dependerá da qualidade do sítio florestal selecionado;

• Os plantios puros de teca têm sido realizados com espaçamentos de 3 m entrelinhas e 2 m entre plantas;

• Densidade inicial de 1.667 plantas.ha-1;

Page 30: Cultura da teca (Tectona grandis L)

• No dia do plantio definitivo ou no dia anterior, as mudas deverão ser retiradas e preparadas.

• As mudas aptas para o plantio apresentam diâmetro na base do caule (colo) entre 1 e 3 cm;

• Mudas não aptas deverão ser descartadas.

• Tomar cuidados para evitar exposição de raiz;

• Deve-se iniciar o processo de replantio, decorridos 20 a 30 dias do plantio;

Page 31: Cultura da teca (Tectona grandis L)

Tratos culturais

• Controle de plantas daninhas

– Manual;– Mecanizado;– Químico:

– Herbicidas pré e pós emergente – Principio ativo: glifosato e isoxaflutol

– Atenção ao controle da erosão!

Page 32: Cultura da teca (Tectona grandis L)
Page 33: Cultura da teca (Tectona grandis L)

/

Page 34: Cultura da teca (Tectona grandis L)
Page 35: Cultura da teca (Tectona grandis L)

Manejo Silvicultural• Atividade de desbrota e desrama;

• a desrama é a retirada de ramos vivos, secos e/ou parasitados. Evita a proliferação de pragas e doenças, melhora o arejamento e luminosidade da copa e, principalmente, permite obter uma madeira livre de nós.

• desbrota é feita no primeiro ano e consiste na retirada de ramos vivos e secos também.

Page 36: Cultura da teca (Tectona grandis L)

• A ferramenta mais adequada é um serrote fixado numa vara de alumínio;

• desrama mal feita = perda de qualidade da madeira (nós);

• redução de até 40% no preço de comercialização.

Page 37: Cultura da teca (Tectona grandis L)
Page 38: Cultura da teca (Tectona grandis L)
Page 39: Cultura da teca (Tectona grandis L)

Adubação

• Fertilização de base e de cobertura nos 4 primeiros anos;

• avaliações empíricas para diferentes manejos.

Page 40: Cultura da teca (Tectona grandis L)

Adubação

• Fertilização de base:

– 15 kg de N/ha;

– 75 kg de P2O5/ha;

– 15 kg de K/ha;– 0,75 kg de zinco/ha;– 0,75 kg de cobre/ha.

Page 41: Cultura da teca (Tectona grandis L)

Adubação

• Fertilização de cobertura

– Contemplar N, K, B, Zn e Cu;– 25 kg de N/ ha;– 25 kg de K/ha;– 0,75 kg de B/ha.

– Ca e Mg – via calagem.

Page 42: Cultura da teca (Tectona grandis L)

Fitossanidade

• Doenças e pragas;

• a teca é uma espécie bem resistente a doenças graves, tanto em seu ambiente natural, (em países asiáticos), quanto em plantações comerciais, onde é nativa ou exótica;

Page 43: Cultura da teca (Tectona grandis L)

• Ocorrência de Rhizoctonia solani no Pará;

• encontrada em um viveiro de mudas de espécies florestais no Município de Castanhal (PA);

• primeiro registro de queima da teia micélica, causada por Rhizoctonia solani (Thanatephorus cucumeris) AG1-IA, em teca no Brasil e no mundo.

Page 44: Cultura da teca (Tectona grandis L)

Rhizoctonia solani

Page 45: Cultura da teca (Tectona grandis L)

• Pragas

– cupim do solo; – “grilo-comum”; – “lagarta-rosca”; – “saúva-limão”;– “lagarta-da-teca”;– “bicho-do-cigarro”;– “lagarta-das-folhas-da-mamona”.

Page 46: Cultura da teca (Tectona grandis L)

• Cupim de solo (Syntermes molestus), familia Termitidae ordem Isoptera;

• ocorre nos estados da Bahia, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco e Roraima;

• cortam folhas de gramíneas que são estocadas nos ninhos e servem de alimento;

• as mudas de teca quando atacadas mostram amarelecimento da parte aérea podendo se arrancar às mudas do solo com facilidade.

Page 47: Cultura da teca (Tectona grandis L)

• Controle

– Sugerir o mesmo recomendado para eucalipto, ou seja, soluções de fipronil de 0,35 a 0,50 para a imersão de mudas e de emulsão de endossulfan (35%) na base de 4 ml/planta ou 20 ml/planta, num tanque de 100 l de água.

Page 48: Cultura da teca (Tectona grandis L)
Page 49: Cultura da teca (Tectona grandis L)

• Saúva-limão (Atta sexdens rubropilosa), ordem Hymenoptera, família Formicidae;

• é encontrada em quase todo o território brasileiro, exceto em Fernando de Noronha e algumas regiões do nordeste;

• atacam as folhas mais novas, deixando as mais velhas intactas;

• nos plantios novos os ponteiros são cortados e transportados, sendo que para o caso da saúva-limão a destruição dos ponteiros acarreta o surgimento de brotações laterais que acarreta a deformação do fuste.

Page 50: Cultura da teca (Tectona grandis L)

• Para combater esse inseto, que de longe é a maior praga de plantações florestais, pode-se utilizar iscas granuladas, líquidos termonebulizáveis e gases liquefeitos são mais recomendados;

• para formigueiros menores podem ser empregados pós-secos.

Page 51: Cultura da teca (Tectona grandis L)
Page 52: Cultura da teca (Tectona grandis L)
Page 53: Cultura da teca (Tectona grandis L)

• A larva-da-teca (Hyblaea puera Cramer, ordem Lepidoptera), é a principal praga, já ocasionou perdas de 44% do volume, em plantios na África e Ásia. O ataque ocasiona bifurcações, diminuindo o valor econômico do fuste;

• É uma espécie nativa do continente asiático, nos locais de ocorrência da teca, como na Índia, onde é considerada a principal praga dessa espécie florestal;

Page 54: Cultura da teca (Tectona grandis L)

• A dispersão das lagartas, na arquitetura das árvores, dá-se através de longos fios de seda facilmente percebidos com o aumento da população. Atacam a teca desde o viveiro até árvores adultas no campo;

• no Brasil não há controle químico oficialmente recomendado para a teca, no entanto o uso de Bacillus thuringiensis tem trazido resultados bastante satisfatórios. Moscas taquinídeas, ainda não identificadas, foram constatadas parasitando lagartas no campo.

Page 55: Cultura da teca (Tectona grandis L)
Page 56: Cultura da teca (Tectona grandis L)

Colheita

• Atividades de desbaste e corte final;

• o desbaste consiste no corte parcial somente das piores árvores com o objetivo de eliminar a concorrência destas com as árvores remanescentes;

• o corte final é o corte raso de todas as árvores no fim do ciclo, são as melhores árvores do povoamento.

Page 57: Cultura da teca (Tectona grandis L)

• A colheita final é realizada em media aos 25 anos de idade;

• esta atividade pode ser realizada manualmente com motosserristas ou mecanicamente por um trator florestal chamado Harvester. As árvores são abatidas, desgalhadas e traçadas em toras de comprimento pré-determinado;

• após o corte as toras são empilhadas nas entrelinhas do plantio para posterior baldeio.

Page 58: Cultura da teca (Tectona grandis L)

• os resíduos (galhos e folhas) são deixados no solo, sobre o traçado por onde passarão o Harverster e outras máquinas da colheita, diminuindo o efeito da compactação do solo pelo trânsito das máquinas durante as atividades da colheita florestal;

• posteriormente é feita a atividade de baldeio, é realizada por um trator equipado com carregador florestal e carreta (Trator Auto-Carregável), cujo objetivo é retirar as toras do interior dos talhões e transportá-las para a beira da estrada.

Page 59: Cultura da teca (Tectona grandis L)

• As pilhas de madeira são separadas de acordo com o diâmetro e talhão, facilitando o transporte de toras para diferentes usos (energia, serraria etc.) e a rastreabilidade da madeira.

Page 60: Cultura da teca (Tectona grandis L)

Harverster

Page 61: Cultura da teca (Tectona grandis L)

Harverster

Page 62: Cultura da teca (Tectona grandis L)
Page 63: Cultura da teca (Tectona grandis L)

COMERCIALIZAÇÃO, INDUSTRIABILIDADE E MERCADOS

 

• Cultivada desde o século XVIII, quando se destinava principalmente à construção naval, a teca atualmente serve para múltiplos fins, tais como na construção civil, na fabricação de assoalhos e decks, sendo também destinada ao setor mobiliário, de embarcações, laminas decorativas e adornos em geral;

• em média, espera-se que o volume total produzido esteja entre 250 e 350 m3/ ha-1, considerando neste volume as colheitas intermediárias realizadas pelos desbastes, que chegam ao número de quatro colheitas;

Page 64: Cultura da teca (Tectona grandis L)

• os maiores importadores são a Alemanha, Arábia Saudita, Austrália, Dinamarca, Emirados Árabes, EUA, Japão, Holanda, Itália e Reino Unido. Hong Kong e Cingapura são os maiores centros de manufatura e reexportação da teca de Mianmar. E Índia e Tailândia além de produzir, passaram a importar;

• dois fatores impulsionam o mercado da teca: a restrição a exploração dos bosques nativos e o provável déficit de madeira mundial de 500 milhões de m3 para este ano.

Page 65: Cultura da teca (Tectona grandis L)

Referência bibliográfica • ABRAF. Anuário estatístico da Associação Brasileira dos produtos das florestas

plantadas: Ano Base, 2007. ABRAF: Brasília, 2007. 87p.

 • ABRAF. Anuário estatístico da Associação Brasileira dos produtos das florestas

plantadas: Ano Base, 2009. ABRAF: Brasília, 2010.

• ALCÂNTARA, B. K. Caracterização da diversidade genética de teca (Tectona grandis) de diferentes procedências usando marcadores microssatélites. 2009. 92 p. Dissertação (Mestrado em Ciências) – Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Piracicaba-SP.

• ARCE, J.J.C.; PERES F. O.; BERT F. E.. Biologia do bicho do cesto, Oiketicus Kirbuy (Lands, Guilding, 1827) (Lepdoptera, Psychidae) em folhas de Eucalyptus spp. Anais da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, v.44, n.1, p. 341-358, 1981.

• BAVARESCO, A.; et al. Biologia e exigências térmicas de Spodopetra cosmioides (Walk) (Lepidoptera: Noctuidae). Neotropical Entomology, Londrina-PR, v.31, n.1, p. 49-54, 2002.

• BEHLING, M. Nutrição, partição de biomassa e crescimento de povoamento de teca em Tangará da Serra-MT. 2009. 176. Tese (Doutorado em Solos e Nutrição de Plantas) – Universidade Federal de Viçosa, 2009.

• FAO. FAO Forestry databases. 2005. Disponível em: <http://www.fao.org> Acesso em: 21 de jun. de 2010.

Page 66: Cultura da teca (Tectona grandis L)

• FERREIRA, R. A. et al. Entomofauna observada na cultura da teca (Tectona grandis L.f), no campo. Revista Científica Eletrônica de Engenharia Florestal, Ano VIII, n. 14, ago./2009.

•  • FIGUEIREDO, E. O.; OLIVEIRA, A. D.; SCOLFORO, J. R. S. Análise econômica de

povoamentos não desbastados de Tectona grandis L.f., na microrregião do baixo Rio Acre. Cerne, Lavras, v. 11, n. 4, p. 342-353, out./dez. 2005a.

•  • FIGUEIREDO, E. O. Avaliação de povoamentos de teca (Tectona grandis L.f.) na

microrregião do Baixo Rio Acre. 2005. 301 p. Dissertação (Mestrado em Engenharia Florestal). Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2005c.

•  • ________________. Reflorestamento com teca (Tectona grandis L.F.) no Estado do

Acre. Rio Branco: Embrapa Acre, 2001.28 p.: il. (Embrapa Acre. Documentos; 65). Disponível em: <http://www.cpafac.embrapa.br/pdf/doc65.pdf.> Acesso em 21 jun 2010.

•  • FIGUEIREDO, E. O. Teca (Tectona grandis L.F.): produção de mudas tipo toco. Rio

Branco: Embrapa Acre, 2005b. 22 p. il. (Embrapa Acre. Documentos, 101). Disponível em: <http://www.cpafac.embrapa.br/pdf/doc101.pdf> Acesso em: 21 de jun. de 2010.

•  • FIGUEIREDO, E. O., OLIVEIRA, L. C., BARBOZA, L. K. Teca (Tectona grandis L.f.):

principais perguntas do futuro empreendedor florestal. Rio Branco: Embrapa Acre, 2005. Disponível em: <http://www.cpafac.embrapa.br/pdf/doc97.pdf> Acesso em 21 de jun de 2010.

•  • FILHO, A. A. T.; SILVA, M. L.; COUTO, L.; MULLER, M. D. Análise econômica de um

plantio de teca. Revista da Madeira, Curitiba-PR, n. 106, p. 90-91, 2007.•  • FILHO, O. P.; DORVAL, A.; FILHO, B. E. A entomofauna associada à Teca, Tectona

grandis L. f. (Verbenaceae), no Estado de Mato Grosso. Piracicaba: IPEF, 2006. 58 pág.

Page 67: Cultura da teca (Tectona grandis L)

• FINGER, Z; FINGER, F. A.; DRESCHER, R. Teca (Tectona grandis L.f.): plante esta idéia. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA FLORESTAL, 2001, Santa Maria. Anais... Santa Maria: UFSM, 2001.

•  • FURLAN, R. A.; MORI, E. S.; TAMBARUSSI, E. V.; MORAES, C. B.; JESUS, F. A.;

ZIMBACK, L. Estrutura genética de populações de melhoramento de Pinus caribaea var. hondurensis por meio de marcadores microssatélites. Bragantia, Campinas, v. 66, n. 4, p.553-563, 2007.

•  • GALLO, D. (in memoriam) et al. Entomologia Agrícola. Piracicaba: FEALQ, 2002. 920 p. •  • INSTITUTO DE PESQUISA E ESTUDOS FLORESTAIS (IPEF) Tectona grandis.2003.

Disponível em: <http://www.ipef.br/identificacao/tectona.grandis.asp> Acesso em: 21 de jun. 2010.

•  • JOSÉBIO, R. L. G. M.; VENTURIM, N.; GOMES, B. G. S. E. Desenvolvimento de

diferentes espaçamentos. Revista da Madeira, Curitiba-PR, n. 106, p. 104-105, 2007.•  • JUVENAL, T. L.; MATOS, R. L. G. O setor florestal no Brasil e a importância do

reflorestamento. BNDES Setorial, Rio de Janeiro, n. 16, p. 3-30, set. 2002.•  • KIEHL, E. J. Manual de edafologia: relações solo-planta. São Paulo: Agronômica

Ceres, 1979. 264 p. •  • LAMPRECH, H. Silvicultura nos Trópicos: ecossistemas florestais e respectivas

espécies arbóreas – possibilidades e métodos de aproveitamento sustentado. Eachborn, 1990. 343p.

Page 68: Cultura da teca (Tectona grandis L)

• LORENZI, H. et al.. Árvores Exóticas no Brasil: madeiras, ornamentais e aromáticas. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2003. 384 pág.

•  • OLIVEIRA, L. C.; ANGELI, A.; STAPE, J. L. Teca é nova opção na indústria mundial.

Revista da madeira, Curitiba-PR, v. 106, p. 81-86, 2007.•  • PERES, F. O.; DORVAL, A.; BERTI, F.E. Ocorrência de Hyblae puera (Cramer, 1777)

(Lepdoptera: Hyblaideae) em teça no Brasil. Bragantia. Campinas-SP, v.61, n.1, p. 59-60, 2002.

•  • POLTRONIERI, L. S.; VERZIGNASSI, J. S. BENCHIMOL, R. L. Tectona grandis, nova

hospedeira de Rhizoctonia solani no Pará. Summa Phytopathol., Botucatu, v. 34, n. 2, p. 291, 2008.

•  • RONDON NETO, R. M.; MACEDO, R. L.. G.; TSUKAMOTO FILHO, A. A. Formação de

povoamentos florestais com Tectona grandis L.f. (Teca). Boletim Técnico – Série Expressão, Lavras, v. 7, n. 33, p. 1-29, 1998.

•  • SAMPAIO, P. T. B.; RESENDE, M. D. V.; ARAÚJO, A. J. Estimativas de parâmetros

genéticos e métodos de seleção para o melhoramento genético de Pinus Caribaea var. hondurensis. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v.35, p. 2243-2253, 2000.

• SCHLEDER, C. Floresteca: uma década de teca. Indaiatuba: Floresteca, 2004. 97p.

• TAMBARUSSI, E. V. Desenvolvimento de metodologias biotecnológicas para micropropagação, regeneração e transformação genética de teca (Tectona grandis L.f.) visando a resistência a Hyblaea puera. 2009. 122 p. Dissertação (Mestrado em Ciências) – Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Piracicaba-SP.

Page 69: Cultura da teca (Tectona grandis L)

• TROPICAL FLORA – Empresa de produção de mudas e reflorestadora. Disponível em: <http://www.tropicalflora.com.br/tropicalflora/pt/index.php> Acesso em: 21 de jun. de 2010.

•  

• VEIT, L. F. Plante seu fundo de aposentadoria. Silvicultura, São Paulo, v. 17, n. 68, p. 20-22, set./dez. 1996.

Page 70: Cultura da teca (Tectona grandis L)

OBRIGADO!!!