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  Rua de Santa Marta 43 E/F  4º D  1050-293 LISBOA  www.cranberryabc.com [email protected]   Telef.: +351 210 161 790 1 CRANBERRY TOOLBOX:  COACHING     MODELO GROW (WHITMORE) EM POUCAS PALAVRAS O Coaching é uma prática cada vez mais adotada nas organizações pelo seu potencial de transformação de hábitos e comportamentos, sendo praticado não só por coaches profissionais, mas também pelos gestores que apostam numa liderança transformacional. De entre os múltiplos modelos de Coaching, o GROW é um dos mais reconhecidos e utilizados nas empresas pela sua simplicidade e flexibilidade . Ao trabalhar a consciencialização, a responsabilidade e a autoconfiança, o Coaching tem um impacto profundo e duradouro no desempenho dos colaboradores e no desenvolvimento do seu potencial.  O PROBLEMA E O SEU CONTEXTO O QUE É O C OACHING ? O Coaching envolve uma parceria entre o coach e o cliente, num processo criativo e introspetivo que o inspira a maximizar o seu potencial pessoal e profissional. Segundo a ICF, o Coaching é uma relação permanentemente focada nos clientes e nos respetivos planos de ação, no sentido da realização das suas visões de futuro. Este processo recorre a uma metodologia de questionamento e de descoberta  pessoal, de forma a gerar no cliente um nível superior de consciência e de responsabilização. Ao mesmo tempo, proporciona ao cliente uma estrutura de apoio e de feedback. Por outras palavras, o processo de Coaching ajuda o cliente a definir e a atingir os seus objetivos pessoais e profissionais com uma rapidez e facilidade que seriam  pouco prováveis d e outra forma . Retirado do sítio da ICF Portugal Em geral as organizações e os seus colaboradores focam-se mais na aquisição de conhecimentos que os ajudem a elevar o desempenho e esquecem que muitos dos problemas que enfrentam estão intimamente ligados com a forma como pensam e interagem com os outros. A tendência do líder quando alguém lhe traz um problema é de oferecer uma solução, em vez de ajudar o colaborador a clarificar a situação, equacionar alternativas e fazer as suas próprias escolhas. Esta abordagem privilegia uma ação imediata sobre os sintomas do problema, mas raramente é eficaz na identificação da sua raiz e na sua resolução defin itiva. A tendência mantem-se na adoção de uma política de gestão do capital humano mais orientada à confirmação do desempenho visível do que ao desenvolvimento do talento potencial. Para inverter esta situação, um dos caminhos possíveis é a aceitação de que as pessoas têm em si os recursos suficientes para encontrar as soluções e têm mais potencial do que aquele que expressam. Esta ótica oferece ao líder um papel de facilitador da aprendizagem e do desenvolvimento do potencial humano.

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    CRANBERRY TOOLBOX:

    COACHING MODELO GROW (WHITMORE)

    EM POUCAS PALAVRAS

    O Coaching uma prtica cada vez mais adotada nas organizaes pelo seu potencial de transformao de hbitos e comportamentos, sendo praticado no s por coaches profissionais, mas tambm pelos gestores que apostam numa liderana transformacional. De entre os mltiplos modelos de Coaching, o GROW um dos mais reconhecidos e utilizados nas empresas pela sua simplicidade e flexibilidade.

    Ao trabalhar a consciencializao, a responsabilidade e a autoconfiana, o Coaching tem um impacto profundo e duradouro no desempenho dos colaboradores e no desenvolvimento do seu potencial.

    O PROBLEMA E O SEU CONTEXTO

    O QUE O COACHING? O Coaching envolve uma parceria entre o coach e o cliente, num processo criativo e introspetivo que o inspira a maximizar o seu potencial pessoal e profissional.

    Segundo a ICF, o Coaching uma relao permanentemente focada nos clientes e nos respetivos planos de ao, no sentido da realizao das suas vises de futuro.

    Este processo recorre a uma metodologia de questionamento e de descoberta pessoal, de forma a gerar no cliente um nvel superior de conscincia e de responsabilizao. Ao mesmo tempo, proporciona ao cliente uma estrutura de apoio e de feedback.

    Por outras palavras, o processo de Coaching ajuda o cliente a definir e a atingir os seus objetivos pessoais e profissionais com uma rapidez e facilidade que seriam pouco provveis de outra forma.

    Retirado do stio da ICF Portugal

    Em geral as organizaes e os seus colaboradores focam-se mais na aquisio de conhecimentos que os ajudem a elevar o desempenho e esquecem que muitos dos problemas que enfrentam esto intimamente ligados com a forma como pensam e interagem com os outros. A tendncia do lder quando algum lhe traz um problema de oferecer uma soluo, em vez de ajudar o colaborador a clarificar a situao, equacionar alternativas e fazer as suas prprias escolhas. Esta abordagem privilegia uma ao imediata sobre os sintomas do problema, mas raramente eficaz na identificao da sua raiz e na sua resoluo definitiva.

    A tendncia mantem-se na adoo de uma poltica de gesto do capital humano mais orientada confirmao do desempenho visvel do que ao desenvolvimento do talento potencial. Para inverter esta situao, um dos caminhos possveis a aceitao de que as pessoas tm em si os recursos suficientes para encontrar as solues e tm mais potencial do que aquele que expressam. Esta tica oferece ao lder um papel de facilitador da aprendizagem e do desenvolvimento do potencial humano.

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    De entre diferentes intervenes possveis neste domnio, o processo de Coaching sem dvida o que obtm uma transformao mais profunda dos comportamentos e hbitos dos indivduos, condio essencial para manter nveis consistentes de resultados e satisfao. Atravs do Coaching o lder (coach) possibilita ao colaborador (coachee) reconhecer os fatores internos e externos que podem distorcer a sua interpretao da realidade, abrindo assim novas perspetivas e oportunidades de ao.

    O MODELO GROW Uma das ferramentas mais reconhecidas e experimentadas nas organizaes o modelo GROW, construdo por Graham Alexander e adotado por John Whitmore, que de uma forma simples e prtica orienta um processo de Coaching, sendo bastante til para facilitar a interao entre o lder coach e os seus colaboradores. Baseado em perguntas e numa abordagem facilitadora, no processo GROW no dito ao colaborador o que fazer, antes provocado a encontrar as suas prprias respostas. Atravs da colocao da pergunta certa na altura certa, os lderes podem usar o modelo para ajudar seus colaboradores a resolver problemas, tomar melhores decises, adquirir novas competncias e alcanar os seus objetivos de desempenho e carreira. Apesar de ser mais direcionado a uma relao individual e personalizada, o modelo tambm pode ser adaptado para uso em equipas de trabalho.

    O QUE SIGNIFICA GROW GROW um acrnimo para Goals (Metas ou Objetivos), Reality (Realidade), Options (Opes) e Will (Compromisso) e visa auxiliar o lder a levar os seus colaboradores a atingir um desempenho timo. Este mtodo envolve os colaboradores ao utilizar uma abordagem interrogativa, que contribui para que o colaborador tome conscincia da situao atual e do seu papel, questione as suas percees e equacione diferentes pontos de vista, identifique claramente a mudana que est disposto a empreender e as metas que pretende atingir, desenvolva as suas prprias solues e se comprometa com as iniciativas e os resultados. O facto de se dar ao colaborador a oportunidade de refletir sobre uma determinada realidade, e chegar por ele prprio s concluses e decises, aumenta drasticamente o nvel de responsabilizao, compromisso e satisfao com o processo, elevando a possibilidade de sucesso. O colaborador compreende e aceita as vantagens da nova realidade, assume o comando e procura ativamente o seu aperfeioamento contnuo.

    BENEFCIOS DO COACHING

    Segundo dados do Global Coaching Client Survey 2009 realizado pela Federao Internacional de Coaching (ICF) que abrangeu 2.165 clientes de 64 pases, 99% dos inquiridos revelaram-se satisfeitos com a experincia de Coaching e 96% voltariam a repeti-la dadas as mesmas circunstncias. O impacto do Coaching muito significativo, tendo 70% dos clientes mencionado um aumento do seu desempenho profissional e 80% da sua autoconfiana. O retorno do investimento (ROI) foi atingido por 86% das empresas respondentes.

    FIGURA 1:

    ICF GLOBAL COACHING CLIENT SURVEY 2009

    Figura 2: Benefcios do Coaching (Whitmore 2002)

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    FASES DO MODELO GROW

    Os modelos de Coaching so estruturas desenhadas para fornecer um quadro de

    referncia para a sesso de Coaching. Funcionam como um guia para o Coach, neste

    caso o lder coach, ajudando-o a manter-se focado nos aspetos relevantes e a impedir

    que a sesso de Coaching resvale para uma conversa sem um propsito ou objetivo

    bem definido.

    O GROW um modelo simples que se desenvolve em 4 fases e compreende um roteiro

    de questes que auxilia o lder a conduzir o processo. Apesar da forma como

    apresentamos aqui as fases, o processo de Coaching nem sempre linear, podendo ser

    necessrio recuar ou avanar etapas, dependendo do que o colaborador ou coachee

    (cliente de Coaching) trouxer para a sesso.

    Figura 3: Modelo GROW

    FASES OBJETIVOS

    GOAL | Objetivo

    O que quero?

    Especificar o que pretende alcanar, estabelecendo claramente o objetivo a atingir no final do processo.

    Identificar para que lhe serve a sua concretizao.

    Definir os critrios de sucesso.

    Em cada sesso definir o respetivo objetivo, que de alguma forma ir contribuir para o alcance do objetivo do processo.

    REALITY | Realidade

    O que que est a acontecer?

    Caraterizar com realismo a situao atual.

    Questionar juzos de valor, justificaes, opinies e crenas.

    Fundamentar as afirmaes com factos.

    Identificar o impacto da situao em si e nos outros.

    Identificar os obstculos que impedem o alcance do objetivo.

    Identificar os recursos disponveis.

    OPTIONS | Opes

    O que posso fazer?

    Imaginar e formular hipteses de medidas a acionar para ultrapassar os obstculos.

    Avaliar o impacto potencial dessas medidas.

    Optar pelas alternativas mais promissoras.

    Aperfeioar e reforar as medidas selecionadas.

    WILL | Compromisso

    O que vou fazer?

    Comprometer-se e responsabilizar-se pelo alcance do objetivo.

    Adotar um plano de ao.

    Estabelecer aes especficas, metas e prazos.

    Acordar recursos a mobilizar e pessoas a responsabilizar.

    Acordar formas e mecanismos para controlar o sucesso do plano de ao.

    Acordar sinais de alerta.

    STRENGTH | Reforo

    O que aprendi?

    Tomar conscincia do que mudou ou est a mudar.

    Identificar o que est a funcionar e o que precisa ser alterado.

    Integrar as lies aprendidas na sua rotina.

    Criar o hbito de analisar e desenvolver solues para os seus prprios problemas de forma independente.

    Reconhecer e celebrar os progressos alcanados.

    Figura 4: Adaptao da Cranberry do modelo GROW para GROWS

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    FASE 1: GOAL | OBJETIVO

    No incio de qualquer sesso de Coaching importante criar um ambiente seguro em

    que o colaborador se sinta confortvel a explorar possibilidades, assumir os riscos

    necessrios aprendizagem e ao desenvolvimento. Para que isso acontea o lder tem

    de acreditar no potencial do colaborador e estar disposto a colocar de lado as suas

    prprias crenas e juzos de valor, mostrando-se disponvel para escutar ativamente o

    outro.

    O primeiro passo deste mtodo consiste em estabelecer com clareza o objetivo/meta

    que se pretende realmente alcanar com o processo de Coaching. Pode ser uma meta

    de desempenho, uma competncia a desenvolver, um problema a resolver, uma

    deciso a tomar ou um comportamento a alterar. Ao contrrio de outros modelos que

    exploram a situao atual antes de definir o objetivo, no GROW considera-se que

    importante comear pelo objetivo para que este no fique contaminado pelo

    acontecimento recente. Com efeito, objetivos orientados a uma soluo ideal de longo

    prazo so mais inspiradores, criativos e estimulantes.

    Para alm do objetivo final do processo, a cada sesso definido o objetivo especfico

    dessa sesso. Estabelecer o objetivo consiste essencialmente em responder questo:

    "o que quero alcanar com este processo/sesso? O objetivo e metas a alcanar

    devem ser especficos, mensurveis e realistas, compreendidos e aceites pelo

    colaborador.

    Os Coaches mais experimentados ajudam o Coachee a visualizar a situao desejada,

    experienciando como estar l ao nvel dos sentidos e das emoes. O objetivo torna-

    se ento mais possvel e real, o que permite ao Coachee aferir se de facto isso que

    pretende e, se for caso, ter uma imagem para comparar com os resultados que vai

    atingindo ao longo do processo.

    Possveis Questes

    O que pretende alcanar? Qual o resultado desejado? O que gostaria de alcanar nos prximos x semanas/meses? Que assunto ou questo quer trabalhar? O que quer que acontea que no est a acontecer agora? Que resultado espera conseguir nesta sesso? O que quer de diferente na sua vida? O que espera alcanar com este objetivo? Quais sero os benefcios quando atingir este objetivo? Como vai saber que atingiu o objetivo? Como vai saber que foi bem-sucedido?

    Ferramentas auxiliares

    SMART PURE CLEAR

    Aprendizagens

    Estabelecer especificamente o que pretende alcanar.

    Definir metas especficas, mensurveis, alcanveis, realistas e com prazo determinado.

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    FASE 2: REALITY | REALIDADE

    O critrio mais importante para examinar a realidade a objetividade. A objetividade sujeita a grandes distores causadas por julgamentos, preconceitos, opinies, preocupaes, expetativas, esperanas e medos do individuo. Porque no conseguimos dar um passo atrs e observarmo-nos em ao, no temos a perspetiva total do nosso comportamento. Alguns aspetos so difceis de ver, ouvir ou sentir, por isso precisamos de ajuda para aumentar os nossos nveis de conscincia (saber o que est a acontecer) e autoconscincia (saber o que estamos a experienciar).

    Descrever a realidade atual um passo muito importante, o ponto de partida da jornada para solucionar um problema. A partir da pergunta o que que est a acontecer? o lder ajuda o colaborador a tomar conscincia da realidade, a entender o contexto, a magnitude da situao, a analisar os detalhes e a perceber at que ponto responsvel pelos acontecimentos. Ao tomar conscincia e ao assumir a responsabilidade pela situao, o colaborador pode mud-la, porque ela passa a estar sobre o seu controlo.

    O Coach experiente faz emergir crenas e emoes que permitem ao indivduo examin-las e desenvolver um entendimento profundo da realidade interna e externa.

    Questes possveis:

    O que est a acontecer (o que, quem, quando e quantas vezes)? O que pensa da situao? Numa escala de um a dez quo severa / grave / urgente a situao? O que lhe exigido? O que o est a impedir? Quais so os impactos/efeitos desta situao? Que atitude tomou at o momento para resolver a situao? Que medidas tomou? Como descreveria o que fez? O que resultou? O que no resultou?

    Ferramentas auxiliares

    Anlise SWOT. Feedback 360o.

    Aprendizagens

    Distinguir a realidade percecionada da realidade objetiva.

    FASE 3: OPTIONS | OPES

    Clarificada a situao, a conversa de Coaching foca-se no que o colaborador pode fazer para alcanar os resultados acordados. Nesta fase o colaborador desafiado a explorar opes e encontrar as solues criativas, relevantes e adequadas prossecuo do objetivo. Importa igualmente identificar possveis obstculos e as formas de os contornar ou minimizar, listar os recursos disponveis, definir os critrios de sucesso, bem como prever as eventuais consequncias ou riscos.

    Nesta fase o colaborador pode ter dificuldade em ver-se a assumir um comportamento completamente diferente do habitual. Para alm de colocar perguntas que o faam sair da sua zona de conforto, o Coach deve exercer outra competncia crucial que a pacincia: preciso dar tempo, aguentar o silncio para dar oportunidade reflexo e gerao de ideias e novas formas de pensar.

    Questes possveis:

    O que pode fazer para mudar a situao? Como pode tornar a sua viso em realidade? Quais so as opes possveis? Que outras alternativas existem? O que poderia fazer de diferente? Se tudo fosse possvel, o que faria? Qual a opo que dar melhor resultado? Quais so as vantagens/desvantagens dessa opo? E se encontrar obstculos? O que vai fazer para os ultrapassar? Que apoio precisa? Como vai conseguir esse apoio? O que espera? E se o resultado no for o esperado?

    Ferramentas auxiliares Tcnicas de criatividade

    Aprendizagens Resoluo criativa de problemas. Anlise de alternativas. Fundamentar escolhas

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    FASE 4: WILL | COMPROMISSO

    A etapa final consiste no desenvolvimento de um plano de ao realista para atingir o objetivo desejado e na confirmao do compromisso do colaborador com as iniciativas a acordadas. importante que o colaborador tenha perfeita conscincia e compreenso das aes que est a assumir e das possveis consequncias, de modo a evitar um eventual insucesso que mine a sua autoestima.

    O plano de ao tem por finalidade ajudar o colaborador a dirigir seu foco para esforos determinados em direo sua meta. O plano deve ser detalhado, respondendo s questes o qu, quem, quando, onde e como, e precisam ser garantidas as condies e recursos necessrios sua realizao. As sesses subsequentes ao desenho do plano de ao serviro para monitorizar a sua execuo e efetuar os ajustes necessrios.

    Questes possveis:

    O que vai fazer? Quando, onde e como? Como que a(s) ao(es) contribuem para o objetivo? Quem est envolvido? Que apoio precisa? Como e quando o vai conseguir? Qual o nvel de certeza que tem que vai realizar as aes a que se comprometeu? Que resistncia sente em relao a este objetivo? Como vai lidar com ela? Qual a sua motivao para atingir esta meta? Que outras consideraes tem para fazer? Qual ser o seu primeiro passo? Quando vai comear?

    Aprendizagens Comprometer-se com as decises. Desenhar e conduzir um plano de ao.

    Ferramentas auxiliares Plano de ao. Tcnicas de gesto de projetos

    FASE 5: STRENGTH | REFORO A fora a qualidade que permite algum lidar com os problemas de uma forma determinada e eficaz. O objetivo ltimo de um processo de Coaching facilitar que o coachee aprenda a lidar de forma autnoma com os diferentes desafios que a vida lhe coloca, retirando os ensinamentos que o ajudem a alcanar consistentemente os resultados que pretende num processo de transformao contnua. Por isso escolhemos adicionar a nossa fase STRENGTH: REFORO -, porque aps o desenho do plano o resto do processo destinado a aprender a aprender, ganhar novas foras e reforar as existentes.

    Por outro lado, REFORO traduz tambm o suporte fundamental que o lder pode dar nesta fase ao colaborador, ao demonstrar a sua confiana, ajudar a manter a motivao e o foco, reconhecer e celebrar os resultados alcanados.

    Questes possveis

    O que aprendeu? Como se est a sentir? Que transformao sente em si desde o incio do processo? O que diferente? Que progresso fez at agora? O que est a funcionar bem? O que pode fazer melhor? O que o impede de fazer melhor? Como pode aplicar o que aprendeu? O que mais contribuiu para o seu sucesso at agora?

    Aprendizagens Aprender a aprender. Autodesenvolvimento.

    Ferramentas auxiliares

    Registo de boas prticas / lies de vida

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    CONSIDERAES FINAIS

    Apesar do modelo GROW ser fcil de lembrar e relativamente simples, o prprio Sir John Whitmore adverte os lderes contra o perigo de se concentrarem no processo e desviarem a ateno do essencial, a construo de uma relao de confiana, individual e personalizada, com os colaboradores. O cerne do Coaching servir o Coachee pelo que o Coach tem de se sentir confortvel em transitar de abordagens mais estruturadas para outras mais flexveis, dependendo das necessidades do seu interlocutor. O GROW um mapa, mas no o territrio! O Coach deve de possuir as competncias necessrias para navegar num territrio desconhecido e em constante mutao.

    Ao contrrio do que possa parecer, no existem solues rpidas. O verdadeiro Coaching uma arte, que exige um entendimento profundo do ser humano e muita prtica para o seu admirvel potencial se concretizar. Mas ento um lder no pode ser um coach? Pode, mas Coaching exige elevadas qualidades, como a empatia, integridade, o distanciamento, a vontade de adotar uma forma completamente diferente de agir com os seus colaboradores. Aconselha-se que o lder adquira as competncias essenciais a um Coach e experiencie o Coaching como coachee, antes de iniciar o processo com os seus colaboradores. Um lder, ou mesmo um profissional de Coaching, mal preparado pode frustrar as expetativas de quem passa por este processo.

    Como Whitmore preconizou Coaching mais que uma ferramenta que os gestores podem usar numa variedade de situaes como planeamento, delegao e resoluo de problemas. uma forma diferente de ver as pessoas, uma maneira muito mais otimista da que estamos habituados, e resulta numa forma diferente de as tratar. Requere que sejamos capazes de suspender as nossas crenas limitadoras acerca das pessoas, incluindo sobre ns prprios, abandonar hbitos antigos e libertarmo-nos de formas de pensar redundantes.

    BIBLIOGRAFIA Whitmore, J. (2002) Coaching for Performance. 3rd ed. London: Nicholas Brearley Publishing.

    Interview: Sir John Whitmore shares his thoughts on Coaching and the grow model in

    http://www.edp24.co.uk/business/insight/interview_sir_john_whitmore.

    APLICAES

    Gesto do desempenho e Coaching: o modelo GROW(S) proporciona um guia simples e flexvel para o processo de facilitao do desenvolvimento do potencial do colaborador individual.

    Gesto de equipas e de projetos: o modelo GROW(S)fornece um roteiro para o chefe de equipa desenvolver a maturidade da sua equipa.

    Gesto da formao: O Coaching um complemento fantstico de qualquer programa de formao, ao permitir consolidar as aprendizagens realizadas e facilitar a sua integrao individualizada no dia-a-dia do colaborador.

    Formao de chefias: O conhecimento dos princpios orientadores do Coaching e a prtica das suas competncias so uma mais-valia crucial no desenvolvimento de um lder.

    Liderana situacional (v. Toolbox): O modelo GROW(S) corresponde ao processo de interveno que o lder deve adotar no estilo PARTICIPAR, apropriado quando o colaborador ou a equipa atravessam uma fase de elevada competncia e quebra de motivao.

    A Cranberry ABC tem experincia em processos de Executive Coaching, na formao e aplicao deste e outros modelos em contexto organizacional.

    Consulte-nos!

    Para esclarecimentos adicionais, por favor contactar:

    Isabel Vilhena

    Rua de Santa Marta, 43 E/F 4 andar D 1150-293 Lisboa

    +351 210 161 790 (w) +351 962 957 086 (m)

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