Cover Guitarra 129-Organize Seus Estudos

5/10/2018 Cover Guitarra 129-Organize Seus Estudos - slidepdf.com

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38 CapaORGAN IZE E M ELHORE SEUS ESTUDOS

E xercfc ios , d icas e depo im entos que faraD

vocA tocar com m enos .estorco e m ais rap idez

08 CAIXA POSTALCrlt icas, comentar tos e sugest 6es

dos nossos le il o re s

d e e qu ip amen to s, u sa do s n as tu rn es

com Zeca Baleiro

64 DIAGNOSTICOGu it ar ra S hel te r SX G G 1 CUS

e peda l E r ic C la p to n C ro ss ro ad s D i gi te ch10 F6RUMRespos tas pa ra as ouvioes

mars c rue is sob re equ ipament os ,

teen i ca, ar t istas etc. 70 VITRINEo qu e h3 d e n ov o n o me rc ad o para

14 LICKSF ique l ig ado em tudo

q u e s s ta r ol an d o n o s b a st id o re s

d o m un do d a m us ic a

incrementar 0 se u so m

72 CARDAPIOD ic as d e CD s, li vr o, n ov os t a ten tos e tc .

22 BENE MALDONADOo gu it ar ri st a do F ru to S agr ado e xi be t ec ni ca

e pe so a s er vi ce da s onor id a de gospe l

78 CLASSIFICADOS

26 TOM MORELLOAgor a c om 0Audioslave, 0gui tar ris ta perpetua

a u nia o e ntr e 0 rock e a enga jamen to po li ti co

83 WORKSHOPSFraseadoporPo l laco

composlcao p ara G uitarra Rock

p a r A l ex Ma r ti nh o

A A rte da G uitarra-S olop a r C h ic o C u rz io

Arpejandop a r M a rc e lo B a rb o sa

58 CONEXOEST uc o M a rc on de s e xib e uma v ar ia da g ama

4 I CoveiGuitaIra Ir

Gu itarra Z enpo r A ndr e Mart insT oq ue s C erte iro sp a r Ro g er io Sca rl on

90 TRANSCRIC;OES"M r . C row ley"

O ZZ Y O SB OU RN E

"If If C ou ld Fly"

J OE S AT RIA NI

" M in ha L u ta "

OFICINA G3

"Raining Blood"

SLAYER

"For Tomorrow"

SHAAMAN

"T ha t Smel l"

LYN YR D SKYN YR D

130 ENTRE L lNHAS



CA~AAOS-TUBAROES

N o ed ito ria l da ed ir; ao p ass ad a, o miti d e m an eira p ro posita l 0 s urg im en to d e u ma

nova s ec ;: ao na Cover Gui tar ra. M inha i n tenc ;: ao f oi t es ta r 0 q ua nto le itor es como v oce

estavam Iigados no q ue acontecia na rev ista em termos editoriais. Q ual nao foi m inha

surpresa ao ter como res p osta um fluxo conn nuo de centenas de CD s chegando aredacao , en via do s p elos m ais difere nte sg u ita rristas d o B rasil, d isp ostos a d iv ulga r

s ua s car reiras e d e sua s r esp ec tiv as b an da s p or m eio de cn tcas co rstrufiv as , a I go q ue

os leitores mais antigos da rev ista conh eceram como 'Derno'andia". A te pensei em

r es su sc ita r e ss e t ft ulo , m as 0 atual panoram a da produr;ao musical brasileiraja nao

comporta 0 termo "fita-demo" ou "CD -demo", tamanha e a qualidade presente em

inurneros trab alhos disponiveis por at. P or isso, ficamos tO OD S muito satisfeitos em

p er ceb er q ue a se r;a o "N ov a G era ga o" ja e um s uc es -

so. Q uev en ha m m aisdisco s!

Na verdade, 0 qu e muts g ente ch am a de "atu al

surto de cria tiv ida de q ue v iv e 0 rnus ico b ras ilei ro " J e l

vem de longe. A diferenc;:a e que os m us ic os e sta o

conseguindo vencer uma das mais arduas batalhas

q ue q ua lq ue rar tista e nfre nta -a d iv ulg a~ ao d e seu

trabalho e a conseqUente venda de discos - sem 0

au xflio d as g ran des g rav ado ra s M ais d o q ue em q ua l-

q uer o utra e poca d a h ist6 ria rec en te , n u n ca um "co n-

trato com uma major ' le ve im po rt an cia t ao r ed uz id a

quanto nos dias de hoje. Ate mesmo artistas

renornados como D javan, Maria Bethania, Z akk

W y ld e e ou tros estao op tan do p or gra va r se us d isco s

p or conta pr6p ria e fech ar contratos de distri b u I gao

indep endentes (comoeocasc deste ultimo) ou r n e s -

m ofundando seus pr6prios selos, como f izerarn os

m edalh6es da M PB otados:

Porcausa desse panorama, a n ot ic ia q ue a g ra va -

dora S ony/B MG vaidesem bolsar milh 6esde d61 ares

p ara fechar um acordo em uma investigagao aberta

pelo Estado de Nova York a respeito do modo como ela influiu sobre as cancoes

to ca da s n as ra dios d ev e s er re ce bida c om ju bilo . 0 mais i nt er es sa nt e e q ue 0promotor

d es ig na do p ar a 0cas o tar nb ern ja in tim ou a s o utra s tre s g ran de s g ra vad oras m und ia is

- Un iversa l, EM Ie W amer - a prestarem depoimentos a respeito do " jaba" nas radios .

Aconderacao da Sony/BM G e um duro golpe na falcatrua pela qual as gravadoras

imp rimem uma ditadura radiof6nica p or meio de pagamentos em dinh eiro disfarca-

dos sob 0 manto de "prornccoes" - urn verdadeiro "mensa lao" no meio musical.

D esde os tempos em que 0 homem dascavernas batucava na pedra com u m pedaco

de osso de tiranossauro, sabe-se que nao apenas a progzarnacao das radios, mas

tarnbem a s f amos as "1 0 mais p edidas p elos ouvintes", formam um gigantesco

engodo ce tsie sts, q ue desp rez a o s mentes a rt is tic os em p ra l da p il an tr ag em monet a-

ria. P or isso, iniciativas como essa devem predominar na o apenas 0 pensamento

p roduz ido pel a s p essoas q uetentam - muitas vez es de maneira q uixotesca - sanear

o mundo em que vivemos, ainda mais quando isso oeorre de dentro para fora.

T orgJ m uito p ara q ue a c la sse a rtistica em geral s e p osicio ne d o o utro lad o da ce rca

de aram efarp ado da m ed io crida de ed o op ortu nism oca na lh a. N oq ue se r e f e r e a a rte ,

o que dev e valer e aqui lo muito bem definido por um ditado que minha mae nao se

cansava dediz erquandoeu era moleque-ouseja, ha uns 174 anos-equesempre

m e vem a men te .q ua nd o e st ou r ea li za nd oq ua lq ue rt ra ba lh o: " qu em e c ompe te nt e, s e

e st ab ele ce ". A ss im s eja :

R EG IS T AD EU

Editor

([email protected])



www.coverguitarra.com.br

8 I CoverG uita rra I r

MUIT OS GOST AR AM DO

JUNINHO ...

Q u ero p ara be niz a- lo s p ela e dic ao c om 0

g rande gu lt a rr is ta Jun inho A f ran como destaque .

Isso m ostra q ue a rev ista a bre a s p orta s p ara

tod os o s g en eros m us ic ais e p ro va - m ais uma

ve t - q ue te m c om pr om is so s erio Com todos

as seus l ei to res .

Josemberg

([email protected]:om)

Parabens e mu ito ob ri gado pe la marav il hosa

e ntr ev is ta c om J un in ho A fr am n a e dic <a o1 2 7.

N ao ha como negar que a Cove r Gu i ta r ra e a

m elh or e m ais c om ple ta re vis ta d e g u ita rr a d oB ras il , n ao s o rn en te po rt er d ado de st aque a um

g ra nd e g uita rr is ta q u e a dm ir e, m as p or s er uma

revl st aec l et ic a , que v i sa abo rda re i nf ormar esse

vasto mundo chamado "guitarra", sem

d is crirn in ac oe s o u p re te re nc ia s p es soa is.

A lgumas edlcoes p odem, as vez es, nao me

agrada r,mas com ce rteza ag radaa mu itos ou tros,

e e i sso que f az essa b rasi le ir is s ima pub ll cacao

s er s im p le sment e a mel ho r.

Alexandre Rocha

([email protected])

Gost ar ia de pa ra ben iz a r 0 editor p or seu

tra ba lh o, em p articu lar p ela entrevista com

Juninho A fram, que foi nota 10 , tanto pelo

respeito ao rnundo g o s p e l como pela

o por tu nid ad e q ue d eram a o utra s p es so as d e

c onh ec ece r a q ue e a rock e vange lie o pa r me io

da pe ss oa c er ta . Cont in ue a s slr nl

Raylander Alves

([email protected])

Que ro de ix a r r eg is tr ado a m in ha s a ti sf ac ao

c om a re vis ta . A ed i~ ao c om J un in ho A fra m foi

mu lt o boa . F ina lmen te , pa receque a preconce it o

cont ra os rnus icos evange li ces es ta acabando. A

r ev is ta e st a me lho randoa c adaed lc ao , S 6 uma

c ois a m e d elx a intrig ad o: q ua l a m otiv o d a na o

pub li cacao de t ranscr icoes evange li cas que naos eja m d o O fic in a G 3? C urto m uito 0 grupo, 0

Juninho e f era na gu it a rra , mas ex is tem ta rnbe rn

banda s c omo Resga te , F ru to Sag ra do, S t au ro s,

Me ta l Nob re , e nt re o u tr as , q ue s aoe x c el en te s.

A s tra ns cr ic oes s ao s em pre d os m es mos

e st ilo s e c om as mesrna s. Pa r que nao c oio ca r, a

cada da is ou t res meses ,uma t ransc r iqaogospe f !

I ssonao e pedir mu it o. Como 0 editor e uma c ar aque esta sempre "remando contra a mare e

l utando cont ra as mesmi ces ", e le poder ia queb ra r

malsessa barre ira .Gos tomui todo "Ent re l .lnhas",

ele e muito s ab io em s ua s p ala vr as . A s vezes,naoconcordo. com a l guma co isa , mas hum il dade

ematuridade e que f ormam a democrac ia .

Andre Lima

([email protected])

Andre, as tra ns cricce s p ub lica das n a

re v is ta a go ra o b ed ec em um rig o ro s o c rlte tk »

5 6 e n tra m a qu e/a s q ue fo ra m re a/m en te "a s

m ais p ed id as p elo s teitores". IS50 exp l i ca os

mo tiv o s p e lo s q u ais a s t ra n sc rir oe s d o O fic in a

G3 s a o p ub lica da s (a m c erta fre q(je nc ia ,

e nq ua nto q ue a s s ug e sto e s p o r m u sic as d as

bandas que v oce c ito u ne o a ting ira m um

nume ro cons ide te v e t de p edido s . 1550

t smbem e xp lic a p o rq ue c erta s t renscricoe«

de ea t coes lo ng fn qu as v olta ra o a se r

p ub lic ad as s e mp re q ue a d em e nd e d e n os so s

l eit ore s a s sim e x ig ir . A g ra d er ;; o t emo em p o r

sues p a la v ra s g e n tis . (RT)

... eUTIl05 HAOGo sta ria d e p a ra be niz a -lo s p elo a lto n iv el

d a Cov er G u lta rr a, A comp a nh o 0 t ra b alh o d e

v oc es e v ejo q u e a q ua lid ad e v em a umen ta nd a

a c ad a e dic ao , e a a be rtu ra p a ra o ut ro s g en er os

musicais e bern v inda. M as as desliz es

acontecem, como aqueles cometidos par

Juninh o A fram na edicao 1 27 com as frases

"assirn com o e m uito d ific il fa zer 0 b lu es d e

modo genufno sem vive-lo em toda a sua

e ss en cia " e "p od em os t ra ca r um p ar ale lo c om a

b lu es ma n, q ue v iv e a qu ilo q ue c olo ca em s ua

m us lc a .. ." . N a o e fa cil fa zer q ua lq uer g en ero

s oa r v erd ad eiro . N ao c on hec o n ln gu er n q ue

g oste d e h e av y m e ta l, mas toque MPB na

g uit ar ra a pe na s p or qu e e rn ais fa cil a u r na is

d lf ic il. O u tr a c ois a . 0 p layback e u tiliz ad o d e

f orma meca rn ca e d if er en te po r J unin ho em seus

s ho ws , ou s era q ue d ep en der d o (lick e d e um

no tebook com u m software n ao e um ln dtc lo d e

uma d ep en de nc ia d a e vo lu ca o d o p layback?

Pe la ent re v is ta , s a bemos que a c ri at iv id a de

esp onta nsa d o m usico a o toca r a o v ivo ficou

de lado e que a musics de seu grupo esta

p rogramada para ter improv ises. Se 0

imp rov iso tem de partir do rnuslco em

qualquer momenta no palco, como e que

Juninh o afirrna ta l ab surdo? E spero q ue da

proxima vez , a C over G uitarra selecionemelhor 0 r nu slc o q ue e sta ra n a c ap a d e r ev is ta .

Alexandre Lopes

([email protected]:om)

FO~TI DE ANIMOA ca bo d e le r 0 t ex to "Pe rseveranca ", esc r it a

p or A nd re M a rt in s, q ue s em d uv id a m e f ez p ar ar

pa ra pens ar um pouc o. Ouant o t e rn po naogas to a

toa , quando eu poder ia p ra ti ca re te ra l gad i f erente

dos ou frosgu it a rr is tas - von tade e pe rseveranga ,

a cim a d e tu do. S em isso e sem cora gem , na o

p od em os b us ca r n os so s s on ho s. P a ra be ns a

revi st ae ao Andre pe lo tex to, que todo gu it a rr is ta

de ve ria l er q uando s e s en tir d es animado .

Paulo Renrtque Sllva Lara

([email protected])

http://www.coverguitarra.com.br/




do que doso r igina is . Va i en tende r (risos)... Se ique

is so v ai c on tra uma e sc ola m ais c on se rv ad ora ev al vu la da d e g ui ta rr is ta s, mas e como con si go 0

sam que quero".

John ap ro vei ta pa ra de ix a r e xpl ic it o sua re vo lt a

contra 0 m al uso dessa ferramenta. "U ma das

c ois as m ais irr ita nte s c ue te nh o o uv id o 8 a qu ele

auto- tune m al reg ulad o n a vo z de c an tores q ue

nao prec isa riam passarpor esseconstrangimento .

N a o e st ou me r ef er in do a o e le ito p ro po si ta l u sa do

p ela C he r em 'D o Y ou Belie ve in L ife A fte r L ov e",

m as do auto- tune que deve ria e s ta r e scondido ,

m as n ao e sta ". A s o utr as amig as d o rn us ic o s ao

suas fieis G odin R adiator, G ibson 335 e a

Ep ip h on e Les Pa ul C us tom, t od as mod if ic ad as .

"0 rninimo que sempre taco nelas 8 colocar

captadores humbuckers que v i re rn s ing le COIlparmei o d os b o to ss push-pul l . C on sigo u m sa m de

single c oil b iz arr e em g uita rra s c om o a 335. Em

uma das m uslcas do novo disco, 'I', u se i uma

S ch ec te r b ariton o d e c inc o c orda s, q ue te m um

S i g ra ve mui to l eg al ".

Seu interessepelascomposk;eesfazem-novoltar

a a te nc ao p ar a g uita rris ta s c om o L uc io M a ia , d a

N a< ;a oZ umb i, e J o n G re en wo od e E dO ' Brie n, d o

R ad io he ad . " Es se s r nu sic os s em pr e s ao m uito

bons. M uitas vezes, acabo achando que os

melhores guitarristas nao sao aoueles

te cn ic am en te m ais f od oe s, m as o s c ara s q ua se

anonlrnos, de bandas que acabam sendo

im ita da s a os m on te s". ( A leX V est rD

T re s a no s, a p ro du ca o d e Let It Be d (0 mais

recente t raba lho do lendano ex -Mu tan te s , Ama ldoBa pt is ta ) e d o a uto -i nt it ul ad o d is co d o g ru po g a-

ucho Wonkav is ion , elatoracao d e t ri lh as p ar a t e-

a tr o, c in ema e TV , a lem de o ut ra s b an da s d e Be lo

Horizonte. E s s a fOI a car ga q ue 0 guitarrista J O H N

acumu lou a ri te s dese p repa ra r pa ra p roduz ir T o d a

Cu ra Pa ra Toda Mal, 0 novodisco d e sua b an da ,

o P ato F u .

Mas dent re todas essasa t i vi dades , a de ma io r

i rnpor tanc ia parae le fo i 0 nascimentode sua fi lha .

"A ch o q ue a m aior influ en cia do na sc im en to de

m in h a f il ha em nos sa r nu si ca a in da e st a p or vi r. A

g rande cont ri bu i< ; ao que e la nos deu, na ve rdade ,

foi um tempo enorme pa ra t e r rn in a r0 CD, a lgoque

n un ca t iv emos em nosso s tr ab a lh os a nt er io re s.

C om a r ra le rn id ad e, a Fer na nd a (Takai ,vocal ista)seabsteve do processo de composic ;:aoe0 Ricardo

(Koctus,ba ixista) enveredou conscientemente para

o s la do s da M P B, n um a p ro s6d ia q ue n ao ton a

mul to avercom 0PatoFu" ,exp l ica ogu ita rr is ta dos

m otiv os q ue o le va ram a c om po r 9 9% d as r nu si-

c as d o n av od is co , mer gu lh an do fu nd o n o p ro ce s-

s a d e c rl ac ao , embo ra e nf at iz e q ue d en tr od o b an -

d a h a d emoc ra ci a e d iv is ao d e furcoes.

Pa raJohn, a sco rnposicoes saode ex trema im -

p orta nc la p ara s e c ria r um b om a lb um . "S omos

c ad a v ez m ais u ma b an da q uefun cion a e m fu n-

gaoda cc rnpos icao. Chegue ia con du sa o d e q u e eo fa to r p r imo rd ia l de qualque r d isco, nao lmpo rt a 0

g en er a. S e t em os uma b oa le tra e m elo dia , tu do

d ev e a ju da r a a umen ta r 0 impac to daque la ide ia .

M e smo a ss im , a lg um as rn us ic as s o d e co lam d e-p o is d e d ef in id a sua son or id ad e b as ic a, Um riff ou

u ma lev ad a p od em da r u m se ntid o in es perad o a

um ve rso .A pa rt ir de sse ponto, e laboramos 0 resto

do a rran jo em tome d isso" .

S e a impo rt an c ia das let ra sem TadaCu ra Pa ra

Todo Mal e no ta vel , a in da ma io r e 0 flerte c om a

r nu si ca e le tr on lc a, a lg a q ue j a se t omou mar ca r e-

g is tr ad a d a b an da . S6 q u e e b om lemb ra r q ue d es -

d e o s p rime ir os t ra ba lh os , a in da como u rn t ri a c om

b ate ria e le tr on lc a, J oh n e s eu s amig os s e emp e-

n ham em t amar e ssa ca ra cte ri st ic a c ad a v ez r na is

organica. "N aa gosto da ideia de 'colocar uns

barulh inhos aqui pra ficar com um toque de

mode rn idade '. l ssoe bobageml Essassano ridades

t em que f aze r p a rt e d a r no si ca , s er fu nd amen ta l n oconce i to do arran jo " .

O 'I ld er d o P ato F u t em a te cn olo gla c om o s ua

a li ad a. '~ c ho q ue sou .ma is r ap k io n o computa do r

q ue n a g ui ta rr a (risos)!". Prova dessa s inerg ia e 0f at o de 0 gu it ar ri st a nao te r u sado ampi if icado re s e

e fe ito s e xte rn os . E le m esmo s e d ef in e c omo um

inte gr an te d a t urma do " vamo s v er a te o nd e e sses

plug in s agDentam" . Para isso ,e legravasempre com

um p r e amp Ava lon l ig ado d iret o no compu tador , e

p os teriorm ente fa z us a do Amp F arm L ine 6 e d o

Ampl iT u be p ar a e s col he r e timb ra rt ud o d epoi s d e

gravado . Efe itoscomo de lays, reve rbs e ou tros sao

todos inser idos v iasoftware. "Hardwa re , pa ra m im ,

sO 0 min imo recessano . Gostomais dos5 imuladores

14 I C ov erG uita rra I .; -'



N em m esmo 0 frio d as n oite s d e B uz os ( RJ )

afastou 0p ub lic o d o SOV isaBuz ios Jazz & Blues.

o e ve nt o, q u e d ur ou se is d ia s , d iv id id os em cu as

semanas (ent re 15 e 2 3 d e j u lh o) , tr ou xe 6 tima s

a tra coesnac iona is e int emac ionais. A lgumas , a in -

d a p ou co co nh ec id as d o g ra nd e p ub lic o, f or ar n

gra tassu tpresas,enquan to nornes ja ccm cer ta fama

deoepc ionaram. A lem dosshows o f ic ia i s, d iv e rsas

jam sessions chama ram a tencao pa r t adaa c idade.

A abe rt u rado fe st iv a l f icou po rmn tado Pagode

& Jaz z S ardinh a's C lub , seguido p or F lavio

Gu ir na ra es , 0 s h ow do g ai ti st a, a li as , f oi a p en as

razoavel, sem ap re sen tar nenhuma novldaoe - In -

c lu indo 0 repert6rio,prat icamente0mesmo de t an -

t asout ra s ve zesque e le sub iu ao pa lco . 0 t arnoe rn

g ai ti st aJ ef fe rs on Gon~ a lv es , a compan ha do d os

g uita rris ta s K le be r D ia s e S erg io V ela sc o ( qu et amremtocou laps t een , mostrou umset i is tmnhe-

c id o d os t is d eblues e que ag it ou a ga le ra.

o g uita rris ta a rg en tin o M ig ue l B ota to go

V ila no va s ub iu a o p al co e mos tro u a v er sa til id a-

d e d e n os so s "17ermano:{ , pa rt ic ipando da banda

T he B lues F usion, um a fusao de rnusic os q ue

po uco se co n he c iam e qu e, p a r v e zes , e nco nt ra -

y am uma g randeba r rei rana l in gua ,ja queosoutros

in tegrantes eram 0gu i ta r ris ta austr iaco W o l fgang

"W o lfy " P ro ck e rn us ic os b ra sile iro s e a rg en ti-

nos. Sa ta fogo tam bernestevenas duas apresen ta -

c oe s d a p ia nis ta C ris tin a D a ll. A c an ta ra J am ie

W ood e a gaitis ta Johnny R over fiz eram boa

apresen tac; :ao,m que asgu ita rras fo ra r il ccmanda-

d as p elo c on he cid o B ig J oe M an tra , e nq ua ntoqu e 0 sax o fo ni st a Ca rl os Ma lt a f ez compet en te

1 8 I C overG uita rra Ir

t ri b ut oa E l isReg ina, ammpanhado pe logu i ta rr is t a

D an ie l S an tia go .

Dais shows completamente d i fe ren tes encan-

ta ra m a to do s. 0 s ax oio ns ta L eo G ah de lm an ,

a comp an ha do d e uma mmp ete nte b an da d e r nu -

s ic os j ov en s , a gf to u a p ra ca a pesar d o i ns is te nt e

f r io . Duran te tada a apresen tagao ,ogu ita rr is ta Joao

G as pa r m os tro u q ue a in da v ai d ar m ulto 0 qu e

f ala r. P a ra s ur pr es a d e to do s o s p re se nte s, uma

ca rua ihespe radade ixou a no it e anda ma is an ima -

OJ zzd a. P e pe u G ome s, q ue e sta va d e f er ia s n a c id a-

d e, s u biu a o p a lc o e d ue lo u c om a s ax d e L e o . Ja a

show d e E d Mo tta , um d os m ais e sp er ad os , c au -

souuma mist uradeseh timen to s no pub li co . Acom-

p an ha do d o S ep te to E u ph on ic o Mo de rh o- c om a

p reserca do lendarlo P aulinh o G uitarra, e le

ap re sen tou seu novo a lbum Ayste/um e p rovocou

espan to na p lat eia po rcon ta da es tranha sono r ida -

de , bem d is tan tedo gos to popu la r . Logona p r ime i-

r a r nu s ic a, a i rn p re ssa o e ra d e cad a i ns tr ument o

estava numa sin ton ia d i fe ren te , mas tcdos tocando

a lg a q u e em a lg um momen ta s e e n co ntr ar ia . E o

q u e cos tumo ch ama r d e " rr ni sk a f ei ta 5 6 p a ra mu -

s ieos ", co i sa que naoe mu it o ap rop riada pa ra uma

ap re sen tacaoao a r l iv re pa ra um g rande pub li co.

o e nc err ar ne nto f ic ou p ot c on ta d e V e rn on

Re id, ccnhec ido co rseu t raba lho no L iving Co lou r.

Sua ap re sen ta cao fo i uma das ma issu rp reenden-

t e s, com l icks b em e la b or ad os e a rr an jo s em que

tada a banda mos trou v ir tuo si smo , comofo i ° casod o b ate ris ta D on M cKen zie , q ue s e s ob re ss aiu

p ar c on ta d e s ua s v erd ad eir as p an ca da s n o in s-

t rume nto . 0 te cla dis ta L eo n G ru en ba un c au so u

e stra nh ez a c om s eu in ve nto , u m in stru me nto

p ar ec id o c om um te cla do ergoncrr ic o d e c om -

p u ta do r, c om so ns i nt er es sa nt ese6 tima s m is tu -

ra s d e tim bre s. 0 b aix is ta S te ve J en kin s a pre -

sentou linh as b em .m arcadas, q ue deu m ais

s uin gu e a o ja zz fu sio n de R eid. C om isso, 0

f es tiv al te rm in ou e m g ra nd e e stilo , c om a pre -

s en ta co e s v a r ia da s e q ue con seg ui ram agr ad ar a

(quase) todos. (A driana N atali)



A p rima ve ra s e i n st al av a n a z ona r ur al d e Pa is

deGa les, l nga te rr a, quando 0 Brit ish Sea Powerse

encon tr ava noes tudo pa ra asg ravag :es de "P lease

S ta nd U p " e " No rth H a ng in g R oc k" , rn us ic as q ue

c on sta ri ar n n o s egundo d is co , Open S ea so n . A s

ando ri nhascomec ;avam a cons tr ui rseus n inhos e

cava los co rr iam so lt os no amp lo t er reno aber to do

local. Nesse.cenario buc6lico, 0 guitarrista NOBLE

e seus com panh eiros decid iram m ontar seus

equ ipamen tos e p ree reher 0 ambiente carnpes tre

c om um s cm rnelo dico e pacfico, que se a fas tavado c on ce ito e st abel ec id o pe lo d is co de e st re ia (0

incensado The Dec l ine of British Sea Powe r) , este

mu it o ma is caot ico e radi ca l.

Em um ou tr ocem l ri o naot io vet dee "na tu reba ",

Nob le fa lou sabre 0 novo d is co e a v ir ad a no e st il o

da banda em uma ent rev is ta po r t e le fone recheada

Com 0 in fa liv el h umor b rita nic o. A b re ve ta bu la

"d isney nia na " a cirna foi na rra da p elo p ro prio

gu it ar ri st a, assim como 0 ep isod ic das g ravacoes

de "ToGet to S leep" , fe i tas na presenc ;ado cachorro

A xel n o e st udo, quetarnbern emp re sto u a v oz af aix a. " Ele e ra um filh ote d e greyhound italiano,

u sa va uma b and ana e tinh a uma v oz es tra nh a,

ig ua l a d o A xl R ose , C ostu ma va s enta r p erlo d e

nos p ara s e a q uec er, p ois ns o tinh a m uito p elo.

A s vez es, a cordsv a, m ljav a na gente e comia

nossas roupas" ,

A lern desseconv idado inus i tado, 0 processcde

p ro du cao do d is co c on to u c om os vete ra no s Mads

B jere nasg ravagoes ( que t raba lhou com 0 Primal

Sc reame 0 Spi r it ua lised e,segundo Noble , so come

b ola ch as J e B ill P ric e n a m ix ag em . "B ill e stev e

com 0 Sex P i s to ls no Ne v e r M ind t he Bo ll oc ks e no

London Ca l li ng , doT he C la sh . SOque e le s s t a bem

vel ho agor a, u sa th in el oo tempot oc lo e ve ste umadorav el cardigii p ara se m anter aq uecido.

P rovavelmen te , e rneio su rdo , j il que ouve rnus ica

a um v olu me a osu rd o, E u m grand e cam , com

mu it as b i st or ias sobre 0 Guns n ' Ro se s" ,

A tu alm en te c olh en do o s fru to s o o recente

t raba lho , Nob le desmont a 0 m it e que a ss omb ra

m uita s b an da s. " Na o a ch o q ue 0 segundo a lbum

seja 0mais importantepara a car re i rade uma banda,

o Pu lp , p or e xemp lo .l an co u s ete d is co s ant es de

fazer uma co isa boa . Temosa preocupac ;aodefazer

b on s a lb un s, in de pe nd en te d e s er 0 segundo, 0

p r ime ir o ou 0 o ita vo . A u nic a p re ss ao q ue h ou ve

v eio d e n os r ne sr no s, m as n 'n gu em a ca bo u c om

cabel os b ra nc os , a pes ar d e que 0Yan (vocaiista)

pegou uma doenc a de pe le ", d iz 0 guitarr ista, cujas

pr inc ipa is in~uenc ias sao Nei lY oung,Joey Sant iago

( P ix ie s) e Hank Ma rv in ( T he Shadows ),

Paradarq:mt inu idade ao e s t r e a n t e TheDecl ine. . . ,

N ob le usou u m am plificador V ox A C30 e sua s

gui ta rr as G i bs on 3 3 5 e Ep ip hone C re stv v oo d ' 62 ,

tra gica me nte es ma ga da p or u m ca rninh ao no

aer opor to . "Cho re i um pou co po r e l a, mas e st av abebado e ment al ment e ins tavel [ r isos)". Osefeitos

f or am gar an ti do s por um CompTo rt io n da T e ch 2 1 ,

quecomb ina d is to rc ;aoecompresscr , um delay da

. El ec tr o Ha rmon ic s, um e-bo», va ri es passa ros ,

cava los e um cacho rr o.

N o fina l d a e ntrev is ta , e nora d e N ob le d ar 0

t radic ionalccnselho para osjovens guitarr istas."N ao

f iquem tocando soescalas,vocesacabarao f icando

p re so s. U s em a imagin agao pa ra c ri ar mel od ia s e

dep ois p assar p ara a guitarra . P refiro ma is a

m usicalidade d o q ue solos v eloz es. E les sao

impressionanIBs,rres nae g a : ; f D muilDde ouvir .Pref iro

pesscas , como John Squ ie r ( e x-S tone Roses ) , que

c ri ar n me lod ias que eu posse cant ar ". ( A le x Ves tr i)

20 , C ov erG ui ta rra Ir



II

I

r

I

R. Cristiano Viana, 524 -Sao Paulo - SP - Fone: (11) 3086-3021 - Fax: (11) 3086-3034

2 4 I C o ve rG u ita rr a Ir



TOM MORELLO

em L ib er ty v il le ( c i d a d e

r n i f l i m t e r n e n t e b r a n c a d d f l i r w i s ) ,

na o pode r i a mo ra r ]a com su a

fanu1ia Quan do voce e 0 unico

n eg ro v iv end o e m um Iu ga r so d e

b un co s, su a lu ra p olttica c om eca

de s de 0 p rimeiro d ia d e a u la na

esco la" .Ain f lu&1C iado engaj : l rnen ro

pol i r ico desuarnselo ipredominante

emsuacar re i . racomogu i t :mis t a . "Ela

s e e nv o lv c u coma Liga Urbana e

outras o rgan iza¢es polnicas esoc i a i s ,

c heg and om esm o a ajar a P a r m t s f o r

Race and Rp, a pe rf ei ta a n ti re se a o

PMRC ( P a r e l l l : ; M u s i c R e w u r r r C e n t e r ,

l id e m t :h p o r T z p p e r G o r e ). Porim,logo

qu e me tornei tun gu i t a r r i s t a ,

p rocu re i . r ransporessecompromisso

po l i ti c o e s o ci a l p a ra r u do 0qu e f u z i a

em t ennosdemus i c a" .

Pa ra a cen tu ar a ind a m ais essa

c a ra c re rf st ic a , M o re ll o c or ne co u ,

a ind a n a a dole sce ncia , a a drn ira r

f e rvo ro samenre 0 p u n k r o c k .

"Naque l a epoca , m e sm o a d or a nd o

heavy metal, f ui to ta lm en re

a bd u zid o p el ara iv a co nu a o si ste ma

p re se nte n os discos d e ss e g e ne ra .

Nu n c a rn a i s fu i 0m esm o d ep ois d e

oU vL r oN e il erM in dt he B o ll oc ks , d o

S ex P is to ls A in da hoje , uma d a s

m inha band as fu vori ta s e 0 The

C la sh. A s v erd ad eira s no tic ia s

d aqu ilo qu e a com ec ia no m und o

era m d ad a s pelaslerras das . cancdes

d o gmpo , e n ao pela TV" .

Pa ravoce t e ruma ide i a decomc

a s m ensa gens con tid as na s le rra s

d o R a ge A g ai ns tt he M a c hi ne eram

p od erosa s, logo d epo is d os

28 I CoverGuitarm Ir'.,....t

Channel (a rgi lo regu la do r d a

programacao d a s radios

a me ric an as) b an iu a e xe cu ca o de

a l gumas cancoes, como

(pasmeml) " Imagine" (Iohn

Lennon ) e "You D rop p ed a

B omb on M e" (G ap B a nd ). N o

ca so do ex -gru po d e M orello ,

to da s { sim , t o c l a s ! ) a s rnus icas

fora m p roib id as. M esm o a ssim ,

a band a v end eu 14 m il h oes d e

d iscos, rod os e les ex ib indc

a sp ec to s su bv ers iv os qu e a s

p r op r ia s g ra v a d o .r a s c omba r iam ,

M a s fo ra m -s e os tem p os em

qu e as cancoes d o R age A ga in st

the Machine eram usadas para

defender 0 e xerc ito za pa ris ta n o

M exico ou 05 boicores a o

im pe ria lism o ia nq u e. A sa fd a d o

v oc al is ta Z ac kd el a R oc ha f e z co m

q ue M or ell o e s eu s c om p an be ir os

-0b aix isra T in "l C om me rford eo

b ate ra B r ad Wilk-se u nissem a o

v oca lis ta C hris C orne ll (ex -

S ou nd ga rd en) e Iormassem 0.

A ud io sla ve, cu ja d iscogra fia ja

c om a co rn d ais a l b u l 1 S , sen do q ue

0.ma i s r e c en t e , Out o f E v : i I e , parece



1 lL W A \ & I E M l

lrAMBEa

~

DlAt\tIENTAJL

propaganda

rnClrk<3t:ing

pre> rJ"le>C;o<:>

planejarnento

c::ri<=~c : : : : : : : - . . c:::>

produc_;;60gr6fico

ir1It:~rr"l~ I::

t 55354855

cantata@§tudiat/(§.cotn.br

www.§tudiotlcs.coTn.br

30 I C o yc rG u it ar ra I f l Y ' "

TOM MORELLO

se r 0 passapOl te d efin i tiv o p ara a consagr ac ao d o q u al te to ( vid e c rit ic a n a o ut ra p d gin a) . A o

contra r io d o qu e a con tecia com 0 RAtl 'v1, a s le tra s d o A u dio sla ve sa o d esp ro vid as d o a ntigo

e ng aja m en to p oli ti co . M o re llo tern wn a e xp li ca ca o coerente pa r a ta l pos tu r a . "Muitas bandas

su rg i r am n a co la p ol i tica d o gu e I a z f amos , m a s se esqu ecera m d e se torna r tuna o t ima ba nd a d e

rock , a lgo gu e a co mece d e m od o o rgfu u co e n a t u ra l . F el izm en te , n os so a n ti go grupo fo i 0encontro

d e gu ano bons mus i c o s gu e tin ha m a rn esrn a v isa o p olic ica . N o ca so d o A u d io sla v e, n ao e sta m os

ten tando retomar 0 som do RAtM ou do Soundgarden. Hoje, 0 g ue v oce o uv e em n os so s d isco s

eo resu lta do d o enco ntro d e gu atro ca ra s d en tro d e u ma sa la d e ensa io s" ,

] u sta mente p elofa ro d e 0Aud i o s l a v e rNO re r m a is a qu e la f ac et a p o lf ri ca e g ue M o re ll o f orm o u

co m 0v oc alista d o S ystem o f a D ow n, S erj T an kia n, 0A x is o fJ us ri ce , U ln a e nti da de b en ef ic en re

n ao -g ov ern am eru al qu e v isa esta be lecer tu na p on te en tre rru is ico s i ni cia ntes , fa s e e n ti d a d es .

"Hoje , ± a s : o rnusica co m 0Aud i o s l a v e e po l i ti c a c om o Ax i s o f J u s t ic e. Admi re c omo 0pessoa l do

Fu ga zi tev e a cora gem de d is tribu ir seu s d iscos d e m odo tora lmen te ind ep end en te , a n ti-

estabi l ishment . S6 qu e rnesrno qu e v oce ten ha essaPOStUta, nao d a p a ra esca p ar d e se tornar u rn

homem de neg6cios. Al inai , voc e rem q ue d is cu ti r c om o l ancar seLLS d is co s n o Bras i l , n o M a r ro c os

e n a Corcia do Sui. Esse tipo d e trabalho nao e pa r a mim. Mesmo assim, s em pre tiv em os to ta l

c o n tr o le a r rf s ti c o d e r ud o 0q u e s e r ef er e a nossa c a r r e i r a , s eja n os d isco s, n os d ip es a u 0 q ue f or" .

Pa r a t err ni na r e ss a e r rt re v i s ra , Mo r e ll o reve l a qu e a nd a fazendo ap re senr acoes e m d iv ers os

e ve nto s c om 0h om e a rris tico d e Nightwarchman, em qu e su rge a p en a s a com pa nha do d e um

v io la o e d es ti la i nu rn era s c an co es a cu st ic as d e s u a a u to ri a , ta l qu al u rn Johnny C ash a in d a m ais

dark. "£ a maneira queencorurei pa r a excrcitarmeu la d o f llk po li ti za d o, c om o uma homenage rn

a o B ob Dyl an (risos)".



~MA&EMI

TAMBBIf:

propaganda

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planejarnento

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cantato@studiot/(s.com'.br

IIl1lllIW.studiotks.com.br

30 I Cov~rGllitarl'a ir"""-

TOM MORELLO

se r 0 p assa porte d efin i tiv e p ara a consa gra cio d o qu arte to (vide critica na outra pdgind)_ A D

contrario do qu e a contec ia com 0 RAtM , a s lerras d o A ud iosla ve sa o d esp rov id as d o a ntigoe nga ja men to p olic i co . M orel lo te rn u m a ex plica cio co eren te p ata ta l p os tu ra . " Mu ita s ba nd as

surgiram n a c ola polf t ica d o qu e fa zfa rn os, m as se esqu ecera m d e se t orna r u ma otirna band a d e

r o c k , a l g a qu e a co ntece d e m od o o rg in ic o e n atu ra l, F eliz mem e, n oss o a ntig o glU pO fo i0cncontro

d e qu atro b on s rn usico s.qu e r in ha m a rn es ma v isa o p olftic a, N o ca so d o Audio s lave , n a o e st am o s

ten ta ndo retom aro sa m d o RA rM ou do S ou ndga rd en . Hoje , 0qu ev oce ou ve em nossos d iscos

eo r es ul ra do d o encontro d e q u at ro carasdentro d e umasala d e ensaios"_

ju sta mente p elo [ ato d e o A u d io sla v e n ao t er m a is aque l a fuce ta polnica e q ue M o re llo f orm o u

co m 0v oca lis ra d o S ystem o f a D ow n, S erj T anki an , 0Ax i s ofjusrice, um a encidade bene f ic ence

n fio -g ov ern aru en ta l q ue v isa es ta be lece r m ila p on te en tre m u sic os i nic ia nre s, f a s e e n ri d a d es .

"Hoje, f a< ,Dmus ica co m 0Aud i o s l a v e e po l it ic a co m 0Axis of J ust ice. A dm iro com o 0p es so a l d o

Fug a z i teve a coragem d e d is tribu ir seu s d iscos d e modo totalmente indcpendenre, an t i -

estabil ishment. S 6 qu e m esm o qu e v oce tenha essa p ostu ra , n a o c ia p ata es ca pa t d e se to rn ar Lllll

homem d e n e g6 c io s . Afinal, voc e re m qu e discut ir c omo l an ca r s eu s d is co s n o Bras i l , no Marrocose na C oreia d o S uL E sse tip o d e tra ba lho n a o e p ara m im . M esm o a ssim , sern pre riv em os to ta l

c on tro le a rt is ti co d e tu d o 0 q u e s e r e fe re it n os sa ca rre ira , s eja n os d is co s, n os c !i pe s o u 0q u e f or ".

Pa ra term in ar e ssa en trev isra , M orello rev ela qu e a nd a ia zend o a presen ta co es em d iv ersos

even tos COni 0 nom e a rn srico d e N igh twa tchm an , em qu e su rge a p ena s a com pa nha d o d e Lll1l

v io lio e d es ri la i nu m cra s ca nco es a cu stica s d e su a a uto r ia , ra l q u al Lll1l ] ohnny C ash a ind a m ais

d a rk . ."E a manei ra qu e e nc on rr ei p a ra e xe rc ir ar m eu la do folk poli t izado, c omo um a h om e na g em

a o B ob D yla n (rims)" .



,

'I

I,~

"Doesn't Remind me" 0 4(tempo no CD - 2:50) ~_.,Este solo come<;a.COTIlends sobre double-s tops. Suba. urn tom nas

notas D eAdo primeiro compasso, J i no segundo compasso, fac;:a

o bend e, com a corda ainda esticada, palhete.mais t r e s vezes anota (este.movimenro estaindicado com uma linha tracejada). A

16gim da consrruoio desse solo e muito usadaem bLu e se r o ck :

utiliza-se uma penta menor (Em) sabre urn tom maior (E).

filii fiLii ful l

'~f iJh . ~:17

32 I CoverGuitarra Ir

Your Time Has Come

(Tempo no CD 0:07)Aqui temos a introducao da musica, onde e tocado um riff

que serepete pur boa parte da faix;i"e uma ideia simples Ieita

sobre a pentatonica de Mi rnenor, capriche no uso dos slides.

"Drown me Slowly"

0 1 5 :(tempo no CD -0:37) , I . .Aqui temos novamente a utilizacio da penta menor ~~brc acordes

maiores. Este e um rijfenergico e criativo em que 0 baixo dobra a

mesrna frasedando peso extra a frase,



"H 'D d"avens ea

(tempo no CD - 2:18)Neste solo, a melodia e a carro-chcfe das frases, que sevalern de

pausas como ferramenta mel6dicae muito fieling. As notas

rnarcadas corn urn losango no Ultimo cornpasso sao harmonicas

artificiais, Para executa-los, voce deve encostar levemente a dedo

no traste em quesrao (casa7), e palhetar norrnalmente.

I !j

!:j

"Yesterday to Tomorrow" o ' 9 ~(tempo no CD - 3:18) ~. 1_ _

Este trecho, apesar de esrar em C, foi feito sobre a escala

pentatonica de Em. Apenas no setimo cornpasso e utilizada a

nota F (quarts justa), Outre ponto interessante eo usa do

crornatismo no Ultimo compasso entre as notas G, G# eA.

"Dandelion" . 1 1 , 0(tempo no CD - 3.13) .~j~.Aqui a guitarra rem novamente fin caratcr percussive muiro forte,

com muitas noras abafadas e varies double-stops, Atencao aos bends

de meio e W11 tom eaopedal pointfe i to nos dais ultimos compassos,

repare que a nota Fa sempre serepete ene re a s o utr as n ota s da

melodia, culrninando em urn bend na nota Do (casa 13).

Ii

: j

: II

I

: : : [ t Z ; : : : ~ I : : : : ~ : : : : ~ : I :: : ; : ; . ;::;::;::=: : b : " : : : : ~ : : : :: : : : : : : : : 1 ; : : ~ : " : : : d : ~~ " . . . _ " " ' ~ . . <

:: : : : : : : : : " ' : I : : : : ' : " : : : : ~ : : I I " .I I ~ ' ~u,~r~' ~. , ~

G i f · lb, , ,4 I C ov erflu i ta rra I ~



"#1 Zero"

(tempo no CD - 3:41)\

"The Curse" 1 2 -i:e:fr~!~o,~~,;2~ ? ~ i " O~.l-de algumas dissonancias, porern todas asnotas estao dentro do tom

em questao (E). Atencao ao Ultimo compasso em que temos urn

arpejo de E junto com fortes alavancadas. Paraficar i g u a l ao CD,voce deve usar uma saturacio que proporcione urn forte feedback.

Este trecho comeS4 com urn slide ate a nota Si (casa 14), da qual

parte urn padrao de ligados de tres notas por corda sobre a escala

diatonica de D, movimenro que e repetido no segundo compas-

so, porem com algumas notas fora da escala citada (Bb e C).

Estude com 0metronome para dividir corretamente as fusas.

s o o - - - - · - - - - - - · - · - - - - - · · - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Guitar

Guitar

~ ~ : ~ . ~ ~ : ' ~ ~ ~ - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - ~ - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - o

: I [ ' ~ ::~ r = = = : I : : ~I : ~ T IG" ~~~,--., ~~ --....~~

Tyai:'tUfU#!Ii;o de,

C,M1 1 « - ;

/rUM do s e« de,

1Uir~ Ui(, ostUfdJYt;t HUU~U

,£ 0 TYbefx quMa;r!

3 6 I C ov erG u ita rr a Ir



Texto: Sydnei Carvalho-

Fotos: Fernanda Lupo

©0fll. £>hl'1C~)amen~o,

ciisdphVla (5 dedica~a0,

Sydg_e~~at\Ta\h0 [liXOstr'J:

G:,otn0se orga nizar Fa};:!

"l',eu.te, ma lS CoIll l U " n < > s

esfOE~0em memos tenl\?0



Texto: Sydnei Carvalho-

Fotos: Fernanda Lupo

com p~asfo l l~)a :mento ,

c li sc ip li n3 \ e d ed iG a ~ aQ,

S yd gei CafY~h@ ~Qstra

eomo

s e o rg a n iz :a J ; Fal la

aprendl i ' - r rnais coUl weVtOS

esfOL~O@n;l roeno S t\ero p@



S abe r co mo es tu da r e ra o im porta nte qu an to esco lhe r 0 m ate ri a l qu e se u sa ra

nos es tu d os . D e na d a a d ia n ta um a vasra listade l i v ros e v id eo -a u la s s e e stes nao sa o

realmente consultados co m conscicncia. E mu i t o cornum no s orientarmos pelo

chavao "quanro rnais, melhor", qu a ndo 0 qu e realrnente imporra e qu a l i d a d e . Nao

se esque<; : a tambern qu e informacao n a o s ig n if lc a f Q rm a r, :1 i o.N a e ra d a informat ica, a

qu anc id ad e d e m ate ri a l d i sp on iv el cresceu em la rga e sc a la , m as isso m uita s v ezes

con tr ibu i a p en a s p ara d e sv ia r no ssa atencao.

o qu e v oce realmente deve f aze r e concenrrar s e u s esforcos p a r a apreender e

d om in a r u rn unico pon to d e ca d a v ez . Urn co nhecim en to v as to , porern supe r f ic i a l ,

d e na da v ale . A fina l, jii v iv e rno s em um a soc ied a d e qu e tra ta a cu lru ra d e fo rm a

descartavel. Portanto, e nosso pape] c omo artistas p rod uzi r u ma arte ve rdade i r a .

S e ndo assirn, organizacao e a .p ala vra d e o rd em .

\ ORGANIZANDO 0 ESTUDO jOrga n ize o s a ssu nro s p o r ord em de in teresse e n ecess id a d e , e

ju nto com estes 0 m ate ri a l qu e v oce possui so bre c ad a terna.

Se p a r e 0 qu e v oce te rn obrigacao deaprender e m g ra nd es

topicos e d epo is su bd iv id a c a d a um de le s, c ri a n d o u ma ta bela

qu e v al Ih e a ju da r e mu i t o .

E ssa ta bela na o e d ef in iti v a, m as sim u rn ex em plo d e co mo

v oce d ev e se organizar , C a d a esrudanre d e g uita rra , n a m ed id a

d e s e u s in teresses e n ec es si da d es , a c ah a c r i ando su a prop r i a

t ab el ad c a ss un to s, qu e s o fr e ra mod i ii c a coc s co m 0p a ss ar d o

te mp o, p oi s 0 es tu do d emu si ca -

c omoqua lquc r

o utro -,na o

e esn irico , m u da e ev olu i j u nto com a qu ele qu e estu da .

F iz entao outra t abe l a .qucor ien ta r a 0 . e l, le s t u d o d i a r i g

co m r na i s p r ec is a o. C om e la , voc e s abera 0qu e e st a e st u da n d o

e ev i tara ba re r se mp re n a m esm a te cla . Apes a r dessa af i rmacio

se r o b via , v oce d ev e se mp re e stu da r 0qu e a in da n ao sa be .

N o rm a lm en te , re pe ti m os 0qu e ja d om in am os p or set ma i s

fa c i l (e a re m esm o p o r u ma qu es ta o d e ego ), em v ez d e no s

vo l ta r rnos a s n ossa s d if ic u ld ad es e com o sa na -la s. A o

rn esm o tem po , tem os qu e no s. m anter sob re a lgu ns t6p ico s

d u ra nte ce rro tem po , a te qu e 0 a ssu nto se ja gra v ad o e

p oss am os rec orre r a e ss a i n f o rmacao d ef orm a c on sc ie nc e

sem pfe q u e precisarmos,

N ov am en te , re ss alto qu e es sa ta bela e so me nre u m

ex em plo , qu e d ev e ser m on ta da d e a cord o com as necess idade sde

ca da u rn . 0 im p orta nte e p erceber qu e co m a pen as d ua s ho ra s p or

i lia, c inco di as p o r s em a na , com.o rgan izacao eob je t ivos bern

d ef in id os , v o ce p od e e vo lu ir muiro m ais d o qu e im ag in a. P or qu e?

Po rq u ev o c e e stu d a ra d e fo rma o r ga n i za : da , c om um p a dra od ef in id o e uma m eta a se r a l c an c ad a , d osa nd o co m e qu il tb ri o a

repeticao e a m u da nc a d e to pi cQ s, e sr u da n do v a ri es assuntos

d i fe r en te s e rev en do -o s q ua nd o is so f or n ec es sa ri a p ara q ue p oss a

a s sim il a r e I a ze r u s o d e le s.

o s eg re d o a q u i e r ec ol he r t od o 0m a te ri al q ue V o ce p os su i s ob rc

ca da a ssu nto , sep ara r tu do p or o rd em d e d if ic u ld ad e e , segu ind o

s ua s t ab ela s, d ig er ir c ad a m e ro d o, re vi sr a, w o r k s h o p e a u la , p o u co a

p ou co . N ao e p reci so te r p ressa . N a a n s i a d em e lh or ar , e sq ue ce -s e a

p aci en cia re qu eri da p ara e sru da r u m a d is ci plin a ta o ri ca co mo a

r rn i si c a , p o i s o s r es u l ta d o s de q ua lq ue r e stu do s er io s o a p arec em a

lo ng o p ra ze . Ep refer iv el es tu da r u ma ou d ua s h ora s to dos os d ia s

d o qu e es tu da r sete h ora s ern u rn d ia e p assa etre s sem p ega rn a

guitarra. 0 co nv iv io d ia rio co m 0 ins t r u rnen to e funda rnen ta l .



Exemplos praticos TABELA 02

Tecnica de palheta I

_ : : ~ i l i n : : ; : I ~ :1 1 ; ' : 1 =: 1 : : 1 :

IG" ~ ' : I I : ' ; ' : : ' : : I I : : : ' ; : ; ; ' ; I ~ i s r ' , , I I

Il ~f f \ ' _ , f h l J' : J I J .l :

~ ~

1 t i l f i t ~ r J '

IIVIOm? G? eM?

- ! 1 4 f t . e '" 9Gui t a r

' e

I e I , e p . I I

A7 0·7 A7 A7 07 07

lim prejeto totalmente

gr~WldQ e, yi;a

'._-'--_ ---....__

40 I CoverGuirarra Ir



A tabela 2, assim como a 1, deve ser alterada com 0 passar do tempo. Apesar de saber

que 0estudo de urn unico ropico como a tecnica de palhera ou 0 blues pode ser infinite, voce

temque estar'apto a perceber 0quanta ja aprehdeu sobre deterrninadc'assunro, a quanto ja

evoluiu naquela direcao, e assim passar para outro topico, fazendo rnodificacoes na rabela ,

"Observacao" e uma palavra chave no estudo de miisica. Raramente voce tera alguempara dizer quando deve alrerarseu planejamento de escudo, au a quanta realmente

melhorou nesse ou naquele quesito, Torne-se seu crltico mais implacivel. Ninguem melhor

que nos rnesrnos para perceber nossos limites, falhas, dificuldades e progressos. E sornente

par intermedio de uma percepcao agucada esincera que voce pode evoluir. De aueraforma,

ficara preso dentro do pouco que sabe. Vamos entfio mudara tabelaZ, criando a tabela3.

Repare que nfio substituf a assumo palheta par outre,

mas sim rnudei seu ntvel recnico.c.acrescentei,o s w . e e p _ e a-

a1avanca. Mudei a assunto tcorico e tarnbem evoluimos

na leitura, saindo dos duos e tocando uma pec a mais

- coinp'l'exa. Na parte de improvisa<;:io, estamos tocando

sobre vamp, Ollseja, urn estudo de.modulacao sabre dois

acordes.e.incrementamos com.a_cadencialI-l_\L/_I-pa,r_

menor. 0eperrorio mudou parafosion.

Conformeviste aqui, tsmos duas-opcees-bas ieas ao .

mudar as tabelas: ou mudamos 0assunto, au continua-

mos com a mesmo e rnudamos sell grau de dificuldade.

Essas duas opcoes sio importames e devem ser utilizadas.

De novo, 56 voce podera adaptar essas escolhas de acordo

GOID-as-sua" , ' I'leeeS!s-ifladeS':.~-----




Aulas de Guitarra Exemplos praticos \TABELA 03

-Tecnica de palheta II

' V A i l l M l j V ( L R Z'l r : A ~ \ V A I P f f i § : : : :~ ; " ~ ; : ; = ; ; ; ; ; ; ; ; : j : : : : : ; : : : : : : : :

: ~ ~ ~ . : : ; : : : : : , : : : : : : : : ~ : : : : ~ I: ! : : : : : ! : : : : : i : : : : : i : : : I

-:;;::;;;;::::;;; ; ; I m i i i i i i ; t I I

OS ASSUNTOS SAO

ABORDADOS

EM 4 MATERIAS:

-1--HARMONIA: M o do s, b lo co s,

rearrnonizacao. lmprovisacao

Repertorio: Standar ts e

mi1s i ca b ras il e ir a

TlkNICA: L ick s, H arp ejos ,

Sw eep , L igados , Tw o H ands

Repertorio: Ma lm s te en , S te ve

R a y, M e ta llic a, H e nd rix

Alavanca

Guitar ~ ~ /--7~- I = r '--r'--y</~

Guitar ~ A~~-"'- -- --~- -- -- -- -- -- - -~- -- -- -- -- -- -- -- -- -- - - -- -- -- -- -- -- -- -- -

/j/ / ///

Leitura IIERCEPc;AO: M etodos com

fita -c as se te q ue e xerc ita o s ou-

v idas e a escrita m us ica l

\I

LEITURA: C l av e s, D i \t is a a R i t-m ic a, L eitu ra a p rim elra v is ta ,Ea l f abe ti za< ;a@)Repeitorio: C h arm s, D uo s eMu s ic a b a rr cc a

II V I menor

G71ah Cm7m71Sb

II

Em7

I··:Guitar ' e . I

e e

- - - - - - - - - - - - -: 1 1

B.Mai? 8.Mai? E.Maj? E.Maj? Om? Om? o·?

9161-5145I I iii II II'" I I ' " II

T e l . : Guitar i~. I ~ . . I I " , I h .. I e I e I ~B

va lmyr tava res@ uol.com.brD" 7 eMaj7 CMai? CMaj7 CMaj7

s l l i i i ' " I I " "1 1 ' 1 " ·

I I " ' ·' ~ B I" I" I" I" II


mailto:[email protected]





L em bre-se qu e os e xem plos p ra tic os sa o a pen as u ma re lerencia pa r a 0

iuclhor entendimento sobre como mudaros e sc u d os . COmp a r e os exercicios da

t ab e la 1 com a2 e o bserv e su a mud anca d e n fv e l. D ep ois , d e a co rd o com su a s

n e ce s si d a d es c m a t er ia i s d i sp o nf v ei s, rnonteseus p r op r io s e s cu d o s.

E comu m ou virmos a h ase "nao tenho tem po pa ra estudar", C o m o rg an iz a0i o, is so p od ese r

I a cilm en te contom ad o. T od o m und o tem d ua s hora s p or d ia , c inco d ia sp or sem ana , com o

ind icado na tabe la2 . N a v er da d e, e oom um u rn ind iv id uo p erd er m uito m ais tem po qu eisso

semadonahen teda1VTuclo twnaquesuodepr io r i dadeed i sc ip l in a .

' Ia r nb emf a z p a rt ed a "m ir ic a gu i ta r rf st ic a " a c re d it a r q u e , p a ra s er b o rn , e neccssirio mui t as e

muitashoras de e sc ud o p or dia . I sto euma f al a aa ! l on go s p e ri od o s deestudo p od em a ju cl ar m u i-

to , c on ta nto q ue se ju n f ei to s o om c cn cc nr ra ci o, o bje ti vo d a ro e d isc ip li na . P as sa r o i to h ora s p or dia

oomagu i t an - anamao ,apenassub indoedescendo=alasou

tocando somenreas musicas q u e g o s( a ln o s

podeser.no maximo, u m p a ss at em p o,

e nq ua nto q ue p a ra a qu el es q ue qu er em

e v ol u ir .i ss o n a o ~de ma stu IDe<20.Lembre -se s em p re q u et er t e cn ic a e

wea r b e rn , e i ss o s ign iEca t ra b a lh a r em pro l

r rr ns ic rq u ee sr a s en d oe xe cu ra d a T ii do

qu e e s ri v e rf o ra des se concei ro e anri-escerico,

anti-erioo e F,JOrta l l tQan r i-pmf i s s iona l - ;Ou

s eja , s er u r n b or n g u it ar ri sta n ao e x i g e neces-

sa ria men te d eo ito a d el hora s d e escu do p or

-c l t a ,mass imsanersepararoquee :1 :Undamen-

ta l do qu e e d esca rciv el, e, na ho ra d e rocar,

1__ ~ ~ ~ uril izarn insrnunento v isando.sempreo todo.aqu i lo qu e emelhor.paraarnusica.A rccnica

cl e u r n r nu si co n a o e sti .n a v elo cid ad e c om q ue el e o on se gu e to ea r, m a s su n na mane ir a d e t oe a r.

A rmi si c a po ssu i a magia d ese to ma r m aior qu e seu co mp osito r o u inrc rp rctc.Isso a con te ce

p or serrnos meros ca na isC le exp reS S lo. S omos obri~ ta r a mu sica , p o rqu e , c lep ois d eo om po sra , e la torn a. v id a.p ro pria esim ple sm en ren ao p od em os fa zero qu e qu ere mo s, m as sim 0

q u e J: em o s. qu € 'f .: rr er _ -D= J orm a ,- ~r u d a rs em a - oo n s0 .@nG i a d eE l u e ·t er u es -q l1 e re sp e it a ro q u e

e sti se nd o ro ca d o e u rn g ra nd e d esp erd fc io c le te mp o e en erg ia .

M u it os r ec lam am d a s d i.6 cu ld ad esqu e a pro fissio im p6 e a o m usic o.e nqu an ro o ~sa rru -

ma rnC lescUIp as p ara se d esmotiv arem na ho~tnd a .r. Po rou tto la d o, u rn gra nd e nu mero d e

m usicos estu da m longa s hora s se t om arem m elho res qu e ou tro s. E sses d ois ex tre rnosesta o

1--dli!S@ quilib 'J :<l.~10soA ·.ro '&hercJM.E 't lva ~i0·E '( ' ) : lH:I0f- lpej( ' )·c]lt let ' :o12:errlOS c-Einsteini sseqne "omor e

u m p rofe sso r m uiro rne lho r e r na is sev ero qu e 0 se nso d e re sp on sa bil id ad e" . S em d uv id a, ele

=vacer to .Toqllec6mamOl:Todoo tes tov i raaseu tem~loomooo~l ienc i ac i eLUTl ,u - aba lho

m ov id o p elo p ro fu nd o d ~ejo c le n osto rna rm os In tim os a ma ntes d essa damachamada rnu s i ca .

T e r umo bj er iv o de t e rminado e mui ro i mp o rt an te . D if er en te s o bj ec iv o s r eq u er em d i£ e re .n te s

a ti tu d es , A > f es J' X' ln sa h il id a d ed a qu e le -q u e-e sr ud a p ar a s eto rn a r u m p ro fi ss io na l e If iu i t o i na i or d o

queaque le quevenarmisica uma ponte p ara melhora r su a culcura, sensib i lid ad e e p ara se

d iv ertir. A pesa r d o p ro fissiona l ta mbem u sl$ ru ir d e tod os esses beneflc i% ele d ev e te r

se mp re em m ente a s ex ige .n cia s do merca do no qu a l p re tende se posicionar e de s env o l v e r

s eu s e sr u d os con fo rme as d e rnand as .

1----- i1~( ') rn~~aa'eart~rrclt~1Wd~~,esl~n;OIfev~~:rno~:rt( iuc,de~bsm~'ai l l t( )nna90con1o

e xp er ie nc ia p ra ti ca , p oi s so a ssim v oce p od e v iv en cia r 0 e sru d o e to rn d-l o p arte d e seu s er . A

di spos i s ;<io men ta l na ho ra d o esru do e n ll 1c 4m e nta l . J a ma i s 4 i g a . "nUJ].g VQ_u.c.:onseguir" ou "nao

ten ho e ap ac id ad ep ara isso ", A c re dire qu e, o om esforco e d ed ic ac ao , tu de e p o ss iv e l, a t ~m e smo

mo v er mo rr ta n h as - e muitas de las terao qu e ser mov i d a s ao longo d o c am in h o.

Tenhacuidadrrparanao colotarsuasmeras mui to a l t : l S . Aornesmo t empo , mantenha s u a s

r ef er en ci a s s em p re a l gu n s d e gr a us adma d e ondevoceseencontra, Tenhafe , um e lemenro

. in d is pQ1 Sa v < ;J em q u a lq u e r a l J; R r~ ~ !l d im e !1 ( 9 h .u I T I. a .I lD. 5 ej a .s er io e d e d ic a d o , o b se r ve r u d oa s u a

voltaprofiuidamenre. Procu re 0 a ux ilio d aq ue le s co m m ais cx perien cia e s e o olo qu en a p osica o

d ea lu no, a cr~ dita nd o n aq ue les qu e ja r r i lh aram 0c am in ho q ue p re te nd em os p er co rr er. »



\Frog.rama de eSfudo

SEGUNDA: solfejo (15 rnin.):

leitura com 0 instrumento (15

min.): tecnica ( tw o h a nd s) (30

min.); irnprovisacao em alguma

harmonia que seja um desafio

(30 min.); repertorio (livre)

(30 min.);

TER< ;A ; solfejo (1 5 min.);

Ieitura cofn oifistrumento (15 min.); recnica ( sweep p ic k ing ) (30 rnin.): faca

urn bloeo de alguma melodia (30 min.); reperrorio (livre) (30 min.),

QUARTA~solfejo, (J 5 .min.); .leiruracom o.instrumcnto (15 min.): tecnica

(desenhos melodicos) (30 rnin.): transcricao de alguma melodia que nao seja

executada pela guitarra (30 rnin.): elaboracao de ioalkin' bass do bloco do dia

anteriOr (30 min.); .QUINTA: solfeja (15 min.); leitura com o instrumenro (15 min.), t ecnica(bendse

__ ligados em pentatonicas) ~00min. ) ' ; - ' f@-haFIDoruzaFac rne lod i a t r ans c r i r a - no dia anteri -

or, mas trocando osacordes (30 min.), solfejo com altura de nota (30 rnin.):

SEXTA: solfejo (15 min.): leituracom 0 insrrumento (15 min.); recnica (Iigados)

-(30 min . } ; c r m e escrever dois ourres chorus d e solo sabre algu~a harmonia fad

(30 rnin.): fazer ditados cxrra-instrumento co m papel e caneta (30 min.)

»

J a nas bancase melhores loj as de instrumentos musicais

info: 11.3839-2777 • www.coverguitarra.com.br






tPrograma de estudo \ ideal de:

"A Cove r Gui tar rame conv idou a e screv er, ju n to cornou tros a lgo qu a sev ira l como resp ira r a u comer. A compe t ic ao desenfreada , a

gu ito 'lrrista s, sohre como eu organ iza ria 0 meu estu do se t iv esse [u ta de gra na , a cobra nca mora l p a ra qu e se t enha uma cu reira bern

a pe na s d ua s h ora s diariasp a r dia p a ra p r at ic a r com a g u i ta r ra , Nao sucedida e a irnenso eslorco q ue p re ce de qualquer e xi to n os

sou a m elhor p essoa p ara ind ica r qu al a fo rm a m ais eficazp ara a s desestimulam, aumenrarn n os sa p re gu i c:; ae b ai xa m n os sa a u to -

p esso aso rga niza rem o seu tem po p orqu em alco nsigo o rga niza ro e st im a . N e ss e cenar io, epossfve l agerrresedesanimar. Nessa s horas,

men p rop rio . E nra o , reso lv i cria r uma sequ encia d ia ria d e a u to- lev a nre e a cred ite qu e 0 rnundo p re ci sa d e s ua s n ota s.

a ju d a pa ra rmisicos esf6rc:;a a os. N esse dia , al imente su a rn otiv aca o n as em oco cs qu e 0 lev am a fu zer

SEGUNDA-FEIRA: Procu ro a p rov eita r com intensid a de os rrnisica . E la s e q u e pod era o gera r id enu lica c io nos ou tros e n a o as

poucos insranres qucrncsobram com meu.instrumenro.Eisso nao notas em si .A razae pels qual-voce f a?. as co is as d ev e s ers em pre a

s ig ni li ca e st u da r e xa u s ti v ame n re e sc a la s ou pa ssa gens d illoeis. Pdo forc:;amotr iz de se u s a ros , As certezas q u e v o ce e ar re ga 0gu ia ra o c om o

contrar io, f u < p u so d estes rnornentos p a ra p enetra r no u n iv erse LUnaflecha p~~uev oce a lca noe seu s melll0res resu kados.m usica l d a minl ia mente , como qu e d entro ~um sonho . Um QUARTA-FEIRA: A cr iacao m u si ca l, e m tese, nao d ev er ia s er t ao

in stru rnen to n am ' a pen as urna ferramenta p a ra se prod u zir sons, p ra gma tic ; e objetiv a , e sirn r na is su bjetiv a

m as s im .u m u tlm si li e poderosss imo.eorn 11 - e 's u je i ta : ir a bs t ra< ; b' i: 's :-Por ta n t o , · lk 'l 6 se

ea pa cic la de d e nos fa zer im ergir nu m m ar d e t + a te nh a s om en te a p es qu is ar a s re la co es

irifo rma c;6essu bmnsciemes.C omooarp a o ~ a..iS i . . . . . , , ? < ; Y . I Q.NI IU _geome tr ic a sde seu inW\lmento~ t i a s

paraomergulhador , ' ; instrum~;t;-mu~i~ J " t OJlt; / > . I · h : , poss ib i l idades tecnicas . Compreendaas

nos a ju da a p esea r im agens, ru rd os e t od o 0 \ o-» q l \ 1 1 0 e su as hora s d e estu do com o 0 se u

t ipo d e e l emenws ,s ( ') l 'l . O f0S '{ ) I 1<J l aO ,q t ! . e estao momento d e ev olu "a o mu sica l, tend o em

dentro d o n os so p e n& ' lf fi en to . Subimos a t 0 ... ~ o l . . . ; . . C o < : ~ mente qu e a rmisica e uma l inguagem. E,

ro na , R ecu pera mo s n o= co nsciencia .A ra za o, €_., com o em .u m.id iom a, d enad a serv e u rn

a l i ada it ern oca o, n os a ju cla a o rga niza r 0 vocabu l a r io v astose 0 a ss u nto for

m a te ri al q ue p es ca m os . E, como numaescultura.de notas, d amos d esin reressa n te . Darnesma maneira, nota s e l i c l e s devem ter

f o rma a o q ue to c a nTos :-AoTOG .1 :r , -e s ta : n 1 'O l ;en ibra ncloo 's-soriS 'qu e 'i5 'lerenC la e ci 'ires:a o, ou esrna oenn illia dos d e fra ses sem senrido.o uv im os e o s qu e go sra ria mo s d e ou vir, As possib ilid a d es sa o Pior do qu e isto : ca u sa ra o desin reresse no esp ecra d or.

i n f in i ta s . P04 em.QLex t eQ . 1a I no s sa ? . tristezas.Q!l!i!Jhru.tYid~s p c l _ ~ _N.a_qua r ta , . an te s.de .p rQGluz i r .qua lque r nota, p en se p ara C J H . e , e qu e e

a legria s qu e gosta riamos d e sen tir. pO l' qu e esti fa zendo isto, 1 na gine ond e voce.qu er chega r ep a ra

Porra n to , .ga ste a lguns minu tes d u ra n te su a ro tina d e escu dos e ' qu em v oce quer toea r. Procu re sinergia entreo 'qu e v oce toea e 0 todo

Iiquc com os olltos fed1ac los , tocando su a gw ta rra em D usea ao s , 0 L lI Uv e rs o d e c oi S is q u ~v o cf id ea ll Za <, v i ve e s on ha . M a re ri af u:e a o

s on s q ue escio amontoados nasua m cm oria , O uY L o s pequenos maximo s u a s f i :a s e s, imaginando a s c ore s q ue v oc e associariaae l a s , as

mo ti v os m el 6d ko .s _q 1 Le .a p an :c em a ci de nta lm e rr re , o s pad roes -.- . <lSSQas,-<;>s-lugares,-as. iEl<iias '@-ffif leoit( ')s 'q l ' ieca-e laestaraoe l ac ionados .

r ft m ic o s e a s c ombina coes ha rmonica s. Procu re p ela s lembra nca s, Pa ra ['):let a s p esso as en tend erem a su a m usica , m uira sv ezes v oce

i l1 1 ;J .g en se s itu a co es q ue tra ze m i ns pi ra ca o, D ura nte 0 re sto c ia p re ci sa ra i ns er ir s ua s i de k1 S d en tr o d e u rn a :J nt ex w f ig t! ,r at iv o ._

s ema n a , v a a p er fe l< ;: OaOOo , remod e la n a o a s C I ' i1 e fe ll te si C I ei a s, QUINTA-FEIRA: Mui tos a l imemarn 0 rniro d e qu e 0 es tudo da

br inque d e d esen vo lv er 0 seu m ateria l p ara que-dele na s~ ou tros. musica e exclus ive p a ra POU a :J Sdorados de ta l emo e qu e 0sistema

Assim, v G G f ·s er a um a fm lt e.i ne sg ot iv .e Ld e.i de ia s. -N .I ID G a s@ . gu i@ p el -· -r Tl us im J b ei ra -o i ne em p re en sf v el . E s se pe ns am en to v er n d a G r 'e ci a

seu s d edos, e sim p or s eu s ou v id os. A nriga , qu a ndo a rm isica era uma d a s rnu sa s d os d eu ses e , com o d es,

TER<:;:A-FEIRA: Deixei p a ra fa la r sobre a .bu sca p ela m otiv aca o na ha bita v ad ista n te de tod os o s rnorta is 0M on te O lim po. E \ J ff i a v i s a o

te rc: ; a -ku 'a porque e l 1 1 "Wtomais cfif{cJenco--m=ral 'qu alqu er tiro de romantics e bela , m as e p u ra bobagem, Temos qu e admirar a

m o ti v ac ao n a se gu n da ( r i s o . I ) . Ma is d o qu e amorre , a s pessoas complex id a d e d essa c iencia , m as rambem p recisamos d erru ba r 0

t eme rn 0 e sq u ee ime nr o, B l a s· €0 ff '* l. ~E l I 5 ~ sua-marsa-ae mi t e- el e " I .t lt 'p a r a s e -l a ze r -mr i si c a t emos"q u e e s ca : la r 'u J r i- p i co -

p la neta a qu alqu er p re~, im pu lsiona da s p elo e g o ex istencia lista . ina ringfv el. E im porra nte ter -se em m ente qu e a m usica e p rod uzid a

C on seglien tem en te , a c ad a d ia , a s p ro d~¢es a :tistica s sa o rnais n :u ::a esp ecie d e tra me, qu e a a:J nte~w Un do o s d ois_ htd msferio s d e

quantitativas d o q u e q u al it at iv a s. 110S5O cerebro, 0 la doin tu itiv o se u ne ao r ac io na l p a ra o l'g an iz ar os

A v a id a d e d e qu erer toea r rnelhor d o que Olmos mu sicos e a sons, obed ecendo a os v a ries p a d roes geometricos do sistema mu sica l.

a nsieda d e p elcreconhecimenro nosesrimu lamaev elu irno que A Hsica a cu stica -a rna temanca e a geornema gu iam a mente , a s

f uz em os e i ss o e , d e certa fo rma , a lgo born . M as qu a ndo esse e nosso emocoes e 0 espfr i to. Essas i nf orm ac oc s es ta o d is po nf ve is a to do s q ue

u nico ~ente m otiv ad or, m eu g)1 1selho ~qu e se v i fa zer ou tra co isa se i nteressa rem.

c ia v i d a . E p re ci so v e l' urnaimportancis rn ai or n o e stu d o c i a mtisica , M a is importa n te d o qu e 0 ta lento e a d ed icaca o, N ao a cred ito em

»



p essoa s ra len tosa s e sim em p essoa s qu e a ma m 0qu e f . r z e m . A s rnui tas

d ifi cu ld ad es p r6 pri as d a prarica po rv= me I izeram a cred ira r qu e eu

na o c i n h a ta lenro, M as sem pre a rnei OUW e p esqu isa r so bre essa

f as ci na nte a rte d e e sc ul pi r 0 a r. E sei qu e a for<;a de v ontade foi 0 q u ecola borou tom m inha s con qu ista s nesta a r e a .

Portanto , quinta- fe ira e d ia d e u n ir a i nf o rm a c ao com a dedicacao.

P ro cu r e s u bs id io s teor icos pa ra en t ender melhor 0 qu e v oce ja toea.

P es qu i se s ob re os c o- re la c io na d os ( ci en ci a, comun i cac i o humana ,

p s ic o lo g ia , n e u ro l og i a etc.) . Hoje e dia d e a n a l is a rs e u i ns tr um en to s ob

o utro s a sp ec ro s e entender qu e 0 esrudo d e musica na o s e re sr r i nge a

prat ica , V o c e d ev e encontra r m aneira s d e se d ed ica r a e s s a : arte .mesmo

qu an do na o esra com 0 instru rnento n a m ao. Y oce p od e sen ta rcom su a

guirarra a pe na s d ua s horas p or d ia , m as nao obtera r:swrados .

consid era veis se.n ao tiv era m usica com o com pa nheu a2 4 hora s p or dia,

SEXD\ -FE lRA: Hoje em d i a , v i v e rn o s uma c o ns ta n te c o rr id a contra

o r el ogio .&responsab i l idades s o aumenta rn e, com e l a s , os intir i itos

c om pro mi sso s. T ud o 0qu e fazem os v em acomp anha do de u rna

se nsa gi o d ~ q ue p od eri aru os a pro veita r d e m an ei ta ma is produtivao.

n osso tem po . A p ressa do s, o s s egu nd os seg uem se us d estin os

i nd if er en re s a n os sa angUstia . _

S a D e i ' orgari l lar 0 tempo e fu nd amen ta l p a ra d a rmos conta de tod a s a s

a ti vi da de s a s q ua is n os c om pro me re mo s, m as

e ss a n eu ro se , q ua nd o e xc ess iv a , e

ext remamenre n oc iv a p a ra n o ss a e v o lu c a o

m usi ca l. P ara isso , p rec isa mo s c olo ca r u rn £ fei o

no tempo.N a s e xt a -I e ir a , f u c ; a sil en cio . E le e 0pano de

fu ndo pa ra qu alqu er som . E como 0 vacuo

qu e sustenta os p la ne ta s, A m us ic a n as ce do

sil en cio , V oce p re ci sa p ra ric ar a a rte d e " ou v ir"

o si lencio dentro e fo ra d e s u a c a be c a , 'Ienre

esquecer todos os sons qu e ressoarn la dent ro ,

como as rm isica s do ra dio , a s bu zina s e a s

v o ze s q ue 0 r od ei am . C o lo qu e u rn ta m pa o

n o seu o uv id o. Comece pres rando a te ncio a o

so m de s u a r e sp i ra c a o , a o r i tmo do seu

co rac; : ao , p rocu rando d ama r a a n si e da d e

na t u r a l g er a d a p e la e qu i v o ca d a sensacio de

n ao e sra rfa zcn do .n ad a. P ro cu re en ten der 0

c om p as so d a qu el e momento, seu ritm o, su as

m e lo d ia s, s eu s a c or de s. Gsa conrrar io , 0

r es ul ta d o s ec l s up er fi ci al . Y oc e n ao a co rd a ra

su as m ais p ro fu nd as v erd ad es. M in al , ela s

d o rm e rn -n o s il en e io , > >

Rua dos Pinheiros, 691 - (11) 3062-9797 - [email protected]

52 I CovefGuitarra Ir





I i

\ Programa de estud o ~id eal d e:

S E C UNDA : recn ica e ha rm onia (30 minutes

cad i ) ; improvisacao (6 0 minutes):TER<: :A : repetir tecnica e h a rm o n ia ;

composicao (6 0 minutes),

QUA RTA : id em a segunda- f e i ra ;

QU INTA : id em a re rca- f e i ra :

S E XTA : mom agem d e repertorio (duas

horas): rranscricao d e rnusicas.

SYDNE I

CARVALHOt: l3«-c

~\i :.. . ,

D iv id ir d u as ho m d iar ias em blocos d e

30 minutos, q ue n ao pre cisa m se r se gu id os

e p od em sep ara r os blocos a o longo d o dia,

1--l-"lo·rmaJ d a semana.junre em urna-tabela

q ua is b lo co s v oc e realrnente conseguiucumprir e qu a i s fiearam d e f or a.

S om en te ;;;si~ v oce tera LIma ideia fie!

d e c om o esta se u rendimento, E n unc a

=esqueea-de-meerenomo! ----

Use 0 sabado pa r a toear e 0 d om in go p ara d esc an sa r. It ao teatro, c inem a e relaxar

e i mp re sc in df ve l p a ra 0 seu estu do - m ais ,4o qu e v oce irn a gin a , L em bre-se

se mp re qu e rru is ic a n ao se re strin ge so me nte a gu i t a r ra ,

S EG UN DA a qu ec im en to (1 5 rn in .) : p alhera da a Ite rn a da (1 5 m in .) : le iru ra (30

m in_ };te cn ic a - d es en vo lv im en ro d e exerdtios tit) min.): aplica<;!ioconi

sequew:erou C Ds em playback (3 0 min.),

T E RQ .\: a qu ec im en to J1 2 rgin'):'§1i!_efFpicking(lS m i n.) ; l ei tu r a (3 0 min.) ;

h ar mo ni a (in el ui c ad en ci as , voicings, e mp ilh ar ne nr os , e tc .) (3 0 r ni n.) , a p li ca ca o

co m sequencerou C Ds emplayback (3 0 min.);QUARTA : a ql 1e ctm en fi 5 (lYmin.);groovessem pillieta(lStnin.); estu do d e

i mp ro vi sa ci o (n ov a s e sc al as , a p li ca co es c om a co rd es , c ro ma ri srn o, e tc .) (3 0 min.) ;

r er -g .t 6r io .. (a p . te n d er n o v a s f fi U si ca s ,o st a nd a r d l' ,_ d e co r a r t em a s ) ( 30 .m i n .) :

a plic ac io c om sequencerou C Ds em playback ( 30 r ni n .) :

QU IN TA : a qu ec im enro (IS rnin.); p a:lh eta da alte rn ad a(1 S m in.) , leiru ra (3 0

h a rm oi i' ia o u i ff ip i 'O v i sa < rKo( 30 mmS; ap l i c a< ;; i o com sequencerO LIC D s e m

p kz yb ac k (3 0 min.);

I__u'....,""~. aquec imen to (15 n:lin.).;-groovescom pa lhe t a (IS-min.); transcricoes de

tr ec ho s d e s ol o e r nu si ca s (30 min.); e stu do d ire cio na do p ara c om po sic ao (30

m i n.) : a p li ca c ao comsequencerou C Ds em playback ~O min.) . r

/

A NDRE

MARTINS




A

".,

CDNEXOES

L I

Sentado em sua sala, cercado por rnuito

mais do que guitarras, baixos e violoes

que adornam seu pequeno esuidio

caseiro, TUeo MARCONDES

encontra inspiracao e sossego para

trabalhar na producao de seus

discos. Em entrevista descontraida,

marcada por breves dernonstracoes

praticas do multiinstrumentista, elefala sobre sua paixao por instrumentos e

como fazpara atender a s demandas do

mercado profissional sem perder a

criatividade e 0 arnor pela rmisica

Tcxto Alex Vestri Foros Fernanda Lupo

Voce esteve trabalhando com 0 Zeca Baleiro na

prepara-;ao do disco Baladas do Asfalto. Que

instrumentos foramusadosnasgravac<oes?

U s ei m uita c ois a in us ita da , c om o c ita ra in di an a, m an do lim , d oi s

c lo br os - um d e meta l e o utr o d e m ad eir a d a B re kle r- , um ukelete, qu e

e u rn v io lao havaiano mu it o [ il are cidQcom 0 , cavaqu in ho, so .que 'oo rn

co rda de nylon, 0 que de ix a0 som na o muito estr idente(para demonst ra f;

e l e t o ca l Jm,aseqGenc ia deeccracs com le vada havai ana ), As guitarras

fo ram uma barttono da Danelec tro (uma g uita rr a mais g ra ve , com

,e nc ordo am ento m ais e sp es so , m VI.·to (J sada p ara ".az er

w alk in 'b as s lin es ), D utr a d e 12 c ord as d a m esma

anarca.slern da rameha RGX, qu .e jaV8 ioc .om do is

,.., ca i3 t ado re s .'Se~mour Duncan e ~m piello n~

p onte , q ue d a u m s om d e v lolao . 0 b ra co e

o nrn o, e la e m ulto lev e. A in da us o m uito a

G ibson LesP au l, mases tou mu it o sa ti sfe it o

com essa Y amah a. V ou com ela pa ra a

e s tr a d a e nas grava<;oes,Levoa L e s Pau l

Standqrd como,gu ita rra reserva ,De iuma

mex ida , co laque i u rna a la vanca B ig sby ,



-CONEXOES

,Ill! -~. .-.~ : f .: : :.. I I ;~4... - .,." ._ . .

A s g ui ta rra s

mais usadas ...

unco, e le va ri a c on fo rme oes ti lo do a rt is ta , dot ipo

do p ro je to . Cu rto e scol he r 0 s orn ex ato p ara um

dete rminado traba lho . J C § tenh o uma id eia d o q u e

seenca ix a melho r dependendo dosom ecom quem

vou toc a r. Ou tr o d i a, me I ig a ram pa ra g ra var a aber -

tura de um programa de W e levei meus dois

dob ro s. Os ca ra s gos ta ram tan tt l q ue useio s doi s na

g ra vacao. Te re ssa d iver si dadede in st rumen to s e

d e t im br es , p or ta nt o, a ca ba a br in do a s p or ta s d o

mer caco pa ra g ra vat ;i io , po rque cada um quer umsam espedf ic o. A publ id dade, p ri nc ipa lmente, t em

u rna l in guagem bem ousada , e um un ive rso muito

interessante. Tem j ingles q ue g ra vo q ue f ic am mai s

inte ressan tes .do que a lguns d iscos .

D e um exemplo do que e essa lin-

guagem ousada.

Um negoe io t ot alm en te e leMni co com c it ara

i nd iana no meio, t ir ando o .i ns tr umen to do con te x-

t o. T od o mun do l og o a ss oc i a 0 b .anj o com m us ic a

country n aq ue la o nd a N a sh vi lle (e le p e g a um

banjo , 0 afina e toca U(Jl ded il hadocount ry ) , mas

te rn m il o utra s p os sib ilid ad es d e u sa f 0 instru-

m en to . E le s f ic ar n mar ca do sp el o t ip o d e l in gu a-

6 0 I C o ve rG lI it arr a Ir

g em dos ge ne ro s em que s ao mais u sa do s. G os to

de pega r um ins tr umen to as soci ado a u rn determl -

n adcgene ro musi ca l e usa- lo em out ro .

Entao, trabalhar c.omjingles nao Ii-

mita 0musico?

Pelocontrario! E u rn meio que e s t a sempre pro-

c uando l in guagens novas. Como j ag r a vo ha mui to

t em po e te nh o c er ta i nt im id ad e c om a lg umas p ro -

dc to ras , se rnpre dou suges t6es .k vezes ,a ideia ja

c he ga p ra nt a, a s v e ze s n ao . Ma s i ss o o c ar re t am -

b er n q ua nd o y ou g ra va r u rn CD . N os d iSCOSque

p ro du zo , t en ho t ot all ib er da de , m as q ua nd o n ao

sou 0 produ to r sempre dou suges t1 ies :algumas sao

acei tas ou tras nao.

Vamosabordar seus ampliflcadores.

Como todo gu it ar ri st a, p re fi ro o s va lv u lados . 0

meu p rl nc ipa l e um F en der B lu es D eV ille, q ue ecomo u rn Bas sman, s6 que pa ra gu it ar ra , c om uma

o ~o d e u sa r a d is to n; ao d o p ro pr io amp lif ic ad or .

Ou tra co isa e q ue s6 g os to d e u sa r chorus eventu-

a lm ent e. N a v erd ad e, no W h ammy , um d os p ro-

g ra rn as e um chQrus bem inter es s an te , que pode

s er d os ad o n o ped al . E le e be rn ambien tado . .U so

d e v ez em qua n db . N a o g o st o d o chorus constante.

U sa a a la va nc a parasimula- lo, p ols a ss im fic a

ma is d inamico .J a que voce gosta de usar novas lin-

guagens musicals em estudio,e possi-

vel tambem adotar, nopalco, uma pos-

tura mals experimental?Estudio·e p a leosao duasco isas completamen-

t e d is tin ta s. N o d is co , v oc e p od e p ir ar d e u rn j ei to ,

e cr es cen ta rc a rnadas , dob r ar gu it anas em cana is

di ferentes, mas show e outra his t6ria. E : i r ao campo

ever 0 que acon te ce . Oa pa ra p ir ar nas e xpe rimen-

ta~6es s im, a in da ma is da metade da ap re senta~ao

em d iante, quando ganhamos a p la te ia (risos). Eo

Ze ca e um c ar a a be rt o, m us ic al . E le mesmo gos ta

des saousad ia dos musi co s, E l e,a s veze s, v ir a pa ra

m im n om e io d e um s olo e fa la " va i, fa z m ais d ois

'civxus". E b em bac an a t ra ba lh ar com e le .



-CONEXOES

com t e e n ' l e a melno r q u e a m m ' n a - p n T a \ U \ ' 2 I l .

Muitos mUsicos t e r n uma certa aversao

ageneros que apelam para insbUmentoseIetrOnicos ou apareIhos "modemos". Este

parece n a o .ser 0seu caso.

Nao, de je i to r enbum Mesmo pa ra gravaruma

rn us ic a d e u rrr ge ne ro q ue n ao c on sumo , v ou la ,

e ntr o n o c l ima e f a ~o 0 me lho r poss ive l. Nao t en to

impor 0 meu con ce it o de r nu si ca . 0 p re conc ei to

limita 0 c ampo de v is ao do r nu si co , p oi s qua lq uer

tra ba lh o e ns in a a lg urn a c ois a, p rin cip al m en te

Clquelesdos quais voce nao gos ta. A i e que se ent raemwn ta to c om coi sa s que nao fa z em pa rte do s eu

un iverso, e isso acaba sendo incorporado. r-

62 I Cover tsul tarra Ir

... e os instrumentos ex6ticos, junto com

o velho ampli Fender Blues DeVille (acima)



I ·

G G I C U SS H E L T E R S X

CARACTERisTICAS:

O r ig em : Co re ia

Co rp o : ma ho ga nyEscala. rosewood

Brace. mahogany

Trastss: jumbo

Tarraxas . blindadas

Contatos: www.habro.com.br

Tel: (11)3224-9787

o v isual de um a gu ita rra nao e imp resc ind fv e l p a ra

se tirar um born som , m as a She lter SX G G I CUS

alia qualidade com beleza neste novo m odelo com

d esen ho p arec id o a o d a tra dic io nal L es P au l C usto m

T ex to A l ex an d re B a sr os

A p r ime ira co isa que sa lt aaos 01has na She lt er

S XGG1CU S e seu imp re ssionante acabamen to e

v is ua l. E s temade lo se p r op 6e a ser uma r ep i ca d a

ido la tr ada LesP au lCus tom , mas com iden tidade

p ro pr ia . A g ui ta rr a v eio em um case l ux uoso da

propria marca, lembrando aqueles que

acompanham as consagradasgu ita rrasda Gibson .

Se u co rp o e b ra ce em mahogany , e sua e scal a em

rosewood, c on fe rem a v ib ra ca o e a q ua lid ad e d o

t imb reque uma toa tes !=aulem , poremseuforrnato

e um po uco ma is f in oe b em mai s l ev e. A cap ta ca o

f ei ta p o r humbucke rs tip o P A F,c om um a s aid a

bem equilib rada e defin ida, nao

embolam nem no captador da ponte,

nern no do b race, nem usando am bos.

M esmo c om ajus te s m ais a gre ss iv os d e

drive, a guitarra respondeu m uito bem a

todas as d ina rn icas.

Apesardaag io deoordasa lta ,e laestavabem

maca o headstock, bastanteenxuto,traza marcada gu i la rraeu m t raba lho lemb rando uma rosaem

mat er ia l q u e imi la 0 aba lone. Va le dest aca r

t ambem o acessoao tenso rda gu it ar ra , que

fu ncona p ro nt ament e a o se a ci on ar 0

mecanismo.

A a fi na gi o e rn an fi da f irme g ra ca s

astarraxasblindadasemest i loGibson,

sem q ue h aja ruido ou folga. S eu

acabamento e b em fei to , 0 brace

con fo r tave le umpouco maisf inoem

rel ag io ao de uma G i bson LesPa u l,0

que deveag rada ros rnus ico sque tem

um a p egada mais tecruca e dada a

virtuosismos.0cutway da guitarra e be m

planejado para permit ir0alcancedetodas

a s 2 2 tr as te s p re se nte s n o b ra co , in clu siv e d as

casasmais agudas,oomona horadeexecu ta rrends

mais agressvos nesta reg iao .

A parte. e letrica estava bern limpa e

o rgan izada, com a f ia c ;aobe rn so ldada , equipada

com dais contro les de volume e dais de

tonalidade - um para cada captador -,

re sp ond en da m uito b em q uan do a cio na do s,

s em p ro du zir n en hum ru ld o in de se ja do .

o sustain e h on es to e re sp on sa ve ', ri co em

barrroncos, g racasao s ist ema de b ra~ocolado ao

corpo, 0q u e a tr ib u i um som mai s c h e io e d ef in id o.

Es t agu it ar ra raof lca a deve ra nenhuma ou tra com

esse mesmo s ist ema .

o v is ua l e imp re ss io na nt e, a f a z p a re ce r uma

leg it ima Les Pau lCustom, con trastando a corvinho

c om a s p ec as d ou rad as e os knobs de v olu me e

to na li da de p re to s. A compan ham chav e d e a ju st e

d o te ns or, m an ua l d o u su ari o- b as ta nte c la ro e

ob jetivo - e certificado de gara ntia do

ins trumen to . Ana li sando 0 c us to b en efic io , e

possi ve l a f irmar que es ta gu it ar ra pode se r mu it outll para quem quer compiementar seu

e q ui pament o ser n g as ta r mui to .e -:

EQU IPAMENTOS UTIL IZADOS

NO TESTE:

Amplif ic ad or es : M e te or o C ris ta li no

e M es a/B oo gie M ark IV

Pedais: SO-l e OS-1

Cabo s: Sp ec tr af le x e Geor ge s'L

ALEXANDRE BASTOR e professor,

arranjador, sideman e consultor. Seu e-mail

e [email protected]

64 I Co verGui ta rr a I . ,_ .. .

http://www.habro.com.br/



http://www.habro.com.br/



quarto

A h i st 6r ia r epe te - se con st an temen te , mui-

e m uita sv ez es. Um a lu no c he ga p ara a a ula

g u ita rr a. V amos c on ve rs an do enquan to s ub i-

p ara a s ala d e a ula . Ie rmmaco 0 papo ini ci -

a l, . en tr ar no s f in alment e n uma con ver sa s ob re

gu it ar ra e e stu dos , e pa ss amos a f az e r a l gum dos

e xe rd rio s d a u ltim a a ula . P e co e r na o p ara q ue a

g en te p os sa irn prov is ar em cim a d e uma b ase ,

u ma cad encia q ua lq uer, q ue ele ja estud ou e

s abe s em pe st an ej ar . E le comecaa improv ise r,

a plic an da a lg un s c on ce ito s q ue e stamo s e stu -

d ando, a me .l od ia , a r it mo . A lg uma coi sa na o se

e nc aix a. D eix o flu ir e e sp ero , a te q ue a p r6 pr io

a lu no p ara e fic a c om uma c ara p erp le xa . E d iz .

" M as es ta va b am ! Em c as a, n ome u q ua rto , c ara ,

es ta va d erna is, a u es ta va d eta na nd o! P or q ue

aqui , n a s ua f re nt e, e u n ao c on si go ia z er i gu a l! ?" .

I ss o a c ant ec e c om gen te de t oda s a s i da des .

S eja u m a do les cen te, c orne ca nd o a trilh ar 0

c am in ho d as s eis c or da s, o u 1 0 1me te ra no q uejii p as so u p or d iv ers as e sc ola s e p r6 fe ss or es ,

nao impor ta . A i , ge ra lmen te , 0 que d ig o aumen-

ta a p erp lex id ad e: na v erd ad e, is so a con te ce

com t odos nos, 0 temp o ln te iro , s eja q uem f or , e

i ss o n ao va i s imp le smen te des apa re ce r,

T od os n os s omos a s melh ore s g uita nis ta s

do mundo em nosso quarto. Eu, voce, P at

Me the ny , J ohn S c of ie ld , 0 M ik e S te rn , 0 Pau l

G ilb er t, n ao im po rta . T od os s omos o s maio re s

q ua nd o e stamo s s oz in ho s, ts ola do s e p eq eita -

m en te a co lh id os em n os sa " zo na d e c on fo rto ".

o g rande lance e q ue a lg un s c on se gu em tra ns -

p ara p orta d o q ua rto e c on tin ua r se nd o 0 me -

Ih or gu ita rrista d o m und o fora d ele. S eja em

um a aula, em um workshop , em ur n show ou

uma g ra va ca o, o s g ra nd es a rtis ta s s up eram ,0

med o e a te ns ao , d eix an do f lu ir a e rie rg ia r nu sl-

c al em quaiquer situagao.

C la ro , c ad a.d ia e um dia, c ad a n oite e c ad a

na it e, e cada ap resen tacao e u nlc a, M es mo a s-

sim , e xis te u m g ra u d e c om prom etim en to , d e

per ce pc ao , um n iv el ta l d e amadu re ciment o e de

deixa r flu ir nota vel em m usicos com o M iles,

M e the ny ,$ y lv a in Lu c, S c of ie ld , s o paracr tar al -guns. E mesmo a ss im h a os dias espec ia is , como

o p r6 prio M eth en y uma v ez fa lou "H a d ia s em

que tudo, absolu tament e t udo , pa rece es ta r ce r-

to , em se u d ev id o lu ga r. A e ne rg ia , a b an da , os

instrurnentos, 0 s om , a p la te ia , a v ib ra ca o, e n-

f i r n, tu d e pa re ce e st ar c onec ta do c om a ene rg ia

e erta , e a rn ag ic a s im p le smen te a pa re ce , Is sQ

p o de a co nte ce r a c ad a mes , a c ad a s eis m es es ,

o u m e sm o uma u n'c a v ez e m um a no. M as q ua n-

d o is so a co nte ce , v oc e s ab e e lemo ra d o p or qu ec or ne co u a to ca r g u ita rr a, e que t udo a que aeon-

fe ceu no m eio d o ca rn inh o v ale a p ena "; V eja s6

a in te ns id ad e d as p ala vra s q ue M e th en y d eix a

no a t. I sso j il . a con teceu ( e i ra novament e acon te -

c er , te n ha c er te z a d is so . .. ) c om t cdos nos , A que -

Ie d ia em q ue tu do p arec ia p erfeito , q ue 0 se u

s om e sta va in cr iv el, q ue r ea lme nte d eix amos

nos sa ment e f lu ir e s e l ib e rt ar d a l eo ri a musi ca l,

d a e sca la X ou Y , co s l icks p re-conceb idos , das

f ra se s mani ada s, e nf im , n os s imp le sment e dei -

xamos a muslca - e nada mais -.nos gular,

Um d os maio re s m us lc os e did ata s d os E UA ,

Jamey Aeber sold , d i z .em seuc lass ico H ow to P la y

and Im p ro v is e que " nao e x is tem not as e rr ad a s.

Ex is tem esco lhas pob res . Supe re 0 med o c om 0

conhecimento . T ransforme: -seem urna cr ian~a ao

tccar Corrar iscose ouca cuidadasamente".

. S ug iro q ue v oc e c op ie e sta s d ua s p eq ue na s

f ra se s a cim a d e A eb er so ld e im pr im a- as em f or -

mato be rn g ra nde, d ei xa ndo varias c ap ia s e m

s eu q ua rto , em s eu c ad ern o d e g uita rr a, em s ua

mesa de tr abalho. Pa rase ro me lho rgu it ar ri st a do

m undo fora d e s eu q uarto, fora de su a z ona de

c on fo rto , q ue f oi c ria da e e a lim en ta da p ela s ua

proprtamente, v oc e p re ci sa l ev a r p a ra den tr o de

s eu c ora ca o e ss as p eq ue ria s p ala vr as e s e a li-

r ne nta r d es se s id ea ls . N a o e xis tem n ata s e rra -

c as , m eu amig o. S ~ o a pe na s.e sc olh as p ob re s

quef az emos au toma ti camen te , d ei xa ndo o s de-

dQSs imp lesmen te i rem soz inhos a f re nt e, e n aonos sa c abec a e nO$SO coracao cornanda-los.

S e v o ce e stiv er c alm a e s ou be r d a in te nc ao

que esta q uerendo dar em sua musica entre

d uas not as , v oc e pode to ca r p ra ti ca rn en te tudoo que Ihe vier a mente , c om o c ostu me d iz er

SGOt tHender son . venca 0 med o e a e sc un da o

do b ra ce d e seu instru mento. P ra tiq ue, m as

a rris qu e- se . D ep en de s orne nte d e v oc e, e d e.

m ais n in gu ern , c omec ar a f az er is so .

C omee e h ole rn esmo a p ro cu ra r a v er da de , a

p ro cu ra r o m elh or q ue v oce p od e s er. P ra tic a.

O l sc lp lma . P r epa ro . T e nta ti va 8 e rro . N u nc a

desista, p ois seus sa nh os rrao tem p reco ou

p ra z od e v alid ad e, B a sta s e a p ro xim ar d o s en ti-

m en to d e q ue tu do es ta flu ind o b ern , n atu ra l-

m en te e s ua rn us ic a e sta ra a cim a d e tu do 0qu e

e x is te pa r a i, p ara v oce sab er q ue tu do - a bso-

lu ta me nte tu do - se mp re v ale a p ena .

"Porfa/t i l d e tranq id lid ad e e d o prazer , nossa c ivi l iZ t l fdo se transformou em um a

nouabasbdrie . Em ne nhum outro temp o os a t ivos, isto e , os intranqiii los , ualeramt an to . M as desde jd 0 indiv iduo que e tranqiiilo e constante de cabeca e coradio

tern 0 di r e i to deacreditar que possu i niio a pena s um bom temp er a me nto, 11UIS

um a ta l uirtude, e que, ao-preserud-la;estd m esm o realizand o um a t a r e fo sup e r i or "

Friechich Nietzsche, em Humano, Demasiadamente .Humano

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Cover Guitarra 129-Organize Seus Estudos

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