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COR E SINTAXE VISUAL NO ENSINO DE PROJETO
Núbia Bernardi UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Engenharia Civil,
Arquitetura e Urbanismo, Departamento de Arquitetura e Construção [email protected]
Anna Paula Silva Gouveia UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Artes,
Departamento de Artes Plásticas [email protected]
Haroldo Gallo UNICAMP Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Artes, Departamento
de Artes Plásticas [email protected]
Ana Lúcia Nogueira de Camargo Harris UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Engenharia Civil,
Arquitetura e Urbanismo, Departamento de Arquitetura e Construção [email protected]
Resumo O trabalho relata um dos exercícios da disciplina “Teoria e Projeto I: Introdução”, do curso de Arquitetura e Urbanismo da UNICAMP..O objetivo foi apresentar os conceitos fundamentais da teoria da cor e sua aplicação na arquitetura e sua relação com o projeto do espaço. A metodologia da disciplina, que tem por pressuposto que a explicitação dos elementos de gramática visual atua como facilitador da aprendizagem do projeto de arquitetura, compreende aulas expositivas e práticas com aplicação de exercícios específicos para cada temática. Para o tema abordado foi solicitada a elaboração de composições gráficas bidimensionais utilizando técnica de recorte e colagem, seguindo alguns parâmetros pré-definidos. Os resultados demonstraram a relevância em abordar as questões referentes ao uso e dinâmica das cores, sua interferência na percepção dos objetos e edificações, e sua influência na composição arquitetônica enquanto elemento da sintaxe do projeto. Palavras Chaves: teoria da cor, composição cromática, sintaxe visual, composição arquitetônica.
Abstract This paper describes one of the exercises applied at the design course “Theory and Design I: Introduction”, offered at the Architecture and Urbanism course in the UNICAMP The goal was to introduce the fundamental concepts of the chromatic composition theory and its application to architecture. The methodology of the course, which assumes that the explicit elements of visual grammar acts as a facilitator of learning in the project of architecture, includes theoretical and practical classes. The preparation of compositions using two-dimensional graphic
techniques of cutting and pasting, using some pre-defined parameters, was requested for the specific theme. The results show the importance of understanding the use and dynamic of colors, their interference in the perception of objects and buildings, and their influence in architectural composition while a design syntax element. Keywords: color theory, chromatic composition, visual syntax, architectural composition.
1. Introdução
Este trabalho aborda um dos primeiros exercícios desenvolvidos na disciplina de
projeto – AP111 Teoria e Projeto I: Introdução – do primeiro ano do curso de
Arquitetura e Urbanismo da <omitido para avaliação cega>. A disciplina tem como
objetivo precípuo a iniciação ao pensar e fazer arquitetônicos. A reflexão crítica e
conceitual é desenvolvida de forma interativa e correlacionada com a prática do
projetar, trabalhando desde as formas abstratas do pensamento à materialidade do
espaço e enfatizando seus meios de representação.
O curso do primeiro semestre tem por pressuposto que a explicitação dos
elementos de gramática visual atua como facilitador da aprendizagem da arquitetura e
do domínio dos instrumentais e das operações inerentes ao projeto. Aborda a
introdução ao processo de projeto: materiais e linguagens (plástica, volumetria, teoria
das cores, texturas, escalas, luz e sombras, ritmo, harmonia e estratégias de
composição). São também estudadas noções introdutórias de estética aplicada à
arquitetura; o homem e o ambiente físico; a percepção espacial; a correlação forma e
função no projeto.
A metodologia de aulas compreende aulas expositivas e práticas com
desenvolvimento de exercícios específicos da temática (enfatizando os meios de
representação mais comuns como desenhos, estruturas estereométricas e maquetes).
Estes exercícios propositivos são desenvolvidos de forma individual ou em grupo e
com acompanhamento dos professores em estúdio de projeto. A metodologia de
ensino introduz sistematicamente a reflexão (análise crítica, concepções, idéias,
teorias ou modelos teóricos) no contexto da ação do projetar objetivando a educação
espacial por meio do fazer arquitetônico. Outra característica fundamental é o
estímulo ao desenvolvimento perceptivo e expressivo, através de atividades
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psicomotoras, para experimentar o espaço existencial humano, que se manifesta na
arquitetura de forma direta e fisicamente.
Este artigo aborda os resultados de um destes exercícios, que trabalha
especificamente os conceitos fundamentais da teoria da cor, sua psicologia e
dinâmica. A incorporação desse conteúdo mais inerente à área da plástica aplicada à
prática do estúdio de projeto, bem como sua eleição como parte das estratégias
iniciais da aprendizagem, ainda que não seja inovadora, pretende resgatar a
compreensão do ato de projeto como “composição”.
O exercício realizado, em formato bidimensional foi elaborado com matizes
saturados e figuras geométricas. Em etapas subseqüentes do próprio curso o
elemento cor aqui abordado será re-incorporado na intervenção tridimensional e no
espaço construído da arquitetura em sua forma mais plena.
2. Objetivos
O objetivo do exercício foi trabalhar junto aos alunos a interferência da escolha
cromática na dinâmica visual, bem como incorporá-la como elemento integrante das
operações compositivas da criação e das decisões do projetar. Procura-se enfatizar ao
aluno como a escolha e o tratamento da cor podem influenciar e modificar
significativamente a percepção e a ambiência da solução arquitetônica adotada.
É interessante apontar que este exercício (assim como todo o conteúdo da
disciplina AP111 -Teoria e Projeto I) vem sendo aplicado no curso de Arquitetura e
Urbanismo da “omitido para avaliação cega” desde a sua implantação, no ano de
1999. Mas, na sucessão dos anos e respaldados nas respostas de cada turma, alguns
critérios e enunciados dos exercícios foram sendo aprimorados sem que se alterasse
a diretriz central do trabalho.
3. O exercício de projeto: teoria da cor e a aplicação de cor na arquitetura
No primeiro exercício sobre Teoria da Cor dá-se ênfase ao uso da cor no espaço
bidimensional procurando criar idéia de movimento e tridimensionalidade, a partir de
matizes saturados e figuras geométricas (pelas estratégias compositivas).
A teoria aplicada relata os aspectos referentes à física da cor: o espectro
eletromagnético e o espectro ótico; o fenômeno da percepção da cor através das três
características principais que correspondem aos parâmetros básicos da cor (matiz -
comprimento de onda, valor - luminosidade ou brilho e croma - saturação ou pureza da
cor). Também o tratamento da cor como sensação, abordagem na qual além dos
elementos físicos (luz) e fisiológicos (o olho humano), os dados psicológicos alteram
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substancialmente a qualidade do que se vê e, portanto configuram uma importante
característica para um trabalho de composição arquitetônica. A aula expositiva é
finalizada com a apresentação de exemplares arquitetônicos e sua relação com a
composição cromática, enfatizando determinados atributos espaciais que decorrem da
utilização intencional da cor. A cor é então abordada como fenômeno cultural.
Estes conceitos teóricos são explanados e visualmente expostos aos alunos e
com o apoio de textos referenciados na bibliografia da disciplina, sendo estes, FABRIS
E GERMANI (1973) sobre projeto e estética nas artes plásticas, ROSSEAU (1998)
sobre a linguagem das cores, ARNHEIM (1991) a respeito da arte e da percepção
visual, GUIMARÃES (2001) sobre os aspectos fundamentais da teoria da cor,
simbologia e composição cromática e PEDROSA (1977), sobre composição cromática.
Os princípios básicos da teoria da cor (cor luz - síntese aditiva e cor pigmento -
mistura subtrativa; círculo cromático - cores primárias e secundárias, cores análogas e
complementares; as 3 dimensões do tom - matiz, claridade e saturação; escalas
cromáticas e acromáticas) são ministrados anteriormente à execução do exercício. O
objetivo é apresentar a teoria através da linguagem e dinâmica das cores (harmonia e
contraste; cores quentes e frias) e mostrar que a relação tonal da percepção dos
matizes apresenta limiares diferenciais influenciando a legibilidade de projetos
arquitetônicos.
Tradicionalmente neste exercício os alunos devem executar duas pranchas
cromáticas, na dimensão 30 x 30 cm, com recorte e colagem de papel Color Set ou
Color Plus ou similares (que dão como resultado planos de cor homogêneos sem
brilho) obedecendo os seguintes critérios para a elaboração do trabalho:
A 1a. prancha deve ser executada com formas complexas e predomínio de curvas,
utilizando cores análogas. O resultado gráfico deve resultar em uma dinâmica de
excentricidade.
A 2a. prancha deve ser composta por formas geométricas simples e retilíneas,
utilizando cores complementares, enfatizando uma dinâmica de centralização.
Dentre as cores selecionadas, os alunos podem utilizar em suas composições
(dentro dos limites impostos pelos papéis): o vermelho, azul-violeta, verde, cyan,
amarelo, magenta, laranja, preto e cinza médio (figura 1).
O trabalho com as dualidades de cores análogas e complementares, de formas
retas e curvas, e dos princípios de centralidade e excentricidade, dentre outros,
permite enfatizar a criação e o ato compositivo como portador de um desejo específico
e de uma mensagem perceptível e compreensível, além de criar determinada
ambiência e de plasmar certo “caráter” no produto final.
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Em 2004 este exercício sofreu uma alteração quanto à técnica de execução,
podendo-se utilizar procedimentos digitais. As diferenças resultantes serão mostradas
a seguir em confronto com os exercícios aplicados nos anos anteriores e posteriores,
feitos da forma analógica (ou tradicional), utilizando-se recorte e colagem sobre papel.
4. Análise dos resultados
A seguir serão apresentados os resultados de turmas (2004, 2005, 2007 e 2009) que
executaram o exercício utilizando diferentes instrumentos. O objetivo era único, porém
os resultados apontam tendências particulares e distintas para cada turma de acordo
com a técnica utilizada.
A turma de 2004 fez o exercício sobre cor em conjunto com a disciplina AU301-
Informática Aplicada. O objetivo desta interdisciplinaridade foi trabalhar com o aluno a
prática do pensar em projeto utilizando-se conjuntamente procedimentos analógicos e
digitais. Isto permitiu desenvolver o exercício no computador com maior rapidez e
variabilidade compositiva. Os alunos utilizaram os programas CorelDraw e Power
Point, que estavam naquele momento sendo ensinados na disciplina AU301,
permitindo a exibição das propostas finais em equipamento datashow seguido de
debate em sala de aula.
Foi possível verificar a predominância de formas elípticas nas pranchas digitais
cujos resultados deveriam ser a excentricidade, e uma grande facilidade em
experimentar formas, potencializado em parte pela ferramenta utilizada. A
obrigatoriedade era que o trabalho gráfico utilizasse formas curvilíneas não
necessariamente elípticas. Também verificou-se retas mais precisas e maior ênfase
em triângulos agudos. Estes resultados diferem substancialmente dos resultados
obtidos pela turma de 2005. As Figuras 1 a 9 mostram alguns dos trabalhos dos
alunos da turma de 2004.
Cores Análogas x Cores Complementares Dinâmica de Excentricidade x Dinâmica de Centralização
Figura 1: Trabalhos da aluna Cíntia M.Shigueoka.
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Figura 2: Trabalhos do aluno André Luiz de O. Mosela.
Figura 3: Trabalhos do aluno Caetano R. dos Reis
Figura 4: Trabalhos do aluno Daniel Turckzin
Figura 5: Trabalhos do aluno Eduardo M. Corradi
Figura 6: Trabalhos do aluno Guilherme H. Martins.
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Figura 7: Trabalhos da aluna Mariela Mezalira.
Figura 8: Trabalhos da aluna Paula S. Takahashi Paula S. Takahashi
Figura 9: Trabalhos do aluno Ricardo M.Galvão
As turmas de 2005, 2007 e 2009 executaram o exercício utilizando o método
tradicional de recorte e colagem sobre papel. Este procedimento resultou em um
trabalho manual com pequenas dificuldades em relação à escala cromática desejada,
ocasionada pela pouca variedade de papéis coloridos disponíveis no mercado. Um
aspecto de grande importância nos resultados dos trabalhos dos alunos destas turmas
foi o intenso debate gerado com as propostas apresentadas. É relevante salientar que
neste momento da disciplina de projeto utilizam-se as composições dos alunos – cujos
resultados mostraram uma riqueza de elementos compositivos - para explicar o
conceito de ‘sintaxe visual’ tratado na sequência do cronograma.
Em decorrência deste fato, na aula expositiva sobre sintaxe tem-se introduzido os
conceitos de composição a partir da própria experiência e percepção dos alunos,
ainda que intuitivamente. O resultado torna a aula bastante interativa cuja assimilação
teórica originou-se da prática, e a interconexão dos conceitos e experiências, atuando
de forma cumulativa, potencializa os resultados obtidos adensando o aprendizado.
Os resultados da turma de 2005 apresentam predominância de circunferências e
uma forte estrutura compositiva no que concerne à sintaxe visual (DONDIS, 1986). A
finalidade era executar duas peças gráficas que representassem a dualidade
excentricidade x centralidade; cores análogas x complementares. Os critérios de
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execução formal foram os mesmos citados anteriormente. As Figuras 10 e 11
apresentam o conjunto de trabalhos executados pelos alunos da turma de 2005.
Figura 10: Pranchas no.1: formas curvilíneas, cores análogas, dinâmica de excentricidade
Figura 11: Pranchas no.2: formas retilíneas, cores complementares, dinâmica de
centralização.
Foi possível utilizar os resultados dos trabalhos dos alunos para explicitar os
conceitos de sintaxe visual definidos por Dondis (1986) partindo-se assim de uma
experiência de trabalho concreta para a abordagem de conceitos abstratos e
estruturadores. Segundo Dondis as técnicas de expressão visual são os meios
essenciais para o artista ensaiar as opções disponíveis relativas à expressão
compositiva de uma idéia. Este resultado expressivo advém de um processo de
experimentação e seleção, com a finalidade de obter uma solução visual adequada ao
conteúdo. O artista/autor tem que buscar, através de determinadas estratégias
compositivas, soluções a problemas de beleza, funcionalidade, equilíbrio, forma e
conteúdo. Este processo de comunicação visual ocorre porque existem quatro
elementos envolvidos: o artista/autor, o conteúdo, a forma, o receptor. As estratégias
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compositivas irão, como resultado, refletir não somente o caráter de uma composição,
mas também as interpretações pessoais.
Ainda segundo Dondis as técnicas visuais auxiliam a eleição de determinados
elementos que fortalecem as intenções expressivas do conteúdo. Entre estes
elementos destacou-se (para a explanação em sala de aula e posterior exercício
prático) as estruturas que definem dualidade e contrastes. Foi possível então fazer
uma comparação entre o exercício sobre cores com o exercício sequente que trabalha
com dualidades na sintaxe visual das formas através de pares de contrastes: equilíbrio
x instabilidade; simetria x assimetria; regularidade x irregularidade; simplicidade x
complexidade; unidade x fragmentação; sutileza x audácia; seqüencialidade x
aleatoriedade; agudeza x difusividade. As Figuras 12 a 19 apresentam algumas das
soluções executadas pelas turmas de 2004, 2005, 2007 e 2009 e a correspondência
com os conceitos de sintaxe visual. Dentre os conceitos estudados, alguns não
puderam ser encontrados nos resultados do exercício anterior, por exemplo, o de e
instabilidade (figura 12).
Equilíbrio x Instabilidade
Figura 12: Soluções gráficas representativas do conceito de equilíbrio.
Simetria x Assimetria
Figura 13: Soluções gráficas representativas dos pares de contraste simetria e
assimetria
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Regularidade x Irregularidade
Figura 14: Soluções gráficas representativas dos pares de contraste
regularidade e irregularidade
Simplicidade x Complexidade
Figura 15: Soluções gráficas representativas dos pares de contraste
simplicidade e complexidade.
Unidade x Fragmentação
Figura 16: Soluções gráficas representativas dos pares de contraste unidade e
fragmentação.
Sutileza x Audácia
Figura 17:Solução gráfica representativa do conceito de sutileza e audácia.
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Sequencial x Aleatório
Figura 18: Soluções gráficas representativas dos pares de contraste seqüência e aleatoriedade.
Agudeza x Difusividade
Figura 19.:Solução gráfica representativa do conceito de agudo e difuso
5. Conclusão
O objetivo desse artigo foi demonstrar que os resultados dos exercícios podem ser
substancialmente diferenciados quando executados com diferentes materiais ou
utilizando procedimentos diversos, inclusive com resultados que “personalizam” cada
turma de alunos em que o exercício foi trabalhado. Esse juízo crítico que se
estabelece entre a produção de propostas e os resultados obtidos vão sendo
apontados pelos professores e vivenciados pelos alunos como determinantes no
processo de criação. Assim, vão se estabelecendo vinculações entre os elementos
universais da gramática, a generalidade do processo criativo visual e a especificidade
das operações de composição e projeto da arquitetura.
Importante também foi analisar estes resultados (de turmas sequenciais) nas
quais o exercício solicitava os mesmos objetivos, mas com dinâmicas diferentes. O
exercício mostrou-se eficiente quanto à introdução dos conceitos de composição
cromática e como tais composições interferem no aspecto final plástico de uma obra
arquitetônica. Os resultados demonstraram a relevância em abordar, no ensino de
projeto, as questões referentes ao uso das cores, sua interferência na percepção dos
objetos e o resultado final na dinâmica visual.
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Outro aspecto possível de verificação positiva foi a introdução de conceitos
teóricos através de exemplos advindos do trabalho dos próprios alunos, realizados
anteriormente. Eles se mostraram interessados em compreender a justificativa de tais
escolhas compositivas o que ajudou numa melhor apreensão dos conceitos
sequenciados. Mais uma vez ficou explícito que cada turma apresenta características
próprias, fato que deve ser adequadamente trabalhado pelos professores e que a
dualidade teoria x prática deve considerar tais diferenças para a evolução adequada
do conteúdo e para facilitar a aquisição e adensamento dos instrumentos conceituais e
operativos do projetar. Sem alterar a fundamentação conceitual da disciplina e seus
objetivos, mas dando-se mais atenção a determinadas especificidades, é possível
otimizar a aprendizagem, intenção maior de todos os que trabalham com educação.
Destaca-se finalmente a importância da reflexão sistemática sobre a didática e o
processo de ensino e aprendizagem na arquitetura, incorporando quando possível
experiências e práticas consagradas em áreas análogas do fazer e da cultura.
Referências
ARNHEIM, Rudolf. Arte e Percepção Visual. São Paulo: Pioneira, 1991.
DONDIS, Donis. La sintaxis de la imagen. Barcelona: Gustavo Gili, 1986.
FABRIS, S. & GERMANI, R. Color. Proyecto y estética en las Artes Gráficas. Barcelona: Edebé, 1973.
GUIMARÃES, Luciano. A cor como informação. A construção biofísica, lingüistica e cultural da simbologia das cores. São Paulo: Ed. Annablume, 2001.
PEDROSA, Israel. Da cor à cor inexistente – Rio de Janeiro: Leo Chistiano editorial Ltda, 1977.
ROSSEAU, René-Lucien. A Linguagem das Cores. A energia, o simbolismo, as vibrações e os ciclos das estruturas coloridas. São Paulo: Pensamento, 1998.
Créditos das ilustrações As fotografias e digitalização dos desenhos dos alunos foram feitas pelas professoras
Anna Paula Silva Gouveia e Núbia Bernardi As pranchas foram fotografadas em sala
de aula, durante a avaliação, utilizando-se uma câmera digital.
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