Cooperativa 26

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Revista 26

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Rua Aurino Arnoldo Meira, 162 – Real Park88113-455 – São José – SC(48) 3258-6195/9645-7740

[email protected]

Diretor Geral – Ricardo TapadoGerente Geral – Carmen Cinara Muller

Reportagens – Juliana M. Moraes, EV Comunicação, MB Comunicação Empresarial, Fecoagro, JB Guedes Oficina de Comunicação, Ocesc, Fecoerusc, New Age Comunicação, Oficina de Comunicação JB Guedes, News Comunicação

Karine Lusa, Press Comunicação Empresarial e Assessorias de Imprensa das Cooperativas

Editor de Arte – Teodoro de Souza FilhoAssistente Administrativa – Priscila Martins Tapado

Revisão – Renato TapadoFotos – Assessorias de Imprensa das Cooperativas,

divulgação, arquivo, EV Comunicação, Foto Studio Marino (Sicoob Creditapiranga), MB Comunicação Empresarial, Felipe

Götz (Copercampos), Herter Antunes (Copérdia), Lucilene Silva (Copérdia), Maura Fotos (Auriverde).

Assessoria Jurídica – Belmiro Pereira Jr e Roberto Luiz Pereira Advogados Associados

expediente

parceirosPARCEIROS NA

DIVULGAÇÃO DAS AÇÕES EXEMPLARES

DO COOPERATIVISMO CATARINENSE

Colaboram na divulgação das ações do cooperativismoAurora Isabel T. Machado e Daiane Dalmoro Auriverde Daniel Ferrari e Elizandra Grade Cootravale Rosane Maciel da Maia e Erasmo Veira Cooperitapiranga Marisa Rohde Cooper A1 Carlos Gadosnki e Rosângela Freitag Coocam Camila Bebber Coopera Débora Cândido Copercampos Maria Lucia Pauli e Felipe Götz Coopersulca Luiz Fernando Bendo Copérdia Herter Antunes e Lucilene Silva Ceraçá José Biavatti Cejama Juliane Lothamer Berto Cooperalfa Julmir Cecon, Dolores Rambo, Samara Braghini e Sidvânia Peroza Coopercarga Luana Andréia Haubert Cooperjuriti Leila Estrowispi Ceprag Dilce Cittadini Maciel Cravil Aline Kummrow Cooperja Rafaela Costa Cooper Regina Eberle Cecred Rodrigo Delagiustina, Halissa Odebrecht da Silva e Marcos Alexandre Trindade Coopervil Stelamaris Zarpelon Sicoob Maxicrédito Ari José Roman e Adriane Biasi Rech Sicoob São Miguel Blásio Spaniol Sicoob Credicanoinhas Beatriz Iarrocheski Sicoob Crediauc Maria Luisa Lasarim, Jean Carlos Souza e Gina Pontes Sicoob Credija Rayssa Crema Sicoob Credisulca Nelson Gabriel Sicoob Credial Bianca Thaís Hubner Sicoob Creditapiranga Gilvane Kern Sicredi Daniela Heck Unimed SC Ana Carla Bóf Unimed Alto Vale Andiara R.E. dos Santos

Unimed Xanxerê Kellin Fachim Viacredi Lorena das Chagas Correa

Impressão – Impressul

Assinaturas – Solicitar pelo e-mail [email protected],

ou pelo fone (48) 3258 6195/9645 7740.

Auriverde – Cunha PorãAurora – Chapecó

CEM – ConcórdiaCejama – Jacinto Machado

Cerbranorte – Braço do NorteCergral – GravatalCeraçá – Saudades

Copercampos – Campos NovosCoocam – Campos Novos

Cooperalfa – ChapecóCopérdia – Concórdia

Cootravale – ItajaíCooperja – Jacinto Machado

Cooperitaipú – PinhalzinhoCoopersulca – Turvo

Cooper – BlumenauCooper A1 – Palmitos

Cravil – Rio do SulFecoagro – Florianópolis

Fecoerusc – Florianópolis

Fundação Aury Bodanese – ChapecóOcesc – Florianópolis

Sescoop – FlorianópolisSicoob SC – Florianópolis

Sicoob Credial – Cunha PorãSicoob Crediauc – Concórdia

Sicoob Credija – Jacinto MachadoSicoob Credisulca – Turvo

Sicoob Creditapiranga – ItapirangaSicoob Credicanoinhas – Canoinhas

Sicoob Creditran – FlorianópolisSicoob Credicarú – São José do Cerrito

Sicoob Maxicrédito – ChapecóSicoob São Miguel – São Miguel do Oeste

Sicoob Valcredi – Passos MaiaSicredi – Porto Alegre

Sistema Cecred – BlumenauUnicred – Florianópolis

Unimed SC – Joinville

12 | Cooperativas | 2013

artigo | Patrícia Gonçalves de Souza

Programas reforçam a importância do preparo dos jovens para o sistema cooperativista

As ações voltadas para promover e de-senvolver uma maior participação das crianças e jovens no cooperativismo são

a prioridade da atual gestão da Ocesc/Sescoop/SC. Neste sentido, temos intensificado o apoio na realização de programas de formação, como o Cooperjovem e Jovens Lideranças, que viabili-zam alternativas de sustentabilidade do coope-rativismo. Nós acreditamos que os jovens são o futuro do cooperativismo, e, percebendo esta importância, nossas cooperativas estão come-çando a se mobilizar para estimular e preparar este público para assumir o seu papel neste contexto. Algumas cooperativas possuem tam-bém os chamados núcleos/comitês de jovens, e o Sescoop/SC realiza anualmente o Encontro Estadual de Jovens, com objetivo de promover o intercâmbio e a troca de informações, além de importantes discussões sobre temas atuais rela-cionados ao protagonismo juvenil.

O Programa Cooperjovem é desenvolvido atualmente no Estado com a parceria de 25 co-operativas em 76 escolas de 43 municípios do Estado, beneficiando 522 professores e mais de 18 mil alunos da Educação Infantil e do En-sino Fundamental. Seu objetivo é disseminar a cultura da cooperação, através dos princípios e valores do cooperativismo, por meio de ativida-des educativas. O programa reforça o 5º e o 7º Princípios do Cooperativismo, almejando que a cooperação, base do sistema cooperativista, seja experimentada durante os processos de ensino-aprendizagem, considerando que a co-operação só se concretiza na prática, premissa

que orienta e justifica a existência do programa.O Programa Jovens Lideranças teve início em

Santa Catarina no ano de 2008, com a realização de três turmas, em parceria com as cooperativas agropecuárias do Oeste do Estado, quais sejam: Auriverde, de Cunha Porã/SC, Cooper A1, de Pal-mitos/SC, e Cooperitaipu, de Pinhalzinho/SC. Hoje, já foram formados pelo programa 175 jo-vens, e mais 120 vão se formar até o final de 2013. Um dos resultados alcançados com este progra-ma é o visível crescimento da participação e en-volvimento do jovem no dia a dia da cooperativa, da comunidade e no conhecimento da gestão de sua propriedade rural. Atualmente, temos cinco jovens que estão ocupando cargos decisórios nas cooperativas, sendo um no conselho de adminis-tração e dois como membros suplentes no conse-lho de ética da Cooperitaipu; e dois jovens como membros efetivos no conselho fiscal da Cooper A1 e Auriverde. Estas oportunidades foram con-quistadas após a participação destes jovens no Programa Jovens Lideranças.

Ainda para 2013, teremos a implantação de um novo programa de âmbito nacional, também voltado para a juventude cooperativista, o Jove-mcoop, com vistas a promover a sustentabilidade da cooperativa e do cooperativismo, complemen-tando o trabalho que já é desenvolvido aqui no Estado e possibilitando a adesão de novas coope-rativas.

Patrícia Gonçalves de Souza, coordenadora de Promoção Social do Sescoop/SC.

14 | Cooperativas | 2013

artigo | Luiz Carlos Chiocca

Jovens lideranças constroem um mundo melhor

Promover a participação dos jovens na Copercampos é essencial para que possamos construir um coope-rativismo sólido e de resultados, e através do Pro-

grama Jovens Empreendedores Copercampos – JEC, que se iniciou em 2011, a empresa tem visto que os valores da união, participação e compromisso das pessoas têm sido efetivos.

O cooperativismo transforma a comunidade, e ideias compartilhadas entre as pessoas são executadas de for-ma exemplar quando todos estão afinados e percebem a verdadeira proposta dos projetos.

Exemplos da cooperação são repassados diariamente às crianças através de projetos sociais apoiados pela nos-sa cooperativa, e estes valores estão sendo conferidos por toda a comunidade na transformação educacional dos nossos jovens.

A percepção de que é possível fazermos um mundo melhor, se buscarmos sempre auxiliar o amigo, vizinho ou um colega de trabalho na execução do trabalho, é um princípio do cooperativismo, e trabalharmos os conceitos da união das mãos, de pensamentos e sentimentos gera o sucesso coletivo.

Sabemos que o jovem que vive no campo sem pro-jeções de crescimento busca na cidade uma alternativa para obter renda e conquistar seus objetivos, porém, é no campo, unindo esforços com seus pais, que estes jo-vens encontrarão a sua essência.

No cooperativismo da transformação, precisamos fa-zer muito mais pelos jovens, e estes, que são nosso futuro e nossa realidade, precisam ter condições de evoluir. O jovem que coopera cresce como ser humano e tem na sua essência o verdadeiro sentimento da causa. Não há como trabalhar no cooperativismo sem se apaixonar por esta forma de viver. Não existe maior prazer para o ser humano do que poder auxiliar outra pessoa a realizar o seu trabalho com sucesso. O mais importante é poder compartilhar alegrias com os amigos do cooperativismo.

Realizamos na Copercampos o cooperativismo de ver-dades, de participação nos lucros, e a cooperação aber-ta a novos desafios e a pessoas comprometidas com a

agropecuária. Estamos sempre de braços abertos para os jovens e adultos que possuam valores e que busquem ser participantes de um projeto maior, que é o cooperar sem buscar algo em troca, o fazer por amor e, principalmente, porque dar é sempre mais prazeroso do que receber.

Desejamos sempre, com projetos de formação e de co-nhecimento na nossa empresa, destacar valores para que os jovens se sintam parte da sociedade cooperativa e, mais que isso, buscamos sempre apresentar os princípios que fomentam o cooperativismo da nossa empresa e que são reconhecidos por toda a sociedade.

Formar jovens líderes é impossível, pois a liderança é algo que vem do caráter e do pessoal de cada um, porém, na Copercampos buscamos apresentar ideias e resgatar valores presentes na educação destes jovens que lutam no dia a dia na produção de alimentos ou na administração do pouco que rendem as atividades agropecuárias.

O jovem precisa fazer parte do cooperativismo porque é ele que dará continuidade ao sucesso já obtido e é através destes novos líderes, que já se fazem presentes na agrope-cuária, que nós olharemos para trás e veremos que apenas iniciamos um projeto que evolui e promove alegria e renda à comunidade.

É esse o nosso desejo. Nossa missão está sendo de pro-mover a participação dos jovens no cooperativismo e, principalmente, de mostrar o potencial disponível através deste modelo único e vitorioso de conduzir o trabalho em uma organização, seja ela pequena, seja grande, mas que exerce a cooperação solidária, participativa e sem precon-ceitos. Todos devem trabalhar juntos para alcançar suas metas, e o jovem vê neste trabalho a oportunidade de cres-cer e descobrir novos desafios de vida com os conceitos do cooperativismo.

Jovem, busque conhecer mais sobre a cooperação e par-ticipe de grupos que trabalham unidos, pois, assim, todos se fortalecem e conquistam seus objetivos de vida.

Luiz Carlos ChioccaDiretor-presidente da Copercampos.

16 | Cooperativas | 2013

entrevista Geci Pungan

Além de atividades direcionadas às mulheres

(cursos, palestras e o encontro anual que reúne de 700 a

1.000 mulheres no evento), temos a preocupação de guiar as crianças e, principalmente,

os jovens a seguir um caminho cooperativista,

afirma Geci Pungan.

Superintendente do Sescoop/SC avalia a participação das cooperativas catarinenses nos programas voltados à juventude.

Histórico cooperativista

Natural de Seara, no Oeste do Esta-do, Geci Pungan foi iniciado no ramo cooperativista há mais de 32 anos. Com um foco bastante técnico, a sua primeira atuação foi como auditor em cooperati-vas.

Em 1998, passou a fazer parte da Ocesc/SC como gerente técnico, e a par-tir do ano seguinte já passou à Superin-tendência do Sistema Ocesc-Sescoop/SC.

Cooperativas devem inserir a questão dos jovens em sua lista de prioridades

Cooperativas devem inserir a questão dos jovens em sua lista de prioridades

Pungan atuou ainda como represen-tante estadual do Programa de Recupe-ração de Cooperativas Agropecuárias, o Recoop, que foi responsável pelo nas-cimento do Sescoop, que veio com o papel principal de proporcionar capa-citação na área profissional e monitorar e acompanhar o dia a dia dos aspectos sociais, econômicos e financeiros das cooperativas.

Superintendência do Sescoop/SC

A diversidade que vivenciamos hoje no cooperativismo faz com que cada ramo tenha a sua característica própria e uma necessidade específica de profissionaliza-ção e competências dentro da sua opera-cionalidade. Para atender às cooperativas como um todo, o Sescoop tem programas nas mais diversas áreas. Segundo o supe-rintendente da instituição em Santa Catari-na, cada cooperativa sabe onde está a sua necessidade, e o Sescoop atua de maneira a custear a capacitação do quadro das co-operativas.

Programa Cooperjovem

Para as crianças, o Programa Cooperjo-vem atua pensando na manutenção das cooperativas para o futuro. “Precisamos formar pessoas com uma mentalidade de cooperação e com os conceitos do coope-rativismo. A área de promoção social do Sescoop cuida deste programa, no qual en-tramos como fomentador de custo em to-das as cooperativas em que o Cooperjovem está inserido. A parceria das cooperativas é indispensável para o sucesso deste progra-ma”, declara Pungan.

A capacitação dos professores e o ma-terial para as crianças são de responsa-bilidade do Sescoop, tudo para que elas aprendam o conceito do cooperativismo e tenham um início de vivência nas questões relativas a sustentabilidade, meio ambien-te, saúde e relacionamento pessoal. Aqui são atendidas crianças de ensino médio e fundamental.

2013 | Cooperativas | 17

Precisamos formar pessoas com uma mentalidade de

cooperação e com os conceitos do cooperativismo,

reforça Geci.

Além disto, há o Programa de For-mação de Jovens Lideranças, o Fojoli-co. “Nós enxergamos que os jovens são os que mais necessitam de orientação, porque estão em um período crítico de decisão da vida, começando a progra-mar a sua independência para a vida. Nós capacitamos os professores dentro de uma diretriz própria e uma grade curricular pré-definida que abrange desde noções de cidadania a conceitos de administração de um negócio, for-necendo o básico de suprimento para o jovem ter uma iniciação ao mercado de trabalho”, explica o superintendente do Sescoop/SC.

Tudo sem qualquer custo para a co-operativa, alunos ou pais de alunos.

Programa de Formação de Jovens Lideranças

O PROGRAMA QUALIDADE TOTAL RURAL

PROPORCIONA MAIS RENDA à PROPRIEDADE

RURAL E EVITA A EVASãO DOS JOVENS, TORNANDO A VIDA NO CAMPO MAIS

AGRADáVEL.

Programa Qualidade Total Rural

Ainda conforme Pungan, outra gran-de preocupação com o futuro dos jovens nas cooperativas é a frequente evasão deste público para os centros urbanos. “A mídia exerce uma atratividade sobre os centros urbanos nos jovens que torna a manutenção desta garotada no meio rural muito mais complexa. Com o apoio do Sescoop, Sebrae e Senar, estamos trabalhando com o Programa Qualida-de Total Rural, para proporcionar mais renda à propriedade rural e evitar esta evasão dos jovens, tornando a vida no campo mais agradável”, conta.

Mais cooperativas participando

Geci destaca que as coopera-tivas e a comunidade também precisam se dedicar ao futuro do sistema. “Temos um volume de recursos para capacitação e trei-namento. E cabe às cooperativas inserir a questão dos jovens em suas prioridades”, afirma.

Dentro das responsabilidades dos dirigentes de cooperativas, estão o seu quadro social e, prin-cipalmente, a preocupação com a sua sucessão. O caminho é um só: a capacitação dos nossos jo-vens”, resume.

EM 2012, FORAM 20 MIL CRIANçAS INSERIDAS NO

PROGRAMA.

Resultados dos programasGeci Pungan é direto ao afirmar que

não é possível praticar o social se não há dinheiro para isso. Segundo o supe-rintendente do Sescoop/SC, o recurso necessário para tal prática tem que ser gerado pela própria cooperativa. “Fe-lizmente, tivemos uma melhora signifi-cativa na gestão das cooperativas, e se disseminou o conceito de planejamento e eficiência econômica. De um modo geral, há um crescimento anual consi-derável tanto no volume de vendas, de resultados, quanto nas ações sociais das cooperativas com seus associados.

Quanto aos jovens, podemos afirmar que aqueles que participam dos cursos recebem uma conceituação diferencia-da de como é viver na sociedade e enca-rar o mercado aí fora.

JovemcoopA partir deste ano, haverá uma refor-

mulação no Programa Jovens Lideran-ças, o Fojolico. Como o programa é for-mulado pelo Sescoop nacional, em que os Estados são os executores, o projeto passará por uma adequação regional, dando mais flexibilidade a cada Estado para atender ao seu público jovem e às suas cooperativas de forma mais ade-quada. Vamos construir junto com os jovens uma grade curricular que atenda à sua necessidade. Finalizando as cin-co turmas que estão em andamento, já vamos começar com o novo programa. Enquanto isso, as cooperativas já po-dem ir se preparando para se adequar a este novo formato. A intenção é ouvir a necessidade deles e não apresentar um prato pronto. É mais um passo ao en-contro dos desejos dos jovens”, diz.

18 | Cooperativas | 2013

inauguração Sicoob Credicarú

O ano de 2012 se encerrou de forma especial para os funcio-nários e associados do Sicoob

Credicarú, de São José do Cerrito. Des-de março de 2011 em obras, uma nova sede foi inaugurada e entregue à socie-dade no dia 7 de dezembro de 2012. O novo prédio de dois andares comporta uma área de 1.100 m² e teve um inves-timento de R$ 1,5 milhão. Junto à inau-guração do novo espaço, foi criado um selo dos Correios com a foto da agência.

Segundo o presidente do Sicoob Credicarú, Carlos José Ramos, o prin-cipal motivo da mudança na sede foi a necessidade de mais espaço devido ao crescimento e à expansão da coo-perativa, que já conta com mais de 10 mil sócios. “Com a abertura de novos pontos de atendimento, se fez neces-sária uma estrutura maior e melhor para nossos associados. A nova sede benefi-cia a comunidade em bem-estar, já que a obra agrega valor ao município, em novas oportunidades de trabalho e em investimento local. Mas as vantagens

maiores serão aos associados, que são os donos do investimento e terão maior comodidade e agilidade no atendimen-to, além de espaço climatizado e amplo”, conta Ramos.

Credicarú A nova sede do Sicoob Credicarú

conta com 20 funcionários e cinco es-tagiários. Ao todo, são 50 funcionários em seis agências da rede nos muni-cípios de São José do Cerrito, Campo Belo do Sul, Correia Pinto, Otacílio Costa, Ponte Anta e São Cristovão do Sul, e um PAC em Ponte Alta do Norte.

O total de ativos da cooperativa ultrapassa os R$ 277 milhões. Para os próximos anos, os planos são ocupar a área de atuação, reestruturara a coo-perativa, ampliar os controles inter-nos, buscar novos negócios e atingir uma maior fatia do mercado de crédi-to e serviços na região de atuação. Em 2011, a cooperativa emprestou cerca de R$ 25 milhões e registrou um pa-trimônio líquido de mais de R$ 15 mi-lhões em 2012.

Nova sede do Sicoob Credicarú

Selo dos Correios com a imagem da nova sede.

Sicoob Credicarúde casa nova

Lançamento do selo dos Correios com a imagem da agência

22 | Cooperativas | 2013

Entre as homenagens prestadas pela Assembleia Legislativa do Estado no fim do ano, uma foi

considerada especial para o sistema cooperativista. Lideranças do agro-negócio e do cooperativismo com-pareceram ao evento que celebrou o Ano Internacional das Cooperativas. A proposta da sessão foi do deputado Moacir Sopelsa, presidente da Fren-coop Estadual.

Entre os presentes, estiveram Aírton Spies, secretário adjunto da Agricultura, que representou o se-cretário João Rodrigues e o gover-nador Raimundo Colombo. Dos 24 deputados que integram a Frencoop Estadual, compareceram à sessão os deputados Moacir Sopelsa, que pre-sidiu a sessão, o vice-presidente da Frencoop, deputado Reno Caramori, que falou em nome dos demais de-

Cooperativismo recebe homenagem da Assembleia Legislativa do Estado

O presidente da Ocesc, Marcos

Zordan, destacou o papel das

cooperativas na sociedade, e os

números e resultados socioeconômicos do

cooperativismo em SC.

alesc

putados, e os deputados Romildo Titon, José Milton Scheffer, Mauro de Nadal e Dirceu Dresch. O presidente da Ocesc, Marcos Zordan, destacou o papel das cooperativas na socieda-de, e os números e resultados socio-econômicos do cooperativismo em SC.

Durante a sessão na Assembleia, placas comemorativas foram entre-gues a nove entidades de segundo grau (centrais e federações existen-tes em SC). A Ocesc aproveitou a oportunidade do ato para entregar os prêmios às cooperativas catari-nenses que venceram o Concurso Nacional “Cooperativa do Ano 2012”, promovido pela Organização das Cooperativas Brasileiras e a revista Globo Rural.

Ainda fez parte da cerimônia um coquetel servido com produtos de cooperativas catarinenses.

24 | Cooperativas | 2013

Garciacooper

Uma nova Cooper, no coração do Garcia

Inauguração da oitava filial marca início da expansão física da cooperativa, que nasceu em 1944 e é a segunda maior do Brasil.

A Cooper (Cooperativa de Produção e Abastecimento do Vale do Itajaí) inaugurou sua oitava filial no coração do Bairro Gar-cia. A loja tem 21 mil metros quadrados construídos, ambien-

tes climatizados e modernos padrões de arquitetura, com avançadas tecnologias do setor supermercadista. Está gerando 250 novos em-pregos diretos na região e tem área de check-outs com 28 caixas.

A inauguração da Cooper Garcia foi no dia 28 de novembro. Após a solenidade – com a presença da diretoria, autoridades e lideranças cooperativistas de todo o Brasil, e bênção religiosa –, a loja abriu à visitação do público, já com possibilidade de compra.

O mix tem mais de 25 mil itens de produtos e é o mais completo entre todas as lojas da

cooperativa. Seguindo o conceito de power center, além do es-paço próprio da filial, com aproximadamente 3,4 mil metros qua-drados, a Cooper Garcia oferece farmácia própria, mais de 15 lojas de apoio, Praça de Alimentação com 220 lugares e estacionamento com 360 vagas, sendo 220 cobertas. Para garantir a acessibilidade de cooperados e clientes, a loja conta com esteiras rolantes, elevadores, sanitários adaptados e corredores largos.

2013 | Cooperativas | 25

* Somadas as doações para fins de melhoria de tráfego e compensação ambiental, a Cooper

destinou mais de 20% de sua área total.

ExpansãoA abertura da Filial Garcia faz parte do Plano Estratégico de

crescimento da Cooper, que pretende chegar a 11 lojas até 2014. A cooperativa iniciou, em 2012, a construção de sua segunda loja em Indaial, na BR-470, junto ao pórtico de entrada da cidade. Está em fase final de aprovação do projeto para demolição do prédio atual e construção de uma nova loja no Bairro Vila Nova, em Blu-menau, onde adquiriu um imóvel em leilão público.

E anunciou a compra de um terreno no centro de Timbó, onde será inaugurada uma nova Cooper em 2014.

Sistema viárioO acordo para aprovação do projeto da nova Cooper Garcia

também incluiu a doação de 1.566 metros quadrados (mais 10% da área do terreno*) para que a cooperativa fizesse o alargamen-to das ruas Amazonas e Soldado Moacir Pinheiro. A Cooper in-vestiu mais de R$ 700 mil na reurbanização da Rua Amazonas – asfaltamento dos recuos e calçadas –, e na extensão entre as ruas Jaborá e Soldado Moacir Pinheiro. Também fez o asfaltamento da Rua Soldado Moacir Pinheiro até a confluência com a Rua Paulo Kellner e outras melhorias no entorno, como a transposição da energia e iluminação pública.

Estas contribuições da Cooper vão facilitar a continuidade do projeto da municipalidade para o sistema viário da região, que prevê uma futura ligação das ruas Amazonas e Hermann Huscher através de uma ponte sobre o Ribeirão Garcia.

Diferenciais de sustentabilidadeA nova filial da Cooper no Bairro Garcia foi construída em um

terreno de 16 mil metros quadrados, que pertenceu à tradicio-nal Família Schadrack. O projeto contempla modernos conceitos de sustentabilidade, a exemplo do sistema de coleta e aprovei-tamento da água da chuva para fins sanitários e de limpeza. A capacidade de armazenamento deste reservatório (250 mil litros) também evitará a sobrecarga das tubulações e da calha do Ribei-rão Garcia nos períodos de precipitações mais intensas, permitin-do liberar a água da chuva gradativamente.

A loja está entre as mais modernas do País quanto a tecno-logias menos nocivas ao meio ambiente nos equipamentos de refrigeração, congelamento e câmaras frias, utilizando gás glicol e CO2. As aberturas de vidro contribuem para o aproveitamento da luz natural, e o sistema de iluminação se utiliza de lâmpadas mais econômicas e de maior vida útil. Três geradores próprios, com capacidade de 1.350 kva, garantem a continuidade de aten-dimento no caso de falta de energia e possuem tecnologia para atenuar ruídos aos níveis dos equipamentos dos hospitais (55 decibéis).

Outro diferencial de sustentabilidade foi a destinação de um espaço de 1.635 metros quadrados (cerca de 10% do terreno*) como área verde, nos fundos do imóvel, onde estão sendo re-plantadas espécies nativas da região, incluindo os ipês retirados da área de construção. A palmeira borassus quase centenária que existia no terreno também foi remanejada, mas a Cooper optou por replantá-la em frente à loja, para que integre o paisagismo da fachada.

Como parte do acordo de compensação pela supressão de ve-getação originária, a Cooper adquiriu uma área de preservação ambiental de 20 mil metros quadrados no Bairro Progresso.

Espaço Cooper PraticUm dos destaques da Cooper Garcia é a sala do Cooper Pratic,

espaço com capacidade para 50 pessoas, equipado com estrutu-ra completa de cozinha gourmet, onde serão realizados, a partir de março, os eventos da Agenda Cooper Pratic 2013.

A Cooper e o Bairro GarciaA relação da Cooper com o Bairro Garcia é histórica e se in-

tensificou ainda mais a partir de 1998. Na época, a Cooper in-corporou a loja da antiga Cooper Artex, que havia sido fundada em 1944 (um dia depois da fundação da Cooper, então Cooper Hering), como Cooperativa de Consumo dos Empregados da Empresa Industrial Garcia. Esta unidade é a atual Cooper Glória. Agora, com a inauguração da nova filial, a Cooper está ainda mais preparada para atender ao Grande Garcia, com duas lojas, para que os moradores não precisem mais se deslocar ao centro da cidade para fazer suas compras.

26 | Cooperativas | 2013

Atrações marcaram a inauguração

Uma programação especial mar-cou a inauguração da Cooper Gar-cia. Além de apresentações culturais (música, coral, dança e tradição), os cooperados e clientes puderam apreciar duas exposições e ações de saúde.

– Padaria própria e a Cafeteria Sa-bor & Delícia, onde são oferecidos produtos fresquinhos e deliciosos, para serem consumidos no local ou levados para casa.

– Ampla área de frutas, verduras e legumes, onde os cooperados encontram também os produtos abastecidos por produtores rurais da região através do Programa Co-oper Agro.

– Açougue abastecido com carnes de ótima procedência, com cortes variados.

– Setor de eletros, sempre com as últimas novidades.

– Farmácia Cooper, com um mix completo de produtos e atendi-mento de um farmacêutico res-ponsável.

– Duas esteiras rolantes (as primei-ras do bairro) e dois elevadores.

– Ambiente climatizado.– Moderna comunicação visual.

Diferenciais da nova loja

Diferenciais de sustentabilidade e acessibilidade

“A Filial Garcia representa um novo tempo para a Cooper e reúne o que há de mais mo-derno no Brasil, em equipamentos no setor supermercadista. Entregamos para a comuni-dade e aos nossos cooperados, uma loja am-pla, confortável e bonita, com diferenciais de sustentabilidade e acessibilidade, com um mix ampliado e um novo padrão de layout que, a partir de agora, será empregado nos nossos fu-turos empreendimentos. Sem falar dos demais serviços e opções de comércio em nossas lojas de apoio e Praça de Alimentação, que fazem da nova Cooper Garcia, o shopping center do bairro”.Osnildo Maçaneiro, diretor vice-presidente da Cooper.

DepoimentosA satisfação de mais de 100 mil

cooperados. “Inaugurar esta filial no final do Ano Inter-

nacional das Cooperativas representou a coro-ação de um ano de excelentes resultados para a Cooper. Um ano em que crescemos como co-operativa, em que recebemos premiações im-portantes e no qual definimos um plano de ex-pansão para chegar a 11 lojas até 2014. Mas foi também um ano de aproximação com os nos-sos mais de 100 mil cooperados, sempre pro-curando desenvolver com eles, uma relação de seriedade e compromisso, ancorada nos prin-cípios e valores do cooperativismo. Nosso ob-jetivo, com esta nova filial, é estar sempre mais perto dos cooperados e melhorar a qualidade do atendimento e do serviço prestado. É neste sentido, também, que continuaremos evoluin-do, nos anos seguintes”.Hercílio Schmitt, diretor-presidente da Cooper.

Conscientização da cooperação “Iniciamos o trabalho com a equipe da

nova filial Garcia vários meses antes da inau-guração. Paralelo à formação e ao treinamen-to em outras filiais, começamos uma aproxi-mação com os cooperados e a comunidade do Garcia e bairros adjacentes, para apresentar a loja e falar dos benefícios de ser cooperado. Fo-mos sempre muito bem recebidos e pudemos perceber como a Cooper é conhecida e respei-tada pelas pessoas, que não escondiam sua expectativa quanto à data de abertura. Para o bairro, foi uma grande conquista, ter a segun-da loja da Cooper e, ainda, com este padrão de beleza e modernidade. Agora os cooperados não precisam mais se deslocar ao centro ou outros bairros para fazer suas compras”.Luciana Reiter Denti, gerente da filial Garcia.

Visite– Rua Amazonas, nº 3.000, esquina

com a Rua Soldado Moacir Pinheiro – Bairro Garcia – Blumenau / SC – (47) 3309-3100 – www.cooper.coop.br

– Horário de funcionamento: de segun-da-feira a sábado, das 8 às 22 horas (inclusive nos feriados); aos domin-gos, das 8 às 21 horas.

Garciacooper

28 | Cooperativas | 2013

10º encontro Mulheres Cooperativistas Catarinenses

Cerca de 750 mulheres de todo o Es-tado participaram do 10º Encontro de Mulheres Cooperativistas, reali-

zado em Florianópolis no final de 2012. Representando cooperativas de diver-sos ramos, o público feminino confir-mou o importante papel que exerce no sistema cooperativista.

O evento foi promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Coope-rativismo (Sescoop), com apoio da Or-ganização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) e supervisio-nado pela coordenadora de promoção social do Sescoop, Patrícia Gonçalves de Souza. O tema central foi “O papel contemporâneo da mulher nas coope-rativas e na sociedade”. A programação incluiu solenidade de abertura oficial com a presença de autoridades políticas e cooperativistas, palestras como a do

Cerca de 750 mulheres participaram do 10º Encontro.

A mulher vem aproveitando cada vez mais seu papel

participando das decisões tanto em casa como na cooperativa

e na sociedade. Este encontro é um momento para reconhecer

e estimular ainda mais a presença feminina na gestão

cooperativista, destacou Zordan.

cativante Eduardo Shinyashiki e apre-sentação de case da Cooperja de Jacinto Machado, intercalados com espetáculos e dinâmicas conduzidas pelo Grupo Du-avesso Cia. do Teatro, de Chapecó.

Segundo o presidente da Ocesc/Ses-coop, Marcos Antônio Zordan, da mes-ma forma que a ONU reconheceu 2012 como o Ano Internacional do Coopera-tivismo, o sistema cooperativista cata-rinense está fazendo a sua parte para manter em desenvolvimento um mode-lo que já é reconhecido como exemplo nacional. “A mulher vem aproveitando cada vez mais seu papel participando das decisões tanto em casa como na co-operativa e na sociedade. Este encontro é um momento para reconhecer e esti-mular ainda mais a presença feminina na gestão cooperativista”, destacou.

Cooperativismo sob o olhar feminino

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Depoimento de participantes do 10º Encontro Estadual de Mulheres Cooperativistas

Devemos buscar mais informaçõesCátia Loch, cooperada da Cravil.

Ela destaca que a programação já pro-grediu muito desde o início do evento, mas

ainda há muito a fazer. “As mulheres devem buscar cada vez mais informação e perder o medo de questionar e expor sua opinião. Também é importante aumentar as oportu-nidades para as mulheres dentro das coope-rativas”, enfoca a agente de saúde.

Precisamos buscar nossa valorização pessoal e profissional.Ângela Cristina da Rosa Tramontin, cooperada do Sicoob Credija.

”A mulher precisa buscar sua valoriza-ção pessoal e profissional. Precisa reforçar a união familiar e batalhar para as coisas acon-tecerem em sua vida”, destaca a coordenado-ra pedagógica. Ângela enfatiza que preten-de dar continuidade aos trabalhos iniciados no evento. “Se estivermos abertas para o conhecimento, nos damos conta de quanta informação podemos levar daqui e adaptar em nossa vida e no trabalho. As cooperativas demostram cada vez mais preocupação em trazer as mulheres para a cooperativa e es-tão investindo em mostrar o talento de cada uma, fazendo com que a mulher possa se descobrir”, afirma.

Somos o braço forte da casaLuzia Wreczinski, cooperada da Cooper.

“Participo desde o primeiro ano do En-contro, e cada evento renova a minha auto-estima, e me dá força para enfrentar assuntos familiares e comunitários. As palestras moti-vacionais são as minhas preferidas”, conta a cooperada, que já fez parte do Conselho Fis-cal da Cooper. “A mulher é o braço forte da casa e pode direcionar sua força para outras atividades, participando ativamente da vida comunitária e se envolvendo com a coopera-tiva de sua região”, relata.

Participação da cooperativaErenide Castro Scheffer, cooperada da Ceprag.

A maior alegria desta presidente do Clube de Mulheres da sua região era pensar que, antes do Encontro, o conhecimento era adquirido através da coordenadora do pro-grama na cooperativa, e agora, ela mesma pode repassar o conhecimento para suas colegas. “Produzimos vários produtos arte-sanais em tecido, tudo graças à parceria com a cooperativa, que nos fornece o material e a capacitação”, relata.

Estamos mais ativasDeuciana Mendes Detoni, cooperada da Cooperalfa.

“Estive aqui em 2008, e este é o meu segundo Encontro. Muita coisa evoluiu de

lá para cá. As palestras estão mais empolgan-tes, e a participação da mulher está mais ati-va, mas para continuar esta luta precisamos ainda mais de iniciativa e coragem. A coope-rativa nos fornece muitas oportunidades, nós fazemos amizades e não perdemos nenhum evento direcionado às mulheres. A questão da autoestima é uma das mais atingidas du-rante esses eventos. Saímos daqui nos sen-tindo completas, com uma visão diferente da vida e percebendo o quanto o mundo é grande e só cabe a nós conquistá-lo”, enfoca.

Mulheres nas funções de dirigentesSamira Genoveva Westarb, cooperada da Cecred.

“Pela primeira vez no Encontro, a coope-rada da Cecred Samira

Genoveva Westarb confessa que esperava que o evento tivesse um foco mais técnico e estratégico, que mobilizasse as mulheres a procurarem funções de dirigentes. Segundo ela, o público feminino precisa de mais mo-tivação para criar coragem e sair da zona de conforto em que se encontra atualmente. Na Ocesc, por exemplo, temos apenas uma diri-gente mulher. E nas cooperativas do Estado, o número da nossa participação ainda é míni-mo, sem expressão. Para mudar esta realida-de, precisamos atingir a igualdade de fato, e não apenas na fala de uma sociedade sexista.

Aprendi a lutar pelos meus objetivos Leni Benfato Bellettini, cooperada da Cejama.

Para mim foi a rea-lização de um sonho. Já avó, voltei a cursar o Ensino Médio e faço planos para realizar uma faculdade. “Quero me tornar pedagoga. Meu marido me dá o maior apoio, e me sinto muito privilegiada por isso. Já participo de encontros de mulheres na minha região, e esse foi um dos motivos que me fez voltar a estudar. Nos encontros, aprendi a reclamar menos e lutar pelos meus objetivos. Não é à toa que somos as líderes do lar, por isso, precisamos ser mais ativas dentro e fora de casa”, reforça a morado-ra de Jacinto Machado.

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10º encontro Mulheres Cooperativistas Catarinenses

Os presidente da Ocesc, Cooper A1, Cooperja, Coopersulca e Coopera, Marcos Antônio Zordan, Élio Casarin, Vanir Zanatta, Arlindo Manenti e Carlos Arns participaram do evento acompanhados das respectivas esposas que falaram sobre o encontro e o crescimento da participação da mulher nas atividades do cooperativismo.

A MULHER É MAIS ExIGENTE, COBRADORA, PERSISTENTE.A participação da mulher deve ser analisada de várias maneiras, a questão do aprendi-

zado sobre o cooperativismo, no qual a mulher se estrutura para participar efetivamente da sociedade cooperativa, se preparando para ser uma dirigente ou uma líder do quadro social pregando o verdadeiro cooperativismo, sugerindo e cobrando sobre atos praticados pelas diretorias, assumindo de fato a responsabilidade de membro da sociedade, respei-tando sempre a vontade da maioria.

A integração, interação entre nós, nos coloca em situação de igualdade, provando que, no cooperativismo, como sociedade de pessoas, e não de capital, todos têm oportunidade, independente do valor de sua cota capital ou do tamanho de sua cooperativa.

Acredito que mudou o comportamento dentro da sociedade, houve de fato o empo-deramento da mulher. Há o interesse em participar para discutir os assuntos inerentes à sociedade e exigir respostas para que sejam aplicadas com resultados efetivos. A mulher amadureceu e sentiu a sua importância como membro de uma cooperativa, e o próprio homem reconheceu isso, vendo o crescimento constante da mulher, que por si só é mais exigente, cobradora, persistente.

O crescimento da mulher se deu também no comportamento familiar, opinando com segurança e fazendo parte de fato das decisões, sendo membro muitas vezes decisivo no comportamento das pessoas em casa ou na comunidade.

Acredito que a sociedade cooperativa ganhou muito dando a oportunidade para a mulher se preparar, porque não acre-dito numa sociedade justa sem a prática da educação, formação e informação.

Dalva Zordan, esposa do presidente da Ocesc, Marcos Antônio Zordan.

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MULHER - DEFINITIVO ELO PARA O CRESCIMENTO DO COOPERATIVISMO

O Encontro Catarinense de Mulheres Cooperativistas vem demonstrando que a partici-pação das mulheres tem papel fundamental no desenvolvi-mento do associativismo.

Neste momento especial, em que tivemos o Ano Interna-

cional das Cooperativas, percebemos que a mulher é elo principal para crescimento do cooperativismo, por ela ser detalhista e ter determinação nas atividades que desenvolve, e por participar ati-vamente no planejamento e nas decisões da sua empresa rural. Além disso, as mulheres, cada vez mais, estão assumindo espaços dentro das cooperativas.

Desta maneira, no decorrer dos anos, o evento tem se mostra-do um momento para reconhecer e estimular a presença feminina na gestão cooperativista. Também representa às participantes, uma atividade de autoestima e uma oportunidade mudar a rotina do seu dia-dia.

E, acima de tudo, dissemina a importância da prática da coope-ração e prepara mulheres cada vez mais conscientes sobre o exer-cício da co-responsabilidade; aprimora suas relações humanas em todos os contextos sociais, e faz com que as mesmas tenham mais autoconfiança para enfrentar os desafios do dia a dia.Zaida Maria Kutter, esposa presidente da Cooper A1, Elio Casarin.

A FAMILIA SENTE-SE SEGURAEstes encontros nos moti-

varam a buscar um lugar di-ferente dentro de nossa casa, nossa propriedade e da pró-pria cooperativa. E nós, mulhe-res, nos identificamos muito com o princípio cooperativo, pelo fato de ser um sistema

que se preocupa com o lado humano e familiar de seus associados. Esses conhecimentos já se refletem na educação de nossos fi-

lhos e na convivência familiar do dia a dia. A família sente-se segura e amparada pertencendo a uma cooperativa.

A partir desses encontros, houve uma grande motivação para que mais mulheres buscassem se associar às cooperativas. A mu-lher tem participado mais dos negócios de sua propriedade e dos assuntos da cooperativa. O casal passou a ser parceiro em todos os acontecimentos da propriedade, envolvendo também os filhos.

Somos agora uma família associada, que participa das assem-bleias, comitês educativos, reuniões técnicas e agora do Núcleo Feminino. Margareth Marcon Manenti , esposa do presidente da Coopersulca, Arlindo Manenti

PRECISAMOS PARTICIPAR MAIS DE CONSELHOS, NúCLEOS E COMITêS

A participação da mulher no cooperativismo catarinense está crescendo anualmente. Ainda há muita resistência no núcleo familiar, pois em muitas famílias a mulher ainda é vista somente como dona de casa,

não podendo nem participar de uma reunião ou curso promo-vido pela cooperativa. Por outro lado, vejo que algumas coope-rativas não oportunizam a participação feminina nos conselhos, núcleos e/ou comitês.

Antes dos encontros as mulheres quase não participavam, não tinham coragem de sair de casa, principalmente para ir à capital, sozinhas. Hoje, elas aguardam, ansiosas, os encontros, estadual e regional, disputando as vagas oferecidas, pois estão cada vez mais interessadas em abrir seus horizontes, trocar ex-periências, fazer novas amizades e aumentar sua autoestima. Nota-se a crescente participação da mulher nas assembleias, eventos e cursos oferecidos pela cooperativa. Tânia H. Zanatta, esposa do presidente da Cooperja, Vanir Zanatta.

DEVEMOS APROVEITAR AS OPORTUNIDADES OFERECIDAS

A participação da mulher no cooperativismo, é uma demons-tração da força que a mulher co-operativista exerce na socieda-de. Aumentando cada vez mais a vontade de seguir em frente.

Com as oportunidades ofe-recidas através de encontros e muitas palestras, as mulheres cooperativistas começaram a enxergar de forma positiva sua participação no desenvolvimento sócio econômico dando sua contribuição para que mais mulheres integrem-se a esse pro-jeto, mostrando não só sua fragilidade e delicadeza física mas também sua capacidade intelectual, através da cooperação.Fermínia Uggioni Arns, esposa do presidente da Coopera, Carlos Arns.

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10º encontro Mulheres Cooperativistas Catarinenses

As coordenadoras de programas voltados ao desenvolvimento das mulheres cooperativistas catarinenses, comentam seus trabalhos junto às cooperativas e avaliam o atual momento.

Integração entre cooperativasEste é o 10º ano em que participo deste evento, e a cada

ano melhora e surpreende. As cooperadas, no início, partici-pavam porque eram convidadas e convocadas, hoje existe uma procura antecipada para participar. Já temos inscritas para o 11º encontro.

Hoje, as cooperadas líderes disseminam as informações e experiências com as suas famílias e com as demais mulheres de seu convívio, de sua comunidade, estendendo o conheci-mento e a experiência a milhares de pessoas.

Também percebemos uma integração entre coopera-tivas que não seria possível sem estes encontros. O lazer, o passeio, a viagem, são importantes para oportunizar e valo-rizar o trabalho da mulher no ramo cooperativista.

Os temas das palestras devem ser estudados com ca-rinho, já que tem uma diversidade muito grande entre as convidadas, cooperati-vas agropecuárias, de crédito, de educação. Do litoral, do Oeste, onde a realidade das atividades é diferente.

Leila Estrowispi, coordenadora da

Coperio.

Já somos um exemploSanta Catarina é um grande exemplo para o Brasil neste aspecto, sen-

do já 11 anos de reconhecimento das mulheres como parte importante no cooperativismo. Como mulher, sei que não é fácil participar, deixar o lar, a família, mas também sei o quanto nos engrandece como cooperativista, como associada e como funcionária de cooperativa.

Como coordenadora do grupo da Cejama deste ano, tive responsabili-dades que nunca tive, ser responsável por um grupo de mulheres que não conhecia fez com que me esforçasse ainda mais para deixar as colegas integradas e felizes em participar.

As cooperativas já perceberam a importância que a mulher tem na tomada de decisões dentro da família, e incentivam a sua participação em eventos e projetos. O que mudou foi o apoio que a família dá para essas mulheres participarem, pois, quando voltam, elas estão mais felizes, interes-sadas e instruídas sobre cooperativis-mo. Levam para casa informações que repassam para toda a família.

Juliane Lothamer Berto, coordenadora da Cejama

As mulheres cooperativistas evoluíram A mulher, por sua natureza, é um ser de relacionamento, de emoções,

de justiça, de doação e cooperação com o outro. Ou seja, são verdadeira-mente cooperativistas e formadoras de opinião. Os encontros estaduais possibilitaram a liberdade de expressão, a troca de experiências, de rea-lidades culturais e principalmente o desenvolvimento e o envolvimento maior da mulher nas cooperativas.

Não somente os Encontros Estaduais evoluíram, como as mulheres que participam deles também.

No começo, era difícil fechar o número de participantes, hoje, mesmo dobran-do o número de vagas, a lista de espera para ir ao encontro é imensa. Isso com-prova o desejo de se envolver e praticar a educação cooperativista, de incluir o olhar e as opiniões femininas.

Lurdes Manfioletti, coordenadora do Sicoob Credija

Mais espaço para as mulheresA emancipação feminina, a auto afirmação como mulher,

dona de casa e também gestora de negócios está solidificada nas participantes dos encontros estaduais de mulheres Coo-perativistas.

Ao promover os encontros estaduais, o cooperativismo catarinense mexeu em problemas crônicos do sistema, e fomos muito felizes ao fazer isto, principalmente por que as mulheres ao longo de sua história foram submissas, e dentre outros afazeres, respondiam pela educação dos filhos na fa-mília e logo percebesse que os valores da família são muito próximos aos da filosofia e doutrina cooperativistas. Neste sentido, é fundamental o papel feminino na continuidade e fortalecimento do cooperativismo. Arrisco dizer que as cooperativas que não se deram conta disso, estão com os dias contados.

A iniciativa em promover os eventos, conscientizou sobre a importância do equilíbrio entre gêneros para o sistema co-operativista.

A sensibilização já foi feita. Se o objetivo é garantir a sus-tentabilidade do sistema cooperativo, agora é preciso apro-fundar o discurso e na prática, abrir ainda mais espaço para as mulheres contribuírem efetiva-mente em suas coopera-tivas.

Maritânia Bagnara, coordenadora da

Cooperalfa.

Dificuldades superadas com cooperaçãoO 10° Encontro foi a minha primeira participação, mas posso afirmar,

pelos comentários de nossas mulheres, que os eventos só têm a contribuir para o crescimento pessoal e profissional de quem participa. Pude perce-ber, ao compartilhar nossas experiências com as demais cooperativas, que todos passamos por dificuldades ao realizar nossos trabalhos no dia a dia, algumas mais complicadas que as outras, mas no fim a conclusão é que, com a cooperação e o carinho dedica-do às nossas mulheres, as barreiras são quebradas.

Thaís C. Grahl Weege, coordenadora da Cooper.

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unimed sc

Instituto Unimed Santa Catarina

No ano de 2009, a Unimed consolidou o seu compromisso com a responsabilidade social criando o Instituto Unimed Santa Catarina. A entidade sem fins lucrativos tem como principal finalidade o estímulo e a promoção de iniciativas e trabalhos de caráter educacional, social, ambiental, e de pesquisa e desenvolvimento na área da saúde.

Hoje, o Instituto Unimed SC é responsável pelos dois projetos es-taduais existentes no Sistema Catarinense: Esporte Comunitário e Uni-med Vida.

Unimed VidaCom o objetivo de promover ações

educativas de conscientização em prol da qualidade de vida, este proje-to busca proporcionar aos estudantes aprendizagens significativas, que ultra-passem os muros da escola e sejam in-corporadas na rotina familiar, por meio de uma postura investigativa e curiosa diante dos fatos, desafiando-os a cons-truir conceitos sobre qualidade de vida e a refletir sobre a importância de suas escolhas para uma vida mais longa,

saudável e feliz.Os temas trabalhados são: alimenta-

ção saudável, prevenção de acidentes e qualidade de vida. A metodologia inicial do projeto é direcionada à sensi-bilização e instrumentalização dos pro-fessores, que posteriormente desenvol-verão as atividades em suas unidades escolares conforme as possibilidades e necessidades de cada escola, abran-gendo os alunos e suas famílias como público final do projeto.

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Esporte ComunitárioO esporte comunitário tem como fi-

nalidade contribuir no desenvolvimen-to da cidadania por meio da prática esportiva. Além de promover o esporte entre crianças de famílias de baixa ren-da, a Unimed dissemina práticas de pre-venção à saúde por meio de atividades educativas, com orientações e palestras para os alunos e seus familiares.

O esporte é um veículo para a educa-ção, e a sua prática implica a absorção de valores fundamentais como respeito

Objetivos do Milênio

A Unimed Santa Catarina apoia também os oito Objetivos do Mi-lênio, movimento estabelecido em 2000 pela Organização das Na-ções Unidas (ONU). O memorando de adesão foi assinado no dia 5 de maio de 2009 pela Unimed do Brasil, comprometendo-se a parti-cipar ativamente da disseminação e do alcance desses objetivos.

A partir daí, a Unimed SC passou a fazer parte da coordenação geral do Movimento Nós Podemos SC, que tem como objetivo conscien-tizar e mobilizar a sociedade civil, empresas e os governos para o alcance dos oito Objetivos do Mi-lênio.

Além disso, a Unimed SC tam-bém mobilizou as Singulares do Estado para a criação dos Movi-mentos Nós Podemos municipais e já realizou mais de 50 palestras sobre os ODM nas mais diversas regiões de Santa Catarina nos últi-mos quatro anos. Os ODM são uma das ferramentas de gestão instituí-das pelo Sistema Unimed em SC na sua Política de Sustentabilidade.

Esses Movimentos são resultado do Movimento Nacional pela Cida-dania e Solidariedade que, em seu processo de reorganização, colo-cou como prioridade a regionali-zação e municipalização dos ODM.

Os projetos estaduais estão liga-dos a estes Objetivos do Milênio, sendo eles:• Esporte Comunitário: ODM 2;• Unimed Vida: ODM 6 e 7.

O que significa isso em números:Projeto Investimento Federação/Singulares Pessoas atingidas

Esporte Comunitário R$ 373.523,94 3932

Unimed Vida R$ 197.344,00 25.083

ao próximo, regras de civilidade e convi-vência, disciplina e muitos outros.

Os professores recebem materiais di-dáticos e treinamento sobre a metodo-logia do projeto. As aulas são semanais, ministradas de forma simples e descon-traída, com brincadeiras pedagógicas, jogos individuais e coletivos respeitan-do a particularidade e a progressão dos alunos. Também são realizadas ativida-des extras como passeios, gincanas, au-las de reforço escolar entre outros.

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Os Jogos das Unimeds de Santa Cata-rina (Jusc) foram criados pela Federação SC no ano de 2006 com o objetivo de promover a integração entre colabora-dores, cooperados e familiares por meio de atividades esportivas e de confrater-nização.

Em 2012, os Jogos foram realizados na cidade de Blumenau entre os dias 15 e 17 de novembro. No total, 770 joga-dores se inscreveram em 16 modalida-des (bocha, canastra, corrida, dominó, futebol sete (suíço), futsal, general, na-tação, tênis, tênis de mesa, truco, vôlei de praia, voleibol, xadrez, pôquer e pes-caria), totalizando a participação de 13 Singulares do Estado.

Os Jogos foram realizados no Com-plexo Esportivo do SESI de Blumenau. A Unimed Blumenau consagrou-se como a campeã da quarta edição dos Jusc. A Unimed Litoral conquistou a segunda colocação, e a Federação SC ficou na ter-ceira posição na classificação geral.

Unimed SC realiza 4º JUSC

A cerimônia de entrega das premia-ções para as delegações foi realizada no dia 17 de novembro, no Clube Bela Vista. Após a premiação, aconteceu a festa de integração com a Banda do Caneco, gru-po típico alemão que se apresenta anu-almente na Oktoberfest de Blumenau.

A Federação SC agradece a todos os que participaram desta grande festa e promoveram a integração entre as Sin-gulares. Parabéns aos vencedores!

Desfile de abertura

Jantar de premiação

unimed sc

Objetivos do Milênio - ODM

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CONFIRA A CLASSIFICAÇÃO GERAL DAS DELEGAÇÕES:

Colocação Unimed Pontuação Geral

1º lugar Blumenau 1682º lugar Litoral 1393º lugar Federação SC 1324º lugar Florianópolis 845º lugar Planalto Norte 836º lugar Brusque 617º lugar Joinville 608º lugar Videira 539º lugar Chapecó 5210º lugar Tubarão 4811º lugar Riomafra 2612º lugar Alto Vale 1913º lugar Lages 8

Participação das Singulares no evento

Evento de abertura do 4º JUSC

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Santa Catarina está empenhada no preparo da futura geração cooperativista

O Sescoop/SC desenvolve projetos que direcionam os jovens para uma atuação ativa com o sistema cooperativista.

jovem Cooperativista Catarinense

O Sescoop/SC desenvolve projetos que direcionam os jovens para uma atuação ativa com o sistema coope-

rativista.As entidades cooperativistas estão em-

penhadas em preparar os jovens para assumir o futuro do sistema. Cursos ca-pacitantes, programas sociais e projetos envolvendo crianças, jovens, gestores, educadores e cooperativas se movem por um caminho comum. Para apresentar o que está sendo feito em Santa Catarina, a Revista das Cooperativas promoveu esta matéria especial que traz detalhes sobre o Cooperjovem, o Fojolico e o futuro Jovem Coop, que são os principais projetos do Serviço Nacional de Aprendizagem do Co-operativismo para o preparo dos futuros cooperativistas no Estado.

Diversos programas e atividades são direcionados à educação cooperativa. Na foto, atividade com o gibi Sulca, do Sicoob Credisulca, de Turvo.

Encerramento do 4° Encontro Estadual do Fojolico – Jovens Lideranças Cooperativistas, no fim do ano, em Florianópolis.

Entre as inovações que estão sendo de-senvolvidas junto a estes programas, pode-mos destacar a interação tecnológica que promove a aproximação dos jovens diante do blog (www.ocesc.com.br/cooperjovem) e da página no facebook (www.facebook.com/cooperjovemsc) do Programa Coo-perjovem em Santa Catarina. A segunda edição do Caderno de Avaliação do Pro-grama também foi lançado com a devida colaboração de Grupos de Estudos Peda-gógicos com a parceria das escolas e coo-perativas, que proporcionaram uma leitu-ra crítica e sugestões de aperfeiçoamento para esta ferramenta que vai servir como amadurecimento e aprendizado para todos que atuam no projeto.

As entidades cooperativistas estão empenhadas em preparar os jovens para assumir o futuro do sistema.

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COOPERJOVEMEm 1996, com a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educa-

ção (LDB), criou-se a parte diversificada do ensino, concebida para que as escolas pudessem contemplar, no seu currículo escolar, alguns conteúdos que refletissem a realidade local onde estavam inseridas, sem prejuízo da base nacional co-mum. A partir da abertura dada pela LDB, o ensino do coo-perativismo nas escolas viabilizou-se por meio do Programa Cooperjovem, criado no ano 2000 pela Organização das Coo-perativas Brasileiras (OCB) e executado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop).

O objetivo do programa se torna realidade a partir da in-serção de uma proposta educacional, baseada na relação en-tre ensino e aprendizagem construída a partir de princípios, valores e da prática da cooperação que embasam a doutri-na cooperativista. O programa reforça o 5º e o 7º princípios do cooperativismo, respectivamente: Educação, Formação e Informação; e Interesse pela Comunidade. Valorizando a formação/capacitação continuada, o Cooperjovem beneficia professores e alunos de cooperativas educacionais e da rede de ensino público de todo o País.

A seguir, você acompanha a descrição e a evolução dos programas desenvolvidos pelo Sescoop/SC.

Atividade do Cooperjovem na Ceprag, em Praia Grande.

Para garantir o jovem nas cooperativas, precisamos dar a ele a oportunidade de participar e promover seu envolvimento com a doutrina cooperativista. O pa-

pel primordial das Diretorias das Cooperativas é praticar a autogestão, chamando os jovens para a responsabilidade, expondo a eles seus deveres e direitos, e cumprindo nossa parte como pessoas mais maduras, dando bons exemplos para que eles sintam resultados em fazer parte da socieda-de.

O futuro do verdadeiro cooperativismo passa pelo inves-timento na juventude, independente do ramo em que atua. O que está sendo feito não é suficiente. Nós ainda não atin-gimos 100% da nossa população, apenas em torno de 60%, e isso nos permite dizer que ainda há muito por fazer. Para termos um adulto cooperativo consciente, temos que ter um jovem conhecedor e responsável.

A partir de 2008, envolvemos os jovens no programa “D’olho na Qualidade Rural”. Junto com o“QT Rural”, possibi-litamos a oportunidade de os jovens auxiliarem na adminis-tração da propriedade, fazendo com que os pais dessem a oportunidade de o jovem dar sua opinião no planejamento

Marcos Antônio Zordan, presidente da Ocesc.

e orçamento da propriedade. Esses dois projetos, em par-ceria com o Sebrae, Senar, Aurora e cooperativas filiadas, fizeram com que o jovem fosse valorizado e participasse como acionista da empresa rural da família.

Começamos a investir no programa “Jovem Liderança”, no qual direcionamos o jovem para o cooperativismo, re-passando a ele a expectativa da sociedade diante da juven-tude e preparando-o para os desafios. Outro programa em que investimos é o Cooperjovem.

Julgamos ser esse o mais importante de todos os progra-mas, já que estas crianças serão as responsáveis pela con-dução da nossa sociedade.

O futuro do cooperativismo está no investimento da juventude

O programa reforça o 5º e o 7º princípios do cooperativismo, respectivamente: Educação,

Formação e Informação; e Interesse pela Comunidade.

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jovem Cooperativista Catarinense

O ano de 2001 foi marcado pelas cerimônias de lançamento do programa em vários Estados. Em Santa Catarina, o projeto piloto foi implantado no município de Palmitos nos dias 22 e 23 de maio de 2001, com a parceria do Sescoop Nacional, Sescoop/SC e Cooperativa A1. Na ocasião, foram capacitados 36 professores de quatro escolas do município de Palmitos e duas do município de Mondai. De 2002 a 2009, o programa chegou a ser desenvolvido com a parceria de até oito coope-rativas e 19 escolas no Estado.

O projeto piloto foi implantado no municí-pio de Palmitos nos dias 22 e 23 de maio de 2001, com a parceria do Sescoop Nacional,

Sescoop/SC e Cooperativa A1.

Em 2010, o Conselho de Administração do Sistema Ocesc--Sescoop/SC, entendendo como prioritário o fortalecimento e a expansão de parcerias do Cooperjovem, elaborou um projeto de reestruturação do processo metodológico do pro-grama. Visando a atender às necessidades detectadas em âmbito estadual, o projeto culminou no aperfeiçoamento das etapas de formação e no estabelecimento de novos critérios para sua implementação nas escolas.

Como o Cooperjovem atua pensando na manutenção das cooperativas para o futuro, com a intenção de formar pessoas com uma mentalidade de cooperação e com os conceitos do cooperativismo, a parceria das cooperativas é indispensável para o sucesso da iniciativa, já que são elas que precisam de-monstrar o interesse e fazer a articulação na sua comunidade com as escolas para viabilizar o programa.

Atividade do Cooperjovem na Cerbranorte, em Braço do Norte.

Em 2012, o Programa Cooperjovem ganhou um blog para a difusão de suas atividades no Estado. A nova ferramenta é atualizada com as notícias e assuntos de interesse comum que ampliam as reflexões individuais e coletivas, na expectativa de cooperar com o desenvolvimento de práticas educativas que, efetivamente, façam a diferença no âmbito da aprendizagem dos alunos, professores, famílias, cooperativas e comunidade em geral. O blog é administrado pela equipe coordenadora do programa e alimentado com a participação de todos os parceiros envolvidos no Estado.

Visite o blog. Basta clicar no banner do programa Cooperjovem disponível na página

principal do site da Ocesc/Sescoop-SC ou acessar: www.ocesc.org.br/cooperjovem.

Atualmente, o Programa conta com a parceria de 25 cooperativas em 76 escolas de 43 municípios do Estado, beneficiando 522 professores e mais de 18 mil alunos da

Educação Infantil e do Ensino Fundamental.

A formação continuada dos professores é um elemento constitutivo da metodologia que, por estar estruturada na re-lação teoria e prática, oferece situações de ampliação do uni-verso conceitual articuladas com a aplicação de estratégias didático-pedagógicas que invistam no desenvolvimento de competências condizentes com a prática cooperativista.

Por ser um programa social complementar à escola, com vistas à disseminação dos valores e princípios do cooperati-vismo pela via da educação cooperativa, seu público passa a ser também as comunidades onde se inserem essas escolas, transcendendo atividades meramente escolares e expandin-do-se para práticas sociais mais amplas, a exemplo de ações empreendedoras e protagonistas da própria comunidade, apoiadas em novos saberes e meios de intervenção social de base cooperativa, em parceria com organizações cooperati-vistas.

Em Santa Catarina, a formação tem duração média de um ano e meio, com carga horária

total de 112h/a, subdividida em três fases: Curso de Formação de Professores, Curso de Pedagogia da Cooperação e Curso de Jogos

Cooperativos.

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Alunos da E.E.B. João Colodel, de Turvo, junto à diretora Viviane Manfredini Steiner, parceiros da Coopersulca.

CRIANÇAS APROVAM ATIVIDADES DO COOPERJOVEM NAS ESCOLAS DE SC

O Cooperjovem é um programa de formação juvenil implantado na rede de ensino público municipal, visando a fortalecer o cooperati-vismo através da inserção de uma proposta educacional construída a partir dos princípios, valores e da prática da cooperação. Em Santa Catarina, são 69 escolas, em 40 mu-nicípios do Estado, participando ati-vamente do projeto.

Na opinião das crianças que fa-zem parte do Programa Cooperjo-vem nas escolas do Estado, o projeto é primordial para o desenvolvimen-to do sentimento de cooperação em cada uma delas. A Revista das Cooperativas ouviu algumas dessas crianças na Escola E. B. João Colo-del, de Turvo, e elas relataram o que aprenderam e o que esperam do Cooperjovem nos próximos anos.

Entre as atividades apresentadas às crianças durante o ano de 2012, uma foi considerada a preferida por unanimidade. A Gincana Coopera-

tiva conseguiu atingir diretamente o objetivo de inserir ainda mais a garotada no sistema cooperativista. O aprendizado sobre a reciclagem de lixo, a arrecadação de alimentos com a ajuda de todos os grupos, sem disputa entre si, e a visita às entidades que receberam os dona-tivos ficaram entre os momentos mais memoráveis da Gincana. E elas esperam que este evento tenha continuidade pelos próximos anos,

para continuar integrando e ensi-nando valores aos pequenos e seus familiares.

A confiança e o respeito entre as pessoas também foram lembrados como sentimentos reforçados atra-vés do Programa Cooperjovem nas escolas. André Gustavo Francisco de Moraes, de 12 anos, destacou ainda a importância do projeto para a fu-tura inserção dos alunos no merca-do de trabalho.

SESCOOP PREMIA VENCEDORES DE CONCURSO DO COOPERJOVEM EM FLORIANÓPOLIS

No último mês de 2012, a capital do Estado recebeu, na sede da Ocesc/Sescoop, os vencedores da etapa estadu-al do 6º Prêmio Nacional de Redação do Programa Coo-perjovem, 2º Concurso Estadual de Desenho e 5º Prêmio Professor Cooperjovem. O evento contou com a presença do presidente da entidade, Marcos Antônio Zordan, dos conselheiros fiscais e administrativos da entidade, além de alunos, pais, professores, representantes das escolas ganhadoras das premiações e das cooperativas parceiras. Pais, professores e alunos em festa de premiação do

concurso Cooperjovem.

44 | Cooperativas | 2013

jovem Cooperativista Catarinense

Aluna Maria Eduarda Magnus Bauer, da EEB Maria Solange Lopes Borba, parceira da Coopersulca.

Concurso de RedaçãoAs primeiras colocadas nas duas ca-

tegorias da etapa estadual do 6º Prê-mio de Redação foram as estudantes Débora Camila Gomes, da E. I. M. Encru-zilhada (Coopercampos) na categoria I (4º e 5º anos) e Maria Eduarda Magnus Bauer, da E. E. B. Maria Solange Lopes de Borba (Coopersulca), na categoria II (6º ao 9º anos). Entre 6.042 redações re-cebidas de 50 escolas parceiras do pro-grama que concorreram ao prêmio em Santa Catarina, as duas alunas alçaram a primeira colocação nesta premiação que visa a estimular e fortalecer o co-nhecimento sobre o cooperativismo, incentivando os alunos a produzirem textos sobre a cultura da cooperação e do cooperativismo.

Cristina Magnus Bauer e Juliano Dewes Bauer, pais de Maria Eduarda, compareceram à cerimônia de premia-

Concurso de DesenhoNo 2º Concurso Estadual de Dese-

nho, a estudante Sarah ágata Bet Vasco, da G. E. M. Jardim Bela Vista, vinculada à Coopercampos, venceu na categoria I (1º e 2º anos), e a aluna Júlia Denes dos Anjos, da E. E. B. Jacinto Machado, vin-culada à Cooperja, conquistou o prêmio na categoria II (3º e 4º anos). A iniciativa tem por objetivo estimular a criativida-de e a expressão artística dos alunos por meio da criação de desenhos que retra-tem a cultura da cooperação vivenciada nas escolas participantes do Programa Cooperjovem. O tema desta edição foi “Cooperando por um mundo melhor”, em comemoração ao Ano Internacional das Cooperativas.

ção ao lado da filha de 13 anos. Para eles, que são produtores de arroz e cooperados de duas cooperativas da região, este envolvimento e interesse por parte de Maria Eduarda demonstra o resultado de práticas cooperativistas feitas na própria casa, como o auxílio recebido da avó materna durante a es-crita da redação. “Foi a avó Elaine quem corrigiu os erros de ortografia e gra-mática antes da neta entregar a reda-ção para a escola”, confessa Cristina. O papai Juliano reforça a importância de a família fortalecer vínculos com a coo-perativa e com seus princípios. “Sem a cooperativa, não seríamos nada. Meus pais já eram sócios, e é uma tradição passada de geração para geração, por isso a participação de nossos filhos é tão fundamental”, afirma.

Para a avó da aluna Sarah, Silvinha Adriana da Costa Bet, esta premiação foi uma conquista, já que no ano de 2011 a neta também participou do con-curso, mas não ficou entre as primeiras colocadas. Neste ano, sua paixão por desenhos e o incentivo da família ga-rantiram a vitória à garota. “É um con-junto de parcerias para fazer com que tudo dê certo. Com o envolvimento da escola, da cooperativa, da família e dos alunos, cada um fazendo a sua parte, podemos realmente construir um mun-do melhor”, conta.

Segundo a coordenadora de pro-moção social do Sescoop/SC, Patrícia Gonçalves de Souza, o concurso contou

com a participação de 30 escolas par-ceiras do programa em Santa Catarina. Ao todo, foram inscritos 4.234 alunos, sendo 1.950 na Categoria I (1º e 2º anos) e 2.284 na Categoria II (3º e 4º anos).

Aluna Julia Denes dos Anjos, da E.E.B. Jacinto Machado, parceira da Cooperja.

Professor CooperjovemO 5º Prêmio Professor Cooperjovem

teve como classificados os professores Rosane Cristina Bandt (1º lugar), da E. E. E. F. Dr. Max Tavares d’Amaral, vinculada à Viacredi, de Blumenau, Anderson Mar-celino (2º lugar), da E. M. E. F. Ministro Pe-dro Aleixo de Massaranduba, vinculada à Cooperjuriti, e Jussara Maria de Matos (3º lugar), da E. E. B. Prof. Mansuetto Boff de Concórdia, vinculada à Copérdia.

A iniciativa tem por objetivo valorizar Profª Rosane Cristina Bandt, da E.E.E.F. Dr. Max Tavares d´Amaral, parceira da Viacredi.

e reconhecer os professores que desen-volvem com seus alunos atividades ba-seadas nos conteúdos do Programa Co-operjovem, disseminando a cultura da cooperação e formando cidadãos par-ticipativos e conscientes da sua impor-tância para a sociedade. Nesta edição, se inscreveram 352 professores. Destes, 19 projetos foram encaminhados à Uni-dade Nacional do Sescoop para a última fase de classificação.

2013 | Cooperativas | 45

UMA GINCANA EM QUE TODOS SAÍRAM VENCEDORES

Praticar ações sociais e promover o interesse pela comunidade foram algumas das metas da Gincana “Por um Mundo Melhor”.

No período de julho a setembro de 2012, aconteceu a Gincana Cooperativa nas escolas que fazem parte do Progra-ma Cooperjovem. Com o objetivo de comemorar o Ano Internacional das Co-operativas, disseminar o cooperativismo e fortalecer a cultura da cooperação en-tre os estudantes, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Ses-coop/SC) promoveu a gincana intitulada “Por um Mundo Melhor”.

Segundo a coordenadora de Promo-ção Social do Sescoop/SC, Patrícia Gon-çalves de Souza, a iniciativa oportunizou vivenciar uma prática diferente das gin-canas competitivas através da prática de atividades lúdicas baseadas na coo-peração e no trabalho em equipe. A co-ordenadora realça, ainda, que o sétimo

princípio do cooperativismo (Interesse pela Comunidade) foi praticado através de algumas ações sociais, como campa-nhas de arrecadação de alimentos, aga-salhos, brinquedos, além de apresenta-ções culturais e de atividades de lazer em praças públicas.

Para a construção da gincana, o Ses-coop/SC realizou uma oficina no mês de maio em Florianópolis. O evento opor-tunizou aos coordenadores do progra-ma nas escolas a discussão da proposta do projeto básico e definição das etapas com sugestões das tarefas que tiveram como eixo principal os princípios e valo-res do cooperativismo. “Nesta gincana, não houve equipe vencedora, já que todos saíram ganhadores ao cumprirem as metas”, salienta.

O projeto foi desenvolvido com o apoio de 15 cooperativas e 45 escolas da rede de ensino público municipal e esta-dual, e envolveu mais de 20 mil pessoas em todo o Estado. Participaram da gin-cana alunos do Ensino Fundamental (1º ao 9º anos), professores e funcionários das escolas, pais, comunidade e inte-grantes das cooperativas (coordenado-res do programa, presidentes, emprega-dos e associados).

Sicoob Credisulca dupla na 46 e 47);

48 | Cooperativas | 2013

jovem Cooperativista Catarinense

FojolicoO Curso de Formação de Jovens Li-

deranças Cooperativistas, conhecido carinhosamente como Fojolico, objeti-va a formação de jovens lideranças para fomentar estratégias de gestão de coo-perativas e viabilizar alternativas de su-cessão nessas organizações, garantindo a continuidade e o fortalecimento do sistema. O público-alvo é formado por jovens com idade entre 16 e 24 anos, em formação escolar e pertencentes às famílias associadas às cooperativas. A metodologia de ensino está organizada em quatro etapas: abordagem teórico--cognitiva, abordagem vivencial, estra-tégia de saída e acompanhamento.

O objetivo é a formação de jovens lideranças para

fomentar estratégias de gestão de cooperativas e viabilizar

alternativas de sucessão nessas organizações, garantindo a

continuidade e o fortalecimento do sistema.

O início do Programa em Santa Cata-rina se deu no ano de 2008, com a reali-zação de três turmas, em parceria com as cooperativas agropecuárias do Oeste do Estado, quais sejam: Auriverde, de Cunha Porã/SC, Cooper A1 de Palmitos/SC, e Cooperitaipu, de Pinhalzinho/SC. Em 2009, teve início mais uma turma do programa, com a parceria da Cooperal-fa, de Chapecó/SC. Já em 2010, mais três turmas foram iniciadas novamente com a parceria das cooperativas Auriverde, Cooper A1 e Cooperitaipu, que forma-ram mais 80 jovens em setembro de 2011. A Cooperalfa iniciou sua segunda turma do programa com 31 alunos em agosto de 2011, e as cooperativas Auri-verde, Cooper A1 e Cooperitaipu inicia-ram sua terceira turma no início de 2012, que terminará o curso no final de 2013.

O início do Programa em Santa Catarina se deu no ano de 2008,

em parceria com as cooperativas agropecuárias do Oeste do Estado:

Auriverde, de Cunha Porã/SC, Cooper A1 de Palmitos/SC, e Cooperitaipu,

de Pinhalzinho/SC.

Segundo a coordenadora de Pro-moção Social do Sescoop/SC, Patrícia Gonçalves de Souza, o programa tem contribuído de forma satisfatória para que o jovem possa começar a exercer seu papel de liderança e de integração na comunidade na qual está inserido, e, principalmente, tem contribuído para a permanência do jovem em suas proprie-dades rurais, com concreta possibilida-de de formação de futuros cooperados e dirigentes de cooperativas, que é o objetivo principal do programa Jovens Lideranças.

O Fojolico se caracteriza por 290 horas de curso com disciplinas como Liderança, Doutrina e Filosofia do Coo-perativismo, Organização, 5-S, Gestão de Pessoas, de Processo e Projetos, além da etapa aplicativa. Esses conteúdos são desenvolvidos em três módulos – Bási-co (com 80 horas/aulas), Intermediário (90 horas/aulas) e Avançado (com 120 horas/aulas). Três apostilas, um livro do professor e um livro de exercícios cons-tituem o material didático. O curso tem duração de 290 horas/aula.

Segundo o presidente da Ocesc/Ses-cop, Marcos Antônio Zordan, a iniciativa possibilita estimular e formar empreen-dedores para expandir as cooperativas catarinenses. “Somente em 2011, os in-vestimentos do sistema cooperativista de Santa Catarina em educação, forma-ção e informação de associados e fun-cionários cresceram 106% (12,2 milhões de reais). Dessa forma, foi possível am-pliar em 87,8% a qualificação profissio-nal dos recursos humanos, beneficiando 156.000 pessoas”, destacou.

Apresentação dos trabalhos dos jovens

da Auriverde, durante o encontro de jovens.

Jovens da Cooperalfa apresentando o trabalho do 4º Encontro de Jovens Lideranças, em Florianópolis.

Trabalho do grupo da Cooper A1, apresentado no encontro de jovens.

Somente em 2011, 156.000 pessoal foram beneficiadas

com qualificação profissional.

No total, já foram formados pelo programa 175 jovens, e mais 120 vão se formar até o

final de 2013.

2013 | Cooperativas | 49

O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) promo-veu, no final de 2012, o 4° Encontro Es-tadual do Fojolico – Jovens Lideranças Cooperativistas. O evento, que aconte-ceu em Florianópolis, reuniu cerca de 130 filhos de associados das cooperati-vas Cooperitaipu, Auriverde, Cooper A1 E Cooperalfa.

Durante os dois dias do evento, os alunos participaram de palestras e apresentaram os trabalhos que foram elaborados durante as aulas do curso. Segundo o presidente da Ocesc/Sesco-op, Marcos Antônio Zordan, a iniciativa do Fojolico possibilita estimular e for-mar empreendedores para expandir as cooperativas catarinenses. “Somente em 2011, os investimentos do sistema cooperativista de Santa Catarina em educação, formação e informação de associados e funcionários cresceram 106% (12,2 milhões de reais). Dessa forma, foi possível ampliar em 87,8% a qualificação profissional dos recursos humanos, beneficiando 156.000 pesso-as”, destacou.

Os geradores de energia elétrica são montados especialmente para aviários, salas de ordenha, ou para atender a propriedade rural,

de acordo com cada aplicação.

Para avaliação das necessidades e a definição do projeto consulte um engenheiro eletricista da Ceraçá.

O gerador pode ser monofásico, bifásico ou trifásico e acionados com motor estacionário. O acionamento pode ser automático, ou manual.

Grupo Gerador Ceraçá

quando falta a energia que faltava

energia

PARA AVIÁRIOS,SALAS DE ORDENHA

E OUTRAS APLICAÇÕES

Cooperativa de Infra-Estrutura e Desenvolvimento Vale do Araçá

Rua Miguel Couto, 254 - Cx. Postal 003 - CEP: 89868-000 - SAUDADES-SC.Telefone: (49) 3334-3300 - Fax: 3334-3323 - [email protected]

motor estacionário. O acionamento pode ser automático, ou manual.

PARPARP A ARA ARAVIÁRIAVIÁRIA OS, Cooperativa de Infra-Estrutura e Desenvolvimento V

Grupo da Auriverde, de Cunha Porã.

ENCONTRO ESTADUAL INTEGRA JOVENS LIDERANÇAS COOPERATIVISTAS

A gerente do Sescoop/SC, Valéria Yukiko Hirasike, destacou que o pro-grama Fojolico objetiva preparar novos líderes e gestores, o que ajuda a viabi-lizar o processo de sucessão, garantin-do futuro às propriedades e ao coope-rativismo. O presidente da Cooper A1, de Palmitos, Élio Casarin, afirmou que

cerca de 80% dos jovens que estão no curso são ou serão sócios de suas coo-perativas. “Muitos deles, certamente, assumirão lideranças notórias e, assim, disseminarão o cooperativismo, isto é, serão a continuidade, com conheci-mento, e isso amplia o leque de pessoas esclarecidas no meio rural”, defendeu.

50 | Cooperativas | 2013

jovem Cooperativista Catarinense

Jovem CoopA partir deste ano, haverá uma refor-

mulação no Programa Jovens Lideranças. Como o programa é formulado pelo Ses-coop nacional, em que os Estados são os executores. O projeto passará por uma adequação regional, dando mais flexibi-lidade a cada Estado para atender ao seu público jovem e às suas cooperativas de forma mais adequada. A intenção é cons-truir junto com os jovens uma grade cur-ricular que atenda às suas necessidades.

O Programa Juventude Cooperativista – Jovem Coop, estruturado para jovens cooperados (ou que preencham as con-dições para se tornar um cooperado) e fa-miliares de cooperados, visa à promoção da sustentabilidade do cooperativismo e das cooperativas. O programa estimulará também o jovem a participar ativamente do negócio da cooperativa, além de pro-mover o empreendedorismo e o prota-gonismo juvenil.

Fruto do trabalho de um comitê com-posto por técnicos das unidades do Ses-coop que já atuavam com o programa e algumas novas que manifestaram in-teresse em aderir, o Jovem Coop tem o objetivo de atender de forma mais abran-

gente e consistente à premissa da manu-tenção e renovação do quadro social das cooperativas brasileiras.

De acordo com o gerente geral de Desenvolvimento de Cooperativas, Mau-rício Alves, foram adicionados ao pro-grama resultados qualitativos que men-surem e justifiquem a sua execução, e a expectativa da equipe é que a reformu-lação propicie resultados concretos para as cooperativas e atratividade para os jo-vens, responsáveis pela sucessão nas en-tidades. “O que esperamos de fato é con-seguir mobilizar jovens que se incluam nas cooperativas, dentro de uma visão de sustentabilidade e de longevidade dessas instituições”, emenda. Para o ge-rente, não há como se garantir a susten-tabilidade de uma cooperativa sem pen-sar no jovem. “A mudança é natural, as pessoas vão indo embora, vão cansando, envelhecendo. É fundamental que haja motivação para que os mais novos se in-tegrem e tenham vontade e interesse em assumir os trabalhos. Os jovens têm um Grupo da Cooperitaipú, de Pinhalzinho.

potencial muito grande de comunicação e poder de convencimento junto aos pais que são ferramentas importantes nesse processo”, pontua o gestor.

O novo projeto deve começar a fun-cionar nas escolas assim que as cinco turmas que estão em andamento no Fo-jolico forem encerradas. Enquanto isso, a sugestão do Sescoop/SC é que as coope-rativas já podem ir se preparando para se adequar a este novo formato.

A partir deste ano, o Programa Jovens Lideranças passará por uma ade-quação regional, dando mais flexibilidade a cada Estado para atender ao seu público jovem e às suas cooperativas de forma mais adequada.

2013 | Cooperativas | 51

A COOPERATIVA FOI FUNDAMENTAL EM MINHA VIDA

Uma das grandes preocupações do cooperativismo, hoje, é com a permanência dos jovens no campo. Muitos deles são ilu-didos pelas promessas de ascensão a partir da mudança para o meio urbano, mas eles esquecem que no próprio campo é pos-sível atingir esta ascensão. O produtor rural Gilnei Gheno, de 31 anos, já é empreendedor e começou com o pai na atividade coo-perativista. O apoio da cooperativa foi essencial para o desenvol-vimento e o sucesso de seu negócio.

Desde criança, Gilnei já acompanhava o pai nas atividades no campo e nos negócios. Cooperado da Coopérdia, ele tornou-se também associado do Sicoob Crediauc em 1987 e incluiu o filho como um dos titulares da conta assim que completou 20 anos de idade. Desta forma, a educação financeira e a cooperativista passaram a caminhar juntas na vida de Gilnei. “Trabalhava si-multaneamente com a Copérdia e o Sicoob Crediauc. Foi como aprendemos a viver e a pensar como cooperativa”, lembra.

Conversando com os dirigentes das cooperativas, a família foi mudando algumas maneiras de trabalhar, o que culminou com uma pequena agroindústria no ramo ervateiro, de erva--mate para chimarrão e chá. A cooperativa bancária os incenti-

O COOPERATIVISMO NOS REMETE A UM MUNDO MELHOR

Depois de terminar a faculdade de Enfermagem, voltei para casa para trabalhar com o meu pai, auxiliando ele na parte financeira e ajudando em alguns afazeres da proprie-dade. Com o tempo fui me identificando com a forma como a Copercampos desenvolvia o cooperativismo, e através do meu pai, que já era cooperativista há muitos anos me associei na nossa cooperativa. Hoje em dia faço parte da liderança do grupo de jovens (JEC), e do núcleo feminino, trabalhos que a cooperativa desenvolve com mulheres e fi-lhos de associados.

Me identifiquei muito com o cooperativismo pois traz para os dias de hoje princípios e valores que foram sendo esquecidos com o passar do tempo e que são de grande impor-tância para a convivência em sociedade, como solidariedade, honestidade, responsabi-lidade e igualdade. Tudo isso mostra que vale a pena ser cooperativista, pois nos remete também a lutar por um mundo melhor.

Quero aproveitar esta oportunidade e deixar uma mensagem. Que as pessoas procu-rem saber mais sobre o que é e como funciona uma cooperativa, que aos poucos vão co-meçar a identificar a ideia de mudança, de visão, de cooperação na forma de trabalhar das cooperativas e se apaixonarem pela possibilidade de fazerem parte desta grande Família que representa o cooperativismo, de poderem ajudar no desenvolvimento de um mundo melhor e desempenharem a sua função de cooperativistas.

Carina Zanatta, cooperada da Copercampos.

Jovens se destacam em suas cooperativas e atividades e falam sobre o cooperativismo.

vou financeiramente, e em cerca de um ano foi constatado um aumento de 500% de faturamento líquido. “Antes desta ajuda da cooperativa, a nossa propriedade apenas se mantinha, dando conta de 100% da matéria-prima. Hoje, suprimos somente 20% desta necessidade e adquirimos os outros 80% de cerca de 100 produtores. Com isto, aumentamos em três vezes o quadro de funcionários, gerando quase 15 empregos indiretos. Sem falar na cadeia que se formou em torno da propriedade. Posso dizer que sou um dos poucos jovens que ficou no campo. Com o faleci-mento de meu pai, hoje eu, minha esposa e meu irmão tocamos a propriedade”, enfatiza.

Gilnei destaca ainda que uma maior divulgação e um maior entrelaçamento do cooperativismo com a sociedade poderiam abrir novos rumos e fazer o sistema crescer ainda mais. “A coope-rativa foi fundamental para o crescimento da nossa propriedade. Sem ela, nada disso teria se realizado para nós”, relata.

Gilnei Gheno, cooperado do

Sicoob Crediauc.

52 | Cooperativas | 2013

jovem Cooperativista Catarinense

COOPERATIVISMO COMO TRADIÇÃO FAMILIAR

Estar inserido no cooperativismo já é uma tradição na famí-lia de Fernando Henrique Rupp. O pai do produtor rural, Ademar Rupp, é sócio fundador da Coocam e por muito tempo fez parte dos membros do Conselho Fiscal da Cooperativa. A profissão pas-sou de pai para filho, e foi assim que as responsabilidades diante da propriedade foram se transferindo.

Fernando começou a sua atuação na Fazenda Granja Santa Tereza muito cedo, com 10 anos, e tornou-se um jovem atuante dentro da Coocam, fazendo parte da diretoria da cooperativa e contribuindo com ideias novas e boa vontade para o crescimento da Coocam.

Hoje, Fernando planta 150 hectares de soja, 100 hectares de trigo, 150 de milho, e em 2013 aposta na inovação na região, com o plantio de 10 hectares de canola. Ele acredita que os progra-mas voltados à capacitação de jovens são muito importantes no sentido de promover essa transição de responsabilidades do setor de agronegócios de pai para filho, como é muito comum e acontece bastante nas propriedades rurais da região onde reside. “As responsabilidades dentro da propriedade rural passam a ser compartilhadas entre pai e filho, e é nesse momento que os filhos passam a fazer parte das cooperativas onde seus pais estão in-seridos e a vislumbrar as facilidades, em nível de crescimento do produtor que elas trazem. Essa inserção dos jovens nos ‘negócios’ dos pais também está representada através da rápida transição tecnológica pela qual o agronegócio tem passado. Novas ideias geralmente trazem modernização à produção e excelência à pro-priedade rural, que alia o conhecimento e experiência da primei-ra geração com a modernidade, novas tendências e um pouco mais de audácia, da segunda”, enfatiza o jovem.

Como forma de atrair mais jovens para o sistema, Fernando acredita que este espaço é construído com a abertura das dire-

torias e dos cargos de tomada de decisão para a inserção dos jovens produtores. “Na Coocam, também esta proximidade é feita através de capacitações abertas aos produtores rurais, que promovem a troca de ideias e um bate-papo entre pais e filhos, produtivo”, conta.

Para os jovens que estão entrando agora no cooperativismo, Fernando sugere que se insiram neste modelo, e aproveitem as facilidades e os caminhos mais breves que o cooperativismo oportuniza. “Hoje em dia, é muito mais fácil crescermos e produ-zirmos mais unidos do que se cada um executasse sua função de forma isolada. Na Cooperativa, temos um departamento técnico pensando em nossa produção. Um departamento comercial ge-renciando a compra e venda da nossa produção, ou seja, através dela trabalhamos de forma mais profissional e com um contato maior com o mercado.”

Como qualidades fundamentais para um jovem cooperativis-ta, Fernando elenca a vontade de crescer junto à Cooperativa, a vontade de cooperar e o entendimento do quanto isso é impor-tante no ramo de agronegócios. “Além disso, os princípios de aju-da mútua, comportamento ético, responsabilidades, seriedade, igualdade, solidariedade e transparência, partilhando decisões e assim alcançando objetivos que beneficiam a todos”, destaca.

Fernando Henrique Rupp, cooperado da Coocam.

MAIS CONHECIMENTO E APRIMORAMENTO PROFISSIONAL PARA OS JOVENS

O Curso de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas é uma oportunidade de valorização dos jovens, associados e filhos de associados a entidades cooperativas. A partir deste curso, os jovens têm a autoestima elevada e tornam-se mais conscientes sobre a importância da sua contribuição para o desenvolvimento das cooperativas e toda a comunidade.

Para JhuliaInês Dahmer, de 16 anos, moradora do município Linha Santa Terezinha, próximo a Palmitos/SC, não é diferente. Segundo ela, além de todos esses benefícios, o curso torna os jovens replicadores dos conceitos cooperativistas, levando para suas comunidades o fundamento deste sistema de organização que visa ao crescimento coletivo. “Durante o curso, aprendemos

importantes lições que nos aproximam do contexto coopera-tivista. Somos incentivados a aplicar os conceitos teóricos de gerenciamento e organização no dia a dia de nossas propriedades rurais, contribuindo para nossa formação profissional e o desen-volvimento de nossas empresas rurais”, afirma a jovem, que parti-cipa da terceira turma do Fojolico na Cooper A1.

JhuliaInês Dahmer, cooperada da Cooper A1.

54 | Cooperativas | 2013

jovem Cooperativista Catarinense

OS JOVENS SÃO ESSENCIAIS PARA A OXIGENAÇÃO DAS IDEIAS

Exemplo de jovem que conquistou seu espaço dentro do siste-ma cooperativista, Andrey Morais Rocha, de 28 anos, foi contra-tado pela Unicred há sete anos como estagiário. Hoje, formado em TI, atua em um cargo de liderança como assessor da Superin-tendência da Unicred Central, sendo responsável pelos projetos e processos da cooperativa.

Aos 16 anos, Andrey participou de um projeto da Irmandade do Espírito Santo Promenor. Segundo ele, este programa lhe pro-porcionou capacitação para se iniciar no mercado de trabalho. “A participação dos jovens nas cooperativas é essencial para a oxigenação das ideias e fortalecimento da governança. Hoje em dia, os jovens procuram muito mais do que uma proposta de tra-balho. Estão muito ligados a uma causa”, comenta. Diante deste cenário, Andrey acredita que as cooperativas poderiam utilizar os princípios do cooperativismo como forma de divulgar e sensibili-zar esse público.

O jovem ainda sugere que a juventude que está se iniciando no mundo cooperativista seja ino-vadora e trabalhe para a mudança de conceitos, mas sempre se norte-ando pelos princípios do coopera-tivismo. “Visão sistemática, empre-endedorismo e ousadia são quesitos fundamentais para um jovem que deseja crescer”, aponta.

Andrey Morais Rocha, cooperado da Unicred Central.

DESEJO SER O LíDER DE NOSSA PROPRIEDADE RURAL

Filho de representantes e líderes de cooperativa, o jovem Ma-teus Kleinschmitt, de 16 anos, escuta, desde a infância, seus pais falarem sobre cooperativismo. Associados da Cooperitaipu, Si-coob Creditaipu e Ceraçá, a família cria gado de leite e suínos, e negocia tudo com a Cooperativa. Para se aprimorar um pouco mais no universo cooperativista, Mateus ingressou no curso de Formação de Jovens lideranças Cooperativistas da sua região e já cultiva os ensinamentos colhidos durante as aulas.

Segundo o jovem de Pinhalzinho/SC, a cooperativa sempre esteve muito presente na vida dos pais, que já participaram de vários cursos promovidos pela Cooperitaipu direcionados a ati-vidades agrícolas, e o interesse pelos negócios da família fez com que se inscrevesse no Fojolico. “Sempre tivemos a ajuda e o apoio necessários, e agora já trabalho com uma visão cooperativista e dentro dos objetivos que aprendi com meus pais e no curso de formação de Jovens Lideranças. Este programa está me abrin-do a mente e mostrando como funciona uma cooperativa, seus princípios, valores, os direitos como associado e suas obrigações e deveres”, destaca.

Mateus também destaca que está aprendendo a se comunicar melhor, a identificar as caracte-rísticas de um líder e saber como um líder deve agir. “Acho impor-tante a participação no curso e sei que vou aprender cada dia mais para colocar em prática na minha propriedade, minha vida e comunidade”, resume.

Mateus Kleinschmitt, cooperado da Cooperitaipú.

OS PROGRAMAS DESTINADOS AOS JOVENS NOS PERMITEM PARTICIPAR MAIS DO COOPERATIVISMO

Morador do município de São Carlos/SC, o jovem Rafael Ivan Brutscher, de 17 anos, é um dos alunos do Curso de Formação de Jovens Lideranças da Cooperativa Regional Auriverde. Traba-lhando o cooperativismo em sua vida pessoal, Rafael diz que o programa fornece aos jovens a oportunidade de entender me-lhor e participar mais do cooperativismo, aumentando a partici-pação da juventude nas cooperativas e, assim, continuando um ciclo na agricultura.

Para o jovem, o curso do Fojolico demonstra os vários lados do cooperativismo. “Muitos jovens não o conhecem, e sem conhe-cer eles acabam se desanimando no meio rural e abandonando o sistema”, enfatiza. Desde que começou a fazer parte na nova

turma da Auriverde, Rafael tem apresentado ainda mais o seu lado sustentável e cooperativo, seja ajudando na comunidade, seja em casa, cooperando com a família ou trazendo pessoas que não acreditavam no cooperativismo para o sistema. “Tento fazer com que todo mundo se ajude, tento escutar as ideias de todos e fazer as tarefas de forma coo-perativa”, conta.

Rafael Ivan Brutscher, cooperado da auriverde.

O COOPERATIVISMO TEM O PODER DE UNIÃO

Conheci o cooperativismo em 2006, com 17 anos. Como colaboradora do sicoob credicanoinhas comecei a me interessar e conhecer mais a fundo a vida com cooperação.

O cooperativismo é fascinante, por termos um objetivo em comum, nos unirmos e trabalharmos juntos para obtermos resultados para todos , pelos princípios, por ser aberta a participação de todos, a democracia, a contri-buição da cota capital ser igual a todos os envolvidos , entre outros princí-pios que valorizam os objetivos em comum.

Ser cooperativista faz com que você absorva a consciência da coopera-ção, fazendo com que você cresça e amadureça com o conhecimento que a cooperativa lhe fornece nos âmbitos profissional e pessoal.

Nesta sociedade tecnológica em que vivemos, que distancia as pesso-as, o cooperativismo tem o poder de união, princípios, de garra, transfor-mando-se em diversos aspectos, como o aumento da responsabilidade, o preparo para a sociedade diversificada, melhorando e estruturando seu caráter, e consequentemente sua qualidade de vida.

Paula carolina de lara postol, cooperada do sicoob credicanoinhas.

56 | Cooperativas | 2013

destaques Cooperativas

AuriverdeJovens conscientes de seu papel no meio rural

Turma Fojolico

Cejama

Valores e princípios do cooperativismo colocados em prática

A Cejama sempre coloca em seus serviços a prática dos valores e princípios do cooperativismo, preocu-pando-se com a comunidade, seus associados e com

o futuro das crianças e jovens. Desde 2011, tem implantando, com o apoio da Diretoria da Cejama e do Sescoop/SC, o Pro-grama Nacional Cooperjovem. Neste programa, a Cejama é madrinha da escola E. M. E. B. Figueira de Jacinto Machado e possui mais de dez professores em capacitação, envolvendo 253 alunos do Ensino Fundamental.

O lançamento oficial do programa aconteceu em junho de 2012, e contou com a presença de mais de 400 participantes (pais, alunos e professores). Também durante o ano, foram realizadas atividades com o foco na educação cooperativa: Gincana “Por um mundo melhor”, trabalhos em sala e extra--sala sobre educação ambiental, princípios e valores do co-operativismo e educação em trânsito. Todas as ações estão

contribuindo na formação de futuros jovens e adultos para que desenvolvam o espírito de cooperação, trabalho mútuo e cuidado com o meio ambiente. Segundo o presidente da Ce-jama, Valdemiro Recco, este programa vem ao encontro de to-dos os trabalhos e objetivos que a cooperativa tem praticado nos últimos anos.

Para este ano, a cooperativa está planejando novas atividades do pro-grama Cooperjo-vem e mais alguns programas sociais que beneficiarão os jovens e a toda a fa-mília associada.

Através dos Programas Cooper Jovem, Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas e dos Clubes Agrí-colas, a Cooperativa Auriverde tem contribuído não

só para os jovens, como para a família como um todo. O obje-tivo da cooperativa é capacitar e preparar estes jovens forne-cendo subsídios para que estes permaneçam no meio rural e sejam conscientes de seu papel neste meio.

Clubes AgrícolasA Auriverde desenvolve o trabalho com os Clubes Agrícolas

há mais de dez anos, nos quais participam jovens agricultores que se reúnem mensalmente para discutir assuntos relativos à realidade de cada grupo. Aqui, a interação e a integração são pontos fundamentais

Anualmente, é realizado o Seminário da Juventude Auriver-de, que consiste em reunir os Clubes Agrícolas a fim de discutir assuntos de interesse dos clubes, sempre ressaltando a impor-tância do cooperativismo, e o Encontro de Clubes Agrícolas, que consiste em um dia de descontração através da realização de atividades esportivas.

CooperjovemO Programa Cooper Jovem é realizado desde o ano de 2010

na Escola de Ensino Fundamental Tupinambá da Linha Vera Cruz, no município de Cunha Porã, que tem como objetivo disseminar a cultura da cooperação entre os jovens, desenvol-vendo atividades como a 1ª Gincana Cooperativista.

Jovens LiderançasAlém destes programas, a Auriverde também desen-

volve um trabalho com os jovens através do Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas. Este trabalho foi iniciado no ano de 2008, e atualmente está sendo capacitada a terceira turma, na qual 83 jovens es-tão sendo preparados para atuarem como líderes na co-operativa e na comunidade.

Em 2012, a terceira turma que esteve no Fojolico par-ticipou do 3º Encontro Estadual de Jovens, em Florianó-polis, onde os jovens foram desafiados a desenvolverem uma ação social, apresentando o projeto “Cooperativis-mo”, que consiste em promover a conscientização coo-perativista.

Atividades do Cooperjovem.

2013 | Cooperativas | 57

A Cooperativa de Eletricidade Praia Grande – CEPRAG implantou em 2011 o Programa Cooperjovem nas escolas de sua abrangência, por acreditar que a edu-

cação participativa oportuniza novos caminhos e novas formas de convivência e desenvolve a igualdade e a liberdade no direi-to de pensar, ouvir, questionar, avaliar e agir.

O Programa tem como objetivo principal disseminar os ide-ais cooperativistas por meio de ações participativas e coopera-tivas.

A Cooperativa possui cinco escolas parceiras: EEB Bulcão Via-na de Praia Grande, EEB Vila Velha II, EEB Caetano Lummertz.e EEB Prefeito Quintiliano João Pacheco de São João do Sul e EMEF Manoel Rodrigues da Silva de Passo de Torres. Ao todo são atendidos 2.103 alunos e estão sendo capacitados 37 pro-fessores.

Várias ações foram realizadas desde a implantação do Pro-grama, mas a Gincana Cooperativa “Por Um Mundo Melhor” foi a atividade que se destacou, pois envolveu todos os alunos, pais, professores, funcionários e gestores da cooperativa.

“É uma satisfação muito grande poder fazer parte desse programa maravilhoso, nos orgulhamos do Programa Cooper-

Ceprag

CEM

Projeto Semear é referência em educação Cooperativa Educacional Magna promove mostra de sustentabilidade.

Aprendizado aprovado.

Com o slogan “União que promove resultados”, o Pro-jeto Semear é uma proposta ousada no Setor Educa-cional de Concórdia, município localizado no Oeste

de Santa Catarina. Com foco na integração da comunidade escolar, cooperativas e empresas, a proposta está em anda-mento e fortalece o tema Sustentabilidade entre os estudan-tes, pais e professores.

Seja ambiental, seja social ou econômica, a sustentabilida-de para o Colégio CEM é aprender a semear para colher frutos saudáveis em um curto espaço de tempo, desta forma, os tra-balhos com os alunos segue ativo.

Todas as turmas da escola estão envolvidas em atividades do projeto, interligadas ao conteúdo de sala de aula. Os pe-quenos trabalham na transformação de pets em brinquedos ou objetos. No Ensino Fundamental, os estudantes confeccio-nam a Horta Suspensa, constroem instrumentos musicais com materiais sustentáveis, desenvolvem uma composteira, criam telas artísticas com materiais extras, produzem sacolas retor-náveis, entre outros trabalhos.

Já os alunos do Ensino Médio participam da contagem e análise de dados para a redução dos efeitos de pilhas e bate-rias no meio ambiente, de filmes de exames clínicos, além de

estar contribuindo para a divulgação do Projeto Semear, atra-vés de uma proposta de comunicação sustentável, em que os próprios estudantes são os repórteres.

O fechamento do Projeto Semear será realizado durante a Mostra Semear, prevista para o final do mês de outubro, no Anexo Multiuso do Parque de Exposições.

Acesse: magna. coop.br e conheça o andamento do Projeto Semear.

jovem. É um investimento para preparar cidadãos conscientes” salienta a professora Fabrícia Rodrigues Alves, Coordenadora do Programa Cooperjovem na EEB Caetano Lummertz.

O Presidente da CEPRAG, Sr. Olívio Nichele, acompanhou toda a programação e salienta que a gincana cooperativa “Por Um Mundo Melhor” e o Programa Cooperjovem são importan-tes, pois a educação da cooperação para as crianças e jovens é a garantia da continuidade do sistema cooperativista.

Programa Cooperjovem é implantado com sucesso

Lançamento da gincana na EEB Vila Velha II.

58 | Cooperativas | 2013

CopercamposIncentiva e promove o cooperativismo entre as crianças

Atividade do Programa Cooperjovem.

Presidente Chiocca reunido com alunos do Projeto “De Olho no Futuro”

Alunas da Escola Municipal de Ensino Fundamental Novos Campos.

Oito escolas participantes e aproximadamente 800 alunos estão envolvidos em um projeto que de-monstra o cooperativismo na sua essencia. A par-

ticipação e, principalmente, a união estão sendo difundidas pela Copercampos nas escolas da Rede Municipal de Ensino de Campos Novos.

O Programa Cooperjovem, desenvolvido pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e executado pelo do Ses-coop/SC, está ampliando horizontes, promovendo integração e apresentando um mundo novo às crianças do município. O projeto implantado em Campos Novos é, segundo o diretor--presidente da Copercampos, Luiz Carlos Chiocca, uma ferra-menta de inovação no processo educacional no município.

A Gincana Cooperativa de resultados humanos e sociais

A integração da sociedade foi demonstrada em todas as etapas da Gincana Cooperativa “Por um Mundo Melhor”, re-alizada em comemoração ao Ano Internacional das Coopera-tivas.

Na Gincana da cooperação, todos saíram ganhando, e a cada etapa realizada as crianças comemoraram suas vitórias pessoais e coletivas. Na Gincana, mais de 2,5 mil crianças fo-ram envolvidas.

Visita dos alunos do Projeto “De Olho no Futuro”As atividades, os resultados e os diferenciais da Copercam-

pos foram temas apresentados para alunos do projeto “De Olho no Futuro”, realizado em Campos Novos.

Na visita, os estudantes dos cursos de Secretariado e de Atendente da Unidade de Educação Complementar Eliete Tei-xeira Lopes puderam obter informações de como se iniciou a Copercampos e em quais atividades do agronegócio a coope-rativa está presente. O diretor-presidente, Luiz Carlos Chiocca, recepcionou os alunos do projeto e apresentou o que é a Co-percampos.

Alunas do Projeto “Alegria de Viver” são bicampeãs do Festival de Dança Catarina

Na etapa Regional Centro-Oeste do 13 º Festival Dan-ça Catarina, que aconteceu em Porto União, as alunas da Escola Municipal de Ensino Fundamental Novos Campos que recebem apoio da Copercampos e Sescoop/SC e fa-zem parte do Projeto “Alegria de Viver – Relevando Ta-lentos” brilharam mais uma vez.

Com a obra “Mercadoras do Oriente”, na categoria Infanto-Juvenil, as alunas conquistaram o primeiro lugar na etapa e o direito de dançar no Festival de Dança de Joinville, este ano.

destaques Cooperativas

2013 | Cooperativas | 59

JECO grupo de Jovens Empreendedores Copercampos – JEC se

fortalece a cada dia e as atividades realizadas reforçam o com-promisso dos filhos de associados e associados com idade entre 13 e 30 anos em trabalhar pelo desenvolvimento do agronegó-cio na região de abrangência da cooperativa.

E para integrar cada vez mais o grupo, a Copercampos rea-lizou em novembro último, o encontro anual na matriz da coo-perativa em Campos Novos. No evento deste ano, a palestra “O Jovem e a gestão da propriedade” proporcionou uma reflexão de como auxiliar a família na obtenção de maiores lucros com uma administração diferenciada da produção.

O Diretor Vice-presidente da Copercampos Cláudio Hart-mann participou do encontro e abordou a maior participação dos membros do JEC na Copercampos.

Estudantes dedicados ao Projeto Fênix

Intercâmbio Cultural A Cooperja recebeu a visita de 40 alunos que fazem parte

do Projeto Intercâmbio Cultural. Além de conhecer a história da Cooperativa, todos acompanharam o processo de beneficia-mento do Arroz Caçarola.

O projeto é realizado entre os estudantes da E. E. B. Jacin-to Machado e alunos do município de Içara. Durante meses, os adolescentes enviam e recebem cartas, nas quais contam como é morar em sua cidade, quais as empresas que são destaque, os pontos turísticos e outros detalhes da região. O segundo passo foi realizar a vista no município, onde puderam conferir tudo o que foi contado nas cartas. Como a Cooperja foi citada nas cor-respondências, acolheu os estudantes em sua matriz.

Alunos do Projeto Intercâmbio Cultural visitam a Cooperja.

O grupo de Jovens Empreendedores Copercampos - JEC.

Durante o 2º Grande Encontro do JEC, jogos de integração foram realizados, além de debates sobre o que realizar no pró-ximo ano e uma avaliação das atividades realizadas pelo grupo.

Cooperja

Os alunos do 6º ano da E. M. E. B. Albino Zanatta, em jacinto Machado, estão se dedicando ao máximo ao Projeto Fênix. Depois de realizarem a campanha para

recolher as caixas de leite tipo longa vida e receber as orien-tações do engenheiro agrônomo da Cooperja, Jordanis Hoff-mann, o agrônomo da Iharabras, Rudimar Spannemberg, e o estagiário Michel Wallker, agora eles estão completando as cai-xas com terra. Misturado a este material, está a cinza da queima da casca do arroz, um dos objetivos do Projeto.

Para a estudante Nikeli Euzébio Pedro, participar desta ativi-dade é muito interessante. “Estudo de manhã e venho sempre à tarde, é muito bom poder ajudar.” Sua colega, Emily Mota Gon-çalves, completa: “Também ajudamos o meio ambiente”.

O Projeto Fênix prevê o cultivo de 11 mil mudas de árvores nativas. O objetivo é reflorestar áreas degradadas do município de Jacinto Machado.

Jovens Aprendizes A Cooperja, atendendo à legislação trabalhista, implantou

nas suas unidades o Programa Jovem Aprendiz, em parceria com o CIEE-Araranguá. Com a implantação do programa, opor-tuniza perspectiva profissional para os jovens que ainda estu-dam, mas querem ingressar no mercado de trabalho.

Como requisito, os jovens precisam ter de 16 a 24 anos; todos devem estar matriculados em escolas públicas e ter interesse em se iniciar na vida profissional. A Cooperja selecionou 12 jo-vens aprendizes em Santa Catarina, sendo oito para as unida-des de Jacinto Machado, dois para Santa Rosa do Sul e mais dois para o município de Praia Grande. Participaram do processo se-letivo mais de sessenta jovens, demonstrando a importância da Cooperja nas comunidades que atua. Os candidatos passaram por prova escrita, redação, teste psicológico e entrevistas.

60 | Cooperativas | 2013

Além do Cooperjovem, a Copérdia desenvolveu e pa-tenteou o Projeto Unicoper, que compreende a reali-zação de cursos de Suinocultura, Empreendedorismo

e Gestão na Propriedade Rural. O Unicoper começou na coo-perativa em 2005 e já atendeu 292 alunos no curso de Gestão na Propriedade Rural, em parceria com a UnC – Universidade do Contestado de Concórdia, 299 alunos no curso de Empre-endedorismo rural, em uma parceria com o Senar, e 41 alunos no curso Suinocultura Profissional, em parceria com a Embrapa Suínos e aves, de Concórdia. O público-alvo são filhos de pro-dutores associados da Copérdia, sócios e esposas.

O objetivo dos três cursos ofertados pelo Unicoper é infor-mar, formar e profissionalizar o produtor ou seu filho que será o sucessor.

A Copérdia observa como resultados alcançados a perma-nência de jovens nas propriedades, a disseminação do coope-rativismo e uma maior formação do produtor preparado para administrar sua propriedade. Em uma pesquisa realizada em 2010, 80% dos alunos que participaram do programa perma-

Copérdia

Programa aumenta em 80% a permanência dos jovens no campo neciam nas propriedades rurais, por isso a cooperativa acredita que demonstrar formas e processos gerenciais que viabilizem as atividades faz com que o jovem comece a ver a propriedade rural como uma forma de renda, uma empresa.

destaques Cooperativas

Formatura do Unicoper

62 | Cooperativas | 2013

A Cooperalfa formou a primeira turma do Fojolico no ano de 2010. Ao perceber a importância do Programa de formação de liderança, a Cooperativa iniciou em

2011 os trabalhos com a segunda turma, que deverá realizar formatura em meados de 2013. O resultado da primeira turma foram 19 alunos formados. Hoje, são 26 jovens frequentando o curso.

Como resultado deste aprendizado, a cooperativa destaca que os frutos são diversificados e magníficos. A melhoria mais perceptível é nas formas de comunicação, expressão oral, cor-poral e na escrita. Depois, se percebem grandes avanços no en-tendimento da doutrina e filosofia cooperativista, o que facilita automaticamente o relacionamento familiar e com a comuni-dade.

A inserção desses jovens na vida social e na sucessão familiar são consequências imediatas. Onde quer que estejam amanhã, certamente o desempenho será diferenciado daqueles que não tiveram a oportunidade de participar da Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas.

Durante o programa, a Cooperalfa tem observado que mui-tos jovens se associam às cooperativas, mas a importância maior é proporcionar o entendimento do sistema cooperativo, o conhecimento sobre sua estrutura organizacional, para que esses jovens sejam associados, líderes, conselheiros ou futuros diretores nos diversos ramos do cooperativismo, mas que com-

preendam e disseminem a essência do sistema. É isso que faz com que as cooperativas consigam melhor IDH.

Para este ano, a Cooperalfa vai desenvolver mais três turmas a fim de oportunizar o programa a um número cada vez maior de jovens.

Cooperalfa

Melhora nas formas de comunicação dos alunos do Fojolico

Doação de leite comove jovens Durante o Encontro de Jovens Cooperativistas, a Cooperal-

fa apresentou o trabalho que foi realizado em Guaraciaba, no extremo oeste de SC. O projeto consistiu na apresentação de uma palestra sobre cooperativismo e o ano internacional do cooperativismo. Cerca de 190 agricultores produtores de leite puderam participar e contribuíram com a doação espontânea de 144 litros de leite, que foi entregue para a Apae e para a So-ciedade Hospitalar.

Com o projeto, os jovens perceberam a importância de co-operar na prática, principalmente quando foram entregar o leite no Hospital, que já não possuía estoque do mesmo para os pacientes. O fato impressionou os jovens que se sentiram vitoriosos por conseguir fornecer ajudar em um momento de dificuldade da sociedade hospitalar.

Iniciativas como esta mostram que, a partir do momento que houver comprometimento dos cidadãos, fica mais fácil viver em sociedade, com dignidade e respeito ao próximo, o que no cooperativismo é conhecido como ajuda mútua. A Cooperalfa acredita que os jovens precisam, desde já, desenvolver o espí-rito de liderança e entender a importância do trabalho de cada um para a sociedade. Este projeto foi uma forma de realizar um trabalho voluntário, e o cooperativismo é isso mesmo, é melho-rar o desenvolvimento local com boas ações.

Turma do curso de Jovens Lideranças Cooperativistas da Cooperalfa.

Apresentação do trabalho, no encontro.

destaques Cooperativas

2013 | Cooperativas | 63

Na Cooperitaipu, o Programa Cooperjovem se iniciou em 2010 com a parceria de uma escola onde três pro-fessores já foram capacitados e mais três estão rece-

bendo treinamento. Foram beneficiadas 735 crianças do 1º ao 9º anos. Entre as atividades realizadas pelo programa, estão dinâmicas semanais em sala de aula, seminários, palestras so-bre cooperativismo e sobre cooperação, recital de poesias com temas de cooperação e a Gincana Cooperativista.

A cooperativa destaca como resultado do programa a maior cooperação percebida entre os alunos e professores, o auxílio aos colegas com dificuldades, mais paciência entre os alunos, respeito, compreensão, conhecimento do que é cooperativis-mo, cooperação e ajuda mútua.

O Fojolico também tem espaço na Cooperitaipu desde 2010. Em 2012, a turma tinha 32 alunos frequentando as aulas, nú-mero crescente mediante os anos anteriores (24 formados em 2010 e 27 formados em 2011). Os encontros acontecem quinze-nalmente e tornam os jovens mais conscientes, participativos e, principalmente, mais educados e entendendo o processo fa-miliar, ou seja, dialogando com os pais e apresentando de uma forma mais paciente suas opiniões e sugestões na família, co-

munidade e na cooperativa, aceitando com mais facilidade os fatos. Maior participação e entendimento do que é cooperação e cooperativismo também são destacados entre os jovens que participam do Programa de Formação de Jovens Lideranças.

Cooperitaipú

Qualidade de jovens da turma do Fojolico

A Cooperitaipú beneficiou 735 crianças do 1º ao 9º anos.

Programa Cooperjovem em Forquilhinhas.

Coopera

Mais duas escolas devem aderir ao Cooperjovem este ano

A Coopera – Cooperativa Pioneira de Eletrificação – trabalha o cooperativismo nos jovens através do Programa Cooperjovem. Desde 2010, a cooperati-

va mantém o programa na Escola E. B. Natálio Vassoler, onde já capacitou 20 professores e 690 alunos. Além desta, mais uma escola foi incluída na programação, a E. E. B. Aloisyus Back tem sete professores e 382 alunos. Nas duas escolas, já foram feitos vários eventos e ações como: visita à Coope-ra com palestra sobre cooperativismo, ministradas por dois colaboradores da Coopera, jogos Cooperativos interclasses, en-tre outras.

Para este ano, a Coopera pretende inserir mais duas escolas no Programa Cooperjovem a fim de ampliar ainda mais a edu-cação cooperativista. Segundo relatos, os resultados são visí-veis no comportamento dos alunos, relacionamento entre os professores e interação dos pais com a escola e a cooperativa.

64 | Cooperativas | 2013

Com o objetivo de resgatar uma cultura de cooperação que foi amplamente apoiada pelo governo brasileiro no início da década de 1960, a Coopersulca aderiu ao

Programa Cooperjovem em 2003 e no ano seguinte já iniciou os trabalhos nas escolas. Atualmente, o programa atende cerca de 2.500 alunos nas seis escolas da região, e a pretensão é de ampliar ainda mais este número em 2013.

Os professores capacitados pelo programa relatam que per-cebem mudanças no comportamento dos alunos, principal-mente quando são aplicados os jogos cooperativos nos quais não existem derrotados ou vencedores; pelo contrário, todos ganham. Os alunos também começam a questionar mais sobre os modelos de organização de sociedades de pessoas.

Para 2013, a ideia da Coopersulca é ampliar ainda mais o pro-grama e implantar o Programa de Jovens Lideranças Coopera-tivistas.

Participando do Programa Cooperjovem há mais de dois anos, a Escola de Educação Básica João Colodel, parceira da Coopersulca, atende cerca de 730 alunos. Segundo a diretora geral, Viviane Manfredini Steiner, obter uma cooperativa aliada aos projetos da escola e parceira para todos os momentos foi uma grande satisfação.

Participando dos cursos de capacitação, os professores ficam integrados ao programa, e suas aulas se tornam mais prazerosas e motivadoras. “A equipe ficou mais unida, buscando o coope-

A Cooperativa Juriti implantou o Programa Cooperjo-vem em agosto de 2010 na Escola Municipal de Ensino Fundamental Ministro Pedro Aleixo, que conta com

597 alunos e se localiza no município de Massaranduba. O ob-jetivo da cooperativa é tornar realidade a inserção de uma pro-posta educacional baseada na relação ensino-aprendizagem construída a partir dos princípios, valores e da prática da coo-peração que embasam a doutrina do cooperativismo.

Diversos eventos estão sendo promovidos dentro do Pro-grama, com destaque para a Gincana Cooperativa, na qual os funcionários de diversos departamentos da Cooperativa intera-giram com os alunos da escola na execução das tarefas.

O projeto “A Escola na Cooperativa” também merece des-taque. Aqui, os alunos envolvidos no programa desenvolvem atividades esportivas e cooperativas com os funcionários da cooperativa, trazendo uma integração maior entre a escola e a cooperativa e valorizando as ações de cooperação entre os diferentes grupos de uma comunidade.

CoopersulcaAmpliação dos projetos para os jovens da cooperativa

rativismo em suas práticas pedagógicas. Os alunos participam das atividades com entusiasmo e percebem que trabalhar de forma cooperativa é mais divertido e compensador, trazendo, assim, mudanças positivas em suas atitudes em relação à convi-vência escolar”, avalia a diretora geral da escola.

Cerca de 2.500 alunos atendidos.

CooperjuritiNovas escolas para o Cooperjovem este ano

A cooperativa planeja, para este ano, a divulgação e a capa-citação de novas escolas em outros municípios da área de sua atuação.

Escola participante conta com 597 alunos.

destaques Cooperativas

2013 | Cooperativas | 65

Contribuir para a formação de cidadãos capazes de fa-zer da cooperação seu estilo de vida. É com esse obje-tivo que a Cooper abraçou o Programa Cooperjovem,

uma iniciativa do Serviço nacional de Aprendizagem do Coo-perativismo, Sescoop, com o apoio da Ocesc, Organização das Cooperativas do estado de Santa Catarina.

A implantação do Programa Cooperjovem na Escola Santos Dumont, aconteceu em maio de 2012, que trouxe a Blumenau o consultor João Carlos de Oliveira, que possui um vasto currículo na área educacional, empresarial e para assuntos da juventude.

Entre os meses de julho de 2012, em clima de descontração e cooperação, os alunos, professores e funcionários do Colégio Santos Dumont participaram, com muito entusiasmo, da Ginca-na Cooperativista “Por um mundo melhor”, desenvolvida atra-vés do Programa Cooperjovem. O evento (promovido em todo o Estado pelo Sescoop) integrou a escola em atividades cultu-rais e educativas, jogos, brincadeiras e palestras. Os resultados da Gincana foram traduzidos em um vídeo, com fotos de todas as etapas, ressaltando os valores cooperativistas presentes nas

atividades e atitudes dos participantes: amizade, amor, ajuda, cooperação, colaboração, respeito e compreensão. A gincana envolveu 406 alunos e 30 professores de 1º a 5º ano do Ensino Fundamental e todos os participantes receberam as medalhas.

Cooper

Promovendo a educação cooperativista

Uma horta na escolaEm mais uma etapa do Programa Cooperjovem na Escola

Santos Dumont, em setembro, a cooperativa iniciou o projeto: “horta cooperativa” no terreno da escola. Com a ajuda do enge-nheiro agrônomo da Cooper, Mauro Lúcio Feller, os alunos do 3º e 5º ano colocaram a mão na terra para cultivar beterraba, tomate, nabo, repolho, alface, berinjela, pimentão verde, acelga e pepino, que depois serão usados na merenda escolar.

Mais do que ajudar a melhorar a qualidade da alimentação, a “horta cooperativa” tem fins educativos. Além de aproximar os alunos da natureza e de mostrar a eles a importância da pre-servação e dos cuidados com as plantas, as atividades em gru-po estimulam a cooperação e a ajuda mútua. Os alunos estão acompanhando e registrando o crescimento das plantas, co-nhecendo, também, a forma de cultivo dos legumes e verduras que consumimos.

A escola vem à CooperCom o firme propósito de disseminar a educação cooperati-

vista entre os jovens e integrar ainda mais escola e cooperativa, foi criado dentro do Programa Cooper Pratic uma nova ação denominada: “A escola vem à Cooper”. Iniciada em agosto de 2012, conseguimos atender aproximadamente 10 turmas, em três regiões do Vale do Itajaí: Blumenau, Indaial e Ibirama. Além de conhecer a loja e a história da cooperativa, os estudantes receberam informações sobre consumo consciente e puderam perceber a importância da cooperação. A ideia é que os conhe-cimentos adquiridos na visita sejam disseminados na escola, em casa e na comunidade.

Atividade da gincana “Por um mundo melhor”.

Programa Cooper Sustentável, também vai até a escola

O programa Cooper Sustentável, criado na cooperativa para promover a sustentabilidade ambiental das comunidades em que a Cooper está inserida, também chega até as escolas da região. Através de palestras dinâmicas e atividades lúdicas, são apresentados aos alunos a necessidade de cuidar do planeta que vivemos e como reciclar o lixo que produzimos.

Em 2012 a Cooper levou o programa a 13 escolas da região de Rodeio e Indaial, atendendo a mais de 3.000 alunos.

Alunos apreendem a cuidar do planeta.

66 | Cooperativas | 2013

Reciclar também é cooperar

Uma das atividades mais significativas da turma do Cur-so de Jovens Lideranças Cooperativistas da Cooper A1 no ano de 2012 foi incentivar os jovens a desenvolver

projetos e colocar em prática ações sociais de acordo com o 5º princípio do cooperativismo: Interesse pela comunidade. Fo-ram seis projetos sociais desenvolvidos e que envolveram os jovens em atitudes de cooperação e empreendedorismo em suas comunidades.

“Coleta Seletiva de Lixo: Reciclar também é Cooperar!” foi o projeto que resumiu os objetivos propostos e representou a turma da Cooper A1 no Encontro Estadual de Jovens, que acon-teceu em Florianópolis.

Elaborado por quatro jovens de Itapiranga (SC), de quatro comunidades do interior distintas, a ação busca solucionar um problema comum nestas localidades através da implantação de um sistema de coleta seletiva de lixo. Lixeiras comunitárias já foram instaladas em pontos estratégicos em parceria com a Prefeitura Municipal de Itapiranga, e reuniões nas comunidades

foram desenvolvidas com o objetivo de orientar e explicar aos moradores a importância da reciclagem, não só para o meio ambiente como também para as próprias localidades.

Os jovens, que compreenderam o poder do trabalho em equipe para a transformação da realidade social, pretendem aprimorar e continuar desenvolvendo a ação no próximo ano.

Cooper A1

Coocam

Turma do curso de Jovens Lideranças Cooperativistas da Cooper A1.

Tão cheias de boas iniciativas, como foi o desenrolar do Projeto Escola no Campo este ano, foram as apresen-tações que os alunos e professores trouxeram para o

encerramento do Projeto da Coocam e da Syngenta, em Cam-pos Novos.

Vestidos com figurinos produzidos de material reciclável, fei-tos especialmente para a festa que reuniu mais de 400 alunos e outras 100 pessoas entre professores, diretores de escolas, secretários municipais de Educação, diretores da Coocam e au-toridades, os alunos trouxeram para avaliação dos jurados um espetáculo sem precedentes.

Ao todo, sete municípios participaram da 9ª edição do Escola no Campo. Além dos ganhadores, as cidades de Lebon Régis, Vargem, Barracão e Ibiam também fizeram bonito no projeto e tiveram premiados nas categorias Melhor Desenho, Melhor Frase e melhores notas no Vôo do Conhecimento.

O Projeto Escola no Campo tem por meta formar agentes ambientais atuantes nos municípios e comunidades em que vivem – mais de 6 mil já foram formados em nove anos de re-alização, e isso se percebe no envolvimento dos alunos com a iniciativa.

Conforme o presidente da Coocam, João Carlos Di Domê-nico, a 9ª edição do projeto surpreendeu a direção da Coope-rativa pela qualidade com que apresentou os números de en-cerramento e pelas iniciativas bacanas com que envolveu as

Ganhador do Projeto Escola no Campo 2012comunidades onde foi desenvolvido. “Todos os anos, o proje-to traz novidades, mas em 2012, especificamente, o Escola no Campo demonstrou que saiu das escolas e foi para as casas, as comunidades, as cidades onde foi desenvolvido.

Para este ano, a Coocam e a Syngenta preparam uma edição toda especial do Escola no Campo, comemorativa aos 10 anos de projeto. “Estamos já iniciando as conversas no sentido de planejar um projeto diferente, emocionante e ainda mais atu-ante. Queremos fazer um resgate dos projetos passados e tra-zer a trajetória do Escola no Campo para conhecimento de to-dos”, disse o presidente da Coocam, João Carlos Di Domênico.

Participantes do Projeto junto com o presidente João Carlos Di Domênico.

destaques Cooperativas

2013 | Cooperativas | 67

A Cootravale, em parceria com a Ocesc e a Escola Básica Professora Thereza Bezerra de Athayde, atua no pro-grama Cooperjovem desde 2011, com a formação de

professores e, posteriormente, o lançamento do programa para a Escola. Já foram capacitadas duas professoras, uma coordena-dora pedagógica e a diretoria da escola. No ano de 2012, foram atingidos 98 alunos do 6º ao 8º anos.

A mudança no comportamento dos alunos é o principal resultado do projeto. Segundo relatos da professora Fabíola Aparecida da Costa, é possível perceber a diferença de compor-tamento entre os alunos que participam do projeto e os que não. “Eles passam a compreender que, cooperando, podemos atingir resultados maiores e mais satisfatórios do que compe-tindo”, afirma.

A Cootravale tem como meta para este ano, incluir mais pro-fessores na formação oferecida pelo Programa, para que assim possamos atingir mais alunos e contribuir com a formação de cidadãos mais responsáveis e colaborativos.

Cootravale

Capacitar mais professores para formar cidadãos mais responsáveis

A mudança no comportamento dos alunos é o principal resultado do projeto.

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68 | Cooperativas | 2013

A Cerbranorte completou em 2012 os seus 50 anos de história. Durante este tempo, a cooperativa sempre participou de maneira efetiva no dia a dia de Braço do

Norte e Rio Fortuna, estando presente nos programas sociais, eventos beneficentes e comemorativos voltados à comunida-de, projetos esportivos, saúde, feiras setoriais e no apoio ao crescimento socioeconômico da região.

“Além da nossa presença em projetos da comunidade, hoje temos dois programas que desenvolvemos: o Cooperjovem e o Orientação Profissional, o primeiro voltado a crianças e adoles-centes do Ensino Fundamental, e o outro, aos jovens do Ensino Médio”, destaca Antônio José da Silva, presidente da Cebranor-te.

O Programa de Orientação Profissional vem sendo oferecido há cinco anos pela Cerbranorte em parceria com o Sescoop/SC, destinado aos filhos de associados que estão no 3º ano do Ensi-no Médio. O programa tem como objetivo facilitar a escolha da futura profissão destes jovens, num momento de muitas dúvi-das e decisivo para as suas vidas.

“Através do Orientação Profissional, conseguimos estimular os adolescentes a continuar estudando e a investir no que eles realmente querem fazer. Certamente, os resultados desta esco-lha mais consciente serão os melhores possíveis para eles e para o município, que ganha com jovens mais bem preparados para o mercado de trabalho”, afirma o presidente.

Seguindo este mesmo pensamento, a cooperativa também desenvolve o Programa Cooperjovem em três escolas muni-cipais, sendo duas de Braço do Norte (Adolfo Wiggers e Atílio Ghisi) e uma de Rio Fortuna (José Boeing), em parceria com o Sescoop/SC, com as Secretarias de Educação dos dois municí-pios e com as escolas acima citadas.

O programa vem sendo planejado desde 2010, quando se iniciaram os treinamentos da equipe responsável pela sua im-plantação, e em abril de 2011 foi lançado nas escolas.

A ntes de o Programa Cooperjovem ser implantado na Cravil, a Cooperativa já realizava uma atividade com jovens menores de 15 anos. O chamado “Clube da Be-

zerra”, que ensinava as crianças a criar bezerras dentro da téc-nica.

Cravil

Cerbranorte

Contribuição e presença permanente na vida dos jovens de sua região

Atividades do Cooperjovem

“O Cooperjovem tem em si a essência do verdadeiro coope-rativismo, provocando a transformação que queremos ver na sociedade, contribuindo para formar jovens mais participativos e mais conscientes do seu papel. Não temos dúvidas de que aju-da a construir um futuro melhor para todos”, comenta o presi-dente da Cerbranorte.

“A Cerbranorte, mais do que distribuir energia elétrica a seus associados, precisa manter o seu papel social com a nossa re-gião. Vamos continuar realizando programas tão importantes quanto o Orientação Profissional e o Cooperjovem, buscando as parcerias necessárias como fizemos até o momento para tor-ná-los possíveis, pois entendemos que, para investir no futuro, precisamos investir nas crianças e nos jovens,” salienta Antônio José da Silva, presidente da Cerbranorte.

Iniciativas que fazem a diferença

destaques Cooperativas

CooperjovemCom o Cooperjovem, a cooperativa começou em 2002 e

atualmente possui cinco escolas que fazem parte do Programa, atendendo 1.300 alunos de 1ª a 5ª séries. Além de intermediar a capacitação de professores e alunos, a Cravil ainda promove o reconhecimento e o incentivo através das crianças, os maiores propagadores do Programa.

2013 | Cooperativas | 69

BriquedoCoop, um dos projetos realizados nas escolas pelo Programa Cooperjovem.

Representantes das vencedoras.

Jovens liderançasA Cravil trabalha anualmente com dois eventos voltados aos

jovens. O Seminário de Jovens Cooperativistas, que vem com o propósito de capacitar os jovens do campo, e as Olimpíadas de Jovens Cravil, que tem como objetivo a integração dos jovens de diferentes regiões de abrangência da cooperativa.

Em reunião no final do ano ficou predefinida a implantação de um Conselho de Jovens Rurais da Cravil.

Olimpíada de jovens reuniu 250 atletas

A 13ª Olimpíada de Jovens Cooperativistas Cravil reuniu 250 atletas de diferentes cidades da região de abrangência da Coo-perativa Regional Agropecuária Vale do Itajaí.

De acordo com o coordenador dos trabalhos com jovens da Cravil, Raul Marcola, o evento foi um sucesso. “Tudo ocorreu dentro do esperado. Todos os clubes que se inscreveram parti-ciparam. Os jogos aconteceram com espírito de amizade e con-fraternização, prova disto é que não tivemos nenhum cartão amarelo”, complementa.

O interesse pela comunidade, em atenção ao 7º princí-pio do cooperativismo, fez com que o Sicoob Credi-sulca criasse “A Turminha do Sulca”, que desenvolve

ações e projetos visando a inclusão social, a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável.

A importância de promover a educação financeira nas esco-las visa auxiliar a formação das crianças no sentido de possibi-litar o conhecimento de noções básicas inerentes á administra-ção racional de suas finanças, estimulando o hábito de poupar, investir, analisar, comparar e evitar a realização de maus negó-cios.

Diante desta realidade, um dos projetos do Sicoob Credi-sulca é a Educação Financeira Continuada, que oferece através de palestras, orientações e cartilhas educacionais, uma contri-buição no planejamento financeiro das famílias subsidiando a mentalidade adequada e saudável sobre dinheiro, bem como fortalecendo ações para a autodisciplina no controle do orça-mento familiar e mudando o comportamento das crianças, au-mentando a produtividade da economia regional.

Para o objetivo ser atingido, a cooperativa estabeleceu vi-sitas nas escolas para atingir o público-alvo, que são crianças e jovens de todas as escolas da região de atuação do Sicoob

Sicoob CredisulcaTurminha do Sulca estimula educação financeira nas crianças e jovens da região

Segunda edição da revistinha Turma do Sulca.

Credisulca, onde foram realizadas palestras e en-trega de revistinhas e kits escolares.

Revistinha da Tur-minha do Sulca

A segunda edição do projeto da cooperativa Sicoob Credisulca foi dis-tribuída nas escolas da região com o tema “Pre-vidência Privada”. Intitu-lada “Prevendo o futuro”, a revistinha em quadrinhos fez sucesso com a garotada e ainda ensinou sobre assuntos que aparentam difícil entendimento entre as crianças, de uma for-ma lúdica e didática. Além de estarem mais informadas sobre assuntos financeiros, as crianças ainda podem levar este co-nhecimento adquirido para os demais membros de sua família, formando uma cadeia de informação que só tende a trazer be-nefícios para os cooperados.

70 | Cooperativas | 2013

O programa se iniciou em 2010, implantado inicialmen-te na Escola Municipal de Educação Básica Arizona de Jacinto Machado, cidade sede do Sicoob Credija. Em

2012, mais duas escolas aderiram ao programa, a Escola Reuni-da Tancredo de A. Neves de Praia Grande e Escola Estadual Cô-nego João Reitz, de Santa Rosa do Sul. Além destas, mais quatro escolas manifestaram o desejo de fazer parte do programa e têm seu lançamento oficial programado para o primeiro semes-tre de 2013.

A cooperativa realiza capacitações oficiais e constantes para os professores através do apoio do Sescoop. Em 2011, a Credi-ja também foi agraciada com duas premiações no 5º Concurso Nacional de Redação do Programa Cooperjovem. Durante o ano de 2012, realizou a 1ª Gincana da Cooperação, uma iniciati-va da Coordenação Estadual, cujo o objetivo foi cumprir tarefas usando os sete princípios do cooperativismo.

Conforme planejamento do setor social do Sicoob Credija, o programa Cooperjovem continuará em expansão e em forte ca-pacitação. “O objetivo é possuir ao menos uma escola em cada área de abrangência, pois a educação cooperativa deve ser in-centivada desde a infância, para que no futuro seja praticada

Sicoob Credial

Programa Cooperjovem está implantado em sete escolas

destaques Cooperativas

constantemente, e realmente construa um mundo melhor e mais justo”, ressalta a coordenadora da área social da coopera-tiva, Lurdes Manfioletti.

Contribuir para o desenvolvimento socioeconômico é compromisso do Sicoob Credial a mais de 27 anos. Pensando assim, desenvolveu a cartilha “Aprendendo

a poupar com o Sicoobizinho”. Trata-se de uma forma divertida de conscientizar as crianças sobre a importância da economia, o cooperativismo de crédito e algumas dicas para aprenderem a economizar desde pequenos.

As cartilhas foram distribuídas em todas as escolas do muni-cípio de Cunha Porã para os alunos do 1ª ao 4ª ano e nos muni-cípios da área de ação do Sicoob Credial.

As Professoras Cleide Freitag e Marise Schmitt do 4º ano da Escola de Educação Básica Professor Patrício João de Oliveira, que na ocasião trabalhavam o Sistema Monetário com seus alunos, são um exemplo do quanto é importante ensinar des-de cedo aos alunos noções de economia. Elas tem utilizado a cartilha para transmitir lições valiosas. Também presentearam os alunos com cofrinhos personalizados, estimulando-os a eco-nomizar sempre que possível, mesmo com pequenos valores. A Profª Marise ressalta que “ não há nada melhor do que vivenciar essa situação para aprender a fazer cálculos que fazem parte do nosso cotidiano, conhecer o sistema monetário e conscientizar

Entrega de cartilha de educação financeira aos alunosas crianças do quanto é importante poupar.”

Para o Presidente, Hermes Barbieri, essa iniciativa da coope-rativa demonstra o quanto estamos preocupados em deixar um legado para as gerações futuras. Num país em que se esbanja tantas coisas, aprender a economizar desde cedo é uma das me-lhores lições.”

Alunos do 1º ao 4º ano receberam a cartilha “Aprendendo a poupar com o Sicoobizinho”.

Atividade do Cooperjovem.

Sicoob Credija

A Creditapiranga tem inúmeras atividades desenvolvi-das com as escolas, que vão desde patrocínios a ativi-dades e eventos realizados até doação de livros para

bibliotecas e projetos de amplitude maior.Junto à sede tem a Casa do Cooperativismo, que é um es-

paço especial criado para preservar a história dos 80 anos da cooperativa, contendo equipamentos de trabalho antigos, do-cumentos e livros raros, móveis de época restaurados, muitas fotografias históricas da cooperativa e da colonização de Porto Novo (hoje, Itapiranga).

Em 2012, iniciamos uma parceria entre o Sicoob Creditapi-ranga e as APPs das escolas municipais do município de Tuná-polis – SC, com o projeto “Identidade Territorial e Desenvolvi-mento”, que visa a revitalizar o jardim das escolas através do plantio de flores e ajardinamento. O propósito do projeto é for-talecer o espírito de pertencimento e de co-responsabilidade social dos territórios de convivência da unidade escolar.

Anualmente o Sicoob Creditapiranga é patrocinador e apoiador do projeto oratória nas escolas, que envolve alunos das escolas do município de São João do Oeste, SC e tem por

Sicoob Creditapiranga

Patrocinador e apoiador de diversos projetos e eventos para jovensobjetivos desenvolver o conhecimento geral dos alunos sobre temas de importância regional, e ao mesmo tempo, qualificar--se através do aprimoramento de habilidades de comunicação.

Alunos da Escola de Ensino Fundamental Porto Novo (Itapiranga – SC) em visita à Casa do Cooperativismo.

72 | Cooperativas | 2013

Na Escola de Educação Básica Alinor Vieira Côrte, de Papanduvas, parceira do Sicoob Crediplanalto, o Pro-grama Cooperjovem atende cerca de 190 alunos. As

turmas envolvidas desenvolvem projeto de leitura e contação de histórias, estimulando o gosto pela leitura nas crianças. Ou-tra atividade desenvolvida na escola é o “Projeto Arte e Coo-peração”, coordenado por assistentes técnico-pedagógicas já capacitadas.

O referido projeto tem como objetivo principal o desenvolvi-mento integral do ser humano, proporcionando-lhe através da arte a possibilidade de uma forma de melhoria de vida.

O projeto conta com o voluntariado de pessoas da comuni-dade que se disponibilizem a orientar os alunos a trabalhos ar-tesanais (crochê, tricô, pintura, bordados, marcenaria, etc.) que possam ser desenvolvidos por crianças e jovens no contraturno uma vez por semana. A escola conta ainda com a colaboração da comunidade na aquisição do material necessário.

A escola pretende ainda capacitar mais professores para

destaques Cooperativas

O Sicoob São Miguel implantou o Programa Cooperjo-vem em 2009 e iniciou as atividades no ano seguinte. São 56 professores capacitados ou em capacitação e

1.450 alunos atendidos nas nove escolas parceiras da cooperati-va, que realizam atividades como as gincanas cooperativas, en-contros com os pais, família na escola e eventos dos municípios.

O Sicoob São Miguel avalia positivamente o programa pela importância da educação cooperada, o investimento na cida-dania, a formação para um comportamento na cooperação. Por ser um programa de educação continuada, a cooperativa crê que o processo da capacitação e formação esteja realmente em sintonia com os princípios e propósitos cooperativos.

O gibi SICOOBITO e a educação cooperativista A revista Sicoobito está no seu terceiro ano. É uma ferra-

menta de interação com público infantil e leva a ideia da coo-peração para os alunos das 160 escolas da área de atuação da cooperativa.

A cada ano na visita às escolas, o Sicoob São Miguel, intera-gindo com as crianças, procura obter informações sobre o pro-jeto, ouvindo opiniões das crianças e educadores para aprimo-rar cada vez mais o conteúdo. Professores e alunos contribuem com os novos temas a serem trabalhados. Depois de receber as sugestões, a cooperativa analisa o contexto para escolher o tema e desenvolver o roteiro, arte e finalização da revista.

Sicoob São Miguel

Sicoob Crediplanalto

Cooperjovem atende a 1.450 alunos

A inserção dos conceitos e princípios do cooperativismo no mundo da leitura atinge hoje, um público de aproximadamen-te 32.000 alunos, expandindo-se ainda esse número, pois os alunos levam a revista para casa, interagindo assim com suas famílias.

A interação com alunos, professores, direção e secretarias de Educação aumenta a rede de relacionamentos do Sicoob São Miguel. A cada ano, é feito o levantamento da necessidade para atender à demanda, e com o material impresso, cada escola é visitada para entrega a sua entrega.

O gibi O SICOOBITO é distribuído em 160 escolas, pelo Sicoob São Miguel.

Parceria entre escola e cooperativa beneficia futuras gerações de Papanduvas participar do Cooperjovem, para que todos os alunos possam ser contemplados diretamente, e acredita que a parceria com a cooperativa vem em muito melhorar a qualidade de vida dos papanduvenses e suas futuras gerações.

O Programa atende a cerca de 190 alunos, em Papanduva.

2013 | Cooperativas | 73

Unimed Xanxerê

O Programa Atleta Cidadão existe desde 2009 e possi-bilita a crianças e adolescentes de seis a 16 anos nove modalidades do esporte no município. Atualmente,

os atletas participam nas modalidades de atletismo, basquete, vôlei, karatê, handebol, futebol, futsal, muay thai e bocha, totali-zando cerca de mil alunos que estudam em escolas municipais, estaduais e particulares. “ Nós sempre incentivamos o esporte até porque achamos que o caminho é esse, fazer com que eles comecem desde cedo no esporte e fazendo disso um incentivo para o estudo, que se afastem de drogas e de outros vícios, en-tão o esporte tem essa capacidade, que se interessem por coi-sas mais saudáveis,” explica a presidente da Unimed.

Além das empresas patrocinadoras, tem também parceria com a Secretaria de Saúde, na distribuição de kits de saúde bu-cal, e parceria com o Conselho Antidrogas, que conversa com as crianças. Dentro do programa, há também reuniões com os pais, uma a cada semestre, e acompanhamento do boletim do atleta, porque quem não está bem na escola tem licença da es-colinha para que ela possa recuperar nas matérias.

Programa Atleta Cidadão

Cerca de mil alunos participam do Programa.

O Programa Liderança na Prática proporcionou à Via-credi o reconhecimento, pelo segundo ano consecu-tivo, no Prêmio Ser Humano Santa Catarina, promovi-

do pela ABRH-SC (Associação Brasileira de Recursos Humanos). A cooperativa foi contemplada na categoria Gestão de Pessoas.

No projeto premiado, a Viacredi resgatou a evolução dos programas de liderança dos últimos cinco anos, que culmina-ram na criação do Liderança na Prática, a partir de 2010. Este programa se diferencia por desenvolver e integrar os líderes em todos os níveis e setores e também por seu caráter vivencial, pois permite que os conceitos teóricos sejam aplicados na prá-tica e que os exemplos do dia a dia possam ser analisados nos encontros de estudos.

Como o planejamento estratégico da Viacredi para os pró-ximos cinco anos prevê crescimento de 30% ao ano, em mé-dia, o Programa Liderança na Prática terá que acompanhar a evolução, sem perder o foco do nível de qualidade no aten-dimento, reconhecido hoje pelos cooperados.

A Viacredi é a maior cooperativa de crédito do Brasil em número de cooperados e ocupa a sexta posição no ranking da América Latina, divulgado pela Aliança Cooperativa Inter-nacional, com base nos resultados de 2011. A expectativa é que a cooperativa, sediada em Blumenau e presente em 19 cidades do Vale do Itajaí, encerre o exercício de 2012 com mais de 220 mil cooperados e mais de R$ 1,4 bilhão em vo-lume de ativos.

Viacredi

Programa de formação de lideranças é premiado em Santa Catarina APRENDENDO A COOPERARCooperjovem

Para resgatar e fortalecer nas crianças e jovens a atitude da coo-peração, a Viacredi (Cooperativa de Crédito Vale do Itajaí) desenvol-ve programas de educação, formação e cidadania para este público.

O Cooperjovem, programa que a Viacredi implantou em seis es-colas de Blumenau, Gaspar, Rodeio, Indaial e Jaraguá do Sul, atual-mente envolve mais de 2.400 alunos.

Aprendiz CooperativoA cooperação no ambiente profissional é outro conceito tra-

balhado pela Viacredi, através de seus programas de estágio e do Aprendiz Cooperativo. Este último, em especial, tem um histórico de sucesso e já iniciou a formação da segunda turma, com 38 jovens, em oito cidades onde a cooperativa atua.

A novidade desta segunda turma é que, em Blumenau, o Senac desenvolveu um programa de formação teórica sob medida para o Sistema Cecred com o tema “Aprendizagem de serviços em coopera-tivas de crédito”, que terá duração de dois anos.

Participantes do Programa Liderança na

Prática.

74 | Cooperativas | 2013

cooperativismo em ação

CoopercargaA cooperativa comemora o re-

sultado do ranking das Grandes & Líderes, da Revista Amanhã, que apontou a empresa como a terceira maior do setor de transporte e lo-gística do Sul do Brasil.

Além disso, na lista geral de empresas de todos os setores da economia em Santa Catarina, a Co-opercarga aparece em 44º lugar, com uma conquista de quatro posi-ções desde o último ranking.

Durante o xVIII Fórum Interna-cional de Logística 2012, a Cooper-carga foi reconhecida entre as gi-gantes da logística nacional através do Prêmio Ilos de Logística. Além disso, recebeu menção de desta-que de 2º lugar como referência no setor de papel e celulose.

Cooperando

OComplexo de Serviços Unimed Concórdia é uma proposta con-solidada pelos 72 médicos coo-

perados que acreditam na medicina como uma aliada ao desenvolvimento social. E, em setembro último, inaugurou a mais completa estrutura para atendimento e prestação de serviços e exames à popu-lação.

“ Com a ajuda dos cooperados e dos colaboradores da Unimed, conseguimos construir esse complexo, que já nasce completo”, destaca o presidente da Uni-med Concórdia, dr. Fernando Busetto.

O Complexo de Serviços Unimed Con-córdia representa para a medicina concor-diense o início de uma nova fase. “É uma realização, porque vamos precisar cada

vez mais contar com serviços próprios para viabilizar nosso trabalho”, completa o vice-presidente da Unimed Concórdia, dr. Paulo Manfré.

Com estrutura, profissionais e serviços de excelência, o Complexo de Serviços Unimed Concórdia atenderá às necessida-des dos 15 mil usuários da Unimed Con-córdia, usuários de outros planos de saúde e a população em geral.

“Conseguimos criar, além dos planos de saúde, a Medicina Preventiva, o Labo-ratório de Análises Clínicas, a Medicina Ocupacional e o Setor de Radiologia, que é o grande destaque do Complexo. Tenho certeza de que a população não precisará mais sair de Concórdia para ter acesso a exames”, complementa Busetto.

Coração da Unimed Concórdia nasce completo

Bebida láctea lichia

Coopercarga – Programa Brasileiro GHG Protocol

“Lichia”, uma fruta originária da China, é o sabor de uma refrescante bebida láctea, que a Aurora lançou com exclusividade nos mercados do Sul e Sudeste brasileiros.

A nova bebida é elaborada com leite, soro de leite e polpa de lichia, própria para consumo no verão.

O reconhecimento oficial da Coopercarga como empre-sa membro do GHG Protocol aconteceu no evento anual do Programa, na sede do BNDES, no Rio de Janeiro (RJ), com a participação de representan-tes das empresas que inte-gram o programa e do BNDES. Da Coopercarga, estiveram presentes o diretor-presiden-te, Osni Roman, o diretor de operações, Márcio França, e a responsável pela área de Sus-tentabilidade, Tânia Faggion.

Coocam Formou

mais de 6.000

criançascomo agentes ambientais.

2013 | Cooperativas | 75

Em apenas 15 anos de história, o Colégio CEM já é exemplo no se-tor educacional brasileiro. Incen-

tivador de projetos ousados para a edu-cação, como a Minicidade Cooperativista e o Projeto Semear, o CEM constrói um caminho avançado, trilhado com o apoio de 27 cooperados e de uma comunidade

escolar inteira, formada por estudantes, pais, colaboradores e amigos cooperati-vistas. Neste Ano Internacional das Coo-perativas, o Colégio CEM também cum-pre o dever de auxiliar o fortalecimento do setor, através da integração de todas as cooperativas da cidade, inscritas na Ocesc/Sescoop.

Cooperativa Educacional Magna “Educação é o nosso forte”

CecredExecutivos e gestores do Siste-

ma Cecred participaram do II Se-minário de Dirigentes. O foco foi a discussão das linhas do Planeja-mento Estratégico para 2013-2017, a partir dos cenários macroeconô-micos, posicionamentos de merca-do e dos diferenciais competitivos do Sistema. A previsão é manter a linha de crescimento de 30% ao ano.

Cooperando Coopercarga

Juntamente com as demais en-tidades da Família do Transporte de Concórdia – Setcom, Fabet, Si-coob Transcredi, Sest Senat e Afe-tran –, a Coopercarga promoveu um evento para marcar a Semana Nacional do Trânsito.

As entidades trouxeram para Concórdia a peça “Exército de So-nhos”, com o slogan “Sonhar pode mudar o mundo... E se for com um exército, pode salvar vidas”.

Cooper Adquiriu um terreno no centro da cidade de Timbó,

onde será construída a 11ª filial

da cooperativa no ano de 2014.

15 ANOS DE COLéGIO CEM São 15 anos formando vencedores,

educando para conquistas pessoais e profissionais da vida. O Colégio CEM se sente honrado por comemorar esta data histórica em pleno Ano Internacional das Cooperativas. “É uma grande satisfação ver o nosso seleto grupo de professores e colaboradores Magna comemorando

uma década e meia de história, e nada mais apropriado do que comemorar ao lado das cooperativas parceiras, que vi-venciam o CEM desde o seu surgimento”, acrescenta Elizeth. No final deste ano, o Colégio CEM programa um jantar espe-cial que integrará toda a sociedade em prol dos 15 anos da cooperativa.

76 | Cooperativas | 2013

CooperitaipuA cooperativa realizou pré-

-assembleia com líderes, na qual discutiram os seguintes pontos: papel do líder perante os demais associados; informações do de-partamento técnico e comercial; situação econômica e financeira da cooperativa; investimentos já realizados e a realizar; programas educacionais; benefícios sociais e convênios disponíveis aos asso-ciados.

CréditoAs cooperativas de crédito

operarão com recursos do FAT em 2013. Em Santa Catarina, funcio-nam 68 cooperativas de crédito que reúnem 721.000 associados, mantêm 4.100 empregos diretos e registram R$ 1,2 bilhão de ingres-sos operacionais brutos.

Com uma receita operacional bru-ta de 4,606 bilhões de reais – cres-cimento de 18,15% em relação ao

ano anterior – a Coopercentral Aurora Ali-mentos encerrou 2012 com forte presença no mercado nacional.

Os resultados foram apresentados pelo presidente Mário Lanznaster, pelo vice--presidente Neivor Canton e pelo diretor de agropecuária Marcos Antônio Zordan.

Aurora cresceu 18,15% em 2012 Cooperando

cooperativismo em ação

Cooperativa do ano 2012

O As vencedoras do Estado são: Unicred Litoral e Norte Ca-tarinense – segundo lugar na categoria “Atendimento”; Copér-dia de Concórdia – 3º lugar na categoria “Benefício”, com o pro-jeto social Núcleos Femininos; Sicoob-Creditapiranga – 1º lugar na categoria “Comunicação e Di-fusão do Cooperativismo”; o Si-coob Blucredi, de Blumenau – 2° lugar, na categoria “Fidelização”; e o Sicredi Alto Uruguai, que atua em SC e no RS – 1º lugar na cate-goria “Fidelização”.

Borges AlimentosCoopercarga será o primeiro operador logístico do cliente no Brasil.

A Borges Alimentos, uma das maiores empresas exportadoras de azeite em todo o mundo, firmou parceria com a Coopercarga ainda em maio de 2012, mas foi a partir de agosto que a operação se iniciou efetivamente. A Borges Alimentos está presente em mais de 108 países.

Principais vendas no mercado interno- carnes suínas (2,224 bilhões) - carnes de aves (802 milhões) - derivados lácteos (504 milhões)

Principais vendas no mercado externo- exportação de carnes de aves

(471 milhões)- exportação de carnes suínas

(254 milhões)

Destaques do Ano- inaugurou a Unidade de

Disseminação de Genes (UDG).- assumiu as operações da indústria de

aves da Bondio Alimentos.- inaugurou a ampliação da unidade de

abate e processamento de suínos de São Gabriel do Oeste (MS).

- início dos investimentos para reabrir a indústria de Joaçaba.

- anunciou o arrendamento da unidade industrial de abate e processamento de aves pertencente à Massa Falida da Chapecó Companhia Industrial de Alimentos.

Vice-presidente da Coopercentral Aurora Alimentos, Neivor Canton, presidente Mário Lanznaster e diretor de agropecuária Marcos Antonio Zordan.

78 | Cooperativas | 2013

cooperativismo em ação

Um grupo formado por mais de 80 associados da Cooperja vi-sitou a Expointer, em Esteio/RS. A Feira agropecuária é referência no setor e atrai muitos interessados em conhecer as novidades, má-quinas e implementos. A Cooper-ja acompanhou o grupo, que an-tes visitou a Unidade Industrial da Cooperativa localizada em Santo Antônio da Patrulha.

Firmou parceria com a Infogen para integração de seus sistemas de gerenciamento. A escolha pelo Gescooper aconteceu após uma criteriosa análise e diversas visitas a outras cooperativas que desen-volvem atividades semelhantes, o que facilitou a análise. A Cooperja se tornou uma das maiores clien-tes da Infogen.

CooperjaO presidente Vanir Zanatta,

viajou para Johannesburg, na áfrica do Sul. O objetivo da via-gem foi participar de uma feira, organizada por aquele país, com a participação do Brasil, através do Ministério das Relações Exteriores e Ministério da Agricultura, Pecuá-ria e Abastecimento (MAPA) - “SAI-TEx / Africa’s Big Seven 2012”.

Cooperando

A diretoria da Cooperativa de Ele-tricidade de Gravatal (Cergral) chegou ao final de mais um

exercício com motivos suficientes para comemorar as inúmeras conquistas, não apenas na área financeira e econômica, mas também no alcance de benefícios para a toda a sociedade gravatalense, seja na melhoria do sistema de energia, seja na consolidação de ações sociais.

Demonstrá-las com transparência é um dos princípios que norteiam a doutri-na do cooperativismo. Para o presidente da Cergral, João Vânio Mendonça Cardo-so, estas conquistas só foram possíveis graças ao trabalho de toda a diretoria, dos colaboradores e dos órgãos repre-sentativos que apoiaram as ações da presidência. Desta forma, segundo ele, foi possível executar tudo o que foi pla-nejado.

O presidente da Cergral diz que, na apresentação de contas no mês de mar-

ço, serão apresentados o balanço social e os todos os resultados econômicos e financeiros alcançados no exercício de 2012. O total de investimentos da Cergral em 2012 ficou na ordem de R$ 927.267,46.

Cergral encerrou 2012 com inúmeras conquistas

João Vânio Mendonça Cardoso, presidente da Cergral.

Conselho fiscal da COOPER Auriverde visita Sicoob Credial

Os integrantes do Conselho Fiscal da Cooperativa Regional Auriverde, Gerôni-mo Brutscher (São Carlos), Cláudia Schmidt (Cunha Porã), Loivo Felimberti (Maravi-lha) e Moacir Antonio Gujel (Flor do Sertão), realizaram uma visita de integração ao Sicoob Credial, sendo recebidos pelo presidente, sr. Hermes Barbieri.

Sistema Cecred

Integra 15 cooperativas

em SC e no PR, com 270 mil cooperados e

R$ 1,7 bilhão em ativos.

2013 | Cooperativas | 79

A cooperativa investe mais de R$ 6 milhões em nova UBS e CTS.

A Unidade 35 – em Campos Novos terá dois novos armazéns para atender clientes de sementes de soja.

A Copercampos é a segunda cooperativa que mais produz sementes no Sul do País, e para atender à grande demanda por sementes de soja com alto padrão de vigor e germinação, a coope-rativa investe a cada ano mais e mais.

CopercamposO Núcleo Feminino da coope-

rativa realizou o espetáculo “Pri-meiro as Damas 2” para as famílias dos associados e funcionários. O objetivo da noite era simplesmen-te rir, rir e rir. E foi isso que acon-teceu. O evento causou impacto e divertiu as famílias dos associados de diversos municípios em que a Copercampos possui unidades.

Cooperando

A Sicoob MaxiCrédito inaugurou no dia 7 de dezembro, no mu-nicípio de Santiago do Sul, sua

30ª agência, visando aprimorar seu aten-dimento e dar continuidade ao projeto de estar presente em toda a sua área de ação. Participaram do ato solene auto-ridades, associados e comunidade em geral.

No ano em que a instituição comple-tou 28 anos de história, a inauguração representou mais uma ponte entre a co-munidade e o cooperativismo, através da intercooperação, na qual as cooperativas dão mais força ao movimento do siste-ma, e pelo interesse pela comunidade.

Na opinião do presidente da Maxi-Crédito, Elói Frazzon, o investimento em Santiago do Sul está ligado à estrutura sólida da cooperativa que, cada vez mais, acredita no desenvolvimento das co-

munidades através do cooperativismo. Frazzon também lembrou que “os as-sociados mais antigos, fundadores, que estiveram presentes na história da coo-perativa, agora podem ser atendidos em seu próprio município”.

O prefeito de Santiago, Luis Ferdinan-do Pacazza, disse que a chegada da Ma-xiCrédito “representa um grande avanço para toda a comunidade, pois está mais próxima das pessoas, dos associados, e também ao incremento de recursos e in-vestimentos para alavancar o crescimen-to do município”. Ele também lembrou que o sistema cooperativo é uma das melhores formas de economia sustentá-vel existentes.

A Sicoob MaxiCrédito acredita no seu trabalho, pois pensa nas ações locais e, acima de tudo, tem satisfação em dizer que é uma instituição cooperativa.

MaxiCrédito inaugura 30ª agência

Sicoob Maxicrédito em Santiago do Sul.

CopercamposConfraternizações

de fim de ano reuniram mais de 4 mil

pessoas.

80 | Cooperativas | 2013

A história do Sicoob Credial co-meçou em 26 de novembro de 1984, com o envio de um

processo de constituição de uma coo-perativa de crédito rural para o Banco Central. Em 14 de maio de 1985, o pro-cesso foi aprovado, e no dia 8 de agos-to de 1985, com 28 sócios fundadores, passava a funcionar a Cooperativa de Crédito Rural Auriverde em uma sala cedida pela Cooperativa Regional Au-riverde.

Atualmente, o Sicoob Credial possui cerca de 23.000 associados, administra em torno de R$ 250 milhões em ativos, conta com uma carteira de crédito vol-tada para a comunidade de cerca de R$ 120 milhões. São recursos da região, que permanecem investidos na região e movimentam a economia, e os resul-tados auferidos retornam para o pró-prio associado.

Sicoob Credial: 27 anos de história

UTILIZAR RESÍDUO ORGÂNICO PARA PRODUZIR ENERGIAÉ PENSAR DIFERENTE.ESCOLHER UMA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA QUE OFERECE CRÉDITO SUSTENTÁVEL TAMBÉM.

w w w . m a x i c r e d i t o s c . c o m . b r MaxiCrédito

cooperativismo em ação

Viacredi Registra

crescimento de 34% em

2012

A missão do Sicoob Credial é contribuir para o desenvolvimento econômico e finan-ceiro dos associados, promovendo a melho-ria de qualidade de vida, e a visão é ter o re-conhecimento da sociedade como a melhor opção financeira e de serviços.

“O nosso papel é estar junto com a comu-nidade e participar no desenvolvimento da região”, afirma o presidente do Sicoob Cre-dial, Hermes Barbieri.

2013 | Cooperativas | 81

Mais um resultado recorde para a Coopercarga. Ultrapassou o índice de crescimento projetado para 2012, que tinha uma estimativa de 42%.

O resultado positivo é atribuído aos investimentos reali-zados nos nichos de atuação e também em veículos. Novas áreas foram estruturadas e outras foram reforçadas.

A Coopercarga também fortaleceu sua atuação nos ne-gócios em que possui operações, registrando um incre-mento significativo em cada setor. O negócio Operações Florestais registrou um crescimento de 182% com relação a 2011. Na Distribuição Urbana, o índice de crescimento atin-giu 175%. O segmento de Armazenagem, um dos principais focos de investimentos em 2012, registrou um avanço de 24% em comparativo com 2011. Os negócios Transferência Brasil e Transferência Mercosul também foram alvo de cres-cimento. Os índices atingiram 20% e 10% respectivamente.

Para 2013, as metas já estão estabelecidas. A companhia espera fechar o ano com um crescimento de 22,12%.

Coopercarga cresceu 43% em 2012

“Investimento e gestão, fizeram a diferença”, afirma Osni Roman, presidente da Coopercarga.

82 | Cooperativas | 2013

opinião | Marcos A. Bedin

Jornalismo e Agronegócio

O universo do agronegócio, em geral, e da agropecu-ária, em particular, constitui-se em matéria-prima essencial para o jornalismo econômico. Se, no ce-

nário brasileiro, recortarmos a realidade de Santa Catarina e do extremo sul, constataremos que, quando o jornalis-mo debruça-se sobre a agropecuária, passa a refletir toda a complexidade e riqueza desse vasto setor da economia verde-amarela – produzindo efeitos políticos e econômi-cos.

Nos últimos anos, o setor agropecuário tornou-se área de prestígio nacional, ganhou as páginas da grande im-prensa e frequenta os mais respeitáveis programas jor-nalísticos da radiodifusão brasileira. Há muito tempo, os produtores e as lideranças rurais reclamavam do trata-mento recebido da mídia nacional – ora preconceituoso, ora segregacionista –, mas isso parece coisa do passado: a agricultura tornou-se pauta permanente dos meios de comunicação.

Comprova-se, agora, que grande parcela dos profissio-nais dos meios de comunicação de massa desconhecia a importância, a dimensão, a riqueza e as implicações so-cioeconômicas da agropecuária. O que mudou? Os fatos econômicos forçaram a mídia a priorizar o agronegócio.

Há décadas que a balança comercial do setor primário oferece ao País um imenso superávit setorial, importantís-simo para o fechamento das contas externas. A expansão da produção, da renda e das exportações tornou o seg-mento pecuário uma área estratégica. Ou melhor: essa sempre foi uma área essencial, mas somente agora devi-damente reconhecida.

Quando o jornalismo sério, dinâmico, consequente, moderno e independente elege como pauta permanente o setor primário da economia, aumenta a visibilidade da agricultura e da pecuária, conferindo potente ressonância às suas reivindicações, pleitos e proposições.

O Brasil, por sua dimensão continental e clima diversifi-cado, é um país de vocação agrícola e pecuária, dotado de grande disponibilidade de recursos naturais. A economia primária é, por isso, fundamental no processo do desen-volvimento nacional, permitindo um crescimento susten-tável, viabilizando o atendimento das necessidades de se-gurança alimentar da população e geração de excedentes exportáveis que, juntos, sustentam a base do crescimento social e econômico da nação.

Inserida na sociedade brasileira, a agricultura precisa de influência e poder político para obter as decisões, os planos, as políticas e, principalmente, os recursos para su-

perar quadros crônicos de dificuldades. Para essa finalidade, contribui fortemente a produção e veiculação de informa-ções jornalísticas.

Grande parte dos jornalistas já compreendeu: o efeito multiplicador do PIB da agropecuária nos demais setores da economia é extraordinário. A cada R$ 1,00 de renda obtida na atividade primária da agropecuária, consegue-se gerar outros três nos demais setores da economia, isto é, na indús-tria de insumos, na indústria de processamento de produtos agropecuários e nos serviços agregados a essas atividades.

A importância do setor agropecuário no cenário nacional é inquestionável: é responsável por cerca de 40 por cento das exportações do País e fornece 37 por cento dos postos de trabalho no Brasil e, se considerarmos a cadeia agroindus-trial, esta participação chega a 35% do Produto Interno Bruto. Infelizmente, nem sempre esta importância é traduzida em ações de governo que permitam o seu equilibrado desenvol-vimento.

Além de valorizar o setor primário, a informação jornalísti-ca faz a ponte entre a sociedade urbana e a sociedade rural. No meio urbano, onde se concentra o consumidor, a preo-cupação é com a abundância, regularidade e qualidade da oferta de gêneros alimentícios básicos a preços acessíveis e estáveis.

Sabe-se hoje que, no plano interno, o emprego, a balança comercial, o bem-estar social e o País teriam ganhado muito se o produtor rural nestes últimos anos tivesse tido mais vez e voz e se os formuladores da política agrícola, interna e ex-terna, tivessem ouvido mais o segmento.

Percebe-se, por outro lado, que o setor agrícola cada vez mais se preocupa em ter canais de expressão à altura de sua importância social e econômica. A ação editorial desses ca-nais reverbera no legislativo e nas entidades de classe liga-das ao setor agrícola, influenciando a aprovação de leis que estabeleçam regras claras e duradouras, garantindo planos agrícolas plurianuais para que os agentes econômicos liga-dos ao setor possam melhor se orientar, ser adequadamente remunerados, incorporar tecnologias competitivas e, assim, reduzir os riscos econômicos da atividade. A atividade jorna-lística continuada influencia a reformulação da política agrí-cola nacional.

Marcos A. BedinJornalista, diretor da MB Comunicação e da Associação Catarinense de Imprensa (ACI)

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