Controle de Qualidade Microbiológico de Produtos Farmacêuticos Estéreis QUESTÕES DE PROVAS;...
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Controle de Qualidade Microbiológico de Produtos
Farmacêuticos Estéreis• QUESTÕES DE PROVAS;QUESTÕES DE PROVAS;• CONTEÚDO DAS PRÓXIMAS AULAS;CONTEÚDO DAS PRÓXIMAS AULAS;• HORÁRIO DE ATENDIMENTO ON-LINE;HORÁRIO DE ATENDIMENTO ON-LINE;
blog do professor:blog do professor:http://chicoteixeira.wordpress.com
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Esterilidade
Ausência absoluta de formas viáveis capazes de reprodução;
Com o conhecimento atual estatístico
envolvendo a morte microbiana, há
questionamentos quanto à afirmação
absoluta da esterilidade dos
produtos;
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EsterilidadeÉ verdade que o processo esterilizante de inativação microbiana segue efetivamente critério de redução logarítmica, embora não se possa dizer o mesmo para o processo de remoção;
Ainda assim, todo o esforço é feito no sentido de assegurar carga inicial extremamente baixa, de maneira que na sequência dos tempos crescentes do processo inativante, níveis de potenciais negativos elevados correspondam à condição de probabilidade ínfima quanto à presença microbiana;
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EsterilidadePode-se confundir essa condição, para efeitos práticos, com a de ausência total de microrganismos, não factível matematicamente, porém permitindo pressupor condição de esterilidade do produto;
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EsterilidadeSegundo as farmacopéias, a condição de esterilidade de um produto deve ser considerada com base no fato que o mesmo tenha sido processado em condições ótimas e que o resultado de uma amostra representativa, submetida ao teste, indique ausência de viáveis;
A metodologia não abrange condições que permitam o crescimento de vírus, entretanto quando da ausência de bactérias e fungos extrapola-se o resultado negativo também a estes organismos;
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Tratando-se de teste do tipo destrutivo, evidente que não pode ser aplicado a todo o lote;
Aspectos Estatísticos
O teste baseia-se portanto em método essencialmente estatístico de amostragem. Assim, os resultados são determinados tanto pelo número de amostras tomado como pela incidência de contaminação no lote;
O número de unidades a ser testado depende em certo nível, do tamanho do lote e do tipo de produto;
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As tabelas a seguir sumarizam as amostragens recomendadas conforme a British Pharmacopeia e European Pharmacopoeia (tabela 1), além da USP XXV (tabela 2);
Aspectos Estatísticos
É evidente que a probabilidade de aprovar um lote contaminado é reduzida com o aumento do tamanho da amostra;
Para produtos parenterais abaixo de 1 mL, o conteúdo total deve ser inoculado; para aqueles contendo acima de 20 mL, somente 10% do conteúdo é exigido;
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Há uma variedade de problemas inerentes ao próprio teste no que diz respeito a vislumbrar a característica de esterilidade do produto;
Aspectos Microbiológicos
Uma vez que a identidade de todos os potenciais contaminantes é desconhecida, é difícil escolher o meio de cultura a ser utilizado;
Na prática apenas dois meios, caldo caseína-soja e caldo tioglicolato são recomendados, embora se saiba ser o fluido tioglicolato tóxico a células flagilizadas;
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Ou propiciar o contato do contaminante com fatores nutricionais do meio de cultura;
A natureza do produto sob teste pode também ser um problema quanto à amostragem;
Aspectos Microbiológicos
No caso de produtos oleosos, tais como pomadas oftálmicas;
As células microbianas podem estar na matriz do produto;
Tornando necessária a extração com um solvente adequado, por exemplo miristato de isopropila;
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Aspectos MicrobiológicosDe outro lado o produto pode apresentar na composição componentes que apresentem atividade antimicrobiana, inclusive os conservantes;
Estes devem ser inativados por técnica de diluição ou pela adição de inativador específico ao meio de cultura;
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Aspectos MicrobiológicosUma terceira possibilidade consiste na separação física de células microbianas dos compostos antimicrobianos mediante técnica de filtração em membrana;
Esta metodologia é vantajosa por permitir volumes elevados na amostragem e pela acuidade;
Uma membrana filtrante de bordas hidrófobas é usada para esta finalidade, sendo lavada com diluente estéril, por exemplo solução salina ou peptonada;
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Aspectos MicrobiológicosCélulas microbianas expostas aos efeitos de compostos antimicrobianos são agredidas de forma sub-letal, assim como, aquelas submetidas a processos de aquecimento;
O teste de esterilidade falha em não incorporar algum mecanismo de recuperação para estas células, porém permite tempo para sua restauração, diferentemente dos métodos rápidos, que encontram restrição na aplicação;
Contaminação acidental do material-teste poderá ocorrer e um reteste, ou mesmo um segundo reteste são considerados;
Portanto, uma preocupação inerente ao teste é no sentido de evitar contaminação da amostra sob teste;
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Processos de obtenção de produtos estéreis
Pode-se subdividir a produção dos estéreis em dois grandes grupos:
Os de manipulação asséptica Submetidos à esterilização após o envase
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Processos de obtenção de produtos estéreis
Processos Esterilizantes:
Para tratar desta matéria é importante definir o conceito de morte associado ao microrganismo:Um microrganismo é definido como morto quando não mais prolifera em meios de cultura onde usualmente isto ocorria;
Esterilidade é um estado absoluto que não pode ser garantido. Ainda que cuidadoso planejamento do processo esterilizante seja desenvolvido;
Prob
abili
dade
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Processos de obtenção de produtos estéreis
Processos Esterilizantes:
Esterilização TérmicaEsterilização por
Irradiação
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Processos de obtenção de produtos estéreis
Processos Esterilizantes:
Esterilização Gasosa Esterilização por Filtração
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Validação de Processos Esterilizantes
Considerando a validação de processo esterilizante, há vários aspectos de similaridade que independem do processo específico adotado, sendo fundamental a sua:
DOCUMENTAÇÃOSem protocolos completos, incluindo relatórios de validação, com dados acurados e acessíveis, é virtualmente impossível substanciar que um processo tenha sido adequadamente validado;
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Validação de Processos Esterilizantes
Calibração:A condução de qualquer estudo de validação depende da exatidão e precisão das medidas. Uma representação do processo só é aceitável com um efetivo programa de calibração;
Qualificação do Equipamento:Deve ser desenvolvida antes. A qualificação serve como uma fonte de informação de linha-base relativa à operação do equipamento, seu desempenho e manutenção;
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Validação de Processos Esterilizantes
Controle de Alteração do Equipamento:Esse sistema tem por finalidade proteger a validação de cancelamento inadvertido, resultante de modificação planejada ou reparo emergencial em parte do equipamento;
Controle de Alteração do Processo:De maneira análoga àquela empregada para equipamento, o impacto de alteração planejada ou inesperada no processo sobre a validação é avaliado. Este sistema estará no geral definindo procedimentos de operação;
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Validação de Processos Esterilizantes
Documentação do Processo:Um elemento fundamental do controle do processo consiste em assegurar disponibilidade de documentação suficiente, que permite instruções operacionais. Informação detalhada do processo é fundamental;
Desenvolvimento do Processo:A documentação de um processo deve ser suportada por estudos de desenvolvimento, os quais estabelecem as faixas de operação aceitáveis pela produção. A validação de processos esterilizantes é hoje exigência absoluta;
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Simulação do Processo para Produtos Assepticamente Envasados (“Media Fill”)
Para uma nova planta ou processo de produção, a simulação do processo é efetuada como parte da validação;
Os testes iniciais são conduzidos após ter sido feita a qualificação do equipamento e validação do processo de esterilização, treinamento do pessoal e após a monitoração ambiental evidenciar condições adequadas;
Geralmente, três simulações consecutivas do processo são efetuadas para qualificar uma nova planta ou linha de enchimento;
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Simulação do Processo para Produtos Assepticamente Envasados (“Media Fill”)
Uma das mais prevalentes técnicas usadas na validação de processos farmacêuticos adota o cenário de “worst case”, ou pior caso;
Estas situações visam proporcionar o maior desafio ao processo, sistema ou equipamento sob validação;
Se, sob tais circunstâncias forem obtidos resultados satisfatórios:
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Simulação do Processo para Produtos Assepticamente Envasados (“Media Fill”)
Pode existir elevado nível de confiabilidade no sistema sob condições normais;
Mecanismos de conduzir a situações de pior caso incluem:
Emprego de materiais e componentes que tenham permanecido na área de processamento asséptico por períodos extensos;
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Simulação do Processo para Produtos Assepticamente Envasados (“Media Fill”)
Aumentar o tempo de enchimento acima daquele necessário;Em uma determinada linha, encher as menores unidades a velocidade maior (dificuldade de manuseio) e as maiores unidades a uma velocidade menor (maximizando a exposição);Empregar na simulação do processo um meio com capacidade promotora de crescimento;
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