Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br
Transcript of Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br
![Page 1: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/1.jpg)
Controle de qualidade
Conjunto de operações para assegurar que apenas os produtos que atendam plenamente as especificações técnicas sejamcomercializados.
![Page 2: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/2.jpg)
Controle de Qualidade
▪ Tolerâncias
▪ Aspectos econômicos do controle de qualidade
▪ Aspectos técnicos do controle de qualidade
▪ Controle de qualidade em 100% e controle de qualidade poramostragem
▪ Posicionamento do controle de qualidade
▪ Exercícios
![Page 3: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/3.jpg)
Tolerância
É a faixa de variação aceitável para uma característica de um produto, definida de forma a garantir a qualidade com que ele realiza a funçãopara a qual foi projetado.
![Page 4: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/4.jpg)
tolerância
Visando encontrar um equilíbrio técnico-econômico, os projetistas definem as maiores tolerâncias possíveis que, ao mesmo tempo, preservem a qualidade com que o produto realiza sua função e barateiem a produção.
![Page 5: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/5.jpg)
Aspectos econômicos do controle de qualidade
O sucesso de uma empresa depende da capacidade de oferecer produtos e serviços que atendam às expectativas a um preço competitivo superando as condições impostas por normas ou barreiras técnicas.
![Page 6: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/6.jpg)
Aspectos econômicos do controle de qualidade
▪ Custos da não-qualidade
▪ Custos da qualidade
▪ Custos totais da qualidade
![Page 7: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/7.jpg)
Custos da não-qualidade
Os custos decorrentes de falhas nos produtos e processos, ocorridasinternamente (dentro da empresa) e externamente (fora da empresa) são conhecidos como custos da não-qualidade
![Page 8: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/8.jpg)
Custos da não-qualidade
▪ Desperdício de energia, matéria prima e mão de obra
▪ Rejeição errônea
▪ Aprovação errônea
▪ Atrasos na produção
▪ Retrabalhos de produtos defeituosos ou serviços mal executados
▪ Indenizações (perdas e danos a pessoas ou ao ambiente)
▪ recalls
▪ Perda de clientes e prejuízo da imagem
![Page 9: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/9.jpg)
Custos da qualidade
Os custos da qualidade são os custos relacionados com a avaliação e prevenção de não conformidades
![Page 10: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/10.jpg)
Exemplos de custos da qualidade
▪ Investimentos com a aquisição e sistemas de medição
▪ Custos com inspeções mais frequentes
▪ Custos com mais pessoas envolvidas na área de qualidade
▪ Capital imobilizado em equipamento e salas de medição
▪ Elevação de custos com a manutenção e calibração de instrumentos
![Page 11: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/11.jpg)
Custos da qualidade
▪ Adquirir sistemas de produção novos com melhor desempenho
▪ Implementar mais estações de inspeção em várias fases do processo
▪ Adquirir sistemas de medição mais sofisticados
▪ Calibrar mais frequentemente os sistemas de medição e CQ
▪ Contratar pessoal mais especializado ou treinar melhor
▪ Adequar os ambientes de medição
![Page 12: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/12.jpg)
São exemplos de custos da qualidade:
▪ Investimentos com a aquisição de novos sistemas de medição para o controle de qualidade;
▪ Elevação de custo com inspeções mais frequentes e demoradas;
▪ Elevação de custo com mais pessoas envolvidas na área de qualidade;
▪ Imobilização de capital com os equipamentos e salas de medição;
▪ Elevação de custos com a manutenção e calibração de instrumentos.
![Page 13: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/13.jpg)
Custos totais da qualidade
A soma dos custos da não-qualidade com os custos da qualidaderesulta nos custos totais da qualidade.
![Page 14: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/14.jpg)
Custos totais da qualidade
Custos totais da qualidadecalculados como a soma dos custos da qualidade com oscustos da nao-qualidade.
![Page 15: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/15.jpg)
Custos totais da qualidade
Custos totais da qualidadecalculados como a soma dos custos da qualidade com oscustos da nao-qualidade.
![Page 16: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/16.jpg)
Aspectos técnicos do controlede qualidade
Há duas classes principais de controle de qualidade praticadas naindústria.
![Page 17: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/17.jpg)
Aspectos técnicos do controle de qualidade
▪ Controle de qualidade por variáveis
▪ Controle de qualidade por atributos
![Page 18: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/18.jpg)
Controle de qualidade porvariáveis
No controle de qualidade por variáveis, o valor numérico de um parâmetro do produto é comparado com os limites definidos pela tolerância.
![Page 19: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/19.jpg)
Controle de qualidade poratributos
No controle de qualidade por atributos, verifica-se a presença ouausência de certas características do produto.
![Page 20: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/20.jpg)
Limites de especificação e intervalo de tolerância
Zona de conformidade é a faixa de valores entre os limites de especificação, definidos pela tolerância. Se a característica do produtoestiver dentro da zona de conformidade, o produto é aprovado
![Page 21: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/21.jpg)
Limite de especificação e intervalo de tolerância
Limite inferior da especificação (LIE), limitesuperior da especificação(LSE) e intervalo de tolerância(IT) para a tolerância de 500±10 g
LIE LSE
IT
Zona de conformidade
![Page 22: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/22.jpg)
Limite de especificação e intervalo de tolerância
Limite inferior da especificação (LIE), limitesuperior da especificação(LSE) e interval de tolerância(IT) para a tolerância de 500±10 g
LIE LSE
IT=20 g
Zona de conformidade
490 g 510 g
500 g
![Page 23: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/23.jpg)
Limites de aceitação
Zona de aceitação é a faixa de valores dentro da qual o resultado-base deve-se situar para que o produto seja aprovado no controle de qualidade
![Page 24: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/24.jpg)
Limite de aceitação
Verificando se o saco de café com 493 ± 4 g atende a tolerância de 500 ± 10 g
LIE LSE
490 g 510 g
500 g493 g
![Page 25: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/25.jpg)
Limite de aceitação
Verificando se o saco de café com 502 ± 4 g atende a tolerância de 500 ± 10 g
LIE LSE
490 g 510 g
500 g
502 g
![Page 26: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/26.jpg)
Limite de aceitação
Zona de conformidade para a tolerância de 500 ± 10 g usando um processo de medição com incerteza de medição de 4 g.
LIE LSE
490 g 510 g
500 g494 g 506 g
LIA LSA
Zona de
aceitação
LIA = LIE + IMLSA = LSE - IM
![Page 27: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/27.jpg)
Limite de aceitação
Zona de aceitação para a tolerância de 500 ± 10 g considerando a melhorrelação custo-benefício.
LIE LSE
490 g 510 g
500 g492 g 508 g
LIA LSA
Zona de
aceitação
IM = IT
10
![Page 28: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/28.jpg)
Limites de rejeição
Os Limites de Rejeição definem faixas nas quais não há dúvidas de que o produto não obedece a tolerância.
![Page 29: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/29.jpg)
LIA LSA
LIE LSELIR LSR
Zona de rejeição Zona de rejeição Zona de
aceitaçãoZona de
dúvida
Zona de
dúvida
IM IM IM IM
![Page 30: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/30.jpg)
NB - 1326
Controle estatístico para prevenção e detecção de desvios da qualidade, durante processos de fabricação, por meio de gráficos.
> métodos de coletar, ordenar, registrar e analisar os dados de forma planejada para prevençao e detecção de desvios da qualidade causados por pertubações no processo
![Page 31: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/31.jpg)
Definições
▪ Causa comumFatores numerosos e de importância individual relativamente pequena, inerentes ao processo, que contribuem para sua variação de modo previsível, mas não afetam sua uniformidade.
▪ Causa especialFatores detectáveis e identificáveis que contribuem para a variação do processo de modo imprevisível e afetam a sua uniformidade
▪ Capabilidade do processoCapacidade de o processo produzir unidades do produto em conformidade com as especificações.
![Page 32: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/32.jpg)
Generalidades
▪ Todo processo apresenta variabilidade, devido aa) Causas especiais
b) Causas comuns
▪ Processo sob controle estatísticoTodas as causas especiais foram eliminadas, i.e., falta de uniformidade em:
– Matéria-prima
– Mão-de-obra
– Máquina
– Método
– Meio ambiente
![Page 33: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/33.jpg)
Generalidades
▪ Objetivos principais do CEP são:
a) Eliminar as causas especiais;
b) Manter o processo sob controle estatístico detectando e eliminando o mais rápido possível novas causas especiais;
c) Evitar a produção de itens defeituosos;
d) Conhecer a variabilidade do processo
![Page 34: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/34.jpg)
Generalidades – Gráficos de controle
a) Por variável– x – s (média e desvio padrão)
– x – R (média e amplitude)
– x - R (mediana e amplitude)
b) Por atributos– p (fração defeituosa)
– np (número de defeituosas)
– u (defeitos por unidade)
– c (número de defeitos)
![Page 35: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/35.jpg)
Os limites de especificaçãodo produto não devem ser confundidos com os limites de controle do processo.
Os limites e controle servem de guia para análise das variações existentes no processo.
![Page 36: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/36.jpg)
Produção de peças não conformes depois de o processo atingir o estado de controle estatístico
a) Introduzir alterações básicas no processo de produção;
b) Alterar, se possível, os limites de especificação;
c) Proceder à inspeção 100%
![Page 37: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/37.jpg)
Controle de Qualidade em 100% e Controle de Qualidade poramostragem
No controle de qualidade em 100% (inspeção 100% da produção), todos os itens produzidos são individualmente avaliados e a suaconformidade verificada.
![Page 38: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/38.jpg)
Gráficos de controle por variáveis
Considerações gerais
![Page 39: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/39.jpg)
LIMITE SUPERIOR DE CONTROLE (LSC)LIMITE INFERIOR DE CONTROLE (LIC)
▪ LSC = 𝑋 + A2 𝑅
▪ LIC = 𝑋 - A2 𝑅
– 𝑋 = média das amostras
– 𝑅 = média das amplitudes
𝜎 = 𝑅
𝑑2
Fórmulas usadas para os cálculos dos limites de controle por variáveisNB – 1326 Tabela 1 ANEXO B
![Page 40: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/40.jpg)
Constantes em função do tamanho das amostras
![Page 41: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/41.jpg)
Porcentagem de peças dentro dos limites de especificação em função do desvio padrão
![Page 42: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/42.jpg)
Controle de qualidade por amostragem
![Page 43: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/43.jpg)
Testes para determinação de causas especiais em gráficos de controle
NB – 1326 ANEXO A Testes de 1 a 8.
![Page 44: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/44.jpg)
Capabilidade do processo
É o índice que permite avaliar sua habilidade de, naturalmente, produzir dentro dos limites das especificações.
Sp
LIE LSEXp
![Page 45: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/45.jpg)
Capabilidade do processo
Processo de fabricação com elevada capacidade. (Cp > 1,33)
Sp
p
pS
LIELSEC
6
𝐶𝑃 =𝐿𝑆𝐸 − 𝐿𝐼𝐸
6𝑆𝑃≥ 1,33
LIE LSEXp
![Page 46: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/46.jpg)
Variações naturais das condições de operação
• Variações de temperatura
• Características da matéria prima
• Ação do operador
• Degradação natural dos meios de produção• desgaste da ferramenta• desgaste das máquinas
![Page 47: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/47.jpg)
Distribuição normal com erro de ajustagem do processo
XpLIE LSE
![Page 48: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/48.jpg)
Capabilidade do processo
Processo produtivo com baixa capacidade. (Cp < 1,00).
Sp
𝐶𝑃 =𝐿𝑆𝐸 − 𝐿𝐼𝐸
6𝑆𝑃< 1,00
LSELIEXp
![Page 49: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/49.jpg)
Distribuição normal, com ajustagem correta, boa dispersão, porém muito superior ao necessário
LIE LSEXp
![Page 50: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/50.jpg)
𝐶𝑃 = 𝑡 ≥ 6𝜎 ⇒ 𝐶𝑃 =𝑡
6𝜎≥ 1
CP=capabilidade do processot= tolerância da peça (mm)
𝜎 = 𝑑𝑒𝑠𝑣𝑖𝑜 𝑝𝑎𝑑𝑟ã𝑜
𝐶𝑃 =𝑡
6𝜎
𝜎 =𝑡
8
𝐶𝑃 =8
6= 1,33
![Page 51: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/51.jpg)
Capabilidade do processo
𝑚í𝑛 𝐶𝑃𝐾1, 𝐶𝑃𝐾2
𝐶𝑃𝐾1=
𝑥−𝐷𝑚í𝑛
3𝜎
𝐶𝑃𝐾2=𝐷𝑚á𝑥− 𝑥
3𝜎
𝐷𝑚á𝑥 = 𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑎
𝐷𝑚í𝑛 = 𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑚í𝑛𝑖𝑚𝑎
𝑥 = 𝑚é𝑑𝑖𝑎 𝑑𝑎𝑠 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎𝑠
![Page 52: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/52.jpg)
Controle de qualidade por amostragem
![Page 53: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/53.jpg)
LIMITE SUPERIOR DE CONTROLE (LSC)LIMITE INFERIOR DE CONTROLE (LIC)
▪ LSC = 𝑋 + A2 𝑅
▪ LIC = 𝑋 - A2 𝑅
– 𝑋 = média das amostras
– 𝑅 = média das amplitudes
𝜎 = 𝑅
𝑑2
![Page 54: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/54.jpg)
Constantes em função do tamanho das amostras
![Page 55: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/55.jpg)
Porcentagem de peças dentro dos limites de especificação em função do desvio padrão
![Page 56: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/56.jpg)
Capacidade do processo e capabilidade de máquina
![Page 57: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/57.jpg)
Exemplo: para a medida 40H9 determinar a carta de controle, o histograma e a capabilidade do processo
![Page 58: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/58.jpg)
![Page 59: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/59.jpg)
A
![Page 60: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/60.jpg)
Carta de controle
![Page 61: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/61.jpg)
Histograma: gráfico constituído de retângulos de mesma base e altura proporcional à frequência
𝑛 ≤ 25 ⇒ 𝐾 = 5
𝑛 > 25 ⇒ 𝐾 = 𝑛
𝐾 = 5 × 25 ≅ 11𝑟𝑒𝑡â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜𝑠
![Page 62: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/62.jpg)
Histograma
![Page 63: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/63.jpg)
Capabilidade do processo
Cálculo de Cp, CPk1 e CPk2
𝜎 = 𝑅
𝑑2
𝑅 = 21,56𝑑2 = 2,33
𝜎 = 9,25 𝜇𝑚
(tabela acima)(dados coletados)
𝐶𝑃 =𝑡
6𝜎=
62 𝜇𝑚
6×9,25𝜇𝑚=1,11<1,33
𝑥=34µm
𝐶𝑃𝑘1= 𝑥−𝐷𝑚í𝑛
3𝜎= 1,22 < 1,33
𝐶𝑃𝑘2=𝐷𝑚á𝑥− 𝑥
3𝜎= 1,00 < 1,33
![Page 64: Controle de qualidade - edisciplinas.usp.br](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022012018/6168678ad394e9041f6f5dda/html5/thumbnails/64.jpg)
Capabilidade do processo
O processo, portanto, produz dentro do intervalo de especificação, mas sem margemde segurança. Para que o processo seja considerado capaz, deve operar dentro de 75% da tolerância especificada.
CPk1 ≠ CPk2 significa que o processo não está centrado
O processo deve estar centrado e operando dentro de 75% do limite total especificado, ou seja, CPk1 = CPk2 = 1,33