Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de...
-
Upload
martin-quintanilha-frade -
Category
Documents
-
view
214 -
download
1
Transcript of Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de...
![Page 1: Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de Infecção em Transplantes, Disciplina de Infectologia UNIFESP.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062819/570638571a28abb8238fbbd4/html5/thumbnails/1.jpg)
Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos
Luis Fernando Aranha CamargoGrupo de Infecção em Transplantes, Disciplina
de InfectologiaUNIFESP
![Page 2: Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de Infecção em Transplantes, Disciplina de Infectologia UNIFESP.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062819/570638571a28abb8238fbbd4/html5/thumbnails/2.jpg)
050
100150200
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
0
1000
2000
3000
4000
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
NÚMERO ANUAL DENÚMERO ANUAL DE TRANSPLANTES REALIZADOS NO TRANSPLANTES REALIZADOS NO BRASILBRASIL ENTRE OS ANOS 1995 e 2003 ENTRE OS ANOS 1995 e 2003
Fonte: ABTO
RIM (LISTA ESPERA: 30.000) FÍGADO (LISTA ESPERA: 5.350)
CORAÇÃO (LISTA ESPERA: 230) PÂNCREAS/RIM (LISTA ESPERA: 360)
0
200
400
600
800
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
0
50
100
150
200
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
![Page 3: Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de Infecção em Transplantes, Disciplina de Infectologia UNIFESP.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062819/570638571a28abb8238fbbd4/html5/thumbnails/3.jpg)
Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos
• Condições do doador: há necessidade do SCIH controlar?
• Pós-transplante: há dados nacionais e referenciais internacionais comparativos?
• Há fatores de risco específicos passíveis de intervenção?
• Controle ambiental: qual a importância?• Antibioticoprofilaxia e profilaxia antifúngica: há
evidências?
![Page 4: Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de Infecção em Transplantes, Disciplina de Infectologia UNIFESP.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062819/570638571a28abb8238fbbd4/html5/thumbnails/4.jpg)
Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos
• Condições do doador: há necessidade do SCIH controlar?
• Pós-transplante: há dados nacionais e referenciais internacionais comparativos?
• Há fatores de risco específicos passíveis de intervenção?
• Controle ambiental: qual a importância?• Antibioticoprofilaxia e profilaxia antifúngica: há
evidências?
![Page 5: Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de Infecção em Transplantes, Disciplina de Infectologia UNIFESP.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062819/570638571a28abb8238fbbd4/html5/thumbnails/5.jpg)
Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos
• Doador falecido:– UTI– Procedimentos invasivos– Antibioticoterapia– Flora selecionada– Colonização do enxerto (ITU, infecção de
corrente sanguínea, PAV)– Líquido de preservação
![Page 6: Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de Infecção em Transplantes, Disciplina de Infectologia UNIFESP.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062819/570638571a28abb8238fbbd4/html5/thumbnails/6.jpg)
![Page 7: Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de Infecção em Transplantes, Disciplina de Infectologia UNIFESP.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062819/570638571a28abb8238fbbd4/html5/thumbnails/7.jpg)
Volume 6(1), January 2006, p 178–182 Ruiz, I. al
•197 transplantes duplos de pulmão
•103 infectados/colonizados
•29% líquido de preservação
•63% colonização da via aérea (> 103 ufc)
•7.8% bacteremia
![Page 8: Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de Infecção em Transplantes, Disciplina de Infectologia UNIFESP.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062819/570638571a28abb8238fbbd4/html5/thumbnails/8.jpg)
Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos
• Transmissão para 15 dos receptores (15% dos infectados, 7.5% de todos os transplantes)
• Bacteremia: 25% de transmissão• Colonização da via aérea: 20% de
transmissão• 2 óbitos (Aspergillus e S.aureus)
![Page 9: Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de Infecção em Transplantes, Disciplina de Infectologia UNIFESP.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062819/570638571a28abb8238fbbd4/html5/thumbnails/9.jpg)
Profilaxia ampla e de-escalonamento?
![Page 10: Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de Infecção em Transplantes, Disciplina de Infectologia UNIFESP.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062819/570638571a28abb8238fbbd4/html5/thumbnails/10.jpg)
N Engl J Med 348; 22 2003N Engl J Med 348; 22 2003
Virus Nilo Oeste
![Page 11: Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de Infecção em Transplantes, Disciplina de Infectologia UNIFESP.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062819/570638571a28abb8238fbbd4/html5/thumbnails/11.jpg)
Doença de Chagas
![Page 12: Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de Infecção em Transplantes, Disciplina de Infectologia UNIFESP.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062819/570638571a28abb8238fbbd4/html5/thumbnails/12.jpg)
July 28, 2006 / 55(29);798-800
Chagas Disease After Organ Transplantation --- Los Angeles, California, 2006
2 casos de Chagas agudo transmitido pelo enxerto cardíaco
![Page 13: Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de Infecção em Transplantes, Disciplina de Infectologia UNIFESP.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062819/570638571a28abb8238fbbd4/html5/thumbnails/13.jpg)
Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos
• Outras sorologias de importância:– Toxoplasmose– HTLV I/II– HIV
![Page 14: Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de Infecção em Transplantes, Disciplina de Infectologia UNIFESP.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062819/570638571a28abb8238fbbd4/html5/thumbnails/14.jpg)
Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos
• Doador:– Sorologias de relevância– Cultura de líquidos de preservação (30% de perda
de enxerto com colonização de líquido de perfusão por gram-negativo em TR – Transpl Intern. 2005 18(7)
– Culturas do doador em UTI: ajuste de profilaxia– Investigação epidemiológica de eventos
adversos infecciosos precoces
![Page 15: Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de Infecção em Transplantes, Disciplina de Infectologia UNIFESP.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062819/570638571a28abb8238fbbd4/html5/thumbnails/15.jpg)
Infecções nosocomiais em transplantados de órgãos sólidos
• Condições do doador: há necessidade do SCIH controlar?
• Pós-transplante: há dados nacionais e referenciais internacionais comparativos?
• Há fatores de risco específicos passíveis de intervenção?
• Controle ambiental: qual a importância?• Antibioticoprofilaxia e profilaxia antifúngica: há
evidências?
![Page 16: Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de Infecção em Transplantes, Disciplina de Infectologia UNIFESP.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062819/570638571a28abb8238fbbd4/html5/thumbnails/16.jpg)
Taxa de ISC em TX renal Comparativo de 2006* com anos
anteriores
N°de ISC / N° de transplante x 100
10,3
8,0
5,8 6,56,3
5,8
0
5
10
15
2001 2002 2003 2004 2005 2006
*Dados de janeiro a julho
Hospital do Rim e Hipertensão - UNIFESP
![Page 17: Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de Infecção em Transplantes, Disciplina de Infectologia UNIFESP.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062819/570638571a28abb8238fbbd4/html5/thumbnails/17.jpg)
Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos
11%
6,10%
4,20%
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
ISC Iresp ICSRC
Dantas SR J Hosp Infections 63(2):117-23
![Page 18: Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de Infecção em Transplantes, Disciplina de Infectologia UNIFESP.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062819/570638571a28abb8238fbbd4/html5/thumbnails/18.jpg)
Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos
0,81 1,04
4,63
00,5
11,5
22,5
33,5
44,5
5
Próstata Nefrectomia Transplante*
* Transplante com tempo cirúrgico < 6h: 4500 cirurgias
![Page 19: Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de Infecção em Transplantes, Disciplina de Infectologia UNIFESP.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062819/570638571a28abb8238fbbd4/html5/thumbnails/19.jpg)
Infecções nosocomiais em transplantados de órgãos sólidos
11,8
6,2
4,6 4,8
0
2
4
6
8
10
12
UNICAMP* HRH NNIS Minesota**
*70% de doador falecido **Transplantation 2001
![Page 20: Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de Infecção em Transplantes, Disciplina de Infectologia UNIFESP.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062819/570638571a28abb8238fbbd4/html5/thumbnails/20.jpg)
Taxa de ISC por tipo de doador em TX renal – 2001 a 2006*
4,5 4,6 5,14,7 4,0
1,75
16,7
16,4
8,0 10,0
10,9
13,8
0
5
10
15
20
DV DC
N°de ISC / N° de transplante x 100 *Dados de janeiro a julho
Hospital do Rim e Hipertensão - UNIFESP
![Page 21: Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de Infecção em Transplantes, Disciplina de Infectologia UNIFESP.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062819/570638571a28abb8238fbbd4/html5/thumbnails/21.jpg)
SCN 49 (39,84%)
Enterococcus spp 18 (14,63%)
Escherichia coli 15(12,20%)
Enterobacter spp 11(8,94%)
Staphylococcus aureus 12 (9,75%)
Klebsiella pneumoniae 10 (8,13%)
Pseumonas aeruginosa 7 (5,70%)
Serratia spp 1 (0,81%)
Total 123 (100%)
Infecções nosocomiais em transplantados de órgãos sólidos
![Page 22: Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de Infecção em Transplantes, Disciplina de Infectologia UNIFESP.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062819/570638571a28abb8238fbbd4/html5/thumbnails/22.jpg)
Infecções em Pacientes Submetidos a Transplantes de Órgãos Sólidos
Infecções Urinárias em Transplante Renal• História natural da ITU na era pré-profilaxia• Taxas: 35 a 75% - de acordo com protocolo
de coleta de material• Pacientes assintomáticos• 60% das causas de bacteriemia• Influência do tipo de anastomose
![Page 23: Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de Infecção em Transplantes, Disciplina de Infectologia UNIFESP.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062819/570638571a28abb8238fbbd4/html5/thumbnails/23.jpg)
Infecções Hospitalares em Transplante RenalInfecções Hospitalares em Transplante Renal
Lobo P.I. Et al. Surgery, 92, 1982.• 147 transplantes renais• 24 infecções de ferida operatória (sem
profilaxia)• 10 superficiais: estafilococos• 14 profundas: 12 por BGN, todos com o
mesmo agente em ITU em média 17 dias antes (SEMPRE TRATAR ?)
![Page 24: Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de Infecção em Transplantes, Disciplina de Infectologia UNIFESP.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062819/570638571a28abb8238fbbd4/html5/thumbnails/24.jpg)
Pielonefrite
![Page 25: Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de Infecção em Transplantes, Disciplina de Infectologia UNIFESP.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062819/570638571a28abb8238fbbd4/html5/thumbnails/25.jpg)
N°de ITU nos primeiros 30 dias/ N° de transplante x 100
14,2
10,6
5,67,2
18,1
15,9
0
5
10
15
20
2001 2002 2003 2004 2005 2006
Taxa de ITU em TX renal Comparativo de 2006* com anos
anteriores
*Dados de janeiro a julho
Hospital do Rim e Hipertensão - UNIFESP
![Page 26: Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de Infecção em Transplantes, Disciplina de Infectologia UNIFESP.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062819/570638571a28abb8238fbbd4/html5/thumbnails/26.jpg)
Taxa de ITU por tipo de doador em transplante renal – 2001 a 2006*
4,5 7,02,7 6,0
13,013,616,7
19,4
15,0
9,5
28,1
20,7
05
10152025303540
DV DC
N°de ITU / N° de transplante x 100 *Dados de janeiro a julho
![Page 27: Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de Infecção em Transplantes, Disciplina de Infectologia UNIFESP.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062819/570638571a28abb8238fbbd4/html5/thumbnails/27.jpg)
Transplante hepático
ISC32%
VAP28%
ITU12%
ICS11%
Outras17%
Claudia Vallone Silva, Tese de Mestrado 2006 SCIH HIAE
![Page 28: Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de Infecção em Transplantes, Disciplina de Infectologia UNIFESP.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062819/570638571a28abb8238fbbd4/html5/thumbnails/28.jpg)
Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos
19,8
9,2
1,6
8,9
02468
101214161820
Geral Superficial Profunda òrgão/espaço
Claudia Vallone Silva, Tese de Mestrado 2006
![Page 29: Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de Infecção em Transplantes, Disciplina de Infectologia UNIFESP.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062819/570638571a28abb8238fbbd4/html5/thumbnails/29.jpg)
Hollenbeak, CS et al. Surgery, 2001 130 (2):388
INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO
![Page 30: Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de Infecção em Transplantes, Disciplina de Infectologia UNIFESP.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062819/570638571a28abb8238fbbd4/html5/thumbnails/30.jpg)
Hollenbeak, CS et al. Surgery, 2001 130 (2):388
INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO
![Page 31: Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de Infecção em Transplantes, Disciplina de Infectologia UNIFESP.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062819/570638571a28abb8238fbbd4/html5/thumbnails/31.jpg)
Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos
![Page 32: Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de Infecção em Transplantes, Disciplina de Infectologia UNIFESP.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062819/570638571a28abb8238fbbd4/html5/thumbnails/32.jpg)
Smets etal. Nephrol Dial Transplant (1997) 12: 764–771
Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos
![Page 33: Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de Infecção em Transplantes, Disciplina de Infectologia UNIFESP.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062819/570638571a28abb8238fbbd4/html5/thumbnails/33.jpg)
Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos
• Condições do doador: há necessidade do SCIH controlar?
• Pós-transplante: há dados nacionais e referenciais internacionais comparativos?
• Há fatores de risco específicos passíveis de intervenção?
• Controle ambiental: qual a importância?• Antibioticoprofilaxia e profilaxia antifúngica: há
evidências?
![Page 34: Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de Infecção em Transplantes, Disciplina de Infectologia UNIFESP.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062819/570638571a28abb8238fbbd4/html5/thumbnails/34.jpg)
Infecções Urinárias e de Ferida Operatória em Transplante Renal
Risk Factors for Nosocomial Urinary Tract and Postoperative Wound Infections in Renal
Transplant Patients: a Matched-Pair Case-Control Study
Milton Lapchik, Adauto Castelo Filho, José Osmar Milton Lapchik, Adauto Castelo Filho, José Osmar Medina Pestana, Álvaro Pacheco Silva Filho and Sérgio Medina Pestana, Álvaro Pacheco Silva Filho and Sérgio
WeyWeyThe Journal of Urology, 147, 1992
![Page 35: Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de Infecção em Transplantes, Disciplina de Infectologia UNIFESP.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062819/570638571a28abb8238fbbd4/html5/thumbnails/35.jpg)
Infecções Urinárias e de Ferida Operatória em Transplante Renal - Análise Multivariada
OddsRatio
95%CI
Tempo de cateterizaçãovesical
1.37 1.1-1.9
Tempo de uso deantibióticos
1.21 1.1-1.5
HLA-3 2.0 1.6-3.7
![Page 36: Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de Infecção em Transplantes, Disciplina de Infectologia UNIFESP.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062819/570638571a28abb8238fbbd4/html5/thumbnails/36.jpg)
Fatores de risco para infecção do sítio cirúrgico Fatores de risco para infecção do sítio cirúrgico em transplante renal em transplante renal
Transplantation.2001 Dec27;72(12);1920-3Transplantation.2001 Dec27;72(12);1920-3
Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos
![Page 37: Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de Infecção em Transplantes, Disciplina de Infectologia UNIFESP.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062819/570638571a28abb8238fbbd4/html5/thumbnails/37.jpg)
INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO
Hollenbeak, CS et al. Surgery, 2001 130 (2):388
![Page 38: Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de Infecção em Transplantes, Disciplina de Infectologia UNIFESP.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062819/570638571a28abb8238fbbd4/html5/thumbnails/38.jpg)
Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos
• Condições do doador: há necessidade do SCIH controlar?
• Pós-transplante: há dados nacionais e referenciais internacionais comparativas?
• Há fatores de risco específicos passíveis de intervenção?
• Controle ambiental: qual a importância?• Antibioticoprofilaxia e profilaxia antifúngica: há
evidências?
![Page 39: Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de Infecção em Transplantes, Disciplina de Infectologia UNIFESP.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062819/570638571a28abb8238fbbd4/html5/thumbnails/39.jpg)
![Page 40: Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de Infecção em Transplantes, Disciplina de Infectologia UNIFESP.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062819/570638571a28abb8238fbbd4/html5/thumbnails/40.jpg)
An outbreak of Legionella micdadei pneumonia in transplant patients: evaluation, molecular epidemiology, and control.
The American Journal of Medicine, Volume 108, Issue 4, Pages 290-295C. Knirsch
Electric showers as a control measure for Legionella spp. in a renal transplant unit in Sao Paulo, Brazil. Legionellosis Study Team.
•Levin AS, Gobara S, Scarpitta CM, Warschauer CL, Sinto SI, Rodrigues E, Mendes CM, Sabbaga E, Boulos M.
Legionella pneumonia in transplant recipients: a cluster of cases of eight years' duration
W. M. Prodinger*, H. Bonatti†, F. Allerberger*, G. Wewalka‡, T. G. Harrison§, C. Aichberger†, M. P. Dierich*, R. Margreiter† and F. Tiefenbrunner*
![Page 41: Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de Infecção em Transplantes, Disciplina de Infectologia UNIFESP.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062819/570638571a28abb8238fbbd4/html5/thumbnails/41.jpg)
Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos
Prevenção de Legionelose quando não há casos documentados
• Manter algo grau de suspeição em populações especiais com utilização de testes específicos (antígeno urinário e culturas) (IA)
• Realizar cultura periódica da água em locais onde há pacientes suscetíveis (transplantes de órgãos sólidos) (II)
• Sem consenso em relação ao método empregado e em relação à periodicidade (não resolvido)
• Manter alto grau de suspeição mesmo com culturas de água negativas (IB)
March 26, 2004 / 53(RR03);1-36
![Page 42: Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de Infecção em Transplantes, Disciplina de Infectologia UNIFESP.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062819/570638571a28abb8238fbbd4/html5/thumbnails/42.jpg)
Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos
• Condições do doador: há necessidade do SCIH controlar?
• Pós-transplante: há dados nacionais e referenciais internacionais comparativas?
• Há fatores de risco específicos passíveis de intervenção?
• Controle ambiental: qual a importância?• Antibioticoprofilaxia e profilaxia antifúngica: há
evidências?
![Page 43: Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de Infecção em Transplantes, Disciplina de Infectologia UNIFESP.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062819/570638571a28abb8238fbbd4/html5/thumbnails/43.jpg)
Infecções nosocomiais em transplantados de órgãos sólidos
• Prevenção de infecções de sítio cirúrgico em transplantados:– Sem estudos randomizados– Sem evidência da necessidade de
prolongamento de profilaxia– Cobertura de patógenos usuais por tipo de
cirurgia, semelhante a imunocompetentes
![Page 44: Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de Infecção em Transplantes, Disciplina de Infectologia UNIFESP.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062819/570638571a28abb8238fbbd4/html5/thumbnails/44.jpg)
Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos
• Situações especiais:– Descontaminação seletiva em transplante de
fígado (sem benefício documentado)– Descolonização de S.aureus em transplante de
fígado? (Paterson DL Transplantation 2003)– “profilaxia ampliada” em transplante de pulmão
(alto índice de transmissão de agentes pelo doador)
![Page 45: Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de Infecção em Transplantes, Disciplina de Infectologia UNIFESP.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062819/570638571a28abb8238fbbd4/html5/thumbnails/45.jpg)
Infecções durante hospitalização (infecções/100 dias)
Controle SMT/TMP
Inf.Bacterianas com sonda
1.93 1.26
Inf.Bact. sem sonda
1.88 0.76**
Fungos 0.17 0.30
Virus 0.45 0.18
Fox B et al. Am J Med, 89, 1990
![Page 46: Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de Infecção em Transplantes, Disciplina de Infectologia UNIFESP.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062819/570638571a28abb8238fbbd4/html5/thumbnails/46.jpg)
Infecções extra-hospitalares (infecções/100 dias)
Controle SMT/TMP
I. bacterianas 0.30 0.08**
I. fúngicas 0.03 0.01
I. virais 0.04 0.04
Fox B et al. Am J Med, 89, 1990
![Page 47: Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de Infecção em Transplantes, Disciplina de Infectologia UNIFESP.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062819/570638571a28abb8238fbbd4/html5/thumbnails/47.jpg)
Outros efeitos do uso de profilaxia
Controle SMT/TMP
Dias com antibióticos 24.6 13 **
Dias com febre 7.7 3.3
Fox B et al. Am J Med, 89, 1990
![Page 48: Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de Infecção em Transplantes, Disciplina de Infectologia UNIFESP.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062819/570638571a28abb8238fbbd4/html5/thumbnails/48.jpg)
Rabkin, JM et al. Am J Surg 2000
![Page 49: Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de Infecção em Transplantes, Disciplina de Infectologia UNIFESP.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062819/570638571a28abb8238fbbd4/html5/thumbnails/49.jpg)
![Page 50: Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de Infecção em Transplantes, Disciplina de Infectologia UNIFESP.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062819/570638571a28abb8238fbbd4/html5/thumbnails/50.jpg)
![Page 51: Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de Infecção em Transplantes, Disciplina de Infectologia UNIFESP.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062819/570638571a28abb8238fbbd4/html5/thumbnails/51.jpg)
Infecções Fúngicas Invasivas
![Page 52: Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de Infecção em Transplantes, Disciplina de Infectologia UNIFESP.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062819/570638571a28abb8238fbbd4/html5/thumbnails/52.jpg)
Mortalidade
Mortalidade por todas as causas Mortalidade por infecção fúngica
![Page 53: Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de Infecção em Transplantes, Disciplina de Infectologia UNIFESP.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062819/570638571a28abb8238fbbd4/html5/thumbnails/53.jpg)
Impacto microbiológico
![Page 54: Controle de infecção em transplantados de órgãos sólidos Luis Fernando Aranha Camargo Grupo de Infecção em Transplantes, Disciplina de Infectologia UNIFESP.](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022062819/570638571a28abb8238fbbd4/html5/thumbnails/54.jpg)
Terapia profilática/preemptiva para infecções por Candida em UTI de Adultos
Profilaxia na presença de 2 ou mais fatores de risco relevantes
• Re-transplante• Creatinina sérica basal > 2.0 mg/dl• Colédoco-jejuno anastomose• > 40 U hemoderivados no intra-operatório• Colonização por Candida dentro dos primeiros 3
dias pós-transplante
Rex JE et al. Clin Infect Dis 2000; 30:662-78