CONSULTA DE RASTREIO INFECIOSO PRÉ - TERAPÊUTICA IMUNOSSUPRESSORA (CRIPTO… · 2018. 8. 10. ·...
Transcript of CONSULTA DE RASTREIO INFECIOSO PRÉ - TERAPÊUTICA IMUNOSSUPRESSORA (CRIPTO… · 2018. 8. 10. ·...
CONSULTADERASTREIOINFECIOSOPRÉ-TERAPÊUTICAIMUNOSSUPRESSORA
(CRIPTO)Primeiros20mesesdeexperiência
LuísRodrigues,JoãoFarelaNeves,FloraCandeias
UnidadedeInfeciologiaPediátricaHospitaldeDonaEstefânia,CHLC-EPE,Lisboa,Portugal
INTRODUÇÃO
• A terapêutica imunossupressora aumenta a suscetibilidadea infeções pelo que precauções devem ser tomadas antesdo seu início.
• As complicações infeciosas dependem do estadio dadoença, co-morbilidades associadas, tratamento prévio, tipode terapêutica em curso e doses.
ABERTURADACONSULTAFevereiro/2016:PrimeiraConsultadeRastreioInfeciosoPré-TerapêuticaImunossupressora(CRIPTO)emcontextopediátricodopaís
HospitalDonaEstefânia
ATUAÇÃONACONSULTAInquéritoprévio:• Doençasdebase• Co-morbilidades• Imunossupressãoemcursoeproposta• Viagens• Doençasinfeciosas• Vacinação
ATUAÇÃONACONSULTARastreioinfecioso:1. Tuberculose2. VHA3. VHB4. VHC5. VIH1e2
6. EBV7. CMV8. VZV9. HSV10. Outrasinfeções
ativasourecorrentes
MATERIALEMÉTODOS
• Estudo: observacional retrospetivo• Período: fevereiro/2016 a setembro/2017 – primeiros 20meses de consulta• População:doentes seguidos em CRIPTO• Variáveis analisadas: parâmetros demográficos e clínicos,rastreios, vacinação e terapêutica efetuada• Análise estatística: programa SPSS e Excel
RESULTADOS
Doentesn=29Doentesn=29
Consultasn=64
Consultasn=64
mediana2,mínimo1,máximo7
GRUPOETÁRIOn=29
0
2
4
6
8
10
12
[0,5[ [5,10[ [10,15[ ≥15
5
3
9
12
Frequência(n
)
Idade(anos)
Mediana:13anos(mín.1,máx.26).Sexo:34,5%masculino
PROVENIÊNCIAn=29
9
8
2
1
5
21 1
Gastrenterologia
Reumatologia
Dermatologia
Neurologia
Nefrologia
Cardiologia
Imunoalergologia
Pediatria
PATOLOGIASn=29
DoençadeCrohn 6
ColiteUlcerosa 3
SíndromeNefrótico 3
ArtriteIdiopáticaJuvenil 3LúpusEritematosoSistémico 2
Arterite Takayasu 2
Psoríase 2
CardiopatiaCongénitaGrave 2SíndromeHemolíticoUrémico 1
AsmaBrônquica 1ArtriteReumatóide 1Nefroblastoma 1MiasteniaGravisJuvenil 1MãeMTXduranteagravidez 1
RASTREIOINFECIOSOn=29
TUBERCULOSEINFEÇÃO
TUBERCULOSEINFEÇÃO n=4n=4
Terapêuticaanti-bacilarTerapêuticaanti-bacilar
RASTREIOINFECIOSOn=29
HCV,HIV1e2HCV,HIV1e2 n=0n=0
RASTREIOINFECIOSOn=29
VHA,VHB,EBV,CMV,VZVVHA,VHB,EBV,CMV,VZV
0%20%40%60%80%100%
VHA VHB EBV CMV VZV
23 22
10 815
6 7
19 2114
Imunes Não-imunes
VACINAÇÃOn=29
PNVATUALIZADO
PNVATUALIZADO n=27n=27
VACINAÇÃOn=29
VACINASEXTRA-PNVVACINAS
EXTRA-PNV n=12n=12
VACINASEFETUADASn=73
0 2 4 6 8 10 12 14
Antipneumocócica23valente
Varicela
AntimeningocócicatipoB
Antipneumocócica13valente
Gripe
Anti-VHB
Anti-VHA
14
14
11
11
10
7
6
Frequência(n)
Preçomédiodevacinasextra-PNV:320€/doente
TERAPÊUTICADoentesobservadospreviamenteao
iníciodaterapêutica
Doentesobservadosemterapêutica
Doentesobservadosemterapêutica
n=4n=4Agentesbiológicos2Inibidoresdacalcineurina4Corticosteroides14Imunomoduladores13
Parainiciarterapêuticacombiológicos10doentes
n=25n=25
CONCLUSÃO
• Esta é a 1.ª consulta deste tipo criada em contextopediátrico do país, de modo a otimizar o seguimento dedoentes complexos num hospital terciário.
• O rastreio de infeções e vacinação destes doentes deve serorientada por uma equipa experiente, pelas especificidadespróprias e necessidade de estabelecer esquemaspersonalizados.
CONCLUSÃO
• Pelo risco infecioso elevado, este rastreio deve ser realizadopreferivelmente antes do início da terapêutica e de formaprotocolada.
• Os custos associados à vacinação destes doentes sãoelevados, pelo que deveriam ser contemplados comogrupos de risco acrescido.
OBRIGADO
LuísRodrigues,JoãoFarelaNeves,FloraCandeias
UnidadedeInfeciologiaPediátricaHospitaldeDonaEstefânia,CHLC-EPE,Lisboa,Portugal