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CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO CASAL DA LAGOA – MILHARADO - MALVEIRA
PROJETO DE EXECUÇÃO – DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS
FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL S.A.
CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO
PROJETO DE EXECUÇÃO – DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS
ESPECIALIDADE: APL | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 2 de dezembro de 2016 | FOLHA: 1
Data Rubrica Folha n-º
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INDICE:
I. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA DO PROJECTO DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS ................... 4
1. GENERALIDADES ....................................................................................................................................... 4
2. DESCRIÇÃO DO SISTEMA ........................................................................................................................... 4
3. MATERIAIS A UTILIZAR .............................................................................................................................. 5
4. DIMENSIONAMENTO ................................................................................................................................ 5
5. DIMENSIONAMENTO DOS COLETORES ..................................................................................................... 7
5.1. VERIFICAÇÃO DE AUTO-LIMPEZA .......................................................................................................... 8
6. DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS ................................................................................................................... 8
7. CONDIÇÕES TÉCNICAS DO SISTEMA PLUVIA ............................................................................................. 9
7.1. Pendentes .............................................................................................................................................. 9
7.2. Método de Junta ................................................................................................................................... 9
7.3. Fixações ................................................................................................................................................. 9
7.4. Ralos .................................................................................................................................................... 10
7.5. Atravessamento das Paredes Corta-fogo ............................................................................................ 10
7.6. Geberit Pluvia Sistemas de Drenagem de Emergência ........................................................................ 11
7.7. Recomendações Geberit para sistemas de drenagem de emergência ................................................ 12
6.1. Para caleiras de interior ...................................................................................................................... 13
6.2. Para caleiras de exterior...................................................................................................................... 13
6.3. Criação de uma rede Geberit Pluvia para drenagem de emergência que só funciona quando a água
atingir a h (altura) desejada (5 a 10 cm). ...................................................................................................... 13
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6.4. Para garantir o funcionamento eficaz do sistema de emergência as seguintes especificações devem
ser respeitadas: .............................................................................................................................................. 13
6.5. Dimensionamento das aberturas de emergência colocadas nas caleiras. .......................................... 14
II. MAPAS DE DIMENSIONAMENTO ......................................................................................................... 16
1. DIMENSIONAMENTO HIDRAULICO ......................................................................................................... 16
III. CONDIÇÕES TÉCNICAS GERAIS DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS ......................................................... 17
2. GENERALIDADES ..................................................................................................................................... 17
3. CONDIÇÕES COMUNS A TODOS OS MATERIAIS ...................................................................................... 17
4. TUBAGENS .............................................................................................................................................. 18
4.1. TUBAGENS EM PVC ................................................................................................................................. 18
4.2. MANILHAS DE BETÃO .............................................................................................................................. 29
4.2.1. TUBAGENS DE BETÃO ASSENTE EM VALA ............................................................................................ 30
4.3. ORGÃOS E ACESSÓRIOS .......................................................................................................................... 31
4.3.1. CAIXAS DE VISITA ................................................................................................................................. 31
4.3.2. SUMIDOUROS EXTERIORES DE ÁGUAS PLUVIAIS ................................................................................. 35
4.3.3. BOCAS DE LIMPEZA/VAREJAMENTO ................................................................................................... 35
4.4. TUBAGEM EM PVC CORRUGADO PERFURADO ....................................................................................... 36
4.5. SISTEMA DE DRENAGEM SIFÓNICO ......................................................................................................... 36
4.6. CAIXAS DE DRENAGEM ........................................................................................................................... 37
4.7. CANAIS DE DRENAGEM ........................................................................................................................... 37
4.7.1. LIGAÇÃO À REDE DE DRENAGEM ......................................................................................................... 37
4.7.2. GRELHAS .......................................................................................................................................... 38
4.7.3. FUNDAÇÃO ...................................................................................................................................... 38
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4.8. VERIFICAÇÕES E ENSAIOS ........................................................................................................................ 38
IV. ÍNDICE DE PEÇAS DESENHADAS ........................................................................................................... 41
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I. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA DO PROJECTO DE DRENAGEM DE ÁGUAS
PLUVIAIS
REQUERENTE: FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL S. A.
LOCAL DA OBRA: Casal da Lagoa | Freguesia: Milharado | Concelho: Mafra
1. GENERALIDADES
Refere-se a presente memória descritiva e justificativa ao projeto de drenagem de águas residuais pluviais de um
edifício a construir, destinado a centro logístico de peças para automóveis.
O edifício a ampliar localiza-se no Lugar Casal da Lagoa, Milharado, Malveira.
A rede de drenagem predial de águas pluviais conduzirá o efluente pluvial da cobertura do edifício e dos pavimentos
exteriores á linha de água existente na zona, conforme indicado nas peças desenhadas em anexo. Já deu entrada
na APA o processo de licenciamento de descarga das águas pluviais na linha de água, conforme comprovativo em
anexo.
A cobertura do edificio será drenada através do sistema “PLUVIA” da “GEBERIT” (ou equivalente).
O projeto de instalação predial e a execução da obra respeitarão o estabelecido no Regulamento Geral de Sistemas
Públicos e Prediais de Distribuição de Água e de Drenagem de Águas Residuais, aprovado pelo Decreto-Lei nº 23/95
de 23 de Agosto.
2. DESCRIÇÃO DO SISTEMA
A rede de drenagem das águas pluviais destina-se à evacuação do efluente pluvial da cobertura e pavimentos
exteriores do edifício a construir.
A cobertura do edifício será drenada através do sistema “PLUVIA” da “GEBERIT”. A água é recolhida ao nível da
cobertura pelos ralos do sistema “PLUVIA” e é encaminhada para os coletores do sistema por efeito de sifonagem.
A rede de drenagem do sistema “PLUVIA” termina nas câmaras de descompressão e é a partir destas que será
conduzida pelos coletores da rede enterrada á rede publica de drenagem de águas pluviais existente na zona.
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As águas pluviais que caem nos pavimentos exteriores são recolhidas em sargetas pontuais, localizadas em locais
estratégicos, que ligarão ao coletor predial.
3. MATERIAIS A UTILIZAR
As tubagens e acessórios que constituem a rede de drenagem PLUVIA da GEBERIT serão em polietileno de alta
densidade (PEAD). Os tubos de queda do sistema convencional serão executados em PVC-U, área de aplicação B,
destinados ao escoamento de águas pluviais.
Na rede exterior enterrada será utilizada tubagem em polipropileno corrugado SN8, da “Duralight” ou equivalente,
incluindo todos os demais acessórios e trabalhos necessários ao seu perfeito funcionamento, e assentes sobre
almofada de areia com um mínimo de 0,10m de espessura. Os tubos de drenagem serão executados em tubagem
de parede dupla circular em polietileno corrugado com ranhura total, envolvimento com material drenante (brita,
gravilha e/ou godo lavado de 16/32) e manta geotêxtil.
4. DIMENSIONAMENTO
O cálculo dos caudais de cálculo é obtido através das curvas de intensidade/duração/frequência, que fornecem os
valores das médias das intensidades máximas de precipitação para as diferentes regiões pluviométricas,
considerando uma duração de precipitação de 5 minutos e um tempo de retorno de 5 anos.
Os caudais de cálculo são determinados recorrendo ao método racional generalizado com base na intensidade de
precipitação, na área a drenar e no coeficiente de escoamento característico da superfície.
Q = C x I x A
o Q = Caudal de cálculo (l/min)
o C - Coeficiente de escoamento
o I = Intensidade de precipitação (l/min.m2)
o A - Área a drenar em projeção horizontal (m2)
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• C - Coeficiente de escoamento
O coeficiente de escoamento C é considerado unitário (1) quando o solo não apresenta permeabilidade, sendo no
caso em estudo considerado 1.0, por estar a considerar-se apenas a drenagem de coberturas. A sua determinação
foi baseada no gráfico do anexo X do Decreto-lei 23/95 de 23 de agosto.
Quadro 1 – Coeficientes de escoamento
Tipo de Superfície C Médio
asfáltico 0,70 - 0,95 0,83
betão 0,80 - 0,95 0,88
Passeios para peões 0,85 - 0,85 0,85
Coberturas telhados 0,75 - 1,00 0,88
Relvado sobre solo impermeável
plano < 2% 0,05 - 0,10 0,08
médio2% a 7% 0,10 - 0,15 0,13
inclinado > 7% 0,15 - 0,20 0,18
Relvado sobre solo impermeável
plano < 2% 0,13 - 0,17 0,15
Médio 2% a 7% 0,18 - 0,22 0,20
inclinado > 7% 0,25 - 0,35 0,30
• A - Área a drenar em projeção horizontal (m2)
As áreas consideradas para o dimensionamento do caudal de cálculo foram designadamente:
o Coberturas e pátios;
o Taludes e outras áreas envolventes limítrofes, cuja drenagem é necessária para garantir a não
inundabilidade da plataforma a construir.
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• I = Intensidade de precipitação (l/min.m2)
Relativamente à intensidade de precipitação, para a região em análise, com base nas curvas de intensidade-duração-
frequência (ITE 31) e no mapa de regiões pluviométricas foi possível concluir que a intensidade de precipitação
máxima para o período de retorno de 5 anos e um tempo de precipitação de 5 minutos, Região A, é de
aproximadamente 1.75 l/min/m2.
Quadro 2 – Regiões Pluviométricas
Região Pluviométrica A
Região de Lisboa, Alentejo e Algarve, Porto, Braga, Coimbra, Viseu, Aveiro, Castelo Branco.
Região Pluviométrica B
Região de Trás-dos-Montes, Alfândega da Fé, Alijó, Almeida, Boticas, Bragança, Carrazela,de Ansiães, Figueira de Castelo Rodrigo, Freixo de Espada à Cinta, Macedo
de Cavaleiros, Meda, Miranda do Douro, Mogadouro, Montalegre, Murça, Penedono, Pinhel, Ribeira de Pena, Sabrosa, Sta Marta de Penaguião, S. João da Pesqueira, Vila Real , Douro, Chaves, Mirandela, Sernancelhe, Foz Coa, Tabuaço,
Torre de Moncorvo, Trancoso, Valpaços, Vila Flor, Vila Pouca de Aguiar, Vimioso e Vinhais.
Região Pluviométrica C
Regiões Autónomas, Guarda, Manteigas, Moimenta da Beira, Sabugal e Tarouca, e as áreas situadas a > 700 m de altitude dos concelhos de Aguiar da Beira, Amarante, Arcos de Valdevez, Arganil, Arouca, Castanheira de Pera, Castro D'aire, Celorico da Beira, Cinfães, Covilhã, Fundão, Góis, Gouveia, Lamego, Marvão, Melgaço, Oleiros,
Pampilhosa da Serra, Ponte da Barca, Resende, Seia, S. Pedro do Sul, Terras do Bouro, Tondela, Vale de Cambra, Vila Nova de Paiva e Vouzela.
5. DIMENSIONAMENTO DOS COLETORES
Os coletores são dimensionados a partir dos caudais de cálculo para um escoamento livre em secção cheia. Devem
ter inclinações situadas entre 1% e 4%, podendo baixar até aos 0.5%. A velocidade de escoamento máxima deverá
ser limitada a 5m/s.
Os coletores são dimensionados para uma secção cheia através da fórmula:
Q = K x A x R2/3 x i1/2
• Q - Caudal de cálculo (m3/s)
• K - Rugosidade da tubagem (m1/3 / 51) = 120 (m1/3/s)
• A - Secção da tubagem ocupada pelo fluído (m2)
• R - Raio hidráulico (m) = D/4
• i - Inclinação (m/m)
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Quadro 3 – Coeficientes de rugosidade
K Composição das tubagens
120 PVC
90 a 100 Cimento liso, chapa metálica sem soldadura, fibrocimento
85 Cimento afagado, aço com proteção betuminosa
80 Reboco, grés, ferro fundido novo
75 Betão, ferro fundido com algum uso
70 Ferro fundido usado
Junta-se em anexo o esquema da rede com a indicação dos diâmetros escolhidos.
5.1. VERIFICAÇÃO DE AUTO-LIMPEZA
A verificação da auto-limpeza dos coletores será feita com recurso ao Critério da Força Trativa, que se determina
através da expressão:
iRFt
××= λ (3)
[Ft] – Força Trativa (Pa)
[γ] - Peso específico do líquido (9800 N/m3)
[R] – Raio hidráulico (m)
[i] – Inclinação do coletor (m/m)
Considera-se garantida a auto-limpeza sempre que a Força Trativa for igual ou superior a 1,0 Pa.
6. DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS
Os coletores serão instalados em troços retilíneos para evitar entupimentos e, no caso de se verificarem anomalias,
se proceder à sua fácil e eficiente desobstrução. Nas confluências de coletores, em mudanças de direção e de
diâmetro serão instaladas câmaras de inspeção ou bocas de limpeza.
As caixas de areia serão executadas de forma quadrada/retangular, 0,80x0,80m, em blocos de betão sobre maciço
de fundação, com tampa rebaixada em ferro fundido B125 ou outra classe se assim o justificar, e demais trabalhos
necessários para a sua perfeita execução e acabamento, tudo em conformidade com desenho de pormenor.
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Os sumidouros serão pré-fabricados em betão tipo sarjeta sem sifão, incluindo grelha metálica D400 devidamente
assente e protegida contra a corrosão.
As caixas de visita de planta circular com as dimensões interiores de Ø1,00m (h<=2,50m) e Ø1,25m (h>2,50m), serão
construídas em elementos pré-fabricados em betão, assente sobre fundo em betão simples, cobertura troncocónica,
incluindo colocação de degraus, aro e tampa em ferro fundido, da classe D400 e dimensão Ø600mm, conforme
pormenor. As caixas de visita e descompressão de planta circular com as dimensões interiores de Ø1,00m (h<2,50m),
serão construídas em elementos pré-fabricados em betão, assente sobre fundo em betão, cobertura troncocónica,
incluindo colocação de degraus, aro e tampa em ferro fundido, da classe D400 e dimensão Ø600mm, conforme
pormenor.
7. CONDIÇÕES TÉCNICAS DO SISTEMA PLUVIA
Para a drenagem de águas pluviais pelo sistema sifónico Geberit Pluvia e dada a especificidade do sistema,
reforçamos a usual recomendação de seguimento escrupuloso das recomendações do fabricante, chamando a
atenção para alguns aspetos particulares.
O sistema foi projetado para tubos, acessórios e ralos do tipo Geberit só devendo ser utilizados os mesmos.
7.1. PENDENTES
Os troços horizontais deverão ter pendente nula, sendo recomendado no entanto que se tenha a especial atenção
para não se verificarem contra – pendentes.
7.2. MÉTODO DE JUNTA
Sendo as tubagens e acessórios em PEAD (Polietileno de Alta Densidade), recomenda sempre que possível a
utilização de soldaduras "topo a topo" podendo ser usadas em alternativa uniões de eletrossoldadura. A utilização
de juntas de dilatação fica limitada a troços de canalização com montagem vertical não sendo permitida a sua
utilização em troços horizontais. Sempre que empregues as juntas de dilatação não poderão distar entre si ou do
mais próximo ponto fixo mais de 6,00 m (seis metros).
7.3. FIXAÇÕES
As tubagens encastradas deverão ser soldadas através de uniões de eletrossoldadura de modo a distribuir as forças
de dilatação e contração.
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As tubagens à vista terão dois tipos de fixação: ponto fixo e ponto deslizante. Os pontos fixos como o nome indica
constituem ancoragens sólidas cuja função é impedir movimentos das tubagens. Os pontos deslizantes servem de
suporte mecânico, de suspensão e de guia às movimentações de dilatação/contração das tubagens.
Os troços na horizontal deverão ter suportes cuja distância não deverá ultrapassar 0,80m quando os tubos tiverem
diâmetros iguais ou inferiores a 90mm e de 10 vezes o diâmetro exterior para as restantes medidas.
Os troços instalados na vertical deverão ser suportados a distâncias não superiores a 15 vezes o diâmetro exterior
a partir do diâmetro 110 mm, sendo a distância máxima entre suportes para os diâmetros inferiores a 90mm de
1.20m.
Os pontos fixos. Deverão forçosamente ser utilizados na imobilização das bifurcações (sempre forquilhas a 45º,
complementadas ou não com curvas a 45º), na base das juntas de dilatação, antes da curva de transição horizontal
– vertical dos ralos com ramal de ligação superior a 2.50m de comprimento, em todas as mudanças de direção cuja
localização não permita às tubagens, movimentação livre para dilatação/contração e sempre que a fiscalização o
considere conveniente.
7.4. RALOS
No caso de coberturas em betão os ralos deverão ser fixos à laje antes de soldar (ou colar) às telas de
impermeabilização, devendo o detalhe de coordenação da mesma ser definido pelo projetista.
- Contudo deverá consultar a lista de placas de coordenação existentes para melhor compatibilização com a
tela de impermeabilização.
7.5. ATRAVESSAMENTO DAS PAREDES CORTA-FOGO
Sempre que for necessário atravessar este tipo de paredes com tubagens do sistema de drenagem de pluviais,
deverá recorrer-se a abraçadeiras (caixas) previstas para esse efeito.
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7.6. GEBERIT PLUVIA SISTEMAS DE DRENAGEM DE EMERGÊNCIA
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7.7. RECOMENDAÇÕES GEBERIT PARA SISTEMAS DE DRENAGEM DE EMERGÊNCIA
1. A abertura de drenagem de emergência deve ser feita na platibanda. Caso não seja possível deve ser feita via
outro sistema de drenagem. Porém este sistema não deve ser dirigido para a rede de saneamento. Será sempre
recomendável que o tubo de queda fique acima do nível do chão e funcione como avisador de que algo de
errado se passa na cobertura.
2. A configuração da abertura de drenagem de emergência deve ser retangular para assegurar uma drenagem
mais rápida com o lado maior do retângulo na horizontal.
3. O dimensionamento prático da abertura de drenagem de emergência é calculado com base na seguinte
fórmula:
Valor total da capacidade de drenagem pluvial instalada em l/s x 25 cm2
Ex.: Área da cobertura com 4 ralos de 8 l/s = 32 l/s x 25 cm2 = 800 cm2
A altura ou lado vertical da cobertura de emergência deve ter entre 10 a um máximo de 15 cm. Assim, para o
exemplo em concreto, a dimensão da abertura de emergência deve situar-se entre
10cm
80cm
15cm
54cm
Podendo assumir todos os valores intermédios, em altura, entre 10 cm e 15 cm, sendo o comprimento horizontal
do retângulo variável e calculado de forma a perfazer os 800 cm2.
A abertura total pode ser subdividida em várias aberturas menores desde que respeitem a dimensão mínima do
lado vertical do retângulo (10 cm).
A altura (distância) da cobertura à abertura de emergência deve ser de 5 cm, em coberturas planas.
10x80 = 800 cm2
15x54 = 800 cm2
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4. As dimensões indicadas em 3 podem também ser utilizadas para linhas de interior não situadas na periferia do
edifício. De acordo com o mesmo exemplo, aproximadamente 2 tubos de PEAD de 250 mm seriam suficientes
para garantir a drenagem de emergência.
5. Precipitações pluviais anormais podem ser controladas com aberturas de emergência como fator de segurança
para índices de precipitação anormais.
6. Aberturas de emergências para caleiras
6.1. Para caleiras de interior
As aberturas de emergência devem ser efetuadas nas 2 extremidades das caleiras.
6.2. Para caleiras de exterior
As aberturas de emergência devem ser efetuadas próximas dos ralos, na parte mais baixa da caleira assim como
nos 2 topos da caleira.
6.3. Criação de uma rede Geberit Pluvia para drenagem de emergência que só funciona quando a água
atingir a h (altura) desejada (5 a 10 cm).
6.4. Para garantir o funcionamento eficaz do sistema de emergência as seguintes especificações devem ser
respeitadas:
o Distância máxima entre ralos = 20 m
o Larguras mínimas caleiras = 35 cm, para ralos da série 7 = 25 cm para ralos da série 5
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o Pendente da caleira na direção horizontal = 5 mm / m / 0,5%
6.5. Dimensionamento das aberturas de emergência colocadas nas caleiras.
o Altura da abertura de emergência acima da base do ralo = 10 cm o Dimensões da abertura de emergência a fazer nas caleiras = das coberturas o As aberturas de emergência devem ser repartidas, com as mesmas dimensões, por cada ralo instalado.
Ex.: Caleiras com 4 ralos de 6 l/s = 24 l/s x 25 cm2 = 600 cm2 Para uma altura de 10 cm o comprimento total será de 60 cm Comprimento de cada altura de emergência = 60 cm : 4 ralos = 15 cm Logo a abertura de emergência para cada ralo tem as dimensões de 10 x 15 cm
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Moreira de Cónegos, 2 de dezembro de 2016
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II. MAPAS DE DIMENSIONAMENTO
1. DIMENSIONAMENTO HIDRAULICO
Moreira de Cónegos, 2 de dezembro de 2016 -----------------------------------------------------------
Troço I L C. Tampa C. Tampa Hjus Q calc. Dcalc D.Com. D.Int. Incl. K Q escoado Veloc. F. tractivaMon Jus Mont Jus
( l/min/m2 ) (m) ( l/s) mm ( mm ) ( mm ) % (m1/3/s) ( l/ s ) ( m/s ) (N/m2)
PISO -1A1 1,75 0 258,00 256,80 1,20 36,25 175,74 200 176,90 1,00% 120 36,92 1,50 4,35
A1 - A2 1,75 53 258,00 258,00 256,27 256,24 1,76 58,67 210,52 250 221,60 1,00% 120 67,25 1,74 5,43
A2 - A3 1,75 30 258,00 258,00 255,94 255,91 2,09 207,77 338,25 400 349,80 1,00% 120 226,93 2,36 8,57
A3 - A4 1,75 35 258,00 256,00 254,86 254,83 1,17 207,77 275,28 400 349,80 3,00% 120 393,06 4,09 25,72
A4 - A5 1,75 40 256,00 256,00 254,80 254,77 1,23 265,20 370,67 500 442,30 1,00% 120 424,13 2,76 10,84
A5 - A6 1,75 22 256,00 256,00 254,55 254,52 1,48 293,11 384,84 500 442,30 1,00% 120 424,13 2,76 10,84
A6 - A7 1,75 32 256,00 256,00 254,20 254,17 1,83 426,12 442,81 630 548,10 1,00% 120 751,80 3,19 13,44
A7 - A8 1,75 13 256,00 256,40 254,04 254,01 2,39 426,12 442,81 630 548,10 1,00% 120 751,80 3,19 13,44
A8 - A9 1,75 25 256,40 255,00 253,76 253,73 1,27 438,40 447,55 630 548,10 1,00% 120 751,80 3,19 13,44
A9 - A10 1,75 59 255,00 258,00 253,14 253,11 4,89 444,02 449,69 630 548,10 1,00% 120 751,80 3,19 13,44
A10 - A11 1,75 10 258,00 255,00 253,01 252,98 2,39 444,02 449,69 630 548,10 1,00% 120 751,80 3,19 13,44
A11 - AB 1,75 13 251,00 1,00 444,02 449,69 630 548,10 1,00% 120 751,80 3,19 13,44
B1 1,75 0 258,00 256,80 1,20 55,94 206,79 250 221,60 1,00% 120 67,25 1,74 5,43
B1 - B2 1,75 45 258,00 258,00 256,35 256,32 1,68 177,58 318,91 400 349,80 1,00% 120 226,93 2,36 8,57
B2 - B3 1,75 48 258,00 258,00 255,84 255,81 2,19 286,36 381,49 500 442,30 1,00% 120 424,13 2,76 10,84
B3 - B4 1,75 54 258,00 258,00 255,27 255,24 2,76 309,51 392,78 500 442,30 1,00% 120 424,13 2,76 10,84
B4 - AB 1,75 54 251,00 1,00 326,08 400,53 500 442,30 1,00% 120 424,13 2,76 10,84
AB - LA 1,75 735,00 543,25 630 548,10 1,00% 120 751,80 3,19 13,44
C. Soleira
REDE DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS ENTERRADA
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CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO
PROJETO DE EXECUÇÃO – DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS
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III. CONDIÇÕES TÉCNICAS GERAIS DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS
2. GENERALIDADES
Referem-se estas condições técnicas ao projeto das redes de drenagem de águas pluviais, de um edifício a construir
destinado centro logístico de distribuição de peças e acessórios para automóveis, localizado no lugar Casal da
Lagoa, Milharal, Malveira.
O Empreiteiro tomará todas as medidas de segurança necessárias, em especial no que se refere aos escoramentos
das valas e outras escavações, ao escoamento das águas da chuva e águas infiltradas, à proteção dos terrenos e
obras vizinhas, etc. No decorrer da abertura das valas, a iluminação dos pontos perigosos e a proteção por guarda-
corpos devem ser adotadas sempre que tal for necessário.
Fazem parte deste projeto todas as peças desenhadas e peças escritas: memória descritiva, mapa de medições e
este caderno de encargos.
No final da obra, deverá o adjudicatário a seu encargo, entregar ao Dono de Obra as plantas atualizadas, em formato
digital, dos traçados definitivos de todas as instalações efetuadas, juntamente com um dossier em que conste uma
lista de referências e marcas comerciais de todos os materiais utilizados em obra, manuais de conservação,
documentos de homologação e/ou certificados dos materiais aplicados.
Todos os trabalhadores devem estar protegidos, no desempenho das suas funções, dos riscos inerentes a cada
tarefa. Estão incluídos no preço de cada trabalho os equipamentos de proteção coletiva e individual, bem como
todas as tarefas consideradas necessárias, conforme o indicado no Plano de Saúde e Segurança.
3. CONDIÇÕES COMUNS A TODOS OS MATERIAIS
Todos os trabalhos e materiais deverão obedecer ao estipulado no Regulamentos de Canalização de Águas e
Esgotos e bem como nas normas portuguesas aplicáveis.
Todos os materiais a aplicar serão da melhor qualidade, estando sujeitos à aprovação da fiscalização. Devem ser
acompanhados de certificados e obedecer a:
• Sendo nacionais, às normas portuguesas documentos de homologação, regulamentos aplicáveis
e especificações deste caderno de encargos.
• Sendo estrangeiros, às normas e regulamentos em vigor do país de origem caso não haja normas
portuguesas aplicáveis.
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Os materiais e elementos de cada lote só poderão ser utilizados na obra depois de efetuada a sua receção pelo
dono da obra ou seu representante. Havendo ensaios, a decisão de receção será tomada pelo dono da obra no
prazo de 3 dias após a receção dos boletins de ensaio.
O Empreiteiro tomará todas as medidas de segurança necessárias, em especial no que se refere aos escoramentos
das valas e outras escavações, ao escoamento das águas da chuva e infiltradas, à proteção dos terrenos e obras
vizinhas, etc. No decorrer da abertura das valas, a iluminação dos pontos perigosos e a proteção por guarda-corpos
devem ser adotadas sempre que tal for necessário.
4. TUBAGENS
4.1. TUBAGENS EM PVC
A tubagem a aplicar será o PVC da série B em ramais, tubos de queda e em coletores suspensos até ao diâmetro
de 125mm.
Em coletores enterrados e para diâmetros superiores a 125mm, será utilizada tubagem da série U, da classe SN 8.
Os diâmetros e tipos das tubagens a utilizar nos diferentes tipos de rede são os indicados nos desenhos de projeto
e nas Condições Especiais. Os Sistema de Tubagens a utilizar serão o PVC-U para Canalizações de Esgoto. As normas
a ter em consideração são a EN 1329-1 (PVC-U para drenagem de águas quentes e frias no interior da estrutura dos
edifícios, Série B); EN 1401-1 (PVC-U para o saneamento enterrado sem pressão, Série U, SN2 a SN8); EN 1456-1
(PVC-U para o saneamento enterrado com pressão, PN6 a PN16); EN 1452-1 e -2 (PVC-U para o abastecimento de
água com pressão, PN6 a PN25).
Recomenda-se os sistemas de tubagem em PVC-U para drenagem de águas quentes e frias no interior da estrutura
dos edifícios, a utilização dos tubos e acessórios da Série B de acordo com as normas europeias EN 1329-1 (tubos
e acessórios de parede compacta) e EN 1453-1 (tubos de parede estruturada tipo 3KKK).
Os tubos e acessórios em poli (cloreto de vinilo) não plastificado (PVC-U) de parede compacta e com métodos de
união por anel elastomérico (O ring labial de borracha), por boca lisa para colar ou sem boca, para emprego em
canalizações para drenagem de águas residuais, a alta e baixa temperatura, no interior da estrutura dos edifícios,
são fabricados de acordo com a norma europeia EN 1329-1.
Os tubos tipo 3KKK em poli (cloreto de vinilo) não plastificado (PVC-U) de parede estruturada e com métodos de
união por anel elastomérico (O ring labial de borracha), por boca lisa para colar ou sem boca, para emprego em
canalizações para drenagem de águas residuais, a alta e baixa temperatura, no interior da estrutura dos edifícios,
são fabricados de acordo com a norma europeia EN 1453-1. As Características técnicas a que devem obedecer são:
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• Quando observado sem ampliação as superfícies interiores e exteriores de tubos e de acessórios
devem estar lisas, limpas e isentas de ranhuras, bolhas, impurezas e poros, as extremidades dos
tubos e dos acessórios devem ser perpendiculares ao seu eixo.
• Os tubos e acessórios são coloridos em toda a parede e a cor deve ser preferencialmente o
cinzento claro (tipo RAL 7037). A cor da camada interior coextrudida dos tubos 3KKK pode ser
diferente.
• Os elementos de marcação devem ser impressos ou gravados diretamente nos tubos e acessórios
ou estar numa etiqueta, de tal forma que após armazenamento, exposição às intempéries,
manuseamento e instalação, o requisito de legibilidade se mantenha.
• Os tubos devem ser marcados a intervalos de 1m, no máximo e pelo menos com uma marcação
completa por tubo. A marcação mínima requerida para os tubos deve estar conforme com o
Quadro 1.
Todos os acessórios devem ser marcados e a marcação mínima requerida deve estar conforme com o Quadro 2.
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Os diâmetros externos, espessuras de parede e diâmetros internos úteis dos tubos e acessórios respeitam os
Quadros 3 e 4.
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Os comprimentos dos tubos respeitam o Quadro 5.
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Os tubos respeitam as características mecânicas descritas no Quadro 6.
Os tubos e acessórios respeitam as características mecânicas descritas no Quadro 7.
Se para uma determinada instalação, for necessário avaliar a resistência química dum tubo ou de um acessório,
então estes devem ser classificados de acordo com as normas ISO 4433-1:1997 e 4433-2:1997.
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As tubagens de PVC-U e os respetivos acessórios oferecem um bom comportamento quando expostos à maioria
dos produtos químicos, no entanto este comportamento depende quer das características da matéria-prima com
que são fabricadas, quer da temperatura dos fluidos que circulam dentro da tubagem. Existindo um “guia” de
resistências químicas para todos os produtos, onde se descreve o comportamento das tubagens submetidas ao
contacto com diferentes agentes químicos, às temperaturas indicadas, sem pressão interior nem esforços axiais, se
a Fiscalização pretender o seu fornecimento, o Adjudicatário deverá apresentá-lo. Os dados devem ser usados como
valor informativo uma vez que são baseados em ensaios laboratoriais, na experiência e prática de instalações e em
informações técnicas.
NOTA: As orientações referentes à resistência aos produtos químicos dos tubos e acessórios de PVC-U estão
indicadas no relatório técnico ISO/TR 10358.
As uniões dos tubos e dos acessórios comercializados respeitam as características de aptidão ao uso descritas no
Quadro 9.
As condições técnicas de instalação devem estar conformes com a norma voluntária ENV 13801. A tubagem e
acessórios a empregar será dos diâmetros indicados no projeto; A ligação dos troços de tubos é efetuada
recorrendo aos métodos de união do próprio tubo ou a acessórios do mesmo material e da mesma classe e
garantindo uma total estanquidade; Os tubos devem ser cortados de forma retilínea – tendo o cuidado de manter
as ferramentas devidamente afiadas; As uniões por colagem sustêm os esforços axiais. Neste tipo de união, a ponta
macho deve ser previamente chanfrada e as superfícies a colar devem ser previamente limpas, secas e libertadas de
gorduras, pelo que se aconselha o uso de um produto de limpeza. Após a secagem do líquido de limpeza, aplica-
se a cola em camada fina no sentido longitudinal, sobre toda a superfície a colar do elemento macho e à entrada
do abocardo/campânula. A aplicação da cola deve ser efetuada de forma rápida. Para diâmetros superiores a
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110mm, recomenda-se que a operação seja efetuada por duas pessoas, para que a cola seja aplicada
simultaneamente nas duas superfícies. Deve retirar-se o excesso de cola eventualmente presente na junta exterior,
logo após a execução da união;
• NOTA: As colas à base de solventes fortes de PVC necessitam de um tempo de maturação (após a
colagem), longo a baixas temperaturas e curto a temperaturas elevadas. Não se recomenda que a colagem
seja efetuada a temperaturas inferiores a 5ºC.
O perfil do anel elastomérico e do abocardo/campânula constituem desenhos específicos do fabricante da tubagem
e dos acessórios, pelo que não deverão ser substituídos por outros. No caso de os anéis serem fornecidos
separadamente, a ranhura deve ser limpa, removidos os objetos estranhos e o anel colocado corretamente.
Como as uniões por anel de estanquidade não sustêm esforços axiais, deve ser dada atenção especial às mudanças
de direção. A execução correta duma união por anel de estanquidade requer que a extremidade macho do tubo ou
do acessório seja chanfrada e lubrificada antes da inserção no abocardo/campânula. O lubrificante deve também
ser aplicado ao anel de borracha, após este estar perfeitamente ajustado na ranhura.
• NOTA: O lubrificante deve ser o mais inócuo possível. Recomenda-se a utilização de vaselina industrial ou
massa de silicone;
Após a lubrificação das duas superfícies, a introdução deve ser efetuada para evitar o depósito de sujidade. O
elemento macho não deve ser introduzido completamente na campânula do outro elemento; o seu extremo deve
distanciar 1cm (normalmente 1 cm por cada 3m de tubo é o suficiente). Para isso é necessário, antes da montagem
definitiva, referenciar-se por meio de um traço a lápis a extensão a ser introduzida (fig.1).
Deve ter-se particular cuidado quando se instalam sistemas de tubagem em PVC-U a temperaturas inferiores a 5ºC.
Durante as fases de instalação, ensaio e funcionamento, nunca permitir que haja congelação da água no interior
dos tubos e acessórios;
É boa prática colocar os tubos e acessórios com a extremidade macho inseridas na campânula na mesma direção
do fluxo. As superfícies internas do tubo devem ser mantidas o mais limpo possível durante as operações de
instalação. Os tubos e acessórios não devem ser revestidos com cimento, pois esse revestimento transforma o
sistema com alguma flexibilidade numa estrutura rígida, suscetível a fraturas em caso de abatimentos ou outros
movimentos da estrutura. É sempre possível utilizar ancoragens de betão desde que sejam compensadas com
uniões de dilatação.
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É boa prática colocar os tubos e acessórios com a extremidade macho inseridas na campânula na mesma direção
do fluxo. As superfícies internas do tubo devem ser mantidas o mais limpo possível durante as operações de
instalação. Os tubos e acessórios não devem ser revestidos com cimento, pois esse revestimento transforma o
sistema com alguma flexibilidade numa estrutura rígida, suscetível a fraturas em caso de abatimentos ou outros
movimentos da estrutura. É sempre possível utilizar ancoragens de betão desde que sejam compensadas com
uniões de dilatação.
As tubagens horizontais deverão ter inclinações iguais ou superiores a 0,5% no sentido do fluxo, para facilitar o
escoamento gravítico bem como a purga do ar;
O coeficiente de dilatação térmica linear do PVC-U considera-se de 0,06mm por metro de comprimento e grau
Celsius.
Os sistemas de tubagem não devem ser apertados pelos suportes, mas seguros por guias de forma a permitir um
certo grau de movimento causado pela expansão térmica. Não devem ser utilizados suportes ou fitas com arestas
vivas.
No Quadro 10 indicam-se as distâncias recomendadas para colocação dos suportes:
tipo de instalação
diâmetro nominal (mm)
distâncias entre suportes
canalizações horizontais (m)
canalizações verticais (m)
água sob pressão
32
40 e 50
63 e 75
90 a 125
0,65
1,0
1,3
2,0
0,65
1,0
1,3
2,0
esgotos
32 a 63 75 a 125
140 160 a 250
0,50 0,80 1,0 1,20
1,0
1,5
águas pluviais 40 e 50 63 e 75
0,7 0,8
1,0
1,5
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tipo de instalação
diâmetro nominal (mm)
distâncias entre suportes
canalizações horizontais (m)
canalizações verticais (m)
90 e 110 125 a 160
1,0 1,20
2,5
Os tubos e acessórios de PVC-U e 3KKK da série B de acordo com as EN 1329-1 e EN 1453-1 têm um bom
comportamento ao fogo, já que não são propagadores de chama e são auto-extinguíveis, no entanto a instalação
deve ser protegida contra a exposição à chama e calor radiante que possa elevar a temperatura acima dos 45ºC;
Com a finalidade de assegurar o correto funcionamento de redes de drenagem de águas residuais, recomenda-se
a realização de um ensaio de estanquidade. O ensaio realiza-se nas seguintes condições:
O ensaio incide sobre os coletores prediais da edificação, submetendo-os a carga igual à resultante de eventual
obstrução;
Tapam-se os coletores e cada tubo de queda são cheios de água até à cota correspondente à descarga do menos
elevado dos aparelhos que neles descarregam;
Nos coletores prediais enterrados, um manómetro ligado á extremidade inferior tapada não deve acusar
abaixamento de pressão, pelo menos durante 15 minutos.
Os sistemas de tubagem não devem revestir-se com pinturas agressivas para o material PVC.
Os tubos e acessórios de PVC-U devem ser acondicionados numa superfície suficientemente lisa e isenta de objetos
cortantes, pedras ou saliências de forma a evitar deformações ou defeitos que poderiam tornar-se permanentes;
Os suportes laterais das paletes deverão ser colocados a intervalos máximos de 1,5m. Os tubos devem ser
suportados em todo o seu comprimento. Tubos de diferentes diâmetros e espessuras deverão ser armazenados
separadamente. No caso de isto não ser possível, os de maior diâmetro e espessura deverão ser colocados no fundo;
A exposição prolongada à radiação ultravioleta (luz solar) pode reduzir a resistência dos tubos ao impacto e causar
descoloração. Os tubos deverão ser armazenados ao abrigo de fontes de calor e não deverão contactar com
produtos potencialmente perigosos como gasóleo, tintas ou solventes;
Os tubos, quando manuseados individualmente, devem ser baixados, erguidos e transportados de forma controlada
sem serem arremessados ou arrastados;
O manuseamento de atados ou de paletes requer o uso de equipamento mecânico apropriado. A técnica escolhida
não deverá causar qualquer dano nos tubos;
No transporte de tubos, os veículos deverão apresentar os estrados lisos e isentos de pregos e outras saliências. O
veículo deverá estar equipado com suportes laterais espaçados entre si de cerca de 2 m. Todos os suportes deverão
ser lisos sem arestas salientes. Quando o comprimento dos tubos ultrapassar o do veículo, a parte suspensa não
deverá exceder 1 m. Os tubos com maior rigidez deverão ser colocados por baixo dos de menor rigidez.
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Os tubos são medidos em planta, ao metro linear.
Na rede de drenagem de águas residuais domésticas, assim como na rede de drenagem de águas pluviais, far-se-
á, de um modo geral, o embutimento dos ramais de descarga na laje aplicando a tubagem na sua camada de
recobrimento ou de regularização de modo a interferir o menos possível com a parte estrutural.
Os tubos de queda de águas residuais domésticas ficarão sempre à vista ou dispostos em "courettes" ou galerias
técnicas visitáveis.
Quando for indispensável que os tubos de queda ou os coletores horizontais façam o atravessamento de paredes
e de pavimentos, ou de outros elementos quando previsto, devem aqueles ser envolvidos por uma manga em tubo
de zinco ou de PVC que permita o seu livre movimento. A tubagem não ficará no entanto em contacto com a
referida manga devendo para tal interpor-se um anel de borracha ou de plástico flexível. Nos casos em que tal se
justifique deve aquele espaço ser preenchido com material isolante térmico devidamente protegido.
Nas montagens em que o tubo fique acessível, à vista ou em "courettes", deve deixar-se uma distância de, pelo
menos, 5cm entre a superfície exterior do tubo e as paredes ou tetos.
Os troços enterrados serão assentes sobre uma camada de areia de forma a obter um leito uniforme ou, quando
permitido pela Fiscalização, sobre o próprio terreno, depois de regularizado e isento de pedras e de outros
elementos eventualmente contundentes para a tubagem. Feito o assentamento desta procede-se ao seu
envolvimento com materiais selecionados ou com reposição dos produtos escavados, depois de cirandados se
necessário, até à altura de 0,20 m medida a partir do extradorso da tubagem. A compactação do material de aterro
deve ser feita cuidadosamente de forma a não danificar a tubagem e a garantir a estabilidade dos pavimentos.
Na aplicação dos tubos de queda incluir-se-ão os trabalhos necessários de furação das lajes e da cobertura e o
preenchimento e regularização do espaço entre a laje e o tubo depois da colocação deste.
Os tubos de queda de esgotos domésticos e as prumadas de ventilação devem ser prolongados 0,50m acima do
plano da cobertura. A proteção ou remate a dar à extremidade destes tubos será definida pelo projeto de
arquitetura e não se encontra incluída neste trabalho. Em todo o caso dever-se-á ali aplicar uma rede de malha fina,
tipo mosquiteiro, ou acessório equivalente que impeça a entrada de matérias sólidas ou de pequenos animais.
Os trabalhos necessários para impermeabilização de pontos de drenagem ou de zonas de atravessamento de tubos
não estão aqui considerados devendo incluir-se, em projeto próprio, no artigo de impermeabilização geral da
cobertura.
Os tubos de queda de águas pluviais ficarão sempre à vista ou dispostos em "courettes" ou galerias técnicas
visitáveis. Os coletores suspensos no teto e os tubos de queda que forem instalados em “courettes serão fixados
por meio de braçadeiras, garantindo-se espaçamentos máximos para o apoio dos mesmos.
Os coletores horizontais enterrados de águas pluviais são intercalados por caixas visitáveis executadas em junções
ou em mudanças de direção.
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ESPECIALIDADE: APL | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 2 de dezembro de 2016 | FOLHA: 28
Data Rubrica Folha n-º
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Quando for indispensável que os tubos de queda ou os coletores horizontais façam o atravessamento de paredes
e de pavimentos, ou de outros elementos quando previsto, devem aqueles ser envolvidos por uma manga em tubo
de zinco ou de PVC que permita o seu livre movimento. A tubagem não ficará no entanto em contacto com a
referida manga devendo para tal interpor-se um anel de borracha ou de plástico flexível. Nos casos em que tal se
justifique deve aquele espaço ser preenchido com material isolante térmico devidamente protegido.
Nas montagens em que o tubo fique acessível, à vista ou em "courettes", deve deixar-se uma distância de, pelo
menos, 5 cm entre a superfície exterior do tubo e as paredes ou tetos.
Os troços enterrados no exterior do edifício serão assentes sobre uma camada de areia de forma a obter um leito
uniforme ou, quando permitido pela Fiscalização, sobre o próprio terreno, depois de regularizado e isento de pedras
e de outros elementos eventualmente contundentes para a tubagem. Feito o assentamento desta procede-se ao
seu envolvimento com materiais selecionados ou com reposição dos produtos escavados, depois de cirandados se
necessário, até à altura de 0,20m medida a partir do extradorso da tubagem. A compactação do material de aterro
deve ser feita cuidadosamente de forma a não danificar a tubagem e a garantir a estabilidade dos pavimentos.
Na aplicação dos tubos de queda incluir-se-ão os trabalhos necessários de furação das lajes e da cobertura, a sua
montagem com abraçadeiras de ferro galvanizado, ligações, acessórios e juntas de neoprene e por fim o
preenchimento e regularização do espaço entre a laje e o tubo depois da colocação deste.
Nos tubos de queda de drenagem de águas pluviais, a proteção das extremidades superiores será realizada através
de ralos de pinha, na ausência de pormenores no projeto de arquitetura.
Os trabalhos necessários para impermeabilização de pontos de drenagem ou de zonas de atravessamento de tubos
não estão aqui considerados devendo incluir-se, em projeto próprio, no artigo de impermeabilização geral da
cobertura.
Os ramais de descarga, com exceção dos das bacias de retrete, quando não se inserem diretamente em tubos de
queda, caixas de visita ou coletores suspensos, terão na sua extremidade de jusante, caixas de pavimento em PVC
rígido, não plastificado.
Quando o aparelho não é sifonado, a sifonagem realizar-se-á na própria caixa de pavimento interpondo um
cachimbo na ligação desse ramal à caixa. Será no entanto, sempre cumprida a imposição regulamentar de proibição
de dupla sifonagem.
Superiormente, as caixas de pavimento serão preparadas para receberem uma tampa roscada de latão cromado ou
em aço inox, para inspeção e limpeza.
As caixas de pavimento a utilizar serão de 3 ou 5 entradas consoante os casos em que se apliquem, respeitando os
diâmetros especificados em desenho.
Este artigo é medido à unidade.
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PROJETO DE EXECUÇÃO – DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS
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Data Rubrica Folha n-º
0341-001-APL-EXE-PE
Os Sifões de garrafa, entre as várias condições a que deve obedecer o trabalho indicado neste artigo mencionam-
se, como merecendo referência especial, as seguintes: O sifão será do tipo garrafa de 1 ¼", de latão cromado, e o
tubo de ligação e o florão serão cromados, de modelo e tipo a aprovar pela Fiscalização;
As juntas de ligação deverão observar uma estanqueidade perfeita; O sifão deverá ser assente de modo a ficar
rigorosamente vertical. Este artigo é medido à unidade.
Os canais para drenagem de águas superficiais apresentam grandes vantagens, nomeadamente: facilidade de
drenagem devido à sua forma e acabamento superficial liso, de manutenção, de instalação (sistema macho-fêmea)
e de aderência ao maciço de betão envolvente. A ACO DRAIN Multiline está de acordo com a norma DIN EN 1433
para as classes de carga A 15 - E 600, nas larguras nominais 100, 150, 200, 300, com bastidor em ferro fundido, aço
galvanizado ou aço inoxidável. Este produto tem ainda as seguintes vantagens: Este artigo é medido ao metro linear
(ml).
Na rede de drenagem de águas pluviais preconiza-se o fornecimento e colocação de: Da ACO Passavant ou
equivalente, modelo FG 150 DN50H em aço inoxidável AISI 304, com corpo de ralo sifonado com sifonagem
acoplada à grelha, descarga a 1,5º (horizontal), ø50, altura de 108mm, medida em planta de 150x150 mm, com
grelha perfurada com fixação, incluindo todos os acessórios de fixação e restantes materiais para o seu perfeito
funcionamento. A inserção dos ralos deve ser ajustada, de acordo com o caimento do pavimento definido pelo
Projeto de Arquitetura. Os ralos de pavimento devem estar de acordo com a classe de resistência de acordo com
NP EN 124 de 1989. Este artigo é medido à unidade.
4.2. MANILHAS DE BETÃO
Os materiais utilizados na execução de tubos de betão serão o cimento Portland normal, agregados, armaduras e
água, obedecendo às condições exigidas na legislação em vigor. Os tubos serão construídos em moldes metálicos
indeformáveis, utilizando um betão de dosagem convenientemente estudada, por forma a ter uma consistência
aconselhável ao fim em vista, bem compactado por centrifugação ou vibração. O tempo de cura será de 2 a 3 dias
em ambiente quente e o mais próximo possível da saturação, no respeitante a humidade. As superfícies dos tubos
devem apresentar uma textura homogénea característica de um perfeito fabrico, sem indícios de deterioração ou
pontos fracos, que possam comprometer a sua resistência. Na fratura deverão apresentar granulometria uniforme,
textura homogénea e armaduras especificadas, se as houver. A absorção de água pelos tubos, determinada tal
como se indica na NP 1469, não deve ser superior a 8%. As tolerâncias admitidas quanto à diferença máxima entre
diâmetro interior e diâmetro nominal são de 1% para drenos e tubos de aquedutos e de 0,6% para tubos destinados
a coletores. As forças de rotura por compressão diametral, determinadas como se indica na NP 879, não devem ser
inferiores, para cada diâmetro e para cada tipo de tubo, às indicadas no quadro seguinte:
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Data Rubrica Folha n-º
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Diâmetro Tubos Tubos armados (classe)
(mm) Normais II III IV
200 3.000
300 3.300
400 4.100
500 5.400
600 6.000
800 5.800 7.800 11.700
1.000 7.300 9.800 14.600
1.200 8.800 11.700 17.600
1.500 11.000 14.600 22.000
2.000 14.600 19.500 29.300
2.500 18.300 24.400 36.600
No ensaio de estanquidade, com uma pressão interior de 0,2MPa aplicada durante um quarto de hora, as manilhas
não podem verter nem exsudar. A pressão de rotura não deve ser inferior a 0,2MPa. Será feita pela fiscalização uma
inspeção geral, que compreenderá a verificação das características gerais e dimensões, a partir da qual poderá ser
exigida a substituição de tubos defeituosos, ou até a rejeição do fornecimento se a percentagem destes exceder
20%. Se o fornecedor não se conformar com a decisão de rejeição, baseada na inspeção geral, poderá solicitar uma
arbitragem. A fiscalização poderá escolher para os ensaios uma ou duas unidades de cada tipo e dimensão. Os
ensaios, que deverão ser efetuados num laboratório oficial, referir-se-ão à estanquidade, pressão de rotura,
absorção de água e resistência à compressão diametral.
4.2.1. TUBAGENS DE BETÃO ASSENTE EM VALA
Encontram-se compreendidos no preço deste artigo todos os trabalhos e fornecimentos necessários à sua boa
execução, em especial: A abertura e aterro de valas, incluindo entivação e esgoto de águas se necessário; A carga,
o transporte, descarga e espalhamento dos produtos resultantes da escavação;
O fornecimento e assentamento da tubagem;
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O fornecimento e colocação de todos os acessórios da tubagem, incluindo ligações aos sumidouros e câmaras de
visita. Entre as várias condições a que deve obedecer o trabalho indicado neste artigo mencionam-se, como
merecendo referência especial, as seguintes:
A tubagem será colocada segundo o traçado indicado, com a inclinação prevista no projeto e com os diâmetros
interiores indicados;
A largura das valas para assentamento de condutas, será determinada de acordo com as regras fixadas no art.º. 26º
do D.L. n.º 23/95 de 23 de Agosto;
No assentamento de condutas, respeitar-se-ão as regras definidas no art.º 27º do D.L. n.º 23/95 de 23 de Agosto;
Serão executados maciços de amarração em betão, em todos os acessórios e pontos singulares, cujas dimensões
serão calculadas tendo por base os impulsos e resistência dos solos;
O aterro de valas será feito com terra proveniente da escavação, depois de se removerem as pedras, raízes, material
putrescível, etc.. O aterro das valas será efetuado de 0,15m a 0,30m acima do extradorso das tubagens com material
cujas dimensões não excedam 20mm. O aterro será realizado por camadas de 0,30 m de altura, devidamente
compactadas, por forma a não danificar as tubagens e a garantir a estabilidade dos pavimentos;
A ligação entre tubos, entre tubos e acessórios e entre tubos caixas ou sumidouros, deverá ser executada de modo
a assegurar a perfeitamente estanquicidade a líquidos e gases e a manter as tubagens devidamente centradas. Uma
vez executadas as juntas, devem remover-se, se for caso disso, os materiais que escorrerem para o interior dos
tubos, de modo a permitir o normal escoamento das águas residuais;
A inserção de um ou mais coletores noutro deve ser feita no sentido do escoamento, de forma a assegurar a
tangência da veia líquida secundária à principal;
Nas alterações de diâmetro deve haver sempre a concordância da geratriz superior interior dos coletores, de modo
a garantir a continuidade da veia líquida;
Será fornecido à fiscalização, com quinze dias de antecedência ao início de assentamento da tubagem, a ficha
técnica do fabricante da tubagem, onde se indicará as cargas laboratoriais de rotura e as de deflexão, calculadas de
acordo com o anexo XXIII do D.L. n.º 23/95 de 23 de Agosto;
Todas as condutas, após o assentamento e com as juntas a descoberto, devem ser sujeitas a ensaios de
estanquicidade e verificação da linearidade e não obstrução, de acordo com o determinado na normalização
aplicável.
4.3. ORGÃOS E ACESSÓRIOS
4.3.1. CAIXAS DE VISITA
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As caixas de visita deverão obedecer à seguinte regulamentação: Norma Portuguesa NP 879 (1971); Norma
Portuguesa NP 881 (1971); Norma Portuguesa NP 882 (1971); Norma Portuguesa NP 883 (1971); Norma Portuguesa
NP 894 (1972)
Consideram-se três tipos de câmaras de visita:
• Tipo CT- câmara de visita de planta circular, com cobertura tronco-cónica;
• Tipo CP- câmara de visita de planta circular, com cobertura plana;
• Tipo P - câmara de visita de planta retangular ou quadrada, com cobertura plana.
O corpo pode ser constituído com os seguintes materiais: Alvenaria hidráulica de pedra; Alvenaria hidráulica de
tijolo ou blocos de cimento maciços; Betão simples de 250 kg de cimento por m³ de betão; Elementos pré-
fabricados de betão simples ou armado. No caso de ser constituído por anéis de betão pré-fabricados, a porção
compreendida entre a soleira e a geratriz superior do coletor situada à cota mais alta deve ser de betão moldada
no local, ou de alvenaria hidráulica, com eventual intercalação de anéis pré-fabricados. Os anéis devem ter furação
para os degraus;
A espessura das paredes é condicionada pelo material utilizado na sua construção, pela forma e profundidade da
câmara e pela natureza do terreno. Os valores mínimos a adotar são: Alvenaria de pedra ou de blocos 20cm; Betão
moldado no local 12cm; Alvenaria de tijolo ½ vez; Elementos pré-fabricados 10cm.
As dimensões mínimas do corpo das câmaras visitáveis são em função do diâmetro dos coletores que as atravessam
e da sua altura, respetivamente, de acordo com os seguintes quadro.
Material de Construção Forma Altura da Câmara (m)
Até 1,59 (2) 1,60 a 2,49 (3) 2,50 a 5,00 (3) Maior que 5,00
Elementos Pré-fabricados
Circular 1,00 1,00 1,25 1,25 ou superior
Betão Simples ou armado
Circular 1,00 1,00 1,25 --
Quadrada 1,00*1,00 1,00*1,00 -- --
Retangular 0,80*1,00 (a) (a) --
Alvenaria
Circular 1,00 (1) 1,00 (1) -- --
Quadrada 1,0*1,00 1,00*1,00 -- --
Retangular 0,80*1,00 (a) (a) --
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Elementos Pré-fabricados e de Betão
Circular -- -- 1,25 1,25 ou superior
(1) Em alvenaria de blocos de cimento; (2) Cobertura plana; (3) Cobertura tronco-cónica; (a) Casos especiais
(ver desenhos)
Degraus em Aço Revestido a Polipropileno. A sua forma e dimensões serão indicadas no projeto. O material
constituinte será o varão de aço corrugado com diâmetro de 12 mm no mínimo, as dimensões requeridas para
suportar as solicitações exigidas, revestidos com um material plástico (polipropileno) adequado a resistir às
condições de corrosão e variações de temperatura. O modo de execução dos degraus deve ser o indicado na Norma
NP-883, não esquecendo que existem degraus para paredes planas e degraus para paredes curvas. Uma vez
betonada a caixa fazem-se os furos em linha, com broca de 25 mm respeitando a distância e profundidade que se
indicam nas especificações técnicas. Introduz-se o degrau nos ditos furos batendo alternadamente em cada extremo
até alcançar a profundidade total. É importante comprovar a precisão dos furos de fixação de forma a evitar que o
degrau se mova. Caso contrário será necessário enche-los de massa.
Degraus em Ferro Fundido. A sua forma e dimensões serão indicadas no projeto. Devem ser de boa fundição e
isentos de chochos ou defeitos que comprometam a sua resistência. O seu peso mínimo deve ser de 2,5 kg. São
cravados nas paredes das câmaras que tenham mais de 1,00 m de altura, até à profundidade de 8 cm. Os furos para
a cravação devem ser tão estreitos quanto possível, e o seu enchimento é feito com argamassa de 400kg de cimento
por metro cúbico de argamassa (1:3 em volume). Os degraus são dispostos em duas colunas intercaladamente
distanciados entre si de 30cm, e assentes nas paredes da câmara por onde for mais fácil o acesso. Os degraus
extremos, superior e inferior, não devem estar a mais de 60 cm abaixo do nível da tampa, nem a mais de 40 cm
acima da soleira, respetivamente.
A cobertura das câmaras de visita tipo CT tem forma tronco-cónica, assimétrica, com diâmetro interior da base igual
ao do corpo da câmara, e é provida de gola cilíndrica para assentamento do aro da tampa. Devem ter entalhe na
base para facilitar a montagem, se os anéis também tiverem entalhes, e deverão possuir furação para os degraus;
A cobertura das câmaras de visita dos tipos CP é uma laje circular, provida de abertura circular com gola cilíndrica
para assentamento do aro da tampa.
A cobertura das câmaras de visita dos tipos P é uma laje retangular, ou quadrada, provida de abertura e gola
quadrada, para assentamento do aro da tampa.
As dimensões das coberturas são as indicadas no projeto e respetivo mapa de trabalhos. A cobertura é de betão
simples ou armado, com armadura adequada a cada caso. Pode ser moldada no local ou pré-fabricada.
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A tampa será em ferro fundido, terá a forma circular com um diâmetro mínimo de 0,50 m e um peso mínimo de
150 kg. Deverá apresentar na face superior os dizeres respetivos, conforme a rede a que está associada: “Águas
Residuais", cumprindo as informações fornecidas pela entidade gestora de drenagem de águas. As dimensões e
disposição das inscrições serão indicadas no projeto e deverão estar de acordo com as disposições técnicas das
entidades gestoras. No respeitante ao peso mínimo, admite-se uma tolerância de 5% para menos. No caso das
tampas quadradas, poderão ser em ferro fundido com vedação hidráulica, assentes em laje de betão, devendo
receber revestimento igual ao pavimento onde se inserem. As tampas das caixas no interior do edifício deverão ser
em inox, rebaixadas com vedação hidráulica Tipo “Capa”.
A soleira é uma laje de betão simples de 250kg de cimento, destinada também a servir de fundação das paredes
do corpo. A sua espessura deve ser de 20cm, embora na zona mais profunda das caleiras, se as possuir, o seu valor
possa ter um mínimo de 10 cm. No caso de coletores do sistema unitário, de mais de 0,20 m de diâmetro, com
queda superior a 1,00 m, a soleira deve ser localmente protegida, por exemplo com cantaria. Para evitar a retenção
dos esgotos, todas as superfícies da soleira devem ter inclinação de, pelo menos, 10% para o interior das caleiras e
as linhas de crista devem ser ligeiramente boleadas. As caleiras são canais moldados na soleira, que guiam o
escoamento entre os coletores de montante para jusante. A diretriz destes canais é um arco de circunferência
tangente aos eixos dos coletores ligados. Nas câmaras de início do coletor, a diretriz da caleira deve coincidir com
o eixo do coletor que se inicia na câmara, a fim de facilitar o seu varejamento. O perfil transversal dos canais deve
ser coincidente com as secções de saída e de entrada dos coletores, até ao nível da sua maior largura, prolongando-
se por superfícies verticais até à cota da geratriz superior, exceto para coletores até 0,30 de diâmetro ou, se por
cálculo, se demonstrar que tal não é necessário, deve também estabelecer, gradualmente, concordância entre as
secções dos coletores ligados. A inclinação das caleiras deve satisfazer os mesmos condicionamentos da dos
coletores.
As câmaras de visita devem ser rebocadas interiormente com argamassa de 600Kg de cimento (1:2 em volume). A
espessura da argamassa não deve exceder 2cm. No caso de emprego de elementos pré-fabricados, no corpo, pode
dispensar-se o reboco se as superfícies se apresentarem lisas e sem defeitos e desde que, pelo ensaio da câmara,
se verifique a estanqueidade desta. A face interior das tampas das caixas de visita associadas às redes de drenagem
de águas residuais do tipo especial deverá ser sujeita a decapagem, metalização e posteriormente pintada com
tinta tipo SUPER ARALCIN, fabricada pela CIN, ou equivalente. Todas as superfícies interiores destas câmaras
deverão ser sujeitas a escovagem de modo a retirar todas as partículas não aderentes e posteriormente pintadas
com o tipo de tinta atrás mencionado, devendo contar-se com um intervalo entre demãos de pelo menos 24 horas
e um tempo de cura de 5 a 7 dias após a aplicação da última demão.
Para se proceder à receção das câmaras de visita devem verificar-se as duas dimensões e as características dos
materiais com que foram constituídas, de acordo com o projeto e com a Norma Portuguesa NP 881. No caso de se
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tratar de câmaras de visita em elementos pré-fabricados devem ter-se em conta as Normas Portuguesas NP 879 e
NP 882. Este artigo é medido à unidade.
4.3.2. SUMIDOUROS EXTERIORES DE ÁGUAS PLUVIAIS
Serão executadas de acordo com os desenhos de pormenor e nos locais assinalados nas plantas da rede geral de
águas pluviais.
A laje de fundo será em betão armado, tendo uma espessura mínima de 10 cm.
As paredes serão em blocos de cimento com 0.10 m de espessura, assentes com argamassa de cimento e areia ao
traço 1:3 em volume. As tampas em betão pré fabricadas, com grelha de ferro galvanizado nas secções definidas
nos desenhos de pormenor.
As faces interiores das caixas serão lisas e estanques e serão revestidas com argamassa hidrófuga de cimento e
areia, posteriormente afagada à colher com pó de cimento.
A grelha em ferro fundido, com sistema de fixação, é de acordo com pormenor.
Entre as várias condições a que deve obedecer o trabalho indicado neste artigo, mencionam-se como merecendo
referência especial as seguintes:
• O fundo da caixa será constituído por uma camada de cerca de 0,10 m de betão C16/20, armada
com uma malha de ferro ∅8//0,10.
• A caixa com as dimensões interiores de 70x40cm será realizada em alvenaria de blocos de cimento
de 50x20x10, rematada superiormente por uma tampa pré fabricada em betão, ligeiramente
armada. A caixa de retenção de areias terá uma altura mínima de 0,50m.
• O interior da caixa será rebocado com argamassa hidrófuga de cimento e areia ao traço 1:3 e
ceresitado com uma espessura mínima de 0,01m.
4.3.3. BOCAS DE LIMPEZA/VAREJAMENTO
Serão colocadas bocas de limpeza em todas as situações assinaladas nas peças desenhadas, nomeadamente:
• Nas ligações dos ramais às caixas de visita instalados ao nível do piso térreo;
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• Na ligação de uma caixa de pavimento a uma caixa de visita em que, dada a cota da soleira desta,
seria necessário que o ramal de descarga da caixa de pavimento tivesse uma inclinação superior
a 4 %;
• Nas ligações de aparelhos em série, em que há um coletor de descarga, ventilado na extremidade,
e em que no topo do coletor se tenha possibilidade de acesso para varejamento;
Estas tampas serão realizadas com acessórios em PVC composto por meio de um tê de gola curta e terão na sua
extremidade, uma tampa roscada com anel de Neoprene que garanta a estanquidade, em PVC rígido em PVC, em
metal cromado ou em aço inox.
A tampa da caixa ficará à face do pavimento ou da parede limpos e as suas dimensões serão compatíveis com as
tubagens onde serão assentes.
4.4. TUBAGEM EM PVC CORRUGADO PERFURADO
Os drenos a instalar nos pavimentos térreos e tardoz de muros de suporte, em PVC corrugado perfurado, terão as
secções previstas em projeto e as seguintes caraterísticas técnicas:
• Terem secção abobadada e perfuração parcial superior;
• Envolvidos em geotêxtil;
• Superfície de captação superior a 50 cm²/m, de acordo com a DIN 4262-1;
• Resistência ao choque de acordo com a norma UNE-ENV 1411;
• Elevada resistência química.
4.5. SISTEMA DE DRENAGEM SIFÓNICO
O sistema de drenagem predial de águas pluviais da cobertura da nave foi concebido para funcionar por depressão
induzida pela gravidade. A drenagem é assegurada por ação sifónica, sem pendentes nos ramais e coletores. O
enchimento completo das tubagens é obtido pela utilização de ralos especiais.
Este sistema é constituído pelos seguintes elementos:
• Ralos com capacidade de drenagem variável;
• Placas de coordenação compatíveis com os diversos tipos de impermeabilização;
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• Tubagens em polietileno de alta densidade temperadas, tornando-as inquebráveis à temperatura
ambientem;
• Componentes metálicos acessórios, nomeadamente fixações, rails e braçadeiras.
Os ralos sifónicos terão saída vertical e com placa de coordenação em aço inox com 320x320 mm.
4.6. CAIXAS DE DRENAGEM
Execução de caixas de drenagem em betão, de planta quadrada com as dimensões de 0,60x0,60m², assente sobre
fundo em betão, revestidas interiormente com argamassa de cimento e areia ao traço 1:3 e posterior pintura com
epoxy tipo Sikagard 63N, incluindo aro e grelha reforçada galvanizada com dimensão 550x550mm.
4.7. CANAIS DE DRENAGEM
Os canais de drenagem de águas superficiais apresentam grandes vantagens, nomeadamente: facilidade de
drenagem devido à sua forma e acabamento superficial liso, de manutenção, de instalação e de aderência ao maciço
de betão envolvente.
As caleiras pré-fabricadas serão constituídas por módulos standard de 0,50 ou 1,0 m de comprimento construídos
em betão de polímero, equipadas com grelhas normalizadas de acordo com a classe de carga especificada. Poderão
ser fornecidos com ou sem pendente incorporada, e com juntas de estanqueidade, chumbadouros e parafusos de
ajuste de nível. Por defeito, e desde que seja compatível com as cotas de projeto, os elementos serão fornecidos
com pendente incorporada de 0,5 %.
O empreiteiro obriga-se a apresentar esquema de montagem dos canais identificando o nº do elemento, o tipo de
pendente e o tipo de assentamento.
A recolha de águas provenientes dos chuveiros será realizada através de canal pré-fabricado da ACO DRAIN V100,
ou equivalente, incluindo grelha a definir pela arquitetura, e sifão.
4.7.1. LIGAÇÃO À REDE DE DRENAGEM
A ligação dos canais poderá será feita por intermédio de saída vertical ou horizontal. Caso nada seja especificado
em contrário as saídas serão realizadas de acordo com o seguinte critério:
− Em pavimentos exteriores: com recurso a sumidouros;
− Sobre lajes: com saída vertical pré-formada na base do canal;
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− Sobre pavimentos: com saída horizontal.
4.7.2. GRELHAS
As grelhas a aplicar nos chuveiros serão em aço galvanizado, aço inox ou ferro fundido da classe adequada ao tipo
de cargas exteriores, nomeadamente A15, B125, D400, E600, respetivamente para: zonas exclusivamente pedonais;
parques de estacionamento de ligeiros; outros parques e vias públicas; áreas industriais.
O modelo de grelha deverá ser o especificado nas peças desenhadas ou no mapa de trabalhos.
4.7.3. FUNDAÇÃO
Todos os canais serão assentes em base de betão, de acordo com a classe de resistência especificada, desenhos de
pormenor, e caso omisso, de acordo com as especificações do fabricante.
4.8. VERIFICAÇÕES E ENSAIOS
Todas as canalizações antes de entrarem em serviço serão sujeitas a provas que assegurem a perfeição do trabalho
de assentamento.
As canalizações e os acessórios deverão ser travados e ancorados se necessário com dispositivos de carácter
provisório.
As bombas para os ensaios hidráulicos deverão ser instaladas o mais próximo possível do ponto de menor cota do
troço a ensaiar.
Decorrido o tempo indicado para o enchimento da tubagem, e obturadas as extremidades dos troços a ensaiar,
começar-se-á a elevar gradualmente e lentamente a pressão no troço até se atingir a pressão de ensaio.
A bomba para a prova hidráulica será instalada o mais próximo possível do ponto de menor cota do troço a ensaiar.
As canalizações dos esgotos dos edifícios e seus ramais de ligação serão submetidas a ensaios, em conformidade
com o artigo 269, Capítulo VIII, do Decreto Regulamentar 23/95 de 23 de Agosto, fixando-se a pressão de 400 Pa
(4m.c.a.) considerando o sistema em completo estado de funcionamento, não devendo notar se qualquer fuga ou
abaixamento de pressão, durante pelo menos 15 minutos.
O sistema é submetido a uma injeção de ar ou fumo à pressão de 400 Pa, cerca de 40 mm de coluna de água,
através de uma extremidade, obturando-se as restantes ou colocando nelas sifões com o fecho hídrico
regulamentar; O manómetro inserido no equipamento de prova não deve acusar qualquer variação, durante pelo
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CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO
PROJETO DE EXECUÇÃO – DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS
ESPECIALIDADE: APL | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 2 de dezembro de 2016 | FOLHA: 39
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menos 15 minutos depois de iniciado o ensaio; Caso se recorra ao ensaio de estanqueidade com ar, deve adicionar-
se produto de cheiro ativo, como por exemplo a hortelã, de modo a facilitar a localização de fugas.
Incide sobre os coletores prediais da edificação, submetendo-os a carga igual à resultante de eventual obstrução;
Tamponam-se os coletores e cada tubo de queda é cheio de água até à cota correspondente à descarga do menos
elevado dos aparelhos que neles descarregam; Nos coletores prediais enterrados, um manómetro ligado à
extremidade inferior tamponada, não deve acusar abaixamento de pressão pelo menos durante 15 minutos.
Todos os trabalhos inerentes à instalação das redes e respetivos equipamentos referidos no projeto fazem parte da
presente empreitada.
O adjudicatário procederá à marcação dos traçados da tubagem de acordo com o Projeto e com as indicações da
Fiscalização, assinalando convenientemente os locais das linhas. Seguidamente a Fiscalização apreciará os traçados
feitos, que poderá aprovar ou não, mandando então proceder às necessárias retificações. Depois da marcação dos
traçados estar aprovada o adjudicatário poderá dar início à abertura dos roços, furos, etc. O tapamento dos roços,
furos, etc., só poderá ser feito depois de verificados os diâmetros de toda a tubagem. Na abertura e tapamento de
roços, furos, etc., em paredes, pavimentos ou tetos, o adjudicatário contará com a reposição de massames,
betonilhas, mosaicos, azulejos, mármores, etc., que tenham de se levantar e repor. O adjudicatário deverá ter em
atenção de que é expressamente vedada a mutilação, roço ou furação de elementos estruturais da construção,
nomeadamente, vigas, pilares, paredes de betão armado, ou outros.
Todos os materiais, órgãos e equipamentos devem ser sujeitos à prévia aprovação da Fiscalização da obra. Os
materiais sujeitos a Homologação deverão ser apresentados com os respetivos Documentos de Homologação
passados pelo LNEC, Normas Europeias ou outros documentos equivalentes. Relativamente aos materiais, órgãos
e equipamentos para os quais haja prazo de garantia definido pelo fabricante, deve ser entregue pelo adjudicatário
documento comprovativo do mesmo. O adjudicatário deve ainda comprometer-se a reparar ou substituir os
elementos defeituosos. Durante o período de garantia o adjudicatário deverá efetuar inspeções periódicas para
afinação ou reparação das instalações realizadas. A receção definitiva da obra só terá lugar depois de o adjudicatário
ter entregado todos os relatórios correspondentes ao período de garantia das instalações.
As várias visitais efetuadas ao local, com vista à execução do levantamento do traçado das condutas e atendendo
à inexistência de projeto ou desenhos atualizados das instalações, presentemente em funcionamento, pode não ser
suficientemente frutífera. Tal, deve-se também ao facto de as tubagens estarem embebidas nas paredes e pisos e
de não decorrerem presentemente, obras de construção que casualmente evidenciassem as mesmas. Por esta razão
os traçados que se apresentam, constituem princípios orientadores a serem observados, mas a ajustar e a
compatibilizar com as restantes áreas intervenientes aquando da construção e a aprovar pela Fiscalização.
Terminadas as montagens, o empreiteiro deverá fazer e apresentar à Fiscalização, plantas atualizadas em suporte
informático (1 CD) e duas cópias em papel de todos os trabalhos, de modo a dispor-se no final, de um conjunto
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completo de informações e de desenhos que reproduzam rigorosa e inteiramente as obras executadas e assinalem
a posição exata das coletores e das caixas, bem como outros elementos que se considerem de interesse. Deverá,
ainda, executar e afixar em local a definir pela Fiscalização da Obra, painéis esquemáticos, devidamente
emoldurados em caixilho anodizado, em que as diferentes tubagens serão identificadas pelas suas cores.
O adjudicatário obriga-se, durante o prazo de garantia, a reparar, afinar ou substituir quaisquer tubos, peças ou
órgãos nos quais se reconheçam defeitos de construção ou de montagem. Por outro lado o adjudicatário
compromete-se a prestar gratuitamente toda a assistência técnica julgada conveniente, bem como fazer, também
gratuitamente, durante o mesmo prazo a conservação de todas as instalações, devendo atender prontamente a
toda e qualquer reclamação de mau funcionamento. Durante o período de garantia, pelo menos de três em três
meses, deverá o adjudicatário efetuar, através de pessoal especializado, inspeções, afinações e reparações a todas
as instalações executadas e, apresentar relatório em duplicado do seu resultado, na sede do adjudicante ou seu
representante. A receção definitiva só terá lugar depois do adjudicatário ter entregado a totalidade dos relatórios
correspondentes ao período de garantia das instalações.
No que este Caderno de Encargos for omisso, observar-se-ão as regras de boa técnica, bem como as respetivas
disposições regulamentares em vigor.
As louças sanitárias e torneiras a aplicar será definida e medida no projeto de arquitetura. A louça sanitária a instalar
deverá estar de acordo com as Especificações E 346 a E 353 do LNEC. Todas as peças de louça sanitária deverão ter
inscrito, de forma nítida e indelével, a marca do fabricante. Todas as torneiras a aplicar deverão estar de acordo
com as normas em vigor nomeadamente: NP 726 e NP 800 a NP 809. Prevê-se neste artigo a ligação da generalidade
das torneiras às redes de água fria e de água quente com tubos de latão cromado; Prevê-se, de igual modo, a
ligação sifonada de todos os aparelhos sanitários à rede de esgotos.
Para seccionamento dos ramais de alimentação a autoclismos e eventuais máquinas de lavar louça, estão previstas
torneiras de esquadria (1/2”x3/8”) definidas e contempladas no projeto de arquitetura.
Moreira de Cónegos, 2 de dezembro de 2016
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IV. ÍNDICE DE PEÇAS DESENHADAS
• Planta de Implantação 01
• Planta de Cobertura 02
• Planta do Piso 2 03
• Planta do Piso 1 04
• Planta do Piso 0 05
• Alçado e Corte Esquemático 06
• Pormenores 07