GABINETE DA MINISTRA 

  

Ponto de situação da evolução do vírus da Gripe A ‐ 11/06/2009   A Organização Mundial da  Saúde  (OMS) anunciou hoje, dia 11 de  Junho de 2009,  a passagem à fase 6 da pandemia de Gripe A (H1N1).   Esta  fase  indica que  a  transmissão de  gripe na  comunidade passou  a  ser  em maior escala, designadamente em países não afectados durante a fase 5.  A passagem à fase 6 da pandemia deve‐se à facilidade e velocidade de propagação do vírus a nível mundial e não à sua gravidade clínica. Apesar de ter atingido um elevado número de países em todo o mundo, o vírus tem revelado, até à data, baixa virulência.  Portugal regista, desde o dia 24 de Abril, apenas dois casos confirmados de  infecção pelo vírus da Gripe A (H1N1).  Apesar da decisão da OMS, a realidade nacional está ainda  longe de uma situação de pandemia.  O  início  da  fase  6,  agora  anunciado  para  todo  o  mundo,  não  reflecte  qualquer alteração imediata na situação epidemiológica de Portugal.   A  diversidade  do  padrão  epidemiológico  nos  diferentes  países  poderá  justificar  um ritmo distinto da implementação das medidas a adoptar, de acordo com a realidade de cada país.  O Ministério da Saúde sublinha que os procedimentos  implementados, desde o  início da activação do referido Plano, demonstram ser os mais adequados e estão de acordo com o definido pela OMS.  Assim, o Ministério da Saúde tomará as medidas que venham a revelar‐se necessárias em  cada  momento  e  garante  que  as  autoridades  de  saúde  monitorizam permanentemente o evoluir da situação.  O Ministério da Saúde  relembra, mais uma vez, que perante  sintomas  sugestivos de gripe, de  contacto  com doentes  confirmados  e/ou deslocação  a  áreas  afectadas, os cidadãos  devem  contactar  a  Linha  de  Saúde  24  (808  24  24  24)  e  seguir  as recomendações feitas pelos profissionais de saúde.  

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   Esta deve ser a primeira medida a tomar antes de se dirigirem a um serviço de saúde.   O Ministério da Saúde reforça, entre outras recomendações, a importância da lavagem frequente das mãos, da protecção da boca e do nariz ao tossir ou espirrar, sempre que possível com lenços de papel que não devem ser reutilizados.  Só assim conseguiremos evitar a propagação rápida da infecção pelo vírus H1N1.  O  Ministério  da  Saúde  actualiza,  sempre  que  se  justifique,  no  seu  Portal (http://www.portaldasaude.pt/),  a  informação  disponível  sobre  a  situação  em Portugal.  A mesma  informação pode também ser consultada no Microsite da Gripe, no site da Direcção‐Geral da Saúde (http://www.dgs.pt).  Lisboa, 11 de Junho de 2009