Como escolher e organizar atividades de ensino bordenave
-
Upload
elisa-maria-gomide -
Category
Education
-
view
127 -
download
2
description
Transcript of Como escolher e organizar atividades de ensino bordenave
Como Escolher e Organizar as
atividades de ensino Prof.ª Adelaídes Damas de Deus
Problemas:
Critérios que orientem o professor na seleção de
atividades de ensino:
1. Com que base escolherei este ou aquele método ou técnica?
2. Como atender ao mesmo tempo meus objetivos, a estrutura do assunto a ser ensinado, os tipos de estudante que tenho na frente, o tempo disponível, as facilidades materiais que a escola fornece?
3. A falta de conhecimento do professor das possibilidades dos diversos tipos de atividades de ensino.
4. O número reduzido de técnicas no repertório didático do professor.
5. A sobrecarga na carga horária do professor e a quantidade de conteúdos a serem cumpridos junto aos alunos.
6. A falta de condições físicas e materiais para atividades que não sejam aulas expositivas.
Pontos Chaves:
1.Necessidade da participação ativa do aluno no processo.
2.Escolha de atividades didáticas.
3.Possibilidade de combinar atividades de forma que se complementem umas com as outras, o potencial de uma compensando as limitações de outras.
4.Não existe receita didática, as possibilidades são várias e dependem da situação de ensino-aprendizagem, da personalidade do professor e das características dos alunos.
Os objetivos educacionais determinam os tipos de atividades
Fig. 30. Fatores que afetam a escolha de atividades de ensino-aprendizagem.
Objetivos Educacionais
Facilidades físicas
Experiência didática do professor
Estrutura do assunto e tipo de aprendizagem
envolvido
Contribuições e limitações das
atividades de ensino
Tipos de Alunos
Aceitação e experiências dos
alunos
Etapa no processo de ensino
Tempo disponível
Escolha de Atividades Didáticas
Os objetivos educacionais determinam os tipos de atividades
Fig. 30. Fatores que afetam a escolha de atividades
de ensino-aprendizagem.
Estado
atual do
aluno
Situações
Experiências
Conteúdos Avaliação
Objetivo
(mudanças
cognitivas,
afetivas,
motoras)
ATIVIDADES
DE ENSINO
Realimentação
Como incentivar a participação ativa dos alunos
Questões sobre o trabalho em grupo:
◦ Os alunos chegarão a conceitos estruturados através da
discussão?
◦ O tempo do trabalho em grupo não irá comprometer a
quantidade de conteúdo a ser ministrado? Não é mais eficaz a
aula expositiva?
◦ Não será perigoso para o status do professor que a opinião do
aluno fique no mesmo nível de conhecimento dele?
◦ Como avaliar o progresso de cada aluo se seu desempenho
aparece misturado com o desenvolvimento de todos os
demais?
◦ Será que o trabalho de grupo é bom só para certas disciplinas,
como as ciências sociais, e ineficaz para as ciências exatas?
◦ O saber trabalhar em grupo exige certas habilidades,
competências e respeito mútuo, além da divisão de tarefas,
segundo a habilidade de cada membro.
Qual o método de ensino mais eficaz?
O grupo de discussão (p. 147) é apropriado quando o instrutor quer:
Dar aos estudantes oportunidades de formular princípios com suas
próprias palavras e sugerir aplicações para esses princípios;
Ajudar os estudantes a se tornarem conscientes dos problemas
que aparecem na informação obtida das leituras e palestras e
defini-las claramente;
Conseguir que os estudantes aceitem informações ou teorias
contrárias às crenças tradicionais ou às ideias prévias dos
estudantes;
Obter retroinformação sobre o grau em que seus objetivos de
instrução estão alcançados.
Qual o método de ensino mais eficaz?
Técnicas de trabalho em grupo:
O importante é definir claramente qual é o seu objetivo,
pois cada técnica é útil para um determinado objetivo.
(ver lista p. 152)
Essa lista apenas ilustra algumas das possibilidades de
se trabalhar com técnicas. Apenas demonstra que as
técnicas já inventadas ou a serem inventadas
dependem da função educativa que se quer realizar.
Este é o sentido da frase de Lifton que aparece no
começo do presente capítulo.
Bibliografia
BORDENAVE, L.D. e PEREIRA, A.M. Estratégia de ensino e aprendizagem. Petrópolis, RJ: Vozes, 1985. Cap. VI e VII pp. 121-181