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Como citar este material:
CASTRO, Márcio Sampaio. Desenvolvimento Econômico: Desenvolvimento Econômico –
Conceitos Principais e Realidade Atual. Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera
Educacional, 2015.
O capitalismo é um modo de vida presente em nosso cotidiano sob diversas
formas. A economia é a ciência que estuda os meandros do capitalismo, suas
formas de produção, avanço tecnológico, acumulação de riqueza, o valor da
moeda, entre outros aspectos. Ao analisar o capitalismo, a economia procura
dimensionar suas aplicações teóricas e práticas na vida das pessoas e de uma
nação.
O desenvolvimento econômico, por sua vez, é o ramo de estudo da economia
que procura apontar os caminhos percorridos e a percorrer por um país para
que ele se torne ou se mantenha rico e, sobretudo, como essa riqueza é
distribuída entre sua população.
O desenvolvimento humano é uma nova concepção dentro dos conceitos de
desenvolvimento econômico, que procura avaliar e definir o quanto um país
cresce economicamente e consegue efetivamente distribuir essa riqueza,
garantindo qualidade de vida para as pessoas.
Países como os BRICS são bons laboratórios no mundo contemporâneo para
uma análise desses paradigmas.
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Desenvolvimento Econômico – Conceitos Principais e Realidade
Atual
Como em toda forma de conhecimento, em economia existem expressões
próprias que permitem a apreensão de conceitos e valores importantes e que,
muitas vezes, fazem parte de nosso cotidiano. Algumas dessas expressões,
como PIB, IDH, balança comercial, renda per capita, câmbio, bem-estar social,
são comumente empregadas no noticiário econômico, mas de parca
compreensão por parte do grande público. Essas expressões são
fundamentais, pois associadas a elas estão definições sobre a oferta de
empregos e salários no país, assim como uma boa oferta de bens de serviço,
de capital e de infraestrutura para a saúde, a educação, o transporte e o lazer.
Enfim, elas definem o quanto um país é rico e distribui essa riqueza para sua
população. Em linhas gerais, a somatória de todos esses dados nos leva a
dimensionar aquilo que é chamado de desenvolvimento econômico.
Neste tema, procuraremos definir o que é desenvolvimento econômico, suas
variáveis e como ele se aplica ao nosso cotidiano. De acordo como Bresser-
Pereira (2006, p. 1):
O desenvolvimento econômico é um fenômeno histórico que passa a ocorrer nos países ou estados-nação que realizam sua revolução capitalista, e se caracteriza pelo aumento sustentado da produtividade ou da renda por habitante, acompanhado por sistemático processo de acumulação de capital e incorporação de progresso técnico. Uma vez iniciado, o desenvolvimento econômico tende a ser relativamente automático ou autossustentado na medida em que no sistema capitalista os mecanismos de mercado envolvem incentivos para o continuado aumento do estoque de capital e de conhecimentos técnicos. Isto não significa, porém, que as taxas de desenvolvimento serão iguais para todos: pelo contrário, variarão substancialmente dependendo da capacidade das nações de utilizarem seus respectivos estados e sua principal instituição econômica, o mercado, para promover o desenvolvimento.
Reforçando e ampliando o conceito de desenvolvimento econômico exposto
por Bresser-Pereira (2006), podemos dizer que se trata de um processo
histórico de crescimento sustentado da renda média da população, aliado à
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acumulação de capital e ao avanço do conhecimento e do progresso técnico
voltado, sobretudo, para a produção.
Quando falamos em um processo histórico, podemos automaticamente pensar
em grandes civilizações do passado, como a China milenar, o império romano
ou o império asteca. Na verdade, para os economistas e pesquisadores do
tema, a ideia de desenvolvimento econômico está associada à consolidação
das nações modernas, dos estados nacionais e ao progresso técnico
associado às necessidades do mercado, do capital e de sua incessante busca
pelo lucro nascido principalmente da Revolução Industrial. Ou seja, o
desenvolvimento econômico, tal qual o estudamos hoje, é um fenômeno
associado ao capitalismo.
Um excelente exemplo para compreendermos essas relações pode ser
extraído da Guerra de Secessão ou Guerra Civil norte-americana, ocorrida na
metade do século XIX. Nessa guerra, diversos fatores relacionados ao conceito
de desenvolvimento econômico puderam ser facilmente percebidos.
Em primeiro lugar, este foi um conflito em que o progresso tecnológico aplicado
à expansão das linhas de trem e telégrafo, ao desenvolvimento de armas mais
letais e eficientes e à ampliação da produção industrial em geral por parte das
grandes indústrias do norte do país foi decisivo para a derrota do sul. Por outro
lado, grandes bancos ganharam muito dinheiro financiando o esforço de guerra
do governo norte-americano, que, por sua vez, incentivava o desenvolvimento
de novas tecnologias para vencer os rebeldes, fechando um ciclo de interesses
convergentes.
Em segundo lugar, o estado nacional norte-americano saiu da guerra mais
fortalecido do que em seu início, com um país mais unificado e hierarquizado
em relação ao poder central. Por fim, a guerra civil determinou o fim da
escravidão nos Estados Unidos, agregando à sua estrutura milhões de novos
possíveis trabalhadores assalariados e, principalmente, consumidores dos
bens e serviços produzidos pela nação. Não é exagero dizer que a guerra civil
nos Estados Unidos criou as condições para que no século seguinte eles se
tornassem o país mais desenvolvido do planeta.
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A partir do exemplo norte-americano, podemos dizer que há no
desenvolvimento econômico um processo histórico deliberado de elevação dos
padrões de vida dentro de um país, a partir de uma estratégia nacional liderada
pelo governo, que tem na burocracia estatal seu ponto de apoio e nos
empresários os agentes fundamentais para sua concretização.
Em nossos dias, outro bom exemplo é a China, que, a partir dos anos 1970,
iniciou um gigantesco esforço de desenvolvimento para abandonar seu atraso
estrutural que, até aquele período, mantinha boa parte de sua população
vivendo no campo em condições de miséria absoluta ou de pobreza crônica. O
país não possuía uma boa infraestrutura, e sua distância em relação aos
países mais modernos ameaçava deixá-lo perigosamente defasado em
campos como educação, tecnologia ou mesmo no comércio.
Apesar de formalmente ser um país socialista, o governo local montou uma
estratégia para atrair empresas e investidores estrangeiros, desenvolvendo
uma indústria que, em algumas áreas, conta atualmente com tecnologia de
ponta – por exemplo, em 2013, chegou a enviar uma sonda com um robô que
pousou na Lua ‒, desenvolvendo também um comércio e uma urbanização que
criaram uma classe média com mais de 200 milhões de pessoas, maior do que
a população do Brasil.1
Atualmente, a China disputa com os Estados Unidos o status de maior
economia do mundo, mas curiosamente seu Índice de Desenvolvimento
Humano é ainda muito ruim, ocupando apenas a 91ª posição entre 187 nações
pesquisadas, o que demonstra que sua caminhada rumo à condição de um
país rico ainda será longa.
A propósito da associação do desenvolvimento humano ao desenvolvimento
econômico, é preciso que se faça uma distinção e um aprofundamento em
relação ao conceito histórico. É comum que leigos entendam crescimento
econômico e desenvolvimento econômico como a mesma coisa, mas, apesar
1 BARTON, Dominic; JIN, Amy; YOUGANG, Chen. Mapping China’s middle class. June 2013. Disponível em: <http://www.mckinsey.com/insights/consumer_and_retail/mapping_chinas_middle_class>. Acesso
em: 18 out. 2014.
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dos nomes parecidos, mais recentemente se passou a considerar que há
diferenças entre ambos.
O crescimento econômico leva em consideração somente questões
quantitativas, como o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que é a
somatória de todas as riquezas produzidas pelo país em determinado período.
Já o desenvolvimento econômico considera, além dos fatores associados à
produção de riqueza, questões qualitativas, como a redução do analfabetismo,
o avanço tecnológico e a efetiva distribuição dessa riqueza entre os cidadãos.
Em resumo, um país pode ser quantitativamente rico ‒ como alguns produtores
de petróleo, que ganham muito dinheiro exportando o chamado ouro negro ‒,
mas pode não conseguir, por diversas razões, distribuir essa riqueza entre
seus habitantes, que seguem em sua maioria vivendo em condições precárias.
Ou seja, qualitativamente é pobre ou não desenvolvido.
No caso do Brasil, que é um bom exemplo para explicar a diferença entre os
dois conceitos, não é estranho ao senso comum a elaboração da pergunta: por
que o país se encontra entre as dez maiores economias do mundo, mas, ao
mesmo tempo, não é considerado um país desenvolvido? Seu Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) alcançou em 2014 o valor de 0,744, o que o
coloca em um modesto 79º lugar em comparação com outros países. Isto
ocorre porque o crescimento econômico em nosso país é claramente
perceptível, enquanto o desenvolvimento econômico é muito mais difícil de
dimensionar e, sobretudo, de alcançar. Ainda possuímos, por exemplo, um
imenso déficit de moradias ‒ com milhões de brasileiros morando em favelas ‒,
de saneamento básico, de distribuição de água encanada, de bons níveis de
qualificação educacional e uma série de outros quesitos que demarcam
claramente nosso atraso. O Índice de Desenvolvimento Humano mede todas
essas questões e é um dos fatores determinantes para qualificar um país como
desenvolvido ou não. A escala do IDH vai de 0 a 1, em que, quanto mais
próxima de 1, melhor a situação do país.
Outro índice empregado para verificar o quanto um país é desenvolvido
economicamente é o chamado Coeficiente de Gini. Desenvolvido pelo
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estatístico italiano Corrado Gini, o Coeficiente também possui uma escala que
vai de 0 a 1. Quanto mais próximo de zero, mais o país é considerado igual na
distribuição de renda e de oportunidades à sua população. Se um país atinge a
escala 1, é considerado um país totalmente desigual. Infelizmente, neste
quesito, o Brasil é um dos países mais desiguais do mundo. Apesar de a
diferença ter caído significativamente nos últimos anos, figuramos como o 16º
país mais desigual do mundo, com um coeficiente de 0,530. Só para efeito de
comparação, o primeiro lugar é ocupado pela Suécia, com um índice de 0,23.
De acordo com os critérios de nível de desenvolvimento definidos pelo
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e por outros
organismos internacionais, como o Banco Mundial, atualmente os países
encontram-se divididos em três blocos: os desenvolvidos, também conhecidos
como países ricos, em que os índices de educação, infraestrutura e avanço
tecnológico são avançados; os de desenvolvimento médio, grupo em que se
encontra o Brasil; e os pobres. Essa escala determina o poder político e
econômico desses países no cenário internacional e qual o tipo de relações
construídas entre eles.
Retomando alguns dos conceitos apresentados pelo economista Luiz Carlos
Bresser-Pereira (2006), tanto os países de desenvolvimento médio como os
pobres foram anteriormente colônias, mas, enquanto os primeiros conseguiram
parcialmente superar sua condição colonial, ao realizarem uma acumulação de
recursos necessária à revolução capitalista, e encontram-se hoje buscando
realizar suas revoluções nacionais, muitos dos países pobres sequer
conseguiram estabelecer as bases de uma economia capitalista, o que torna
seu desenvolvimento econômico bastante defasado.
Enfim, o século XXI encerra desafios a todos esses países, mas também
apresenta as condições para ser o século em que muitas nações de
desenvolvimento médio darão um salto importante em direção a uma condição
superior. Brasil, China, Rússia, Índia e África do Sul, membros do chamado
bloco dos BRICS, sigla que traz a inicial desses países em inglês, apresentam
boas possibilidades de grande desenvolvimento econômico. Os avanços na
economia, na distribuição de renda e no campo tecnológico verificados nas
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últimas duas décadas já se tornaram tangíveis. Isso, naturalmente, traz uma
nova correlação de forças e possibilidades de inserção e integração no cenário
internacional de todos aqueles que seguirem se capacitando e investindo em
seu melhor capital: as pessoas.
Saiba Mais!
Ignacy Sachs.
Entrevista: Ignacy Sachs, o grande pensador contemporâneo que ajudou a criar
o conceito de desenvolvimento
O sociólogo e economista polonês Ignacy Sachs criou o conceito de Desenvolvimento
Sustentável, em busca de harmonização entre as demandas do capitalismo e as
necessidades das populações urbanas e rurais ao redor do planeta. Em entrevista à
TV Cultura, Sachs expõe um pouco de suas visões de mundo.
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=r2xEcIn6dNg. Acesso em: 9
out. 2014.
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O Longo Amanhecer ‒ Cinebiografia de Celso Furtado
Documentário O longo amanhecer ‒ cinebiografia de Celso Furtado, do diretor José
Mariani. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=KCtQoithCqU. Acesso
em: 06 nov. 2014.
O economista Celso Furtado defendia que o subdesenvolvimento é um
processo histórico autônomo, e não uma etapa pela qual tenham passado as
economias que já alcançaram grau superior de desenvolvimento. Esta tese é
extraída de sua obra Desenvolvimento e Subdesenvolvimento, de 1961. A vida
e as ideias do economista foram retratadas no documentário O longo
amanhecer. O longa-metragem mostra, por meio de seus depoimentos e de
outros intelectuais, que com ele conviveram, sua atuação como estudioso dos
aspectos estruturais do subdesenvolvimento e como gestor de políticas
inovadoras para o Brasil.
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Saiba Mais!
BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. O Conceito Histórico do Desenvolvimento
Econômico. 2006. 46 p. Disponível em:
http://www.bresserpereira.org.br/papers/2006/06.7-
conceitohistoricodesenvolvimento.pdf>. Acesso em: 9 out. 2014.
Neste texto, o autor procura dimensionar o conceito de desenvolvimento
econômico e suas relações com as dinâmicas do capitalismo a partir do século
XIX.
Capitalismo: sistema econômico e de produção voltado aos interesses
privados, que detêm majoritariamente o controle dos meios produtivos. Seu
objetivo maior é a realização do lucro.
Coeficiente de Gini: com uma escala de 0 a 1, mede a distribuição de renda
em um país. Quanto mais próximo de zero, mais um país é considerado igual
na distribuição de renda e de oportunidades à sua população. Se um país
atinge a escala 1, é considerado um país totalmente desigual.
Crescimento econômico: leva em consideração somente questões
quantitativas, como o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que é a
somatória de todas as riquezas produzidas pelo país em determinado período.
Desenvolvimento econômico: processo histórico de crescimento sustentado
da renda média da população, aliado à acumulação de capital e ao avanço do
conhecimento e do progresso técnico voltado, sobretudo, para a produção.
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): adotado pelo Programa das
Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o índice tem uma escala de 0
a 1. Quanto mais próxima de 1, melhor a situação do país. Basicamente, o IDH
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mede três quesitos aplicados em uma população: saúde, educação e
rendimento.
Instruções
Agora, chegou a sua vez de exercitar seu aprendizado. A seguir, você
encontrará algumas questões de múltipla escolha e dissertativas. Leia
cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido.
Questão 1
(ENEM) Em 1999, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
elaborou o Relatório do Desenvolvimento Humano, do qual foi extraído o trecho
a seguir:
[…] Nos últimos anos da década de 1990, o quinto da população mundial que vive nos países de renda mais elevada tinha: 86% do PIB mundial, enquanto o quinto de menor renda, apenas 1%; 82% das exportações mundiais, enquanto o quinto de menor renda, apenas 1%; 74% das linhas telefônicas mundiais, enquanto o quinto de menor renda, apenas 1,5%; 93,3% das conexões com a lnternet, enquanto o quinto de menor renda, apenas 0,2%. A distância da renda do quinto da população mundial que vive nos países mais pobres – que era de 30 para 1, em 1960 – passou para 60 para 1, em 1990, e chegou a 74 para 1, em 1997.
De acordo com esse trecho do Relatório, o cenário do desenvolvimento
humano mundial, nas últimas décadas, foi caracterizado pela:
a) diminuição da disparidade entre as nações.
b) diminuição da marginalização de países pobres.
c) inclusão progressiva de países no sistema produtivo.
d) crescente concentração de renda, recursos e riqueza.
e) distribuição equitativa dos resultados das inovações tecnológicas.
Verifique a resposta correta no final deste material na seção Gabarito.
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Questão 2
(UEL/2003) O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é elaborado
considerando-se dados sobre a longevidade, PIB (Produto Interno Bruto) per
capita, grau de escolaridade e poder de compra de uma população. Varia de 0
a 1, sendo que os valores mais próximos a 1 indicam melhores condições de
vida. Sobre o assunto, considere as afirmativas:
I. Trata-se de um índice criado para classificar países e pode ser obtido para
cada região brasileira a partir de dados sobre saúde, educação e poder de
consumo.
II. Trata-se de um índice que explicita as desigualdades sociais em diferentes
escalas, pois combina indicadores de desenvolvimento social.
III. Trata-se de um índice que oculta a qualidade de vida de uma população por
relacionar fenômenos independentes.
IV. Trata-se de um índice que oculta diferenças interpessoais, pois resulta de
cálculos obtidos a partir de médias.
Assinale a alternativa correta:
a) Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas.
b) Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas.
c) Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas.
d) Apenas as afirmativas I e III estão corretas.
e) Apenas as afirmativas II e IV estão corretas.
Verifique a resposta correta no final deste material na seção Gabarito.
Questão 3
(FATEC) O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida
comparativa usada para classificar a qualidade de vida oferecida por um país
aos seus habitantes, levando em consideração três dimensões básicas do
desenvolvimento humano: renda, educação e saúde.
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O IDH vai de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o país.
Analise a tabela a seguir:
Pode-se concluir corretamente que:
a) a Etiópia, por contar com qualidade nos serviços de saúde e de
saneamento ambiental, ampliou a expectativa de vida de seus habitantes.
b) o Zimbábue apresenta a média de anos de escolaridade igual à do Brasil
e tem o Rendimento Nacional Bruto superior ao da Etiópia.
c) Cuba, apesar de ter o rendimento nacional bruto elevado, não investe no
setor educacional e na saúde de sua população.
d) a Argentina, por estar em crise econômica, apresenta os índices de
renda, educação e saúde inferiores aos do Brasil.
e) a Noruega tem a maior classificação no IDH por, entre outros fatores,
garantir vários anos de escolaridade para seus habitantes.
Verifique a resposta correta no final deste material na seção Gabarito.
Questão 4
Por que o conceito de desenvolvimento econômico é considerado mais
abrangente que o conceito de crescimento econômico?
Verifique a resposta correta no final deste material na seção Gabarito.
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Questão 5
(UFC/2004) Responda: O Brasil, com os índices de industrialização e
desenvolvimento econômico que apresenta atualmente, pode ser considerado
um país subdesenvolvido? Justifique sua resposta.
Verifique a resposta correta no final deste material na seção Gabarito.
Este tema apresentou uma introdução ao conceito de desenvolvimento
econômico, que é o ramo de estudo da economia que procura apontar os
caminhos percorridos e a percorrer por um país para que ele se torne ou se
mantenha rico, produzindo, em equilíbrio, bem-estar social. A partir dele, surge
o conceito de desenvolvimento humano, uma nova concepção que procura
avaliar e definir o quanto um país cresce economicamente e consegue
efetivamente distribuir os frutos desse crescimento, garantindo qualidade de
vida para as pessoas.
BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. O Conceito Histórico de Desenvolvimento
Econômico. 2006, 46 p. Disponível em:
<http://www.bresserpereira.org.br/papers/2006/06.7-
conceitohistoricodesenvolvimento.pdf>. Acesso em: 9 out. 2014.
DAMASCENO, Aderbal O. D. et al. Desenvolvimento econômico. 2. ed.
Campinas: Alínea, 2012. (Livro-Texto)
HUNT, E. K.; SHERMAN, H. J. História do Pensamento Econômico. Petrópolis:
Vozes, 2004.
O LONGO AMANHECER - cinebiografia de Celso Furtado. Direção José
Mariani. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=KCtQoithCqU>.
Acesso em: 06 nov. 2014.
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TV CULTURA. Ignacy Sachs, o grande pensador contemporâneo que ajudou a
criar o conceito de desenvolvimento. (Entrevista) Disponível em:
<http://www.youtube.com/watch?v=r2xEcIn6dNg>. Acesso em: 9 out. 2014.
Questão 1
Resposta: Alternativa D.
No texto fica nítido que a população dos países considerados desenvolvidos,
ao final da década de 1990, era detentora da maior parte do PIB, das
exportações mundiais, do número de linhas telefônicas, do acesso à internet e
às novas tecnologias, entre outros fatores. Isso vem deflagrando o aumento da
concentração de renda, recursos e riqueza.
Questão 2
Resposta: Alternativa E.
O IDH não foi criado para classificar países, e sim para medir seu grau de
desenvolvimento, apontando suas necessidades. Ele também não busca
ocultar a qualidade de vida da população, pelo contrário. Portanto, por
exclusão, apenas as afirmativas II e IV estão corretas.
Questão 3
Resposta: Alternativa E.
Há uma série de incongruências apontadas nas análises das tabelas em cada
uma das alternativas. A única que apresenta uma leitura objetiva e correta é a
alternativa E.
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Questão 4
Resposta: O crescimento econômico é mais restrito, pois significa apenas o
crescimento do produto e da renda. O desenvolvimento abrange melhoria na
qualidade de vida, como a taxa de analfabetismo, saneamento, expectativa de
vida, educação, saúde, meio ambiente.
Questão 5
Resposta: O Brasil ainda é um país subdesenvolvido ou, como também é
considerado, um país em desenvolvimento, apesar de ser industrializado e uma
das maiores economias do mundo. É um país de grandes contrastes
socioeconômicos, e os benefícios de seu desenvolvimento não atingiram todas
as suas regiões, com maior concentração nas Regiões Sul e Sudeste.