COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO · AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ANO-BASE 2017 TRIÊNIO 2015 ......
Transcript of COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO · AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ANO-BASE 2017 TRIÊNIO 2015 ......
P
ág
ina
1
COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO
RELATÓRIO TRIENAL - 2017
RELATÓRIO INTEGRAL DE
AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
ANO-BASE 2017
TRIÊNIO 2015 - 2016 - 2017
Documento elaborado pela Comissão Própria de
Avaliação (CPA), em atendimento às exigências do
SINAES, nos termos da Lei Federal n. º
10.861/2004, de 14 de abril de 2004.
SÃO PAULO
Março 2018
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
Nome da Instituição: UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU Cód.: 203
Nome da Mantenedora: AMC - Serviços Educacionais Ltda.
Reitor: Ricardo Cançado Gonçalves de Souza
Vice-Reitor: Fabrício Ghinato Mainieri
Pró-Reitor Acadêmico: Luís Antônio Baffile Leoni
Diretora de Pesquisa e Pós-Graduação: Carla Witter
Unidade Mooca
Endereço da Instituição: R. Taquari, 546 – Mooca
Cidade - Estado: São Paulo – SP CEP: 03166-000
Telefone: (11) 2799-1677 Site: www.usjt.br
Diretor Acadêmico: Rodrigo Cesar Severino Neiva
Diretor de Operações: Celso Peixoto Garcia
Unidade Butantã
Endereço da Instituição: Av. Vital Brasil, 1000 - Butantã
Cidade - Estado: São Paulo – SP CEP: 05503-001
Telefone: (11) 2799-1677 Site: www.usjt.br
Diretor: Rosário Antônio D’Agostino
Unidade Jabaquara
Endereço da Instituição: Av. Jabaquara, 1870 - Saúde
Cidade - Estado: São Paulo – SP CEP: 04046-300
Telefone: (11) 2799-1785 Site: www.usjt.br
Diretora: Milena Rodrigues Soares
Unidade Paulista
Endereço da Instituição: Av. Angélica, 2565 - Bela Vista
Cidade - Estado: São Paulo – SP CEP: 01227-200
Telefone: (11) 2799-1677 Site: www.usjt.br
Diretor Acadêmico: Wellington Cruz
Unidade Santo Amaro
Endereço da Instituição: R. Taquari, 546 – Mooca
Cidade - Estado: São Paulo – SP CEP: 03166-000
Telefone: (11) 2799-1677 Site: www.usjt.br
Diretor: Alexandre Merofa
COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)
Nome Representação
Rosário Antônio D’Agostino Presidente
Edson Martins Junior Representante do Corpo Docente
Adriana Jamil Gebrin Representante do Corpo Técnico-Administrativo
Kelli Cristina Sanches de Paula Squitino Representante do Corpo Técnico-Administrativo
Beatriz Nunes Rufino Representante do Corpo Discente
Roberta Zanella de Freitas Representante do Corpo Discente
Ednalva Aparecida de Moura dos Santos Representante da Sociedade Civil Organizada
Wandreza Aparecida Ferreira Bayona Representante da Sociedade Civil Organizada
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ................................................................................................................. 8
BREVE HISTÓRIA NO TEMPO ............................................................................................ 9
PERFIL INSTITUCIONAL.................................................................................................... 13
MISSÃO .............................................................................................................................. 13
VISÃO ................................................................................................................................. 13
VALORES ........................................................................................................................... 13
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS ........................................................................................... 14
1.1 SENSIBILIZAÇÃO DA COMUNIDADE ACADÊMICA E MEIOS DE
................................................................................................................ 17 DIVULGAÇÃO
1.2 ARTICULAÇÃO ENTRE OS RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES EXTERNAS E
............................................................................................ 22 OS DA AUTOAVALIAÇÃO
2 METODOLOGIA ............................................................................................................... 25
............................................................. 26 2.1 INSTRUMENTOS DE AUTOAVALIAÇÃO
2.1.1 A Escala Utilizada .............................................................................................. 26
2.1.2 Instrumentos Utilizados para a Coleta de Dados ............................................ 27
....................................................... 28 2.2 TRATAMENTO ESTATÍSTICO DOS DADOS
.......................................................................................... 29 2.3 ANÁLISE DOS DADOS
3 DESENVOLVIMENTO ...................................................................................................... 31
................................................................. 31
Dimensão 8 (Planejamento E Avaliação) ......................................................................... 31
.............................................................................. 36
Dimensão 1 (Missão e Plano Institucional) ....................................................................... 36
Dimensão 3 (Responsabilidade Social da Instituição) ...................................................... 36
........................................................................................... 44
Dimensão 2 (Políticas para o Ensino, Pesquisa e Extensão), .......................................... 44
Dimensão 4 (Comunicação com a Sociedade) e .............................................................. 44
Dimensão 9 (Políticas de Atendimento ao Discente) ........................................................ 44
.............................................................................................. 62
Dimensão 5 (Políticas de Pessoal), .................................................................................. 62
Dimensão 6 (Organização e Gestão da Instituição) e ....................................................... 62
Dimensão 10 (Sustentabilidade Financeira) ..................................................................... 62
.............................................................................................. 73
Dimensão 7 (Infraestrutura Física) ................................................................................... 73
4 ANÁLISE DOS DADOS E DAS INFORMAÇÕES ............................................................ 83
................................... 83 4.1 ANÁLISE DOS DADOS DA PESQUISA DE AVALIAÇÃO
................................... 85 4.2 ANÁLISE DOS DADOS DA INFRAESTRUTURA FÍSICA
..................................................... 85 4.3 ANÁLISE DAS POLÍTICAS PARA O ENSINO
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................. 87
LISTA DE QUADROS E TABELAS
Tabela 1 – Participação dos Discentes na Avaliação Institucional ....................................... 24
Tabela 2 – ISD na Avaliação Institucional de 2015/2 ........................................................... 31
Tabela 3 - ISD na Avaliação Institucional de 2016/1 e 2016/2 ............................................. 32
Tabela 4 - ISD na Avaliação Institucional de 2017/1 e 2017/2 ............................................. 32
Tabela 5 - ISD na Avaliação Institucional – Infraestrutura no Triênio ................................... 32
Tabela 6 - ISD na Avaliação Institucional – Atendimento ao Aluno no Triênio ..................... 33
Tabela 7 - ISD na Avaliação Institucional – Sistema On-Line no Triênio .............................. 33
Tabela 8 - ISD na Avaliação Institucional – Sistema On-Line no Triênio .............................. 33
Tabela 9 - Relação de Visitas In Loco recebidas no ano de 2015 ........................................ 34
Tabela 10 - Relação de Visitas In Loco recebidas no ano de 2016 ...................................... 34
Tabela 11 - Relação de Visitas In Loco recebidas no ano de 2017 ...................................... 34
Tabela 12 - Resultado de ENADE e CPC dos cursos no ano de 2015 ................................ 35
Tabela 13 - Resultado de ENADE e CPC dos cursos no ano de 2015 ................................ 36
Tabela 14 – Metas e Ações previstas no PDI para Ensino ................................................... 45
Tabela 15 – Metas e Ações previstas no PDI para Pesquisa ............................................... 46
Tabela 16 – Metas e Ações previstas no PDI para Extensão ............................................... 46
Tabela 17 – Oferta de Cursos de Pós-Graduação de 2017/1 ............................................... 48
Tabela 18 – Oferta de Cursos de Pós-Graduação de 2017/2 ............................................... 49
Tabela 19 – Atos de Conhecimento dos cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu .............. 50
Tabela 20 – Plano de Bonificação para Docentes ................................................................ 52
Tabela 21 – Cursos de Extensão ......................................................................................... 55
Tabela 22 – Relação de Treinamentos ................................................................................ 63
Tabela 23 – Demonstrativo Financeiro do Triênio ................................................................ 71
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 - Avaliação Institucional e gestão estratégica: caminhos que se cruzam ............... 15
Figura 2 - Etapas do processo avaliativo ............................................................................. 15
Figura 3 - Mapa Avaliativo ................................................................................................... 17
Figura 4 - Peças da campanha de sensibilização - Alunos dos Cursos de Graduação ........ 18
Figura 5 - Peças da campanha de sensibilização - Alunos dos Cursos de Pós-Graduação
Lato Sensu .......................................................................................................................... 20
Figura 6 - Peças da campanha de sensibilização - Professores dos Cursos de Graduação 20
Figura 7 - Peças da campanha de sensibilização - Professores dos Cursos de Pós-
Graduação Lato Sensu ........................................................................................................ 21
Figura 8 – Cartaz com as principais ações realizadas na IES .............................................. 21
Figura 9 - Anima Lab – Unidade Mooca ............................................................................... 75
Figura 10 - Biblioteca – Unidade Mooca .............................................................................. 76
Figura 11 - Central De Carreiras – Unidade Mooca ............................................................. 77
Figura 12 -Departamento de Cursos de Extensão – Unidade Mooca ................................... 77
Figura 13 - Hospital Veterinário – Unidade Mooca ............................................................... 78
Figura 14 - Laboratório de Odontologia – Unidade Mooca ................................................... 79
Figura 15 - Lanchonetes – Unidade Mooca ......................................................................... 80
Figura 16 - Salas de Aulas com Datashows Instalados – Unidade Butantã ......................... 81
Figura 17 - Tenda para Curso de Arquitetura – Unidade Butantã ........................................ 82
Figura 18 – ISD USJT no triênio 2015-2017 ........................................................................ 83
P
ág
ina
8
APRESENTAÇÃO
Este relatório apresenta os resultados obtidos pelo processo de Avaliação Institucional no triênio 2015, 2016 e 2017, atendendo às orientações do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), previstas na Lei Nº 10.861/2004.
A Autoavaliação compreende uma análise institucional global, tendo como objetivo a compreensão da realidade de nossa IES, uma vez que este exercício de escuta nos permite apreender a realidade institucional, identificar as fragilidades e corrigir rumos, dando-nos maior segurança em relação à consecução dos nossos objetivos.
A condução desses processos de autoavaliação é realizada pela Comissão Própria de Avaliação – CPA, que, além de planejar, organizar e promovê-los internamente, busca, sobretudo, propor os planos de melhorias institucionais. Nesse sentido, o trabalho é subsidiado pelo cotidiano acadêmico, em que os cursos e a Instituição têm a oportunidade de se ver como são, o que fazem, como se organizam e agem; e, ao mesmo tempo, descobrem como são vistos e percebidos, tanto pela comunidade acadêmica, quanto por seu entorno social.
É esse exercício de [re]conhecimento que nos permite aprimorar nossas práticas e rever, inclusive, o próprio fazer da CPA. Assim, neste triênio, nossos questionários foram revistos e melhorados, a sistematização das informações ganhou maior celeridade e os dados se transformaram em insumos para o planejamento, evidenciando a relevância das informações obtidas no processo como um todo.
Por outro lado, todo este processo de autoconhecimento só faz sentido se houver uma interação profunda entre o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e os resultados da avaliação institucional. Afinal, a AI será eficiente se conseguir transformar as estratégias criadas pela IES em referenciais do processo avaliativo. É nesse movimento de retroalimentação que garantimos a interação. Ao situarmos a AI no centro do processo estratégico, reafirmamos seu papel integrador entre o contexto externo, tanto regulador quanto crítico, dos processos praticados e dos resultados alcançados pela Universidade São Judas Tadeu, e o contexto interno, a partir da visão de futuro estabelecida para a Instituição.
Vale ressaltar que, durante todo o processo avaliativo institucional, deu-se ampla divulgação à comunidade interna e externa, por meio de diferentes artefatos comunicativos – visitas de sensibilização às salas, vídeos informativos, cartazetes eletrônicos, Screensavers e wallpapers (descansos de tela e papel de parede dos monitores dos computadores, respectivamente), e-mails e cartazes dispostos nos murais do campus -, de maneira a mobilizar gestores, alunos, docentes e técnicos-administrativos no esforço institucional de assegurar o engajamento.
Por fim, este relatório é o produto final desse processo, embora seja também o ponto de partida para a reorientação de nossa missão de transformar o país pela Educação.
Prof. Rosário Antônio D’Agostino
Presidente da Comissão Própria de Avaliação
P
ág
ina
9
BREVE HISTÓRIA NO TEMPO
A Universidade São Judas Tadeu foi oficialmente reconhecida pela Portaria
Ministerial n. º 264, de 4 de maio de 1989 e publicada no DOU de 5 de maio de
1989. Mantida pela sociedade civil, Brasil Educação S/A, inscrita no CNPJ sob o n. º
05.648.257/0019-05, com sede na Rua Taquari, n. º 546, andar 3, bairro da Mooca,
na cidade de São Paulo - SP, CEP: 03166-000, a IES está localizada no mesmo
prédio da mantenedora.
As Faculdades São Judas Tadeu surgiram no ano de 1971, no bairro da Mooca.
Tratava-se de iniciativa ousada, que privilegiava o atendimento à população do
Bairro e da Zona Leste, voltada para cursos de pronta colocação no mercado,
contemplando as áreas de Contabilidade e Administração. O empreendimento
direcionava-se para a nova realidade do País, presidido então pela demanda de
tecnocratas, distanciando-se do modelo convencional bacharelesco de saber
enciclopédico, suplantado pela rapidez das transformações de toda ordem.
Inscrevia-se na nova perspectiva do ensino superior, definida a partir das mudanças
geradas pela sociedade industrial, pelas atividades produtivas cada vez mais
complexas e, sobretudo, pelos avanços da informática. Preocupada com a
investigação científica em grande parte articulada com as necessidades técnicas da
industrialização, identificava-se com o processo de mudança sociocultural que
caracterizava a sociedade brasileira. Em 1989, ao transformar-se na Universidade
São Judas Tadeu, vinha ao encontro da necessária democratização do ensino
superior, um direito do cidadão, com vistas à sua qualificação profissional.
Situada no município de São Paulo, a Universidade São Judas Tadeu (USJT) possui
duas unidades até 2017 e, a partir de 2018, cinco:
1. Unidade Mooca (sede): Rua Taquari, n. º 546 – distrito da Mooca
2. Unidade Butantã: Avenida Vital Brasil, n. º 1000 – distrito do Butantã
3. Unidade Paulista: Avenida Angélica, n. º 2565 – distrito da Bela Vista (inicia
atividades a partir de 2018)
P
ág
ina
10
4. Unidade Santo Amaro: Rua Alexandre Dumas, n. º 2016 – distrito de Santo
Amaro (inicia atividades a partir de 2018)
5. Unidade Jabaquara: Avenida Jabaquara, n. º 1870 – distrito do Jabaquara (inicia
atividades a partir de 2018)
Tendo o ano de 1554 como marco de seu nascimento, o município de São Paulo se
destaca, antes de mais nada, pelas suas dimensões: é uma das maiores cidades do
mundo e a maior do Hemisfério Sul. Nos 1.530 km² de área do município, espalham-
se mais de 11 milhões de habitantes, segundo o Censo 2010. Como em toda
metrópole de grandes dimensões, a densidade demográfica é grande e quase não
se vê a divisão entre os municípios da Região Metropolitana, dado o acelerado
processo de urbanização. A Região Metropolitana é uma área que inclui, além de
São Paulo, outros 38 municípios que a circundam, somando ao todo quase 20
milhões de habitantes, sendo a oitava maior aglomeração urbana do mundo.
Se fosse um país, a cidade de São Paulo estaria entre as 40 maiores economias do
mundo, na 37ª posição. Os dados fazem parte de estudo produzido pela Federação
do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo
(Fecomercio/SP). O levantamento utiliza dados da pesquisa de PIB dos municípios
do IBGE e informações do Fundo Monetário Internacional (FMI) e compara o
tamanho da economia paulistana em relação a outros países, estados e regiões,
destacando a importância do município. Detentora de um Produto Interno Bruto (PIB
nominal) de R$ 477 bilhões, a capital paulista superaria nações como Chile, Hong
Kong e Portugal. Apenas a capital responde por 35,3% do PIB do estado de São
Paulo. Em relação ao Brasil, São Paulo foi responsável por 11,5% da riqueza gerada
em 2013. Na comparação por região, o PIB da capital paulista foi 23,9% superior ao
da Região Centro-Oeste (R$ 385 bilhões) e representou 2,13 vezes o da Norte (R$
223 bilhões). Quando se compara o PIB paulistano com o de outras cidades em todo
o mundo, a posição no ranking é a 10ª.
O mesmo estudo aponta que o varejo da cidade de São Paulo movimentou, em
2013, cerca de R$ 156 bilhões, com base em informações consolidadas da
Secretaria da Fazenda do município. O valor representa 31% do faturamento do
P
ág
ina
11
setor em todo o estado. Além disso, estão concentradas na cidade - que recebe 10
milhões de turistas por ano, a maioria para negócios (aproximadamente 57 %), 63%
das multinacionais instaladas no país e 38 das 100 maiores empresas privadas. Em
relação ao setor financeiro, possui 17 dos 20 maiores bancos, 8 das 10 maiores
corretoras de valores e 31 das 50 maiores seguradoras. Abriga também cerca de 40
câmaras internacionais de comércio e negócios. A cidade também é a sede da Bolsa
de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&F Bovespa), a segunda maior
bolsa de valores do mundo em valor de mercado. Como estrutura para receber o
turista e realizar mais de 90 mil eventos por ano, a capital paulista conta com 410
hotéis, 12,5 mil restaurantes, 160 teatros, 110 museus e 37 mil táxis.
Ademais, a Região Metropolitana de São Paulo é o mais movimentado centro aéreo
do Hemisfério Sul, com seus dois Aeroportos (Guarulhos e Congonhas).
Assim, São Paulo é considerada uma importante "cidade global", isto é, um local
geográfico estratégico para o funcionamento do sistema global de finanças e
comércio.
Alguns dados demográficos do Censo 2010 ilustram o perfil populacional do
município: a população era composta por 5.323.385 homens e 5.920.984 mulheres.
Ainda segundo o mesmo Censo, 99,1% da população era urbana (11.125.243
habitantes viviam na zona urbana e 19.126 na zona rural). Por fim, a distribuição por
cor: brancos (60,64%), pardos (30,51%), negros (6,54%), amarelos (2,19%) e
indígenas (0,12%).
São Paulo é a cidade mais multicultural do Brasil e uma das mais diversas do
mundo. Atualmente, é a cidade com as maiores populações, fora de seus países
respectivos, das seguintes etnias: italiana, portuguesa, japonesa, espanhola,
libanesa e árabe.
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de São Paulo, ano 2010, é
de 0,805 (a escala vai de 0 - pior - a 1 - melhor), considerado muito alto pelo
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Porém a
P
ág
ina
12
distribuição do desenvolvimento humano na cidade não é homogênea. Os distritos
mais centrais em geral apresentam IDH superior a 0,9, gradualmente diminuindo à
medida que se afasta do centro, até chegar a valores de cerca de 0,7 nos limites do
município.
O município de São Paulo está, administrativamente, dividido em trinta e uma
subprefeituras, cada uma delas, por sua vez, divididas em distritos, sendo estes
últimos, eventualmente, subdivididos em subdistritos (a designação "bairro" não
existe oficialmente, embora seja usualmente aplicada pela população). As
subprefeituras estão oficialmente agrupadas em nove regiões (ou "zonas"), levando
em conta a posição geográfica e história de ocupação.
As cinco unidades da Universidade São Judas Tadeu (USJT) estão nos distritos da
Mooca, Butantã, Bela Vista, Santo Amaro e Jabaquara, todos pertencentes às
subprefeituras de mesmo nome, respectivamente, exceto Bela Vista, que pertence à
subprefeitura da Sé.
A localização da instituição na maior concentração urbana e produtiva do Brasil
aponta perspectivas de inserção regional muito amplas.
Contudo, é certo, também, que o impacto das ações institucionais, em seu sentido
maior, é muito mais presente e imediato nas áreas geograficamente mais próximas
da instituição. Embora a atuação da Universidade vá muito além das circunscrições
políticas e administrativas estabelecidas pela Prefeitura Municipal, sua inserção
histórica e, por consequência, seu desenvolvimento, ocorrem em regiões
determinadas.
Atualmente a Universidade São Judas Tadeu faz parte do Grupo Anima Educação,
um grupo referência em ensino superior no Brasil, com práticas inovadoras de
aprendizagem e gestão, respeito à pluralidade, valorização das pessoas e um
compromisso: transformar o país pela educação.
P
ág
ina
13
PERFIL INSTITUCIONAL
De acordo com a Carta de Valores, redigida no ano de 2015, os valores da USJT
são:
Comprometimento
Excelência
Respeito
Responsabilidade Social
Transparência
“A Universidade São Judas Tadeu tem por missão contribuir
para a formação integral do ser humano por meio da
excelência no Ensino, na Pesquisa e na Extensão,
norteando sua ação educativa em princípios humanísticos e
princípios organizacionais”.
MIS
SÃ
O
“Ser reconhecida como uma instituição de ensino superior de
excelência, tendo por base o amor à educação, a seriedade
em todas as suas ações junto à sociedade, o respeito à ética
e à tradição. Caracteriza-se como uma comunidade em
constante processo de desenvolvimento, buscando a
sistematização, a produção e a difusão do conhecimento”.
VIS
ÃO
VA
LO
RE
S
A Universidade São Judas Tadeu tem como valores a
primazia da pessoa humana sobre a matéria, a primazia
do bem comum sobre o bem individual, a justiça no
relacionamento entre as pessoas e na correlação de
direitos e deveres de cada um e a liberdade responsável
da pessoa na consecução de seus objetivos. Esses
princípios norteadores, desde a fundação até os dias
atuais, já estavam presentes na carta consulta que
norteou o reconhecimento como Universidade. Isso mostra
a continuidade da linha de pensamento e a sua coerência
histórica até hoje.
P
ág
ina
14
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
A Universidade São Judas Tadeu tem desenvolvido uma cultura de avaliação
bastante consistente, buscando, cada vez mais, implementar uma proposta que
auxilie na análise do mérito e da eficácia da Instituição, como parte integrante da sua
gestão. Neste esforço, considera olhar para si mesmo e dialogar com os demais
documentos institucionais, que, por vezes, se desdobram em sintonia com a AI e,
em outras, a ela se plasmam, a fim de se constituírem um todo articulado,
compreensível e em consonância com o compromisso social da Instituição.
A partir da criação do SINAES, instituído pela Lei Federal n. º 10.861/2004, tornou-
se evidente que a avaliação institucional deve contribuir para um movimento
contínuo de reflexão e aprendizado, possibilitando a construção de um projeto
acadêmico ainda mais responsivo, com vistas a consolidar a responsabilidade social
e o compromisso educacional da Instituição.
Para que se pudessem apresentar os resultados a seguir, realizamos um
planejamento estratégico que englobasse desde os procedimentos técnicos e a
sensibilização da comunidade universitária, passando pelas definições
metodológicas de avaliação e a produção dos instrumentos de coleta de dados até
chegarmos a um movimento mais propositivo, elencando as propostas de ações que
realmente traduziriam esta construção coletiva, tanto quanto nos permitiriam atuar
sobre os problemas detectados.
O planejamento revelou a necessidade de construirmos indicadores acadêmicos e
de gestão que nos auxiliassem a tangibilizar o conceito de qualidade adotado por
nós, tanto ao pensarmos em como desenvolvê-lo, tanto quanto em conservá-lo.
Assim, implementamos um processo semestral de autoavaliação, zelando para que
os instrumentos estivessem sempre livres de quaisquer impropriedades ou erros
lógicos em sua elaboração, fossem validados estatisticamente e que, sendo
aplicados, pudessem alcançar o contingente necessário para garantir sua
efetividade.
P
ág
ina
15
Figura 1 - Avaliação Institucional e gestão estratégica: caminhos que se cruzam
Fonte: GIANOTTI, Suzana Salvador Cabral.
Dessa maneira, este relatório apresenta os resultados oriundos das seis etapas
previstas e planejadas para que estes objetivos pudessem ser alcançados, conforme
representado na figura a seguir:
Figura 2 - Etapas do processo avaliativo
Fonte: elaborado pela CPA/IES.
6. Elaboração dos planos de ação
5. Apresentação e discussão dos resultados
4. Validação estatística dos instrumentos
3.Aplicação
2. Revisão dos formulários de avaliação
1. Pesquisa dos universos avaliados (discentes, docentes, coordenadores e corpo técnico-administrativo)
P
ág
ina
16
Necessário se faz ressaltar que as avaliações parciais semestrais foram
consideradas para a elaboração deste relato integral, uma vez que são elas que nos
auxiliam a promover os ajustes requeridos, alinhando as ações aos propósitos
interna e anteriormente definidos.
O planejamento é, portanto, ferramenta imprescindível pois nos direciona a pensar a
articulação existente entre o nosso sistema de autoavaliação e os instrumentos de
gestão, dentre os quais destacamos o Projeto Pedagógico Institucional (PPI),
documento que estabelece o fazer acadêmico atrelado à nossa missão, visão e
valores, explicitando, de forma abrangente, a nossa concepção do mundo
contemporâneo e o nosso papel enquanto instituição de ensino superior; e o Plano
de Desenvolvimento Institucional (PDI), que estabelece nossa visão de futuro, para
onde queremos caminhar, na busca da interação entre o real e o desejável,
delineando um horizonte de longo prazo.
Em síntese, a Avaliação Institucional, como ferramenta de gestão, possibilita:
E obedece a um mapa avaliativo que tem a função precípua de tornar claros os
públicos contemplados em sua consecução, a saber:
Avaliar a factibilidade das projeções do planejamento institucional com base nas açoes praticadas anteriormente.
Executar mudanças imediatas de estratégias e ajustes de metas à medida que a avaliação indica a necessidade.
Planejar e executar as mudanças e fazer o acompanhamento das mesmas para melhoria, visando atingir uma determinada situação futura desejada.
P
ág
ina
17
Figura 3 - Mapa Avaliativo
Fonte: elaborado pela CPA/IES.
1.1 SENSIBILIZAÇÃO DA COMUNIDADE ACADÊMICA E MEIOS DE DIVULGAÇÃO
A participação da comunidade acadêmica tem sido garantida não apenas no
momento da coleta dos dados, mas em um processo mais amplo, constituído pela
sensibilização, a execução da autoavaliação, a análise dos resultados, a elaboração
do relatório final e a discussão do relatório com a comunidade acadêmica. A CPA
considera que os objetivos traçados para a Avaliação Institucional somente são
atingidos quando há um envolvimento efetivo da comunidade acadêmica, no sentido
de garantir a participação de toda a comunidade, e, por isso, o momento
sensibilização é determinante para o desenvolvimento da avaliação. A sensibilização
tem início, aproximadamente, um mês antes da data definida no calendário escolar
para aplicação dos instrumentos e envolve primeiramente a Diretoria e
Coordenadores de Curso. Em seguida, os docentes e funcionários técnico-
administrativos e, por fim, a comunidade discente.
Condições de Trabalho
Técnico-Administrativo
Coordenador Docente
Vice-Reitor
Diretor
Discente
Curso Atendimento Infraestrutura
Processos Comunicação
o
Reitor
P
ág
ina
18
A versão dos modelos específicos é amplamente divulgada e apresentada aos
respectivos coordenadores (acadêmicos e administrativos) em seus setores, para
deliberação.
As estratégias de comunicação também são utilizadas para aumentar o
comprometimento com esse momento de avaliação, sendo utilizados os meios
formais de comunicação com todas as áreas avaliadas como, por exemplo, carta ao
líder do setor administrativo ou acadêmico, e-mails, cartazes informativos nos
ambientes acadêmicos, redes sociais, site, chamadas projetadas nos aparelhos
projetores das salas de aula e descanso de tela dos computadores dos laboratórios
de informática. No ano de 2017, o material de campanha utilizado foi o seguinte:
Figura 4 - Peças da campanha de sensibilização - Alunos dos Cursos de Graduação
P
ág
ina
19
P
ág
ina
20
Fonte: Diretoria de Marketing, 2017
Figura 5 - Peças da campanha de sensibilização - Alunos dos Cursos de Pós-Graduação Lato
Sensu
Fonte: Diretoria de Marketing, 2017
Figura 6 - Peças da campanha de sensibilização - Professores dos Cursos de Graduação
Fonte: Diretoria de Marketing, 2017
P
ág
ina
21
Figura 7 - Peças da campanha de sensibilização - Professores dos Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu
Fonte: Diretoria de Marketing, 2017
A divulgação dos resultados acontece, inicialmente, com a apresentação dos dados
em reunião que envolve a Reitoria e os respectivos setores avaliados. Para os
resultados da avaliação discente, são afixados cartazes (FIGURA 5), com os dados
gerais da Instituição, em sala de aula e no site. Além disso, os Coordenadores
discutem os resultados de cada curso nas reuniões com os representantes de
turmas.
No processo de divulgação, a CPA procura sempre abrir o canal de comunicação
com a comunidade acadêmica a fim de apurar críticas e sugestões que levem ao
aprimoramento do modelo de avaliação institucional e incorporar sugestões de
melhorias coletadas durante a autoavaliação.
Figura 8 – Cartaz com as principais ações realizadas na IES
Fonte: Diretoria de Marketing, 2017.
P
ág
ina
22
1.2 ARTICULAÇÃO ENTRE OS RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES EXTERNAS E OS DA AUTOAVALIAÇÃO
As mais recentes tendências de avaliação institucional estão baseadas em uma
concepção que tem como eixo central a vocação da Instituição e os processos pelos
quais ela busca realizá-la. Essa concepção está presente na proposta do SINAES e
norteia a avaliação a partir de como a Instituição traça seus caminhos para alcançar
seus objetivos. Assim, a avaliação institucional não se esgota em um modelo que
retrate estaticamente a organização, mas em uma proposta que busca entender e
explicar o que acontece na Instituição e por que acontece, com o intuito de aprimorar
sua trajetória para que se realize a sua missão.
Imbuída desta orientação, a CPA ressalta que o processo de avaliação institucional
compreende dois momentos: o da avaliação interna e o da externa. A autoavaliação
tem possibilitado à Instituição ampliar a percepção de si mesma, processo que tem
sido relevante para a identificação de seus êxitos, assim como o que deve ser
melhorado e quais aspectos necessitam ser modificados.
Na apuração dos resultados, múltiplos recortes da avaliação são contemplados: a)
quanto à metodologia: quantitativa e qualitativa; b) quanto à instância: interna e
externa; c) quanto aos objetivos; d) quanto à tomada de decisão; e) quanto ao
mérito e, por fim, f) quanto à construção coletiva. Enxergar o processo de avaliação
de forma global permite validar os instrumentos e o formato de coleta de dados, e
sua posterior análise, tornando-o mais fidedigno e seus resultados menos
enviesados.
A análise dos resultados da Avaliação Institucional, ou seja, da avaliação interna,
embora de competência da CPA, não se restringe aos seus membros. Do ponto de
vista operacional, a diretoria oferece o apoio necessário no tratamento dos dados, o
que mostra o interesse na Avaliação Institucional como ferramenta privilegiada para
a orientação dos processos de planejamento e de gestão.
Para que a comunidade acadêmica e administrativa se comprometa e contribua
cada vez mais no processo de autoavaliação, a CPA investe na ampla divulgação e
discussão dos resultados.
P
ág
ina
23
Em relação aos resultados, são apurados e apresentados pela CPA aos
Coordenadores de Cursos de Graduação, ao corpo docente, ao corpo discente e,
com participação efetiva do Gestão de Pessoas, ao corpo técnico-administrativo. O
objetivo é possibilitar um processo reflexivo sobre as condições de ensino, numa
perspectiva coletiva, por parte de professores, coordenadores de curso e diretores
de unidades.
De forma mais específica, conforme advoga Saul (1992), um processo de
autoavaliação conjuga três momentos (ou fases) que, espera-se, se articulem em
um único e harmonioso movimento da avaliação institucional. São eles:
a expressão e descrição da realidade;
a crítica do material expresso e,
a criação coletiva. (SAUL, 1992, p.27)1
Dessa maneira, em nossa IES, cada fase suscita em nós outras indagações, outros
movimentos reflexivos, que podem ser elaborados da seguinte maneira.
1. Descrição e análise crítica da realidade de cada curso
Quais são os aspectos mais satisfatórios?
Quais são os aspectos pouco satisfatórios?
Quais são os possíveis fatores de insatisfação?
2. Construção de soluções negociadas por professores, corpo técnico-
administrativo e alunos, visando ao aperfeiçoamento, atualização e reformulação
de cada curso nos aspectos identificados como falhas, lacunas ou dificuldades:
Como manter os aspectos mais satisfatórios?
Como aperfeiçoar os aspectos em que há insatisfação?
Como alterar os fatores geradores de insatisfação?
3. Implantação e avaliação sistemática de soluções negociadas que possam ser
viabilizadas de imediato, num contínuo processo de aperfeiçoamento do curso.
A construção coletiva está a serviço da busca da qualidade real e local desejada,
caracterizada nas experiências da prática pedagógica cotidiana, favorecendo a
interação da ação, da experiência e do conhecimento, questionando e questionando-
1 SAUL, Ana Maria. Avaliação Emancipatória: Uma abordagem crítica transformadora. In: Tecnologia Educacional, v.21,
n.104, p.24-31, jan/fev.1992.
P
ág
ina
24
se, permanentemente, frente à complexidade do desenvolvimento das suas
atividades.
Portanto, o Projeto de Avaliação Institucional do Universidade São Judas Tadeu
assume uma abordagem crítica, incentivando a participação coletiva da comunidade
acadêmica no processo de reconstrução da realidade, utilizando o questionamento
reconstrutivo como instrumento de crescimento, no curso do desenvolvimento do
processo de avaliação.
Dessa maneira, a constituição da Comissão Própria de Avaliação (CPA), instância
deliberativa e consultiva, encarregada da análise, divulgação e discussão de
resultados das avaliações internas e externas, assume relevante papel e dá um
contorno cada vez mais profissional ao processo interno de autoconhecimento.
Na tabela 1, a seguir, estão os índices de participação discente na avaliação ao
longo do último triênio.
Tabela 1 – Participação dos Discentes na Avaliação Institucional
Unidade 2015-2 2016/1 2016/2 2017/1 2017/2
Unidade Mooca 19,5% 23,7% 19,9% 31,8% 27,2%
Unidade Butantã 24,1% 27,3% 20,3% 26,8% 29,7%
Geral USJT 20,4% 24,3% 20,0% 30,7% 27,8%
Fonte: elaborado pela CPA, 2017.
Pode-se observar que os índices de participação mantêm-se constantes com
tendência de alta, isto se deve ao amadurecimento da Avaliação Institucional, ao
maior envolvimento dos coordenadores e dos professores no incentivo à
participação discente. Além disso, em termos quantitativos, os maiores cursos, como
Direito, aumentaram sua participação. É relevante também informar que, em 2015, a
pesquisa teve caráter anual. A partir de 2016, passou a ser semestral, mas com a
participação, no segundo semestre, das turmas do regime anual.
Considerando que a participação no segundo semestre envolve um número maior
de respondentes, claramente se pode inferir o crescimento, a partir de 2015-2, de
36% no triênio. Quando se consideram os respondentes apenas do regime
semestral, o quadro de crescimento continua, embora seja menor, 21%.
P
ág
ina
25
2 METODOLOGIA
“A possibilidade de considerar a natureza com expectativas diferentes gera novas
perguntas e novas respostas” (ÍTALO, 1999, apud CRUZ e RIBEIRO, 2004, p.16)2 e
é esse desafio metodológico que nos têm feito refletir diuturnamente sobre o
processo de fazer perguntas em si. Ao pesquisar, buscamos compreender e não
acumular fatos e dados. O que queremos é identificar e colocar em prática ações
específicas que, em resposta a critérios de avaliação adequados, explícitos e
válidos, nos permitam melhorar os nossos níveis de qualidade acadêmica, fator
preponderante ao pleno desenvolvimento de nosso projeto institucional.
Nesse sentido, o uso combinado de técnicas qualitativas e quantitativas amplia o
foco, lançando luzes não só nos resultados, mas, para além deles, nos “comos” e
por quês” dos processos investigativos. Assim, para atingir seus objetivos, a CPA
tem repensado, cotidianamente, sua dinâmica avaliativa, quer seja pelo uso das
Tecnologias de Informação e Comunicação, as TIC’s, quer seja por considerar como
também relevantes os aspectos informais de avaliação. Entende-se, por assim
dizer, que os enunciadores dessas falas, formais e informais, estão situados no “[...]
contexto sócio-histórico de uma comunidade e [...] sua fala reflete os valores, as
crenças de um grupo social” (BRANDÃO, 2015, p.26).
Assegura-se aqui, portanto, que os relatórios de visitas externas (como as de
avaliação in loco do MEC), as reuniões com os representantes de turmas, os follows
da Vice-Presidência Acadêmica com seu corpo de diretores, as atas de reunião do
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) e as do Conselho Universitário
(CONSU), bem como os registros oriundos das reuniões dos Colegiados de Cursos
e dos Núcleos Docentes Estruturantes (NDE’s) sirvam de insumos para que a gestão
acadêmica possa aumentar sua capacidade de resposta aos novos e crescentes
desafios da qualidade, o que implica tornar a USJT mais eficiente e mais
transparente, aumentando a motivação e o senso de pertença dos atores que com
ela estão envolvidos. 2 ITALO, Adriana. A tradição do conhecimento do Criador: um ensaio sobre a artificialização da natureza. 1999.
Dissertação (Mestrado em Filosofia). Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
P
ág
ina
26
2.1 INSTRUMENTOS DE AUTOAVALIAÇÃO
Desde o segundo semestre de 2015, os instrumentos de autoavaliação foram
modificados e passaram a ser oferecidos diretamente na plataforma SOL (Serviços
On-Line), e, em 2017, passaram a ficar disponíveis também em plataformas mobile.
O formulário conta com uma quantidade variável de questões, definidas de acordo
com o perfil do avaliador, ou seja, podem variar em função de quem o opera. De
toda maneira, todas as questões englobam os cinco eixos e as 10 dimensões
previstas pelo SINAES.
Os formulários de avaliação tiveram como público-alvo os grupos descritos abaixo,
em suas respectivas dimensões:
Discente: avaliação do curso, do trabalho docente, da interdisciplinaridade e
da coordenação do curso. Além disso, os discentes puderam opinar sobre o
call center, a central de atendimento ao aluno, a biblioteca, os laboratórios de
informática, a infraestrutura, o sistema on-line e a comunicação.
Docente: autoavaliação; coordenação do curso; condições de trabalho;
valores institucionais.
Coordenador: autoavaliação; condições de trabalho; valores institucionais.
Diretor: autoavaliação; avaliação das coordenações de curso; avaliação da
Pró-Reitoria Acadêmica.
Técnico-Administrativo: autoavaliação; condições de trabalho e valores
institucionais.
2.1.1 A Escala Utilizada
O uso de uma escala de atitudes é importante para que possamos pinçar informação
útil em situações nas quais obtê-la pode ser considerado mais difícil, caso em que
nos deparamos quando queremos mensurar atitudes e crenças.
Metodologicamente, quando medimos atitudes utilizamos “medidas com base em
contínuos unidimensionais, denominadas escalas” (RICHARDSON, 2012, p. 267),
P
ág
ina
27
imprescindíveis quando o que se pretende é eliminar a subjetividade presente na
medição.
A autoavaliação utiliza a Escala Likert, em que os pesquisados marcam cada item
em uma escala de 11 pontos, variando de zero (0) a 10 (dez), sendo zero para a
categoria discordo totalmente e 10 para concordo totalmente. Este tipo de escala
facilita ao respondente analisar e avaliar valores em base decimal e assim conferir
maior precisão às suas respostas.
2.1.2 Instrumentos Utilizados para a Coleta de Dados
Na USJT, a autoavaliação acontece semestralmente. A partir do segundo semestre
de 2015, a autoavaliação, que acontecia anualmente, passou a ser semestral,
conforme mencionado anteriormente.
A avaliação do trabalho docente pelo discente foi feita no chamado Formulário
Docente, composto por oito questões. Esta avaliação compreendia todos os
professores da IES e produzia resultados individuais, por curso e total. Os docentes
e os coordenadores de curso podiam consultar os resultados no Serviços On-Line
(SOL).
No triênio 2015-2017, os instrumentos da Avaliação Institucional obedeceram à
seguinte ordem de aplicação e abrangência:
No plano da autoavaliação, a partir de 2016, a CPA reformulou a estratégia da
autoavaliação, trabalhando de forma conjunta com o departamento de
Marketing da IES, para a divulgação mais ampla do processo. Os instrumentos
de autoavaliação foram reformulados.
No 1° e no 2° semestres, o discente participou e avaliou as condições do
processo de ensino-aprendizagem, que envolvem o corpo docente e a
abordagem do conteúdo e das atividades realizadas em sala de aula e fora
dela. Dentro do mesmo instrumento de avaliação, n o segundo semestre de
cada ano, todos os setores da Universidade são avaliados. Nele, fica disponível
aos alunos uma área com texto livre, na qual podem ser feitos elogios,
reclamações e sugestões.
P
ág
ina
28
Dessa forma, a avaliação foi aplicada no seguinte período:
É importante ressaltar que, quando necessário, após a validação estatística ou após
discussões conjuntas, o formulário pode sofrer alterações para melhor refletir a
realidade acadêmica.
Vale destacar que a comissão Própria de Avaliação acompanha, também, as
Comissões de Avaliação Externas e os resultados do ENADE/CPC.
2.2 TRATAMENTO ESTATÍSTICO DOS DADOS3
A validação do instrumento de avaliação é feita de acordo com os seguintes
critérios:
Para cada instrumento, faz-se a Análise Fatorial para verificar se os itens são
válidos. O objetivo é agrupar variáveis que, inicialmente, acreditava-se que
fizessem parte do mesmo “grupo”;
Por meio de um teste de consistência é possível detectar se alguma variável
se comporta de forma anômala em relação às demais. Nesses casos, a
variável é excluída da análise;
3 A análise fatorial exploratória acontece após a realização dos testes: KMO (Kaiser-Meyer-Olkin): é o ponto de partida para
o ajuste dos dados. Seu resultado gera um valor entre 0 e 1, onde quanto mais próximo de 1, melhor ajustado está o modelo; Esfericidade de Bartlett: mostra se as variáveis utilizadas são correlacionadas entre si (condição básica para que exista um ajuste adequado dos dados; Alfa de Cronbach: é o teste que realiza a medição de dados possivelmente enviesados. O valor é calculado para o grupo de itens e a colaboração de cada um deles é indicada para que se possa visualizar qual está levando o resultado para fora dos padrões, se for o caso.
2015/2
• outubro
2016/2
• De 03 a 14 de outubro
2017/2
• De 16 a 29 de outubro
2016/1
• De 09 a 20 de maio
2017/1
• De 08 a 21 de maio
P
ág
ina
29
Semestralmente, os dados são validados estatisticamente. Os itens inválidos
são retirados da compilação de resultados, o que pode gerar novas
dimensões;
O instrumento de avaliação passa pelas seguintes fases:
1) após concluído o prazo estipulado para a avaliação, inicia-se o processo de
validação dos dados, por meio de técnicas estatísticas.
2) limpeza da base.
3) envio para geração de resultados finais no software Tableau, que permite a
análise de dados através de dispositivos móveis e navegadores web, de forma mais
rápida, segura e interativa (até 2017/1, utilizávamos o software Sphinx).
Após a validação estatística dos resultados, as informações consolidadas são
apresentadas e discutidas com a comunidade acadêmica, subsidiando os planos de
ação dos setores para a transformação positiva, pois nos permitem, efetivamente,
visualizar os esforços que necessitam ser envidados para o alcance da qualidade
desejada. Nesses planos são definidas ações corretivas, estipulados os prazos, as
responsabilidades e os recursos necessários para os ajustes, além de se
estabelecerem medidas para o acompanhamento das soluções apresentadas.
A partir de então, a gestão utiliza as avaliações institucionais como insumo para a
tomada de decisão, provocando ações acadêmicas e administrativas pertinentes.
Para tanto, suas propostas são submetidas aos órgãos colegiados, são analisadas e
aprovadas para que retornem à comunidade acadêmica sob a forma de resoluções,
alterações de documentos oficiais, comunicados etc.
2.3 ANÁLISE DOS DADOS
Os dados obtidos a partir dos formulários aplicados (instrumentos de autoavaliação)
receberam tabulação por software estatístico e foram validados conforme os
padrões preestabelecidos. Assim, após o processamento das informações e limpeza
da base de dados, é realizada a validação do instrumento de avaliação de acordo
com os seguintes critérios:
P
ág
ina
30
Para cada instrumento, é feita a Análise Fatorial para verificar se os itens são
válidos;
O objetivo da Análise Fatorial é agrupar variáveis que inicialmente acredita-se
fazem parte de um mesmo “grupo”;
Os formulários são validados estatisticamente pelos testes: KMO (Kaiser-
Meyer-Olkin)4, Esfericidade de Bartlett5 e Alfa de Cronbach6. Quando alguns
itens não são validados, eles são retirados da compilação dos resultados.
Por fim, a base de dados é enviada ao sistema SPHINX® para geração dos
resultados finais.
Após toda a validação estatística dos resultados, as informações consolidadas são
apresentadas e discutidas com a comunidade acadêmica, subsidiando os planos de
ação dos setores envolvidos para a transformação positiva, pois permitem visualizar
efetivamente os esforços necessários para se alcançar a qualidade institucional
desejada, com o estabelecimento de prazos, responsabilidades e recursos, criando
medidas para o acompanhamento de soluções.
A partir dos dados coletados, as várias instâncias consultivas e executivas da USJT
utilizam-nos como subsídios para a revisão permanente das suas diretrizes e
práticas, provocando ações acadêmicas e administrativas pertinentes. Essas ações
provocam modificações a partir da submissão aos órgãos colegiados de propostas,
as quais são analisadas e aprovadas para que retornem à comunidade acadêmica
na forma de resoluções, alterações de documentos oficiais, ações, comunicados e
outros meios de divulgação para serem aplicados.
4 KMO (Kaiser-Meyer-Olkin): é o ponto de partida para o ajuste dos dados. Seu resultado gera um valor entre 0
e 1, onde quanto mais próximo de 1, mais bem ajustado estará o modelo.
5 Esfericidade de Bartlett: mostra se as variáveis utilizadas são correlacionadas entre si – condição básica para
que exista um ajuste adequado dos dados.
6 Alfa de Cronbach: é o teste que realiza a medição de dados possivelmente enviesados. O valor é calculado
para o grupo de itens e a colaboração de cada um deles é indicada para que se possa visualizar qual está levando o resultado para fora dos padrões - quando for o caso.
P
ág
ina
31
3 DESENVOLVIMENTO
Dimensão 8 (Planejamento E Avaliação)
Nesta seção, são apresentadas as principais informações relacionadas ao triênio
2015, 2016 e 2017, relativas à dimensão 8 – Planejamento e Avaliação, em
concordância com o PDI da Universidade São Judas Tadeu.
Planejamento
O foco das ações de planejamento da USJT em 2015, 2016 e 2017, foi o
aprofundamento na implementação e integração de novos sistemas de
gerenciamento acadêmico, financeiro e administrativo, a partir de softwares
específicos. Tais ações envolveram eventos de treinamento contínuo para os
gestores, colaboradores e docentes.
Avaliação
Os instrumentos aplicados aos discentes apresentaram os seguintes resultados, os
quais devem ser lidos a partir da metodologia explanada no item 2.1:
Tabela 2 – ISD na Avaliação Institucional de 2015/2
FORMULÁRIO SOBRE O DOCENTE ISD
2015/2
1) O professor apresenta o plano de ensino para os alunos 75,4%
2) O professor utiliza recursos didáticos que favorecem a aprendizagem 66,2%
3) O professor desenvolve os conteúdos na perspectiva interdisciplinar 67,4%
4) O professor incentiva os alunos a irem além do que foi dado em sala de aula 67,7%
5) O professor esclarece as dúvidas apresentadas pelos alunos no desenvolvimento da disciplina
74,6%
6) As atividades avaliativas são compatíveis com o conteúdo e com as atividades realizadas na disciplina
74,2%
7) Os resultados das avaliações são analisadas com os alunos 71,1%
8) O professor aborda temas referentes aos aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais
66,7%
Fonte: elaborado pela CPA, 2017.
P
ág
ina
32
Tabela 3 - ISD na Avaliação Institucional de 2016/1 e 2016/2
FORMULÁRIO SOBRE O DOCENTE ISD
2016/1 ISD
2016/2
1) O professor apresenta o plano de ensino para os alunos 76% 79%
2) O professor utiliza recursos didáticos que favorecem a aprendizagem 68% 73%
3) O professor desenvolve os conteúdos na perspectiva interdisciplinar 69% 74%
4) O professor incentiva os alunos a irem além do que foi dado em sala de aula 70% 76%
5) O professor esclarece as dúvidas apresentadas pelos alunos no desenvolvimento da disciplina
77% 80%
6) O professor utiliza o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) como ferramenta de suporte e acompanhamento de aprendizagem
53% 57%
7) As atividades avaliativas são compatíveis com o conteúdo e com as atividades realizadas na disciplina
75% 81%
8) O professor aborda temas referentes aos aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais
69% 73%
Fonte: elaborado pela CPA, 2017.
Tabela 4 - ISD na Avaliação Institucional de 2017/1 e 2017/2
FORMULÁRIO SOBRE O DOCENTE ISD 2017/1
ISD 2017/2
1) O professor utiliza o tempo das aulas de maneira produtiva 78,0% 73,4%
2) O professor utiliza recursos didáticos que favorecem a aprendizagem 74,9% 69,4%
3) O professor mostra aos alunos a aplicabilidade dos conteúdos 78,6% 74,5%
4) O professor utiliza materiais atualizados nas aulas 82,6% 78,7%
5) O professor é claro ao ministrar os conteúdos 76,2% 71,8%
6) O professor esclarece as dúvidas apresentadas pelos alunos 84,3% 80,2%
7) O professor apresenta o conteúdo de forma dinâmica, envolvendo o aluno durante a aula
74,5% 69,9%
8) O professor apresenta os critérios de avaliação utilizados na disciplina 81,9% 79,6%
9) O professor trabalha as dificuldades identificadas nas avaliações 71,6% 67,2%
10) O professor incentiva os alunos a irem além do que foi dado em sala de aula 78,9% 74,3%
11) O professor dá retorno das aprendizagens adquiridas pelos alunos 74,5% 69,4%
12) O professor demonstra interesse pelo sucesso do aluno 78,4% 74,3%
13) O professor amplia a compreensão do aluno sobre como atuar efetivamente no mercado de trabalho
75,5% 70,9%
Fonte: elaborado pela CPA, 2017.
Tabela 5 - ISD na Avaliação Institucional – Infraestrutura no Triênio
FORMULÁRIO SOBRE A INFRAESTRUTURA ISD 2015 ISD 2016
ISD 2017
1) Áreas comuns/convivência 43,2% 70,3% 45,1%
2) Biblioteca 43,7% 72,1% 68,8%
3) Laboratórios de Informática ND 59,9% 41,3%
4) Laboratórios específicos de seu curso 49,8% 58,0% 54,1% Fonte: elaborado pela CPA, 2017.
P
ág
ina
33
Tabela 6 - ISD na Avaliação Institucional – Atendimento ao Aluno no Triênio
FORMULÁRIO SOBRE O ATENDIMENTO AO ALUNO ISD 2015 ISD 2016
ISD 2017
1) Atendimento presencial (CAA) 47,5% 38,2% ND
2) Call Center 34,4% 27,2% ND
3) Comunicação por SMS 47,3% 45,8% ND
4) Comunicação por E-mail 36,4% 50,2% ND
5) Pagamentos / Acordos Online 38,7% 51,2% ND
Fonte: elaborado pela CPA, 2017.
Tabela 7 - ISD na Avaliação Institucional – Sistema On-Line no Triênio
FORMULÁRIO SOBRE O SISTEMA ON-LINE ISD 2015 ISD 2016 ISD 2017
1) Sistema SOL Web 31,5% 43,5% 50,3%
2) Sistema SOL Mobile 23,5% 24,8% 40,7%
3) Acesso à internet Wi-Fi - 30,5% 43,6%
Fonte: elaborado pela CPA, 2017.
Tabela 8 - ISD na Avaliação Institucional – Sistema On-Line no Triênio
FORMULÁRIO SOBRE A COORDENAÇÃO DOS CURSOS ISD 2015 ISD 2016 ISD 2017
1) O coordenador de seu curso forneceu orientações sobre os aspectos essenciais à sua vida acadêmica (currículo do curso, avaliação da aprendizagem, monografia, TCC, estágios curriculares, atividades complementares, visitas técnicas etc)
35,3% 72,7% 40,5%
2) A coordenação comunica os alunos sobre outros assuntos relacionados ao curso
40,1% 32,7% 42,2%
3) O coordenador do seu curso colabora no encaminhamento de suas solicitações
38,7% 53,0% 42,5%
4) O coordenador do curso promove encontros/reuniões nas salas de aula ou com os representantes de classe
45,7% 60,3% 48,1%
Fonte: elaborado pela CPA, 2017.
A comissão Própria de Avaliação acompanhou, também, as Comissões de Avaliação
Externas e os resultados do ENADE/CPC.
No último triênio, a Universidade São Judas Tadeu recebeu 16 Comissões de
Avaliação do INEP/MEC para os processos de autorização, reconhecimento e
renovação de reconhecimento de cursos, e credenciamento de polos e cursos a
distância, obtendo os seguintes resultados:
P
ág
ina
34
Tabela 9 - Relação de Visitas In Loco recebidas no ano de 2015
2015
CURSO DATA DA VISITA ATO CONCEITO
Comunicação Social - Publicidade e Propaganda – Unidade Butantã
24 a 27/06/2015 Renovação de
Reconhecimento 4
Comunicação Social - Publicidade e Propaganda – Unidade Mooca
17 a 20/06/2015 Renovação de
Reconhecimento 3
Direito – Unidade Butantã 07 a 10/06/2015 Renovação de
Reconhecimento 4
Direito – Unidade Mooca 02 a 05/08/2015 Renovação de
Reconhecimento 4
Fonte: elaborado pela CPA, 2017.
Tabela 10 - Relação de Visitas In Loco recebidas no ano de 2016
2016
CURSO DATA DA VISITA ATO CONCEITO
Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas
27 a 30/11/2016 Reconhecimento de
Curso 4
Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores
04 a 07/12/2016 Reconhecimento de
Curso 4
Curso Superior de Tecnologia em Logística 07 a 10/12/2016 Reconhecimento de
Curso 4
Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais
07 a 10/12/2016 Reconhecimento de
Curso 4
Odontologia 06 a 09/04/2016 Autorização de
Curso 4
Fonte: elaborado pela CPA, 2017.
Tabela 11 - Relação de Visitas In Loco recebidas no ano de 2017
2017
CURSO DATA DA VISITA ATO CONCEITO
Engenharia de Controle e Automação 05 a 08/03/2017 Reconhecimento do
Curso 4
Polo Marília 16 a 19/04/2017 Credenciamento de
Polo 3
Curso Superior de Tecnologia em Marketing
26 a 29/04/2017 Reconhecimento do
Curso 4
Polo São Judas – Mooca 17 a 20/05/2017 Autorização de
Curso à Distância 4
Farmácia 17 a 20/05/2017 Renovação do
Reconhecimento 4
Polo Sorocaba 24 a 27/05/2017 Credenciamento de
Polo 4
Polo São Judas – Butantã 11 a 14/06/2017 Credenciamento de
Polo 3
Fonte: elaborado pela CPA, 2017.
A CPA também acompanhou os resultados das avaliações oriundas do ENADE
(Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), que tem por objetivo aferir o
desempenho dos estudantes em relação aos conteúdos programáticos previstos nas
P
ág
ina
35
Diretrizes Curriculares dos respectivos cursos de graduação, às suas habilidades
para ajustamento, às exigências decorrentes da evolução do conhecimento e às
suas competências para compreender temas exteriores ao âmbito específico de sua
profissão, ligados às realidades brasileira e mundial e a outras áreas do
conhecimento.
O CPC (Conceito Preliminar de Curso) é um indicador de qualidade que avalia os
cursos superiores. Ele é calculado no ano seguinte ao da realização do ENADE de
cada área, com base no ENADE, corpo docente, infraestrutura, recursos didáticos
pedagógicos e demais insumos.
Os resultados obtidos pela Universidade São Judas Tadeu no ENADE, desde 2015,
bem como no CPC, foram os seguintes:
Tabela 12 - Resultado de ENADE e CPC dos cursos no ano de 2015
ÁREA DE ENQUADRAMENTO UNIDADE ENADE
Contínuo
CPC
Contínuo
CPC
Faixa
Administração Butantã 3,24 3,20 4
Administração Mooca 3,35 3,03 4
Arquitetura e Urbanismo Mooca 2,74 2,95 4
Ciência da Computação Mooca 2,59 2,94 3
Ciências Biológicas Bacharel Mooca 3,14 3,46 4
Ciências Biológicas Licenciat Mooca 3,74 3,54 4
Ciências Contábeis Bacharel Butantã 3,36 3,16 4
Ciências Contábeis Licenciat Mooca 3,79 3,44 4
Ciências Econômicas Mooca 2,68 3,02 4
Design Butantã 2,54 3,16 4
Design Mooca 3,03 3,24 4
Direito Butantã 2,86 3,09 4
Direito Mooca 3,68 3,26 4
Educação Física Bacharelado Mooca 3,51 3,39 4
Educação Física Licenciatura Mooca 4,02 3,63 4
Engenharia Civil Mooca 3,02 3,22 4
Engenharia da Computação Mooca 3,43 3,53 4
Engenharia de Produção Mooca 2,90 3,07 4
Engenharia Elétrica Mooca 2,18 2,74 3
Engenharia Mecânica Mooca 2,66 2,95 4
Farmácia Mooca 2,72 3,14 4
Filosofia Bacharelado Mooca 3,64 3,66 4
Filosofia Licenciatura Mooca 4,54 3,57 4
Fisioterapia Mooca 2,79 3,50 4
Gestão de Recursos Humanos Butantã 3,35 3,07 4
Gestão de Recursos Humanos Mooca 3,62 3,30 4
Jornalismo Butantã 3,78 3,37 4
Jornalismo Mooca 3,06 3,09 4
P
ág
ina
36
Letras Bacharelado Mooca 3,03 3,52 4
Letras Licenciatura Mooca 3,70 3,82 4
Nutrição Mooca 1,92 2,63 3
Pedagogia Mooca 4,80 4,48 5
Publicidade e Propaganda Butantã 2,78 3,09 4
Publicidade e Propaganda Mooca 3,07 2,87 3
Psicologia Mooca 2,87 3,01 4
Secretariado Executivo Mooca 2,92 3,39 4
Sistemas de Informação Mooca 3,29 3,13 4
Turismo Mooca 2,80 2,90 3
Fonte: elaborado pela CPA, 2017.
Tabela 13 - Resultado de ENADE e CPC dos cursos no ano de 2015
ÁREA DE ENQUADRAMENTO UNIDADE ENADE
Contínuo
CPC
Contínuo
CPC
Faixa
Farmácia Mooca 4,06 3,85 4
Fisioterapia Mooca 3,92 3,71 4
Educação Física Bacharelado Mooca 3,58 3,67 4
Nutrição Mooca 3,48 3,49 4
Fonte: elaborado pela CPA, 2017.
Dimensão 1 (Missão e Plano Institucional)
Dimensão 3 (Responsabilidade Social da Instituição)
Nesta seção, são apresentadas as principais informações relacionadas ao triênio
2015, 2016 e 2017, relativas às dimensões 1 – Missão e Plano Institucional e 3 –
Responsabilidade Social da Instituição em concordância com o PDI da Universidade
São Judas Tadeu.
Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional
O ano de 2017 foi o quarto ano de vigência do novo PDI, válido para o quinquênio
2014-2018. As políticas foram respeitadas, e as ações previstas foram, em sua
maioria, cumpridas. As reuniões do Conselho Universitário e do Conselho de
Ensino, Pesquisa e Extensão cumpriram calendário regular, conforme definições
regimentais.
P
ág
ina
37
Responsabilidade Social da Instituição
A Universidade São Judas Tadeu, no último triênio e em estrita consonância com o
PDI, vê a sua responsabilidade social como compromisso social, numa dimensão
que abrange todos os atos da Instituição, expressando-se na relação do ensino-
pesquisa-extensão, com os interesses maiores da comunidade regional, buscando
construir uma sociedade inclusiva e socialmente justa.
Para que haja o bem-estar social, a USJT proporciona condições de convivência,
cooperação e solidariedade com a comunidade na qual está inserida. Busca, para
isso, estabelecer convênios e parcerias com instituições de responsabilidade social,
por meio de programas de inclusão e assistência a grupos sociais menos
favorecidos, proporcionando-lhes, assim, condições para a melhoria da qualidade de
vida e para ascensão na sociedade.
Anualmente, há milhares de atendimentos à comunidade do entorno, em setores
associados aos cursos que mantém, além de oficinas e eventos voltados à
comunidade.
A IES promove diversas ações consistentes com vistas à inclusão social: a) do ponto
de vista do apoio financeiro para alunos com vulnerabilidade social, destaca-se seu
amplo programa de bolsas e a participação no PROUNI; b) do ponto de vista da
acessibilidade, a IES tem melhorado continuamente as condições de acessibilidade
espacial (por intermédio da ampliação de espaços, pela remoção de obstáculos,
pelo rebaixamento de guichês e de bebedouros, pela instalação de telefones
públicos especiais e também pela adoção de sinalização especial), bem como as de
apoio aos portadores de deficiência visual/auditiva, inclusive com a contratação de
pessoal especializado. Ademais, a USJT possui elevadores adequados e diversas
rampas de acesso às instalações acadêmicas e de natureza geral. Sanitários foram
adaptados e, nos estacionamentos, foram criadas vagas exclusivas. Os auditórios
possuem elevadores especiais para acesso aos palcos e espaço demarcado para
cadeirantes na plateia. A Biblioteca conta com softwares para auxiliar portadores de
deficiências visuais na utilização de computadores; c) em obediência à legislação,
contrata percentual específico de portadores de necessidades especiais para o
corpo técnico-administrativo; d) oferece a disciplina de LIBRAS em caráter optativo
para seus cursos de graduação; e) mantém o Núcleo de Apoio ao Docente
P
ág
ina
38
(NAPED), que tem como objetivo prestar orientação continuada a todo o processo
de ensino e aprendizagem nos cursos de graduação, atuando junto aos discentes
que apresentem dificuldades de ordem cognitiva ou emocional e para os docentes
no sentido de respaldar sua ação pedagógica, seja por meio de ações de orientação
específica ou formativa; f) mantém ainda os seguintes Núcleos: Núcleos de
Atividades Complementares (NAC), Núcleo Docente Estruturante (NDE), Núcleo de
Educação a Distância (NEAD), Núcleo de Educação Ambiental (NEA), Núcleo de
Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira, Africana e Indígena (NERER); Núcleo de Educação em Direitos Humanos
(NEDH), e o Núcleo de Orientadores de Trabalhos de Conclusão de Curso,
Trabalhos de Graduação, Trabalhos Finais de Graduação e Monografias (NOTCC);
g) mantém oficinas de nivelamento para seus alunos de graduação; h) mantém o
Centro Educacional “Professora Alzira Altenfelder Silva Mesquita” (CEAM); i)
mantém a Universidade Aberta à Maturidade.
A IES mantém iniciativas consistentes para divulgar os conceitos de sustentabilidade
e de preservação do meio-ambiente, entre as quais destacam-se: a) convênio com a
FIESP sobre boas práticas de produção mais limpa, com o envolvimento de
professores e alunos; b) o Portal Universo Sustentável (com o apoio da FIESP,
FURNAS, IBAMA, Programa Luz para Todos, National Instruments, Grupo Gerdau e
Banco Santander) para divulgar conceitos sobre o tema; c) o “Programa de Inclusão
Social e Promoção de Cidadania”, em conjunto com o “Programa Luz para Todos”,
do governo federal, na comunidade Quilombo da Fazenda Picinguaba, uma área de
preservação ambiental. Ademais, a USJT participa do Comitê de Sustentabilidade
da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico e produz o programa “Empreendedor
Sustentável”, na TV São Judas. Existem dois núcleos de extensão específicos: o
Núcleo de Estudos Ambientais (que participa do Programa ECOSAR (Prospecção e
avaliação de biomassa do estoque de sardinha, na costa sudeste, por métodos
hidroacústicos), mantido pelo IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis) e o Núcleo de Produção Mais Limpa e
Sustentabilidade (incluindo o Laboratório de Energia Solar, o projeto de Energia
Eólica e a oficina de Eletricidade Residencial).
Em relação à defesa da memória cultural forma ao apoio da produção artística, a
IES atua com a produção de programas na TV São Judas e na Rádio Web São
P
ág
ina
39
Judas, além de promover palestras e seminários sobre os mais variados temas de
ordem cultural e artística.
Internacionalização
As atividades de internacionalização na Universidade São Judas Tadeu incluem os
programas institucionais de mobilidade acadêmica / intercâmbio, a prospecção de
alunos estrangeiros para estudar na IES como Língua Estrangeira aos alunos que
irão para o exterior e Língua Portuguesa para os estrangeiros, além dos diversos
programas e projetos internacionais que envolvem alunos e professores, tanto da
graduação quanto da pós-graduação.
Com o objetivo de proporcionar o aprimoramento profissional e pessoal dos
estudantes, funcionários técnico-administrativos e professores, são estabelecidas
diversas parcerias internacionais com diversas instituições de ensino, órgãos de
relações internacionais, agências de intercâmbio e Câmaras de Comércio de
diversos países. Tais parcerias permitem ofertar bolsas de estudo, estágios e
intercâmbios de graduação, mestrado e doutorado em conceituadas instituições
estrangeiras, além de possibilitar o contato com a cultura de outros países.
A internacionalização foi um dos pontos reestruturados do triênio e teve dois editais
em andamento o que significou um trânsito significativo de professores e estudantes
nas atividades durante o ano:
a) A USJT participa do Programa de Bolsas Ibero-Americanas do banco
SANTANDER. Em 2016, a aluna Anna Catharina Aschenberger, do curso de
Direito, ganhou uma bolsa do programa e está fazendo intercâmbio na
Universidade do Porto (PRT);
b) A USJT participa do Ciência sem Fronteiras (CNPq/CAPES). Em 2016, os
seguintes alunos estavam fazendo intercâmbio no Programa: Everton
Alavarse Vicente, do curso de Engenharia Civil, nos Estados Unidos; Renan
Palmeira de Araujo, do curso de Engenharia Elétrica, na Irlanda; Giselle
Moscaritolo Borges, do curso de Ciências da Computação, no Canadá e
Walquiria Villegas Magalhães, do curso de Ciências Biológicas, na Espanha;
P
ág
ina
40
c) O curso de Direito realizou, durante o triênio 2015, 2016, 2017, congressos
internacionais, o último, em 2017, foi o XIV Congresso Internacional tendo
como tema “Direito, diversidade e convivência”, com a participação dos
Doutores Luz Nagle (EUA) e Adelina Loianno (Argentina). Em 2016, o Curso
realizou o XIII Congresso Internacional de Direito da USJT, tendo como tema
“Direito, Crise e Superação”, com a participação dos Doutores Alberto Biglieri
e Diego Molea da Universidade Nacional Lomas de Zamora / Argentina e de
David Hiez da Universidade de Luxemburgo / França. Durante este
Congresso, foi realizada a 2ª Mostra de “Cinema e Direito”, contando também
com a participação de palestrantes internacionais. Em 2015, o Curso de
Direito realizou o XII Congresso Internacional “Direito, Arte e Cultura”, com a
participação do convidado argentino, Fernando Juan Lima. Ainda em 2015,
realizou-se a 1ª Mostra “Cinema e Direito”;
d) O Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Arquitetura e Urbanismo
realizou os seguintes eventos com participação internacional: Encontro Water
Battlefront, quarta atividade prevista do projeto de pesquisa Planning and
participation: a new agenda for urban and environmental policies in Brazil
financiado pela FAPESP - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de
São Paulo e pela Universidade do Texas (EUA), com a participação da USJT.
Rede de pesquisa Formación e investigación comparada: Buenos Aires y San
Pablo en las políticas habitacionales del peronismo y el varguismo (1930-
1955). PGAUR/USJT - FADU UBA. Os seminários com Universidad de Chile,
Santiago (CHL), Universidad Autónoma Metropolitana-Xochililco (MEX), e
Universidade de Lisboa (PRT). Publicação - CUBOOK.1- livro que recolhe
trabalhos de vários autores internacionais destinado a debater o tema do
"manoaje», ou das formas da representação (gráfica fundamentalmente) em
arquitetura. Destina-se a uma abordagem didática. Apoiado pela UdeChile.
e) O Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Ciências do
Envelhecimento, em 2016, teve a participação de docentes e discentes nos
seguintes eventos internacionais: International Convention on Science,
Education and Medicine in Sport; European Society of Cardiology Congress;
Simpósio Latino-Americano sobre Fortificação de Alimentos e Suplementos;
P
ág
ina
41
Congresso Internacional de Nutrição e Ganepão; Simpósio Internacional de
Oncologia e Oncogeriatria do Instituto de Educação HCor e HCor ONCO; VII
Congresso Internacional de Uro-Oncologia; 17ª IHRSA Fitness Brasil
Internacional; I Conferência Sulamericana Physio Pilates Polestar; X
Congresso Brasileiro de Atividade Motora Adaptada e I Simpósio
Internacional de Atividade Física e Saúde; 22nd IUHPE World Conference on
Health Promotion e 39º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte; 84th
European Atherosclerosis Society Congress e do Simposio Iberoamericano
los AGEs y la Salud.
A participação nos Congressos Internacionais possibilitou os seguintes intercâmbios
internacionais:
1. University of West of Scotland, Escócia (Dr. Julien S. Baker)
2. Georgia Regent University, USA (Dr. Raymond Chong)
3. Università Degli Study di Padova, Itália (Dr. Marco Bergamin)
4. University of Michigan, USA (Dr. Mark D. Peterson)
5. University of Michigan, USA (Dra. Denise G Tate)
6. University of Reading, Inglaterra (Dr. Holmes)
O Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Ciências do Envelhecimento, em
2017, teve a participação de docentes e discentes nos seguintes eventos
internacionais:
1. 21st International Congress of Nutrition, Buenos Aires, Argentina;
2. The 21st IAGG World Congress of Gerontology and Geriatrics, São Francisco,
USA;
3. FASEB – Federation of American Societies for Experimental Biology, Chicago,
USA;
4. 40 Simpósio Internacional de Ciências do Esporte – CELAFISCS – São
Paulo, Brasil;
5. I Simpósio Internacional de Bem-Estar: da ciência a vida prática. Hospital
Albert Einstein, São Paulo, Brasil e
6. 22nd Annual Congress of the European College of Sport Science, Essen,
Alemanha.
P
ág
ina
42
A participação nos Congressos Internacionais possibilitou os seguintes intercâmbios
internacionais:
1. University of West of Scotland, Escócia (Dr. Julien S. Baker)
2. Georgia Regent University, USA (Dr. Raymond Chong)
3. Università Degli Study di Padova, Itália (Dr. Marco Bergamin)
4. University of Michigan, USA (Dr. Mark D. Peterson)
5. University of Michigan, USA (Dra. Denise G Tate)
6. University of Reading, Inglaterra (Dr. Holmes)
7. Craig Hospital, Englenwood, Colorado, USA (Dra. Susan Charlifue)
8. Caulfield Hospital, Alfred Health, Victoria, Australia (Dr. Peter Wayne New)
9. Department of Medicine and Epidemiology and Preventive Medicine, Monash
University Melbourne, Victoria, Australia (Dr. Peter Wayne New)
10. Department of Rehabilitation Medicine, Nursing Sciences and Sports of the
University Medical Center Utrecht, Utrecht, Holanda (Dr. Marcel W. M. Post)
11. Faculty of Medical Sciences, University of Groningen, Groningen, Holanda
(Dr. Marcel W. M. Post)
12. Diabetes Research Program at New York University Langone Medical Center,
New York, USA (Dra. Ann Marie Schmidt)
13. The Mount Sinai Hospital, New York, USA (Dr. Jaime Uribarri)
f) O Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Educação Física mantém
parcerias com pesquisadores e instituições diversos países. Os Professores
Dr. Marcelo Callegari Zanetti e Dra. Maria Regina Ferreira Brandão
construíram parceria com o Ph.D. Marcos Alencar Abaide Balbinotti, líder do
Laboratoire de Méthodes Psychométriques et Expérimentales / Groupe d'
études en Méthodes Psychométriques Appliquées a la Psychologie du Sport
da Université du Québec a Trois-Rivieres (CAN). Estabeleceram, também,
parceria com a Dra Isabel Balaguer da Universidade de Valencia, Espanha, a
partir de sua participação no I Encontro Internacional de Psicologia do
Esporte, organizado pela USJT em 2015. Em 2017, a parceria com a
Universidade de Valencia foi ampliada a partir da participação dos nossos
Professores no projeto de formação do Programa Empowering Coach,
levando a SJudas a se tornar em 2018 o representante para a América Latina
desse Projeto. Os Professores Dra Maria Regina e Dr. Marcelo organizaram
P
ág
ina
43
em 2017 o II Encontro Internacional de Psicologia do Esporte e da Atividade
Fisica e novas parcerias foram estabelecidas com o Dr. Antonio Hernández
Mendo da Universidade de Málaga, Espanha e o Dr. António Rosado, da
Faculdade de Motricidade Humana, Portugal.
O Professor Dr. Danilo Bocalini desenvolveu várias parcerias com pesquisadores de
universidades estrangeiras: Dr. Julien S. Baker - University of West of Scotland; Dr.
Raymond Chong - Georgia Regent University, USA; Dr. Marco Bergamin - Università
Degli Study di Padova, Itália; Dr. Mark D. Peterson - University of Michigan, USA;
Dra Miwaki Homma - University of Tsukuba, Japão.
O Professor Aylton José Figueira Jr e seu grupo de pesquisa estabeleceram
parcerias para desenvolvimento de projetos de pesquisa conjuntos com Dr. James
Sallis da San Diego University at San Francisco; Dr Christopher B. Scott, da
University of Southern Maine; Dr. Koichi Nakazato, Nippon Sport Science University,
Japão, que recebeu doutorando do prof. Aylton para estágio Sanduíche em seu
Laboratório em 2017.
g) A partir de 2017, considerando o Acordo de Cooperação entre o GAEC
EDUCAÇÃO S.A. (GRUPO ĂNIMA EDUCAÇÃO), e a Universidade da
Finlândia, a USJT passou a fazer parte do PROGRAMA INTERNACIONAL
DE CERTIFICAÇÃO DOCENTE - TEACHING AND LEARNING IN HIGHER
EDUCATION - INTRODUCTION TO UNIVERSITY PEDAGOGY, a
Universidade da Finlândia é um consórcio que reúne os serviços
educacionais oferecidos por três universidades finlandesas de pesquisa:
Universidade do Leste da Finlândia, Universidade de Tampere e Universidade
de Turku.
Este Programa de Certificação é o primeiro projeto que a Universidade da Finlândia
realiza no Brasil. É um programa pedagógico introdutório, promovido pela equipe da
Faculdade de Pedagogia da Universidade de Tampere, e é voltado a desenvolver
competências essenciais para o trabalho docente no ensino superior, relacionadas
aos aspectos teórico-práticos de suporte às aprendizagens e de organização do
ensino inovador, em ambientes virtuais versáteis e colaborativos.
P
ág
ina
44
h) Também em 2017, a USJT passou a fazer parte do Programa de
Especialização Docente (PED Brasil), que é um curso de pós-graduação latu
senso em ensino de Matemática desenvolvido por uma equipe do Centro
Lemann de Stanford sob coordenação de Rachel Lotan, Ex-diretora do STEP,
e Paula Louzano, Visiting Scholar. Tal programa conta também com a
participação de Barbara Born, aluna de mestrado, Kristina Dance da equipe
do STEP-Stanford, Pia Wong da Universidade de Sacramento. No Brasil
conta com o apoio de dois consultores da Fundação Lemann, Fernando
Carnaúba e Mila Molina. Na Universidade São Judas, quem coordena o
Projeto é a professora Lúcia Machado de Andrade.
A participação nesses eventos e seminários demonstra a manifestação incontestável
da USJT em fortalecer os laços internacionais de seus pesquisadores e professores
com outras universidades do mundo. Considerando o contexto da educação
brasileira, a Universidade São Judas Tadeu necessita escrever a sua política de
internacionalização, com o objetivo de ser protagonista das mudanças do cenário
educacional e não apenas observadora dos novos movimentos.
Diante dessa nova percepção, observa-se que, no último triênio, houve um
crescimento em relação à oferta de parcerias e convênios internacionais.
Dimensão 2 (Políticas para o Ensino, Pesquisa e Extensão),
Dimensão 4 (Comunicação com a Sociedade) e
Dimensão 9 (Políticas de Atendimento ao Discente)
Políticas para Ensino, Pesquisa e Extensão
Nesta seção, são apresentadas as principais inovações relacionadas às políticas
acadêmicas institucionais no triênio 2015-2017, relativas à Dimensão 2 – Políticas
para o Ensino, a Pesquisa e a Extensão; Dimensão 4 – Comunicação com a
Sociedade; e Dimensão 9 – Política de Atendimento aos Discentes, em
concordância com o PDI da USJT.
P
ág
ina
45
O Plano de Desenvolvimento Institucional (2014-2018) da Universidade São Judas
Tadeu prevê, considerando os anseios da comunidade universitária e a reflexão
sobre o cotidiano educacional, as seguintes metas e as suas respectivas ações para
o ensino, pesquisa e extensão:
Tabela 14 – Metas e Ações previstas no PDI para Ensino
Para o Ensino Cronograma de Execução
2014 2015 2016 2017 2018
META 1: Implantar novos campi
AÇ
ÕES
Identificar as demandas para a implantação de novos campi;
Avaliar as condições institucionais (acadêmicas, administrativas e financeiras) para a implantação de novos campi;
Implantar novas unidades na cidade de São Paulo
Implantar novos campi fora de sede no Estado de São Paulo, diante estudos de viabilidade realizados pela IES, obedecida a legislação vigente.
META 2: Ampliar a oferta de cursos de graduação e de vagas
AÇ
ÕES
Identificar as demandas para a oferta de novos cursos;
Avaliar as condições institucionais (acadêmicas, financeiras e de infraestrutura) para a oferta de novos cursos;
Ofertar novos cursos, na sede e nos campi fora de sede;
Aumentar, se necessário, a quantidade de vagas dos cursos.
META 3: Implantar a modalidade de Educação a Distância (EAD)
AÇ
ÕES
Solicitar o credenciamento para a oferta de cursos na modalidade EAD;
Ofertar ensino semipresencial, nos percentuais legalmente permitidos, nos cursos reconhecidos;
Capacitar docentes e pessoal técnico-administrativo na modalidade EAD.
META 4: Consolidar e ampliar a oferta de cursos de pós-graduação lato sensu
AÇ
ÕES
Identificar as demandas para a implantação de novos cursos;
Avaliar as condições institucionais (acadêmicas, administrativas e de infraestrutura) para a implantação de novos cursos;
Implantar novos cursos.
Manter a oferta de cursos adequada às demandas sociais, tecnológicas e de mercado.
META 5: Consolidar e ampliar a oferta de cursos de pós-graduação stricto sensu
AÇ
ÕES
Submeter à CAPES novos projetos de mestrado e de doutorado;
Aprimorar as condições para a produção intelectual docente e discente;
Estabelecer mecanismos institucionais de acompanhamento das atividades dos cursos conforme indicadores de qualidade da CAPES.
META 6: Atualizar os projetos pedagógicos dos cursos
AÇ
ÕES
Atualizar, semestralmente, os projetos pedagógicos dos cursos;
Promover a utilização de práticas pedagógicas inovadoras e de novas tecnologias de apoio ao ensino;
Rever e aprimorar os métodos de avaliação do ensino-aprendizagem e de promoção discente.
Fonte: elaborado pela CPA, 2017.
P
ág
ina
46
Tabela 15 – Metas e Ações previstas no PDI para Pesquisa
Para a Pesquisa Cronograma de Execução
2014 2015 2016 2017 2018
META 1: Ampliar a produção científica
AÇ
ÕES
Estimular a pesquisa em um maior número de áreas do conhecimento;
Propor metas de produção intelectual para os docentes pesquisadores conforme indicadores de qualidade da CAPES;
Incrementar a solicitação de apoio à pesquisa nas agências de fomento;
Realizar eventos internos para a divulgação das atividades de pesquisa;
Incentivar a participação dos docentes pesquisadores em eventos externos qualificados;
Incentivar a publicação de artigos em periódicos qualificados.
META 2: Ampliar as atividades de iniciação científica
AÇ
ÕES
Ampliar formas e quantidade de bolsas de iniciação científica institucionais e das agências de fomento à pesquisa;
Manter os atuais programas de iniciação científica;
Realizar eventos internos para a divulgação das atividades de iniciação científica.
Fonte: elaborado pela CPA, 2017.
Tabela 16 – Metas e Ações previstas no PDI para Extensão
Para a Extensão Cronograma de Execução
2014 2015 2016 2017 2018
META 1: Promover e coordenar os programas de extensão
AÇ
ÕES
Ampliar a integração entre as atividades de extensão;
Estimular parcerias externas aos programas de extensão;
Buscar fomento de apoio aos programas de extensão;
Priorizar a interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos projetos vinculados aos programas.
Ampliar as atividades de extensão na Unidade Butantã.
META 2: Ampliar a oferta de projetos especiais
AÇ
ÕES
Ampliar o oferecimento de projetos envolvendo o atendimento aos idosos da região;
Manter a oferta de projetos para a alfabetização e o letramento de jovens e adultos;
Desenvolver projetos envolvendo questões de meio ambiente e sustentabilidade.
META 3: Estimular a criação de cursos de extensão
AÇ
ÕES
Oferecer programas de aprimoramento aos egressos;
Estimular cursos de extensão para atender as demandas sociais;
Oferecer cursos com caráter de atualização e complementação do ensino e da capacitação profissional.
Fonte: elaborado pela CPA, 2017.
Consideradas as dimensões constantes neste eixo, a USJT, de forma global e
sistêmica, atendeu ao que preceitua o Plano de Desenvolvimento Institucional
(2014-2018).
P
ág
ina
47
Políticas para Ensino
Em relação às políticas de ensino, a Universidade São Judas Tadeu, depois de
identificar as demandas para implantação de novas unidades/novos campi, em
2017, iniciou a expansão pela cidade de São Paulo com a criação de três novas
unidades: Jabaquara, Paulista e Santo Amaro. Além dessas unidades, por meio do
Programa “Mais Médicos” do Governo Federal, obteve também a autorização de
oferta do curso de Medicina na cidade de Cubatão, o qual, depois de esgotados os
prazos para interposição de recursos por outras IES, deverá ser ofertado no próximo
triênio.
Em 2017, foram criados e oferecidos os cursos de Engenharia Química, Odontologia
e Relações Públicas, todos eles, assim como os já existentes em 2015 e 2016,
atendem às Diretrizes Curriculares Nacionais e seus planos de ensino contemplam
aspectos como: objetivos, metodologia de ensino, critérios de avaliação, conteúdos,
bibliografia básica e bibliografia complementar.
Ainda com relação ao Ensino, a USJT solicitou, no triênio 2015-2017, o
credenciamento para oferta de cursos na modalidade EAD. Tão logo haja a visita da
comissão, a proposta é a oferta da modalidade híbrida, ou seja, devem ser ofertados
cursos que mesclam o ensino presencial com o ensino a distância.
No ano de 2017, os cursos da área de Gestão e de Comunicação implantaram um
novo modelo de estrutura curricular, os currículos por competências, cujo princípio é,
de acordo com o perfil do egresso, matrizes curriculares que tenham como base
cinco eixos: fundamentos, profissionalizante, projetos, disciplinas flex e prática e
carreira.
Eixo Fundamentos: nele, encontram-se as unidades curriculares
(disciplinas) que servem como base do curso para o desenvolvimento das
habilidades e competências necessárias, seja qual for o foco que o aluno
venha a dar para sua carreira.
Eixo Profissionalizante: as unidades curriculares (disciplinas) deste eixo
desenvolvem especialmente as habilidades necessárias em saberes
específicos do curso. É aqui, por exemplo, que os alunos do curso de Direito
terão acesso às várias áreas de atuação possíveis e irão acessar seus
fundamentos específicos de ação e atuação, aprendendo a fazer uma
"petição", por exemplo.
P
ág
ina
48
Eixo Projetos: nele, os alunos já relacionam as habilidades em
desenvolvimento às competências, ou seja, passam a aplicar fundamentos
gerais e específicos a problemas, desafios e questões concretas que exigem
uma resolução e um produto.
Disciplinas Flex: são disciplinas que não necessariamente
estão previstas exclusivamente a um determinado curso e que podem ser
acessadas pelos alunos de vários outros cursos de acordo com seus
interesses pessoais e planos de carreira.
Eixo de Prática e Carreira: neste eixo, intensificam-se as atividades voltadas
para o desenvolvimento das habilidades e competências e inserção no mundo
do trabalho relacionado ao curso. Os alunos desenvolvem especialmente
estágios e atividades programadas que já o colocam em situações reais para
além do contexto das IES.
Em havendo sucesso na implementação dos currículos por competência, eles serão
implementados nos demais cursos da IES.
Os cursos de Pós-Graduação Lato Sensu, em 2017, foram reformulados e sua oferta
ampliada. Em 2017-1, foram ofertados os seguintes cursos:
Tabela 17 – Oferta de Cursos de Pós-Graduação de 2017/1
QUADRO – CURSOS OFERECIDOS
Área/Curso Dia(s)/horário(s) Carga
Horária Vagas Docente Responsável
Mooca Butantã
CIÊNCIAS JURÍDICAS
1 Advocacia Empresarial 3a e 5
a Sábado 612h/a 40 Marcelo Cometti
2 Advocacia Tributária 2ª e 4ª Sábado 612h/a 40 Daniel Moreti
3 Direito Processual Civil 2ª e 4ª Sábado 612h/a 40 José Alexandre M. Oliani
4 Advocacia Trabalhista 3a e 5
a Sábado 612h/a 40 Alexandre de A. Cardoso
5 Advocacia do Consumidor 3a e 5
a Sábado 612h/a 40 Georgios J.I.B. Alexandridis
COMUNICAÇÃO
6 Direção de Arte e Criação Multimídia
Sábado - 612h/a 40 Sullivan B. de Almeida
7 Direção e Produção de Animação e Motion Graphics
Sábado - 612h/a 40 Sandra Moreira Vita
8 UX Design – Design da Experiência do Usuário
Sábado - 612h/a 40 Carlos Eduardo D. Ribeiro
GESTÃO EMPRESARIAL e ESTRATÉGICAS CORPORATIVAS
9 MBA em Gestão Estratégica da Inovação e Novos Mercados
6ª e Sábado
- 612h/a 40 Wellington Cruz
10 MBA em Gestão Estratégica de Marketing
2ª e 4ª - 612h/a 40 Regiane Balestra
11 MBA em Gestão Estratégica de Negócios
3a e 5
a - 612h/a 40 Rogério S. Morgado
12 MBA em Contabilidade e Finanças Corporativas
3a e 5
a - 612h/a 40 Josely L. Fialho
13 MBA em Economia de Empresas
3a e 5
a - 612h/a 40 Vladimir Sipriano
14 MBA em Gestão de Negócios Internacionais
6ª e Sábado
- 612h/a 40 Gleder Maricato
15 MBA em Logística 2ª e 4ª - 612h/a 40 Sebastião Marcelo
16 MBA em Gestão Estratégica de 2ª e 4ª - 612h/a 40 Caroline de Angelis
P
ág
ina
49
Pessoas
17 Gestão de Políticas Públicas Contemporâneas
6ª e Sábado
6ª e Sábado
612h/a 40 Antonio Fernando G. Alves
18 Gestão de Projetos Sociais e Comunitários
6ª e Sábado
- 612h/a 40 Antonio Fernando G. Alves
19 Administração e Organização de Eventos
Sábado Sábado 612h/a 40 Marlene Matias
20 MBA em Mercado Financeiro, Capitais e Risco
Sábado - 612h/a 40 Manfred Back
21 MBA em Coaching 2ª e 4ª Sábado 612h/a 40 Taynã Malaspina
22 MBA em Gestão Integrada: qualidade, meio ambiente, saúde e segurança do trabalho.
2ª e 4ª - 612h/a 40 Adalberto Mohai
23 MBA em Banking e Risco Sábado - 612h/a 40 Adailton C. de Azevedo
TECNOLOGIA
24 Engenharia de Software Sábado - 636h/a 40 Ana Paula G. Serra
25 MBA em Business Intelligence & Big Data
Sábado - 636h/a 40 Aluizio Saiter
26 MBA em Gerenciamento de Projetos - PMI
Sábado - 636h/a 40 Aluizio Saiter
27 MBA em Gestão de Integração de Sistemas de TI
Sábado Sábado 636h/a 40 Aluizio Saiter
28 Infraestrutura de TI e Redes Sábado Sábado 636h/a 40 Giocondo M.A. Gallotti
ENGENHARIAS
29 Gestão da Manutenção e Confiabilidade de Equipamentos Industriais
6ª e Sábado
- 612h/a 40 Roberto Ferraboli Jr.
30 Gestão de Obras: Orçamentos e Contratos
Sábado Sábado 612h/a 40 Flávio L. Maranhão
31 Gestão de Obras: Planejamento e Execução
Sábado Sábado 612h/a 40 Antonio Okabayashi
32 Automação Industrial Sábado Sábado 612h/a 40 Pedro Duarte Filho
33 Sistemas Produtivos: Modelagem e Análise
Sábado Sábado 612h/a 40 Mairlos P. Navarro
EDUCAÇÃO
34 Formação de Professor para o Ensino de Língua Inglesa
6ª e Sábado
- 612h/a 40 Erika P. Matos
35 Docência no Ensino Híbrido Sábado - 612h/a 40 Antonio Fernando G. Alves
SAÚDE
36 Farmacologia Clínica Sábado - 612h/a 40 Tania C.P. Govato
37 Fisioterapia Neurofuncional Sábado - 612h/a 40 Flavia A.S. Mazuchi
38 Nutrição Esportiva Sábado - 612h/a 40 Glaucia F. Braggion
39 Saúde Coletiva Sábado - 612h/a 40 André R. Fukushima
40 Prática no Atendimento Clínico Nutricional
Sábado - 612h/a 40 Agatha N. Previdelli
Fonte: elaborado pela CPA, 2017.
Em 2017-2, a oferta foi a seguinte:
Tabela 18 – Oferta de Cursos de Pós-Graduação de 2017/2
QUADRO – CURSOS OFERECIDOS
Área/Curso Dia (s) /horário (s) Carga
Horária Vagas Docente Responsável
Mooca Butantã
CIÊNCIAS JURÍDICAS
1 Advocacia Empresarial 3a e 5
a Sábado 612h/a 40 Marcelo Tadeu Cometti
2 Advocacia Tributária 2ª e 4ª Sábado 612h/a 40 Daniel Clayton Moreti
GESTÃO EMPRESARIAL e ESTRATÉGICAS CORPORATIVAS
3 MBA em Gestão Estratégica de Marketing
2ª e 4ª - 612h/a 40 Regiane Balestra Vieira
4 MBA em Gestão Estratégica de Negócios
3a e 5
a - 612h/a 40
Adalberto Mohai Szabó Junior
5 MBA em Coaching 2ª e 4ª Sábado 612h/a 40 Taynã Malaspina Bonifácio Ferreira
P
ág
ina
50
6 MBA em Contabilidade e Finanças Corporativas
3a e 5
a Sábado 612h/a 40 Josely Lopes Fialho
7 MBA em Gestão de Negócios Internacionais
6ª e Sábado
- 612h/a 40 Gleder Maricato
8 MBA em Gestão Estratégica de Pessoas
2ª e 4ª - 612h/a 40 Caroline de Angelis
TECNOLOGIA
9 MBA em Gerenciamento de Projetos - PMI
Sábado - 612h/a 40 Aluizio Saiter Mota
SAÚDE
10 Farmacologia Clínica Sábado - 612h/a 40 Tania Carmen Penaranda Govato
11 Fisioterapia Neurofuncional Sábado - 612h/a 40 Flavia de Andrade e Souza Mazuchi
12 Nutrição Esportiva Sábado - 612h/a 40 Glaucia Figueiredo Braggion
13 Saúde Coletiva Sábado - 612h/a 40 André Rinaldi Fukushima
14 Prática no Atendimento Clínico Nutricional
Sábado - 612h/a 40 Agatha Nogueira Previdelli
Fonte: elaborado pela CPA, 2017.
Políticas para Pesquisa
Em relação aos cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu, as metas previstas no PDI
foram alcançadas no triênio, de acordo com a avaliação da CAPES (Coordenação
de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). O Programa de Arquitetura e
Urbanismo obteve conceito 4, o que possibilita a oferta do doutorado, cujo projeto
deve ser enviado às instâncias competentes. O Programa de Ciências do
Envelhecimento manteve o conceito 3. O Programa de Educação Física obteve
conceitos 4 tanto para o Mestrado quanto para o Doutorado. O Programa de
Engenharia Civil, em sua primeira avaliação, obteve conceito 3.
Estes dados constam para consulta pública na Plataforma Sucupira, no Portal da
CAPES. Os atos legais de reconhecimento são os seguintes:
Tabela 19 – Atos de Conhecimento dos cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu
Curso
NATUREZA DO ATO: RECONHECIMENTO
N. º da Portaria
Data de Publicação no DOU
Mestrado – Arquitetura e
Urbanismo
Reconhecido pela Portaria nº 1.077 de 31 de agosto de 2012, publicada no Diário Oficial da União de 03/09/2012 Nota do Conselho Técnico-Científico (CTC): 3 Reconhecido pela Portaria nº 656 de 22 de maio de 2017, publicada no Diário Oficial da União de 23/05/2017 Aprovado pelo Conselho Técnico-Científico (CTC) na Avaliação Trienal de 2013, no período de 2010.
Mestrado - Ciências do
Envelhecimento
Reconhecido pela Portaria nº 1.045 de 18 de agosto de 2010, publicada no Diário Oficial da União de 19/08/2010 Reconhecido pela Portaria nº 656 de 22 de maio de 2017, publicada no Diário Oficial da União de 23/05/2017 Aprovado pelo Conselho Técnico-Científico (CTC) na Avaliação Trienal de 2013, no período de 2010.
P
ág
ina
51
Mestrado - Educação
Física
Reconhecido pela Portaria nº 1.077 de 31 de agosto de 2012, publicada no Diário Oficial da União de 03/09/2012 Nota do Conselho Técnico-Científico (CTC): 3 Reconhecido pela Portaria nº 656 de 22 de maio de 2017, publicada no Diário Oficial da União de 23/05/2017 Aprovado pelo Conselho Técnico-Científico (CTC) na Avaliação Trienal de 2013, no período de 2010.
Doutorado - Educação
Física
Reconhecido pela Portaria nº 1.045 de 18 de agosto de 2010, publicada no Diário Oficial da União de 19/08/2010 Reconhecido pela Portaria nº 656 de 22 de maio de 2017, publicada no Diário Oficial da União de 23/05/2017 Aprovado pelo Conselho Técnico-Científico (CTC) na Avaliação Trienal de 2013, no período de 2010.
Mestrado – Engenharia
Civil
Reconhecido pelo Parecer do CNE/CES n.º 102/2016 homologado pela Portaria nº 1.041 de 09 de setembro de 2016, publicada no Diário Oficial da União de 12/09/2016 Nota do Conselho Técnico-Científico (CTC): 3
Fonte: elaborado pela CPA, 2017.
Ainda no campo da pesquisa, em 2017, assim como nos dois anos anteriores, três
foram os programas de iniciação científica: Regime de Iniciação Científica (RIC),
com bolsa de 20% no valor da mensalidade; Programa Voluntário de Iniciação
Científica (PVIC), sem bolsa; Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica
(PIBIC), com bolsa do CNPq. Os melhores trabalhos de iniciação científica são
publicados em revista eletrônica, Revista IC USJT.
Os programas de Iniciação Científica são atividades dirigidas aos alunos de
graduação que estejam interessados em desenvolver uma pesquisa científica, com
qualidade acadêmica e orientação por parte de um professor altamente qualificado
da área. A gestão desses programas está a cargo da Pró-Reitoria Acadêmica.
São objetivos gerais dos programas:
aprimorar o processo de formação acadêmica;
mostrar a importância da produção de conhecimento;
proporcionar a aprendizagem de processos e métodos gerais e específicos de
investigação científica;
possibilitar maior interação entre a graduação e a pós-graduação
preparar de maneira mais adequada o graduando para a pós-graduação
stricto sensu;
desenvolver a cultura científica, crítica e investigativa na graduação.
contribuir para a formação de recursos humanos para a pesquisa
P
ág
ina
52
No ano de 2017, nos programas de RIC e PVIC, 60 alunos concluíram suas
pesquisas de Iniciação Científica e 72 projetos estão em andamento, com data de
conclusão prevista para o segundo semestre de 2018. No Programa
PIBIC/CNPQ/USJT, contamos com 7 bolsistas que concluirão suas pesquisas em
julho de 2018.
Plano de Bonificação para todos os programas
Para estimular a produção docente e alavancar os indicadores, foi criado um plano
de bonificação interno. No referido plano, os docentes permanentes dos PPGs
stricto sensu da USJT passam a receber uma bonificação, relativa a cada Programa,
quando a produção intelectual individual for acima da média, observado o seguinte:
A fonte da pontuação (dados oficiais) são os resultados da Avaliação
Quadrienal da CAPES relativos à produção qualificada de cada docente
permanente (“pontuação validada”);
Para a obtenção da média CAPES o parâmetro será o conceito 4;
A bonificação seguirá a seguinte tabela:
Tabela 20 – Plano de Bonificação para Docentes
% ACIMA DA MÉDIA VALOR
20% até 29,99% R$ 10.000,00
30% até 39,99% R$ 15.000,00
40% e acima R$ 20.000,00
Fonte: elaborado pela CPA, 2017.
Políticas para Extensão
Quanto à extensão, as atividades são coordenadas pela Pró-reitoria Acadêmica,
órgão de ação executiva da Reitoria, que tem como função primordial estabelecer as
diretrizes políticas da área da Extensão Universitária e é composta pelo Centro de
Extensão e por diferentes núcleos de extensão. Os Núcleos de Extensão possuem
uma atuação interdisciplinar, articulando os cursos de graduação, os de pós-
graduação e os grupos de pesquisa existentes, viabilizando a geração e implantação
P
ág
ina
53
de vários programas e projetos de extensão. Todas as atividades de extensão
envolvem professores em regime de Tempo Integral, alunos monitores e estagiários,
em uma relação de reciprocidade com as comunidades interna e externa.
Dentre os diversos núcleos que podem ser caracterizados como centros de
convergência dos projetos de extensão, destacam-se:
Centro de Alfabetização de Jovens e Adultos “Prof.ª Alzira Altenfelder Silva
Mesquita” – CEAM: visa a complementar a formação profissional de nível
superior do corpo discente da Universidade e difundir conquistas e benefícios
resultantes da criação cultural e decorrentes de vivências; promover a
divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos e comunicar o
saber por meio do ensino, de publicações e de outras formas de
comunicação;
Centro de Psicologia Aplicada: O CENPA oferece serviços psicológicos
gratuitos, nas três áreas de atuação tradicionais da Psicologia (clínica,
organizacional e escolar), para a comunidade da Zona Leste;
Clínica de Fisioterapia: presta serviços gratuitos à comunidade carente da
região em diferentes especialidades da fisioterapia: disfunções
musculoesqueléticas, patologias neurológicas, saúde da mulher, reabilitação
cardiopulmonar e ergonomia. Além disso, há também convênios com o
Hospital Geral da Vila Penteado e Hospital Pérola Byigton, onde os alunos
prestam atendimento gratuito nos ambulatórios e no setor de terapia
intensiva;
Escritório Piloto de Projetos de Informática: tem como meta proporcionar aos
alunos um canal adequado para a prática profissional. As atividades incluem
o uso da informática, de modo geral e associada à Internet, para atender à
demanda interna ou externa (através de parcerias), para desenvolvimento de
sistemas ou outras atividades de extensão, implementando sistemas
comerciais em geral e de apoio logístico;
Escritório Piloto de Engenharia: tem como objetivo propiciar um elo ou o
primeiro contato entre empresas, entidades governamentais, ONGs,
sociedades privadas e alunos, aprimorando os conhecimentos teóricos
adquiridos durante a graduação, com a aplicação prática. Atua na área da
Engenharia Elétrica (automação, distribuição de energia e luminotécnica);
P
ág
ina
54
Escritório Piloto de Propaganda e Publicidade, Agência Pupila: envolve a
organização, a montagem e a coordenação de uma agência experimental.
Presta serviços de consultoria e planejamento de comunicação de marketing
e criação de peças promocionais, para campanhas e eventos;
Laboratório – Empresa: tem como meta proporcionar aos alunos a prática
profissional nas diversas modalidades organizacionais e tendências
tecnológicas. O desenvolvimento das suas atividades ocorre através da
prestação de serviços de forma integrada, porém observando as
especificidades profissionais. O Laboratório atua mediante programas que
possuem objetivos específicos: a) programa de atendimento a entidades
sociais; b) programa de atendimento empresarial.
Learning-center: é um centro de apoio ao ensino e aprendizado de língua
inglesa, oferecendo cursos de língua inglesa para nivelamento e mini
workshops, palestras e aulas oferecidas gratuitamente e abertas à
comunidade, além de desenvolver grupos de estudo sobre temas
relacionados ao ensino e aprendizado de língua inglesa e processos de
aquisição de linguagem;
Núcleo de Assistência Nutricional: agrega os projetos oferecidos à
comunidade de forma individual, em grupo ou coletiva, contribuindo, assim,
com a melhoria da qualidade de vida de todos;
Núcleo de Educação Física: tem por finalidade integrar as diferentes ações
científicas e pedagógicas dos docentes aos eixos norteadores do curso e
oferecer condições para o desenvolvimento de uma visão global e crítica, de
forma multidisciplinar, através do atendimento à comunidade do entorno;
Núcleo de Estudos Ambientais: desenvolve atividades voltadas ao
reconhecimento das características ambientais locais, regionais e globais do
meio ambiente; ao conhecimento e identificação de características
particulares de plantas nativas, ornamentais e medicinais e ao
desenvolvimento de oficinas de preparação de materiais didáticos para
utilização em laboratórios;
Núcleo de Estudos Farmacêuticos: desenvolve atividades nas áreas de
farmácia, farmácia industrial e análises clínicas. Dentre essas atividades,
destacam-se: pesquisa e desenvolvimento de novas formulações de produtos
P
ág
ina
55
farmacêuticos, cosméticos e saneantes; controle de qualidade físico-químico
e microbiológicos de insumos farmacêuticos, medicamentos, cosméticos e
saneantes; monitoramento da qualidade físico-química e microbiológica das
águas utilizadas na IES; estudo, pesquisa, treinamento e realização de
exames citológicos, parasitológicos, imunológicos, toxicológicos,
microbiológicos e hematológicos;
Laboratório Transmídia: desenvolve projetos na área de Comunicação Social,
usando das mais diversas mídias existentes.
Núcleo de Projetos Educacionais: envolve diversos projetos educacionais e
sociais, estimulando o desenvolvimento de ações interdisciplinares. Os alunos
do curso de Pedagogia vêm experimentando uma relação entre teoria e
prática aplicando projetos em entidades sociais e educacionais;
Escritório Modelo de Tradução: criado para prestar prestar serviços de
tradução para as comunidades interna e externa da Universidade como forma
de oferecer aprendizado prático ao discente de Letras - Bacharelado,
Licenciatura- Letras - e Tradutor e Intérprete - Bacharelado.
TV São Judas: criada para ser um canal de comunicação entre a
Universidade e o público do Canal Universitário de São Paulo, pretende ser
um meio de divulgação e extensão, como canal disseminador de novas
experiências e conhecimento.
Além dos núcleos, a extensão oferece os seguintes cursos:
Tabela 21 – Cursos de Extensão CURSO CH FACILITADOR CAMPUS TURMA DATAS ALUNOS
Excel Avançado 20h Celso L. Ferreira Mooca ExcAV08 16 a 20/01/17 7
Excel Essencial 20h Celso L. Ferreira Mooca ExcEss80 09, 10, 11, 12 e 13/01/2017
4
Excel Essencial 20h Celso L. Ferreira Mooca ExcEss81 09, 10, 11, 12 e 13/01/2017
6
Excel Essencial 20h Celso L. Ferreira Mooca ExEss82 16, 17, 18, 19 e 20/01/2017
25
Indicadores de RH 12h Antonio Vidal Filho Mooca IndR.H 16, 17 e
18/01/2017 14
Finanças Pessoais 4h Josely Lopes Fialho Mooca FinPess 23/01/2017 7h
Tesouro Direto 4h Josely Lopes Fialho Mooca TesDir. 24/01/2017 46
O Direito Público, os Direitos Humanos, O Direito Social e o Direito
20h Robson Luiz Duarte Silva
Mooca DPDUDSDE10 20, 21, 22,23 e
24/03/2017 3
Produção Gráfica 8h Ricardo Alexandre Mallerba
Mooca ProGra06 20 e
21/03/2017 5
Excel Essencial 20h Celso L. Ferreira Mooca ExcEss83 10/05, 17/05, 24/05, 31/05 e
07/06/2017 4
Fonte: elaborado pela CPA, 2017.
P
ág
ina
56
Seja por meio dos núcleos ou pelos cursos ofertados, a Extensão da USJT,
orientada pela sua natureza e pela indissociabilidade com as áreas de pesquisa e de
ensino, cumpre o objetivo de proporcionar à comunidade subsídios de
conhecimentos destinados a superar dificuldades de seu desenvolvimento e de
complementar as suas necessidades do dia a dia. Essas atividades estão
adequadamente implantadas, regulamentadas, com a participação de um número
significativo de alunos de alunos e de professores e são de extrema relevância
acadêmica, científica e cultural.
Políticas de Acompanhamento de Egressos
Outro aspecto a ser destacado neste eixo é a política de acompanhamento do
egresso que está calcada, a partir de 2017, em duas frentes: a reformulação do
Programa de Aprimoramento para Graduados e o Programa de Acompanhamento
de Egressos.
O primeiro tem como objetivos:
I. Possibilitar ao aprimorando uma continuidade na sua formação profissional;
II. Proporcionar a vivência e a reflexão sobre a relação entre os conhecimentos
adquiridos no decorrer da graduação, com sua aplicação na prática diária dos
diversos projetos de extensão;
III. Instrumentalizar o aprimoramento para o desenvolvimento de metodologias
de investigação científica;
IV. Integrar o aprimorando à rotina da atividade de ensino, pesquisa e extensão.
O segundo visa a promover ações de acompanhamento do egresso realizadas a
partir de dados cadastrais dos ex-alunos, referentes à inserção do profissional no
mundo do trabalho, suas repercussões sociais e o comprometimento com as
políticas públicas, por meio de pesquisa sistemática, tendo como objetivo fazer o
acompanhamento do egresso de modo a obter, de maneira voluntária, as seguintes
informações:
I. Feedback sobre o curso (pontos positivos e negativos);
P
ág
ina
57
II. Atuação do egresso no mercado de trabalho;
III. Dificuldades encontradas no mercado de trabalho;
IV. Identificação do perfil do profissional exigido pelas empresas, interesse em
realizar cursos de pós-graduação, aperfeiçoamento e atualização.
Por fim, para finalizar esta dimensão, cabe destacar que a Ouvidoria, devidamente
implantada e regulamentada e exercida por um Ouvidor indicado pelo Reitor, não
sofreu alterações no triênio 2015-2017. Ou seja, continuam competindo a ela:
I. Receber, analisar, encaminhar e responder às demandas dos usuários
referentes às atividades da USJT.
II. Fortalecer a cidadania ao permitir a participação do cidadão.
III. Garantir ao usuário o direito à informação.
IV. Ouvir as reclamações, denúncias, elogios, solicitações, sugestões ou
esclarecer as dúvidas sobre os serviços prestados.
V. Receber, analisar e encaminhar as manifestações dos usuários aos setores
responsáveis.
VI. Acompanhar as providências adotadas, cobrando soluções e mantendo o
usuário informado.
VII. Responder com clareza às manifestações dos usuários no menor prazo
possível.
Comunicação com a Sociedade
As políticas acadêmicas de comunicação com a sociedade, em 2017, foram
mantidas pela USJT.
A IES, por atuação do departamento de Marketing, teve forte atuação nas redes
sociais, nos mais diversos canais como Facebook, Instagram e Twitter, gerando
conteúdo de relevância para a comunidade. Estabeleceu, também, novos
relacionamentos com os principais veículos de comunicação pela assessoria de
imprensa, gerando mídia espontânea das principais conquistas, premiações e
eventos da Instituição. Participou de eventos de grande porte como a HSM Expo
Management, nos quais os nossos alunos, ex-alunos e professores tiveram a
P
ág
ina
58
oportunidade de dividir com os participantes, por meio de abordagens diferenciadas,
as experiências vivenciadas nas diversas áreas de atuação. Manteve a realização
do Encontro com o Futuro, atividade aberta aos alunos do ensino médio,
proporcionando experiências diferenciadas nas diversas áreas de atuação,
palestras, atrações musicais e contato com os profissionais da Universidade.
Estabeleceu, com fortíssima penetração nas mídias sociais, um convênio com a
Comic-Con (CCXP), por meio da qual os alunos, devidamente capacitados,
mantiveram contato com grandes ilustradores, roteiristas, coloristas, artistas gráficos
e com os grandes estúdios, como Disney, Warner, Netflix, Fox, Sony.
Em 2017, conforme mencionado e ilustrado anteriormente, intensificou a campanha
de divulgação dos resultados da Avaliação Institucional. Para isso, foram utilizados
os meios formais de comunicação com todas as áreas avaliadas: e-mails, cartazes
informativos espalhados pelas Unidades, redes sociais, site, e descanso de tela dos
computadores dos laboratórios de informática.
Políticas de Atendimento ao Discente
Plataforma de Nivelamento
A IES continuou a oferecer a plataforma de nivelamento ADAPTI, O programa,
ofertado na modalidade a distância, é realizado com a utilização de uma plataforma
de atividade adaptativa individual, que propõe atividades diferentes para cada aluno
a partir dos índices de acerto e de erro às tarefas de aprendizagem.
Todos os ingressantes dos cursos de graduação passam pelo Adapti Ingressante,
que é atividade curricular e complementar obrigatória a ser realizada nos cursos
semestrais, com a finalidade de desenvolver as habilidades básicas de raciocínio
lógico (Matemática) e de interpretação de textos (Língua Portuguesa), bem como de
reciclar os conhecimentos dos alunos em disciplinas do Ensino Médio como
Biologia, Física, Química, História, Geografia, Filosofia e Sociologia, escolhidas
conforme o curso, cujos conhecimentos são indispensáveis ao bom aproveitamento
acadêmico.
P
ág
ina
59
Financiamentos e Bolsas de Estudos
Visando a possibilitar maior acesso dos estudantes com menores condições
financeiras à Educação Superior, a Universidade São Judas Tadeu viabiliza aos
alunos o acesso ao estudo em seus cursos, por meio de:
Adesão ao FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior,
programa desenvolvido pelo Ministério da Educação com créditos
governamentais, destinado à concessão de financiamento a estudantes
regularmente matriculados em cursos superiores presenciais não gratuitos e
com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC. Por meio dele, o
estudante pode financiar até 100% dos custos das mensalidades;
Adesão ao PROUNI - Programa Universidade para Todos, também do
Ministério da Educação, criado em 2004 pelo Governo Federal, possibilita,
com créditos governamentais, o acesso à Educação Superior por meio da
concessão de bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação
em instituições privadas de ensino;
Outras modalidades de crédito em parceria com Instituições Financeiras e de
iniciativa da Universidade São Judas Tadeu, oferecidas aos seus alunos são
por meio, Pravaler Juro Zero e Pravaler Fácil, quando os alunos têm a
oportunidade de financiar suas mensalidades em um período de tempo bem
maior que o tempo de integralização do curso, sem juros ou com juros muito
abaixo do valor de mercado.
Além dessas formas de financiamento, a Universidade São Judas Tadeu
oferece aos seus alunos a Garantia Estudantil, com o objetivo de garantir ao
aluno a quitação integral de até cinco mensalidades de seu curso, caso o seu
responsável financeiro (pelo pagamento das mensalidades) seja desligado do
emprego. Também possui o programa “Descontos Corporativos” ao firmar
parceria com empresas públicas e privadas por meio de convênios,
oferecendo, assim, descontos nas mensalidades dos cursos de graduação.
P
ág
ina
60
Monitoria
A monitoria é uma outra modalidade de apoio, instituída formalmente, para auxiliar
os alunos, regularmente matriculados nos cursos de graduação. O monitor tem
como função prestar auxílio extraclasse aos discentes e/ou auxiliar o professor no
desenvolvimento de atividades, sendo vetado substituí-lo em qualquer circunstância.
Tem por finalidade promover a cooperação entre os discentes no processo de
ensino-aprendizagem, em benefício da superação de dúvidas e eliminação das
dificuldades apresentadas pelos discentes, compreendendo atribuições auxiliares e
complementares à atividade acadêmica, aprimorando, assim, as formas de estudo
com apoio presencial sob a supervisão de um professor responsável.
O quadro de monitores é composto por alunos selecionados por meio de processo
seletivo e com base em critérios previamente estabelecidos, supervisionados
diretamente pelo docente da disciplina. Os monitores devem ser alunos regulares do
curso em questão, possuir excelentes notas e disponibilidade para atuar no plantão
de dúvidas, além de ter desenvoltura na comunicação. São remunerados com
descontos nas mensalidades e, após a conclusão da monitoria, recebem um
certificado válido para a contagem de carga horária de atividades complementares.
Acessibilidade e Inclusão
Ainda em 2017, a USJT deu continuidade à sua política de ampliação das condições
de acessibilidade. Por compreender a diversidade humana como um valor, a USJT
busca remover toda e qualquer barreira para a aprendizagem e promover a
participação de todos e de cada um, com igualdade de oportunidades. O princípio
fundamental da inclusão e do acesso curricular é que os alunos devem aprender
juntos, apesar das dificuldades ou diferenças que possam apresentar. Partindo
desse princípio, a USJT, desde o momento em que os alunos se inscrevem para o
vestibular, procura identificar as demandas de inclusão de alunos com deficiência,
oferecendo todas as condições para que realizem a prova. Uma vez matriculados,
várias ações são implementadas no sentido de garantir a qualidade de
aprendizagem e de convívio desses alunos no âmbito acadêmico, envolvendo
docentes, discentes e pessoal técnico-administrativo no atendimento às suas
necessidades.
P
ág
ina
61
Do ponto de vista da acessibilidade arquitetônica, a IES melhorou as condições de
acessibilidade espacial por intermédio da ampliação de espaços, remoção de
obstáculos, rebaixamento de guichês e de bebedouros e instalação de telefones
públicos especiais. Ademais, reforçou o uso de sinalização especial com a
instalação adicional de piso tátil e de placas de sinalização em braille. A USJT
possui elevadores adequados e diversas rampas de acesso às instalações
acadêmicas e de natureza geral. Os sanitários são adaptados e, nos
estacionamentos, existem vagas exclusivas. Os auditórios possuem elevadores
especiais para acesso aos palcos e espaço demarcado para cadeirantes na plateia.
Quanto à acessibilidade pedagógica, atitudinal e digital, a USJT opera numa
perspectiva de inclusão. Assim, a Biblioteca conta com softwares para auxiliar
portadores de deficiências visuais na utilização de computadores. Oferece a
disciplina de LIBRAS em caráter optativo para seus cursos de graduação, exceto os
de Licenciatura, nos quais é um componente curricular obrigatório. Manteve o
Núcleo de Educação em Direitos Humanos (NEDH), o Núcleo de Educação em
Relações Étnico-Raciais (NERER) e o Núcleo de Educação Ambiental (NEA), todos
constituídos de grupos de docentes, doutores, em regime de tempo integral,
representantes de cada uma das Faculdades da USJT. A USJT criou o Núcleo de
Apoio ao Docente (NAPED), cuja função é prestar orientação continuada a todo o
processo de ensino e aprendizagem, que envolve os corpos docente e discente.
Além desses Núcleos, a Universidade Aberta à Maturidade é outro programa com
uma proposta de educação permanente e atualização cultural, voltada ao bem-estar
psicossocial e à qualidade de vida na maturidade através de cursos semestrais. Em
obediência à legislação, contrata percentual específico de portadores de
necessidades especiais para o corpo técnico-administrativo.
Atendimento ao Discente
Uma das medidas mais eficazes do último triênio para atendimento ao discente
foram as reuniões constantes entre cada Coordenador e representantes discentes
de seus respectivos cursos/turmas. Cada classe elege, no início de cada ano letivo,
um representante, que tem por função coletar as análises da turma em relação à
condução das aulas, organização do curso, funcionamento das instituições
acadêmicas, desempenho de professores, funcionários e gestões. Tais informações
P
ág
ina
62
e demandas são encaminhadas pelo Coordenador aos respectivos Colegiados de
Curso, para análise, deliberações e providências.
Além disso, há reuniões semestrais entre cada Diretor de Faculdade e os
representantes discentes de seus respectivos cursos, os quais levam à direção da
Faculdade as reivindicações e análises referentes a cada curso. Esse mecanismo,
institucionalizado e repetido continuamente ao longo dos anos, tem-se revelado um
instrumento de grande importância para o aprimoramento da qualidade dos cursos
de toda a universidade.
Dimensão 5 (Políticas de Pessoal),
Dimensão 6 (Organização e Gestão da Instituição) e
Dimensão 10 (Sustentabilidade Financeira)
Nesta seção, são apresentadas as principais informações relacionadas ao triênio
2015, 2016 e 2017, relativas às dimensões 5 (Políticas de Pessoal), Dimensão 6
(Organização e Gestão da Instituição) e Dimensão 10 (Sustentabilidade Financeira)
da Instituição em concordância com o PDI do Universidade São Judas Tadeu.
Políticas de Pessoal
A IES deu continuidade à política de incentivo para que docentes participassem de
eventos acadêmicos, científicos e culturais. Promoveu a capacitação dos docentes
nas novas tecnologias da informação e educação, principalmente as relacionadas
com o novo modelo pedagógico implantado. Em relação ao corpo técnico-
administrativo, a IES promoveu programas de treinamento e desenvolvimento de
pessoal e aprofundou os mecanismos para a identificação de potencialidades para a
progressão dos talentos internos.
a) Menu de Treinamentos - é composto de treinamentos que possibilitam o
desenvolvimento de habilidades técnicas, comportamentais, ferramentais e de
liderança essenciais ao crescimento profissional e pessoal dos colaboradores
na organização.
P
ág
ina
63
Tabela 22 – Relação de Treinamentos
Treinamentos 2017/1
Treinamento Carga Horária
Atendimento (CAA, Assistente de Coordenação, Ampliar) 2 horas
Curso de Qualificação - Capacitação em EAD 4 horas
Equipe que responderá os protocolos (Secretaria) 4 horas
PI, LAI e Ensino Híbrido 2 horas
Treinamento Financeiro (Financiamentos) 1 hora
Workshop GPTW 2017 4 horas
Feedback 8 horas
Treinamentos 2017/2
Treinamento Carga Horária
Ferramentas Avançadas do Excel 2 horas
Google Docs 4 Horas
Google 4 horas
Power Point 3 horas
Prezi 3 horas
Excel Básico 3 horas
Totvs/ Datasul 3 horas
Treinamento do DEA 1 hora
Word 3 horas
Fonte: elaborado pela CPA, 2017.
b) Oficinas de capacitação docente - as oficinas têm como objetivo modernizar,
continuamente, as práticas pedagógicas (nas quais se incluem, também, as
práticas avaliativas), investigar metodologias inovadoras de aprendizagem e
criar espaços para reflexão, diálogo e escuta. Em 2017, foram oferecidas as
seguintes oficinas:
Como conduzir os Projetos Interdisciplinares (PI)
EaD: Plataforma e uso das ferramentas.
Laboratório de Aprendizagem Integrado (LAI): a introdução do Projeto de
Vida nos currículos.
Aplicativos Google para Sala de Aula
Projetos Interdisciplinares
Projeto de Vida (LAI – Laboratório de Aprendizagem Integrada)
Design Thinking e mapas mentais
Aprendizagem Ativa
Introdução ao Ensino Híbrido
Atitudes Mentoras
P
ág
ina
64
Aplicativos de interação
iLang visão geral
Jogo da Política
Mentoria para startups
Sistema on-line
Testes Conceituais
Iniciação Científica
Método Trezentos
c) Outras práticas de formação de docentes que aconteceram em 2017.
Prêmio Padre Magela
O Prêmio visa a estimular e a valorizar, nas Instituições de Ensino Superior (IES) do
Grupo Anima, práticas pedagógicas para uma educação inovadora, que fortaleçam o
Projeto Acadêmico Anima, alinhados com os seguintes objetivos:
Reconhecer e valorizar professores das IES da Anima, que desenvolvem
práticas pedagógicas inovadoras relacionadas às suas respectivas
disciplinas;
Dar visibilidade às boas práticas que contribuem, de forma relevante, para a
qualidade do ensino nas IES;
Criar um repositório de iniciativas metodológicas de ensino-aprendizagem que
sirva de referência para outros professores;
Criar subsídios para a formação docente permanente;
Estimular a participação dos professores como sujeitos ativos na efetivação
do Projeto Acadêmico Anima.
Premiação 2016:
a) Práticas Inovadoras Individual
1 professor premiado.
P
ág
ina
65
Participação em viagem de uma semana para conhecer escolas e iniciativas
inovadoras em outro país (Portugal), no valor estimado de R$ 12 mil (doze mil
reais);
Prêmio em dinheiro de R$ 9 mil (nove mil reais), em valor bruto, depositados
em conta corrente;
Treinamento em uma metodologia ativa de ensino e aprendizagem.
b) Práticas inovadoras Interdisciplinares
2 professores premiados.
Prêmio em dinheiro de R$6 mil (seis mil reais), em valor bruto, depositados
em conta corrente;
Treinamento em uma metodologia ativa de ensino e aprendizagem.
c) Metodologias Ativas de aprendizagem
Prêmio em dinheiro de R$6 mil (seis mil reais), em valor bruto, depositados
em conta corrente;
Treinamento em uma metodologia ativa de ensino e aprendizagem.
Premiação 2017:
a) Práticas Inovadoras 3 professores premiados.
Participação em viagem de uma semana para conhecer escolas e iniciativas
inovadoras em outro país (México), no valor estimado de R$ 12 mil (doze mil
reais);
Prêmio em dinheiro de R$ 9 mil (nove mil reais), em valor bruto, depositados
em conta corrente;
Treinamento em uma metodologia ativa de ensino e aprendizagem.
Projeto premiado: Escalada Empresarial
Professores premiados: José Roberto Auricchio, Wendell Cristiano Lepore e
Alexandre Merofa.
P
ág
ina
66
b) Práticas inovadoras em Projeto Interdisciplinar 1 professor premiado:
Prêmio em dinheiro de R$ 6 mil (seis mil reais), em valor bruto, depositados
em conta corrente;
Treinamento em uma metodologia ativa de ensino e aprendizagem.
Projeto premiado: Jogos Filosóficos
Professora premiada: Cristina de Souza Agostini
c) Metodologias Ativas de aprendizagem 3 professores premiados:
Prêmio em dinheiro de R$ 6 mil (seis mil reais), em valor bruto, depositados
em conta corrente;
Treinamento em uma metodologia ativa de ensino e aprendizagem.
Projeto: - Desenvolvimento de Webquest Interdisciplinar para o curso de
nutrição envolvendo aprendizagem baseada em problemas
Professores premiados: Margareth Lage Leite de Fornasari, Renata Antunes
Estaiano de Rezende e Elizabeth Mieko Egashira
Programa de Formação Consórcio STHEM
O Programa Sthem aconteceu no período de 22 a 26 de maio de 2017 na UNISAL
em Lorena. Foram 40 horas de aprendizado em inovação acadêmica. Estavam
presentes no evento 150 docentes, sendo 6 professores da São Judas. No total
foram 47 instituições do Consórcio STHEM reunidos para aprender a inovar em
tempos de mudança na 4ª Formação.
Stanford (PED Brasil)
O Programa de Especialização Docente em Ensino de Matemática – PED-Brasil, é
um curso de capacitação docente lato senso que tem por base a metodologia da
Universidade de Stanford para a formação de professores (STEP), mundialmente
reconhecida e validada.
P
ág
ina
67
O objetivo de implantar o PED na Universidade São Judas Tadeu foi a de construir
um modelo de formação de professores que estreite as relações entre a
universidade e as escolas de ensino médio. Além de redesenhar o ambiente escolar
com foco em uma aprendizagem equitativa e fundamentada em expectativas de alto
desempenho dos estudantes.
a) CIPA e Brigada de Incêndio: a CIPA – Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes – tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças
decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível, permanentemente, o
trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador. A
Brigada de Emergência tem como objetivo principal a identificação de
situações de emergência, auxílio na realização de primeiros socorros, o
controle do pânico, o combate a princípios de incêndio e a condução das
pessoas para abandono do local. Em 2017, para o treinamento da Brigada de
Emergência, contamos com a participação voluntária de 90 colaboradores da
Unidade Mooca e na Unidade Butantã de 40 colaboradores. Obedecendo à
legislação, anualmente é realizado o simulado de abandono de área, com a
participação de toda a equipe simulando como seria a ação numa situação de
emergência para evacuação total da edificação.
A política de bolsas 100% para docentes e colaboradores foi mantida. Em relação à
valorização da titulação docente, a USJT atingiu, em 2017, 96,7% de mestres e
doutores e 42,32% de doutores. Houve nova aplicação da Pesquisa sobre Clima
Organizacional aos funcionários e professores, responsabilidade do departamento
de Gestão de Pessoas.
Planos de Carreira Docente e Técnico-Administrativa
A qualificação profissional dos docentes, no âmbito interno da USJT, é uma
prioridade para a melhoria da qualidade e do aperfeiçoamento do quadro funcional.
O ingresso de professores no Plano de Carreira Docente acontece por processo
seletivo, com a participação dos coordenadores de cursos e diretores, respeitada a
legislação vigente. O exercício abrange o desempenho do cargo ou função pelo
docente em atividades de ensino, pesquisa e extensão e/ou na administração.
P
ág
ina
68
Para admissão e classificação inicial nas diferentes categorias da Carreira Docente,
os professores devem ser indicados pelo respectivo Coordenador de Curso ao qual
a disciplina esteja afeta, sendo esta indicação referendada pelo Diretor e
encaminhada à Comissão para Avaliação da Carreira Docente para enquadramento
segundo os critérios dos estabelecidos pelo Plano de Carreira Docente.
Para os docentes, existe uma política de remuneração baseada na titulação e no
tempo de casa, na forma do Plano de Cargo e Carreira Docente.
Para o corpo técnico-administrativo, o ingresso dos funcionários acontece por
processo seletivo, com a participação do Gestão de Pessoas. No Plano de Carreira
estão explicitados os critérios para o preenchimento das vagas existentes e para
promoção, além das categorias salariais.
Interessante ressaltar que o Plano contempla toda conceituação no que se refere a:
Cargo - unidade elementar, indivisível, formada por funções, tarefas e
responsabilidades; cargo é um lugar, uma posição determinada, amparado
pela normatização interna, podendo ainda estar amparado por legislações
específicas.
Classe - conjunto de cargos reunidos sob os critérios de nível de
complexidade, responsabilidade, remuneração e escolaridade.
Faixa salarial - limites mínimos e máximos salariais para um determinado
cargo. A faixa salarial possui dois níveis de remuneração, a saber: nível de
remuneração de admissão e níveis de remuneração graduados, de forma a
propiciar ao empregado, por meio de competências e habilidades específicas,
a possibilidade de progredir horizontalmente.
Progressão- passagem salarial de um nível de remuneração para outro
imediatamente superior, no mesmo cargo ou em outro, dentro da mesma
classe, conforme critérios estabelecidos.
Promoção - mudança de um cargo para outro de faixa salarial e classe
ocupacional superior para execução de uma função com maior
responsabilidade e complexidade, em relação ao cargo anteriormente
ocupado.
Alteração de cargo - mudança de cargo do empregado dentro da mesma
classe mantendo a mesma faixa salarial.
P
ág
ina
69
Análise de cargos - análise criteriosa de cada descrição de cargo, verificando
a exatidão das informações, quando preciso checando os dados e verificando
a consistência e padronização de cada descrição, para possibilitar a
hierarquização dos cargos, considerando-se os critérios a seguir:
a) Habilidades, conhecimentos e experiências requeridas pelo cargo;
b) Complexidade e diversificação das atividades a serem exercidas;
c) Intensidade e complexidade em solução de problemas.
Enquadramento ou reenquadramento - aplicação deste sistema de
remuneração através da estrutura de cargos e salários aprovada pela direção
da Instituição.
Tabela salarial - determinação de salários para as classes ocupacionais.
Função - conjunto de tarefas ou atribuições realizadas pelo ocupante do
cargo.
A partir dessa conceituação, desenvolvem-se, detalhadamente, a estrutura de
cargos e de salários, a tabela salarial, o ingresso, a movimentação e os critérios
para essa movimentação.
Organização e Gestão da Instituição
A USJT implantou os novos Estatuto e Regimento Geral em janeiro de 2018,
devidamente aprovados pelos Colegiados Superiores da Instituição. O Estatuto foi
aprovado pela Resolução n. º 02/2015 do CONSU, e o Regimento Geral pela
Resolução n. º 01/2016 do CONSU, ambos alterados pela Resolução n. º 1/2018 do
CONSU.
Manteve, ademais, o Núcleo Acadêmico, que é o setor de apoio à Reitoria nas
atividades de graduação e de pós-graduação da USJT, nas seguintes áreas: i)
planejamento e gestão acadêmica; ii) regulação.
As instâncias colegiadas da Universidade São Judas Tadeu estão devidamente
implantadas e regulamentadas, cujas funções foram mantidas no último triênio. São
colegiados superiores: Conselho Universitário (CONSU) e Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão (CEPE), ambos previstos no Estatuto da Instituição.
P
ág
ina
70
O primeiro é órgão consultivo e deliberativo da Universidade, responsável pela
preservação da natureza, características e objetivos da USJT. O segundo é órgão
central de supervisão do ensino, da pesquisa e da extensão, com atribuições
deliberativas, normativas e consultivas.
Os Colegiados de Curso e o Núcleo Docente Estruturante são as outras duas
instâncias colegiadas relevantes. Ambos também são regulamentados pelo
Regimento Geral da USJT.
A USJT tem um Colegiado de Curso para cada um dos cursos de graduação
presenciais ou a distância em funcionamento, incluindo cursos de bacharelado, de
licenciatura e de graduação tecnológica. É órgão de natureza deliberativa, normativa
e consultiva da gestão acadêmica do curso.
O Núcleo Docente Estruturante – NDE - de um curso de graduação constitui-se de
um grupo de docentes, com atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuante
no processo de concepção, consolidação e contínua atualização do Projeto
Pedagógico do Curso - PPC.
Sustentabilidade Financeira
A Universidade São Judas Tadeu procurou consolidar suas ações ao longo dos
últimos anos enfrentando novos desafios e, ao mesmo tempo, mantendo o equilíbrio
financeiro. No período de 2015 a 2017 obteve um crescimento em sua receita líquida
na ordem de 4,9%, avançando, nesse mesmo período, em sua margem bruta, um
crescimento de 3,8%. Manteve sua margem operacional em 25,0% e permitiu assim
a concentração de seus esforços para proporcionar melhores condições de
infraestrutura física e de apoio acadêmico para a garantia do cumprimento dos
objetivos traçados, tanto a curto, como no longo prazo, quanto para aqueles que
constam do PDI. Investiu, durante o ano de 2017, o total de R$ 9.921.271,59. Os
principais investimentos foram nas áreas de biblioteca, infraestrutura, laboratórios
em geral, tecnologia da informação e abertura de três novas unidades. Os recursos
foram assim distribuídos.
Biblioteca: foram adquiridos novos títulos, de modo a atender as
necessidades acadêmicas. Neste item, foram investidos R$ 526.886,36.
P
ág
ina
71
Infraestrutura: Para fornecer um ambiente adequado à vida acadêmica de
nossos alunos, houve investimentos na ordem de R$ 1.537.377,45.
Laboratórios em geral: foram efetuadas compras de equipamentos e
utensílios, de forma a manter os laboratórios adequados para um ensino
prático de qualidade. O investimento envolvido foi de R$ 1.725.324,28.
Tecnologia da Informação: os investimentos ocorreram na melhoria da
cobertura da rede Wi-Fi, em aquisição de novos computadores para os
Laboratórios de Informática, em aquisição e renovação de softwares e na
substituição de equipamentos, o montante foi de R$ 889.939,54.
Novas unidades: Houve o planejamento para abertura três novas unidades
com início de suas atividades em 2018. Com esse objetivo, já foram
investidos, durante o ano de 2017, o R$ 5.241.743,96 para o início de suas
operações.
Esses investimentos permitiram melhorias nas condições acadêmicas, além da
melhoria do ambiente da IES, proporcionando, assim, uma maior facilidade para
atingir os objetivos traçados para cada curso da instituição.
Reporta-se abaixo o demonstrativo financeiro dos últimos três anos.
Tabela 23 – Demonstrativo Financeiro do Triênio
2015 2016 2017
Receita Bruta 414.255.581 455.647.125 486.882.541
Descontos, Deduções e Impostos (175.241.030) (214.247.550) (236.178.027)
Receita Líquida 239.014.551 241.399.576 250.704.514
Custo com Pessoal (117.951.199) (127.025.781) (123.237.680)
Acadêmico (98.251.906) (103.390.790) (100.118.827)
Apoio Acadêmico e Infraestrutura (19.699.293) (23.634.991) (23.118.854)
Custos Operacionais (22.151.138) (23.280.437) (24.797.518)
Custo com Serviços de Terceiros (3.312.363) (7.018.481) (7.719.799)
Custo com Aluguel e Ocupação (14.771.265) (12.731.699) (13.916.039)
Outros Custos Operacionais (4.067.510) (3.530.257) (3.161.680)
Lucro Bruto 98.912.214 91.093.358 102.669.316
Margem Bruta 41,4% 37,7% 41,0%
Despesas Gerais & Administrativas (24.702.510) (22.354.262) (22.042.331)
Despesa com Pessoal (13.876.403) (14.665.240) (15.293.933)
Despesa com Serviços de Terceiros (2.281.675) (2.627.228) (1.675.676)
Despesa c/ Aluguel & Ocupação (1.549.140) (1.502.877) (1.361.390)
Outras Despesas Operacionais (6.995.292) (3.558.917) (3.711.333)
Despesas Comerciais (18.794.071) (23.309.381) (23.407.060)
Publicidade & Propaganda (9.598.526) (9.488.586) (12.151.383)
PDD (9.195.545) (13.820.795) (11.255.677)
Outras Receitas / Despesas Operacionais 4.466.270 8.118.955 5.384.211
Provisões para Riscos 679.002 2.540.694 (53.262)
Outras receitas operacionais 3.787.268 5.578.261 5.437.472
Resultado Operacional 59.881.903 53.548.670 62.604.135
Margem Operacional 25,1% 22,2% 25,0%
Investimentos 4.910.650 4.889.805 9.921.272
Fonte: Diretoria Financeira, 2017.
P
ág
ina
72
A Universidade São Judas Tadeu, no esforço de proporcionar as melhores
condições de infraestrutura física e de apoio acadêmico para a garantia do
cumprimento dos objetivos traçados, tanto a curto prazo quanto para aqueles que
constam do PDI, investiu em 2015 R$ 4.910.650,00, em 2016, o total de R$
4.889.805,00, e em 2017, o montante de R$ 9.921.272,00. Os principais
investimentos foram nas áreas de biblioteca, infraestrutura, laboratórios em geral,
novos laboratórios e tecnologia da informação, os quais foram distribuídos da
seguinte forma:
Biblioteca: foram adquiridos novos títulos, principalmente, para os cursos de
Arquitetura, Biomedicina, Design de Interiores, Direito, Enfermagem,
Engenharia de Controle de Automação, Farmácia, Logística, Marketing,
Medicina Veterinária, Mestrado de Educação Física, Mestrado em Ciências do
Envelhecimento, Processos Gerenciais e de Odontologia.
Infraestrutura: Construção do Hospital Veterinário, do Setor de
Financiamentos, reforma de banheiros com adequação de acessibilidade,
construção dos Laboratórios de Odontologia, de Enfermagem e de Mestrado
de Engenharia Civil, construção de um novo Laboratório de Práticas
Veterinárias, e o aumento dos espaços dos Laboratórios de Psicologia.
Laboratórios em geral: compra de equipamentos e utensílios para os
Laboratórios de Biologia, de Engenharia Civil, de Engenharia Mecânica e de
Fotografia.
Novos Laboratórios: foram criados os Laboratórios de Enfermagem, de
Odontologia e de Práticas Veterinárias.
Tecnologia da Informação: Ampliação da cobertura da rede Wi-Fi, aquisição
de novos computadores para os Laboratórios de Informática, aquisição e
renovação de softwares, novos projetores, e reestruturação da rede cabeada /
substituição de equipamentos.
Esses investimentos permitiram melhorias nas condições acadêmicas, além da
melhoria do ambiente da IES, proporcionando, assim, uma maior facilidade para
atingir os objetivos traçados para cada curso da instituição.
P
ág
ina
73
Dimensão 7 (Infraestrutura Física)
Nesta seção, são apresentadas as principais inovações relacionadas ao triênio
2015, 2016 e 2017, relativas à dimensão 7 (Infraestrutura Física), da Instituição em
concordância com o PDI do Universidade São Judas Tadeu.
Na Unidade Mooca, foram criados os seguintes espaços:
Laboratório do Mestrado de Engenharia Civil - localizado na sala I06A - 60m²
Laboratório de Enfermagem - localizado na sala 705A - 85m²
Laboratório de Odontologia - localizado na sala 702C - 85m²
Laboratório de Raio X - localizado na sala T10C - 72m²
Anatomia Animal - localizado na sala 101P - 85m²
Além destes novos laboratórios, foram realizadas melhorias nos seguintes locais:
a) Espaços de Convivência – foi criado mais um amplo espaço de convivência
no 3º andar da Unidade Mooca com o objetivo de continuar oferecendo áreas
de integração e estudos para os alunos;
b) Modernização e ampliação de espaços – ampliação das salas de atendimento
da Psicologia, reforma das salas das Coordenadorias de Graduação e do
Ponto dos Professores na Unidade Mooca;
c) Sanitários – reforma dos sanitários da Unidade Mooca localizados nos
seguintes andares: 1º C, 3º C, 4º C e 4º E;
d) Reforma e ampliação da Copa dos Alunos;
e) Ampliação da acessibilidade nos laboratórios e no Térreo (piso tátil e placas
em Braille).
Ainda em relação à infraestrutura, duas iniciativas importantes ocorreram no triênio:
a. Biblioteca – a IES criou a Biblioteca Digital (BD), um sistema informatizado
que disponibiliza, em meio digital, títulos universitários com o intuito de
auxiliar nas pesquisas e suprir as demandas informacionais dos alunos da
Instituição. As duas plataformas disponíveis, a Biblioteca Digital Pearson e a
Minha Biblioteca, contribuem para o aprimoramento e aprendizado do aluno.
Com diversos recursos interativos e dinâmicos, a BD permite o acesso à
P
ág
ina
74
informação de forma prática e eficaz, contando atualmente com mais de
8.000 títulos. A plataforma está disponível gratuitamente com acesso ilimitado
para todos os alunos, professores, funcionários e seu acesso é
disponibilizado pelo sistema SOL podendo imprimir até 20% das obras
consultadas, conforme permitido pela legislação pertinente;
b. Projeto WI-FI - a universidade conta com 112 aparelhos de rede wi-fi na
Unidade Mooca e 24, na Unidade Butantã. A rede é dividida em WGSA2 para
colaboradores e WIFI-USJT2, para alunos. O acesso às redes deve ser
realizado por meio de login e senha. Além disso, a rede interna da unidade
Mooca passou por mudanças na parte de equipamentos switches (SW)
gerenciáveis para melhoria desempenho. A Universidade possui uma rede
principal por onde os dados de internet trafegam (backbone), o qual é
interligado através de fibra-óptica e passa para todos os pontos de
distribuição (SW) controlando, assim, o sistema de ligações centrais. Feita as
instalações dos Datashow em todas as salas de aula, upgrade do Link de
internet para 200mb a troca dos equipamentos de redes (switches) da
unidade. Acréscimo de 16 ap Aerohive para rede WIFI. Atualizações do
software dos laboratórios de informática e a troca de um laboratório de 32
maquinas (hardware).
P
ág
ina
75
Imagens das Melhorias Realizadas em 2017
Figura 9 - Anima Lab – Unidade Mooca
Fonte: Diretoria Acadêmica, 2017.
P
ág
ina
76
Figura 10 - Biblioteca – Unidade Mooca
Fonte: Diretoria Acadêmica, 2017.
P
ág
ina
77
Figura 11 - Central De Carreiras – Unidade Mooca
Fonte: Diretoria Acadêmica, 2017.
Figura 12 -Departamento de Cursos de Extensão – Unidade Mooca
HOSPITAL VETERINÁRI
Fonte: Diretoria Acadêmica, 2017.
P
ág
ina
78
Figura 13 - Hospital Veterinário – Unidade Mooca
Fonte: Diretoria Acadêmica, 2017.
P
ág
ina
79
Figura 14 - Laboratório de Odontologia – Unidade Mooca
Fonte: Diretoria Acadêmica, 2017.
P
ág
ina
80
Figura 15 - Lanchonetes – Unidade Mooca
Fonte: Diretoria Acadêmica, 2017.
P
ág
ina
81
Figura 16 - Salas de Aulas com Datashows Instalados – Unidade Butantã
Fonte: Diretoria Acadêmica, 2017.
P
ág
ina
82
Figura 17 - Tenda para Curso de Arquitetura – Unidade Butantã
Fonte: Diretoria Acadêmica, 2017.
P
ág
ina
83
4 ANÁLISE DOS DADOS E DAS
INFORMAÇÕES
Nesta seção, far-se-á um breve diagnóstico a respeito da IES, ressaltando os
avanços obtidos e os desafios a serem enfrentados. Far-se-á, também uma
correlação com o PDI, indicando o quanto foi alcançado frente ao que foi
estabelecido, sempre resguardando o perfil e a identidade da IES.
4.1 ANÁLISE DOS DADOS DA PESQUISA DE AVALIAÇÃO
Quanto aos dados da autoavaliação institucional, sobretudo aqueles oriundos da
pesquisa discente, dos resultados das avaliações externas e do ENADE/CPC, a
análise vai pautar-se na demonstração dos resultados e em propostas que possam
melhorar eventuais fragilidades.
Figura 18 – ISD USJT no triênio 2015-2017
Fonte: elaborado pela CPA, 2017.
Os resultados com menor satisfação discente retratam, na verdade, embora tenha
havido uma ligeira melhora, as dificuldades surgidas por conta da implementação e
integração de novos sistemas de gerenciamento acadêmico, particularmente o
70
,48
%
47
,40
%
0
39
,97
%
28
,23
% 5
7,5
7%
51
,70
%
60
,80
%
71
,99
%
62
,40
%
0
50
,13
%
34
,80
% 59
,90
%
59
,90
%
72
,10
%
73
,40
%
73
,50
%
57
,30
%
43
,30
%
40
,10
%
59
,60
%
53
,20
%
68
,80
%
Índice de Satisfação Discente USJT no Triênio 2015-2017
2015/2 2016/2 2017/2
P
ág
ina
84
Serviços On-Line (SOL) para uso no telefone celular, que obtiveram os ISD´s mais
baixos.
Os índices da coordenação, por sua vez, não refletem de maneira efetiva a
realidade, considerando que os assuntos exclusivos do coordenador (docente, curso
e biblioteca) apresentam índices de satisfação bastante significativos e,
especificamente em relação aos cursos, o viés é de alta. A interdisciplinaridade,
também estreitamente ligada à coordenação, apresentou bom índice de aceitação.
A coordenação tem, dentro dos seus limites, usado das mais diversas formas de
comunicação para divulgar o que há de relevante nos cursos, entretanto parece
ainda haver falhas nesse percurso. Daí a necessidade de se repensar em novas
estratégias comunicativas que possam estabelecer de maneira eficiente o contato
entre a coordenação e o corpo discente.
As dimensões campus e informática mantiveram-se estáveis no triênio. Como já
houve, em 2017, investimentos que incrementaram a infraestrutura nas duas
Unidades, a tendência é de melhora nesses índices.
Com base nos dados apurados, a Avaliação Institucional propõe aos setores de
atendimento e de tecnologia da informação implantar planos de ação para detectar e
corrigir problemas relativos ao sistema e às formas de pagamento/acordos
financeiros.
Em relação às avaliações de cursos pelas Comissões de Avaliação Externas, os
resultados foram acima do padrão mínimo de qualidade para os quatro cursos
avaliados, com a obtenção de Conceito de Curso 4.
Quanto aos resultados obtidos no ENADE/CPC, divulgados em março de 2017, a
IES teve resultado muito positivo, com uma melhoria generalizada de desempenho,
o que resultou na obtenção do melhor Índice Geral de Cursos desde o início da
mensuração, 3,17 no IGC contínuo, o que resultou na faixa 4, meta atingida pela
IES.
Deste modo, a USJT cumpre o disposto em seu Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI 2014-2018), no tocante à manutenção da excelência acadêmica
dos cursos. Os resultados consolidados de cada curso constituíram-se em
P
ág
ina
85
importantes referências para o conhecimento da realidade institucional e para a
permanente busca da melhoria da qualidade da graduação.
4.2 ANÁLISE DOS DADOS DA INFRAESTRUTURA FÍSICA
A IES, no último triênio, realizou um forte esforço na ampliação e modernização de
diversos espaços com evidente impacto na melhoria da qualidade pedagógica, seja
pela construção de novas estruturas, seja pela construção de novos laboratórios. Em
termos de conforto aos usuários de ambas as unidades, construiu ou reformou
vários espaços para uso da comunidade. O acervo da biblioteca foi ampliado e
modernizado, permitindo acesso digital através da Biblioteca Digital (BD). A
ampliação da oferta de sinal wi-fi atendeu a crescente necessidade dos alunos, seja
pelo maior número, seja pelo uso progressivo de notebooks e telefones celulares
para acesso à internet.
As instalações são adequadas para o pleno desenvolvimento das atividades
acadêmicas. As salas de aula, as instalações administrativas, para docentes e
coordenações de cursos são bem dimensionadas, dotadas de infraestrutura
adequada. A IES também está equipada com sanitários femininos e masculinos
adaptados aos Portadores de Necessidades Especiais. A infraestrutura de
alimentação e de serviços, assim como áreas de convivência, estão em fase de
ampliação e de aprimoramento.
Deste modo, a USJT cumpre o disposto em seu Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI 2014-2018), quanto à melhoria da infraestrutura física.
4.3 ANÁLISE DAS POLÍTICAS PARA O ENSINO
O processo de ensino-aprendizagem exige dos docentes e discentes princípios e
propostas de abertura ao conhecimento do novo, que orientam o planejamento
metodológico desta construção e seus resultados. As atividades pedagógicas, no
último triênio, foram reformuladas e buscaram construir competências, resgatando
as experiências e vivências dos alunos, incorporando as teorias ao seu fazer. Elas
passaram a ter como pressupostos metodológicos a interdisciplinaridade e a
P
ág
ina
86
contextualização aplicadas em diversas atividades pedagógicas, como ciclos de
palestras, debates, elaboração de pesquisas, estudo de casos, e exercícios teórico-
práticos específicos. No contexto da construção das matrizes curriculares, estão
previstos projetos ou trabalhos interdisciplinares que são realizados pelos alunos em
alguns módulos dos cursos. Esses projetos ou trabalhos abrangem atividades de
diagnóstico e propostas de intervenção em sistemas do entorno, extrapolando os
limites da escola. São conduzidos por professores específicos, que exercem a
função de articuladores dos conhecimentos junto aos demais professores do
módulo.
A partir do Projeto Pedagógico Institucional (PPI), a IES criou o termo Ecossistema
de Aprendizagem, mais recentemente o termo Ecossistema Ânima de Aprendizagem
(E2A) que trata de uma confluência de espaços físicos, envolvimento de alunos,
professores e colaboradores, conteúdos e métodos, geração de valor compartilhado
com as habilidades e competências esperadas do egresso da USJT.
Em termos didático-pedagógicos de abordagem do conhecimento, a Universidade
São Judas passou a adotar metodologias ativas de ensino, que permitem aos
estudantes o exercício interdisciplinar permanente do pensamento crítico, da
resolução de problemas, da criatividade e da inovação, articuladas a um itinerário de
formação flexível e personalizado.
Dentre essas metodologias, o trabalho com projetos interdisciplinares, definidos
como componentes do currículo da IES, abre e amplia a perspectiva de flexibilidade
e de personalização de itinerários formativos, por criar oportunidades para que cada
estudante construa, na trajetória universitária, seu portfólio de projetos, de estudos,
e de experiências, articulado às escolhas de seu projeto de vida, à visão de mundo
e de carreira, possibilitando-lhe, dentre os territórios de conhecimento
mapeados, aqueles que melhor atendam ao seu Projeto de Carreira Profissional. A
IES, assim, abre-se para incorporar, curricularmente, as necessidades e desejos dos
estudantes, para auxiliá-los nas escolhas dos melhores caminhos, em função dos
objetivos de vida pessoal e profissional que buscam alcançar.
P
ág
ina
87
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Avaliação Institucional e a Comissão Própria de Avaliação – CPA da Universidade
São Judas Tadeu – cumprindo seu papel, têm feito um trabalho de
assessoramento dos processos avaliativos internos e externos, de elaboração dos
Relatórios de Autoavaliação e de acompanhamento do Plano de Desenvolvimento
Institucional – PDI – da IES.
Subsidiam os trabalhos da CPA alterações na legislação educacional ou específica
dos cursos; as atas das reuniões dos colegiados superiores e dos NDE’s,
devidamente assinadas e arquivadas; atas das reuniões da Comissão Própria de
Avaliação; documentos, relatórios e orientações emanados pelo setor responsável
pela Avaliação Institucional, fundamentado em questionários aplicados
periodicamente aos discentes, abordando diversos aspectos da vida acadêmica;
livre registro de ocorrências, solicitações e demandas específicas pelos discentes,
presencialmente na Central de Atendimento ao Aluno ou via internet; atas das
reuniões dos representantes de turma com o(a) Coordenador(a) ou com o(a)
Diretor(a); Relatório do Curso com os resultados do Exame Nacional de
Desempenho de Estudantes - ENADE, no qual estão registrados o desempenho da
Universidade São Judas Tadeu e alguns resultados do Questionário de Impressões
sobre a prova e sobre o questionário de Avaliação Discente da Educação Superior.
A partir dos dados coletados, a CPA encaminha-os aos responsáveis a fim de que
sirvam de subsídios para a revisão permanente das suas diretrizes, provocando
ações acadêmicas pertinentes. Essas ações devem provocar modificações nas
diretrizes consignadas nos PPC’s, as quais são analisadas e aprovadas para que
retornem à comunidade acadêmica na forma de resoluções, alterações de
documentos oficiais, ações, comunicados e outros meios de divulgação para serem
aplicados.
Em vista do exposto, A Comissão Própria de Avaliação (CPA) exerce, na USJT, o
papel de coordenar a autoavaliação institucional, sistematizando os resultados, até a
elaboração do Relatório Anual de Avaliação Institucional.