Com balanço positivo de 2013, produtores usam palavras de...
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Ano XIII | 222 | Dezembro 2013
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Prudência e PercepçãoCom balanço positivo de 2013, produtores usam palavras
de ordem para um próximo ano de ainda mais sucesso
PragasMapa decreta estado
de emergência para helicoverpa e ferrugem
preocupa
Agrinho 2013Programa premia alunos e professores em evento
na capital
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PALAVRA DO PRESIDENTE
A revista Campo é uma publicação da Federação da
Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG) e do Serviço Nacional
de Aprendizagem Rural (SENAR Goiás), produzida pela
Gerência de Comunicação Integrada do Sistema FAEG/SENAR,
com distribuição gratuita aos seus associados. Os artigos
assinados são de responsabilidade de seus autores.
CAMPO
CONSELHO EDITORIAL
Bartolomeu Braz Pereira; Claudinei Rigonatto;
Eurípedes Bassamurfo da Costa
Editora: Francila Calica (01996/GO)
Reportagem: Catherine Moraes/ Leydiane Alves e
Glmara Roberto
Fotografia: Larissa Melo e Mendel Cortizo
Revisão: Catherine Moraes
Diagramação: Rowan Marketing
Impressão: Gráfica Amazonas Tiragem: 12.500
Comercial: (62) 3096-2200
DIRETORIA FAEG
Presidente: José Mário Schreiner
Vice-presidentes: Mozart Carvalho de Assis; José Manoel
Caixeta Haun. Vice-Presidentes Institucionais: Bartolomeu
Braz Pereira, Estrogildo Ferreira dos Anjos. Vice-Presidentes
Administrativos: Eurípedes Bassamurfo da Costa, Nelcy Pal-
hares Ribeiro. Suplentes: Wanderley Rodrigues de Siqueira,
Flávio Faedo, Daniel Klüppel Carrara, Justino Felício Perius,
Antônio Anselmo de Freitas, Arthur Barros Filhos, Osvaldo
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FAEG/SENAR
Mais um ano se passou e muitas foram as vitórias da Agropecuária em Goiás. Com condição econômica diferente da nacional, o Estado teve um crescimen-
to no Produto Interno Bruto (PIB) de aproximadamente 4% e o Valor Bruto da Produção (VBP) agrícola cresceu 4,98%, correspondente a uma produção física de grãos de 18,19 mi-lhões de toneladas.
Os problemas de infraestrutura continuam e, em 2014 não será diferente. Os desafios serão vários e, entre eles: a implan-tação de um Projeto Estruturante para o setor agropecuário goiano; consolidação da reforma tributária; ampliação dos recursos para a subvenção do seguro rural e investimento na armazenagem e energia elétrica, motivo de constantes recla-mações dos produtores goianos.
A Federação não está alheia às reclamações e a luta é diária, constante. Neste ano, muitas foram as demandas e o diálogo permanece. A busca pela suspensão das taxas da Agrodefesa é um dos exemplos de defesa dos interesses dos produtores goianos.
Para 2014, duas são as palavras de ordem: prudência e percepção. E mais que isso, precisamos cada dia mais inves-tir em mão de obra qualificada e saber que este é o primeiro passo para o sucesso.
O ano da prudência e da percepção
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PAINEL CENTRAL
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Incra
Pragas
Posse nova diretoria
“Brasil precisa aproveitar as riquezas que tem”, afirma produtor
Sigef entra em operação
Decretado estado de emergência para helicoverpa e ferrugem começa a preocupar
Nova chapa é empossada para dar andamento aos trabalhos entre 2013/2016
2014, o ano da prudênciaPara setor, ano de 2013 foi positivo, mas cheio de turbulências. Para o próximo, a meta é investir em qualificação e respaldo técnico
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Prosa
Conhecido como Rei da Soja, Olacyr de Moraes é o personagem da prosa do mês de dezembro e fala sobre a vida profissional
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Caso de sucessoWellissom Mendes participou de curso de retroescavadeira do Senar e se tornou o único a operar a máquina na prefeitura de Goianápolis
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Produtor de Mineiros, Feliciano Moura acredita em 2014 positivo. Foto: Larissa Melo
Responsabilidade Social e Meio AmbienteAgrinho 2013 premia mais de 200 alunos e professores durante cerimônia em GoiâniaAgenda Rural 06
Fique Sabendo 07
Delícias do Campo 33
Campo Aberto 38
Treinamentos e cursos do Senar 36
CentroÁlcool alega dificuldades em gestão e deve R$ 4,5 milhões a produtores
Produtores protestam contra usina 28
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oMultas suspensasAgetop paralisou autuações e suspendeu multas já aplicadas
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Responsabilidade Social e Meio AmbienteAgrinho 2013 premia mais de 200 alunos e professores durante cerimônia em Goiânia
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AGENDA RURAL
Premiação Agrinho 2013Data: 05 de dezembro
Horário: 9 horasLocal: Atlanta Music Hall, Goiânia
Informações: (62) 3096-2200
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06/12 12/12
2º Workshop Cultura da Seringueira
Horário: : 8h30
Local: Auditório da Faeg, Goiânia
Informações: (62) 85755060
Assembleia de Posse nova diretoria
Horário: 08 horas
Local: Sede da Faeg
Informações: (62) 3096-2200
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FIQUE SABENDO
PESQUISA
Bambu na construção de casas
Aprosoja Goiás é lançada em Assembleia
REGISTRO
A Federação de Agricultura e Pe-cuária de Goiás (Faeg) sediou, na tar-de do último dia 29 de novembro, a assembleia de fundação da Aprosoja Goiás. Estiveram presentes mais de 30 produtores que aprovaram o es-tatuto social e nomearam a Comis-são Provisória da associação, com 12 membros. Entre eles, o vice-pre-sidente institucional da Faeg, Bar-tolomeu Braz Pereira, que foi esco-lhido como presidente da comissão.
O mandato segue até dezembro do próximo ano, quando será realizada a primeira eleição.
“O produtor de soja precisa en-tender a necessidade de uma asso-ciação forte. Nós teremos um firme posicionamento em defesa dos pro-dutores e lutaremos por maior infra-estrutura e políticas agrícolas. Temos muito a fazer pelo Estado”, comple-tou o presidente da entidade, Barto-lomeu Braz.
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ARMAZÉM
A III Reunião Paranaense de Ciência do Solo, realizada em Londrina, no Paraná, foi trans-formada em livro. Com o tema “Sistemas Conservacionistas de Produção e sua Interação com a Ciência do Solo”, o volume reu-niu textos de conferências, pa-lestras e resumos dos trabalhos técnicos-científicos submetidos para apresentação. Quem não foi ao evento pode adquirir o livro e, em 544 páginas, saber mais sobre o assunto.
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Ciência do Solo
Com o objetivo de discutir a utilização de bambu na constru-ção de casas, a Embrapa Acre e a Universidade Federal do Acre (Ufac) realizaram o seminário “Bambu: Inovação Tecnológica na Construção Civil”. Segun-do o pesquisador da Embrapa Acre, Elias Miranda, os tabo-cais localizados no sudoeste da Amazônia são considera-dos a maior reserva de bam-bus nativos do mundo. “As
áreas ocupadas por essas flores-tas se iniciam na Cordilheira dos Andes, em território peruano e boliviano, e se estendem pelo Acre até o sul do Amazonas. Cerca de
70% do território acriano é com-posto por florestas com a presen-ça de bambu. Isso representa um potencial de produção enorme, ainda inexplorado”, finalizou.
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PROSA RURAL
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OLACYR DE MORAESficou conhecido nos anos de 1980 como “Rei da Soja”. Aos 82 anos, é reconhecido como um dos
maiores empreendedores do Brasil e já investiu em agricultura, minério, transportes e construção civil
Considerado um dos
empresários mais
poderosos do país, Olacyr
de Moraes construiu sua carreira
de sucesso no ramo da produção
de grãos e da construção civil
pesada. Há 18 anos, contraiu uma
dívida de 1 bilhão de dólares ao
levar a cabo, sem a contrapartida
do Governo, a obra de construção
da FerroNorte, que liga Mato
Grosso ao Porto de Santos. Hoje,
Olacyr já se reestabeleceu e
contou à Revista Campo como
iniciou seus investimentos
em agricultura, transporte e
minério e quais são planos como
empresário, aos 82 anos.
Talita Lima Especial para Revista Campo [email protected]
“O Brasil ainda precisa se desenvolver e aproveitar as riquezas que tem”, diz Rei da Soja
8 | CAMPO Dezembro / 2013 www.sistemafaeg.com.br
Revista Campo: Como começou
seu primeiro empreendimento?
Olacyr de Moraes: Sou filho de
uma família pobre. Em 1929, meu
pai comprou um pequena transpor-
tadora que tinha três caminhões com
o dinheiro que recebeu de indeniza-
ção, porque a empresa encerrou suas
atividades. Eu fui trabalhar com ele
e logo montei um empresa de enge-
nharia com um parente meu, porque
percebemos que essas empresas lu-
cravam mais do que nós, que só fa-
zíamos o transporte. Então, montei
uma pequena empresa na época, que
virou uma enorme empresa, sendo a
primeira a construir metrô em con-
sórcio com outras empresas no Brasil.
Depois que construímos um trecho
de metrô, estávamos habilitados a fa-
zer qualquer tipo de obra e foi o que
aconteceu. Fiz usinas elétricas e cons-
truí por conta própria uma ferrovia
do Mato Grosso até São Paulo, uma
evolução que possibilitou que Mato
Grosso se tornasse o que é hoje.
Revista Campo: Como começou a
investir em produção agrícola?
Olacyr de Moraes: Nessa época,
adquiri muitas terras no Mato Grosso
a preços simbólicos. Notei que o cli-
ma lá era muito bom e que ali poderia
produzir muito. Então, quando sur-
giu a soja, eu comecei a plantar junto
com técnicos e a Embrapa. Desenvol-
vemos mais de dez mil variedades
de soja aclimatadas nessa região do
Mato Grosso, que hoje é o maior es-
tado produtor de soja do Brasil.
Revista Campo: De onde surgiu o
interesse especificamente pelo culti-
vo da soja?
Olacyr de Moraes: A princípio,
surgiu por influências de amigos.
Um sugeriu que eu plantasse arroz no
Mato Grosso do Sul, mas logo houve
a enchente do Rio Mississipi, nos Es-
tados Unidos, que devastou a cultura
de soja e o preço do grão subiu entre
quatro a cinco vezes mais do que de-
veria. Aquilo virou uma bomba aqui
no Brasil e eu aproveitei a oportuni-
dade e me lancei neste mercado.
Revista Campo: De onde veio a
ideia de investir recursos próprios
na construção da FerroNorte, impor-
tante ferrovia que liga Mato Grosso
ao Porto de Santos?
Olacyr de Moraes: O problema do
Mato Grosso era como transportar a
produção. Eu estava muito bem de vida
na época, então resolvi construir uma
ferrovia e fiz praticamente por conta
própria porque o Governo me deixou so-
zinho em tudo que tinha que contribuir.
Revista Campo: Por conta da falta
de contribuição do Governo para essa
construção, o senhor acabou enfren-
tando grandes dificuldades financei-
ras como empreendedor. O senhor
viveu um período de crise ao longo
de 12 anos para quitar sua dívida de
aproximadamente 1 bilhão de dólares.
Como foi o processo para a reestrutu-
ração do seu patrimônio empresarial?
Olacyr de Moraes: Evidente que,
quando me lancei, eu já era um em-
presário poderoso, que já havia re-
alizado um volume de obras muito
grande. Eu não fui um aventureiro que
me lancei em um gigantesco empre-
endimento. Tenho um contrato com o
Governo e lá diz das obrigações dele
e da concessão que tinha me dado.
No contrato, aprovei previamente um
projeto na SUDAM (Superintendência do
Desenvolvimento da Amazônia), que di-
zia que o Governo teria que investir 600
milhões de dólares e construir uma pon-
te ligando São Paulo ao Mato Grosso do
Sul – que, aliás, estava contratada pela
minha empresa –, e depois, a ferrovia.
Eu fui ousado, não fiquei esperando.
Comecei a construir do outro lado do
rio, toquei duzentos quilômetros, mas
meus recursos privados eram insufi-
cientes para terminar a obra. Então, me
endividei. Infelizmente, tive que fazer
doação como pagamento. Sacrifiquei
muita coisa, paguei todos os credores e
hoje não devo um tostão pra ninguém.
Porém, tive que me desfazer de sessen-
ta propriedades, inclusive usinas elétri-
cas construídas no Mato Grosso.
Revista Campo: Em 1973, aos 41
anos, o senhor ficou conhecido como
O Rei Da Soja. Quando ingressou nes-
te mercado, o senhor imaginava que
este negócio tomaria tal dimensão a
ponto de lhe proporcionar tal título?
Olacyr de Moraes: Eu não pensei,
porque eu nunca pensava no patrimô-
nio futuro. Eu gostava de produzir, de
realizar, então me lancei muito ao tra-
balho, às pesquisas e, quando vi, já es-
tava lá em cima porque as oportunida-
des surgiram e os preços foram bons.
Revista Campo: Muitas oportuni-
dades de negócios foram enxerga-
das pelo senhor, o que lhe propor-
cionou a oportunidade de atuar e se
estabelecer em diferentes tipos de
mercados. Dentre tantos feitos, qual
você considera mais significativo?
Olacyr de Moraes: Estou satisfeito
porque abri uma frente de produção
muito grande para o Brasil na agricul-
tura e na pecuária. Tiveram momen-
tos em que eu tive mais de trinta mil
empregados e cheguei a ter duzentas
mil cabeças de gado.
Revista Campo: Você se conside-
ra um homem completo, realizado,
com a missão cumprida?
Olacyr de Moraes: Cumpridíssima
porque deixei para o Brasil uma fer-
rovia e o desenvolvimento da agricul-
tura. Pelo menos a minha parte eu fiz,
investi uma fortuna que poderia ter
gasto passeando.
Talita Lima Especial para Revista Campo [email protected]
Dezembro / 2013 CAMPO | 9www.senargo.org.br
AÇÃO SINDICALAÇÃO SINDICAL
GERÊNCIA SINDICAL CAMPINORTE
INHUMAS
ITUMBIARA
O departamento sindical da Faeg aplicou, no mês de novembro, o Índice de Desenvolvimento Sindical (IDS) em todos os Sindicatos Rurais filiados. O IDS é utilizado para medir o desempenho dos Sindicatos e faz parte do Programa do Empreendedor Sindical. Segundo o gerente sindical, Antelmo Teixeira, na aplicação deste ano foi observado a evolução. “Não temos nenhum sindicato no nível crítico e ano a ano está se concentrando no bom, muito bom e excelente.”
O Sindicato Rural de Campinorte realizou, no mês de novembro, a posse da nova diretoria. O evento foi iniciado com uma cavalgada que reuniu cerca de 200 pessoas. A cavalgada percorreu as principais ruas da cidade com o acompanhamento do prefeito Chicão, vereadores, o Gerente Sindical da Faeg, Antelmo Teixeira Alves e lideranças locais. O presidente do Sindicato Rural eleito, Leandro Rocha Lemos, conhecido como “Dim”, falou que seu principal desafio é a construção da sede do Sindicato Rural, além de procurar prestar um bom serviço em Campinorte e nos outros municípios da base territorial, Alto Horizonte e Nova Iguaçu.
O Sindicato Rural de Inhumas realizou, no mês de novembro, eleição para diretoria que irá gerir a entidade de 2013 a 2016. Foi um pleito bem disputado entre as Chapa 1 (União Forte) encabeçada pelo atual presidente, José Rui Garcia, e a Chapa 2 (Renovação e Trabalho) com o candidato João Branquinho. Com 67 votos a 40 A Chapa União Forte saiu vitoriosa.
Com uma grande presença dos produtores filiados, foi realizada a eleição para o Sindicato Rural de Itumbiara. Duas chapas concorreram à diretoria. Na Chapa 1 concorreu o ex-presidente e produtor Rogério de Oliveira e na Chapa 2 Rogério Santana. Durante todo o dia os produtores rurais filiados compareceram. Com 209 votos a chapa 2 foi a grande vencedora. Logo após o resultado e sob a orientação das normas que norteou o processo, foi dada a posse dos novos eleitos com início imediato da gestão que administrará o Sindicato no período de 07 de dezembro de 2013 a 06 de dezembro de 2017, em conformidade com o estatuto social em vigência.
FAEG aplica Índice de Desenvolvimento Sindical em todos os Sindicatos filiados
Nova diretoria toma posse
Eleição de nova diretoriaEleições elegem nova diretoria
QUADRO DE AVALIAÇÃO
Entre 0,0000 a 0,1999 Crítico
Entre 0,2000 e 0,3999 Deficiente
Entre 0,4000 e 0,5999 Bom
Entre 0,6000 e 0,7999 Muito Bom
Entre 0,8000 a 1,000 Excelente
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CAMPOS BELOS CEZARINA
SANCLERLÂNDIA
Cerca de 150 pessoas se reuniram para a solenidade de posse da nova diretoria de Campos Belos. O presidente do Sindicato Rural eleito José Luiz, falou dos próximos desafios para nova diretoria. “Temos como metas principais a ativação do contrato com o Senar para oferecimento de cursos para produtores e trabalhadores rurais e oferecimento de serviços essenciais ao produtor rural.”
O Sindicato Rural de Rural de Cezarina em parceria com a prefeitura, câmara municipal, Complem e Sicoob realizou um evento festivo para premiação dos produtores do 1º Torneio Leiteiro do Programa Balde Cheio. No município o grupo foi formado por membros da Associação Rural Bucaina que está colhendo os primeiros resultados. Seis produtores concorreram ao premio. O grande vencedor foi o produtor Oto, que obteve com sua vaca Goiana uma produção média de 34,7 kg dia.
O Sindicato Rural de Sanclerlândia, em parceria com o Senar Goiás, está realizando diversos treinamentos com objetivo de profissionalizar os produtores rurais do município e garantir novas oportunidades para trabalhadores abrirem seu próprio negócio. Em visita ao Sindicato, o gerente sindical do Sistema Faeg/Senar, Antelmo Teixeira Alves, presenciou um destes treinamentos. Na ocasião o instrutor, Antônio Sebastião Gouveia, ministrou o curso sobre selaria. Os treinandos comentaram sobre a ideia de se montar uma empresa coletiva com o objetivo de aplicar o aprendizado oportunizado pelo treinamento.
Novas metas Torneio Leiteiro
Curso de selaria é ministrado pelo Senar Goiás
IPAMERI
O Sindicato Rural de Itapaci, Emater/GO e a prefeitura municipal, realizaram nos dias o XXIII Torneio Leiteiro Regional de Itapaci. O Torneio Leiteiro é um evento tradicional que faz parte das comemorações e festividades da Exposição Agropecuária. Neste ano, o concurso contou com a participação de sete produtores: Durval Correa de Castro, Edgar Arcanjo Passos, Elio Manuel Carrijo, Jason da Silveira, João Albino Ferreira, Santana Carlos Alves e Waldimar Manoel Carrijo.
Evento tradicional
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CentroÁlcool alega dificuldades em gestão e não apresenta proposta
Catherine Moraes | [email protected]
Usina deve R$ 4,5 milhões a produtores
MANIFESTAÇÃO
Produtores da Associação dos Produtores e Parceiros de Cana--de-açúcar e outras culturas da
Região Centro de Goiás (Aprocentro) realizaram, no último dia dois de de-zembro, manifestação pacífica em frente a Usina CentroÁlcool, em Inhu-mas. O manifesto foi motivado pelo atraso em pagamentos referentes a ar-rendamentos dos produtores que não recebem desde o último mês de maio. Funcionários também alegam atrasos e não receberam, inclusive, o 13º salário.
A Usina CentroÁlcool alega estar
passando por dificuldades de gestão há um bom tempo. De acordo com o presidente da Aprocentro, José Fran-cisco de Azevedo, o valor da dívida, apenas dos associados chega a R$ 4,5 milhões. Este débito é apenas 30% da dívida total. Isto porque apenas 50 produtores são associados e o ar-rendamento engloba 150.
Para reivindicar os próprios direi-tos, tantos os produtores, quanto os parceiros e funcionários da unidade industrial se mobilizaram em frente à usina, na expectativa de que um
representante legal da empresa apa-recesse com uma proposta concreta para sanar os problemas. Apesar dis-so, ninguém apareceu.
José Francisco de Azevedo, que também é vice-presidente do Sindicato Rural de Inhumas, afirma que a situa-ção é insustentável. “Já demos várias oportunidades para que cumprissem os acordos firmados ultimamente, porém, nada foi cumprido. A falta de respeito é enorme com todos os par-ceiros, e agora também com todos os funcionários da usina”, completou.
Produtores e funcionaram realizam manifestação em frente à usina
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MERCADO E PRODUTO
Apesar de uma ligeira melhora no cresci-mento do Produto Interno Bruto (PIB), para próximo de 2,2%, a economia
brasileira fechará 2013 com um baixo desem-penho. A balança comercial apresenta a pior condição dos últimos 10 anos, a inflação cres-cente, os investimentos públicos não avançam e a calamidade atinge toda a logística de movi-mentação da produção e a mobilidade urbana, comprometendo mais ainda o futuro do país.
O Estado de Goiás, apoiado na produção agropecuária e na agroindústria, apresenta, em 2013, uma condição de sua econômica bem diferente da nacional. O crescimento do PIB goiano deve atingir 4%. O Valor Bruto da Produção (VBP) agrícola cresceu 4,98%, cor-respondente a uma produção física de grãos de 18,19 milhões de toneladas.
Já as exportações do agronegócio cresce-ram 3,4% e atingiram US$ 5,9 bilhões, o que corresponde a 82% do valor exportado pelo estado. No segmento das carnes (bovina, su-ína e de aves) o comportamento não foi dife-rente do agrícola, pois houve um incremento de produção em torno de 3,5%.
Os principais impactos sofridos pelo setor, em 2013, foram a elevação dos custos de produ-ção de 20% na soja e 12,4% no milho; a queda nos preços dos grãos, em torno de 6% e, as de-ficiências em logística. Ainda assim, foi um ano de consolidação de renda positiva ao produtor.
O ano de 2014 sinaliza que o setor produ-tivo da economia deve adotar os princípios da precaução e da percepção em suas ações, tendo em vista os indicadores previstos pelos analistas econômicos.
Com um cenário de inflação em alta, prova-velmente acima da meta de 4,5% e, com taxas de juros sendo utilizadas como instrumentos de controle da inflação teremos alta acentuada das mesmas, câmbio tendendo à estabilidade e, consequentemente, PIB em queda. Para o
segmento da pecuária a tendência de preços é de estabilidade, mas com custos crescentes, o que deve diminuir a renda do setor. Ainda as-sim, a produção deve crescer em torno de 3%.
Diante deste cenário, as boas oportunida-des na economia não serão muito frequentes. Daí a necessidade de muita percepção para detectar alguns bons momentos e oportuni-dades que o cenário econômico pode oferecer ao longo do ano de 2014.
Muitos desafios estão pela frente e a maio-ria dos gargalos só terá solução em mais al-guns anos, caso as ações se iniciem imediata-mente e não sofram interrupções constantes. Os principais desafios são a implantação de uma logística que reduza em cerca de US$ 26 por tonelada no custo até o porto, amplie a capacidade armazenadora em nível de pro-priedade, para que o produtor aumente sua rentabilidade na comercialização de sua pro-dução e aumente o volume de recursos para subvenção do seguro.
Faz-se necessário o avanço da irrigação, aproveitando as condições do clima e a oferta de água para elevar a produtividade, aumentar a produção e a renda por unidade de área, bem como a diversificação de produtos, principal-mente, com maior valor agregado como frutas e hortaliças. Mas, para que isto ocorra, é preci-so melhorar a distribuição de energia elétrica.
Também é de extrema urgência a mudança da estrutura social no meio rural, alterando a capacidade de produção dos pequenos produ-tores, capacitando mão de obra e oferecendo recursos modernos de produção para alavan-car milhares de produtores que estão nas clas-ses sociais D/E para rendas mais elevada.
Os desafios são muitos, mas a agropecu-ária é dinâmica e tem ampla capacidade de absorver novas tecnologias, gerando um nível de competitividade suficiente para transpor muitas barreiras.
Setor produtivo deve adotar precaução em 2014José Mário Schreiner | [email protected]
José Mário Schreiner é presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG) e vice-presidente de finanças da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)
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Dezembro / 2013 CAMPO | 13www.senargo.org.br
Feliciano Moura é produtor arrendatário de cana-de-açúcar de Morrinhos e se diz satisfeito com resultado da lavoura
Após comemorar resultados de 2013, produtores precisam focar na
gestão para o próximo ano
Karina Ribeiro/ Especial para a Revista Campo
Colhendo os frutos da boa
administração
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14 | CAMPO Dezembro / 2013 www.sistemafaeg.com.br
Depois de atravessar o ano de 2012 como um céu de brigadei-ro, produtores rurais goianos
foram vitimas de algumas turbulên-cias em 2013. Queda do preço do mi-lho, problemas fitossanitários e climá-ticos, além de oscilações negativas dos preços do leite e da carne espremeram a margem de lucro do produtor. Ainda assim, o saldo é considerado positivo, especialmente para produtores que investem em qualificar a gestão. 2014 promete ser um ano para quem tem boa visão de negócio, por isso, a bola da vez seja exatamente o foco na ges-tão da porteira para dentro.
Embora em 2013 o setor tenha au-mentado em 4,8% a área de plantio em relação ao ano anterior, o resulta-do não foi positivo em termos de pro-dução. Com a soja sinalizando preços atrativos desde 2011, muitos produto-res optaram por implantar a oleagino-sa em áreas antes destinadas ao milho verão. Prova dessa debandada é que representantes do setor afirmam que encontrar milho verão nas lavouras de algumas regiões do Estado, tornou-se uma missão difícil.
Essa é apenas uma das razões para que os números apresentem queda de produção, já que um hectare de mi-lho produz até 2,5 vezes mais que área compatível de soja. Mas retiran-do essa situação de mercado, fatores externos também contribuíram para a redução de produção.
A força do milhoCom a perda de 100 mil hectares
de área de milho na primeira safra, a segunda safra veio com força total. “Uma praticamente compensou a ou-tra”, afirma o economista e analista de mercado da Faeg, Pedro Arantes.
Mas um período de estiagem aco-meteu as lavouras de milho da segunda safra. O resultado foi uma quebra média de 8,3 sacas por hectare. As lavouras de soja perderam, em média, duas sacas por hectare. Somado a isso, a presença da lagarta helicoverpa também trouxe
um pouco de perda de produtividade. “Mas não foi nada expressivo”, diz.
Na prática, apesar da lagarta não ter resultado em quebra considerá-vel de produtividade para a maioria dos produtores do Estado, o custo de produção elevou bastante. Pro-dutores acostumados a fazer até três aplicações de produtos, dobraram o número de aplicações. Além disso, a elevação do câmbio entre os meses de maio e junho surpreendeu muitos produtores no momento da compra do insumo. Com isso, a soja teve o custo de produção elevado, em mé-dia, 20% e o milho em 12%. “Pegou muito produtor no contrapé. O câm-bio foi muito volátil no primeiro se-mestre e há perspectiva de que o real desvalorize ainda mais no próximo ano, ficando na casa de R$ 2,50”, afirma o sócio diretor da consultoria Express Moka 21, Maurício Faganelo.
Aliado a esses fatores, a soja so-freu uma queda de preço de 5,6% e do milho em 6,1. Mesmo assim, especial-mente para a soja, os preços continuam atraentes. Em média fecha 2013 a R$ 53 a saca. Já 2012 fechou a R$ 57 a saca. Nesse ponto, o milho não teve bom
desempenho. Passou boa parte do ano entre R$ 17 e quase sofreu intervenção do governo. No último trimestre, sinali-za recuperação, ficando a R$ 20 a saca.
ConsolidaçãoUma leitura superficial aponta
para um cenário negativo. Engano. Mesmo com achatamento da margem de lucro, o ano é considerado positivo. “Foi um ano de consolidação um pou-co aquém do esperado”, resume o pre-sidente da Faeg, José Mário Schreiner.
Em meio a esse cenário, representan-tes não titubeiam em afirmar que a gestão é a bola da vez. “É o ponto de equilíbrio. Tem de fazer contas até dos gastos pesso-ais, sabendo exatamente tudo o que gas-ta. O produtor não precisa fazer crédito somente porque está barato, tem que ser feito de forma muito consciente”, afirma o presidente da Cooperativa Agroindus-trial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (Comigo), Antônio Chavágila.
“A tendência é de que 2014 seja semelhante a 2013. O produtor tem muito orgulho de dizer que é muito bom da porteira para dentro. Essa é a hora. A prata da vez é, realmente, a gestão”, finaliza Maurício Faganelo.
Na primeira safra, perda de área de milho chegou a 100 mil hectares mas segunda safra veio com força total
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Essa é a base do sucesso do pro-dutor de soja e algodão de Mineiros, Rogério Vian. Com preço médio de venda de R$ 58 a saca de soja, Rogé-rio afirma que o produtor deve focar na estratégia. “O momento certo de comprar insumos, vender a produção é fundamental. Você pode fazer um bom negócio ou mau negócio”, diz.
Prova, diz, que não reclama dos preços de insumos e inseticidas. Ele afirma que pagou preço semelhante a 2012. “Mas quem teve que comprar mais para frente, além de ter pagado o dobro correu o risco de nem encontrar por causa da helicoverpa”, explica.
Outro pulo do gato é que Rogério possui estrutura de armazenagem de grãos. A colheita dos 750 hectares de soja pode ser vendida no melhor mo-mento. Inclusive, diz, vendeu o pro-duto com preço bom exatamente em um momento no qual produtor ne-nhum tinha a soja para vender. “Não vendi muito antecipado”, ressalta.
Rogério também planta 230 hec-tares de algodão safrinha. Ele afir-ma que a cultura não tem sido bom negócio nos últimos anos. Preços baixos têm desestimulado muitos produtores rurais a permanecerem apostando na cultura.
O produtor afirma que este ano a cultura apresentou recuperação de preços. O ano passado a arroba foi vendida, em média, a R$ 52. Já em 2013, ficou entre R$ 63 e R$ 70. “Ainda não é bom, mas sinaliza re-cuperação de preços”, diz.
Ele afirma que vai manter o tama-nho da área para 2014. O receio, diz, é que, após essa recuperação de preços, produtores do Estado de Mato Grosso, invistam com vigor no algodão safri-nha, dobrando a área. “Se isso acon-tecer e eles têm capacidade para isso, o preço deve voltar a cair”, lamenta.
Cana-de-Açúcar
O produtor arrendatário de cana--de-açúcar de Morrinhos, Feliciano Moura, está satisfeito com o resulta-do da lavoura. Ele conta que vendeu a produção por hectare a R$ 52, pre-ço superior ao vendido em 2012 – R$ 49,50. “Já fechei um contrato para 2014 um pouco melhor”, diz.
De olho no bom negócio, ampliou a área de 70 hectares para 100 hecta-res. “Peguei área que era da pecuária e vou plantar a cana. Área plana tem de ser para lavoura”, explica.
Prova de que o setor sucroalcoo-leiro passa por um bom estágio é de
que Feliciano também vai investir na renovação do canavial, que já conta sete cortes. “Aqui muitos estão re-novando. Isso é prova de que a cana tem boas perspectivas”, diz.
PecuáriaPara o pecuarista de Jussara,
Wagner Marchesi, o ano de 2013 co-meçou difícil. O preço da arroba do boi, diz, estava abaixo do custo de produção, o que dificultou a gestão dos negócios.
Entretanto, afirma, a reviravolta dos preços começou no início do se-gundo semestre. A arroba atingiu cer-ca de R$ 94. “Teve uma queda na oferta e uma elevação da exportação e ma-nutenção do mercado interno”, avalia.
Ele conta que os preços vêm mantendo. Atualmente, conta que está na casa de R$ 104. “O mercado futuro prevê preço da arroba do boi para agosto deste ano de R$ 112”, afirma. Ou seja, ainda melhor que o mesmo período do ano passado.
A crítica fica por conta da pauta da alíquota do ICMS no Estado (12%). Para ele, o pecuarista goiano perde cerca de R$ 10 por arroba para o mer-cado paulista. “A diferença é grande. Há dois anos era de R$ 4”, afirma.
Foco na estratégia e no mercado
Armazenagem pode garantir venda da produção no melhor momento
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Ainda marcado na memória dos produtores rurais, o apagão logís-tico ocorrido entre os meses de março e abril, evidenciado pelas longas filas de caminhões ao redor do Porto de Santos, pode novamen-te ocorrer em 2014. Isso porque a safra promete bater novo recorde e pouco ou quase nada foi feito para melhorar esse gargalo. Embora o Governo Federal tenha apontado uma solução à curto prazo, com a liberação de recursos para cons-trução de armazéns com taxas de juros e prazos acolhedores, não houve movimentação dos produto-res rurais. Na prática, o programa não levantou um único armazém em Goiás. “Além da licença ambiental, a Celg precisa garantir energia e isso não é possível”, diz José Mário relembrando outro sério problema infraestrutural do Estado.
O economista e consultor Mau-
rício Faganelo defende com vee-mência o investimento em logística no Estado. Ele afirma que essa é a saída mais sábia e eficaz para a ter-ceira rodada de desenvolvimento de Goiás e, em particular, o Sudoeste do Estado. “Temos que fazer o in-verso. Virarmos pólo logístico para depois industrializarmos forte”, afirma. Ele explica que, em um raio de 1,3 mil quilômetros Goiás atende
70% do mercado. “Somos a porta de entrada. É preciso pressionar os governos”, diz.
O produtor Rogério Vian lembra ainda que a ferrugem asiática e a lagarta helicoverpa armigera ainda são incógnitas para o produtor. Elas são capazes de resultar em quebra de produtividade. “Também precisa-mos ficar de olho no mercado exter-no, principalmente da China”, diz.
Atenção nos desafiosPresidente da Faeg, José Mário Schreiner afirma que mesmo com achatamento do lucro, ano é considerado positivo
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Alunos e professores recebem prêmios durante cerimônia
Com o tema Responsabilidade Social e Meio Ambiente, programa concedeu prêmios a 88 alunos e 100 professores. Britânia ganhou o carro
Catherine Moraes | [email protected]
Agrinho premia melhores trabalhos de 2013
EDUCAÇÃO
Responsabilidade Social e Meio Ambiente, palavras que transfor-maram mais de 650 mil crianças
em super-heróis com a crença de que pequenas atitudes ainda podem mudar o mundo. E muito mais que isso, desco-briram que juntos podem ser mais fortes e traçar projetos que transformam uma comunidade e rompem fronteiras. Esta foi a missão cumprida pelo Programa Agrinho 2013, que premiou, no último
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Professora Maria do Disterro recebe carro durante festa realizada em Britânia
Lindaura, do município de Piranhas, ganhou em segundo lugar.
dia cinco de dezembro mais de 80 alunos e 100 professores. O evento foi realizado no Atlanta Music Hall e contou com a presença de mais de 800 convidados.
Realizado pelo Federação de Agri-cultura do Estado de Goiás (Faeg) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Ru-ral (Senar Goiás), o programa tem como objetivo complementar a metodologia do ensino formal na educação infanto--juvenil. O prêmio mais esperado do ano, como sempre, foi o carro zero quilômetro para a categoria experiência pedagógica, que, pela segunda vez, foi entregue à professora Maria do Disterro durante festa realizada em Britânia.
Bicampeã, a professora foi respon-sável pela criação do Projeto Sinal Ver-de, em Britânia, que englobou ações como: recolhimento de lixo eletrônico, limpeza do Rio Araguaia e a criação e publicação de um livro. Intitulado Pe-queno Conselhos Grandes Lições, o exemplar foi publicado pela editora Kelps e o dinheiro das vendas, revertido à ala infantil do Araújo Jorge.
“O Agrinho tem hoje, no Brasil, uma importância incalculável. Eu escre-vi, junto com os alunos, um livro que está sendo vendido em São Paulo, Mato Grosso, Rio Grande do Sul. Eu recebo um relatório mensal de quantos livros são vendidos em Goiânia e a média é de 100 a 120 exemplares. Eu queria aju-dar crianças com câncer, mas não tinha ideia que iríamos tão longe. Fui convi-
dada para dar palestra em Bom Jesus, no interior do Mato Grosso e o prefeito acabou comprando exemplares para as crianças da cidade”, completou.
Segundo lugar na categoria experi-ência pedagógica, a professora Lindau-ra Tavares, de Piranhas, foi premiada com uma motocicleta e comemorou. Junto com uma turma de aproxima-damente 70 alunos, ela criou uma área
de lazer em uma praça que antes era abandonada. “Fizemos uma praça com brinquedos e jardim de pneus recicla-dos, criamos redários de descanso e toda a arborização. Além disso, fize-mos ações de preservação do córrego que fica ao lado e criamos um ônibus da leitura. Foi um projeto lindo e quero outro para 2014. O objetivo é ganhar o carro”, finalizou.
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Somente na categoria redação, o número de inscrições ultrapas-sou 3.500 trabalhos divididos em 3º a 9º ano do ensino fundamen-tal. A pequena Kamylla Maria Rodrigues, de apenas 8 anos, é estudante do 3º ano do ensino fundamental da Escola Munici-pal Edu Aguiar, do município de Mara Rosa e concorreu com uma redação. A garotinha é uma das 88 crianças premiadas pelos tra-balhos individuais e levou para casa uma câmera fotográfica. “Eu escrevi uma redação sobre res-ponsabilidade social e como po-demos ajudar o próximo. Estou muito feliz de ganhar o prêmio”, responde com timidez, a garoti-nha. A professora, Eva Maria Mar-tins ganhou um notebook.
Pequenos e sonhadores
Pequena Kamylla Rodrigues recebe prêmio durante evento
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Piracanjuba foi a grande ganhadora do prêmio Escola Agrinho deste ano. O projeto, idealizado pela Escola Estadual Juscelino Kubitschek de Oliveira tinha como objetivo reflorestar uma nascente e limpar a margem de córrego. Alunos de 6 a 11 anos convocaram os vereadores e o prefeito da cidade em busca de ajuda e auxílio técnico.
“Eles entrevistaram moradores de Piracanjuba e nós filmamos tudo. Mostramos os problemas enfrentados com o descaso e pedimos ajuda. Os parceiros foram fundamentais para a realização do projeto e bene-ficiamos muita gente. No ano que vem queremos estar aqui de novo e a meta é ganhar o carro”, explicou a vice-diretora da escola, Maria Madalena Alves.
Piracanjuba leva prêmio Escola Agrinho
Vice-diretora Maria Madalena Alves explica importância de projeto
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O tema de 2014 terá como base a copa do mundo e envolverá esportes. Entusiasmado, o presidente do Siste-ma Faeg/Senar, José Mário Schreiner anunciou o tema do próximo ano e
estabeleceu nova meta. “Foi um ano de trabalho muito intenso e é uma satisfação imensa estar aqui hoje. Os professores precisam estar motiva-dos e precisam de reconhecimento.
Por outro lado, as crianças são o fu-turo do nosso país. Tivemos mais de 650 mil alunos participando do pro-grama em 2013 e para 2014 vamos bater 1 milhão”, garantiu.
Presidente do Sistema Faeg/Senar lança Agrinho 2014
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Sistema Eletrônico é menos burocrático, mais transparente e extremamente seguro
Francila Calica | [email protected]
Sigef agiliza processos
GEORREFERENCIAMENTO
Com o objetivo de tornar o pro-cesso de certificação mais ágil e menos burocrático, o Institu-
to Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) lançou, no último mês de novembro, o Sistema Eletrônico de Certificação de Imóveis Rurais (Sigef). O evento foi realizado em parceria com a Secretaria de Regularização Fundiá-ria da Amazônia Legal - do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) -, que foi responsável pelo desenvolvi-mento desta nova ferramenta.
No total, mais de 350 técnicos de várias partes do Estado se reuniram no auditório da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Goiás (Faeg). O diretor de Ordenamento da Estrutu-ra Fundiária do Incra, Richard Martins Torsiano, abriu o encontro técnico res-
saltando os avanços do Sigef. Ele defi-niu a nova ferramenta como mais ágil, menos burocrática, mais transparente e extremamente segura, quando com-parada à análise manual das peças téc-nicas de georreferenciamento, como atualmente é feito no processo de certificação. “Se antes era necessário até um mês para finalizar uma certifi-cação, agora tudo poderá ser feito em minutos e de modo online”, destacou.
Uma das principais mudanças oca-sionadas pelo Sigef é a total digitaliza-ção dos processos, acabando com a fase dos documentos em papel e migrando para o espaço online, com maior segu-rança e agilidade. Segundo Richard, “se toda a documentação estiver correta, o sistema gerará automaticamente o me-morial descritivo certificado e emitirá a
declaração de certificação. Em caso de inconsistências, será transmitida uma notificação ao responsável técnico pelo processo, que poderá saná-las e inserir novamente os dados no Sigef”, explicou.
José Mário Schreiner, presidente da Faeg comemorou a criação do Sigef e cumprimentou o corpo técnico do Incra pela iniciativa de sanar um problema que era objeto de reclamações frequen-tes do setor produtivo. “O dia de hoje é um marco para todos os proprietários rurais, uma data muito especial, pois recebemos a notícia que vamos acabar com o gargalo da demora na certifica-ção”, elogiou. Schreiner informou que a Faeg irá mobilizar todos os Sindica-tos rurais para divulgar o novo sistema e incentivar que ele comece a ser usado o mais rapidamente possível.
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José Mário, da Faeg, considera Sigef, grande avanço para o setor
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AGETOP
Produtor planta em faixa de domínio no município
Agência de Transportes também paralisou as autuações
Catherine Moraes | [email protected]
Suspensas multas de faixas de domínio
Produtores que foram autuados por plantarem nas áreas de fai-xa de domínio, paralelas às ro-
dovias, terão suas multas suspensas. A Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop) também paralisará as autuações. O anúncio foi feito na ma-nhã do último dia 22 de novembro, durante reunião entre representantes da Agetop, da Faeg, Sindicatos Rurais e prefeituras, em Goiânia.
Durante a reunião, o diretor de Manutenção e Operação da Agetop, Francisco Moreira, explicou que há
uma lei estadual que rege a utiliza-ção das faixas de domínio, mas que também reconhece a importância da limpeza que os próprios produtores realizam ao longo dessas faixas, con-tribuindo, inclusive, para a manuten-ção das rodovias.
As multas serão paralisadas e os produtores que já tiverem realizado plantio nessas áreas não terão que re-tirar as lavouras. Para aqueles que já tiverem sido autuados, a orientação da Agetop é de que encaminhem à Diretoria de Manutenção e Operações
do órgão, defesa com argumentações e explicações individuais.
Estiveram presentes na reunião, o Vice-Presidente Institucional da Faeg, Bartolomeu Braz, o prefeito do mu-nicípio de Piranhas, André Ariza, o presidente do Sindicato Rural de Pi-ranhas, Dermison Ferreira, o repre-sentante do Sindicato Rural de Rio Verde, Alexandre Câmara, o repre-sentante da Associação dos Produ-tores do Vale do Araguaia (Aprova), Lucas Cortes, além de outros produ-tores rurais e assessores.
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Cerimônia foi realizada na sede da Federação
Nova diretoria da Faeg é empossada
POSSE
Com 96% de aprovação, a nova diretoria da Federação da Agri-cultura e Pecuária de Goiás
(Faeg) tomou posse no último dia 12 de dezembro durante assembleia ex-traordinária realizada na sede da en-tidade, em Goiânia. Na ocasião, o presidente José Mário Schreiner, agradeceu a confiança e o apoio dos que acreditaram no trabalho. Ele ain-da conclamou todos os presentes para continuar ajudando as pessoas a me-
lhorarem suas vidas através dos pro-gramas e ações do Sistema Faeg/Senar.
“Obrigado a todos vocês. Quero agradecer a diretoria que encerra o mandato com muita união e trabalho prestado. Espero que a nova diretoria trabalhe forte e centrada nos novos desafios, novos paradigmas e novas metas para fazer ainda mais e me-lhor”, ressaltou.
Durante a assembleia, também foram empossados os membros dos
conselhos administrativo, consul-tivo e fiscal do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar Goiás). Ao final da reunião, os presidentes de sindicatos e demais representan-tes do Sistema participaram do 1º Encontro de Empreendedores Líderes Rurais 2013, realizado no Lago Ver-de em Goiânia. O evento contou com a presença de 2 mil produtores que aproveitaram a oportunidade para comemorar a nova diretoria.
Catherine Moraes | [email protected]
Cleiber Di Ribeiro | [email protected]
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Nova diretoria da Faeg é empossada
EncontroO encontro foi realizado pelo Ser-
viço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar Goiás) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Goiás) com o apoio da Faeg. Entre os presentes, a presidente da Confederação da Agricultura e Pecu-ária do Brasil, senadora Kátia Abreu; o deputado federal Ronaldo Caiado e o diretor técnico do Sebrae em Goiás, Wanderson Portugal e o deputado fe-deral Vilmar Rocha que representou o governador Marconi Perillo.
O evento foi aberto com palestra motivacional do professor Gretz, o paulista que já realizou mais de 5 mil palestras em 30 anos de atividade. Agricultor e feirante até os 20 anos de idade, ele falou com destreza dos problemas enfrentados pelo setor. Com motivação e propriedade, levou a plateia a aplaudir de pé.
Presidente do Sistema, José Mário
Schreiner afirmou que o momento foi muito especial e que além de comemo-rar os avanços de 2013 no setor, queria contar com os líderes para que o pró-
ximo ano seja tão bom quanto este. “Queremos mudar a vida dos produ-tores de Goiás e os resultados nos dão força para continuar”, pontuou.
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Nova diretoria tomou posse em 12 de janeiro na sede da federação
Presidente José Mário agradeceu presença e pediu apoio da nova diretoria para a atual gestão
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PremiadosTrês produtores foram homena-
geados durante o evento e contaram um pouco das experiências vividas por meio de programas do Senar e do Sebrae Goiás. Kremisson Alcân-tara, de Itaberaí, é produtor de leite e faz parte do Programa Balde Cheio do Senar. José Moreira de Sousa, é de Piranhas e, além do Balde Cheio fez também o Programa Empreende-dor Rural (PER), realizado pelo Senar em parceria com o Sebrae. Já o pecu-arista Wagner Marchesi participou de duas edições do PER.
ReconhecimentoDeputado Ronaldo Caiado reco-
nheceu a importância da Federação para o setor e elogiou o trabalho re-alizado pelo Senar em parceria com o Sebrae Goiás. “Eu pensava, por exemplo, que sabia domar um cavalo, mas aprendi com o Senar que a doma pode ser feita de outra maneira. Aos 64 anos ainda estou aprendendo”, fi-nalizou. Wanderson Portugal, diretor técnico do Sebrae Goiás agradeceu a parceria e afirmou que “não é pos-sível cuidar do setor rural em Goiás sem a parceria da Faeg e do Senar”.
“Este foi um ano excepcional e muitos desafios foram vencidos. En-quanto o saldo positivo do país foi de R$ 1 bilhão, o do setor agropecuário foi de R$ 83 bilhões. Tivemos supe-rávit maior que o restante do país e nosso patrão se chama mercado. O que estamos fazendo aqui é a pro-fissionalização e seremos ainda mais vitoriosos”, afirmou a presidente da CNA, a senadora Kátia Abreu.
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Produtor José Moreira foi homenageado durante evento e recebe placa de autoridades
Deputado Ronaldo Caiado reconheceu importância da Federação e das parcerias Senar/Sebrae para desenvolvimento do Estado
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Acatando o pedido feito pelo Governo do Estado de Goiás, o Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (Mapa) de-clarou emergência fitossanitária para a lagarta Helicoverpa armigera no Esta-do. A decisão foi anunciada no último dia 27 de novembro em publicação no Diário Oficial da União e inclui ainda o Estado de Minas Gerais.
A solicitação foi feita pela Fede-ração da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), dados os riscos de ele-vadas perdas em função dos ataques da lagarta. No início de novembro, o número de relatos de áreas infestadas no estado fez com que a federação goiana levasse a demanda até a Se-cretaria de Estado de Agricultura, Pe-
cuária e Irrigação (Seagro). Esta, por sua vez, encaminhou o pedido de de-claração de emergência ao Mapa. Es-tados como Bahia e Mato Grosso já haviam obtido este reconhecimento.
A portaria publicada, de número 1.166, datada em 26 de novembro de 2013, permite agora que Goiás imple-mente o plano de supressão da praga. Dessa forma, uma das medidas a ser tomada é a importação de defensivos agrícolas com o princípio ativo ben-zoato de emamectina, que ain-da não eram autorizados no mercado brasileiro. Com vigência de um ano, o estado de emergên-cia é válido para todas as áre-
as produtivas.Em Goiás, houve um elevado nú-
mero de ataques da praga no ciclo passado, sobretudo na safrinha. Isso fez com que a Helicoverpa já estives-se presente nas áreas de verão neste ano, fato comprovado pelo apareci-mento precoce da lagarta nas áreas recém-plantadas. Na safra 2012/13, o Oeste da Bahia foi a região mais afe-
Decretado estado de emergência para helicoverpa em Goiás
Helicoverpa destroi plantações e causa aumento de custos de produção
Pedido foi feito pela Faeg e acatado pelo Ministério da Agricultura
Catherine Moraes | [email protected]
Cristiano Palavro | [email protected]
Dezembro / 2013 CAMPO | 27www.senargo.org.br
tada pela praga, que causou prejuízos na ordem de R$ 1,5 bilhão aos produ-tores baianos.
Por aqui, estima-se que os produto-res goianos sofram com os prejuízos da Helicoverpa, sendo que as estimativas
de aumento nos custos de produção aliado a outros fatores cheguem a apro-ximadamente 20% da produção, isso só na cultura da soja, principal produ-to cultivado no estado, com uma área ocupada de 3 milhões de hectares.
Mais de 40 focos de ferrugem asiática já foram confirmados pelo laboratório e fitopatologista do Sindicato Rural de Rio Verde, inaugurado no início de dezem-bro. Apesar de preocupar os produtores brasileiros todos os anos, a situação es-teve controlada nas últimas safras. Neste ano, entretanto, aparece fortemente nas lavouras do Estado propiciadas pelas al-tas umidades e exige cuidados por parte dos produtores goianos.
O primeiro foco da doença foi de-tectado em Rio Verde na inauguração do laboratório, em 4 de dezembro. Segundo um dos coordenadores do laboratório e fitopatologista da Uni-
versidade de Rio Verde, Hércules Di-niz Campos, até o momento já foram confirmados mais de 40 focos de fer-rugem asiática nas amostras recebi-das no Sindicato, e o problema já está afetando toda a região sudoeste.
Diniz também destaca que nor-malmente as primeiras aparições de ferrugem asiática na safra de verão goiana costumam ocorrer após a me-tade do mês de janeiro. Principalmen-te incentivados pela alta umidade, os casos estão ocorrendo muito cedo na região de Rio Verde, sendo detecta-das amostras infectadas pela doença ainda no início do mês de dezembro.
Ferrugem asiática é nova preocupação
Novos defensivos agrícolas atuam de forma mais eficaz contra helicoverpa
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Recomendações importantesA ferrugem asiática da soja é uma
doença de rápida dispersão e é es-perado o seu aparecimento também nas demais regiões do Estado. A recomendação é que além do moni-toramento das lavouras seja feito o controle químico preventivamente, utilizando-se de fungicidas à base da mistura de triazóis com estrubiruli-nas, ou triazóis com carboxamidas.
Também é importante que não se retardem as primeiras aplicações, sendo recomendado o controle já no início do florescimento da soja, ou até mesmo no final do período vegetativo, principalmente nas regiões onde os fo-cos já foram confirmados. O intervalo entre as aplicações de fungicidas tam-bém deve ser respeitado, realizando--se aplicações subsequentes a cada 15 ou 20 dias, dependendo do grau de infestação e do produto utilizado.
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Laboratório do Sindicato Rural de Rio Verde realiza análises
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Adesão de Estabelecimentos Comerciais
Pré-cadastro de estabelecimento comercial
A Federação de Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG) lançou em 2007 o “Cartão Produtor” um produto que possibilitou a concessão de descontos e outros benefícios aos produtores Rurais e estabeleceu convênios com cerca de 400 empresas no Estado de Goiás.
Com o sucesso obtido a Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) lançou o Cartão CNA Card – Cartão do Produtor Rural. Criado e vinculado ao mesmo cartão, o Clube de Benefícios é destinado a formar uma ampla rede nacional de parceiros que estejam dispostos a conceder algum tipo de benefício ao Produtor Rural portador do CNA Card.
Convidamos o seu estabelecimento comercial para participar deste clube na concessão de benefícios a todos aqueles que contribuem com o desenvolvimento da economia brasileira através desta atividade tão importante: a agropecuária.
Para fazer sua proposta de desconto ou outras opções de benefícios, acesse o site: www.sistemafaeg.com.br.
Se você tem um estabelecimento comercial ou é um prestador de serviços e esteja disposto a conceder algum tipo de benefício comercial, entre em contato com a CNA. Se você deseja conceder um atendimento ou serviço especial direcionado a fidelizar e aproximar o Produtor Rural portador do CNA Card, solicite mais informações.
Vantagem para as Empresas ou Prestadores de Serviços parceiros:
• Tornar-se parceiro do setor agropecuário brasileiro (Produtores Rurais, Sindicatos Rurais, Federações, CNA/SENAR/ICNA);• Marcas fortes e confiáveis no setor, Sindicatos Rurais, Federações, CNA/SENAR/ICNA (CNA Card);• Ampliar a sua carteira de clientes;• Possibilidade de divulgação em parceria nos principais eventos que o sistema Sindical e as Federações realizam;• Fidelizar o Produtor Rural como seu parceiro cliente.
Após o cadastramento é necessário fazer Termo de Cooperação.
Para maiores esclarecimentos entre em contato no fone: (62)3096-2200 ou pelo [email protected] .
Faça parte do segmento da economia brasileira que mais cresce. Junte-se a nós nesta parceria!
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PRODUÇÃO
Pedido é que Conab compre produção pelo valor considerado mínimo garantido ao produtor
Catherine Moraes | [email protected]
Diante da acentuada baixa dos preços do feijão, com valor mínimo estimado
em R$ 95 a saca 60 kg do tipo 1, a Federação da Agricultura e Pe-cuária de Goiás (Faeg) tomou as devidas providências e encami-nhou, nesta semana, solicitação à Companhia Nacional do Abas-tecimento (Conab), pedindo que seja feita Aquisição do Governo Federal (AGF). Dado o momento de festividades de final de ano, a Faeg acredita que as operações devam ocorrer apenas a partir do
final de janeiro. As AGF’s funcionam como ins-
trumento da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM). Isto ocorre quando o preço de mercado estiver abaixo do preço mínimo es-tabelecido para a safra vigente de qualquer produto da pauta da PGPM, condicio-nada ao repasse pelo Tesou-ro Nacional dos recursos para a operacionalização das aquisições.
Faeg solicita à Conab, AGF para feijão
PROGRAMASÓLIDOS NO LEITE
0800 011 6262 | www.tortuga.com.br
Minerais orgânicos Tortuga + serviços = melhor qualidade do leite, portanto, maior lucro!
Efeito do zinco, cobre e selênio na contagem de células somáticas
Parâmetros de saúde da glândula mamária
Fontes de zinco, cobre e selênio P**
Orgânico InorgânicoNovos casos de infecção - Mastite subclínica 1 8 0,01
Vacas com mais de 200.000 células/ml 1 3 0,01
Casos clínicos 2 4 -
CCS* média (x1000)/ml 55,58 237,7 0,056
CCS* - Contagem de Células Somáticas ** Análise estatística realizada pelo teste do qui-quadrado.
Fonte: Cortinhas (2009).
Qualidade do leiteO uso de minerais orgânicos é uma ferramenta para controle da contagem de cé-lulas somáticas. A literatura cientí� ca relata efeito de minerais como o selênio na redução da contagem de células somáticas. Nesse sentido, foi realizado na USP – Pirassununga um trabalho para demonstrar os benefícios dos minerais orgânicos.
ServiçosAlém da tecnologia Tortuga, a empresa conta com corpo técnico de pro� ssio-nais altamente quali� cados e treinados, equipados com instrumentos de apoio para avaliação do teor de � bra da dieta, avaliação de matéria seca, avaliação de subprodutos e formulação de dietas a partir da composição dos alimentos. Além do monitoramento da qualidade do leite e contagem de células somáticas. Os pro� ssionais da Tortuga estão capacitados para treinamento técnico da equipe da fazenda e de prestadores de serviço.
E o resultado é o maior lucro para a sua produção.
Cristi
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DELÍCIAS DO CAMPO
INGREDIENTES:1 caixa de leite condensado1 lata de leite (a mesma medida do leite condensado)1 vidro de leite de coco pequeno (200 ml)5 ovos2 copos de batata doce cozida e amassada1 colher de sopa de baunilha
MODO DE PREPARO:• No liquidificador, bata bem todos os ingredientes.• Coloque em uma forma para pudim caramelizada. Asse
em banho-maria, no forno preaquecido a 150°C durante aproximadamente 2 horas.
• Deixe esfriar, leve à geladeira e desenforme. Sirva gelado
PUDIM DE BATATA DOCE
Envie sua sugestão de receita [email protected] ou ligue (62) 3096-2200.
Receita elaborada por tecnólogo em
gastronomia e instrutor do Senar Goiás,
Cristiano Ferreira da Silveira.
PROGRAMASÓLIDOS NO LEITE
0800 011 6262 | www.tortuga.com.br
Minerais orgânicos Tortuga + serviços = melhor qualidade do leite, portanto, maior lucro!
Efeito do zinco, cobre e selênio na contagem de células somáticas
Parâmetros de saúde da glândula mamária
Fontes de zinco, cobre e selênio P**
Orgânico InorgânicoNovos casos de infecção - Mastite subclínica 1 8 0,01
Vacas com mais de 200.000 células/ml 1 3 0,01
Casos clínicos 2 4 -
CCS* média (x1000)/ml 55,58 237,7 0,056
CCS* - Contagem de Células Somáticas ** Análise estatística realizada pelo teste do qui-quadrado.
Fonte: Cortinhas (2009).
Qualidade do leiteO uso de minerais orgânicos é uma ferramenta para controle da contagem de cé-lulas somáticas. A literatura cientí� ca relata efeito de minerais como o selênio na redução da contagem de células somáticas. Nesse sentido, foi realizado na USP – Pirassununga um trabalho para demonstrar os benefícios dos minerais orgânicos.
ServiçosAlém da tecnologia Tortuga, a empresa conta com corpo técnico de pro� ssio-nais altamente quali� cados e treinados, equipados com instrumentos de apoio para avaliação do teor de � bra da dieta, avaliação de matéria seca, avaliação de subprodutos e formulação de dietas a partir da composição dos alimentos. Além do monitoramento da qualidade do leite e contagem de células somáticas. Os pro� ssionais da Tortuga estão capacitados para treinamento técnico da equipe da fazenda e de prestadores de serviço.
E o resultado é o maior lucro para a sua produção.
Dezembro / 2013 CAMPO | 33www.senargo.org.br
Laris
sa M
elo
Os interessados em treinamentos e cursos do Senar, em Goiás, no município de Anápolis devem entrar em contato com o Sindicato Rural pelo telefone (64) 3311-5055.
Wellissom Mendes da Silva, de 25 anos, participou de curso do Senar e hoje é o único servidor da Prefeitura de Goianápolis que opera a máquina
Julianna Adornelas | Especial para Revista Campo | [email protected]
Referência em operação de retroescavadeiras
CASO DE SUCESSO
Utilizada para abrir valas e para realizar terraplanagem, por exemplo, para Welissom, operar uma retroescavadeira “É como jogar videogame”.
34 | CAMPO Dezembro / 2013 www.sistemafaeg.com.br
Laris
sa M
elo
“É como jogar videogame”, explica Welissom Men-des da Silva, de 25 anos,
sobre como operar uma retroesca-vadeira. Diferente de ficar sentado em frente a uma TV, onde todos os comandos refletem num mundo vir-tual, Welissom vai para o campo e tem uma grande responsabilidade no mundo real. Ele é o único servidor da prefeitura de Goianápolis capacitado para manusear a retroescavadeira.
Toda essa habilidade surgiu da curiosidade de Welissom em operar a máquina. A oportunidade de tornar isso um ofício surgiu ao fazer o Trei-namento de Operação e Manutenção de Retroescavadeira promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar Goiás) e Sindicato Ru-ral de Anápolis, e mudou a vida do trabalhador. “O curso me fez ganhar estabilidade no trabalho. Quando vi a retroescavadeira me identifiquei e percebi que operá-la seria minha profissão”, conta.
A oportunidade de fazer o treina-mento da retroescavadeira muda não somente a vida do aluno, mas tam-bém do produtor rural, que passa a ter um trabalhador especializado no manuseio da máquina, o que evita acidentes e aumenta a produtivida-de. De acordo com o mobilizador do Sindicato Rural de Anápolis, José Milton Justiniano Pereira, o certifica-do do Senar tem grande peso na hora de empregar um trabalhador, além de aumentar sua renda. Ele explica os passos para conseguir ingressar no treinamento: “Basta procurar o Sindicato Rural ou os agentes mobi-lizadores, que são responsáveis por recrutar alunos”, afirma.
Mercado de TrabalhoWelissom começou a trabalhar na
Secretaria de Agricultura de Goianá-polis em julho de 2013, e em setembro do mesmo ano, a prefeitura da cida-de recebeu uma retroescavadeira do Governo Federal. Quando a máqui-
na chegou à secretaria já havia uma pessoa escalada para trabalhar. “A vontade de aprender era tanta que fui acompanhar o serviço do rapaz que iria operar a máquina e em apenas duas horas consegui entender como funcionava”, conta. Ao ver todo esse interesse, o secretário da Agricultura, Gilson Luiz, contou a Welissom que o Senar iria promover treinamento em retroescavadeira e que ele havia sido escolhido para se especializar.
Para quem sonha assim como We-lissom em mudar de vida, ter uma especialização estabilidade no tra-balho, o instrutor de Mecanização Agrícola, Aldecy Antônio de Faria, dá as dicas. “O candidato deve estar vinculado à atividade rural e já ser operador de máquina agrícola. Tem que ser maior de 18 anos e e ser alfa-betizado”, explica.
O conteúdo de treinamento en-
volve temas como a Norma Regula-mentadora 31 (NR-31) de Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária, Silvicultura, Exploração Florestal e AqUicultura, a plataforma do operador, manutenção preventiva e operação, que abrange 18 horas de aulas práticas. Ao cumprir as horas do curso, o trabalhador fica habilita-do a operar a máquina com cuidado e dedicação.
De acordo com o instrutor Aldecy Antônio, a utilização da retroesca-vadeira no mercado tem sido baixa porque muitos produtores rurais não compram o maquinário devido à falta de mão de obra especializada. “Quem faz o curso tem a oportunidade de tra-balho e os produtores rurais e proprie-tários das máquinas têm mão de obra qualificada disponível. É uma via de mão dupla, pois o mercado é amplo e falta mão de obra”, afirma.
Wellison aprendeu a manejar a retroescavadeira em duas horas e, após o treinamento, se tornou o único especialista em operar a máquina na Prefeitura de Goianápolis
Dezembro / 2013 CAMPO | 35www.senargo.org.br
EM NOVEMBRO, O SENAR PROMOVEU
469 CURSOS E TREINAMENTOS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL RURAL* 104 CURSOS E TREINAMENTOS NA ÁREA DE PROMOÇÃO SOCIAL*
4.425PRODUTORES E
TRABALHADORES
RURAIS
CAPACITADOS
56 165 7 11 7 164 7 59 42 6 4 11 41 0
Na área de
agricultura
Em atividade
de apoio
agrossilvipastoril
Na área de
silvicultura
Na área de
agroindústria
Na área de
aquicultura
Na área
de
pecuária
Na área de
extrativismo
Em
atividades
relativas à
prestação de
serviços
Alimentação
e nutrição
Organização
comunitária
Saúde e
alimentação
Prevenção de
acidentes
Artesanato Educação para
consumo
CURSOS E TREINAMENTOS
Suinocultura exige capacitação para bons resultados
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36 | CAMPO Dezembro / 2013 www.sistemafaeg.com.br
Para mais informações sobre treinamentos e cursos oferecidos pelo Senar Goiásentre em contato pelo telefone (62) 3412-2700 ou pelo site www.senargo.org.br
Por manter num mesmo ambiente animais adultos em estágio de reprodução e lei-tões, a criação de suínos exige grande pe-
rícia no manejo. Nesse cenário, a mão de obra qualificada é fundamental para a garantia de resultados satisfatórios na produção. Em busca de atender as exigências do mercado, o Senar Goiás realiza, desde 2002, a Formação Profis-sional em Suinocultura.
O curso tem duração de 24 horas e é des-tinado a produtores rurais maiores de 18 anos que desejam aprender sobre as principais téc-nicas de criação de suínos com qualidade. Du-rante o treinamento, os produtores aprendem sobre sistemas de produção e mercado, raças e cruzamentos, corte da cauda e das presas e manejo de matrizes, reprodutores e leitões. Além disso, o produtor que participa do treina-mento de Suinocultura aprende sobre alimen-tação, doenças e prevenção de enfermidades e, por fim, sobre instalações adequadas para a criação de suínos.
Gilmara Roberto | [email protected]
EM NOVEMBRO, O SENAR PROMOVEU
469 CURSOS E TREINAMENTOS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL RURAL* 104 CURSOS E TREINAMENTOS NA ÁREA DE PROMOÇÃO SOCIAL*
4.425PRODUTORES E
TRABALHADORES
RURAIS
CAPACITADOS
56 165 7 11 7 164 7 59 42 6 4 11 41 0
Na área de
agricultura
Em atividade
de apoio
agrossilvipastoril
Na área de
silvicultura
Na área de
agroindústria
Na área de
aquicultura
Na área
de
pecuária
Na área de
extrativismo
Em
atividades
relativas à
prestação de
serviços
Alimentação
e nutrição
Organização
comunitária
Saúde e
alimentação
Prevenção de
acidentes
Artesanato Educação para
consumo
*Cursos promovidos entre os dias 26 de outubro a 25 de novembro
Dezembro / 2013 CAMPO | 37www.senargo.org.br
CAMPO ABERTO
A Pecuária é uma das ati-vidades de produção mais importantes no
país, com destaque para car-ne bovina, leite, ovos, carne de frango e de suínos. O setor Agropecuário representa cerca de 25% do PIB Brasileiro e a cada três empregos formais, um está ligado ao agronegócio, di-reta ou indiretamente. Por esse motivo, temas relacionados à melhoria e eficiência na produ-ção são de extrema importância na questão de produção susten-tável. A pecuária eficiente com alta tecnologia promove, por exemplo, produção de alimento com menor impacto ambiental.
Além disso, o Brasil tem o maior rebanho comercial do mundo, com aproximadamente 200 milhões de cabeças bovinas. Somente 4 milhões são termina-dos em confinamento. O restante do sistema de produção de carne bovina tem como base as pasta-gens (aproximadamente 200 mi-lhões de hectares). Este cenário mostra que temos muito a evoluir na produtividade pecuária, tanto de corte como de leite. Estima--se que cerca de 60 milhões de hectares estejam degradados ou em processo de degradação, con-tribuindo para o baixo índice de produtividade médio do Brasil.
A produção pecuária bovina, além de outras fontes, está dire-tamente ligada ao tema do aque-cimento global pela produção de metano, CO2 e óxido nitroso. A fermentação dos alimentos no rú-men dos bovinos, que é um pro-
cesso natural, produz estes gases.Segundo o Intergovernmen-
tal Panel on Climate Change (IPCC, 2007), principal órgão internacional para a avaliação das mudanças climáticas, a con-centração de dióxido de carbono sofreu aumento a partir da revo-lução industrial de 280 ppm para 400 ppm em 2013, ultrapassan-do as taxas naturais dos últimos 650 anos. Este aumento foi pro-vocado pela utilização de petró-leo, gás, carvão e pela destruição das florestas para o cultivo agrí-cola, necessário para alimentar uma população que hoje ultra-passa os 7 bilhões de pessoas e chegará a 9 bilhões nos próximos 40 anos (FAO, 2009).
Neste contexto, algumas ferramentas podem ser utiliza-das para contribuir com a pro-dutividade pecuária de forma sustentável, e proporcionando a mitigação de metano e outros compostos que contribuem com o aquecimento global.
As técnicas de manejo e produ-ção de pastagens, melhoramento genético, alimentação, sanidade, nutrição e suplementação mineral estratégica, integração lavoura-pe-cuária-floresta e manejo de dejetos não só melhoram a produtividade promovendo qualidade, como mu-dam a visão implantada de que a pecuária é uma das grandes vilãs do aquecimento global contribuin-do para a mitigação de gases de efeito estufa através do sequestro biológico de carbono.
De acordo com o relatório da Food and Agricultural Organiza-
tion (FAO, 2006), as pastagens (nativas ou cultivadas) represen-tam a segunda maior fonte poten-cial de sequestro de carbono com capacidade de drenar 1,7 bilhão de toneladas por ano, ficando atrás apenas das florestas (2 bilhões de ton de Carbono por ano).
A DSM, através de sua po-sição inovadora, traz soluções para melhorar a eficiência na produção animal colaborando com menor impacto ambiental. Prestação de serviços aos clien-tes, produtos de alta tecnologia e ingredientes tecnológicos que influenciam diretamente na pro-dução de metano são diferen-ciais da DSM. O Clean Cow é um produto que em breve esta-rá disponível no mercado e que atua diretamente diminuindo a produção de metano no rúmen dos bovinos. Na produção de carne e leite, é esperado um be-nefício de cerca de 30 a 40% de redução na geração de metano com o uso desta tecnologia.
A combinação com o uso da tecnologia dos minerais orgâni-cos da Tortuga (Carbo-amino--fosfo-quelatos) também é uma ferramenta poderosa para con-tribuir com a maior e melhor produção animal, mitigando ainda mais a produção de gases de efeito estufa. Isto se dá pela melhor fermentação ruminal, que proporciona melhor diges-tão e aproveitamento dos ali-mentos. Em consequência disto, temos mais carne, mais leite, ambos de melhor qualidade e sem agressão ao meio ambiente.
Tecnologias para uma pecuária sustentável
Luis Fernando Monteiro
Tamassia
é veterinário e gerente
de Gerente de Pesquisa
e Desenvolvimento
Nutrição Animal da
Tortuga/DSM
Arqu
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Luis Fernando Monteiro | [email protected]
CARO(A) PRODUTOR(A) RURAL,
Opção 1 – CNA Card + Clube de Benefícios Opção 2 – Clube de Benefícios
Saldo de animaispor propriedade
Valor da anuidadepor propriedade
de 0 a 100de 101 a 500acima de 500
R$ 10,00/anoR$ 50,00/anoR$ 100,00/ano
Valor da anuidade por propriedade
R$ 10/ano
Solicite o cartão – CNA Card+ Clube de Benefícios Solicite o cartão Clube de Benefícios
Central de AtendimentoCNA Card 0800 7230299
ou acesse www.cnacard.com.brou www.sistemafaeg.com.br
A Federação de Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG) e a Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) convidam-lhe participar do Clube de Benefícios do CNA Card, o Cartão do Produtor Rural.
Inspirado no Cartão Produtor, o CNA Card é uma iniciativa inédita idealizada pela FAEG que pode ser utilizado na emissão de GTA exigida pela Agrodefesa e na obtenção de descontos em na rede de estabelecimentos conveniados.
Para obter o Cartão CNA Card acesse o Site: www.sistemafaeg.com.br e clique em CNA Card. No botão “Solicite seu Cartão” abrirá uma página com 2(duas) opções:
Solicite seu cartão CNA Card para consultar o saldo do rebanho, solicitar e consultar GTA e também obter as vantagens do Clube de Benefícios do CNA Card.
Observação: para esta opção, o Órgão Executor de Sanidade Agropecuário do estado da sua propriedade, deverá estar integrado ao CNA Card.
O valor da anuidade é por propriedade, depende do saldo de animais de acordo com a tabela abaixo:
Solicite seu cartão CNA Card para utilizar as vantagens do Clube de Benefícios.Atenção: para esta opção, o produtor deverá fazer parte do cadastro da contribuição sindical do CNA.
Observação: Nesta opção, o cartão não permitirá consultar o saldo do rebanho e nem solicitar ou consultar GTA.
Os primeiros 10.000 produtores que fizerem a solicitação, tiverem cadastro de até 100 animais na Agrodefesa e estiverem adimplentes com a Contribuição Sindical Rural(CSR) serão isentos da 1ª anuidade do Cartão no valor de R$ 10,00.
Para esta isenção é necessário entrar em contato com a FAEG pelo fone: (62)3096-2200.
Caro(a) produtor(a) esta é mais uma oportunidade oferecida pelo Sistema Sindical Ruralpara facilitar o seu dia-a-dia.
38 | CAMPO Dezembro / 2013 www.sistemafaeg.com.br
CARO(A) PRODUTOR(A) RURAL,
Opção 1 – CNA Card + Clube de Benefícios Opção 2 – Clube de Benefícios
Saldo de animaispor propriedade
Valor da anuidadepor propriedade
de 0 a 100de 101 a 500acima de 500
R$ 10,00/anoR$ 50,00/anoR$ 100,00/ano
Valor da anuidade por propriedade
R$ 10/ano
Solicite o cartão – CNA Card+ Clube de Benefícios Solicite o cartão Clube de Benefícios
Central de AtendimentoCNA Card 0800 7230299
ou acesse www.cnacard.com.brou www.sistemafaeg.com.br
A Federação de Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG) e a Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) convidam-lhe participar do Clube de Benefícios do CNA Card, o Cartão do Produtor Rural.
Inspirado no Cartão Produtor, o CNA Card é uma iniciativa inédita idealizada pela FAEG que pode ser utilizado na emissão de GTA exigida pela Agrodefesa e na obtenção de descontos em na rede de estabelecimentos conveniados.
Para obter o Cartão CNA Card acesse o Site: www.sistemafaeg.com.br e clique em CNA Card. No botão “Solicite seu Cartão” abrirá uma página com 2(duas) opções:
Solicite seu cartão CNA Card para consultar o saldo do rebanho, solicitar e consultar GTA e também obter as vantagens do Clube de Benefícios do CNA Card.
Observação: para esta opção, o Órgão Executor de Sanidade Agropecuário do estado da sua propriedade, deverá estar integrado ao CNA Card.
O valor da anuidade é por propriedade, depende do saldo de animais de acordo com a tabela abaixo:
Solicite seu cartão CNA Card para utilizar as vantagens do Clube de Benefícios.Atenção: para esta opção, o produtor deverá fazer parte do cadastro da contribuição sindical do CNA.
Observação: Nesta opção, o cartão não permitirá consultar o saldo do rebanho e nem solicitar ou consultar GTA.
Os primeiros 10.000 produtores que fizerem a solicitação, tiverem cadastro de até 100 animais na Agrodefesa e estiverem adimplentes com a Contribuição Sindical Rural(CSR) serão isentos da 1ª anuidade do Cartão no valor de R$ 10,00.
Para esta isenção é necessário entrar em contato com a FAEG pelo fone: (62)3096-2200.
Caro(a) produtor(a) esta é mais uma oportunidade oferecida pelo Sistema Sindical Ruralpara facilitar o seu dia-a-dia.