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Introdução COMPREENDENDO O GÊNERO Língua Portuguesa - Redação Lista 1 Pág. 1 de 16 Colégio Integral – 8º ano – 4º bimestre - 2013 Conto O conto é, como a crônica, um texto de base narrativa. Tem, como objeto, histórias fictícias ou acontecimentos reais apresentados ficcionalmente. O conto apresenta uma determinada estrutura básica, com os elementos característicos de uma narrativa, como você pode ver sinalizado à margem do Texto VIII, “Os homens que viraram barbantes”. Esquematizando, temos: Título (curto e sugestivo) Introdução - Localização espaço-temporal (onde/quando?) - Situação inicial (o quê?) Desenvolvimento - Complicação ou conflito gerador - Clímax Conclusão - Desfecho da história A figura do narrador Em um conto, o narrador pode ser um personagem, um narrador participante dos fatos (foco narrativo em pessoa). Leia o exemplo: “Foi de incerta feita o evento. Quem pode esperar coisa tão sem pés nem cabeça? Eu estava em casa, o arraial sendo de todo tranquilo. Parou-me à porta o tropel. Cheguei à janela.” (Guimarães Rosa, parágrafo inicial de F a m i g e r a d o ) O narrador pode ser apenas um observador que conta um fato que se passou em determinado tempo e lugar (foco narrativo em pessoa). Leia o exemplo: “Daí, com medo do crime, esquipou, mesmo com a noite, abriu grandes pernas. Mediu o mundo. Por tantas serras, pulando de estrela em estrela, até aos seus Gerais.” (Guimarães Rosa, parágrafo final de R e c a d o d o m o r r o ) A seguir, você vai ler um conto em que poderá observar esses elementos. Os homens que se transformavam em barbantes Localização Havia uma cidade, grande, desenvolvida. As pessoas que moravam eram saudáveis, simpáticas e alegres. Não me lembro o nome da cidade, porque eu tinha quinze anos quando passei por ela, levado por meu pai. Nessa época, não me preocupava com o nome, mas sim com os lugares propriamente. 1

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COMPREENDENDO O GÊNERO

Língua Portuguesa - Redação

Lista 1 – Pág. 1 de 16

Colégio Integral – 8º ano – 4º bimestre - 2013

Conto

O conto é, como a crônica, um texto de base narrativa. Tem, como objeto, histórias fictícias ou acontecimentos reais apresentados ficcionalmente.

O conto apresenta uma determinada estrutura básica, com os elementos

característicos de uma narrativa, como você pode ver sinalizado à margem do Texto

VIII, “Os homens que viraram barbantes”.

Esquematizando, temos:

Título (curto e sugestivo)

Introdução - Localização espaço-temporal (onde/quando?)

- Situação inicial (o quê?)

Desenvolvimento - Complicação ou conflito gerador

- Clímax

Conclusão - Desfecho da história

A figura do narrador

Em um conto, o narrador pode ser um personagem, um narrador participante dos

fatos (foco narrativo em 1ª pessoa). Leia o exemplo:

“Foi de incerta feita – o evento. Quem pode esperar coisa tão sem pés nem cabeça? Eu

estava em casa, o arraial sendo de todo tranquilo. Parou-me à porta o tropel. Cheguei à

janela.” (Guimarães Rosa, parágrafo inicial de F a m i g e r a d o )

O narrador pode ser apenas um observador que conta um fato que se passou em

determinado tempo e lugar (foco narrativo em 3ª pessoa). Leia o exemplo:

“Daí, com medo do crime, esquipou, mesmo com a noite, abriu grandes pernas. Mediu

o mundo. Por tantas serras, pulando de estrela em estrela, até aos seus Gerais.” (Guimarães Rosa, parágrafo final de R e c a d o d o m o r r o )

A seguir, você vai ler um conto em que poderá observar esses elementos.

Os homens que se transformavam em barbantes

Localização Havia uma cidade, grande, desenvolvida. As pessoas

que moravam lá eram saudáveis, simpáticas e alegres. Não

me lembro o nome da cidade, porque eu tinha quinze anos

quando passei por ela, levado por meu pai. Nessa época, não

me preocupava com o nome, mas sim com os lugares

propriamente.

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Situação inicial

Complicação

(conflito gerador) Desenvolvido

conflito

Clímax

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Acontece que, certo dia, um habitante desta cidade

saiu de casa, pela manhã, dirigindo-se alegremente ao

emprego. Fez todas as coisas de praxe. Cumprimentou os

vizinhos, o barbeiro da esquina, o vendeiro, os colegas no

ponto de ônibus, agradeceu ao motorista, ao ascensorista,

sentou-se em sua mesa.

Nesse dia, no fim do expediente, o homem notou que

seu pulso esquerdo parecia mais fino. “Bobagem. Impressão.

Acho que estou cansado demais.” Foi para casa, jantou, viu

telenovela, dormiu. Na manhã seguinte, o pulso tinha se

afinado mais. E suas canelas pareciam de criança. Chamou a

mulher. Ela ficou tão impressionada, que o homem se

arrependeu de ter mostrado. Não havia dor, apenas fraqueza.

Partiu para o emprego. Contente, cumprimentando as

pessoas e agradecendo ao motorista e ao ascensorista. No

meio da tarde, porém, não conseguiu trabalhar. O pulso

estava fino e dobrava-se. Maleável, sem consistência. O

homem, envergonhado, puxou a manga da camisa. O mais

que pode, para que os colegas não vissem.

Mas viram. Porque o homem tinha o corpo

transformado. A cabeça, única coisa normal, caiu sobre a

mesa. O torso não era mais grosso que um lápis, suas pernas

e braços, finos como cordéis. Mas ele estava lúcido,

coerente, o cérebro não tinha sido perturbado. Além do

impacto, e da surpresa ante o estranho, o homem continuava

o mesmo. Levado para casa, chamaram o médico. E o

médico chamou outro médico. Porque:

– Não é o primeiro. É o terceiro, nesta semana.

Os jornais noticiaram o fato e as notícias trouxeram à

luz novos casos. Pela cidade inteira, acontecia aquilo, as

pessoas se adelgaçavam, tornavam-se frágeis. Em pouco

tempo, outro fato surgiu, ao lado dos homens que se

transformavam em barbantes. Eram os que se

transformavam em vidro. Tinham que ter muito cuidado, ao

andar pela rua, ao trabalhar, porque podiam se quebrar com

qualquer batida. Vez ou outra, os homens de vidro se

desfaziam. Em plena rua, à vista de todos. Como o vidro

blindex que se estilhaça por inteiro.

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env

olv

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to

Desenvolvido

clímax Desfecho

Língua Portuguesa - Redação

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Aquela população alegre, saudável, descontraída,

começou a viver apavorada. Sem saber se, a qualquer

momento, o vírus (seria vírus?) podia atacar. Mudando a

pessoa em vidro ou barbante. Muitos começaram a se

mudar, indo para cidades distantes. A secretaria de saúde

analisou o ar, a água, tudo, em busca das causas. Mas o ar

era bom, não poluído. E as águas vinham de nascentes puras

ou de poços artesianos límpidos. Pensou-se que algumas

pessoas podiam estar colocando elementos venenosos na

comida ou em caixas de água. Investigações nada

concluíram.

E até hoje, nada se sabe. A cidade parece estar se

habituando à possibilidade de eventualmente alguém se

transmutar. Não causa mais surpresa quando um barbante é

levado pelo vento ou, em dias de chuva, é tragado pela

enxurrada. Ou quando os vidros se liquefazem, no momento

em que uma pessoa vira a esquina ou dá um esbarrão noutra.

A população se acostumou. Parece que o homem se adapta

às piores condições, conformando-se com os

acontecimentos. Naquela cidade, tudo é muito frágil, a vida

humana tem a espessura de um fio. Ou é delgada como um

vidro. Mas isto vai se constituindo na normalidade. BRANDÃO, Ignácio de Loyola. Cadeiras proibidas. São Paulo: Global, 1998.

EXERCÍCIOS

1- O conto é composto, além do título, de 9 parágrafos. Observe, à esquerda do texto, os

elementos da narrativa ou como o conto se desenvolve ao longo dos parágrafos. Releia

cada parágrafo e responda:

a) Onde se dá o fato narrado?

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

b) Qual é a situação inicial?

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

c) Qual é o conflito gerador?

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

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d) Qual é o clímax da história?

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

e) Como se dá o desfecho?

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

____________________________________________________________________

2- Nesse conto, o narrador conta os fatos que se sucederam, sem deles participar, como

narrador apenas observador – uma narrativa em terceira pessoa. No início, porém, ele

fala na primeira pessoa, presente no lugar onde ocorreram os fatos. Transcreva o trecho

onde isso se dá.

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

3- Para falar de uma realidade bem humana, a desumanização e a perda da

individualidade em uma cidade grande, o autor faz uso de elementos do imaginário

fantástico. Que fato, no conto, nos permite classificá-lo como um conto fantástico.

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

4- Em dois momentos do conto o autor faz uso do recurso do discurso direto, ou seja, o

registro direto do pensamento ou da fala de personagens. Transcreva os trechos em que

isso ocorre. Diga que sinal gráfico marca cada um e de que personagens se registra o

pensamento ou a fala.

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

5- Localize o parágrafo em que ocorre uma mudança de situação no modo de viver das

pessoas da cidade e transcreva o trecho que revela a mudança.

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

6- As causas dos estranhos acontecimentos na cidade foram determinadas? Sim ou não?

Explique.

______________________________________________________________________

__________________________________________________________________

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Apresentamos, a seguir, o início de dois contos de escritores brasileiros. Escolha UM deles

e dê continuidade à narrativa.

Trecho 1

Sempre me chamou a atenção, aquela senhora. Ela almoça no mesmo restaurante que eu. Todos

os dias, à mesma hora, vejo-a entrar, sozinha, elegante em sua roupa escura, quase sempre de gola

rulê, os cabelos muito brancos presos num coque. Pisa o chão de lajotas com passos incertos, o

corpo muito magro um pouco encurvado, como se carregasse um peso invisível – ou um segredo.

Sim, porque os segredos vergam as costas, pesam como fardos. E, ao olhar, para ela, desde a

primeira vez, fui tomada pela sensação de que tinha algo a esconder.

(Seixas, Heloisa. Contos Mínimos. Rio de Janeiro: Record, 2001)

Trecho 2

O telefonema pegou-a de surpresa. Atendeu com impaciência, os olhos presos a um livro que tinha

nas mãos, uma história policial que não conseguia parar de ler. Era bom estar sozinha, lendo um

livro de suspense numa noite de ventania. O sábado já estava quase no fim e ela ali, presa àquelas

paginas. O som do telefone era uma intromissão, um estorvo. Atendeu a contra gosto.

(Seixas, Heloisa. Contos Mínimos. Rio de Janeiro: Record, 2001)

INSTRUÇÕES:

a) Antes de escrever, imagine o conflito, ou seja, a situação problemática que as personagens

viverão, e como ocorrerá sua superação. Além disso, planeje a organização dos fatos, estruturando o

enredo em partes (introdução, complicação, clímax e desfecho). Aproveite que a introdução já está

feita e capriche nos demais elementos.

b) Fique atento ao FOCO NARRATIVO empregado no trecho e mantenha-o em sua redação.

c) Ao redigir, empregue a variedade padrão da língua.

d) Sua redação deve ter entre 25 e 50 linhas.

e) Ao terminar o texto, passe-o a limpo – à tinta. Não se esqueça de revisá-lo e de lhe dar um

TÍTULO adequado (de acordo com o texto produzido).

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Conto

Proposta de Produção

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Entendendo um pouco mais do gênero conto...

I) ENREDO

Enredo – É a organização especial dos fatos narrados, de modo a provocar

determinados efeitos sobre o leitor. Dentro de um texto narrativo, é o conteúdo do qual

esse texto se constrói. O enredo, também chamado de trama, tem sempre um núcleo,

que chamamos de conflito. É esse conflito que determina o nível de tensão (expectativa)

aplicado na narrativa. É no enredo que se desenrolam os acontecimentos que formam o

texto (tecido).

O enredo é o esqueleto da narrativa, a sua base. Se não há enredo não há

narrativa, não há personagens, não há tempo e nem espaço. É com base nele, portanto,

que os demais itens que compõem a estrutura da narrativa vão se formando e se

relacionando para a construção de um texto coerente e lógico.

A organização dos fatos narrados pode acontecer de duas formas diferentes:

Linear: Disposição cronológica dos acontecimentos e ações;

Não linear: inversão da ordem, avanços, recuos, cortes, saltos no tempo, elipses.

Leia o texto abaixo, de Fernando Sabino, e observe como o autor desenvolveu o

enredo, chegando a um desfecho surpreendente:

PRETO E BRANCO

Perdera o emprego, chegara a passar fome, sem que ninguém soubesse; por

constrangimento, afastara-se da roda boêmia que antes costumava frequentar –

escritores, jornalistas, um sambista de cor que vinha a ser seu mais velho companheiro

de noitadas.

De repente, a salvação lhe apareceu na forma de um americano, que lhe oferecia

emprego numa agência. Agarrou-se com unhas e dentes à oportunidade, vale dizer, ao

americano, para garantir na sua nova função uma relativa estabilidade.

E um belo dia vai seguindo com o chefe pela Rua México, já distraídos de seus

passados tropeços, mas, tropeçando obstinadamente no inglês com quem se entendiam –

quando vê do outro lado da rua um preto agitar a mão para ele.

Era o sambista seu amigo.

Ocorreu-lhe desde logo que ao americano poderia parecer estranha tal amizade, e

mais ainda: incompatível com a ética ianque a ser mantida nas funções que passara a

exercer. Lembrou-se num átimo que o americano em geral tem uma coisa muito séria

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Conto Compreendendo o gênero

Conto

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chamada preconceito racial e seu critério de julgamento da capacidade funcional dos

subordinados talvez se deixasse influir por essa odiosa deformação. Por via das dúvidas,

correspondeu ao cumprimento de seu amigo da maneira mais discreta que lhe foi

possível, mas viu em pânico que ele atravessava a rua e vinha em sua direção, sorriso

aberto e braços prontos para um abraço.

Pensou rapidamente em se esquivar – não dava tempo: o americano também se

detivera, vendo o preto aproximar-se. Era seu amigo, velho companheiro, um bom

sujeito, dos melhores mesmo que já conhecera – acaso jamais chegara sequer a se

lembrar de que se tratava de um preto? Agora, com o gringo ali a seu lado, todo branco

e sardento, é que percebia pela primeira vez: não podia ser mais preto. Sendo assim,

tivesse paciência: mais tarde lhe explicava tudo, haveria de compreender. Passar fome

era muito bonito nos romances de Knut Hansun, lidos depois do jantar, e sem credores á

porta. Não teve mais dúvida: virou a cara quando o outro se aproximou e fingiu que não

o via, que não era com ele.

E não era mesmo com ele.

Porque antes de cumprimentá-lo, talvez ainda sem tê-lo visto, o sambista abriu

os braços para acolher o americano – também seu amigo. SABINO, Fernando. A mulher do vizinho. 7. Ed. Rio de Janeiro, Record, 1962 .p.163-4

Agora, responda as questões a seguir:

01. No primeiro parágrafo do texto, o narrador relata uma mudança de estado que

ocorreu na vida do personagem central da narrativa.

a) Identifique o estado anterior e o posterior.

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

b) Qual a atitude desse personagem diante do novo estado?

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

02. O segundo parágrafo relata ainda uma nova mudança de estado referente ao

personagem central.

a) Em que consiste essa mudança?

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

b) Que personagem, basicamente, desencadeou essa mudança?

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

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03. Considerando que o emprego na agência era sua salvação, que expediente adotou o

novo empregado para garantir sua estabilidade?

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

04. Numa passagem posterior (3º §), já esquecido dos dias de desempregado, o

personagem central sente-se ameaçado.

a) Em que consiste essa ameaça?

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

b) Explique por que ele se sente ameaçado.

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

05. Como o personagem central correspondeu ao cumprimento do sambista?

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

06. Quando pensou que o sambista vinha ao seu encontro para abraçá-lo:

a) Qual a atitude que ele tomou?

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

b) Transcreva, do texto, uma passagem em que o personagem procura justificar sua

indiferença perante o negro.

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

07. O desfecho da narrativa é inesperado. Se soubesse desse desfecho, o personagem

teria tomado a atitude que tomou? Justifique. _____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

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II) FOCO NARRATIVO

Foco narrativo é o ângulo por meio do qual o narrador conta a história. Os mais

comuns são dois: foco narrativo em primeira pessoa e em terceira pessoa.

Sendo personagem, esse narrador não pode conhecer tudo Foco narrativo

1ª pessoa

Foco narrativo

3ª pessoa

o que acontece na história. Ele só pode contar o que viu ou

o que ouviu de outras personagens, fazer suposições e

interpretações.

Onisciente: quando o narrador conhece tudo sobre as

personagens, inclusive seus sentimentos e pensamentos.

Esse narrador pode relatar fatos ocorridos, ao mesmo

tempo, em diferentes lugares.

Objetivo (observador ou limitado): quando o narrador

apenas observa exteriormente as personagens, sem

conhecer seus pensamentos. Esse foco narrativo é usado

mais raramente pelos autores.

Agora, leia o conto abaixo:

A menina dos fósforos

Fazia um frio terrível, nevava e começava a escurecer. Era a última noite do ano,

a noite de Ano Bom. No frio e na escuridão, andava, pela rua, uma garotinha pobre,

descalça, de cabeça descoberta. Ao sair de casa, tinha chinelos nos pés. Mas os chinelos

eram grandes demais, sua mãe os havia usado antes, e, de tão grandes que eram, a

menina os perdera ao atravessar a rua correndo, no momento em que dois carros

passavam a toda velocidade. Não conseguira encontrar um dos chinelos, e o outro um

rapaz levara, dizendo que o usaria como berço quando tivesse filhos.

Lá ia, pois, a menina, com os pezinhos nus, arroxeados de frio. Trazia num velho

avental certa porção de fósforos e segurava um pacotinho deles na mão. O dia inteirinho

ninguém lhe comprara um só palito de fósforo, ninguém lhe dera um níquel. Sofrendo

frio e fome, a pobrezinha, andando pela rua, parecia apavorada. Os flocos de neve

caíam-lhe sobre os longos cabelos louros, que formavam graciosos cachos em torno da

nuca – mas a menina estava longe de pensar em cabelos bonitos.

Todas as janelas estavam iluminadas, e chegava até a rua um aroma delicioso de

ganso assado, pois era a noite de Ano Novo. Nisso, sim, ela pensava.

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Por fim, ela encolheu-se num canto, entre duas casas: uma delas avançava mais

sobre a rua que a outra. Sentou-se, encolheu as perninhas, mas continuava a sentir frio.

Não tendo vendido um único fósforo, não possuindo um único níquel, não ousava ir

para casa, onde o pai bateria nela. Além disso, também fazia frio na casa onde moravam

– uma casa sem forro, com o telhado cheio de fendas, por onde o vento sibilava, apesar

de haverem tapado muitas delas com palha e trapos. Suas mãozinhas estavam

enregeladas. Um pequenino fósforo lhes faria bem. Pudesse ela, com os dedos duros,

puxar um fósforo do pacotinho, riscá-lo contra a parede e aquecer os dedos! Conseguiu-

o, afinal; tirou um e riscou-o. Como o fósforo ardeu e crepitou! A chama clara e quente

parecia uma velhinha, quando a envolveu com a mão. Era uma luz estranha. A garotinha

imaginou estar sentada em frente a uma grande lareira de ferro, com adornos e um

tambor de latão polido. O fogo crepitava alegremente, e aquecia tanto... Que beleza! A

pequena já ia estendendo os pés, para aquecê-los também... quando a chama se apagou e

a lareira desapareceu. Ela estava sentada na rua, com um pedacinho de fósforo

queimado na mão.

Riscou novo fósforo, que ardeu, claro, brilhante. Onde o clarão incidiu, a parede

tornou-se transparente como um véu. Ela viu então o interior de uma casa, onde estava

posta uma mesa, com toalha muito alva e fina porcelana. O ganso assado fumegava,

recheado de ameixas e maçãs, e, o que foi ainda mais extraordinário, de repente o ganso

pulou da travessa e saiu cambaleando pela sala, com o garfo e a faca espetados nas

costas. Veio vindo assim até ao pé da menina pobre. Aí o fósforo se apagou, e só se via

a parede, grossa e fria.

Ela acendeu outro fósforo. Viu-se sentada sob os ramos da mais linda árvore de

Natal. Era ainda maior e mais enfeitada que a árvore que ela vira através da porta

envidraçada, na sala do rico negociante, no Natal passado. Milhares de velas ardiam nos

ramos verdes, e figuras coloridas, como as que adornam as vitrinas das lojas, a fitavam.

A pequena estendeu as mãos para o alto – mas nisto o fósforo se apagou. As velas de

Natal foram subindo, cada vez mais, e ela viu que eram estrelas cintilantes. Uma delas

caiu, traçando um longo risco de fogo no céu.

Deve ter morrido alguém – disse a pequena.

A velha avó, única pessoa que lhe quisera bem, mas que já estava morta,

costumava dizer: “Quando uma estrela cai, sobe aos céus uma alma.”

A menina tornou a riscar um fósforo contra a parede. No clarão produzido em

volta, ela viu, radiante e iluminada, a velha avó, meiga e bondosa.

Vovó! – gritou a pequena. – Leva-me contigo! Sei que não mais estarás aí

quando o fósforo se apagar. Desaparecerás, como a boa lareira, o delicioso ganso assado

e a grande, linda árvore de Natal!

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Riscou às pressas o resto dos fósforos que havia no pacotinho, para ter a avó ali

a seu lado e retê-la. O clarão dos fósforos tornou-se mais intenso que a luz do dia.

Nunca a avó fora tão grande e bela. Ergueu a menina nos braços e as duas voaram,

felizes, para as alturas, onde não havia frio nem fome, nem apreensões, voaram para

junto de Deus.

Quando raiou a manhã, muito fria, encontraram, ali no cantinho, entre as duas

casas, a menina, com as faces coradas e um sorriso a brincar-lhe nos lábios. Estava

morta, gelada. Morrera de frio na última noite do ano velho. A aurora do Ano Novo

brilhava sobre o pequenino cadáver, que jazia com os fósforos nas mãos. Um maço

inteiro estava queimado.

Ela quis aquecer-se – disseram.

Ninguém sabia que maravilhas ela vira, nem imaginava o esplendor que a

cercara, com a velha avó, nas alegrias do Ano Novo.

ANDERSEN, Hans Christian. Contos de Andersen. Trad. Guttorm Hanssen, Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.

Atividades

01. Qual é o foco narrativo utilizado pelo autor? Justifique sua resposta.

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

02. Releia o parágrafo 14 do conto. Se o foco narrativo fosse outro, qual seria o

conhecimento do leitor sobre a morte da menina? Explique. _____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

III) PERSONAGENS

Ao escrever um conto, o autor pode escolher entre dois modos de apresentar as

personagens:

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Atividades

01. Qual foi o modo utilizado por Andersen para apresentar a personagem principal do

conto? Exemplifique com uma frase do texto. _____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

02. Preencha a ficha abaixo com os dados da personagem principal do conto.

PERSONAGEM

Características físicas: ______________________________________________

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O que fazia: ______________________________________________________

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Como se vestia: ___________________________________________________

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Como se sentia: ___________________________________________________

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Lista 1 – Pág. 13 de 16

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06. Apesar da descrição tão pormenorizada, a personagem não recebeu um nome: ela é

apenas “uma garotinha pobre”, vendedora de fósforos.

Se os nomes individualizam as pessoas (são chamados nomes próprios) dão a elas uma

identidade, por que o autor deixou a pequena vendedora sem nome?

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Nota: Quando uma personagem é criada para representar uma categoria ou grupo de

pessoas e de comportamentos, ou seja, como um exemplo, dizemos que é uma

personagem típica, ou simplesmente tipo.

07. O tom de compaixão, triste e meigo, do conto é acentuado pelos adjetivos utilizados

para caracterizar a menina e seu sofrimento. Retire do texto os adjetivos e locuções

adjetivas utilizados para:

a) Garotinha:

b) Pezinhos:

c) Avental:

d) Cabelos:

e) Cachos:

f) Mãozinhas:

g) Dedos:

IV) ESPAÇO

ESPAÇO é o lugar onde ocorrem os fatos que são narrados.

O espaço pode ser muito importante na construção de textos narrativos, bem

como podemos observar no conto “A menina dos fósforos”.

Pense no seguinte:

Será que a história seria a mesma se a garotinha não estivesse sozinha na rua, à

noite, em meio à neve e ao frio? Será que a história provocaria a mesma reação no leitor

se não ficasse clara a diferença entre o espaço ocupado pela menina e as casas com

lareiras, mesas fartas e belas árvores de Natal?

Os tipos de espaço

Em uma narrativa, há basicamente dois tipos de espaço:

Espaço físico (geográfico): é o lugar onde acontecem os fatos. No conto de

Andersen, o espaço físico é a rua de uma cidade do hemisfério Norte.

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Lista 1 – Pág. 14 de 16

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Espaço social: é o tipo de sociedade onde se encontram as personagens. O conto

“A menina dos fósforos” revela-nos um espaço social onde há pessoas que

vivem confortavelmente, enquanto outras vivem na absoluta miséria.

O espaço físico e o espaço social, por sua vez, podem ser reais ou ficcionais. Ou

seja, os fatos podem ocorrer num lugar e numa sociedade que de fato existem (espaço

real) ou num lugar e numa sociedade imaginários (espaço ficcional).

A descrição do espaço e a sequência de fatos

Nas narrativas ficcionais, é possível descrever o espaço de duas maneiras. O

narrador interrompe temporariamente a narração dos fatos e descreve o espaço ou

revela o espaço aos poucos, apresentando pequenos detalhes, à medida que os fatos se

desenrolam.

Para que se descreve o espaço

A descrição do espaço contribui para:

Situar as personagens em seu ambiente e/ou em sua época;

Criar atmosferas – de ternura, de suspense, de terror, de humor – que

envolvem os fatos narrados;

Dar efeito de realidade à narrativa.

ATIVIDADES

1. Quando descrevemos um espaço, um lugar, NÃO é necessário apresentar tudo que

ele contém ou todos os elementos que o envolvem (sons, cheiros, etc.). Ao contrário,

devemos:

Escolher alguns elementos do lugar - os mais adequados às finalidades do texto

e à atmosfera que desejamos criar;

Caracterizar esses elementos, utilizando sobretudo adjetivos e locuções adjetivas

que contribuam para criar a atmosfera desejada (de medo, de solidão, de

suspense, de humor, etc.).

O trecho a seguir faz parte de um romance muito conhecido e nele o narrador

descreve uma estrada por onde passa.

Leia-o e responda às questões.

Diante de nós estendiam-se encostas verdejantes, margeadas por florestas e bosques

e, no alto das colinas, avistavam-se pomares ou casas residenciais de alguma fazenda.

Apesar de a estrada ser íngreme, a carruagem seguia com uma pressa que eu não podia

compreender, mas era evidente que o cocheiro queria chegar o mais depressa possível a

Borgo Prund. Eu fora informado de que aquele caminho é excelente no verão, mas que

ainda não fora reparado, depois dos danos sofridos durante o inverno.

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...)

... afinal avistamos, diante de nós, a entrada do Passo do lado oriental. Nuvens

escuras e pesadas cobriam o céu, ameaçando tempestade. Tinha-se a impressão de que a

cadeia de montanhas separava duas atmosferas...

(...)

Árvores margeavam o caminho e, de novo, grandes rochedos surgiram de ambos os

lados. Apesar de estarmos abrigados, podíamos ouvir o sibilar do vento. O frio

aumentava e a neve começou a cair, em flocos muito finos. O vento ainda nos trazia o

latido dos cães, embora cada vez mais fracos. O uivo dos lobos parecia, ao contrário,

cada vez mais próximo.

a) Este trecho se inicia com uma descrição de espaço que cria uma atmosfera de

tranquilidade e beleza. Em que momento isso é alterado?

b) A partir do momento citado, que elementos foram escolhidos pelo narrador para

caracterizar a paisagem (o espaço físico) por onde passava? E quais dos cinco

sentidos foram utilizados para percebê-los?

c) Que atmosfera vai sendo criada por essa caracterização do espaço?

Agora, você é o contista e vai produzir um conto, ou seja, contar, por escrito, uma história. A história que você vai imaginar deve partir do assunto abordado no texto abaixo.

Você tem medo de quê?

O coração dispara e a respiração se torna ofegante. Ondas de calor percorrem todo o

corpo, as mãos tremem e a transpiração é tão intensa que as pessoas logo percebem sua

agitação.

Você tem tudo na ponta da língua para a reunião, mas, na hora H, mal consegue

balbuciar uma ou duas palavras. E aquela sua grande ideia, que você não teve coragem de

apresentar ao longo do encontro, é finalmente sugerida por um colega e saudada por todos

como a grande solução do problema. A reunião termina e você permanece ali, frustrado e

sentindo-se um completo incompetente. Uma única pergunta o atormenta: Por que eu não

falei? Por quê?

A maior parte dos medos relacionados ao dia-a-dia faz parte de um dos grupos mais

comuns de fobias, chamadas de sociais. O fóbico social tem dificuldade de se relacionar , não

consegue olhar nos olhos de seu interlocutor, conversar naturalmente com seus superiores,

falar em público, apresentar ideias ou sugestões, compartilhar tarefas. A característica mais

marcante desse tipo de fobia é o medo que a pessoa tem do julgamento dos outros.

( VOCÊ S.A., setembro 2001)

Conto

Proposta de Produção II

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Escreva uma narração cujo protagonista, levado pelo medo, envolve-se em uma

situação cômica ou desagradável. Ilustre seu texto com discurso direto e discurso indireto.

Narre em primeira pessoa.

Use sua imaginação e sua criatividade, sem se esquecer do que vimos até aqui sobre os

elementos estruturais de um conto e sobre os elementos que ajudam a desenvolver a narrativa.

Não se esqueça também de dar um título ao seu conto.

Seu texto deverá ter no mínimo 20 e no máximo 40 linhas.

Após definir os elementos básicos da narrativa, o trabalho é organizá-los de forma

criativa, em linguagem adequada. Veja abaixo uma proposta para o planejamento de um

conto, lembrando que os elementos do enredo podem aparecer em diferentes momentos do

desenvolvimento da narrativa.

Conto