COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA REGINA TOKANO – ENSINO … · Protocolo nº 0015131, Registrado sob...
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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA REGINA TOKANO –
ENSINO MÉDIO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
URAÍ-PR
2017
I – IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
Escola: Colégio Estadual Professora Regina Tokano - Ensino Médio
Código: 00282
Endereço: Rua Dinamarca, 382
Telefone: (43) 3541-1326 Fax: (43) 3541- 1326
Celular: (43) 99196962
Município: Uraí
Código: 2860
CEP: 86.280-000
Dependência Administrativa: Estadual
Código: 02
NRE: Cornélio Procópio
Código: 08
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Ato de Autorização da Escola/Colégio: Resolução nº901/1987 D.O.E. de
25/03/1987
Ato de Reconhecimento da Escola/Colégio: Resolução nº399/82, de 15/03/82
Ato Oficial do Curso – Renovação de Reconhecimento: Resolução 5290/13, de
19/11/2013, DOE:17/12/2013 – Início: 18/06/12 e Fim: 19/06/17.
Autorização de Funcionamento da Sala de Recursos Multifuncionais-S. T I.
EM: Resolução nº 6969/12, de 04/12/2012.
Ato Administrativo de Aprovação do Regimento Escolar 2008: nº 026/08, de
07/02/08, Parecer de análise nº 021/08. De 07/02/08
Homologação do Parecer do Regimento Escolar: Parecer 149/97, de 04/05/97.
Credenciamento para a oferta da Educação Básica: Resolução 6220/12, de
05/11/2012 a 05/11/2017
Conselho Escolar: Aprovado pelo Ato administrativo nº 271/2016 – Parecer nº
023/2016 e Membros do Conselho Escolar, pelo Ato Administrativo nº 272/2016 –
Parecer nº 019/2016.
APMF - Composição da diretoria da APMF de 2015 - Ata de Reunião – Registro no
Cartório de Registro Civil Títulos e Documentos, Comarca de Uraí - Estado Paraná,
Protocolo nº 0015131, Registrado sob nº0002359, do livro A-031, 03 de agosto de
2017.
Grêmio Estudantil: Ata de Eleição protocolo nº 0014727, registro nº0002254 livro
A-029 07 de maio de 2016. Recondução protocolo nº0015042 registro nº0002335
livro A -031 25 de abril de 2017 - Registro no Cartório de Registro Civil Títulos e
Documentos, Comarca de Uraí- Estado Paraná.
Distância do Colégio do N.R.E.: 26 Km
Localização do Colégio: Urbana
Site do Colégio: http://www.urireginatokano.seed.pr.gov.br
Email: [email protected]
I – APRESENTAÇÃO
O Colégio Estadual Professora Regina Tokano – Ensino Médio, desde sua
criação em 1981, tem buscado através de tomadas de decisões pelo conjunto da
comunidade escolar, isto é coletivamente, garantir a política educacional e a
qualidade do ensino.
O Projeto Político-Pedagógico se constitui nos fundamentos legais,
conceituais, filosóficos, ideológicos, metodológicos e operacionais das práticas
pedagógicas à luz da função precípua da escola pública como via de acesso ao
conhecimento.
A elaboração do Projeto Político Pedagógico está prevista na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96, nos seus artigos 12,13,14 e
15, contemplando todas as suas ofertas de ensino, de forma que as ações e
intenções previstas e explicitadas no documento se torne um projeto de escola em
sua totalidade, evitando a fragmentação e a incoerência, aprovado e acompanhado
em sua efetivação pelo Conselho Escolar, em conformidade com o disposto na
Constituição Federal, artigos, 205,206 e 209, com o artigo 14 da LDB 9.394/96,com
o artigo 2º da Deliberação nº14/99- CEE e com o artigo 4ºda Deliberação nº16/99-
CEE.
O presente Projeto apresenta-se como desafio em razão das necessidades
sociais da comunidade, a qual a escola serve e, com a finalidade de criar
condições de ensino e aprendizagem, atendimento aos alunos com necessidades
educacionais especiais, a evasão escolar, a permanência do aluno na escola e a
vinculação teoria e prática, com base na Pedagogia Progressista Histórico-Crítica.
A metodologia para a construção e realimentação do Projeto Político
Pedagógico compreende o estudo, o diálogo, a discussão, a reflexão e análise de
textos propostos, contribuindo assim, para o fortalecimento do processo
participativo e democrático no espaço escolar.
MARCO SITUACIONAL
Descrição da Realidade Brasileira, do Estado e do Município
A sociedade atual é reflexo de mistura de etnias de todas as partes do
mundo o que resultou numa diversidade cultural muito rica.
Tal sociedade é marcada pela incerteza, onde a mudança na concepção do
conhecimento traz como consequência novos significados na economia, na
produção e nas inúmeras outras áreas que a compõem. Todos esses fatos
concorrem para a mudança dos quadros de referência em que as pessoas e a
sociedade em geral estavam apoiadas. A própria ciência, que sempre trabalhou
com certezas e definições, tem de enfrentar agora uma difícil realidade: a
relatividade do conhecimento e o seu caráter provisório e contestável.
É neste contexto que a nossa escola está inserida, buscando no coletivo,
alternativas de superação da realidade, através da construção da proposta
pedagógica, do plano de ação da escola, que representa o início de ações, visando
sempre responder à nova ordem social.
A prática pedagógica educacional fundamentada em uma educação
dialética, que ultrapassa os parâmetros tradicionais para ganhar vivência, leva a
sociedade a se transformar e assim, embasada na concepção teórica da
Pedagogia Progressista Histórico-Crítica que expressa a metodologia de
construção social do conhecimento, de modo a formar a consciência crítica face à
realidade social.
A escola assume então, o papel de formação de consciência crítica capaz
de promover o aluno tanto como indivíduo como ser histórico, com possibilidades
de transformar a sociedade e a si próprio, capacitando-o para o exercício da
cidadania e preparando-o para a produção do conhecimento.
ABORDAGEM HISTÓRICA E GEOGRÁFICA DO MUNICÍPIO DE URAÍ
Em 1930, teve início a venda das terras da CTNP, com propagandas até no
exterior, fazendo com que muitas pessoas aqui se estabelecessem. Esta
propaganda deu oportunidade a que a Companhia Nambei Toshi Kabushiki Kaisha
se estabelecesse na região, o que resultou nas cidades de Assaí e Uraí.
Em setembro de 1922, veio do Japão uma Missão para inspeção pela
América Latina. O chefe da missão era Eizo Yamashina, que adquiriu do governo
do Estado 10.000 alqueires de terras no vale do Rio Congonhas. Com seu
falecimento, foi fundada a Cia. De Terras Sul América, que iniciou seu trabalho
planificando a região para o surgimento de novas cidades.
A Cia. Nambei Toshi Kabushiki Kaisha, concessionária da gleba Piriquito,
iniciou a fundação de um Núcleo Colonial. Este Núcleo pertencia ao Município de
Assai. No dia 05 de maio de 1936, chegaram à Piriquito, os primeiros colonos com
o gerente e encarregado geral da Cia. Nambei Toshi, Manjiro Watanabe. Data
desta época as origens de Uraí.
No dia 10 de outubro de 1947, Uraí é elevada à categoria de Município
através da Lei Estadual n° 02, desmembrando-se de Assai. A 04 de novembro de
1947, assumiu, interinamente, o cargo de Prefeito Municipal, o Sr. Leônidas
Pontes, até a posse do primeiro prefeito eleito, Dr. João Ribeiro Jr., empossado em
14 de novembro de 1947.
O Município de Uraí possui uma área de 261 km2 e conta com o Distrito de
Cruzeiro do Norte. Limita-se com os municípios de Assai, Jataizinho, Leópolis,
Cornélio Procópio, Nova América da Colina, Rancho Alegre e Sertaneja.
A escola inserida neste contexto não pode ficar alheia ao processo de
trabalho social, mas se reconhecendo como agência de intervenção social, ciente
de seu papel de alcance de uma situação democrática melhor, e parafraseando
Paulo Freire, a democracia, como um sonho, não se faz com palavras
desencarnadas, mas com reflexão e prática.
Dentro do panorama étnico, a população dos dias atuais não difere muito
dos outros Municípios da região, com a miscigenação das raças fica difícil
estabelecer números exatos da porcentagem de cada raça que faz parte da
população de Uraí, sabe-se, porém, que descendentes de raças de cor clara são
predominantes.
Através do censo de 2010 - IBGE pode-se afirmar que a população é de
11.472 habitantes, predominando jovens com média expectativa de vida.
O Município de Uraí tem características eminentemente voltadas para a
economia agropecuária, características esta desde os primórdios de sua história,
onde pessoas ligadas à agricultura continuam até hoje.
Mesmo sendo um Município essencialmente agrícola, a parte urbana se
desenvolve constantemente, sendo que a maioria da população vive no sítio
urbano. Em Uraí, encontram-se microempresas ligadas a produção de bens de
consumo.
ASPECTOS HISTÓRICOS DA ESCOLA
O Colégio Estadual Professora Regina Tokano – Ensino Médio em sua
trajetória passou por várias denominações, como: ao ofertar o Curso de
Contabilidade - Escola Técnica de Comércio Estadual de Uraí, Colégio Comercial
Diocesano de Uraí e Colégio Comercial Estadual de Uraí e o 2º Ciclo do Colégio
Estadual de Uraí. Na oferta do Magistério - Curso Normal 2º Ciclo (Secundária),
Escola Normal Secundária Coelho Neto de Uraí, Escola Normal de Grau Colegial
Coelho Neto e Escola Normal Colegial Estadual Coelho Neto de Uraí. Ao implantar
o Ensino de 2º Grau, sob Parecer nº 157/78, passou a ser denominado Colégio
Professora Regina Tokano - Ensino de 2º Grau, com autorização de
Funcionamento sob Resolução nº 2.260/80 de 05/11/80; a seguir, com
denominação de Colégio Estadual Professora Regina Tokano – Ensino de 2º Grau,
Resolução nº 2.358/83, D.O. nº 1.579 de 5/07/83. Em 1998, denominou-se Colégio
Estadual Professora Regina Tokano – Ensino Médio, com Ato Administrativo nº
289/98 - 23/09/98, Lei 9394/96 – Del. 003/98 - CEE e Resolução nº 3.120/98 -
DG/SEED.
O Estabelecimento de Ensino, por seu longo processo de serviços
educacionais prestados à comunidade uraiense e região, passou por diversas
denominações até a atual, por culminar com a vigência de uma nova LDBEN
9394/96, que considera esta modalidade de ensino parte da educação básica
propondo a execução de antigas reivindicações sociais de autonomia pedagógica e
administrativa, com a elaboração de uma Proposta Pedagógica própria, através de
seu caráter de flexibilidade legal.
Ofertou em seu processo histórico, diferentes cursos de caráter
profissionalizante e propedêutico, que passaram por diversas mudanças de
nomenclatura e reformulações curriculares, alterando em alguns momentos
significativamente o seu funcionamento, em função da necessidade de qualificar os
alunos para ocupações profissionais definidas no mercado de trabalho, como o
profissionalizante e adequação ao prosseguimento de estudos, como o
propedêutico.
Os Cursos que serão comentados abaixo funcionavam inicialmente em
estabelecimentos diferentes, passando a funcionarem num único estabelecimento
a partir de 1980, com a autorização de funcionamento, através da Resolução n.º
2.260/80 de 05/11/80; Ato de Reconhecimento do Colégio Resolução nº 399/82, de
15 de março de 1982 e Ato da Renovação do reconhecimento do Colégio -
Resolução nº 2530/02, de 26 /07/02.
O Curso Normal – 2º Ciclo (Secundária), mediante o Decreto de Criação
nº7696, de 01/01/57, teve como autorização de funcionamento a Portaria nº 18499,
de 21/01/57. Durante o seu funcionamento apresentou diferentes denominações,
sendo estas: Normal Secundária Coelho Neto de Uraí, Normal de Grau Colegial
Coelho Neto, Normal Colegial Estadual Coelho Neto de Uraí, Habilitação em
Magistério e Técnico em Magistério. O Normal Colegial surge com a Lei 4024/61,
passando a encarregar-se da habilitação dos professores primários. Com a Lei
5692/71 surge a Habilitação Específica para o Magistério (Parecer 349/72) com o
estabelecimento de um núcleo comum obrigatório em âmbito nacional e uma parte
de formação especial necessária à habilitação profissional.
Com o Decreto nº 21245, de 16/01/59, foi criada a Escola Técnica de
Comércio com autorização de funcionamento, Portaria nº 12/63, de 10/01/63.
Durante o seu funcionamento, o referido Curso teve as seguintes denominações:
Comercial Diocesano de Uraí, Comercial Estadual de Uraí, Auxiliar de
Contabilidade e Auxiliar/Técnico em Contabilidade. A Escola Técnica de Comércio
foi estruturado com base na Lei Orgânica de Ensino, cujo 2º Ciclo foi ofertado neste
estabelecimento em 03 anos – o Comercial Técnico, sendo Escolas Técnicas de
Comércio. O Curso Auxiliar de Contabilidade surge com base na LDB 5692/71, com
ênfase profissionalizante, visando qualificação do trabalhador.
Neste mesmo enfoque, o Curso Auxiliar/Desenhista de Arquitetura,
Resolução nº 399/82 – Reconhecimento do Curso/Habilitação, também com base
na LDB 5692/71, emerge num contexto de profissionalização compulsória, o qual
somente, a partir da Lei nº 7044/82, desobriga a profissionalização, deixando a
critério dos estabelecimentos de ensino a optarem pelos cursos profissionalizantes
necessários e/ou possíveis às suas comunidades, no caso do Colégio Estadual
Professora Regina Tokano, os cursos ofertados até 1999, foram: Educação Geral,
Habilitação em Magistério e Auxiliar/Técnico em Contabilidade.
O Curso Ciclo Colegial (2º Ciclo), regido pela Lei nº 4024/61, teve como
Decreto de Criação nº 8205/67, de 28/12/67, Resolução nº 32/68, homologado pela
Portaria n.º 11430. O referido curso teve outras denominações, como: Curso
Educação Geral e Ensino Médio. O Curso “Educação Geral” teve sua autorização
de funcionamento sob nº 901/87, com caráter “propedêutico” e teve seu
reconhecimento estabelecido pela Resolução nº 1778/89, conforme parecer nº
085/89 onde houve a implantação de nova habilitação Educação Geral e, em 25 de
março de 1997, a implantação do curso Educação Geral – noturno. O Curso Ciclo
Colegial (2º Ciclo) de caráter propedêutico, a partir da Lei 5692/71 passa por um
período, aproximadamente de 11 anos de cessação para a inserção dos cursos
exclusivamente de caráter profissionalizante. No entanto, com a Lei nº 7044/82,
que vem completar um processo de rejeição à profissionalização universal e
compulsória no ensino de 2º Grau, desobriga os dispositivos da Lei anterior, no que
se refere à profissionalização, surgindo então, o Curso Educação Geral. Com a
LDBEN 9394/96, define esta modalidade escolar, como Ensino Médio, sendo parte
final da Educação Básica, passando a denominação de Ensino de 2º Grau para
Ensino Médio, a partir de 23/09/98.
O nome do Colégio Professora Regina Tokano, foi atribuído em homenagem
à saudosa professora Maria Regina Sakura Tokano, nascida a 12/02/43, na cidade
de Jataizinho, lançando-se na luta pela autoeducação, em busca de seu ideal
pessoal que era: “Amar pelo servir a Maria em prontidão filial”. Em 1966, a
professora de História na então Escola Normal Colegial Coelho Neto foi convidada
pelo professor Ary Guimarães Vasconcelos, técnico da Seleção Uraiense de
basquete feminino, para ser chefe da delegação feminina, onde em Curitiba no dia
05/07/66, com 23 anos sofreu um derrame cerebral e veio a falecer. Além da
dominação, o Colégio Estadual Professora Regina Tokano, construiu uma capela
em homenagem a Nossa Senhora, atendendo também a um pedido de Regina
Tokano, feito à colega professora Neusa Cirino de Oliveira, alguns dias antes de
sua morte.
O colégio teve os seguintes diretores:
a) CURSO CICLO COLEGIAL (2º ciclo), 1968/76 - Colégio Estadual de Uraí, Prof.
Paulo Mozart Machado, Portaria nº 13.923/68, Endereço: Rua Chile com Pref.
Leônidas Pontes; em 1977 - Colégio Estadual de Uraí, Professora Mariliza Bachin
Mazzini, posse: 11/01/77; Prof. Waldemar Fernandes, Posse: 19/10/77, Resolução:
nº 294/77 de 19/03/77, Endereço: Rua Chile com Pref. Leônidas Pontes; 1977/80 -
Colégio Estadual de Uraí, Prof. Basileu Marfará, Posse: 21/12/77, Resolução nº
2.158/77, Endereço: Rua Chile com Pref. Leônidas Pontes;
b) HABILITAÇÃO TÉCNICO EM MAGISTÉRIO: 1957 - Curso Normal 2º Ciclo
(Secundária), Professora Isuzo Terabe - 15/01/57 - 10/06/57, Endereço: Rua Rio
de Janeiro, s/n (Grupo Escolar de Uraí); 1958/59 - Escola Normal Secundária
Coelho Neto de Uraí, Professora Sakae Kamikawa, Endereço: Rua Rio de Janeiro,
s/n (Grupo Escolar de Uraí); 1960 - Escola Normal Secundária Coelho Neto de
Uraí, Prof. Jean Fumiere, Posse: 01/03/60, Portaria: nº 818 de 22/02/60, Endereço:
Rua Chile, s/n (Ginásio Estadual de Uraí); 1961 - Escola Normal Secundária
Coelho Neto de Uraí, Professora Mirthes A. Livon, Portaria nº 4.184 de 04/08/61,
Professora Irene Luzia Campos Lima, Endereço: Rua Rio de Janeiro, s/n (Grupo
Escolar Uraí); 1962 - Escola Normal Secundária Coelho Neto de Uraí, Prof.
Francisco Tiago da Costa, Posse: 20/02/62, Decreto nº 6.374 de 13/02/62,
Endereço: Rua Chile, s/n (Ginásio Estadual de Uraí); 1963/74 - Escola Normal de
Grau Colegial Coelho Neto, Professora Marlene Guércio S. Hungria, Posse:
15/02/63, Portaria nº 205 de 05/02/63, Avenida Paraná, s/n; 1975/80 - Escola
Normal Colegial Estadual Coelho Neto de Uraí, Professora Idalina Navarro, Posse:
17/10/75, Portaria nº 975/75 de 14/10/75, Endereço: Avenida Paraná, s/n; Colégio
Professora Regina Tokano - Ensino de 2º Grau, Habilitação: Técnico em Magistério,
Professora Idalina Navarro, Endereço: Rua Dinamarca, 382;
c) HABILITAÇÃO TÉCNICO EM CONTABILIDADE: 1959 - Escola Técnica de
Comércio Estadual de Uraí, Diretor: Márcio Celso Reis Sandoval, Designação nº
210 de 25/02/59, Endereço: Rua Chile, s/n; 1960 - Escola Técnica de Comércio
Estadual de Uraí, Prof. Jean Fumiere, Portaria nº 818 de 22/02/60, Endereço: Rua
Chile, s/n, 1961 - Escola Técnica de Comércio Estadual de Uraí, Diretor: Jorge
Mariano Leite, Endereço: Rua Rio de Janeiro, s/n (Seminário); 1962/64 - Colégio
Comercial Diocesano de Uraí, Curso Técnico de Contabilidade, Prof. Jorge Mariano
Leite, Endereço: Rua Rio de Janeiro, s/n (Seminário); 1965 -Prof. Giovanni Bozic,
Registro nº 4.635, Endereço: Rua Rio de Janeiro, s/n (Seminário); 1966/67 - Escola
Técnica Comercial de Uraí, Prof. Paulo Mozart Machado, Portaria nº 3.901/66,
Endereço: Rua Chile, s/n (Colégio Estadual de Uraí); 1968 - Colégio Comercial
Estadual de Uraí, Prof. Waldemar Fernandes, Posse: 12/02/68, Portaria nº 1.207/68
de 10/02/68, Endereço: Rua Rio de Janeiro, s/n (Grupo Escolar Dr. João Ribeiro
Júnior); 1968/70 - Diretor: Hiroshi Tagata, Posse: 27/08/68, Portaria nº
10.865/68 de 12/08/68, Prof. Hiroshi Tagata, Posse: 13/03/69, Endereço: Rua Rio
de Janeiro, s/n (Grupo Escolar Dr. João Ribeiro Júnior); 1971/79 – Prof. Ary G.
Vasconcelos, Posse: 25/03/71, Portaria nº 1.437/71, Portaria nº 4.177/77 de
08/05/77, Endereço: Avenida Kotaro Itimura (Prédio da Escola Estadual Pref.
Leônidas Pontes); 1980/81 - Colégio Professora Regina Tokano - Ensino de 2º
Grau, Prof. Ary G. Vasconcelos, Resolução nº 853/81 de 28/04/81, D.O. nº 1.041 de
11/05/81, Endereço: Rua Dinamarca, 382.
O Colégio Estadual Professora Regina Tokano – Ensino de 2º Grau ofertou
também CURSOS DE EDUCAÇÃO GERAL, TÉCNICO EM MAGISTÉRIO,
TÉCNICO EM CONTABILIDADE. Teve como diretores: em 1982/83 - Prof. Ary
Guimarães Vasconcelos, Resolução nº 2.358/83, Endereço: Rua Dinamarca, 382;
1984/87 - Professora Mariliza Bachim Mazzini, Posse: 23/11/83, Resolução nº
3.734/83 - D.O. nº 1.663 de 21/11/83, Portaria nº 2.487/84 - D.O. nº1.907 de
12/11/84; 1988/91 - Professora Sueli Maria Bachim dos Santos, Posse: 01/02/88,
Resolução nº 04/88 de 05/01/88, D.O. nº 2.690 de 14/01/88 (a partir de 01/01/88),
Portaria nº 1.453/88, D.O. nº 2.782 de 01/06/88, Resolução nº 03449/89; 1992 –
Professora Sueli Maria Bachim dos Santos, Resolução nº 511/92 de 16/04/91 -
D.O. 3.502 de 30/04/91; 1993/94 - Resolução nº 3901/93 de 30/07/93 - D.O. 4.083
de 24/08/93; 1995/96 - Resolução nº 4631/95; 1997/98 - Resolução nº 4282/97.
Quando denominado Colégio Estadual Professora Regina Tokano – Ensino
Médio, teve como diretores:
- Professora Sueli Maria Bachim dos Santos - 1999/00 - Resolução nº 4282/97;
2000/01 - Resolução nº 15/01 - 02-01-01.
- Professora Sandra Regina Lunardelli Barichello - 2002/03 - Posse: 02/01/2002,
Resolução nº 3069/01 - 21/12/2001, D.O.: 31/01/02, Decreto: 4313/01; 2004/2005 -
Resolução nº 4254/03 - D.O.E.: 23/01/2004; 2006/2007 - Resolução nº 58/06 –
D.O.E. 16/01/2006.
- Professora Tatiane Rodrigues da Silva Comar - Ato de Designação - Resolução nº
5909/08 - 23/12/2008, D.O.E: 24/12//08.
- Professora Tatiane Rodrigues da Silva - Ato de Designação – Resolução nº
6012/11 – D.O.E.: 06/01/12. Resolução nº741/16- Diário 04/03/2016.
O Colégio Estadual Professora Regina Tokano – Ensino Médio reitera o seu
posicionamento de uma comunidade escolar transformadora, que se recusa a ser
mero expectador da história, mas, sujeitos integrantes e ativos do processo
histórico da educação brasileira.
BIOGRAFIA DA ATUAL DIRETORA DO COLÉGIO
TATIANE RODRIGUES DA SILVA, brasileira, residente à Rua Marselha, nº
141, no município de Uraí, Estado do Paraná, cidade onde nasceu aos onze dias
do mês de dezembro de 1976, filha de Euclides Rodrigues da Silva e Defatima
Alves Rodrigues da Silva.
Iniciou os estudos no Educandário Divina Pastora, tendo cursado de 1ª a 8ª
série.
Fez o 1º ano do Curso Auxiliar Técnico em Contabilidade e também o Curso
de Magistério, no Colégio Estadual Professora Regina Tokano. Ao concluir o Curso
Auxiliar Técnico em Contabilidade em 1993, fez o 1º vestibular, ingressou na
Universidade Estadual de Londrina, no Curso de Geografia e mesmo cursando o
ensino superior continuou o 4º ano de Magistério, em Uraí-PR, no Colégio Estadual
Professora Regina Tokano.
No início do Curso de Geografia, trabalhou como pesquisadora do CNPq –
PIBIC sendo estagiária da professora Dra. Lúcia Helena Gratão, no Departamento
de Ciências Exatas, onde em conjunto com outros estagiários desenvolveu o
trabalho intitulado “Parques Ecológicos: unidade geográfica e espaço
interdisciplinar”. Trabalho esse apresentado em diversos fóruns de Geografia em
Londrina-PR e em Recife-PE.
Estando cursando o 2º ano de Geografia começou a ministrar aulas no
Colégio Estadual Professora Regina Tokano no curso de Educação Geral e
também na Escola Estadual Professor Paulo Mozart Machado – Ensino
Fundamental.
Ao finalizar o curso superior em dezembro de 1997, ingressou no curso de
Especialização no Ensino de Geografia, pela Universidade Estadual de Londrina,
sendo que o mesmo foi concluído no ano seguinte, com o título: “Trabalho de
Campo: elo entre teoria e prática”.
Com o nascimento de sua filha em 1999 iniciou uma nova etapa de sua vida,
pois, profissionalmente estava parcialmente realizada porque começou a ministrar
aulas no Educandário Divina Pastora, sua primeira escola, onde trabalhou até o
final de 2008.
Em 2003, iniciou o curso de Mestrado na Faculdade Estadual de Filosofia,
Ciências e Letras de Cornélio Procópio e em 2005 defendeu a dissertação
intitulada: “Estudo do Meio como proposta interdisciplinar no Ensino Médio: um
estudo de caso realizado no município de Uraí-PR, sendo aprovada. Neste mesmo
ano, foi aprovada no Concurso Público do Estado do Paraná na disciplina de
Geografia, tendo assumido a vaga em 01/12/2003, no Colégio Estadual Professora
Regina Tokano – Ensino Médio. Neste estabelecimento de ensino tornou-se
diretora auxiliar no período de 2006 a 2008 e em 2008 através de eleição, assume
o cargo de direção, mandato esse de 2009 a 2011. No ano de 2011 através de
eleição, reeleita assume o mandato no período de 2012 a 2014, reeleita assume o
mandato no período de 2016 a 2019.
EXPLICITAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR
O Colégio Estadual Professora Regina Tokano - Ensino Médio, localizado no
Município de Uraí, à Rua Dinamarca, nº 382, possui uma área total do terreno de
10.000 m2 e área construída de 1.557 m2 em 03 blocos e quadra coberta de 621m2.
Os espaços escolares disponíveis e utilizados no processo pedagógico
existentes no Estabelecimento de Ensino atendem às necessidades da
comunidade escolar, proporcionando assim, um ambiente agradável e acolhedor,
sendo eles: Bloco 01: administrativo - com Biblioteca (consta com bons livros,
atendendo às necessidades básicas de leitura e pesquisas); Secretaria, Sala de
professor (espaço físico inadequado ao número de docentes e pedagogos); Sala
de professores pedagogos, WC – professores (masculino e feminino), Hall, Sala de
arquivo, Sala de recursos didáticos, Almoxarifado e Laboratório do Paraná Digital;
Bloco 02 - Cantina, Distribuição de merenda, Depósito de merenda, Despensa de
Material de cozinha, Cozinha, Despensa e Depósito de material de limpeza,
Almoxarifado, Sala de material de Educação Física, dois WC – alunos, 01 (um) WC
acessível (4m2), Pátio coberto e 08 (oito) Salas de aula. As salas de aulas estão de
acordo com as normas estabelecidas (50m²), podendo oferecer aos alunos
matriculados a acomodação adequada, atendendo-os conforme a capacidade legal
de (40) quarenta alunos em cada sala, possuem lâmpadas fluorescentes e
ventiladores de teto e de parede; Bloco 03 – Laboratório de Física, Química e
Biologia, Laboratório de Informática - PROINFO, Sala de Recursos Multifuncional /
CELEM (Espanhol) , Oficina pedagógica, Material didático e Pátio coberto. Possui
uma ampla área de lazer, quadra de esportes (sem cobertura), quadra de esportes
com cobertura, casa do Permissionário, capela, campo suíço e hall de entrada
coberto.
Quanto ao espaço físico do estabelecimento escolar, as salas de aulas são
condizentes com o número de alunos propostos para cada série e encontram-se
em boas condições de conservação, limpeza, iluminação, ventilação e são
equipadas com cortinas, ventiladores de teto e de parede e TV Pendrive. A
disposição das mesmas interfere quanto à capacidade sonora, pois as salas estão
dispostas uma em frente à outra, separadas apenas por um corredor estreito,
atrapalhando também a locomoção adequada dos alunos.
Quanto ao pátio de recreação, tem atendido às expectativas dos alunos que
podem se acomodar no pátio coberto, onde existem seis mesas de refeitório com
assentos, objetivando uma maior qualidade na distribuição de merenda, a qual é
recebida através do FNDE/MEC, complementada com aquisição pela APMF,
Programa Compra Direta e doações da comunidade. No pátio aberto os alunos
podem contar com uma Área de Convivência, com bancos de concreto e jogos de
mesa e cadeira, propiciando momentos de lazer, integração e socialização.
Conforme as necessidades, a APMF (Associação de Pais, Mestres e
Funcionários) procura coletivamente atender às solicitações do colegiado, fazendo
os devidos reparos e/ou manutenção, buscando para isso, recursos financeiros na
comunidade.
Quanto à aquisição de recursos materiais, os recursos financeiros advindos
da esfera federal e/ou estadual tornam-se insuficientes e com restrições de
aquisição, devido ao direcionamento da mantenedora.
Todos os materiais oriundos das esferas federal e estadual estão
relacionados no Patrimônio Escolar do Estabelecimento de Ensino.
Quando necessário, são encaminhados para revisão, manutenção,
recuperação e/ou reparos, como:
- Troca de vidros danificados, de lâmpadas, soquetes, reatores e disjuntores no
prédio escolar.
- Recuperação de carteiras danificadas e restauração de quadros de giz,
ventiladores, salas de aulas e ambientes específicos.
- Consertos, quando necessário dos aparelhos eletrodomésticos.
- Manutenção e conservação de instrumentos e aparelhos pertencentes ao acervo
do laboratório de informática, e laboratório de física, química e biologia,
possibilitando prosseguimento nas ações escolares;
- Manutenção e conservação do prédio escolar.
No ano de 2012 foi realizada a pintura externa total do prédio do
estabelecimento de ensino, reforma dos banheiros masculino e feminino dos
professores, reforma das escrivaninhas das salas de aula, aquisição de
escrivaninhas com tampão de fórmica e armário para a secretaria, mesa de fórmica
para a sala dos professores, troca de estofamento de 20 cadeiras do setor
administrativo. Em 2013, foram realizadas ações, como: pintura das calçadas,
reforma da mesa e dos bancos do pátio e reforma total da cozinha. No ano de
2014, devido ao Plano Escolar de Acessibilidade do Governo Federal, foi
construído 01 WC acessível, adaptação dos degraus das salas de aula e pátio,
como também a aquisição de 01 bebedouro acessível.
No 2º semestre de 2015, foi realizado um levantamento referente á situação
das antenas parabólicas e receptoras da escola, com o objetivo de verificar a
viabilidade de convênio com o IFPR para a disponibilização de cursos para as
escolas via satélite. Aguardando liberação.
Os recursos materiais são adquiridos por meio de recursos financeiros
provenientes de:
- SEED/SUDE – utilização dos recursos do convênio, conforme Planos de
Aplicação aprovados pelo Conselho Escolar, revertidos a atender às necessidades
pedagógicas no que se refere a equipamentos e materiais, mão de obra e outros.
- PDDE – recursos advindos do governo Federal para serem investidos em bens de
capital e bens de custeio.
- APMF – arrecadação de recursos financeiros, onde as prioridades de aplicação
são determinadas pela APMF em consenso com o Conselho Escolar, revertendo-os
à compra de materiais permanentes, de consumo, gêneros alimentícios e outros,
atendendo às necessidades pedagógicas e administrativas.
Os mecanismos de controle e prestação de contas que garantem a gestão
idônea do dinheiro, dar-se-ão através de balancetes financeiros (APMF), os quais
são divulgados à comunidade interna e externa, afixados em editais, para
conhecimento dos mesmos. As prestações de contas (SEED/SUDE e outros) são
encaminhadas aos órgãos responsáveis para análise e aprovação.
O quadro referente a recursos humanos do Colégio Estadual Professora Regina
Tokano – Ensino Médio, conforme momento referencial do mês de março, é
constituído por: Pessoal Técnico-administrativo: 01 Diretora (QPM), 01 Diretora
Auxiliar (QPM), 04 professores pedagogos (QPM), 05 Agentes de Educacional I
(QFEB), 02 Agente Educacional (PSS), 02 Agentes Educacional II (QFEB), 01
Agente Educacional II (QPPE) e 01 Secretária (QFEB), 01 Agente Educacional II
(PSS).
Quanto à formação acadêmica dos Agentes Educacional I e II, estes
apresentam: Agentes Educacional I – 01 Com Nível Superior, 02 com Nivel
Superior e pós graduação, 02 com Ensino Médio e Profuncionário; 02 com Ensino
Médio, profuncionário e cursando Ensino Superior.
Os Agentes Educacional II: 01 Secretária (QFEB) com Pós-Graduação e Pro-
funcionário; 03 com Pós graduação e Profuncionário. 01 com Nivel Superior.
Os funcionários, Agente Educacional I e II cumprem horário de acordo com
o turno de aulas, distribuídos no início do ano letivo, e assinam a folha ponto.
Pessoal pedagógico - Corpo docente: 40 (quarenta), destes: 30 (trinta) professores
(QPM), 10 (dez) professor (PSS/REPR), 01 Professora Treinamento Futsal, 01
(um) professor – CELEM- ESPANHOL; 05 (cinco) Professores do Programa ACC
Permanente. Corpo discente 541 (quinhentos e quarenta e um ). 40 Professores
7 com Nivel Superior, sendo destes 32 com Pós graduação e 0 com Mestrado, 17
com PDE, 03 com implementação do PDE.
O estabelecimento conta com professores QPM lotados e completando
padrão, com Ordem de Serviço, além dos que exercem função docente com aulas
extraordinárias, como também professor REPR. Muitos não são exclusivos na
escola, pois apresentam carga horária elevada devido à falta de valorização do
mesmo, necessitando trabalhar em outras instituições que não sejam na Rede
Estadual. Com isto, impossibilita muitas vezes, o cumprimento do quadro de hora-
atividade interativa sugerido pelo NRE, a participação em reuniões e convocações
para atividades desenvolvidas na escola não possam contar com a presença de
todos, dificultando a tomada de decisões de forma abrangente.
Estas dificuldades encontradas pela equipe em reunir professores por áreas
para formar grupos de estudos, ou até mesmo, atender às convocações
extraordinárias em horários alternativos, vem sendo minimizadas em virtude da
flexibilidade do horário da hora atividade e comprometimento dos professores com
o processo educacional.
As horas atividades dos professores são realizadas no mesmo local e turno
em que ministra suas aulas, correspondente ao número de aulas constante na
demanda. A hora atividade é de suma importância para os professores, pois
permitem aos mesmos, momentos específicos para a formação dos docentes, por
meio da realização de estudos, planejamento, reuniões pedagógicas, atendimento
de alunos e pais, e outras atividades de caráter pedagógico: elaboração e
preparação das aulas, confecção de materiais, de atividades, análise de vídeo com
apoio da TV Escola e laboratório de informática Paraná Digital e PROINFO,
correção de avaliações e atividades pedagógicas e outros.
Para registro das horas atividades realizadas, o professor assina o Livro
Ponto e descreve as ações pedagógicas efetuadas, preenchendo o Relatório de
Acompanhamento destas horas em fichas próprias, por bimestre, para arquivo.
A equipe pedagógica do colégio providencia para que todos os professores
da Rede Pública Estadual de acordo com as disciplinas recebam o convite e as
devidas orientações, para acesso ao conteúdo e às informações de acesso e
participação da “Hora Atividade Interativa (HAI)”.
A progressão dos servidores QPM é divulgada aos mesmos no
estabelecimento de ensino, através de editais, conforme solicitação do NRE de
Cornélio Procópio.
O funcionário público estadual estável tem direito à Licença Especial,
devendo entregar o pedido no NRE, nos períodos determinados, indicando por
ordem de prioridade o período de fruição.
Quanto à segurança do prédio escolar, esta é realizada pelo Policial Militar
que ocupa a Casa do Permissionário, mas em relação à segurança dos
funcionários da Escola e alunos ocorre conforme as possibilidades dos Agentes
Educacionais I, cada um em seu horário de trabalho, acarretando assim, acúmulo
de serviços aos funcionários. De acordo com os direitos e deveres dos Agentes
Educacionais I, é função dos mesmos responsabilizarem-se pela segurança da
comunidade escolar. Para os casos mais extremos, é chamada a Patrulha Escolar.
Compõem também a estrutura organizacional do Estabelecimento, órgãos
cooperadores, como: Conselho Escolar, Associação de Pais, Mestres e
Funcionários – APMF, Grêmio Estudantil, Equipe Multidisciplinar e Brigada Escolar.
REGIMENTO ESCOLAR
O Regimento Escolar do Colégio Estadual Professora Regina Tokano –
Ensino Médio teve várias resoluções sendo elas: Regimento Escolar Único -
Resolução nº 2.000/91 - a partir de 01/01/92, D.O. nº 3.592 de 05/09/91; - Regime
Escolar - Aprovação da Proposta, Ato Administrativo nº 0000198/92 - 02/12/92; -
Retificação Resolução nº 2.000/91, de 11/06/91, Resolução nº 6.280/93; -
Revogação Resoluções nº 2.000/91, de 11/06/91 e 6.280/93, de 24/11/93,
Resolução nº 4.839/94, de 13/10/94; Regimento Escolar - Del. 020/91 – CEE,
Parecer nº 083/94 de 28/12/94; - Alteração do Regimento Escolar - Art.91 -
Parágrafo Único, Parecer nº 025/97 de 12/05/97; - Homologação do Parecer do
Regimento Escolar, Parecer nº 149/97 de 04/05/97; - Aprovação do Adendo nº
01/98 do Regimento Escolar, Parecer nº 134/98 – N.R.E., de 01/09/98, incorporado
ao parecer nº 083/94 – N.R.E. – aprovação do Regimento Escolar; Ato
Administrativo nº 251/98, de 01/09/98 – Homologação do Parecer nº 134/98 de
01/09/98; - Del. 006/96 – 09/10/96 – Matrículas, transferência e promoção de
alunos - Adaptação, aproveitamento, revalidação e equivalência de estudos de 1º e
2º graus; - Adendo nº 002/99 ao Regimento Escolar – Do Regime Escolar; - Ato
Administrativo – nº 269/2000, de 07/12/2000 – Homologação do Parecer nº
065/2000 de 07/12/2000 – Aprovação do Regimento Escolar; - Del. 009/01 -
01/10/01 – Matrícula de ingresso, por transferência em regime de Progressão
Parcial; o aproveitamento de estudos; a classificação e a reclassificação; as
adaptações; a revalidação e equivalência de estudos feitos no exterior e a
regularização de vida escolar; Aprovação da Alteração nº 01/05 do Regimento
Escolar – Da Avaliação da Aprendizagem - Parecer nº 069/05, de 07/06/05 – N.R.E.
- Ato Administrativo nº 150/05, de 07/06/05. Aprovação do Regimento Escolar
2008, conforme, Ato Administrativo nº 026/2008,de 07/02/08; Aprovação do Adendo
de Acréscimo Parecer 021/08, de 07/02/2008e Alteração nº 01/2010 o Regimento
Escolar, Ato Administrativo nº 213/2010, de 18/10/2010. Aprovação do Adendo
Regimental de Acréscimo nº 02/2013 – conforme Parecer nº 67/2013, de
20/08/2013, Ato Administrativo nº 136/3013 referente a matéria que regimenta a
inclusão do Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil na Escola.
ORGANIZAÇÃO ESCOLAR
O Calendário escolar para o ano de 2017, ficou definido conforme Instrução
nº 12/2016 – SUED/SEED. Resolução nº 5185/2016 GS/SEED.
O turno e horário de funcionamento do Colégio Estadual Professora Regina
Tokano – Ensino Médio atende a comunidade escolar, favorecendo a todos
indistintamente, articulando o trabalho comum do corpo docente, de forma a
atender os interesses da aprendizagem, através da integração disciplinar, ofertando
três turnos: manhã, das 07:30 às 11:50 horas; tarde, das 13:00 às 17:20 horas e
noite, das 19:00 às 23:10 horas, tendo um intervalo de 10 minutos.
HORÁRIO MATUTINO – 2017
Segunda
1ª A 1ª B 1ª C 2ª A 2ª B 2ª C 3ª A 3ª B PORTUGUES
INGLES
INGLES
FISICA
FISICA
INGLES
FISICA
FISICA
PORTUGUES
PORTUGUES
GEOGRAFIA
SOCIOLOGIA
PORTUGUES
INGLES
INGLES
BIOLOGIA
INGLES
INGLES
SOCIOLOGIA
SOCIOLOGIA
HISTORIA
QUIMIMICA
QUIMICA
GEOGRAFIA
GEOGRAFIA
INGlES
GEOGRAFIA
GEOGRAFIA
QUIMICA
QUIMICA
SOCIOLOGIA
BIOLOGIA
BIOLOGIA
INGLES
INGLES
MATEMATICA
MATEMATICA
SOCIOLOGIA
BIOLOGIA
BIOLOGIA
Terça
HISTORIA
HISTORIA
ED. FISICA
ARTE
ARTE
ARTE
ARTE
HISTORIA
GEOGRAFIA
GEOGRAFIA
ED. FISICA
ED. FISICA
ARTE
HISTORIA
HISTORIA
GEOGRAFIA
GEOGRAFIA
MATEMATICA
PORTUGUES
PORTUGUES
PORTUGUES
PORTUGUES
BIOLOGIA
SOCIOLOGIA
SOCIOLOGIA
FISICA
FISICA
PORTUGUESS
BIOLOGIA
BIOLOGIA
SOCIOLOGIA
FIS ICA
FIS ICA
MAT EMATICA
MATEMATICA
PORTUGUES
PORTUGUES
SOCIOLOGIA
FISICA
FISICA
Quarta
PORTUGUES
PORTUGUES
ED. FISISCA
MATEMATICA
MATEMATICA
ED. FISICA
ED. FISICA
INGLES
HIST ORIA
PORT UGUES
FÍSICA
FÍS ICA
ARTE
SOCIOLOGIA
FILOSOFIA
MAT EMATICA
MATEMATICA
FISICA
HIST ORIA
HIST ORIA
FILO SOFIA
FILOSOFIA
MAT EMATICA
FISICA
FISICA
HISTORIA
HIST ORIA
SOCIOLOGIA
FILOSOFIA
FIL OSOFIA
QUIMICA
QUIM ICA
PORTUGUES
ARTE
ARTE
ARTE
ARTE
QUIMICA
QUIMICA
PORTUGUES
Quinta
GEO GRAFIA
GEOGRAFIA
BIOLOGIA
QUIMICA
QUIMICA
BIOLOGIA
BIOLOGIA
QUIMICA
MAT EMATICA
MAT EMATICA
QUIMICA
QUIMICA
FILOSOFIA
BIOLOGIA
BIOLOGIA
FISICA
PORTUGUES
ED.FISICA
FILOSOFIA
FILOSOFIA
MATEMATICA
MATEMATICA
HISTORIA
ED. FISICA
ED. FISICA
ED. FÍSICA
ED. FISICA
MATEMATICA
PORTUGUES
PORTUGUES
FILOSOFIA
HISTORIA
HISTORIA
GEOGRAFIA
GEOGRAFIA
GEOGRAFIA
GEOGRAFIA
FILOSOFIA
HISTORIA
HISTÓRIA
Sexta
SOCIOLOGIA
SOCIOLOGIA
BIOLOGIA
FILOSOFIA
FILOSOFIA
FILOSOFIA
FILOSOFIA
QUIMICA
SOCIOLOGIA
SOCIOLOGIA
MATEMATICA
MATEMATICA
GEOGRAFIA
PORTUGUES
PORTUGUES
QUIMICA
QUIMICA
PORTUGUES
BIOLOGIA
ED. FÍSICA
BIOLOGIA
INGLES
INGLES
PORTUGUES
PORTUGUES
INGLES
PORTUGUES
SOCIOLOGIA
MATEMATICA
MATEMATICA
PORTUGUES
PORYUGUES
ED. FISICA
ED. FISICA
FILOSOFIA
ED. FIFICA
ED. FISICA
FILO
INGLES
INGLES
HORÁRIO VESPERTINO - 2017
1°D 2º D 3º C
SEGUNDA
PORTUGUES
PORTUGUES
FISICA
ED. FISICA
ED. FISICA
ED.FISICA
ED.FISICA
QUIMICA
FISICA
FISICA
FISICA
FISICA
PORTUGUES
PORTUGUES
QUIMICA
APROFUND. PORTUGUÊS
AULA TREINAMENTO
TERÇA
FISICA
INGLES
INGLES
ARTE
ARTE
PORTUGUES
PORTUGUES
FILOSOFIA
BIOLOGIA
BIOLOGIA
ARTE
ARTE
HISTORIA
QUIMICA
FILOSOFIA
ACC MEIO AMBIENTE
QUARTA
SOCIOLOGIA
QUIMICA
QUIMICA
HISTORIA
HISTORIA
HISTORIA
HISTORIA
INGLES
INGLES
MATEMATICA
INGLES
INGLES
HISTÓRIA
GEOGRAFIA
GEOGRAFIA
APROFUND. MATEMÁTICA
AULA TREINAMENTO
QUINTA
GEOGRAFIA
GEOGRAFIA
MATEMÁTICA
MATEMÁTICA
PORTUGUES
PORTUGUES
PORTUGUE
QUIMICA
GEOGRAFIA
GEOGRAFIA
MATEMATICA
MATEMATICA
PORTUGUES
ED.FISICA
ED.FISICA
ACC ESPORTE E LAZER
SEXTA
SOCIOLOGIA
BIOLOGIA
BIOLOGIA
FILOSOFIA
FILOSOFIA
MATEMATICA
MATEMATICA
FILOSOFIA
SOCIOLOGIA
SOCIOLOGIA
FILOSOFIA
SOCIOLOGIA
SOCIOLOGIA
BIOLOGIA
BIOLOGIA
ACC CULTURA E ARTE
HORÁRIO NOTURNO - 2017
1°E 2º E 3º D
SEGUNDA
FISICA
QUIMICA
PORTUGUES
ED. FISICA
ED. FISICA
QUIMICA
FISICA
FISICA
ED. FISICA
PORTUGUES
PORTUGUES
PORTUGUES
PORTUGUES
FISICA
QUIMICA
QUIMICA
1ª aula – CELEM 1ª A
2ª aula – CELEM 1ª A
3ª aula – CELEM 2ª A
4ª aula – CELEM 2ª A
TERÇA
HISTORIA
HISTORIA
FISICA
ARTE
ARTE
MATEMATICA
MATEMATICA
HISTORIA
FISICA
ED. FISICA
ARTE
ARTE
ED. FISICA
ED. FISICA
FISICA
QUARTA
MATEMATICA
MATEMATICA
BIOLOGIA
QUIMICA
BIOLOGIA
HISTORIA
BIOLOGIA
MATEMATICA
BIOLOGIA
QUIMICA
BIOLOGIA
HISTORIA
HISTORIA
MATEMATICA
MATEMATICA
1ª aula – CELEM 1ª A
2ª aula – CELEM 1ª A
3ª aula – CELEM 2ª A
4ª aula – CELEM 2ª A
QUINTA
GEOGRAFIA
GEOGRAFIA
INGLES
PORTUGUES
PORTUGUES
PORTUGUES
PORTUGUES
SOCIOLOGIA
GEOGRAFIA
GEOGRAFIA
BIOLOGIA
SOCIOLOGIA
SOCIOLOGIA
PORTUGUES
INGLES
INGLES
SEXTA
INGLES
SOCIOLOGIA
SOCIOLOGIA
FILOSOFIA
FILOSOFIA
SOC IOLOGIA
INGLES
INGLES
FILOSOFIA
FILOSOFIA
FILOSOFIA
FILOSOFIA
GEOGRAFIA
GEOGRAFIA
SOCIOLOGIA
O quadro demonstrativo abaixo apresenta a Matrícula e Evolução da Demanda,
desde o ano de 2012, nas séries ofertadas pelo Colégio.
ANO 1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIE TOTAL
2012 211 169 152 532
2013 192 173 147 512
2014 201 156 134 491
2015 212 161 142 515
2016 187 164 149 500
2017 151 135 144 430
Analisando o quadro acima referente à matrícula, conclui-se que houve uma
redução, cujo percentual oscila entre 2,91% e 4,10%, sendo que, apenas em 2015
, houve aumento de 4,88%. Comparando o intervalo entre os anos de 2012 a 2017,
verifica-se a maior redução ocorreu em 2017, ou seja 14%.
2012
Série Matríc. Desis/ Sem
frequência
Transferidos Reprovados Concluintes/egressos
1ª Série 211 31 17 37 126
2ª Série 169 25 10 11 123
3ª Série 152 10 05 07 130
Total 532 66 32 55 379
Com base nos levantamentos estatísticos do ano letivo de 2012, foram
matriculados no Colégio, modalidade Ensino Médio, conforme momento referencial
do mês de fevereiro, 532 (quinhentos e trinta e dois) alunos, chegando ao término
do ano, com 379 (trezentos e setenta e nove) alunos, dos quais, nas primeiras
séries ocorreram 59,71% de aprovação, 17,56% de reprovação e 14,79% de
desistente/sem frequência. Nas segundas séries, ocorreram 72,78% de aprovação,
6,50% de reprovação e 14,79% de desistente/sem frequência. Nas terceiras séries,
ocorreram 85,53% de aprovação, 4,60% de reprovação e 6,58% de desistente/sem
frequência.
Os dados constantes na tabela acima, evidenciam que a menor taxa de
concluintes em comparação à matricula efetivada, ocorreu nas 1ª séries (59,71) e a
maior, nas 3ª séries ( 85,53). Em relação a reprova e desistência, os maiores
índices são observados nas 1ª séries (17,53 e 14,69%) e nos 2ª séries (6,50% e
14,79) em comparação com as 3ª séries (4,60% e 6,58).
Abaixo, o quadro demonstrativo de matrículas e resultado final do ano letivo
de 2013.
2013
Série Matríc. Desis/ Sem
frequência
Transferidos Reprovados Concluintes/egressos
1ª Série 192 24 13 25 130
2ª Série 173 38 09 11 115
3ª Série 147 27 02 08 110
Total 512 89 24 44 355
Com base nos levantamentos estatísticos do ano letivo de 2013, foram
matriculados no Colégio, modalidade Ensino Médio, conforme momento referencial
do mês de fevereiro,512 (quinhentos e doze) alunos, chegando ao término do ano,
com 355 (trezentos e cinquenta e cinco) alunos, dos quais, nas primeiras séries
ocorreram 67,71% de aprovação, 13,02% de reprovação e 12,5% de
desistente/sem frequência. Nas segundas séries, ocorreram 66,47% e aprovação,
6,36% de reprovação e 21,96% de desistente/sem frequência. Nas terceiras séries,
ocorreram 74,83% de aprovação, 5,44% de reprovação e 18,36% de
desistente/sem frequência.
A análise dos dados da tabela acima mostra que o maior índice de desistência
ocorreu na 2ª série 21,96%, enquanto que nas 1ª e 3ª séries os índices ficaram
em 12,5% e 18,36%, respectivamente. Em relação aos índices de reprova, os
resultados encontrados foram: 13,02% para as 1ª séries, 6,30% para as 2ª séries e
5,44% para as 3ª séries. Percebeu-se também que, como no ano anterior, o maior
índice de conclusão foi na 3ª série 74,83%, seguido pelo 1ª série 67,71% e 2ª série
66,47%. No decorrer do aluno letivo, pode ocorrer diminuição no número de
matrículas devido alguns motivos, como: desestruturação familiar, desigualdades
sociais, necessidade de trabalho, problemas familiares, desmotivação,
desinteresse pelos estudos, falta de perspectiva e indefinição no sentido
profissional e, problema de transporte escolar, problemas de saúde do aluno e/ou
familiares, gravidez precoce, dificuldades de aprendizagem, negligência e falta de
acompanhamento da família e metodologias de ensino desmotivadoras.
Abaixo, o quadro demonstrativo de matrículas e resultado final do ano letivo
de 2014.
Série Matríc. Desis/ Sem
frequência
Transferidos Reprovados Concluintes/egressos
1ª Série 201 24 16 36 125
2ª Série 156 14 09 12 121
3ª Série 134 13 07 04 110
Total 491 51 32 52 356
Com base nos levantamentos estatísticos do ano letivo de 2014, foram
matriculados no Colégio, modalidade Ensino Médio, conforme momento referencial
do mês de fevereiro,491 (quatrocentos e noventa e um) alunos, chegando ao
término do ano, com 356 (trezentos e cinquenta e seis) alunos, dos quais, nas
primeiras séries ocorreram 62,19% de aprovação, 17,91% de reprovação e 11,94%
de desistente/sem frequência. Nas segundas séries, ocorreram 77,56% e
aprovação, 7,69% de reprovação e 8,97% de desistente/sem frequência. Nas
terceiras séries, ocorreram 82,09% de aprovação, 2,98% de reprovação e 9,70%
de desistente/sem frequência.
Os dados constantes na tabela acima evidenciam que a menor taxa de
concluintes em comparação à matrícula efetivada, ocorreu nas 1ª séries 62,19%,
seguido da 2ª série 77,56 e 3ª série 82,09. Em relação aos índices de reprova, os
resultados encontrados foram: 17,91% para as 1ª séries, 7,69% para os 2ª séries e
2,98 % para as 3ª séries. Percebeu-se também que o maior índice de desistência
ocorreu nas 1ª séries 11,94, seguido da 3ª série 9,70% e da 2ª série 8,97%.
Após análise dos dados, pode-se observar que a evasão e a repetência são
consequências das migrações por motivos de trabalho, descontinuidade da rotina
diária dos alunos que flutuam em serviços alternativos e esporádicos, bem como, a
indefinição do Ensino Médio no sentido profissional, os quais muitas vezes evadem
antes da conscientização promovida pela Escola. Algumas medidas foram
adotadas pela escola no corrente ano, como alternativas de superação desta
realidade, podendo destacar: a análise dos dados estatísticos pela comunidade
escolar, a implantação do Programa de Atividades Complementares Curriculares –
contraturno, nos macrocampos: Língua Portuguesa, Matemática, Meio Ambiente,
Cultura e Arte e Esporte e Lazer, Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo –
Futsal, assim como a implantação da Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, e,
os contatos telefônicos e as visitas domiciliares realizadas pela equipe pedagógica
e administrativa, como também a execução do Programa FICA.
Abaixo, o quadro demonstrativo de matrículas e resultado final do ano letivo
de 2015
2015
Série Matríc. Desis/ Sem
frequência
Transferidos Reprovados Concluintes/egressos
1ª Série 212 23 20 18 151
2ª Série 161 13 07 05 136
3ª Série 142 09 11 01 121
Total 515 45 38 24 408
Com base nos levantamentos estatísticos do ano letivo de 2015, foram
matriculados no Colégio, modalidade Ensino Médio, conforme momento referencial
do mês de fevereiro,515 (quinhentos e quinze) alunos, chegando ao término do
ano, com 408 (quatrocentos e oito) alunos, dos quais, nas primeiras séries
ocorreram 71,23% de aprovação, 8,49% de reprovação e 10,85% de
desistente/sem frequência. Nas segundas séries, ocorreram 84,47% e aprovação,
3,11% de reprovação e 8,07% de desistente/sem frequência. Nas terceiras séries,
ocorreram 85,21% de aprovação, 0,7% de reprovação e 6,34% de desistente/sem
frequência.
A análise dos dados da tabela acima mostra que o maior índice de desistência
ocorreu na 1ª série 10,85%, enquanto que nas 1ª e 2ª séries os índices ficaram
em 8,07% e 6,34%, respectivamente. Em relação aos índices de reprova, os
resultados encontrados foram: 8,49% para as 1ª séries, 3,11% para as 2ª séries e
0,7% para as 3ª séries. No decorrer do aluno letivo, pode ocorrer diminuição no
número de matrículas devido alguns motivos, como: desestruturação familiar,
desigualdades sociais, necessidade de trabalho, problemas familiares,
desmotivação, desinteresse pelos estudos, falta de perspectiva e indefinição no
sentido profissional e, problema de transporte escolar, problemas de saúde do
aluno e/ou familiares, gravidez precoce, dificuldades de aprendizagem, negligência
e falta de acompanhamento da família e metodologias de ensino desmotivadoras.
Abaixo, o quadro demonstrativo de matrículas e resultado final do ano letivo
de 2016.
2016
Série Matríc. Desis/ Sem
frequência
Transferidos Reprovados Concluintes/egressos
1ª Série 187 10 11 42 124
2ª Série 164 03 12 19 130
3ª Série 149 05 03 11 130
Total 500 18 26 72 384
Com base nos levantamentos estatísticos do ano letivo de 2016, foram
matriculados no Colégio, modalidade Ensino Médio, conforme momento referencial
do mês de fevereiro,500 (quinhentos) alunos, chegando ao término do ano, com
384 (trezentos e oitenta ) alunos, dos quais, nas primeiras séries ocorreram 66,31%
de aprovação, 22,46% de reprovação e 5,35% de desistente/sem frequência. Nas
segundas séries, ocorreram 79,27% e aprovação, 11,59% de reprovação e 1,83%
de desistente/sem frequência. Nas terceiras séries, ocorreram 87,25% de
aprovação, 7,38% de reprovação e 3,36% de desistente/sem frequência.
A análise dos dados da tabela acima mostra que o maior índice de desistência
ocorreu na 1ª série 5,35%, enquanto que nas 2ª e 3ª séries os índices ficaram em
1,83% e 3,36%, respectivamente. Em relação aos índices de reprova, os resultados
encontrados foram: 22,46% para as 1ª séries, 11,59% para as 2ª séries e 7,38%
para as 3ª séries. No decorrer do aluno letivo, pode ocorrer diminuição no número
de matrículas devido alguns motivos, como: desestruturação familiar,
desigualdades sociais, necessidade de trabalho, problemas familiares,
desmotivação, desinteresse pelos estudos, falta de perspectiva e indefinição no
sentido profissional e, problema de transporte escolar, problemas de saúde do
aluno e/ou familiares, gravidez precoce, dificuldades de aprendizagem, negligência
e falta de acompanhamento da família e metodologias de ensino desmotivadoras.
Abaixo, o quadro demonstrativo de matrículas e resultado final do ano letivo de
2017. ( Referência mês de agosto)
2017
Série Matríc. Desis/ Sem
frequência
Transferidos Reprovados Concluintes/egressos
1ª Série 151 15 08
2ª Série 135 26 04
3ª Série 144 08 01
Total 430 49 13
Abaixo, o quadro demonstrativo das disciplinas que mais reprovaram – 2012
a 2016
ANO LETIVO 2012 2013 2014 2015 2016
DISCIPLINAS FÍSICA FÍSICA
INGLÊS
MATEMÁTICA
FÍSICA FÍSICA
MATEMÁTICA
FISICA
HISTORIA
PORTUGUES
MATEMÁTICA
O documento Programa de Combate ao Abandono Escolar no Paraná,
combate à evasão, prevê ações que visam à permanência e o sucesso da
aprendizagem dos estudantes matriculados nas escolas públicas do Paraná. O
programa busca salvaguardar o direito da criança e do adolescente mediante
esforços de todos os envolvidos em educação e também de todas as instâncias
colegiadas da comunidade escolar: Associação de Pais, Mestres e Funcionários –
APMF, Conselho Tutelar, Conselho de Classe, Gremio Estudantil e Rede de
Proteção da criança e do Adolescente existente em Nosso município.
Considerando a importância do papel da escola na vida do estudante, esta
instituição de ensino pressupõe uma ação integrada com os professores, equipe
pedagógica, Conselho Tutelar e Ministério Público para prevenir e intervir nas
ocorrências de situações de violação do direito da criança e do adolescente com
ações eficazes ao abandono escolar prestando atendimento às famílias em
situação de vulnerabilidade social, afim de resgatar o aluno para a sala de aula.
O Programa de Atividades Complementares Curriculares-contraturno teve
início a partir do ano letivo de 2013. A Instrução 012/2014 – SUED, orienta a oferta
de Atividades da Educação Integral em Jornada Ampliada, para as instituições da
Rede Pública Estadual de Ensino.
Este programa está organizado em atividades educativas integradas ao
Currículo Escolar realizadas em contraturno, com a ampliação de tempos, espaços
e oportunidades de aprendizagem que vise ampliar a formação do aluno, como
também a sua permanência na escola. Os alunos matriculados neste programa
são oriundos das 1ª séries regular, dos turnos matutino.
O relatório de finalizações é realizado no Sistema de Acompanhamento
CELEPAR ao final de cada semestre.
Conforme Instrução nº 001/2013 SEED/SUED, de 25/03/2013, houve abertura
de demanda para as Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo – Futsal, com
carga horária de 04 (quatro) horas semanais, distribuídas em no mínimo, 02 (dois)
dias, para estudantes do mesmo estabelecimento de ensino, desenvolvida em
modalidade coletiva, com no mínimo de 20 e máximo de 25 educandos. A mesma
segue com demanda até o presente ano.
No ano letivo de 2015, tendo como referência o mês de maio o corpo
discente é composto por 471 (quatrocentos e setenta e um) alunos matriculados,
daí a distribuição dos mesmos em três turnos, 14 (quatorze) turmas, sendo: Turno
manhã: 1ª série: 03, 2ª série: 03 e 3ª série: 02; Turno Tarde: 1ª série: 01, 2ª série:
01 e 3ª série: 01; Turno noite: 1ª série: 01, 2ª série: 01 e 3ª série: 01.
Em 2015, o Centro de Língua Estrangeira (CELEM), conta com 80 (oitenta)
alunos matriculados. Este curso (Espanhol Básico) atende nos turnos: manhã - 01
turma, 1ª série: 26 (vinte e seis) alunos; tarde - 01 turma, 1ª série: 26 (vinte e seis)
alunos e 01 turma, Aprimoramento: 12 (doze) alunos e noite - 01 turma, 2ª série: 16
(dezesseis) alunos. As Atividades Complementares Permanentes conta com 35
(trinta e cinco) alunos. A Sala de Recursos Multifuncional – S.FI.EM conta com 13
(treze) alunos. As Aulas Especializadas Treinamento Desportivo conta com 36
(trinta e seis) alunos. O número total de alunos matriculados no colégio é de 635
(seiscentos e trinta e cinco) alunos.
No ano letivo de 2016, tendo como referência o mês de março o corpo
discente é composto por 618 (seiscentos e dezoito) alunos matriculados, daí a
distribuição dos mesmos em três turnos, 14 (quatorze) turmas, sendo: Turno
manhã: 1ª série: 03, 2ª série: 03 e 3ª série: 02; Turno Tarde: 1ª série: 01, 2ª série:
01 e 3ª série: 01; Turno noite: 1ª série: 01, 2ª série: 01 e 3ª série: 01, Centro de
Língua Estrangeira (CELEM), conta com 44 (quarenta e quatro alunos) alunos
matriculados. Este curso (Espanhol Básico) atende nos turnos: manhã - 01 turma,
1ª série: 08 (oito) alunos; noite - 02 turma,1ª serie 24 alunos 2ª série: 12 (doze)
alunos. As Atividades Complementares Permanentes conta com 33 (trinta e três)
alunos. A Sala de Recursos Multifuncional – S.RM.TIPO I conta com 13 (treze)
alunos. As Aulas Especializadas Treinamento Desportivo conta com 28 (vinte oito)
alunos. O número total de alunos matriculados no colégio é de 618 (seiscentos e
dezoito) alunos.
Neste ano letivo de 2017, tendo como referência o mês de maio o corpo
discente é composto por 542 (quinhentos e quarenta e dois) alunos matriculados,
daí a distribuição dos mesmos em três turnos, 14 (quatorze) turmas, sendo: Turno
manhã: 1ª série: 03, 2ª série: 03 e 3ª série: 02; Turno Tarde: 1ª série: 01, 2ª série:
01 e 3ª série: 01; Turno noite: 1ª série: 01, 2ª série: 01 e 3ª série: 01.
Em 2017, o Centro de Língua Estrangeira (CELEM), conta com 44 (quarenta
e quatro alunos) alunos matriculados. Este curso (Espanhol Básico) atende nos
turno: noite - 02 turma,1ª serie 28 ( vinte e oito) alunos, 2ª série: 16 (dezesseis)
alunos. As Atividades Complementares Permanentes conta com 28 (vinte e oito)
alunos. A Sala de Recursos Multifuncional – S.RM.TIPO I conta com 09 (nove)
alunos. As Aulas Especializadas Treinamento Desportivo conta com 28 (vinte oito)
alunos. O número total de alunos matriculados no colégio é de 541 (quinhentos e
quarenta e um) alunos.
Os professores, funcionários, direção e pedagogos do Estabelecimento,
coordenados pela equipe pedagógica do Colégio e direcionada pelo NRE,
participam da Formação Continuada.
No ano de 2011, iniciou-se o Programa Agenda 21 Escolar com a
divulgação, elaboração de cronograma de estudos e reprodução dos textos a
serem utilizados nos grupos de trabalho.
Conforme Deliberação 04/2013, de 12/11/2013, Lei Federal nº9.795/99, Lei
Estadual nº17.505/2013 e Resolução CNE/CP nº02/2012, Decreto nº 9958, do
Governo do Estado do Paraná e ofício circular nº 011/13, que objetiva a construção
e implementação da Agenda 21 Escolar em todos os estabelecimentos de ensino,
objetivando a melhoria da qualidade de vida do meio escolar: 1ª fase -
disseminação da metodologia para organização do processo nas escolas,
direcionadas aos pedagogos e diretores; 2ª fase - Disseminação aos professores,
alunos e funcionários e comunidade escolar; 3ª fase - Formação da Comissão
temporária e Planejamento; 4ª fase - início da Implementação dos trabalhos e
realização do primeiro Fórum e 5ª fase - Institucionalização, que orienta a
organização e implementação, e discussão sobre meio ambiente, baseadas no
conceito de sustentabilidade.
Em 2014, de acordo com as orientações recebidas da SEED AMBIENTAL e
MEC a respeito da realização da Semana da Agenda 21 escolar, de 22 a
26/09/2014. A mobilização e organização das atividades, compete a equipe
pedagógica e direção com a colaboração da comunidade escolar e realizar
diagnóstico socioambiental conforme orientação.
Em 2015, será dado continuidade ao trabalho iniciado no ano anterior, com
ações que subsidiam e orientam o trabalho dos professores, tais como, leitura de
textos para aprofundamento, sugestões de livros, filmes, sítios da Internet,
propostas de atividades em sala de aula com os alunos e outros. Todo o trabalho
será desenvolvido em conjunto com a comunidade escolar sob orientação da
equipe pedagógica e direção.
Em 2016 as ações serão desenvolvidas de forma interdisciplinar,
observando o entorno da escola e comunidade, na tentativa de uma escola mais
sustentável na manutenção do meio ambiente.
Em 2017 as ações será dado continuidade de forma interdisciplinar, com
ações que subsidiam e orientam o trabalho dos professores. O trabalho será
desenvolvido em conjunto com a comunidade escolar sob orientação da equipe
pedagógica e direção.
Quanto à Formação Continuada, na Semana Pedagógica do 1º
Semestre/2017, foram discutidas temáticas relacionadas avaliar o Plano de Ação
da Escola, elaborar as proposições para o Ano Letivo de 2017 e refletir acerca do
Plano de Trabalho Docente, 2° Semestre foram discutidas temáticas referente a
“Gestão Escolar: Reflexões, Diálogos e Possibilidades”.
O Colégio Estadual Professora Regina Tokano – Ensino Médio, encontra
dificuldade de adequação ao sistema de oferta de vagas por mapeamento prévio –
Código da COPEL, que implica em atender prioritariamente os designados por
carta aos pais, o que priva matrículas novas, não mapeadas, de outros
estabelecimentos, que não da rede estadual, principalmente por ser a única Escola
Estadual – Ensino Médio, no Município.
A comunidade escolar, em sua maioria, possui nível sócio-econômico
médio baixo, residente na zona urbana. Também temos alunos da zona rural, que
saem muito cedo de casa para tomar o ônibus escolar, tendo problemas de faltas
principalmente em dias chuvosos. Os alunos do Ensino Médio Noturno encontram-
se empregados no setor terciário e como boias-frias na Zona rural e, na maioria
das vezes, os pais possuem baixo nível de alfabetização, não tendo concluído o
Ensino Fundamental.
A população escolar do colégio oscila na faixa etária de 14 a 67 anos. No período
matutino de 14 a 18 anos, no período vespertino de 14 a 23 anos e no período
noturno de 14 a 67 anos.
Quanto à inclusão os princípios aplicam-se a todos os alunos inclusive à
aqueles que apresentam Deficiência, Transtornos Globais do Desenvolvimento
(TGD), Altas Habilidades, Superdotação atendidos pela Educação Especial, bem
como alunos que apresentam problemas psicológicos e/ou psiquiátricos,
independente de cor, raça, religião e sexo. Em relação à diversidade etnicorracial o
Colégio garante o acesso e a permanência de jovens, de adultos, de pessoas
lésbicas, de gays, de travestis e de transexuais.
No Colégio Estadual Professora Regina Tokano – Ensino Médio, existe uma
estrutura física com rampas na entrada frontal (não compatível com as normas da
ABNT) e acesso à quadra de esportes coberta, para possível atendimento em
casos de recebimento de alunos que necessitem de tal estrutura. Mas, necessita
de recursos financeiros para adequação de acessibilidade de acordo com as
normas legais.
Em 2014 foi construído um WC acessível com recurso Federal oriundo do
Programa PDDE Acessível, compatível com as normas da ABNT.
O atendimento diferenciado respeita o tempo de aprendizagem e utiliza dos
mesmos instrumentos avaliativos cujos resultados devem ser analisados de
maneira diferenciada, através de critérios pré-estabelecidos pelo corpo docente e
equipe técnico-administrativa em reuniões pedagógicas e ou formação continuada
no início do ano letivo, conforme Calendário Escolar/2017
A gestão escolar, processo normativo, realiza ações transformadoras
através do Conselho Escolar, da APMF, do Grêmio Estudantil, da Equipe
Multidisciplinar e da Brigada Escolar.
A direção do colégio atendendo à Del. 04/2006 – CEE/PR implantou a
composição da Equipe Multidisciplinar no ano de 2010, a partir desta data assumiu
o papel de centralidade na articulação das práticas pedagógicas desenvolvidas na
escola, através de planos de ações, elaborados pelos membros da equipe
multidisciplinar articulados às áreas do conhecimento, e realimentado nos anos de
2012, 2013, 2014, 2015, incorporados no PPP e elencado no marco operacional
deste projeto.
Em 2016 e 2017 a Equipe Multidisciplinar continuará trabalhando na
implementação de ações previstas em seu Plano de Ação e nos Planos de
Trabalho Docente, juntamente com o coletivo escolar, mobilizando toda a
comunidade escolar para a sua efetivação e eficácia na pratica pedagógica.
Assim sendo, a escola, em sua gestão escolar democrática, com a
participação da comunidade como um todo, oferece igualdade de oportunidades de
falar, ouvir, dialogar, expressar ideias e opiniões, no processo de tomada de
decisões, encontra-se aberta a pais e/ou responsáveis, os quais podem procurar a
escola para informações gerais e se inteirar da vida escolar de seus filhos.
Em atendimento à Resolução SESA 0029/2011 - Secretaria de Estado da
SÁUDE. Foi elaborado com o coletivo escolar o Plano de Gerenciamento para
Prevenção e Controle da Dengue, a partir do preenchimento de formulário
referente ao levantamento de tipos de recipientes e quantidades de
armazenamento de água, depósitos móveis e depósitos naturais de água, ações
desenvolvidas e periodicidades destas ações. Conforme plano a abaixo:
1. Identificação do Estabelecimento.
Nome Fantasia: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA REGINA TOKANO –
ENSINO MÉDIO
CPF/CNPJ: 76.416.965/0001-21
Endereço completo: RUA DINAMARCA, 382 CEP: 86.280-000
Indicação Fiscal: Alvará:
Telefone: (43) 3541-1326 Fax: (43) 3541-1326
E-mail: [email protected]
Responsável Legal: TATIANE RODRIGUES DA SILVA
Documento de Identidade: 5.432.683-1 CPF: 020.233.729-41
Telefone (fixo): ----- Telefone (celular): (43) 9976-3661
E-mail: [email protected]
2. Responsável pela Elaboração e Implementação do PGPCD.
Nome: SELMA MARIA SINDICI KOGA
Endereço: RUA ORÍDIO RIBEIRO DA SILVA, 241
Telefone (fixo): (43) 3541-1607 Telefone (celular): (43) 9159-1295
E-mail: [email protected] / [email protected]
ROTINAS E
PROCEDIMENTOS
Grupo
Exemplos
Tipos de
recipientes/depósitos
e quantidades
Ação
Frequência (dias)
A- Armazenamento de
água para consumo
humano
Depósito de água
elevado, ligado à rede
pública e/ou sistema de
captação mecânica em
poço, cisterna ou mina
d´água: caixas d´água,
tambores.
Caixas D´águas com
tampas ligadas à rede
pública.
Manutenção e limpeza
periodicamente.
A cada 6 meses.
Depósito ao nível do solo
para armazenamento
doméstico: tonel, tambor,
barril, tina, depósitos de
barro (filtros, moringas,
potes), cisternas, caixas
d´água, captação de água
em poço / cacimba /
cisterna.
B- Depósitos móveis Vasos/frascos com água,
prato, garrafas,
pingadeira, recipientes de
Bebedouros elétricos. Manutenção para o não
armazenamento de água
parada; limpeza
Diário (manutenção) e de 15 a
20 dias (troca de água).
degelo em geladeiras,
bebedouros em geral,
pequenas fontes
ornamentais, materiais
em depósitos de
construção (sanitários
estocados, etc), objetos
religiosos/rituais.
periodicamente e troca de
água de 15 a 20 dias.
C- Depósitos fixos Tanques em obras,
borracharias e hortas,
calhas, lajes e toldos em
desníveis, ralos,
sanitários em desuso,
piscinas não tratadas,
fontes ornamentais,
floreiras/vasos em
cemitérios, cacos de vidro
em muros, outras obras
arquitetônicas (caixas de
inspeção / passagens).
Calhas e ralos em
banheiros.
Limpeza periódica
conforme necessidade.
Semestral (calhas) e diário
(ralos).
D- Passíveis de Pneus e outros materiais
rodantes (câmaras de ar,
remoção / proteção manchões).
Lixo (recipientes
plásticos, garrafas, latas),
sucatas em pátios e ferro
velhos (PE), entulhos de
construção.
Lixos Conscientização à
comunidade escolar e
coleta seletiva dos lixos.
Conscientização/ recolhimento
diário e coleta periódica três
vezes/semana.
E- Depósitos naturais Axilas de folhas
(bromélias, etc), buracos
em árvores e em rochas,
restos de animais
(cascas, carapaças, etc).
Folhas de árvores e
flores.
Limpeza periódica das
áreas livres e limpeza
manual das águas
depositadas pelas
chuvas.
Semanal e conforme
necessidade.
Toda a comunidade escolar está engajada na prevenção a Dengue como também
na prevenção Influenza A H1N1, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde
com atividades de conscientização e aplicação de medidas preventivas, pelos
professores, em modo conjunto, por todas as disciplinas, como: utilização de copos
descartáveis, aplicação de álcool em gel e higienização adequada das carteiras e
dos banheiros, mobilização da comunidade escolar sobre a dengue,
conscientização sobre a necessidade de conservação dos quintais e meio
ambiente.
Em cumprimento à Lei nº 12.031, de 21/09/09, é obrigatória a execução do
Hino Nacional e Instrução nº 013/2012 – SUED/SEED, a instituição de ensino
realiza o Hasteamento da Bandeira e execução do Hino do Estado do Paraná em
um dia da semana, como também organiza atividades pedagógicas visando a
promoção e valorização dos elementos formadores da cidadania paranaense.
No 2º Semestre de 2012, direção, equipe pedagógica e funcionária do
Colégio Estadual Professora Regina Tokano – Ensino Médio, participaram em
Cornélio Procópio do evento de Formação das Brigadas Escolares que visa
promover a conscientização e a capacitação da Comunidade Escolar para ações
de enfrentamento de eventos danosos, naturais ou antropogênicos, bem como o
enfrentamento de situações emergenciais das escolas. Conheceram os
equipamentos, sua utilização correta e como adequar os equipamentos às
necessidades de cada classe de incêndio. Professores do NRE de Cornélio
Procópio acompanharam as atividades do evento.
A formação é importante para diagnosticar e adequar quanto à prevenção de
riscos e sistemas preventivos contra incêndios e pânico. Também classifica e
concede o Selo Escola Segura à rede de escolas estaduais. Para que a escola
receba o Atestado de Conformidade é necessário que as medidas de proteção com
sinalização de saídas de emergência, constituição e capacitação de todos os
membros brigadistas: presencial (8 horas) e na modalidade Ead (60 h), instalação
da iluminação de emergência e sistema de proteção por extintores de incêndio,
conforme exigências previstas no Decreto Estadual nº 4.837 de 04 de junho de
2012.
Em 2013, a Secretaria de Estado da Educação liberou recursos aos
Estabelecimentos de Ensino por meio de Cota Extra para Programa Fundo
Rotativo, para instalação dos itens solicitados pela Brigada Escolar (extintores de
incêndio, iluminação/saídas de emergência e placas de sinalização) que possam
sinalizar todo ambiente escolar. Em 2014 estes itens foram instalados no prédio
do colégio, nos locais determinados, conforme orientações recebidas no curso de
capacitação dos membros da Brigada Escolar.
No primeiro semestre de 2014, todos os profissionais deste Estabelecimento
de Ensino receberam treinamento que por sua vez treinaram os alunos. Assim,
durante o ano letivo, nos 1º e 2º semestres ocorreram os treinamentos com os
alunos, onde receberão instruções sobre o Programa Brigadas Escolares – Defesa
Civil nas Escolas prevenção e combate a princípio de incêndios. Foram repassadas
aos alunos ações que buscam a minimização, através de medidas para avaliar e
reduzir o risco de incêndio. É interessante observar que na prevenção se busca a
minimização, e não a eliminação do risco, pois devemos admitir que em muitos
casos temos pouco ou nenhum controle sobre os eventos que causam os
desastres.
Foram realizadas 02 simulações do Plano de Abandono, durante o ano
letivo, uma ação ordenada de desocupação do prédio, que tem por objetivo
minimizar e prevenir o máximo possível a ocorrência de acidentes que possam
provocar danos pessoais, garantindo a proteção humana.
Para o ano de 2015, houve alteração na composição dos membros da
Brigada Escolar em decorrência de alguns membros não mais fazerem parte da
comunidade escolar interna. Os novos membros participaram da capacitação
presencial e na modalidade EAD, durante este ano letivo. As simulações do Plano
de Abandono, conforme consta em Calendário Escolar foram realizadas com êxito.
Para o ano letivo de 2016, também ocorreu alteração na composição dos
membros da Brigada Escolar e novos professores estão sendo capacitados. As
simulações do Plano de Abandono estão sendo realizadas conforme consta em
Calendário Escolar e foi solicitado o Atestado de Conformidade.
Para o ano de 2017, foi realizado nova composição dos membros da
Brigada Escolar e novos profissionais da instituição estão sendo capacitados. As
simulações do Plano de Abandono estão sendo realizadas conforme consta em
Calendário Escolar.
O Programa Ensino Médio Inovador - PROEMI, instituído pela Portaria nº
971, de 09/10/2009, formulando, dessa maneira, os seus Projetos de Redesenho
Curricular, vigorou no ano letivo de 2014, pelo prazo de 02 (dois) anos, com vistas
à qualidade do ensino, incentivo e permanência do aluno na escola. Serão
contemplados os seguintes macrocampos: Acompanhamento Pedagógico
(Português, Matemática e Física), Iniciação Científica e Pesquisa (Biologia, Física e
Química), Leitura e Letramento (Português, Inglês, Arte e Educação Física),
Cultura Corporal (Inglês, Arte, Educação física, Biologia, Física, Cultura Corporal
(Inglês, Arte, Educação física, Biologia, Física, Química e Sociologia) e
Participação Estudantil (Geografia, Filosofia, Sociologia e História).
Todas as atividades propostas em cada macrocampo foram executadas com
apoio da verba recebida para compra de itens relacionados a cada ação. Os
conteúdos das disciplinas envolvidas devem constar no Plano de Trabalho Docente
e no Livro Registro do Professor.
O referido programa desde o ano de 2015 não recebe verbas estaduais e
federais, mais as atividades do redesenho curricular continuam a ser realizadas no
período noturno.
Para a elaboração do PAD do Colégio Estadual “Professora Regina Tokano”
- EM foi realizada a análise dos índices de aprovação, aprovação por Conselho de
Classe, Reprovação e Abandono referentes ao ano de 2012 e, no coletivo, a escola
estabeleceu metas para 2013, elencando as ações já realizadas pelo coletivo
escolar para a melhoria dos índices apresentados e também o que deverá ser
realizado para que a escola consiga atingir as novas metas propostas. As
discussões no coletivo proporcionaram um momento de reflexão sobre a
necessidade do aprimoramento de cada um em sua função no interior da escola,
de modo a garantir, em consonância com a legislação vigente, o acesso, a
permanência e o sucesso de nossos alunos.
Analisando os dados estatísticos das metas estabelecidas no PAD (Plano de
ação descentralizado), nos anos letivos de 2013 e 2014, observa-se que os índices
de abandono e aprovação não foram alcançados, devendo assim, dar continuidade
às ações coletivas, neste contexto, na tentativa de reverter os índices
estabelecidos.
Nos anos letivos de 2014 e 2015, ocorreu a implementação nos Planos de
Trabalho Docente, refletindo sobre os resultados dos índices citados acima, e sua
prática docente e os encaminhamentos metodológicos na ação pedagógica de sala
de aula, na tentativa de minimizar os índices de abandono e reprovação.
No de 2016 e 2017 as ações continuaram a serem implementadas conforme
especificadas no plano de ação da escola.
MATRIZ CURRICULAR
A Matriz Curricular conta com 25 horas-aulas semanais, em cada turno
ofertado que deverão atender a carga horária para o curso.
A distribuição do número de aulas, para cada disciplina da Matriz Curricular
deverá obedecer o princípio da equidade uma vez que não há fundamento legal ou
científico que sustente a prevalência de uma disciplina sobre a outra.
As disciplinas da Matriz Curricular terão carga horária mínima de duas
horas-aula e máxima de quatro horas-aula semanais e poderão ser ofertadas em
uma, duas ou três séries, com exceção de Educação Física que deve respeitar o
disposto na Lei Federal nº 10793/03 e no Parecer nº 16/01 do CNE/CEB e as
ofertas das Disciplinas de Filosofia e Sociologia em todas as séries, conforme
Instrução nº 015/2010, SUED/SEED, de 28/10/10.
A Matriz Curricular encaminhada ao Núcleo Regional de Educação de
Cornélio Procópio foi aprovada para implantação. A organização da Matriz
Curricular por disciplinas oferece na construção de seu Currículo Escolar, adaptado
à realidade, necessidades locais e interesses regionais.
Cálculo das horas-aula em horas
HORA: 2500 horas: 60` x 23 CH base comum x 3 séries
2500 horas: 60` x 2 CH p div x 3 séries
Curso Diurno: uma Base Nacional Comum com 2850 horas-aula e, uma Parte
Diversificada com 250 horas-aula, totalizando em 3100 horas-aula, sendo 2.500
horas.
25 aulas semanais de 50’, 05 dias semanais, 40 semanas anuais.
1ª série – (25x50’=1.250x40=50.000’: 60’=833 horas)
2ª série – (25x50’=1.250x40=50.000’: 60’=833 horas)
3ª série – (25x50’=1.250x40=50.000’: 60’=833 horas)
Curso Noturno: uma Base Nacional Comum com 2760 horas-aula e, uma parte
diversificada com 240 horas-aula, totalizando em 3000 horas-aula, sendo 2400
horas.
15 aulas semanais de 50’, 10 aulas semanais de 45`, 05 dias semanais, 40
semanas anuais.
1ª série – (15 x 50’=750 + 10 x 45`= 450 = 1.200 x 40=48.000’: 60’=800 horas)
2ª série – (15 x 50’=750 + 10 x 45`= 450 = 1.200 x 40=48.000’: 60’=800 horas)
3ª série – (15 x 50’=750 + 10 x 45`= 450 = 1.200 x 40=48.000’: 60’=800 horas)
Com o objetivo de atender o Art. 24 da Lei 9394/96 que estabelece o
mínimo de 2.400 horas para os períodos diurno e noturno, este Estabelecimento de
Ensino considerou as bases de cálculo apresentadas acima.
MARCO CONCEITUAL
A dinâmica da sociedade atual está sendo determinada pelo modelo
econômico vigente, ditado pelo capitalismo. Essa realidade apresenta-se e
consolida-se pela imposição dos valores éticos, morais e culturais dominantes no
estilo de vida contemporâneo. Observa-se, nesse contexto, a imputação de
necessidades de consumo exagerado de bens e serviços, a privatização e
mercantilização da ciência e da tecnologia.
Em contrapartida, existe um movimento emergente de regulação social,
expresso através dos movimentos sociais e segmentos organizados da sociedade,
havendo necessidade de revisão das políticas que estão sendo implementadas no
Brasil que visam à inclusão social, mas acabam contribuindo para a exclusão.
Assim sendo, vivencia-se a maximização da concentração de riquezas, a
desigualdade entre nações e entre grupos sociais, o desemprego em nível mundial,
a institucionalização da corrupção, a perda de identidade cultural das nações e
submissão da sociedade ao capitalismo, para o qual o ser humano não é
prioridade.
Dessa forma, a sociedade tem a necessidade de ultrapassar a visão
ideológica imposta pela globalização para desmistificar o domínio do capitalismo.
Partindo desse pressuposto, a educação deste estabelecimento tem a
intenção de contribuir na construção de uma sociedade mais justa, socialmente
equitativa e solidária, politicamente democrática, culturalmente pluralista, de
diálogo, pautada pelos princípios éticos, estéticos e políticos, onde todos sejam
verdadeiramente reconhecidos e respeitados em sua dignidade humana e em suas
diferenças; tenham a possibilidade de desenvolver as suas potencialidades;
contribuam para que a autonomia, o saber, os bens naturais e os produzidos pelo
esforço comum estejam a serviço do crescimento e sejam partilhados
coletivamente; tenham a liberdade de pensamento e o direito de associar,
expressão e consciência, e tenham acesso ao conhecimento científico e recursos
tecnológicos.
A organização da sociedade deve ser estruturada na comunhão e
participação, garantindo a cidadania para todos em termos econômicos, sociais,
políticos e culturais.
FILOSOFIA E OS PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS
O Colégio Estadual Professora Regina Tokano – Ensino Médio busca ter
claro que, suas propostas educativas tenham as relações sociais necessárias,
devendo ser produzidas coletivamente através do Projeto Político Pedagógico e,
considera que a escola de Nível Médio precisa ser organizada para que possa dar
conta do novo contexto social que emerge de profundas transformações
ideológicas, frente aos grandes impactos mundiais, como a tecnologia avançada, a
cibernética, mudanças culturais e de paradigmas.
Para tanto, temos claro a função social da escola, promover o acesso aos
conhecimentos socialmente produzidos pela humanidade a fim de possibilitar ao
educando condições de emancipação humana.
O homem que existe para o referido contexto de mundo é um homem em
busca de perspectivas de vida, priorizando questões básicas de sobrevivência e
bombardeados por ideologias veiculadas pela mídia.
Um outro aspecto, diz respeito ao fato de que este homem, o sujeito do
Ensino Médio, em sua maioria, de algum modo está inserido no mercado do
trabalho, não tendo até então perspectivas com a escolarização, sendo necessário
motivá-lo e instrumentalizá-lo para desempenhar com flexibilidade as novas
condições de ocupação profissional e/ou aperfeiçoamentos posteriores.
É necessário que a educação atenda aos interesses, às peculiaridades e
diversidades culturais da sociedade, às necessidades do homem, bem como, sua
realização pessoal.
Concebendo a sociedade como construção humana em âmbito coletivo, que
ocorre constantemente ao longo de gerações, sendo um processo contínuo dentro
do mundo e da vida, permite ao homem situar-se na realidade de maneira
consciente e construtiva, criando vínculos produtivos e realizadores.
O papel do sistema educacional então, é o de receber este sujeito, fazê-lo
passar por um processo, e retorná-lo de forma coerente com o momento histórico
social, e para isto, o sujeito precisa estar preparado para desempenhar com
flexibilidade seus distintos papéis. No entanto, a realidade social que presenciamos
é a de inversão de valores, da necessidade do resgate de padrões culturais, éticos
e espirituais, ausência de auto-estima, como também a presença de constantes
corrupções desenfreadas, devido a problemas políticos, sociais e econômicos,
associados à descontinuidade de políticas governamentais.
Na velocidade em que os fatos estão acontecendo, precisamos de homens
conscientes de seu papel como cidadão autônomo, intelectualmente crítico, ético,
capaz de adaptar-se com flexibilidade às novas exigências sociais.
A concepção de educação pautada na Pedagogia Progressista Histórico-
Crítico Social dos Conteúdos assegura a difusão dos conhecimentos
sistematizados a todos e refere-se a uma abordagem metodológica mediante a
qual se trata de descobrir, de ir à busca da lógica e das relações internas de um
objeto do conhecimento, ou seja, desvendar a forma do conteúdo. Tal concepção é
desempenhada pela escola, uma das instituições responsáveis pela formação do
homem, que pela sua intervenção social, busca a transformação.
Para tanto é necessário fornecer o acesso ao conhecimento científico-
teórico, com base no processo tecnológico que sustenta a produção da vida
moderna, buscando desenvolver no sujeito saberes articulados a uma sólida
formação básica, sendo concebido de maneira interdisciplinar e contextualizada,
tendo como polo dinamizador o homem, como ser social, produtor de cultura.
A preparação básica para o trabalho e a cidadania do sujeito como pessoa
humana, é também finalidade do Ensino Médio, não confundindo aqui, com a
preparação para um trabalho, mas para a possibilidade de formação para mundo
do trabalho, uma vez que, pelo trabalho e pela cidadania faz-se presente a efetiva
emancipação do homem.
Incluída a formação ética que diz respeito às reflexões sobre a conduta
humana, propondo o desenvolvimento da autonomia moral, a qual depende mais
de experiência de vida favorável do que de discurso e repressão, aprendendo a ser
democrático através de oportunidades de argumentação e consenso.
Entendemos a atividade humana constituída não apenas do contrato, mas
das formas ou estruturas que possibilitem o homem a pensar. Uma sala de aula
ativa no sentido de proporcionar desenvolvimento do método dialético (prática-
teoria-prática), assegurar o desenvolvimento autônomo e auto-sustentável do
sujeito, permitindo assim, a formação científica, tecnológica e filosófica
suficientemente atualizada.
Diante de um contexto de reformas na área educacional, particularmente do
Estado do Paraná que tem se movimentado nestes últimos anos para atender a Lei
de Diretrizes e Bases nº 9394/96, que preconiza a autonomia, o Colégio Estadual
Professora Regina Tokano – Ensino Médio tem como princípios pedagógicos, a
Identidade, Diversidade, Autonomia, a educação como um direito de todos,
assegurando a igualdade de acesso e permanência, liberdade de aprender e
respeito às diferenças e diversidade cultural, valorização do professor e de todos
os profissionais da educação, vinculação entre a educação escolar, trabalho e
práticas sociais e compromisso com a redução da desigualdade social, trabalho
coletivo e democrático, numa organização que leva em conta a efetiva participação
da comunidade em que está inserido.
Diante destes princípios a educação básica pretende:
Dar uma formação sócio-política: desenvolver hábitos e atitudes de cidadania;
levar à compreensão dos papéis sociais e compreender a importância da
sociedade e do respeito à diversidade;
Dar uma formação linguística: desenvolver habilidades do uso da linguagem;
aprimorar a capacidade de interpretar o mundo e expressar juízo pelos diversos
meios e formas de comunicação;
Dar uma formação quanto ao pensamento: desenvolver conceitos cognitivos e
habilidades diversas; construir juízos formais e generalizações sobre a estrutura
dos objetos do universo; planejar condutas e transformar a realidade.
Através do princípio da inclusão que se aplica a todos e não apenas aos
sujeitos com necessidades educacionais especiais ou em situação de
desvantagem social, faz-se necessário pensar em propostas educacionais sérias e
bem articuladas que garantam e assegurem o acesso igualitário do jovem ou
adulto, para apropriação dos bens culturais historicamente acumulados, para
construírem conhecimentos, com competência crítica e reflexiva, dando-se
relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e a elaboração pessoal,
cabendo ao Estado a oferta e manutenção dos recursos necessários a esse
atendimento, sejam eles humanos, físicos, sócio-culturais e/ou econômicos.
Na escola, as diferenças individuais estão sempre presentes e a atenção à
diversidade é o eixo norteador do paradigma da educação inclusiva, isto é, uma
educação de qualidade para todos, eliminando rótulos, preconceitos, mecanismos
de expulsão de alunos que, por diversas razões, contrariam as expectativas do
sistema educacional escolar e acabam discriminados e em situação de
desvantagem.
Em vista disso, o entendimento entre a comunidade interna e externa é
necessário, para formar um todo de ação coerente em seus objetivos de natureza
educativa, oferecendo igualdade de oportunidades. Esse entendimento no decurso
dos múltiplos e variados contatos devem fixar-se no respeito à lei e ao regimento
interno da escola, o qual zela pela aplicação da legislação escolar.
Com essa leitura, a formação básica a ser buscada no Ensino Médio para o
Colégio Estadual Professora Regina Tokano - Ensino Médio serão enfatizados os
conhecimentos específicos acumulados e os saberes escolares das disciplinas que
compõem a Matriz Curricular. Isso significa levar o sujeito a aprender e a pensar, a
relacionar o conhecimento com dados da experiência cotidiana, a dar significado
ao aprendido e a captar o significado do mundo, a fazer a ponte prática-teoria-
prática, a fundamentar a crítica, a argumentar com base em fatos e a lidar com o
sentimento que a aprendizagem desperta.
O desafio que permeia o nosso pensamento é o de elaborarmos um projeto
de vida e educação que consiga ao mesmo tempo contemplar os valores mais
fundamentais do ser humano, pois o mundo, que queremos é aquele onde haja
espaço para a intensidade, o inteiro, o relacional, a renovação, a criação, a
diversidade e a inclusão.
Se por um lado o contexto atual nos traz indignação e perplexidade, por
outro, o desafio é o de pensar e articular formas alternativas para a vida e em uma
educação que implemente a cooperação e a autonomia através de uma mudança
qualitativa.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
Tem como objetivo fundamentar e sistematizar a organização do
conhecimento do currículo, devendo prever todas as atividades desenvolvidas
durante o tempo e espaço escolar, sendo um documento elaborado coletivamente,
aprovado e acompanhado em sua efetivação pelo Conselho Escolar do colégio, em
conformidade com as leis vigentes.
DISCIPLINA: ARTE
HISTÓRICO/APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina de Arte no Ensino Fundamental contempla as linguagens das
artes visuais, da dança, da música e do teatro e os conteúdos estruturantes
selecionados por essa disciplina vem constituir a base para a prática pedagógica.
Articulados entre si, esses conteúdos estruturantes compreendem todos os
aspectos do objeto de estudo e oferecem possibilidades de organização dos
conteúdos específicos. E segundo a atual legislação brasileira, a arte passa a
vigorar como área de conhecimento e trabalho, tendo sido incluída como
componente curricular obrigatório na educação básica.
A arte é, criação e manifestação do poder criador do homem. Criar é
transformar e nesse processo o sujeito também recria. A arte, quando cria uma
nova realidade, reflete a essência do real.
A necessidade de se expressar artisticamente é inerente ao ser humano. O
homem pré-histórico já fazia isso em suas pinturas rupestres, registrando sua
história e seus costumes.
Do homem primitivo aos dias de hoje, as técnicas de representação artística
foram sendo aperfeiçoadas. Surgiram, então, estilos próprios a cada período
histórico e as obras que fazem parte do patrimônio cultural da humanidade
resultaram da genialidade de artistas de todas as épocas e em outras áreas.
Na atual concepção, entende-se que aprender arte envolve não apenas uma
atividade livre de produção artística, mas também envolve compreender o que os
outros fazem, através do desenvolvimento da percepção estética e do
conhecimento do contexto histórico em que a obra foi realizada.
Como nas demais áreas do conhecimento, a Arte também foi introduzida no
Brasil pelos Jesuítas. Durante a catequização dos indígenas que os jesuítas
instituíram a primeira forma de arte/educação com ensinamentos de artes e ofícios,
através da retórica, literatura, música, teatro, dança, pintura, escultura e outras
artes manuais. Ainda que em todos os lugares onde a Companhia de Jesus se
radicou, promoveu formas artísticas, cultivando as formas ibéricas e assimilando as
artes locais.
Com o Renascimento, por volta do século XVIII, o mundo buscava a
superação do modelo teocêntrico medieval. No Brasil houve a extinção do currículo
dos jesuítas e com a chamada Reforma Pombalina, o ensino de arte enfatizava o
ensino das ciências naturais e estudos literários.
A chegada da família real portuguesa no Brasil proporcionou uma série de
obras e ações, entre elas, a vinda de artistas a fim de atender a corte em termos
culturais. É a chamada Missão Francesa, vinculada ao estilo neo-clássico e foi
fundada no Brasil a Academia de Belas Artes com influências de modelos da
pedagogia tradicional de arte.
Surgiu então no Paraná a Escola Profissional Feminina. Em seguida, devido
a conflito de idéias positivistas liberais, o Ensino da Arte direcionou-se para a
valorização das técnicas de artes manuais.
Muitas foram as produções e movimentos artísticos que valorizaram o
ensino da Arte. Entre eles destacam-se a Semana de Arte Moderna de l922 e o
surgimento da Escolinha de Arte; também a obrigatoriedade do ensino da arte com
a Lei 5692/71 e a criação do Ciclo Básico do Ensino como norteador da pedagogia
histórico crítica.
O Ensino de Arte na Escola Pública ganha força no Brasil pela Lei 9394/96 e
as PCNs. E, no Paraná a partir do ano de 2003 quando o ensino de Arte passa a
ser valorizado no Currículo da Educação Básica através de uma prática reflexiva
para a construção coletiva das Diretrizes Curriculares Estaduais.
Ainda no ano de 2008, foi sancionada a lei nº 11.769, que estabelece a
obrigatoriedade do ensino da música na educação básica, reforçando a
necessidade dos conteúdos da disciplina de Arte.
No Colégio Estadual Professora Regina Tokano, a arte será tratada como
um objeto de cultura, criada pelo homem e dentro de um conjunto de relações onde
o valor educativo da arte se destaque, na medida em que se reconhece este
componente curricular como imprescindível na formação do indivíduo e para a
construção de uma sociedade justa, promovendo a aprendizagem de
conhecimentos que cabe à disciplina ensinar.
Assim, temos como objetivos gerais da Arte: propiciar aos alunos um Plano
de Abandono, valioso recurso para reflexão, compreensão e exercício da
cidadania, posicionamento crítico e valorização da pluralidade cultural do país, com
conteúdos propícios ligados à cultura artística e não apenas a atividades, bem
como percepção, leitura e interpretação de signos verbais e não verbais manifestos
em bens materiais e imateriais. A Arte e a cultura devem ter identidade, herança
cultural, diversidade, cultura de massa e indústria cultural.
OBJETO DE ESTUDO
Pela prática da arte exercitam-se plenamente as nuances da própria
existência, sem rejeitar ou discriminar nenhum aspecto da condição humana.
Fazendo arte, a pessoa usa seu corpo, sua percepção, seus conceitos, sua
emoção e sua intuição integrando os vários aspectos da personalidade.
O ensino de artes abre portas para a aquisição de habilidades que permitem
aos alunos formar atitudes e lhes proporcionem oportunidades de expressão,
liberdade de ação, liberdade criativa, prontidão para o ensino e integração ao meio
social.
A arte-educação se revela tanto necessária quanto valiosa, quando se
reconhece que a emoção é condição fundamental para o ingresso do ser humano
no mundo da razão.
Segundo a atual legislação educacional brasileira, a arte passa a vigorar
como área de conhecimento e trabalho, tendo sido incluída como componente
curricular obrigatório na educação básica. A área de artes se refere às linguagens
artísticas, como as artes visuais, a música, o teatro e a dança.
O ensino de arte hoje, deixa de ter visão meramente técnica, de transmissão
de conceitos de forma puramente imitativa, como também refuta os princípios da
“livre-expressão”, do “deixa fazer externo espontâneo”, sem interferência.
Na atual concepção, entende-se que aprender arte envolve compreender o
que se faz e o que os outros fazem, através do desenvolvimento da percepção
estética e do conhecimento artístico.
O conhecimento estético está relacionado à apreensão do objeto artístico
em seus aspectos sensíveis e cognitivos. O pensamento, a sensibilidade e a
percepção articulam-se numa organização que expressa esses pensamentos e
sentimentos, sob a forma de representações artísticas.
O conhecimento artístico está relacionado com o fazer e com o processo
criativo. Envolve o contexto histórico (político, econômico e sociocultural) dos
objetos artísticos e contribui para a compreensão de seus conteúdos explícitos e
implícitos, possibilitando o aprofundamento na universalização desse objeto.
Aqui, a arte será tratada como um objeto de cultura, criada pelo homem e
dentro de um conjunto de relações. A arte faz parte das formas de conhecimento
humano, apresentando especificidades em relação às outras disciplinas. Seu lugar
na escola é inquestionável, pois uma proposta de ensino democrático considera a
vivência e o conhecimento artístico, um direito de todos.
FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS
As diferentes formas de pensar a Arte e o seu ensino são constituídas nas
relações sócio-culturais, econômicas e políticas do memento histórico em que se
desenvolveram. Neste sentido, as diversas teorias sobre a arte, estabelecem
referências sobre sua função social, tais como: da arte pode servir à ética, à
política, à religião, à ideologia; ser utilitária, ou mágica; transformar-se em
mercadoria ou simplesmente proporcionar prazer.
Algumas formas de conceituar arte foram incorporadas pelo senso comum
em prejuízo do conhecimento de suas raízes históricas e do tipo de sociedade
(democrática ou autoritária, por exemplo) de ser humano (essencialmente criador,
autônomo ou submisso, simples repetidor ou esclarecido) que pretende formar, ou
seja, a que concepção de educação vincula-se. São elas:
- Arte como mimesis e representação: a partir das idéias do filósofo grego
Platão, e tem por definição que arte é mímesis (imitação).
A arte fica, assim, reduzida a simples reprodução, à cópia de uma sombra
ilusória, ou seja, não tem valor algum como algo verdadeiro. Pior ainda: por
constituir um objeto concreto, sensível, fruto do trabalho manual.
Na concepção de Aristóteles, a representação é uma outra forma de
mímesis, ou seja, a arte é uma reprodução intencional de um objeto da natureza
sensorial e/ ou intelectual, que resulta numa apreensão da forma mediante a
fixação de modelo.
É comum no cotidiano das escolas, por exemplo, a aplicação de atividades
de repetição de formas, a partir de modelos pré-estabelecidos de origem natural ou
não.
Porém, na prática comum, algumas recorrências indicam que o valor da arte
estaria somente nas suas referências, nas mensagens, nos valores extra-artísticos.
Na escola, esses conceitos e processos atribuem à Arte a função de
reprodução mais fiel possível da realidade, pois seguem formas padronizadas e
mantém o aluno no aperfeiçoamento da técnica de copiar, reproduzir, o que resulta
no cerceamento de sua capacidade de criação e comunicação de novas
percepções e visões de mundo.
Assim, mesmo de modo não consciente, essa concepção auxilia na
formação de indivíduos submissos ao sistema vigente, seja qual for, e aos modelos
existentes.
Por extensão, favorece o espírito de submissão à realidade tal e qual estão
postas/ imposta, como se a história e a sociedade fossem estáticas, modelos
prontos a serem conhecidos/reproduzidos. A partir dessa concepção, cabe à
educação tão somente promover o ajustamento do sujeito que deve achar seu
lugar na sociedade e resignar-se. Nega-se, então, a possibilidade de conhecer a
realidade para somar à sua construção, de modo a superá-la e transformá-la.
- Arte como expressão: O movimento romântico defendia que a Arte
deveria libertar-se das limitações das concepções anteriores – mímesis e
representação – e, ao mesmo tempo, deslocava para o artista/criador a chave da
compreensão da Arte. A beleza da obra de Arte passou a consistir não mais na
“adequação a um modelo ou a um cânone externo de beleza, mas na beleza da
expressão, isto é, na íntima coerência das figuras artísticas com o sentimento que
as anima e suscita.” (PAREYSON, l989,p.29).
Essa ideia de Arte como expressão consolidou-se no ensino com a
pedagogia da Escola Nova, que era centrada no aluno. O encaminhamento
metodológico no ensino da Arte passou a priorizar atividades práticas (fazer)
ancoradas na espontaneidade (o que reduzia as aulas, muitas vezes, ao
espontaneísmo) para assegurar o desenvolvimento da imaginação e da autonomia
do aluno. Assim, o aluno alcançaria a realização pessoal a partir de atividades de
expressão artística que valorizam a imaginação e a criatividade, o que pressupõe a
produção em Arte, fruto de um dom nato.
- Arte como técnica: Outra concepção de arte a ser analisada é o
formalismo que se vinculou à pedagogia tecnicista dos anos de 1970 e ainda está
presente na prática escolar.
No formalismo considera-se a obra de arte pelas propriedades formais de
sua composição. As idéias expressas na obra são consideradas puramente
artísticas; o artista não se detém, nem dá importância ao tema. O fundamental é
como se apresenta, se estrutura e se organiza e não o que a obra representa ou
expressa.
Entre os artistas e filósofos que imprimiram em algumas de suas obras tais
características, destacam-se Duchamp, Kandinsky, Malevitch e Mondrian, entre
outros.
Arte na Educação Básica
O ensino de Arte deve basear-se num processo de reflexão sobre a
finalidade da educação, os objetivos específicos dessa disciplina e a coerência
entre tais objetivos, os conteúdos programados (os aspectos teóricos) e a
metodologia proposta. Pretende-se que os alunos adquiram conhecimentos sobre a
diversidade de pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de
criação e desenvolver o pensamento crítico.
Entretanto, diante da complexidade da tarefa de definir arte, considerou-se a
necessidade de abordá-la a partir dos campos conceituais que historicamente têm
produzido estudos sobre ela, quais sejam:
- O conhecimento estético: o conhecimento teorizado sobre a arte, produzido
pela arte às ciências humanas, como a filosofia, sociologia, psicologia, antropologia
e literatura.
- O conhecimento do produto artístico: o conhecimento do fazer artístico e
do processo criativo. São as formas de organização e estruturação do trabalho
artístico.
Arte como fonte de humanização
A arte é fonte de humanização e por meio dela o ser humano se torna
consciente da sua existência individual e social; percebe-se e se interroga, é
levado a interpretar o mundo e a si mesmo.
Sob tal perspectiva, Vasquez (l978) aponta três interpretações fundamentais
da arte a serem consideradas:
- Arte como forma de conhecimento: É organizada e estruturada por um
conhecimento próprio e ao mesmo tempo possui um conteúdo social, que tem
como objeto o ser humano em suas múltiplas dimensões.
- Arte como ideologia: A arte é produto de um conjunto de idéias, crenças e
doutrinas, próprias de uma sociedade, de uma época ou de uma classe. A arte não
é só ideologia, porém, ela está presente nas produções artísticas.
- Arte como trabalho criador: A arte é uma forma de trabalho onde ao criar o
ser humano se recria, constituindo-se como ser que toma posição ante o mundo. O
trabalho artístico além de representar, ou não, uma dada realidade constitui-
se,numa nova realidade.
Sem a criação e o trabalho, a arte deixa de ser arte e não há a
aprendizagem. O educando precisa passar pelo fazer artístico.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
A disciplina de Arte no Ensino Fundamental contempla as áreas das Artes
Visuais, Música, Dança e Teatro e os conteúdos estruturantes selecionados por
essa disciplina vem a constituir a base para a prática pedagógica.
Esses conteúdos serão desenvolvidos visando atender todos os alunos,
levando-se em consideração suas limitações e necessidades de encaminhamentos
especiais.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
- Elementos Formais: relacionados à forma propriamente dita;
- Composição: é o processo de organização e desdobramento dos
elementos formais;
- Movimentos e Períodos: caracteriza-se pelo contexto histórico relacionado
ao conhecimento em Arte.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
1º ano:
Artes Plásticas:
Elementos formais básicos: Ponto, Linha, Forma, Textura, Superfície,
Volume, Cor, Luz.
Composição básica: Figurativa abstrata, figura-fundo, bidimensional,
semelhanças, contrastes, ritmo visual, gêneros de paisagem, natureza-morta,
designer, história em quadrinhos..., técnicas de desenho, modelagem, instalação,
performance, fotografia, gravuras e esculturas.
Movimentos e Períodos básicos: Arte Medieval, Arte Moderna e Arte
Contemporânea. Quanto ao tempo e espaço teremos a apresentação dos
elementos formais e a composição nos diferentes movimentos e períodos da arte.
Música:
Elementos formais básicos: Altura, Duração, Timbre, Intensidade,
Densidade.
Composição básica: Ritmo, harmonia, melodia, gêneros clássicos e
populares, técnica vocais, instrumentais, eletrônicas, informatizadas e mistas.
Movimentos e Períodos básicos: Musica popular Brasileira, Industria e
Cultura e Musica Engajada.
Teatro:
Elementos formais básicos: Personagem, expressões corporais, vocais,
gestuais e faciais.
Composição básica: Técnicas de jogos teatrais, mímica, roteiro, encenação,
e leitura dramática. Quanto aos gêneros temos: representação nas mídias,
caracterização cenográfica, sonoplastia, figurino e iluminação.
Movimentos e Períodos básicos: História da Arte ( Arte na Antiguidade, Arte
Medieval, Arte Moderna e Arte Contemporânea)
Dança:
Elementos formais básicos: Movimento Corporal, Tempo e Espaço.
Composição básica: Ponto de apoio, salto e queda, rotação, formação,
deslocamento, sonoplastia, coreografia, gêneros e técnicas.
Movimentos e Períodos básicos: História da Arte (Arte na Antiguidade, Arte
Medieval, Arte Moderna e Arte Contemporânea).
3º ano:
Artes Plásticas:
Elementos formais básicos: Ponto, Linha, Forma, Textura, Superfície,
Volume, Cor, Luz.
Composição básica: Figurativa abstrata, figura-fundo, bidimensional,
tridimensional, semelhanças, contrastes, ritmo visual, gêneros de paisagem,
natureza-morta, designer, cenas do cotidiano, cenas históricas, cenas religiosas...,
técnicas de desenho, modelagem, instalação, performance, fotografia, gravuras,
esculturas, arquitetura.
Movimentos e Períodos básicos: História da Arte: Arte Brasileira, Arte
Paranaense, Arte Popular, Arte de Vanguarda, Indústria Cultura, Arte
Contemporânea e Arte Latino-americana. Quanto ao tempo e Espaço teremos: a
representação dos elementos formais e a composição nos diferentes movimentos e
períodos.
Música:
Elementos formais básicos: Altura, Duração, Timbre, Intensidade,
Densidade.
Composição básica: Ritmo, melodia, harmonia, intervalo harmônico, tonal,
modal e improvisação. Gênero erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, pop...
Técnicas vocal, instrumental, eletrônico, informatizado, misto e
improvisação.
Movimentos e Períodos básicos: Musica popular Brasileira, Paranaense,
Popular Industrial Cultural, Engajada, Vanguarda,m Ocidental, Oriental, Africana,
Latino-americano.
Teatro:
Elementos formais básicos: Personagem, expressões corporais, vocais,
gestuais e faciais.
Composição básica: Técnicas de jogos teatrais, mímica, roteiro, encenação,
e leitura dramática. Quanto aos gêneros temos: representação nas mídias,
caracterização cenográfica, sonoplastia, figurino e iluminação.
Movimentos e Períodos básicos: História da Arte ( Arte na Antiguidade, Arte
Medieval, Arte Moderna e Arte Contemporânea)
Dança:
Elementos formais básicos: Movimento Corporal, Tempo e Espaço.
Composição básica: Ponto de apoio, salto e queda, rotação, formação,
deslocamento, sonoplastia, coreografia, gêneros e técnicas.
Movimentos e Períodos básicos: História da Arte (Arte na Antiguidade, Arte
Medieval, Arte Moderna e Arte Contemporânea).
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Uma escola democrática necessita apresentar-se ao aluno como um espaço
no qual se reflete e se discute a realidade, de conhecimento, sendo a prática social
o ponto de partida para as problematizações. O enfoque cultural baliza as
discussões em Arte, pois é na associação entre Arte e a Cultura que podem se dar
as reflexões sobre a diversidade cultural e as produções/manifestações culturais
que dela decorrem.
Neste sentido, a metodologia do ensino da arte contempla três momentos de
organização pedagógica: teorizar, sentir e perceber e o trabalho artístico.
O conteúdo deve ser contextualizado pelo aluno, para que ele compreenda a
obra artística e a arte como um campo do conhecimento humano, produto da
criação e do trabalho de sujeitos, histórica e socialmente datados. Tal momento
fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra artística, bem
como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos.
Tendo acesso às obras de Música, Teatro, Dança e Artes Visuais os alunos
familiarizam-se com diversas formas de produções artísticas, tratando-se de
envolver a apreciação, fruição, leitura e a apropriação dos objetos da natureza em
uma dimensão estética através do conhecimento sistematizado em arte.
É no trabalho artístico que o aluno expressa a sua imaginação e criatividade
através de exercícios com os elementos que compõe uma obra de arte. No
processo de produção o aluno interioriza e se familiariza com os processos
artísticos e humaniza seus sentidos.
Assim, o ensino de arte ocupa uma posição privilegiada ao aprofundar a
exploração das linguagens artísticas e ao reconhecer conceitos e elementos
comuns, presentes nas diversas representações culturais, determinados pelos seus
conceitos.
A arte não é uma produção fragmentada ou fruto de modelos aleatórios ou
apartados no contexto social, nem tampouco mera contemplação; é, sim, uma área
de conhecimento que interage nas diferentes instâncias intelectuais, culturais,
políticas e econômicas, pois os sujeitos são construções históricas que influem e
são influenciados pelo pensar, fazer e fluir arte.
As associações da arte com a cultura e com a linguagem do Ensino
Fundamental se justificam na medida em que considera que neste nível de ensino
se dará os primeiros contatos formais dos sujeitos com a arte.
Desta forma, a apropriação dos conhecimentos específicos da disciplina se
dará na interação do aluno com as produções/manifestações artísticas dadas pelo
professor que pode criar condições de aprendizagem para o mesmo, ampliando as
possibilidades de análise das linguagens artísticas a partir da ideias de que são
constituídas de produções culturais, isto é, produtos de uma cultura em um
determinado contexto histórico.
AVALIAÇÃO
A avaliação em Arte supera o papel de mero instrumento de medição da
apreensão de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente
significativas para o aluno. Assim, deverá levar em conta as relações estabelecidas
pelo aluno entre os conhecimentos em Arte e sua realidade indiciada tanto no
processo, quanto na produção individual e coletiva, desenvolvidas a partir desses
saberes.
A avaliação será diagnóstica por ser a referência do professor para planejar
a aulas e processual por pertencer a todos os momentos da prática pedagógica
sem estabelecer parâmetros comparativos entre os alunos e sim discutindo
dificuldades e processos de cada um a partir da própria produção.
Avaliar exige o estabelecimento de critérios que o professor irá usar na
atividade proposta, para em seguida, determinar os procedimentos, inclusive
aqueles referentes à seleção dos instrumentos que serão utilizados no processo da
aprendizagem, do ensino, bem como a auto-avaliação dos alunos.
DISCIPLINA: BIOLOGIA
HISTÓRICO/APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Biologia é uma Ciência viva que se renova constantemente, contribui para
o aumento dos conhecimentos já adquiridos. Tem o papel de colaborar para a
compreensão do fenômeno VIDA, do mundo, suas transformações e avanços
tecnológicos, do homem como indivíduo participativo e integrante do universo, deve
desenvolver nos alunos o processo de construção do conhecimento científico, em
perspectiva crítica, intelectual e ética, levando-o à compreensão das inter-relações
entre homem, a natureza e a cultura.
Contribuindo para uma educação geral que formará indivíduos sensíveis e
solidários, capazes de tomar decisões e interferir na realidade que o cerca. É
preciso, portanto, selecionar conteúdos e escolher metodologias coerentes com
nossas intenções educativas.
OBJETO DE ESTUDO: Fenômeno VIDA.
FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS:
Ao ensinarmos Biologia cabe a cada um de nós educadores contribuirmos
para uma formação em que nossos alunos possam entender a importância das
questões científicas e tecnológicas, de orientá-los a tomar decisões de interesses
individuais e coletivos, levando em conta o papel da humanidade nesse Universo,
de forma ética e responsável.
A Ciência sempre esteve sujeita às interferências, determinações,
tendências e transformações da sociedade, aos valores e ideologias e às
necessidades materiais do Homem. Ao mesmo tempo em que sofre a sua
interferência, nelas interfere (ANDERY, 1988; ARAÚJO, 2002).
Em meio a estas necessidades humanas, a Ciência visa encontrar
explicações sobre os fatos. O avanço da Biologia, portanto, é determinado pelas
necessidades materiais do ser humano com vistas ao seu desenvolvimento, em
cada momento histórico.
CONTEÚDOS:
ESTRUTURANTES:
Organização dos Seres Vivos
Mecanismos Biológicos
Biodiversidade
Manipulação Genética
BÁSICOS:
Classificação dos seres vivos; critérios taxonômicos e filogenéticos.
Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia
Mecanismos de desenvolvimento embriológico.
Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.
Teorias evolutivas
Transmissão das características hereditárias.
Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência com
o ambiente.
Organismos geneticamente modificados.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
1ª SÉRIE
Características dos diferentes grupos de seres vivos.
Características específicas dos micro-organismos, dos organismos vegetais e
animais, e dos vírus.
Classificação dos seres vivos quanto ao número de células, tipo de organização
celular, forma de obtenção de energia e tipo de reprodução.
Estrutura e o funcionamento das organelas citoplasmáticas
Mecanismos bioquímicos e biofísicos que ocorrem no interior das células.
Mecanismos de funcionamento da célula
Embriologia dos sistemas biológicos
Teorias sobre a origem da vida e a evolução das espécies.
Composição química dos organismos .
Consumo de energia pelo organismo e renovação contínua da matéria
Embriologia humana
Reprodução, a continuidade da vida.
2ª SÉRIE
Classificação filogenética (morfológica, estrutural e molecular) dos seres vivos.
Anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos sistemas biológicos (digestório,
reprodutor, cardiovascular, respiratório, endócrino, muscular, esquelético, excretor,
sensorial e nervoso).
Reinos – animais, plantas e fungos.
Tipos de microrganismos
Diferenças morfológicas entre os dois tipos celulares mais freqüentes nos sistemas
biológicos (Histologia).
Fatores bióticos e abióticos
Diversidade biológica e equilíbrio dos ecossistemas.
Relações de interdependência entre os seres vivos e destes com o meio em que
vivem.
Diversidade da vida animal.
Animais invertebrados.
Animais vertebrados.
Cadeias e teias alimentares.
Diversidade da vida vegetal.
Desequilíbrio ambiental urbano e rural.
Problemas ambientais.
Biomas.
Relações entre os seres vivos.
Seres vivos e o ambiente - produtores, consumidores e decompositores.
Conhecimentos biotecnológicos.
3ª SÉRIE
Características dos diferentes grupos de seres vivos.
Conceitos básicos da genética e Hereditariedade
Características hereditárias
Herança Mendeliana
Polealelia e tipo sangüíneos
Recombinação gênica e mapeamento genético (projeto genoma).
Técnicas de manipulação do material genético e biotecnologia genética.
Aconselhamento genético e prevenção de doenças hereditárias
Evolução histórica da construção dos conhecimentos biotecnológicos aplicados à
melhoria da qualidade de vida.
Relações entre os seres vivos e interdependência com o ambiente.
Ecologia
Comunidades: Harmônicas e Desarmônicas.
Os ecossistemas e a dinâmica da vida
A poluição
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:
Para o ensino de Biologia, compreender o fenômeno da VIDA e sua
complexidade de relações significa pensar em uma Ciência em transformação, cujo
caráter provisório garante a reavaliação dos seus resultados e possibilita o
repensar e a mudança constante de conceitos e teorias elaboradas em cada
momento histórico, social, político, econômico e cultural.
Em concordância com a Diretriz Curricular do Ensino de Biologia, a
abordagem dos conteúdos deve permitir a integração dos quatro conteúdos
estruturantes.
De cada Conteúdo Estruturante destacam-se metodologias de pesquisa
utilizadas, à época, para a compreensão do fenômeno VIDA, cuja preocupação
está em estabelecer critérios para seleção de conhecimentos desta disciplina a
serem abordados.
Pretende-se compreender o processo de construção do pensamento
biológico presente na História da Ciência e reconhecer a Ciência como uma
construção humana, enquanto luta de idéias, solução de problemas e proposição
de novos modelos interpretativos, não atendendo somente para seus resultados.
Para os Conteúdos Estruturantes serão utilizadas diversas metodologias:
Estudo dirigido de textos; aulas expositivas a partir de textos de apoio,
transparências com conteúdo explicativo; análises de vídeos; realização de práticas
de laboratório; elaboração de relatórios escritos; confecção de materiais
alternativos; coleta de material biológico para observação e descrição; pesquisas
bibliográfica e de campo; palestras; discussões orientadas; realização de projetos;
problematizações.
A proposta metodológica para o ensino de Biologia parte do princípio da
provocação e mobilização do aluno na busca por conhecimentos necessários para
resolução de problemas, relacionando os conteúdos ao cotidiano do aluno para que
ele busque compreender e atuar na sociedade de forma crítica.
Recursos como a aula dialogada, a leitura, a escrita, a experimentação, as
analogias, imagens como vídeos, transparências, fotos e atividades experimentais,
devem ser utilizados no sentido de possibilitarem a participação dos alunos
favorecendo a expressão de seus pensamentos suas percepções, significações e
interpretações.
AVALIAÇÃO:
A avaliação será feita através de diversos instrumentos e estratégias para
analisar o desempenho dos alunos e fazer com que todos se integrem ao processo
de aprendizagem, provocando o desenvolvimento do aluno.
É importante que o professor explicite sobre a forma de avaliação proposta,
para que o aluno entenda os objetivos que se pretende atingir e saiba quais pontos
estão sendo mais valorizados.
A avaliação como instrumento reflexivo prevê um conjunto de ações
pedagógicas pensadas e realizadas pelo professor ao longo do ano letivo.
Professores e alunos tornam-se observadores dos avanços e dificuldades a
fim de superar os obstáculos. Para tanto, faz-se necessário a utilização de alguns
passos para uma avaliação global: Avaliação inicial ou diagnóstica, que é o resgate
do conhecimento prévio do aluno. Avaliação processual ou reguladora, que é o
conjunto de aferições feito no decorrer do processo de ensino e aprendizagem.
Avaliação integradora, que é o momento em que o educador estabelece o conceito
final com base em tudo o que observou e anotou durante o processo.
Para um mesmo período de avaliação, o professor pode selecionar algumas
estratégia e mesclar as informações de maneira a ter uma avaliação mais
consistente sobre a aprendizagem de cada aluno. Algumas dessas estratégias
podem ser: avaliação da participação do aluno em sala de aula, trabalhos
individuais de pesquisa, trabalhos em grupo, auto-avaliação e prova classificatória.
A análise desses elementos indica a evolução dos alunos e permite ao
professor chegar à avaliação integradora, por meio da qual será possível conhecer
a maneira particular de cada um aprender. Não se pode perder de vista que o
resultado da avaliação interessa ao aluno, aos pais, ao professor e à equipe
técnico-pedagógica.
DISCIPLINA - EDUCAÇÃO FÍSICA
HISTÓRICO/APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
Historicamente a Educação Física teve seu inicio nos currículos escolares
europeus a partir da década XVIII, na Alemanha, quando surgiu as Escolas de
Ginástica, tendo como proposta implícita a formação de homens fortes, sadios e
capazes de suportar longas jornadas de trabalho necessárias ao processo
industrial emergente em alguns países daquele continente. A Educação Física
começou a se fazer presente na academia e, depois, na escola, com aprovação de
grandes nomes da fisiologia e da medicina como meio de “capacitar” indivíduos
para o trabalho.
A educação física ganha espaço na escola, uma vez que o físico disciplinado
era exigência da nova ordem em formação. A educação do físico confundia-se com
a prática da ginástica, pois incluía exercícios físicos baseados nos moldes médico-
higiênicos.
No início do século XIX a prática esportiva era utilizada pela classe
dominante como estética, quanto à formação da classe trabalhadora se dava de
forma a desenvolver a aptidão física dos indivíduos, cujas aulas eram ministradas
por instrutores do exército, na intenção de formar homem obediente e submisso.
No Brasil com a Proclamação da República, entre as muitas propostas de
mudança, veio à tona à discussão sobre as instituições escolares e as políticas
educacionais praticadas pelo antigo regime. Ainda no final do século XIX, Rui
Barbosa, Deputado Geral do Império, emitiu um parecer sobre o projeto
denominado “Reforma do Ensino Primário e várias instituições complementares da
Instrução Pública” no ano de l882, onde, entre outras conclusões, afirmou a
importância da Ginástica para a formação do cidadão, equiparando-a em categoria
e autoridade para com as demais disciplinas. Cumpre destacar que a burguesia
brasileira depositou na Ginástica a responsabilidade de promover, através dos
exercícios físicos, a saúde do corpo, o pudor e os hábitos condizentes com a vida
urbana.
Ao estabelecer relações entre o surgimento da Educação Física brasileira e
a influência da ginástica identificam-se os marcos para a constituição histórica da
disciplina enquanto componente curricular nas escolas.
Com a promulgação da Nova Constituição e a instalação efetiva do Estado
Novo, em 10 de novembro de 1937, a prática de exercícios físicos em todos os
estabelecimentos de ensino tornou-se obrigatória. Entre os anos de 1937 e 1945, o
então presidente Getúlio Vargas estruturou o Estado no sentido de incentivar a
intervenção estatal e o nacionalismo econômico.
No contexto das reformas educacionais sob a atuação do ministro Gustavo
Capanema, a Lei Orgânica do Ensino Secundário, promulgada em 09 de abril de
1942, demarcou esse cenário ao permitir a entrada das práticas esportivas na
escola, dividindo um espaço até então predominantemente configurado pela
instrução militar.
Com tais reformas, a Educação Física tornou-se uma prática educativa
obrigatória, desta vez com carga horária estipulada de três sessões semanais para
meninos e duas para meninas, tanto no ensino secundário quanto no industrial, e
com duração de 30 e 45 minutos por sessão (CANTARINO FILHO, 1982).
Na década de 70, a Lei nº 5692/71, por meio de seu artigo 7º e pelo Decreto
nº 69450/71, manteve o caráter obrigatório da disciplina de Educação Física nas
escolas, passando a ter uma legislação específica e sendo integrada como
atividade escolar regular e obrigatória no currículo de todos os cursos e níveis dos
sistemas de ensino. Conforme consta no Capítulo I, Art. 7º da Lei nº 5692/71, “será
obrigatória a inclusão de Educação Moral e Cívica, Educação Física, Educação
Artística e Programa de Saúde nos currículos plenos dos estabelecimentos de 1º e
2º graus, observado quanto à primeira o disposto no Decreto-lei nº 869, de 12 de
setembro de 1969” (BRASIL, 1971).
Com o movimento de abertura política e o início de um processo de
redemocratização social, que culminou com o fim da Ditadura Militar em meados
dos anos de 1980, o sistema educacional brasileiro passou por um processo de
reformulação. Nesse período, a comunidade científica da Educação Física se
fortaleceu com a expansão da pós-graduação nessa área no Brasil. Esse
movimento possibilitou a muitos professores uma formação não mais restrita às
ciências naturais e biológicas.
Houve um movimento de renovação do pensamento pedagógico da
Educação Física que trouxe várias proposições e interrogações acerca da
legitimidade dessa disciplina como campo de conhecimento escolar. Tais propostas
dirigiram críticas aos paradigmas da aptidão física e da esportivização (BRACHT,
1999).
Diante da análise de algumas das abordagens teóricas que sustentaram
historicamente as teorizações em Educação Física escolar no Brasil, desde as
mais reacionárias até as mais críticas, opta-se, nestas Diretrizes Curriculares, por
interrogar a hegemonia que entende esta disciplina tão-somente como treinamento
do corpo, sem nenhuma reflexão sobre o fazer corporal.
Após muitos estudos e reformulações, dentro de um projeto mais amplo de
educação do Estado do Paraná, entende-se a escola como um espaço que, dentre
outras funções, deve garantir o acesso aos alunos ao conhecimento produzido
historicamente pela humanidade.
Nesse sentido, partindo de seu objeto de estudo e de ensino, Cultura
Corporal, a Educação Física se insere neste projeto ao garantir o acesso ao
conhecimento e à reflexão crítica das inúmeras manifestações ou práticas
corporais historicamente produzidas pela humanidade, na busca de contribuir com
um ideal mais amplo de formação de um ser humano crítico e reflexivo,
reconhecendo-se como sujeito, que é produto, mas também agente histórico,
político, social e cultural.
OBJETO DE ESTUDO: Cultura Corporal.
FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS:
Cabe a escola oferecer aos alunos, conteúdos que abordem as
manifestações culturais de homens e mulheres historicamente construídos,
superando a prática da Educação Física, que não se restringe só a experiência
motora.
Neste sentido, o professor é mediador de situações conflitantes, que
envolvam a análise da corporalidade, envolvida por meio de diálogo, reflexão, e
discussão de modo que os alunos possam vivenciar sentir, e expressar-se, de
forma diversificada possibilitando maior inserção e reflexão critica na sua realidade
social de modo a modificá-la conscientemente.
Procura-se possibilitar aos alunos o acesso ao conhecimento produzido pela
humanidade, relacionando às práticas corporais, ao contexto histórico, político,
econômico e social, visando repensar a noção de corpo e de movimento
historicamente dicotomizados.
Destaca se que a prática pedagógica deva estar além da preocupação com
a aptidão física, a aprendizagem motora, a performance esportiva. Deve se
considerar que o aprofundamento na história leva a compreensão de que a
atividade prática do homem, motivada pelos desafios da natureza, no qual o
mesmo busca extrair dela sua subsistência é que deu início à construção do
mundo humano, do mundo da cultura. Por isso, ‘cultura’ implica apreender o
processo de transformação do mundo natural a partir dos modos históricos da
existência real dos homens nas suas relações na sociedade e com a natureza
(ESCOBAR, 1995, p. 93).
É partindo dessa posição que as Diretrizes Curriculares apontam a Cultura
Corporal como objeto de estudo e ensino da Educação Física, evidenciando a
relação estreita entre a formação histórica do ser humano por meio do trabalho, e
as práticas corporais decorrentes.
A ação pedagógica da Educação Física deve estimular a reflexão sobre o
acervo de formas e representações do mundo que o ser humano tem produzido,
exteriorizadas pela expressão corporal em jogos e brincadeiras, danças, lutas,
ginásticas e esportes. Essas expressões podem ser identificadas como formas de
representação simbólica de realidades vividas pelo homem (COLETIVO DE
AUTORES, 1992).
CONTEÚDOS:
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
Esportes Coletivos
Individuais
Radicais
Jogos e Brincadeiras Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos
Jogos cooperativos
Danças Danças folclóricas
Danças de salão
Danças de rua
Ginástica Ginástica artística/olímpica
Ginástica de condicionamento físico
Ginástica geral
Lutas Lutas com aproximação
Lutas que mantém a distância
Lutas com instrumento mediador
Capoeira
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:
Considerando o objeto de ensino e de estudo da Educação Física, a Cultura
Corporal, por meio dos Conteúdos Estruturantes propostos – esporte, dança,
ginástica, lutas, jogos e brincadeiras – a Educação Física tem a função social de
contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio
corpo, adquirir uma expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre
as práticas corporais.
Cabe ao professor de Educação Física, a responsabilidade de organizar e
sistematizar o conhecimento sobre as práticas corporais, o que possibilita a
comunicação e o diálogo com as diferentes culturas.
No processo pedagógico, o senso de investigação e de pesquisa pode
transformar as aulas de Educação Física e ampliar o conjunto de conhecimentos
que não se esgotam nos conteúdos, nas metodologias, nas práticas e nas
reflexões. É importante ressaltar que esse conhecimento deve ser transmitido e
discutido com o aluno, levando-se em conta o momento político, histórico,
econômico e social em que os fatos estão inseridos.
Propõe se que os conteúdos estruturantes sejam trabalhados no Ensino
Médio levando o aluno a uma formação critica atingindo os objetivos propostos que
é a formação de um sujeito emancipado, autônomo, critico e reflexivo,
reconhecendo e respeitando seus próprios limites, compreendendo o movimento
como promotor de saúde e qualidade de vida, condição fundamental para a
transformação social.
Nesse sentido cabe ao professor proporcionar, ao mesmo tempo, a
expressão corporal, o aprendizado das técnicas próprias dos conteúdos propostos
e a reflexão sobre o movimento corporal, tudo isso segundo o princípio da
complexidade crescente.
As atividades serão desenvolvidas através de aulas teórico-práticas, tais
como: aulas expositivas, utilização de textos de apoio, mídias tecnológicas,
apresentações teatrais, danças, ginásticas, trabalhos de campo, prática e jogos
alternativos, jogos desportivos, recreativos, e outros.
Cabe ressaltar que ao trabalhar um conteúdo estruturante é preciso levar em
conta, inicialmente, aquilo que o aluno traz como referência acerca do conteúdo
proposto, ou seja, é uma primeira leitura da realidade. Esse momento caracteriza-
se como preparação e mobilização do aluno para a construção do conhecimento
escolar.
Após o breve mapeamento daquilo que os alunos conhecem sobre o tema, o
professor propõe um desafio remetendo-o ao cotidiano, criando um ambiente de
dúvidas sobre os conhecimentos prévios.
Posteriormente, o professor apresentará aos alunos o conteúdo
sistematizado, para que tenham condições de assimilação e recriação do mesmo,
desenvolvendo, assim, as atividades relativas à apreensão do conhecimento
através da prática corporal. Ainda neste momento, o professor realiza as
intervenções pedagógicas necessárias, para que conteúdo trabalhado não se
encaminhe desvinculado dos objetivos estabelecidos.
Finalizando a aula, ou um conjunto de aulas, o professor pode solicitar aos
alunos que criem ou transformem o que acabaram de aprender vivenciando-as e
modificando conforme os seus interesses e a sua realidade.
Neste momento, é possível também a efetivação de um diálogo que permite
ao aluno avaliar o processo de ensino/aprendizagem, transformando-se intelectual
e qualitativamente em relação à prática realizada, priorizando na prática
pedagógica o conhecimento sistematizado, como oportunidade para reelaborar
idéias e atividades que ampliem a compreensão do estudante sobre os saberes
produzidos pela humanidade e suas implicações para a vida.
AVALIAÇÃO:
Considerando a avaliação como processo em aprendizagem e parte do
trabalho pedagógico do professor, propõe-se situações que possibilitem ao aluno
demonstrar a aprendizagem dos conteúdos propostos a partir da avaliação
diagnóstica, sendo um processo continuo, permanente e cumulativo, acompanhado
através da observação do desempenho através da participação nas aulas.
Cabe ao professor avaliar o comprometimento e o envolvimento,
considerando se os alunos entregam as atividades propostas pelo professor; se
houve assimilação dos conteúdos propostos, por meio da recriação de jogos e
regras; se o aluno consegue resolver, de maneira criativa, situações problemas
sem desconsiderar a opinião do outro, respeitando o posicionamento do grupo e
propondo soluções para as divergências; se o aluno se mostra envolvido nas
atividades, seja através de participação nas atividades práticas ou realizando
relatórios.
Partindo-se desses critérios, a avaliação deve se caracterizar como um
processo contínuo, permanente e cumulativo, tal qual preconiza a LDB nº 9394/96,
em que o professor organizará e reorganizará o seu trabalho, sustentado nas
diversas práticas corporais, como a ginástica, o esporte, os jogos e brincadeiras, a
dança e a luta.
No primeiro momento da aula, ou do conjunto de aulas, o professor deve
buscar conhecer as experiências individuais e coletivas advindas das diferentes
realidades dos alunos, problematizando-as. É quando surge uma primeira fonte de
avaliação, que possibilita ao professor reconhecer as experiências corporais e o
entendimento prévio por parte dos alunos sobre o conteúdo que será desenvolvido.
Isso pode ser feito de várias maneiras, como: diálogo em grupos, dinâmicas, jogos,
dentre outras.
No segundo momento da aula, o professor propõe atividades
correspondentes à apreensão do conhecimento. A avaliação deve valer-se de um
apanhado de indicadores que evidenciem, através de registros de atitudes e
técnicas de observação, o que os alunos expressam em relação a sua capacidade
de criação, de socialização, os (pré) conceitos sobre determinadas temáticas, a
capacidade de resolução de situações problemas e a apreensão dos objetivos
inicialmente traçados pelo professor (PALLAFOX E TERRA, 1998).
Na parte final da aula, é o momento em que o professor realiza, com seus
alunos, uma reflexão crítica sobre aquilo que foi trabalhado. Isso pode ocorrer de
diferentes formas, dentre elas: a escrita, o desenho, o debate e a expressão
corporal. Nesse momento, é fundamental desenvolver estratégias que possibilitem
aos alunos expressarem-se sobre aquilo que apreenderam, ou mesmo o que mais
lhes chamou a atenção. Ainda, é imprescindível utilizar instrumentos que permitam
aos alunos se autoavaliarem, reconhecendo seus limites e possibilidades, para que
possam ser agentes do seu próprio processo de aprendizagem.
Durante estes momentos de intervenção pedagógica, o professor pode
utilizar-se de outros instrumentos avaliativos, como: dinâmicas em grupo,
seminários, debates, júri-simulado, (re)criação de jogos, pesquisa em grupos,
inventário do processo pedagógico, entre outros, em que os estudantes possam
expressar suas opiniões aos demais colegas.
Outra sugestão é a organização e a realização de festivais e jogos
escolares, cuja finalidade é demonstrar a apreensão dos conhecimentos e como
estes se aplicam numa situação real de atividade que demonstre a capacidade de
liberdade e autonomia dos alunos.
As provas e os trabalhos escritos podem ser utilizados para avaliação das
aulas de Educação Física, desde que a nota não sirva exclusivamente para
hierarquizar e classificar os alunos em melhores ou piores; aprovados e
reprovados; mas que sirva, também, como referência para redimensionar a ação
pedagógica.
DISCIPLINA: FILOSOFIA
HISTÓRICO/APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
A presença da filosofia no currículo do ensino médio justifica pelo seu valor
histórico, critico e reflexivo na formação integral do homem que vive e resgata a
realidade do mundo, bem como, promover a perplexidade, o deslumbre, o espanto
e admiração que leva o estudante a um posicionamento ativo em busca do
conhecimento. O ensino de filosofia no ensino médio objetiva-se na formação
pluridimensional e democrática, capaz de oferecer aos estudantes a possibilidades
de compreender a complexidade do mundo contemporâneo, suas múltiplas
particularidades e especializações. Como disciplina na matriz curricular do ensino
Médio, considera-se que a filosofia pode viabilizar interfaces com as outras
disciplinas para a compreensão do mundo da linguagem, da literatura, da historia,
das ciências e da arte.
A Filosofia apresenta-se como conteúdo filosófico e como exercício que
possibilita o estudante desenvolver o próprio pensamento, considerando que, o
ensino de filosofia é um espaço para análise e criação de conceitos, que une
filosofia e o filosofar como atividades indissociáveis que dão vida ao ensino dessa
disciplina. Considerando que existem concepções filosóficas diversa, cabe a cada
professor o desafio constante de definir para si mesmo o lugar de onde pensa e
fala, o que exige um claro posicionamento em relação aos sujeitos desse ensino e
das questões históricas atuais que lhes são colocadas como cidadãos de um país.
Nesse sentido, é preciso levar em conta as contradições próprias de nossa
sociedade que é, ao mesmo tempo, capitalista e dependente, rica e explorada,
consciente e alienada. Portanto, esse trabalho deverá resultar na reflexão filosófica
como arte, voltada para a vida, o cotidiano e a realidade de nossas escolas,
através de análise, leitura e produção de textos que desenvolvam o pensamento
crítico através da interação dos conhecimentos filosóficos, culturais, éticos,
políticos e científicos.
OBJETO DE ESTUDO: Criação de Conceito
FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS:
A fundamentação teórica metodológica desta Proposta Pedagógica
Curricular está pautada nas Diretrizes Curriculares de Filosofia do Ensino Médio do
Estado do Paraná. A filosofia no ensino médio apresenta-se como um saber que
opera por questionamentos, conceitos e categorias de pensamentos e que busca
articular o espaço-temporal e sócio-histórico em que se dá o pensamento e a
experiência humana. As Diretrizes Curriculares de filosofia concebem a Filosofia
enquanto espaço de análise e criação de conceitos. Nesse sentido, ao deparar-se
com os problemas e por meio dos textos filosóficos, espera-se que o estudante
possa pensar discutir, argumentar e que nesse processo crie e recrie para si os
conceitos filosóficos cientes de que não há conceitos simples. Segundo Deleuze e
Guattari (1992), todo conceito tem componentes e se define por eles. Não há
conceito de um só componente e não há conceito que disponha de todos
componentes no momento de sua erupção. Conforme esses autores, todo conceito
tem sua história e jamais são criados do nada. Em cada um deles há, pedaços ou
componentes vindos de outros que respondiam a outros problemas e supunham
outros planos em momentos históricos diversos. Em suma, a natureza do conceito
ou o conceito do conceito “define-se pela inseparabilidade de um número finito de
componentes heterogêneos percorridos por um ponto de sobrevôo absoluto, á
velocidade infinita” (DELEUZE; GUATTARI, 1992, P.33). Assim, o ensino de filosofia
como criação de conceitos deve abrir espaço para que o estudante possa planejar
um sobrevôo sobre todo o vivido, afim de que consiga a sua maneira também ,
cortar e recortar a realidade e criar conceitos. O ensino de filosofia no ensino médio
em sua especificidade, concretiza-se na relação do estudante com os problemas,
nas busca de soluções nos textos filosóficos por meio de investigação, no trabalho
direcionado à criação de conceitos.
CONTEÚDOS:
1ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes: Mito e Filosofia
Conteúdo básico:
- Saber Mítico;
- Saber filosófico;
- Relação Mito e Filosofia;
- Atualidade do Mito
- O que é filosofia?
Conteúdos estruturantes: Teoria do Conhecimento
Conteúdo básico:
- Possibilidade do conhecimento;
- As formas de conhecimento;
- O problema da verdade;
- A questão do método;
- Conhecimento e lógica.
2ª Série
Conteúdos estruturantes: Ética
Conteúdo básico:
- Ética e moral;
- Pluralidade ética;
- Ética e violência;
- Razão, desejo e vontade;
- Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas.
Conteúdos estruturantes: Filosofia Política
Conteúdo básico:
- Relações entre comunidade e poder;
- Liberdade e igualdade política;
- Política e ideologia:
- Esfera pública e privada;
- Cidadania formal e/ou participativa.
3ª Série
Conteúdos estruturantes: Filosofia da Ciência
Conteúdo básico:
- Concepções de ciência;
- A questão do método científico;
- Contribuições e limites da ciência;
- Ciência e ideologia;
- Ciência e ética.
Conteúdos estruturantes: Estética
Conteúdo básico:
- Natureza da arte;
- Filosofia e arte;
- Categorias estéticas - feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.;
- Estética e sociedade.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:
Considerando que o ensino de filosofia deve ser visto como um espaço para
que o estudante possa planejar um sobrevôo sobre todo o vivido, afim de que
consiga a sua maneira também cortar, recortar a realidade e criar conceitos, o
trabalho com os conteúdos estruturantes de filosofia e seus conteúdos
básico/específicos dar-se-à em quatro momentos: mobilização para o
conhecimento: utilizando-se de recursos como: filmes, obras de arte, texto
jornalístico ou literário, música, charge, trabalho de campo, entre outros, no intuito
de investigar, provocar, desafiar, mobilizar para pensar o problema;
problematização: através dos problemas filosóficos encontrados nos textos
filosóficos e recorrentes na atualidade, o que significa, formular questões sobre a
significação, a estrutura, a razão, a intenção, a finalidade e o sentido do
pensamento sobre a realidade; investigação: pressupõe exercitar o pensamento
de forma metódica buscando elementos, informações, conhecimentos para discutir
o problema, o que deverá recorrer à história da filosofia e dos clássicos, seus
problemas e possíveis soluções sem perder de vista a realidade onde o problema
está inserido; criação de conceito: é o processo pelo qual o estudante se
apropria, pensa e repensa os conceitos problematizado e investigados da tradição
filosófica em função dos problemas próprios. Espera-se que o estudante possa
argumentar de forma verbal e escrita, utilizando os conceitos apropriados de forma
lógica e original. Assim sendo fundamental a utilização de atividades investigativas
individuais e coletivas que organize e oriente o debate filosófico, dando-lhe um
caráter dinâmico e participativo. As metodologias nas aulas de filosofia dar-se-ão
através de aulas expositivas dialogadas, leitura, debate, produção de texto,
estudos dirigidos com textos de apoio, projeção e análise de vídeos, quadro
sinótico, documentário e análise de música, entre outras estratégias, afim de que a
investigação seja fundamento do processo de criação de conceito.
AVALIAÇÃO:
A avaliação será diagnóstica, formativa e processual numa dimensão
criadora e criativa, tendo como função de subsidiar e redimensionar a ação no
processo ensino aprendizagem, levando em consideração a capacidade de
construir e tomar posições diante dos temas propostos, verificando mudança de
atitude do educando em relação aos problemas apresentados. Assim sendo
necessário o embasamento dos critérios de avaliação na qualidade argumentativa,
identificando os limites das suas idéias e a disposição para rever suas posições.
Assim, torna-se relevante avaliar a capacidade do estudante do ensino médio de
trabalhar e criar conceitos, sob os seguintes pressupostos:
Qual discurso tinha antes;
Qual conceito trabalhou;
Qual discurso tem após;
Qual conceito trabalhou.
Para tanto serão utilizados instrumentos diversificados para avaliar: provas
escritas, trabalhos práticos, debates, pesquisas, seminários, participação em
trabalhos coletivos e individuais, atividades complementares proposta pelo
professor.
DISICPLINA: FÍSICA
HISTÓRICO/ APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
Física é a ciência que estuda, pela experimentação e elaboração de teorias
(conceitos), as propriedades fundamentais da matéria e do espaço-tempo.
Durante muito tempo – de Aristóteles até Newton – o que hoje entendemos
por Física era chamado de “filosofia natural”. A física moderna, essencialmente
experimental e matemática, desenvolveu-se graças ao aperfeiçoamento dos
instrumentos de observação, a elaboração de teorias e a reunião de leis dispersas
num todo coerente, com definições e princípios claramente formulados.
Como uma das ciências básicas da natureza, o estuda da física é
indispensável àqueles que querem entender os mecanismos mais profundos de
tudo que ocorre na natureza. No mundo atual, globalizado e altamente tecnológico,
quem domina o conhecimento certamente está à frente dos demais.
O conhecimento da Física permite elaborar modelos de evolução cósmica,
investigar os mistérios do mundo sub-atômico, das partículas que compõe a
matéria, ao mesmo tempo que permite desenvolver novas fontes de energia e criar
novos materiais, produtos e tecnologias.
O ensino da Física no Ensino Médio deve contribuir para a formação de uma
cultura científica efetiva que permita ao indivíduo a interpretação dos fatos,
fenômenos e processos naturais, situando e dimensionando a interação do ser
humano com a natureza como parte da própria natureza em transformação. É
essencial que o conhecimento físico seja explicitado como um processo histórico,
objeto de contínua transformação e associado com outras formas de expressão e
produção humanas e que, essa cultura em física, permita ao aluno acompanhar as
constantes mudanças – evolução tecnológica- do cotidiano doméstico, social e
profissional.
Este ensino deve estar centrado em conteúdos e metodologias capazes de
levar, os estudantes a uma reflexão sobre o mundo das ciências sob a perspectiva
de que esta não é somente fruto pura racionalidade científica; deve educar para a
cidadania contribuindo para o desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de
admirar a beleza da produção científica ao longo da história e compreender a
necessidade desta dimensão do conhecimento para o estudo e o entendimento do
universo de fenômenos que o cerca.
Propiciando esses conhecimentos, o aprendizado da Física promoverá a
articulação de toda uma visão de mundo, de uma compreensão dinâmica do
universo, capaz de transcender nossos limites temporais e espaciais.
OBJETO DE ESTUDO:
O Universo em toda sua complexidade; sua evolução, suas transformações
e as interações que nele ocorrem.
FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS:
A educação científica é indispensável à participação política e capacita os
estudantes para uma atuação social e crítica com vistas à transformação de sua
vida e do meio que o cerca. Dessa perspectiva o ensino de física vai além da mera
compreensão do funcionamento dos aparatos tecnológicos, deve abordar os
fenômenos físicos lembrando que suas ferramentas conceituais são as de uma
ciência em construção, porém com uma respeitável consistência teórica. Deve
compreender também, a evolução dos sistemas físicos, suas aplicações e suas
influências na sociedade, destacando-se a não-neutralidade da produção científica.
CONTEÚDOS:
Série Estruturantes Básicos
1ª
Movimento
Gravitação Momentum e Inércia, 1ª Lei de Newton Conservação da quantidade de movimento e a 3ª Lei de
Newton Variação da quantidade de movimento – Impulso 2ª Lei de Newton Condições de Equilíbrio
2ª
Termodinâmica
Movimento
Energia e o Princípio da conservação da energia
1ª Lei da Termodinâmica 1ª Lei da Termodinâmica 2ª Lei da Termodinâmica
3ª
Termodinâmica
Eletromagnetis
mo
ei zero da Termodinâmica Carga Elétrica Força Eletromagnética Campo Elétrico Equações de Maxwell: Lei de Gauss/Lei de Coulomb, Lei de
Ampère, Lei de Gauss magnética, Lei de Faraday
Energia e o Princípio da Conservação da Energia
A natureza da luz e suas propriedades
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:
O processo de ensino-aprendizagem partirá do conhecimento prévio do
educando, onde se incluem as concepções alternativas ou concepções
espontâneas, sobre as quais a ciência tem um conceito científico.
A experimentação – para a melhor compreensão dos fenômenos físicos e
fazer a ligação entre teoria e prática – utilização de modelos científicos e
matemáticos, uso da história e leituras científicas, além da utilização de recursos
tecnológicos disponíveis, serão utilizados para a compreensão de que a Física não
se separa das demais disciplinas e que esta está inserida num contexto social,
econômico, cultural e histórico.
AVALIAÇÃO:
A avaliação terá um caráter diversificado, levando em consideração todos os
aspectos: a compreensão dos conceitos físicos, a capacidade de análise de um
texto (literário ou científico), a capacidade de elaborar um relatório sobre um
experimento ou qualquer outro evento que envolva a Física, não sendo portanto,
utilizada para classificação e sim, como auxílio na aprendizagem.
A observação contínua, as discussões, a produção de trabalhos – problemas
e/ou relatórios de atividades e pesquisas, trabalhos em grupo, tarefas individuais e
provas – constituirão elementos importantes no processo de avaliação.
DISCIPLINA: GEOGRAFIA
HISTÓRICO/APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
A Geografia no Ensino Médio tem como objetivo primordial contribuir para a
formação do aluno através da articulação entre aspectos naturais, econômicos,
sociais, políticos e culturais em diversas escalas, levando em consideração as
relações entre nacional/global e local, e as relações urbano-industrial.
No entanto esta disciplina tem o compromisso de contribuir para a formação
do homem por inteiro, da qual enfrenta problemas e estes são reflexos da
sociedade que se dão no espaço e no tempo, de forma coletiva e/ou individual.
O indivíduo para ser um pleno cidadão deve receber informações e
contribuições da Geografia, pois ela oferece condições ao indivíduo de participar
dos movimentos promovidos pela sociedade de forma crítica e consciente e assim
compreender o seu papel na sociedade.
Para ocorrer esse trabalho é necessário que o professor além de ser
especialista (conhecimento aprofundado no campo do conhecimento) deve
integrar-se com outras disciplinas para que ocorra o avanço e a objetivação real do
processo ensino aprendizagem.
Fazendo parte do mundo, o aluno enfrenta problemas e estes são reflexos
da sociedade que se dão no espaço e no tempo, de forma coletiva e/ou individual.
As mudanças estão processando numa velocidade incontrolável e para determos é
necessário reter as informações básicas para entender os problemas e saber qual
o seu papel na sociedade contemporânea, relações de trabalho e de poder no
capitalismo.
A Geografia mostra o espaço geográfico como projeção e expressão da
sociedade, sendo construído pelo homem sobre a superfície terrestre. Essa ciência
é básica para a compreensão do homem no meio e as transformações decorrentes
nos âmbitos naturais, sociais, econômicos e políticos, considerando categorias de
análise e a relação espaço-temporal e a relação sociedade-natureza.
OBJETO DE ESTUDO:
A Geografia é uma ciência que tem como objeto de estudo o espaço
geográfico e isso diz respeito a associação do homem, meio e sociedade e tem
como um dos objetivos estudar os problemas sociais e como o indivíduo deve se
relacionar com o espaço. Essa disciplina tem o compromisso de contribuir para a
formação do homem por inteiro, um dos principais objetivos da escola.
FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS:
O ensino de Geografia tem como objeto de estudo, analisar o espaço
geográfico, bem como os conceitos básicos – lugar, paisagem, região, natureza,
sociedade. Tais termos não se auto explicam, pois depende de fundamentos
teóricos que se vinculam, refletem posições filosóficas e políticas distintas.
Ao considerar esses conceitos básicos, é importante frisar, que eles se
constituíram e reconstituíram em diferentes momentos históricos, em função das
transformações sociais, políticas e econômicas, que definem e redefinem maneiras
e ritmos de produzir o espaço e elaborar o pensamento.
De acordo com as diretrizes curriculares, o espaço geográfico, é entendido
como espaço produzido e apropriado pela sociedade, na qual deve haver uma
inter-relação entre sistema de objetos (naturais, culturais e técnicos) e sistema de
ações (relações sociais, culturais, econômica e política) em estudo, pois são
próprios dos olhares geográficos sobre a realidade.
Na histórica tentativa de conceituar o espaço geográfico, acaba havendo
uma dicotomia no que se refere a Geografia Física e Geografia Humana. Assim, é
importante que cada professor possa superar essa dicotomia, realizando um
trabalho interligado nas relações entre natureza-homem-trabalho, da sociedade
para que os alunos atuem de maneira crítica.
Devemos ressaltar que o ensino de Geografia, segundo as diretrizes, possa
contribuir na formação de alunos críticos e conscientes das relações socioespaciais
de seu tempo, além de propor uma análise de conflitos e contradições sociais,
econômicas, culturais e políticas, constitutivas de um determinado espaço.
CONTEÚDOS:
1ª SÉRIE
Conteúdo estruturante: A dimensão socioambiental
Conteúdo básico: A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de
tecnologias de exploração e produção.
- A formação e transformação das paisagens.
Conteúdo específico:
- Formação, orientação e representação da Terra
- Espaço natural e suas transformações (Mundo, Brasil e Paraná)
- Relações entre relevo, vegetação, hidrografia, clima e ação humana no
âmbito geral e local
- Agentes transformadores e modificadores do relevo com a influência
humana
- Tipos e distribuição da vegetação no espaço terrestre
- Importância dos recursos hídricos
- Dinâmica climática e tipos de clima
- Causas e conseqüências da ação humana no espaço natural
- Influências dos modos de produção
- Desigualdades sociais
- Progressiva destruição do meio ambiente
- Problemas ambientais nos centros urbanos
- Programas de preservação
- Papel dos países desenvolvidos e dos subdesenvolvidos
2ª SÉRIE
Conteúdo estruturante: Geopolítica
Conteúdo básico: As diversas regionalizações do espaço geográfico.
- As implicações socioespaciais do processo de mundialização.
- A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
Conteúdo específico:
- Diferentes formas de regionalização
- Divisão baseada em critérios naturais e econômicos: mundo e Brasil
- Divisão regional brasileira: vários critérios utilizados
- Sistemas econômicos
- Formação e expansão do capitalismo
- Formação e expansão do socialismo
- Primeira Guerra Mundial
- Segunda Guerra mundial
- Bipolaridade
- Decadência e queda do socialismo
- Blocos econômicos: formação e atuação do Americano, Europeu e Asiático
- Papel das Multinacionais
- Brasil no aspecto da multipolaridade
- Acordos econômicos
Conteúdo estruturante: A dinâmica cultural demográfica
Conteúdo específico: A transformação demográfica, a distribuição espacial e os
indicadores estatísticos da população.
- Os movimentos migratórios e suas motivações.
- As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
Conteúdo básico
- As diversas utilizações e apropriações do Espaço Geográfico
- Interferências da população na dominação do espaço geográfico
- Conflitos étnicos e religiosos de âmbito mundial
- A cultura afro-brasileira e africana
- Interferências sócio-econômicas no processo populacional
- As modificações dos setores da economia provocando maior
movimentação da população: introdução da tecnologia, mídia em decorrência da
oferta de trabalho tanto no aspecto urbano quanto no rural.
Conteúdo básico: Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos
territórios.
- As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
- A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e
a urbanização recente.
Conteúdo específico
- Relação entre população e urbanização, especificando o caso brasileiro
- Formação de centros urbanos, metrópoles e a influência dos mesmos na
vida da população
- Evolução histórica do processo de urbanização brasileira
- Desigual processo de urbanização no processo brasileiro
- Resultado da urbanização no processo brasileiro
3ª SÉRIE
Conteúdo estruturante: A dimensão econômica da produção do espaço
Conteúdo específico: A formação, localização, exploração e utilização dos
recursos naturais.
Conteúdo básico:
- Setores da economia
- Extrativismo vegetal, animal e mineral
- Diferentes formas e finalidades da exploração extrativa
- Agropecuária
- Evolução agrícola e transformação decorrente do processo capitalista
- Estrutura fundiária
- Ocupação do solo e sub-aproveitamento
- Influências do capitalismo no setor agropecuário
Conteúdo específico: A revolução técnico-científica informacional e os novos
arranjos no espaço da produção.
Conteúdo básico:
- Indústria e suas características
- Fatores e elementos da industrialização
- Tipos e importância das fontes de energia
- A importância das atividades industriais e sua distribuição espacial
- Formação e expansão das indústrias em âmbito local, nacional e mundial
- Perfil histórico da industrialização brasileira
- A distribuição espacial da atividade industrial e os desequilíbrios regionais
- Diversos tipos de indústrias no Brasil
Conteúdo específico: O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na
atual configuração territorial.
- A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das
informações.
Conteúdo básico:
- Relações comerciais internas e externas
- Comportamento da balança comercial
- Bolsa de valores: funcionamento e conseqüências
- Meios de transportes
- Relações dos setores da economia com o processo de circulação
- O papel da mídia na circulação e comercialização dos produtos
industrializados
- Relação comercial entre os países desenvolvidos e subdesenvolvidos
- Relação brasileira na economia mundial
- Perspectivas da integração: Mercosul
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:
Propõe-se que os conteúdos estruturantes sejam trabalhados de uma forma
crítica e dinâmica, mantendo coerência com os fundamentos teóricos. Dessa
forma, serão desenvolvidas atividades como: aulas expositivas com o intuito de
levar os alunos a desenvolver os conceitos geográficos, discussão e debates sobre
os problemas atuais baseados nos princípios geográficos, utilização de recursos
informativos, tais como: revistas, jornais, internet, pesquisas em fontes diversas,
elaboração e execução de estudos do meio, construção, sobreposição e análise de
mapas e gráficos de diversos temas, confecção de painéis, trabalhos individuais
e/ou em grupo.
AVALIAÇÃO:
Considerando a avaliação como processo de ensino-aprendizagem e parte
do trabalho pedagógico do professor, propõe-se situações que possibilitem ao
aluno demonstrar sua aprendizagem referente aos conteúdos estudados, através
de relatórios individuais e/ou em dupla, estudo de caso e apresentação de
seminário, questionamento oral, análise escrita de mapas, pesquisa bibliográfica,
participação efetiva em estudos do meio, tal como em qualquer atividade solicitada
e prova escrita objetiva e subjetiva.
DISCIPLINA: HISTÓRIA
HISTÓRICO/APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
A História, enquanto disciplina escolar integrada na área das Ciências
Humanas possibilita ampliar estudos sobre as problemáticas contemporâneas,
situando-as nas diversas temporalidades.
As concepções políticas e as referentes às ações humanas no espaço
público e privado, assim como as relações homem/ natureza, estão sendo
modificadas. Os paradigmas científicos que sustentavam as bases fundamentais
dessas concepções estão sendo questionadas e colocadas em cheque pelas
realidades que glorificam o novo tecnológico mas não solucionam problemas
antigos, como os das desigualdades, preconceitos, dificuldades de percepção do
“outro”, e outras formas de convivência e de estabelecer relações sociais. Portanto,
o seu objeto de estudo são os processos históricos relativos às ações e às
relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos
deram às mesmas, tendo ou não a consciência dessas ações. Já as relações
humanas produzidas por essas ações podem ser definidas como estruturas sócio-
históricas, ou seja, são as formas de agir, de pensar ou raciocinar, de representar,
de imaginar, de instituir, ou seja, de se relacionar social, cultural e politicamente.
Partindo do novo enfoque do estudo da História, optamos por trabalhar com
uma concepção de História que trata o homem como um ser histórico integrado em
uma sociedade e mundo modificados pelos elementos tecnológicos.
A preocupação maior é buscar o significado deste “novo”, mais do que
formar um elenco de acontecimentos amarrados por uma linha do tempo que
comporta mais a memorização do que a reflexão. Coerente com essa linha de
trabalho, busca-se um conjunto de atividades que exigem o desenvolvimento de
várias operações intelectuais como a leitura, o entendimento e a identificação de
idéias de um texto, comparações entre eventos ou entre momentos históricos
diferentes, o estabelecimento de relações entre dois ou mais momentos da
História, o trabalho com conceitos e a compreensão da dinâmica de causas e
efeitos que percorrem todos os acontecimentos.
As novas propostas sobre o ensino de História têm enfatizado que, além da
aquisição dos conteúdos tradicionais, é necessário desenvolver nos alunos
estruturas intelectuais que lhes permitam operacionalizar novas situações
apresentadas pela realidade social. Diante da velocidade das transformações
observadas nos dias atuais e da impossibilidade de prever quais desafios os
alunos vão enfrentar daqui a alguns anos, torna-se necessário que eles sejam
instrumentalizados para aprender e analisar novos fenômenos. Necessário se faz,
estabelecer articulações entre abordagens teórico-metodológicas distintas,
resguardando as diferenças e até a oposição entre elas, por entender que esse é
um caminho possível para o ensino da História, uma vez que possibilita aos alunos
compreender as experiências e os sentidos que os sujeitos dão às mesmas. Assim
sendo e, também em conseqüência da inclusão, faz-se necessário um trabalho
diferenciado com os alunos ditos “especiais”, avaliando-os com um olhar diferente,
levando em conta suas limitações.
Todo material preparado, teoria, exercícios e textos têm como objetivo
despertar nos alunos a sua capacidade crítica, de levá-los a refletir sobre as
relações humanas e sobre as conseqüências de nossas ações. Queremos com
isso fazê-los entender que a organização e o funcionamento da sociedade são
resultados das decisões humanas, e que cada um de nós contribui de alguma
forma (mesmo que seja pela omissão) na sua construção.
Trata-se, evidentemente, de formar cidadãos e, mais do que isso, criar sujeitos
historicamente constituídos que possam perceber a inserção na História como
sujeitos (no presente), herdeiros (do passado), e construtores (do futuro).
OBJETO DE ESTUDO: As ações e relações humanas no tempo.
FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS:
O que se pretende com o ensino da História, não é a apresentação de
dogmas e frases prontas colhidas de doutrinas, mas sim o desenvolvimento de um
trabalho que agregue o conhecimento da disciplina em suas várias vertentes, uma
vez que na História todas as verdades são possíveis e devem ser igualmente
consideradas.
Seguindo os ensinamentos de alguns historiadores preocupados com o
conhecimento escolar interligado ao aprendizado dos alunos, como por exemplo o
historiador Jorn Rusen, analisaremos os elementos intercambias por eles
propostos para um melhor aprendizado. Como por exemplo, apresentar a relação
dos alunos com o tempo e com a vida cotidiana.
Assim, o objeto de estudo da história são os processos históricos relativos
às ações e às relações humanas, as quais determinam os limites e as
possibilidades das ações dos sujeitos de modo a determinar como os mesmos
podem transformar as estruturas sócio-culturais.
Pretende-se demonstrar que os sujeitos são agentes da história, devendo,
portanto, descobrir como interpretar os sentidos dados as suas ações.
Sabe-se que os processos históricos estão marcados pela complexidade
causal, onde as relações humanas produzem acontecimentos históricos. Já a
produção de conhecimento, pelo historiador, requer um método específico baseado
nas interpretações de fatos passados, construída através de documentos e da
experiência do historiador.
Assim, a finalidade da História é a busca de superação das carências
humanas, as quais estão fundamentadas pelo conhecimento constituído por
interpretações históricas que diagnosticam as necessidades dos sujeitos históricos.
De outro lado, o que se busca com o ensino da história é a formação de um
pensamento histórico a partir da produção do conhecimento provisório, configurado
pela consciência histórica dos sujeitos. Essa provisoriedade pode ser entendida
como as diferentes explicações e interpretações dadas sobre determinado fato.
Também como as formas diferentes de explicar seu objeto de investigação, a partir
das experiências dos sujeitos e do contexto em que vivem.
Este é o caso das correntes historiográficas apresentadas nas Diretrizes
Curriculares, as quais contribuem para a formação de um pensamento histórico
pautado na nova racionalidade histórica: a Nova História, Nova História Cultural e a
Nova Esquerda Inglesa.
Essas correntes historiográficas são estruturas por meio de matriz disciplinar
da História proposta por Rusen. Combatem a metódica positivista, a qual
apresentava uma temporalidade única e universal. A história era considerada uma
ciência que estudava exclusivamente o passado, apresentando racionalidade
linear.
Ao contrário, as novas correntes historiográficas propuseram,de forma mais
radical, a construção de uma nova racionalidade não-linear do pensamento
histórico sem eliminar as necessárias contribuições da antiga racionalidade.
AS CONTRIBUIÇÕES DA NOVA HISTÓRIA: a Nova História ganha novos
contornos no contexto conturbada da década de 60, influenciada pelos movimentos
feministas, pela lutas conta as desigualdades raciais nos Estados Unidos, entre
outros.
A mentalidade geralmente se articulava a uma temporalidade de longa
duração em relação aos acontecimentos. Os historiadores problematizavam e
seriavam um conjunto imenso de documentos produzidos por uma sociedade num
período de longa duração.
As contribuições trazidas pela Nova História ao pensamento histórico
moderno rondem em torno da abertura para novos problemas, novas perspectivas
teóricas e novos objetos. Essa corrente se contrapõe à racionalidade histórica
linear, com a valorização de estruturas que determinem a ação humana e suas
relações bem como suas transformações, deixa-se de lado a linha do tempo
seqüencial e universal.
No entanto, algumas limitações foram trazidas por esta historiografia, a qual,
ao criar grandes contextos espaço-temporais reforçou a divisão quadripartite
européia, limitando também os estudos entre a história local e a história global.
Assim, a partir dessas críticas, alguns historiadores migraram para Nova
História Cultural.
AS CONTRIBUIÇÕES DA NOVA HISTÓRIA CULTURAL: Esta despontou na
primeira metade da década de 1980. As principais contribuições desta corrente
dizem respeito a descrição densa, dialogismo, práticas culturais, descontinuidade
cultural, ruptura, habitus.
De acordo com os estudiosos do caso, essa tendência rejeita a preferência
pela longa duração, a valorização do quantitativismo, crítica a dicotomia entre
cultura popular e cultura erudita, em favor de uma noção de cultura entendida como
prática cultural.
As contribuições desta historiografia para a formação do pensamento
histórico dizem respeito a valorização das ações e concepções de mundo dos
sujeitos das classes populares em seu contexto espaço-temporal. Assim como
também introduziu-se novas temporalidades nas formas de constituição do
pensamento histórico a partir de novos e múltiplos sujeitos com seus respectivos
pontos de vista.
As abordagens da Nova Historia Cultural dizem respeito a micro-história, a
antropologia histórica e a história do cotidiano, sustentando um procedimento
metodológico fundamental para a racionalidade histórica não-linear: a distinção
entre o passado e o presente.
Esse sistema possibilita a alunos e professores tratarem os documentos sob
problematizações mais complexas em relação à racionalidade histórica linear,
podendo desenvolver uma consciência histórica que leve em conta diversas
práticas culturais dos sujeitos, sem o abandono do rigor do conhecimento histórico.
AS CONTRIUBUIÇÕES DA NOVA ESQUERDA INGLESA: Surgida em 1956, os
dissidentes do Partido Comunista Inglês passaram a reescrever a História britânica,
de modo a contribuírem mais especificamente para os estudos de História Social.
Os historiadores dessa corrente consideram a subjetividade, as relações
entre as classes e a cultura, defendem ainda que a consciência de classe constrói
nas experiências cotidianas comuns, a partir das quais são tratados os
comportamentos, valores, condutas, costumes e culturas.
Os historiadores da Nova Esquerda Inglesa procuraram analisar a
concepção de poder de forma a apresentar outros atores sociais e outros espaços
de poder, o que ficou conhecido como “a história vista de baixo”.
A Nova Esquerda elegeu os sujeitos da classe trabalhadora como
personagens centrais de seus estudos empíricos.
As contribuições da Nova Esquerda dizem respeito à superação da
racionalidade histórica linear ligada ao marxismo clássico pautada na sucessão dos
modos de produção, passando a privilegiar as ações dos múltiplos sujeitos na
construção dessas formações sócio-históricas.
Outra contribuição importante desta corrente, assim como o marxismo
clássico é que ela continua a defender uma concepção de História entendida como
experiência do passado de homens e mulheres e sua relação dialética com a
produção material, valorizando as possibilidades de luta e transformação social e a
construção de novos projetos de futuro.
Deve-se atentar para o fato de que essas correntes historiográficas não são
modelos explicativos, mas estabelecem articulações entre abordagens teórico-
metodológicas distintas, resguardas as diferenças e até a oposição entre elas.
Assim, a macro-história e a micro-história são abordagens que podem e
devem ser combinadas no ensino da história, vez que uma faz parte da outra e
devem sempre estar integradas.
CONTEÚDOS:
Estruturantes: Relações de trabalho, relações de poder, relações culturais
Básicos:
- Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre.
- Urbanização e industrialização
- O Estado e as relações de poder
- Os sujeitos, as revoltas e as guerras
- Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções
- Cultura e religiosidade
Específicos:
1ª SÉRIE:
Introdução ao Estudo da história
A historiografia.
A Antiguidade Oriental
Antigüidade Clássica
Formação dos reinos africanos
História medieval
Transição do feudalismo para o capitalismo
As primeiras civilizações da América
O Renascimento
As questões religiosas: Reforma e Contra-Reforma
O absolutismo
A conquista da América
Colonização: um projeto mercantilista
A Reforma Protestante e a Reforma Católica
2ª SÉRIE:
A Colonização da América espanhola, inglesa e portuguesa
Organização político-administrativa na América portuguesa
A mineração no Brasil colonial
Independência do Brasil
Primeiro e Segundo Reinado no Brasil
O Iluminismo
A Europa no século XVII
A independência dos Estados Unidos
A Revolução Industrial.
A Revolução Francesa
A Era Napoleônica e o Congresso de Viena
América no século XIX.
Ideologias e Revoluções na Europa do século XIX
Unificações do século XIX
Imperialismo.
História da África
Cultura Afro descendente e Africanidade
3ª SÉRIE:
A Primeira República no Brasil
A Primeira Guerra Mundial
A Revolução Russa
A Crise de 1929
Ascensão dos regimes totalitários na Europa
Segunda Guerra Mundial
A Era Vargas
O Estado Novo
O Brasil no período após Guerra 1945 a 1964
A Guerra Fria
O período Militar: 1964 a 1985
A abertura democrática
A Nova Republica
A globalização e o futuro da economia mundial
História do Paraná
História de Uraí
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:
Na presente Proposta Curricular, procurou-se estabelecer as relações e
comparações entre a História do Brasil e a mundial, com a finalidade de formar o
pensamento histórico do aluno, buscando sempre fundamentar o conteúdo à vários
autores e suas respectivas interpretações, para que, ao concluir o Ensino Médio, o
aluno possa perceber que não existe uma verdade histórica única, já que estas
verdades são produzidas através de evidências fundamentadas em diferentes
fontes. Para tanto, é necessário que o aluno compreenda a construção do
conhecimento histórico através da análise de diferentes fontes históricas, onde o
professor deve trabalhar diversos vestígios e fontes, para desenvolver a autonomia
intelectual do aluno, levando-o saber criticar a sociedade com consciência. Assim
sendo, torna-se indispensável que o professor trabalhe com fontes diversas como
documentos escritos, iconográficos e orais, sempre determinando sua origem,
natureza, autor e datação.
Para adotar este encaminhamento metodológico, é necessário que o
professor relativize o livro didático, seja por seu número de páginas, veiculação do
autor a uma concepção histórica, ou pela demanda do mercado editorial, ou seja, o
livro didático precisa ser problematizado junto aos alunos, onde o professor deve
buscar outros referenciais que o complemente.
O uso de diferentes fontes e documentos exige do professor atenção à
produção historiográfica como livros, revistas e outras obras disponíveis no
mercado, levando o aluno ao uso da biblioteca, internet, sempre trabalhando os
passos para um bom andamento do estudo, manuseio e conservação das obras.
Estudar a história local pode ser uma experiência enriquecedora e promove
a busca por outras produções historiográficas.
Outra questão importante é saber problematizar o conteúdo a ser
trabalhado, não reproduzindo, pura e simplesmente um conhecimento. O professor
ainda deve que as idéias históricas que os alunos trazem para a sala de aula, são
aquelas marcadas por sua vivência fora dela.
As noções de temporalidade são complexas e, importante se torna trabalhá-
las através de diferentes atividades didáticas, como por exemplo, a linha do tempo,
que deve estar conectada ao contexto histórico estudado, levando sempre em
conta as datas, interpretações e explicações. Torna-se interessante, uma
abordagem da divisão temporal a partir da história local ou nacional, para que este
se torne menos complexo, permitindo estabelecer relações entre a sociedade
brasileira e as demais, mas não a impondo quando esta não for possível.
AVALIAÇÃO:
A avaliação vem favorecer a busca da coerência entre a concepção de
História defendida e as práticas avaliativas que integram o processo de ensino
aprendizagem. A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os
alunos, permeando o conjunto das ações pedagógicas, e não como elemento
externo a este processo.
A avaliação ocorrerá de várias formas: diagnóstica, formativa e somativa.
Onde o professor deve recorrer a diferentes atividades, tais como: leitura,
interpretação e analises de narrativas historiográficas, mapas históricos, produção
de narrativas, pesquisas bibliográficas, sistematização de conceitos históricos,
apresentação de seminários.
Após a avaliação o professor e seus alunos poderão revisar as práticas
desenvolvidas até então, de modo que identifiquem lacunas no processo
pedagógico.
DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA
HISTÓRICO/APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
O grande objetivo da Língua Portuguesa é a interação, a comunicação,
entendida como processo de construção de significados, dentro de um espaço
social dialógico. A língua é um produto humano e social que organiza e ordena de
forma articulada os dados das experiências comuns aos membros de determinada
comunidade lingüística, então, deve ser entendida numa concepção
sociointeracionista e não perder de vista sua relação dialógica.
A linguagem verbal é um dos meios que o homem possui para representar,
organizar e transmitir de forma específica o pensamento; portanto, o aluno deve ser
visto como produtor de textos, por meio dos quais se faz entender e que o constitui
como ser humano, afinal, a língua não existe em si, mas só no contexto das
relações sociais. Nesse sentido, o estudo da gramática passa a ser complemento
para compreensão, interpretação e produção de textos. A base do ensino deve ser
os diferentes gêneros, privilegiando o contato real do estudante com as mais
variadas formas de textos que circulam socialmente, sejam escritos ou falados,
verbais ou não-verbais.
A Língua Portuguesa é hoje voltada para uma sociedade em mutação, na
qual o aluno deve inserir-se, sendo capaz de compreender o mundo em que vive
em sua complexidade, aprimorar-se como pessoa humana, incluindo a formação
ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico. É ela
a base para a aquisição e construção do conhecimento nas outras áreas do
ensino, isto é, serve como suporte para todas as outras disciplinas, contribuindo
diretamente para que o aluno domine as práticas indispensáveis para a vida
cidadã.
O aluno quando chega à escola já domina a oralidade, cabe então à escola
propiciar e promover atividades que possibilitem ao aluno tornar-se um falante
cada vez mais ativo e competente, apto a compreender e organizar discursos.
Esse trabalho com a oralidade deve pautar-se em situações reais de uso da fala,
sem desconsiderar ou supervalorizar nenhuma variedade lingüística, permitindo ao
aluno conhecer e usar também a norma padrão, entendendo a necessidade desse
uso em determinados contextos sociais.
A leitura deve ser experienciada em sua dimensão discursiva e intertextual,
uma vez que é um processo de produção de sentido que surge da relação
dialógica entre leitor e texto. Esse sentido é construído levando-se em conta os
conhecimentos prévios do leitor e o diálogo do texto com outros textos. O texto
literário é um excelente meio de contato com a pluralidade de significados que a
língua assume em seu máximo grau de efeito estético.
Também com relação à escrita deve-se trabalhar com a variedade de
gêneros, pois cada texto tem suas peculiaridades; contudo as diferentes
composições precisam circular na sala de aula como experiências reais de uso e
não apenas como conceitos e definições. O aluno precisa sentir-se autor de fato.
O estudo da Literatura deve ampliar a compreensão do fenômeno literário,
abrindo perspectivas comparativas dentro do sistema literário e fora dele, assim
como, desenvolver a capacidade de apreender os elementos significativos da
cultura afro-brasileira, como uma das dimensões da nossa historicidade. Deve-se
valorizar a experiência real de leitura, de interação do estudante com o texto
literário e outros textos.
O aluno é o sujeito da educação, o construtor de conhecimentos, o
descobridor de caminhos; sendo o professor, o orientador da educação, o auxiliar
na aquisição do saber, um agente eficaz de alavancamento das relações inter e
multidisciplinares.
O conteúdo de estudo da disciplina é a língua e o Conteúdo Estruturante de
Língua Portuguesa é o discurso enquanto prática social (leitura, escrita, oralidade).
Discurso é o efeito de sentidos entre interlocutores, tem sua gênese sempre numa
atitude responsiva a outros textos, é formado por diferentes vozes.
OBJETO DE ESTUDO:
O objeto de estudo da disciplina de Língua Portuguesa é a própria língua,
numa concepção dialógica, vista como algo que está constante movimento e
requer permanente reflexão. Portanto as práticas de linguagem devem ser o foco
principal do trabalho pedagógico.
FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS:
Para o ensino da Língua Portuguesa, hoje, as Diretrizes assumem uma
concepção de linguagem que não se fecha “na sua condição de sistema formal
(...), mas abre-se para a sua condição de atividade e acontecimento social,
portanto estratificada pelos valores ideológicos. (RODRIGUES, 2005, p.156).
O círculo de Bakhtin a respeito da linguagem, afirma: “A verdadeira
substância da língua não é constituída por um sistema abstrato de formas
linguísticas nem pelo ato psicofisiológico de sua produção, mas pelo fenômeno
social de interação verbal, realizada através da enunciação ou das enunciações. A
intenção verbal constitui assim a realidade fundamental da língua.”
(BAKHTIN/VOLOCHINOO, 1999).
Dessa forma, ensinar a língua materna requer que se considerem os
aspectos sociais e históricos em que o sujeito está inserido, bem como o contexto
de produção do enunciado, uma vez que os seus significados são sociais e
historicamente construídos.
Assim, tendo em vista a concepção de linguagem como discurso que se
efetiva nas diferentes práticas sociais, o processo de ensino – aprendizagem na
disciplina de língua busca:
* empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la a cada
contexto e interlocutor, reconhecer as intenções implícitas nos discursos do
cotidiano e propiciar a possibilidade de um posicionamento diante deles;
* desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de práticas
sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto tratado, além
do contexto de produção;
* analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos, possibilitando que o aluno
amplie seus conhecimentos lingüístico-discursivos;
* aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade de pensamento
crítico e sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica da oralidade, da
leitura e da escrita;
* aprimorar os conhecimentos lingüísticos, de maneira a propiciar acesso às
ferramentas de expressão e compreensão de processos discursivos,
proporcionando ao aluno condições para adequar a linguagem aos diferentes
contextos sociais, apropriando-se, também, da norma padrão.
3.1. PRÁTICAS DISCURSIVAS: ORALIDADE, ESCRITA E LEITURA
No processo de ensino aprendizagem, deve-se ter claro que quanto maior o
contato com a linguagem, nas diferentes esferas sociais, mais possibilidades se
tem de entender o texto, seus sentidos, suas intenções e visões de mundo. A ação
pedagógica referente à linguagem, portanto, precisa pautar-se na interlocução, em
atividades planejadas que possibilitem ao aluno a leitura e a produção oral e
escrita, bem como a reflexão e o uso da linguagem em diferentes situações. Desce
modo o trabalho pedagógico deve priorizar as práticas sociais.
3.1.1. ORALIDADE
A acolhida democrática às variações linguísticas toma como ponto de partida
os conhecimentos linguísticos dos alunos, para promover situações que os
incentivem a falar, isto é, fazer uso da variedade de linguagem que eles empregam
em suas relações sociais, mostrando que as diferenças de registro não constituem,
científica e legalmente, objeto de classificação e que é importante a adequação do
registro nas diferenças instâncias discursivas.
3.1.2. ESCRITA
Em relação à escrita, destaque-se as condições em que a produção
acontece determinam o texto.
Cada gênero discursivo tem suas peculiaridades: a composição, a estrutura
e o estilo variam conforme se produza um poema, um bilhete, uma receita, um
texto de opinião ou científico.
O aperfeiçoamento da escrita se faz a partir da produção de diferentes
gêneros, por meio das experiências sociais, tanto singular quanto coletivamente
vividas, portanto, a produção escrita possibilita que o sujeito se posicione, tenha
voz em seu texto, interagindo com as práticas de linguagem da sociedade.
3.1.3. LEITURA
Compreende-se a leitura como um ato dialógico e interlocutivo, que envolve
demandas sociais, históricas, políticas, econômicas, pedagógicas e ideológicas de
determinado momento. Ao ler, o indivíduo busca as suas experiências, os seus
conhecimentos prévios, a sua formação familiar, religiosa, cultural, enfim, as várias
vozes que o constituem.
A leitura se efetiva no ato da recepção, configurando o caráter individual que
ela possui.
Praticar a leitura em diferentes contextos, requer que se compreendam as
esferas discursivas em que os textos são produzidos e circulam, bem como se
reconheçamas intenções e os interlocutores do discurso. É nessa dimensão
dialógica discursiva que a leitura deve ser experienciada.
3.1.3.1. LITERATURA
A literatura, como produção humana, está intrinsecamente ligada à vida
social. O entendimento do que seja o produto literário está sujeito a modificações
históricas, portanto, não pode ser apreensível somente em sua constituição, mas
em suas relações dialógicas com outros textos e sua articulação com outros
campos: o contexto de produção a crítica literária, a linguagem, a cultura, a história,
a economia, entre outros.
O texto literário permite múltiplas interpretações, uma vez que é na recepção
que ele significa. No entanto, não está aberto a qualquer interpretação. O texto é
carregado de pistas/estruturas de apelo, as quais direcionam o leitor, orientando-o
para uma leitura coerente. O texto também traz lacunas, vazios, que serão
preenchidos conforme o conhecimento do mundo, as experiências de vida, as
ideologias, as crenças, os valores, etc., que o leitor carrega consigo.
3.2. ANÁLISE LINGUÍSTICA E AS PRÁTICAS DISCURSIVAS
O trabalho de reflexão linguística a ser realizado deve voltar-se para a
observação e análise de língua em uso, o que inclui morfologia, sintaxe, semântica
e estilística; variedades linguísticas; as relações e diferenças entre língua oral e
língua escrita, quer no nível fonológico-ortográfico, quer no nível textual e
discursivo, visando à construção de conhecimentos sobre sistema linguístico.
Busca-se, na análise linguística, verificar os elementos verbais e os
elementos extraverbais que atuam na construção de sentido do texto.
A prática de análise lingüística constitui em trabalho de reflexão sobre a
organização do texto escrito e/ou falado no qual o aluno percebe o texto como
resultado de opções temáticos e estruturais feitas pelo autor, tenso de vista o seu
interlocutor. Sob essa ótica, o texto deixa de ser pretexto para se estudar a
nomenclatura gramatical e a sua construção passa a ser o objeto de ensino.
CONTEÚDOS:
Conteúdo estruturante
Discurso como prática social
Conteúdos básicos
O trabalho na disciplina de Língua de Portuguesa será a partir dos diferentes
gêneros discursivos, na leitura, na escrita, na oralidade e na análise linguística. Os
gêneros serão selecionados nas diferentes esferas, em conformidade com as
características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma
das séries. Os demais conteúdos básicos perpassam todas as séries.
1ª SÉRIE
Gêneros a serem trabalhados:
Anedotas, carta pessoal, exposição oral, provérbios, relatos de experiências
vividas, trava-línguas contos, crônicas, fábulas, poemas, histórias em quadrinhos,
lendas, letras de músicas, narrativas, paródias, pinturas, romances, textos
dramáticos, cartazes, debate regrado, pesquisas, resenha, resumo seminário, texto
argumentativo, texto de opinião, artigo de opinião, carta ao leitor, carta do leitor,
cartum, charge, tiras, sinopses de filmes, cartazes, publicidade comercial, blog, e-
mail, entrevista, filme.
2ª SÉRIE
Gêneros a serem trabalhados:
Exposição oral, músicas, provérbios, quadrinhas, relatos de experiências
vividas, trava-línguas, contos, narrativas, paródias, pinturas, poemas, piadas
romances, textos dramáticos, cartazes, diálogo/discussão argumentativa, júri
simulado, resenha, resumo, texto argumentativo, texto de opinião, anúncio de
emprego, charge, cartum, editorial, entrevista, mesa redonda, notícia, reportagens,
tiras, cartazes, paródia, publicidade, texto político, entrevista, vídeo clip.
3ª SÉRIE
Gêneros a serem trabalhados:
Curriculum vitae, exposição oral, piadas, provérbios, quadrinhas, receitas,
relatos de experiências vividas, trava-línguas, autobiografia, biografias, contos,
crônicas, lendas, literatura de cordel, memórias, letras de músicas narrativas,
paródias, pinturas, poemas, romances, textos dramáticos, ata, diálogo/discussão
argumentativa, exposição oral, pesquisas relatório, resenha, resumo, seminário,
texto argumentativo, texto de opinião, artigo de opinião, caricatura, carta ao leitor,
carta do leitor, cartum, charge, classificados, crônica, mesa redonda, notícia,
reportagens, sinopses de filmes, anúncio, cartazes, comercial para TV,
publicidade, abaixo-assinado, debate, procuração, requerimentos
Leitura:
Conteúdo temático; interlocutor; finalidade do texto; intencionalidade;
aceitabilidade do texto; informatividade; situacionalidade; intertextualidade;
temporalidade; vozes sociais presentes no texto; discurso ideológico presente no
texto; elementos composicionais do gênero; contexto de produção da obra literária;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;
progressão referencial; partículas conectivas do texto; relação de causa e
consequência entre partes e elementos do texto;
Semântica: operadores argumentativos; modalizadores; figuras de
linguagem; sentido conotativo e denotativo.
Escrita:
Conteúdo temático; interlocutor; finalidade do texto; intencionalidade;
informatividade; situacionalidade; intertextualidade; temporalidade; referência
textual; vozes sociais presentes no texto; ideologia presente no texto; elementos
composicionais do gênero; progressão referencial; relação de causa e
consequência entre as partes e elementos do texto.
Semântica: operadores argumentativos; modalizadores; figuras de
linguagem; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais
no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.; vícios
de linguagem; sintaxe de concordância, sintaxe de regência.
Oralidade:
Conteúdo temático; finalidade; intencionalidade; aceitabilidade do texto;
informatividade; papel do locutor e do interlocutor; elementos extralingüísticos:
entonação, expressões faciais, corporais, gestuais, pausas, etc.; adequação do
discurso ao gênero; turnos de fala; variações lingüísticas (lexicais, semânticas,
prosódicas, entre outras);
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetições;
Elementos semânticos;
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:
A concepção de linguagem que sustenta esta proposta curricular pressupõe
uma metodologia ativa e diversificada, compreendendo o trabalho individual, o
trabalho em duplas ou em pequenos grupos e o trabalho com toda a turma, além
de atividades expositivas da professora.
O estudo da língua ancora-se no discurso ou texto, indo além do horizonte
da palavra ou da frase, voltando-se para a observação e análise da língua em uso,
em todos os aspectos relacionados ao funcionamento da linguagem.
Para o trabalho com a oralidade serão realizadas atividades de debates,
discussões, transmissão de informações, de troca de opiniões, de defesa de ponta
de vista (argumentação), contação de histórias, declamação de poemas,
representação teatral, entrevistas, relatos de experiências (histórias de família,
comunidade, um filme, um livro, depoimentos) etc. Análise da linguagem em uso
em programas televisivos, radiofônicos e no discurso oral em geral.
A leitura exige o contato do aluno com uma ampla variedade de textos
verbais e não-verbais como notícias, crônicas, piadas, poemas, artigos científicos,
ensaios, reportagens, propagandas, informações, charges, fotos, cartazes,
propagandas, imagens digitais e visuais, romances, contos, etc., percebendo em
cada texto a presença de um sujeito histórico, de um interesse.
A prática de escrita requer que tanto o professor quanto o aluno necessitam
planejar o que será produzido e reescrever e revisar seu texto quantas vezes forem
necessárias. Esse refazer pode ocorrer de forma individual ou em grupo. Quando
se propõe uma produção escrita, é necessário saber que será o leitor do texto. O
professor deve buscar meios de socializar esses textos por meio de fixação em
murais, elaboração de coletâneas ou em publicações da escola.
A análise linguística será trabalhada nos texto lidos e naqueles produzidos
pelos alunos, observando sua organização sintático-semântica, a partir da qual o
professor pode explorar as categorias gramaticais e sintáticas, conforme cada texto
em análise. O que interessa não é a categoria em si, mas a função que ela
desempenha para os sentidos dos textos.
No estudo da Literatura, o professor ofertará ao aluno textos literários
integrais em vez de resumo ou sinopse. Aceitará as sugestões feitas pelos alunos,
numa contínua troca que leve á reflexão ao aprimoramento do pensar e ao
aperfeiçoamento no manejo que ele terá de suas habilidades de falante, leitor e
escrita.
AVALIAÇÃO:
A avaliação deve ser formativa, considerando os diferentes ritmos e
processos de aprendizagens dos estudantes. Deve ser contínua, cumulativa e
diagnóstica para apontar as dificuldades e permitir que a intervenção pedagógica
ocorra a tempo, oportunizando a reflexão sobre o próprio processo de ensino e
seus resultados, não só para verificar o desenvolvimento do aluno, mas
principalmente para verificar o rendimento das práticas pedagógicas. Entendemos
que a avaliação não pode ser pensada e realizada sem a vinculação intrínseca
com o modo como definimos os objetivos e a metodologia. Deve ser clara tanto
para o professor quanto para o aluno, permitindo a viabilização da autonomia do
aprendiz.
Quanto a oralidade deve-se observar: adequação do discurso/texto aos
diferentes interlocutores e situações; clareza ao expor suas idéias; fluência de fala;
desembaraço; argumentação adequada. O aluno também deve se posicionar como
avaliador de textos orais com os quais convivem (noticiários, discursos políticos,
programas televisivos, suas próprias falas, etc).
Quanto à leitura: deve-se levar em consideração a compreensão do texto
lido, as estratégias usadas, sua reflexão e sua resposta ao texto. Podem ser
empregadas questões abertas, discussões e outras atividades que permitam
avaliar a reflexão que aluno faz a partir do texto.
Quanto à escrita: o texto do aluno deve ser visto como uma fase do
processo de produção, nunca como produto final.
O que determina a produção do texto escrito são as circunstâncias de sua
produção e o resultado dessa ação. Esta produção deve estar inserida em
contextos reais de interação comunicativa a partir da qual o texto escrito será
avaliado nos seus aspectos sociais e gramaticais.
Além disso, pode-se aplicar provas centradas na leitura de textos e na
resolução de questões de compreensão e/ou breve atividade de escrita (resumos,
parágrafo, texto) alimentada pelo texto de referência. Há opção também por provas
objetivas e discursivas.
DISCIPLINA: MATEMÁTICA
HISTÓRICO/APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
O ensino de Matemática no Ensino Médio pretende promover o aluno,
criando-lhe condições para sua inserção num mundo em mudança, contribuindo
para a formação do futuro cidadão que se engajara no mundo do trabalho, das
relações sociais, culturais e política.
Em um mundo em que as necessidades sociais, culturais e profissionais
ganham novos contornos. A matemática esta presente em praticamente tudo, com
maior ou menor complexidade. Perceber isso é compreender o mundo em sua
volta e poder atuar nele.
A matemática tem valor formativo, que ajuda a estruturar o pensamento e o
raciocínio dedutivo, porém também desempenha um papel instrumental, pois é a
ferramenta que serve para vida cotidiana e para muitas tarefas especificas em
quase todas as atividades humanas.
Por fim, cabe à Matemática do Ensino Médio apresentar ao aluno o
conhecimento de novas informações e instrumentos necessários para que seja
possível a ele continuar aprendendo. Fazer com que o estudante construa, por
intermédio do conhecimento matemático, valores e atitudes de natureza diversas,
visando a formação integral do ser humano e, particularmente, do cidadão, isto é
do homem público.
OBJETO DE ESTUDO:
Centrado na prática pedagógica e engloba as relações entre o ensino, a
aprendizagem e o conhecimento matemático e envolve o estudo de processos que
investigam como o estudante se apropria da própria Matemática.
FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS:
Será levado em conta os conhecimentos adquiridos dos alunos e sempre
colocar a matemática como parte da vida cotidiana do aluno. Os conteúdos
específicos serão trabalhados, ainda por meio de atividades e aulas praticas. Nas
diferentes situações de ensino, será estimulado a troca de informações, o processo
de construção, valorizando os procedimentos adotados pelos alunos. Também
dando oportunidade ao aluno a expor por escrito ou oralmente as suas afirmações,
valorizando o raciocínio e descobrindo a lógica do seu pensamento.
O objeto de estudo desse conhecimento ainda esta em construção, porem,
está centrado na pratica pedagógica e engloba as relações entre o ensino, a
aprendizagem e o conhecimento matemático, envolve o estudo de processo que
investigam como o estudante compreende e se apropria da própria Matemática,
concebida como um conjunto de resultados, métodos e procedimentos.
CONTEÚDOS:
Conteúdos Estruturantes:
Números e Álgebras
Grandezas e Medidas
Geometrias
Funções
Tratamento da informação
Conteúdos Básicos:
Números reais
Números complexos;
Sistemas lineares;
Matrizes e Determinantes;
Polinômios;
Equações e Inequações Exponenciais, Logarítmicas e Modulares;
Progressão Aritmética e geométrica;
Geometria Plana e Espacial;
Geometria Analítica;
Medidas de grandezas vetoriais;
Trigonometria;
Analise Combinatória;
Binômio de Newton;
Estatística;
Matemática Financeira.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:
Os conteúdos propostos devem ser abordados por meio de tendências
metodológicas da Educação Matemática que fundamentam a pratica docente, das
quais destacamos:
Resolução de problemas;
Modelagem matemática;
Mídias tecnológicas;
Etnomatemática;
Historia da matemática;
da matemática;
AVALIAÇÃO:
A avaliação não pode ser pensada como algo isolado, mas como parte do
processo ensino-aprendizagem, devendo ser diagnosticada, somativa e formativa.
A avaliação será realizada através da observação em sala de aula,
participação nas atividades propostas e resolução de exercícios, para tanto serão
utilizadas: avaliações escritas, testes, trabalho em grupo e retomada de conteúdos
quando necessário.
DISCIPLINA: QUÍMICA
HISTÓRICO/APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
O estudo da Química está intimamente ligado a todo desenvolvimento das
civilizações, a partir das primeiras necessidades do homem pré-histórico, até os
mais modernos processos tecnológicos e de produção, com importantes
contribuições específicas cujas decorrências têm alcance econômico, social e
político.
A tradição cultural difunde saberes, ora fundamentados do ponto de vista
químico científico, ora baseados em crenças populares sendo essas informações
muitas vezes vinculadas pelos meios de comunicação, visando a formação de
determinadas opiniões a serviço de certos interesses.
A Química no Ensino Médio visa possibilitar ao aluno uma compreensão dos
fenômenos químicos em si e os conhecimentos científicos com estreita ligação com
as aplicações tecnológicas, suas implicações ambientais, sociais, políticas e
econômicas. Para que o aluno possa dar sentido ao que aprende é preciso levar
em consideração o conhecimento que ele já adquiriu através de sua vivencia e
compreender sua visão de mundo.
É importante ressaltar o aspecto interdisciplinar que, no ensino da Química,
abre espaço para a atividade criativa, inserindo na formação do aluno outros
valores que contribuam para desenvolver a ação modificadora de seu meio.
Para a eficiência desse ensino é necessário a utilização de instrumentos
coerentes e conteúdos significativos que levem o aluno a construir seu
conhecimento, tornando-o capaz de interagir conscientemente com seu semelhante
e com o meio em que está inserido, desenvolvendo sua capacidade de resolver
problemas e tomar decisões, como condição para vivência cidadã.
OBJETO DE ESTUDO: as substâncias e os materiais
FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS:
O estudo da química está intimamente ligado a todo desenvolvimento das
civilizações, a partir das primeiras necessidades do homem pré-histórico, até os
mais modernos processos tecnológicos e de produção, com importantes
contribuições específicas cujas decorrências têm alcance econômico, social e
político. Cabe aqui lembrar que o conhecimento químico, a exemplo de outros
conhecimentos, não é algo pronto, acabado e inquestionável, mas em constante
transformação de acordo com as várias necessidades do ser humano.
A pedagogia tradicional privilegiava a memorização de fórmulas,
classificações e nomenclaturas. Também confundia definição com conceito. Mas
através de uma abordagem dos conhecimentos que o aluno já possui e a análise
de situações cotidianas, espera-se que o ensino de química se torne mais
significativo. As situações do cotidiano fornecem ricas oportunidades para gerar
interações necessárias à aprendizagem de conceitos químicos, que trabalhados
passo a passo podem levar o aluno a construir e reconstruir significados para os
conceitos químicos favorecendo a apropriação desse conhecimento científico.
Segundo as Diretrizes Curriculares para o ensino de Química, é necessário
um trabalho pedagógico interativo, que oportunize ao aluno a compreensão dos
conceitos científicos para que ele possa entender os processos que acontecem á
sua volta, modificando seu comportamento em relação a atitudes que possam
beneficiar o planeta.
É preciso também desenvolver um olhar mais crítico sobre os conceitos
químicos presentes nos processos cotidianos que afetam direta ou indiretamente a
vida do cidadão. Para essa tarefa os experimentos e práticas podem ser muito
proveitosos. Portanto, devem utilizados de maneira adequada, não como receitas
prontas, mas como situações de exploração e investigação.
CONTEÚDOS:
Estruturantes: Matéria e sua natureza
Biogeoquímica
Química sintética
Básicos: Matéria
Solução
Velocidade das Reações
Equilíbrio Químico
Ligação Química
Reações Químicas
Radioatividade
Gases
Funções Químicas
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:
O encaminhamento metodológico será efetuado partindo sempre do
conhecimento prévio do aluno para depois elaboração do conhecimento científico.
Nesse sentido a aula expositiva será sempre dialogada fazendo uso de diversos
recursos como análise de rótulos e embalagens e manuseio de materiais de uso
cotidiano, cartaz, revistas, transparências, etc.
É importante que o aluno compreenda o fenômeno químico do ponto de vista
microscópico para explicar o comportamento macroscópico visível, e aí se faz
necessário o uso de modelos químicos, que podem ser apresentados pelo
professor ou construídos pelos próprios alunos, após o conhecimento do
fenômeno.
Para relacionar a teoria com a prática, estimulando a curiosidade e
promovendo a reflexão, serão realizadas aulas práticas tanto por demonstração
pelo professor, como experimentos realizados pelos alunos. As práticas e
experimentos serão realizados de maneira investigativa, proporcionando
oportunidades de reflexão e levantamento de dúvidas.
Serão utilizados recursos variados de forma a motivar a leitura e pesquisa,
como por exemplo: vídeos pedagógicos, filmes, debates, exposição oral de
pesquisa. Os textos serão previamente selecionados pelo professor ou pelos
alunos.
AVALIAÇÃO:
Através de avaliação diagnóstica e formativa serão elaborados vários
instrumentos avaliativos. O aluno será avaliado levando-se em conta todas as
atividades realizadas. Para isso a avaliação contemplará, além de provas, vários,
outros instrumentos processuais como: leitura e interpretação textos, produção de
textos, leitura e interpretação da tabela periódica, pesquisas bibliográficas,
relatórios de aula prática, apresentação de seminário, confecção de modelos, entre
outros. Esses instrumentos serão selecionados de acordo com cada conteúdo e
objetivo de ensino.
É preciso ter clareza também de que o ensino de química como ciência deve
ser sob o prisma da atividade humana, portanto sem verdades absolutas.
Essa diretriz visa uma avaliação que não dicotomize teoria e prática e que
deverá considerar as estratégias empregadas pelo aluno na articulação e reflexão
dos experimentos com os conceitos químicos.
Finalmente, é necessário que os critérios e formas de avaliação fiquem bem
claros para os alunos, como direito que têm de acompanhar todo o processo.
DISCIPLINA: SOCIOLOGIA
HISTÓRICO/APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
A presença da Sociologia como disciplina no Ensino Médio, justifica-se para
que, a partir do senso comum e de situações vivenciadas no cotidiano, busque-se
superar esse nível de compreensão de mundo, desenvolvendo assim uma
concepção científica que atenda às exigências do homem contemporâneo, crítico e
transformador por meio da qual se possa analisar a complexidade da sociedade
atual.
Isto pode ocorrer através de conteúdos explicitados de modo claro dialógico,
tendo por objetivo a incorporação, pelo aluno, de uma linguagem sociológica que
lhe permita olhar a realidade e explicá-la. É necessária uma prática educacional
fundamental em uma atitude critica, que articule teoria e prática, e leve o aluno, a
participar ativamente das dinâmicas sociais, fornecendo a ele elementos
necessários para que seja um cidadão consciente de sua realidade social,
econômica, política, visando a construção de caminhos viáveis para a convivência
coletiva.
OBJETO DE ESTUDO: relações objetivas, materiais, determinadas, já que a
sociedade se apresenta como uma realidade determinada historicamente.
CONTEÚDOS:
1ª SÉRIE
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
I- O surgimento da Sociologia e
Teorias Sociológicas
- O surgimento da Sociologia
-As teorias sociológicas na compreensão do presente
-A produção sociológica brasileira
II- Os conteúdos básicos para
compreensão da vida social
-Os conceitos básicos da Sociologia
-Métodos utilizados pelos sociólogos:
.experimental
.observação
.questionário
.entrevista
.estudo de casos
-Sociabilidade e Socialização
III- Instituições sociais -Instituição escolar
-Instituição religiosa
-Instituição familiar
IV-Interação Social -Isolamento social
-Processo social
-Motivo social
-As classes sociais na teoria de Marx
V- Comunidade, Sociedade e
Cidadania
-Comunidade
.características da comunidade
-Sociedade
.comunitária
.societária
VI- Cultura e Indústria Social -Diversidade Cultural Brasileira
-Cultura: criação ou apropriação
2ª SÉRIE
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
I-O estudo da Sociedade Humana -O surgimento da Sociologia
-História das Ciências Sociais
.Mitodologia
.Filosofia
.Religião
-A nova ciência
II- Socialização -Tipos de controle social
-Funções do controle social
III- Trabalho, Produção e Classes
Sociais
-O processo de trabalho e a desigualdade social
-Globalização
IV- Poder, Política e Ideologia -Ideologia
-Formação do Estado Moderno
V- Direito, Cidadania e
Movimentos Sociais
-Movimentos Sociais
-Movimentos Agrários no Brasil
-Movimento Estudantil
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:
O ensino da sociologia na escola é consolidado a partir da articulação de
experiências e conhecimentos apreendidos como fragmentados parciais e
ideologizados, a experiências e conhecimentos aprendidos como totalidades
complexas, procurando dar um tratamento teórico aos problemas postos pela
prática social capitalista, como as desigualdades sociais e econômicas, a exclusão
imposta pelas mudanças no mundo do trabalho, as conflituosas relações sociedade
natureza da diversidade cultural, de gênero e étnico-racial.
Uma vez que está imerso em uma prática social, num outro nível de
compreensão: da consciência das determinações históricas nas quais ele existe,
mais do que isso, da capacidade de intervenção e transformação dessa prática
social. É o desvendamento, através da apreensão e compreensão crítica do saber
sistematizado, da trama das relações sociais de classe, gênero e etnia na qual os
sujeitos da sociedade capitalista neoliberal estão inseridos.
A metodologia nas aulas de sociologia se dará através de aulas expositivas
dialogadas, estudos dirigidos com textos de apoio, pesquisas bibliográficas em sala
de aula e biblioteca, produção de textos, quadro sinóticos, apresentação e analise
de vídeos e documentários e analise de músicas, etc.
AVALIAÇÃO:
Levando em consideração a importância da avaliação no processo ensino
aprendizagem, essa se dará articulando o conhecimento sociológico, procurando
perceber a apreensão que os alunos realizam, as modificações que demonstram
na compreensão dos mecanismos de funcionamento da sociedade, nos discursos ,
nos posicionamentos dentro do espaço escolar e nas relações sociais.
Observando se ocorre a assimilação do conhecimento empírico para o teórico, ou
seja, a transformação do senso comum em conceitos científicos.
Assim serão utilizados instrumentos diversificados para avaliar, como:
avaliação escrita, trabalho prático, debates, seminários, participação em trabalhos
coletivos, atividades propostas pelo professor.
DISCIPLINA: LÍNGUA INGLESA
HISTÓRICO/APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
As sociedades contemporâneas não podem sobreviver isoladas e é
fundamental que se relacionem com outras, atravessem fronteiras geopolíticas e
culturais, comuniquem-se e entendam-se mutuamente. Possibilitar aos alunos que
utilizem uma LEM em situações de comunicação (não apenas oralmente, mas
também na língua escrita) é inseri-los na sociedade como participantes ativos não
limitados a suas comunidades locais, mas capazes de se relacionar com outras
comunidades e outros conhecimentos, ampliando seus horizontes de atuação
social e alargando suas possibilidades de construção de conhecimentos através da
interação verbal.
Ao utilizar uma LEM na interação com outras culturas, os alunos devem
reconhecer as implicações da diversidade cultural construída lingüisticamente em
diferentes línguas, culturas e modos de pensar, compreendendo que os
significados social e historicamente construídos e passíveis de transformação.
Deste modo, os alunos precisam constatar e celebrar a diversidade cultural que
nos permite aprender uns com os outros sem deixarmos de ser nós mesmos, sem
perdermos nossas identidades locais, embora elas sejam produtivamente
transformadas por tal contato.
O trabalho com LEM na escola precisa partir do entendimento do papel das
línguas na sociedade como mais do que meros instrumentos de acesso à
informação: as LEM são também possibilidades de conhecer, expressar e
transformar modos de entender o mundo e de construir significados. Concebendo-
se assim a língua como discurso, como espaço de construção de sentidos,
conhecer e ser capaz de usar uma LEM em situações de comunicação permite aos
sujeitos perceberem-se como parte integrante da sociedade e como participantes
ativos do mundo em que vivem, bem como possibilita o desenvolvimento de
atitudes que os disponham a transformar procedimentos a fim de construir novos
conhecimentos constantemente.
OBJETO DE ESTUDO:
A língua concebida como discurso, não como estrutura ou código a ser decifrado.
FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS:
- Reconheça o uso da língua em diferentes propósitos comunicativos. Desta
forma espera-se que o aluno:
- use a língua em situações de comunicação oral e escrita;
- vivencie, na aula de Língua Inglesa, formas de participação que lhe
possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;
- compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e,
portanto, passíveis de transformação na prática social;
- tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
- reconheça e compreenda a diversidade lingüística e cultural, bem como seus
benefícios para o desenvolvimento cultural do país.
CONTEÚDOS:
Estruturantes: A língua será tratada de forma dinâmica, por meio de leitura, de
oralidade e de escrita que são as práticas que efetivam o discurso.
Básicos: Serão trabalhadas questões lingüísticas, sociopragmáticas, culturais e
discursivas, bem como as práticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita. O
ponto de partida da aula será o texto, verbal e não-verbal, como unidade de
linguagem em uso. O conteúdo básico deve ser abordado a partir de um gênero,
conforme as esferas sociais de circulação: cotidiana, científica, escolar, imprensa,
política, literária/artística, produção e consumo, publicitária, midiática e jurídica.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:
Na concepção sociointeracional três tipos de conhecimentos são necessários
para que o aluno possa construir significados, a partir do uso de uma nova língua. A
saber, o conhecimento de mundo, envolvendo situações que cercam o seu espaço
de vivência. O conhecimento textual que se constrói a partir do estudo de diferentes
tipos de textos. E por fim, o conhecimento sistêmico, ou seja, aquele que envolve
os vários níveis de organização lingüística.
No processo de ensino-aprendizagem, o trabalho com a língua estrangeira
deve estar centrado nos diferentes tipos de textos. É fundamental que esses textos
sejam significativos para os alunos e contemplem temas sociais emergentes como
por exemplo a história e cultura Afro-brasileira e Africana. O estudo desses textos
deve considerar a organização discursiva e aspectos textuais relevantes e não
aspectos gramaticais descontextualizados. É importante destacar, também, que
esses textos não devem ser estranhos para o aluno na língua materna.
Quanto ao conhecimento sistêmico, este deve ser introduzido e ampliado à
medida que o aluno desenvolve a capacidade de engajar no discurso, organizado
em língua estrangeira.
AVALIAÇÃO:
A avaliação deve ser parte integrante do processo de aprendizagem e
contribuir para a construção de saberes, sendo contínua e cumulativa,
prevalecendo os aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
Além de ser útil para a verificação da aprendizagem dos alunos, a avaliação
servirá, principalmente, para que o professor repense a sua metodologia e planeje
as suas aulas de acordo com as necessidades dos seus alunos.
A avaliação poderá ser feita observando a participação do aluno em
trabalhos de grupo, tarefas específicas (pesquisa, dever), execução de atividades
em classe, testes escritos, com critérios de entendimento reflexivo, conectado,
compartilhado e autonomizador no processo ensino/aprendizagem.
DISCIPLINA: LÍNGUA ESPANHOLA
HISTÓRICO/APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
O ensino de uma nova língua na escola é bem mais que o oferecimento de
um simples instrumento de interação social: é uma das portas que permitirá ao
aluno modificar seu entorno social e desempenhar-se efetivamente como cidadão,
reafirmando, assim sua identidade sócio-cultural.
Proporcionar ao educando a oportunidade de aprender um novo idioma, e
por consequência, um novo horizonte onde terá contato com várias culturas
diferentes da sua realidade, é uma grande ferramenta de estudo e futuramente de
trabalho. Além de representar um crescimento pessoal, também representará um
amadurecimento no que diz respeito ao convívio social.
Ao utilizar uma Língua Estrangeira Moderna em situações de comunicação
tanto oral quanto na linguagem escrita, o educando será inserido na sociedade
como participante ativo não limitado a suas comunidades locais, mas capaz de se
relacionar com outras comunidades e outros conhecimentos, ampliando seus
horizontes de atuação social e alargando suas possibilidades de construção de
conhecimentos através da interação verbal.
Cada povo tem sua cultura, seu modo de pensar. Cabe ao aluno reconhecer
as implicações da diversidade cultural construída linguisticamente em diferentes
línguas, sem deixar de ser ele mesmo, ou seja, sem perder sua identidade local.
O ensino da Língua Estrangeira Moderna na escola precisa partir do
entendimento do papel das línguas na sociedade como mais do que simples
instrumentos de acesso à informação: as Línguas Estrangeiras Modernas são
também possibilidades de conhecer, de se expressar e transformar os modos de
entender o mundo e de construir significados. Quando o educando tem a
oportunidade de conhecer e ser capaz de usar uma Língua Estrangeira Moderna
em situações de comunicação faz com que ele se perceba como parte integrante
da sociedade e como participante ativo do mundo em que vive, bem como
possibilita o desenvolvimento de atitudes que o disponha a transformar
procedimentos a fim de construir constantemente novos conhecimentos.
OBJETO DE ESTUDO:
A própria língua concebida como discurso.
FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS:
A abordagem comunicativa é a tendência marcante no ensino de língua
estrangeira moderna na rede pública estadual. Essa visão comunicativa está
centrada em funções da linguagem do cotidiano. A aprendizagem de uma língua
estrangeira no âmbito escolar não deve ser um mero exercício intelectual de
memorização de um repertório de vocábulos ou de um conjunto de estruturas
linguísticas. É mais. É uma experiência de vida que amplia as possibilidades de
interação discursiva no mundo e com o mundo.
Para que o ensino de uma Língua Estrangeira se torne prazeroso, é
fundamental que desde o início do aprendizado o professor desperte no aluno sua
capacidade de aprender, estimulando a audição, aumentando seu poder de discutir,
de falar sem medo de errar (pois é errando que se aprende), de escrever,
descobrir e interpretar situações.
CONTEÚDOS:
1ª SÉRIE:
Estruturantes
- Discurso como prática social
Básicos
1. Expressão oral:
- caracterização da linguagem formal e informal
- domínio do código linguístico.
- leitura oral.
- formação de frases curtas.
- produções de enunciados plenos de significado.
2. Compreensão auditiva:
- letras de músicas, poemas em CDs, DVDs.
3. Leitura:
- textos culturais.
- textos verbais e não verbais.(fotos, mensagens publicitárias, páginas da Internet).
4. Expressão escrita:
- domínio do código linguístico.
- vocabulário.
- ortografia.
- regras para formação de palavras e frases.
- organização e produção de textos com coesão e coerência.
classes gramaticais: pronomes pessoais sujeito, artigos e contrações,
adjetivos qualificativos, números cardinais de 0 até 30, verbos ser e estar,
preposições, verbos regulares. Números cardinais de 30 em diante, preposições,
plural, preposições, verbos irregulares em presente do indicativo, conjunções,
pretérito imperfeito, pronomes possessivos.
2ª SÉRIE:
Estruturantes
- Discurso como prática social
Básicos
1. Expressão oral:
- caracterização da linguagem formal e informal
- domínio do código linguístico.
- leitura oral.
- formação de frases.
- produções de enunciados plenos de significado.
- coesão e coerência textuais.
2. Compreensão auditiva:
- letras de músicas, poemas em CDs, DVDs.
3. Leitura:
- textos de diferentes gêneros literários.
- textos verbais e não verbais.(fotos, mensagens publicitárias, páginas da Internet).
4. Expressão escrita:
- domínio do código linguístico.
- vocabulário.
- ortografia.
- regras para formação de palavras e frases.
- organização e produção de textos com coesão e coerência.
c) classes gramaticais: graus do adjetivo, comparativo e superlativo, pronomes
relativos, advérbios, voz ativa e passiva, verbos regulares e irregulares, muy e
mucho, pretérito perfeito simples e composto, futuro do presente e futuro do
pretérito, pronomes reflexivos, pronomes indefinidos, divisão silábica. Imperativo,
heterogenéricos, heterotónicos, heterosemánticos, artigo neutro, apócope, regras
de acentuação.
APRIMORAMENTO
Estruturantes
- Discurso como prática social.
Básicos
1. Expressão oral:
- caracterização da linguagem formal e informal
- domínio do código linguístico.
- leitura oral.
- formação de frases.
- produções de enunciados plenos de significado.
- coesão e coerência textuais.
2. Compreensão auditiva:
- letras de músicas, poemas em CDs, DVDs.
3. Leitura:
- textos de diferentes gêneros literários.
- textos verbais e não verbais. (fotos, mensagens publicitárias, páginas da Internet).
4. Expressão escrita:
- domínio do código linguístico.
- vocabulário.
- ortografia.
- regras para formação de textos.
- organização e produção de textos com coesão e coerência.
- pronomes complemento direto e indireto.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:
O trabalho com a Língua Estrangeira Moderna deve estar centrado nos
diferentes tipos de textos. O estudo desses textos deve considerar a organização
discursiva e aspectos textuais relevantes e não aspectos gramaticais
descontextualizados. Os alunos trazem consigo conhecimentos prévios, e nós,
professores devemos considerá-los. O professor deve formular questionamentos
que possibilitem inferências sobre os textos trabalhados, e que estes textos devam
ser relacionados com o contexto atual. É importante destacar, também que esses
textos sejam significativos para os alunos e contemplem temas sociais emergentes
tais como a história e cultura Afro-brasileira , Africana e indígena.
Propõe-se que os conteúdos estruturantes sejam trabalhados de uma forma
crítica e dinâmica, mantendo coerência com os fundamentos teóricos. Dessa
forma, serão desenvolvidas atividades como: aulas expositivas, discussões e
debates, dramatizações, trabalhos em grupos, atividades lúdicas como bingo, jogo
da memória, dominó, palavras cruzadas, charadas, mímicas, criação de diálogos,
comentários sobre ditados populares, trabalho com contos de fadas e fábulas, e
intercâmbio por meio da internet com alunos do CELEM de outras cidades do
Paraná e até mesmo com escolas de outros países.
É interessante acrescentar também o uso da tecnologia oferecida pela
escola (DVD, CD – Rom, computador, Internet), pois é um material didático de
apoio muito rico que torna o contato do aluno com a língua, mais concreto,
melhorando a prática do ensino.
AVALIAÇÃO:
A capacidade do educando não pode ser medida apenas por meios de
números, e sim por seu rendimento diário, fornecendo dados preciosos para que
algo seja feito no sentido de que o aluno progrida e atinja a competência
necessária. Além de ser útil para a verificação da aprendizagem dos alunos, a
avaliação servirá, também para que o professor repense a sua metodologia e
planeje as suas aulas de acordo com as necessidades dos seus alunos.
A avaliação poderá ser feita observando a participação do aluno em
trabalhos de grupo, tarefas específicas (pesquisas e tarefas), execução de
atividades em classe, testes escritos, orais e auditivos.
PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR
EM CONTRATURNO
NRE: Cornélio Procópio
Município: Uraí
Escola: Colégio Estadual Professora Regina Tokano – Ensino Médio
Macrocampo Aprofundamento da Aprendizagem
Turno Vespertino
Conteúdos Conteúdos Estruturantes:
- Números e Álgebra;
- Grandezas e Medidas;
- Trigonometria.
Conteúdos Básicos:
- Números Reais;
- Medidas de Massa, de área, de comprimento de volume e tempo;
- Trigonometria.
Conteúdos Específicos:
- Revisão de conteúdo do Ensino Fundamental (Cálculo numérico,
algébrico, Equação, inequação e sistemas do 1º grau e do 2º grau.).
- Noções de conjuntos numéricos e Intervalos.
- Operações com conjuntos.
- Problemas sobre quantidades de elementos de conjuntos finitos.
- Sistema métrico decimal: Unidades de comprimento, Unidades de
área,Unidades de massa,Unidades de volume;.
- Relação métrica no triângulo retângulo;
Objetivos - Compreender e resolver os diferentes tipos de expressões numéricas,
aplicando e consolidando os significados de todas as operações.
- Classificar os nºs já conhecidos no conjuntos dos números reais;
- Resolver problemas que envolvam as quatro operações básicas,
potenciação e radiação.
- Identificar e resolver todos os tipos de atividades que envolvam as
equações.
- Identificar e trabalhar com os conjuntos numéricos (união, intersecção
e a diferença)
- Interpretar e resolver problemas envolvendo as operações com
conjuntos.
- Reconhecer numero N, Z,Q e IR;
- Representar na reta real, os diversos tipos de intervalos;
- Reconhecer a representação de conjuntos;
- Distinguir reunião, intersecção, conjunto Vazio, e diferença, entre
conjuntos.
- Escrever conjuntos e intervalos utilizando símbolos;
- Compreender intervalos reais, união e intersecção de intervalos na reta
real.
- Identificar o metro como unidade padrão para um sistema universal de
medidas, associando a uma superfície um número que expressa à
medida dessa superfície e que se denomina área;
- Transformar uma unidade de medida de volume em outra unidade,
aplicando as relações existentes entre as diversas unidades;
- Resolver expressões numéricas envolvendo as operações estudadas;
- Reconhecer e compreender os diversos sistemas de medidas;
-Resolver exercícios utilizando as Medidas de comprimento, superfície e
massa;
- Efetuar operações que envolvam medidas de capacidade e volume;
- Identificar dados e relações geométricas relevantes na resolução de
situações-problema;
- Analisar e interpretar diferentes representações de figuras planas,
como desenhos, mapas, plantas de edifícios, etc.
- Utilizar as propriedades geométricas relativas aos conceitos de
congruência e semelhança de figuras.
Encaminhame
nto
Metodológico
- Diálogo e troca de idéias entre os alunos e entre eles e o professor.
- Trabalhar os conteúdos de forma que o aluno compreenda a
matemática como um meio de resolver situações do cotidiano;
- Exposição participativa e atualizada dos conteúdos, adequando jogos
para que ocorra um maior interesse e consequentemente uma melhor
aprendizagem.
- Resolução de problemas de maneira que enfrente fazendo detectar
seus erros, buscando novas alternativas (discussão de situação-
problema);
- Levantamento de situações do dia-a-dia em que se utiliza a teoria dos
conjuntos;
- Resolução de exercícios sobre: Conjuntos, utilizando símbolos, teoria
de conjuntos numéricos e intervalos reais;
- Aprendizado ativo e interativo, ensinando o aluno a respeitar e fazer-se
respeitado por meio de linha de argumentação contradição;
- Confecção de trabalhos propostos utilizando materiais apropriados
para cada conteúdo.
- Construir, relacionar e utilizar representações matemáticas como
figuras geométricas variadas tabelas, gráfico, diagrama presentes em
veículos de comunicação bem como analisar criticamente essas
informações e figuras;
Avaliação - Observação em aula;
- Questionário;
- Resolução de problemas;
-Debate e/ou seminários sobre processos de modelagem matemática;
- Trabalhos individuais e de grupo;
- Atividades investigativas;
- Redações matemáticas (através de resolução de problemas,
demonstrações, relatórios) para reforçar o importante componente de
comunicação matemática.
-Desenvolver no aluno a capacidade de comunicação de conceitos,
raciocínios e ideias, oralmente e por escrito, com clareza e progressivo
rigor lógico, de forma clara e organizada e de saber utilizar a
Matemática na interpretação e intervenção do real, formulando
hipóteses e prevendo soluções.
Resultados
esperados
Para o aluno: que sintam prazer em aprender matemática, de fato
aprendam, sintam-se seguros diante da possibilidade de vencer o
desafio de aprender com significado e desenvolvam suas capacidades
mentais antes não percebidas por eles, visando a superação e/ou
diminuição das dificuldades encontradas em relação à disciplina.
Para a escola: melhoria no desempenho em sala de aula, de forma que
exista uma maior relação com o conhecimento e o mundo a sua volta
assim como melhoria nos índices das avaliações institucionais. Melhora
no rendimento escolar da disciplina, visando um maior envolvimento e
comprometimento dos alunos com a aprendizagem e que isso seja
refletido nos índices da escola no que se refere a diminuição de casos
de desistência ou reprovação escolar.
Para a comunidade: formar indivíduos capazes de enfrentar desafios e
se adaptar as mudanças exigidas na sociedade.
Referências bibliográficas
DANTE, Luiz R. Matemática Dante. 1ª edição. São Paulo: Ática, 2009. GIOVANNI, José Ruy et al. Matemática Fundamental. São Paulo:Editora FTD, 1994. PAIVA,Manoel. Matemática Paiva.Ed. Moderna 2015. FNDE PARANÁ/SEED/DEB. Caderno de Expectativas de Aprendizagem.
Curitiba. 2011. PARANÁ/SEED/DEB. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Matemática. Curitiba. 2009. LONGEN, Adilson. Coleção Nova Didática Matemática 1º Ano. Ed. Positivo2014 RIBEIRO, Jackson. Matemática – Ciência, Linguagem e Tecnologia. São Paulo: Scipione. 2012.
Parecer do
NRE
Autorizado
Macrocampo Aprofundamento da aprendizagem/ Língua Portuguesa
Turno Vespertino
Conteúdo Conteúdo Estruturante:
- O discurso como prática social
Conteúdos Básicos
Gêneros textuais:
- O poema.
- O texto teatral.
-O relato pessoal.
- O hipertexto e gêneros digitais.
- Os gêneros instrucionais: receita, regra, dica.
- O resumo.
- O seminário.
- O cartaz.
- O anúncio publicitário.
- A campanha comunitária.
- A notícia.
- A reportagem.
- O artigo de opinião.
- A crítica.
- O hipertexto e gêneros digitais.
- O texto dissertativo-argumentivo.
Conteúdos Específicos
• Conhecer a estrutura do poema, o conceito de denotação e de
conotação, os recursos sonoros, a poesia de tradição oral: o cordel.
• Produzir poemas.
• Conhecer a estrutura do texto teatral escrito para:
- criar cenas;
- realizar leitura dramática;
- decorar e encenar
• Conhecer a estrutura do relato pessoal para produção de texto.
• Conhecer e explorar os gêneros digitais: e-mail, blog e websites.
• Conhecer a estrutura dos gêneros instrucionais: receita, regra, dica e
produzir textos.
•Conhecer o gênero e aprender como resumir textos.
• Conhecer o gênero e aprender como apresentar um seminário.
• Conhecer o gênero e produzir um cartaz.
•Conhecer o gênero e produzir um anúncio publicitário: uso do
imperativo e de palavras, expressões e argumentos usados para
convencer.
• Conhecer o gênero e produzir uma campanha comunitária.
• Conhecer o gênero e produzir uma notícia.
• Conhecer o gênero e produzir uma reportagem.
• Conhecer o gênero e produzir um artigo de opinião.
• Conhecer o gênero e produzir uma crítica.
• Conhecer o gênero e produzir um hipertexto e gêneros digitais.
• Conhecer o gênero e produzir um texto dissertativo-argumentaivo..
Objetivo • Desenvolver as práticas discursivas da leitura e da escrita, aplicadas
às situações de interação, tanto em situações formais quanto informais,
haja vista a multiplicidade de discursos (gêneros) existentes na
sociedade.
• Aprimorar o processo de apropriação do sistema de escrita, em
situações de produção vivenciadas pelos estudantes em sua
comunidade e a partir das suas necessidades de interação, promovendo
a constituição do sujeito de interage com a sociedade, opinando,
discordando, propondo, através da prática discursiva da escrita.
• Conhecer e vivenciar atividades com recursos básicos de
computadores e Internet, TV Pendrive e outras mídias.
• Organizar e sistematizar conteúdos em vários gêneros de textos.
Encaminhame
nto
Metodológico
• Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros.
•Práticas de navegação, pesquisa na internet e exploração de sites
educativos sobre os de língua portuguesa.
• Formulação de questionamentos que possibilitem inferências sobre o
texto impresso ou digital.
• Produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do
gênero, da finalidade.
• Consulta de dicionário e outras ajudas eletrônicas para esclarecimento
de dúvidas quanto ao vocabulário e para corrigir textos.
• Atividades práticas de reprodução de áudio e vídeo usando a TV
Pendrive, DVD e CD.
Avaliação • Através de instrumentos diversificados o aluno será avaliado de forma
contínua, diagnóstica e processual.
• Espera-se que o aluno:
- leia e escreva com autonomia;
- assimile os conteúdos contextualizados e faça uso na vida cotidiana e
escolar
• Verificação do desempenho na realização das atividades de leitura,
pesquisa, produção e apresentação de textos em exposição, mostras,
painéis, debates, observando o interesse, a participação para que seja
possível detectar as dificuldades dos alunos dando oportunidades de se
rever o conteúdo.
Resultados
esperados
Para o aluno
Aprimoramento das práticas discursivas dos alunos. Utilização dos
diferentes gêneros textuais - tanto na leitura, na oralidade quanto na
escrita - com competência e autonomia.
Para a escola
Ter alunos capazes de escrever, ler, interpretar textos de diferentes
gêneros colabora para o desenvolvimento de todas as demais
disciplinas curriculares.
Para a comunidade
Pessoasque saibam expressar suas ideias eopiniões - seja por meio da
oralidade ou da escrita -, pessoas que saibam participar com
propriedade de todas as práticas discursivas contribuem para uma
sociedade mais justa e menos desigual.
Referência
bibliográfica
ESTADO DO PARANÁ. Currículo Básico para a escola pública do Estado do Paraná. Curitiba, 1990. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares de língua portuguesa para o ensino médio. Curitiba: 2009. FARACO, Carlos Alberto. Português: língua e cultura, ensino médio: Curitiba: Base Editora, 2005. (Vol. 1, 2 e 3) FÁVERO, Leonor L.; KOCH, Ingedore G. V. Linguística textual: uma introdução. São Paulo: Cortez, 1988. FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto. São Paulo: Ática, 1991. GALLO, Sílvio. Deslocamento 3. Rizoma e Educação. In: Deleuze e a educação. Belo
Horizonte: Autêntica, 2003. GERALDI, João W (org.) O texto na sala de aula. 2. ed. São Paulo: Ática, 1997. KOCH, Ingedore G. V. A coesão textual. 3. ed. São Paulo: Contexto, 1991. KOCH, Ingedore G. V.; TRAVAGLIA, Luiz Carlos. A coerência textual. 3. ed. São Paulo: Contexto, 1990. LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo, Ática, 1993.
Parecer do
NRE
Autorizado
.
Macrocampo Cultura e Arte: MUSICA
Turno Vespertino
Conteúdos
Conteúdo Estruturante
• Música
Conteúdos Básicos
• Comunicação e Expressão em Música: Interpretação,
Improvisação e Composição.
Conteúdos Específicos
Interpretações de músicas existentes vivenciando um processo de
expressão individual ou grupal, dentro e fora da escola.
• Arranjos, improvisações e composições dos próprios alunos
baseadas nos elementos da linguagem musical, em atividades que
valorizem seus processos pessoais, conexões com a sua própria
localidade e suas identidades culturais.
• Experimentação, seleção e utilização de instrumentos, materiais
sonoros, equipamentos e tecnologias disponíveis em arranjos,
composições e improvisações.
• Percepção e identificação dos elementos da linguagem musical
em atividades de produção, explicitando-os por meio da voz, do corpo,
de materiais sonoros e de instrumentos disponíveis.
• Brincadeiras, jogos, danças, atividades diversas de movimento e
suas articulações com os elementos da linguagem musical Utilização e
criação de letras de canções, parlendas, raps, etc., como portadoras de
elementos da linguagem musical.
• Traduções simbólicas de realidades interiores e emocionais por
meio da música.
Objetivos • Promover contato com toda a variedade de sons do cotidiano,
sendo afetado e afetando com suas escutas (sons da natureza, sons
produzidos por meio eletrônico, por pessoas com a voz, com o corpo ou
com outros materiais disponíveis).
• Escutar/reconhecer sonoridades – as qualidades do material
sonoro.
• Desenvolver a sensibilidade estética, a percepção musical e a
experiência corporal do movimento musical através das práticas
tradicionais lúdicas orais e coletivas
• Perceber/ explorar possibilidades de produção de sons com o
corpo.
• Desenvolver a apreciação estética/ leitura interpretativa de
diferentes produções musicais produzindo respostas emocionais à
música.
Encaminhame
nto
• Utilização de diversos materiais sonoros: rudimentares,
tecnológicos e naturais.
Metodológico • Confecção de objetos sonoros para exploração de sonoridades
utilizando materiais recicláveis.
• Jogos, brincadeiras musicais e canções integrando movimentos e
sons com o corpo.
• Jogos declamados, ritmados, de movimento, parlendas, trava-
línguas, acalantos, adivinhas, etc.
• Movimentos corporais com deslocamento (andar, correr, pular) ou
sem deslocamento (movimento com gestos, braços, tronco), segundo
um código sonoro.
RECURSOS DIDÁTICO-TECNOLÓGICOS
• Materiais digitados, quadro-de-giz, TV Multimídia, sala de
informática, TV Paulo Freire, DVDs e CDs, instrumentos musicais, livros
disponíveis na biblioteca do professor e do aluno, projetor, microsystem,
aparelho de DVDs e todos os recursos que a escola dispor.
• Uso do discente: O aluno poderá utilizar todos os recursos
didáticos e tecnológicos da escola, quando necessário, estando sob a
responsabilidade do docente em questão.
Avaliação • Critérios: Interprete, improvise e componha demonstrando sua
capacidade ou habilidade.
• Instrumentos: Participação e envolvimento em todas as
atividades propostas em conjunto ou individualmente respeitando a
capacidade do outro. Interatividade e espirito colaborativo em todas as
atividades desenvolvidas.
Resultados
esperados
Para o aluno
A música contribui para a formação integral do indivíduo, reverencia os
valores culturais, difunde o senso estético, promove a sociabilidade e a
expressividade, introduz o sentido de parceria e cooperação, e auxilia o
desenvolvimento motor, pois trabalha com a sincronia de movimentos.
Para escola
Maior envolvimento dos alunos nas atividades propostas percebendo
que a música é um fator de transformação social e meio de
manifestação cultural auxiliando-os na melhoria dos resultados do
processo ensino e aprendizagem.
Para comunidade
Envolvimento dos alunos em apresentações destinadas à comunidade
escolar relacionando a música como meio de manifestação da cultura
local, regional e nacional e a possibilidade de transformação social no
entorno escolar.
Referência
bibliográfica
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais : arte / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília : MEC/SEF, 1997. 130p. MARTINS, Miriam, PICOSQUE, Gisa, GUERRA, Teresinha. Didática de Ensino de Arte. Ed. FTD. NEWBERY, Elizabeth. Os segredos da arte. (Paradidático). Ed. Ática. __________. O som e o sentido: uma outra história das músicas. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. PEIXOTO, V. Arte-educação: considerações históricas. Educação musical. Textos de Apoio, MINC/ Funarte, 1988. PROENÇA, Graça . História da Arte: Volume Único. Ed. Ática.
Parecer do
NRE
Autorizado
Macrocampo Esporte e Lazer
Turno Vespertino
Conteúdo
Conteúdos Estruturantes:
- Esporte
Conteúdos Básicos:
- Coletivos: Voleibol
Conteúdos Específicos:
-Gênese e evolução histórica do Voleibol no Brasil e no Mundo.
- Fundamentos técnicos e táticos do Voleibol.
-Desenvolvimento das capacidades coordenativas inerentes ao Voleibol.
-Bases teóricas metodológicas para o Voleibol na escola.
-Resumo das regras.
- Noções de Arbitragem.
-Promover a socialização através da prática desportiva.
-Participar de competições e eventos esportivos promovidos pela
escola.
Objetivo
Possibilitar o entendimento do esporte Voleibol, a partir de referenciais
históricos, teóricos e filosóficos.
- Desenvolver habilidades desportivas, envolvendo teoria e prática,
aprimorando o relacionamento social, recreativo e contribuindo para o
desenvolvimento da saúde dos educandos.
-Conceituar, interpretar e aplicar o voleibol, através de conhecimento
adquirido sobre a sua vida, evolução e características gerais,
transmitindo seus conhecimentos teórico-práticos de fundamentos
individuais coletivos de ataque e de defesa.
-Motivar-se para a prática sadia e recreativa das horas de lazer, através
do voleibol.
-Aplicar as regras básicas do voleibol nas aulas praticas.
-Propiciar vivências que evidenciem os fundamentos técnicos e táticos
básicos.
Encaminhame
nto
Metodológico
- Aulas teóricas expositivo-participativas
-Aplicação de testes físicos.
- Trabalhos em grupo
- Pesquisas na internet.
- Leituras individuais e em grupo.
- Debates e discussões.
-Fundamentos do Voleibol.
-Jogos pré-desportivos.
-Vivencia prática e aplicação das regras.
- Evento esportivo com a modalidade Voleibol.
Avaliação
-Participação em atividades desportivas respeitando as regras e a
convivência em grupo.
- Organização e vivencia em atividades esportivas, trabalhando com
construção de tabelas, arbitragens, súmulas e as
diferentes noções de preenchimento
-Analise e estudo dos movimentos.
- Aplicação do conhecimento dos fundamentos estudados e vivenciados
em aulas.
- Analise de vídeos.
- Estudo de textos.
-Aplicação de testes e estudos de gráficos.
-Campeonatos e competições.
- Aulas teórico práticas.
-Campeonatos e torneios.
Resultados
Esperados
Para o aluno: O aprendizado do voleibol trará um diferencial na vida
desses jovens pois aprenderão o bom convívio em sociedade, sabendo
respeitar as opiniões diferentes e tendo que conviver com vitorias e
derrotas constantes, assim auxiliando para um futuro próximo ajudando
na sua formação com cidadão de bem.
Para a escola: A escola estará oferecendo a esse grupo de alunos
possibilidades para compreender a prática esportiva como um agir
respeitador dos seus processos individuais, e comportamento,
participação e desempenho como algo positivo, no qual o aluno torna-se
gradativamente sujeito, exercitando sempre a responsabilidade e
autoconfiança, enquanto aluno, nos horários de aula regular;
Estará dando oportunidade para acontecerem as atividades extraclasse:
organização de torneios, competições, enfim uma maior integração com
o trabalho desenvolvido no espaço escolar e em outros locais;
- O esporte, a competição e o lazer estarão sempre presentes sem
desvincular do espaço escolar a função educativa e social, buscando de
forma eficiente a integração com a disciplina de Educação Física
Escolar.
Para a comunidade: Por meio do esporte, consegue-se lapidar o ser
humano em seu desenvolvimento no que concerne ao seu caráter, já
que seu perfil foi desenvolvido e estabelecido até os seis anos de idade
de acordo com a psicologia.
Diminuindo o tempo ocioso e proporcionando o desenvolvimento global
nos aspectos: físico, social, cognitivo, afetivo e ambiental.
Com a modalidade voleibol ao qual exige do jovem: dedicação,
disciplina, responsabilidade, respeito mútuo, concentração em seus
objetivos entre outros, consegue-se mantê-los conscientes que drogas,
delinquência não produzirão efeitos positivos em sua vida.
Referências ARAÚJO, Jorge de Voleibol moderno: sistema defensivo Rio de Janeiro: Grupo Palestra Sport, 1994
Bibliográficas
ALBERTI, H. Ensino de jogos esportivos: das pequenas Jogos aos grandes jogos esportivos. Rio de Janeiro: Ao livro Técnico, 1984. BARRIE, Macgregor. O voleibol publicações Europa América: 1977 BIZZOCHI, C. O voleibol de alto nível: da iniciação à competição. São Paulo: fazendo arte: 2000. BOJIKIAN, J. C. M. Ensinando voleibol, Guarulhos: Phorte Editora, 1999. BORSARI, J. R. Voleibol: aprendizagem e treinamento um desafio constante. São Paulo: E.P.U., 1989. BORSARI, J. R. & SILVA, I. B. Voleibol São Paulo: Editora Esporte Educação, 1975 BRUNORO, J. C. I jornada de atualização São Paulo: F.P.V 1986. CAMPOS, L.. A. S. Voleibol”da”escola. Jundiaí (SP) Editora Fontoura. 2006. CARVALHO, Oto Moravia Voleibol moderno caderno técnico didático - MEC SEFD _____________________. Voleibol 1.000 exercícios. Rio de Janeiro: Sprint. 1993 COSTA, A D. da, Voleibol – Fundamentos e aprimoramento técnico, Rio de Janeiro: Sprint, 2001 __________. Diretrizes Curriculares do Ensino Médio da Rede Pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 2.005. DURRWACHTER, G. Voleibol - Treinar jogando. Rio de Janeiro: ao livro técnico S/A 1984. ESTATUTO DO IDOSO. Lei Federal nº 10.741, de 01 de outubro de 2003. FRÖHNER, B. Volleyball - Sportverriag berlin da tradução: Ed. Tecnoprint Ltda. 1983. GARCIA,R.H. Voleibol 1 – Habana – Cuba – Editorial Pueblo y Educación – 1992.
GUILHERME, Adolfo Voleibol à beira d’quadra MATHEWS, Donald K. Medida e avaliação em educação física Rio de Janeiro: Ed. Interamericana 1980. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. Conselho Nacional da Educação. Parecer nº CEB 151/98. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. LDB 9394/96. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. PCNs do Ensino Médio, 1998. PARANÁ. Caderno de Subsídios Pedagógicos (Caderno de Expectativas). Curitiba: SEED, 2012. PARANÁ. Projeto Político Pedagógico, Colégio Estadual “Professora Regina Tokano – Ensino Médio. Uraí, 2016. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba: SEED, 1.992. PARANÁ.Secretaria de Estado da Educação. Cadernos Temáticos da Diversidade, Educação Ambiental. Curitiba: SEED, 2006. PARANÁ, Superintendência da Educação. Cadernos Temáticos, História e Cultura Afro- brasileira e Africana. Curitiba: SEED, 2006. PARANÁ, Superintendência da Educação. Cadernos Temáticos, Educação Indígena. Curitiba: SEED, 2006. PARECER nº 130/10 – CEE/CEB (PPP) - Regras Oficiais de Voleibol. Confederação Brasileira de Voleibol palestra Edição 2005/2008 TEIXEIRA, H. V. Aprenda a jogar voleibol. São Paulo: Ed. Icone, 1992 Vários autores - Manual do Treinador C.B.V Vários autores - Curso Nacional de Treinadores Nível I e II - CBV - FIVB - 1989. WEINECK, Jurgen. Manual de treinadores Nível 01 - CBV - FIVB – 1989 SHONDELL, Donald S. A bíblia do treinador de voleibol/ Donald S. Shondell, Cecile Reynaud; trad. Silvia, Zanette Guimarães – Porto Alegre- Artmed,2005
SINGER, Robert M. Psicologia dos Esportes: Mitos e Verdades. Harber E. Row do Brasil – São Paulo,1997 SUVOROV. Y. P. & GRISHIN, O. N. Voleibol iniciação vol. I e II. Rio de Janeiro: Sprint 1998.
Parecer do
NRE
Autorizado
Macrocampo Meio ambiente – Educação para a sustentabilidade
Turno Vespertino
Conteúdo
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- Dimensão socioambiental do espaço geográfico
CONTEÚDOS BÁSICOS
- Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
- A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias
de exploração e produção.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
-As consequências dos padrões atuais de consumo sobre o equilíbrio
ambiental o planeta (consumo, compulsivo, consumismo, direitos do
consumidor, consumo sustentável).
- A politização do consumismo em atendimento as determinações do
capitalismo (lixo e poluição).
-As exigências energéticas e suas consequências para o equilíbrio
ambiental (água, agricultura, indústria).
Objetivo
- Compreender a formação, a localização e a importância dos recursos
naturais para a sociedade contemporânea.
- Relacionar as questões ambientais com a utilização dos recursos
naturais.
- Entender a relação entre o aumento do consumo e o esgotamento dos
recursos naturais.
- Identificar a ação humana como contraditória: construtora e
destruidora.
- Entender o conceito de consumo sustentável.
- Relacionar as inovações tecnológicas com as atividades produtivas.
- Relacionar as transformações na dinâmica da natureza decorrentes do
emprego de tecnologias de exploração e produção.
- Entender como as diferentes tecnologias influenciam na alteração da
dinâmica da natureza e na organização das atividades produtivas.
- Conhecer as formas de alternativas de produção agrícola sustentável.
- Relacionar a produção industrial e agropecuária às transformações
socioambientais.
- Reconhecer as diferentes aplicações dos recursos naturais e as
convenções mais sustentáveis.
Encaminhame
nto
Metodológico
- Compreender a formação, a localização e a importância dos recursos
naturais para a sociedade contemporânea.
- Relacionar as questões ambientais com a utilização dos recursos
naturais.
- Entender a relação entre o aumento do consumo e o esgotamento dos
recursos naturais.
- Identificar a ação humana como contraditória: construtora e
destruidora.
- Entender o conceito de consumo sustentável.
- Relacionar as inovações tecnológicas com as atividades produtivas.
- Relacionar as transformações na dinâmica da natureza decorrentes do
emprego de tecnologias de exploração e produção.
- Entender como as diferentes tecnologias influenciam na alteração da
dinâmica da natureza e na organização das atividades produtivas.
- Conhecer as formas de alternativas de produção agrícola sustentável.
- Relacionar a produção industrial e agropecuária às transformações
socioambientais.
- Reconhecer as diferentes aplicações dos recursos naturais e as
convenções mais sustentáveis.
Avaliação
CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO
- A importância do desenvolvimento do consumo sustentável para o
planeta e a sociedade rural.
- A relação entre o aumento e o consumo dos recursos naturais.
- A ação humana como contraditória: construtora e destruidora.
- Conceito de consumo sustentável
- As inovações tecnológicas com as atividades produtivas.
- A importância do desenvolvimento do consumo sustentável para o
planeta e a sociedade atual.
- As diferenças tecnológicas influenciam na alteração da dinâmica da
natureza e na organização das atividades produtivas.
- As formas alternativas de produção agrícola sustentável.
- A produção industrial e a agropecuária as transformações
socioambientais.
- A importância do desenvolvimento de práticas sustentáveis nas
atividades humanas.
INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO
- Debates
- Teatro
- Elaboração
Resultados
Esperados
PARA O ALUNO: Que percebam a necessidade de conhecer os
problemas ambientais decorrentes da forma que a sociedade vem
atuando nele e passem a atuar de forma mais consciente criando
soluções para reversão da realidade caótica na qual vivenciamos.
Assim, sendo oportunizados a estudar mais sobre as temáticas
geográficas venham superar e/ou diminuir suas dificuldades de
aprendizagem em relação à disciplina de Geografia.
PARA A ESCOLA: Melhoria no desempenho em sala de aula, diante da
possibilidade de ampliação no estudo das temáticas geográficas assim
como elevação nos índices das avaliações institucionais resultando em
maior aprovação e diminuição dos casos de desistência e reprovação e
ainda que de posse destes conhecimentos, os alunos atuem de forma
consciente auxiliando na busca de soluções para reversão da realidade
caótica no que se refere aos desequilíbrios ambientais e sociais.
PARA A COMUNIDADE: Formar indivíduos capazes de atuar nela
revertendo os desequilíbrios ambientais e sociais.
Referências
Bibliográficas
BELLA, Vitor. Introdução a Economia do Meio Ambiente. Brasília: IBAMA, 1996. BOCHNIAK, Regina. IHLENFELD, Ricardo. TORRES, Patrícia Lupion, Rio Limpo: a intervenção da escola no curso do rio. Secretaria do Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, 2002. Caderno Temático “Educação Ambiental”. Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos. Secretaria do Estado da Educação do Paraná. CAVALCANTI, Cloves, organizador. Desenvolvimento e Natureza: estudo para uma sociedade sustentável. São Paulo: Cortez, Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 1995. Lei n. 9.795/99 – Educação Ambiental. http://www.mma.gov.br/responsabilidade-scioambiental/producao-e-consumo-sustentavel/conceitos/consumo-sustentavel
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9795.htm http:planetasustentavel.abril.com.br/bog/gaiatos-e-gaianos/67855/ KHATOUNIAN, Carlos Armênio. A Reconstrução ecológica da agricultura. Botucatu: Agroecológica, 2001. MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio de. Geografia. Ensino Médio. Volumes 1, 2 e 3. São Paulo: Scipione, 2011. Portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&task... SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de Geografia para Educação Básica. Curitiba SEED. 2008. SILVA, Demetrius David da; PRUSKI, Fernando Falco. Gestão de Recursos Hídricos; aspectos legais, econômicos e sociais. BRASÍLIA, DF: Secretaria de Recursos Hídricos; Viçosa, MG: Universidade Federal de Viçosa; Porto Alegre: Associação Brasileira de Recursos Hídricos, 2000. UNESCO_AGENDA21_Conferencia das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, Rio de Janeiro, 1992 (reedição IPARDES – PR). VAMOS CUIDAR DO BRASIL: conceitos e práticas em educação ambiental na escola (coordenação: Soraia Silva de Mello, Rachel Trajber). Brasília V. 216. 2007. Ministério da Educação, Coordenação Geral e Educação Ambiental: Ministério do Meio Ambiente.
PARECER DO
NRE
Autorizado
MARCO OCUPACIONAL
Os problemas que envolvem nossa sociedade, nossa escola, precisam ser
resolvidos com a participação de todos. A gestão escolar compreende a tomada de
decisão conjunta, onde o processo de mudanças somente ocorrerá como produto
das consciências que foram despertadas e da vontade das pessoas de
encontrarem melhores caminhos para o que estão realizando, sabendo ainda que
esse envolvimento será conflituoso e repleto de tensões. Para mudança desta
realidade utilizam-se as reuniões de pais para conscientizá-los da importância da
participação e envolvimento nas atividades escolares.
O espaço escolar é o local por excelência em que a formação do indivíduo
tem como alvo principal a aquisição de conhecimentos básicos, a preparação
científica e a capacidade para utilizar as diferentes tecnologias relativas às áreas
de atuação.
A partir deste, é que se estabelecerá o Plano de Ação da Escola, numa
gestão democrática, pedagógica, de pessoas, de serviços e de resultados,
buscando atender a diversidade da demanda, numa visão proativa, mantendo o
diálogo, levando em conta as práticas de participação das pessoas que integram a
comunidade escolar, tendo como missão primordial, assegurar a permanência
escolar, com vistas ao alcance da excelência da educação.
O Plano de Ação da Escola consiste em um instrumento de trabalho
dinâmico, de gestão, com o intuito de propiciar ações, ressaltando seus principais
problemas, garantir o alcance dos objetivos educacionais do Estabelecimento de
Ensino, definidos na Proposta Pedagógica Curricular e coordenar, implantar e
implementar no Estabelecimento de Ensino as Diretrizes Curriculares da Educação
Básica emanadas da mantenedora, com participação efetiva dos profissionais da
educação.
LINHAS DE AÇÃO DA EQUIPE DE DIREÇÃO
DA DIREÇÃO E DIREÇÃO AUXILIAR
Compete ao diretor:
I. cumprir e fazer cumprir a legislação vigente;
II. responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da posse;
III. organizar o processo de distribuição de aulas e disciplinas a partir de critérios
legais e pedagógicos;
IV. gerir a elaboração e implementação do Projeto Político-Pedagógico;
V. orientar a construção coletiva do Regimento Escolar em consonância com a
legislação vigente, submetendo-o à apreciação do Conselho Escolar e,
encaminhando-o ao Núcleo Regional de Educação - NRE;
VI. coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais em exercício
na instituição de ensino;
VII. implementar a Proposta Pedagógica Curricular da instituição de ensino, em
observância à legislação vigente;
VIII. organizar a elaboração do Plano de Ação da instituição de ensino e submetê-
lo à apreciação do Conselho Escolar;
IX. convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando encaminhamento
às decisões tomadas coletivamente;
X. convocar os profissionais em exercício na instituição de ensino, quando
necessário, para participação de capacitações, eventos, reuniões, com
antecedência de 48 (quarenta e oito) horas.
XI. elaborar coletivamente os planos de aplicação financeira sob sua
responsabilidade, tornando-os públicos;
XII. prestar contas dos recursos recebidos, submetendo sua aplicação e utilização
à aprovação do Conselho Escolar e fixando-a em edital público;
XIII. garantir o fluxo de comunicação na instituição de ensino, e desta com os
órgãos da administração estadual;
XIV. encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no
ambiente escolar, quando necessárias, aprovadas pelo Conselho Escolar;
XV. deferir os requerimentos de matrícula;
XVI. acompanhar com a equipe pedagógica e coordenação de cursos, o trabalho
docente, assegurando o cumprimento dos dias letivos e da carga-horária, previstos
em Calendário Escolar;
XVII. propor à Secretaria de Estado da Educação – SEED, via NRE, após
apreciação do Conselho Escolar, alterações na oferta de ensino e abertura ou
fechamento de cursos/ensinos, se necessário;
XVIII. planejar com a equipe pedagógica e coordenação de cursos, o Calendário
Escolar de acordo com as orientações da SEED, submetendo-o à apreciação do
Conselho Escolar e encaminhando-o ao NRE para homologação;
XIX. constituir grupos de trabalho visando promover ações para atender problemas
de natureza pedagógico-administrativa;
XX. participar da elaboração dos regulamentos internos e encaminhá-los ao
Conselho Escolar para aprovação;
XXI. supervisionar a merenda escolar/almoço quanto ao cumprimento das normas
estabelecidas na legislação vigente, atendendo às exigências sanitárias e padrões
de qualidade nutricional;
XXII. presidir o Conselho de Classe dando encaminhamento às decisões tomadas
coletivamente;
XXIII. definir horário e escalas de trabalho dos funcionários - agente educacional I e
II, garantindo que, no intervalo do almoço e das atividades, os estudantes
matriculados nas Atividades de Educação Integral em Jornada Ampliada sejam
atendidas as especificidades dessa oferta;
XXIV. promover a integração da instituição de ensino com a comunidade;
XXV. solicitar ao NRE suprimento e cancelamento da demanda de funcionários e
professores em exercício na instituição de ensino, observando as instruções
emanadas da SEED;
XXVI. orientar a comunidade escolar quanto ao peso do material escolar a ser
transportado diariamente pelos estudantes, compatível com o peso e idade, de
acordo com a legislação vigente;
XXVII. organizar com a equipe pedagógica e disponibilizar armários individuais ou
coletivos para a guarda do excesso de material dos estudantes, de acordo com a
legislação vigente;
XXVIII. disponibilizar espaço físico e horário adequados para a realização dos
encontros presenciais e atendimento individualizado aos estudantes, hora-atividade
dos professores tutores e da Prática Profissional Supervisionada – PPS dos
estudantes matriculados no(s) Curso(s) Técnico(s) em nível médio do Programa de
Formação Inicial em Serviço dos Profissionais da Educação Básica dos Sistemas
de Ensino Público - ProFuncionário;
XXIX. viabilizar horário adequado à PPS, dos participantes do ProFuncionário, no
horário de trabalho, correspondendo a 50% (cinquenta por cento) da carga horária
da PPS, conforme contida no Plano de Curso e orientação da SEED;
XXX. participar com a equipe pedagógica, coordenação e comunidade escolar, da
análise e definição de tópicos a serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico,
regulamentados no Regimento Escolar da instituição de ensino;
XXXI. cumprir as orientações técnicas de vigilância sanitária e epidemiológica;
XXXII. disponibilizar espaço físico adequado com adaptações arquitetônicas e
ergonômicas para a oferta do Atendimento Educacional Especializado - AEE, no
turno e contraturno;
XXXIII. assegurar a realização do processo de avaliação institucional;
XXXIV. cumprir e fazer cumprir as disposições legais definidas em legislação
específica para o Centro de Línguas Estrangeiras Modernas - CELEM, bem como
as orientações emanadas pela SEED;
XXXV. disponibilizar no Ensino Médio, a oferta de uma segunda opção de Língua
Estrangeira Moderna – LEM, de matrícula facultativa para os estudantes;
XXXVI. possibilitar e acompanhar o desenvolvimento dos Programas Federais e
Estaduais no âmbito escolar;
XXXVII. viabilizar a composição da Equipe Multidisciplinar, acompanhando sua
atuação educativa no que se refere à Educação das Relações Étnico-Raciais,
conforme legislação vigente;
XXXVIII. acompanhar o processo de atendimento pedagógico domiciliar destinado
aos estudantes impossibilitados de frequentar as aulas por problemas de saúde ou
por licença maternidade, devidamente comprovado por atestado/laudo médico,
conforme dispositivos legais;
XXXIX. fornecer informações sobre os estudantes em atendimento hospitalar, ao
responsável pelo Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar –
SAREH no NRE e ao pedagogo que presta serviço na entidade conveniada,
sempre que solicitado;
XL. possibilitar a implementação e o cumprimento do “Programa Brigada Escolar –
Defesa Civil na instituição de ensino”, indicando profissionais em exercício na
instituição de ensino para compor o grupo da Brigada Escolar;
XLI. acompanhar o desenvolvimento do Programa Brigada Escolar e de suas
ações, bem como o processo orientador de proteção, assegurando a formação
integral dos estudantes e de suas responsabilidades individuais e coletivas;
XLII. viabilizar o cumprimento do Plano da Brigada Escolar como processo
orientador de proteção, assegurando a formação integral e de responsabilidade
individual e coletiva;
XLIII. viabilizar a organização pedagógica e administrativa das atividades de
ampliação de jornada, conforme orientações da SEED;
XLIV. participar com a equipe pedagógica e docentes, na construção de estratégias
pedagógicas de superação de todas as formas de violências, discriminação,
preconceito e exclusão social, atendendo às Diretrizes Nacionais para a Educação
em Direitos Humanos e legislação vigente;
XLV. promover o respeito às especificidades culturais, regionais, religiosas, étnicas
e raciais dos estudantes das populações em situação de itinerância: ciganos,
indígenas, povos nômades, trabalhadores itinerantes, acampados, circenses,
artistas e/ou trabalhadores de parques de diversão, de teatro mambembe, dentre
outros, bem como o tratamento pedagógico, ético e não discriminatório,
possibilitando as condições necessárias para a aprendizagem destes estudantes;
XLVI. cumprir e fazer cumprir os prazos relativos ao registro da frequência escolar
dos beneficiários do “Programa Bolsa Família na Educação”, conforme legislação
vigente;
XLVII. informar sobre a assiduidade de crianças e adolescentes com deficiência, de
0 (zero) a 18 (dezoito) anos, atendidos pelo Programa Benefício de Prestação
Continuada da Assistência Social - conhecido como “Programa BPC na Escola”;
XLVIII. estabelecer ações que possibilitem a efetivação dos princípios de Educação
em Direitos Humanos e de gestão democrática em casos de indisciplina escolar;
XLIX. comunicar a autoridade policial quando verificado ato infracional cometido
por criança ou adolescente, tal como contra criança ou adolescente;
L. mobilizar a comunidade escolar a fim de propor medidas de prevenção às
violências;
LI. contemplar no Plano de Ação da instituição de ensino, ações de prevenção às
situações de “bullying”, estabelecendo medidas que promovam a cultura de
Educação em Direitos Humanos;
LII. assessorar tecnicamente a APMF;
LIII. encaminhar, após eleição da APMF, a documentação da diretoria ao NRE para
atualização junto ao Portal Dia a Dia Educação;
LIV. acompanhar com a APMF a regularidade dos dados referentes ao Cadastro
Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ, junto à Receita Federal; a Relação Anual de
Informações Sociais - RAIS, junto ao Ministério do Trabalho; a Certidão Negativa
de Débitos do Instituto Nacional de Seguro Social - INSS; o cadastro da APMF,
junto ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná para a solicitação de Certidões
Negativas e outros documentos da legislação vigente; a Declaração de Imposto de
Renda; a Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais - DCTF (1º e 2º
semestre); a Lei de Utilidade Pública; e o registro da ata em cartório, após
processo de eleição ou alteração no estatuto;
LV. encaminhar, após eleição, a documentação da diretoria do Grêmio Estudantil ao
NRE para atualização;
LVI. propiciar aos estudantes a participação nas instâncias colegiadas.
Compete ao diretor auxiliar assessorar o diretor em todas as suas
atribuições e substituí-lo na sua falta ou por algum impedimento.
EQUIPE PEDAGÓGICA
A equipe pedagógica é responsável por coordenar a implementação das
Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica e legislação vigente
contempladas no Projeto Político-Pedagógico e regulamentadas no Regimento
EscoIar, em consonância com a política educacional e orientações emanadas da
SEED.
A equipe pedagógica é composta por professores licenciados em
Pedagogia.
Compete à equipe pedagógica:
I. coordenar a construção coletiva do Projeto Político-Pedagógico e do Regimento
Escolar, a partir das políticas educacionais da SEED e legislação vigente, bem
como acompanhar sua efetiva implementação;
II. elaborar o Plano de Ação da Equipe Pedagógica articulado ao Projeto Político-
Pedagógico;
III. participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico, no
sentido de realizar a função social e a especificidade da educação;
IV. coordenar a análise de projetos e programas a serem inseridos no Projeto
Político-Pedagógico;
V. orientar para que a legislação vigente referente às Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais, Diretrizes Nacionais para
Educação em Direitos Humanos, Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Ambiental, Estatuto da Criança e do Adolescente, Estatuto do Idoso,
Estatuto da Juventude e Estatuto da Pessoa com Deficiência, entre outros, esteja
contemplada na elaboração da Proposta Pedagógica Curricular e/ou Plano de
Curso;
VI. elaborar, com os docentes, as Propostas Pedagógicas Curriculares da
instituição de ensino, integradas ao seu Projeto Político-Pedagógico e participar da
sua regulamentação no Regimento Escolar, em consonância com a legislação
vigente;
VII. subsidiar, orientar e acompanhar a elaboração do Plano de Trabalho Docente –
PTD e sua efetivação;
VIII. promover e coordenar, com a direção, reuniões pedagógicas e grupos de
estudo para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico;
IX. organizar e acompanhar, com a direção, os Pré-Conselhos de Classe e os
Conselhos de Classe em todas as etapas e modalidades de ensino, de forma a
garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico
desenvolvido;
X. coordenar a elaboração de proposta de intervenção pedagógica e de
recuperação de estudos, decorrentes das decisões do Conselho de Classe e
acompanhar a sua efetivação;
XI. acompanhar a hora-atividade dos professores, garantindo que esse espaço-
tempo seja utilizado em função do processo pedagógico desenvolvido em sala de
aula, subsidiando o aprimoramento teórico-metodológico do corpo docente;
XII. participar do Conselho Escolar, subsidiando teórica e metodologicamente as
reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar;
XIII. acompanhar a distribuição, conservação e utilização dos livros e demais
materiais pedagógicos;
XIV. coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de
materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico;
XV. planejar com o coletivo escolar os critérios pedagógicos de utilização dos
espaços da biblioteca;
XVI. participar da organização pedagógica da biblioteca e acompanhar ações e
projetos de incentivo à leitura;
XVII. acompanhar todas as atividades pedagógicas desenvolvidas;
XVIII. incentivar e orientar os estudantes à participação nas instâncias colegiadas;
XIX. coordenar o processo democrático de representação docente e discente de
cada turma;
XX. cumprir, no que lhe compete, a legislação vigente referente aos estágios
obrigatórios e não obrigatórios;
XXI. acompanhar a frequência escolar dos estudantes beneficiários do Programa
Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social;
XXII. acompanhar o desenvolvimento da PPS prevista no(s) Curso(s) Técnico(s)
em nível médio do ProFuncionário a ser realizada pelos funcionários cursistas da
instituição de ensino e de outras unidades escolares;
XXIII. coordenar o coletivo escolar na construção de estratégias pedagógicas de
superação de todas as formas de discriminação, preconceito e exclusão social;
XXIV. acompanhar o processo de avaliação institucional;
XXV. participar na elaboração dos regulamentos internos que estabelecem o uso
dos espaços pedagógicos;
XXVI. organizar e acompanhar, com a direção, as reposições de dias letivos, horas
e conteúdos aos estudantes;
XXVII. orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático-
pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de classificação,
reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e progressão parcial,
conforme legislação vigente;
XXVIII. orientar os docentes quanto ao preenchimento dos Livros Registro de
Classe, Registro de Classe Online, conforme legislação vigente;
XXIX. acompanhar e vistar periodicamente os Livros Registro de Classe e/ou
Registro de Classe Online;
XXX. acompanhar o processo de ensino-aprendizagem e os aspectos de
sociabilização dos estudantes, promovendo ações para o seu desenvolvimento
integral;
XXXI. acompanhar a realização da prática pedagógica dos docentes;
XXXII. solicitar autorização dos pais ou responsáveis legais para realização da
Avaliação Psicoeducacional, no contexto e fora do contexto, se necessário, a fim
de atender às necessidades educacionais dos estudantes da Educação Especial;
XXXIII. acompanhar o processo de Avaliação Pedagógica dos estudantes
encaminhados ao AEE em Sala de Recursos Multifuncional;
XXXIV. subsidiar os professores do AEE para elaboração do cronograma das Salas
de Recursos Multifuncionais;
XXXV. mediar o trabalho colaborativo entre os professores do AEE, turno e
contraturno, e professores das disciplinas no planejamento para acesso ao
currículo e demais aspectos pedagógicos;
XXXVI. acompanhar a frequência escolar dos estudantes e promover ações
preventivas de combate ao abandono/evasão escolar,
XXXVII. notificar os órgãos competentes, em caso de infrequência dos estudantes,
por motivos não previstos na legislação vigente;
XXXVIII. acionar serviços de proteção à criança e adolescente, sempre que houver
necessidade de encaminhamentos;
XXXIX. orientar e acompanhar o funcionamento dos cursos de LEM ofertados pelo
CELEM, conforme legislação e orientações específicas;
XL. promover aos estudantes condições de igualdade no acesso, permanência,
inclusão e sucesso, respeitando a diversidade no processo de ensino-
aprendizagem;
XLI. participar da Equipe Multidisciplinar da Educação das Relações Étnico-Raciais,
subsidiando professores, funcionários e estudantes;
XLII. coordenar a equipe docente no atendimento, nas intervenções pedagógicas,
na elaboração do material didático, no processo de avaliação e formas de registro
aos estudantes impossibilitados de frequentar a instituição de ensino por problemas
de saúde ou licença maternidade, comprovados por atestado/laudo médico;
XLIII. acompanhar o processo de ensino-aprendizagem dos estudantes atendidos
pelo SAREH e domiciliar.
XLIV. comunicar semestralmente ao NRE e à SEED, por meio de planilha própria,
informações sobre todos os estudantes afastados da instituição de ensino, por
motivo de tratamento de saúde hospitalar e domiciliar;
XLV. prever com a direção, as datas no Calendário Escolar, em que serão
realizados os exercícios do Plano de Abandono das Edificações da Instituição de
Ensino;
XLVI. promover a cultura de Educação em Direitos Humanos, e apresentar
medidas de prevenção a todas as formas de violências;
XLVII. proporcionar ações pedagógicas para atendimento dos estudantes que
praticaram atos de indisciplina e/ou infracionais;
XLVIII. orientar a comunidade escolar quanto ao peso do material escolar a ser
transportado diariamente pelos estudantes, compatível com o peso e idade, de
acordo com a legislação vigente;
XLIX. organizar e disponibilizar armários individuais ou coletivos para a guarda do
excesso de material dos estudantes, de acordo com a legislação vigente;
L. articular com o currículo escolar, as ações pedagógicas para a valorização do
Povo Romani ciganos na história da imigração do Brasil, por meio de sua
identidade histórica, artística e cultural, em todas etapas de ensino;
LI. orientar o corpo docente no desenvolvimento de estratégias pedagógicas
adequadas às necessidades de aprendizagem dos estudantes das populações em
situação de itinerância: ciganos, indígenas, povos nômades, trabalhadores
itinerantes, acampados, circenses, artistas e/ou trabalhadores de parques de
diversão, de teatro mambembe, dentre outros;
LII. promover o respeito às particularidades culturais, regionais, religiosas, de
orientação sexual e identidade de gênero, étnico-raciais, dos estudantes das
populações em situação de itinerância (tais como ciganos, indígenas, povos
nômades, trabalhadores itinerantes, acampados, circenses, artistas e/ou
trabalhadores de parques de diversão, de teatro mambembe, dentre outros), bem
como o tratamento pedagógico, ético e não discriminatório, de acordo com a
legislação vigente;
LIII. articular com o currículo escolar, as ações pedagógicas para promover o
respeito, coibir a violência, a discriminação e o preconceito;
LIV. reconhecer e valorizar a diversidade sexual, bem como a igualdade de gênero;
LV. assegurar o sigilo do nome de registro civil de estudantes, respeitando sua
identidade de gênero;
LVI. utilizar o nome social de estudantes nos registros escolares internos, conforme
legislação vigente;
LVII. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
Compete ao Professor Pedagogo indicado para compor o grupo da Brigada
Escolar:
I. acompanhar o trabalho de identificação de riscos nas edificações da instituição
de ensino;
II. indicar riscos nas condutas rotineiras da comunidade escolar e comunicar à
direção;
III. garantir a execução do exercício do Plano de Abandono Escolar.
DO CORPO DOCENTE
A equipe docente é constituída por professores, devidamente licenciados.
Compete aos docentes:
I. participar da construção coletiva do Projeto Político-Pedagógico e do Regimento
Escolar, a partir das políticas educacionais da SEED e legislação vigente, bem
como acompanhar sua efetiva implementação;
II. elaborar, com a equipe pedagógica, as Propostas Pedagógicas Curriculares da
instituição de ensino, integradas ao seu Projeto Político-Pedagógico e participar da
sua regulamentação no Regimento Escolar, em consonância com a legislação
vigente;
III. participar do processo de escolha dos livros e materiais didáticos, com a equipe
pedagógica, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico da instituição de
ensino;
IV. elaborar seu plano de trabalho docente;
V. repor conteúdos, carga horária e dias letivos, quando se fizer necessário, a fim
de cumprir o calendário e o currículo escolar, resguardando o direito dos
estudantes;
VI. proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual dos estudantes,
utilizando-se de instrumentos diversificados previstos no Projeto Político-
Pedagógico e Regimento Escolar;
VII. promover a recuperação de estudos em concomitância com o processo ensino-
aprendizagem, estabelecendo estratégias diferenciadas no decorrer do período
letivo;
VIII. participar do processo de avaliação psicoeducacional, dos estudantes com
dificuldades acentuadas de aprendizagem, para encaminhamento aos serviços e
apoios especializados da Educação Especial, se necessário;
IX. participar da avaliação institucional, conforme orientação da SEED;
X. participar de reuniões, sempre que convocados pela equipe gestora, NRE ou
SEED;
XI. participar da Equipe Multidisciplinar;
XII. promover, no desenvolvimento do trabalho pedagógico, na abordagem de
conteúdos e na relação professor – estudante, o respeito às diferenças físicas,
étnico-raciais, orientação sexual, identidade de gênero, religião, condição social-
econômica e cultural;
XIII. viabilizar a igualdade de condições para a permanência dos estudantes na
instituição de ensino, respeitando a diversidade e a pluralidade cultural no processo
de ensino-aprendizagem;
XIV. planejar e acompanhar, com o PAEE e outros, as intervenções para ajustes ou
modificações, a fim de melhorar o processo de ensino-aprendizagem;
XV. participar ativamente dos Pré-Conselhos e Conselhos de Classe, propondo
alternativas pedagógicas que visem o aprimoramento do processo educacional,
responsabilizando-se pelas informações prestadas e decisões tomadas, que serão
registradas e assinadas em ata;
XVI. zelar pela frequência dos estudantes à instituição de ensino, comunicando
qualquer irregularidade à equipe pedagógica;
XVII. realizar a hora-atividade no âmbito escolar, para fins de estudos, pesquisas e
planejamento de atividades docentes, sob orientação da equipe pedagógica;
XVIII. cumprir o Calendário Escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e horas-
atividades estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados
ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
XIX. manter atualizados os Registros de Classe e/ou Registro de Classe On-line,
conforme legislação vigente, deixando-os disponíveis na instituição de ensino;
XX. participar de atividades que envolvam a instituição de ensino e a comunidade
escolar;
XXI. desempenhar o papel de representante de turma, contribuindo para o
desenvolvimento do processo educativo;
XXII. participar com a direção, equipe pedagógica e comunidade escolar, na
análise e definição de programas/atividades de ampliação de jornada ou educação
em tempo integral, em turno único.
XXIII. contemplar no plano de trabalho docente, a legislação vigente referente à
temática da Educação das Relações Étnico Raciais para o Ensino de História e
Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena, Estatuto do Idoso, Estatuto da
Juventude, entre outras;
XXIV. assegurar o sigilo do nome de registro civil de estudantes, respeitando sua
identidade de gênero;
XXV. utilizar o nome social de estudantes nos registros escolares internos,
conforme legislação vigente;
XXVI. comunicar à equipe pedagógica ou secretário escolar, as faltas dos
estudantes beneficiários do Programa Bolsa Família e/ou do Benefício de
Prestação Continuada da Assistência Social;
XXVII. comunicar a equipe pedagógica a infrequência escolar dos estudantes de
acordo com o Programa de Combate ao Abandono Escolar;
XXXVIII. identificar atos de indisciplina escolar, dando os devidos
encaminhamentos conforme legislação vigente;
XXIX. elaborar e avaliar atividades diferenciadas, sob orientação da equipe
pedagógica, aos estudantes afastados da instituição de ensino por enfermidade ou
licença maternidade, comprovada por atestado/laudo médico, conforme legislação
vigente;
XXX. elaborar, sob orientação da equipe pedagógica, a Proposta Pedagógica
Curricular, integrada ao Projeto Político-Pedagógico e em consonância à legislação
vigente;
XXXI. articular com o currículo escolar, as ações pedagógicas para a valorização
do Povo Romani (ciganos, na história da imigração do Brasil, por meio de sua
identidade histórica, artística e cultural, em todas etapas de ensino;
XXXII. promover o respeito às particularidades culturais, regionais, religiosas,
étnicas e raciais dos estudantes das populações em situação de itinerância:
ciganos, indígenas, povos nômades, trabalhadores itinerantes, acampados,
circenses, artistas e/ou trabalhadores de parques de diversão, de teatro
mambembe, dentre outros, bem como o tratamento pedagógico, ético e não
discriminatório, de acordo com a legislação vigente;
XXXIII. promover a cultura de Educação em Direitos Humanos, e apresentar
medidas de prevenção a todas as formas de violências;
XXXIV. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
A hora-atividade constitui-se, aos docentes em exercício na instituição de
ensino, no tempo reservado voltado para estudos, planejamento, avaliação e outras
atividades de caráter pedagógico, incluídas na carga horária de trabalho. Compete
ao docente:
I. cumprir integralmente a hora-atividade no mesmo local de trabalho e período das
aulas;
II. planejar as ações de intervenção com base no diagnóstico da realidade escolar;
III. participar da Formação Continuada e contribuir para a melhoria da qualidade do
processo educativo;
IV. discutir os encaminhamentos teórico-metodológicos que embasam a prática
pedagógica do ensino da disciplina.
Compete ao docente indicado para compor o grupo da Brigada Escolar:
I. acompanhar o trabalho de identificação de riscos nas edificações da instituição
de ensino;
II. apontar riscos nas condutas rotineiras da comunidade escolar e comunicar à
direção;
III. garantir a execução do exercício do Plano de Abandono Escolar;
IV. promover revisões periódicas do Plano de Abandono Escolar, apontando as
necessidades de mudanças, tanto na edificação como na conduta da comunidade
escolar, visando o aprimoramento;
V. verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da instituição de ensino,
em busca de situações que ofereçam riscos à comunidade escolar, comunicando-
as imediatamente à direção escolar;
VI. participar das capacitações das Brigadas Escolares na modalidade de ensino a
distância e também presencial;
VII. apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, como na conduta
da comunidade escolar, visando ao aprimoramento do plano de abandono;
VIII. observar em caso de sinistro e/ou simulações, o organograma elaborado pela
instituição de ensino.
DO AGENTE EDUCACIONAL I
Os agentes educacionais I desempenham suas funções na área de
concentração: Manutenção de Infraestrutura Escolar e Preservação do Meio
Ambiente, Alimentação Escolar, Interação com o Educando e Apoio Operacional,
sendo coordenado e supervisionado pela direção da instituição de ensino.
Compete aos agentes educacionais I, na função de manutenção de
infraestrutura escolar e preservação do meio ambiente:
I. garantir a segurança e atuar nos serviços de conservação, manutenção e
preservação do ambiente escolar e de seus utensílios e instalações;
II. zelar pelo ambiente físico da instituição de ensino e de suas instalações,
cumprindo as normas estabelecidas na legislação sanitária vigente;
III. utilizar o material de limpeza, sem desperdícios, e comunicar à direção, com
antecedência, a necessidade de reposição dos produtos;
IV. cuidar da conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer
irregularidade à direção;
V. auxiliar no acompanhamento da movimentação dos estudantes em horários de
recreio, de início e de término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança dos
estudantes, quando solicitado pela direção;
VI. atender adequadamente aos estudantes e professores com deficiência
neuromotora, que demandam apoio de locomoção, de higiene e de alimentação;
VII. auxiliar na locomoção dos estudantes que fazem uso de cadeira de rodas,
andadores, muletas, e outros facilitadores, viabilizando a acessibilidade e a
participação no ambiente escolar;
VIII. ajudar nos serviços correlatos a sua função, participando das diversas
atividades escolares;
IX. coletar lixo de todos os ambientes da instituição de ensino, dando-lhe o devido
destino, conforme exigências sanitárias;
X. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
XI. participar da Equipe Multidisciplinar;
XII. garantir a preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e
materiais didático-pedagógicos;
XIII. auxiliar a equipe pedagógica no remanejamento, organização e instalação de
equipamentos e materiais didático-pedagógicos;
XIV. atender e identificar visitantes, prestando informações e orientações quanto à
estrutura física e setores da instituição de ensino;
XV. respeitar a identidade de gênero de travestis e transexuais;
XVI. colaborar nas ações de prevenção a todas as formas de violências, quando da
ocorrência de situações que perturbem o bom andamento escolar;
XVII. participar das ações que promovam a cultura de Educação em Direitos
Humanos;
XVIII. exercer sua função e, quando necessário, auxiliar nas demais atribuições
inerentes ao cargo.
XIX. comparecer e participar de eventos, cursos e reuniões, quando convocados.
São atribuições dos agentes educacionais I, na função da área da
alimentação escolar:
I. zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e utensílios, cumprindo as
normas estabelecidas na legislação sanitária vigente;
II. selecionar e preparar a merenda escolar balanceada, observando padrões de
qualidade nutricional;
III. servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos de higiene e
segurança;
IV. informar à equipe gestora da necessidade de reposição do estoque da merenda
escolar;
V. receber, armazenar e responsabilizar-se por todo material adquirido para a
cozinha e merenda escolar;
VI. respeitar as normas de segurança ao manusear fogões, aparelhos de
preparação ou manipulação de gêneros alimentícios e de refrigeração;
VII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
VIII. participar da Equipe Multidisciplinar;
IX. colaborar na mediação de conflitos quando da ocorrência de situações que
perturbem o bom andamento escolar;
X. participar das ações que promovam a cultura de Educação em Direitos
Humanos;
XI. exercer sua função e, quando necessário, auxiliar nas demais atribuições
inerentes ao cargo;
XII. respeitar a identidade de gênero de travestis e transexuais;
XIII. comparecer e participar de eventos, cursos e reuniões, quando convocado.
XIV. colaborar nas ações de prevenção a todas as formas de violências, quando da
ocorrência de situações que perturbem o bom andamento escolar;
XV. comparecer e participar de eventos, cursos e reuniões, quando convocados.
São atribuições dos agentes educacionais I, na função de interação com os
estudantes:
I. coordenar e orientar a movimentação dos estudantes, desde o início até o
término dos períodos de atividades escolares;
II. zelar pela segurança individual e coletiva, orientando os estudantes sobre as
normas disciplinares, para manter a ordem e prevenir acidentes na instituição de
ensino;
III. comunicar imediatamente à direção, situações que evidenciem riscos à
segurança dos estudantes;
IV. percorrer as diversas dependências da instituição, observando os estudantes
quanto às necessidades de orientação e auxílio em situações irregulares;
V. encaminhar à equipe gestora os estudantes que necessitarem de orientação ou
atendimento;
VI. auxiliar a equipe gestora, docentes e secretaria na divulgação de comunicados
no âmbito escolar;
VII. zelar pela preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e
materiais didático-pedagógicos;
VIII. auxiliar a equipe pedagógica no remanejamento, organização e instalação de
equipamentos e materiais didático pedagógicos;
XIX. atender e identificar visitantes, prestando informações e orientações quanto à
estrutura física e setores da instituição de ensino;
X. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
XI. respeitar a identidade de gênero de travestis e transexuais;
XII. participar da Equipe Multidisciplinar;
XIII. colaborar nas ações de prevenção a todas as formas de violências, quando da
ocorrência de situações que perturbem o bom andamento escolar;
XIV. participar das ações que promovam a cultura de Educação em Direitos
Humanos;
XV. exercer sua função e, quando necessário, auxiliar nas demais atribuições
inerentes ao cargo;
XVI. comparecer e participar de eventos, cursos e reuniões, quando convocados.
DO AGENTE EDUCACIONAL II
Os agentes educacionais II desempenham suas funções na área de
concentração: administração e operação de multimeios escolares, sendo
coordenado e supervisionado pela direção da instituição de ensino.
O agente educacional II que desempenha sua função como secretário
escolar é indicado pela direção da instituição de ensino e designado por ato oficial,
conforme normas da SEED.
Compete ao agente educacional II, na função de secretário escolar:
I. participar da elaboração do Projeto Político-Pedagógico e Regimento Escolar da
instituição de ensino;
II. realizar serviços auxiliares relativos às áreas, financeira, contábil e patrimonial
da instituição de ensino, sempre que solicitado;
III. cumprir a legislação vigente que rege o registro escolar dos estudantes e a vida
legal da instituição de ensino;
IV. receber, redigir e expedir documentos que lhe forem confiados;
V. organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, deliberações,
resoluções, instruções normativas e demais documentos administrativos;
VI. efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula,
transferência e conclusão de curso de todos os estudantes matriculados na
instituição de ensino;
VII. elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem encaminhados
às autoridades competentes;
VIII. encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser
assinados;
IX. organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo, inclusive dos estudantes
matriculados no ensino extracurricular e plurilinguístico de LEM, Atividades
Complementares no Contraturno, e conservar o inativo, de forma a permitir, em
qualquer época, a verificação da identidade e da regularidade da vida escolar dos
estudantes e da autenticidade dos documentos escolares;
X. manter atualizados os dados funcionais de todos os servidores da instituição de
ensino em sistema específico da SEED;
XI. responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar dos
estudantes, respondendo por qualquer irregularidade;
XII. manter atualizados os registros escolares dos estudantes no sistema
específico;
XIII. colaborar na organização dos documentos referentes à estrutura e
funcionamento da instituição de ensino;
XIV. organizar e disponibilizar o Livro Ponto a todos os servidores da instituição de
ensino;
XV. cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria,
quanto ao registro escolar do estudante, referente à documentação comprobatória,
de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial, classificação,
reclassificação e regularização de vida escolar;
XVI. secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as respectivas atas;
XVII. comunicar imediatamente à direção, toda irregularidade que venha ocorrer na
secretaria da instituição de ensino;
XVIII. fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar,
quando solicitado;
XIX. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
XX. conferir, registrar e patrimoniar materiais e equipamentos recebidos;
XXI. organizar a documentação escolar do estudante afastado da instituição de
ensino por problema de saúde ou por licença maternidade, comprovados por
atestado/laudo médico, conforme legislação vigente;
XXII. no ato da matrícula utilizar o nome social, quando houver, nos registros
escolares internos, mediante solicitação por escrito, conforme legislação vigente;
XXIII. assegurar o sigilo do nome de registro civil de estudantes/travestis ou
transexuais, bem como o respeito a sua identidade de gênero, conforme a
orientação pedagógica em observância à legislação vigente;
XXIV. respeitar a identidade de gênero de travestis e transexuais;
XXV. cumprir os prazos para inserção da frequência no Sistema Presença
disponibilizado pelo Ministério de Educação, os dados sobre a frequência escolar
dos estudantes beneficiários do Programa Bolsa Família, conforme instrução
operacional do Ministério de Desenvolvimento Social;
XXVI. informar a direção da instituição de ensino sobre a assiduidade de crianças e
adolescentes de 0 (zero) a 18 (dezoito) anos, com deficiência, assistidos pelo
Programa Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social - BPC na
Escola;
XXVII. colaborar nas ações de prevenção a todas as formas de violências, quando
da ocorrência de situações que perturbem o bom andamento escolar;
XXVIII. participar das ações que promovam a cultura de Educação em Direitos
Humanos;
XXIX. participar da Equipe Multidisciplinar;
XXX. exercer sua função e, quando necessário, auxiliar nas demais atribuições
inerentes ao cargo;
XXXI. comparecer e participar de eventos, cursos e reuniões, quando convocado.
Compete aos agentes educacionais II que desempenham suas funções na
secretaria da instituição de ensino:
I. organizar e colaborar com as atividades administrativas da secretaria;
II. prestar informações e orientações à comunidade escolar e demais interessados;
III. cumprir a escala de trabalho previamente estabelecida;
IV. controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando informações
sobre os mesmos;
V. efetivar os registros em documentos oficiais como Histórico Escolar, Boletins,
Certificados, Diplomas e outros, garantindo sua idoneidade;
VI. organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o inativo da instituição
de ensino;
VII. classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências, registrando a
movimentação de expedientes;
VIII. realizar serviços auxiliares relativos às áreas financeira, contábil e patrimonial
da instituição de ensino, sempre que solicitado;
IX. coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação escolar, atualizando o
sistema;
X. executar trabalho, por meio de mecanografia, reprografia e equipamentos de
multimeios;
XI. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
XII. respeitar a identidade de gênero de travestis e transexuais;
XIII. participar da Equipe Multidisciplinar;
XIV. exercer sua função e, quando necessário, auxiliar nas demais atribuições
inerentes ao cargo.
XV. colaborar nas ações de prevenção a todas as formas de violências, quando da
ocorrência de situações que perturbem o bom andamento escolar;
XVI. participar das ações que promovam a cultura de Educação em Direitos
Humanos;
XVII. comparecer e participar de eventos, cursos e reuniões, quando convocados.
Compete aos agentes educacionais II que desempenham suas funções na
biblioteca escolar e/ou professor readaptado, indicado pela direção da instituição
de ensino:
I. cumprir e fazer cumprir o regulamento de uso da biblioteca, assegurando sua
organização e funcionamento;
II. atender os leitores;
III. orientar os leitores no manuseio dos fichários e localização de livros e
publicações, para auxiliá-los em suas consultas;
IV. efetuar o registro dos livros retirados por empréstimo;
V. controlar a entrada dos livros devolvidos, registrando a data de devolução dos
mesmos;
VI. enviar lembretes referentes a livros cuja data de devolução esteja vencida,
preenchendo formulários apropriados para possibilitar a recuperação dos volumes
não devolvidos;
VII. repor, nas estantes, os livros utilizados pelos leitores, posicionando-os nas
prateleiras de acordo com o sistema de classificação adotados na biblioteca, para
mantê-los ordenados e possibilitar novas consultas e registros;
VIII. manter atualizados os dados no Sistema de Controle e Remanejamento dos
Livros Didáticos e fichários da biblioteca, completando-os e ordenando suas fichas
de consulta, para assegurar a pronta localização dos livros e publicações;
IX. digitar ou datilografar fichas e etiquetas;
X. localizar livros nas estantes, para colocá-los à disposição dos leitores;
XI. higienizar ou supervisionar a higienização dos livros e demais acervos da
biblioteca;
XII. carimbar e conferir documentos referentes à biblioteca;
XIII. digitar lista de material bibliográfico para aquisição;
XIV. zelar pela preservação, conservação e restauração do acervo;
XV. organizar o espaço físico da biblioteca;
XVI. auxiliar na implementação dos projetos de leitura previstos na Proposta
Pedagógica Curricular/Plano de Curso da instituição de ensino;
XVII. organizar o acervo de livros, revistas, gibis, vídeos, DVDs, entre outros;
XVIII. receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos da
biblioteca;
XIX. distribuir e recolher os livros didáticos;
XX. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
XXI. respeitar a identidade de gênero de travestis e transexuais;
XXII. participar da Equipe Multidisciplinar;
XXIII. colaborar nas ações de prevenção a todas as formas de violências, quando
da ocorrência de situações que perturbem o bom andamento escolar;
XXIV. participar das ações que promovam a cultura de Educação em Direitos
Humanos;
XXV. comparecer e participar de eventos, cursos e reuniões, quando convocados.
Compete aos agentes educacionais II, que desempenham suas funções no
Laboratório de Informática da instituição de ensino:
I. cumprir e fazer cumprir o regulamento de uso do laboratório de informática,
assessorando na sua organização e funcionamento;
II. auxiliar o corpo docente e discente nos procedimentos de manuseio de materiais
e equipamentos de informática;
III. preparar e disponibilizar os equipamentos de informática e materiais
necessários para a realização de atividades práticas de ensino no laboratório;
IV. dar assistência aos professores e estudantes durante a aula de informática no
laboratório;
V. zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos equipamentos;
VI. receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos do
laboratório de Informática;
VII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
VIII. respeitar a identidade de gênero de travestis e transexuais;
IX. participar da Equipe Multidisciplinar;
X. exercer sua função e, quando necessário, auxiliar nas demais atribuições
inerentes ao cargo;
XI. colaborar nas ações de prevenção a todas as formas de violências, quando da
ocorrência de situações que perturbem o bom andamento escolar;
XII. participar das ações que promovam a cultura de Educação em Direitos
Humanos;
XIII. comparecer e participar de eventos, cursos e reuniões, quando convocados.
Compete aos agentes educacionais II que desempenham suas funções no
Laboratório de Ciências, Biologia, Física e Química e no laboratório específico dos
cursos técnicos da instituição de ensino:
I. cumprir e fazer cumprir o regulamento de uso dos laboratórios;
II. aplicar, em regime de cooperação e de corresponsabilidade com o corpo
docente e discente, normas de segurança para o manuseio de materiais e
equipamentos;
III. preparar e disponibilizar materiais de consumo e equipamentos para a
realização de atividades práticas de ensino;
IV. receber, controlar e armazenar materiais de consumo e equipamentos do
laboratório;
V. dar assistência aos professores e estudantes, durante as aulas práticas do
laboratório;
VI. comunicar imediatamente à direção qualquer irregularidade, incidente ou
acidente ocorridos no laboratório;
VII. manter atualizado o inventário de instrumentos, ferramentas, equipamentos,
solventes, reagentes e demais materiais de consumo;
VIII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
IX. respeitar a identidade de gênero de travestis e transexuais;
X. participar da Equipe Multidisciplinar;
XI. exercer sua função e, quando necessário, auxiliar nas demais atribuições
inerentes ao cargo.
XII. colaborar nas ações de prevenção a todas as formas de violências, quando da
ocorrência de situações que perturbem o bom andamento escolar;
XIII. participar das ações que promovam a cultura de Educação em Direitos
Humanos;
XIV. comparecer e participar de eventos, cursos e reuniões, quando convocados.
Compete aos agentes educacionais II indicados para compor o grupo da
Brigada Escolar:
I. acompanhar o trabalho de identificação de riscos na edificação e nas condutas
rotineiras da comunidade escolar;
II. garantir a implementação do Plano de Abandono Escolar, que consiste na
retirada, de forma segura, dos estudantes, professores e funcionários das
edificações escolares, por meio da realização de, no mínimo, um exercício
simulado por semestre, a ser registrado em Calendário Escolar;
III. promover revisões periódicas do Plano de Abandono Escolar, junto aos
integrantes da Brigada Escolar;
IV. apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, como na conduta
da comunidade escolar, visando ao aprimoramento do Plano de Abandono Escolar;
V. promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para
discutir assuntos referentes à segurança da instituição de ensino, com registro em
ata específica do Programa;
VI. verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da instituição de ensino,
para prevenir situações que ofereçam riscos à comunidade escolar, comunicando,
imediatamente, a equipe gestora;
VII. observar, em caso de sinistro e/ou simulações, o organograma elaborado pela
instituição de ensino;
VIII. participar das formações para a Brigada Escolar, na modalidade de ensino a
distância e presencial;
IX. colaborar nas ações de prevenção a todas as formas de violências, quando da
ocorrência de situações que perturbem o bom andamento escolar;
X. participar das ações que promovam a cultura de Educação em Direitos
Humanos;
XI. comparecer e participar de eventos, cursos e reuniões, quando convocados.
DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
Compete à Equipe Multidisciplinar:
1. Elaborar e aplicar um Plano de Ação, em conformidade com o Conselho
Escolar e as orientações do DEDI/SUED, com conteúdos e metodologias, sobre a
ERER e o Ensino de História e cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena, que
deverá ser incorporado no Projeto Político-Pedagógico e legitimado pelo
Regimento Escolar;
2. Subsidiar as ações da equipe pedagógica na mediação com os professores
na elaboração do Plano de Trabalho docente no que se refere à ERER;
3. Realizar formação permanente com os/as demais profissionais de educação
e comunidade escolar, referente a ERER e o Ensino de História e Cultura
Afrobrasileira, Africana e Indígena, conforme orientações expedidas pelo
DEB/SUED;
4. Subsidiar os/as professores/as, equipe pedagógica, gestores/as,
funcionários/as e alunos/as na execução de ações que efetivem a ERER eu Ensino
de História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena;
5. Subsidiar o Conselho Escolar na realização de ações de enfrentamento ao
preconceito, discriminação e racismo no ambiente escolar, apoiando
professores/as, equipe pedagógica, direção, direção auxiliar, funcionários/as, pais,
mães e alunos/as;
6. Registrar e encaminhar ao Conselho Escolar e outras instâncias, quando for
o caso, as situações de discriminação, preconceito racial e racismo, denunciadas
no Estabelecimento de Ensino;
7. Subsidiar as ações atribuídas ao Estabelecimento de Ensino pelo Plano
Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a ERER e
para o Ensino da História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena;
8. Enviar relatório semestral às Equipes Multidisciplinares dos NRE's de
conteúdos e propostas de ações desenvolvidas no Estabelecimento de Ensino;
9. Manter registro permanente em ATA das ações e reuniões da Equipe
Multidisciplinar.
RECURSOS HUMANOS, FÍSICOS E MATERIAIS
A distribuição de aulas para o ano letivo de 2017 é regulamentada pela
Resolução nº 113/2017, de 13/01/2017 que Regulamenta a distribuição de aulas
e funções aos professores do Quadro Próprio do Magistério – QPM, do Quadro
Único de Pessoal – QUP e aos professores contratados em Regime Especial nas
Instituições Estaduais de Ensino do Paraná..
A Resolução Secretarial nº 2527/07, que institui o SAREH – Serviço de
Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar estabelece os procedimentos
para implantação e funcionamento deste Serviço instituído com a finalidade de
prestar atendimento educacional aos alunos que se encontram impossibilitados de
frequentarem a escola, devido a situações de internamento hospitalar, ou
tratamento de saúde, permitindo-lhes a continuidade do processo de escolarização,
a inserção ou reinserção em seu ambiente escolar. Em caso de necessidade de
atendimento domiciliar – SAREH, por motivo de doenças, a escola solicitará junto à
SEED, via NRE, a abertura de demanda visando o suprimento do professor,
conforme Instrução nº 016/12 que estabelece procedimentos para a implantação e
funcionamento deste serviço. As atividades encaminhadas serão validadas para
efeito desempenho e notas e, arquivadas na Pasta Individual do aluno.
A Lei nº 6174/70 e a Lei Complementar nº 07/76 do Estatuto do Servidor
Público, contempla a formação continuada, a qual é realizada com base na
Resolução nº 2007/05 que dispõe sobre a Formação Continuada, a qual possibilita
“a reflexão e aprimoramento das práticas educativas”. É realizada através de
Capacitação, na Semana Pedagógica, conforme previsto em Calendário
Escolar/2015 (1º e 2º Semestres), e, grupos de estudos, por disciplinas,
modalidades e temáticas, Formação em Ação para todos os profissionais da
educação deste estabelecimento. A Secretaria de Estado da Educação ainda oferta
aos profissionais: Profuncionário, Programa de Desenvolvimento Educacional
(PDE), Grupo de Trabalho em Rede (GTR), Hora Atividade Interativa, Grupo de
Estudo - Equipe Multidisciplinar, Pacto de Fortalecimento do Ensino Médio no
Paraná e Brigada Escolar.
A implementação da Agenda 21 Escolar é a forma de trabalhar a educação
ambiental nas escolas da rede estadual de ensino, tem como forte característica a
interdisciplinaridade, relacionando os conteúdos escolares, em acordo com as
Diretrizes da Educação Básica do Paraná. O planejamento deve envolver a
comunidade escolar na sua construção, baseada no princípio da gestão
democrática.
O Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE foi normatizado com
base na Lei nº10.172/2001, na Lei Complementar nº103/2004 e na Lei
Complementar n°130/2010 que trata da progressão 2010 - nível III, resolve: “O
professor PDE, detentor de titulação Strictu Sensu na área da educação poderá
optar pelo aproveitamento total da titulação e, no caso de deferimento do solicitado,
não participará das atividades do Programa”.
Tem como objetivo proporcionar aos professores da Rede Pública Estadual,
subsídios teórico-metodológicos para o desenvolvimento de ações educacionais
sistematizadas, e que resultem em redimensionamento de sua prática pedagógica.
É uma política pública que estabelece o diálogo entre os professores da Educação
Superior e os da Educação Básica, através de atividades teórico-práticas
orientadas, tendo como resultado a produção de conhecimento e mudanças
qualitativas na prática escolar da escola pública paranaense e consequentemente
o aumento dos índices de aprovação.
A Resolução nº 4603/2013 – DG/SEED, torna público o Edital nº 176/2013 -
GS/SEED que estabelece as normas para a realização do Processo Seletivo
Interno, destinado aos Professores da Rede Pública Estadual do Paraná para
provimento de vagas no Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE.
A Resolução nº 3278/2010 – GS/SEED - A Secretaria de Estado da
Educação, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no Decreto nº
897, de 31/05/07, art. 7º, inciso IV, e considerando o contido no Decreto nº 3149,
de 16/06/04, que atribui à SEED a competência para, através de Resolução expedir
normas necessárias à fiel execução de dispositivos da Lei Complementar nº
103/04, de 15/03/2004, artigos 14 e 44, que institui o Plano de Carreira do
Professor da Rede Estadual de Educação Básica do Estado resolve, regulamentar
o processo de avaliação para concessão da Progressão, no ano de 2010, aos
integrantes do Quadro Próprio do Magistério, estabelecida pela Lei acima citada.
Em 2013, quanto ao Plano de Carreira do Professor da Rede Pública de
Educação Básica do Estado, a concessão da Progressão aos integrantes do
Quadro Próprio do Magistério baseia-se na Resolução nº 4075/2013 – GS/SEED,
integra-se às atividades da formação continuada em Educação, disciplinando à
promoção do professor para os Níveis da Carreira, observando o disposto no
Decreto nº 1198, de 02/05/11, art. 8º, inciso IV.
O processo de Implementação do Projeto de Intervenção Pedagógica na
Escola a ser realizado pelos professores participantes do PDE/PR, considera a
necessidade de regulamentar este Projeto que deverá ocorrer na escola de lotação
do professor PDE, preferencialmente na disponibilidade de carga horária
propiciada pelos 25% de afastamento para o Programa.
A Portaria nº 25/07 institui o Programa de Formação Inicial em Serviço dos
Profissionais da Educação Básica dos Sistemas de Ensino Público –
PROFUNCIONÁRIO, o qual foi implantado no ano de 2006.
O Programa Nacional de Valorização dos Trabalhadores (Profuncionário) é
uma Educação Profissional Técnica de Nível Médio, de serviços de apoio escolar.
Tem por finalidade aumentar a escolarização dos Agentes Educacionais I e II, como
também ampliar sua formação continuada, em busca da valorização desses
profissionais, entendendo seu importante papel no contexto da escola pública na
atualidade.
Os profissionais da educação do Colégio passam por uma formação
continuada a qual tem como objetivo, estimular e proporcionar a participação
destes, promovendo assim, o aprimoramento, aperfeiçoamento da prática
educativa e o crescimento pessoal, levando-os também a analisar a própria prática,
discutindo objetivos, avaliando resultados, para possíveis tomadas de decisões
conjuntas, propiciando a melhoria na educação.
Alguns professores e funcionários por adesão se aperfeiçoam participando
de projetos, fóruns, seminários, hora atividade interativa, cursos de extensão,
palestras, grupos de estudos e/ou cursos independentes.
Em relação à hora atividade dos professores em efetivo exercício de
docência nas escolas da rede pública estadual, estas seguem a Lei n º13.807 de
30 de setembro de 2002, onde fica instituído 20% de hora atividade da jornada de
trabalho, em turno compatível. Segue a instrução normativa nº 11/06- SEED/SUED,
de 09/08/2006, onde cita: “a hora atividade é destinada para estudos,
planejamentos, reuniões pedagógicas, avaliação, atendimento de alunos e pais, e
outras atividades de caráter pedagógico e deverá ser cumprida integralmente pelo
professor no mesmo local e turno de exercício da docência”.
Em 2014, no início do ano letivo ocorreu a distribuição de 30% de hora
atividade do total da carga horária semanal, destinada aos professores em efetivo
exercício de docência nas escolas da Rede Pública Estadual, na carga horária da
hora atividade, a qual segue a legislação vigente.
A Instrução 001/2015 – SUED/SEED, de 04/02/2015, referente a
organização da hora atividade nas instituições da rede estadual de ensino, sendo
33% de hora atividade do total da carga horária semanal, a qual constitui-se no
tempo reservado aos professores em exercício da docência para estudos,
avaliação, planejamento, participação em formações continuadas,
preferencialmente de forma coletiva, devendo ser cumprida na instituição de ensino
onde o profissional esteja suprido, em horário normal das aulas a ele atribuído.
Resolução n.º 113/2017 – SUED/SEED, 16 de janeiro de 2017. referente a
organização da hora atividade nas instituições da rede estadual de ensino, sendo
25% de hora atividade do total da carga horária semanal, a qual constitui-se no
tempo reservado aos professores em exercício da docência para estudos,
avaliação, planejamento, participação em formações continuadas,
preferencialmente de forma coletiva, devendo ser cumprida na instituição de ensino
onde o profissional esteja suprido, em horário normal das aulas a ele atribuído.
A Diretoria de Tecnologia Educacional (DITEC), em parceria com o
Departamento de Educação Básica (DEB), da Secretaria de Estado da Educação
do Paraná (SEED), realizam encontros virtuais denominados “Hora Atividade
Interativa (HAI)”, a todos os professores da Rede Pública Estadual que se
interessarem a participar, de acordo com as disciplinas em atuação.
A Hora Atividade Interativa (HAI) é um encontro virtual realizado pela
Diretoria de Tecnologia Educacional (Ditec) para fomentar debates sobre questões
relacionadas à educação. O principal objetivo desses encontros é possibilitar que
um grande número de professores e professoras possam compartilhar informações
e discutir temas de interesse mútuo simultaneamente, ainda que se encontrem em
regiões geograficamente muito distantes.
A Hora Atividade Interativa no colégio ocorre através de convite on line aos
professores para que possam ter o acesso a uma capacitação virtual de troca de
experiências.
Quanto à concessão de Licença Especial, esta tem como embasamento
legal a Lei nº 6.174/70 art. 250, Parágrafo único que confere ao Servidor Público
Estadual o Direito à Licença Especial e atualmente segue-se a Instrução Normativa
nº 01/2016 – GRHS/SEED que estabelece normas para a concessão de Licença
Especial.
A Licença Especial dos funcionários públicos estável é concedida desde que
não ultrapasse a sexta parte do total do respectivo quadro de lotação do
estabelecimento de ensino e, para o ano de 2017, o servidor entregou o pedido no
NRE, indicando por ordem de prioridade o período de fruição da licença: o 1º
Período: de 16/04/2017 a 15/07/2017 e 2º Período: 22/09/2017 a 20/12/2017,
onde também será considerado prioritariamente, por NRE: o maior tempo de
exercício no cargo efetivo a partir da data de nomeação, para os cargos com
enquadramento pela lei 10.219/92 o inicio para contagem é 21/12/1992; o menor
número de licença já usufruída e o(a) mais idoso(a).
A Lei nº 6174, de 16/11/70, art. 251 e pelo Decreto nº 1198, de 05/05/2011
concede o devido afastamento de servidores para curso de mestrado, doutorado ou
outras atividades de estudo. A solicitação para afastamento para curso, deve ser
instruída, especificamente nos GARHs dos NREs, com a documentação exigida,
protocolizada e encaminhada à SEED/GRHS/CH, para análise das instâncias
competentes, para possível autorização. .
Conforme Deliberação 02/2010 do CEE/CEB que normatiza os atos
regulatórios das Instituições de Ensino e a Instrução nº 024/12 - Programa Brigada
Escolar - Defesa Civil na Escola visa construir na rede estadual de ensino uma
cultura de prevenção, com a formação de brigadas escolares em todas as escolas,
e adequar as edificações escolares às normas de prevenção contra incêndio e com
a facilitação de acesso para as operações do Corpo de Bombeiros, através do
Plano de Abandono, uma ação ordenada de desocupação do prédio, visando
preparar os ambientes escolares traçando rotas de fugas para o abandono da
edificação de maneira ordenada e segura.
A Instrução nº 13/2012 – SUED/SEED – cumprimento das Leis nº 13.381/01,
de 14.257 e 15.954/07 – Hasteamento obrigatório da Bandeira do Estado do
Paraná e execução do Hino do Estado do Paraná, bem como o desenvolvimento
do conteúdo da disciplina História do Paraná, contemplado na Proposta Curricular.
Em relação às ações inerentes à Associação de Pais, Mestres e
Funcionários e ao Grêmio Estudantil muito se têm a conquistar quanto à
participação efetiva da comunidade escolar pela falta de consciência política.
A Resolução nº 3373/2015 – GS/SEED – regulamenta o Processo de
Consulta à Comunidade Escolar para designação de Diretores e Diretores
Auxiliares das Instituições de ensino da Rede Estadual de Educação Básica do
Paraná, onde a eleição ocorreu em 03/12/2015.
A Instrução Normativa nº 02/2012 – CANE - Programa Estadual de
Alimentação Escolar – Agricultura Familiar – o fornecimento de gêneros
alimentícios provenientes da Agricultura Familiar foi implantado no ano letivo de
2011, objetivando a busca da melhoria contínua no atendimento.
A merenda escolar ofertada a todos os alunos matriculados no Colégio
provem de Recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/SEED
– FNDE/MEC, Programa Estadual de Alimentação Escolar – PEAE, para o
Município, o qual faz a distribuição para as escolas, conforme Guias de Remessa
de Alimentos do Estabelecimento. Além deste recurso, existe complementação da
Merenda através do Programa Compra Direta e doações da comunidade.
Em relação à segurança referente tanto ao prédio escolar quanto aos
funcionários e alunos, são os Agentes Educacionais I que contribuem com o
Colégio, pois não existe nada regulamentado relacionado a este tema.
DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÒGICA
A organização didático-pedagógica é entendida como o conjunto de
decisões coletivas, necessárias à realização das atividades escolares, para garantir
o processo pedagógico da escola.
O Calendário Escolar atende ao dispositivo na LDB nº 9394/96, art.23,24 e
legislação vigente, garantindo o mínimo de 800 (oitocentas) horas distribuídas por
um mínimo de 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar, aprovado e
homologado pelo Núcleo Regional de Educação. O Calendário proposto pela
Instituição de Ensino, a cada ano letivo, após aprovado e homologado pelo NRE,
não poderá sofrer alterações, salvo em casos excepcionais.
Qualquer interrupção das aulas, a Instituição de Ensino deve providenciar a
reposição de dia letivo e carga horária. Esta deve ser presencial, em dias não
letivos do calendário escolar, podendo-se utilizar atividades pedagógicas, com
presença dos alunos sob efetiva orientação do professor, em sala de aula ou
espaços pedagogicamente adequados.
O Estabelecimento oferece o Ensino Médio, de frequência mista, em turnos
diurno e noturno, apresentando um Regime Didático oriundo de um projeto de
implantação, expressando o novo perfil legal da LDBEN 9394/96, onde se incluem
os planos curriculares que contemplam a filosofia e as Diretrizes da Proposta
Pedagógica. A Proposta Pedagógica Curricular deve estar em consonância com as
Diretrizes Curriculares Nacionais e, contemplada no PPP da escola e no PTD de
cada disciplina. É um documento que fundamenta e sistematiza a organização do
conhecimento no currículo e expressa os fundamentos conceituais metodológicos e
avaliativos de cada disciplina, elencados na matriz curricular, assim como os
conteúdos de ensino dispostos de acordo com as diretrizes curriculares nacionais e
demais leis vigentes por etapas e modalidades de ensino.
O Regime Escolar trata do aspecto legal do Estabelecimento de Ensino, no
que diz respeito às Matrículas, Frequência e Transferências.
A matrícula é o ato formal que vincula o aluno ao estabelecimento de
ensino, conferindo-lhe a condição de aluno.
Quanto à matrícula o atendimento à comunidade, ocorre num clima de
confiança e respeito marcado pela cortesia e profissionalismo, fornecendo
informações e orientações pertinentes e não segue o Sistema de
Georreferenciamento, devido a ser o único estabelecimento de ensino médio no
município.
O Estabelecimento de Ensino assegura matrícula inicial ou em curso,
conforme normas estabelecidas na legislação em vigor e nas instruções da SEED.
A matrícula deve ser requerida pelo interessado e ou responsável, quando menor
de 18 (dezoito) anos, sendo necessária apresentação de documentos, conforme os
relacionados no Regimento Escolar da Escola.
O período de matrícula será estabelecido pela SEED, por meio de instruções
normativas, divulgadas a comunidade escolar. O estabelecimento de ensino divulga
aos alunos das séries finais do ensino fundamental das escolas públicas e privadas
do município, o período da realização da matrícula no ensino médio, bem como os
documentos necessários para efetivação desta.
Os documentos apresentados no ato da matrícula, uma vez deferidos pela
Direção do Estabelecimento, passarão a integrar obrigatoriamente o prontuário do
aluno, denominado no Sistema Estadual de Ensino, como “Pasta Individual do
Aluno”, exceção feita ao(s) documento(s) de identidade do aluno, cujo(s) original(s)
não poderá(ão) ficar retido(s) neste Estabelecimento de Ensino.
Considerando o Parecer nº 01/09, de 08/10/09 – CEE e o Parecer nº 04/09
do Ministério Público do Paraná, a SEED e SDE, publicaram a Instrução Conjunta
nº 02/2010 – o Departamento da Diversidade, em respeito à cidadania e aos
direitos humanos, bem como à garantia ao acesso e permanência na escola,
orienta através da Orientação Pedagógica nº 001/2010 – DEDI/SEED os
estabelecimentos de Ensino da Rede Pública Estadual Básica, devem incluir, no
ato da matrícula, o nome social de travestis e transexuais no campo destinado para
esse registro no cadastro ao aluno, conforme orientações específicas na Instrução
Conjunta nº 02/2010. O nome social é o reconhecimento de pertencimento da
identidade de gênero das/dos travestis e transexuais.
No ato da matrícula, o aluno ou o seu responsável será informado sobre o
funcionamento do estabelecimento de ensino e sua organização, conforme o
Projeto Político-Pedagógico, Regimento Escolar, Estatutos e Regulamentos
Internos.
Os alunos com necessidades educacionais especiais serão matriculados
em todos os níveis e modalidades de ensino, respeitado o seu direito a
atendimento adequado. Seguindo as determinações legais e Instrução nº 016/11 -
SEED/SUED que estabelece critérios para o atendimento especializado em Sala de
Recursos Multifuncional – Tipo I, na Educação Básica, este é um atendimento
educacional especializado, de natureza pedagógica que complementa a
escolarização de alunos que apresentam deficiência intelectual, deficiência física,
neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento e transtornos funcionais
específicos. Tem como objetivo apoiar o sistema de ensino, com vistas a
complementar a escolarização de alunos com tais deficiências.
O atendimento educacional domiciliar – SAREH – Serviço de Atendimento à
Rede de Escolarização Hospitalar é regulamentado pela Resolução conjunta nº
03/2014 – SEED/SESA. Este atendimento apresenta a flexibilização curricular
considerando os estudantes público alvo da educação especial, os estudantes
atendidos pelo Serviço de Apoio á Rede de Escolarização Hospitalar/ SAREH,
estudantes afastados pelo Decreto-Lei Nº 1044/69 e pela lei nº 6202/75,
atendimento aos estudantes em cumprimento de medida socioeducativa e outras
situações que requeiram a flexibilização curricular.
O atendimento visa atender em domicílio crianças e adolescentes com
enfermidades prolongadas e/ou definitivas, que os impeçam de frequentar a escola
regular. O atendimento na residência será feito quando o aluno tiver que se
ausentar por mais que três meses da escola. Para que o atendimento seja feito, o
pai ou responsável deverá levar o laudo médico para a escola, que enviará ofício
ao NRE. O Núcleo terá de submeter o processo para a apreciação do SAREH em
Curitiba, a quem caberá ou não a autorização.
O aluno não vinculado a qualquer Estabelecimento de Ensino assegura-se a
possibilidade de matrícula em qualquer tempo, desde que se submeta a processo
de classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos e adaptação, previstos
no Regimento Escolar, conforme legislação vigente.
Após a efetivação da matrícula pelos pais e/ou responsáveis haverá a
distribuição de alunos por turma, obedecendo aos seguintes critérios: - a abertura
de nova turma dar-se-à no momento em que completar 35 alunos matriculados na
série; os alunos pertencentes às turmas das primeiras séries obedecerão à ordem
de matrícula e rematrícula, podendo haver adequações e, somente a matrícula da
primeira série do turno noturno, obedecerá à ordem cronológica dos alunos em
uma das turmas. Também no caso de rematrícula, poderá haver adequação de
turnos, com remanejamento de alunos, visando o bom desenvolvimento
pedagógico e disciplinar do processo de aprendizagem e a paridade das mesmas.
Quanto à frequência, é obrigatória, ao aluno, a frequência mínima de 75%
do total da carga horária do período letivo, para fins de promoção.
O controle far-se-à a partir da data da efetivação da matrícula, sendo
exigida, frequência mínima de 75% do total da carga horária restante da série,
sendo extensivo a todo estrangeiro, independentemente de sua condição legal.
A matrícula por transferência ocorre quando o aluno, ao se desvincular de
um estabelecimento de ensino, vincula-se, ato contínuo, a outro, para
prosseguimento dos estudos em curso.
A matrícula por transferência é assegurada no estabelecimento de ensino,
aos alunos que se desvincularem de outro, devidamente integrado ao sistema de
ensino, mediante apresentação da documentação de transferência, com
aproveitamento e assiduidade do aluno, com observância da proximidade
residencial.
Os registros do estabelecimento de ensino de origem serão transpostos ao
estabelecimento de destino, sem modificações.
O aluno, ao se transferir do estabelecimento de ensino, receberá a
documentação escolar necessária para matrícula no estabelecimento de destino
devidamente assinado, conforme Regimento Escolar.
A matrícula com Progressão Parcial é aquela por meio da qual o aluno, não
obtendo aprovação final em até (02) duas disciplinas em regime seriado, poderá
cursá-las subsequente e concomitantemente à série seguinte.
As transferências de alunos com Progressão Parcial serão aceitas, sendo as
dependências realizadas, conforme previsto no Regimento Escolar.
Havendo incompatibilidade de horário, será estabelecido Plano Especial de
Estudos para a disciplina em dependência, registrando-se no Livro Registro e em
relatório, ao qual integrará a pasta individual do aluno.
Conforme a Resolução nº 777/2013 – GS/SEEED que estabelece critérios
para a oferta de Transporte Escolar Público nos Estabelecimentos da Rede
Estadual de Ensino. Este tem como objetivo transportar os estudantes até a escola
em que estão matriculados e, ao término das aulas, retornar ao ponto de origem. É
instrumento fundamental de garantia ao acesso e permanência na escola dos
alunos matriculados na Educação Básica da Rede Pública Estadual de Ensino e,
para cumprimento desse objetivo, foi instituído o Programa Estadual de Transporte
Escolar por meio do Decreto nº 2.878/2008 e regulamentado, em 2012, pela
SUED/DILOG.
Em cumprimento à Instrução Conjunta nº 001/2015 – SEED/SUED/SUDE
que orienta a matrícula nas instituições de ensino da Rede Estadual, Escolas de
Educação Básica, na Modalidade de Educação Especial e escolas conveniadas,
para o ano letivo 2016 e com base no número de matrículas efetivadas no início do
ano letivo, será realizada a composição das turmas por série e turno.
Tendo como base legal a Resolução nº 1690/2011 – Gabinete/SEED que
institui o Programa de Atividade Complementar Curricular Permanente –
Contraturno na Educação Básica na Rede Estadual de Ensino e a necessidade de
assumir as ACC em contraturno, como política pública, a garantia da permanência
do aluno do Ensino Médio na escola e a necessidade de ações pedagógicas que
garantam a qualidade de ensino, expede a Instrução nº 021/2012 – SEED/SUED –
oferta de atividades de ampliação de jornada nas instituições de ensino da Rede
Pública Estadual que visam ampliar as oportunidades de aprendizagem e de
formação dos alunos por meio da oferta das atividades pedagógicas, articuladas ao
currículo da base comum. O Colégio implantou a partir do ano letivo de 2013, este
Programa, que deverá suprir demandas pedagógicas da escola e responder aos
anseios da comunidade escolar, visando resultados para o aluno, escola e
comunidade. Esta proposta é organizada com os seguintes elementos: conteúdos,
encaminhamentos metodológicos, avaliação, resultados esperados e referências
bibliográficas.
A cada semestre é encaminhado ao NRE, questões referentes ao
Desempenho do Programa Atividade Complementar, no que se refere às atividades
pedagógicas.
O quadro de horários das disciplinas encontra-se abaixo:
Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
Língua
Portuguesa
Meio
Ambiente
Matemática Cultura e Arte Esporte e Lazer
Língua
Portuguesa
Meio
Ambiente
Matemática Cultura e Arte Esporte e Lazer
Língua
Portuguesa
Meio
Ambiente
Matemática Cultura e Arte Esporte e Lazer
Aula Esp.
Treinamento
Aula Esp.
Treinamento
Aula Esp.
Treinamento
Aula Esp.
Treinamento
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
O processo escolhido pelo Colégio Estadual Professora Regina Tokano –
Ensino Médio, aprovado pelo Parecer 22/99, consta de um conjunto de atividades
escolares e ações didático-pedagógicas, definidas pelas disciplinas.
Os currículos centrados nas disciplinas escolares são definidos em função
das finalidades sociais a serem atendidas, havendo para tanto a integração
curricular, a partir do próprio conhecimento escolar científico, considerando as
experiências, as vivências e os interesses dos alunos.
A estrutura curricular proposta é disciplinar e prima pela importância da
análise e do debate sobre a história das disciplinas, da constituição de seus
campos do conhecimento/conteúdos estruturantes e de seus quadros teóricos
conceituais.
Neste tipo de estrutura curricular é a partir das disciplinas que se constrói a
interdisciplinaridade, ou seja, esta se dá por meio da articulação rigorosa de
conceitos e metodologias afins.
O processo de elaboração do Currículo do Curso leva em conta a
organização de forma seriada anual (03 anos – 1ª, 2ª e 3ª séries), utilizando-se dos
princípios norteadores e orientadores em cada disciplina da Matriz Curricular.
Considerando que a formação do aluno deve ter como alvo principal a
aquisição de conhecimentos básicos, a preparação científica e a capacidade para
utilizar as diferentes tecnologias relativas às áreas de atuação, fica proposto a
abordagem pelo currículo, o conhecimento científico, o conhecimento da arte e o
conhecimento filosófico.
O desenvolvimento curricular por disciplinas nas séries constituir-se-à de
metodologias diversificadas, através da interdisciplinaridade, contextualização dos
conteúdos curriculares, vinculando o uso da tecnologia no processo ensino-
aprendizagem, estimulando o raciocínio e levando à instrumentalização da
cidadania democrática, priorizando a formação ética, o desenvolvimento da
autonomia intelectual e do pensamento crítico. Para que isso ocorra serão
desenvolvidas atividades em contraturno, como: CELEM- Espanhol, como também,
atividades de ampliação de jornada, proporcionando formação técnica a nível pós-
médio.
A partir da identificação do aluno do Ensino Médio e seu meio social, será
estabelecida uma sintonia com as características sociais, culturais e cognitivas
desse aluno, através de um processo educativo centrado no mesmo e que
possibilite o desenvolvimento pleno de suas potencialidades.
A comunidade escolar utiliza livros didáticos ofertados pela SEED E MEC,
distribuídos aos alunos, sendo mais um recurso para a eficácia da qualidade do
ensino, procurando atender plenamente às necessidades dos professores e
alunos, na construção de uma educação sólida e científica, capaz de interpretar e
transformar a realidade social.
A Proposta Pedagógica Curricular por Disciplina, compreendida como forma
de contemplar a contextualização e a interdisciplinaridade está permeando todo o
trabalho de concretização dos conteúdos significativos, sendo composta pelos
elementos: a) Apresentação e justificativa da disciplina; b) Conteúdos:
estruturantes, básicos e específicos a serem trabalhados; c) Metodologia –
explicitação das metodologias e das práticas pedagógicas a serem desenvolvidas;
d) Avaliação – apresentação dos critérios e meios a serem utilizados na avaliação
para efetivá-las e) Referências - bibliografias consultadas e/ou utilizadas.
O Plano de Trabalho Docente oferece condição para a efetivação do
processo de ensino aprendizagem, o qual deve ser estar de acordo com a Proposta
Pedagógica Curricular do estabelecimento e se atenha às Diretrizes Curriculares
da Educação Básica e Caderno de Expectativas de Aprendizagem, em
consonância com a organização teórico-metodológica definida, conforme etapa e
modalidade de ensino ofertada pela instituição escolar.
É um documento elaborado por cada professor e, portanto, individual, onde
se registra o que se pensa fazer, como fazer, quando fazer, com que fazer e com
quem fazer. Nele devem ser contemplados elementos, como: periodicidade,
conteúdos estruturantes, básicos e específicos, carga horária, objetivos,
encaminhamento metodológico, avaliação (critérios e instrumentos) e referências
bibliográficas.
O Caderno de Expectativas de Aprendizagem, documento realizado de
forma participativa, buscando fomentar a discussão nas escolas sobre práticas de
ensino e de aprendizagem, além da avaliação.
O documento visa o direito à educação com qualidade e equidade, de
acordo com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a
Rede Estadual. As Expectativas de Aprendizagem representam o trabalho a ser
alcançado, cabendo a escola e a cada professor, no seu plano de trabalho, definir o
caminho que será percorrido para que os alunos aprendam.
A Proposta Pedagógica do Programa de Atividade Complementar Curricular
Permanente compreende valorizar as experiências dos estudantes, servindo-se de
metodologia que incentive o estudo, pesquisa e que valorize o saber pensar e o
direito de aprender, sendo composta pelos elementos: Macro campo, conteúdo,
objetivo, encaminhamento metodológico, avaliação, resultados esperados (aluno,
escola, comunidade) e referências.
Quanto ao Programa Ensino Médio Inovador (ProEMI), a escola organizou
conjunto de ações que compõem o PRC (Projeto de Redesenho Curricular) a partir
de macrocampos estabelecidos e das áreas de conhecimento.
Em 2015, conforme orientações do NRE em 08/04/2015, foi realizada a
retomada do Programa do Ensino Médio Inovador/2015, a qual orienta que a
escola deverá reunir o Conselho Escolar e APMF para decidir suas ações, registrar
em ata própria os encaminhamentos dados, previsão de execução e justificativa
dos atendimentos das reais necessidades da escola, conforme os macrocampos e
atividades, com foco na promoção de melhoria significativa que busquem garantir o
direito à aprendizagem e ao desenvolvimento dos estudantes do Ensino Médio.
A Secretaria de Estado da Educação (SEED), tendo em vista a busca pela
melhoria da qualidade da educação paranaense, propôs durante a semana
pedagógica do início do ano de 2014, reflexão e análise do Plano de Ação 2013 e
realimentação para os anos de 2014, 2015, 2016 envolvendo toda a comunidade
escolar. Em 2017 está dando continuidade as ações implementadas no início do
ano letivo.
Reconhecendo que muitas soluções estão nas próprias comunidades e que
elas, a partir de diretrizes e investimentos do Estado e do apoio de todas as esferas
da Rede Estadual de Ensino, podem fazer com que alcancemos o êxito esperado
para a escola pública, é que foi pensado em um Plano de Ações Descentralizadas,
que oportuniza a cada região, a cada escola, práticas que fortaleçam a sua
autonomia.
Abaixo, o Plano de Ação/2017.
Plano de ação da Escola 2017
Dimensão Indicador Problemas e desafios
Ações
Recursos Cronograma
Envolvidos Metas Resultados Esperados
Responsável
Gestão Escolar Democrática
Informação democratizada.
Dificuldade em relação ao repasse de informações para toda comunidade ao mesmo tempo.
Repasse de informações ao colegiado escolar através de: contato telefônico/quadro de avisos/ e-mail s com a criação de um grupo CRT/ whatsap.
Recursos tecnológicos e quadro de avisos.
semanal Comunidade escolar
Informação em tempo real e virtual, evitando desinformação do colegiado escolar .
Democratização das informações.
Equipe Diretiva, Administrativa e Pedagógica.
Conselhos escolares atuantes.
Falta de participação efetiva.
Reuniões para instrumentalização dos membros dos conselhos escolares sobre sua relevância na prática pedagógica e no ensino de qualidade.
Sala de aula e os membros do Conselho Escolar.
Bimestral.
Comunidade escolar e representantes do conselho escolar
Efetivação de um conselho atuante e participativo na instituição de ensino.
Conselho Escolar atuante.
Presidente do Conselho Escolar e membros da Comunidade.
Participação efetiva de estudantes, pais, mães ou responsáveis legais e comunidade geral.
Falta de comprometimento dos pais e/ou responsáveis dos alunos com dificuldades e com relação ao desinteresse.
Ampliação das oportunidades para a participação dos pais; Chamamento dos pais à responsabilidade no acompanhamento dos filhos.
Convite; Convocação para reunião; - Campanhas sobre a importância da família na escola; - Utilização de mídias locais. - Palestras Educativas sobre o relacionamento entre pais e filhos e a
Bimestral Profissionais da educação e comunidade.
Fortalecimento da participação de todos os envolvidos.
Alunos mais compromissados, maior envolvimento dos pais e melhora no rendimento escolar.
Conselho escolar, APMF, corpo docente, pais, comunidade interna e externa.
Gestão Escolar Democrática
questão da afetividade.
Parcerias locais e relacionamento da escola com os serviços públicos.
Dificuldade de acesso aos departamentos públicos, como também o retorno das providências solicitadas.
Agilidade no contato com os órgãos públicos na busca de parcerias.
Órgãos públicos.
Bimestral Comunidade escolar.
Participação efetiva da escola e dos serviços públicos.
Envolvimento da comunidade e escola.
Direção e equipe pedagógica, corpo docente e comunidade.
Tratamentos aos conflitos que ocorrem no dia a dia da escola.
Relacionamento professor/aluno, aluno/aluno, funcionário/aluno.
Diálogo, reflexão, resgate dos valores humanos: respeito com si e com o outro, ouvindo ás partes.
Reuniões e convocação de pais.
Semanal Comunidade escolar.
Bom relacionamento.
Solução de problemas pontuais.
Direção, equipe pedagógica, Professores e alunos.
Participação da escola no repasse de recursos públicos.
Falta de autonomia para utilização dos recursos públicos.
Tomada de decisão em conjunto no direcionamento do uso dos recursos públicos.
Apresentação de planilhas das prestações de contas em editais.
Semestral
Direção e comunidade escolar.
Controle e uso adequado dos recursos públicos.
Transparência na divulgação da utilização dos recursos públicos
Direção e conselho escolar.
Dimensão Indicador Problemas e desafios
Ações
Recursos Cronograma
Envolvidos Metas Resultados Esperados
Responsável
Proposta Pedagógica Curricular (PPC) definida e conhecida por todas
Nem todos os profissionais, mesmo tendo acesso, aos materiais bibliográficos disponíveis realizam com efetividade a leitura dos documentos
Ação efetiva da equipe pedagógica, aproveitando os momentos da hora atividade do professor para orientá-lo quanto à leitura dos documentos norteadores da PPC.
Disponibilização das DCN’s e textos.
Semestral
Pedagogos e professores.
A instrumentalização do profissional da educação;
Conhecimento efetivo da PPC resultando no PTD.
Equipe diretiva, pedagógica e corpo docente
Prática pedagógica
legais para o seu embasamento e aperfeiçoamento da práxis pedagógica.
Planejamento Avaliação dos critérios avaliativos para verificação do ponto de partida e retomada da ação pedagógica em sala de aula. Planejamento não é totalmente executado devido a problemas esporádicos que dificultam o desenvolvimento da aula planejada,além da falta de transporte, defasagens de aprendizagens e frequencia irregular( ensino noturno)
Planejamento das aulas observando os critérios e objetivos estabelecidos no planejamento Mobilização da comunidade escolar na articulação de medidas que superem os problemas enfrentados
PTD Planejamento e Transporte Escolar.
Semestral Semestral
Professores e Equipe Pedagógica Comunidade escolar interna e externa
Melhoria do processo de ensino e aprendizagem e avaliativos Melhoria do processo ensino e aprendizagem
Educação de qualidade Ensino de melhor qualidade
Professores e Equipe Pedagógica Direção/ Professores e Equipe Pedagógica
Prática pedagógica
Contextualização
Maior diálogo e comprometimento dos envolvidos no processo de ensino e aprendizagem.
Diálogo direto e efetivo dos envolvidos Planejamento para efetivação do diálogo para que aconteça de forma interdisciplinar.
Reuniões, diálogo, reflexão, estudo e análise da realidade da escola e comunidade
Bimestral
Comunidade escolar
Melhoria da aprendizagem
Melhoria dos índices de aprendizagem e resultados nas avaliações
Comunidade escolar interna e externa
Variedades das
estratégias e dos recursos de ensino e
aprendizagem
Num contexto geral aulas expositivas, tradicionais, pouco atrativas, como também a falta de comprometimento dos alunos nas atividades do cotidiano escolar
Diálogo reflexivo sobre a prática pedagógica de sala de aula e as metodologias utilizadas no processo de ensino e aprendizagem, pontos positivos e negativos e sugestões de melhorias Diversificação dos recursos didáticos como meio de incentivo ao ensino-aprendizagem.
Reuniões em momentos de hora atividade.
Bimestral
Comunidade escolar
Melhoria da aprendizagem
Aquisição do desejo de aprender cada vez mais com autonomia. Melhoria da qualidade das aulas.
Professores e Equipe Pedagógica
Incentivo à autonomia e ao trabalho
coletivo
Não participação efetiva de todos os envolvidos nos trabalhos.
Oferta de condições para o desenvolvimento da participação efetiva.
Espaços alternativos para o encontro e análise dos trabalhos.
Bimestral
Comunidade escolar
Participação efetiva dos envolvidos.
Oferta de momentos de reflexão.
Comunidade escolar interna e externa
Prática pedagógica
inclusiva
Falta de conhecimento, trabalho do não preconceito e falta de
Promover estudos informativos direcionados à inclusão
Textos informativos, videos, palestras, estudos e
Bimestral
Comunidade escolar interna e externa
Respeito às diferenças
Cidadãos conscientes com a diversidade existente em
Comunidade escolar interna e externa
solidariedade. Incorporar as questões sócio-educacionais no cotidiano de acordo com as necessidades levantadas conforme a realidade.
Efetivação de ações ao longo do trabalho pedagógico.
teatros. Ano letivo
nossa sociedade.
Corpo docente.
Dimensão
Indicador Problemas e desafios
Ações
Recursos Cronograma
Envolvidos Metas Resultados Esperados
Responsável
Avaliação
Acompanhamento do processo ensino e aprendizagem
Acompanhamento direto e efetivo do processo avaliativo por parte dos pais/ responsáveis.
Contato direto com os pais/ responsáveis, objetivando a necessidade de participação dos mesmos na vida escolar.
Profissionais da escola e pais.
Bimestral.
Professores, pais, alunos, equipe pedagógica e diretiva.
Melhoria do índice de qualidade da aprendizagem do aluno
Melhoria do índice de aprovação
Todos os envolvidos no processo.
Mecanismo de avaliação dos alunos
Desinteresse do aluno pelas avaliações formativas ofertadas.
Palestras de Motivação e de profissões. Diversificação dos instrumentos de avaliação.
Recursos da APMF/ parcerias com a Prefeitura Municipal e outros.
Semestral
Professores, pais, alunos, equipe pedagógica e diretiva.
Melhoria dos resultados dos alunos nos instrumentos avaliativos ofertados
Melhoria do índice de conhecimento apropriado pelo aluno
Todos os envolvidos no processo.
Participação dos alunos na avaliação de sua aprendizagem.
Imaturidade, desinteresse e despreparo do aluno.
Divulgação de informações aos alunos sobre os programas federais de acesso a universidade e incentivo ao mercado de trabalho.
SEED/ Recursos da APMF.
Semestral
Professores, pais, alunos, equipe pedagógica e diretiva.
Melhoria da participação dos alunos nas atividades avaliativas institucionais.
Melhoria dos resultados obtidos na assimilação dos conteúdos presentes nas avaliações.
Todos os envolvidos no processo.
Avaliação do trabalho dos profissionais da escola.
Inexistência de instrumentos de avaliação dos profissionais
Desenvolvimento de instrumento de avaliação interna dos profissionais.
Escola
Semestral
Comunidade escolar interna.
Efetivação da aplicação dos instrumentos de avaliação
Reflexão e retomada da prática pedagógica.
Todos os envolvidos no processo
Acesso compreensão e uso dos indicadores oficiais de avaliação da escola e das redes de ensino.
Desinteresse e falta de compreensão de uso dos indicadores nas atividades pedagógicas.
Acesso para maior conhecimento e análise dos mesmos.
SEED/MEC Anual.
Professores, equipe pedagógica e diretiva.
Maior utilização desses indicadores
Aplicação desses conhecimentos para melhoria do ensino e aprendizagem
Todos os envolvidos
MATRIZ CURRICULAR
A organização da Matriz Curricular por disciplinas oferece na construção de
seu Currículo Escolar, adaptado à realidade, necessidades locais e interesses
regionais.
Sua composição para implantação simultânea para o ano letivo de 2011, nas
três séries, do Ensino Médio, explicitado na LDBEN nº 9394/96, foi definida
conforme Instrução n º015/2010 – SUED/SEED.
A Superintendência da Educação, considerando a LDB nº9394/96, as
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio instituídas pela Resolução
CEB nº 15/98, redefinida como “Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação
Básica, pela Resolução nº 19/86/2011 – GS/SEED, de 22 de junho de 2011; o
Parecer nº 1000 de 07/11/03 do CEE, referente a Consulta sobre a Deliberação
CEE nº 14/99 – Base Nacional Comum e Parte Diversificada, percebeu a
necessidade imediata de readequação das Matrizes Curriculares, com vistas à
implantação das novas Diretrizes Curriculares da Rede Pública Estadual de
Educação Básica do Paraná, a partir do ano letivo de 2006, de forma simultânea.
Na organização curricular do Ensino Médio consta: Base Nacional Comum e
Parte Diversificada, com temáticas a serem trabalhadas ao longo do ano letivo, em
todas as disciplinas e, quando o Estabelecimento de Ensino ofertar o CELEM -
Centro de Línguas Estrangeiras - Espanhol, tal língua deverá ser inserida na Matriz
Curricular, parte diversificada, em turno contrário ao da matrícula.
O Parecer nº 16/2001 do CNE/CEB dispõe sobre a obrigatoriedade da
Educação Física em todas as séries do Ensino Fundamental e Médio.
Conforme Instrução nº 01/2004 – SUED e Parecer nº 1093 de 18/12/03 –
CEE – A Disciplina de Educação Física, componente Curricular obrigatório da
Educação Básica no Sistema Estadual de Ensino da Rede Estadual, está
contemplada na Base Nacional Comum, em todos os turnos de atuação, sendo
computada na carga horária anual e ofertada no horário normal de aulas. No turno
noturno, contará com o mínimo de 02 (duas) aulas semanais.
Considerando a Resolução FNDE/CD nº 26/2013 e as diretrizes para a
Promoção da Alimentação Saudável nas escolas, conforme Portaria Interministerial
nº 1010/06, que tem como um dos eixos prioritários o monitoramento nutricional.
A Instrução Normativa nº 004/2013 – SUDE/DILOG/CANE estabelece
critérios e procedimentos para o monitoramento nutricional de escolares da Rede
Estadual de Ensino. Implantado em 2010, é realizado anualmente, e tem como
objetivo subsidiar o planejamento e adequação de ações na área de segurança
Alimentar e Nutricional, com vistas a reduzir a prevalência de doenças crônicas não
transmissíveis, tais como obesidade, hipertensão arterial, diabetes mellitus, câncer,
entre outras.
A organização do currículo, integrada ao trabalho interdisciplinar e pela
contextualização, privilegia a construção de conceitos e o entendimento entre
teoria e prática aplicadas ao cotidiano do aluno, enfatizando a produção e
sistematização do conhecimento.
Neste Projeto Político-Pedagógico, os conteúdos e componentes
curriculares estão organizados na Proposta Pedagógica Curricular, que consta de
apresentação da disciplina e justificativa, conteúdos estruturantes e básicos,
metodologia, avaliação e referências, em conformidade com as Diretrizes
Nacionais e Estaduais.
O Plano de Trabalho Docente, de acordo com a Proposta Pedagógica
Curricular, oferece condição para a efetivação do processo de ensino e
aprendizagem, elaborado semestralmente e realimentado anualmente, pelos
professores, com acompanhamento dos professores pedagogos, em reuniões
pedagógicas, no início dos semestres letivos e encaminhado posteriormente à
Equipe de Ensino do Núcleo Regional de Ensino de Cornélio Procópio, para análise
e aprovação.
As especificidades sociais, culturais e econômicas no âmbito regional e no
âmbito local deverão ser observadas no interior de todas as disciplinas da Matriz
Curricular, da Base Nacional Comum e da Parte Diversificada.
A Lei 9394/96 dá norma legal por meio do artigo 21 e entende o Ensino
Médio – etapa final do processo educacional, o que a nação considera básico para
o exercício da cidadania, base para o acesso às atividades produtivas, para o
prosseguimento nos níveis mais elevados e complexos de educação e para o
desenvolvimento pessoal referido a sua interação com a sociedade e sua plena
inserção nela, ou seja, que “tem por finalidades desenvolver o educando,
assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e
fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”. (art. 22,
Lei 9394/96).
Na perspectiva da nova Lei, o Ensino Médio como parte da educação escolar
“deverá vincular-se ao mundo do trabalho e às práticas sociais” (art. 1º, § 2º) - Lei A
disciplina L.E.M. - Língua Estrangeira Moderna – Espanhol, escolhida pela
comunidade como optativa ao aluno é ofertada através do Centro de Língua
Estrangeira Moderna – CELEM, tendo sua carga horária semanal de 04 (quatro)
horas-aula, ministrada em turno contrário e computadas no total da Matriz
Curricular.
A Matriz Curricular do Curso Ensino Médio está segmentada da seguinte
forma, por disciplinas decorrentes:
a) Base Nacional Comum: Arte, Biologia, Educação Física, Filosofia, Física,
Geografia, História, Língua Portuguesa, Matemática, Química e Sociologia.
b) Parte Diversificada - L.E.M. – Língua Estrangeira Moderna – Inglês.
L.E.M. - Língua Estrangeira Moderna – Espanhol.
As disciplinas de Filosofia e Sociologia estão contempladas na Base
Nacional Comum e a Disciplina LEM - Língua Estrangeira Moderna – Inglês e a
Disciplina LEM – Língua Estrangeira Moderna – Espanhol (optativa), estão
contempladas na Parte Diversificada da Matriz Curricular do Ensino Médio.
As Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Ensino Médio são
estruturadas por disciplinas, que são unidades autônomas e completas, com
caráter de terminalidade e compostas de conteúdos estabelecidos de acordo com
as práticas sociais e o mundo do trabalho, assim como as características regionais.
Na perspectiva da nova Lei, o Ensino Médio como parte da educação escolar
“deverá vincular-se ao mundo do trabalho e às práticas sociais” (art. 1º, § 2º - Lei
9394/96) – através de uma vinculação orgânica envolvendo toda a prática
educativa escolar; capacitar o ser humano para a realização de atividades, levando
à aquisição de três domínios – vida em sociedade, atividade produtiva e
experiência subjetiva e buscar o perfil de saída do aluno do ensino Médio,
conforme determina o art. 35 da Lei:
I – a consolidação e aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino
Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II – a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando como pessoa
humana, incluída a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e
do pensamento crítico;
III – a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos
produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
Para que ocorra a mediação para a formação de uma sociedade inclusiva,
na qual se respeite a diversidade da raça humana, atendendo as necessidades das
maiorias e minorias, cabe à educação a inclusão no currículo oficial, como
conteúdos obrigatórios: História do Paraná – Lei nº 13.381/01, História e Cultura
Afro-brasileira, Africana e Indígena – Lei nº 11.645/08, Música – Lei nº 11.645/08,
Prevenção ao uso indevido de drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental
– Lei Federal nº 9795/99 e Decreto nº 4201/02, Educação Fiscal, Enfrentamento à
violência contra a criança e o adolescente. Direito das crianças e adolescente – Lei
Federal nº 11.525/07e Educação Tributária – Decreto nº 1143/99, e Portaria nº
413/02.
Com relação a questão etnicorracial o Colégio garante o acesso e a
permanência de jovens, de adultos, de pessoas lésbicas, de gays, de travestis e de
transexuais.
A Secretaria de Estado da Educação do Paraná busca confirmar a
concepção democrática como direito de todos. Não apenas um direito legal,
preocupando-se com situações que impeçam a permanência ou acesso de
adolescentes na escola.
O documento denominado FICA (Ficha de Comunicação do Aluno Ausente)
é um instrumento para a sistematização de ações de combate ao abandono
escolar. Para o real funcionamento desse instrumento alguns passos são
necessários, tais como: os professores ao constatarem a ausência não justificada
do estudante por 05 (cinco) faltas e/ou dias consecutivos, ou então, 07 (sete) faltas
e/ou dias alternados no período de dois meses (60) dias, comunicará
imediatamente, à equipe pedagógica da escola utilizando o Controle de faltas
injustificadas. A equipe pedagógica disponibilizará uma pasta organizada, com os
devidos formulários, em local de acesso exclusivo dos professores, como a sala de
professores, onde poderão, durante a sua hora atividade preencher com os dados
que possuem. É imprescindível o acompanhamento periódico e sistemático, pela
equipe pedagógica, dos formulários, garantindo agilidade no processo.
De posse do Controle Interno de Faltas Injustificadas, preenchido pelos
professores, cabe à equipe pedagógica, investigar, junto aos responsáveis legais, o
motivo da ausência do(a) estudante e adotar procedimentos que possibilitem o seu
retorno imediato à escola, concomitantemente deverá preencher o Formulário de
registro da Reunião com os responsáveis na escola.
Cabe à equipe comunicar o fato à direção da escola para a tomada de
decisões conjuntas. Além disso, irá conversar sobre o(a) estudante, com alguns
professores, e refletirem juntos, buscando motivos para a infrequência, e,
orientando e adotando procedimentos que possibilitem o retorno do aluno,
pretendendo assim, criar uma rede de enfrentamento ao abandono escolar,
promovendo a inserção, no sistema educacional dos(as) estudantes que tenham
sido excluídos.
A escola deverá entrar em contato telefônico, e-mail, SMS, convocação por
escrito com dados do SERE e, até condições amigáveis ou de vizinhança, a
entrega da convocação por escrito, a um dos responsáveis legais, imediatamente,
no prazo de 04 (quatro) dias úteis, a partir da comunicação dos professores, com o
objetivo de comunicar quanto às faltas do (a) estudante e convocá-los para reunião
extraordinária, com dia e horário agendados para realizar todas as ações previstas
para o combate ao abandono escolar.
Quando do não comparecimento dos pais ou responsáveis legais, a escola
se organizará para tomar as devidas providências legais e também acionará o NRE
por meio de comunicado no formato de Ofício e, o Conselho Escolar através de
comunicado das ações realizadas pela equipe pedagógica e diretiva da escola.
Esgotadas todas as possibilidades de contato com os responsáveis legais
pelo estudante ausente, deve-se realizar a visita domiciliar, por representante da
escola e/ou representante da Rede de Proteção aos Direitos da Criança e
Adolescente Loca e membros da comunidade escolar. Quando da impossibilidade
da realização da visita domiciliar, se faz necessário o registro da justificativa no
Formulário de Registro de Visita Domiciliar.
Persistindo a situação de faltas injustificadas e/ou analisando a necessidade
de outros profissionais para atuarem em casos específicos, a equipe diretiva
deverá acionar a Rede Local de Proteção dos Direitos da Criança e do
Adolescente, e, terão o prazo máximo de 07 (sete) dias úteis, a partir da
comunicação da equipe diretiva da escola.
Para oficializar legalmente a ação, a escola deverá enviar uma cópia do
Formulário de Registro de Busca Ativa, devidamente preenchido e uma cópia em
branco do Formulário de Encaminhamento a Rede Local de Proteção dos Direitos
da Criança e do Adolescente para cada representante da rede local. Efetuados os
encaminhamentos, o representante da rede local deve enviar os encaminhamentos
realizados, por meio de Ofício, à escola, num prazo máximo de 03 (três) dias.
Persistindo o abandono escolar, caso a escola não obtenha respostas do membros
da rede de proteção local, esta acionará o Conselho Tutelar, por meio de Ofício e
também entregará uma cópia do Formulário de Registro de Busca Ativa,
devidamente preenchido e cópias dos comprovantes de entrega do Formulário de
Encaminhamento a Rede Local de Proteção dos Direitos da Criança e do
Adolescente aos membros da rede de proteção local. A escola deverá arquivar o
original dos Formulários e documentos de acionamento da rede de proteção local
para resguardo de suas ações.
Caberá ao Conselho Tutelar, no prazo de 03 (três) dias úteis do recebimento
da cópia do Formulário de Registro de Busca Ativa, aplicar as medidas de proteção
pertinentes, e, obrigatoriamente, comunicar oficialmente a escola sobre as medidas
tomadas. Caso as medidas realizadas pelo Conselho Tutelar não tenham surtido
efeitos, caberá a este comunicar ao Ministério Público que tomará as devidas
providências legais para o combate do abandono escolar.
Em qualquer tempo, assim que o (a) estudante retornar, a equipe
pedagógica deverá arquivar o(s) Formulário(s) com as devidas providências
adotadas pela Rede de Proteção Local, Conselho Tutelar e/ou Ministério Público.
Com certa periodicidade, as escolas farão a síntese de seu trabalho de
Combate ao abandono Escolar e enviarão ao NRE e este, deverá encaminhar as
informações à SEED.
Para o atendimento domiciliar (SAREH), será necessária a apresentação de
atestado médico na secretaria da escola, pelo responsável e/ou aluno maior de
idade, a qual verificará se o mesmo apresenta-se de acordo com os critérios
estabelecidos. Após a verificação é encaminhado à equipe pedagógica que se
reúne com o responsável e/ou aluno para orientações quanto às atividades
escolares a serem desenvolvidas no período de afastamento citado no atestado
médico, comunicando também os procedimentos a serem tomados pelos docentes
da sala de aula do referido aluno.
Quanto ao Atendimento Pedagógico Domiciliar (SAREH), será necessário
elaboração de processo para a solicitação de abertura de demanda, onde os
critérios de indicação dos professores para realizar este atendimento são: professor
QPM, com aulas extraordinárias, com demanda em aberto ou professor PEPR.
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO: 2860 – URAÍ
ESTABELECIMENTO.: 00282 - REGINA TOKANO, C. E. PROFª - E. MÉDIO
ENDEREÇO: RUA DINAMARCA, 382 URAÍ - PARANÁ
FONE: (43) 3541-1326
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009 - ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011 - SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
B N C
DISCIPLINAS 1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIE
ARTE 02 - 02
BIOLOGIA 02 02 02
EDUCAÇÃO FÍSICA 02 02 02
FILOSOFIA 02 02 02
FÍSICA 02 02 02
GEOGRAFIA 02 02 02
HISTÓRIA 02 02 02
LÍNGUA PORTUGUESA 03 04 03
MATEMÁTICA 02 03 02
QUÍMICA 02 02 02
SOCIOLOGIA 02 02 02
SUB-TOTAL 23 23 23
P
D
L.E.M. – INGLÊS 02 02 02
* L.E.M. – ESPANHOL 04 04 04
SUB-TOTAL 06 06 06
TOTAL GERAL 29 29 29
Observações: Matriz Curricular de acordo com a LDBEN nº 9394/96. * Disciplina de matrícula facultativa no CELEM, ministrada em turno contrário. Data de emissão: 08 de Outubro de 2010. ______________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO NRE
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO: 2860 – URAÍ
ESTABELECIMENTO.: 00282 - REGINA TOKANO, C. E. PROFª -E. MÉDIO
ENDEREÇO: RUA DINAMARCA, 382 URAÍ - PARANÁ
FONE: (43) 3541-1326
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009 - ENSINO MÉDIO TURNO: TARDE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011 - SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
B
N
C
DISCIPLINAS 1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIE
ARTE 02 - 02
BIOLOGIA 02 02 02
EDUCAÇÃO FÍSICA 02 02 02
FILOSOFIA 02 02 02
FÍSICA 02 02 02
GEOGRAFIA 02 02 02
HISTÓRIA 02 02 02
LÍNGUA PORTUGUESA 03 04 03
MATEMÁTICA 02 03 02
QUÍMICA 02 02 02
SOCIOLOGIA 02 02 02
SUB-TOTAL 23 23 23
P D
L.E.M. – INGLÊS 02 02 02
* L.E.M. - ESPANHOL 04 04 04
SUB-TOTAL 06 06 06
TOTAL GERAL 29 29 29
Observações: Matriz Curricular de acordo com a LDBEN nº 9394/96. * Disciplina de matrícula facultativa no CELEM, ministrada em turno contrário. Data de emissão: 08 de Outubro de 2010. ______________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO NRE
ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO: 2860 – URAÍ
ESTABELECIMENTO: 00282 - REGINA TOKANO, C. E. PROFª - E. MÉDIO
ENDEREÇO: RUA DINAMARCA, 382
FONE: (43) 3541-1326
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009 - ENSINO MÉDIO TURNO: NOITE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011- SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
B
N
C
DISCIPLINAS 1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIE
ARTE 02 - 02
BIOLOGIA 02 02 02
EDUCAÇÃO FÍSICA 02 02 02
FILOSOFIA 02 02 02
FÍSICA 02 02 02
GEOGRAFIA 02 02 02
HISTÓRIA 02 02 02
LÍNGUA PORTUGUESA 03 04 03
MATEMÁTICA 02 03 02
QUÍMICA 02 02 02
SOCIOLOGIA 02 02 02
SUB-TOTAL 23 23 23
P
D
L.E.M. – INGLÊS 02 02 02
* L.E.M. - ESPANHOL 04 04 04
SUB-TOTAL 06 06 06
TOTAL GERAL 29 29 29
Observações: Matriz Curricular de acordo com a LDBEN nº 9394/96. Serão ministradas 03 aulas de 50 minutos e 02 aulas de 45 minutos. * Disciplina de matrícula facultativa no CELEM, ministrada em turno contrário. Data de emissão: 08 de Outubro de 2010. ______________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO NRE
CALENDÁRIO ESCOLAR
O Calendário Escolar atenderá ao disposto na Legislação - LDBEN nº
9394/96, Lei Complementar nº103/04, no amparo legal da Del. Nº 02/02 – CEE, de
05/12/2013, Parecer CNE nº 021/12, Parecer nº 03/13 e embasado na Resolução
nº 4235/2013 – GS/SEED e Instrução nº 001/13 – SUED/SEED que orienta as
instituições pertencentes ao Sistema Estadual de Ensino, ao cumprimento das
determinações quanto ao cumprimento da carga horária prevista na Matriz
Curricular vigente pelas instituições de Ensino da Rede Pública Estadual.
O Calendário Escolar será elaborado anualmente, conforme normas
emanadas da SEED, pelo estabelecimento de ensino, apreciado e aprovado pelo
Conselho Escolar e, após, enviado ao órgão competente para análise e
homologação ao final de cada ano letivo, anterior à sua vigência.
GESTÃO ESCOLAR
A Gestão Escolar sob o enfoque de uma nova cultura para a educação de
qualidade apresenta um processo normativo que rege o funcionamento da escola,
compreendendo a tomada de decisão conjunta no planejamento, execução,
acompanhamento e avaliação das questões administrativas e pedagógicas,
envolvendo a participação de toda a comunidade escolar, numa gestão
democrática.
Para isto, realizam-se ações, como:
a) O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa,
consultiva, avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho
técnico-administrativo do estabelecimento de ensino, em conformidade com a
legislação educacional vigente e orientações da SEED. É composto por
representantes da comunidade escolar e representantes de movimentos sociais
organizados e comprometidos com a educação pública, presentes na comunidade,
sendo presidido por seu membro nato, o(a) diretor(a) escolar.
Os representantes do Conselho Escolar são escolhidos entre seus pares,
mediante processo eletivo, de cada segmento escolar, garantindo-se a
representatividade dos níveis e modalidades de ensino.
O Conselho Escolar é regido por Estatuto próprio, aprovado por 2/3, e tem
como principal atribuição, aprovar e acompanhar a efetivação do Projeto Político-
Pedagógico do estabelecimento de ensino.
Aprovado pelo Ato administrativo nº 271/2016 e Parecer nº 023/2016, sendo
membros aprovados pelo Ato Administrativo nº 272/2016 e Parecer nº 019/2016
b) Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF ou similar, pessoa
jurídica de direito privado, é um órgão de representação dos Pais, Mestres e
Funcionários do Estabelecimento de Ensino, sem caráter político partidário,
religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e
conselheiros, sendo constituída por prazo de 02 (dois) anos. É regida por Estatuto
próprio, aprovado e homologado em Assembléia Geral, de convocada
especificamente para este fim.
Composição da diretoria da APMF de 2015 - Ata de Reunião – Registro no
Cartório de Registro Civil Títulos e Documentos, Comarca de Uraí - Estado Paraná,
Registrado sob nº2180, do livro A-027, de 15 de julho de 2015.
Apresenta CNPJ: 01.115.001/0001-67, data de abertura 28/03/1996,
aprovado pela Instrução Normativa RFB nº 1.005, de 08 de fevereiro de 2010.
Emitido no dia 25/11/11;
c) Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes do
estabelecimento de ensino, com o objetivo de defender os interesses individuais e
coletivos dos alunos, incentivando a cultura literária, artística e desportiva de seus
membros. É também um espaço para o desenvolvimento da autonomia e
participação cidadã dos alunos e tem por objetivos: representar condignamente o
corpo discente; promover a cooperação entre administradores, funcionários,
professores e alunos no trabalho escolar, buscando seus aprimoramentos; realizar
intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional com outras instituições
de caráter educacional e lutar pela democracia permanente na escola. É regido por
Estatuto próprio, aprovado e homologado em Assembleia Geral, convocada
especificamente para este fim.
Composição da Diretoria do GERT/2016, Art.52º do Estatuto do Grêmio
Estudantil, Ata de Reunião – Registro no Cartório de Registro Civil Títulos e
Documentos, Comarca de Uraí- Estado Paraná, sob nº0002254 e Registrado no
livro A-29, de 04 de maio de 2016.
d) Equipe Multidisciplinar é composta por profissionais de diversas áreas do
conhecimento, ou seja, com formações acadêmicas diferentes e que trabalham em
prol de um único objetivo. A homologação da composição da referida equipe deu-
se através da Deliberação nº 04/2006 – CEE/PR, Resolução n° 3399/2010 –
GS/SEED e Instrução n° 010/2010 – SUED/SEED, conforme Ata de Assembleia do
dia 04 de outubro de 2010. A cada dois ano realiza-se a formação e homologação
da equipe.
e) Brigada Escolar- O Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil na
Escola é uma parceria da Secretaria de Estado da Educação e da Casa Militar da
Governadoria – Divisão de Defesa Civil.
Tem por objetivo promover a conscientização e capacitação da Comunidade
Escolar para ações preventivas e de enfrentamento de eventos danosos, naturais
ou causados pelo homem, bem como o enfrentamento de situações emergenciais
no interior das escolas para garantir a segurança dessa população e possibilitar,
em um segundo momento, que tais temas cheguem a um grande contingente da
população civil do Estado do Paraná.
A Gestão Escolar, através de suas ações, se torna transformadora e luta
pela democratização do Ensino Público, tendo como base as especificidades do
ato educacional.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
A escola sendo uma alternativa concreta de acesso ao saber, portanto deve
proporcionar situações que levem o aluno a condições de cidadão. Esses saberes
selecionados e considerados relevantes para a sociedade em determinado período
histórico constituirão o currículo básico da escola, a qual deve estabelecer a
interação de sua identidade com a identidade do aluno.
O Ensino Médio deve oferecer uma formação pluridimensional, que
possibilite ao aluno condições de se inserir no mundo do trabalho, continuar seus
estudos, ingressando no ensino superior. O Ensino Médio não deve se submeter
aos interesses do mercado, mas nem por isso deve estar dissociado ou afastado
do mundo do trabalho e da vida.
As Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Ensino Médio é composta
por uma concepção ampla de conhecimento, presente nos conteúdos de todas as
disciplinas, que envolva as dimensões científica, artística e filosófica. Isso
pressupõe interdependência e diálogo entre as disciplinas da Matriz Curricular na
escola. Esta escolha teórica, que é também política, busca a formação de um
sujeito crítico, capaz de compreender seu tempo histórico e nele agir com
consciência.
A escolha dos conteúdos/saberes que estão presentes nas Diretrizes
Curriculares da Educação Básica – Ensino Médio, como conteúdos obrigatórios:
História do Paraná, História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena, Música,
Prevenção ao uso indevido de drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental,
Educação Fiscal, Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente e
Educação para o Envelhecimento digno e Saudável, devem contribuir para a
superação das desigualdades geradas na/pela sociedade, oferecendo ao
estudante uma formação ampla, porém rigorosa e necessária para o enfrentamento
da realidade social, econômica e política e acompanhar os avanços tecnológicos.
A Proposta Pedagógica Curricular - Ensino Médio, por Disciplina, consta de:
Apresentação e Justificativa, Conteúdos, Metodologia e Referências Bibliográficas.
A Proposta em vigor, foi elaborada durante o ano letivo de 2012, e realimentada
no início de cada ano letivo de 2013, conforme as Diretrizes do Ensino Médio.
As Propostas Pedagógicas Curriculares em questão foram elaboradas pelos
professores das disciplinas citadas na Matriz Curricular vigente, com orientações
das professoras pedagogas, às quais foram encaminhadas ao NRE de Cornélio
Procópio para análises e, retornadas ao Colégio quando houver necessidade de
algumas alterações para posterior aprovação do Núcleo citado.
O Departamento de Educação Básica/SEED- a oferta das Atividades
Complementares Curriculares em Contraturno, regulamentada na Resolução nº
1.690/2011, Instrução nº 021/2012 – SUED/SEED, contemplada neste Projeto
Político-Pedagógico, garante desta forma a continuidade das atividades. Para
tanto, é necessário que a escola estabeleça critérios de avaliação das atividades
complementares ofertadas, observando os benefícios para a comunidade escolar.
A Proposta Pedagógica Curricular das Atividades Complementares
Curriculares em Contraturno, elaborada pelos professores, conforme as
orientações e normativas das Atividades Complementares Curriculares Periódicas
constam na Instrução acima citada e no Manual de Orientações do Programa de
Atividades Complementares Curriculares em Contraturno/2012 - SEED.
O Plano de Trabalho Docente é elaborado pelo professor da disciplina,
semestralmente e realimentado durante o processo, onde constam os conteúdos
estruturantes, básicos e específicos, carga horária, objetivos, encaminhamento
metodológico, avaliação (critérios e instrumentos) e referências bibliográficas.
Em relação ao Plano de Atividades Complementares Curriculares em
Contraturno – 2016, elaborado pelos professores, constam de: Identificação,
Macrocampo, conteúdos, objetivos, encaminhamento metodológico, distribuição
das atividades ao longo da semana. Número de alunos atendidos, avaliação e
Resultado esperado para o aluno e referências bibliográficas.
Os desafios educacionais contemporâneos etnicorracial, diversidade,
inclusão, sustentabilidade, meio ambiente e cidadania são integrados aos
conteúdos estruturantes de todas as disciplinas. Também têm-se desenvolvido
ações na prática pedagógica, através de roteiros de trabalho e outras atividades
pertinentes aos temas, na valorização humana, no resgate histórico-cultural,
respeitando assim, a diversidade, evitando a discriminação, o preconceito e o
racismo na comunidade, buscando a integração, a formação e humanização do ser
humano, com a assessoria da equipe multidisciplinar.
O atendimento educativo/articulação com a família e comunidade realiza-se
através do colegiado, onde o entendimento entre a comunidade interna e externa
ocorre através de reuniões de pais, num total de quatro reuniões anuais,
atendimento individual pelos professores pedagogos, professores das disciplinas
afins a alunos, pais e/ou responsáveis, envio de comunicados por escritos,
contatos telefônicos e outros.
A escola oportuniza situações que envolvam a aplicação de medidas sócio-
educativas com o objetivo de prevenir ações de indisciplina e/ou infrações e ao
mesmo tempo valoriza a atuação do aluno na comunidade escolar, subsidiados no
Plano Estadual de Enfrentamento à Violência.
Tais medidas são propostas através de ações coletivas, objetivando
diagnosticar causas, fatores de vulnerabilidade, modalidades de violência,
incidência de formas de violências gel- referenciada, perfil dos agressores e vítima,
tais como:
a) revisão, reflexão e análise pelo professor da sua prática pedagógica; as relações
entre os comportamentos de indisciplina dos alunos e as características
sociológicas da prática pedagógica dos professores; compartilhar em reuniões
pedagógicas as situações de indisciplina no contexto pedagógico que apresentam
problemas, com o intuito de recolher dados para propor alternativas de ações na
superação desta realidade;
b) práticas pedagógicas interdisciplinares articulando os conteúdos estruturantes:
jogos, teatros, música e dança das diversas disciplinas, promovendo atividades
pedagógicas que objetivam a construção do conhecimento e o desenvolvimento
global do aluno. Práticas estas que possibilitam a superação dos desafios do
futuro, presentes em nosso cotidiano, sendo uma das maneiras do aluno se
encontrar como ser humano, possuidor de racionalidade e emoção que são
características que o distingue dos outros. Assim, o aluno participa, se envolve e
propicia um clima de disciplina. Por isso, o colegiado percebe que esses
elementos sócio-culturais contextualizados com os conteúdos das referidas
disciplinas são importantes para ações de prevenção quanto a indisciplina, a
evasão escolar e a valorização da auto-estima.
As atividades trabalhadas são valorizadas através de apresentações à
comunidade escolar e em eventos festivos e culturais.
A Instrução nº 013/2010 – SUED considera a necessidade de estabelecer
atenção especial e encaminhamentos, em vista dos atos infracionais e de
indisciplina que têm ocorrido com frequência nas dependências das escolas da
Rede Pública Estadual de Educação Básica.
O Ato infracional é a conduta descrita na lei como crime ou contravenção
penal, praticado por crianças (pessoa até doze anos de idade incompletos), este
ato deve ser comunicado imediatamente ao Conselho Tutelar, em atendimento à
Lei nº 8.069/90, ou por adolescentes (pessoa entre doze anos e dezoito anos de
idade), sendo que este ato deve ser imediatamento levado ao conhecimento da
autoridade policial para que esta providencie a elaboração do Boletim de
Ocorrência e excepcionalmente aplicado às pessoas entre dezoito e vinte e um
anos de idade.
Os casos de indisciplina devem ser analisados na esfera pedagógica e
administrativa da escola, aplicando as ações educativas pedagógicas e
disciplinares previstas no Regimento Escolar, que deverá obedecer rigorosamente
ao princípio da legalidade, com a observância da Constituição Federal, art. 5º, LIV
e LV, que garantem a todos o direito ao devido processo legal, ao contraditório e a
ampla defesa.
Para os atos de indisciplina em sala de aula, as medidas pedagógicas
utilizadas ao aluno são:
a) Orientação disciplinar: atender o aluno em toda e qualquer situação, dentro da
escola, orientando-o na busca de soluções;
b) Correspondências (convocação): que seguem nas disposições previstas no
regimento escolar vigente, enviadas à família ou responsável, que será informada
sobre ocorrências disciplinares, onde deverão comparecer à escola, para devidos
esclarecimentos, orientações e acompanhamento da vida escolar de seus filhos;
c) Em casos graves de violência, risco aos demais, danos graves ao patrimônio
público escolar, além da convocação da família e/ou responsável, encaminha-se ao
Conselho Escolar , com adequação Escolar e posteriormente ao Conselho Tutelar.
Conforme Regimento Escolar, o uniforme é obrigatório, adotado pelo
estabelecimento de ensino, o qual faz parte da formação do aluno e no exercício da
responsabilidade com suas obrigações.
A prática pedagógica do colégio enfatiza os saberes escolares das
disciplinas que compõem a Matriz Curricular, como também fornece a consolidação
e o aprofundamento dos conhecimentos já adquiridos no decorrer de sua vida
escolar e a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos. Isso significa
levar o aluno a aprender a pensar, a fazer a ponte prática-teoria-prática, a
fundamentar e argumentar criticamente com base em fatos e a lidar com o
sentimento que a aprendizagem desperta.
Os conteúdos das disciplinas serão trabalhados através de atividades
escolares e ações didático-pedagógicas que busquem a articulação entre as
disciplinas, tendo como base o elenco de conhecimentos que compartilhem objetos
de estudos, criando condições para que a prática escolar se desenvolva numa
perspectiva de interdisciplinaridade e contextualização.
Propomos as seguintes atividades: projetos, pesquisas, reflexões, debates,
leituras, atividades individuais e/ou em grupo, aulas práticas, trabalhos de campo,
entrevistas/depoimentos, palestras, coleta de materiais, jogos, teatros, atividades
de integração, análises de vídeos, seminários, danças e avaliações.
No ano de 2012, a SEED através da Instrução nº03/2012, oportunizou
abertura de demanda para Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, no Ensino
Médio, sendo assim, o Colégio encaminhou processo para solicitação de
funcionamento desta sala, podendo deste modo, executar a Proposta de Inclusão
Educacional. Obteve-se o Parecer favorável para o funcionamento apenas no
início do ano letivo de 2013, baseado na Instrução nº 016/11.
Os projetos e atividades em contraturno terão acompanhamento e suporte
da direção e equipe pedagógica, no que se refere a sua elaboração, execução e
avaliação.
PROJETO EDUCACIONAL
CONSELHO DE CLASSE PARTICIPATIVO - Reuniões e encontros bimestrais para
discussão de propostas, análise dos serviços pedagógicos sobre o trabalho
docente e equipe pedagógica e, elaboração de procedimentos, tendo em vista o
avanço da prática pedagógica, para a busca conjunta de alternativas de ações.
Responsáveis - Direção, Direção Auxiliar e professoras pedagogas.
PROJETOS INSTITUCIONAIS
BOLSA FAMÍLIA / BENEFÍCIO VARIÁVEL JOVEM - Os projetos têm como
finalidade garantir o acesso, permanência e sucesso dos adolescentes na escola,
dando condições sociais, intelectuais e pessoais da cidadania. Também permitem
subsidiar o atendimento a população carente, com fornecimento de recursos
financeiros, através de convênio firmado com o Governo Federal e Secretaria de
Estado da Educação.
Em contrapartida, as famílias se comprometem em manter seus filhos na
escola, acompanhar a frequência, o seu progresso escolar e se responsabilizar por
seu desenvolvimento, proporcionando assim, uma melhoria importante dos
vínculos familiares e a auto-promoção familiar. Bolsa Família para alunos até 16
anos e Benefício Variável Jovem para alunos a partir de 17 anos. Responsáveis:
Direção e professoras pedagogas.
PROGRAMA DE COMBATE AO ABANDONO ESCOLAR: combate à evasão,
prevê ações que visam à permanência e o sucesso da aprendizagem dos
estudantes matriculados nas escolas públicas do Paraná. O programa busca
salvaguardar o direito da criança e do adolescente mediante esforços de todos os
envolvidos em educação e também de todas as instâncias colegiadas da
comunidade escolar: Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF,
Conselho Tutelar, Conselho de Classe, Grêmio Estudantil e Rede de Proteção da
criança e do Adolescente existente em Nosso município. Considerando a
importância do papel da escola na vida do estudante, esta instituição de ensino
pressupõe uma ação integrada com os professores, equipe pedagógica, Conselho
Tutelar e Ministério Público para prevenir e intervir nas ocorrências de situações de
violação do direito da criança e do adolescente com ações eficazes ao abandono
escolar prestando atendimento às famílias em situação de vulnerabilidade social,
afim de resgatar o aluno para a sala de aula.
CELEM – CENTRO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS MODERNAS – Espanhol - O
ensino extracurricular da Língua Estrangeira Moderna – CELEM, amparado pela
Resolução nº 3977/06 da SEED e pela Instrução nº 015/2010-SUED/SEED, de
28/10/2010 é ofertado aos alunos da Rede Estadual de Educação Básica, em
turno contrário à da matrícula, visando um enriquecimento cultural dos educandos
no preenchimento do seu currículo escolar, contribuindo assim, para o
aperfeiçoamento cultural e profissional dos alunos, tem também como objetivo
ofertar o ensino gratuito de idiomas aos alunos da Rede Estadual de Educação
Básica matriculados no Ensino Fundamental (anos finais), no Ensino Médio, na
Educação Profissional e na Educação de Jovens e Adultos, aos professores e
funcionários que estejam no efetivo exercício de suas funções na rede estadual e
também à comunidade.
O Colégio Estadual Professora Regina Tokano – Ensino Médio, conta com o
Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM), desde o ano de 2006, com
atendimento aos alunos nos turnos Manhã, Tarde e Noite, com turmas do Nível
Básico e Turma de Aprimoramento.
Em 2016, após discussão e análise pelo colegiado escolar, constatou-se
relevante evasão escolar, sendo necessárias novas medidas de intervenção
pedagógica, na tentativa de um maior envolvimento da comunidade escolar,
revertendo assim a realidade apresentada.
AGENDA 21 - É o principal resultado da Conferência das Nações Unidas
sobre meio ambiente e desenvolvimento humano, realizada no Rio de Janeiro em
1992. Agenda 21 é um documento estratégico, com programa de ações
abrangentes para ser adotado global, nacional e localmente, visando fomentar, um
novo modelo de desenvolvimento que modifique os padrões de consumo e
produção de forma a reduzir as pressões ambientais e atender as necessidades
básicas da humanidade. A este novo padrão, que concilia justiça social, eficiência
econômica e equilíbrio ambiental, convencionou-se chamar de desenvolvimento
sustentável. A implementação da Educação Ambiental (Lei 17.505/13, art 16), deve
contribuir para a formação de escolas sustentáveis na gestão, no currículo e nas
instalações físicas e estruturais.
Em 2013, ocorreu a fase de organização e implementação da AGENDA 21
ESCOLAR (4 fases). Suas ações podem ser problematizadas a partir de
diagnósticos que levem em consideração o cotidiano escolar, além da estrutura da
própria escola e do seu entorno, uma vez que a escola é parte de uma comunidade
(familiares, moradores da região, bem como comerciantes, industriais e produtores
rurais).
Em 2014, com o objetivo de dar visibilidade e conhecimento público do
processo e do conteúdo da Agenda 21, ocorreu a Semana da Agenda 21 Escolar,
organizada na escola, através de eventos, como: palestras, exposições, reuniões
internas e todo tipo de atividade relativa ao conteúdo.
A cada ano letivo as atividades serão promovidas conforme as instruções
recebidas mpelo NRE, mobilizando um maior envolvimento e participação da
comunidade escolar nas atividades propostas.
CONAE – o Documento Referencia da CONAE 2013, propõe ampla discussão,
mobilização e debate, nas conferências Municipais, intermunicipais, distrital e
estaduais, cujas as contribuições serão objeto de deliberação, garantindo as
diretrizes da formulação e materialização de políticas de Estado. Foram analisados
cada eixo, os quais estão de acordo com a fundamentação teórica, onde orienta e
norteia à formulação da proposta, correspondendo à responsabilidade de cada
instância, ao ente governamental baseado na participação de diversos segmentos
da sociedade civil. Além disto, estão fundamentadas no respeito à efetivação da
educação pública democrática, laica e com qualidade social das instituições
educativas de todos os níveis, etapas e modalidades, voltadas ao direito e ao
reconhecimento à diversidade, à construção de uma educação inclusiva.
Vale ressaltar a importância da CONAE na disputa pelas políticas
educacionais nas áreas da gestão democrática, valorização dos profissionais da
educação e tem como desafio, fazer com que o documento final contribua para
criação e consolidação do Sistema Nacional de Educação, através da elaboração e
execução dos planos de educação nas três esferas de governo, com salários
justos, planos de carreira e aperfeiçoamento profissional contínuo.
PROGRAMA “PATRULHA ESCOLAR” - tem como objetivo fortalecer a parceria
entre família, escola e Patrulha Escolar Comunitária, também o trabalho de
segurança e prevenção realizado pelo Batalhão de Patrulha Escolar (BPEC).
Apresenta sugestões de ações para esclarecimentos, prioridades e procedimentos
a serem observados durante o ano letivo.
HASTEAMENTO OBRIGATÓRIO DA BANDEIRA DO ESTADO DO PARANÁ E
EXECUÇÃO DO HINO DO ESTADO DO PARANÁ, bem como o desenvolvimento
do conteúdo da disciplina História do Paraná, contemplado na Proposta Curricular,
com atividades pedagógicas usando diversas estratégias metodológicas,
promovendo e valorizando os elementos formadores da cidadania paranaense.
PROGRAMA BRIGADA ESCOLAR – DEFESA CIVIL NA ESCOLA – medida
preventiva, visando a segurança da comunidade escolar e a renovação dos Atos
Regulatórios das instituições da rede estadual de ensino e para o enfrentamento
ordenado de situações de risco que comprometem a segurança da comunidade
escolar, por meio de conscientização e capacitação da comunidade escolar para
ações preventivas e treinamento de alunos, professores e funcionários.
PLANO DE GERENCIAMENTO PARA PREVENÇÃO E CONTROLE DA DENGUE
– PGPCD – levantamento de tipos de recipientes e quantidades de
armazenamento de água, depósitos móveis e depósitos naturais de água, ações
desenvolvidas e periodicidade destas ações.
TV PAULO FREIRE - O projeto da TV Paulo Freire tem como objetivo desenvolver
programas educativos para televisão a partir da produção de conteúdos
pedagógicos, para transmissão via satélite, web e multimídia, direcionados à
comunidade escolar e à formação continuada dos profissionais da Rede Pública do
Estado do Paraná.
Os programas a serem exibidos seguem uma programação já pré-
determinadas sendo que os profissionais assistem tais programas de acordo com
seus interesses e necessidades.
LEITE DAS CRIANÇAS – desenvolvimento e execução do referido Programa –
Diminuição da Desnutrição Infantil no estabelecimento de ensino, ponto de
recebimento e distribuição. Atendimento prioritário direcionado às crianças de seis
meses a trinta e seis meses de idade, com número flexível de atendimento mensal.
Responsável: Tânia Regina de Camargo de Gusmão.
ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR EM CONTRATURNO - programa
desenvolvido pela SEED, que deve ser concebido como um projeto educativo e
integrado, objetivando o emponderamento educacional de todos os sujeitos
envolvidos, onde a escola estará visualizando e ampliando as possibilidades
educativas fora do espaço escolar. Este programa visa a frequência regular dos
alunos nas atividades complementares, através do acompanhamento pedagógico e
observância da freq uência dos mesmos registrados no livro registro de classe.
Macrocampos:
Aprofundamento da Língua Portuguesa – possibilitar o desenvolvimento da
escrita, da oralidade, da capacidade de leitura e competência textual. As práticas
de linguagem devem ser o foco principal do trabalho pedagógico, considerando que
a língua se manifesta nos discursos, que por sua vez se materializa nos gêneros
textuais.
Aprofundamento em Matemática- objetiva desenvolver no aluno a capacidade de
comunicação de conceitos, raciocínios e ideias, oralmente e por escrito, com
clareza e progressivo rigor lógico, de forma clara e organizada e de saber utilizar a
Matemática na interpretação e intervenção do real.
Esporte e Lazer – propiciar a evolução da consciência, o prazer pela prática
esportiva, a aquisição de uma cultura de lazer esportivo, numa perspectiva que
compreenda o aluno como um ser social ativo, como também desenvolver
habilidades desportivas, envolvendo teoria e prática, aprimorando o relacionamento
social, recreativo e contribuindo para o desenvolvimento da saúde dos educandos.
Cultura e Arte - promover o conhecimento sobre as diversas áreas da dança,
possibilitando ao aluno a experiência de um trabalho de criação, considerando a
origem cultural e o grupo social dos alunos. É desenvolvido com a temática
Desafios Contemporâneos, Arte e História, onde os alunos desenvolvem técnicas
de teatro, elaboram peças teatrais e as apresentam para a comunidade escolar
externa e interna.
Meio Ambiente – estudos que conduzem o aluno à apropriação do conhecimento
geográfico de forma integrada e articulada e seu cotidiano através de estudos,
pesquisas, debates e atividades sobre a questão do ambiente sustentável,
contribuindo para que possa discutir, argumentar e explicar seu entendimento
crítico.
AULAS ESPECIALIZADAS DE TREINAMENTO ESPORTIVO - Futsal - Tem
como finalidade possibilitar aos alunos o acesso à prática esportiva nas diversas
modalidades ofertadas, visando o pleno desenvolvimento de suas habilidades
específicas, de acordo com sua idade. Promover a descoberta e desenvolvimento
de talentos, formação de equipes competitivas para participação nos Jogos
Escolares do Paraná e outros eventos similares. Quanto ao funcionamento deverão
ter a carga horária de 4 (quatro) horas semanais, distribuídas em, no mínimo, 2
(dois) dias para estudantes do mesmo estabelecimento de ensino.
PROEMI - O Programa Ensino Médio Inovador (ProEMI) integra as ações do
Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), como estratégia do Governo
Federal para induzir o redesenho dos currículos do Ensino Médio, compreendendo
que as ações propostas inicialmente vão sendo incorporadas ao currículo,
ampliando o tempo na escola e a diversidade de práticas pedagógicas, atendendo
às necessidades e expectativas dos estudantes do Ensino Médio.
São os seguintes macrocampos implantados:
Acompanhamento Pedagógico (Português, Matemática e Física) – Pesquisa
bibliográfica, de campo e levantamento de dados, construção de planilhas e
gráficos e construção dos polígonos inscritos na circunferência.
Iniciação Científica e Pesquisa (Biologia, Física e Química) – Levantamento
de temas de interesse dos alunos através de situações-problemas,
confecção de modelos, instrumentos e experimentos selecionados, com
apresentação de trabalho em exposições e feiras de Ciências.
Leitura e Letramento (Português, Inglês, Arte e Educação Física) –
Biografias e autobiografias de pessoas conhecidas e elaboração da biografia
dos alunos.
Cultura Corporal (Inglês, Arte, Educação física, Biologia, Física, Química e
Sociologia) – Leitura, interpretação e compreensão de textos, pesquisa e
estudo sistemático dos conceitos relacionados à fisiologia do movimento,
palestras, aplicação de questionário indicador de demanda energética,
avaliação física e composição.
Participação Estudantil (Geografia, Filosofia, Sociologia e História) –
Realização de pesquisas pelo Grêmio Estudantil para posterior
apresentação aos alunos, com dinâmicas, palestras, teatros, oficinas,
cursos, mobilização, visitas a instituições constituídas dos três poderes no
município, para entrevistas, diálogos e reivindicações.
PACTO DE FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO NO PARANÁ - A formação
terá como público-alvo professores que atuam no ensino médio, composta por
grupo de estudos, na escola, para aprofundamento e atualização de conceitos
fundamentais que norteiam o Ensino Médio. A proposta de formação foi
desenvolvida a 1ª etapa no segundo semestre do ano de 2014 e a 2ª etapa no ano
letivo de 2015. Para o ano de 2016 e 2017 não houve abertura de demanda.
PAD - O Plano de Ações Descentralizadas (PAD) tem o intuito de assessorar todos
os estabelecimentos de ensino na realização do plano de ações referentes à
diminuição das taxas de abandono, reprovação, aprovação por Conselho de
Classe, à melhoria da proficiência em leitura e interpretação de textos e à
resolução de problemas, de forma disciplinar e interdisciplinar.
PROGRAMA ESCOLA ACESSIVEL - O Programa Escola Acessível constitui uma
medida estruturante para consolidação de um sistema educacional inclusivo,
concorrendo para a efetivação da meta de inclusão plena, condição indispensável
para uma educação de qualidade. Ação que integra o eixo acesso à educação do
Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência- Viver sem Limite. Cujo
objetivo promover a acessibilidade e inclusão de estudantes com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação
matriculados em classes comuns do ensino regular, assegurando-lhes o direito ao
ambiente físico, aos recursos didáticos e pedagógicos e as comunicações e
informações. Resolução Nº 27 de 02/06/2011, MEC/FNDE, Res. 027 de 27/07/2012
MEC/FNDE, Res. 19 de 21/05/13 MEC/FNDE.
LINHAS DE AÇÕES INSTITUCIONAIS
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL – é um processo sistemático de discussão
permanente sobre as práticas vivenciadas na escola, essencial à construção da
sua autonomia, pois lhe fornece subsídios para o aperfeiçoamento da qualidade do
seu trabalho. Etapas: preparação, desenvolvimento e consolidação. Responsáveis:
Direção, Direção Auxiliar e professoras pedagogas.
OLIMPIADA DE MATEMÁTICA DAS ESCOLAS PÚBLICAS – OBMEP -
Participação, integração dos alunos do colégio, nas fases da X Olimpíada
Paranaense, resgatando os conhecimentos adquiridos de Matemática.
Primeira Fase escola: 06 de junho – terça –feira .Segunda Fase: sábado, 16 de
setembro de 2017.
V OLIMPIADA DE LÍNGUA PORTUGUESA ESCREVENDO O FUTURO – tem por
objetivo colaborar para a melhoria do ensino da leitura e da escrita. É uma
oportunidade para o aperfeiçoamento de professores e uma ocasião especial para
os alunos desenvolverem competências de leitura e escrita. Participantes – alunos
das 2º e 3ª Séries. Tema – Artigo de opinião Responsável: Professora Alessandra
Babller Gusmão e Professoras pedagogas.
ENEM – O ENEM é um exame individual, de caráter voluntário, com o objetivo
principal de possibilitar a todos os que dele participam uma referência para uma
auto-avaliação, a partir das competências e habilidades que compõem a Matriz que
estrutura o Exame. A realização e participação no Exame Nacional de Ensino
Médio, pelos alunos da 3ª série do Ensino Médio tem o objetivo de avaliar o
desempenho do aluno ao término da escolaridade básica, para aferir o
conhecimento adquirido ao longo de sua trajetória escolar, fundamentais ao
exercício da cidadania, à vida acadêmica e ao mundo do trabalho, sendo os
resultados divulgados na internet por estabelecimento de ensino no site do INEP.
Tem como objetivo, também, medir e qualificar as estruturas responsáveis
por essas interações. Essas estruturas se desenvolvem e são fortalecidas em
todas as dimensões da vida, pela quantidade e qualidade das interações que são
estabelecidas com o mundo físico e social desde o nascimento. Este Exame
enfoca, especificamente, as competências e habilidades básicas desenvolvidas,
transformadas e fortalecidas com a mediação da escola. No ano de 2011, a média
geral do Colégio foi de 464,25. No ano de 2012, o colégio obteve os seguintes
resultados: Linguagens e Códigos – 472,78; Matemática – 481,44; Ciências
Humanas – 495,23; Ciências da Natureza – 453,49 e Redação – 512,71.
No ano de 2013, o colégio obteve os seguintes resultados: Códigos e
Linguagens – 465,53; Matemática – 486,15; Ciências Humanas – 486,08; Ciências
da Natureza – 452,72 e Redação – 494,89.
No ano de 2014, o colégio obteve os seguintes resultados:média 477,3 e os
seguintes resultados por área: Códigos e Linguagens – 486,4; Matemática: 437,2:
Ciências da Natureza: 460,6; Ciências Humanas – 525,0 e Redação: 477,3.
Após esta data a SEED não repassou as medias das áreas.
SAEP/ Prova Brasil - Sistema de Avaliação da Educação Básica do Paraná –
A avaliação em larga escala é um instrumento significativo que foi desenvolvido
para medir a aprendizagem dos estudantes e para subsidiar os professores na
prática docente, facilitando e oferecendo subsídios para o planejamento,
elaboração, reformulação e o monitoramento de políticas educacionais e também
objetivando a desenvolver um sistema próprio de avaliação da qualidade de ensino
nas escolas públicas, além de tornar possível identificar boas práticas verificadas
em escolas e que podem ser disseminadas. O MEC pretende, através do SAEP,
contribuir para a universalização do acesso à escola, para a melhoria da qualidade,
da equidade e da eficiência da educação brasileira. No ano de 2012 os alunos
foram avaliados nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática e os
resultados só foram disponibilizados em maio de 2013. Este Estabelecimento de
Ensino teve a Proficiência Média em Língua Portuguesa de 272,69, sendo a
mesma superior a estadual 261,75, a do NRE 251,1 e a do município 268,62. Em
Matemática, a Proficiência foi de 283,67 sendo também superior à estadual de
271,33, a do NRE 260,3 e a do município 280,18.
No ano de 2013 os alunos foram avaliados nas disciplinas de Língua
Portuguesa e Matemática e os resultados disponibilizados em no mês de abril de
2014. Este Estabelecimento de Ensino teve a Proficiência Média em Língua
Portuguesa de 245,50 sendo a mesma inferior a estadual 284,50, a do NRE 250,10
e a do município 268,62. Em Matemática, a Proficiência foi de 259,40 sendo
também superior à estadual de 270,80, a do NRE 258,30 e a do município 280,18.
A SEED através de orientações via WEB e escola interativa,
especificamente para os professores de Língua Portuguesa e Matemática, aborda
as maiores dificuldades/descritores, verificados pelas avaliações externas, bem
como produção de material de estudo durante a Hora Atividade.
Houve a participação dos alunos das primeiras séries do Ensino Médio na
Avaliação da Educação Básica do Paraná, nas disciplinas de Língua Portuguesa e
Matemática, realizada no mês de março deste ano letivo, sendo que os resultados
serão disponibilizados a cada escola, a qual repassará à comunidade escolar. Os
resultados irão fornecer um diagnóstico da realidade de cada escola, dando
condições para que os professores venham a identificar os conteúdos que
necessitam de um trabalho diferenciado em sala de aula, independente do ano
escolar em que se encontram.
Para os anos de 2014, 2015 e 2016, não constam dados, uma vez que o
Governo não está aplicando a avaliação em questão.
No ano de 2017 será aplicado a prova Brasil nacional no período de 23 de
outubro a 3 de novembro de 2017. Neste Estabelecimento de Ensino será:
31/10/2017.
ATIVIDADES ESCOLARES
GRÊMIO ESTUDANTIL - A eleição e composição da diretoria do Grêmio Estudantil
reger-se-ão pelo Estatuto do mesmo. Incentivo à participação dos alunos no
Grêmio Estudantil, para destaque de lideranças e desenvolvimento de auto-gestão
na organização estudantil. O Grêmio Estudantil em sua função política propicia ao
corpo discente do estabelecimento ações de reflexão sobre os movimentos
histórico, social e cultural que contribuem para formação da identidade da
sociedade brasileira, através de debates, filmes, exposição de desenhos, palestras
educativas contextualizados com as disciplinas de História e Sociologia. No que diz
respeito à função social, promove, participação em promoções do colégio,
campeonatos, festa junina e comemorações internas (dia das mães, dia do
professor, dia do estudante).
BIBLIOTECA - Ambiente pedagógico, para utilização do acervo, vinculado à
atuação e coordenação direta de um responsável, levando à qualidade de
atendimento e atualização das fontes de informações, por conceber a biblioteca
escolar um espaço pedagógico gerenciador de informações.
LABORATORIO PARANÁ DIGITAL – Difusão do uso pedagógico das Tecnologias
da Informação e Comunicação com a ampliação das coordenações regionais de
Tecnologia na Educação com o repasse de computadores com conectividade e a
criação de um ambiente virtual para Criação, Interação e Publicação dos dados
provenientes das Escolas Públicas do Estado do Paraná. Além de desenvolver
ações que visam levar, por meio de uma rede de computadores, o acesso às
Tecnologias de Informação e Comunicação aos professores e alunos da Rede
Pública de Educação Básica do Paraná.
LABORATÓRIO DE FÍSICA, QUÍMICA E BIOLOGIA - Desenvolvimento de aulas
práticas laboratoriais de acordo com os espaços adequados, com participação
efetiva dos alunos, numa relação teoria-prática dos conteúdos, objetivando
melhoria do processo de ensino e aprendizagem.
MOSTRA PEDAGÓGICA - Os conteúdos elencados no Plano de Ação Docente
são desenvolvidos através de trabalhos e /ou atividades disciplinares e
interdisciplinares, realizados pelos alunos durante o ano letivo. Estes são
organizados, divulgados e apresentados à comunidade interna e externa,
evidenciando assim, o progresso do aluno. Responsáveis: Direção, Direção
Auxiliar, professoras pedagogas e corpo docente.
AGENDA PARANEAENSE DA CONSCIÊNCIA NEGRA – Planejamento e
realização de atividades pedagógicas voltadas à Educação das Relações
Etnicorraciais. Responsável: Equipe Multidisciplinar.
VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA IDOSA – considera-se a necessidade de
conhecimento e aprofundamento da Lei nº10.741/2003, Estatuto do Idoso, onde a
educação tem papel estratégico. A escola é a instituição social que mais chega a
todos os públicos para reflexão e conscientização sobre a Violência contra a
Pessoa Idosa e a preparação para o envelhecimento humano digno e saudável é
uma questão curricular, para reconstrução de valores e atitudes.
DIREITOS HUMANOS – a promoção e a defesa dos Direitos Humanos são uma
das atribuições mais importante do Estado brasileiro na construção de um país que
afirma como prioridade a cidadania e a dignidade da sua população. A escola deve
aturar de forma conjunta e articulada para o fortalecimento de uma sociedade em
que os Direitos Humanos sejam conhecidos e respeitados, em que a diversidade
seja vista como característica positiva de uno povo plural e em que as
discriminações originadas em preconceitos não sejam aceitas.
SIMULADO - Possibilitar aos alunos concluintes do colégio, uma auto-avaliação, a
partir dos conhecimentos adquiridos em sua formação básica. Responsáveis:
Professoras pedagogas e corpo docente.
Neste ano os alunos inscritos no ENEM, constam com mais uma ferramenta a
HORA DO ENEM com uma série de vídeoaulas preparatórias, disponibilizadas on
line.
VESTIBULAR – durante o ano letivo, é feito o repasse do material de divulgação
dos vestibulares enviados pelas instituições de ensino superior pelo colégio, à
comunidade estudantil.
INFLUENZA A – O trabalho de prevenção à Influenza A H1N1 ganha importância
neste ano, pois existem vários casos confirmados no Estado do Paraná. Evidencia-
se ainda a conscientização do cumprimento do calendário de vacinação e dos
grupos de risco.
DENGUE/ZIKA VIRUS – A prevenção à dengue é de suma importância e é
realizada através da conscientização e mobilização da comunidade escolar,
objetivando ampliação das discussões e intensificação das ações/atitudes contra o
mosquito transmissor da dengue, uma vez que esta é uma temática social que
envovlve a cidadania de todos nós, não devendo ser uma ação pontual, mas sim,
contínua.
DROGAS – O problema do uso de drogas está disseminado em todos os lugares,
tais como: escolas, clubes e comunidades em questão. São necessárias ações
conjuntas de prevenção em diferentes níveis, realizadas e dirigidas para os
diversos grupos que compõem a comunidade. O colégio realiza ações de reflexão
e formação de consciência através de palestras, debates, em sala de aula,
conversas informais com os profissionais da educação do colégio para antecipação
à experimentação, cujo objetivo é evitar problemas decorrentes do uso de risco.
SEMANA SAÚDE NA ESCOLA – Tema – Alimentação Saudável, cabendo a
realização de ações de práticas corporais e atividade física. Tem como objetivo
ampliar o reconhecimento das ações planejadas e executadas no âmbito do
Programa, além do fortalecimento da integração e articulação entre os setores da
saúde e da educação no nível local.
EVENTOS
a) EVENTOS ESPORTIVOS:
TORNEIO INTERCLASSE - tem como finalidade a integração e envolvimento da
comunidade escolar, nas modalidades Futsal, Voleibol, Tênis de mesa, Futebol
Suíço e Handebol, atividades estas elencadas no Plano de Ação Docente na
Disciplina de Educação Física. Responsáveis: professoras de Educação Física.
Semana de Integração Escola Comunidade.
b) JOGOS INSTITUCIONAIS
EVENTO ESPORTIVO ESTUDANTIL DO PARARNÁ
Participação dos alunos nos Jogos Escolares do Paraná, para integração e
envolvimento da comunidade interna e externa, conforme cronograma da SEED. I
Fase Regional – 09/06 à 15/06 na cidade de Uraí, nas modalidades: Futsal
masculino, Vôlei – (masculino e feminino), handebol - feminino, Tênis de mesa
masculino e xadrez masculino e feminino, Fase Macro Regional 05/07 a 09/07 -
Arapoti nas modalidades de vôlei masculino e handebol feminino, xadrez feminino
e masculino. Fase final – 21/07 a 29/07 Apucarana, modalidade Handebol
feminino
Também houve a participação no Projeto Bom de Bola, entre os dias 31/08 a
03/09 na cidade de Santa Cecília do Pavão, modalidade Futebol masculino.
c) EVENTOS FESTIVOS
Os eventos festivos são realizados em datas efemérides, conforme os
conteúdos elencados no Plano de Ação Docente, através de trabalhos e /ou
atividades disciplinares e interdisciplinares.
- 08/03 – Dia Internacional da Mulher – Realização de atividades internas para o
resgate de sua História nas conquistas de seus direitos na sociedade;
- 27/03 - Aniversário da Escola – 35º - Resgate da história do colégio e
comemoração através de atividades internas diversas;
- 05/05 - Aniversário do Município;
- 19/05 – Dia Nacional contra a Violência e o Abuso Sexual de Crianças e
Adolescentes;
- 29/06 – Festa Junina;
11/08 – Dia do Estudante – Comemoração interna coordenada pela direção e
equipe, com apoio do Grêmio Estudantil na execução de atividades recreativas;
15/10 – Dia do Professor;
06/09- Baile de Máscaras
20/11 – 25/11 Atividades referentes ao Dia Nacional da Consciência Negra;
d) EVENTOS CULTURAIS: os eventos culturais são realizados, conforme os
conteúdos elencados no Plano de Ação Docente, através de trabalhos e /ou
atividades disciplinares e interdisciplinares.
OPINIÃO DA COMUNIDADE
A coleta de dados e divulgação dos resultados dar-se-ão através da
participação da comunidade escolar, na análise dos resultados, em reuniões na
escola, tornando efetiva a participação do colegiado, para definição de ações
conjuntas no processo administrativo e pedagógico.
a) Avaliação Institucional – Coleta de conjunto de informações
correspondentes aos resultados da avaliação do rendimento escolar, dados do
censo escolar, e opiniões dos estudantes, pais e direção sobre diversos aspectos
da vida escolar;
b) Plano de Avaliação Interna e sistemática do Curso – reflexão, análise
e tomada de decisões no desempenho profissional e pedagógico, estabelecendo
metas e implantação de mudanças, quando necessário, levando à qualidade do
ensino.
PARCERIAS INSTITUCIONAIS
a) CIEE/SEED - Convênio Instituição de Ensino e Agente de Integração CIEE/ PR -
O convênio com o CIEE oferece oportunidade de estágio com uma estratégia de
profissionalização, que complementa o processo de ensino e aprendizagem e,
insere o aluno no mundo do trabalho;
b) PREFEITURA MUNICIPAL - Parceria com a Prefeitura Municipal dentro de suas
possibilidades, transporte coletivo de alunos da zona rural e para eventos
esportivos, culturais e educacionais e mão-de-obra para eventuais reparos,
conforme solicitações da escola, possibilitando prosseguimento nas ações
escolares;
c) UENP/CRT – Conforme exigências regulamentares do Conselho Nacional de
Educação (CNE) e de acordo com a Lei 9394/96, Artº 61, a Instituição de Ensino
Superior, encaminha alunos matriculados em cursos de ensino superior, para
realização de estágios os quais constam basicamente de atividades diversas,
como: observação, entrevistas, assessoramento e regências de classe.
ENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE
NRE - Reuniões com representantes do NRE, durante o ano letivo, para instruções,
informações e orientações gerais sobre a realimentação do Projeto Político
Pedagógico, Proposta Pedagógica Curricular, Plano de Trabalho Docente, Plano de
Ação e outros, para aprimoramento constante às novas exigências sociais.
CORPO DOCENTE - Reunião com a direção, corpo docente e professores, para
refletir crítica e coletivamente a prática escolar e tratar de assuntos referentes às
ações educacionais da escola, oportunizando a participação democrática dos
envolvidos na gestão pedagógica escolar. Responsáveis: Direção, Direção Auxiliar
e professoras pedagogas.
APMF – As eleições para composição da Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal
realizar-se-ão bianualmente, podendo ser prorrogada por mais 02 (dois) mandatos,
em Assembleia Geral. As reuniões para análise do processo e tomada de
decisões, quanto aos recursos financeiros e ações administrativas, dar-se-ão com
a participação efetiva da comunidade escolar.
PAIS, PROFESSORES, FUNCIONÁRIOS E ALUNOS - Reuniões para tratar de
assuntos referentes às ações da escola e desempenho escolar do aluno, com
envolvimento e participação de todos na realimentação do Projeto Político
Pedagógico. Responsáveis: Direção, Direção Auxiliar e professoras pedagogas.
CONSELHO ESCOLAR – A eleição para escolha dos conselheiros dar-se-à
através de voto direto e secreto, dos representantes por pares do estabelecimento
de ensino, observando as Diretrizes do sistema de ensino.
CONSELHO TUTELAR - PAIS, PROFESSORES, FUNCIONÁRIOS E ALUNOS -
Reuniões para tratar de assuntos referentes às ações da escola e desempenho
escolar do aluno, com envolvimento e participação de todos na realimentação do
Projeto Político Pedagógico.
FUNCIONÁRIOS, CORPO DOCENTE E DISCENTE – Reuniões sistemáticas e
assistemáticas para busca de soluções contínuas em assuntos pertinentes à
educação.
REPRESENTANTES DE TURMAS - A eleição para escolha dos representantes de
turmas, elemento articulador nos interesses da comunidade escolar, dar-se-à no
início do ano letivo, através de voto direto entre os pares. Tem como objetivo o
incentivo à participação dos alunos na representação deste segmento, propiciando
assim, lideranças em sala de aula. Responsáveis: Professores conselheiros de
turmas.
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR – trabalha na Implementação das ações
desenvolvidas, registrando as práticas pedagógicas voltadas à Educação das
Relações Etnicorraciais, ao ensino da Temática História e Cultura Afrobrasileira,
Africana e indígena e das Múltiplas Diversidades desenvolvidas na escola.
FUNDEB – participação de alunos representantes dos estudantes da Educação
Básica do Colégio no Conselho Municipal de acompanhamento e Controle Social
do FUNDEB e Valorização dos Profissionais da Educação.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DA DIVERSIDADE
Termo de Homologação
Equipe Multidisciplinar do Estabelecimento de Ensino
Para que produza os efeitos legais em sua plenitude, conforme Deliberação
04/2006 – CEE/PR, Resolução nº 3399/2010 – GS/SEED e Instrução 010/2010 –
SUED/SEED, homologo a composição da Equipe Multidisciplinar do
Estabelecimento de Ensino Colégio Estadual Professora Regina Tokano – Ensino
Médio, conforme Ata de Assembleia realizada no dia 06 /04/2016 cujos integrantes
são:
Nº NOME FUNÇÃO DA EQUIPE
MULTIDISCIPLINAR
Selma Maria Sindici Koga Representante Área de Pedagogo
Mayra Iida Moraes Representante Agente Educacional II
Donizete Farto Camarotto Representante Agente Educacional I
04 Silvana Batista Godoi Representante Área de Ciências
Humanas
05 Claudia Kressin Camargo Representante Área de Ciências
Humanas
06 Patrícia Custódio Representante Área de Ciências
Humanas
08 Hellen Annyelle Gomes Custódio Representante Área de Exatas
09 Selma Aparecida Cremasco
Salamanca
Representante Área Biológica
Adriana Colombaroli Naranti Representante Área de Linguagem
10 Clélia Aparecida Torres Alfredo Representante das Instancias
Colegiadas
Rafaela Ferrari da Silva Representante de Estudantes
Por ser verdade Coordenadora/or Pedagógico do NRE
Chefia do NRE
SISTEMA DE AVALIAÇÃO
Operacionalizar a avaliação numa perspectiva transformadora significa situá-
la como elemento de uma escola democrática, que favorece não só o acesso das
camadas populares, mas, acima de tudo, a sua permanência no processo
educacional.
Esta avaliação é articulada à Proposta Pedagógica do Estabelecimento, no
sentido de formar o aluno como cidadão crítico. Neste foco, o Colégio Estadual
Professora Regina Tokano – Ensino Médio, identifica e reconhece o aluno e
professor como sujeitos sócio-culturais, dotados de identidade própria, com gênero,
raça, classe social, visões de mundo e padrões culturais próprios, a serem levados
em consideração nas práticas docentes e avaliativas, tendo em vista uma
apropriação efetiva e significativa do conhecimento.
Para o caráter científico da avaliação, utilizar-se-ão instrumentos e critérios
diversificados em função da necessidade pedagógica, e também, procedimentos
pedagógicos e administrativos que operacionalizarão uma avaliação
transformadora.
De acordo com a Deliberação nº 007/99, que reformula o caráter do Sistema
de Avaliação, entende-se que é um dos aspectos de ensino pelo qual o professor
estuda e interpreta os dados da aprendizagem de seu próprio trabalho, com a
finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos,
bem como, diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor.
A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino -
aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do
conhecimento pelo aluno.
A avaliação é contínua, cumulativa, processual, formativa, quantitativa e
somativa devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as
características individuais deste no conjunto dos componentes curriculares
cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
Dar-se-à relevância à atividade crítica, a capacidade de síntese e a elaboração
pessoal.
O processo avaliativo analisa o aproveitamento escolar do aluno após
aplicação de instrumentos diversificados, permitindo uma análise mais objetiva do
desenvolvimento do aluno e da prática pedagógica. O resultado é através de
aferição de notas na escala de zero a dez.
A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e
instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas
expressas neste Projeto Político-Pedagógico, sendo vedado submeter o aluno a
uma única oportunidade e a um único instrumento de avaliação.
A distribuição de valores das avaliações segue os critérios: avaliação
diagnóstica, processual, qualitativa e formativa, com caráter somativo, refletindo o
estágio de desenvolvimento do aluno e orientando os próximos passos do processo
de avaliação, ou seja, a nota reflete a apropriação apontando para novas ações
pedagógicas, considerando ainda os demais aspectos de formação do aluno.
Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados em
consonância com a Proposta Pedagógica Curricular descritos no Plano de Trabalho
Docente, elaborados de acordo com a intencionalidade do trabalho de cada
professor em relação a seus objetivos e conteúdos.
O resultado da avaliação deverá proporcionar dados que permitam a
reflexão sobre a ação pedagógica contribuindo para a reorganização de conteúdos,
métodos de ensino e critérios de avaliação, assegurando o acompanhamento do
pleno desenvolvimento do aluno.
Após a verificação dos resultados das avaliações, e diagnosticando que o
aluno não tenha se apropriado dos conteúdos mínimos ministrados, caberá ao
professor oportunizar a todos os alunos recuperação paralela de conteúdos, a qual
será realizada com a retomada dos conteúdos e posterior avaliação, promovendo a
melhoria do processo ensino aprendizagem. O peso para a recuperação de
estudos deve ser proporcional aos valores das avaliações (como um todo).
Os professores são assessorados pelos professores pedagogos à prática
pedagógica de recuperação de estudos, como também, do rendimento escolar dos
alunos, buscando solucionar os problemas detectados no processo para superação
das defasagens.
Conforme Regimento Escolar – Da Avaliação da Aprendizagem, a promoção
ou certificação para o Ensino Médio, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis
vírgula zero), observando a frequência mínima exigida por lei. O aluno que
apresenta frequência igual ou superior a 75% e média anual inferior a 6,0 (seis
vírgula zero), mesmo após os estudos de recuperação paralela, é submetido à
análise do Conselho de Classe, que define pela sua aprovação ou não.
O Conselho de Classe, momento de discussão coletiva e de articulação de
ações e encaminhamento, visando reavaliar não somente a aprendizagem do
aluno, como também toda a organização do trabalho pedagógico. É constituído
pelo Diretor(a) e/ou Diretor(a) auxiliar, pela equipe pedagógica, por todos os
docentes e os alunos representantes que atuam numa mesma turma e/ou série,
por meio de:
I- Pré-conselho de classe com toda a turma em sala de aula, sob a coordenação do
professor representante de turma e/ou pelo(s) pedagogo(s);
II- Conselho de Classe integrado, com a participação da equipe da direção, da
equipe pedagógica, da equipe docente, da representação facultativa de alunos e
pais de alunos por turma e/ ou série.
III-Pós-conselho: retorno aos alunos, sobre sua situação escolar, retomada do
PTD, revisão de instrumentos e critérios de avaliação, retorno aos
pais/responsáveis com registros dos encaminhamentos dados e compromisso dos
alunos e dos pais.
*Conselho de Classe Final: todos os alunos que não atingiram média para
aprovação devem ser submetidos à análise e decisões do Conselho, usando
critérios legítimos de aprendizagem e decisão coletiva sobre quais bases está se
aprovando ou reprovando um aluno.
O Conselho de Classe reunir-se-à ordinariamente em datas previstas pelo
Calendário Escolar e, extraordinariamente, sempre que se fizer necessário e as
reuniões serão lavradas atas em Livro Ata, pelo(a) secretário(a) da escola, como
forma de registro das decisões tomadas.
Para esta análise, o Conselho de Classe é realizado com a participação do
colegiado, o qual se realiza através de reuniões e encontros para discussão de
propostas, análise dos serviços pedagógicos sobre o trabalho docente e equipe
pedagógica, para a busca conjunta de alternativas de ações com a comunidade
escolar, tendo em vista o avanço na prática pedagógica.
Bimestralmente, é realizado o pré-conselho de classe e, semestralmente o
conselho de classe, em datas previstas no calendário escolar letivo, sendo lavradas
atas pelo secretário do estabelecimento, em livro próprio.
O corpo docente observa em sua prática pedagógica os avanços e as
defasagens dos alunos no bimestre, fazendo apontamentos em fichas específicas
para coleta de dados. O colegiado na reunião pedagógica realiza discussões e
reflexões, que possibilitam o conhecimento da realidade educacional, em sala de
aula e, maior clareza dos fatos para possíveis tomadas de decisões conjuntas, e
estabelecimento de linhas de ações para o bimestre seguinte.
Após os pré-conselhos e conselhos de classe os dados coletados são
repassados aos alunos em sala de aula, pelos professores conselheiros que
retomam a análise com os alunos.
São elaborados Gráficos de Acompanhamento do Rendimento Escolar da
turma, para análise destes pelo corpo docente, equipe técnica e alunos,
possibilitando rever a prática pedagógica para tomada de novas posturas em sala
de aula, como: utilização de novas estratégias, metodologias e instrumentos
avaliativos diversificados.
Os professores pedagogos realizam sessões coletivas e/ou individual com
os alunos e responsáveis, levando-os à reflexão sobre a realidade atual da
sociedade brasileira quanto a importância do estudo para a possibilidade de
formação para o mundo do trabalho e para a vida. Reforça as linhas de ações
estabelecidas em reuniões para superação das situações apresentadas sobre a
classe, buscando assim no coletivo, a melhoria do processo de ensino e
aprendizagem.
O estabelecimento de ensino oferta matrícula com Progressão Parcial ao
aluno que não obtiver aprovação final em até (02) duas disciplinas, conforme
Adendo Regimental de Acréscimo e Alteração nº 01 – aprovado pelo Parecer nº
091/2010 – SEF/EP/NRE, e homologado pelo Ato Administrativo nº 213/2010, em
18/12/2010.
Os alunos do Ensino Médio serão considerados retidos ao final do ano
letivo quando apresentarem:
I – frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do
aproveitamento escolar;
II – frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0 (seis
vírgula zero) em cada disciplina.
O Sistema de Avaliação adotado é o semestral, onde os resultados das
avaliações em cada disciplina, serão registrados semestralmente e, a média anual
(MA) será obtida da média aritmética desses resultados, como segue:
MA = 1º semestre + 2º semestre
2
O Estabelecimento de Ensino adota a Síntese de Avaliação para aprovação
exige-se média igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) e frequência igual ou
superior a 75% (setenta e cinco por cento).
Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão
devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição
de documentação escolar.
Para efeito de promoção ou retenção de alunos, serão considerados todos
os resultados de aprendizagem obtidos no decorrer do ano letivo e, analisados em
Conselho de Classe, que aplicará as ações didático-pedagógicas.
O aluno que não obtiver média, em até 02 (duas) disciplinas, será promovido
parcialmente para a série subsequente, podendo cursar concomitantemente as
disciplinas nas quais não atingiu a média de aprovação.
As disciplinas em dependência serão cursadas, pelo aluno, em turno
contrário ao da série em que foi matriculado. O Regime de Progressão Parcial
exige, para aprovação na dependência, a frequência determinada em lei e o
aproveitamento escolar estabelecido no Regimento. Havendo incompatibilidade de
horário, será estabelecido plano especial de estudos para a disciplina em
dependência, registrando-se no Livro Registro Online, o qual integrará a pasta
individual do aluno.
A avaliação final considerará, para efeito de promoção e retenção do aluno,
todos os resultados obtidos durante o ano letivo e durante a Recuperação de
Estudos Paralela. Encerrado o processo de avaliação o Estabelecimento, registrará
na documentação escolar do aluno, sua condição de aprovado ou reprovado.
Após 72 horas da divulgação do resultado final só se houver pedido de
revisão, a equipe diretiva e pedagógica deverá analisá-lo e emitir Parecer
devidamente fundamentado através de registros dos conselhos de classe, critérios
estabelecidos, registro de que os alunos/requerentes conhecem as novas contidas
no Regimento Escolar (prazos, critérios de avaliação, sistema de avaliação e
outros), como também a disponibilização de documentos comprobatórios do
processo ensino aprendizagem.
Quanto ao aproveitamento de estudos, os estudos concluídos com êxito
serão aproveitados. A carga horária efetivamente cumprida pelo aluno, no
estabelecimento de ensino de origem, será transcrita no Histórico Escolar, para fins
de cálculo da carga horário total do curso.
A adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático-pedagógica
desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica
Curricular. Para que o aluno possa seguir o novo currículo que far-se-à pela Base
Nacional Comum, o mesmo deverá ter cursado, pelo menos, uma Língua
Estrangeira Moderna.
A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da equipe
pedagógica e docente, que deve especificar as adaptações a que o aluno está
sujeito, elaborando um plano próprio, flexível e adequado, durante o período letivo.
Ao final do processo de adaptação, será elaborada Ata de resultados, os
quais serão registrados no Histórico Escolar do aluno e no Relatório Final.
O Aproveitamento de Estudos envolverá a Classificação e Reclassificação,
sendo que a classificação no Ensino Médio é o procedimento que o
estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos
compatíveis com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios
formais ou informais, podendo ser realizados conforme previsto no Regimento
Escolar.
A reclassificação é o processo pelo qual o estabelecimento de ensino avalia
o grau de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no início do ano,
levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo à etapa de
estudos compatíveis com sua experiência e desenvolvimento, independentemente
do que registre o seu Histórico Escolar, conforme instruções no Regimento Escolar.
O processo de regularização de vida escolar é de responsabilidade do
Diretor do estabelecimento de ensino, sob a supervisão do Núcleo Regional de
Educação, conforme normas no Sistema Estadual de Ensino.
No caso de irregularidade detectada após o encerramento do curso, o aluno
será convocado para exames especiais a serem realizados no estabelecimento de
ensino em que concluiu o curso, sob a supervisão do Núcleo Regional de
Educação.
No caso de insucesso nos exames especiais, o aluno poderá requerer nova
oportunidade, decorridos, no mínimo, 60 (sessenta) dias, a partir da publicação dos
resultados.
As Bases Conceituais da Avaliação, LDB 9394/96, Deliberação nº 07/99 –
CEE, Projeto Político Pedagógico e o Regimento Escolar, aprovado, conforme
Parecer nº 021/08, de 07/02/2008, Ato Administrativo nº 026/2008 de 07/02/08, o
Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em
assuntos didático-pedagógicos, momento de discussão coletiva e de articulação de
ações e encaminhamento, visando reavaliar não somente a aprendizagem do
aluno, como também toda a organização do trabalho pedagógico com a
responsabilidade de analisar as ações educacionais, indicando alternativas que
busquem garantir a efetivação do processo ensino e aprendizagem. Após analisar
as informações e dados apresentados, tem a finalidade de intervir em tempo hábil
no processo ensino e aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas
de apropriar-se dos conteúdos curriculares estabelecidos.
MEDIDAS DE INTERVENÇÃO PARA RECUPERAR OS ALUNOS ABAIXO DA
MÉDIA NAS DISCIPLINAS CURRICULARES DO ENSINO MÉDIO
INTRODUÇÃO:
O processo de ensino e aprendizagem sempre foi motivo de grandes,
efusivas e polêmicas discussões. Mas também, interessantes estudos. Visto o que
avaliação e recuperação constituem-se parte integrante do processo de ensino e
da aprendizagem e que tem como princípio básico o respeito à diversidade de
características e ritmos de aprendizagens dos alunos, cabe, então, à escola,
garantir a todos os seus alunos, oportunidades de aprendizagem, redirecionando
ações de modo que superem as dificuldades e/ou defasagens diagnosticadas no
processo de ensino-aprendizagem. Dentro de todo o processo de ensino e
aprendizagem, a recuperação de estudos é considerada instrumento fundamental
para retomada de conteúdos não apreendidos e assimilados pelos alunos, com
reformulação nos procedimentos e estratégias, visando o sucesso efetivo dos
alunos.
JUSTIFICATIVA:
A presente proposta tem como finalidade estabelecer medidas de
intervenção pedagógica na tentativa de recuperar durante o ano letivo os alunos
que apresentam defasagens de aprendizagem e baixo rendimento escolar. A
proposta será desenvolvida pelas disciplinas curriculares do ensino médio,
utilizando de metodologias diversificadas. Nesta perspectiva a avaliação e a
recuperação de estudos torna-se necessário que a teoria e prática na sala de aula
caminhem juntas, integrando-se,permitindo avanços tanto nos procedimentos
metodológicos da prática pedagógica, como na concretização da educação como
prática social transformadora que passa necessáriamente pela avaliação,
instrumento capaz de apontar caminhos para ação docente, na construção de
currículos e na implentação do Projeto Político Pedagógico da escola.
OBJETIVO GERAL:
Garantir a todos os alunos, oportunidades de aprendizagem e recuperação
de estudos visando a superação das dificuldades e/ou defasagens diagnosticadas
no processo de ensino e aprendizagem.
OBJETIVO ESPECÍFICO:
Realizar um trabalho de recuperação de estudos em cada uma das
disciplinas do currículo do ensino médio, objetivando atingir os alunos com baixo
rendimento escolar.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:
-Divulgação da proposta pela Equipe Diretiva, em reuniões de pais, para ciência e
acompanhamento do rendimento escolar de seu filho.
-Levantamento dos alunos com baixo rendimento em cada disciplina nos bimestres;
- Ação conjunta com o coletivo escolar para o estabelecimento de linhas de ações
para reverter a realidade diagnosticada nos conselhos de classe;
- Avaliação das ações realizadas pelas disciplinas nos conselhos escolares.
CRONOGRAMA
Nome do aluno Série/turma
Disciplinas
Professor (a)
Proposta de ação
RESULTADO ESPERADO:
-Diminur progressivamente o número de alunos com baixo rendimento escolar no
intuito de reverter o indíce de evasão e abandono escolar e consequentemente seu
efetivo sucesso escolar.
PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA
Tendo em vista a necessidade do aperfeiçoamento constante dos
profissionais na área da educação e o estímulo à reflexão, o Colégio Estadual
Professora Regina Tokano – Ensino Médio desenvolverá o trabalho de
sensibilização e estímulo à participação dos mesmos na formação continuada.
A formação continuada do Estabelecimento foi desenvolvida mediante a
participação e comprometimento de todos os envolvidos no Projeto Político
Pedagógico e realizada através de Reuniões para Planejamento, Capacitação,
Formação em Ação, Hora Atividade Interativa, Programa de Desenvolvimento
Educacional – PDE, Grupo de Trabalho em Rede/GTR 2013, Profuncionário, Curso
de Extensão e em momentos específicos em reuniões pedagógicas, definidas em
Calendário Escolar.
Os encontros, como em grupos de estudos do coletivo escolar,
oportunizarão momentos para discussão, análise e busca de soluções pertinentes
aos problemas enfrentados pela comunidade escolar, tais como: reflexão e análise
da aprovação, da reprovação e da evasão escolar.
Para o primeiro semestre os temas de estudo propostos ao coletivo escolar
com a participação de todos os sujeitos do cotidiano escolar, o que se constitui num
dos pilares da gestão democrática, foram: estudos de textos, discussões buscando
refletir a realidade da escola e seu entorno, com o objetivo de identificar situações
que promovam o envolvimento de todos os segmentos da comunidade escolar com
a qualidade do processo pedagógico e da aprendizagem; reformulação do Plano
de Ação da Escola, considerando as análises dos dados específicos da instituição,
considerou-se também o Projeto Político Pedagógico da escola e os indicadores do
sistema de avaliação do Estado do Paraná (SAEP), análise dos indicadores das
dimensões gestão escolar democrática, pratica pedagógica e avaliação, resultando
na tabela do resultado desta análise, abaixo descrito. Apresentação de sugestões e
/ou dúvidas sobre as temáticas discutidas. Os estudos foram acompanhados pela
direção, professores pedagogos e funcionário
Os professores participantes do Programa de Desenvolvimento
Educacional/PDE realizam a implementação do Projeto de Intervenção na Escola
com a comunidade escolar, contribuindo na melhoria da prática pedagógica,
levando ao aumento dos índices de aprovação.
Alguns professores por adesão poderão se aperfeiçoar participando de
projetos, fóruns, seminários, hora atividade interativa, palestras, GTR e/ou cursos
independentes. O estabelecimento de ensino realiza a divulgação e incentivo à
inscrição dos professores durante o ano letivo para maior participação efetiva do
profissionais nos eventos citados.
O cronograma de operacionalização da formação continuada dos
profissionais da educação da Rede Pública do Paraná dividir-se-á por instância
operacional de capacitação. A programação será enviada ao Colégio, os quais
serão afixados em editais, onde os mesmos escolherão os eventos e/ou cursos
adequados aos seus perfis, de acordo com as necessidades definidas no Projeto
Político Pedagógico do Colégio. Em relação à Semana Pedagógica do 2º
semestre/2015, foram realizados estudos e reflexões sobre as ações no âmbito da
instituição escolar, a serem implementadas no PPP/Proposta Pedagógica, pelo
coletivo escolar para posterior apreciação pelo Conselho Escolar.
Em relação à hora atividade, uma das alternativas propostas para a
superação de dificuldades detectadas, quanto à realização desta, para o
envolvimento total do corpo docente do colégio, será através do cronograma da
proposta de calendário único enviado pelo NRE de Cornélio Procópio, por área de
ensino.
2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira
Matemática Língua História Arte Química
Portuguesa
L. Estrangeira -
Inglês
Geografia
Filosofia
Sociologia
Educação
Física
Física
Biologia
No entanto, na impossibilidade do cumprimento do cronograma acima
citado, caso os professores das mesmas disciplinas não puderem se reunir no
horário pré-determinado, este quadro será flexível de acordo com a disponibilidade
dos mesmos, possibilitando assim, o cumprimento por todos, levando-os à
realização das atividades propostas.
Através da hora atividade existente será possível também, a realização de
estudos e discussões no espaço escolar, sobre questões atuais da educação,
realimentação do Projeto Político Pedagógico, troca de experiências e
interação/integração, possibilitando assim, a interdisciplinaridade. A comunidade
escolar sugere acréscimo na porcentagem da mesma, devido às várias atividades
inerentes ao exercício da prática pedagógica.
Para registro das horas atividades realizadas, o professor assinará o Livro
Ponto e descreverá as ações pedagógicas efetuadas, preenchendo o Relatório de
Acompanhamento destas horas em fichas próprias, por bimestre.
PROPOSTA DE INCLUSÃO EDUCACIONAL
Far-se-á necessário que o Estado se antecipe na organização das escolas
para a inclusão dos alunos portadores de necessidades educacionais especiais,
tomando medidas, tais como:
. Abertura de demanda, por parte do Estado, para professor especializado em
Educação Especial e psicólogo em cada escola;
. Capacitação de todos os profissionais da escola, oportunizando o atendimento
exclusivo e paralelo aos alunos com necessidades educacionais especiais;
. Adequação complementar do espaço físico, através do Programa Escola
Acessível/2013- MEC (Ministério da Educação, Secretaria de Educação do Paraná,
para o atendimento de tais alunos (sala de recursos, dentre outros);
. Material didático adequado para as diferentes necessidades;
. Forma de avaliação diferenciada (critérios de avaliação diferenciados);
. Elaboração de parecer descritivo por disciplina;
. Suporte pedagógico através de professor itinerante;
. Maior respaldo do Núcleo Regional de Educação, no setor de Educação Especial.
Os processos de inclusão de déficit de aprendizagem hoje existentes no
Ensino Fundamental apresentam continuidade no Ensino Médio, sendo este a
terminalidade da Educação Básica.
Para as demais deficiências, que possam existir no colégio, houveram
adequações, e, haverá observância da necessidade para possíveis melhoramentos
nas estruturas físicas, humanas e materiais.
Com relação à Educação das Relações Etnicorraciais, os conteúdos de
História da Cultura Afro-Brasileira, Africana e indígena, estarão integrados aos
conteúdos estruturantes de todas as disciplinas. Com o apoio da Equipe
Multidisciplinar, as Múltiplas Diversidades estarão sendo desenvolvidas através de
iniciativas e ações sobre as temáticas em questão, como: divulgação e leitura da lei
e de textos informativos, reflexivos, cadernos temáticos e análise de filmes,
Biblioteca do Professor e Estudo do Caderno Temático: História e Cultura Afro-
brasileira, Africana e Indígena, além de outros materiais fornecidos pela SEED, por
toda a comunidade escolar.
Porém, há preocupação por parte dos profissionais de que, ao trabalharem
essa temática, possam despertar sentimentos que prejudicarão o relacionamento
amistoso, hoje existente. Com isso, a Escola cria mecanismos, desenvolvendo
temáticas para conscientização e aceitação principalmente para alunos com opção
sexual diferenciada, enfrentando os preconceitos existentes, garantindo o direito ao
acesso e à permanência de todos.
O abandono e evasão escolar, maior obstáculo enfrentado pela escola, que
ocorre com mais ênfase no período noturno e, para a superação do mesmo, deverá
ocorrer a compreensão da realidade social do educando, a identificação das
contradições e os motivos do problema.
Propõe-se assim, a dar continuidade em algumas alternativas estabelecidas
pelo coletivo para reverter tal situação, sendo elas: Proposta de Atividade
Complementar Curricular Permanente, Sistema de Avaliação Semestral,
acompanhamento da frequência do aluno através do documento FICA - Ficha de
Comunicação do Aluno Ausente, cartão do aluno trabalhador, convocação aos pais
de alunos com situações-problemas para participação da vida escolar, adequação
de metodologias diferenciadas, troca de experiências entre os docentes e diálogo
quanto à valorização do aluno trabalhador como pessoa humana, levando-o a
refletir sobre o término da Educação Básica.
Ainda no período noturno ocorre dificuldade de aprendizagem parcialmente
por parte dos educandos, isso devido à heterogeneidade do contexto sócio-político-
econômico-cultural da comunidade local.
Como sugestão propõe-se a realização de grupos de estudos sobre avaliação,
inclusão, metodologias diversificadas, discussões de situações reais das práticas
pedagógicas alternativas, efetivando assim, o processo ensino e aprendizagem.
Os comportamentos anômalos terão suas causas investigadas, a fim de que
se possam tomar medidas eficazes em ação conjunta com o colegiado, que
envolvam a aplicação de medidas sócio-educativas, com o objetivo de coibir ações
de indisciplina e/ou infrações por parte dos alunos, com observância das normas
vigentes (Regimento Escolar). Essas medidas buscam orientar, esclarecer,
desenvolver valores, amparando e nunca reprimindo pura e simplesmente e sim,
assistindo-os através de linhas de ações concretas estabelecidas em Reuniões
Pedagógicas, como também Reuniões de Classe, de Pais e Aconselhamento pelo
Professor Pedagogo.
As reuniões de pais, acontecerão em cinco momentos específicos, sendo: a)
a primeira no início do período letivo para repasse de informações, sobre a
organização da escola e do trabalho escolar, realimentando assim o Projeto Político
Pedagógico do Estabelecimento; b) a segunda, ao final do primeiro bimestre para
acompanhamento do rendimento escolar; c) a terceira e quarta reunião, ao final do
2º e 3º bimestres, respectivamente, onde também serão para acompanhamento do
rendimento escolar, porém divididos por séries, possibilitando melhor atendimento
individual aos pais; d) a última reunião será para divulgação de resultados e coleta
de dados com sugestões para realimentação do Projeto Político Pedagógico para o
próximo ano letivo. Após cada reunião, é destinado um momento de reflexão por
parte dos alunos sobre o rendimento escolar para melhoria dos resultados.
Para os atos de indisciplina em sala de aula, as medidas pedagógicas a
serem utilizadas serão:
a) Orientação disciplinar: atender o aluno em toda e qualquer situação, dentro da
escola, orientando-o na busca de soluções;
b) Correspondências (convocação): que seguem às disposições previstas no
Regimento Escolar vigente, enviadas à família ou responsável, informando sobre
ocorrências disciplinares, devendo os mesmos comparecer à escola, para devidos
esclarecimentos, orientações e acompanhamento da vida escolar de seus filhos;
c) Em casos graves de violência, risco aos demais, danos graves ao patrimônio
público escolar, além da convocação da família e/ou responsável, encaminha-se ao
Conselho Escolar e posteriormente ao Conselho Tutelar.
d) Patrulha escolar – realiza Palestras Interativas para professores sobre situações
que geram indisciplina no espaço escolar e, para alunos, palestras para
conscientização destes, de caráter preventivo de grande importância a estes.
Neste ano letivo foi realizada a palestra sobre o tema: Restaurando a Família.
Os problemas que envolvem nossa sociedade acabam por refletir no
ambiente escolar, entre eles a Violência, e cabe à escola trabalhar no intuito de
prevenir e conscientizar o educando para um convívio saudável, através de
atividades que envolvam todas as salas, para maior integração e socialização, já
no início do ano letivo, levando-os a se conhecerem mutuamente, principalmente
aqueles oriundos de outras escolas, incentivando práticas que contemplem os
valores morais e éticos, ofertando dinâmicas que desenvolvam a afetividade e
autoestima dos alunos e palestras sobre o tema “Violência”, dentro ou fora da
escola, para toda a comunidade escolar.
Com relação às Drogas a extensão e a gravidade do problema mostram que
é preciso encontrar novas formas de tratar a questão. A Droga deixou de ser um
caso de polícia ou uma prática de grupos marginais para se tornar um problema da
sociedade moderna. Por isso, qualquer ação verdadeiramente comprometida com
a mudança de rumos, supõe não somente a realização sistemática de
levantamentos sobre a população afetada pela droga, mas também um
envolvimento de toda a sociedade brasileira na busca de soluções. Sendo assim, o
foco principal da escola, deve ser de prevenção através de uma reflexão que
contribua para uma visão crítica das situações, problemas e consequências,
levando o aluno a desenvolver autonomia e capacidade de escolha no tocante ao
tema específico.
Para efetivação das ações preventivas ao assunto abordado, o Colégio
realiza o cumprimento à Lei, através de observação e controle maior do espaço
físico (pátio, alambrado, portão), para que os alunos não tragam produtos
estranhos ao ambiente escolar, realização de palestras e debates com profissionais
da saúde, envolvendo pais e alunos e a comunidade escolar como um todo e
procedimentos pedagógicos que desenvolvam a autoestima, a habilidade de
decidir e interagir em grupo, levando-o a identificar fatores de risco.
A escola manter-se-à aberta a pais e alunos, oferecendo oportunidades de
expressarem suas ideias, opiniões e propor soluções conjuntas.
Quanto à infra-estrutura pretende-se para o ano letivo de 2015, com
recursos financeiros oriundos da APMF, a reforma elétrica com aumento da carga
de energia. Além disso, ocorrerão manutenções e reformas do ambiente escolar.
O PLANO DE AVALIAÇÃO INTERNA E SISTEMÁTICA DO CURSO
Partindo do pressuposto que a gestão democrática se efetiva com o trabalho
conjunto, mediante participação voltada para a qualidade do processo ensino e
aprendizagem, propõe-se realizar avaliação interna e sistemática do trabalho da
escola e do Curso Ensino Médio.
A avaliação tem como objetivos:
Buscar a autonomia da escola na elaboração de instrumentos avaliativos,
na análise e tomada de decisões do desempenho profissional e pedagógico,
visando a qualidade do ensino, do curso e desempenho dos alunos;
Realizar sua auto avaliação, através da reflexão sobre a postura ética e
profissional, orientando-se melhor nas escolhas futuras e quanto à continuidade
dos estudos;
Avaliar a capacidade de utilizar os conhecimentos adquiridos na escola para
resolução de problemas presentes no seu dia-a-dia, interpretando dados e
informações e promover espaços para análise dos resultados com o Colegiado
para tomada de decisões, sobre o desempenho profissional e processo ensino e
aprendizagem.
Os profissionais da educação serão observados conforme as suas funções:
gestão democrática, liderança administrativa, pedagógica e ética profissional,
tomada de decisões, comprometimento, esforço, cooperação, pontualidade,
assiduidade, bom relacionamento, autocontrole, visão proativa, responsabilidade,
iniciativa, respeito e execução das tarefas inerentes às funções.
ESCRITURAÇÃO ESCOLAR
A escrituração e o arquivamento de documentos escolares têm como finalidade
assegurar, em qualquer tempo, a verificação de:
I- identificação de cada aluno;
II- regularidade de seus estudos;
III- autenticidade de sua vida escolar.
Os livros de escrituração escolar conterão termos de abertura e encerramento,
imprescindíveis à identificação e comprovação dos atos que se registrarem, datas e
assinaturas que os autentiquem.
A legislação sobre o Livro Registro de Classe - a Resolução 4901/2011 e a
Instrução 005/2014 – SEED/SUED, que estabelece as normas e prazos para
preenchimento do Livro Registro de Classe na Rede Estadual de Ensino é o
documento como forma oficial e única para o registro da frequência, do rendimento
escolar e dos conteúdos ministrados na Rede Estadual de Ensino, com o objetivo
de padronizar os procedimentos e cumprimento de prazos para o preenchimento
do citado Livro, invalidando quaisquer outros meios de registro e de controle não
oficiais. Esta instrução encontra-se disponível em pasta de Instruções e
Orientações, na Sala do Professor e Biblioteca do Estabelecimento de Ensino para
leitura e ciência da mesma.
Os registros a serem efetuados pelos estabelecimentos de ensino devem ser
padronizados de forma que constituam a perfeita escrituração da vida escolar do
aluno e garantam a qualquer tempo, a integridade das informações, sendo que o
mesmo deve permanecer na secretaria escolar, de forma a garantir sua consulta,
quando necessária, para comprovação de atividades escolares realizadas e
resguardar direitos de docentes e discentes.
Os Livros Registros de Classe permanecerão em local adequado e seguro,
pois cada professor possui um escaninho nos armários situados em uma sala
conjugada à sala dos professores, estando disponíveis para consulta do coletivo,
separados por turma e turnos (encapados com plástico transparente de cores
diferentes). Os mesmos são acompanhados periodicamente e vistados ao final de
cada semestre pela Equipe Pedagógica.
A escrituração e o arquivamento de documentos escolares se efetuarão de
forma organizada, seletiva e acondicionadas na sala de almoxarifado tendo como
responsável a secretária do Estabelecimento de Ensino.
A Eliminação de Documentos Escolares segue a Deliberação n° 031/86, de
05/12/86, Parecer n° 004/86 de 04/12/86.
Esta eliminação de documentos efetuar-se-à num período de 03 (três) em
03 (três) anos, podendo este prazo ser flexível devido às necessidades do
Estabelecimento de Ensino, sendo que tal procedimento foi realizado com os
documentos até o ano de 2006, lavrado em ata em 05 de março de 2012.
A partir do ano de 2016 o registro de classe deste estabelecimento dar-
se-a de forma online no portal Identidade Digital, seguindo Instrução 05/2014-
SEED/DAE/CDE e orientação do NRE.
ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO
Consideramos a inclusão do estágio não-obrigatório como um ato
educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho que visa a
preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o
ensino regular em instituições de educação de Ensino Médio.
O estágio não obrigatório segue a Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008
que dispõe sobre o estágio de estudantes, alterando a redação do art.428 da
Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto Lei nº 5.452, de
1º de maio de 1943, e a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 que revoga as
Leis nº 6.494, de 7 de dezembro de 1977 e 8.859 de 23 de março de 1994, o
parágrafo único do art.82 da Lei nº 9.394/96.
Este Estabelecimento de Ensino desenvolve o estágio não-obrigatório sob a
mediação do professor orientador, designado especificamente para essa função
além de um supervisor. Esses profissionais são responsáveis pelo
acompanhamento e avaliação das atividades semestrais.
É preciso que ocorra o Termo de Compromisso, onde serão indicados as
condições de adequação do estágio à Proposta Pedagógica, entre a instituição de
ensino e a parte concedente, além da contratação pela parte concedente de seguro
contra acidentes pessoais em favor do estagiário.
Os alunos matriculados neste Estabelecimento de Ensino poderão realizar
estágio não-obrigatório em atividades que possibilitem a integração social, o uso de
novas tecnologias, produção de textos, aperfeiçoamento do domínio do cálculo e
da oralidade, compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como:
Planejamento;
Organização e realizações de atividades que envolvam rotina administrativa,
documentação comercial e rotinas afins.
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
O presente Projeto Político Pedagógico, resultado de uma ação colegiada,
de todas as instâncias escolares: Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil,
Equipe Multidisciplinar e comunidade escolar exigiu profunda reflexão sobre as
finalidades da escola, que tem como parâmetro a explicitação do seu papel social e
a clara definição dos caminhos, formas operacionais e ações a serem
empreendidas por todos os envolvidos com o processo educativo, elementos estes
que facilitarão a promoção das transformações necessárias para o avanço da
qualidade do ensino público e da gestão educacional.
O processo de construção aglutinou crenças, convicções, conhecimentos da
comunidade escolar, do contexto social e científico, constituindo-se em
compromisso político e pedagógico coletivo. Para isso, foi necessária a
compreensão e análise do processo que ocorre no interior da escola e das salas de
aula e, as relações pedagógicas, como são concebidas, executadas e avaliadas no
Currículo Escolar.
Tais dados serviram para clarificar as questões prioritárias e propor alternativas
de solução, pois conhecer a escola mais de perto significa colocar uma lente de
aumento na dinâmica das relações e interações que constituem seu dia-a-dia,
apreendendo as forças que a impulsionam ou que a retêm, identificando as
estruturas de poder e os modos de organização do trabalho escolar e analisando a
dinâmica de cada sujeito neste complexo interacional.
Num trabalho e esforço coletivo de construção foram tomadas decisões
sobre a seleção de valores a serem consolidados, a busca de pressupostos
teórico-metodológicos postulados por todos, a identificação das maiores aspirações
das famílias em relação à escola na educação de seus filhos e da população e na
contribuição específica que será oferecida “para o desenvolvimento do educando,
seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
Desta forma, por meio do Projeto Político Pedagógico em ação, formam-se
as personalidades dos alunos fortalecendo cada um dos membros da escola que,
consciente dos objetivos a serem alcançados, o seu significado e os valores que os
sustentam, podendo reavaliar a própria prática, as suas vidas e as suas
prioridades.
Assim sendo, o Projeto Político Pedagógico em questão, concebido,
executado e avaliado na perspectiva do coletivo, constitui-se na ferramenta por
excelência na construção da autonomia da escola a partir da ressignificação de
suas práticas e de todo o trabalho escolar, em um instrumento valioso de mediação
entre ansiedades, desejos e intenções dos sujeitos escolares e o planejamento
concreto de suas ações cotidianas.
O Projeto Político Pedagógico foi realimentado em reunião pedagógica no
primeiro semestre e encaminhado para aprovação e homologação do Núcleo
Regional de Educação.
Considerando a necessidade do acompanhamento, avaliação e realimentação
do Projeto Político Pedagógico pelas instâncias escolares (Conselho Escolar,
APMF, Grêmio Estudantil, Equipe Multidisciplinar, Técnico-Administrativa e Corpo
Docente do Colégio) este processo deu-se em momentos específicos de
capacitação, em reuniões pedagógicas do corrente ano letivo, conforme Calendário
Escolar/2014.
Temos claro, que sua efetivação só dar-se-à na condição de assumir
coletivamente o que aqui se propõe, e a certeza única da necessidade de que
“rever sempre” é fundamental no processo de envolver o homem em sociedade
como papel central.
ANEXOS
CONSELHO ESCOLAR DO COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA REGINA TOKANO – ENSINO MÉDIO
PERÍODO DO MANDATO – 2 ANOS: 20/05/16 A 19/05/18
CARGO NOME Presidente Tatiane Rodrigues da Silva Representante da Equipe Pedagógica/Titular Selma Maria Sindici Koga Representante da Equipe Pedagógica/Suplente
Silvana Batista Godoi
Representante do Corpo Docente/Titular Angélica de Assis Gonçalves Luduvico Representante do Corpo Docente/Suplente Leandro Aparecido dos Santos Representante dos Funcionários Administrativos/Titular
Mayra Iida Moraes
Representante dos Funcionários Administrativos/Suplente
Cristina Terabe Yamamoto
Representante dos Funcionários de Serviços Gerais/Titular
Donizete Farto Camarotto
Representante dos Funcionários de Serviços Gerais/Suplente
Maria Aparecida Castilho
Representante do Corpo Discente/Titular Rafaela Ferrari da Silva Representante do Corpo Discente/Suplente Larissa Cristina de Oliveira Representante dos Pais de Alunos/Titular Maria Aparecida Zeferino Lopes Representante dos Pais de Alunos/Suplente Claudemir Domingues de Souza Representante do Grêmio Estudantil/Titular Giuliane Watanabe Tokuho Representante do Grêmio Estudantil/Suplente Thalita Daniele Sborquia Maidana Brandão Representante dos Movimentos Sociais Organizados da Comunidade/Titular
José Carias Pedroso de Moraes
Representante dos Movimentos Sociais Organizados da Comunidade/Suplente
Jhone Henrique Salvalaggio
Edynéia Muniz dos Santos Pimenta
Professora Pedagoga
_______________________________________
Tatiane Grégio Geraldes Salgado
Presidente da APMF
_______________________________________
Mayra Iida Moraes
Agente Educacional II – Secretária.
Uraí,20 DE MAIO DE 2016
PROPOSTA DE PLANO DE AÇÃO PARA A ESCOLA – 2016 A 2020
1-IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO 1.1-Nome da escola:
Colégio Estadual Professora Regina Tokano – Ensino Médio
Endereço:
Rua Dinamarca, 382 Centro Uraí-Paraná
CEP: 86280-000
Telefone: (43) 3541-1326
E-mail: [email protected]
1.2-Organização da escola:
Ensino Médio Regular
Turnos: Matutino, Vespertino e Noturno
Período de funcionamento: Matutino: 7:30h às 11:50h
Vespertino: 13:00h às 17:20h
Noturno: 19:00h às 23:10h
1.3-Equipe de Gestão:
Direção: Tatiane Rodrigues da Silva
Direção Auxiliar: Marinez Pereira dos Santos
2-CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO 2.1-Histórico:
O Colégio Estadual Professora Regina Tokano – Ensino Médio em sua
trajetória passou por várias denominações, como: ao ofertar o Curso de
Contabilidade - Escola Técnica de Comércio Estadual de Uraí, Colégio Comercial
Diocesano de Uraí e Colégio Comercial Estadual de Uraí e o 2º Ciclo do Colégio
Estadual de Uraí. Na oferta do Magistério - Curso Normal 2º Ciclo (Secundária),
Escola Normal Secundária Coelho Neto de Uraí, Escola Normal de Grau Colegial
Coelho Neto e Escola Normal Colegial Estadual Coelho Neto de Uraí. Ao implantar
o Ensino de 2º Grau, sob Parecer nº 157/78, passou a ser denominado Colégio
Professora Regina Tokano - Ensino de 2º Grau, com autorização de
Funcionamento sob Resolução nº 2.260/80 de 05/11/80; a seguir, com
denominação de Colégio Estadual Professora Regina Tokano – Ensino de 2º Grau,
Resolução nº 2.358/83, D.O. nº 1.579 de 15/07/83. Em 1998, denominou-se
Colégio Estadual Professora Regina Tokano – Ensino Médio, com Ato
Administrativo nº289/98 - 23/09/98, Lei 9394/96 – Del. 003/98 - CEE e Resolução
nº 3.120/98 - DG/SEED.
O Estabelecimento de Ensino, por seu longo processo de serviços
educacionais prestados à comunidade uraiense e região, passou por diversas
denominações até a atual, por culminar com a vigência de uma nova LDBEN
9394/96, que considera esta modalidade de ensino parte da educação básica
propondo a execução de antigas reivindicações sociais de autonomia pedagógica e
administrativa, com a elaboração de uma Proposta Pedagógica própria, através de
seu caráter de flexibilidade legal.
Ofertou em seu processo histórico, diferentes cursos de caráter
profissionalizante e propedêutico, que passaram por diversas mudanças de
nomenclatura e reformulações curriculares, alterando em alguns momentos
significativamente o seu funcionamento, em função da necessidade de qualificar os
alunos para ocupações profissionais definidas no mercado de trabalho, como o
profissionalizante e adequação ao prosseguimento de estudos, como o
propedêutico.
Os Cursos que serão comentados abaixo funcionavam inicialmente em
Estabelecimentos diferentes, passando a funcionarem num único Estabelecimento
a partir de 1980, com a autorização de funcionamento, através da Resolução n.º
2.260/80 de 05/11/80; Ato de Reconhecimento do Colégio Resolução nº 399/82, de
15 de março de 1982 e Ato da Renovação do reconhecimento do Colégio -
Resolução nº 2530/02, de 26 /07/02.
O Curso Normal – 2º Ciclo (Secundária), mediante o Decreto de Criação
nº7696, de 01/01/57, teve como autorização de funcionamento a Portaria nº 18499,
de 21/01/57. Durante o seu funcionamento apresentou diferentes denominações,
sendo estas: Normal Secundária Coelho Neto de Uraí, Normal de Grau Colegial
Coelho Neto, Normal Colegial Estadual Coelho Neto de Uraí, Habilitação em
Magistério e Técnico em Magistério. O Normal Colegial surge com a Lei 4024/61,
passando a encarregar-se da habilitação dos professores primários. Com a Lei
5692/71 surge a Habilitação Específica para o Magistério (Parecer 349/72) com o
estabelecimento de um núcleo comum obrigatório em âmbito nacional e uma parte
de formação especial necessária à habilitação profissional.
Com o Decreto nº 21245, de 16/01/59, foi criada a Escola Técnica de
Comércio com autorização de funcionamento, Portaria nº 12/63, de 10/01/63.
Durante o seu funcionamento, o referido Curso teve as seguintes denominações:
Comercial Diocesano de Uraí, Comercial Estadual de Uraí, Auxiliar de
Contabilidade e Auxiliar/Técnico em Contabilidade. A Escola Técnica de Comércio
foi estruturado com base na Lei Orgânica de Ensino, cujo 2º Ciclo foi ofertado neste
Estabelecimento em 03 anos – o Comercial Técnico, sendo Escolas Técnicas de
Comércio. O Curso Auxiliar de Contabilidade surge com base na LDB 5692/71, com
ênfase profissionalizante, visando qualificação do trabalhador.
Neste mesmo enfoque, o Curso Auxiliar/Desenhista de Arquitetura,
Resolução nº 399/82 – Reconhecimento do Curso/Habilitação, também com base
na LDB 5692/71, emerge num contexto de profissionalização compulsória, o qual
somente, a partir da Lei nº 7044/82, desobriga a profissionalização, deixando a
critério dos Estabelecimentos de Ensino a optarem pelos cursos profissionalizantes
necessários e/ou possíveis às suas comunidades, no caso do Colégio Estadual
Professora Regina Tokano, os cursos ofertados até 1999, foram: Educação Geral,
Habilitação em Magistério e Auxiliar/Técnico em Contabilidade.
O Curso Ciclo Colegial (2º Ciclo), regido pela Lei 4024/61, teve como
Decreto de Criação nº 8205/67, de 28/12/67, Resolução nº 32/68, homologado pela
Portaria n.º 11430. O referido curso teve outras denominações, como: Curso
Educação Geral e Ensino Médio. O Curso “Educação Geral” teve sua autorização
de funcionamento sob nº 901/87, com caráter “propedêutico” e teve seu
reconhecimento estabelecido pela resolução nº 1778/89, conforme parecer nº
085/89 onde houve a implantação de nova habilitação Educação Geral e, em 25 de
março de 1997, a implantação do curso Educação Geral – noturno. O Curso Ciclo
Colegial (2º Ciclo) de caráter propedêutico, a partir da Lei 5692/71 passa por um
período, aproximadamente de 11 anos de cessação para a inserção dos cursos
exclusivamente de caráter profissionalizante. No entanto, com a Lei nº 7044/82,
que vem completar um processo de rejeição à profissionalização universal e
compulsória no ensino de 2º Grau, desobriga os dispositivos da Lei anterior, no que
se refere à profissionalização, surgindo então, o Curso Educação Geral. Com a
LDBEN 9394/96, define esta modalidade escolar, como Ensino Médio, sendo parte
final da Educação Básica, passando a denominação de Ensino de 2º Grau para
Ensino Médio, a partir de 23/09/98.
O nome do Colégio Professora Regina Tokano, foi atribuído em homenagem
à saudosa professora Maria Regina Sakura Tokano, nascida a 12/02/43, na cidade
de Jataizinho, lançando-se na luta pela auto-educação, em busca de seu ideal
pessoal que era: “Amar pelo servir a Maria em prontidão filial”. Em 1966, a
professora de História na então Escola Normal Colegial Coelho Neto foi convidada
pelo professor Ary Guimarães Vasconcelos, técnico da Seleção Uraiense de
basquete feminino, para ser chefe da delegação feminina, onde em Curitiba no dia
05/07/66, com 23 anos sofreu um derrame cerebral e veio a falecer. Além da
dominação, o Colégio Estadual Professora Regina Tokano, construiu uma capela
em homenagem a Nossa Senhora, atendendo também a um pedido de Regina
Tokano, feito à colega professora Neusa Cirino de Oliveira, alguns dias antes de
sua morte.
O colégio teve os seguintes diretores:
a) CURSO CICLO COLEGIAL (2º ciclo), 1968/76 - Colégio Estadual de Uraí, Prof.
Paulo Mozart Machado, Portaria nº 13.923/68, Endereço: Rua Chile com Pref.
Leônidas Pontes; em 1977 - Colégio Estadual de Uraí, Professora Mariliza Bachin
Mazzini, posse: 11/01/77; Prof. Waldemar Fernandes, Posse: 19/10/77, Resolução:
nº 294/77 de 19/03/77, Endereço: Rua Chile com Pref. Leônidas Pontes; 1977/80 -
Colégio Estadual de Uraí, Prof. Basileu Marfará, Posse: 21/12/77, Resolução nº
2.158/77, Endereço: Rua Chile com Pref. Leônidas Pontes;
b) HABILITAÇÃO TÉCNICO EM MAGISTÉRIO: 1957 - Curso Normal 2º Ciclo
(Secundária), Professora Isuzo Terabe - 15/01/57 - 10/06/57, Endereço: Rua Rio
de Janeiro, s/n (Grupo Escolar de Uraí); 1958/59 - Escola Normal Secundária
Coelho Neto de Uraí, Professora Sakae Kamikawa, Endereço: Rua Rio de Janeiro,
s/n (Grupo Escolar de Uraí); 1960 - Escola Normal Secundária Coelho Neto de
Uraí, Prof. Jean Fumiere, Posse: 01/03/60, Portaria: nº 818 de 22/02/60, Endereço:
Rua Chile, s/n (Ginásio Estadual de Uraí); 1961 - Escola Normal Secundária
Coelho Neto de Uraí, Professora Mirthes A. Livon, Portaria nº 4.184 de 04/08/61,
Professora Irene Luzia Campos Lima, Endereço: Rua Rio de Janeiro, s/n (Grupo
Escolar Uraí); 1962 - Escola Normal Secundária Coelho Neto de Uraí, Prof.
Francisco Tiago da Costa, Posse: 20/02/62, Decreto nº 6.374 de 13/02/62,
Endereço: Rua Chile, s/n (Ginásio Estadual de Uraí); 1963/74 - Escola Normal de
Grau Colegial Coelho Neto, Professora Marlene Guércio S. Hungria, Posse:
15/02/63, Portaria nº 205 de 05/02/63, Avenida Paraná, s/n; 1975/80 - Escola
Normal Colegial Estadual Coelho Neto de Uraí, Professora Idalina Navarro, Posse:
17/10/75, Portaria nº 975/75 de 14/10/75, Endereço: Avenida Paraná, s/n; Colégio
Professora Regina Tokano - Ensino de 2º Grau, Habilitação: Técnico em Magistério,
Professora Idalina Navarro, Endereço: Rua Dinamarca, 382;
c) HABILITAÇÃO TÉCNICO EM CONTABILIDADE: 1959 - Escola Técnica de
Comércio Estadual de Uraí, Diretor: Márcio Celso Reis Sandoval, Designação nº
210 de 25/02/59, Endereço: Rua Chile, s/n; 1960 - Escola Técnica de Comércio
Estadual de Uraí, Prof. Jean Fumiere, Portaria nº 818 de 22/02/60, Endereço: Rua
Chile, s/n, 1961 - Escola Técnica de Comércio Estadual de Uraí, Diretor: Jorge
Mariano Leite, Endereço: Rua Rio de Janeiro, s/n (Seminário); 1962/64 - Colégio
Comercial Diocesano de Uraí, Curso Técnico de Contabilidade, Prof. Jorge Mariano
Leite, Endereço: Rua Rio de Janeiro, s/n (Seminário); 1965 -Prof. Giovanni Bozic,
Registro nº 4.635, Endereço: Rua Rio de Janeiro, s/n (Seminário); 1966/67 - Escola
Técnica Comercial de Uraí, Prof. Paulo Mozart Machado, Portaria nº 3.901/66,
Endereço: Rua Chile, s/n (Colégio Estadual de Uraí); 1968 - Colégio Comercial
Estadual de Uraí, Prof. Waldemar Fernandes, Posse: 12/02/68, Portaria nº 1.207/68
de 10/02/68, Endereço: Rua Rio de Janeiro, s/n (Grupo Escolar Dr. João Ribeiro
Júnior); 1968/70 - Diretor: Hiroshi Tagata, Posse: 27/08/68, Portaria nº
10.865/68 de 12/08/68, Prof. Hiroshi Tagata, Posse: 13/03/69, Endereço: Rua Rio
de Janeiro, s/n (Grupo Escolar Dr. João Ribeiro Júnior); 1971/79 – Prof. Ary G.
Vasconcelos, Posse: 25/03/71, Portaria nº 1.437/71, Portaria nº 4.177/77 de
08/05/77, Endereço: Avenida Kotaro Itimura (Prédio da Escola Estadual Pref.
Leônidas Pontes); 1980/81 - Colégio Professora Regina Tokano - Ensino de 2º
Grau, Prof. Ary G. Vasconcelos, Resolução nº 853/81 de 28/04/81, D.O. nº 1.041 de
11/05/81, Endereço: Rua Dinamarca, 382.
O Colégio Estadual Professora Regina Tokano – Ensino de 2º Grau ofertou
também CURSOS DE EDUCAÇÃO GERAL, TÉCNICO EM MAGISTÉRIO,
TÉCNICO EM CONTABILIDADE. Teve como diretores: em 1982/83 - Prof. Ary
Guimarães Vasconcelos, Resolução nº 2.358/83, Endereço: Rua Dinamarca, 382;
1984/87 - Professora Mariliza Bachim Mazzini, Posse: 23/11/83, Resolução nº
3.734/83 - D.O. nº 1.663 de 21/11/83, Portaria nº 2.487/84 - D.O. nº1.907 de
12/11/84; 1988/91 - Professora Sueli Maria Bachim dos Santos, Posse: 01/02/88,
Resolução nº 04/88 de 05/01/88, D.O. nº 2.690 de 14/01/88 (a partir de 01/01/88),
Portaria nº 1.453/88, D.O. nº 2.782 de 01/06/88, Resolução nº 03449/89; 1992 –
Professora Sueli Maria Bachim dos Santos, Resolução nº 511/92 de 16/04/91 -
D.O. 3.502 de 30/04/91; 1993/94 - Resolução nº 3901/93 de 30/07/93 - D.O. 4.083
de 24/08/93; 1995/96 - Resolução nº 4631/95; 1997/98 - Resolução nº 4282/97.
Quando denominado Colégio Estadual Professora Regina Tokano – Ensino
Médio, teve como diretores:
- Professora Sueli Maria Bachim dos Santos - 1999/00 - Resolução nº 4282/97;
2000/01 - Resolução nº 15/01 - 02-01-01.
- Professora Sandra Regina Lunardelli Barichello - 2002/03 - Posse: 02/01/2002,
Resolução nº 3069/01 - 21/12/2001, D.O.: 31/01/02, Decreto: 4313/01; 2004/2005 -
Resolução nº 4254/03 - D.O.E.: 23/01/2004; 2006/2007 - Resolução nº 58/06 –
D.O.E. 16/01/2006.
- Professora Tatiane Rodrigues da Silva - Posse: 20/09/2011 - Ato de Designação -
Resolução nº 5909/08 - 23/12/2008, D.O.E: 24/12//08.
O Colégio Estadual Professora Regina Tokano – Ensino Médio reitera o seu
posicionamento de uma comunidade escolar transformadora, que se recusa a ser
mero expectador da história, mas, sujeitos integrantes e ativos do processo
histórico da educação brasileira. A sociedade atual é reflexo de mistura de etnias
de todas as partes do mundo o o que resultou numa diversidade cultural muito rica.
Tal sociedade é marcada pela incerteza, onde a mudança na concepção do
conhecimento traz como consequência novos significados na economia, na
produção e nas inúmeras outras áreas que a compõem. Todos esses fatos
concorrem para a mudança dos quadros de referência em que as pessoas e a
sociedade em geral estavam apoiadas. A própria ciência, que sempre trabalhou
com certezas e definições, tem de enfrentar agora uma difícil realidade: a
relatividade do conhecimento e o seu caráter provisório e contestável.
É neste contexto que a nossa escola está inserida, buscando no coletivo,
alternativas de superação da realidade, através da construção da proposta
pedagógica, do plano de ação da escola, que representa o início de ações, visando
sempre responder à nova ordem social.
A prática pedagógica educacional fundamentada em uma educação
dialética, que ultrapassa os parâmetros tradicionais para ganhar vivência, leva a
sociedade a se transformar e assim, embasada na concepção teórica da
Pedagogia Progressista Histórico-Crítica que expressa a metodologia de
construção social do conhecimento, de modo a formar a consciência crítica face à
realidade social.
A escola assume então, o papel de formação de consciência crítica capaz
de promover o aluno tanto como indivíduo como ser histórico, com possibilidades
de transformar a sociedade e a si próprio, capacitando-o para o exercício da
cidadania e preparando-o para a produção do conhecimento
2.2-Prédio escolar:
O Colégio Estadual Professora Regina Tokano - Ensino Médio, localizado no
Município de Uraí, Estado do Paraná à Rua Dinamarca, nº 382, foi fundado em 27
de março de 1981 possui uma área total do terreno de 10.000 m2 e área construída
de 1.553 m2 em 03 blocos, sendo eles: Bloco 01: administrativo - com Biblioteca
(consta com bons livros, atendendo às necessidades básicas de leitura e
pesquisas); Secretaria, Sala de professor (espaço físico inadequado ao número de
docentes e pedagogos); Sala de professores pedagogos, CPD (Centro de
Processamento de dados), WC – professores (masculino e feminino), Hall, Sala de
arquivo, Sala de recursos didáticos, Almoxarifado e Laboratório do Paraná Digital;
Bloco 02 - Cantina, Distribuição de merenda, Depósito de merenda, Cozinha e Sala
de educação Física, dois WC – alunos, Pátio coberto, Despensa e Depósito de
material de limpeza, 08 (sete) Salas de aula. As salas de aulas estão de acordo
com as normas estabelecidas (50m²); Bloco 03 – Laboratório de Física, Química e
Biologia, Laboratório de Informática - PROINFO, Sala CELEM (Espanhol), Oficina
pedagógica, Material didático e Pátio coberto. Possui uma ampla área de lazer,
quadra de esportes (sem cobertura), quadra de esportes com cobertura, casa do
Permissionário, capela, campo suíço e hall de entrada coberto.
2.3-Recursos físicos e pedagógicos:
2.3.1-Equipamentos:
-Microscópio;
-Televisor com entrada USB;
-DVD;
-Datashow;
-Computador completo;
-Antena parabólica;
-Medidor Estadiometro portátil;
-Bebedouro;
-Câmera digital;
-Projetor;
-Ventilador;
-Extintor de incêndio;
-Moedor de carne;
-Fogão;
-Liquidificador industrial;
-Geladeira;
-Freezer;
-Batedeira semi industrial;
-Ferro elétrico;
-Rebitador manual;
-Furadeira elétrica;
-Instrumentos para fanfarra: atabaque, corneta, surdo, bumbo, lira, repique e prato
musical.
2.3.2-Materiais pedagógicos:
-Retroprojetor;
-Globo Terrestre;
-Micro System;
-Balança Digital;
-Mesa de Tênis;
-Agitador magnético com aquecimento;
-Manta aquecedora para balão volumétrico;
-Medidor de PH digital;
-TV Colder.
2.3.4-Administrativos:
-Computador completo;
-Impressora;
-Fax;
-Aparelho telefônico;
-Guilhotina;
-Pirógrafo;
-Nobreak.
2.4-Recursos Humanos:
Pessoal Técnico-administrativo: 01 Diretora (QPM), 01 Diretora Auxiliar (QPM), 03
professores pedagogos (QPM), 01 professor pedagogo (PSS), 07 Agentes de
Educacional I (QFEB), 01 Agente Educacional (PSS),01 Agente de Execução-
Técnico Administrativo (QPPE) e 03 Agentes Educacional II- Secretária(QFEB).
Pessoal pedagógico - Corpo docente: 05 professores (PSS/REPR), 27 professores
(QPM) e corpo discente 635 (seiscentos e trinta e cinco) alunos. Todos os
professores e pedagogos (QPM) possuem licenciatura plena com especialização,
03 com mestrado, 09 professores/PDE concluídos.
2.4 LINHAS BÁSICAS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
A gestão escolar compreende a tomada de decisão conjunta, onde o
processo de mudanças somente ocorrerá como produto das consciências que
foram despertadas e da vontade das pessoas de encontrarem melhores caminhos
para o que estão realizando, sabendo ainda que esse envolvimento será
conflituoso e repleto de tensões. Sendo assim, o espaço escolar é o local por
excelência em que a formação do indivíduo tem como alvo principal a aquisição de
conhecimentos básicos, a preparação científica e a capacidade para utilizar as
diferentes tecnologias relativas às áreas de atuação. numa gestão democrática,
pedagógica, de pessoas, de serviços e de resultados, buscando atender a
diversidade da demanda, numa visão proativa, mantendo o diálogo, levando em
conta as práticas de participação das pessoas que integram a comunidade escolar,
tendo como missão primordial, assegurar a permanência escolar, com vistas ao
alcance da excelência da educação.
A Lei 9394/96 dá norma legal por meio do artigo 21 e entende o Ensino
Médio – etapa final do processo educacional, o que a nação considera básico para
o exercício da cidadania, base para o acesso às atividades produtivas, para o
prosseguimento nos níveis mais elevados e complexos de educação e para o
desenvolvimento pessoal referido a sua interação com a sociedade e sua plena
inserção nela, ou seja, que “tem por finalidades desenvolver o educando,
assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e
fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”. (art. 22,
Lei 9394/96).
Nessa perspectiva, o Ensino Médio como parte da educação escolar “deverá
vincular-se ao mundo do trabalho e às práticas sociais” (art. 1º, § 2º - Lei 9394/96)
– através de uma vinculação orgânica envolvendo toda a prática educativa escolar;
capacitar o ser humano para a realização de atividades, levando à aquisição de
três domínios – vida em sociedade, atividade produtiva e experiência subjetiva e
buscar o perfil de saída do aluno do Ensino Médio, conforme determina o art. 35 da
Lei:
I – a consolidação e aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino
Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II – a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando como pessoa
humana, incluída a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e
do pensamento crítico;
III – a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos
produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
Tendo os objetivos delimitados, a função social da escola é promover o
acesso aos conhecimentos socialmente produzidos pela humanidade a fim de
possibilitar ao educando condições de emancipação humana.
O homem que existe para o referido contexto de mundo é um homem em
busca de perspectivas de vida, priorizando questões básicas de sobrevivência e
bombardeados por ideologias veiculadas pela mídia.
Um outro aspecto, diz respeito ao fato de que este homem, aluno do Ensino
Médio, em sua maioria, de algum modo está inserido no mercado do trabalho, não
tendo até então perspectivas com a escolarização, sendo necessário motivá-lo e
instrumentalizá-lo para desempenhar com flexibilidade as novas condições de
ocupação profissional e/ou aperfeiçoamentos posteriores.
È necessário que a educação atenda aos interesses, às peculiaridades e
diversidades culturais da sociedade, às necessidades do homem, bem como, sua
realização pessoal.
A avaliação tem a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de
aprendizagem dos alunos, bem como, diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes
valor, sendo uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e
aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do
conhecimento pelo aluno.
A avaliação é contínua, cumulativa, processual, formativa, quantitativa e
somativa devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as
características individuais deste no conjunto dos componentes curriculares
cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
Dar-se-à relevância à atividade crítica, a capacidade de síntese e a elaboração
pessoal.
A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e
instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas
expressas neste Projeto Político-Pedagógico, sendo vedado submeter o aluno a
uma única oportunidade e a um único instrumento de avaliação.
Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados em
consonância com a Proposta Pedagógica Curricular descritos no Plano de Trabalho
Docente, elaborados de acordo com a intencionalidade do trabalho de cada
professor em relação a seus objetivos e conteúdos.
O resultado da avaliação deverá proporcionar dados que permitam a
reflexão sobre a ação pedagógica contribuindo para a reorganização de conteúdos,
métodos de ensino e critérios de avaliação, assegurando o acompanhamento do
pleno desenvolvimento do aluno.
3-JUSTIFICATIVA
Acreditar na escola como a instituição fundamental para o pleno
desenvolvimento de uma pessoa, comunidade, cidade e país é o norte que guia
esta proposta. Confiar no professor como ser humano/profissional capaz de
promover uma aprendizagem significativa, cultivar valores e espalhar a paz é o que
impulsiona a realização deste projeto. Desejar, almejar, sonhar, crer que todo aluno
merece uma boa formação, merece atenção e respeito diante das suas
necessidades, e crer, sobretudo, que este aluno é capaz de aprender e tornar-se
um cidadão bem sucedido através do que construiu na escola é o que tem
estimulado toda a minha vida enquanto educador, e agora, aspirante à função de
gestor escolar. A escola está inserida em um processo de busca da identidade, em
que se evidencia alto índice de evasão e repetência e baixo desempenho escolar e
acreditando ser a escola um espaço privilegiado de construção do conhecimento, a
mesma precisa acompanhar as transformações da sociedade, considerando as
diversas formas de trabalhar o pensamento humano e outras formas de
organização e convivência, onde este espaço se autoriza como contexto de
aprendizagem para toda a comunidade que com ela se relaciona. Buscando
desenvolver ações neste contexto, entendemos que através da construção
participativa do projeto político da escola, referendado na Lei de Diretrizes e Bases
da Educação e suas resoluções complementares, faz-se necessário um movimento
de integração curricular. Acreditamos que a elaboração de um currículo
participativo, flexível e atualizado em consonância com as mudanças sócias,
possibilitará a melhoria da qualidade do ensino aprendizagem, favorecendo a
permanência na escola e a formação integral do sujeito, bem como a inclusão
social para o exercício da cidadania e do trabalho.
4-OBJETIVOS
-Priorizar a qualidade de ensino;
-Possibilitar ao educando condições para o desenvolvimento de suas
potencialidades, nos diferentes aspectos de sua personalidade e na busca da auto-
realização;
-Promover a formação gradativa da consciência cívica, levando o educando a
compreender os problemas sociais e o sistema democrático;
-Desenvolver os trabalhos pedagógicos dentro da Proposta Pedagógica;
-Reparar o prédio escolar quanto à pintura, reformas, etc., com recursos da APMF
e recursos do Estado.
-Elaborar os planos de aplicação financeira, a respectiva prestação de contas e
submeter à apreciação e aprovação do Conselho Escolar;
-Elaborar e submeter à aprovação do Conselho Escolar às diretrizes específicas de
administração, em consonância com as normas orientações gerais da Secretaria
de Estado da Educação;
-Coordenar a implementação das Diretrizes Pedagógicas, aplicar normas,
procedimentos e medidas administrativas de acordo com instruções da Secretaria
de Estado da Educação;
-Supervisionar as atividades dos órgãos de apoio, administrativo e pedagógico do
estabelecimento;
-Abrir espaços para discussão, avaliação e intercâmbio, interno e externo das
experiências de sucesso;
-Implementar uma gestão participativa, estimulando o desenvolvimento das
responsabilidades individuais promovendo o trabalho coletivo;
-Gerenciar toda equipe escolar, tendo em vista a racionalização e eficácia dos
resultados;
-Coordenar a equipe pedagógica para a coleta e análise dos indicadores
educacionais, para a elaboração e implementação do Plano de Trabalho;
-Administrar os serviços de apoio às atividades escolares, de modo a estimular a
participação desses serviços nos processos decisórios da escola;
-Incentivar a formação continuada dos educadores através de atividades que
promovam a qualificação profissional e a melhoria do processo ensino-
aprendizagem;
-Proporcionar meios para um bom relacionamento entre professores, funcionários e
comunidade escolar;
-Estimular e valorizar os trabalhos dos profissionais da escola, em todos os
segmentos, numa gestão participativa.
5-METAS
-Compromisso dos pais quanto à permanência do filho na escola e acompanhamento
de seus estudos no período em que os mesmos permanecem em suas casas;
-Fortalecimento dos laços entre família e escola;
-Ambiente de harmonia entre todos os segmentos da escola;
-Participação efetiva de toda a comunidade escolar: pais e/ou responsáveis, alunos,
professores, funcionários(Agente Educacional I e II), equipe pedagógica e direção;
-Participação de todos os alunos do Ensino Médio no Exame Nacional do Ensino
Médio, além da elevação da média total;
-Fortalecer as ações educativas já existentes na escola.
-Melhoria da aprendizagem dos alunos.
-Aprimoramento no processo de avaliação.
-Escola articulada com as ações e o Projeto Político Pedagógico.
-Estabelecer critérios da avaliação que visem a qualidade na aprendizagem.
-Escola que oferta atividades complementares no contraturno.
-Desenvolver ações que fortaleçam o compromisso, vínculo entre alunos, professores,
família e comunidade;
-Construção do muro da escola na Rua Rio de Janeiro;
-Reforma do telhado;
-Ampliação da galeria pluvial;
-Pintura externa.
-Ampliação do valor da cota do Fundo Rotativo e maior autonomia no emprego dos
recursos.
6-AÇÕES/ESTRATÉGIAS: 6.1- Gestão Democrática
Conselhos escolares atuantes.
Ações Meta
Reuniões para instrumentalização dos membros dos conselhos escolares sobre sua relevância na prática
Efetivação de um conselho atuante e participativo na instituição de ensino.
pedagógica e no ensino de qualidade.
Participação efetiva de estudantes, pais, mães ou responsáveis legais e comunidade geral.
Ampliação das oportunidades para a participação dos pais; Chamamento dos pais à responsabilidade no acompanhamento dos filhos.
Fortalecimento da participação de todos os envolvidos.
6.2-Avaliação
Acompanhamento do processo ensino e aprendizagem
Ações Meta
Contato direto com os pais/ responsáveis, objetivando a necessidade de participação dos mesmos na vida escolar.
Melhoria do índice de qualidade da aprendizagem do aluno
Participação dos alunos na avaliação de sua aprendizagem.
Divulgação de informações aos alunos sobre os programas federais de acesso a universidade e incentivo ao mercado de trabalho.
Melhoria da participação dos alunos nas atividades avaliativas institucionais.
6.3-Prática Pedagógica
Variedades das estratégias e dos recursos de ensino e aprendizagem
Ações Meta
Diálogo reflexivo sobre a prática pedagógica de sala de aula e as metodologias utilizadas no processo de ensino e aprendizagem, pontos positivos e negativos e sugestões de melhorias
Melhoria da aprendizagem
Incentivo à autonomia e ao trabalho coletivo
Oferta de condições para o desenvolvimento da participação efetiva
Participação efetiva dos envolvidos
Prática pedagógica inclusiva
Promover estudos informativos direcionados à inclusão
Respeito às diferenças
6.4-Acesso, Permanência E Sucesso Na Escola
Falta de alunos/Abandono
Ações Meta
Desenvolvimento medidas de incentivo aos estudos com palestras educativas aos pais. Conscientização que o estudo é importante para o exercício de sua cidadania na sociedade Controle de faltas e contato com o aluno e a família.
Diminuição das faltas dos alunos e do índice de abandono
Atenção aos alunos com alguma defasagem de aprendizagem
Criação de estratégias que atendam as necessidades dos alunos.
Possibilidades do aluno acompanhar o conteúdo programático com eficácia.
6.5-Ambiente Educativo
Ambiente Cooperativo e solidário
Ações Meta
Refletir e pesquisar em momentos de Hora atividade e de formação continuada sobre estratégias que possibilitem um ambiente cooperativo/solidário.
Trabalhos da formação do aluno, no cotidiano escolar e na prática pedagógica, além da tentativa de conhecer o aluno.
Disciplina
Busca de novas metodologias.
Dinamização do processo ensino e aprendizagem, afim de despertar o interesse do aluno, minimizando os casos de indisciplina na sala de aula.
6.6-Formação E Condições De Trabalho Dos Profissionais Da Escola
Semana pedagógica como momento de reflexão sobre os
Ações Meta
Solicitação do retorno através de canal de comunicação – NRE.
Fazer com que a semana pedagógica seja um momento de transformação efetiva
desafios da escola (professores e agentes educacionais I e II)
dos problemas levantados
Equipe Multidisciplinar na escola
Abertura de vagas para a comunidade escolar
Participação efetiva de todos
Formação do professor PDE e sua contribuição para a escola
Diversificação da sua prática pedagógica.
Aumento nos índices de aprovação e redução do abandono.
6.7-Ambiente Físico Escolar
Conservação do prédio
Ações Meta
Solicitação junto NRE/SEED recursos financeiros – cota extra
Construção do muro e reforma do telhado Pintura Ampliação da galeria pluvial
7-AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO O Plano de ação deverá ser avaliado anualmente pelo conselho Escolar e a direção da escola e realimentado sempre que necessário de acordo com as necessidades da comunidade escolar. 8-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos. Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República-Ministério da Educação-Ministério da Justiça, 2007. BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.395/96. Brasília: 1996. PARANÁ. Secretaria de Estado da educação. Plano de Ação da Escola. Disponível em: <http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/sem_pedagogica/fev_2015/anexo1_plano_acao_escola_sp2015.pdf>. Acesso em: 30 out. 2015. PARANÁ. Secretaria de Estado da educação. Programa de Combate ao Abandono Escolar. Curitiba: SEED, 2013.
PLANO DE AÇÃO - EQUIPE PEDAGÓGICA 2017
GESTÃO DEMOCRÁTICA
Ações Período
Articulação do Projeto Político-Pedagógico envolvendo todos os segmentos;
Coordenar a elaboração coletiva do Projeto Político Pedagógico: • Subsidiar e selecionar materiais para fundamentação teórica no intuito de
discutir e elaborar o Marco Conceitual. • Coletar informações e analisar dados internos para a discussão e
elaboração do Marco Situacional. • Organizar e sistematizar as propostas de ações para as demandas e
necessidades da escola, discutindo e elaborando o Marco Operacional. Acompanhar a efetivação do PPP
1º semestre :13/02 à 14/07
2º Semestre: 24/07 à 31/10
Durante o ano letivo.
Participação no Conselho Escolar com proposta de estudo do Estatuto e legislações afins;
Participar das reuniões do Conselho Escolar e APMF, subsidiando teórica e metodologicamente as discussões.
De acordo com a necessidade.
Participação na APMF com sugestões para investimento em recursos pedagógicos;
Participar das reuniões do Conselho Escolar e APMF, subsidiando teórica e metodologicamente as discussões.
De acordo com a necessidade.
Apoio ao trabalho do Grêmio Estudantil oportunizando discussões e planejamento de ações;
Promover e coordenar reuniões com o Grêmio Estudantil oportunizando discussões e planejamento de ações.
Bimestralmente
Propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos com orientação aos estudantes
Fevereiro Março
Orientar e coordenar o processo de eleição e posse Março
Coordenar e acompanha as ações do Grêmio Estudantil. Março a Dezembro.
Coordenação do Conselho de Classe;
Organizar e coordenar a realização dos Pré-Conselhos (correção de rota)
17/04 à 28/04; 19/06 à 11/07; 18/09 à 29/09; 27/11 à 14/12.
Organizar e coordenar junto da direção os Conselhos de Classe em contraturno.
02/05/2017: Manhã, tarde e noite; 12/07/2017: Manhã, tarde e noite; 02/10/2017: Manhã, tarde e noite; 15/12/2017: Manhã, tarde e noite.
Coordenar e acompanhar a efetivação das propostas de intervenção pedagógica e recuperação de estudo proposta no Conselho de Classe.
Após os Conselhos de Classe (Pós-Conselho)
PRATICA PEDAGÓGICA
Ações Período
Orientação aos docentes quanto a correlação entre o PPP, a PPC e o PTD;
Coordenar planejamento e replanejamento, orientando os professores sobre a correlação entre PPP, PPC na construção do PTD.
13/07 à 14/07/2017; 06/03/2017; 24/05/2017; 26/09/2017.
Reflexão com os profissionais da escola sobre as concepções de currículo;
Apresentar o projeto Político-Pedagógico, Regimento Escolar e Sistema de Avaliação da escola aos professores novos.
Durante o ano letivo em hora atividade.
Sugestão de encaminhamentos metodológicos e avaliativos;
Organizar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático – pedagógicos referente à avaliação processual e aos processos de classificação, reclassificação, aproveitamento de estudo, adaptação e progressão parcial, conforme a legislação vigente.
Durante o ano letivo.
Discussão sobre o processo de mediação do conhecimento;
Orientar os docentes quanto à elaboração do Plano de Trabalho Docente de cada componente curricular com base na Proposta Pedagógica/DCEs e Plano de Curso.
Durante o ano letivo em hora atividade.
Subsídio e suporte aos docentes na análise, seleção e sequenciação dos conteúdos;
Subsidiar, orientar e acompanhar a elaboração do Plano de Trabalho Docente e sua efetivação.
Fevereiro e março Julho e agosto.
Subsídio teórico às ações e discussões escolares.
Elaborar com os professores, as Propostas Pedagógicas Curriculares da instituição de ensino, integradas ao seu Projeto Político Pedagógico e participar da sua regulamentação no Regimento Escolar, em consonância com a legislação vigente.
Outubro
ORGANIZAÇÃO DOS TEMPOS E ESPAÇOS DA
ESCOLA
Ações
Período
Auxílio à direção na organização das turmas, calendário letivo, distribuição das aulas e disciplinas e horário semanal de aulas.
Contribuir junto a direção na organização das turmas, calendário letivo, distribuição das aulas e disciplinas e horário semanal de aulas.
Início do ano letivo e no decorrer do ano letivo conforme ocorrência de alteração na demanda.
Planejamento e organização dos espaços e tempos da escola para aulas de Apoio Pedagógico.
Coordenar e acompanhar o PAE, Sala de Recursos Multifuncionais e Atividades Complementares em Contra turno.
Ínício do ano letivo e no decorrer do ano letivo.
Subsidiar os professores do AEE para elaboração do cronograma das Salas de Recursos Multifuncionais.
Março e na ocorrência de alterações da demanda.
Organização da hora atividade do professor para estudo, planejamento e reflexão do processo de ensino e aprendizagem.
Coordenar, acompanhar a organização do cronograma da hora atividade dos professores.
Início do ano letivo e no decorrer do ano letivo conforme ocorrência de alteração na
demanda.
Participação na organização da biblioteca, assim como do processo de aquisição de livros, revistas, fomentando ações de incentivo à leitura.
Planejar com o coletivo escolar os critérios pedagógicos de utilização dos espaços da biblioteca.
Março
Acompanhar e auxiliar as ações e projetos de incentivos a leitura. Durante o ano letivo
Acompanhar a distribuição, conservação e utilização dos livros e demais materiais pedagógicos.
Março Abril
Acompanhamento das atividades desenvolvidas
Orientar os professores na organização das atividades desenvolvidas nos Laboratórios da escola.
Março e durante o ano letivo.
nos Laboratórios da escola.
Organização e acompanhamento, juntamente com a direção, das reposições e complementação de carga horária de dias letivos, horas e conteúdos aos estudantes.
Organizar e acompanhar o cronograma de complementação de carga horário do noturno;
Março
Acompanhar os Planos de Reposição de aula dos docentes.
Durante o ano letivo.
ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO ESCOLAR
Ações Período
Acompanhamento e proposta de intervenção para distorção idade/ano;
Orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático-pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de adaptação, progressão parcial, classificação, reclassificação, aceleração, conforme legislação em vigor.
Durante o ano letivo
Acompanhamento da frequência dos estudantes;
Acompanhar a frequência dos estudantes e realizar os encaminhamentos de acordo com o Programa de Combate ao Abandono Escolar.
Diariamente
Encaminhamentos de acordo com o Programa de Combate ao Abandono Escolar;
Registrar os casos de infrequência no sistema SERP, observando os prazos do
Programa de Combate ao Abandono Escolar. Julho e Dezembro
Fortalecimento da rede interna da escola;
Fazer reunião com o Conselho Escolar para as tomadas de decisões em casos de omissão e outros.
Conforme a necessidade.
Participação nas reuniões da rede de Proteção Social à criança e ao Adolescente;
Participar das reuniões do Conselho Tutelar quando convocado. Conforme o cronograma do município.
Proposta de estudo dirigido para estudantes faltosos e/ou com dificuldades de aprendizagem.
Orientar e acompanhar a aplicação do plano de intervenção pedagógica ao aluno que retornou para a escola.
Conforme a necessidade.
AVALIAÇÃO
Ações Período
Propostas de intervenção para diminuição do índice de estudantes aprovados por Conselho de Classe;
Coordenar e acompanhar a realização intervenção pedagógica e recuperação de estudos decorrente das decisões em Conselho de Classe, de forma a garantir o sucesso do estudante nos estudos e consequentemente a diminuição do índice de aprovação por Conselho de Classe.
Durante o ano letivo
Reflexão sobre as concepções de avaliação;
Promover leitura e reflexão da concepção de avaliação proposta no PPP, PPC e sua articulação com PTD, afim de rever o que está sendo realizado na prática.
06/03; 24/05 e 26/09. Durante o ano letivo conforme a necessidade.
Acompanhamento do rendimento escolar dos últimos anos, índice de Aprovação, Reprovação e Aprovação por Conselho de Classe;
Acompanhar e promover análise do rendimento escolar com os professores, refletindo sobre os índice de Aprovação, Reprovação e Aprovação pelo Conselho de Classe.
02/06 e 06/10.
Acompanhamento dos instrumentos de avaliação: enunciados, valoração, critérios avaliativos;
Orientar e acompanhar os instrumentos de avaliação propostos nas atividades disciplinares.
Março à Dezembro.
Acompanhar o processo de avaliação Pedagógica dos estudantes encaminhados ao AEE em Sala de Recurso Multifuncional.
Março à Dezembro
Fundamentação na Legislação;
Orientar e acompanhar a fundamentação legal dos critérios de avalição propostos no processo ensino e aprendizagem.
Durante o ano letivo.
Análise das propostas de recuperação de estudos;
Acompanhar junto dos professores a recuperação de estudos dos alunos. Durante o ano letivo.
Análise das avaliações externas: IDEB e SAEP;
Auxiliar e acompanhar a direção na análise dos dados do aproveitamento educacional com a comunidade escolar conforme os índices do IDEB e SAEP na promoção a aprendizagem de todos os estudantes.
Realização de Pré-Conselho, Conselho de Classe e Pós-Conselho;
FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA
ESCOLA
Ações Período
Pesquisar e fornecer subsídios teórico-metodológicos para o estudo durante a hora-atividades dos docentes, atendendo necessidades do trabalho pedagógico.
Fornecer subsídios teórico metodológicos orientando em hora atividade os professores no desenvolvimento de estratégias pedagógicas adequadas às necessidades de aprendizagem dos estudantes.
Durante o ano letivo.
Preparar, organizar e coordenar a Formação Continuada oferecida pela SEED, com a finalidade da realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar.
Organizar, orientar e acompanhar Formação em ação e Formação disciplinar promovido pela SEED.
02/06 13 e 14/07 24 e 25/07 09/08 06/10
Coordenar grupos de estudo.
Promover e coordenar, com a direção, reuniões pedagógicas e grupos de estudos para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico.
02/03 28/06 24/10
Promover estudos sistematizados, troca de experiências, debates e oficinas pedagógicas.
Coordenar, acompanhar estudos sistematizados e trocas de experiências em reunião pedagógica.
02/03 28/06 24/10
Organizar encontros de professores da Sala de Recurso, com os demais professores para informações e troca de experiências.
Promover, coordenar momentos de troca de experiência com o (a) professor(a) da Sala de Recurso em hora atividade.
Conforme à necessidade.
AMBIENTE EDUCATIVO
Ações Período
Reuniões com os estudantes sobre as regras da escola, cuidados com o livro didático e disciplina.
Fazer orientações aos alunos sobre direitos e deveres dos alunos proposto no regimento interno do colégio;
Fevereiro
Fazer orientações sobre o cuidado com o livro didático;
Março
Repassar organização do cronograma das disciplinas.
Fevereiro
Mediação construtiva dos conflitos que ocorrem no ambiente escolar.
Promover o bom convívio escolar com aluno/aluno, alunos /professores mediando nas ocorrências de conflitos.
Fevereiro à dezembro
Ações para trabalhar as diferenças, visando orientar os estudantes quanto a discriminação e preconceito na escola.
Promover e acompanhar o plano de ação da Equipe Multidisciplinar. Durante o ano letivo.
Trabalhar os valores éticos, morais e humanos
Promover a cultura do Direitos Humanos, e apresentar medidas de prevenção a todas as formas de violência e discriminação.
Fevereiro à Dezembro
visando o respeito entre todos os sujeitos da escola.
Cumprimento das regras escolares pautados no Regimento Escolar na busca por uma cultura de Direitos Humanos.
Orientar e fazer cumprir toda norma e regras contida no regimento do colégio, proporcionando ações pedagógicas para o atendimento dos estudantes que praticam atos de indisciplina e /ou infracionais.
Fevereiro à Dezembro.
Sensibilização da comunidade escolar para a criação de um ambiente escolar cooperativo e solidário.
Coordenar junto da direção palestra em reuniões de pais, afim de desenvolver um ambiente escolar cooperativo e solidário.
Maio Agosto Outubro
Uraí, 30 de Outubro do ano de 2017
Diretora: Tatiane Rodrigues _______________________________________ Vice Diretora: Marinez Pereira do Santos_____________________________ Pedagogas (Manhã): Selma Maria Sindici Koga ________________________ Andréia Panfieti _______________________________ Pedagoga (Tarde): Edneya Muniz Pimenta _____________________________ Pedagoga (Noturno): Silvana Batista Godoi _____________________________
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL – é um processo sistemático de discussão
permanente sobre as práticas vivenciadas na escola, essencial à construção da
sua autonomia, pois lhe fornece subsídios para o aperfeiçoamento da qualidade do
seu trabalho. Etapas: preparação, desenvolvimento e consolidação. Responsáveis:
Direção, Direção Auxiliar e professoras pedagogas.
Autorização de Funcionamento - Decreto nº 6969/12 - Diário Oficial do Estado04/12/2012
Reconhecimento do Estabelecimento - Resolução nº 901/1987 - Diário Oficial do Estado 25/03¹987
Reconhecimento do Curso - Resolução nº 399/82 - Diário Oficial do Estado 15/03/1982 Rua Dinamarca 382, - Telefone (43) 35411326 - Uraí - Paraná.
PREZADO (A) PROFESSOR (A)
PREENCHA O QUESTIONÁRIO, REGISTRANDO SUA MANIFESTAÇÃO.
Utilize: A – excelente B – bom C – regular D –insuficiente
1) Gestão da Direção: Tatiane Rodrigues da Silva ( )
Marinez Pereira dos Santos ( )
2) Pedagoga – Edynéia Muniz dos Santos Pimenta ( )
Selma Maria Sindici Koga ( )
Silvana Batista Godoi ( )
3) Atendimento na Biblioteca – Selma Cremasco Salamanca ( )
Izaura Maria Gonçalves
4) Atendimento das Merendeiras: ( )
5) Qualidade da merenda: ( )
6) Serviço de limpeza da escola: ( )
7) Atendimento da Secretaria – Alexandre de Assis Gonçalves ( )
Cristiane Barizon Cassiano ( )
Cristina Terabe ( )
Estel Maria Pereira ( )
Tânia Regina C. Gusmão ( )
Aspectos positivos de relevância:
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
Principais críticas:
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
Sugestões para o próximo ano letivo:
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
Com relação as funções estabelecidas no regimento interno do corpo
docente utilize: A – sim B – não C – às vezes
1) Respeita o horário de entrada, saída e intervalo? ( )
2) Colabora na manutenção e organização do colégio? ( )
3) Utiliza a Biblioteca e laboratório de Informática de acordo com as regras de
manutenção do espaço? ( )
4) Ausenta-se do ambiente de sala da aula? ( )
5) Deixa o aluno ausentar-se da sala de aulas em diversos momentos? ( )
6) Elabora e realimenta o PTD quando solicitado? ( )
7) Preenche o RCO de acordo com as instruções e orientações previstas em lei? (
)
8 ) Entrega provas e trabalhos para a verificação dos erros aos alunos ? ( )
9 ) Reformula as explicações quando o aluno não entende? ( )
Autorização de Funcionamento - Decreto nº 6969/12 - Diário Oficial do Estado04/12/2012 Reconhecimento do Estabelecimento - Resolução nº 901/1987 - Diário Oficial do Estado 25/03¹987
Reconhecimento do Curso - Resolução nº 399/82 - Diário Oficial do Estado 15/03/1982 Rua Dinamarca 382, - Telefone (43) 35411326 - Uraí - Paraná.
PREZADO (A) FUNCIONÁRIO (A)
PREENCHA O QUESTIONÁRIO, REGISTRANDO SUA MANIFESTAÇÃO.
Utilize: A – excelente B – bom C – regular D –
insuficiente
1) Gestão da Direção: Tatiane Rodrigues da Silva ( )
Marinez Pereira dos Santos ( )
2) Pedagoga – Andrea Panfieti ( )
Edynéia Muniz dos Santos Pimenta ( )
Selma Maria Sindici Koga ( )
Silvana Batista Godoi ( )
Aspectos positivos de relevância:
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
Principais críticas:
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
Sugestões para o próximo ano letivo:
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
Com relação as funções estabelecidas no regimento interno do Agente
Educacional I e Agente Educacional II utilize: A – sim B – não C – às
vezes
1) Respeita o horário de entrada, saída e intervalo? ( )
2) Colabora na manutenção e organização do colégio? ( )
3) Ausenta-se do ambiente de trabalho? ( )
4) No trabalho o espirito cooperativo prevalece? ( )
5) Respeita o espaço dos outros profissionais? ( )
6) A ética e profissionalismo são características no ambiente de trabalho? ( )
7) Me ocupo de outras atividades no período de trabalho que não fazem parte da
minha função? ( )
8) Utilizo o celular e as redes sociais de maneira prudente no horário de trabalho? (
)
09) Uso de materiais de expediente e de limpeza são controlados? ( )
Autorização de Funcionamento - Decreto nº 6969/12 - Diário Oficial do Estado04/12/2012 Reconhecimento do Estabelecimento - Resolução nº 901/1987 - Diário Oficial do Estado 25/03¹987
Reconhecimento do Curso - Resolução nº 399/82 - Diário Oficial do Estado 15/03/1982 Rua Dinamarca 382, - Telefone (43) 35411326 - Uraí - Paraná.
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
PAIS
A finalidade dessa avaliação é conhecer sua opinião sobre os atributos e
deficiências desta escola. Essas informações facilitarão a elaboração de planos de
aperfeiçoamento, permitindo otimizar o nosso local de trabalho e a qualidade da
educação.
O questionário é anônimo. Se quiser se identificar fique a vontade!
Muito obrigada pela participação!
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
1. A escola do seu filho destaca-se pela qualidade de ensino?
[ ] sim [ ] não
Sugestão/crítica:
______________________________________________________________
2. Esta escola procura conhecer os pais ou responsáveis dos alunos?
[ ] sim [ ] não
Sugestão/crítica:
______________________________________________________________
A escola utiliza instrumentos adequados e eficientes para informar aos alunos e
seus responsáveis sobre os resultados da aprendizagem?
[ ] sim [ ] não
Sugestão/crítica:
_______________________________________________________________
Os alunos são atendidos satisfatoriamente pela Equipe Pedagógica e pela
Direção?
[ ] sim [ ] não
Sugestão/crítica:__________________________________________________
6. Quando seu filho tem problemas de saúde na escola, ele é logo atendido?
Você é informado?
[ ] sim [ ] não
Sugestão/crítica:
_______________________________________________________________
7. Existe uma adequada manutenção da infraestrutura da escola (pátios,
salas, banheiros, etc.)?
[ ] sim [ ] não
Sugestão/crítica:__________________________________________________
8. Quanto a organização (recados, entrada e saída dos alunos, eventos e
promoções realizadas pela escola) considero a escola:
[ ] ótima [ ] Boa [ ] Ruim
Sugestão/crítica:
_______________________________________________________________
9. Quando necessitou de atendimento da equipe pedagógica sempre foi:
[ ] bem atendido (a) [ ] mal atendido (a) [ ] Não conseguiu resolver meus problemas
Este espaço é livre para você colocar suas sugestões/críticas/opiniões acerca
de assuntos não abordados neste instrumento de avaliação.
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
Autorização de Funcionamento - Decreto nº 6969/12 - Diário Oficial do Estado04/12/2012 Reconhecimento do Estabelecimento - Resolução nº 901/1987 - Diário Oficial do Estado 25/03¹987
Reconhecimento do Curso - Resolução nº 399/82 - Diário Oficial do Estado 15/03/1982 Rua Dinamarca 382, - Telefone (43) 35411326 - Uraí - Paraná.
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
ALUNOS
TURMA:____________ (MATUTINO) - Nº DE ALUNOS PRESENTES:
______________
Preencham o questionário de forma coletiva, registrando o consenso
da turma.
Utilizem: A – excelente B – bom C – regular D –
insuficiente
1) Gestão da Direção: Tatiane Rodrigues da Silva ( )
Marinez Pereira dos Santos ( )
2) Pedagoga – Edynéia Muniz dos Santos Pimenta ( )
Selma Maria Sindici Koga ( )
Silvana Batista Godoi ( )
3) Atendimento na Biblioteca – Selma Cremasco Salamanca ( )
Izaura Maria Gonçalves ( )
4) Atendimento das Merendeiras: ( )
5) Qualidade da merenda: ( )
6) Serviço de limpeza da escola: ( )
7) Atendimento da Secretaria – Alexandre de Assis Gonçalves ( )
Cristiane Barizon Cassiano ( )
Cristina Terabe ( )
Estel Maria Pereira ( )
Tânia Regina C. Gusmão ( )
- Aspectos positivos de relevância:
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
- Principais críticas:
__________________________________________________________________
_________________________________________________________________
- Sugestões para o segundo semestre.
__________________________________________________________________
_________________________________________________________________
A TURMA, como alunos, utilizem: A – sim B – não C – às
vezes
1) É assídua? ( )
2) É pontual? ( )
3) Usa uniforme? ( )
4) Tem compromisso com os conteúdos? ( )
5) Participa ativamente das aulas? ( )
6) Cumpre as tarefas solicitadas pelos professores? ( )
7) Respeita e colabora com os colegas de sala? ( )
8) Respeita os professores? ( )
9) Respeita os funcionários? ( )
10) Participa dos eventos? ( )
11) Tem hábito de estudo extraclasse? ( )
12) Colabora na preservação da limpeza e manutenção do prédio? ( )
Aspectos positivos de relevância:
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
Principais críticas:
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
Sugestões para o segundo semestre.
__________________________________________________________________________________________________________________________________
Em relação ao Corpo Docente, utilizem: A – sim B – não C – às vezes
Biologia Arte Português Mat. Geografia História Química Física Sociologia Filo. Inglês Ed.
Física
É assíduo? (não tem faltas)
É pontual? (chega no horário)
Cumpre o programa previsto para a disciplina?
Ausenta-se do ambiente de sala da aula?
Respeita o aluno?
Demonstra domínio dos conteúdos que ministra?
Reformula as explicações quando o aluno não entende?
Responde satisfatoriamente às perguntas dos alunos?
Estabelece relações entre a teoria e prática?
Utiliza estratégias diferenciadas nos estudos de recuperação?
As avaliações propostas são coerentes com o conteúdo ministrado?
As avaliações propostas são coerentes com o conteúdo ministrado?
Utiliza materiais de apoio?
Entrega provas e trabalhos para a verificação dos erros?
GRÊMIO ESTUDANTIL REGINA TOKANO – GERT 2016
“ REVOLUÇÃO ”
Cargo Nome Série/ Turma
Presidente Rafaela Ferrari da Silva 3ª A
Vice-Presidente Giuliane Watanabe Tokuho 2ª A
1º Secretário Ana Paula Gabriel Galindo 2ª D
2º Secretário Guilherme Moreira Pitão 3ª B
1º Tesoureiro Guilherme Henrique Silva de Oliveira 2ª C
2ª Tesoureira Luana Domingues Ferreira 2ª A
Oradora Beatriz Aparecida Cardoso 2ª B
Diretor Social Julio Augusto Rodrigues dos Santos 2ª D
Diretora de Imprensa Ana Caroline da Silva Amaro 2ª B
Diretor de Esportes Thales Hideki Kavaji 2ª B
Diretora Cultural Thalita Daniele Sborquia Maidana Brandão 2ª B
1ª Suplente Paula Rafaela de Oliveira 3ª D
______________________________________
Tatiane Rodrigues da Silva
Diretora
______________________________________
Marinez Pereira dos Santos
Diretora Auxiliar
______________________________________
Andrea Panfieti
Professora Pedagoga
______________________________________
Selma Maria Sindici Koga
Professora Pedagoga
______________________________________
Silvana Batista Godoi
Professora Pedagoga
______________________________________
Edynéia Muniz dos Santos Pimenta
Professora Pedagoga
_______________________________________
Lincon Mori
Presidente da APMF
_______________________________________
Mayra Iida Moraes
Agente Educacional II – Secretária.
Uraí, 08 de março de 2017
ATA PPP 2017