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COLÉGIO ESTADUAL JOSÉ DE ALENCAR
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Autorização de Funcionamento: DEC. 6131/67 DOE 24/07/1967
Reconhecimento: RES. 2591/85 DOE 10/06/1985
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO...............................................................................................................03
DADOS DO ESTABELECIMENTO.................................................................................06
CARACTERIZAÇÃO.........................................................................................................08
MARCO SITUACIONAL...................................................................................................11
A) Histórico .....................................................................................................................11
B) Caracterização Sócio-econômico-cultural da comunidade.....................................14
C) Perfil dos Alunos e Família........................................................................................15
D) Perfil do corpo docente, administrativo e agentes educacionais I e II...................18
MARCO CONCEITUAL......................................................................................................25
A) Objetivos do Estabelecimento....................................................................................25
B) Princípios norteadores da educação..........................................................................27
C) Opção Filosófica..........................................................................................................37
D) Opção Pedagógica.......................................................................................................37
E) Opção Psicológica........................................................................................................38
MARCO OPERACIONAL...................................................................................................43
A) Proposta de Formação Continuada..........................................................................43
B) Hora Atividade............................................................................................................45
C) Proposta Curricular...................................................................................................45
D) A Inclusão Escolar......................................................................................................46
E) Proposta de Adequação Curricular..........................................................................47
F) Sala de Apoio a Aprendizagem.................................................................................50
G) Sala de Recursos / Sala de Recursos Multifuncional...............................................53
H) CELEM.......................................................................................................................53
I) O Ensino Fundamental de 9 Anos.............................................................................54
J) Matriz Curricular.......................................................................................................55
K) Língua Estrangeira Moderna Ofertada...................................................................55
L) Estudos sobre o Estado do Paraná............................................................................55
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M) Estudos da Agenda 21, Inclusão, Cultura Afro-Brasileira e Indígena, Diversidade
e Desafios Educacionais Contemporâneos................................................................56
N) Estágio Não-Obrigatório............................................................................................57
O) Projetos Integrados ao PPP.......................................................................................58
P) Sistema de Avaliação..................................................................................................59
Q) Recuperação de Estudos............................................................................................67
R) Aproveitamento de Estudos.......................................................................................70
S) Avaliação da Instituição.............................................................................................70
T) Ações de Articulação da Escola-Família-Comunidade...........................................72
U) Ações das Instâncias Colegiadas...............................................................................73
V) Ações dos Setores Administrativos, Pedagógicos da Instituição............................76
W) Acompanhamento e Avaliação do PPP.....................................................................80
REFERÊNCIAS.....................................................................................................................81
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APRESENTAÇÃO
O P.P.P. preocupa-se em propor uma forma de organizar o trabalho pedagógico
visando uma superação dos conflitos, buscando rechaçar as relações competitivas,
corporativas e autoritárias. É sabido que o P.P.P. está relacionado com a organização do
trabalho pedagógico em pelo menos dois momentos decisivos, os quais, com base em
VEIGA, citaremos a seguir: “como organização da escola como um todo e como organização
da sala de aula, incluindo sua relação com o contexto social imitado, procurando observar a
visão da totalidade” (1995, p.14). Entretanto, é necessário entender que o P.P.P. da escola,
oferecerá caminhos indispensáveis à montagem do trabalho pedagógico, que engloba o
trabalho do docente na ação interna da sala de aula já ressaltado acima. Para a organização
desse projeto é de suma importância a ação de todos os que fazem parte do funcionamento da
escola, inclusive os pais dos alunos que freqüentam a mesma. Com isso, fica claro que é
preciso agir em conjunto, só assim, é possível haver um bom funcionamento no dia-a-dia da
vida escolar.
Segundo VEIGA, para que a construção do P.P.P. seja efetivada não necessariamente
se deve induzir os professores, a equipe escolar e os funcionários a trabalhar mais, mas
oferecer oportunidades que lhes possibilitem aprender a pensar e a moldar o projeto
pedagógico da melhor maneira possível (1995, p.15). Isso nos possibilita entender que a
escola não deve seguir normas impostas pelo poder centralizador, mas sim “caminhar com
suas próprias pernas”. Pois a escola dessa forma, ou seja, seguindo as ordens da elite, passa a
ser vista como inserida na sociedade capitalista, a qual reflete no seu bojo as determinações e
contradições da sociedade menos favorecida. Sobre isso GADOTTI diz: “Existem muitos
caminhos, inclusive para a aquisição do saber elaborado. E o caminho que pode ser válida
numa determinada conjuntura, num determinado local ou contexto, pode não ser em outra
conjuntura ou contexto” (2001, p.40). Em vista disso, podemos concluir que é extremamente
necessário que haja uma cisão entre a imposição da classe dominadora e a organização
escolar, e essa a nosso ver é uma coisa que já deveria ter sucedido há muito tempo, a escola
necessita acordar para isso e lutar por sua própria autonomia. A esse respeito, GADOTTI
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afirma o seguinte: “todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas para o futuro.
Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período
de instabilidade e buscar uma nova estabilidade em função da promessa que cada projeto
contém de estado melhor do que o presente” (2001, p. 37).
Pelas razões apresentadas e inerentes ao compromisso da escola com a educação e o
ensino, reforça-se a necessidade e o desafio do Colégio Estadual José de Alencar, constituir
seu Projeto Político Pedagógico. Entretanto, não se trata meramente de elaborar um
documento, mas fundamentalmente, de implantar um processo de ação-reflexão, que exige o
esforço conjunto e a vontade política da comunidade escolar consciente da necessidade e da
importância desse processo para a qualidade da escola e de sua prática.
O PPP delineia de forma coletiva a competência principal esperada do educador e de
sua atuação na escola. Ao delinear essa competência, consolida a escola como lugar central da
educação básica, numa visão descentralizada do sistema. Ao ser discutido, elaborado e
assumido coletivamente, ofereceu garantia visível e sempre aperfeiçoável da qualidade
esperada no processo educativo e, assim, sinaliza o processo educativo como construção
coletiva. E ainda, ao se constituir como processo, indicou e reforçou a função de todos os
envolvidos em cuidar da política educativa, do alcance e da globalidade do processo
educativo na escola.
O desafio que representa o projeto traz consigo a exigência de entendê-lo e considerá-
lo como processo sempre em construção, cujos resultados são gradativos. Daí a importância
de se estabelecer condições propicias de discussão criativa e critica avaliação e
aperfeiçoamento.
Os caminhos percorridos pela comunidade escolar do CEJA na construção do PPP,
enfatizam-se por três momentos distintos, porém interligados, que referem-se ao Marco
Situacional, Marco Conceitual e Marco Operacional.
Nestes Marcos, estão explícitos a reflexão sobre as finalidades da escola, assim como a
explicitação de seu papel social e a definição de caminhos, formas operacionais e ações a
serem empreendidas com todos os envolvidos com o processo educativo. Seu processo de
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construção concentra crenças, convicções, conhecimento da comunidade escolar, do contexto
social e cientifico, constituindo-se em compromisso político e pedagógico coletivo.
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A) DADOS DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
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Caixa Postal 37
CEP 85430-000 - Braganey – Paraná
Entidade Mantenedora:
Governo do Estado do Paraná
(Secretaria de Estado da Educação - SEED )
Núcleo Regional de Educação:
Cascavel
Autorização de Funcionamento:
Resolução Nº 948/82 DOE 22/04/1982
Ato de Reconhecimento:
Resolução Nº 2591/85 DOE 10/06/1985
Regimento Interno:
Aprovado sob Ato Nº 667/07 de 17/12/2007
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B) CARACTERIZAÇÃO
Modalidades da Educação Básica:
Ensino Fundamental Regular (6ª ao 9ª anos)
Ensino Médio por Blocos
Ensino Especial: CAEDV, CAES , Sala de Recursos e Sala Multifuncional
Turno de funcionamento:
MANHÃ TARDE NOITE
AULAS ENTRA
DA
SAÍDA ENTRA
DA
SAÍDA ENTRA
DA
SAÍDA
1ª 7:30 8:20 13:00 13:50 19:00 19:50
2ª 8:20 9:10 13:50 14:40 19:50 20:40
3ª 9:10 10:00 14:40 15:30 20:40 21:30:00
Recreio 10:00 10:15 15:30 15:45 21:30 21:45
4ª 10:15 11:05 15:45 16:35 21:45 22:30:00
5ª 11:05 11:55 16:35 17:25 22:35 23:25
Regime de funcionamento do curso:
Ensino Fundamental Regular Seriado Anual
Ensino Médio por Blocos de Disciplinas Semestrais
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Carga Horária Total - Ensino Fundamental:
Diurno - 4000 horas/aula » 3333 horas/relógio
Carga Horária Total - Ensino Médio:
Diurno - 3000 horas/aula » 2500 horas/relógio
Noturno - 3000 horas/aula » 2.400 - horas/relógio
Informações gerais:
Número de salas de aula: 16
Número de alunos: 510
Área construída: 3.600 m2
Área do Terreno: 8.000 m2
Número de professores: 38
Número de pedagogos: 04
Número de funcionários: 17
Ambiente Pedagógico :
Sala de recursos: 01
Sala de apoio: 02
Laboratório de Física/Química/Biologia: 01
Laboratório de Informática: 02
Biblioteca: 01
Sala de Educação Física: 01
Sala de aula: 16
Quadra de Esportes Coberta: 01
Sala do Grêmio Estudantil: 01
Sala da Administração: 02 (Direção, Secretaria)
Sala de Orientação/ Supervisão: 02
Sala dos professores: 01
Sala de hora-atividade: 01
Organização Curricular: Grade curricular em anexo
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MARCO SITUACIONAL
A) HISTÓRICO DO COLÉGIO ESTADUAL JOSÉ DE ALENCAR
Este estabelecimento funciona desde 1960, antigamente com a denominação de Casa
Escolar de Braganey, sendo criado oficialmente pelo Decreto n.º6.131 símbolo 9f. em 21 de
julho de 1967. Foi construído na gestão do Senhor Prefeito Municipal Júlio Tozzo. Situada na
cidade de Braganey, município de Corbélia à Rua Godoy s/n.
Tendo como primeiro professor Ludovico Kraiewski, que iniciou sua carreira no
Magistério, trabalhando como professor até 1965. Em 1966 assumiu a responsabilidade da
Escola a professora Nadir de Azevedo, tendo esta trabalhando até 1968. Em 1969 foi
designada como responsável a professora Irene Simões Barbosa e em 1971 recebeu
designação da Secretaria de Educação e Cultura para exercer o cargo de Diretora de
Estabelecimento de Ensino pela Portaria n.º2.627/71, Diário Oficial de 13 de setembro de
1971. A mesma, iniciando suas atividades como diretoras fez logo uma reunião para criação
do Círculo de Pais e Mestres (CPM), no qual obteve um ótimo resultado, com isso os pais
sentiram a escola em seus ombros. Recebendo a instrução da IRE que a escola necessitava de
um patrono, ocorreu a escolha, sendo logo após fixada legalmente, recebendo oficialmente a
elevação de Casa Escolar Para Grupo Escolar José de Alencar sob portaria n.º 1065 Diário
Oficial de 17 de novembro de 71. Logo em seguida, sob orientação do IRE e extensionista da
Acarpa veio a idéia da formação da APM que através de reuniões e eleições foi criada em
1973 e registrada no serviço social sob n.º545/73 com a denominação de Associação de Pais e
Mestres: João XXIII.
Em 1970 a senhora Irene S. Barbosa, Diretora deste estabelecimento juntamente com a
comunidade sentiram que os alunos de sua escola teriam que continuar seus estudos e não
poderiam parar, veio a idéia da criação do ginásio. Não tendo condições de criar um ginásio
independente então surgiu a idéia do senhor prefeito municipal Camilo Lelles Gazineu
juntamente com a Diretora Senhora Irene S. Barbosa, a criação da Extensão do Ginásio em
Braganey. Foram reunidos os pais e apresentando os alunos formando uma equipe e foram a
Inspetoria Regional, a busca de apoio junto a Inspetora Regional. A Inspetora Regional vendo
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o interesse do exposto colocou aos pais a responsabilidade pela construção que ela se
responsabilizaria pela autorização de funcionamento junto a Secretaria da Educação e Cultura.
Os pais e Diretora emocionados pela resposta da Senhora Inspetora disseram se fosse isso que
impedisse o funcionamento que não teriam maiores problemas, eles assumiriam a
responsabilidade da construção. Sendo realizada com o auxílio dos pais através de doações:
madeiras, telhas, assoalhos, forros, dinheiro, etc. Construído em forma de mutirão.
O funcionamento da extensão com duas turmas de 1º série em 05 de fevereiro de 1971
saiu a portaria de autorização de funcionamento sobre o n.º612/71 T. Recebemos o apoio da
Senhora Diretora do Ginásio Estadual de Corbélia Jaroslava Zdebeski.
No ano de 1975, cogitou-se a necessidade de uma escola de 2º Grau. Direcionado pela
professora Irene S. Barbosa com o apoio do Pe. Aldacir Carniel, Isidoro Primo Frare, João
Capelletto, Jardelino Denardin, Lourdes Tortato e demais pessoas envolvidas na comunidade.
Em 1978 foi autorizado o funcionamento do curso Técnico em Contabilidade pela Campanha
Nacional das Escolas da Comunidade.
Em 1976, iniciamos as atividades escolares no prédio de alvenaria com 06 salas de
aula, 1 biblioteca, sala de Direção, secretaria, sala de professores, 10 sanitários, cantina e
cozinha, 04 salas de madeira auxiliares no atendimento aos alunos de nossa comunidade.
Em 1980 foi autorizada a funcionar nos termos da legislação vigente a Escola José de
Alencar - Ensino de 1º grau, foram implantadas gradativamente 5ª/8ª séries,
conseqüentemente no ano de 1982 foi extinta toda a extensão do Ginásio Estadual Amâncio
Moro em Braganey.
Em 1983 passa a responder pela direção a Professora Edna Maria Chiquetti Franco.
No ano 1984 foi autorizado o Curso de Magistério pela Campanha Nacional das
Escolas da Comunidade de que permaneceu até 1988, tendo sido estadualizado a partir desta
data.
Teve autorização de funcionamento pela Resolução n.º 692/88 e reconhecimento pela
Resolução n.º 5854/94.
Em 1993 foi autorizado o Curso Auxiliar-Contabilidade mantido pelo Governo do
Estado do Paraná e conseqüentemente a cessação simultânea da Campanha Nacional das
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Escolas da Comunidade.
A respeito do Curso Auxiliar de Contabilidade, foi reconhecido no ano de 1994, pela
Resolução n.º 1306/94. O Curso Técnico em Contabilidade teve reconhecimento sob n.º
3101/97.
De 1997 a 2000, com o PROEM, o Colégio Estadual José de Alencar, adotou o Curso
Educação Geral e 1999 passou por uma reformulação o Ensino Nacional e passou a chamar-se
Ensino Médio.
O Ensino Médio foi reconhecido no ano de 2001, pela Resolução nº 2720/01 – DOE
24/01/2002.
Além do Ensino Médio, o Colégio Estadual José de Alencar possui atendimento na
área de Educação Especial nas seguintes modalidades: Deficiência Mental, Classe Especial,
Centro de Atendimento Especializado em Deficiência Visual (DV), Centro de Atendimento
Especializado em Deficiência Auditiva (DA). A documentação de Autorização de
funcionamento da Educação Especial está em transição.
No ano de 2006, o Colégio Estadual José de Alencar, foi administrado pelos
professores: Daniel Luiz Vidal (Diretor), José Arilson Effgen (diretor - auxiliar) eleitos na
última eleição realizada em 2005.
Atualmente o Colégio Estadual José de Alencar é administrado pelos professores:
Daniel Luiz Vidal (diretor) e Noeli Aparecida da Silva (diretora – auxiliar). Neste ano de
2010, possuem regularmente matriculados aproximadamente 510 alunos, distribuídos entre o
ensino Fundamental, Médio, e Educação Especial, sendo atendido no período da manhã, no
período da tarde e no período noturno.
O Colégio Estadual José de Alencar autorizado desde 1982, conta atualmente com
profissionais compromissados com a educação imbuídos na seriedade com a melhoria do
ensino respondendo às necessidades sociais e históricas que caracterize a sociedade brasileira
de hoje, objetivando o encaminhamento do aluno às lutas por condições dignas de vida e
aprimoramento profissional, exercendo seu direito a cidadania.
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B) CARACTERIZAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA-CULTURAL DA COMUNIDADE
O Processo de colonização do município de Braganey iniciou-se na década de 50, com a
vinda do Sr. Joaquim Corrêa e seus familiares, oriundos do Estado de Santa Catarina.
Instalaram-se às margens do Rio Tigre, atual Rio Novais, iniciando a árdua tarefa de
desmatamento. As noticias de solo fértil e futuro próspero se espalhou rapidamente,
atraindo migrantes catarinenses e gaúchos. Paralelamente a estes migrantes do sul, foram
chegando os do norte, nordeste e sudeste.
Em 1962 esta localidade já se estruturava com aparência de pequena vila, que
organizada por loteadores como: Joaquim Correa, Pedro Pereira Godoy e Isidoro Primo
Frare, lotearam a pequena Vila e colocaram o nome de Braganey, em homenagem ao então
governador do Estado do Paraná Senhor Ney Braga.
No dia 16 de março de 1975, chega em nossa vila, já bem desenvolvida, o Padre Aldacir
José Carniel, o primeiro vigário, passando de simples capela de São Roque para Paróquia
de São Roque. Sendo Aldacir José Carniel um padre Saletino, e um dos líderes da história
de Braganey, instituiu no ano de 1976 a Paróquia Nossa Senhora da Salete, ano que
realizou-se a 1ª Romaria.
Em 1978 Braganey já tinha dado muitas divisas econômicas ao município de Corbélia e
foi agraciado com a criação do Distrito Administrativo de Braganey.
Em 1980 Braganey possuía população de aproximadamente 10.000 habitantes. Nesta
época iniciou-se o movimento de emancipação política, formado por uma comissão com os
seguintes membros: Padre Aldacir José Carniel, lsidoro Primo Frare, João Cappelletto,
Euclides Correa, Sílvio Ronfim e Dr. Luiz Fiorilo.
Graças ao trabalho consciente do povo de Braganey que ansiava por tornar-se
independente, deram seu sim consciente e decisivo e em 28 de fevereiro de 1982 no plebiscito
para a emancipação de Braganey e em 03 de maio de 1982, pela Lei Estadual nº 01/82,
desmembrou-se de Corbélia tornando-se o município de Braganey.
Em 1º de fevereiro de 1983, deu-se a instalação oficial do município, assumindo o
Poder Executivo o Sr. João Cappelletto e do Vice-Prefeito Sr. Noel de Queiroz e o Poder
Legislativo os seguintes vereadores: Dario Crispin Senn, Rosalves Cordeiro de Oliveira,
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Miguel Elídio da Silva, Vicente Perinazzo, Edgar dos Santos, Ivo Módolo, José Ires do
Sacramento, Laurílio Alves Teixeira e Nilto A. Frare.
De 1989 a 2004 Braganey teve os seguintes gestores: Sr. Rui Figueiredo Pereira tendo
como vice prefeito o Sr. José llídio da Silva; Sr. João Cappelletto tendo como vice prefeito o
Sr. Joel Cruz Mendonça; Sr. Armerindo Denardin tendo como vice-prefeito o Sr. Eloacir
Severino Ramos; Sr. João Cappelletto tendo como vice prefeito o Sr. Sergio Passarini. A sexta
gestão do município, teve como Prefeito o Sr. Rui Figueiredo Pereira e Vice-Prefeito o Sr.
Mateus Marma Neto.
Atualmente o município apresenta uma boa estrutura e tem como prefeito o Senhor
Joseney Vicente e Vice-prefeito o Senhor Deoclides Nunes Pinto.
C) PERFIL DOS ALUNOS E FAMILIA
O Colégio Estadual José de Alencar – EFM oferece 12 turmas de quinta a oitava séries
do Ensino Fundamental, atendendo a 286 alunos, 8 turmas de Ensino Médio, atendendo 224
alunos, bem como 35 alunos da Educação Especial, distribuídos . No Centro de Deficiência
Auditiva, Centro de Educação Visual e Salas de Recursos e Sala Multifuncional. No Colégio
Estadual José de Alencar EFM, do município de Braganey/Pr., os dados revelam a
identificação de necessidades educacionais especiais relacionadas à: deficiência física, mental,
auditiva e visual; problemas comportamentais classificados como hiperatividade, condutas
típicas; problemas emocionais decorrentes de desestrutura familiar e precariedade das
condições econômicas de vida; dificuldade acentuada de aprendizagem.
Atende também aos programas de Sala de Apoio de 6o Ano e 9º Ano;
Recentemente em andamento as Atividades Complementar Curricular em Contra-turno
(Esporte e Lazer, Iniciação Científica), e cursos em parcerias com pais, prefeitura,
universidades, COOPAVEL, EMATER e entidades da comunidade (Artesanato, preparação
para o trabalho, informática, valores, etc.).
Em relação à investigação sobre a escolaridade das famílias, constata-se 25,94 % com
Ensino Médio completo, 17,29% Ensino Fundamental completo, 31,26 % Ensino
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Fundamental incompleto, 8, 20 % Ensino Superior incompleto, 5,99 % são analfabetos e
3,77% possuem pós-graduação.
Quanto ao aspecto ocupacional e profissional das famílias, 27,5% são agricultores,
17,80% das mães são donas de casa, 7,72% são empregadas domésticas e os demais membros
das famílias exercem atividades como: 6% auxiliares de produção, 6% empregados do
comércio, 4% empresários,16% funcionários públicos ( professores, serviços gerais, policiais,
saúde) e 4% de pedreiros e carpinteiros. Sendo o horário de trabalho de 88% durante o dia
todo, 9% trabalham a noite e 1% trabalham só a tarde.
No que diz respeito a renda mensal das famílias, observa-se que cerca de 38,76% tem
renda entre 1 e 2 salários mínimos, 26,1 menos de 1 salário, 22,74 % tem renda entre 2 e 3
salários e 12% vivem com mais de três salários. É importante ressaltar que 31,68 das famílias
são beneficiados pelo bolsa família, 9,5 pelo Luz Fraterna, 5,26% baixa renda luz e água e
3,76% leite das crianças. As despesas das famílias estão compatíveis com sua renda.
Referente a moradia, constata-se que 65% possuem casa própria, enquanto que 17%
declararam viver em moradia cedida e 14,21% em casa alugada e 3% em casa financiada.
Em relação a organização familiar 68,8% dos alunos vivem com os pais, 5,3% só com o pai,
19,39% só com a mãe , 4,34 com avós cerca de 1% com os tios.
Quanto à água consumida pelas famílias, 74 recebem fornecimento da SANEPAR, 22
% consomem água de mina e cerca de 4% água de poço. A coleta de lixo é realizada pela
prefeitura para 75% das famílias, 14 %queimam o lixo e 10 % enterram o lixo. Percebeu-se
99,74 % das casas há o recebimento de energia elétrica e 100% do esgoto à lançado em fossa
séptica.
A inclusão de famílias em programas sociais representa 51,13% de participação entre
Bolsa Família, baixa renda Luz e Água e Leite das Crianças.
Os alunos que constituem a demanda escolar do CEJA, em sua maioria são
provenientes da Cidade-Sede do Município, perfazendo um total de 59,18%, de zona urbana,
sendo os demais da zona rural, provenientes das localidades: São Joaquim, Santa Isabel,
Samália, Santa Inês, Saúde, Munhoz da Rocha, Cachoeira, Bragantina, São Miguel, Gazineu,
São José e Rio das Antas e utilizam o transporte escolar para chegar até o colégio. É
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importante ressaltar que do percentual residente da zona urbana uma grande parte possuem
propriedade rural. De onde retiram o sustento.
A origem étnica das famílias predomina a maioria de origem européia ( Italianos,
alemães, poloneses, ucranianos, portugueses) e com um menor índice negros e índios. Ainda
93% das famílias são de religião católica, seguidas de evangélica, cristã e outras.
Quanto ao tratamento de saúde, quando necessário, 75,9% das famílias recorrem ao
SUS – Sistema Único de Saúde e 7,76% recorrem ao atendimento particular. Apenas 2,30%
das famílias têm assinatura de Jornal e 4,35 de revista. Referente ao acesso a internet 18,38%
das famílias tem acesso em casa.
Das famílias 65% concebem que a função da escola é a de garantir os conhecimentos
científicos e 73% acredita que a escola é capaz de garantir o futuro dos filhos, mas não
sozinha. Em média 70% das famílias acompanham seus filhos no estudo, determinando
horários, olhando cadernos ou ainda quando os filhos solicitam. Das famílias que não
acompanham diariamente, 76% afirma que é em função de disponibilidade de tempo,
trabalhos fora de casa.
De acordo com o contexto socioeconômico familiar, as principais
dificuldades vivenciadas pelas famílias são:
Falta de recursos financeiros
Escassez de trabalho e falta de emprego.
Atendimento médico adequado e aquisição de remédios.
Transporte escolar, principalmente em dias de chuva.
Doenças
Relações familiares, ausência de diálogo, brigas.
As famílias destacam como pontos positivos da escola a reforma do prédio, a
organização do trabalho pedagógico, projetos e cursos extra-curriculares, a competência e o
compromisso de professores, funcionários e direção. Sugerem reuniões com mais freqüência,
continuidade de projetos e cursos com parcerias.
Segue planilha em anexo, para melhor detalhamento do perfil da comunidade escolar.
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D) PERFIL DO CORPO DOCENTE, ADMINISTRATIVO E SERVIÇOS GERAIS
Em cumprimento à especificidade do Colégio Estadual José de Alencar EFM, tentando
garantir um trabalho de qualidade, contamos com profissionais capacitados e habilitados para
as áreas de atuação, sendo especificado através do quadro abaixo:
Obs: O quadro abaixo contempla a realidade funcional de 2011.
EQUIPE TÉCNICO PEDAGÓGICA
Nome do professor Graduação Pós-Graduação Regime
Trabalh
o
Carga
Horári
a
Função
1 - Daniel Luiz Vidal Ciências/Mat
emática
Met. Ens. de Mat. QPM 40 Diretor
2 - Noeli Aparecida da
Silva
Pedagogia e
Geografia
QPM 40 Diretora-
Auxiliar/Pedag
oga
3 - Salete Cristina H.
Senn
Pedagogia Adm. e Plan. do Sist.
Ed.
QPM 40 Pedagoga
4 - Dionizia C. C.
Modolo
Pedagogia e
História
Ed. Espec./Met.
Ens. de Hist./Ens.
Religioso
QPM 20 Pedagoga
5 - Roseli Bilibio da
Silva
Pedagogia Educação Inclusiva QPM 20 Pedagoga
6 - Lucia de Fatima
Furtado
Ciências/Biolo
gia
QPM 20 Doc. Escolar
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EQUIPE DE APOIO – Assistente Administrativo
Nome do funcionário. Graduação Pós-Graduação Regime
Trabalho
Carga
Horária
Função
1 - Flaviani de Macedo Matemática - QFEB 40 Secretária
2 - Indianara Deconto
Frizon
Gestão
Comercial
- QFEB 40 Aux. Adminis.
3 - Cristiane Lopes
Ferreira
Administração - QFEB 40 Aux. Adminis.
4 - Josefa Maria da
Costa
Magistério - QFEB 40 Aux. Adminis.
5 - Maria Salete de
Godoy
Magistério - QFEB 40 Aux. Administ.
6 - Lidamares de
Oliveira Barbosa
Geografia
(cursando)
- QFEB 20 Aux. Administ.
EQUIPE DE APOIO – Serviços Gerias
Nome do funcionário Graduação Pós-Graduação Regime
Trabalho
Carga
Horária
Função
2. Pedro Pereira de
Macedo
Ensino
Médio
- QFEB 40 Aux. Serv. Gerais
3. Aparecida de Fatima
Silva Castro
Ensino
Médio
- QFEB 40 Aux. Serv. Gerais
4. Rosangela Ananias
dos Santos Inácio
Ensino
Médio
- QFEB 40 Aux. Serv. Gerais
5. Maria de Lourdes
Rodrigues
Ensino
Médio
- QFEB 40 Aux. Serv. Gerais
6. Josefa Maria Ramos Ensino
Médio
- QFEB 40 Aux. Serv. Gerais
7. José da Costa Ensino
Médio
- QFEB 40 Aux. Serv. Gerais
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8. Ilda Joana de Macedo Ens. Médio
Incompleto
- QFEB 40 Aux. Serv. Gerais
9. Rute Barbosa de
Souza Wischiniewski.
Ensino
Médio
- QFEB 40 Aux. Serv. Gerais
10. Lucia Picagevicz
Salvador
Ensino
Médio
- QFEB 40 Aux. Serv. Gerais
10 – Valdenir Mauricio Ensino
Médio
- REPR 20 Aux. Serv. Gerais
CORPO DOCENTE
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Nome do Professor Graduação Pós-Graduação Regime
Trab.
Adriano da Silva M. Junior Letras Português/Inglês Lingüística Aplicada QPM
Ana Paula Lopes W. da
Silva
Matemática Met. Ensino da Matemática/
Educação Especial
REPR
Andréa Patrícia da Silva História Educação Especial e Artes REPR
Arlete David Sasse Artes Visuais REPR
Celestino Denardin Ciências/Matemática e
Pedagogia
Educação Especial QPM
Dilma P. de Oliveira
Carrano
História e Ciências
Sociais (cursando)
Metodologia de História QPM
Dionízia C. Correa Modolo Pedagogia e História Ed. Espec./Met. Ens. de Hist./Ens.
Religioso
QPM
Domercilia C. Correa Frison Educação Física Educação Especial, Educação
Física Escolar e Gestão Escolar
QPM
Douglas Marcel Nardelli Filosofia REPR
Edemara Picagevicz Matemática Ensino de Matemática, Educação
Especial, Educação de Jovens e
Adultos
REPR
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Elizabete Presa da Silva Ciências/Biologia e
Matemática
Ed. Espec. - DM/Met Ens. Mat. QPM
Elizabethe Maria Rosa Geografia Met. Ens. Geografia QPM
Erica Diell Helker História Met. Ens. História / Educ. Especial QMP
Francieli V. Bini Ciências Biológicas Ed. e Gestão Ambiental/Ed. Esp.
Inclusiva
REPR
Gislaine Pantano de Oliveira Ciências/Química Met. Ens. da Ciência/Química QPM
Gracielle Aparecida Muller Matemática QPM
Ione Kuhn da Silva História Ed. Especial QPM
Irene Vergilio Nolli História QPM
Jenekelli Jablonski Letras Português/Inglês Língua Literatura e Ensino QPM
Leoni Rigon Letras Português/Inglês
e Literatura
Processo do Ensino Aprendizagem
da Língua Portuguesa
REPR
Lourdes T. Pires Geografia REPR
Luana Dams Ciências Biológicas Educação Especial REPR
Marcelo Sasse Ed. Artística/Artes
Plásticas
Met. Ens. Artes QPM
Marcos Sasse REPR
Maria Candido História Educação Especial/Ensino
Religioso
QPM
Maria Luiza Teixeira Geografia REPR
Marilsa Aparecida dos
Santos
Matemática Gestão Escolar/Ens. Matemática REPR
Marli Fabichacki Pereira Letras Português/Inglês Met. Ens. Português/Didática QPM
Matheus R. Casanova Educação Física Educação Especial, Educação
Física Escolar e Gestão Escolar
REPR
Noeli Ap. da Silva Pedagogia/ Geografia Ed. Espec./Met. Ens. Geog. QPM
Rosmari Sgarbi Ianesko Letras Português/Inglês Ensino do Português na Ed. Básica REPR
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e Educação de Jovens e Adultos
Salete Cristina Helker Pedagogia Admin. e Plan. do Sist. Educ. QPM
Simone Denardin Martins Educação Física Met. Ens. Ed. Física QPM
Solange Bendo Ciências/Biologia Ciênc. Morf./Met. Ens. Ciências QPM
Sonia Picagevicz Fernandez Artes Visuais Arte e Educação REPR
Zenilda dos Santos Effgen História Ens. Geografia e
História/Metodologias Inovadoras
Aplicadas a Educação/Gestão
Escolar
REPR
ENSINO ESPECIAL
Nome do Professor Graduação Pós-Medio Regime
Trab.
Elizabete Presa da Silva Ciênc. Biol. e Mat. Ed. Especial/Met Ens. Mat. QPM
Gracielle Aparecida Muller Matemática Ed. Especial/ QPM
Ione Kuhn da Silva História Ed. Especial QPM
APM – ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES DO C.E.J.A.
Membros Função
Marcelo Lira Presidente
Eudir Maria Frizon Kuhn Vice Presidente
Indianara Deconto Frizon Secretário
Dilma Portes de Oliveira Carrano 2º Secretário
Dirceu Dionizio Senn Tesoureiro
Paulo Sergio Trevisoli 2º Tesoureiro
Lucimar B. da Silva Macedo Diretor Social-Cultural
Matheus Rocha Casanova 2º Diretor Social-Cultural
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CONSELHO ESCOLAR DO C.E.J.A.
Membros Representante
Daniel Luiz Vidal Presidente e Diretor
Salete Cristina Helker Senn Pedagogos
Dilma Portes de Oliveira Carrano Professores do Ensino Fundamental
Domercília Candida C. Frison Professores do Ensino Médio
Indianara Deconto Frizon Agente Educacional II
Pedro Pereira de Macedo Agente Educacional I
Luana Effgen Hemerich Discentes do Ensino Fundamental
Rafael Pantano de Oliveira Discentes do Ensino Médio
Dionízia Candida Correa Modolo Pais dos Alunos
Ariadne Bendo Barbosa Grêmio Estudantil
Eudir Maria Frizon Kuhn APMF
Nereu Dreves Dutra Conselho Tutelar
GREMIO ESTUDANTIL
Membros Representante
Jhon Lennon Antonio Correa Presidente
Angélica Aparecida Sales Vice-presidente
Ariadne Barbosa Secretária Geral
Carlos Kaik Neppel Henning Tesoureiro Geral
Patrícia Moreira dos Santos 2º Tesoureiro
Ana Paula de Oliveira Vaz Diretoria Social
Renan Costa Diretoria de Imprensa
Cristian Lucas Welter Diretoria de Esportes e Lazer
Léia de Quadra Pereira Diretoria de Cultura e Diversidade
Eronete Àvila Diretoria Pedagógica
Renan Bini Diretoria de Saúde e Meio Ambiente
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MARCO CONCEITUAL
A) OBJETIVOS DO ESTABELECIMENTO
A escola se propõe a atingir os fins da educação, expressos na legislação em vigor,
intervindo junto aos diversos segmentos da comunidade escolar. Tais objetivos têm como
eixos principais a valorização do pluralismo e do confronto de idéias, o respeito e a
cooperação como meios de desenvolvimento de capacidades para a convivência integrada e
não discriminatória.
Percebendo a importância da vinculação do trabalho pedagógico com as experiências
externas, a escola se organiza no sentido de promover o desenvolvimento de ações
contextualizadas, adequando-as em termos de objetivos aos diferentes segmentos da
comunidade e suas demandas.
Em relação aos alunos, pretende:
Formar cidadãos responsáveis, participativos e críticos para atuarem numa sociedade
democrática;
Desenvolver as potencialidades intelectuais, motoras e sócias afetivas através da
garantia do direito de participação em experiências nas quais o brincar seja uma forma
de expressão, pensamento, interação e comunicação entre pares de iguais ou
diferentes;
Instigar a curiosidade, desenvolvendo a capacidade de fazer perguntas e de aprender;
Desenvolver a autonomia intelectual e moral, assim como a capacidade de cooperação,
respeito e solidariedade;
Promover a construção de conhecimentos e atitudes relacionadas às diferentes áreas do
conhecimento, garantindo o acesso aos saberes já construídos e a possibilidade de
criação, desenvolvendo as capacidades expressivas, éticas, estéticas e de interação
social;
Proporcionar à participação em situações nas quais a consciência social vá sendo
progressivamente formada, bem como construída a identidade individual;
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Garantir o envolvimento e a integração com o ambiente escolar, vivenciando uma
socialização ativa e democrática, em diferentes práticas sociais, sem discriminação de
espécie alguma.
Em relação ao corpo docente e funcionários, objetiva:
Oportunizar a construção de uma relação de parceria e cooperação, tendo em vista a
elaboração e a concretização dos objetivos e propostas de trabalho, de modo que cada
um se sinta um membro importante e compromissado;
Desenvolver e manter uma convivência agradável, pautada no respeito profissional e
no compromisso com o grupo;
Desenvolver, de forma sistemática e continuada, uma formação em serviço,
promovendo, organizando e incentivando não só a participação da equipe em cursos,
seminários, simpósios, palestras e eventos culturais, que possam colaborar com o
desenvolvimento de uma postura mais reflexiva e com seu aprofundamento e
atualização, mas também otimizando a possibilidade de aprendizagens nas situações
do dia a dia e nas instâncias já previstas na rotina escolar (reuniões gerais e
individuais, observações, grupos de estudo, relatos e registros de experiências para
compartilhá-las e criar uma memória da equipe/do trabalho da escola, por exemplo),
despertando o gosto pela possibilidade de estar num processo de educação
permanente.
Em relação às famílias, a escola se coloca numa posição de parceria, visando:
Intercambiar e discutir permanentemente informações, relações e encaminhamentos
acerca do desenvolvimento das crianças no ambiente escolar;
Fomentar e implementar ações conjuntas, intervindo na formação de uma postura
sensível e integradas às diferentes demandas das crianças;
Desenvolver uma participação efetiva nas atividades, eventos culturais e situações
significativas do trabalho escolar;
Garantir uma convivência baseada na cordialidade, no respeito e na atenção.
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B) RINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO
SOCIEDADE – ESCOLA – HOMEM
Para compreender a educação e a sua organização na contemporaneidade, torna-se
necessário confrontá-la com as inúmeras e profundas transformações.
A sociedade pós1moderna passa por transformações profundas e a vida social passa por
transformações estruturais que modificam de forma significativa à produção capitalista, as
formas organizadas de representação dos grupos sociais e as identidades individuais e
coletivas. E o que parece predominar no mundo de hoje como objetivo da ação social é o
individualismo.
Conforme Gómez (2000), em decorrência das reformas econômicas neoliberais, a
política de quase todos os países assumiu novos traços. Grupos econômicos incorporam força
política e, ao mesmo tempo, a própria estrutura do Estado, configura-se rumo à direção oposta
da real democracia política participativa, havendo predominância do executivo, com estilo
personalizado de realizar a política.
Centrado na figura do Presidente como único fiador político das
reformas econômicas, implica também a preeminência e
intransparência decisória de núcleos tecnocráticos insulados
(sobretudo nos Ministérios da Fazenda e nos Bancos Centrais),
os quais, enquanto fiadores técnicos da elite intelectual orgânica
“transnacionalizada” do bloco de poder, formulam e levam à
frente as reformas neoliberais de “primeira” e “segunda”
geração.(GÓMEZ, 2000. p. 99).
1
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Dessa forma, atendendo as exigências e expectativas econômicas, administrativas e
políticas de um novo modelo econômico e do bloco de poder que o sustenta, o Estado agrava
e desmobiliza a sociedade, enfraquecendo as formas de representação e participação política.
Por outro lado, sob a forma de organizações não governamentais ou associações
nacionais e internacionais, comportamentos solidários são estimulados, inclusive pelos meios
de comunicação de massa, que universalizam questões regionais e nacionais, transferindo
responsabilidades do Estado para outras instituições, organizações e/ou disponibilizando-as
em forma de serviços que podem ser adquiridos no mercado, desde que o sujeito possa
comprá-las.
Nesse contexto, cabe refletir como vem sendo organizada e desenvolvida a educação.
Que respostas é convocada a dar diante das mudanças que ocorrem no mundo? Como vem
sendo discutida pelos sujeitos envolvidos no processo? Quais desafios os profissionais da
educação precisam enfrentar? Como as intencionalidades dos diferentes sujeitos encontram-se
contempladas nas políticas educacionais?
Conforme Saviani (1997), estamos vivendo aquilo que alguns chamam de Revolução da
Informática, ou Revolução da Automação, em que ocorre a transferência de funções
intelectuais para as máquinas. Em conseqüência, também as qualificações intelectuais
específicas tendem a desaparecer, o que traz como contrapartida à elevação do patamar de
qualificação geral. Parecendo que estamos alcançando o limiar da consumação do processo de
constituição da escola como forma principal, dominante e generalizada de educação.
Em suma pode-se afirmar que o trabalho foi, é e continuará sendo o
princípio educativo do sistema de ensino em seu conjunto. Determinou
o seu surgimento sobre a base da escola primária, o seu
desenvolvimento e diversificação e tende a determinar, no contexto das
tecnologias avançadas, a sua unificação. (SAVIANI, 1997. p. 165).
Percebe-se a relação intrínseca entre trabalho e educação. Com efeito, como vem
sendo reconhecido cada vez mais amplamente, sem um sistema educacional consolidado
sobre a base de uma escola elementar comum universalizada, não será possível modernizar a
produção nacional.
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Verifica-se que a instituição escolar vem assumindo inúmeras funções alheias às suas
competências, deixando de promover de forma efetiva a sua função, ou seja, a sua
especificidade, que é a de ensinar de modo que se aprenda. E nesse processo, é fundamental a
articulação entre quem aprende e a cultura que carrega em si, com o que se lhe quer ensinar,
o conhecimento científico, cultural e social.
De acordo com Oliveira (1999), adquirimos a experiência sobre o mundo e sobre nós
mesmos, paralelamente, no decorrer de nossas vidas. Não podemos, é claro, ter acesso a toda
informação disponível, não podemos transformá-la em conhecimento, pois informação, não
equivale a conhecimento. A informação entende-se por existência de notícia sobre algo, seja
conhecida ou não por nós. O conhecimento supõe que o sujeito aprenda o significado da
informação, atribuindo-lhe um sentido, necessitando da incorporação de um segmento
significativo daquela.
Nem informação, nem experiência, garantem por si sós, a compreensão e a
aproximação a situações, objetos ou realidades, do tipo que forem, para conhecê-las em todas
as suas dimensões. Para isso é necessário provocar a experiência de aprendizagem de uma
informação selecionada e ordenada. E é nessa necessidade que a escola continua
desempenhando um papel significativo. A escola não só pode proporcionar informação
facilitada por outros meios ou agentes, como também deve provê-la com uma ordem para
também dar sentido a informação adquirida por esses outros meios.
A educação deve, além disso, tentar buscar outra ordem: dar um sentido para a
informação proporcionada, isso supõe, situar a informação que se dá sobre um campo, aspecto
ou problema, no contexto da informação disponível sobre eles. A educação conduzida
reflexivamente deve capacitar o sujeito para sair da cultura, poder estudá-la, refazê-la e
melhorá-la, ou seja, distanciar-se, para ter perspectiva e poder adotar uma das múltiplas
direções possíveis e seguir seu desenvolvimento. Criar um público culto, que penetre no curso
da sociedade e de sua cultura, com a pretensão de melhorá-la, eis o objetivo da educação e da
escola.
O papel da escola é retratado por Pimenta da seguinte forma:
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O papel da escola é garantir o acesso ao conhecimento de qualidade por
parte de todas as pessoas, a fim de que se situem no mundo, um mundo
que é rico em avanços civilizatórios. Em decorrência, apresenta
imensos problemas de desigualdade social, econômica e cultural. De
valores... de finalidades. A tarefa da escola é inserir as crianças e os
jovens, tanto no avanço como na problemática do mundo de hoje,
através de reflexão, do conhecimento, da análise, da compreensão, da
contextualização, do desenvolvimento de habilidades e atitudes.
A identidade da escola nesse processo é garantir que os indivíduos
sejam capazes de pensar e gestar soluções para que se apropriem da
riqueza da civilização e dos problemas que essa mesma civilização
produziu. (PIMENTA, 1998. p.50).
Na fala de Pimenta, fica explícito que a escola precisa ser comprometida com a
qualidade do conhecimento, e principalmente, com a democratização desse conhecimento, de
maneira que todas as pessoas, adquiram o saber, numa perspectiva crítica e participativa na
sociedade.
Segundo Saviani (1997), a educação é um fenômeno próprio dos seres humanos.
Assim sendo, a compreensão da natureza da educação passa pela compreensão da natureza
humana. Entretanto, a educação não se reduz ao ensino, este sendo um aspecto da educação.
Nesse sentido, a escola configura-se numa situação privilegiada, a partir da qual podemos
detectar a dimensão pedagógica que subsiste no interior da prática social global. “Em suma a
escola tem a ver com o problema da ciência. Com efeito, ciência é exatamente o saber
metódico, sistematizado”. (Saviani, 1997. p.19).
Portanto, para nós do CEJA, a função da escola é o processo ensino-aprendizagem, no
sentido de garantir a mediação e a apropriação do conhecimento. Este é o fim a atingir. É aí
que cabe encontrar a fonte para elaborar métodos e as formas de organização do conjunto de
atividades da escola. Deste modo, para existir a escola não basta a existência do saber, é
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necessário viabilizar as condições para sua apropriação e reelaboração, por parte dos sujeitos
envolvidos no processo de ensino aprendizagem.
Segundo Cançado (1996) a escola é um espaço constituído por diversas dimensões,
todas entrelaçadas, entre elas, as dimensões pedagógicas, política, social, cultural,
administrativa e humana. Por dimensão pedagógica compreende-se o processo ensino-
aprendizagem, com todas as variáveis que o constitui, como por exemplo, a organização dos
conhecimentos, do espaço e do tempo escolar, a relação professor aluno, a metodologia de
ensino. Já a dimensão administrativa é vista no sentido, de questões de infra-estrutura e de
pessoal, dentre outros. No campo político, situam-se as relações de poder e processo
decisório. No social, a relação com a comunidade escolar num sentido bem amplo, sendo as
relações internas, entre professores, alunos, funcionários e a relação estabelecida com os pais,
órgãos públicos de educação e sociedade em geral. Também incluem-se as experiências
sociais de todos os segmentos, ou seja, suas origens de classe, suas condições de moradia,
trabalho, lazer, etc. No campo cultural, estão as raízes e vivências que promovem a elevação
do Homem, conferindo-lhe uma identidade social e cultural; por exemplo, suas tradições
religiosas, políticas, expressões artísticas, hábitos alimentares. E, na dimensão humana, estão
os sentimentos, os desejos, dificuldades pessoais, os conceitos e preconceitos que povoam o
íntimo de cada um de nós.
Cada uma dessas dimensões é constituída por elementos ou traços das demais,
encontrando-se num permanente movimento de associação e influências mútuas. Dizer que o
pedagógico é o eixo central da instituição escolar e que as questões administrativas são
atividades – meios para a sua realização, parece um discurso em vão, pois as constatações são
óbvias e não há quem duvide disso. Mas na prática observa-se, muitas vezes, uma inversão de
valores em relação ao grau de importância de cada uma das dimensões do espaço escolar. Por
vezes, é como se tudo fosse uma coisa só. Levando a administração, coordenação e docentes,
a agir de forma fragmentada.
Sem dúvida que garantir o funcionamento social e administrativo é essencial. Mas
pode tornar-se um equívoco quando passa a ser um fim em si mesmo. É fundamental que
sempre haja reflexão sobre a importância de cada dimensão e trabalho coletivo, no sentido de
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redimensionar o trabalho escolar. Negligenciar o administrativo ou o social, porém, seria um
outro equívoco, cuidar dos problemas administrativos e da relação com a comunidade escolar
objetivando um bom desempenho pedagógico também é tarefa fundamental.
De acordo com Libâneo (1998), os objetivos da escola se confundem com a ação
exercida sobre crianças e adolescentes, para torná-las capazes, através de uma formação, de
viverem numa determinada sociedade. A ação pedagógica é assim, o traço de união entre o
indivíduo e o social. Entretanto, pelo fato da realidade social ser histórica e, por isso,
superável, questiona-se de que sociedade se trata? Que homem se quer formar? Qual o sentido
da aprendizagem?
Muitas respostas são dadas a essas questões, mas quaisquer que sejam, estão marcadas
por uma dimensão política, pois que os propósitos de educação individual não se separam da
totalidade social em que se insere. A maioria dos educadores quando indagados sobre o papel
da escola, trazem na ponta da língua a resposta: “formar o cidadão consciente de seus direitos
e deveres, capaz de lutar por uma sociedade justa e igualitária”.Porém quando indagados
sobre o significado de cada conceito presente nessa definição, surgem lacunas que denunciam
um desconhecimento daquilo que está sendo dito.
Para que a escola se transforme em sua totalidade, estruturando o trabalho de cada
profissional que nela atua, é essencial que a reflexão sobre o seu papel seja feita de forma
coletiva. A escola far-se-á coesa, integrada e competente, quando todos souberem reconhecer
sua finalidade.
A Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, traz como conseqüência um conjunto de
reformulações na estruturação dos sistemas e dos estabelecimentos de ensino. Considerando o
Projeto de LDB, desde sua origem na Câmara dos Deputados até a sua aprovação final, pode-
se afirmar que o atual texto é genérico e, na expressão de Luiz A. Cunha (1997),
“minimalista”, o que, se para uns constitui motivo de animação, pois abre largo espaço para a
liberdade e a criação, para outros se constitui em fonte de preocupação, uma vez que
igualmente deixa o caminho livre para reformas pontuais, tópicas e localizadas, ao sabor dos
interesses do momento.
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É aqui que adquire toda sua importância o papel normatizador do Conselho Estadual
de Educação, mantendo o equilíbrio entre a liberdade de criar e a adesão a parâmetros comuns
que possam dar consistência, coesão e unidade ao Sistema Estadual de Ensino.
Cabe a observação de que a atual LDB é mais indicativa do que prescritiva. Se
indagarmos o que muda, efetivamente, na vida real das escolas, poderíamos responder que, a
rigor, pouca coisa, dependendo do encaminhamento da política educacional, das decisões dos
órgãos normativos e, importante, das próprias escolas. Como afirma Saviani, conforme as
posições adotadas nos diferentes níveis de decisão, a atual lei “é uma lei com a qual a
educação pode ficar, aquém, além ou igual à situação atual” (Saviani, 1997. p. 226).
Essa afirmação indica o fato de que a organização escolar não é uma instituição rígida
e inflexível. É, antes, uma “organização complexa, regida pelo princípio da contradição”
(Tragtenberg, 1978). Tanto a escola como a própria educação nacional são produtos de uma
interação com a sociedade, o que, no nosso caso, significa estar sob o influxo de forças sociais
contraditórias que freiam ou impulsionam o seu desenvolvimento. Dessa premissa, Saviani
conclui que a atual legislação pode trazer novas perspectivas de abertura para a educação
brasileira, mas que a realização dessa possibilidade “está na dependência da capacidade de
mobilização e de ação das forças identificadas com a necessária transformação da nossa
organização escolar” (op.cit. p. 227).
Ao dispor sobre as principais responsabilidades da escola, no Art. 12, a LDB concede-
lhes considerável nível de autonomia:
Art. 12o – Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e a dos seus
sistemas de ensino, terão a incumbência de:
I – elaborar e executar sua Proposta pedagógica;
II – administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;
III – assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas aulas estabelecidas;
IV – velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;
V – prover meios para a recuperação de alunos de menor rendimento;
VI – articular com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da
sociedade com a escola;
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VII – informar os pais e responsáveis sobre a freqüência e o rendimento dos alunos,
bem como, sobre a execução de sua proposta pedagógica.
A lei prevê que são as instituições de ensino que devem elaborar suas propostas
pedagógicas e são responsáveis pela administração de seus profissionais e de seus recursos
materiais e financeiros. Os incisos III e IV reforçam a co-responsabilidade da administração
da escola, afirmando que os planos de trabalho docente não constituem tarefa exclusiva dos
professores, indicando a necessidade de um responsável direto e próximo para a observância
das determinações. Isto reforça papéis e responsabilidades que andam meio apagados (cf.
Castro, 1998. p. 151).
O artigo 13 refere-se às incumbências do docente.
Art. 13 – Os docentes incumbir-se-ão de:
I – participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
II – elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do
estabelecimento de ensino;
III – zelar pela aprendizagem dos alunos;
IV – estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;
V – ministrar os dias letivos e horas aulas estabelecidos, além de participar
integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento
profissional;
VI – colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a
comunidade.
O texto legal determina que os docentes devem comprometer-se com a totalidade da
organização do trabalho pedagógico, responsabilizando-se pelo cumprimento dos dias letivos
e planos de trabalho estabelecido. A preocupação maior volta-se para que a aprendizagem seja
realmente efetivada, fator que pode ser comprovado nos incisos III e IV. Outro aspecto
relevante diz respeito à articulação da escola com as famílias, atividade da qual o docente não
poderá eximir-se.
Apesar da especificidade de cada momento histórico e de cada comunidade, a escola
tem sempre uma função básica e universal, que deve ser reconhecida por todos: a de garantir o
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direito ao saber científico, cultural e ético. A construção desse conhecimento é um processo
longo que requer compromisso e competência.
Segundo Libâneo (1998), a escola ideal é aquela que cumpre a sua função. Essa
função já está historicamente determinada, não cabendo à escola reinventá-la. Em qualquer
tempo e lugar, a escola tem uma base comum,universal: garantir o direito de aprendizagem
dos conhecimentos científicos, culturais e éticos a todos os alunos.
No Projeto Político Pedagógico, cabe à escola associar essa base comum e universal às
mudanças históricas, adaptando-a as exigências de cada momento e comunidade local.
A discussão sobre a função da escola é momento muito importante na construção do
Projeto. É ela que determina toda sua qualidade. A escola deve fazê-la com cuidado e em
profundidade, evitando a repetição de chavões e discursos prontos. Necessário é refletir sobre
seus significados. Aprofundar questões é condição essencial para que haja coerência entre o
discurso e a prática.
Conforme Pimenta (1991), a organização do trabalho escolar é a mediação entre o
trabalho docente e a prática social global. Afirmar este caráter de mediação da organização
escolar significa afirmar que ela não se justifica por si mesma, mas tem sua razão de ser. A
organização do trabalho escolar, precisa delinear um perfil de competência coletiva, no qual
se expressa uma primeira forma de divisão técnica do trabalho, um uso equilibrado e racional
de recursos materiais do ensino, uma capacidade de programar, realizar e avaliar a ação
educacional. Aqui se situam as funções decorrentes da necessidade de oferecer apoios
específicos que contribuam para que as atividades de ensino e aprendizagem se realizem,
além disso, inclui-se o acompanhamento e desenvolvimento do currículo e as demais funções
que devem ser consideradas como constitutivas do trabalho didático. Em outras palavras, o
trabalho docente é o núcleo primordial da educação escolar. Desta forma, a organização e a
estrutura escolar que se deseja é aquela que melhor favoreça ao trabalho docente.
A comunidade escolar do CEJA procura estruturar o trabalho escolar na sua
multiplicidade e na sua especificidade, sem perder de vista suas dimensões, significa que a
educação, enquanto manifestação da prática social, cumpre uma função política, que, portanto
é inseparável da totalidade e do contexto social, que a importância política da educação está
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na sua função de socialização do conhecimento e assim, na especificidade da ação
pedagógica.
Ainda, compreendemos a Educação Especial como modalidade que dialoga e
compartilha os mesmos princípios e práticas da educação geral, e exige das famílias, alunos,
profissionais da educação e gestores das políticas públicas um novo olhar sobre o aluno com
necessidades educacionais especiais. Buscamos um novo olhar em que valores como
compreensão, solidariedade e crença sejam assumidos e vivenciados. Mas essas ações,
envolvem mobilização coletiva pois é assim que se provocam mudanças sociais. Nesse
percurso, exige-se disposição para dialogar, confrontar idéias e valores, compartilhar
experiências, articular ações e não negar, jamais, o passado. Não neguemos a construção
histórica que possibilita, atualmente, vislumbrar novos caminhos, refletir sobre erros e acertos
e propor alternativas para superação de práticas que não mais respondam às necessidades
sociais.
Cientes de que a prática do professor é bem mais difícil do que se estabelece nas leis e
decretos, e que o fato desses existirem não são suficientes para gerar mudanças, portanto, é no
momento de planejar que devemos pensar, refletir e buscar novos procedimentos que
viabilizem uma prática pedagógica condizente com a realidade da escola, fazendo com que o
aluno estabeleça relações que inferem e interferem na atribuição ao sentido da linguagem oral
e escrita, através da generalização, memorização, abstração e atenção voluntária. Ao cumprir
a política pública de oferta do atendimento educacional especializado e a fim de colaborar
para o trabalho dos profissionais da educação que buscam concretizar o sonho de uma escola
plural, aberta e flexível, que aceite a diferença e a diversidade, por isso fundamenta-se nas
Diretrizes e neste Projeto Político-Pedagógico, considerando o processo de aprendizagem de
alunos com necessidades educacionais especiais.
Diante do exposto, nós do CEJA, buscamos fundamentação e explicitação da função
real da escola, conscientes da tarefa, procuramos colocar em prática através do desenrolar do
processo ensino-aprendizagem, no intuito de formar cidadãos conhecedores e atuantes na
sociedade.
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Entendendo que este momento do PPP, é o marco conceitual, cabe expor a
fundamentação que procuramos obter na construção do nosso projeto de escola, ou seja, os
autores que nos embasam e a visão que construímos a partir deste embasamento teórico. No
desenrolar do PPP, é possível analisar o que se quer ensinar e o como, também, as ações e
projetos que envolvem nosso cotidiano escolar, o que existe e o que realizamos, bem como, a
explicitação de nossa realidade.
C) OPÇÃO FILOSÓFICA (TEORIA FILOSÓFICA)
A dimensão filosófica do Projeto Político-Pedagógico diz respeito à dimensão ideológica
do Projeto, ao sentido político que é dado à escola, uma vez que esta não é um espaço neutro;
isto é, todas as suas ações, conscientemente ou não, têm uma intencionalidade.
Optamos pela teoria marxista, uma concepção dialética e materialista da história e o
entendimento de que a educação e a cultura são superestruturas derivadas da infra-estrutura
econômica e social. O marxismo compreende o homem como um ser social histórico e que
possui a capacidade de trabalhar e desenvolver a produtividade do trabalho, o que diferencia
os homens dos outros animais e possibilita o progresso de sua emancipação da escassez da
natureza, o que proporciona o desenvolvimento das potencialidades humanas
Como Marx mostra diferentemente dos animais, a vida dos homens é dependente da
produção de meios que possibilitem sua existência, uma vez que, enquanto ser genérico, eles
precisam responder de forma “humana” a um conjunto de necessidades biológicas e sociais,
que vão sofrendo transformações no decurso histórico. Ao tomar conhecimento das
contradições, o homem pode agir ativamente sobre aquilo que o determina. O movimento
dialético da história se faz por um motor, que é a luta de classes. Essa luta acontece porque as
classes têm interesses antagônicos.
D) OPÇÃO PEDAGÓGICA (TEORIA PEDAGÓGICA)
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Fundamentados pela concepção dialética, especificamente na versão do materialismo
histórico, optamos pela Pedagogia Histórica Crítica, tendo fortes afinidades, no que ser refere
às suas bases psicológicas, com a psicologia histórico-cultural desenvolvida pela “Escola de
Vigotski”. A educação é entendida como o ato de produzir, direta e intencionalmente, em
cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo
conjunto dos homens. Em outros termos, isso significa que a educação é entendida como
mediação no seio da prática social global. A prática social se põe, portanto, como o ponto de
partida e o ponto de chegada da prática educativa. Daí decorre um método pedagógico que
parte da prática social, onde professor e aluno se encontram igualmente inseridos, ocupando,
porém, posições distintas. Condição para que travem uma relação fecunda na compreensão e
encaminhamento da solução dos problemas postos pela prática social, cabendo aos momentos
intermediários do método identificar as questões suscitadas pela prática social
(problematização), dispor os instrumentos teóricos e práticos para a sua compreensão e
solução (instrumentação) e viabilizar sua incorporação como elementos integrantes da própria
vida dos alunos (catarse).
E) OPÇÃO PSICOLÓGICA (TEORIA DE APRENDIZAGEM)
Optamos pela Psicologia Histórico – Cultural, por uma escola que defende que o
aluno precisa aprender, e que deve existir a consciência de que o ensino tem um papel central
em todo o sistema de organização da vida da criança, determinando seu desenvolvimento
psíquico, pois constitui uma via, um meio sistematizado e organizado de transmissão da
experiência social. Para Vigotski, a aprendizagem é um momento necessário e universal para
que se desenvolvam na criança as características humanas formadas historicamente. O
professor contribui para a aprendizagem e, conseqüentemente, para o desenvolvimento do
aluno. Ele tem uma função mediadora que é realizada a partir de ações intencionais,
conscientes, dirigidas para um fim específico de propiciar a instrumentalização básica do
aluno de modo que permita que este conheça, de forma crítica, a realidade social e que, a
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partir deste conhecimento, haja a promoção do desenvolvimento individual. O processo de
desenvolvimento segue o processo de aprendizagem e este é responsável por criar a zona de
desenvolvimento proximal (ZDP).
Também, ao optarmos por uma escola que defende o que o aluno precisa aprender,
estamos defendendo que é preciso compreender, também, os elementos que organizam o
processo de ensino e que estão ligadas as etapas do desenvolvimento da criança, além de
saber atuar na zona de desenvolvimento proximal do aluno, para que este se aproprie
corretamente dos conhecimentos, sendo o professor responsável pela transmissão da cultura e
o mediador social dessa apropriação.
Considera-se então que a diferença entre vontade individual, e necessidade coletiva
caracterizam-se pela forma de compreender o mundo e intervir nele, compreendido aqui na
definição feita por Vigotsky, de que a estrutura humana complexa é o produto de um processo
de desenvolvimento profundamente enraizado nas ligações entre história individual e história
social.
Na abordagem vygotskyana, o homem é visto como alguém que transforma e é
transformado nas relações que acontecem em uma determinada cultura. O que ocorre não é
uma somatória entre fatores inatos e adquiridos e sim uma interação dialética que se dá, desde
o nascimento, entre o ser humano e o meio social e cultural em que se insere. Assim, é
possível constatar que o ponto de vista de Vygotsky é que o desenvolvimento humano é
compreendido não como a decorrência de fatores isolados que amadurecem, nem tampouco
de fatores ambientais que agem sobre o organismo controlando seu comportamento, mas sim
como produto de trocas recíprocas, que se estabelece durante toda a vida, entre indivíduo e
meio, cada aspecto influindo sobre o outro.
Quanto ao papel do professor na psicologia Histórico-Cultural, é aquele que, detendo
mais experiência, funciona intervindo e mediando a relação do aluno com o conhecimento.
Ele está sempre, em seu esforço pedagógico, procurando criar Zonas de Desenvolvimento
Proximal (ZDP's), isto é, atuando como elemento de intervenção, de ajuda. Na ZDP, o
professor atua de forma explícita, interferindo no desenvolvimento dos alunos, provocando
avanços que não ocorreriam espontaneamente. Vygotsky, dessa forma, resgata a importância
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da escola e do papel do professor como agentes indispensáveis do processo de ensino
aprendizagem.
O professor pode interferir no processo de aprendizagem do aluno e contribuir para a
transmissão do conhecimento acumulado historicamente pela humanidade. É nesse sentido
que as idéias de Vygotsky sobre a Educação constituem-se em uma abordagem da transmissão
cultural, tanto quanto do desenvolvimento.
De acordo com essa perspectiva, o ensino tem um papel central em todo o sistema de
organização da vida da criança, determinando seu desenvolvimento psíquico, pois constitui
uma via, um meio sistematizado e organizado de transmissão da experiência social. Para
Vigotski, a aprendizagem é um momento necessário e universal para que se desenvolvam na
criança as características humanas formadas historicamente. O professor contribui para a
aprendizagem e, conseqüentemente, para o desenvolvimento do aluno. Ele tem uma função
mediadora que é realizada a partir de ações intencionais, conscientes, dirigidas para um fim
específico de propiciar a instrumentalização básica do aluno de modo que permita que este
conheça, de forma crítica, a realidade social e que, a partir deste conhecimento, haja a
promoção do desenvolvimento individual. O processo de desenvolvimento segue o processo
de aprendizagem e este é responsável por criar a zona de desenvolvimento proximal (ZDP).
Sob a perspectiva da Psicologia Histórico-Cultural, considera-se que a educação não
pode ficar à espera do desenvolvimento intelectual da criança. Ao contrário, sua função é
levar o aluno adiante, pois quanto mais ele aprende, mais se desenvolve mentalmente.
Segundo Vygotsky, essa demanda por desenvolvimento é característica das crianças. Se elas
próprias fazem da brincadeira um exercício de ser o que ainda não são, a escola que se limita
ao que elas já sabem é inútil. Para Vygotsky, as potencialidades do indivíduo devem ser
levadas em conta durante o processo de ensino-aprendizagem. Isto porque, a partir do contato
com pessoa mais experiente e com o quadro histórico-cultural, as potencialidades do aprendiz
são transformadas em situações em que ativam nele esquemas processuais cognitivos ou
comportamentais. Pode acontecer também de que este convívio produza no indivíduo novas
potencialidades, num processo dialético contínuo.
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Assim, como a aprendizagem impulsiona o desenvolvimento, a escola tem um papel
essencial na construção do ser psicológico e racional. A escola deve dirigir o ensino não para
etapas intelectuais já alcançadas, mas sim para estágios de desenvolvimento ainda não
incorporados pelos alunos, funcionando como um incentivador de novas conquistas
psicológicas. A escola tem ou deveria ter como ponto de partida o nível de desenvolvimento
real da criança (em relação ao conteúdo) e como ponto de chegada os objetivos da aula que
deve ser alcançado, ou seja, chegar ao potencial da criança. Aqui o professor tem o papel
explícito de interferir na zona de desenvolvimento proximal dos alunos, provocando avanços
que não ocorreriam espontaneamente. Também, de interferir no processo, diferentemente de
situações informais na qual a criança aprende por imersão em um ambiente cultural. Portanto,
é papel do docente provocar avanços nos alunos e isso se torna possível com sua interferência
na zona proximal.
Para o autor, o sujeito não é apenas ativo, mas interativo, porque forma conhecimentos
e se constitui a partir de relações intra e interpessoais. É na troca com outros sujeitos e
consigo próprio que se vão internalizando conhecimentos, papéis e funções sociais, o que
permite a formação de conhecimentos e da própria consciência. Trata-se de um processo que
caminha do plano social - relações interpessoais - para o plano individual interno - relações
intra-pessoais. Assim, a escola é o lugar onde a intervenção pedagógica intencional
desencadeia o processo ensino-aprendizagem.
Priorizando as interações entre os próprios alunos e deles com o professor, o objetivo
da escola, então, é fazer com que os conceitos espontâneos, que as crianças desenvolvem na
convivência social, evoluam para o nível dos conceitos científicos, parte de um sistema
organizado de conhecimentos adquiridos pelo ensino. Nesse sentido, o mediador é quem
ajuda a criança concretizar um desenvolvimento que ela ainda não atinge sozinha. Na escola,
o professor e os colegas mais experientes são os principais mediadores.
O aluno não é tão somente o sujeito da aprendizagem, mas, aquele que aprende junto
ao outro o que o seu grupo social produz, tal como: valores, linguagem e o próprio
conhecimento.
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Vygotsky considera o papel da instrução um fator positivo, no qual a criança aprende
conceitos socialmente adquiridos de experiências passadas e passarão a trabalhar com essas
situações de forma consciente. Se uma transformação social pode alterar o funcionamento
cognitivo e pode reduzir o preconceito e conflitos sociais, então esses processos psicológicos
são de natureza social. Devem ser analisados e trabalhados através de fatores sociais.
Assim, a escola almejada possui objetivos educacionais voltados a desenvolver as
funções psicológicas e cognitivas de seus alunos. É necessário que esta, a partir das
potencialidades do aprendiz, permita o amadurecimento intelectual, com currículo que
forneça as condições necessárias para desenvolver os conceitos científicos.
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MARCO OPERACIONAL
O trabalho pedagógico realizado no Colégio Estadual José de Alencar – EFM está
pautado na especificidade da escola (processo ensino-aprendizagem formal) como
instrumento indispensável à concretização do ideal de homem e sociedade definido pela
comunidade escolar.
Para tanto, dando ênfase ao ensino-aprendizagem, a escola opta por uma gestão
democrática, na qual todos os segmentos contribuem tanto no plano das idéias, como no
prático. Nesse sentido faz-se necessário discutir, refletir e estabelecer ações didático-
pedagógicas, porém é indispensável buscar meios para executá-las.
Considerando que a escola só caminha quando há o comprometimento dos membros,
assumindo o trabalho com os erros (buscar a melhoria) e acertos; tendo consciência de que tal
comprometimento (o sentir-se responsável, fazer parte do processo) se constrói ouvindo todos
os segmentos (alunos, professores, funcionários, APMF, Grêmio Estudantil, Conselho
Escolar, Conselho de Classe), almejando o envolvimento destes.
A Gestão democrática efetiva vai muito além, pois é um princípio consagrado pela
Constituição Federal que abrange dimensões pedagógicas, administrativas e financeiras
requerendo muito esforço para constituí-la e efetivá-la no trabalho escolar. Assim trata-se de
um processo de construção que propicia a prática da participação o envolvimento coletivo e a
autonomia da escola pautada nos princípios de respeito e liberdade.
A escola concebe a gestão democrática como um processo em construção levando em
consideração que a mesma é recente na história brasileira está implantada na Constituição,
mas o verdadeiro espírito democrático ainda está em processo de consolidação.
A) PROPOSTA DE FORMAÇÀO CONTINUADA
A proposta de formação continuada vem sendo realizada de acordo com as normas e
orientações da SEED, envolvendo corpo docente, funcionários e instâncias colegiadas;
respeitando o calendário escolar. Sendo a Equipe Pedagógica responsável pelos
encaminhamentos, que geralmente são realizados estudos de textos, discussões, palestras,
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seminários, vídeos e outros relacionados a Educação, com o objetivo de aprimorar e
aprofundar o aperfeiçoamento do ensino. Com a integração de todos os profissionais da
educação, buscando parcerias com outras instituições, sempre de acordo com as necessidades
da Escola e também são realizados em outros momentos estabelecidos e organizados pela
Equipe Pedagógica/ Direção.
Visto que temos professores licenciados pelo PDE, estes poderão auxiliar no Grupo de
Estudos, com palestras, experiências que foram adquiridas durante a busca de conhecimentos,
através de estudos que receberão no período de seu licenciamento, visando trazer retorno para
o estabelecimento. A formação continuada do estabelecimento é bimestral com temas de
interesse do grupo e necessidades da Escola. Neste sentido também, professores e
funcionários que participarem de Cursos de interesse comum, tem o compromisso de repasse,
nos momentos estipulados em reuniões pedagógicas e grupos de estudos na escola. Ë
necessário buscar constantemente os trabalhos de extensão das universidades da região,
proporcionando palestras e cursos tanto para professores, como para os pais. Buscando
temáticas que auxiliem no trabalho pedagógico, tais como: dislexia, educação fiscal, entre
outros. A medida de o possível proporcionar e viabilizar a participação de docentes em cursos
de interesse comum, mediante o compromisso de repasse para a coletividade. Nesse sentido
faz-se necessário a previsão de espaço em reuniões pedagógicas para a realização da
socialização dos cursos.
Também, se for necessário, utilizando-se das horas atividades dos docentes,
bimestralmente procura-se promover encontros (Grupos de Estudos) por área tendo um
coordenador para os trabalhos. Os temas a serem discutidos são os levantados pelos grupos
das áreas, os quais também deverão buscar referenciais bibliográficos para estudo. A equipe
pedagógica auxilia na busca deste material e encaminhamentos quando solicitada.
Para fortalecer os laços de integração e amizade entre os profissionais, nas reuniões
pedagógicas haverá confraternização dos aniversariantes e brincadeiras. O lazer e a distração
também contribuem para a qualidade do trabalho pedagógico.
A APMF e o Conselho Escolar farão um encontro bimestral, podendo ser à noite para
estudo de algum tema que explicite temas de acordo com a necessidade do segmento.
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Com o Grêmio Estudantil será trabalhado pelo professor- orientador temas como:
importância da liderança, o que é ser um líder, importância de estudos, qualidade de vida,
questão ambiental e outros que surgirem. Esses encontros ocorrerão bimestralmente visando
contribuir para a maturidade e a formação de consciência.
Todos os grupos de estudos terão dinâmicas específicas ao tema, podendo utilizar
textos, reportagens de revistas especializadas, artigos, vídeos, etc..
A formação continuada contribui diretamente para a qualidade do ensino, onde a
escola por iniciativa própria propicia momentos de leitura, reflexão e discussão sobre temas
importantes que surgem no cotidiano escolar e precisam ser socializados e internalizados pela
comunidade escolar.
B) HORA ATIVIDADE
Referente a organização da hora atividade no horário escolar, é feito esforço para que
ela seja realizada por disciplina, visando a troca de experiências, informações, problemas e
possíveis soluções. Porém, nem sempre isso é possível, devido aos horários disponíveis aos
professores, visto que uma grande parte também trabalha em outros estabelecimentos. Além
da troca de experiências, quando possível a hora atividade serve para o atendimento aos
alunos, pais e correções de avaliações e preparação das atividades.
C) PROPOSTA CURRICULAR (anexo)
O ponto de partida do desenrolar do processo ensino-aprendizagem que se utiliza do
trabalho interdisciplinar com o desenvolvimento das áreas/disciplinas, adotar-se-á
metodologias e estratégias diversificadas para atender a especificidade realidade. As
respectivas atividades estão sistematizadas em forma de projetos.
É bom lembrar que a definição dos conteúdos curriculares, bem como as atividades
extracurriculares são feitas nos momentos de planejamento coordenados pela equipe
pedagógica, obedecendo as Diretrizes Curriculares e demais orientações emanadas de SEED.
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D) A INCLUSÃO ESCOLAR
De acordo com MANTOAN (1988), a inclusão é uma inovação, cujo sentido tem sido muito
distorcido e um movimento muito polemizado pelos mais diferentes segmentos educacionais e
sociais. No entanto, inserir alunos com déficits de toda ordem, permanentes ou temporários,
mais graves ou menos severos no ensino regular nada mais é do que garantir o direito de todos
à educação - e assim diz a Constituição.
Para descrever o nosso caminho na direção de uma escola inclusiva focalizamos nossas
experiências, no cenário educacional brasileiro sob três ângulos : o dos desafios provocados
por essa inovação, o das ações no sentido de efetivá-la nas turmas escolares, incluindo o
trabalho de formação de professores e, finalmente o das perspectivas que se abrem à educação
escolar, a partir de sua implementação.
Por isso o trabalho coletivo e diversificado nas turmas e na escola como um todo é compatível
com a vocação da escola de formar as gerações. É nos bancos escolares que aprendemos a
viver entre os nossos pares, a dividir as responsabilidades, repartir as tarefas. O exercício
dessas ações desenvolve a cooperação, o sentido de se trabalhar e produzir em grupo, o
reconhecimento da diversidade dos talentos humanos e a valorização do trabalho de cada
pessoa para a consecução de metas comuns de um mesmo grupo.
Nesse contexto, o professor é uma referência para o aluno e não apenas um mero instrutor,
pois enfatizamos a importância de seu papel tanto na construção do conhecimento, como na
formação de atitudes e valores do futuro cidadão. Assim sendo, a formação continuada vai
além dos aspectos instrumentais de ensino.
A inclusão escolar remete a escola questões de estrutura e de funcionamento que subvertem
seus paradigmas e que implicam em um redimensionamento de seu papel, para um mundo que
evolui a "bytes".
A inclusão está denunciando o abismo existente entre o velho e o novo na instituição escolar
brasileira. A inclusão é reveladora dessa distância que precisa ser preenchida com as ações
que relacionamos anteriormente.
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Assim sendo, o futuro da escola inclusiva está, ao nosso ver, dependendo de uma expansão
rápida dos projetos verdadeiramente imbuídos do compromisso de transformar a escola, para
se adequar aos novos tempos.
E) PROPOSTA DE ADEQUAÇÀO CURRICULAR
Realização de reuniões e cursos visando o esclarecimento de todas as necessidades
educacionais à medida que surgem. O CEJA possui uma caminhada, nesse sentido fomos uns
dos primeiros a possuir um professor PAP, cuja experiência nesta conquista nos auxilia nos
processos de atendimento de alunos com necessidades educacionais especiais, também na
formação continuada e reuniões pedagógicas existe o enfoque sobre o tema, onde trocamos
experiências e nos auxiliamos.
Há também orientações e registros de adaptação e flexibilização curricular,
envolvendo todos os Planos de Trabalhos Docentes, em todos os seus aspectos, em função dos
alunos inclusos.
Considerando que os conteúdos universais que devem ser socializadas para todos, porém
observando as diversidades de tempo e modos de aprendizagem pelos alunos, deve-se
oportunizar condições para que professores/ alunos e a comunidade escolar desenvolva
diferentes atividades pedagógicas no contra turno, viabilizar o acesso, a permanência e a
participação dos alunos em atividades pedagógicas de seu interesse, possibilitar maior
integração na comunidade escolar ao realizar atividades de complementação curricular.
F) SALA DE APOIO A APRENDIZAGEM
A Legislação que fundamenta e rege a Sala de Apoio a Aprendizagem é:
Instrução nº 007/2011 – Define os Critérios para a abertura da demanda de Sala de
Apoio à Aprendizagem.
Resolução nº 2772/2011 – Define a Abertura das Salas de Apoio à Aprendizagem.
Resolução n.º 5590/2010 - Regulamenta a distribuição de aulas nos Estabelecimentos
Estaduais de Ensino.
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As Salas de Apoio à Aprendizagem fazem parte do programa de atividades
curriculares complementares e, portanto, devem funcionar em contraturno escolar,
atendendo aos alunos do Ensino Fundamental - anos finais - nos estabelecimentos que
ofertam esse nível de Ensino.
O Programa da Sala de Apoio à Aprendizagem tem como objetivo atender às
defasagens de aprendizagem apresentadas pelos alunos dos anos finais do Ensino
Fundamental, no que se refere aos conteúdos básicos das disciplinas de Língua
Portuguesa e Matemática. Prevê o atendimento aos alunos, no contraturno, trabalhando
as dificuldades pertinentes a cada ano:
6º e 7º Anos: oralidade, leitura, escrita. Formas espaciais e quantidades nas suas
operações básicas e elementares, dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
8º e 9º Anos: oralidade, leitura, escrita. Reconhecer as características e propriedades
dos triângulos e quadriláteros; porcentagem; leitura, construção e interpretação de
tabelas e gráficos; identificar e reconhecer números nas suas diversas representações;
operações com números; cálculo de perímetro e área de polígonos; cálculo de
conversão de medidas (tempo, temperatura, comprimento e capacidade); noções de
função afim e quadrática.
Atende então, alunos do 6º ao 9º Anos, que apresentem defasagens de aprendizagem,
especialmente nos aspectos relacionados à Leitura, Escrita, Oralidade, Interpretação, cálculos.
Cabe ao docente da Sala de Apoio à Aprendizagem:
Planejar com a equipe pedagógica e o professor regente de Língua Portuguesa e
Matemática os encaminhamentos metodológicos necessários para atender às
necessidades de aprendizagem do aluno.
Manter diálogo frequente com os professores regentes da turma para redirecionar ou
adequar os encaminhamentos metodológicos, assim como diagnosticar avanços ou
dificuldades no processo ensino-aprendizagem dos alunos.
Organizar e disponibilizar para o coletivo de professores regentes da turma e equipe
pedagógica pastas individuais dos alunos de Sala de Apoio à Aprendizagem, com
todas as atividades e encaminhamentos realizados nas aulas.
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Registrar em livro de chamada próprio a frequência dos alunos e as atividades
desenvolvidas durante as aulas.
Comunicar a equipe pedagógica por escrito as faltas dos alunos.
Registrar os avanços obtidos pelos alunos no desenvolvimento das atividades
propostas para, posteriormente, decidir com a equipe pedagógica e os professores
regentes, a permanência ou a dispensa dos mesmos.
Participar da formação continuada, promovida pela SEED/NRE/Escola.
Realizar na primeira semana letiva, período que antecede o funcionamento das Salas
de Apoio na escola, as atividades enviadas pela Secretaria Estadual de Educação.
Identificar as principais dificuldades de aprendizagem em leitura, escrita e/ou cálculo
matemático, com vistas a elaboração de diagnóstico.
Planejar atividades e metodologias diferenciadas, assim como elaborar materiais
didático-pedagógicos, considerando as necessidades de aprendizagem dos alunos das
Salas de Apoio.
Cabe aos professores regentes das turmas:
Indicar à Equipe Pedagógica os alunos com dificuldades de aprendizagem na leitura,
na escrita e/ou cálculos essenciais para as Salas de Apoio à Aprendizagem,
considerando, também, o diagnóstico elaborado pelo professor da Sala de Apoio,
durante o período específico destinado para planejamento e estudo.
Encaminhar à Equipe Pedagógica justificativa da necessidade de estender o tempo do
educando na escola.
Participar com A Equipe Pedagógica e o professor da Sala de Apoio à Aprendizagem,
da definição de ações pedagógicas que possibilitem os avanços no processo de
aprendizagem do aluno.
Manter contato frequente com o professor da Sala de Apoio à Aprendizagem, a fim de
discutir e acompanhar os avanços do aluno.
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Definir com a Equipe Pedagógica e o professor da Sala de Apoio, em consenso com o
coletivo dos professores da turma, o momento de dispensa do aluno, considerando a
superação das dificuldades apresentadas no parecer descritivo.
Dar continuidade ao acompanhamento do aluno quando vindo da Sala de Apoio à
Aprendizagem.
À Equipe Pedagógica, compete assessorar e acompanhar todo esse processo,
especialmente, realizando reuniões e encontros para os encaminhamentos necessários
ao êxito deste programa.
G) SALA DE RECURSOS/SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS
Salas de Recursos Multifuncionais são espaços localizados nas escolas de educação
básica onde se realiza o Atendimento Educacional Especializado – AEE. Elas são constituídas
de mobiliários, materiais didáticos, recursos pedagógicos e de acessibilidade e equipamentos
específicos e de professores com formação para realizar o AEE. , sendo de responsabilidade
do diretor e da comunidade escolar a conservação, a organização e a administração do
mesmo.
O Professor da Sala de Recursos Multifuncionais - SRM , tem a função de :
Identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos pedagógicos, de
acessibilidade e estratégias, considerando as necessidades específicas dos alunos de
forma a construir um plano de atuação para eliminá-las. • Reconhecer as habilidades
do aluno: ao identificar certas necessidades do aluno, o professor de AEE reconhece
também as suas habilidades e a partir de ambas traça o seu plano de atendimento. •
Produzir materiais tais como: transcrição de textos, adequação de materiais didático-
pedagógicos, ampliação de textos, gravação de textos, entre outros.
Tipos de salas • O Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação
Especial, criou o Programa de Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais –
SRM, instituído pela Portaria n. 13 de 24 de abril de 2007. O Programa tem como
finalidade a disponibilização dessas Salas e visa apoiar as redes públicas de ensino na
organização e na oferta do AEE. • Salas do tipo 1 e tipo 2.
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Alunos atendidos • Alunos com deficiência: aqueles com impedimentos de longo
prazo de natureza física, intelectual ou sensorial que podem ter obstruída/dificultada
sua participação plena e efetiva na sociedade diante de barreiras que esta lhes impõem,
ao interagirem em igualdade de condições com as demais pessoas (ONU, 2006). •
Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam um
quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas
relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição
alunos com autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Rett, transtorno
desintegrativo da infância (psicose infantil) e transtornos invasivos sem outra
especificação (MEC/SEESP, 2008). • Alunos com altas habilidades/superdotação:
estes alunos devem ter a oportunidade de participar de atividades de enriquecimento
curricular desenvolvidas no âmbito de suas escolas em interface com as instituições de
ensino superior, institutos voltados ao desenvolvimento e promoção da pesquisa, das
artes, dos esportes, entre outros.
Sala de Recursos Multifuncionais Equipamentos e materiais para alunos com cegueira
Decreto nº 6.571, de 17 de setembro de 2008, que Dispõe sobre o Atendimento
Educacional Especializado • Art.1º A União prestará apoio técnico e financeiro aos
sistemas públicos de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na
forma deste Decreto, com a finalidade de ampliar a oferta do atendimento educacional
especializado aos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e
altas habilidades/superdotação, matriculados na rede pública de ensino regular; • § 1º
Considera-se Atendimento Educacional Especializado o conjunto de atividades,
recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados institucionalmente, prestado de
forma complementar ou suplementar à formação dos alunos no ensino regular; • Art.
9º Admitir-se-á, a partir de 1º de janeiro de 2010, para efeito da distribuição dos
recursos do FUNDEB, o cômputo das matrículas dos alunos da educação regular da
rede pública que receberem atendimento educacional especializado, sem prejuízo do
cômputo dessas matrículas na educação básica regular.
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O Professor de Recursos toma conhecimento das dificuldades do aluno no contexto
escolar.
O Professor do Recursos identifica os diversos aspectos relacionados ao
desenvolvimento e a aprendizagem do aluno, os quais podem ou não estar associados
à natureza das suas dificuldades.
Elaboração do Plano de AEE Resulta das escolhas do professor quanto aos recursos,
equipamentos, apoios mais adequados para que possam eliminar as barreiras que
impedem o aluno de ter acesso ao que lhe é ensinado na sua turma da escola garantindo-
comum, garantindo-lhe a participação no processo escolar e na vida social em geral.
Funções do Professor de Recursos • Organizar situações que favoreçam o
desenvolvimento do aluno; • Produzir materiais didáticos e pedagógicos, tendo em
vista as necessidades específicas desses alunos; • Promover a inclusão e interação do
aluno na sala de aula do ensino regular.
Áreas de Atendimento • 1ª Área: Comunicação e Códigos. Língua Brasileira de Sinais
(LIBRAS); Português para surdos; Sistema Braille/Soroban; Linguagem oral e
Leitura/Escrita. 2ª Área: Funções Mentais Superiores (FMS)
• 3ª Área: Enriquecimento Curricular – 4ª Área: Tecnologias Assistivas Comunicação
aumentativa e alternativa; Acessibilidade ao computador (ou Informática acessível);
Orientação e mobilidade; Adequação postural; Órteses e próteses; Atividades de vida
diária, entre outras.
• 5ª Área: Arte Artes cênicas; Artes plásticas; Música; Dança; Literatura (poesia e
prosa) e outros
• Os alunos deverão ser avaliados processualmente de forma sistematizada em
registros diários e análises em parceria com os demais profissionais envolvidos. • Nos
casos de alunos que necessitarem de atendimento clínico, os CAEEs poderão
viabilizá-los por meio de parcerias com outras políticas públicas (saúde, cidadania e
outras).
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H) CELEM - Centro de Línguas Estrangeiras Modernas
Trata - se da oferta extracurricular e gratuita de ensino de línguas estrangeiras nas
escolas públicas do Estado do Paraná.
O Idioma ofertado em nosso Colégio é o Espanhol.
A mantenedora: Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED-PR);
Superintendência da Educação (SUED); Departamento de Educação Básica (DEB);
Coordenação do Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM/DEB/SEED).
A Legislação Vigente: Resolução nº 3904/2008 da SEED-PR (de 27/08/2008):
Regulamentação e Organização do CELEM; Instrução Normativa nº 019/2008 da
SUED/SEED-PR (de 31/10/2008): Definição de critérios para assegurar a implantação
e funcionamento dos Cursos do CELEM
Objetiva: Promover a aprendizagem de Língua Estrangeira Moderna (LEM);
Desenvolver a compreensão de valores sociais; Adquirir conhecimentos sobre outras
culturas.
I) O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS
No Brasil, historicamente, a idade mínima para o ingresso na escolarização foi de sete
anos de idade. Nos últimos tempos, há um interesse crescente em ampliar este ingresso para
as crianças de seis anos e aumentar o período de duração do ensino obrigatório de oito para
nove anos. Esta intencionalidade pode ser constatada por meio das sucessivas leis que
amparam a educação brasileira: a Lei nº. 4.024/1961, que estabelece a obrigatoriedade do
ensino para quatro anos; o Acordo de Punta Del Este e Santiago/1970, que estende para seis
anos o ensino para todos os brasileiros; a Lei nº. 5.692/1971, que distende a obrigatoriedade
para oito anos; a Lei nº.9.394/1996, que sinaliza para um Ensino Fundamental obrigatório de
nove anos, a iniciar-se aos seis anos de idade; a Lei nº. 11.114/2005, que altera a 9.394/1996 e
tornou obrigatório o início do Ensino Fundamental aos seis anos de idade, e, por fim, a Lei nº.
11.274/2006, que institui o Ensino Fundamental de nove anos de duração com a inclusão das
crianças de seis anos de idade.
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O Ensino Fundamental de nove anos é uma política pública afirmativa de equidade social
implementada pelo Governo Federal. Esta política educacional inclui a criança a partir de seis
anos no Ensino Fundamental, altera a sua duração de oito para nove anos de idade e estipulou
o prazo até 2010 para que todos os estados e municípios brasileiros implantem o novo
sistema. Tal implantação exige mudanças na proposta pedagógica, no material didático, na
formação de professor, bem como nas concepções de espaço-tempo escolar, currículo,
avaliação, infância, aluno, professor, metodologias...
A ampliação em mais um ano de estudo no Ensino Fundamental deve produzir um salto na
qualidade da educação: inclusão de todas as crianças de seis anos, menor vulnerabilidade a
situações de risco, permanência na escola, sucesso no aprendizado e aumento da escolaridade
dos alunos.
O objetivo desta política pública afirmativa de equidade social é assegurar a todas as
crianças um tempo mais longas de convívio escolar, maiores oportunidades de aprender e,
com isso, uma aprendizagem mais ampla. No que se refere à questão de direito, objetiva a
democratização da educação e a eqüidade social no acesso e na continuidade dos estudos. No
que tange a questão pedagógica, tem por fim a democratização do conhecimento e do acesso
até aos níveis escolares mais elevados, assim como mais tempo para aprender.
J) PLANO DE COMBATE A EVASÃO ESCOLAR
A evasão escolar faz parte dos debates e reflexões no âmbito da educação pública
brasileira e que infelizmente, é um espaço de relevância no cenário das políticas públicas e da
educação em particular. Em face disto, as discussões acerca da evasão escolar, têm tomado
como ponto central a busca pelos motivos reais que ocasionam esse fato.
No que tange à educação, a legislação brasileira determina a responsabilidade da
família e do Estado no dever de orientar a aluno em seu percurso sócio-educacional. A Lei de
Diretrizes e Bases da Educação - LDB (1997:2) é bastante clara a esse respeito. Art. 2º. A
educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de
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solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo
para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
O plano (anexo) tem por finalidade, combater a evasão escolar e as faltas
injustificadas, além disso, promover o acesso e garantir a permanência dos alunos na escola,
fazendo uso de mecanismo para acompanhar a assiduidade dos alunos; envolvendo
educadores, famílias e alunos, esclarecendo a todos sobre a importância da educação formal.
Sabemos que a evasão escolar e a reiteração de faltas injustificadas, apresentam-se
como um grande desafio àqueles que estão envolvidos no contexto escolar. É uma questão
relevante, a ponto do Estatuto da Criança e do Adolescente estabelecer a necessidade de tal
problema ser compartilhado com a família, Conselho Tutelar, Ministério Público e demais
órgãos que prestam atendimento a infância e juventude, para evitar a sua ocorrência, deixando
de ser um problema exclusivo e interno da instituição de ensino. Quando tais situações se
verificam contatam-se que o direito à educação não está sendo devidamente respeitado
justificando a necessidade de intervenção dos órgãos responsáveis, conforme apontados na
Constituição e no Estatuto da Criança e do Adolescente.
Portanto, a necessidade de criar alternativas e meio para superar esses obstáculos ao direito
constitucional da criança e do adolescente à educação plena, pública, gratuita, com qualidade
social, leva-nos a instituindo a FICA (Ficha de Comunicação do Aluno Ausente).
O primeiro passo é a constatação dos motivos, por isso a importância do trabalho
interno e dos apoios externos. Constatados os motivos, ministrar-se-á as orientações
necessárias aos pais, ao aluno e à própria escola, adotando-se também as providências práticas
que se fizerem necessárias, visando garantir o ingresso, regresso, permanência e sucesso da
criança na escola. promover-se-á o acompanhamento de cada caso, visando à avaliação dos
resultados.
Atuando junto ao aluno, pois é fundamental, desde o início, que se conquiste a
confiança e amizade da criança ou adolescente, de modo a fazê-la sentir-se importante e
respeitada em sua condição de pessoa em desenvolvimento. Estabelecendo uma relação de
amizade, deverá estimular a criança ou adolescente a expressar, por si mesma, os motivos de
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sua insatisfação ou desinteresse pela escola, para, em seguida, iniciar o processo de
conscientização e incentivo, transmitindo à criança a idéia de que seu futuro depende da
escola. Os motivos da evasão podem ser os mais diversos. É importante que a própria criança
os expresse, fornecendo subsídios para o trabalho junto aos pais.
Atuando junto aos pais, na maior parte dos casos, o principal motivo da evasão está na
própria família. Pais que nunca estudaram, pais alcoólatras, alheios à situação dos filhos,
omissos, negligentes, alienados, ausentes. Antes de qualquer coisa, sempre com postura
compreensiva, estabelecendo um diálogo amistoso, deverá transmitir aos pais a idéia de suas
responsabilidades legais para com a pessoa dos filhos: DEVER DE SUSTENTO - DEVER
DE GUARDA - DEVER DE EDUCAÇÃO. Por isso, não basta que os pais matriculem os
filhos e os deixem à própria sorte. É preciso acompanhá-los e incentivá-los permanentemente
em suas atividades escolares, fiscalizando sua freqüência, comportamento e rendimento.
Em muitos casos, os motivos da evasão e do desinteresse podem estar na própria
escola, por inadaptação da criança à professora ou aos próprios colegas, criando uma espécie
de trauma ou sentimento de rejeição que culmina com o insucesso ou abandono da escola.
Nesses casos, é preciso sugerir as soluções viáveis, sempre com a participação dos pais e
buscando atender, na medida do possível, os anseios da própria criança.
Diante do exposto, fica patente a necessidade do comprometimento de todos aqueles
que estão ligados à educação, para encurtar a distância entre o que diz a lei e a realidade,
sendo uma das frentes de ação, o combate à evasão escolar, a fim de garantir a formação do
cidadão e sua inserção na sociedade, de modo a contribuir para a sua transformação.
Escola, família, comunidade, sociedade em geral e Poder Público são co-responsáveis
pela formação educacional da criança e do adolescente, sendo certo que a evasão escolar
constitui uma negação desta formação. O princípio da prioridade absoluta,
constitucionalmente garantido quanto à educação, somente será cumprido, quando o problema
da evasão escolar for enfrentado de forma articulada, com vista a sua gradual redução.
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K) ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Entende-se por Atividades Complementares Curriculares de Contraturno, atividades
educativas, integradas ao Currículo Escolar, com a ampliação de tempos, espaços e
oportunidades de aprendizagem que visam ampliar a formação do aluno.
Essas atividades têm como objetivos: promover a melhoria da qualidade do ensino por meio
da ampliação de tempos, espaços e oportunidades educativas realizadas na escola ou no
território em que está situada, em contraturno, a fim de atender às necessidades
socioeducacionais dos alunos; ofertar atividades complementares ao currículo escolar em
contraturno vinculadas ao Projeto Político-Pedagógico da Escola, respondendo às demandas
educacionais e aos anseios da comunidade; possibilitar maior integração entre alunos, escola e
comunidade, democratizando o acesso ao conhecimento e aos bens culturais.
As Atividades Complementares Curriculares em Contraturno são organizadas a partir
de 9 Macrocampos: Aprofundamento da Aprendizagem, Experimentação e Iniciação
Científica, Cultura e Arte, Esporte e Lazer, Tecnologias da Informação, da Comunicação e
uso de Mídias, Meio Ambiente, Direitos Humanos, Promoção da Saúde, Mundo do Trabalho
e Geração de Rendas.
Em nossa Escola, desenvolvemos 2 projetos, um deles na área de Experimentação e
Iniciação Científica e outro na área de Esporte e Lazer (anexo).
As Atividades Complementares Curriculares em Contraturno fundamentam-se nas Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais, para o ensino da História
e Cultura Afro-brasileira e Africana, nas Diretrizes Operacionais para Educação Básica nas
Escolas do Campo, na Resolução CNE/CEB n.° 003/1999, Lei n.° 11645/2008 que fixa
Diretrizes Nacionais para o funcionamento das Escolas Indígenas; Também fundamenta-se
nas Diretrizes Curriculares para a Educação Básica do Estado do Paraná; incorporam, como
princípio educativo, a metodologia da problematização como instrumento de incentivo à
pesquisa, à curiosidade pelo inusitado e ao desenvolvimento do espírito inventivo, nas
práticas didáticas; promovem a valorização da leitura em todos os campos do saber,
desenvolvendo a capacidade de letramento dos alunos; articulam teoria e prática, vinculando o
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trabalho intelectual com atividades práticas experimentais; utilizam novas mídias e
tecnologias educacionais, como processos de dinamização dos ambientes de aprendizagem.
Essas atividades são propostas pelo coletivo da escola, com a participação da
comunidade, e são desenvolvidas na escola. Tem carga horária de quatro horas/aulas
semanais com o mesmo grupo de alunos, mais uma hora para o planejamento do professor; é
desenvolvida conforme Calendário Escolar.
L) MATRIZ CURRICULAR – Anexo
A matriz curricular segue orientação legal, considerando que as mesmas constituem a
síntese curricular da Proposta Pedagógica e um documento fundamental da vida escolar.
Instrução 011-2009 – SUED – SEED
Instrução 015 – 2010 – SUED – SEED.
M) LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA OFERTADA - Anexa
A legislação vigente é que fundamenta a opção pela LEM Inglês, instruções
mencionadas acima. Também a oferta de CELEM em Espanhol, justifica a escolha.
N) ESTUDOS SOBRE O ESTADO DO PARANÁ
Tema importantíssimo para integrar o conhecimento do aluno é conhecer e entender a
história e geografia do estado paranaense. Entendendo e reconhecendo a importância desse
estudo e tendo os professores com compromisso político de levar esse tema aos alunos; os
docentes das disciplinas de História e Geografia trabalham, pois faz parte dos conteúdos
básicos das referidas disciplinas. As demais disciplinas trabalham no recorte dos conteúdos.
O) ESTUDOS DA AGENDA 21, INCLUSÃO, CULTURA AFRO-BRASILEIRA E
AFRICANA, DIVERSIDADE EDUCACIONAL E DESAFIOS EDUCACIONAIS
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CONTEMPORÂNEOS
Ainda reconhecendo a escola dentro da realidade local, regional não se pode esquecer
que também está inserida na realidade global. Optamos por trabalhar estas temáticas,
obedecendo a legislação, em todas as disciplinas, com registro na proposta curricular e no
Plano de Trabalho Docente: Agenda 21: promoção e participação em conferências e ações
pontuais na Escola, com a participação da comunidade escolar, visando à consciência da
sustentabilidade. A Cultura Afro-brasileira e Africana e Indígena, agora reforçadas com o
trabalho da equipe multidisciplinar. Também a Inclusão e os Desafios Educacionais
Contemporâneos: Cidadania e Educação em Direitos Humanos; Enfrentamento à Violência na
Escola; Prevenção ao Uso Indevido de Drogas; Educação Ambiental; Gênero e Sexualidade;
Educação Fiscal; Relações Étnico-Raciais. Estar aberta a realidade e abordá-la em sala no
recorte dos conteúdos com os desafios, tendo nível crítico, o respeito, a diversidade e ao ser
humano.
Essa é uma realidade local, porém a escola faz parte e está constituída por uma
população que estando a maioria no campo, tem suas origens étnicas que no caso do Paraná
há o predomínio de negros e europeus (brancos). Quase a metade da população paranaense é
descendente afro-brasileiro. E reconhecendo o desprezo e a discriminação para com essa etnia
(negros), bem como a importância do trabalho do negro para a construção da sociedade
brasileira e especialmente a sociedade e o espaço paranaense há que valorizar a cultura afro-
brasileira já tão esquecida.
E um dos principais problemas do planeta reside na questão ambiental, sendo objeto
de grande preocupação, haja vista as ações executadas pelo homem e as conseqüências desta
para a humanidade a curto, médio e longo prazo, comprometendo a vida na Terra. Para tanto,
a escola comprometida com a qualidade de vida dos educandos e sua atuação na sociedade,
continuará trabalhando os problemas ambientais nas diversas disciplinas e especialmente
assegurados em Ciências, Geografia e Biologia. Também tendo sido construído a Agenda 21
escolar com a definição de ações essenciais, coloca-se em execução um projeto contínuo de
formação, mudança de consciência e atitudes com relação à vida no planeta.
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Assim sendo, o CEJA durante a realização dos respectivos trabalhos, proporcionarão
momentos de envolvimento e integração dos segmentos através de apresentações culturais,
científicas (feira de Ciências), palestras, exposições.
Cada disciplina pode dar sua contribuição nas diversas questões sociais, econômicas e
políticas que são trabalhadas na escola; concebendo sempre que o aluno tem seu
conhecimento, sua cultura e vivencia de mundo, a qual deve ser considerada e aproveitada
para a realização do processo de ensino-aprendizagem.
Além dessas, outras atividades serão desenvolvidas durante o ano letivo. Todas foram
amplamente levantadas e analisadas pelos segmentos da escola num processo gradativo e
sério, tendo como referência o diagnóstico da realidade. As respectivas atividades estão
sistematizadas em forma de projetos.
É bom lembrar que a definição dos conteúdos curriculares, bem como as atividades
extra-curriculares, são feitas nos momentos de planejamento coordenados pela equipe
pedagógica. Todas encontram-se arquivados na coordenação pedagógica do estabelecimento.
Ao realizar o trabalho escolar, constituído por um rol de atividades e ações, este é feito
por profissionais que são sujeitos nesse processo. E tal trabalho requer ato avaliativo durante
as diversas etapas, buscando sempre a qualidade do mesmo e conseqüentemente do ensino.
P) ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO
Entende-se por estágio as atividades de aprendizagem profissional, relacionadas à área de
formação dos estudantes, em que os mesmos participam de situações reais de trabalho. Os
procedimentos normativos que seguem visam regulamentar a realização de Estágio Não
Obrigatório em consonância com o e com a lei nº 11.788/08.
Entende-se por Estágio Não Obrigatório o estágio contratado, nos moldes da lei 11.788/08 e
em consonância com as normas do regimento, desenvolvido como atividade opcional,
acrescida à carga horária regular e obrigatória. O Estágio Não Obrigatório deve “agregar
elementos importantes à formação profissional, por meio de treinamento e demais atividades
práticas diretamente ligadas à área de formação profissional do aluno, podendo ser
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remunerado ou voluntário”. Constitui-se ainda como modalidade de Atividade Complementar
e pode ser convalidado como tal, conforme definição de trâmites adequada, apresentada no
regimento.
Objetivos
O Estágio tem como objetivo geral estimular os alunos a:
Propiciar a vivência em ambiente profissional;
Compreender a visão humanista no contexto vivencial das teorias apreendidas em sala de
aula, por meio da interação contínua com os grupos de trabalho e com as políticas e filosofias
organizacionais.
Regulamentação própria em regimento.
Q) PROJETOS INTEGRADOS AO PPP
O Colégio opta em desenvolver alguns projetos tendo em vista manter uma relação
escola-comunidade mais estreita, a fim de juntos construírem bases sólidas dando respaldo as
ações pedagógicas, tendo em vista serem atividades de complementação curricular. Os
projetos são: Mostra de Ciências, Jogos Estudantis Municipais, Gincana Estudantil,
Resgatando o Civismo, Viagem de pesquisa à Itaipu e Parque Nacional do Iguaçu,
Comemoração Cívica, Social e Cultural de Aniversário do Colégio.
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R) SISTEMA DE AVALIAÇÃO
O ato de avaliar se faz presente em todos os momentos vividos em sala de aula. O dia
a dia da sala de aula não se separa da cotidianidade de cada um dos indivíduos que se
relacionam.
Fundamentalmente é reconhecer que, hoje, posições rígidas apenas fossilizam o
conhecimento que é o fator motor principal da nova sociedade globalizada. O centro de
inteligência é aprender, saber pensar, ser crítico e analítico esse deve ser o centro da
educação, e é dentro dessa perspectiva que a avaliar o ensino aprendizagem deve ser
concebida.
A avaliação só tem sentido se for acompanhada por uma mudança de atitudes, por uma
concepção diferente do que ultimamente está sendo, por parte do professor e dos alunos. Isto
é, qual a sua função o que é que se lhe deve pedir, como devemos atuar, em suma, quais são
os seus reais objetivos.
Conclui-se que há necessidade de retomada do tema avaliação no espaço escolar,
através de grupos de estudos, cursos de capacitação docente, seminários, entre outros, mas
que quando oportuno discuta-se isso com toda a comunidade escolar e principalmente com os
pais.
Esses momentos de reflexão, de análise, poderão remeter à retomada e
redirecionamentos de pontos falhos ocorridos da escola.
O desejo da escola é que a avaliação seja um instrumento para levar todos a
adquirirem o saber, e não eliminar aqueles que, por fatores presentes na própria escola, não
conseguem adquirir.
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A avaliação, prioritariamente familiaé entendida, como um conjunto de ações que
auxiliam o docente a refletir sobre as condições oferecidas para a aprendizagem e ajustar sua
prática ás necessidades colocadas pelos alunos. É um elemento indissociável do processo
educativo que possibilita ao professor definir critérios e criar situações que geram avanços na
aprendizagem dos educandos. Tem como função orientar, acompanhar, regular e redirecionar
esse processo como um todo.
No que se refere aos alunos, a avaliação deve permitir que acompanhem suas
conquistas, suas dificuldades e suas possibilidades ao longo de seu processo de aprendizagem.
Para que isso ocorra é preciso compartilhar com o aluno aquelas observações que sinalizam
seus avanços e suas possibilidades de superação das dificuldades.
Quando todos os envolvidos na comunidade escolar têm oportunidades de adquirir o
saber, a finalidade classificatória da avaliação e de autoritarismo perde o significado, como
também, permite-se esclarecimento e partilha de idéias. Nessa perspectiva é que este estudo
tem seu objetivo e almeja atingir.
Numa perspectiva transformadora a Avaliação terá como fim diagnosticar o ponto em
que cada aluno está, para a partir daí, indicarem-se caminhos para que todos chegam a
dominar o conhecimento. Assumir está posição implica em assumir um compromisso político
e ter competência profissional.
De acordo com HOFFMANN (2001), avaliação abrange justamente a compreensão do
processo de cognição. Porque o que interessa fundamentalmente ao educador é dinamizar
oportunidades de o aluno refletir sobre o mundo e de conduzi-lo a construção de um número
de verdades num espiral necessária de formulação e reformulação de hipótese. Para
HOFFMANN (2001) todo o sistema educacional faz parte de uma organização social
determinada. As concepções de avaliação predominantes na escola freqüentemente espelham
o contexto histórico e suas políticas. A avaliação pode ser utilizada como um instrumento de
poder e controle, a serviço da passividade, do autoritarismo, da competição, do
individualismo do consumismo. Do que a serviço da construção de uma sociedade solidária
que liberte cada ser humano para realização de seus potenciais.
Barriga (2003) aponta algumas idéias:
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Daí a clássica visão instrumental que marca a discussão sobre este
instrumento (o exame). Se os problemas subjacentes ao exame são de
ordem técnica, é nesse nível onde deve-se encontrar uma solução. A
técnica para ocultar os problemas sociais: daí o caráter politicamente
conservador sujacente a esta perspectiva instrumental. Neste ponto, é
relevante assinalar que a partir da implantação de uma política
educativa de corte neoliberal, as formas de uma discussão cientiista
sobre o exame estão atingindo seu auge. (BARRIGA, 2003, p 59)
Para Esteban (2004), o fracasso escolar se configura dentro de um quadro de múltiplas
negações. A inexistência de um processo escolar que possa atender as necessidades e
particularidades das classes populares é um dos fatores que fazem com que um grande
potencial humano seja desperdiçado.
A autora, ainda afirma que apesar de ser quase unânime a idéia de que a avaliação é
uma prática indispensável ao processo de escolarização, a ação avaliativa continua sendo um
tema polêmico.
Há uma intensa crítica aos procedimentos e instrumentos de avaliação
frequentemente usados na sala de aula, que muitas vezes se fazem
acompanhar da sinalização de novas diretrizes ou de novas propostas
de ação. O olhar para essas novas alternativas precisa estar atentoaos
discursos e as práticas para evitar que a perspectiva técnica continue
colocando na sombra a perspectiva ética. (ESTEBAN, 2004, p10)
O que vale é o crescimento do aluno em relação a si próprio e aos objetivos propostos,
pois a mensuração é apenas uma representação simplificada de um momento no processo
ensino/aprendizagem.
Para a autora HOFFMANN (2001), é possível imaginar uma escola sem nota ou
reprovação, mas certamente a avaliação vai continuar existindo sempre. Sem ela é impossível
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acompanhar o desenvolvimento das crianças, reorientar os processos de forma de vencer
eventuais dificuldades.
Hoffmann (2005) observa que o qualitativo e o preventivo não sobrevivem
dissociados. De fato a recuperação paralela das dificuldades dos alunos ao longo do ano só irá
se efetivar a partir do conhecimento pelo professor de suas dificuldades específicas e
individuais. A análise qualitativa, dos testes, provas, tarefas, é que fornecerão ao professor
subsídios para o replanejamento e, ao aluno orientações de reforço e complementação. De tal
forma que estaremos falando de recuperação paralela e de uma proposta de avaliação
mediadora como teoricamente equivalentes se compreendidas em sua finalidade essencial.
Segundo, LUCKESI (1998), o entendimento correto da avaliação consiste em
considerar a relação mútua entre os aspectos quantitativos e qualitativos. A escola cumpre
uma função determinada socialmente, a de introduzir as crianças e jovens no mundo da
cultura e do trabalho; tal objetivo social não surge espontaneamente na experiência das
crianças, jovens, mas supõe as perspectivas traçadas pela sociedade por parte do professor.
Por outro lado, a relação pedagógica requer a interdependência entre influências externas e
condições internas dos alunos; o professor deve organizar o ensino, mas seu objetivo e o
desenvolvimento autônomo e independente dos alunos. Com isso, a quantificação deve
transformar-se em qualificação isto é, numa apreciação qualitativa dos resultados verificados.
Segundo LUCKESI (1998), a avaliação deve ter caráter objetivo, capaz de comprovar
os conhecimentos realmente assimilados pelos alunos, de acordo com os objetivos e os
conteúdos trabalhados. A avaliação é, também, um termômetro dos esforços do professor. Ao
analisar os resultados do rendimento escolar dos alunos, obtém informações sobre o
desenvolvimento do seu próprio trabalho.
Segundo DEMO (1995), “o processo de avaliação não diz respeito apenas ao ensino
pode ser reduzida apenas a técnicas”.
Fazendo parte da permanente reflexão sobre a atividade humana, avaliação, constitui-
se num processo intencional, auxiliado por diversas ciências, e que se aplica a qualquer
prática.
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A avaliação não é apenas um processo técnico. Ela é também uma questão política.
Constitui num processo e num projeto em que o avaliador e avaliando buscam e sofrem uma
mudança qualitativa, é o que chamamos de avaliação emancipadora, que se dedica a perceber
tal problemática para além dos levantamentos quantitativos usuais, que por isso não deixam
de ter sua importância.
Para DEMO (1995) a avaliação não se restringe as condutas manifestas, nem a
resultados em curto prazo, nem afeitos previsíveis ou previstos no objetivo de um programa.
Os efeitos secundários e em longo prazo não tão ou mais significativos que os imediatos e
planificados.
A avaliação deve estar comprometida, com o futuro com que se pretende transformar,
a partir do auto conhecimento crítico do concreto, do real, que possibilita a classificação de
alternativas para revisão desse real. A avaliação comum processo de análise e crítica de uma
dada realidade vivenciando a sua transformação visa provocar critica libertando o sujeito de
condicionamentos determinados.
O compromisso principal desta proposta e da avaliação é de fazer com que as pessoas
direta ou indiretamente envolvidas em uma ação educacional escrevam a sua “própria
história” e geram suas próprias alternativas de ação.
Conforme DEMO (1995) a avaliação pode ajudar no processo ensino aprendizagem,
quando o professor cria situações para que os alunos questionem, procurando agrupá-los por
zonas de desenvolvimento proximal e apresentar desafios que sejam pertinentes. Podendo
também agrupar alunos que já denominam determinado conhecimento com aqueles que ainda
não denominaram, os que sabem ajudarão os outros a questionar, os próprios colegas criarão
desafios.
O papel da Escola não deve ser entendido como um somatório de interesses
individuais ou corporativos, mas como a dimensão política concreta da atuação integrada, de
todos os componentes da comunidade escolar, que tem os mesmos interesses em relação ao
desenvolvimento de cada um de seus elementos e do grupo como um todo.
O processo de avaliação é uma etapa de um processo mais amplo que inicia na
sociedade, define o sistema educacional, se institucionaliza na escola e acontece em sala de
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aula. Neste sentido a avaliação da aprendizagem deve ser a avaliação do processo de ensino
aprendizagem, que por sua vez, tem que ser contextualizada na escola.
Considerando o disposto no artigo 24, alínea “a” capítulo II da LDBEN 9394/96, “a
avaliação deve ser contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de
eventuais provas finais”, o CEJA reconhece-a como elemento indispensável para a qualidade
do trabalho pedagógico, principalmente no processo de ensino-aprendizagem; e concebe a
avaliação como sendo uma dinâmica de ação-reflexão-ação subsidiando o ato pedagógico,
dando indicadores tanto para os alunos como para os professores na superação das
dificuldades inerentes ao processo.
A avaliação está a serviço da aprendizagem efetiva dos conteúdos sócio-culturais
essenciais na construção da cidadania.
Concebendo a avaliação como diagnóstica, contínua e cumulativa, o acompanhamento
e a observação na realização de todas as atividades são fundamentais.
Para tanto há que se estabelecerem alguns critérios a serem observados atentamente,
como:
- o ponto de partida e a caminhada feita pelo aluno considerando seu contexto familiar;
- capacidade de apreensão e compreensão dos conteúdos;
- empenho e desempenho;
- dificuldades e facilidades encontradas pelos alunos;
- pontualidade e assiduidade.
Atendendo as exigências do sistema educacional tais critérios são avaliados
bimestralmente, utilizando-se dos seguintes instrumentos avaliativos:
- prova escrita (5,0);
- produção individual oral ou escrita (2,0);
- produção em grupo oral ou escrita (2,0);
- atividades extra-classe (1,0).
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O registro do resultado dos instrumentos avaliativos é entregue ao final de cada
bimestre à secretaria para digitação e posteriormente levado ao conhecimento dos pais ou
responsáveis e alunos maiores de idades através do boletim bimestral.
Portanto o sistema de avaliação do CEJA é bimestral convertido em notas que variam
de 0,0 a 10,0. Sendo que a média para aprovação é de 6,0.
No entanto, durante o processo poderão ocorrer alguns entraves que compromete o
rendimento escolar. Diagnosticado os problemas, o professor realiza a recuperação de
conteúdos de forma paralela, não deixando para o final do bimestre.
No calendário escolar estão previstos alguns momentos de reflexões a fim de
sistematizar e oficializar o ato avaliativo (conselho de classe). Porém sempre que necessário
se reúne extraordinariamente.
O conselho de classe é uma instância colegiada que se preocupa com os processos
avaliativos capazes de reconfigurar o conhecimento, as relações pedagógicas e alterar a
própria organização do trabalho pedagógico. Atualmente é composto por professores de cada
série/turma, equipe pedagógica e gradativamente pelos pais e alunos.
O conselho de classe do CEJA dá-se em 3 momentos: primeiro momento(pré-
conselho) - a equipe pedagógica juntamente com o professor orientador de cada turma realiza
um trabalho de análise e reflexão a respeito dos pontos negativos, positivos, facilidades e
dificuldades encontradas pela turma ao longo do bimestre; e buscam possíveis soluções. Todo
esse levantamento é levado ao conhecimento dos demais professores no segundo momento
que analisam a situação e discutem possíveis mudanças e encaminhamentos com a turma.
Nesta fase o professor faz uma análise de sua prática pedagógica e possíveis mudanças. No
terceiro momento, a equipe pedagógica e o professor orientador de posse dos dados
levantados pelos professores voltam á turma para nova reflexão e encaminhamentos
definitivos visando a qualidade do processo ensino-aprendizagem. De acordo com a
necessidade, faz-se reunião com o conselho de classe e toda a turma. Ainda são convocados
os pais para também contribuir com os encaminhamentos necessários de acompanhamentos
dos filhos.
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Como dito anteriormente na medida em que o professor verifica que o trabalho não foi
satisfatório para o rendimento do aluno e perceba as dificuldades, são feitas algumas
intervenções pedagógicas, sendo: ao professor rever a metodologia, estratégias e recursos
utilizados e voltar com os alunos ao conteúdo de forma diferente; aos alunos receber
atividades/instrumentos de recuperação sendo através de trabalhos ou provas.
Para os alunos do 5ª a 8ª série/6° ao 9° ano do Ensino Fundamental, além das
atividades de recuperação previstas no PPP, persistindo as dificuldades/defasagens de
aprendizagem, a escola encaminha à Sala de Apoio a Aprendizagem. Já os casos de maior
comprometimento dessa e de outras séries faz-se avaliação pela equipe pedagógica (NRE –
Educação Especial), para possíveis encaminhamentos: sala de recursos, sala multifuncional ou
centros especializados DA e DV.
Aos alunos com necessidades especiais e em condição de inclusão nas séries regulares
é garantido o atendimento específico com profissionais habilitados. Sendo:
Centro de Atendimento ao Portador de Deficiência Auditiva;
Centro de Atendimento ao Portador de Deficiência Visual;
Sala de Recursos;
Sala Multifuncional.
Ao receber alunos com progressão parcial, a avaliação do aproveitamento no programa
de progressão parcial de estudos será idêntica à das demais disciplinas. O aluno em
progressão parcial de estudos de componente curricular ficará vinculado a uma programação
especial da qual constarão aulas e atividades intensivas, bem como avaliações periódicas.
Entretanto, a sequência de estudos no Colégio Estadual José de Alencar de aluno em
regime de progressão parcial de estudos (dependência) é excepcional e ficará sujeita à decisão
do Conselho de Classe.
S) RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
Destacamos nossa Compreensão em relação à recuperação de estudos:
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1- A recuperação não é um facilitário, isto é, um meio mais fácil do aluno conseguir a
promoção. No depoimento de alguns professores há alunos que só estudam na época da
recuperação, porque com uma única nota suficiente anulam-se todas as demais insuficientes
do período letivo e, ainda, há possibilidade de serem avaliados várias vezes. E por incrível
que pareça, há regimentos que atribuem, para aprovação na recuperação, uma nota inferior à
adotada para o período letivo. Nesse caso, trata-se, realmente, de um facilitário;
2- A recuperação não é de nota e sim de conhecimentos. A única nota obtida (se for
nota) resultante da decisão satisfatória do professor, não se une a nenhuma outra para fazer
média. Ela vale sozinha. O saber e o não saber são duas grandezas diferentes que não podem
se somar. Não se fica sabendo menos porque a nota resultante de uma média foi menor do que
a que deveria corresponder ao seu conhecimento, O que interessa na recuperação é o ponto de
chegada e não o de partida. O aluno pode partir com nota ou conceito insuficiente e chegar ao
final com nota suficiente ou conceito satisfatório, pois o que vai valer é essa última nota ou
conceito, anulando-se todas as demais obtidas anteriormente;
3- A recuperação não é uma repetição de aulas que o aluno passou o bimestre, o
semestre, o ano todo assistindo e não logrou proveito. A criatividade do professor deve
descobrir outros meios e empregar diferente metodologia para despertar o interesse do aluno.
É o que a LDB sugere quando externa no Art. 13, inciso IV, que “o professor deve estabelecer
estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento”;
4- A recuperação não é uma revisão de todos os conteúdos da disciplina deficitária. É o
caso quando se faz a mesma avaliação para todos os alunos, indistintamente, sucedendo que
aluno já aprovado em determinada conteúdo da avaliação tenha que repeti-lo, o que é uma
injustiça, como também conteúdos em que fora reprovado não constem na avaliação, ficando
assim sem ser comprovada sua recuperação;
Mas, se a Recuperação não é nada do que se acaba de enumerar, o que é que ela é para
ser tão desconhecida, desvalorizada, dissimulada, disfarçada ou até mesmo camuflada?
A recuperação é um tratamento especial e não qualquer ou já comumente usado em
todos os dias, como aulas e outros. Como médico que é no processo, o professor terá que
descobri-lo e empregá-lo em cada caso. Daí esse tratamento ser dispensado ao aluno e não a
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todos os alunos, indistintamente, porque se trata de um estudo individualizado e não o mesmo
para todos.
Ai está a grande dificuldade; é complexo para o professor lidar com essa
particularidade, pois fazer uma avaliação igual para todos os alunos é mais fácil do que
particularizar conforme a deficiência de cada um, tendo em vista o número de aluno e
condições de trabalho. Mas a recuperação é, justamente, para isso: retificar aquelas falhas ou
atrasos no desenvolvimento da aprendizagem daquele aluno e não de todos os alunos.
A Lei nº. 9394/96 recomenda que a escola tenha no seu currículo ”estudos de
recuperação” e manifesta sua preferência pelos paralelos, deixando a ela disciplinar em seu
regimento como devem ser aplicados: se paralelos ou não, se entre os períodos letivos, se as
duas maneiras; se paralelos, se após cada mês, bimestre ou semestre: que tempo razoável vai
destinar para isso, se suspende as aulas regulares ou não, se os faz em outro turno ou mesmo
nas próprias aulas, enfim, tudo o mais que se referir os estudos de recuperação. E no Art. 12,
inciso V, Manifesta claramente, que “os estabelecimentos de ensino terão a incumbência de”:
“V – prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento”.
Somente duas coisas não podem fazer: 1º - utilizar como sendo recuperação outra
modalidade que não o é e, 2º - restringir o número de disciplinas ou do grau de
aproveitamento, quando a lei estabelece que os estudos de recuperação sejam “para os casos
de baixo rendimento escolar”. Baixo ou menor rendimento escolar compreende todas as notas
aquém da adotada para promoção.
O que é importante é que, educadores se compenetrem do grande objetivo da Lei ao
recomendar os Estudos de Recuperação, que é evitar que o aluno seja reprovado utilizando
meios adequados e legítimos para que seja promovido, mas que existam formas para prover
esta aprovação. Daí sua flexibilidade na aplicação dos dispositivos nela contidos.
Nesse sentido também, percebemos até aqui, que recuperar seria primeiramente
reencontrar algo que consideramos valioso; mas uma das condições para isso é saber como
fazê-lo. Nossos alunos, por menos que aproveitem o ano letivo, têm de assistir às aulas, ler
livros, participar de atividades na escola, ou seja, entrar em contato com os conteúdos
escolares. Porém, num grande número de casos, esses conhecimentos, por alguma razão,
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ficam perdidos, desorganizados no caderno, na mochila e na cabeça. De tal forma que, quando
esses alunos precisam dos conteúdos para preparar um trabalho ou resolver questões de uma
prova, não sabem como recuperá-los.
Cabe ainda ressaltar que só se busca recuperar algo que representa um valor: aquele
livro, aquela notação que será útil de alguma forma, que despertou algum tipo de interesse.
Todos têm, certamente, milhares de coisas que estão perdidas em suas casas ou em sua
memória, sem interesse algum. Para que recuperar o que não faz sentido?
Então, um desafio, para nós professores, e que já iniciamos com o trabalho, é o de
saber selecionar o que é recuperável e que vale a pena recuperar. Ou seja, organizar-se no
espaço e no tempo, destacando aquilo que, ao longo das aulas, ao longo do ano, ficou perdido
ou não foi suficientemente valorizado. Por isso a necessidade de clareza dos conteúdos
estruturantes, específicos e básicos, conforme orientações das Diretrizes Curriculares.
Também adotamos a caixa dialógica, sendo que o instrumento de avaliação precisa explicitar
o conteúdo avaliado, a pontuação, os critérios, e o mais importante, é á devolutiva em tempo
hábil, para alunos e familiares no sentido do que rever, do que estudar e de como fazê-lo, com
indicações de textos, leituras, trabalhos, atividades; atendimento e acompanhamento dos
trabalhos extra classe e em sala, pela equipe pedagógica aos alunos com dificuldade;
elaboração de roteiros de estudo por todos os professores, em especial para realização de
trabalhos e provas; revisões organizadas pelos alunos com levantamento de dúvidas,
previamente, para trazer para as aulas, organização de grupos de estudo com monitoramento
de alunos.
Acredita-se que as observações sobre recuperação serão melhor consideradas se
tratadas em um contexto de projeto pedagógico, pois esse diz respeito a relações entre
professor e alunos em sala de aula, e, como em todo projeto, implica antecipar, planejar,
observar e avaliar os conhecimentos a serem recuperados, estabelecer metas, coordenar
objetivos, recursos, prazos e resultados a serem atingidos.
Nosso projeto de recuperação tem, como principal meta, rever conteúdos que os
alunos não aprenderam suficientemente durante a aula, bimestres ou semestre. Por isso
mesmo, é preciso refletir sobre o papel da avaliação no contexto de projeto de recuperação. A
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avaliação é um critério fundamental para que se possa valorizar, selecionar, destacar, definir o
que deve ser recuperado no que diz respeito aos conteúdos escolares.
Para tanto, a escola realiza a recuperação de estudos de forma paralela ao ensino.
Assim rever metodologias, estratégias, recursos utilizados, proporcionando ao aluno outra
maneira de vivenciar e internalizar o conteúdo, utilizando os instrumentos avaliativos
definidos. Cabe a cada professor desenvolver a recuperação de estudos através de meios que
levem o aluno a perceber o real objetivo da recuperação dentro de uma dinâmica de
flexibilidade respeitando o disposto legal.
Aos alunos de matrícula tardia são apresentados os conteúdos já trabalhados de cada
disciplina, o qual deve ter posto em dia todas as anotações e quando necessário procurar o
professor em horário da hora atividade para explicações e dúvidas. O professor está sempre à
disposição.
É garantida ao aluno a reposição de conteúdos quando o professor falta, através de
plano de reposição junto a coordenação pedagógica.
A recuperação de estudos é registrada no livro de chamada do professor, a qual se
necessário permanece com os instrumentos avaliativos arquivados para eventual necessidade.
T) APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
Os estudos concluídos com êxito serão aproveitados, obedecendo a legislação vigente
e o Regimento Escolar.
U) AVALIAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
O processo de avaliação institucional é profundamente formativo e vem atualmente
desempenhando um destacado papel “pró-ativo e construtivo” (SOBRINHO-BALZAN,
1995:11) na reestruturação de escolas e sistemas de ensino. Através dela é possível
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compreender melhor os processos que produzem a instituição para poder melhorar a
qualidade de seus serviços e produtos.
O trabalho escolar realizado por cada segmento da instituição, necessariamente precisa
ser avaliados pelos seus integrantes e o coletivo da escola.
Para tanto será constituído uma comissão para conduzir o processo e elaborar os
documentos necessários, sendo formada por representantes da comunidade escolar: 01 (um)
representante da direção, 01 (um) representante da equipe pedagógica, 01 (um) representante
dos funcionários, 01 (um) representante dos professores, 01 (um) representante dos alunos
(Grêmio Estudantil) e 01 (um) representante dos pais (APMF e Conselho Escolar).
O respectivo processo avaliativo, bem como o seu registro ocorrerá semestralmente,
ocorrendo em 03 (três) momentos distintos.
1º Momento, dar-se-á como auto-avaliação de cada profissional, analisando a sua
atuação no que diz respeito ao compromisso com a função e a instituição, pontualidade,
assiduidade e desempenho..
2º Momento, a avaliação dar-se á por segmento com todos os integrantes, analisando
as ações realizadas coerentes com os objetivos propostos e a filosofia da escola. Explicitando
também os pontos fracos e pontos fortes e o que pode ser melhorado e efetivado. Analisando
os dados como IDEB, ENEM, estatísticas de dados escolares( aprovação, repetência, evasão)
3º Momento, a avaliação dos pais referente a instituição através de questionários
respondido pela família , analisando os pontos fracos e fortes e sugestões de trabalho para
melhoria. Entregues à equipe pedagógica que fará a tabulação e análise dos dados e
posteriormente repassado aos demais segmentos do Colégio
4º Momento, aproveitando-se da avaliação institucional da SEED, todos os
integrantes participarão da avaliação coletiva que consiste em conhecer a avaliação feita por
cada setor no que tange a abrangência do seu trabalho. E se necessário será acrescentado
outras contribuições e possíveis encaminhamentos ouvindo todos os profissionais.
Todo o processo será registrado em documento próprio e sendo sempre que necessário
instrumento de consulta para não perder o eixo norteador.
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V) AÇÕES DE ARTICULAÇÃO DA ESCOLA – FAMÍLIA – COMUNIDADE
A escola está inserida num contexto social de saberes, culturas e ideologias
explicitadas no âmbito escolar. Afinal os alunos (sujeitos) são produtos deste meio social,
trazendo as suas interferências para a escola afetando positiva e negativamente o trabalho
pedagógico.
Desta forma é necessário um trabalho integrado com a família e comunidade, tendo
em vista a qualidade do ensino o reconhecimento da escola enquanto instituição formadora de
consciência e um espaço educacional indispensável à formação de comportamentos e atitudes
dos alunos. A escola é da família e da comunidade e precisa ser cuidada por estes.
Assim considerando a realidade escolar, o Colégio Estadual José de Alencar dará
continuidade a algumas ações de articulação como:
Reuniões de acompanhamento – sendo bimestral na qual tratará de assuntos relativos
à escola e suas ações, apresentações (poesia, teatro, dança, etc...) referente algum
tema; além da confraternização com os pais, homenagens como: encerramento de
semestre, encerramento de ano com o Natal Feliz com distribuição de doces para as
crianças e cestas básicas para famílias carentes do CEJA .
Participação em festividades culturais – incentivando através de convites e divulgação
dos eventos (festa junina, mostra de Ciências, jogos estudantis, aniversário do CEJA,
formatura) a presença dos pais e comunidade.
Incentivo para prestigiar todos os projetos extra-curriculares, vindo a escola e ver os
filhos trabalhando, inclusive com abertura para os pais também para assistir aulas
junto com seus filhos.
Encontros ou reuniões individuais com os pais para contribuir em ações a fim de
solucionar problemas relativos ao educando/filho, estabelecendo uma parceria pais-
professor-equipe pedagógica.
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Resgatar junto à família que a educação é responsabilidade também da família.
Participação é a função dos pais, em palestras, atividades recreativas e educativas.,
freqüentarem junto com filhos algumas atividades na Escola, exemplo filmes,
gincanas, outros.
Além dessas atividades, será resgatado o trabalho com a formação humana aos pais,
comunidade e alunos através de:
Palestras que ocorrerá bimestralmente, abordando temas sugeridos pelos pais como:
adolescência, sexualidade, drogas, doenças, meio ambiente, etc.. Para proferir as
palestras, a escola convidará profissionais qualificados.
Encontros e ou reuniões coletivas quando necessário para a avaliação do trabalho
escolar, ouvindo a família, a comunidade nas críticas e sugestões para a melhoria do
ensino, contribuindo para maior envolvimento e compromisso dos pais e comunidade
pela escola e pela educação de seus filhos.
Agendamento de atendimento aos pais em horário de hora-atividade
X) AÇÕES DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS
É necessário reforçar que todas as ações elencadas pelos diversos segmentos que
formam a comunidade escolar, possuem um objetivo geral em comum: enriquecer o trabalho
pedagógico e conseqüentemente melhorar a qualidade do ensino nesta instituição escolar.
Deste modo, as instâncias colegiadas: Grêmio Estudantil, APMF, Conselho Escolar,
Conselho de Classe (já definido anteriormente) com base no diagnóstico da realidade
levantado no ano anterior, estabelecem ações prioritárias registradas no plano de ação. Segue
um breve esboço:
APMF
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários “João XXIII” continuará atuando de
forma ativa e contínua na escola, através da participação em reuniões coletivas com a
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comunidade e, específicas ao colegiado desenvolvendo e promovendo eventos como: festa
junina, bailes, almoços, rifas e bingos para subsidiar aquisição de materiais que por ventura
faltarem para a execução de alguma ação pedagógica, seja intra-escolar como extra-escolar
que complementam o ato pedagógico. Lembrando que todas as despesas custeadas pela
APMF dar-se-ão através de plano de aplicação aprovado pelos membros de acordo com as
necessidades para desenvolver o trabalho pedagógico..
O envolvimento dos membros no cotidiano escolar é de suma importância para atender
as dificuldades encontradas pela escola no dia-a-dia. Para tanto conforme disponibilidade de
tempo, a visita mensal à instituição faz-se necessária.
Nestas visitas, o diálogo, a conversa informal com professores, funcionários, alunos e
até pais são instrumentos indispensáveis para saber e estar atento (por dentro) do que acontece
na escola.
É percebível hoje, com a insuficiência de recursos físicos, financeiros e humanos
destinados à manutenção dos estabelecimentos de ensino a APMF é um colegiado importante
principalmente para a captação de capital e conseqüentemente subsidiar as despesas não são
parcialmente custeadas pelo Estado.
Além do trabalho prático com enfrentamento das dificuldades presentes na realidade,
para melhor compreendê-las e propor soluções é necessário um entendimento teórico. Assim,
a APMF também participará de encontros em forma de grupos de estudos a fim de debater e
estudar temas inerentes à função e abrangência do segmento na escola. Outra forma de
formação é a participação em palestras que ocorram no estabelecimento bimestralmente.
GRÊMIO ESTUDANTIL
Órgão de representação dos estudantes que promovem e participam de
atividades/eventos de cunho pedagógico na escola, conforme a necessidade e o interesse dos
estudantes.
Está presente com os demais segmentos, em reuniões, encontros para organizar várias
ações complementares à ação pedagógica, bem como avaliá-las.
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O grêmio tem participação garantida em vários projetos extra-curriculares ,na
divulgação e conscientização de questões sociais tais como: meio ambiente, drogas,
comportamento; além de campanhas sociais (arrecadar agasalhos e alimentos) e ainda de
atividades culturais, recreativas e desportivas organizadas por este colegiado.
A formação humana dar-se-á através de encontros, palestras destinadas aos integrantes
e ou aos demais alunos, sendo que vários temas abordados serão trabalhados a partir do
interesse do corpo discente.
Mensalmente os membros reúnem-se para discussão e possíveis soluções e
encaminhamentos às questões do dia-a-dia escolar, sempre assistidos pelo professor-
orientador que atuará de tal forma que seja respeitada a individualidade do grupo de alunos,
fazendo com que os alunos do grêmio tenham a oportunidade de vivenciar seus primeiros
passos na vida social, cultural e política de forma organizada.
CONSELHO ESCOLAR
É um órgão colegiado composto por representantes da comunidade escolar, tendo a
atribuição de deliberar sobre questões políticas-pedagógicas, administrativas, financeiras, no
âmbito da escola. O trabalho é coletivo, atuando em conjunto com os demais segmentos
contribuindo na definição dos rumos e das prioridades e conseqüentemente na qualidade da
escola.
O processo de tomada de decisão estabelece prioridades na gestão democrática, requer
uma relação de interdependência e dialogo entre os diversos segmentos da escola, com clareza
da especificidade e função de cada um destes. Além do mais exige conhecimento de causa, ou
seja, é preciso conhecer todo o trabalho escolar através da participação nas atividades formais,
culturais e esportivas.
Para tanto, o Conselho escolar prioriza participar de reuniões pedagógicas, festas,
exposições, apresentações, palestras, oficinas conforme o cronograma de execução previsto.
A definição das ações do Conselho escolar leva em conta o objetivo principal que é
atingir a qualidade social, ou seja, a realização de um trabalho escolar que represente no
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cotidiano vivido crescimento intelectual, afetivo, político e social dos envolvidos tendo como
horizonte a transformação da realidade brasileira no exercício pleno da cidadania.
Assim sendo sua participação está na prioridade da essência do trabalho escolar
acompanhando o desenvolvimento da prática educativa, do processo ensino-aprendizagem
firmados no Projeto Político Pedagógico.
Dessa ação emana as demais, sendo:
- garantia da participação na definição e execução do PPP.
- Propor e coordenar alterações curriculares na unidade escolar, respeitada a
legislação vigente, a partir da análise, entre outros aspectos, do aproveitamento
significativo de tempo e dos espaços pedagógicos na escola.
- Propor e coordenar discussões junto aos segmentos e votar as alterações
metodológicas, didáticas e administrativas na escola (respeitando a legislação
vigente).
- Elaborar e executar o plano de formação continuada dos conselheiros, visando
ampliar a qualificação de sua atuação.
- Aprovar o plano administrativo anual, elaborado pela direção da escola, sobre a
programação e a aplicação dos recursos financeiros promovendo alterações, se for
o caso.
- Promover relações de cooperação e intercâmbio com outros conselhos escolares e
demais colegiados da escola.
- Promover encontros de formação continuada para os docentes e funcionários.
V) AÇÕES DOS SETORES ADMINISTRATIVOS, PEDAGÓGICOS DA
INSTITUIÇÃO
DIREÇÃO
Para que uma gestão escolar seja compartilhada e democrática, os alunos devem e têm
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que sentir, um projeto de uma escola futurista e cultural, para isso, faz-se necessário as
seguintes propostas:
Dar continuidade aos projetos já existentes;
Solicitar a abertura de demanda para novos projetos;
Promover sempre que necessário, a visita de alunos a museus, faculdades e
eventos culturais;
Promover, com todos os alunos, a criação e organização do Grêmio Estudantil e a
continuidade de seu funcionamento;
Promover eventos culturais com a comunidade escolar, através de , mostra de
trabalhos (Mostra de Ciências, literatura, Concurso de Poesia) e atividades como :
Gincana estudantis, Semana Cultura e Cidadania referente ao Aniversário do
CEJA, Jogos Estudantis, Olimpíadas de Matemática, para que a comunidade tenha
acesso ao trabalho feito em sala de aula ;
Dispor de material didático-pedagógico ao corpo docente e discente;
Convocar a comunidade escolar a participar da vida escolar de nossos alunos,
através de encontros e reuniões;
Solicitar recursos que se faça necessário para que nossos alunos e demais
funcionários possam desenvolver melhor suas potencialidades;
Promover condições para que os professores e funcionários tenha condições de
qualificação , através de reuniões, grupos de estudos, cursos,...;
Elaboração de convênios e parcerias para projetos que satisfaçam as necessidades
da escola;
Atualização e melhoria do acervo bibliográfico;
Atualização e re- elaboração do Regimento Escolar com a participação da
comunidade escolar;
Melhoria quanto ao Conselho de Classe, dando enfoque mais participativo entre os
professores, alunos e pais de uma mesma turma;
Como gestor escolar, todas as ações devem ter respaldo legal. Para tanto é
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necessário o conhecimento de documentos como :
* Constituição Federal;
* Constituição Estadual;
* LDB;
* Estatuto da Criança e do Adolescente;
* Regimento Escolar;
* Estatuto do Conselho Escolar;
* Estatuto da APMF;
* Decretos, resoluções, leis, instruções
SECRETARIA
Articular-se com os demais setores da escola. Fazer a ligação entre o administrativo e
o técnico pedagógico. Garantir a proposta pedagógica da unidade escolar.
Organizar e manter em dia o protocolo, arquivo escolar e o registro de matricula dos
alunos. Dirigir e orientar os serviços pertinentes à secretaria. Manter em ordem a
secretaria da escola.
Promover com o coletivo da escola reuniões para esclarecimento dos diários de
classe. Orientar e acompanhar o preenchimento dos diários de classe. Assegurar em
dia a documentação do aluno.
Assessorar a direção da escola nas tarefas concernentes a sua função. Divulgar
portarias, decretos, editais e outros dispositivos legais de interesse da comunidade
escolar. Manter a equipe informada e devidamente atualizada.
Participar das ações de capacitações coordenadas pelos órgãos competentes, a fim de
fortalecer a prática aprimorando o seu desempenho profissional.
Apoiar os serviços da secretaria, da biblioteca, nos seus diversos segmentos.
BIBLIOTECA
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A biblioteca é um espaço pedagógico, sendo seu acervo disponível para toda
comunidade escolar. É regido através de regulamento, construído com a equipe pedagógica e
aprovado pelo conselho escolar, facilitando assim a questão organizacional e funcional.
Os profissionais que nela atuam, fazem parte dos serviços administrativos (secretaria),
necessitando de capacitações na área que atuam. Cabe aos mesmos:
o atender com qualidade os usuários do serviço;
o orientar pesquisas, disponibilizando materiais existentes;
o conscientizar sobre o uso adequado dos materiais disponíveis;
o selecionar, organizar e registrar obras existentes;
o manter acervo organizado;
o fazer cumprir o regulamento da biblioteca;
o divulgar materiais novos;
o realizar projetos de leitura, pesquisa, entre outros.
SERVIÇO DE APOIO
Este setor tem sob sua responsabilidade todos os serviços de manutenção, preservação,
segurança e merenda escolar, sendo distribuídas as funções entre esses funcionários,
coordenados e supervisionados pela direção da escola.
O quadro de serviços gerais é formado por profissionais concursados e CLT, cabendo
aos mesmos:
o efetuar a limpeza e manter em ordem as intalações escolares,
providenciando material e produtos necessários;
o preparar e servir a merenda, controlando-a qualitativamente e
quantitativamente;
o efetuar rondas periódicas de inspeção, com vistas a zelar pela segurança do
estabelecimento de ensino, impedindo a entrada de pessoas estranhas e sem
autorização, fora do horário de trabalho;
o efetuar manutenção, procedendo a reparos que se fizerem necessários nas
instalações e levando ao conhecimento de seus superiores todos os fatos;
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o zelar pela segurança e disciplina individual e coletiva, orientando a
comunidade escolar sobre as normas disciplinares;
o observar a entrada e saída dos alunos, auxiliando a direção e equipe quanto
aos horários e sinais das aulas.
W) ACAMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPP
A Proposta Pedagógica do Colégio Estadual José de Alencar como foi discutida e
gradativamente sistematizada por todos os segmentos da escola é, portanto um compromisso
de cada membro em executá-la.
Para não se perder no agitado cotidiano escolar, semestralmente será proporcionado
um momento envolvendo professores, direção, funcionários, equipe pedagógica e as
instancias colegiadas (APMF, Conselho Escolar, Conselho de Classe e Grêmio Estudantil)
para avaliar o andamento das ações com dados coerentes, desenvolvendo um processo de
discussão e análise frente a situação, sendo que a equipe pedagógica coordenará os trabalhos.
Avaliar-se-ão as causas da não execução de algumas ações, o que se pode
redimensionar para efetivá-la.
Do que foi executado como se deu, os aspectos positivos e negativos e o que pode
melhorar.
A questão não é apontar o culpado e nem só erros, mas sim analisar dentro do contexto
de forma que cada profissional perceba o que lhe cabe fazer para efetivar seu compromisso.
Assim serão 02 (dois) momentos, sempre no final de cada semestre.
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(VOLUME I)
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(VOLUME II- ANEXOS)
BRAGANEY, NOVEMBRO DE 2010.