COLÉGIO ESTADUAL JULIA WANDERLEY ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO … · COLÉGIO ESTADUAL JULIA...
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COLÉGIO ESTADUAL JULIA WANDERLEY ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
Carambeí - Pr.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
CARAMBEÍ
2010
COLÉGIO ESTADUAL JULIA WANDERLEY ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
Carambeí - Pr.
1 – APRESENTAÇÃO
Os avanços tecnológicos e científicos levaram a sociedade a uma intensa
mudança em seus aspectos culturais, políticos e sociais. Assim sendo, a escola que
desempenha importante papel na sociedade, precisa estar constantemente
repensando sua práxis a fim de estar alinhada com os progressos que estão
acontecendo de forma tão intensa.
O Projeto Político Pedagógico ao ser elaborado visa desenvolver junto a todos
os envolvidos no processo educacional, as reflexões necessárias às práticas
pedagógicas e organização das metas a serem alcançadas visando a melhoria da
qualidade do ensino ofertado.
O Projeto Pedagógico apresenta-se como um referencial teórico-metodológico
para a criação da autonomia da escola, que através do trabalho reflexivo contínuo,
criará sua própria identidade, respeitando suas diferenças e adotando seus próprios
critérios de organização.
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2 – INTRODUÇÃO
2.1 - JUSTIFICATIVA
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, n.º 9394/96 prevê em seu
artigo 12, inciso I, que “os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas
comuns e as do sistema de ensino, terão incumbência de elaborar e executar sua
proposta pedagógica”. Esse preceito legal está sustentado na idéia de que a escola
deve assumir como uma de suas principais tarefas, o trabalho de refletir sobre sua
intencionalidade educativa (Veiga 1998, p.12).
Assim, o Colégio Estadual Julia Wanderley – Ensino Fundamental, Médio e
Profissional, a partir das determinações da LDB 9394/96 e orientado pela
Deliberação 014/99 do Conselho Estadual de Educação, dentro do contexto em que
se insere, contando com a participação de todos os envolvidos no processo: pais,
alunos, professores, direção, professores pedagogos e demais funcionários,
elaborou seu projeto pedagógico contemplando questões indissociáveis como:
melhoria do processo ensino aprendizagem, qualidade de ensino, formação do
cidadão, definição do tipo de sociedade que queremos construir, em consonância
com os dispositivos legais nacionais, como: Estatuto da Criança e do Adolescente;
Lei 10.172/2001 – PNE (Plano Nacional de Educação); Lei 9795/99 – Política
Nacional de Educação Ambiental – PNEA/AGENDA 21; Diretrizes Curriculares
Nacionais – Ensino Fundamental 04/98; DCN da Educação do Campo; Lei de
Diretrizes e Bases Nacional, no. 9394/96 – Cap. 5 – art. 58, 59 e 60 (da Educação
Especial); Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica –
Parecer 17/01- CNE e Resolução CNE no. 02/01. E os dispositivos legais estaduais:
Plano Estadual de Educação (em processo de conclusão); Deliberação 07/99-
CEE/PR (avaliação); Deliberação 14/99-CEE/PR (proposta pedagógica);
Deliberação 16/99-CEE/PR (regimento escolar); Deliberação no. 02/03 – CEE;
Diretrizes Curriculares Estaduais; História do Paraná (Lei 13.381/01); Programa de
Formação da Cidadania Plena (decreto 4588 de 05/04/2005); Programa de
Prevenção e Promoção da Vida – PREVIDA; DCN para Educação das Relações
Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana (Lei
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10.639). A Lei n°10.639 de 9 de janeiro de a 2003, altera a Lei n°9394, de 20 de
dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para
incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História
e Cultura Afro-Brasileira e africana, e dá outras providências. “Art. 1º - A Lei Nº.
9.394/1996 passa a vigorar acrescida dos seguintes Arts. 26-A, 79-A e 79-B: Art. 26-
A - Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, torna-se obrigatório o
ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.
§ 1º O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o
estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura
negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a
contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à
História do Brasil.
§ 2º Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão
ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de
Educação Artística, de Literatura e História Brasileira.
Com base nos preceitos apresentados, este plano justifica-se pela
necessidade da formação e do preparo para o convívio social imprescindíveis no
atual contexto e, no âmbito da pedagogia histórico-crítica, para formar o cidadão que
queremos, um homem capaz de discernir e decidir sobre a realidade e fazer da
escola um espaço democrático, aberto às inovações, onde o trabalho conjunto e
cooperativo seja constante e a comunidade possa participar ativamente e onde
nossos alunos sintam prazer em estar e estudar.
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2.2 - IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
NOME: 00020 - COLÉGIO ESTADUAL JULIA WANDERLEY – ENSINO
FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL.
ENDEREÇO: AVENIDA DOS PIONEIROS, 1730
CIDADE: 0464 - CARAMBEÍ
CEP 84145-000
FONE/ FAX: (042) 231-2138
E-MAIL: [email protected]
ENTIDADE MANTENEDORA: SEED
DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA: ESTADUAL
NRE: 25 – PONTA GROSSA
ATO DE AUTORIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO: RESOLUÇÃO 4526/87 DE
09/12/1987
PARECER DO NRE DE APROVAÇÃO DO REGIMENTO ESCOLAR: Nº 066/04
DISTÂNCIA DO ESTABELECIMENTO AO NRE: 30 km
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2.3 - ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR
MODALIDADES DE ENSINO: ENSINO FUNDAMENTAL DE 5ª a 8ª SÉRIE;
ENSINO MÉDIO, ENSINO PROFISSIONAL TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO
SUBSEQUENTE, RECURSOS HUMANOS SUBSEQUENTES, SECRETARIADO
INTEGRADO E TÉCNICO EM CONTABILIDADE - SUBSEQUENTE.
NÚMERO DE TURMAS: 34
NÚMERO DE ALUNOS: 936
NÚMERO DE PROFESSORES: 59
NÚMERO DE PEDAGOGOS: 06
NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS: 18
NÚMERO DE DIRETOR AUXILIAR: 01
NÚMERO DE SALAS DE AULA: 12
NÚMERO DE ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS: 0
TURNO DE FUNCIONAMENTO: MANHÃ, TARDE E NOITE.
AMBIENTES PEDAGÓGICOS: SALAS DE AULA, SALA DE RECURSOS, SALA DE
APOIO À APRENDIZAGEM, LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS, BIBLIOTECA,
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA E AUDITÓRIO.
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2.3 - ASPECTOS HISTÓRICOS
HISTÓRIA DA ESCOLA
Julia Augusta de Souza Wanderley Petrich, (1878-1918), requereu no dia 5 de
setembro do ano de 1890, sua matrícula no curso normal, até então freqüentado
apenas por rapazes. Ela foi a primeira a aproveitar a permissão.
Professora emérita de sua época, com extraordinário brilho e valentia, dirigiu
o famoso Grupo Escolar Tiradentes doado ao Paraná pelo Barão de Cerro Azul e,
em homenagem a sua contribuição à educação, foi dado seu nome a este Colégio.
O Colégio Estadual Julia Wanderley – Ensino fundamental e Médio está
localizado no Município de Carambeí, anteriormente distrito da cidade de Castro e
emancipado em 13 de dezembro de 1996.
Carambeí iniciou a partir da colonização holandesa que se estabeleceu na
região e, com o crescimento da população nasceu a necessidade de escola tanto
para os filhos dos colonos holandeses como para os filhos dos empregados. Assim
começou a educação em Carambeí. No início as aulas eram ministradas numa casa
de colono durante a semana, nesta mesma casa, aos domingos eram realizados os
cultos.
A primeira Escola construída foi a de Pilatos, porém com a necessidade de
maior espaço decidiu-se pela construção de uma escola maior e melhor localizada,
desta forma, foi construído o Grupo Escolar Julia Wanderley, criado pelo Decreto
11.343 de 5 de abril de 1963 e inaugurado no mesmo ano, durante o governo de
Ney Braga. A escola foi construída por solicitação da comunidade, tendo como
representante o então deputado estadual por Castro, Dr. Libâneo Cardoso.
A primeira Diretora da escola foi a senhorita Tonia J. Harms que contava com
quatro professores nomeados pelo estado, para 216 alunos.
Em maio de 1968, a direção passou para Zamir Scheleski, devido à licença de
06 meses da diretora Tonia J. Harms, que em seguida retornou as suas atividades.
Devido às necessidades percebidas, dois anos mais tarde, conseguiu-se junto
ao então Inspetor Regional de Ensino, Senhor Ricardo Boréu du Vernay, que fosse
implantado o ginásio pertencente à Companhia Nacional das Escolas da
Comunidade, o qual funcionaria nas dependências do Grupo Escolar Julia
Wanderley. O governo bancaria bolsas de estudos e forneceria verba, enquanto a
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comunidade bancaria a outra metade. O ginásio funcionou até 1979, quando então
foi construída a Escola Evangélica e os alunos do ginásio foram transferidos para
esta nova escola.
No dia 13 de agosto de 1982 a escola foi reorganizada pela Resolução
2198/82, passando a denominar-se Escola Julia Wanderley – Ensino de 1º Grau e
em 07 de março de 1983, Escola Estadual Julia Wanderley – Ensino de 1º Grau.
Em 18 de julho de 1985, foi conseguida a autorização de funcionamento do
ensino de 2º grau noturno, passando o estabelecimento a denominar-se Colégio
Estadual Julia Wanderley – Ensino de 1º e 2º Grau o qual foi reconhecido em 11 de
março de 1987.
Em 1993 iniciou-se a implantação gradativa do ensino de 2º grau no período
matutino e em 1999, com a nova denominação dos estabelecimentos de ensino e
implantação do Ensino Médio, passou a denominar-se Colégio Estadual Julia
Wanderley – Ensino Fundamental e Médio.
No ano de 2005 foi autorizado o funcionamento do curso profissional Técnico
em Administração – subseqüente, conforme Resolução 0693/06 – D.O. Nº. 7194 de
28/03/2006. Em 2009 o Ensino Médio passou do regime anual para semestral em
sistema de Blocos de Ensino. Hoje, em 2010 o colégio conta com mais dois cursos
profisionalizantes, Recursos Humanos Subsequente e Secretariado Integrado.
O Colégio Estadual Julia Wanderley conta com o carinho e respeito de toda a
população local, tanto por ter sido o primeiro Colégio da cidade como pelo fato de
que grande parte da população aprendeu aqui a traçar suas primeiras palavras.
ATOS JURÍDICOS DA LEGISLAÇÃO DOS CURSOS
Decreto 11.343/63 – Diário Oficial n. º 36 de 03 de abril de 1963 – criação do
Grupo Escolar Julia Wanderley;
Resolução 2198/82 – Diário Oficial n. º 1364 de 27 de agosto de 1982 –
criação da Escola Estadual Julia Wanderley Ensino de 1º Grau;
Resolução 620/83 – Diário Oficial de 07 de março de 1983 – passa a
denominar-se “Escola Estadual Julia Wanderley – Ensino de 1º Grau”;
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Resolução 098/84 – Diário Oficial n. º 1722 de 13 de fevereiro de 1984 –
Implantação gradativa, sendo: em 1984 – 5ª série; em 1985 – 6ª série; em
1986 – 7ª série e em 1987 – 8ª série;
Resolução 3771/84 – Diário Oficial de 28 de maio de 1984 – aprovação do
plano de implantação do ensino de 1º grau;
Resolução 3258/85 – Diário Oficial n. º 2072 de 18 de julho de 1985 –
autorização de funcionamento do ensino de 2º grau;
Resolução 669/87 – Diário Oficial n. º 2481 de 11 de março de 1987 –
Reconhecimento do curso de 2º grau regular;
Resolução 4529/87 – Diário Oficial n. º 2666 de 09 de dezembro de 1987 –
reconhecimento do curso de 1º Grau (integrará o reconhecimento declarado
na resolução 669/87).
Resolução 0693/06 – Diário Oficial nº de 28/03/2006. Autoriza o
funcionamento do curso Técnico em Administração, alterando a
nomenclatura do Colégio que passa a denominar-se Colégio Estadual Julia
Wanderley – Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
2.4 – ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO, OFERTA DE
CURSOS/MODALIDADE
O Colégio Estadual Julia Wanderley funciona em prédio próprio e oferece o
Ensino Fundamental em dois turnos, matutino e vespertino; o Ensino Médio,
funcionando em dois turnos, matutino e noturno e o ensino Profissional, curso
Técnico em Administração - Subsequente, Recursos Humanos – Subsequente,
Secretariado – integrado (PROEJA) e Técnico em Contabilidade – Subsequente no
turno noturno.
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O período matutino conta com turmas de Ensino Fundamental e Ensino Médio
com aulas de cinquenta minutos, com início às 7:35 horas e término às 12:00 horas,
num total de 25 h/aula semanais.
O período vespertino funciona apenas com o Ensino Fundamental, com aulas
de quarenta e cinco, tendo início às 13:00 horas e término às 17:25. Horas, total de
25 h/aula semanais.
O período noturno conta com o Ensino Médio com aulas de quarenta e cinco
minutos, início as 19:00 horas e término às 22:50, total de 25 horas aulas semanais
e o ensino profissional Técnico em Administração Subsequente, Recursos Humanos
Subsequente, Secretariado Integrado (PROEJA) e Técnico em Contabilidade -
Subsequente, com aulas de quarenta e cinco minutos e carga horária de 20 h/aula
semanais.
O Ensino Fundamental está estruturado por disciplina, e o trabalho
desenvolvido busca a interdisciplinaridade, desfragmentando assim, o ensino
proposto.
O Ensino Médio, conforme estabelecido no Projeto Pedagógico, elaborado no
ano de 1999, está estruturado por disciplina e fundamenta-se na LDB 9394/96 e o
Parecer 015/98, preservando um ensino de qualidade na formação ampla do jovem,
preparando-o para que defina sua vocação e se encaminhe no mercado de trabalho
competitivo e tecnológico, bem como para que se torne um cidadão participativo na
comunidade na qual está inserido.
O Ensino Médio neste Estabelecimento é oferecido nos períodos diurno e
noturno, ambos com carga horária e disciplinas ofertadas igualmente, garantindo
assim a mesma formação e condições à clientela.
Ambos os períodos têm a duração de três anos com implantação gradativa
que teve inicio a partir de 1999.
A carga horária semanal para os períodos diurno e noturno é de 25
horas/aula.
O Ensino Profissional Técnico em Administração Subseqüente, Recursos
Humanos Subsequentes, Secretariado Integrado (PROEJA) e Técnico em
Contabilidade - Subsequente, conta atualmente com 5 turmas, e sua organização é
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semestral, funcionando no horário noturno, com a carga horária de 20 horas/aula
semanal.
ESPAÇO FÍSICO
O Colégio Estadual Julia Wanderley – Ensino Fundamental, Médio e
Profissional, conta com 12 (doze) salas de aula; biblioteca (c/banheiros adaptado
p/deficientes físicos); laboratório de informática (com banheiros adaptados p/
deficientes físicos); laboratório de química, física e biologia; salão nobre para
eventos; sala de Pedagogos; sala de direção; secretaria; depósito de materiais
esportivos; depósito de materiais de limpeza; 02 (dois) banheiros masculinos; 02
(dois) banheiros femininos; cozinha; despensa p/guardar alimentos; pátio coberto;
pátio descoberto; cancha para a prática de esportes.
As 12 salas de aulas são assim distribuídas:
Matutino:
04 (quatro) salas de aula de 5ª a 8ª séries
08 (oito) salas de aula de 1ª a 3ª séries do Ensino médio
Vespertino:
11 (onze) salas de aula de 5ª a 8ª série
Noturno:
06 (seis) salas de aula distribuídas de 1ª a 3ª série do Ensino Médio e Secretariado
Integrado.
06 (seis) Salas de aula distribuídas de 1º a 3º Semestre do curso Técnico em
Administração Subseqüente, 1º e 2º semestre Recursos Humanos Subsequente e
Técnico em Contabilidade - Subsequente.
RECURSOS MATERIAIS
05 impressoras
41 computadores completos
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01 fax smile
02 rádio c/toca fita
01 máquina de fotocópia
01 máquinas de datilografia
12 ventilador
01 telefone sem fio
04 TV
11 TV pendrive
05 DVD
01 receptor de antena parabólica (com antena)
01 monitores
01 CPU
01 teclados
01 retroprojetores
02 mimeografo
02 geladeira
2.5 – QUADRO DE PESSOAL
NOME FUNÇÃO FORMAÇÃO
Alcênio Bledow Professor Bacharel Administração
Alessandro João Rogoski Professor Lic. Em Geografia
Ana Claudia de Macedo Aux. Administrat. Bac. Em com. Social
Ana Rosa Mainardes Aux. Serv. Gerais 1º Grau completo
Anderson Fabiano dos Santos Professor Lic. Ed. Física
Andréa Cristina do Nascimento Professora Lic. Em história
Ângela Maria do Prado Ag. Educacional I 1º Grau completo
Angelita Antunes Professora Bacharel em Direito e
Ciências Contábeis
Beatriz Juliane Vrisman Professora Lic. Em Pedagogia
Carla Carraro Professora Bac. Em Administração
Carlos Alberto Rodrigues de Souza Professor Lic. em Geografia
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Carlos Roberto Barreto Professor Lic. em História
Caroline da Silva Paz Professora Lic. em Geografia
Celita de Oliveira Santos Bosmuler Professora Lic. em História
Cleibi Irene Benvenutti Professora Lic. Em Pedagogia
Cristina Brandes Professora Letras Port/Ing.
Dalila Machado Martins Ag. Educacional I Ensino Médio
Danieli dos Santos Almeida Professora Lic. em Ed. Física
Derli T.Ruths Professora L. Pedag.Or.Educ.
Diego Marcello Bencks Professor Lic. em Geografia
Doris de Oliveira Gregianin Professor Lic. Em Química
Edna Marina Bobato Professora Lic. em Matemática
Edson Luis de Oliveira Professor Lic. Em Ciências
Eleni Lima Vagula Professora Lic. em Letras
Eliane Grunow Kuipers Professora Lic. em Matemática
Elis Angela Aparecida Professora Lic. em Letras
Enoemia L.P.Schirmer Dir.Aux./laborat. Ciências Biológicas
Erika Engels Ag. Educacional II 2º Grau completo
Eunice Dias Professora Lic. Em Letras
Felipe Streisky de Farias Professor Lic em Física
Francine Lacerda Russo Professora Lic. Em Matemática
Francine Schemin Ferreira Professora Ciências Biológicas
Gilberto Stadler professor Lic. Em
Hildegard Carmen mondel Professora Lic. Em Física
Iara Bianca Cruz Domingues Professora Ciências Biológicas
Iara Viviane Demogalski Professora Lic. Em Geografia
Inácio Povas Filho Professor Estudos sociais
Janice Aparecida Schiesinki Ag. Educacional II Bac. Em Contabilidade
Joanita Ferreira Camargo Ag. Educacional I 1º Grau Completo
João Everaldo da Silva Professor Lic. Em Letras
José Carlos Pimenta S.Motta Professor Lic. em Educ. Fís
Juliana M. S. Baizan Fernandes Prof. Pedagoga Lic. Em Pedagogia
Karen Hoeldtke Professora Lic. Em Geografia
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Kelly Cristine Ferreira Ribas Professora Lic. Em Letras
Laura Maria Bitencourt Kowal professora Lic. Em Matemática
Leda Ap.de Oliveira Ag. Educacional I 1º Grau completo
Lídia Nuzda da Luz Ag. Educacional I 1º Grau completo
Lindamir Nosko da Silva Ag. Educacional I 1º Grau completo
Lorena Galvão Professora Lic. Em Letras
Luciana Peral Araúlo Professora Lic. Em Matemática
Luiz Antonio Ramos Professor Lic. Em Química
Magali Dropa Professora Lic.Letras Port/Ingl.
Marcia Eliane M. Engels Secretária . Lic. Em Letras
Maria Joana Sens Ag. Educacional II 2º Grau
Mary Léia Messias Ricci Professora Lic. Mat. e ciênc.
Miguel Gelinski Professor Lic. Matemática
Rosane Sleutjes Meijer Professora Lic. Letras
Solange Turola Marchezini Professora Letras Port./Inglês
Simoni Lamberty Deschamps Prof. Pedagoga Lic. Em Pedagogia
Vera Lucia Vedan Professora Lic. Letras
3 – OBJETIVOS GERAIS
• Atender ao que estabelece a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, nº. 9394/96, que prevê em seu artigo 12, inciso I, que “os
estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do sistema de
ensino, terão incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica”.
• Construir a identidade do Colégio Estadual Julia Wanderley – Ensino
Fundamental, Médio e Profissional, de acordo com as características próprias
de sua clientela.
• Contribuir para a construção de uma sociedade democrática, justa e
solidária valorizando a formação humana;
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• Integrar toda a comunidade (professores, alunos, pais e demais
profissionais) definindo a filosofia a ser seguida e buscando objetivos comuns.
• Fazer com que sejam cumpridos os dispositivos legais estabelecidos
no âmbito Federal e Estadual.
4 - MARCO SITUACIONAL
CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE
Ao elaborarmos o Projeto Pedagógico de nosso Colégio, realizamos o
levantamento da realidade sociopolítica, econômica, educacional e ocupacional de
nossa comunidade escolar.
Para podermos nos situar melhor com relação à nossa clientela, foi feito um
levantamento sobre os aspectos referentes a atual sociedade de uma maneira geral
com todos os problemas que ela apresenta, seja em relação ao desemprego, aos
progressos tecnológicos, as desigualdades sociais crescentes num mundo
globalizado e capitalista e principalmente com relação ao contexto atual onde fica
evidente a situação de “incluídos” e “excluídos” socialmente.
O aumento do desemprego e as mudanças no mundo do trabalho afligem a
sociedade brasileira, principalmente os jovens, o que requer escolarização que o
prepare para compreender o mundo em que vive e nele atuar de maneira crítica,
responsável e transformadora, principalmente porque o mercado de trabalho que se
apresenta é instável e cada vez mais exigente.
É na escola que se aprende o direito de escolher um caminho de vida e de
realizar potencialidades, bem como se tornar cidadão sem perder as raízes,
respeitando a diversidade étnica, regional e cultural para que a cidadania possa ser
exercida plenamente.
É na escola que o jovem vai apropriar-se da modernização dos processos
produtivos, como usuário e produtor de novas tecnologias, respeitando os valores e
bens culturais locais. A escola é o local social privilegiado de construção de
cidadania, promovendo discussões sobre a dignidade do ser humano, igualdade de
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direitos, recusa à discriminação, importância da solidariedade e observância das
leis.
Neste momento é preciso redimensionar o papel da educação percebendo
que o seu progresso vem ocorrendo de forma lenta e que é necessário uma
transformação em todo o sistema educacional que possa fortalecê-lo.
Assim, a educação, para dar resposta ao conjunto das suas missões, deve
organizar-se em torno de quatro aprendizagens fundamentais que ao longo de toda
a vida, serão de algum modo, para cada individuo, os pilares do conhecimento:
aprender a conhecer, isto é, adquirir os instrumentos da compreensão; aprender a
fazer, para agir sobre o meio envolvente; aprender a viver juntos, a fim de participar
e cooperar com os outros em todas as atividades humanas; e, aprender a ser, via
essencial que integra as três precedentes.
O projeto educativo ao ser elaborado deverá levar em conta as necessidades
fundamentais de toda pessoa para a construção coletiva da escola que queremos.
A partir destas considerações podemos iniciar nossa ação, interagindo dentro
de nosso colégio, situando-o na esfera local, em seus aspectos legais, históricos,
pedagógicos, financeiros, administrativos, físicos, materiais e recursos humanos e, a
partir de toda informação, criarmos um projeto próprio, de acordo com nossa
realidade e colocando nossos alunos em igualdade de condições no mundo
competitivo que se apresenta.
O Colégio Estadual Julia Wanderley, conta hoje com 936 alunos regularmente
matriculados distribuídos em ensino fundamental, 2º segmento, ensino médio e
ensino profissional, distribuídos em três turnos, matutino com 345 alunos; vespertino
com 379 alunos e noturno com 212 alunos.
A diversidade sócio-econômica, cultural e educacional da clientela é ampla,
abrangendo diversas classes sociais, descendentes de diversas etnias e formação
educacional diversa que vai desde pais analfabetos a pós-graduados.
São alunos do nível sócio-econômico e Cultural variado. Renda média familiar
em torno de quatro salários mínimos. Grau de instrução média, primeiro grau
completo, havendo um índice reduzido de analfabetos.
Entre as profissões dos pais, temos agricultores, industriários, profissionais
liberais, lavradores, bóias frias, domésticas, funcionários municipais e outros.
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Há um número pequeno de desempregados, aposentados e subempregados.
A localização privilegiada do Colégio leva-o a receber alunos de todas as
regiões do Município.
Os alunos deste Estabelecimento de ensino são provindos da zona rural,
bairros e centro, havendo necessidade de utilização de transporte escolar para
maioria dos alunos. Cerca de 90% dos alunos dependem de transporte escolar.
Os professores, em sua maioria, residem no município de Ponta Grossa, visto
em nosso município ainda não contarmos com número suficiente de profissionais
para atender a demanda das escolas.
FORMAÇÃO CONTINUADA
A LDB no Título VI trata dos profissionais da Educação, considerando sob
esta categoria não só os professores, que são responsáveis pela gestão de sala de
aula, mas também todos aqueles que apóiam o processo de ensino e aprendizagem.
O que percebemos com a globalização é uma exigência cada vez maior no
mercado de trabalho, de profissionais qualificados, e a educação como parte
integrante do social, não pode permanecer estagnada no seu conteudismo
tradicional. Temos que convir que o mundo de uma forma geral passa por grandes
transformações e que a comunicação e as tecnologias que estão tomando conta dos
ambientes de nossos alunos, fazem com que estes venham para a escola melhores
informados e mais exigentes.
A reforma educacional no Brasil exige um novo professor, outras
competências e outros conhecimentos são necessários e os professores não foram
preparados para isso. Trabalhar de forma interdisciplinar e contextualizada, por
exemplo, não fazem parte da educação básica nem da formação profissional dos
professores. Em outras palavras, os professores em exercício não passaram por
essa experiência como alunos e hoje sabemos o quanto são importantes para a
formação do professor.
A Escola é o local privilegiado para a formação continuada através das
reflexões que poderão ser realizadas entre os profissionais envolvidos. Diversas
técnicas poderão ser utilizadas no dia a dia, como troca de experiências entre
professores de mesmas disciplinas ou de diferentes, de mesmas séries ou de séries
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diferentes cada qual apontando suas dificuldades para encontrar uma solução em
conjunto. A troca de idéias poderá favorecer o desenvolvimento do trabalho.
Temos que pensar numa construção coletiva do saber na qual os professores
sejam sujeitos ativos. Um modelo alternativo para a formação tem que privilegiar
uma metodologia diagonal entre os envolvidos no processo, uma troca de
experiências entre o formador e os formandos de modo que cada um se envolva e
dê sua contribuição na construção de um saber coletivo.
Os professores são também portadores de um saber, de uma prática e será
importante favorecer a participação de todos, tornando-os sujeitos de seu processo
formativo. O conhecimento não será então visto como algo pronto e acabado, mas
como algo que é sempre recriado num movimento dinâmico que parte da prática e a
ela retorna.
É preciso antes de tudo restaurar a motivação, a consciência interior e a auto-
estima do professor. E isto se deve fazer, nos diferentes planos de ação política e
educacional.
O caminho para a formação continuada terá como ponto de partida a
experiência que o professor traz consigo, levando-se em conta que os saberes estão
em permanente construção. Algumas vezes os cursos de capacitação oferecidos em
reuniões pedagógicas acabam esvaziando-se na prática do dia a dia, assim a
formação continuada que se pretende será adequada e contextualizada às
necessidades da Escola.
Para uma educação de qualidade é necessário que o professor (principal
responsável pelo processo educativo) esteja constantemente aprimorando seus
conhecimentos, avançando e inovando a fim de suprir as deficiências de sua
formação inicial, objetivando aprofundar seus conhecimentos para melhorar o
desenvolvimento de sua prática e ultrapassar o senso comum.
De acordo com o estabelecido na Instrução Nº. 009/04, ficam estabelecidos
os períodos no mês de fevereiro e de julho com 08 (oito) horas diárias para
capacitação descentralizada, orientada pela SEED e NRE, as quais serão realizadas
no próprio estabelecimento de ensino. Estes programas de capacitação já estão com
datas estabelecidas em nosso Calendário Escolar.
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INCLUSÃO
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96 e os Parâmetros
Curriculares Nacionais preconizam a atenção à diversidade da comunidade escolar.
Considerando a situação em que se encontram individualmente o educando,
deve-se priorizar ações educacionais especificas e que oportunizem o acesso, a
permanência e o êxito no espaço escolar.
Para que a inclusão ocorra de forma satisfatória precisamos primeiramente
definir o que é necessidade especial e de que forma estas necessidades devem ser
trabalhadas. As reflexões a respeito devem estar voltadas à percepção de que as
diferenças individuais são inerentes aos seres humanos, e não são apenas
decorrentes de deficiências, mas também de condições sócio-culturais e
econômicas desfavoráveis.
A inclusão acontece quando respeitamos as diferenças de ritmos, de
preferências, de capacidades, de competências e outras tantas diferenças com as
quais deparamo-nos não só no ambiente escolar, mas em toda a sociedade.
Estas diferenças levam muitas vezes, à necessidade de uma educação
especial, que requer dinâmica própria no processo de ensino aprendizagem e em
alguns casos, de materiais adaptados ou adequados a cada caso.
De acordo com os PCN’s a atenção à diversidade está focalizada no direito
de acesso à escola e visa a melhoria da qualidade de ensino aprendizagem para
todos, irrestritamente, bem como a perspectiva de desenvolvimento e socialização.
A escola nesta perspectiva busca consolidar o respeito às diferenças, as quais
devem ser vistas não como obstáculo, mas podendo e devendo ser fatores de
enriquecimento.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
A Educação Ambiental consta na Constituição Brasileira em seu artigo 225,
capítulo VI, como a incumbência do poder público, juntamente com a promoção e
conscientização social para defesa do meio ambiente.
Para o cumprimento dos preceitos constitucionais, o Parecer 04/98 e o 15/98
do Conselho Estadual de Educação, que estabelecem as Diretrizes Curriculares
para o Ensino Fundamental e Médio, a Lei 9795/99, que institui a Política Nacional
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de Educação Ambiental e o Parecer 4.281/02, que regulamenta a referida Lei,
constituem o aporte legal que determina a obrigatoriedade da inserção da Educação
Ambiental na Educação Básica, em todos os níveis e modalidades de ensino, de
modo transversal contínua e permanente
A Educação Ambiental formal não deve ser entendida como disciplina.
Portanto, deve ser trabalhada transversalmente, em todas as áreas do
conhecimento com o mesmo grau de responsabilidade, em todos os níveis e
modalidades de ensino das escolas públicas e privadas do Estado, de forma a
assegurar uma uniformidade de concepção.
Dessa forma o projeto político pedagógico deverá contemplar a Educação
Ambiental com o objetivo de garantir o tratamento pedagógico, transversal, das
questões ambientais, em todas as áreas do conhecimento, considerando os
seguintes princípios e orientações:
• Considerar o Meio Ambiente natural e artificial em sua totalidade:
ecológica, tecnológica, social, legislativa, cultural e estética;
• Construir um processo contínuo e permanente na escola e fora dela;
• Assumir o enfoque interdisciplinar;
• Apoiar-se em uma participação ativa na prevenção e resolução dos
problemas ambientais;
• Estudar as principais questões ambientais do ponto de vista mundial,
atendendo as diferenças regionais;
• Centrar-se em situações atuais e futuras;
• Considerar todo o desenvolvimento e crescimento numa perspectiva
ambiental;
• Fomentar o valor e a necessidade da cooperação local, nacional e
internacional na resolução dos problemas ambientais.
(Amazônia;1994).
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5 – MARCO CONCEITUAL
FUNDAMENTAÇÃO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA
A organização do trabalho pedagógico do colégio está fundamentada em
princípios que irão nortear a solidificação de uma escola pública gratuita de
qualidade e democrática, dando oportunidade de acesso e permanência com
sucesso a todos que a ela recorrerem. Será dada igualdade de oportunidade e isso
só é feito mediante a manutenção da qualidade.
A qualidade que se busca implica em duas dimensões indissociáveis: a formal
ou técnica e a política. Uma não está subordinada à outra; cada qual tem
perspectiva própria. A primeira enfatiza os instrumentos e os métodos, a técnica. A
qualidade formal não está afeita necessariamente a conteúdos determinados. Demo
afirma que a qualidade formal: ”(...) significa a habilidade de manejar meios,
instrumento, formas e procedimentos diante dos desafios do desenvolvimento”
(1994, p.14).
A escola de qualidade tem a obrigação de evitar por todas as maneiras
possíveis a repetência e a evasão. Tem que garantir a meta qualitativa do
desempenho satisfatório de todos. Qualidade para todos, portanto vai além da meta
qualitativa de acesso global, no sentido de que as crianças em idade escolar, entram
na escola. É preciso garantir a permanência dos que nela ingressarem. Em síntese,
qualidade “implica consciência crítica e capacidade de ação, saber e mudar” (Demo:
1994, p.19).
O projeto pedagógico ao mesmo tempo em que exige dos educadores,
funcionários, alunos e pais a definição clara do tipo de escola que intentam, requer a
definição de fins. Assim, todos deverão definir o tipo de sociedade e o tipo de
cidadão que pretende formar. As ações específicas para a obtenção desses fins são
os meios, e a distinção clara entre fins e meios é essencial para a construção da
proposta pedagógica.
É preciso considerar a teoria pedagógica progressista, que parta da prática
social e esteja compromissada em solucionar os problemas da educação, do
currículo e do processo ensino-aprendizagem da escola.
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Fundamenta-se a proposta deste Estabelecimento na autonomia para a
elaboração da proposta pedagógica, segundo a LDB e o Parecer 015/98,
preservando um ensino de qualidade na formação ampla do jovem, preparando-o
para que defina sua vocação e assim se encaminhe no mercado de trabalho
competitivo e tecnológico, bem como para que se torne um cidadão crítico e
participativo na sociedade.
Embora um dos princípios fundamentais seja de autonomia e esse vise definir
e implementar a proposta de trabalho a fim de que reflita no compromisso com a
aprendizagem dos alunos, nós, profissionais de educação tivemos formação
acadêmica positivista e, apesar de não termos cessado nossos estudos,
necessitamos cada vez mais de aprender, carecemos ainda de qualificação
permanente quanto: à atualização através de referências bibliográficas, a
mobilizações constantes e cursos de aperfeiçoamento, à garantia de espaços dentro
da escola para estudo e troca de experiências, à práticas pedagógicas
interdisciplinares e à avaliação. O que possibilitará a esses profissionais efetuar um
tratamento diferenciado, em função do meio social da clientela escolar, pois há de se
considerar que nosso aluno é egresso tanto da zona rural (num percentual
significativo), quanto da zona urbana; como também pelas desigualdades de
aprendizagem nos pontos de partida, a fim de garantir a todos um patamar comum
nos pontos de chegada, ou seja, que conteúdos básicos se bem sucedidos, podem
propiciar o desenvolvimento de competências de caráter geral que se quer constituir
em todos os alunos.
Este projeto vem propor uma escola preocupada com a apropriação dos
fundamentos científicos-tecnológicos do processo produtivo, o desenvolvimento da
capacidade de aprender a aprender e aprender a pensar, de fazer relação entre a
teoria e a prática, com o objetivo de aprimoramento do educando como pessoa
humana independente e crítica. E para que isso ocorra, há necessidade de tratar os
conteúdos de ensino aproveitando sempre as relações entre conteúdos e contexto
para dar significado ao aprendido, estimulando o protagonismo do aluno e a
autonomia intelectual; de maneira interdisciplinar, pois parte do pressuposto que
todo conhecimento mantém uma multiplicidade de interações e negações
recíprocas.
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Concebemos a presente proposta em conformidade com a Lei nº. 9394/96
que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
A partir da Lei 9394/96, o ensino médio passa a integrar a etapa do processo
educacional considerada como básica para o exercício da cidadania, conforme o
disposto no art. 21, inciso I, da citada Lei, que descreve sobre a composição da
Educação escolar: “educação básica, formada pela educação infantil, ensino
fundamental e médio.”
No art. 22 a Lei esclarece: “A educação básica tem por finalidades
desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o
exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos
posteriores.”
A nova LDB explicita que o ensino médio, sendo “etapa final da educação
básica” ( art. 35, Lei nº 9394/96), caracterizando-se pelo aspecto da terminalidade
dessa etapa educacional, deverá ter em vista a “consolidação e o aprofundamento
dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando garantir a
preparação básica para o trabalho e a cidadania, dotar o educando dos instrumentos
que permitam continuar aprendendo, aprimorar o educando como pessoa humana
para desenvolver a compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos dos
processos produtivos” (Art. 35, incisos I a IV, da Lei nº 9394/96).
Conforme o Parecer 015/98 e Resolução CEB nº. 03 de 26/06/98 com relação
ao ensino médio, ainda constarão na proposta, competências e habilidades básicas
a serem desenvolvidas no educando a fim de que esse aprenda a aprender, a ser
independente intelectualmente e ter pensamento crítico; a construir significados
socialmente construídos sobre o mundo físico e natural e a serviço do homem,
compreendendo o processo de transformação da sociedade e da cultura através das
ciências, das letras e das artes, pressupostos básicos para exercer sua cidadania.
Para tanto, é necessário que sejam adotados como estruturadores dos currículos,
além dos princípios acima explicitados, os princípios pedagógicos da identidade.
Diversidade e Autonomia, numa prática contextualizada e interdisciplinar.
Com o comprometimento de toda a comunidade, há que se criar uma
identidade própria enquanto instituição de ensino para jovens, respeitando tanto as
suas condições e necessidades de espaço e tempo de aprendizagem, como
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também as características e opções dos mesmos, usar de possibilidades variadas
na organização pedagógica e na articulação entre instituições públicas e privadas.
Instituir mecanismo de avaliação e momentos de reavaliação para discutir e
acompanhar os resultados, tendo com referência as competências a serem
alcançadas por todos.
PRESSUPOSTOS FILOSÓFICOS E SOCIOLÓGICOS
Filosóficos
A visão de homem discutida é a de um ser histórico, engajado e sujeito de
suas próprias ações na totalidade social sejam elas de natureza social, política ou
eminentemente pedagógica, ou seja, a concepção prevalente refere-se a um
indivíduo que deve usar suas capacidades intelectuais, psicomotoras e afetivas para
a transformação das estruturas e instituições sociais.
Sociológicos
Podemos apontar duas premissas básicas. Primeiro, o reconhecimento de
que, em virtude da dimensão histórica da luta de classes, toda sociedade evidencia
conflitos, contradições e paradoxos que permeiam as relações pessoais e
institucionais. Segundo o fato de que, não estando ilhada dos jogos e práticas
sociais, a escola também não está imune aos problemas gerados nas várias esferas
da totalidade social, o que ocorre fundamentalmente em decorrência das relações
de poder presentes em seu interior. (Veiga 1998, p. 138, 139).
Com base nessas prerrogativas, a escola deverá apresentar-se não como
legitimadora do processo de exclusão social, mas sim se apresentar como uma
instituição social capaz de transformar o indivíduo para assumir seu papel,
aumentando sua compreensão de mundo, diminuindo assim as desigualdades
sociais.
Cabe ao professor viabilizar o ensino proposto, como contemplar sua práxis
educativa. O ensino se promoverá a partir da relação de dois sujeitos do ensino que
mantém no cotidiano escolar uma relação próxima, baseada na visão que cada um
tem de mundo, de homem, de si, de seu papel no processo social.
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É da relação no interior da escola que se sistematiza e organiza o ensino que
se efetivará.
VALORES
Éticos
Ética é um conjunto de princípios e valores que guiam e orientam as relações
humanas.
Os valores éticos tiveram em cada época diferentes enfoques de acordo com
os interesses das classes dominantes.
Hoje quando falamos em ética, referimo-nos a regras essenciais para o
convívio humano, e de acordo com as necessidades apresentadas por cada
comunidade definimos quais os valores éticos indispensáveis.
A proposta dos Parâmetros Curriculares Nacionais é que a ética – expressa
na construção dos princípios de respeito mútuo, justiça e solidariedade, seja uma
reflexão sobre as diversas atuações humanas e que a escola considere o convívio
escolar como base para uma aprendizagem, não havendo descompasso entre “o
que diz” e “o que faz”. Partindo dessa perspectiva, percebemos uma proposta de
que a escola realize um trabalho que possibilite o desenvolvimento de autonomia
moral o qual depende mais de experiência de vida.
No convívio escolar, o aluno pode aprender a resolver conflitos em situações
de diálogo, pode ser solidário ao ajudar e ao ser ajudado, pode aprender a ser
democrático com respeito, submetendo suas idéias ao juízo dos demais e saber
ouvir as idéias dos outros.
Dentro deste juízo de ética, a educação de nossa escola dará ênfase entre
outros, ao respeito, solidariedade e ao compromisso, pois o comprometimento de
toda a comunidade escolar, apresenta-se como indispensável na condução de todo
o trabalho, seja envolvendo funcionários, professores, alunos e pais.
Educar sob inspiração da ética não é transmitir valores morais, mas criar as
condições para que as identidades se constituam pelo desenvolvimento da
sensibilidade e pelo reconhecimento do direito à igualdade a fim de que orientem
suas condutas por valores que respondam às exigências do seu tempo, porque
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valores são princípios ou ideais éticos que permitem às pessoas emitir um juízo
sobre as condutas e seus sentidos. A Ética da identidade tem como fim mais
importante a autonomia, por isso ela é tão importante na educação escolar, porque é
aqui, embora não exclusivamente, que a criança e o jovem vivem de forma
sistemática os desafios de suas capacidades. Para tanto é necessário que se crie
situações de aprendizagem para promover o desenvolvimento da auto-estima...
Auto-imagem valorizadas estimulam a sensibilidade e reforçam a crença na
igualdade, quando a responsabilidade, o esforço e a qualidade são praticados e
recompensadas.
Dentro deste juízo de ética, a educação de nossa escola dará ênfase entre
outros, ao respeito, solidariedade e ao compromisso, pois o comprometimento de
toda a comunidade escolar, apresenta-se como indispensável na condução de todo
o trabalho, seja envolvendo funcionários, professores, alunos e pais.
Políticos
Os valores políticos a serem trabalhados, estão especificados no Regimento
Escolar, o qual segue em anexo.
Religiosos
Os valores religiosos apresentam-se como o caminho que ajudará o
educando a encontrar o sentido de vida e compromissar-se com a sociedade
visando melhora-la, sem alienar-se.
A Escola dentro de seu compromisso de educação total da pessoa em todas
as suas dimensões, não pode esquecer o aspecto religiosidade. Não se trata do
desenvolvimento das práticas religiosas populares, trata-se de penetrar no núcleo
mais profundo do ser humano, onde arde a chama das perguntas mais candentes
que dizem respeito à origem e ao sentido terminal do homem, da história do cosmo.
É a religiosidade que faz parte das estruturas básicas de nossa realidade, faz
parte mesmo da estrutura antropológica, psíquica e espiritual do homem.
Quando valores tradicionais entram em colapso, a escola e a educação não
podem ignorar o peso dessa dimensão, desse universo simbólico “que proclama que
toda a realidade é portadora de um sentido humano, invoca o cosmos inteiro para
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significar a validade da existência humana”. (Berger e Luckmann, in Currículo
básico).
A religiosidade latente principalmente nas classes de menor poder aquisitivo
não pode ser esquecida pela escola, é necessário que se lance mão do
conhecimento que o aluno traz do aspecto religioso, trabalhe cuidadosamente
moldando e ampliando sua visão para desenvolver no educando o sentimento de
valores que vão favorecer seu convívio social, darão um sentido amplo às suas
vidas e irão favorece-los para estabelecerem metas e traçarem objetivos para suas
vidas.
PRESSUPOSTOS EPISTEMOLÓGICOS
O conhecimento e a realidade são construídos e transformados coletivamente
ocorrendo seu processo de apropriação, sobre tudo, via socialização e
democratização do saber. (Veiga 1998, p.138).
O processo de produção de conhecimento deve pautar-se, sobretudo na
socialização e na democratização do saber. O conhecimento escolar é dinâmico e
não mera simplificação do conhecimento científico, que se adequaria à faixa etária e
aos interesses dos alunos. A análise do processo de produção do conhecimento
escolar amplia a compreensão sobre as questões curriculares. O conhecimento
produzido pela pesquisa parte do concreto e da prática que precede a teoria. É
importante que se garanta a unidade entre a teoria e a prática.
Cabe ao professor, enquanto profissional perceber a construção do
conhecimento como condição para a formação do educando, de forma globalizada e
interdisciplinar avançando no sentido de se compreender a relações sociais e
contribuindo para a concretização da autonomia do aluno, do ponto de vista
intelectual, social e político, favorecendo a cidadania.
O conhecimento é o resultado de um complexo e intrincado processo de
construção, modificação e reorganização utilizada para assimilar e interpretar os
conteúdos escolares. O que o aluno pode aprender em determinado momento da
escolaridade depende das possibilidades delineadas pelas formas de pensamento
de que dispõe naquela fase de desenvolvimento, dos conhecimentos que já
construiu anteriormente e do ensino que recebe.
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O processo de produção de conhecimento deve pautar-se, sobretudo na
socialização e na democratização do saber. O conhecimento escolar é dinâmico e
não mera simplificação do conhecimento científico, que se adequaria à faixa etária e
aos interesses dos alunos. A análise do processo de produção do conhecimento
escolar amplia a compreensão sobre as questões curriculares. O conhecimento
produzido pela pesquisa parte do concreto e da prática que precede a teoria. É
importante que se garanta a unidade entre a teoria e a prática.
PRESSUPOSTOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS
Entende-se que a sistematização do processo ensino aprendizagem precisam
favorecer o aluno na elaboração crítica dos conteúdos, por meio de métodos e
técnicas de ensino e pesquisa que valorizem as relações solidárias e democráticas.
Como sugestão metodológica, propomos pesquisas de campo, oficinas
pedagógicas, trabalhos em grupo, debate e discussão, estudo dirigido, estudo de
texto, e outros.
Os pressupostos didáticos metodológicos sugeridos devem pautar-se em um
trabalho interdisciplinar que é muito mais do que a compatibilização de métodos e
técnica de ensino. Há necessidade de ampliar a perspectiva de pesquisa como
princípio educativo, pois é o que fundamenta o processo de ensino e aprendizagem
e tem profunda relação com os princípios do cotidiano escolar.
A interdisciplinaridade constitui-se em uma leitura globalizada da realidade,
onde diversos aspectos deverão ser abordados de forma imbricada nas atividades
onde incluam os objetivos e conteúdos das três áreas do conhecimento: Linguagens
e Códigos, Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Matemática. Essas áreas de
estudo são identificadas com os próprios campos epistemológicos do conhecimento,
dos quais resultam as disciplinas num segundo nível de desdobramento. Isso não
significa que a área de estudo seja somente a reunião de certos conteúdos
disciplinares que se somam. Pelo contrário, a conversão dessas áreas de estudo em
atividades pedagógicas possibilita a integração dos conhecimentos.
São objetivos comuns em cada área do saber que permitem a integração dos
conteúdos das várias disciplinas. A dimensão interdisciplinar no currículo,
caracteriza-se por uma tendência ao equilíbrio entre as situações de experiência e
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os conhecimentos sistemáticos por disciplinas. Permite uma maior integração dos
conteúdos possibilitando uma aprendizagem mais funcional e a compreensão de
princípios comuns das diferentes disciplinas.
A interdisciplinaridade deve ser entendida como um possível caminho
metodológico, pressupondo questões problematizadoras sobre quaisquer conteúdos
que queiramos abordar e que simultaneamente, incorpore a perspectiva de um
ensino por área, para garantir a unidade da área e as especificidade de cada
disciplina escolar, mas a interdisciplinaridade por si só não é suficiente para
concretizar os objetivos delineados para o ensino médio.
A forma de garantir os objetivos propostos será desenvolver as atividades
pedagógicas, na perspectiva de áreas de ensino, através de projetos. Mas nas suas
mais variadas formas, ela partirá sempre do princípio de que todo o conhecimento
mantém um diálogo permanente com outros conhecimentos e que as disciplinas
escolares devem buscar entre si, interações que permitam aos alunos a
compreensão mais ampla da realidade, pois a aprendizagem é decisiva para o
desenvolvimento dos alunos e por esta razão as disciplinas devem ser
didaticamente solidárias para atingir os objetivos.
A interdisciplinaridade, como eixo integrador que pode ser o objeto de
conhecimento, um projeto de investigação ou um plano de intervenção, deve partir
da necessidade sentida pela escola, professores e alunos de explicar, compreender,
intervir, mudar, prever, algo que desafia uma disciplina isolada e atraí a atenção de
mais de um olhar, talvez vários. O Trabalho interdisciplinar, deverá ser
contextualizado.
Contextualizar um conteúdo significa, em primeiro lugar, assumir que todo o
conhecimento envolve uma relação entre sujeito e objeto. É o recurso que a escola
tem para retirar o aluno da condição de espectador passivo. Permite que, ao longo
da transposição didática, o conteúdo do ensino provoque aprendizagens
significativas que mobilizam o aluno e estabeleçam entre ele e o objeto do
conhecimento, uma relação de reciprocidade. A contextualização evoca por isto, as
áreas, âmbitos ou dimensões presentes na vida pessoal, social e cultural e mobiliza
competências cognitivas já adquiridas.
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Características da aprendizagem contextualizada apresentada por Stein:
Em relação ao conteúdo busca desenvolver o pensamento de ordem superior
em lugar da aquisição de fatos independentes da vida real; preocupa-se mais com a
aplicação do que com a memorização; sobre o processo assume que aprendizagem
é sócio-interativa, envolve necessariamente os valores, as relações de poder, a
negociação permanente do próprio significado do conteúdo entre os alunos
envolvidos; em relação ao contexto propõe não apenas trazer a vida real para a sala
de aula, mas criar as condições para que os alunos (re) experienciem os eventos da
vida real a partir de múltiplas perspectivas.
A reorganização da experiência cotidiana e expontânea tem assim um
resultado importante para a educação pois é principalmente nela que intervêm os
afetos e valores. É com base nela, embora não exclusivamente, que se constroem
as visões do outro e do mundo, pois uma parte relevante da experiência espontânea
é feita de interação com os outros, de influência dos meios de comunicação, de
convivência social, pelos quais os significados são negociados.
Na medida em que a contextualização facilita o significado da experiência de
aprendizagem escolar e a (re) significação da aprendizagem baseada na experiência
espontânea, ela pode – e deve – questionar os dados desta última: os problemas
ambientais, os preconceitos e esteriótipos, os conteúdos da mídia, a violência nas
relações pessoais, os conceitos de verdadeiro e falso na política, e assim por diante.
Sendo assim, o tratamento contextualizado do conhecimento é o recurso que a
escola tem para retirar o aluno da condição de espectador passivo. Se bem
trabalhado permite que, ao longo da transposição didática, o conteúdo do ensino
provoque aprendizagens significativas que mobilizam o aluno e estabeleçam entre
ele e o objeto do conhecimento uma relação de reciprocidade. A contextualização
evoca por isso áreas, âmbitos ou dimensões presentes na vida pessoal, social e
cultural, e mobiliza competências cognitivas já adquiridas. As dimensões de vida ou
contextos valorizados são: o trabalho e a cidadania.
As competências estão indicadas quando se prevê na proposta pedagógica,
um ensino que facilite a ponte entre a teoria e a prática.
Alguns exemplos podem ilustrar a noção de contextualização: Um deles
refere-se ao uso da língua portuguesa no contexto das diferentes práticas humanas:
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o melhor domínio da língua e seus códigos se alcança quando se entende como ela
é utilizada no contexto da produção do conhecimento científico, da convivência, do
trabalho ou das práticas sociais: nas relações familiares ou entre companheiros, na
política ou no jornalismo, no contrato de aluguel ou na poesia, na física ou na
filosofia. O mesmo pode acontecer com a matemática. Uma das formas significativas
para dominá-la é entendê-la aplicada na análise de índices econômicos e
estatísticos, nas projeções políticas ou na estimativa de taxas de juros, associada a
todos os significados pessoais, políticos e sociais que nos dessa natureza carregam.
Poderíamos aqui mencionar exemplos de contextualização em todas as disciplinas
das três áreas de Ensino, mas acreditamos não ser oportuno (necessário), uma vez
que o objetivo da exemplificação é só para demonstrar a clareza, para nós, desse
eixo norteador da Proposta Curricular.
Para finalizar, vale a pena destacar que, para que haja de fato, a
contextualização e conseqüentemente, haja uma aprendizagem significativa, é
necessário que se transporte o conhecimento, do contexto de sua produção original,
através de “pontes”, para contextos que sejam próximos e significativos.
O contexto de trabalho é a “ponte” para dar significado às aprendizagens da
escola média, uma vez que a experiência da própria aprendizagem como um
trabalho de constituição de conhecimentos, dá à vida escolar um significado de
maior protagonismo e responsabilidade. Por isso o trabalho é um contexto
importante das ciências humanas e sociais, visando compreendê-lo enquanto
produção de riqueza e forma de interação do ser humano com a natureza e o mundo
social, mas a contextualização no mundo do trabalho permite focalizar muito mais
todos os demais conteúdos do ensino médio.
Concluindo, interdisciplinaridade e contextualização são recursos
complementares para ampliar as inúmeras possibilidades de interação entre
disciplinas e entre as áreas nas quais disciplinas venham a ser agrupadas. Juntas
elas se comparam a um trançado cujos fios estão dados mas cujo resultado final
pode ter infinitos padrões de entrelaçamento e muitas alternativas para combinar
“cores” e “texturas”.
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5.1 - CONCEPÇÕES:
Homem
O ser humano age sobre o ambiente que o cerca, modificando-o para
satisfazer necessidades. Convive com outras pessoas, pois não está isolado no
contexto e sua prática é demarcada pelas relações que mantém com outras
pessoas.
Portanto o homem é ativo, social e histórico, vive determinadas relações
sociais dos bens materiais, mas também o próprio modo do ser humano.
A ação prática sobre a realidade desperta e desenvolve o entendimento, a
capacidade de compreensão e a emergência de níveis de abstração cada vez mais
complexos. Por esse processo, o homem avança e se humaniza, tornando-se mais
complexo e perfeito.
Sociedade
Espaço da expressão dos conflitos e contradições engrenadas pelas relações
entre classes sociais antagônicas. Nesse sentido, os valores emanam de relações
recíprocas entre o homem e o real, sua consciência e condições concretas de
existência.
É uma organização formal, abstratamente concebida que congrega todos os
grupos e que atua em face do bem comum.
A sociedade brasileira vive um momento de rupturas, transformações
econômicas e tecnológicas avançadas, ao mesmo tempo em que os avanços na
cultura e na educação transcorrem de forma bastante lenta. Ainda não se
desenvolveu uma cultura e um sistema educacional que pudessem fortalecer a
economia, fazendo-a caminhar para a solidificação de uma proposta de
transformação.
Educação
A educação se relaciona dialéticamente com a sociedade. Assim, apesar de
sua vinculação aos determinantes históricos-sociais, ela também poderá constituir-
se em um instrumento importante no processo de transformação social.
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Sua função é elevar o nível de consciência do educando a respeito da
realidade social que o cerca, a fim de capacitá-lo a atuar no sentido de sua
emancipação social, econômica, política e cultural.
Assim, cabe a educação, segundo Saviani, em sua Pedagogia Histórico-
Crítica (1995), acumular forças, unificar as lutas visando à consolidação dos
avanços, tornando irreversíveis as conquistas feitas segundo um caminho sem
retorno no processo de reapropriação, por parte das camadas trabalhadoras, desse
conhecimento elaborado e acumulado historicamente.
Educação é o processo contínuo que se eterniza. Ela tem que ser encarada
pelo prisma subjetivo.
A educação se dá como mediação universal da existência histórica do
homem, uma vez que é através dela que as novas gerações se introduzem no
tríplice universo das práticas que viabilizam essa existência: a prática produtiva,
representada pelo trabalho transformador da natureza física e criador dos bens
naturais de reposição da vida; a prática social, representada pela participação na
condução da vida política da sociedade; e a prática simbolizadora, representada
pela produção e fruição da cultura simbólica.
Escola
A escola é o lugar institucional de um projeto educacional. Isto quer dizer que
ela deve-se instaurar como espaço-tempo, como instância social que sirva de base
mediadora e articuladora dos outros dois projetos que têm a ver com o agir humano:
de um lado, o projeto político da sociedade e, de outro, os projetos pessoais dos
sujeitos envolvidos na educação.
Sendo um instrumento de lutas das camadas populares, deve propiciar, de
forma sistemática, o acesso ao saber historicamente acumulado e reavaliado face às
realidades sociais, saber esse necessário à explicitação e à compreensão da prática
social na qual o aluno se insere.
A escola dentro de seus objetivos e em todas as atividades deve trabalhar
para desenvolver uma afetividade sadia em seus alunos. Pois a escola é um espaço
onde se aprende e se vive prazerosamente de uma forma disciplinada e trabalhosa,
desde que conhecimentos, habilidades e formas de vivência exigem esforços
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permanentes para que haja uma elevação do nível de consciência, o qual terá um
papel significativo na democratização da sociedade como um todo.
Ensino Aprendizagem
Perceber a educação enquanto um processo dialético no qual todos os
sujeitos estão envolvidos e desenvolver uma visão progressista, com base em uma
filosofia que concilie as necessidades da sociedade e do educando.
Aprender significará desenvolver um potencial para o exame crítico da
realidade tendo em vista a busca das soluções possíveis.
Os métodos de ensino deverão favorecer a correspondência dos conteúdos
com os interesses dos alunos e com o seu meio social. A prática do ensino e o
trabalho do professor deverão considerar a prática vivida pelo aluno.
A escola adotará a sistemática de conteúdo selecionado a partir do interesse
da comunidade escolar dando ênfase à qualidade do ensino, aprendizagem e ao
processo de aquisição do saber.
O ensino se promoverá a partir da seleção dos dois sujeitos do ensino que
mantém no cotidiano escolar uma relação próxima baseada na visão que cada um
tenha de mundo, do homem, e de seu papel no processo social.
Sendo a filosofia uma força, um sustentáculo de um modo de agir para a
emancipação humana, busca-se então, através dela uma compreensão do mundo e
interpretação de seus fenômenos.
O processo de ensino se caracteriza pela combinação de atividades do
professor e dos alunos, para progressivamente atingir o desenvolvimento de suas
capacidades mentais, em direção ao domínio dos conhecimentos e habilidades, e a
sua aplicação. Na medida em que são assimilados conhecimentos, habilidades e
hábitos, são desenvolvidas as capacidades cognoscitivas, indispensáveis para e
independência de pensamento e o estudo ativo.
O desenvolvimento da aprendizagem levará em consideração dois aspectos
fundamentais: os conteúdos sistematizados (trazidos pelo professor), e a
experiência sociocultural dos alunos, isto é, a experiência que trazem do seu meio
social, os conhecimentos que já dominam, as motivações e as expectativas, a
percepção que eles tem da matéria de ensino.
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O ensino fundamental destina-se a formação da criança e do adolescente,
variando em conteúdos e métodos, segundo as fases do desenvolvimento dos
alunos.
O ensino médio visa proporcionar ao educando as condições necessárias
para o acesso a outros níveis de ensino.
O ensino profissional procura desenvolver no educando um perfil que
favoreça sua ascensão profissional e/ou prepara-lo para a concorrência no mercado
de trabalho.
A escola em relação à comunidade escolar pretende incentivar o
desenvolvimento de potencialidades através das experiências originadas de situação
vivenciadas no ambiente do educando.
Cidadania
“Uma sociedade se faz de sujeitos capazes, não de objetos de cuidado”.
(Demo 1996, p.23)
Dentro do processo de ensino, os métodos praticados terão como objetivo
proporcionar ao aluno a formação necessária ao desenvolvimento de sua
potencialidade com elemento de auto-realização, preparando-o para o exercício
consciente da cidadania.
A prática educativa, através do processo de transmissão e assimilação ativa
de conhecimentos e habilidades, terá em vista a preparação dos alunos para uma
compreensão mais ampla da realidade social, para tornarem-se agentes ativos da
transformação dessa realidade.
Cidadania é conquista, e a partir de uma educação de qualidade, levaremos o
educando a alcançá-la desenvolvendo a compreensão da política social que o cerca
e o conhecimento das desigualdades sociais – “dando-lhes melhores condições e
chances de uma formação básica comum, como arma de luta no espectro das
desigualdades” (Demo 1996, p.22) - bem como desenvolver um potencial para o
exame crítico da realidade, para que busque as soluções possíveis.
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Currículo
Para definir currículo precisamos priorizar um conjunto de elementos: aluno,
professor, objetivo, processo e produto. A partir deste conjunto de elementos
decorre um conjunto de vivências e quando estão sendo colocados em prática, está
acontecendo o currículo.
Portanto, currículo é o processo que envolve aluno, professor e toda a escola.
É uma interação contínua e deve ser traçada com objetivos já delineados,
visando assim, através de um conjunto de ações poder concretizar o resultado das
mesmas.
O currículo é um importante elemento constitutivo da organização escolar e
para viabilizá-lo com qualidade é necessário que o coletivo da escola organize seu
tempo para que haja reuniões periódicas, em que se discuta a possibilidade de
contextualização e interdisciplinaridade.
O aluno é a peça fundamental neste contexto. Quando oferecemos a eles a
oportunidade de aprendizagem, faz-se necessário que esta proposta seja embasada
a partir de um planejamento e assim serão desenvolvidas as atividades que atingirão
os objetivos propostos, ocorrendo uma intensa interação professor e aluno. Neste
momento está ocorrendo a execução do planejamento.
Após o planejamento curricular é que começa a interação na sala de aula,
quando as oportunidades são oferecidas pelo professor e vividas pelo aluno,
podemos assim dizer que nosso trabalho está inserido em um currículo.
De acordo com Severino, 1994: p.100: O currículo enquanto instrumentação
da cidadania democrática é aquele que contempla conteúdos e estratégias de
aprendizagem que capacita o ser humano para a realização de atividades que
pertencem aos três domínios da ação humana: vida em sociedade, atividade
produtiva e experiência subjetiva, visando à interação de homens e mulheres no
tríplice universo do trabalho, da simbolização subjetiva e das relações políticas.
O currículo do Colégio também é aberto para adequar-se e readequar-se a
cada situação ou tipo de aluno especial que recebermos, contemplando sempre a
base nacional comum e ampliado por uma parte diversificada em favor dos casos
especiais como a sala de recursos, e sala de apoio, as quais já se encontram em
funcionamento.
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A base nacional comum poderá ser suprimida em casos singulares, em que o
educando apresente comprometimentos mentais graves e/ou múltiplos, devendo
neste caso, ser beneficiado por um currículo especial que privilegie o aluno em seu
desenvolvimento.
São contemplados também os conteúdos História do Paraná, Cultura Afro-
brasileira e Indígina na constituição da nossa sociedade, no âmbito de todo o
currículo escolar, em todas as áreas de ensino.
5.2 - PRINCÍPIOS
DA GESTÃO DEMOCRÁTICA
A gestão democrática exige a compreensão em profundidade dos problemas
postos pela prática pedagógica. Ela visa romper com a separação entre concepção
e execução, entre o pensar e o fazer, entre teoria e prática. Busca resgatar o
controle do processo e o produto do trabalho pelos educadores.
A gestão democrática implica principalmente o repensar da estrutura de poder
da escola, tendo em vista sua socialização. A socialização do poder propicia a
prática da participação coletiva, que atenua o individualismo; da reciprocidade, que
elimina a exploração; da solidariedade, que supera a opressão; da autonomia, que
anula a dependência de órgãos intermediários que elaboram políticas educacionais
das quais a escola é mera executora.
Gestor escolar é aquele que provoca reflexões, reflete, interpreta de modo
amplo os fatos e toma decisões. É articulador, um líder pedagógico que conhece sua
comunidade e busca conhece-la sempre, desempenhando seu papel de relações
públicas de sua escola. Ao mesmo tempo procura assegurar que a escola funcione
de maneira organizada, de modo a criar um ambiente de disciplina mental. Também
cria um ambiente físico e social seguro, eficiente e eficaz.
Para que a gestão escolar produza o efeito desejado é necessária a
existência de eixos articuladores sobre os quais o gestor deverá pautar o seu
trabalho.
Deve haver planejamento das ações, comprometimento e desenvolvimento,
focar a ação da gestão na aprendizagem dos alunos, traçar metas para obter mais
objetividade e direcionamento da ação para obtenção de melhores resultados.
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A gestão deve ser transparente, promover a democratização de informações
na comunidade interna e externa, estabelecer parceria com outras escolas para
melhorar o processo, avaliar todas as ações da escola como condição e eficiência,
monitorar e avaliar a qualidade do processo pedagógico.
O trabalho democratizador apresenta-se na relação escola/comunidade. A
comunidade deve estar ciente com relação à força e a capacidade de mudança
social que possui. Os vínculos com a comunidade devem ser fortalecidos, inclusive
através de parcerias e trabalho voluntário. Faz parte do processo de democratização
da gestão identificar, convidar e capacitar voluntários para colaborarem no
incremento da proposta pedagógica que ora se apresenta. O trabalho voluntário é
visto como um enriquecedor do processo.
Dentro do processo de gestão democrática, cada qual apresenta-se como
gestor de suas atribuições. Busca-se a partir de uma administração descentralizada,
com objetivos e metas educacionais claramente estabelecidas uma nova qualidade
de ensino. A escola precisa ser o local privilegiado da inovação e da experimentação
político-pedagógica.
A participação e a democratização num sistema público de ensino são um
meio prático de formação para a cidadania. Essa formação se adquire na
participação do processo de tomada de decisões.
A busca da gestão democrática inclui, necessariamente, a ampla participação
dos representantes dos diferentes segmentos da escola nas decisões e ações
administrativas e pedagógicas ali desenvolvidas.
Em nosso colégio, para que a gestão democrática seja consolidada, dá-se a
abertura para participação da comunidade em geral, além das instâncias legalmente
instituídas como: o Conselho Escolar, a APMF e o Conselho de Classe.
DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS
Nosso Colégio conta com o Conselho Escolar, que é o órgão que representa
a comunidade escolar, de natureza deliberativa, consultiva e avaliativa, sobre a
organização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar.
Nosso Conselho Escolar habitualmente reúne-se junto a APMF, para facilitar
a interação entre os órgãos colegiados.
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À APMF compete promover palestras, conferências e grupos de estudo
envolvendo pais, professores, alunos, funcionários e comunidade, a partir de
necessidades apontadas por estes segmentos.
Receber doações e contribuições voluntárias, as quais são destinadas às
necessidades da escola; em conjunto com a direção, equipe pedagógica, APMF e
Conselho Escolar.
Cabe também à APMF a gestão das verbas recebidas por este Colégio,
elaborando juntamente com a Direção e Conselho Escolar, o plano de aplicação dos
recursos recebidos.
Contamos também com o Conselho de Classe, que se reúne bimestralmente
a fim de avaliar o desempenho dos alunos e refletir sobre a prática pedagógica do
colégio. É no Conselho de classe que são apontadas as dificuldades dos alunos e
apresentadas as possíveis soluções.
GÊNERO E DIVERSIDADE
Estudar o conceito de gênero oferece um olhar mais atento para
determinados
processos que consolidam diferenças de valor entre o masculino e o feminino
e
que geram desigualdades.
A sociedade tem conquistado importantes resultados na ampliação do acesso
e
no exercício dos direitos, por parte de seus cidadãos. No entanto, há ainda
imensos desafios a vencer, quer do ponto de vista objetivo, como a ampliação
do acesso à educação básica e de nível médio, assim como do ponto de vista
subjetivo, como o respeito e a valorização da diversidade. As discriminações
de gênero, étnico-racial e por orientação sexual, como também a violência
homofóbica, são produzidas e reproduzidas em todos os espaços da vida
social. A escola, infelizmente, é um deles.
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DA AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o
professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho,
com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos
alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor.
A avaliação deve dar condições para que seja possível ao professor tomar
decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações de aprendizagem e proporcionar
dados que permitam ao Colégio promover a reformulação do seu currículo com
adequação dos conteúdos e métodos de ensino.
O Sistema de Avaliação no que diz respeito ao rendimento escolar, apoiado
na legislação vigente, consistirá na apuração da assiduidade e na verificação do
aproveitamento, tendo como finalidade acompanhar e aperfeiçoar o processo
ensino-aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-
lhes valor.
A avaliação será contínua e progressiva realizada em função dos objetivos
dos projetos de ensino ou da programação curricular do estabelecimento, a
avaliação deverá obedecer à ordenação e à seqüência do processo ensino-
aprendizagem e a orientação do Plano Curricular.
A avaliação servirá para diagnosticar falhas de conteúdo propiciando a
oportunidade para reformulações dos currículos e métodos de ensino sempre que se
fizer necessário, traduzindo-se num trabalho cooperativo entre Direção, Professores
Pedagogos e o Corpo Docente integrados na diagnose dos problemas que
interferem no processo ensino-aprendizagem para dar-lhes a solução adequada,
devendo incidir sobre o desempenho do aluno em diferentes experiências de
aprendizagem.
A avaliação utilizará técnicas e instrumentos diversificados, tais como tarefas
diversificadas, trabalhos, pesquisas, experimentos, relatórios, exposições,
seminários, participação em sala de aula, provas e outras que se recomendem,
utilizando-se de procedimentos que assegurem a comparação com os parâmetros
indicados pelos conteúdos de ensino, evitando-se a comparação dos alunos entre si
e, para que cumpra sua finalidade educativa deverá ser contínua, permanente,
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cumulativa e somatória, sendo vedado ao professor avaliar seus alunos em apenas
uma oportunidade ou através de um só meio de aferição.
A avaliação deverá obedecer à ordenação e a seqüência do ensino e da
aprendizagem, bem como orientações do currículo e deverão ser considerados os
resultados obtidos durante o período letivo, num processo contínuo cujo resultado
final venha a incorporá-los, expressando a totalidade do aproveitamento escolar
tomado na sua melhor forma.
Na avaliação do aproveitamento escolar, deverão preponderar os aspectos
qualitativos e quantitativos da aprendizagem, consideradas a interdisciplinaridade e
a multidisciplinaridade dos conteúdos, dando-se relevância à atividade crítica, à
capacidade de síntese e à elaboração pessoal sobre a memorização.
Considerar-se-á os resultados obtidos durante o período letivo, num processo
contínuo cujo resultado final venha incorporá-lo, expressando a totalidade do
aproveitamento escolar.
Os critérios de avaliação deverão ser objetivos e do conhecimento dos alunos
e serão elaborados em consonância com a organização curricular da Escola,
obedecendo à legislação vigente.
Os resultados da avaliação do aproveitamento escolar serão sintetizados em
notas bimestrais, expressas numa escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero),
fracionados até uma casa decimal.
A avaliação deverá ser registrada em documentos próprios, a fim de serem
asseguradas à regularidade e autenticidade da vida escolar do aluno.
Os resultados da avaliação serão comunicados aos pais ou responsáveis
através de boletim de notas ou outro equivalente.
A avaliação do ensino da Educação Física e de Arte deverá ser feita de forma
teórica e prática visando ao desenvolvimento formativo e cultural do aluno e deverá
levar em consideração a capacidade individual, o desempenho do aluno e sua
participação nas atividades valorizadas.
A disciplina de Educação Religiosa é facultativa para o aluno, não será objeto
de reprovação.
A média bimestral do Ensino Fundamental será obtida através da soma de
todas as avaliações realizadas, sendo que no final do ano letivo será calculada a
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média anual dos alunos, somando-se os resultados bimestrais e dividindo o total por
4 (quatro), na seguinte fórmula:
MA = 1º + 2º + 3º + 4º = 6,0
4
A síntese de avaliação desta Escola está definida da seguinte forma:
I – será considerado aprovado o aluno que obtiver média anual igual ou
superior a 6,0 (seis vírgula zero) e freqüência igual ou superior a 75 % (Setenta e
cinco por cento);
II – Será considerado retido o aluno que obtiver freqüência anual inferior a
75% e qualquer média final.
III – será considerado retido ou aprovado o aluno que obtiver freqüência anual
igual ou superior a 75 % e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero), após análise
do Conselho de Classe que definirá por sua aprovação ou não.
O resultado bimestral será transcrito pela Secretaria nos documentos
escolares, Ficha Individual, Relatórios e no Boletim, através dos quais serão
comunicados aos alunos e seus responsáveis.
Os resultados obtidos durante o período letivo preponderarão sobre os da
prova final.
Caberá ao Conselho de Classe o acompanhamento do processo de
avaliação, debatendo e analisando todos os dados intervenientes na aprendizagem
e a individualidade do aluno e o seu domínio dos conteúdos necessários deverão ser
assegurados nas decisões sobre o processo de avaliação.
O Ensino Médio está organizado por Blocos de Disciplinas Semestrais
estruturado por séries, organizadas em Blocos I e II, com duração de três anos
letivos, divididos em seis semestres. Uma proposta onde a série é formada por 2
blocos de disciplina semestrais, ofertados concomitantemente. Portanto, para o
aluno há menos disciplinas a cada bloco para serem estudadas, e para o professor
há mais aulas com cada turma a cada bloco, o que torna o estudo mais dinâmico e
concentrado, e ainda, se por qualquer motivo o aluno venha a parar de estudar, ele
perde só um semestre (não perde o ano todo) e pode retomar a série no início ou
meio do ano.
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A avaliação é caracterizada por duas notas de provas com recuperações
paralelas e uma nota de trabalhos, sendo que a média para aprovação será
somatória e deverá totalizar 6,0.
Quanto a frequência é a mesma do ensino fundamental onde o aluno deverá
ter no mínimo 75% de frequência e no máximo 25% de faltas.
DA RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
A recuperação de estudos é um dos aspectos da aprendizagem no seu
desenvolvimento contínuo, pelo qual o aluno com aproveitamento insuficiente dispõe
de condições que lhe possibilitem a apreensão dos conteúdos básicos. Será
imediata e paralela às atividades regulares, à medida que forem constatadas
dificuldades e falhas na aprendizagem, ao longo do período letivo.
A Recuperação de Estudos, de forma paralela, será planejada, constituindo-
se num conjunto integrado ao processo de ensino e aprendizagem, além de se
adequar às dificuldades dos alunos.
Na Recuperação de Estudos, de forma paralela, o professor considerará a
aprendizagem do aluno no decorrer do processo.
Entre a nota de avaliação e da Recuperação Paralela, prevalecerá sempre a
maior.
DA PROMOÇÃO
A promoção deverá resultar da combinação dos resultados da avaliação do
aproveitamento escolar do aluno, incluída a recuperação de estudos, expressos
numa escala de notas e da apuração da assiduidade.
A promoção ocorrerá quando o aluno atingir 24,0 pontos, na soma das notas
bimestrais, com freqüência igual ou superior a 75 %, atingindo a média anual igual
ou superior a 6,0 (seis vírgula zero), resultante da média aritmética dos bimestres
nas respectivas disciplinas.
A avaliação final deverá considerar, para efeito de promoção ou de retenção,
todos os resultados obtidos durante o ano letivo.
Encerrado o processo de avaliação, a Escola registrará no histórico escolar
do aluno sua condição de aprovado ou reprovado.
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Será considerado reprovado o aluno que apresentar:
I – freqüência igual ou superior a 75 % (setenta e cinco por cento) e média
anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero);
II – freqüência inferior a 75 % (setenta e cinco por cento) com qualquer média
anual.
O aluno que apresentar freqüência igual ou superior a 75 % (setenta e cinco
por cento) e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero) mesmo após a
Recuperação de Estudos, de forma paralela ao longo do período letivo, será
submetido à análise do Conselho de Classe que definirá por sua promoção ou não.
ARTICULAÇÃO COM A FAMÍLIA E A COMUNIDADE:
É através das relações entre pessoas no dia a dia , que se cristalizam ou se
modificam hábitos, atitudes e valores.
A Escola precisa considerar as práticas da sociedade, sejam de natureza
política, econômica, social, cultural, ética ou moral, considerando também as
relações diretas ou indiretas dessas práticas, com os problemas específicos da
comunidade.
A participação dos pais na escola traz resultados positivos no rendimento dos
filhos, e isso é comprovado através de pesquisas. O apoio da família é
imprescindível para a obtenção de melhores resultados no processo de
aprendizagem, assim sendo, precisamos manter com os pais, um diálogo contínuo.
A escola deve propiciar a participação da família, criando um ambiente
receptivo e espaços para ações conjuntas.
Serão realizadas reuniões bimestrais com os pais para que esses possam
acompanhar melhor o desenvolvimento escolar de seus filhos, podendo atuar
juntamente com a escola em busca de estratégias que facilitem o desempenho de
seus filhos.
Objetivando uma melhor integração com a comunidade, será criado o clube
de mães, incentivando-as à participação em campanhas beneficentes a fim de
atender pessoas carentes. Esta ação colabora também para desenvolver em nossos
alunos o espírito de solidariedade.
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A participação da comunidade também será incentivada em eventos
realizados, como Feira de Ciências, exposições de trabalhos, apresentações
artísticas, atividades especiais.
6 – MARCO OPERACIONAL
LINHAS DE AÇÃO
As prioridades e metas do Colégio Estadual Julia Wanderley, centradas na
busca da qualidade de ensino, foram relacionadas sem a estipulação de prazos, pois
serão executadas na medida em que as oportunidades surgirem, e o seu
cumprimento será perseguido com o comprometimento de toda a comunidade
escolar.
• Organização e atualização da biblioteca escolar;
• TV e DVD para todas as salas;
• realização de oficinas de teatro, com a criação de um corpo de teatro;
• montagem de uma fanfarra;
• aumento dos equipamentos de laboratório;
• ventilador de teto;
• murais em todas as salas;
• equipamentos de informática;
• terminar e cobrir a quadra de esportes;
• organizar a hora da leitura;
• mesa de professores em todas as salas;
• bebedouros;
• armários para guardar os equipamentos da escola;
• construção de uma sala de professores;
• pintura do prédio;
• melhorar a iluminação;
• diminuição de evasão escolar;
• incentivo aos estudos;
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• melhora na qualidade do ensino para atingir a meta do IDEB e mante-
la;
• trabalhar sempre com questões pertinentes como: violência, drogas,
bulling, meio ambiente, cultura afro-descendente e indígena.
ORGANIZAÇÃO INTERNA E FUNÇÕES ESPECÍFICAS
Direção
Cabe à Direção a gestão dos serviços escolares, no sentido de garantir o
alcance dos objetivos educacionais do Estabelecimento de Ensino, definidos nesta
Proposta Pedagógica.
O Diretor desta Escola tem a responsabilidade de zelar pelo cumprimento do
Calendário Escolar, de acordo com a legislação vigente em consonância com
orientações recebidas pela mantenedora, submeter o Plano Anual de Trabalho à
aprovação do Conselho Escolar, convocar e presidir as reuniões do Conselho
Escolar, elaborar os Planos de Aplicação Financeira, a respectiva prestação de
contas e submeter à apreciação e aprovação do Conselho Escolar, elaborar e
submeter à aprovação do Conselho Escolar as diretrizes específicas de
administração da Escola, em consonância com as normas e orientações gerais
emanadas da Secretaria de Estado da Educação, elaborar e encaminhar ao Núcleo
Regional de Educação as propostas de modificações aprovadas pelo Conselho
Escolar; submeter o Calendário Escolar à aprovação do Conselho Escolar e enviá-lo
ao Núcleo Regional de Educação para aprovação e homologação, instituir grupos de
trabalho ou comissões encarregados de estudar e propor alternativa de solução,
para entender aos problemas de natureza pedagógica, administrativa e situações
emergenciais, propor à Secretaria de Estado da Educação, após aprovação do
Conselho Escolar, alterações na oferta de serviços de ensino prestados pela Escola,
extinguindo ou abrindo cursos, ampliando ou reduzindo o número de turno e turmas
e a composição das classes, propor à Secretaria de Estado da Educação, após a
aprovação do Conselho Escolar, a implantação de experiências pedagógicas ou de
inovações de gestão administrativa, coordenar a implementação das diretrizes
pedagógicas emanadas da Secretaria de Estado da Educação, aplicar normas,
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procedimentos e medidas administrativas baixadas pela Secretaria de Estado da
Educação, analisar e aprovar o Regulamento da Biblioteca Escolar e encaminhar ao
Conselho Escolar para aprovação, manter o fluxo de informações entre a Escola e
os órgãos superiores, responsabilizar-se e coordenar o processo de Aproveitamento
de Estudos, cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando ao
Conselho Escolar e aos órgãos da administração as reuniões, encontros, grupos de
estudo e outros eventos e outras atividades decorrentes de necessidades do
colégio.
Direção auxiliar
A direção auxiliar deverá subsidiar o Diretor em suas atribuições e substituí-lo,
em caso de ausência cumprindo todas as atribuições que lhe forem delegadas por
este. No turno em que estiver suprido a função de diretor auxiliar, este terá
autonomia em suas atribuições, se responsabilizando por suas decisões.
Professor Pedagogo
O Professor Pedagogo deverá subsidiar a Direção com critérios para a
definição do Calendário Escolar, organização das classes, do horário semanal e
distribuição de aulas, elaborar com o corpo docente, o currículo pleno da Escola, em
consonância com as diretrizes pedagógicas da Secretaria de Estado da Educação,
assessorar e avaliar a implementação dos programas de ensino e dos projetos
pedagógicos desenvolvidos na escola, elaborar o Regulamento da Biblioteca
Escolar, juntamente com seu responsável, orientar o funcionamento da Biblioteca
Escolar, para garantia do seu espaço pedagógico, acompanhar o processo de
ensino, atuando junto aos alunos e pais, no sentido de analisar os resultados da
aprendizagem com vistas a sua melhoria, subsidiar a Direção com critérios para a
definição do Calendário Escolar, organização das classes, do horário semanal e
distribuição de aulas, subsidiar o Diretor e o Conselho Escolar com dados e
informações relativas aos serviços de ensino prestados pela Escola e o rendimento
do trabalho escolar, promover e coordenar reuniões sistemáticas de estudo e
trabalho para o aperfeiçoamento constante de todo pessoal envolvido nos serviços
de ensino, elaborar com o corpo docente os planos de recuperação a serem
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proporcionados aos alunos que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo dos
desejados, analisar e emitir parecer sobre aproveitamento de estudos, em casos de
recebimento de transferências, de acordo com a legislação vigente, propor à Direção
a implementação de projetos de enriquecimento curricular a serem desenvolvidos
pela Escola e coordená-los, se aprovados, coordenar o processo de seleção dos
livros didáticos, se adotados pelo Estabelecimento, obedecendo as diretrizes e os
critérios estabelecidos pela da Secretaria de Estado da Educação, instituir uma
sistemática permanente de avaliação do Plano Anual da Escola, a partir do
rendimento escolar, do acompanhamento de egressos, do levantamento junto à
comunidade, participar, sempre que convocado, de cursos, seminários, reuniões,
encontros, grupos de estudo e outros eventos, exercer as demais atribuições
decorrentes deste Regimento e no que concerne a especificidade de cada função,
coordenar e convocar, na ausência da Direção e Vice-Direção, as reuniões do corpo
Docente e do Conselho de Classe, acompanhar o processo de encaminhamento do
Aproveitamento de Estudos;
Promover a participação da família na Escola, fazendo um elo de ligação
entre Escola, família e comunidade, acompanhar o desenvolvimento dos alunos com
dificuldades de aprendizagem em atividades que desenvolvam suas aptidões,
acompanhar o processo de encaminhamento do Aproveitamento de Estudos,
participar na elaboração da Proposta Pedagógica, embasar os professores para que
os mesmos tenham condições de trabalhar na Escola:
Professores
Cabe aos Professores elaborar, com a Equipe Pedagógical o Currículo Pleno
da Escola, em consonância com as diretrizes pedagógicas da Secretaria de Estado
da Educação.
Escolher juntamente com a Equipe Pedagógica, os livros e materiais didáticos
comprometidos com a política educacional da Secretaria de Estado da Educação,
desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão do
conhecimento pelo aluno, proceder ao processo de avaliação, tendo em vista a
apropriação ativa e crítica do conhecimento filosófico-científico pelo aluno, promover
e participar de reuniões de estudo, encontros, cursos, seminários e outros eventos,
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tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento profissional, assegurar que, no
âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminatório de cor, raça, sexo, religião e
classe social, estabelecer processos de ensino-aprendizagem resguardando sempre
o respeito humano ao aluno, manter e promover relacionamento cooperativo de
trabalho com seus colegas, com alunos, pais e com diversos segmentos da
comunidade, participar da elaboração dos planos de recuperação a serem
proporcionados aos alunos que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo dos
desejados e executá-los em sala de aula, efetivar a coletividade na avaliação do
próprio trabalho e da Escola com vistas ao melhor rendimento do processo ensino-
aprendizagem numa interação comprometida, executar todos os registros referentes
as avaliações de seus alunos;
Biblioteca
A Biblioteca constitui-se em espaço pedagógico, cujo acervo estará à
disposição de toda a Comunidade Escolar e deverá estar a cargo de profissional
qualificado de acordo com a legislação em vigor.
A Biblioteca deverá ter regulamento próprio, onde estarão explicitados sua
organização, funcionamento e atribuições do responsável.
O regulamento da Biblioteca será elaborado pelo seu responsável, sob
orientação da Equipe Pedagógica, com aprovação da Direção e do Conselho
Escolar.
Secretaria
A Secretaria é o setor que tem a seu encargo todo o serviço de escrituração
escolar e correspondência da Escola.
Compete ao secretário cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus
superiores hierárquicos, distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da Secretaria
aos seus auxiliares, redigir a correspondência que lhe for confiada, organizar e
manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes, ordens de serviço,
circulares, resoluções e demais documentos, rever todo o expediente a ser
submetido a despacho do Diretor, elaborar relatórios e processos a serem
encaminhados às autoridades superiores, apresentar ao Diretor, em tempo hábil,
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todos os documentos que devam ser assinados, organizar e manter em dia o
protocolo, o arquivo escolar e o registro de assentamento dos alunos, de forma a
permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da regularidade da vida
escolar do aluno, a autenticidade dos documentos escolares, coordenar e
supervisionar as atividades administrativas referentes à matrícula, transferência,
adaptação e conclusão de cursos, zelar pelo uso adequado e conservação dos bens
materiais distribuídos à Secretaria, comunicar à Direção toda irregularidade que
venha ocorrer na Secretaria, entre outros.
Agentes Educacionais II
Auxiliar nos serviços de secretaria, auxiliar o diretor no atendimento a
professores e alunos e executar demais funções que lhe forem atribuídas na
secretaria.
Agentes Educacionais I
Os Agentes Educacionais I têm a seu encargo o serviço de manutenção,
preservação, segurança e merenda escolar, sendo coordenado e supervisionado
pela Direção.
Efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares,
providenciando o material e produtos necessários, efetuar as tarefas correlatas a
sua função.
Preparar e servir a merenda escolar, controlando-a quantitativa e
qualitativamente, informar o Diretor da Escola da necessidade de reposição do
estoque, conservar o local de preparação da merenda em boas condições de
trabalho, procedendo à limpeza e arrumação.
Efetuar rondas periódicas de inspeção, com vistas a zelar pela segurança da
Escola, impedir a entrada, no prédio ou áreas adjacentes, de pessoas estranhas e
sem autorização, fora do horário de trabalho, como medida de segurança, comunicar
a direção qualquer irregularidade ocorrida durante o seu horário de trabalho, para
que sejam tomadas as devidas providências, zelar pelo prédio e suas instalações,
procedendo aos reparos que se fizerem necessários e levando ao conhecimento da
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direção, qualquer fato que dependa de serviços especializados para reparos e
manutenção.
Zelar pela segurança e disciplina individual e coletiva, orientando os alunos
sobre as normas disciplinares para manter a ordem e evitar acidentes no Colégio,
percorrer as diversas dependências do Colégio observando os alunos para detectar
irregularidades, necessidades de orientação e auxílio, encaminhar aos Pedagogos,
os alunos que apresentem problemas, para receberem a devida orientação ou
atendimento, auxiliar a Direção do Colégio no controle de horários, para determinar
o início e término das aulas, observar a entrada e a saída dos alunos,
permanecendo nas imediações dos portões, para prevenir acidentes e
irregularidades, acompanhar os alunos até a residência em situação necessária e
efetuar tarefas correlatas a sua função.
Alunos
O aluno se apresenta como a razão de ser da escola, assim seu envolvimento
deve ser total. Cabe à escola definir coerentemente seu papel, colocando-o como
sujeito principal do processo, integrando-o, requisitando e levando-o a uma
participação ativa de todo o cotidiano escolar.
A atuação do Grêmio Estudantil poderá intensificar esta participação ativa
visto que sua finalidade é a de estimular e difundir as iniciativas de caráter cívico,
cultural, social, científico e político.
Pais
Apresentam-se como colaboradores ativos, através de um trabalho
cooperativo com a comunidade escolar no processo educativo, podendo chegar a
melhores resultados.
Os pais têm sua participação já garantida legalmente através do Conselho
Escolar e da Associação de Pais e Mestres, órgão associativo, constituído pelos pais
ou responsáveis dos alunos e pelos membros do corpo docente e tem como
finalidade principal, a integração escola-comunidade, e a promoção de atividades
que gerem algum benefício educacional, social, desportivo e cultural para os alunos
e suas famílias.
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FORMAS DE CONVIVÊNCIA NO COLÉGIO
Uma das formas pelas quais a identidade se constitui é a convivência e,
nesta, pela mediação de todas as linguagens que os seres humanos usam para
compartilhar significados. Destes, os mais importantes são os que carregam
informações e valores sobre as próprias pessoas. É no reconhecimento do outro que
reside a grande responsabilidade da escola.
Este Colégio em sua prática pedagógica e no relacionamento interpessoal
tem procurado respeitar as diversidades culturais, raciais, religiosas, étnicas, etc. O
respeito às diferenças tem sido uma prática constante.
Em relação ao aluno:
O aluno tem a liberdade de expressar-se na sala de aula, na equipe
pedagógica e na direção, todas as vezes em que se sente atingido sob qualquer
aspecto.
O Colégio de um modo geral em todos os setores procura tratar o aluno da
melhor forma possível. No início do ano letivo, as Pedagogas trabalham o
Regimento Escolar com todas as turmas no sentido de orientá-los no conhecimento
de seus deveres bem como seus direitos, propiciando assim a o surgimento de um
clima de respeito e de amizade em sala de aula e no Colégio em geral.
Em relação aos pais:
O tratamento dispensado aos pais dos alunos é o de respeito e liberdade
dentro da escola, podendo a qualquer momento buscar ajuda, bem como dar
sugestões para o melhor desenvolvimento do trabalho, além disso toda as decisões
importantes que digam respeito a vida escolar do filho, os pais estão sempre
informados. Procuramos criar um ambiente agradável em reuniões, discutindo temas
de interesse da comunidade escolar.
Em relação aos professore e funcionários:
Com os professores, buscamos propiciar um clima agradável para que o
trabalho se desenvolva de forma prazeirosa. Quando surge qualquer problema, o
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professor é solicitado para conversar individualmente, evitando-se assim,
constrangimentos. O professor tem toda a liberdade para dar sugestões, pedir ajuda
ou fazer críticas quando julgar necessário. Assim ocorre também com os demais
funcionários, os quais são tratados com respeito indistintamente, pois todos têm
papel de fundamental importância à organização da escola como um todo.
NORMAS E PROCEDIMENTOS DA ESCOLA
Entrada e Saída dos Alunos
Entrada e Saída - portão principal
Permanência - pátio, quadra de esportes e saguão
Em relação à freqüência:
dos Alunos
• Assiduidade – será computada durante o ano todo, com a freqüência
total sendo apurada no final do ano.
• Atestados médicos e odontológicos – deverão ser apresentados para
os professores que irão anotar no livro em observações, após será
encaminhado a Equipe Pedagógica para ser arquivado.
• Dispensas – os alunos não terão direito a dispensa, a não ser em
casos de extrema necessidade, sendo que a presença do responsável
pela matrícula será exigida na escola para que a mesma se efetue.
Dos Professores e Funcionários
• Assiduidade – professores e funcionários deverão ser pontuais e
assíduos, respeitando o bom andamento dos trabalhos. Deverão
participar de todas as atividades extra classe para as quais forem
escalados pela Direção.
• Pontualidade: professores e funcionários deverão chegar 5 minutos
antes de bater o sinal de entrada.
• Dispensas - com autorização da direção mediante justificativa.
• Atestados - de acordo com o Ofício Circular nº. 12/96 de 28.06.96,
referente à Resolução 85l da SEAD de 02.07.91.
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Material Escolar e Didático
• O material do aluno deverá sempre estar em ordem, encapado e com
aspecto de limpeza. Cada aluno deverá possuir o material necessário
para o bom desempenho escolar.
• O material didático da escola, usado pelo professor, deverá ser de
responsabilidade do mesmo. Caso ocorram danos ao material o
professor ficará responsável pelo ressarcimento do prejuízo.
• O aluno que causar danos ao material didático ou a material de
colegas, será responsável pela reposição dos mesmos.
Uniforme Escolar
Os procedimentos utilizados pela escola estão em conformidade com a
legislação em vigor, conforme a Lei Nº 14361-19/04/04. Sendo obrigatório o uso do
uniforme: calça azul com listras vermelhas e camiseta branca com o logotipo do
colégio ou calça preta com logotipo do colégio e camiseta branca com listras
vermelhas e pretas com logotipo (modelo novo) todos deverão ter até 2012. Pais e
alunos deverão estar cientes que na falta do mesmo, o aluno virá para a Equipe
Pedagógica e vestirá uniformes reservas que a escola vai dispor para esse fim. Para
alunos carentes serão providenciados com dinheiro arrecadado pela APMF, portanto
o uso do mesmo é de uso obrigatório nas dependências do colégio.
Dispensas e Justificativas
O aluno só será dispensado da prática de Educação Física caso apresente
problemas de saúde comprovado por atestado médico, comunicado através dos
responsáveis pelo aluno a Escola. O aluno dispensado por lei ou com justificativa,
deverá assistir às aulas ministradas, a fim de ser avaliado no final do bimestre.
Jogos/Atividades – Quando convocados para representar a escola em jogos
ou atividades culturais, os atletas:
• deverão ser autorizados pelos pais;
• serão dispensados das aulas, apenas no horário das atividades.
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• terão suas faltas justificadas, entretanto não terão reposição de
conteúdos, cabendo a cada um encarregar-se de colocar seus
conteúdos em dia.
NORMAS
Em relação aos alunos
• Comparecer pontualmente às aulas e demais atividades escolares;
• participar de todas as atividades programadas e desenvolvidas por
esta escola;
• cooperar na manutenção da higiene e na conservação das instalações
escolares;
• após o sinal para entrada, os alunos deverão encaminhar-se para a
sala de aula;
• o aluno poderá chegar atrasado para a primeira aula quando vier
acompanhado de um responsável ou apresentar justificativa coerente a
a Equipe Pedagógica;
• apresentar atestado médico ou justificativa escrita por seus
responsáveis quando houver necessidade de faltar às aulas ou
avaliações porém as faltas não serão abonadas;
• solicitar ao professor nova oportunidade de avaliação, desde que
apresente justificativa do motivo da falta e apresentar requerimento;
• assegurar os direitos da pessoa humana e suas liberdades
fundamentais (respeitar colegas, professores e demais funcionários);
• portar-se dentro das normas da instituição;
• providenciar os materiais indispensáveis ao desenvolvimento das
atividades escolares, em tempo hábil, mantendo-os limpo e em ordem;
• fazer entrega dos utensílios utilizados na merenda escolar, no local
apropriado;
• entregar pontualmente qualquer material emprestado da escola, bem
como os livros da biblioteca e os livros didáticos ao término do ano
letivo;
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• cumprir todas as disposições legais emanadas dos órgãos
administrativos do colégio, tais como regulamentos, editais e outros;
• trazer os documentos informativos devidamente assinados pelos
responsáveis, quando solicitado;
• submeter à apreciação e aprovação da direção do Colégio, a
realização de atividades de iniciativa pessoal ou em grupo;
• não retirar-se da sala de aula após o sinal destinado à troca de
professores;
• apresentar dentro do prazo previsto em lei, à secretaria deste Colégio,
toda a documentação, a fim de regularizar sua matricula;
• apresentar à direção ou orientação educacional deste colégio,
solicitação do responsável, quando se tratar de saída antecipada.
• Os direitos e deveres do aluno constam no Regimento Escolar deste
Colégio.
Proibições – É vedado aos alunos...
• Entrar e sair da sala, durante as aulas, sem autorização do respectivo
professor.
• Aglomerar-se nas portas das salas, nos intervalos das aulas,
atrapalhando a passagem.
• Andar de bicicleta, skate ou patins no pátio do estabelecimento, bem
como na quadra de esportes.
• Namorar nas dependências da escola.
• Promover e participar de brigas ou ter atitudes incompatíveis com o
adequado comportamento social, dentro e nas imediações do
estabelecimento. Para aqueles que se envolverem em brigas serão
aplicadas as penas previstas neste regulamento, podendo inclusive,
ser ultrapassada uma ou mais sanções, dependendo da gravidade do
caso.
• Mascar chicletes dentro do colégio ou comer durante as aulas.
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• Ausentar-se da escola, em horário de aulas, sem expressa autorização
da direção.
• Ocupar-se, durante as aulas, com trabalhos estranhos as mesmas.
• Trazer para a escola material de natureza estranha ao estudo.
• Trazer bebidas alcoólicas ou fumar nas dependências da escola.
• Promover jogos, excursões, coletas, listas de pedidos ou campanhas
de qualquer natureza, sem prévia autorização da direção.
• Fazer-se acompanhar de elementos estranhos ao Estabelecimento em
suas dependências internas ou externas.
Sanções aplicáveis aos alunos – Pelo não cumprimento das normas do
colégio, os alunos estarão sujeitos as seguintes sanções:
• repreensão ou orientação do professor;
• repreensão formal pelo professor no Registro de Classe;
• encaminhamento do aluno a Equipe Pedagógica;
• repreensão e registro em ata pela Equipe Pedagógica e Direção;
• comunicado aos pais para comparecer a escola;
• encaminhamento do caso do aluno ao Conselho Escolar;
• encaminhamento do caso do aluno ao Conselho Tutelar do Menor e do
Adolescente;
• Encaminhamento do caso do aluno a Justiça Comum;
• Transferência do aluno para outro Estabelecimento de Ensino.
Observação – A transferência ocorrerá após esgotadas todas as tentativas de
manter o aluno na escola conforme as etapas das sanções previstas. As sanções
aplicadas serão comunicadas aos pais ou responsáveis e registradas em livro
próprio.
Faltas Consideradas Graves:
• Brigas;
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• Brincadeiras de mau gosto ou com conseqüências imprevisíveis, por
exemplo, derrubar um colega de propósito;
• gazear aula;
• desacato á autoridade;
• reincidência na indisciplina;
• desrespeito a integridade moral;
• dano ao patrimônio da escola;
• saída da escola sem permissão.
Calendário Escolar
O mesmo será cumprido pelo estabelecimento conforme resolução da SEED
e só poderá sofrer mudanças se elas forem aprovadas pelo N.R.E.
Regulamento Geral da Biblioteca
• Obedecer ao horário de funcionamento;
• Deixar as bolsas em local próprio;
• não desarrumar os livros da estante nem danificá-los;
• em caso de perda de livro emprestado, o aluno deverá repô-lo para a
biblioteca;
• será de uso exclusivo para pesquisa, na biblioteca ou sala de aula,
dicionários, revistas, Atlas e livros didáticos;
Matrículas
Os documentos exigidos para a matrícula serão:
• Histórico Escolar ou declaração de matrícula;
• Fotocópia da Certidão de Nascimento, acompanhada do original para
autenticação;
• Conta de luz para comprovação de endereço.
Prioridade de Matrícula
• alunos com conclusão de série na própria escola;
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• alunos reprovados da mesma série;
• alunos que residem próximo a escola;
• alunos desistentes nos anos anteriores;
• alunos cadastrados oriundos de outras cidades, aprovados ou
reprovados;
• alunos desistentes de outras escolas.
Monitor de Turma
Constituíram deveres do monitor:
• Ser exemplo de responsabilidade, liderança e comportamento perante
os demais colegas, não participando de brigas ou outra manifestação
que venha comprometer sua conduta;
• fazer a ligação entre a turma e os professores ou administração para
solicitações que tenham como objetivo a melhoria do ensino-
aprendizagem;
• ter liderança suficiente para solicitar aos colegas bom comportamento
dentro e fora da sala, principalmente na fila de entrada, mantendo a
turma com um bom conceito disciplinar;
• ser aquele que cuida e que faz com que os outros cuidem da higiene
da sala, cobrando dos demais para que não joguem papel no chão,
não risquem paredes, cartazes, não estraguem cartolinas e
ventiladores, não façam guerras de giz e nem mexam no que lhes
pertencem;
• conscientizar os colegas de que na sala de aula não se deve comer
salgadinhos, mascar chicletes ou chupar balas, jogando ou deixando
os papeis pelo chão e carteiras;
• cuidar para que não mexam no ventilador, apagador, giz, mural ou
pasta de ocorrência que ficarem na sala de aula;
• cuidar para que não estraguem as cortinas, as carteiras, as parede, o
quadro, bem como toda a sala de aula.
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• não é função do monitor, entregar o seu colega, mas, fazer com que
ele tenha consciência de sua obrigação perante a escola, os colegas e
os professores;
• manter um tratamento igual a todos os colegas evitando proteger
alguns por coleguismo, medo ou qualquer outro motivo;
• trazer os casos que não conseguir resolver para a administração;
• fazer cumprir o Regulamento Interno.
Este Regulamento poderá ser mudado desde que haja necessidade.
Tratamento e Ações para Minimizar os Problemas Detectados
Problemas:
• alunos com alto índices de faltas;
• desinteresse pelo ato de aprender;
• indisciplina escolar;
• comprometimento com a aprendizagem;
• entrega de trabalhos e cumprimento de tarefas.
Ações para minimizar:
• gincana cultural – integrando todas as áreas do conhecimento:
português, matemática, ed. Física, ciências, história, geografia, artes,
inglês, biologia, química, física,...
• palestras com pessoas da comunidade, profissionais liberais, líderes
religiosos, etc.;
• passeios culturais e recreativos;
• encontros e reuniões com pais e comunidade escolar;
• aplicabilidade do plano de ação, incorporados ao projeto político
pedagógico da escola, que serão desenvolvidos pelas diversas áreas
do conhecimento.
Atividades Culturais e Recreativas
• Jogos escolares
• Capoeira
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• Semana do Meio Ambiente
• Dia do Estudante
• Semana Cultural e Desportiva
• Gincana Cultural e Desportiva para comemorar o Dia da Criança
• Exposição de Trabalhos.
• Atividades internas
• Campanha do Agasalho
• Semana da Pátria
• Campanha da Reciclagem do Lixo
• Reunião de Pais
• Campanhas de Saúde
• Passeio Ecológico.
PROPOSTAS DESENVOLVIDAS PELO COLÉGIO:
1 - PROJETO: RECICLAGEM E COLETA SELETIVA DO LIXO DA ESCOLA
Objetivos
• Coletar informações sobre lixo na escola e organiza-las em tabelas e
gráficos;
• Valorizar as pesquisas ações que possibilitem interferir na produção do
lixo e conseqüentemente na relação homem/natureza;
• Implantar a coleta seletiva na escola;
• Reverter em recursos audiovisuais os lucros obtidos a partir do lixo;
• Valorizar as ações coletivas que repercutam na melhoria das
condições de vida da escola e sua localidade
Material de suporte
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• Cartazes e caixas de papelão.
• Tambores para coleta de lixo, identificados para cada espécie.
Execução
O trabalho consiste em conscientizar a comunidade escolar de que cuidar do
lixo deve ser responsabilidade de todos e que seu tratamento adequado deve
começar por pequenas ações.
Deverá ser desencadeado com questões propostas pelo professor para
discussão, sobre:
De quem é a responsabilidade pela redução e tratamento do lixo?
De que formas os alunos podem contribuir para a questão do lixo e da
reciclagem ?
A quantidade de lixo produzida na escola é significativa ? Esta questão será
levantada através de pesquisa realizada nos diversos setores da Escola.
Atividades
Aprender como é feito o papel, através de uma visita a uma fábrica de papel;
Promover reunião com a direção, professores e demais funcionários para
discutir como cada um contribuirá para o sucesso do projeto;
Encaminhamento
• Definir com os alunos quem recolhe os materiais;
• Qual a melhor maneira de aumentar o volume de material recolhido;
• Onde poderão ficar os coletores de material;
• Como e onde conseguir tambores e caixas;
• Estabelecer a periodicidade de retirada dos materiais recicláveis na
escola;
• O que será feito com o lixo orgânico ?
• Fazer um boletim de acompanhamento da coleta seletiva registrando
todos os dados, como pesagens, porcentagens de cada material preço
de cada material para que se possa avaliar o processo.
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• Confeccionar cartazes informativos sobre o assunto;
• Providenciar palestras referentes ao assunto;
• Visita até a usina de reciclagem em Curitiba;
Integração com as outras disciplinas
Língua portuguesa: organização dos questionários e panfletos para divulgação do
projeto.
Geografia: discussão sobre desmatamento.
Arte: Produção de cartazes.
Matemática: pesagem, preço e venda.
AVALIAÇÃO
Deverá ser concomitante ao desenvolvimento do trabalho, na produção dos
grupos, no desenvolvimento dos conteúdos, na apresentação dos aspectos visuais e
envolvimento de todo o grupo.
2 – CULTURA AFRO BRASILEIRA:
TÍTULO: “KANAOMBO”
Objetivos
O trabalho tem como objetivos, ensinar os alunos a lidarem de maneira
construtiva com as diferenças; tomarem conhecimento da influência da cultura afro-
brasileira nas artes, literatura, esportes, etc., reconhecendo o seu valor e
importância, conhecer a história de lutas dos negros no Brasil desde o período da
escravidão até os dias atuais, aprenderem a trabalhar com mídias diversas, valorizar
e respeitar as diversidades, considerando critérios éticos. Compreender as lutas
populares em todas as épocas, identificar critérios de justiça para analisar situações
conflitantes e também desenvolver as habilidades para atuar em equipe.
Justificativa
Kanaombo significa coisas de negro .
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Esta atividade atende ao disposto na Lei 10.639 e também vai de encontro às
propostas estabelecidas em nosso Projeto Pedagógico que prevê a formação e o
preparo de nossos alunos para o convívio social imprescindíveis no atual contexto e,
no âmbito da pedagogia histórico crítica, para formar o cidadão que queremos, um
homem capaz de discernir sobre a realidade e que saiba respeitar seus
semelhantes.
Temas:
Escravidão e tráfico de escravos
Transição do trabalho escravo para o trabalho livre.
Vocabulário da língua portuguesa;
Biografias de personagens afro-descendentes que se destacaram e se
destacam no cenário nacional. Ex. Glória Maria, Pelé, Machado de Assis,
Artur Timóteo Costa, Antonio Francisco Lisboa, Taís Araújo, etc.
Artes – Cubismo
Metodologia
O trabalho a ser desenvolvido está dentro do currículo, em todas as
disciplinas de forma contextualizada e ocorrendo durante as aulas.
Algumas informações utilizadas poderão ser retiradas do “Curso de Formação
Afro Brasileira”.
Os alunos terão que fazer a pesquisa para tomar conhecimento da influência
da cultura negra no Brasil e fazer levantamento dos personagens negros que se
destacaram e se destacam no cenário nacional, criarão e apresentarão seus
trabalhos e estudos no dia da Consciência Negra.
Motivação e participação dos alunos
A motivação se dá através da diversificação das atividades solicitadas.
Recursos utilizados
Recursos Humanos
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Para a realização deste trabalho poderemos contar com o apoio da
comunidade externa: pais de alunos que poderão trazer seus conhecimentos e
interna: bibliotecárias, para orientação das pesquisas, professores e equipe
pedagógica e direção.
Recursos Materiais
Livros, revistas, Cd’s de música, filmadora, máquina fotográfica, mesa de som
e caixas acústica (para apresentações), recortes de revistas para ilustração de
cartazes, cartolina, canetas diversas.
Avaliação
Por se tratar de assunto cuja relevância é fundamental para a compreensão
da prática social, os conteúdos serão tratados de forma a possibilitar ao aluno a
reelaboração da sua visão do mundo, assegurando-lhe o questionamento e o
domínio da realidade contemporânea. Para tanto buscaremos a aprendizagem a
partir daquilo que é básico e necessário para uma nova concepção da História e das
relações sociais, que não mais admite subjugar o ser humano e muito menos,
admite a exclusão social.
Os aspectos da aprendizagem a serem considerados serão os seguintes:
Conhecimento do processo histórico que originou a discriminação e o
preconceito racial; a importância da cultura negra para o nosso País; compreensão
de que as diferenças entre os seres humanos, referem-se apenas a aspectos
externos, pois intelectualmente temos capacidades iguais; desenvolvimento
harmônico de trabalho em equipe.
A avaliação será realizada durante todo o processo e ensino durante todo o
ano letivo e a partir dos trabalhos apresentados oralmente para os colegas. Além
das apresentações citadas, será solicitada a elaboração de relatórios das atividades
desenvolvidas. Será atribuído um conceito quantitativo previamente estabelecido
pela equipe pedagógica juntamente com os professores para os trabalhos
realizados, onde serão considerados os seguintes itens: compreensão e
contextualização, oralidade e interação com os demais membros do grupo.
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Consultas
____Coleções Caros Amigos. Rebeldes Brasileiros. Vol. I e II. São Paulo: Editores
Casa Brasileira. 2005
Livro “Os Escravos” de Castro Alves
PILETTI, Nelson; PILETTI, Claudino. História e Vida Integrada. São Paulo: Ática.
2004.
SCHIMIDT, Mario Furley. Nova História Crítica. 2 ed. Ver. E atual. São Paulo: Nova
Geração. 2002.
SITES ELETRÔNICOS:
www.ensinoafrobrasil.org.br
www. Redeglobo.com.Br
www.pitoresco.com.br/laudelino/arturtimoteo/artur/htm
www.historianet.com.br
3 - PROJETO: SALA DE APOIO
Introdução
O projeto de Sala de Apoio é uma proposta do governo estadual, o qual é
desnvolvido no Colégio Estadual Julia Wanderley, visando dar condições de
acompanhamento aos alunos que por motivos diversos estão com deficiência em
seus pré-requisitos básicos e por este motivo apresentam dificuldades no
aprendizado.
O trabalho proposto visa ações que serão desenvolvidas por professores das
áreas de Língua Portuguesa e Matemática, com o acompanhamento da Equipe
Pedagógica, incluindo um trabalho interdisciplinar onde se pretende dar a estes
alunos condições de igualdade com os demais.
Justificativa
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Considerando a Lei de Diretrizes e bases 9394/96, “A educação, dever da
família e do estado, inspirado nos princípios de liberdade e nos ideais de
solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do
educando(...)”, o Colégio propõe o referido trabalho já descrito, onde será
desenvolvido um plano especial de estudos elaborado em conjunto com os
professores envolvidos, visando dar pleno desenvolvimento e estendendo a
oportunidade a todos, corrigindo assim uma falha que ocorreu em algum momento
de suas vidas escolares e que não nos cabe apontar culpados, mas corrigi-las
propiciando condições de igualdade com os demais, bem como dando condições de
prosseguimento à educação dos mesmos.
Objetivos
• Detectar e corrigir as deficiências apresentadas;
• Dar condições de igualdade para acompanhamento dos estudos;
• Desenvolver a auto estima;
• Oportunizar o desenvolvimento pleno.
Recursos
Recurso Humanos:
São necessários dois professores, um da área de Matemática e outro de
Língua Portuguesa, os quais necessitam de um acréscimo na demanda de quatro
horas/aula semanal.
Recursos Físicos:
O projeto está previsto para oito horas semanais, sendo quatro aulas de
português e quatro de matemática, distribuídos em dois dias, onde o colégio possui
sala própria.
Cronograma
É desenvolvido durante todo o ano letivo.
Avaliação
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A avaliação do processo será diagnóstica e diária para que se possa verificar
o progresso do aluno e bimestralmente o professor regente faz as avaliações para
verificar os progresso alcançados.
Bibliografia
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/99.
4 - PROJETO: AGENDA 21
Título
Restauração da vegetação ciliar do Manancial São João.
Objetivos
• Desenvolver ações para a restauração da vegetação ciliar na Bacia do
Rio são João.
• Obter o diagnóstico ambiental da Bacia do Manancial São João,
definindo os problemas a partir das discrepâncias encontradas na
comparação entre a situação real e a desejada
• Conscientizar os proprietários da preservação das matas ciliares.
• Disseminar conceitos de educação ambiental entre os estudantes.
Justificativa
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A bacia do rio São João está situada nos municípios de Castro e Carambeí,
apresentando ocupação e uso predominantemente rural, com destaque para a
agropecuária (avicultura e suinocultura), nas imediações do ponto de captação da
Sanepar situam-se instalações industriais. Trata-se, portanto, de um contexto
bastante diversificado, apesar do tamanho reduzido da bacia. Não há informações
disponíveis sobre a população residente dentro dos limites do manancial.
Os principais problemas identificados no manancial resultam tanto na
crescente degradação da qualidade de suas águas quanto na redução de sua
disponibilidade hídrica. Desta forma, faz-se preponderante e urgente a iniciativa de
recuperar e proteger as matas ciliares do manancial. Nesse sentido, a realização de
um projeto direcionado à restauração da vegetação ciliar e educação sócio
ambiental dos alunos e moradores da bacia irá resultar em um grande avanço para a
concretização dos esforços já iniciados de recuperação e proteção do manancial.
Participação
O projeto terá a participação de toda a comunidade escolar.
Análise da Comunidade
Estudo dos recursos naturais: clima, vegetação, água, solo, fauna, impactos
das ações humanas, etc.
Estudo da População (recursos humanos): número de habitantes, idade
média, aumento ou diminuição de índice de população, classe social, história da
população, nível educacional, atividades, tradições, valores, etc
Recursos Econômicos: atividades econômicas e serviços aos consumidores
(transporte, saúde, educação, recreação, habitação, etc.)
Segurança Pública: ações preventivas, etc.
Saúde: tratamento da água, esgoto – coleta e tratamento de resíduos,
mortalidade infantil, doenças mais comuns, programas para manutenção da saúde,
alimentação, etc.
Recursos da Educação: população escolar, escolas públicas e privadas,
bibliotecas, museus, atividades de recreação, etc.
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Prestação de Serviços: instituições governamentais, centros e programas de
diferentes serviços, condições de acesso, outras características, etc.
Nível de demanda sócio educativa: necessidades da comunidade, problemas
para o atendimento das demandas: transportes, recursos financeiros, etc
Os problemas do entorno da escola e sua influência na escola
Plano de trabalho
• Levantamento sócio econômico
• Identificação dos proprietários
• Compilação de dados
• Intervenção com os proprietários
• Reuniões com os proprietários
• Compilação de dados
• Elaboração de diagnóstico sócioambiental
• identificação dos problemas ambientais
• delimitação da área de preservação permanente
• Cercamento das áreas de preservação e recuperação da vegetação ciliar
• Instalação das cercas
• Plantio das mudas adquiridas
• Readequação de Atividades Potencialmente Poluidoras
• Palestras de concientização
• Realização de debates com técnicos e produtores
Orçamento
Contrapartida Sanepar (recursos do Fundo azul) R$29.999,99 (vinte e nove
mil novecentos e noventa e nove reais e noventa e nove centavos).
Contrapartida interna da DMA R$1.400,00 (mil e quatrocentos reais).
Parcerias
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Prefeitura Municipal de Carambeí (Secretaria Municipal do Meio Ambiente e
Departamento Municipal de Extensão Rural);
EMATER (Empresa Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural);
CEPET (Centro de Educação Profissional de Ensino Técnico - Curso Técnico
em Meio Ambiente).
Avaliação das ações
• monitoramento das áreas
• elaboração do relatório final
• apresentação dos resultados
Referência Bibliográfica:
BRASIL. Agenda 21 Brasileira. Vinte e Um Compromissos para o Século 21.
Brasília, 2002.
CURITIBA, Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento. (Rio de Janeiro-1992). Agenda 21 – Curitiba: IPARDES, 2001.
CURITIBA, Projeto 21 vai à Escola – Como Contribuir para Melhorar nossa
Curitiba. Departamento de Tecnologia e difusão Educacional. Departamento de
Educação. Curitiba, 1998.
GRUDE, Grupo de defesa Ecológica, CREAM. Agenda 21 Escolar. Recursos
Hídricos e Cidadania. Jacarepaguá/RJ.
http://portal.barueri.sp.gov.br/materia.asp. Princípios da Agenda 21 Escolar.
Acessado em 29/03/2005.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Seminário Macrorregionais da Agenda
21 Paraná. Os desafios por uma cidadania planetária. Curitiba, 2002.
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Carambeí - Pr.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Diretrizes Curriculares – versão
preliminar. Curitiba, 2004.
PÉREZ, Maria Paz. Como Detector las Necesidades de Intervicion –
Socioeducativo. Narcea, Madrid, 1991.
www.alternex.com.br/`grude/agenda 21.htm. Textos da Agenda 21. Acessado em
29/03/2005.
www.ambientebrasil.com.br/composer. Agenda 21 Escolar – Implantação.
Acessado em 29/03/2005.
www.fisica.furg.br/mea/remea/vol4c/daneil,htm. Metodologia para Implementação
da EA em Escolas. Acessado em 01/07/2004.
www.manuelzão.ufmg.br/subprojetos/cartilha/cap/cap14.htm.Capítulo14. Manuelzão
vai à Escola: A Participação da Educação. Acessado 20/01/2004.
www.maurolemes.hpg.ig.com.br/agenda21educação.htm. A Educação na Agenda
21. Acessado em 13/01/2004.
www.mma.gov.br/port/se/agen21/ag21global/agenda21.html. O que é Agenda 21.
Acessado em 13/01/2004.
www.repea.org.br/2encontro/2003/gt07.htm. GT – Agenda 21 Escolar – 26/07/03.
Acessado em 13/01/2004.
www.tvebrasil.com.br/salto/boletins2004/vnac/tetx1.htm.Ambiente,Desenvolviment
o e Sustentabilidade. Acessado em 01/07/2004.
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www.unilivre.org.br/centro/experiencias/experiencias/216.html. Agenda 21 Escolar.
Acessado em 13/01/2004.
5 – HISTÓRIA DE CARAMBEÍ
TÍTULO: IDENTIDADE LOCAL E CIVISMO
I - Objetivos
• Problematizar com os alunos os conceitos de cultura e levá-los a
perceberem-se como sujeitos ativos da cultura local e nacional;
• Construção da idéia de unidade política integrada ao Estado e à
Federação;
• Conhecer as peculiaridades do Município;
• Conhecer os aspectos culturais nacionais.
II - Justificativa
Carambeí faz parte do caminho das tropas e possui uma longa história que
data de antes do ano de 1713, quando era uma fazenda que começava no rio Iapó e
se estendia até ao rio Pitangui. A empresa Brazil Railway Company adquiriu esta
fazenda com a pretensão de colonizar a área. A empresa acabara de construir uma
linha férrea, que a cortava.
No início do século XX, iniciou-se a colonização de Carambeí, mais
precisamente no final do mês de março de 1911, quando se instalaram as primeiras
famílias de holandeses na região.
Todo o trabalho era desenvolvido artesanalmente.
A possibilidade de trabalho junto aos holandeses favoreceu também a vinda de
famílias de brasileiros, que a princípio residiam nas chácaras e posteriormente
deram início à formação de uma vila, denominada Vila Nova Holanda.
Carambeí fazia parte do Município de Castro e no dia 13 de dezembro de 1996
foi emancipado.
A longa história da Cidade de Carambeí e a sua grande importância econômica
justificam a realização de um trabalho contínuo e interdisciplinar, o qual culminará
com a participação de alunos e professores no desfile em comemoração ao
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aniversário do Município, o qual é realizado anualmente no dia 04 de abril com
temas diversificados escolhidos pela Secretaria Municipal de Educação.
III - Temas:
• História do Brasil;
• História do Paraná;
• História do Município de Carambeí;
• Aspectos Geográficos;
• Aspectos ambientais;
• Imigração;
• Meio ambiente.
• Cultura
IV - Metodologia
O trabalho pedagógico será desenvolvido nas disciplinas de História, Língua
Portuguesa, Ciências, Geografia, arte, Sociologia e será desenvolvido durantes as
aulas normais do primeiro bimestre.
Serão realizadas pesquisas bibliográficas, pesquisa de campo, confecção de
cartazes, elaboração de textos e outros que colaborem na construção de um
trabalho a ser apresentado no desfile de aniversário do Município.
VI - Recursos utilizados
Recursos Humanos
Para a realização deste trabalho poderemos contar com o apoio da
comunidade: externa: pais de alunos que poderão disponibilizar material pedagógico
e equipamentos como máquina fotográfica e outros. Interna: bibliotecárias, para
orientação das pesquisas, professores e equipe pedagógica e de direção.
Recursos Materiais
Livros, revistas, máquina fotográfica, recortes de revistas para ilustração de
cartazes, cartolina, canetas diversas e outros.
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VII - Cronograma
• Primeiro bimestre letivo – trabalho pedagógico referente aos assuntos
propostos, pelas disciplinas citadas;
• 04 de abril – participação no desfile em comemoração ao aniversário
da Cidade.
VIII - Avaliação
Por se tratar de assunto relevante para a compreensão da prática social, os
conteúdos serão tratados de forma a possibilitar ao aluno a importância de conhecer
e integrar-se em seu meio, colaborando e valorizando sua história.
Será valorizada a apreensão do conhecimento do processo histórico nacional
e da formação do Município e de sua diversidade cultural.
IX - Referência Bibliográfica
Carambeí – Wikipédia. Disponível em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Carambeí. Capturado em 07/dez./2006
Saúde Preventiva
Proposta Pedagógica
Justificativa: Uma das principais funções do trabalho com educação é contribuir para a formação de cidadãos conscientes e capazes de atuar na realidade sócio ambiental, visando o bem estar de cada um e da sociedade. Para isso é necessário que a escola se proponha a trabalhar com atitudes e com formação de valores, gerando comportamentos diferenciados na prática do dia-a-dia, como hábitos de higiene pessoal, cuidados com o ambiente e com a saúde. A promoção da saúde permite que as pessoas adquiram maior controle sobre sua própria qualidade de vida. Pela adoção de hábitos saudáveis não só os alunos, mas também suas famílias e comunidade se apoderam de um bem, um direito e um recurso aplicável à vida cotidiana. A Organização Mundial de Saúde ( OMS ) define que uma das melhores formas de promover a saúde é por meio da escola porque é um espaço social onde muitas pessoas convivem, aprendem e trabalham, onde os estudantes e os professores passam a maior parte do seu tempo. Além disso, é na escola que os programas de educação e saúde podem ter a maior repercussão, beneficiando os alunos na infância e na adolescência.
Conteúdos: Com o desenvolvimento da proposta pretende-se aproximar os alunos e
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sensibilizá-los da importância do cuidado com o seu corpo. Reduzir a vulnerabilidade de adolescentes e jovens às doenças sexualmente transmissíveis, entre outras e a gravides não planejada, por meio do desenvolvimento articulado de ações no âmbito das escolas e das unidades básicas de saúde. A escola pode desempenhar um papel importante na conscientização para a prevenção das doenças e como instituição pública e educacional pode constituir-se em um instância privilegiada de reflexão e problematização, contribuindo pra o amadurecimento dos alunos. As práticas de prevenção precisam comunicar-se com as realidades de vida, experiências, interesses e afetos, criando oportunidades de reflexão crítica e interação de sujeitos sociais, para que possam se fortalecer para estabelecer relações interpessoais favoráveis à saúde. Conteúdos Estruturantes: * Organização dos Seres Vivos; * Mecanismos Biológicoas. Conteúdos Básicos: * Níveis de organização dos seres vivos; * Citologia; * Embriologia; * Reprodução e fecundação; * Vírus: principais doenças causadas por vírus; * Reino Monera: pricipais doenças causadas por bactérias; * Reino Protista: principais doeças causadas por protozoários;
Objetivos: Identificar fatores de risco à saúde pessoal e coletiva presentes em meio à comunidade: Compreender a saúde como direito de cidadania, valorizando ações voltadas para sua promoção, proteção e recuperação: Compreender a sexualidade em toda a sua amplitude: Estimular a incorporação de hábitos de higiene como fonte de saúde: Reduzir a vulnerabilidade de adolescentes e jovens às doenças sexualmente transmissíveis, à AIDS e a gravides não planejada.
Encaminhamentos Metodológicos:
A escola pode desempenhar um papel importante na conscientização para a prevenção de doenças. Esclarecer as dúvidas quanto os riscos de uma gravidez na adolescência e consequências físicas e psicológicas tanto para a gestante adolescente quanto para o bebê. Outro procedimento importante para a realização desta proposta será a participação de outros segmentos da sociedade, como por exemplo: a colaboração de profissionais da área de saúde, agentes comunitários e médicos. O que se pretende é transformar o dia-a-dia do aluno em objeto de investigação e pesquisa, fazendo um contraponto com outras épocas e culturas. As atividades e textos trabalhados em sala fundamentam-se na construção conceitual, proporcionando diferentes situações de problematização, pois o que se deseja é pensar num mesmo conceito de diferentes contextos, auxiliando assim na construção do conhecimento, utilizando textos para leitura e interpretação, trabalhos em grupo, pesquisas, apresentações de seminários, teatros e mini-aulas, alternando textos e atividades. As atividades objetivam proporcionar atitudes investigativas sempre num ambiente de discussão e pesquisa. Dentro dos encaminhamentos metodológicos, estão previstos o trabalho de campo, palestrantes convidados, debates, seminários, atividades que estimulem o trabalho coletivo, dramatizações, painéis, murais, exposições, divulgação científica em revistas on line, revistas direcionadas a educação de artigos de pesquisas relacionadas ao trabalho.
Infraestrutura: Para o desenvolvimento do programa, serão utilizados espaços internos como: salão nobre, sala de aula, laboratório de informática, biblioteca, laboratório de ciências.
Resultados Esperados:
Possibilitar a ampliação do conhecimento de cada um dos participantes promovendo o contato com a realidade local, favorecendo a reflexão a respeito do papel de cada um na comunidade, trazendo o conhecimento do aluno para discussão, estabelecendo debates e tomada de decisões.
Critérios de Participação:
Poderão participar das atividades somente alunos regularmente matriculados na Rede Pública Estadual, alunos de Ensino Médio. Estar em situação de vulnerabilidade, ter disponibilidade de horário e atender a
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nescessidade dos alunos.
Plano de Trabalho Docente:
O traboalho foi realizado dentro da proposta, houve grande interesse por parte dos alunos, os quais participaram de todas as atividades realizadas, sendo através de pesquisas em material impresso e internet; criaram um blog sobre os temas trabalhados e realizaram apresntações teatrais para alunos e pais. Todos os temas propostos foram discutidos pelos alunos com bastante interesse. Dentro dos temas propostos também foi trabalhado gênero e diversidade sexual, utilizando-se de livrso como por exemplo O Preço de Ser Diferente, levando os alunos a fazer uma análise com fatos ocorridos em seu cotidiano.
Proposta Pedagógica
Justificativa: Uma das principais funções do trabalho com educação é contribuir para a formação de cidadãos conscientes e capazes de atuar na realidade sócio ambiental, visando o bem estar de cada um e da sociedade. Para isso é necessário que a escola se proponha a trabalhar com atitudes e com formação de valores, gerando comportamentos diferenciados na prática do dia-a-dia, como hábitos de higiene pessoal, cuidados com o ambiente e com a saúde. A promoção da saúde permite que as pessoas adquiram maior controle sobre sua própria qualidade de vida. Pela adoção de hábitos saudáveis não só os alunos, mas também suas famílias e comunidade se apoderam de um bem, um direito e um recurso aplicável à vida cotidiana. A Organização Mundial de Saúde ( OMS ) define que uma das melhores formas de promover a saúde é por meio da escola porque é um espaço social onde muitas pessoas convivem, aprendem e trabalham, onde os estudantes e os professores passam a maior parte do seu tempo. Além disso, é na escola que os programas de educação e saúde podem ter a maior repercussão, beneficiando os alunos na infância e na adolescência.
Conteúdos: Com o desenvolvimento da proposta pretende-se aproximar os alunos e sensibilizá-los da importância do cuidado com o seu corpo. Reduzir a vulnerabilidade de adolescentes e jovens às doenças sexualmente transmissíveis, entre outras e a gravides não planejada, por meio do desenvolvimento articulado de ações no âmbito das escolas e das unidades básicas de saúde. A escola pode desempenhar um papel importante na conscientização para a prevenção das doenças e como instituição pública e educacional pode constituir-se em um instância privilegiada de reflexão e problematização, contribuindo pra o amadurecimento dos alunos. As práticas de prevenção precisam comunicar-se com as realidades de vida, experiências, interesses e afetos, criando oportunidades de reflexão crítica e interação de sujeitos sociais, para que possam se fortalecer para estabelecer relações interpessoais favoráveis à saúde. Conteúdos Estruturantes: * Organização dos Seres Vivos; * Mecanismos Biológicoas. Conteúdos Básicos: * Níveis de organização dos seres vivos; * Citologia; * Embriologia; * Reprodução e fecundação; * Vírus: principais doenças causadas por vírus; * Reino Monera: pricipais doenças causadas por bactérias; * Reino Protista: principais doeças causadas por protozoários;
Objetivos: Identificar fatores de risco à saúde pessoal e coletiva presentes em meio à comunidade: Compreender a saúde como direito de cidadania, valorizando ações voltadas para sua promoção, proteção e recuperação: Compreender a sexualidade em toda a sua amplitude: Estimular a incorporação de hábitos de higiene como fonte de saúde: Reduzir a vulnerabilidade de adolescentes e jovens às doenças sexualmente transmissíveis, à AIDS e a gravides não planejada.
Encaminhamentos Metodológicos:
A escola pode desempenhar um papel importante na conscientização para a prevenção de doenças. Esclarecer as dúvidas quanto os riscos de uma gravidez na adolescência e consequências físicas e psicológicas tanto para
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a gestante adolescente quanto para o bebê. Outro procedimento importante para a realização desta proposta será a participação de outros segmentos da sociedade, como por exemplo: a colaboração de profissionais da área de saúde, agentes comunitários e médicos. O que se pretende é transformar o dia-a-dia do aluno em objeto de investigação e pesquisa, fazendo um contraponto com outras épocas e culturas. As atividades e textos trabalhados em sala fundamentam-se na construção conceitual, proporcionando diferentes situações de problematização, pois o que se deseja é pensar num mesmo conceito de diferentes contextos, auxiliando assim na construção do conhecimento, utilizando textos para leitura e interpretação, trabalhos em grupo, pesquisas, apresentações de seminários, teatros e mini-aulas, alternando textos e atividades. As atividades objetivam proporcionar atitudes investigativas sempre num ambiente de discussão e pesquisa. Dentro dos encaminhamentos metodológicos, estão previstos o trabalho de campo, palestrantes convidados, debates, seminários, atividades que estimulem o trabalho coletivo, dramatizações, painéis, murais, exposições, divulgação científica em revistas on line, revistas direcionadas a educação de artigos de pesquisas relacionadas ao trabalho.
Infraestrutura: Para o desenvolvimento do programa, serão utilizados espaços internos como: salão nobre, sala de aula, laboratório de informática, biblioteca, laboratório de ciências.
Resultados Esperados:
Possibilitar a ampliação do conhecimento de cada um dos participantes promovendo o contato com a realidade local, favorecendo a reflexão a respeito do papel de cada um na comunidade, trazendo o conhecimento do aluno para discussão, estabelecendo debates e tomada de decisões.
Critérios de Participação:
Poderão participar das atividades somente alunos regularmente matriculados na Rede Pública Estadual, alunos de Ensino Médio. Estar em situação de vulnerabilidade, ter disponibilidade de horário e atender a nescessidade dos alunos.
Plano de Trabalho Docente:
O traboalho foi realizado dentro da proposta, houve grande interesse por parte dos alunos, os quais participaram de todas as atividades realizadas, sendo através de pesquisas em material impresso e internet; criaram um blog sobre os temas trabalhados e realizaram apresntações teatrais para alunos e pais. Todos os temas propostos foram discutidos pelos alunos com bastante interesse. Dentro dos temas propostos também foi trabalhado gênero e diversidade sexual, utilizando-se de livrso como por exemplo O Preço de Ser Diferente, levando os alunos a fazer uma análise com fatos ocorridos em seu cotidiano.
Laboratório de Matemática Detalhes da Atividade
Escola: JULIA WANDERLEY, C E - E FUND MEDIO PROF
Proposta Pedagógica
Justificativa: A busca por uma melhor qualidade do ensino da matemática tem evoluído diante de algumas dificuldades enfrentadas por professores no ato do ensino e diante as dificuldades dos alunos para aprenderem. Para vencer tais dificuldades, dentre outros procedimentos pedagógicos, enquanto recursos didáticos surge a necessidade de se implantar um laboratório de matemática para todos os níveis de ensino. O laboratório de matemática é um ambiente de recursos pedagógicos que permitem aos alunos elaborar e estruturar procedimentos metodológicos úteis, capazes de tornarem a prática eficaz na compreensão dos princípios básicos matemáticos, que
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envolvem o ensino- aprendizagem.
Conteúdos: Geometria: construção de solidos geometricos, geometria plana, origame, frações, postulados e axiomas, figuras geométricas. Jogos Matemáticos: jogos de raciocínio lógico, xadrex, dominó, abaco, tangram, material dourado: desenvolvimento das operações básicas, noções de geometria espacial e plana, raciocínio lógico, criatividade e elaboração de estratégias na confecção dos jogos e planejamento das ações e resolução de problemas matemáticos.
Objetivos: No ambiente escolar, pretende-se dotá-lo de um propulsor de recursos adequados ao ensino-aprendizagem da matemática .No que se refere aos alunos, pretende-se que o Laboratório de Matemática seja capaz de auxilia-los a desenvolver a curiosidade e o gosto de aprender matemática , desenvolver o raciocínio abstrato e o conhecimento do espaço, realizando construções geométricas e elaboração de materiais didáticos.
Encaminhamentos Metodológicos:
Serão desenvolvidas atividades de confecção e montagem de materiais didáticos e jogos, utilizando-se principalmente de conceitos de desenho geométrico, explicando passo a passo a confecção destes materiais. O aluno poderá exercer sua capacidade criativa em termos de produção de materiais pedagógicos . Estes materiais e jogos ficarão a disposição no laboratório de matemática e poderão ser usados por outros professores em suas aulas e por alunos não inscritos nesse programa. Poderão ser utilizados também para as salas de apoio a aprendizagem de matemática e sala de recursos. Serão apresentados situações problema envolvendo raciocínio matemático para que os alunos procurem resolver num contexto saudável de competitividade.
Infraestrutura: O programa será realizado no Colégio Estadual Julia Wanderley, que dispõe de estrutura física adequada.
Resultados Esperados:
O Laboratórios de Matemática em si constitui, no processo de ensino-aprendizagem, um ambiente privilegiado, que explorado adequadamente, pode promover melhoras importantes na aprendizagem dos alunos. Por exemplo, o desenvolvimento de habilidades estratégicas dos alunos para resolver problemas e outras como: classificar, induzir, analisar, sintetizar, abstrair ou formalizar, dentre outros. Alguns alunos já possuem algumas dessas habilidades mas, uma ênfase num ensino essencialmente expositivo e formalizado impede a maioria dos estudantes de se desenvolverem nessa direção, por isso um laboratório de ensino pode facilitar de forma concreta a aproximação dos conteúdos de matemática ensinado na escola formal e os conhecimentos adquiridos através do cotidiano dos alunos. Isto pode levar a uma mudança da percepção pelos alunos da significação que a matemática tem em suas vidas.
Critérios de Participação:
Alunos do turno vespertino que estão matriculados no ensino regular nas 7ª à 8ª séries, que estão em situação de vulnerabilidade. Deve atender ao item 15 f,g,h da instrução 010/2009
Plano de Trabalho Docente:
O Laboratório de Matemática teve como objetivo auxiliar os alunos a desenvolver a curiosidade e o gosto de aprender matemática , desenvolver o raciocínio abstrato e o conhecimento do espaço, realizando construções geométricas e elaboração de materiais didáticos. Foram desenvolvidas atividades de confecção e montagem de materiais didáticos , utilizando-se principalmente de conceitos de desenho geométrico, e o passo a passo na confecção destes materiais exercendo a capacidade criativa em termos de produção de materiais pedagógicos . Foram confeccionados em papel os principais sólidos geométricos: prismas, pirâmides, cubos e alguns poliedros de Arquimedes. Confeccionamos também algumas caixinhas de embalagens, convite, com motivos de páscoa, dia das mães, etc. Foram realizadas atividades de dobradura, de caixinhas e balão de são João. Os materiais ficaram a disposição no laboratório de matemática e sendo que
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alguns materiais como caixinhas artesanais eles levaram para casa. Algumas habilidades estratégicas dos alunos foram desenvolvidas como: classificar, induzir, analisar, sintetizar, abstrair ou formalizar, dentre outros. O laboratório objetivou facilitar de forma concreta a aproximação dos conteúdos de matemática ensinado na escola formal e os conhecimentos adquiridos através do cotidiano dos alunos podendo levar a uma mudança da percepção pelos alunos da significação que a matemática tem em suas vidas. A avaliação centrou principalmente através da sondagem do interesse, participação e empenho do aluno, sendo realizado também um acompanhamento do aluno, com relação ao seu rendimento em sala de aula.
Música na Escola Detalhes da Atividade
Escola: JULIA WANDERLEY, C E - E FUND MEDIO PROF
Disciplinas que a Proposta Vincula:
ARTE
Atividade: MÚSICAS
Turno em que a atividade será desenvolvida:
TARDE
Proposta Pedagógica
Justificativa: Com este trabalho pretende-se contribuir ainda que, de forma modesta, tendo em vista a extensão do tema em questão, suprir em parte a necessidade de proporcionar conhecimentos e vivências artísticas significativas sobre um conteúdo presente, mais, muitas vezes ignorado em nossa vida, a música. Embora tenhamos relação com o universo sonoro, antes mesmo de nosso nascimento, pois, no útero os bebês convivem com sons em nosso cotidiano e pouco se fala das potencialidades e aplicabilidades da musicalização no ambiente escolar. Obtemos este conhecimento mais por meio de saberes socialmente construídos na prática comunitária, como afirma Paulo Freire. No caso especifico da docência, possibilitar esta reflexão, pode vir a se tornar um diferencial a mais nas aulas ao mesmo tempo em que torna estas práticas um ponto de partida para ampliar um conhecimento, oportunizando-se a criticidade tão importante no dias atuais. As escolas públicas do país terão três anos para inserir no currículo da educação básica o ensino da música. É o que define a Lei n.º 11.769, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicada no Diário Oficial da União neste ano o que justifica-se o trabalho.
Conteúdos: elementos básicos da musica, historia e tipos de instrumentos, notações musicais e atividades de execução musical em grupos, partituras musicais, flauta doce, violão, gaita de boca (Harmônica). Conteúdos Estruturantes: * Elementos Formais: Altura, duração, timbre, Intensidade e densidade. * Composição: Ritmo, melodia, harmonia, tonal, modal, contemporânea, escala, sonoplastia; gêneros: folclórico, erudito; técnicas: instrumental e improvisação.
Objetivos: Propor o emprego de técnicas de estímulo e aprendizagem que utilizem a musicalização como ferramenta pedagógica no ambiente escolar. Possibilitar a introdução ao conceitos teórico e práticos da música e seus elementos. Identificar e ampliar o conhecimento musical existente nos alunos. Constatar como o estudo musical pode contribuir no processo global de ensino aprendizagem. Proporcionar e mediar o estudo individual e coletivo de instrumentos como Flauta doce, Violão ou gaita de boca (Harmônica). Desenvolver propostas que introduzam sistematicamente o
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estudo de partituras musicais. Constatar e Relatar as principais dificuldades encontradas no processo de ensino-aprendizagem do programa.
Encaminhamentos Metodológicos:
As atividades serão desenvolvidas de acordo com o método de pesquisa de ação onde o pesquisador é parte integrante da pesquisa, sendo assim, espera-se constatar o nível de conhecimento de cada participante em relação aos conteúdos musicais a serem trabalhados, com isso a metodologia será adaptada a medida que isso se fizer necessário. Gradativamente serão inseridos elementos que fazem parte dos saberes teóricos e práticos do estudo da musica como: elementos básicos da musica, historia e tipos de instrumentos, notações musicais e atividades de execução musical em grupos. Pretende-se propiciar momentos que valorizem o perceber, sentir, experimentar, imitar, criar, refletir, etc, aspectos necessários para se formar não somente executores de propostas e sim músicos críticos e consciente dos elementos que compõem os estudo musical.
Infraestrutura: auditório colegio
Resultados Esperados:
Espera-se conscientizar durante o processo o universo musical e suas potencialidades e importancia para o desenvolvimento do cidadão, fazendo com que cada aluno assimile conceitos fundamentais para a compreensão musical, tornando-os críticos e perfomaticos e não apenas reprodutores de conhecimentos. A reflexão deve levar ao conhecimento significativo, pois, esta é um abordagem necessária para o ambiente escolar. Propiciando tais vivências, pretende-se formar um conhecimento consistente no qual o aluno possa levar para a sua vida social, fazendo-o considerar a musica como ferramenta relevante para o processo de ensino-aprendizagem e perceber suas contribuições ao desenvolvimento do educando em seus aspectos afetivo, cognitivo e motor
Critérios de Participação:
Será oportunizado a participação der todo e qualquer aluno ou membro comunidade escolar que tenha ou pretenda adquirir conhecimento musical e esteja disposto a participar do projeto
Plano de Trabalho Docente:
As atividades foram desenvolvidas de acordo com o método de pesquisa-ação onde o pesquisador é parte integrante da pesquisa, com isso esperava-se constatar o nível de conhecimento de cada participante em relação aos conteúdos musicais a serem trabalhados. Com isso as metodologias foram adaptadas a medida que isso se fazia necessário e gradativamente foram inseridos elementos que fazem parte dos saberes teóricos e práticos do estudo musical como: elementos básicos da música, história e tipos de instrumentos, notações musicais e atividades de execução musical em grupos. Pretendia-se propiciar momentos que valorizem o perceber, sentir, experimentar, imitar, criar, refletir, etc, aspectos necessários para se formar não somente executores de propostas e sim músicos críticos e conscientes dos elementos que compõem o estudo musical.
Teatro na Escola Detalhes da Atividade
Escola: JULIA WANDERLEY, C E - E FUND MEDIO PROF
Disciplinas que a Proposta Vincula:
ARTE
Atividade: TEATROS
Período de Desenvolvimento:
De 01/02/2010 a 15/12/2010
Proposta Pedagógica
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Justificativa: A presente proposta de acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica, propõe a aplicação de práticas relacionadas a disciplina de Arte. Visa o aprofundamento dos conteúdos da área do teatro por meio de experiências organizadas de forma sistemática. Justifica-se por possibilitar aos participantes a percepção da estética teatral em vários períodos da história do teatro através da leitura de textos dramáticos.
Conteúdos: Elementos formais: Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço Composição: Texto dramático Enredo Roteiro. Espaço Cênico Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação Gênero: Tragédia e Comédia. Representação Leitura dramática Dramaturgia Movimentos e períodos: Comédia dell’arte Renascimento Teatro Brasileiro e Paranaense Teatro do Oprimido Teatro do Absurdo
Objetivos: Conhecer alguns dos principais dramaturgos da história do teatro, bem como possibilitar aos participantes a vivência de experiências estéticas por meio da interpretação. Ler e analisar textos teatrais. Instigar o pensamento estético do aluno, bem como sua sensibilidade perante a apreciação de produções artísticas em teatro. Aplicar os elementos formais do teatro em experimentações. Aprofundar o conhecimento dos conteúdos de teatro. Organizar uma mostra de teatro no ambiente escolar.
Encaminhamentos Metodológicos:
Aulas expositivas, dinâmicas de grupo, jogos teatrais, improvisação, leitura de textos teatrais e processos criativos a partir dos movimentos e períodos estudados. Os quais serão organizados em três momentos: Teorizar (fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos); Sentir e perceber (são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à obra de arte) e Trabalho artístico (é a prática criativa, o exercício com os elementos que compõe uma obra de arte).
Infraestrutura: salão do colégio.
Resultados Esperados:
Como resultado espera-se que os participantes conheçam os elementos que compõem a estrutura dos textos teatrais, sendo capazes de identificar as diferentes formas de escrita dos mesmos nos períodos da história do teatro.
Critérios de Participação:
Serão realizadas inscrições para entrevistas individuais, visando a percepção das expectativas dos alunos interessados, estar em situação de vulnerabilidade, estar matriculado no ensino regular.
AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO
A LDB 9394/96, incumbindo os docentes da tarefa de participar da
elaboração, da execução e da avaliação do projeto pedagógico, explica a
importância da presença dos professores como sujeitos vinculados a processos de
socialização, sujeitos que se reúnem numa prática interacionista
no qual tem a oportunidade de combinar o fazer pedagógico com reflexão. Nesse
sentido, a ação prática-reflexiva resulta em propostas, planos de ensino e atividades
e em novas formas de organização do trabalho pedagógico, aos órgãos da
administração central, não compete propor um modelo pronto e acabado, mas definir
normas de gestão democrática, como previsto no artigo 14, com a participação dos
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profissionais da educação e da comunidade escolar e local em instâncias
colegiadas.
A comunidade ao reunirem-se como avaliadores, conjugam idéias e analisam
o projeto pedagógico, o qual apresenta-se como um eficaz instrumento norteador do
trabalho escolar. Neste acordo coletivo de trabalho, percebe-se que para se
construir o projeto proposto, é necessário que a escola, reconhecendo sua história e
a relevância de sua contribuição, faça autocrítica e busque novas formas de
organização do trabalho pedagógico, que reduza os efeitos da divisão do trabalho,
da fragmentação e do controle hierárquico. Assim, as modificações que se fizerem
necessárias fluirão a partir de um processo de discussões, avaliação e ajustes
permanentes.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considerar a realização do Projeto Pedagógico do Colégio leva a diversas
reflexões com relação à estrutura organizacional geral e por ser uma proposta onde
a análise é conjunta, desvela os conflitos e contradições existentes no âmbito
escolar. É neste momento de reflexão que nos deparamos com as dificuldades,
principalmente no que diz respeito autonomia velada dada à entidade.
As discussões centraram-se nos pontos fundamentais exigidos para que se
cumpra a missão da escola, como o compromisso com a formação do cidadão, os
princípios norteadores, entre eles a autonomia da escola, a estrutura organizacional,
o currículo, o tempo escolar definido pelo calendário, a formação e o conhecimento,
a dinâmica do conselho de Classe, a visão do professor com o reprovar e aprovar,
as relações com a comunidade, o envolvimento do pai, a capacitação docente, a
solidariedade entre seus agentes educativos, o estímulo à participação, já que o que
caracteriza o projeto é o acordo comum coletivo.
A partir das reflexões, percebe-se que mesmo com todas as limitações e
contradições existentes, a escola apresenta-se como um espaço privilegiado, é onde
o aluno passa grande parte de seu tempo, é onde ocorre a vivencia educativa que
colaboram para a construção da sua identidade.
O professor por sua vez, concorre diretamente para esta construção, cada
qual influenciando e projetando diferentes expectativas em cada um deles, e é aí
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que o papel do professor entra como fundamental para a formação do cidadão e, o
professor neste momento de avaliação retoma consciência do seu papel e
importância dentro do processo.
Assim, acompanhar as atividades e avaliá-las, levam a refletir sobre a
necessidade de se conhecer a realidade escolar, explicar e compreender
criticamente as causas da existência de problemas, bem como as mudanças
necessárias e a proposição de alternativas.
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