Coach Docente
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2009, ECIT Avenida Júlio Dinis, n.º 14, 3º A, Campo Pequeno - Lisboa
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Curso de Coaching Docente
O Processo de Coaching
Índice O Processo de Coaching
-‐ Desenvolvimento e execução de um modelo de Coaching -‐ Estabelecer rapport -‐ A importância das perguntas – Características das perguntas “poderosas” -‐ Saber perguntar e saber escutar -‐ Exercícios de aplicação prática -‐A Arte de escutar e fazer perguntas-‐ Exercícios de aplicação prática -‐Descobrir os valores do cliente -‐ Exercícios de aplicação prática -‐Alinhamentos de metas e valores – Exercícios de aplicação prática -‐Técnicas para criar alinhamento e congruência -‐Calibrar e estabelecer os níveis de congruência da Consciência individual -‐Reconhecer as verdadeiras metas e objectivos -‐Objectivo x motivação profunda = Sucesso/Satisfação Pessoal -‐Protocolos de aceitação no estabelecimento das metas e tarefas -‐Como conduzir a primeira sessão. Questionários e formulários são estudados e revistos.
Técnicas e Ferramentas de Coaching
-‐As Rodas e a sua aplicação múltipla -‐A ressignificação -‐Metáforas -‐Calibragem -‐Exercícios de elasticidade perceptiva -‐Exercícios para neutralizar experiências/perspectivas -‐Ancoras e estruturas -‐A importância das Tarefas -‐A arte de criar tarefas. -‐Estruturas mentais e Ancoras -‐Mapas mentais: Metas a longo e a curto prazo -‐Planos estratégicos e de acção -‐Competências emocionais para lidar com obstáculos e alcançar as metas
«Na medida em que reconheces és reconhecido.»
Isabel Ferreira
2009, ECIT Avenida Júlio Dinis, n.º 14, 3º A, Campo Pequeno - Lisboa
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Curso de Coaching Docente
O Processo de Coaching- Continuação
Índice Recursos do coaching (para maximizar a comunicação e o sucesso do processo de coaching)
-‐Tool Box da Consciência -‐A importância do rapport -‐Como ganhar a confiança do cliente. -‐O papel da escuta -‐O que se ouve e o que não é dito -‐Role Palying -‐Como dar um feedback eficaz e que leve aos resultados desejados. -‐Criar estratégia, estabelecer objectivos e inspirar o cliente a agir. -‐Planos de acção -‐Ckeck-‐list para uma sessão de coaching -‐Como conduzir a segunda sessão com o cliente -‐Descobrir o segredo para desenvolver uma relação de coaching a longo prazo
«Tu estás onde está a tua atenção.»
Isabel Ferreira
2009, ECIT Avenida Júlio Dinis, n.º 14, 3º A, Campo Pequeno -‐ Lisboa Telefone: 96 612 5154 Geral: [email protected]
ESQUEMA ESTRUTURAL DO PROCESSO DE COACHING ECIT
Fase do Diagnóstico
1- O que o cliente quer - Definir o Ponto A (Ponto de partida) e o Ponto B - (Ponto de chegada) 2- O que o impede? - Filtros Mentais e Motores emocionais 3- Quais os recursos existentes - Auto-consciência 4- Quais os obstáculos - crenças e perspectivas 5- O que é que pode ser feito para atingir o objectivo?
Fase de Intervenção e Estratégia
6- Fazer Alinhamentos 7- Alterar Perspectivas - Ultrapassar obstáculos e redescobrir recursos 8- Elaborar planos de acção 8- Acompanhar e motivar, alinhando e mantendo a coerência
Desvantagens Vantagens
Ponto A Partida
Recursos Escala
Vantagens
Obstáculos Escala
Desvantagens
Ponto B Chegada
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Rapport, Confiança e Reconhecimento
Rapport / Confiança
O Rapport representa o nível de comunicação entre duas pessoas. É uma pedra basilar da comunicação.
Toda a comunicação se baseia no dar e receber, no emissor e receptor. Quando queremos comunicar precisamos de estabelecer uma ponte entre nós e o/s outro/s.
A ponte tem muitos níveis diferentes. Existem níveis de comunicação mais ou menos completos. A comunicação plena acontece quando não existem interferências emocionais de parte a parte, ou, pelo menos, numa das partes.
Quando estamos presentes a comunicação acontece no seu melhor. A ausência de julgamento é total e a receptividade é plena.
O Rapport permite que criemos um estado de presença que nos liga rapidamente ao outro e nos ajuda a enviar-‐lhe os sinais de aceitação e
segurança que ele precisa de receber para se sentir seguro.
Não existe comunicação quando a segurança não está garantida. A sensação de ameaça impede a confiança e a abertura ao outro.
No Rapport procuramos entender e aceitar o outro sem julgamento. É como aprender e estar disponível para encontrar o outro exactamente onde ele está. Rapport não é concordância. Rapport é aceitação sem julgamento. A concordância pressupõe um julgamento e uma perspectiva.
Notas :
O coach tem de começar por estabelecer rapport com o seu cliente ou não conseguirá obter os resultados
que procura e deseja.
Rapport não é concordância. Rapport
é aceitação sem julgamento. A
concordância pressupõe um julgamento e uma perspectiva.
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Rapport, Confiança e Reconhecimento-continuação
Reconhecimento versus Aprovação .
O Reconhecimento não é o mesmo que aprovação. Na aprovação o coach começa as frases por “eu”. No reconhecimento o sujeito é o cliente e isto faz toda a diferença.
Se o coach usar frases de aprovação pode acontecer que o cliente
se motive por razões erradas – obter a aprovação do coach.
O elogio, próprio da aprovação, dirige-‐se ao comportamento. O reconhecimento dirige-‐se à identidade do cliente.
Exemplos de Aprovação:
O elogio, próprio da aprovação, dirige-‐se ao comportamento. O reconhecimento dirige-‐se à
identidade do cliente.
-‐ Eu acho que você foi muito corajoso -‐ Eu estou orgulhoso de si -‐ Eu penso que você chegará onde quer
Exemplos de Reconhecimento:
-‐ Você parece estar muito satisfeito -‐ Alcançar isso demonstra muito empenho seu -‐ Reparo que você está cada vez mais confiante
Notas:
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Volta à situação e iden diferença que sentes q
pens
Quais os pontos de atr aversão em cada u
perspe
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Algumas Perguntas Poderosas
-‐ O que é que acha que o impede de realizar o seu objectivo? (O coach identifica os pontos de atracção e aversão que existem no cliente, relativamente a este objectivo)
-‐ De que forma ou até onde é que se sente responsável por isso?
-‐ Qual é o lugar na sua mente, onde vê o problema, os outros, a situação? (Com a resposta do cliente o coach identifica que aspectos emocionais, crenças e padrões que estão a bloquear a realização)
Palavras Chave
-‐ O que é que o faz pensar assim/ ou dizer isso?
-‐Existe alguma outra situação na sua vida onde a mesma dificuldade/perspectiva/opinião está presente? ( O coach escuta o cliente e dá feed back. O objectivo do coach é criar um espaço de abertura de consciência no cliente, ouvindo-‐se nas palavras de outra pessoa -‐ O coach – reconhecendo que os aspectos que bloqueiam a realização são filtros pessoais associados a um propósito.
-‐ Quem ou como seria você sem este pensamento ou ideia ou sensação ou emoção ou crença? (Os motores emocionais são a expressão do propósito vigente, ao momento, da consciência do cliente)
-‐ O que acha que pode fazer/alterar/ para realizar o seu objectivo? (O coach apercebe-‐se até onde o cliente está disponível para ir, neste momento)
Apresenta uma situação e descreve-‐a sob três perspectivas
diferentes.
tifica a uando
as nela.
acção e ma das ctivas?
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Valores / Visão e Identidade
Os valores representam linhas de activação, chaves de ignição dos motores emocionais.
A visão representa a finalidade e o significado de si mesmo.
A Identidade representa quem e como acreditamos que somos. Como nos posicionamos/vemos no mundo.
Níveis de Congruência da Consciência Individual
somos
-‐ O Ser – A Identidade profunda -‐Quem/como pensamos que -‐ A Visão Essencial – A finalidade da nossa vida -‐ Os valores fundamentais -‐ Escolhas e decisões -‐ Propósito da consciência -‐ Metas -‐ Realizações/Experiências/Resultados
Notas :
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Valores / Visão e Identidade - continuação
Níveis de Congruência da Consciência Individual
Identidade
Visão
Valores
Escolhas e Decisões
Metas
Realizações
Apresenta uma situação e descreve-‐a sob três perspectivas
diferentes.
Volta à situação e identifica a diferença que sentes quando
pensas nela.
Quais os pontos de atracção e aversão em cada uma das
perspectivas?
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Valores / Visão e Identidade- continuação Exemplos para encontrar informação no cliente que nos permita
avaliar os níveis de Congruência da Consciência Individual .-‐ Qual é o seu objectivo?
-‐ Porque é que ele é importante para si? (o Coach detecta os valores e a visão)
-‐ O que espera ganhar/obter/sentir com a realização desse objectivo? (O coach apercebe-‐se das motivações por detrás desse objectivos, a chave da decisão e escolha, o propósito da consciência).
-‐ Imagine-‐se com esse objectivo atingido. O que é que sente? O que é que vê? O que é que ouve? Pode descrever-‐me a cena?
-‐ Qual o seu grau de satisfação pessoal sem esse objectivo? (o coach aprecebe-‐se da auto visão/valor e significado que o cliente se atribui)
-‐ Qual o grau de satisfação pessoal com esse objectivo?
-‐ O que é que fez a diferença?
-‐ Numa escala de 1 a 10 qual o grau de importância que esse objectivo tem para si?
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Valores / Visão e Identidade - continuação
Exemplos para encontrar informação no cliente que nos permita avaliar os níveis de Congruência da Consciência Individual (cont.) -‐ O que é que tem afastado esse objectivo de si? (O coach avalia o tipo de crenças, grau de auto responsabilidade, pontos de atracção/aversão, motores emocionais, sentinelas).
-‐ O que é que acha que falta para realizar esse objectivo? (o coach detecta pontos de incongruência)
-‐ Qual o significado desse objectivo para si? (Dados sobre a Identidade)
-‐ De que forma ou até que ponto se sente responsável por não ter ainda alcançado esse objectivo? (O coach identifica os níveis de auto consciência)
-‐ Atribui essa responsabilidade a mais alguma coisa ou a mais alguém? (O coach identifica os níveis e auto consciência)
-‐ De que forma é que ele se integra no seu grande objectivo de vida? (o coach percebe alinhamento ou incongruência da visão essencial)
-‐ De que forma é que este objectivo serve esse grande objectivo de vida? Que contributo esse objectivo dá ao seu grande propósito de vida? (dados sobre a identidade)
-‐
Palavras Chave ? Dúvidas ?
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Alinhamento e responsabilidade / compromisso / motivação
Todo o alinhamento promove a responsabilidade e o compromisso. Sem alinhamento interior não existe compromisso e motivação.
A motivação resulta do fluir natural para realizar a intenção. O fluir natural acontece automaticamente quando não existem obstáculos
interiores que bloqueiam o fluir. Sempre que existe desalinhamento cria-‐se a sensação de esforço e sacrifício, de luta e oposição.
A auto responsabilidade conduz à liberdade, pois empodera a pessoa e dá-‐lhe a possibilidade de mudar ou transpôr as sentinelas interiores.
O coach deverá certificar-‐se de que o cliente está ciente das suas responsabilidades quanto ao programa e ao que lhe será pedido para fazer.
B a s i ca m e nte ex i ste m t rê s q u e stõ e s q u e e nvo l ve m a responsabilidade, perante uma tarefa:
-‐ O que é que o cliente vai fazer? Tarefa -‐ Quando vai fazer -‐ Como é que o coach saberá que ele a vai fazer?
Na relação Coach cliente é muito importante que cada parte aceite total responsabilidade sobre o
programa acordado.
Notas :
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Perspectiva e Alinhamento As Chaves de Ouro do Coaching
Ressignificar Perspectivas
As perspectivas que temos a cada instante são variáveis e a sua maleabilidade é relativa à personalidade de cada pessoa e ao seu nível de auto consciência.
Podemos alterar as expectativas de cada situação se mudarmos os ingredientes que trazemos à consciência nesse momento.
Existem, contudo, dois tipos de perspectivas fundamentais:
. Perspectiva do ponto de vista do “eu”( o consciente) . Perspectiva do ponto de vista do observador (A Supraconsciência-‐ O Ser)
Quando as tensões emocionais associadas a uma determinada expectativa são libertadas a mudança de perspectiva é automática, instantânea e permanente.
Podemos, contudo, alterar perspectivas ressignificando (mudando o enquadramento na qual a percepção se foca) de várias formas.
Significa que trazemos à situação uma experiência cuja carga emocional vai dissolver parte ou totalmente a tensão que existia na perspectiva anterior e o resultado é a abertura da mente a uma outra realidade perceptiva.
N o t a s
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Perspectiva e Alinhamento As Chaves de Ouro do Coaching - continuação
Um dos processos mais poderosos através dos quais podemos ajudar alguém é
usando o questionamento de forma dirigida e significativa.
As perguntas servem para motivar a pessoa a procurar outra informação dentro de si e a fazer novas associações neurológicas que criam novas
percepções, novos contextos e novas experiências. Eis alguns exemplos: -‐ Perguntas Poderosas para identificar perspectivas
. Que perspectiva tem que está a criar este cenário?
. . Que outra perspectiva poderia ter que o pudesse empoderar e ajudar a resolver isto?
. Como pode tornar isso interessante ou agradável?
. O que será preciso para alcançar essa meta?
. Se quisesse estabelecer um raccord na sua produtividade, o que poderia fazer?
. O que pode fazer que o vai levar até onde ninguém ainda foi?
. O que lhe agrada mais nisso?
. . O que é que já conseguiu na sua vida?
. O que é que falta aqui que, se incluído, fará com que as coisas comecem a funcionar?
A principal tarefa do Coach reside na identificação da perspectiva do cliente perante determinada questão e ajudá-‐lo a alterar contextos pessoais interiores, a t r a v é s d e v á r i o s m é t o d o s e ferramentas, permitindo uma alteração na sua percepção.
. Exercício
Descreva todas as formas pelas
quais você se sente “impotente”, “vítima” de qualquer coisa ou
situação fora de si.
Descreva todas as formas pelas quais você se sente 100%
responsável por elas.
Sinta a diferença entre as duas perspectivas.
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Perspectiva e Alinhamento As Chaves de Ouro do Coaching - continuação
Em todas as perspectivas existe o ponto de atracção e o ponto de aversão
Exemplo:
O que acha que isso lhe está a dizer? Como reage ao que estás a ouvir?
Ponto de atracção: O que achas da situação Ponto de aversão: Como reages
Em qualquer dos casos nunca há um sujeito nas memórias. Apenas tensões que afloram no campo de consciência, tal como as ondas afloram na superfície do oceano.
A maneira de percepcionar uma vida perfeita é permitir pensar melhor
Ver a vida como um mar potencialmente perfeito
Que vantagens vê naquilo que acha imperfeito? Todas as situações trazem vantagens e é isso que as torna perfeitas.
-‐ Perguntas Poderosas para trabalhar perspectivas
.Que vantagens vê neste problema/situação?
. Que vantagens uma pessoa positiva vê neste problema/situação?
. Se houver uma lição a ser aprendida, qual é?
. Qual a mais valia inconsciente?
. Existe algo nesta situação/problema pela qual se sinta grato?
. O que é que pode acontecer se mudar de perspectiva em relação ao problema/ situação?
. Que outra perspectiva poderia resolver satisfatoriamente ao problema/situação?
. Exercício de Elasticidade Perceptiva
Apresenta uma situação e descreve-‐a sob três perspectivas
diferentes.
Volta à situação e identifica a diferença que sentes quando
pensas nela.
Quais os pontos de atracção e aversão em cada uma das
perspectivas?
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Resposta e Reacção
A resposta a uma situação resulta de uma decisão. Respondemos de modo a concretizar uma experiência que testemunha e dá realidade a um propósito – o propósito da consciência, nesse momento. A decisão de responder desta ou daquela forma, se não estivermos presentes, será determinada pelos estímulos interiores em auto gestão.
Dizemos que reagimos quando isso é determinado pelos
interesses escondidos dos motores emocionais, pela tensão entre o ponto de atracção e o de aversão, sem a intervenção do nosso poder pessoal consciente.
Dizemos que respondemos quando assumimos a responsabilidade por nós, conscientemente, e assumimos o comando da nossa vida.
O questionamento constante pode ajudar-nos a desmontar perspectivas por trazer à consciência as incongruências interiores.
A resposta que recebemos do outro é aquela que nos dá o verdadeiro feeAdp-‐rbeasecnktaaacuemrcaasditouapçrãoopeósito (consciente ou ndãeosc) redvae-‐anosossbatrêcos npescrsiêpneciii iavans esse momento. diferentes.
Não é possível recebVoelrtma oà ssiutumaaçãroesepidoestnatidfiocaoautro
que não seja o f diferença que sentes quando
que lhe enviámos, eed-‐back de algo
pensas nela.
mesmo que de forma não consciente.
Quais os pontos de atracção e aversão em cada uma das
perspectivas?
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. Linguagem P e rspectivas Limitadoras
Protecção
Reacção
Di7cil Acusação Dúvida
Baixa
Auto-‐-‐-‐ EsAma
Medo CríAca
Sem Valor
. Esforço
. Linguagem Perspectivas Empoderadoras
Contribuir
Respeito Responder
Explorar Verdade
.
Generosidade Responsabilidade
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Acção Confiança
Compromisso
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dessa situação e a sensação
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Perspectiva e Alinhamento As Chaves de Ouro do Coaching - continuação
-‐ Perguntas Poderosas para identificar perspectivas . . Partindo do princípio que, o que recebemos responde exactamente ao que emitimos (damos), o que é que acha que, em si, criou esta resposta exterior?
. O que é que acha que pode alterar em si para mudar este feed-‐back?
. O que é que pode estar a projectar para fora que não lhe permite ver o que se está a passar de si para si?
. De que forma é que essa resposta exterior corresponde à resposta que se dá a si mesmo nessa ou noutras questões?
F e e d -‐ b a c k P e s s o a l
. Exercício de resposta/reacção
Apresenta uma situação e descreve-‐a sob três perspectivas
Identifica uma situação àdiqfeuraelntes. costumas reagir.
Volta à situação e identifica a diferDeneçsacoqbureee saevnetredsaqdueando honestamente porpednetsraássnela.
Quais os pontosqdueeatternasc.ção e
aversão em cada uma das
perspectivas?
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Detectar, Observar, Deixar Partir e Responder
. Que tipo de resposta podes escolher da próxima vez que iss o acontecer? . Qua l o ponto de atracçã o e avers ão? -‐ Cria uma nova pers pectiva.
F e e d -‐ b a c k P e s s o a l
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Alinhamento e responsabilidade / compromisso / motivação
Todo o alinhamento promove a responsabilidade e o compromisso. Sem alinhamento interior não existe compromisso e motivação.
A motivação resulta do fluir natural para realizar a intenção. O fluir natural acontece automaticamente quando não existem obstáculos
interiores qie bloqueiam o fluir.
Sempre que existe desalinhamento cria-‐se a sensação de esforço e sacrifício, de luta e oposição.
A auto responsabilidade conduz à liberdade, pois empodera a pessoa e dá-‐lhe a possibilidade de mudar ou transpôr as sentinelas interiores.
O coach deverá certificar-‐se de que o cliente está ciente das suas responsabilidades quanto ao programa e ao que lhe será pedido para fazer.
B a s i ca m e nte ex i ste m t rê s q u e stõ e s q u e e nvo l ve m a responsabilidade, perante uma tarefa:
-‐ O que é que o cliente vai fazer? Tarefa -‐ Quando vai fazer -‐ Como é que o coach saberá que ele a vai fazer?
Notas :
Na relação Coach cliente é muito importante que cada parte aceite total responsabilidade sobre o
programa acordado.
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O Feed - back Eficaz
O Feed-‐back cria o espaço para uma nova visão, um “insight”, um “Ah! Ah!”, abre o pensamento e expande perspectivas.
O feed-‐back representa a voz do cliente ouvida de fora para dentro, de
forma consciente. É constituído por uma ou mais frases que o coach devolve para facilitar ao cliente um “insight”. Habitualmente estamos demasiado perto do que dizemos para sermos observadores das nossas próprias palavras e do que elas representam sobre o que se passa dentro.
Todo o propósito procura testemunhar-‐se e realizar-‐se em si mesmo. É o
auto reconhecimento.
Todas as palavras, pensamentos/crenças, situações, imagens, percepções são auto expressões dos propósitos escolhidos pela consciência com o fim de se dar uma determinada experiência que consuma o propósito.
Porém, esse feed-‐back que chega a nós, é, na maioria das vezes, ignorado ou não reconhecido. Em vez de ser feito esse reconhecimento, a reacção habitual
é a de repúdio e afastamento, criando a ilusão de separação entre nós (a consciência) e mundo exterior (o feed-‐back).
Num contexto de coaching o feed-‐back, quando bem feito, é directo e
impossível de não reconhecimento. É este acto de “eco reconhecido” que permite ao cliente um salto de consciência, desfazendo alguns “nós” ocultos por não reconhecimento.
À medida que o feed-‐back é correctamente oferecido ao cliente, novas associações dentro do banco de informações armazenadas nas memórias, são permitidas e a perspectiva do cliente altera-‐se significativamente.
Todas as posições que tomamos são criadas por perspectivas que escolhem, apenas, os dados informadores que nos permitem realizar o propósito da consciência, naquela escolha/decisão. A grande maioria das vezes esse processo é inconsciente.
O feed-‐back, quando bem feito, pode abrir campos de possibilidades fantásticos, criando um espaço de não julgamento, absolutamente neutro, onde a informação dada pelo cliente lhe é devolvida, na integra, através da voz do coach.
Aquilo que os outros nos dizem constitui um feed-‐back contínuo daquilo que a consciência onde estamos, num determinado momento, nos está a querer mostrar.
Quando o reconhecimento de um propósito é feito, muitas respostas ou soluções ficam disponíveis. O primeiro passo na reconquista do poder pessoal foi dado.
Notas :
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Feed Back - continuação
Exemplos de Feed -‐ back:
-‐ Reparo que está muito insatisfeito com esta situação. Quer falar mais um pouco sobre isso? -‐ Soa-‐me a que você sente …. -‐ Parece-‐me que se sente zangado ….. -‐ Gostaria de ouvir outra perspectiva? -‐ Posso partilhar consigo o que percebo desta situação?
O coach dá SEMPRE a oportunidade ao seu cliente de confirmar ou não o que recebem como seu feed-‐back emocional.
Quando a informação não é suficiente, podemos perguntar ao cliente:
-‐ Fale-‐me mais sobre isso. -‐ Diga-‐me mais acerca de … -‐ E sobre ….? -‐ Já pensou sobre ou acerca de …. -‐ Quer dizer mais alguma coisa acerca de …. -‐ Como é que isso se relaciona com o que temos vindo a falar? -‐ Para si, qual é o passo seguinte? -‐ O que é que vai fazer entre esta sessão e a próxima para resolver isso?
Os clientes esperam ouvir um feed-‐Back eficaz do seu coach. É para isso que contratam os seus serviços!
Características do Feed-‐Back
-‐ É SEMPRE neutro e objectivo -‐ É baseado em factos -‐ Foi permitido pelo cliente. -‐ Feito SEMPRE de forma a empoderar o cliente, nunca a diminuí-‐lo. -‐ Nunca se mistura com a opinião pessoal do coach -‐ Apenas reflecte, de volta para o cliente, as suas próprias palavras. -‐ O Feed-‐Back é sempre uma oportunidade tanto para o cliente como para o coach.
Regras para um Fee-‐Back Eficaz
-‐ Pedir SEMPRE permissão ao cliente -‐O coach deve assumir total responsabilidade pelo que diz e como faz o feed-‐ back.
20 a)
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Escutar o Cliente Escutar é um acto de Presença total.
O coach escuta 80% e fala 20% do tempo. É através des te escutar que o coach aprende a perceber os desejos , os quereres e as possibilidades do cliente.
É preciso que o coach compreenda o que es tá a ser dito e que sobretudo ca pte o que NÃO está a ser dito.
O coa ch pode ta mbém pedir Feed-‐Back ao cliente da sua ses são, fa zendo perg untas do género:
. O que é que recebeu d esta sessão ? . Como é qu e vai usar isso ? o u . Como é qu e o q ue rec ebeu o vai ajudar? . Prec isa de mais al guma c oisa p ara se senti r c omplet o nest e assu nto ?
O que é qu e o coach quer en con trar q uand o esc uta o clien te . O que o cli ente q uer dizer, n um det erminad o moment o, sobre a quest ão ; . O que o cli ente n ão está a di zer… . Como é qu e o está a dizer. (Ident ifica sen saçõ es e emoç ões que est ão a ser exp ressadas);
. O que o cli ente est á a refer ir-‐se correspon de a causas ou sin tomas?
. A quem/ou o q ue é q ue ele e st á a respo nsab ili zar/acusar?
. Aquil o qu e ver dadeiram en te i nspira, empo dera e entu si asma o seu client e;
. Pro cura encon trar e id enti fi car os rec urso s e os o bstácul os;
. Id en tifi ca as emoçõ es que mo tivam, o seu to m de voz e o qu e está por detrás do que p arece estar a ser d ito ;
N o t a s
21
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Role - Playing
Como se explica:
-‐ Quando o cliente tem algumas dificuldades de interacção com alguém. -‐ Quando o cliente tem medo de interagir com algo ou algém.
Exemplo: -‐ Cliente faz de coach e o coach faz de «problema» -‐ Coach faz de cliente e o cliente faz de «problema»
Quando o cliente representa o seu próprio papel e o coach representa «a situação/problema/pessoa», pode reconhecer alguns aspectos novos, bem como as suas próprias dificuldades.
Quando os papéis se trocam, uma mudança significativa pode ocorrer. O Coach e o cliente trocam de papéis. Quando o cliente assiste ao desempenho do coach ( em sua representação) pode alterar perspectivas e encontrar recursos internos para resolver a situação.
Notas:
_________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________
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Backtracking e Articulação
À medida que o feed-‐back vai acontecendo é importante fazer pequenos resumos para reafirmar os pontos-‐chave usando as próprias palavras do cliente.
O backtracking espelha o outro, principalmente em relação aos seus valores, mas nunca usando palavras diferentes ainda que pareçam ser a mesma coisa. cliente.
Nunca sabemos qual o significado das nossas palavras para o
Tal como no feed-‐back, o backtracking serve para:
-‐ Resumir -‐ Dar destaque ao que é mais importante -‐ Tornar o cliente consciente de si mesmo -‐ Mostrar ao cliente que o coach está presente e envolvido
Articulação
Neste processo o coach resume o que ouviu do cliente e pede-‐ lhe autorização para lhe dar a sua própria percepção da situação
Pode perguntar ao cliente: -‐ Aceita que eu lhe dê a minha visão sobre isto?
Neste processo o coach sabe que é mais importante ser eficaz
do que “simpático”.
Às vezes é preciso clarificar e dissolver os estados confusos e desalinhados do cliente e nem sempre isso é tarefa fácil.
É bom dizer ao cliente que vai directo ao assunto e que a sua intervenção visa oferecer a verdade ao cliente tal como o coach a vê.
D ú v i d a s :
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Estimular a Auto-Confiança e a Auto-Motivação
O coa ch deve tratar o seu cliente como capaz de f azer ou alcança r o que deseja . Não ba sta pens ar que ele é capaz .
O coaching é um equilíbrio entre conduzir e acompanhar.
Lembrar ao cliente de que ele é maior do que os seus estados emocionais é a tarefa do coach qua ndo o cliente se desmora liza. O coa ch precisa de estar a o la do do seu cliente e reafirma r a sua certez a nos seus recurs os e capacidades.
Check-‐ list para uma s es são de Coaching
. O que é que o cliente quer? . A identidade, a visão e os valores do cliente . O propósito do seu objectivo . M otores emocionais e s entinelas identificadas . Pontos de atra cção e a versão . Incongruência s/alinhamentos . Identif icar o enqua dramento de pers pectivas (os 8 pass os des critos adia nte)
Ferramentas disponíveis a usar na sessão de Coaching
. Perg untas poderosa s . Feed-‐back . A linhamento . E stratégia conjunta . Planos de Acçã o
N o t a s
Frases como estas podem ajudar!
Você está infeliz em rela ção a ... mas isso pode ser mudado. Eu sei que você pode e você também sa be. Há alg um tempo atrá s você diss e que se a chava capaz ... lembra-‐s e? Você está cada vez ma is perto ... Você nã o é as suas emoções ... As suma o comando, volte a o posto de observador. Foque-‐s e no destino. O resto é processo... Podemos eliminar essa sens ação. Que tal ag ora?
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Estimular a Auto-Confiança e a Auto-Motivação - continuação
A falta de alinhamento/congruência entre a Identidade, a Vis ão e os Valores é uma das grandes caus as pelas quais o cliente ainda não alcançou o que queria.
Se a Identidade e a Visã o forem muito limita doras podem não comporta r as metas es ta belecidas. Ness e ca so há que ajuda r o cliente a mudar a s ua pers pectiva relativamente à s ua identida de, à vis ão e aos seus valores.
Para criar alinhamento interior o coach precis a de ajudar o seu cliente a mudar perspectivas , níveis de aceitação e dis ponibilidade e diss olver s entinelas emocionais .
Reenquadrar Pers pectiv as
Compromisso vs tentativa Responsabilida de vs vítima
Ass umir vs Acusar Confiança vs dúvida Responder vs rea gir
Res peitar vs invalidar Ser verda deiro vs mentir ou esconder
Agir vs protelar . Dissolver tensões dos pontos de atracçã o e avers ão . Resss ignificar/reenqua dra r de conceitos e situações . Â ncoras . Role-‐Playing
O que o Coach precisa de verificar
. As decisões e escolhas estão alinha da s com a Identidade, a Visão e os Valores? . Que Recursos e Obstáculos estão a favor e contra da rea lização da meta? . Identificar a s linhas de tensão, motores e sentinelas emociona is. . Estabelecer Planos de Acção exterior e interior. . Reestruturar as prioridades em função de a linhamentos acorda dos e aceites.
N o t a s
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A Ressignificação/ Reenquadramento de Perspectivas
O que é reenquadrar ou ressignificar?
Toda a experiência precisa de ter um contexto para ter um significado. O significado é atribuído de acordo com os nossos filtros de percepção constituídos pelos motores emocionais, padrões, hábitos e fundamentalmente pelo propósito activo na consciência, num dado momento.
Mudando a linguagem à volta de um evento, alteramos o seu
N o t a s
significado, porque a percepção é feita através de novos elementos de informação com significado diferente.
Por exemplo:
. Você tem aqui uma situação complicada.
. Temos aqui uma situação complicada
. Infelizmente você irá para fora
. Por sorte você irá para fora
-‐ A moldura corresponde à maneira como interpretamos o evento. -‐ As perguntas poderosas conduzem a um reenquadramento das situações e experiências do cliente.
Podemos dizer que as perguntas são formas de pôr novas molduras à volta dos eventos ou situações.
Na verdade a ressignificação usa a linguagem, as palavras para alterar a forma como alguém percebe um evento.
Quando o significado muda, a pessoa altera também a sua reacção a ele.
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Âncoras e Estruturas
As âncoras são memórias que actuam como g atilhos de sensações quando activadas. A maior parte do nosso tempo estamos em piloto automático o que significa que estamos sob o efeito de memórias que se reciclam, recriando estados emocionais que sequestram a capacidade de reflectir e alterar as nossas atitudes automatizadas.
O papel do coach está em identificar “memórias” ou “âncoras” indesejáv eis e ajudar o cliente a dissolvê-‐las ao mesmo tempo que ensina o cliente a criar novas ancoras que o ajudarão de forma construtiva.
As âncoras podem ser qualquer coisa que esteja associada a uma determinada experiência emocional, como por exemplo: uma peça de roupa, um candeeiro, uma cadeira, uma fotog rafia, uma viag em, um encontro, um sorriso, uma musica, uma conversa, etc.
As âncoras construtiv as são conhecidas por Estruturas.
A capacidade de cria r âncora s empoderadoras deve ser partilha da com o cliente, a través de perg untas ta is como:
. O que é que você pode fazer para o a judar a lembra r-‐ se de.... (tarefa que tem pa ra f azer, mudança de hábitos, exercitar a lgo, etc? . Como é que eu, como s eu coach, pos so acompa nhar os s eus progres sos? O que é que me mostrará que você está a f azer o que combinámos? . O que é que pode f azer para se lembra r de faz er essa taref a?
. M udar o toque do telemóvel . M udar a cor da es cova de dentes
Exemplos de Estruturas Programar o computador ou o telemóvel, agenda ou relógio;
Ler um script construído pelo coach;
Colocar um objecto na mesa de cabeceira ou no escritório;
Escrever pequenas notas e colá-‐las;
Marcar no calendário;
Ouvir um determinado tipo de música;
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Lidando com Metas/Objectivos
Ideias Plano/Estratégia Acção
Requis itos para atingir objectiv os
-‐ Es tabelecer Planos e Estratégia de Acção exterior e interior Para ajudar o cliente a atingir o seu objectivo, o coach tem que seguir determina dos pass os na sua a cção de coaching:
1. Es ta belecer de forma clara e nítida o objectivo 2. Alinhar o objectivo com a Identidade, a visão e os valores 3. Sub dividir o objectivo em partes se for necess ário 4. Es colher com o cliente o sub objectivo a alcançar 5. Entusia smar e motivar o cliente para se focar no objectivo
(pedir ao cliente que enumere as vantagens e as mais valia s do objectiv o e o que isso o fa z s entir)
6. Dis solver obstá culos e acorda r recurs os a dormecidos e reforça r os já existentes.
7. Reenquadrar perspectivas 8. Es ta belecer níveis de res ponsabilida de s obre os compromissos
as sumidos com o coach através de pergunta s tais como:
. Se não houvesse outra oportunidade sentiria algum remorso por não ter feito isto?
. O que faria se estivesse cheio de coragem?
. Por quantos mais anos quer manter nessa zona de conforto?
. A quem pertence essa zona de conforto? Será que essa zona de conforto é sua ou das memórias e motores emocionais? . Como observador da história que parece ser sua, qual o seu interesse em manter essas dificuldades? . O que é que é mais importante para si, manter o aparente conforto ou o desafio de ser livre dessa limitação?
N o t a s
Como estabelecer metas/objectivos
. E scolher o que se quer, nã o o que nã o se quer, isto é: O que é que isto me dará?
. E scolha a lgo que você acredite que é atingível.
. E scolha a lgo que você consig a a creditar que pode influenciar pa ra obter os resulta dos. . E stabeleça um sis tema para monitorar os progress os . . T ome cons ciência dos s eus recursos . . Inventarie a s mudança s necessá rias para acomodar a realiz ação des se objectivo.
. Reveja o seu plano de acção regularmente. 27
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Lidando com Metas/Objectivos Metas Profundas da Consciência
São as metas que realizam o seu plano de auto realização ao longo da vida.
-‐ Perguntas poderosas para estabelecer Metas Profundas
. O que é que você quer ver no final da sua vida, ao olhar para trás?
. O que é que foi importante na sua vida até hoje?
. O que é que quer que seja importante daqui para a frente
. De que forma essas metas a longo prazo que você acalenta servem estes propósitos?
. Que aspectos da sua vida estão em perfeita sintonia com a sua visão e identidade?
. De que forma é que essas metas a longo prazo se encaixam e alinham com a v isão e os valores que tem?
. Numa escala de 1 a 10 qual o grau de importância de cada uma dessas metas em relação ao seu propósito profundo de vida (visão)?
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Lidando com Metas/Objectivos
Separar o trigo do joio
. O que é que deseja alcançar? . Para isso o que quer preservar? (ponto de atracção) . O que ac eita eliminar? (ponto de aversão) . O que é que quer receber/obter com essa meta? (ponto de atracção) . O que é que quer evitar?(ponto de aversão)
-‐ Perguntas Poderosas para o Coach fazer ao seu cliente relativamente ao objectivo escolhido
. O que é que este objectivo lhe tr ará?
. Acho que isso é atingível para si?
. O que é que você pode fazer para atingir essa meta?
. Quando é que vai chegar à meta?
. Como saberá que está no caminho certo?
. Que recursos tenho para atingir a meta?
. Que mudanças tenho que per mitir para alcançar esta meta?
. Qual o preço, isto é, o que é que vou ter de deixar partir par a incluir esta nova realidade na minha vida?
. O que é que ou quem é que da minha vida ac tual terá de viver com esta mudança?
. Como é que eu conseguirei lidar com essa tr ansformação?
. O que é que eu estou disposto a fazer/mudar/deixar partir par a alcançar esta meta?
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Estabelecer Tarefas: Alavancas para a Auto-Motivação e a Auto-Confiança
No coaching a s tarefas sã o sempre eficaz es e úteis porque o que está em causa não é o resultado, mas sim o feed-‐back to cliente. Todo o feed-‐back repres enta uma aprendiza gem e um cres cimento.
O Objectivo das tarefa s consis te em ajuda r o cliente a mudar a percepção e a que ele tome consciência dos imensos recurs os que tem e que nã o sabia.
As tarefas empoderam o cliente e s ão
alavancas de motiv ação e auto confiança.
As tarefas dev em ser . A cordadas com o cliente . A ceites com o compromiss o de serem cumpridas . E specíf icas e claras : p.exemplo: O que .... quando.... onde.... com quem.... . T êm uma da ta , um prazo para serem realizadas
Três protocolos de aceitação no process o das metas . Sã o pos síveis para si? Poss ibilidade . T enho os recursos que necessito? Sou capaz? Capacidade .Mereço alca nçar a meta? Merecimento
-‐ Perguntas Poderos as sobre os protocolos
. O que poderia impedi-‐ lo de alcançar es ta meta?
. Desde quando acredita nis so?
. Como é que você se sente ou trata quando acredita niss o?
. O que é que es sa crença lhe dá?
. Quem s eria você s em essa crença?
. Que outra crença poderia substituir es sa?
. O que seria necessá rio muda r em si para nã o precisa r des sa crença?
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Perspectiva e Alinhamento As Chaves de Ouro
ToolBox da Consciência
. Comprometimento vs Tentativa
. Responsabilidade vs Acusação
. Confiança vs Dúvida
. Responder vs Reacção
. Respeitar vs Invalidar
. Verdade vs Ilusão/Mentira
. Acção vs Indecisão -‐ Respeitar e Invalidar O respei to que t emo s por n ós é emit ido para o mundo ext erio r at ravés d e sin ai s silen ciosos que o inc onsci en te d os ou tro s capta. A sua r esp osta a n ós rep resent a o feed-‐b ac k c orr espon dente.
So mos nós que e st abel ecemos os l imi tes e as front eiras
d o n osso terri tó ri o p esso al. -‐ Perguntas Poderosas
. Que tipo de frases/atitudes ouviste ou viveste no passado que te fizeram sentir desrespeitado ou invalidado?
. Em que aspectos da tua vida não te sentes respeitado?
.. De que forma é que isso reflecte a falta de respeito por ti mesmo?
.. Quais são os teus limites?
. Exercício de auto-‐respeito
Pensa em alguém ou em algo sobre essa pessoa ao qual não costumas dar muito
valor.
Lista os teus julgamentos sobre essa pessoa ou sobre
esse aspecto dela. -‐-‐ Perguntas Poderosas . Como podes transformar isso? . . Quais os pontos de aversão/atracção? . . Que motores emocionais identificaste? .
. . Comunica-‐los aos outros?
. Como é que os teus pensamentos, palavras e acções representam sinais para os outros informando-‐os acerca dos teus limites?
. Exercício de auto-‐consciência
. Em que aspectos da tua vida é que achas que tens de estabelecer fronteiras mais fortes e definidas?
Faz uma lista de 3 actos de auto-‐respeito e de 3 actos de auto-‐invalidação.
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Momento de Integração
Reflexões Gerais sobre a Formação
A mente é como um pára-‐quedas. Trabalha melhor quando está aberta!!!
Pensamentos . Na medida em que reconheces, és reconhecido. . . Na medida de que te amas, és amado. . . Na medida do que dás, recebes. .
Mestre é aquele que nos mostra o que queremos aprender sobre nós.
Isabel Ferreira
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