Coach Docente

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2009, ECIT Avenida Júlio Dinis, n.º 14, 3º A, Campo Pequeno - Lisboa 2 Telefone: 96 612 5154 Geral: [email protected] Curso de Coaching Docente O Processo de Coaching Índice O Processo de Coaching Desenvolvimento e execução de um modelo de Coaching Estabelecer rapport A importância das perguntas – Características das perguntas “poderosas” Saber perguntar e saber escutar Exercícios de aplicação prática A Arte de escutar e fazer perguntas Exercícios de aplicação prática Descobrir os valores do cliente Exercícios de aplicação prática Alinhamentos de metas e valores – Exercícios de aplicação prática Técnicas para criar alinhamento e congruência Calibrar e estabelecer os níveis de congruência da Consciência individual Reconhecer as verdadeiras metas e objectivos Objectivo x motivação profunda = Sucesso/Satisfação Pessoal Protocolos de aceitação no estabelecimento das metas e tarefas Como conduzir a primeira sessão. Questionários e formulários são estudados e revistos. Técnicas e Ferramentas de Coaching As Rodas e a sua aplicação múltipla A ressignificação Metáforas Calibragem Exercícios de elasticidade perceptiva Exercícios para neutralizar experiências/perspectivas Ancoras e estruturas A importância das Tarefas A arte de criar tarefas. Estruturas mentais e Ancoras Mapas mentais: Metas a longo e a curto prazo Planos estratégicos e de acção Competências emocionais para lidar com obstáculos e alcançar as metas «Na medida em que reconheces és reconhecido.» Isabel Ferreira

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Etapa1

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Curso  de    Coaching  Docente          

O Processo de Coaching        

Índice  O  Processo  de  Coaching  

 -­‐  Desenvolvimento  e  execução  de  um  modelo  de  Coaching  -­‐  Estabelecer  rapport  -­‐  A  importância  das  perguntas  –  Características  das  perguntas  “poderosas”  -­‐  Saber  perguntar  e  saber  escutar  -­‐  Exercícios  de  aplicação  prática  -­‐A  Arte  de  escutar  e  fazer  perguntas-­‐  Exercícios  de  aplicação  prática  -­‐Descobrir  os  valores  do  cliente  -­‐  Exercícios  de  aplicação  prática  -­‐Alinhamentos  de  metas  e  valores  –  Exercícios  de  aplicação  prática  -­‐Técnicas  para  criar  alinhamento  e  congruência  -­‐Calibrar  e  estabelecer  os  níveis  de  congruência  da  Consciência  individual  -­‐Reconhecer  as  verdadeiras  metas  e  objectivos  -­‐Objectivo  x  motivação  profunda   =   Sucesso/Satisfação  Pessoal  -­‐Protocolos  de  aceitação  no  estabelecimento  das  metas  e  tarefas  -­‐Como  conduzir  a  primeira  sessão.  Questionários  e  formulários  são  estudados  e  revistos.  

 

   Técnicas  e  Ferramentas  de  Coaching  

 -­‐As  Rodas  e  a  sua  aplicação  múltipla  -­‐A  ressignificação  -­‐Metáforas  -­‐Calibragem  -­‐Exercícios  de  elasticidade  perceptiva  -­‐Exercícios  para  neutralizar  experiências/perspectivas  -­‐Ancoras  e  estruturas  -­‐A  importância  das  Tarefas  -­‐A  arte  de  criar  tarefas.  -­‐Estruturas  mentais  e  Ancoras  -­‐Mapas  mentais:  Metas  a  longo  e  a  curto  prazo  -­‐Planos  estratégicos  e  de  acção  -­‐Competências  emocionais  para  lidar  com  obstáculos  e  alcançar  as  metas  

                       

«Na  medida  em  que  reconheces  és  reconhecido.»    

Isabel  Ferreira  

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O Processo de Coaching- Continuação        

Índice Recursos  do  coaching  (para  maximizar  a  comunicação  e  o  sucesso  do  processo  de  coaching)  

 -­‐Tool  Box  da  Consciência  -­‐A  importância  do  rapport  -­‐Como  ganhar  a  confiança  do  cliente.  -­‐O  papel  da  escuta  -­‐O  que  se  ouve  e  o  que  não  é  dito  -­‐Role  Palying  -­‐Como  dar  um  feedback  eficaz  e  que  leve  aos  resultados  desejados.  -­‐Criar  estratégia,  estabelecer  objectivos  e  inspirar  o  cliente  a  agir.  -­‐Planos  de  acção  -­‐Ckeck-­‐list  para  uma  sessão  de  coaching  -­‐Como  conduzir  a  segunda  sessão  com  o  cliente  -­‐Descobrir  o  segredo  para  desenvolver  uma  relação  de  coaching  a  longo  prazo  

                                           

«Tu  estás  onde  está  a  tua  atenção.»  

 Isabel  Ferreira  

 

                             

 

   

                             

 

   

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ESQUEMA ESTRUTURAL DO PROCESSO DE COACHING ECIT  

Fase do Diagnóstico  

1- O que o cliente quer - Definir o Ponto A (Ponto de partida) e o Ponto B - (Ponto de chegada) 2- O que o impede? - Filtros Mentais e Motores emocionais 3- Quais os recursos existentes - Auto-consciência 4- Quais os obstáculos - crenças e perspectivas 5- O que é que pode ser feito para atingir o objectivo?

 Fase de Intervenção e Estratégia

 6- Fazer Alinhamentos 7- Alterar Perspectivas - Ultrapassar obstáculos e redescobrir recursos 8- Elaborar planos de acção 8- Acompanhar e motivar, alinhando e mantendo a coerência

 

   

Desvantagens Vantagens        

Ponto A Partida  

 

Recursos Escala                                          

Vantagens

  Obstáculos Escala                                          

Desvantagens        

Ponto B Chegada  

 

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Rapport, Confiança e Reconhecimento          

Rapport  /  Confiança    

O  Rapport  representa  o  nível  de  comunicação  entre  duas  pessoas.  É  uma  pedra  basilar  da  comunicação.    

Toda  a  comunicação  se  baseia  no  dar  e  receber,  no  emissor  e  receptor.  Quando  queremos  comunicar  precisamos  de  estabelecer  uma  ponte  entre  nós  e  o/s  outro/s.    

A   ponte   tem  muitos   níveis   diferentes.   Existem   níveis   de   comunicação  mais  ou  menos  completos.  A  comunicação  plena  acontece  quando  não  existem  interferências  emocionais  de  parte  a  parte,  ou,  pelo  menos,  numa  das  partes.    

Quando  estamos  presentes  a  comunicação  acontece  no  seu  melhor.  A  ausência  de  julgamento  é  total  e  a  receptividade  é  plena.    

O  Rapport  permite  que  criemos  um  estado  de  presença  que  nos  liga  rapidamente  ao  outro  e  nos  ajuda  a  enviar-­‐lhe  os  sinais  de  aceitação  e  

segurança  que  ele  precisa  de  receber  para  se  sentir  seguro.    

Não  existe  comunicação  quando  a  segurança  não  está  garantida.  A  sensação  de  ameaça  impede  a  confiança  e  a  abertura  ao  outro.  

 No  Rapport  procuramos  entender  e  aceitar  o  outro  sem  julgamento.  É  como  aprender  e  estar  disponível  para  encontrar  o  outro  exactamente  onde  ele  está.    Rapport  não  é  concordância.  Rapport  é  aceitação  sem  julgamento.  A  concordância  pressupõe  um  julgamento  e  uma  perspectiva.  

 

   Notas :

     

O  coach  tem  de  começar  por  estabelecer  rapport  com  o  seu  cliente  ou  não  conseguirá  obter  os  resultados  

que  procura  e  deseja.  

Rapport  não  é  concordância.  Rapport  

é  aceitação  sem  julgamento.   A  

concordância  pressupõe  um  julgamento  e  uma  perspectiva.  

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Rapport, Confiança e Reconhecimento-continuação  

       

Reconhecimento   versus  Aprovação  .  

O  Reconhecimento  não  é  o  mesmo  que  aprovação.  Na  aprovação  o  coach  começa  as  frases  por  “eu”.  No  reconhecimento  o  sujeito  é  o  cliente  e  isto  faz  toda  a  diferença.  

 Se  o  coach  usar  frases  de  aprovação  pode  acontecer  que  o  cliente  

se  motive  por  razões  erradas  –  obter  a  aprovação  do  coach.    

O  elogio,  próprio  da  aprovação,   dirige-­‐se  ao  comportamento.  O  reconhecimento  dirige-­‐se  à  identidade  do  cliente.  

 Exemplos  de  Aprovação:  

 

   

         O  elogio,  próprio  da  aprovação,  dirige-­‐se  ao  comportamento.  O  reconhecimento  dirige-­‐se  à  

identidade  do  cliente.  

 -­‐  Eu  acho  que  você  foi  muito  corajoso  -­‐  Eu  estou  orgulhoso  de  si  -­‐  Eu  penso  que  você  chegará  onde  quer  

 Exemplos  de  Reconhecimento:  

 -­‐  Você  parece  estar  muito  satisfeito  -­‐  Alcançar  isso  demonstra  muito  empenho  seu  -­‐  Reparo  que  você  está  cada  vez  mais  confiante  

         Notas:  

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Volta  à  situação  e  iden  diferença  que  sentes  q  

pens    

Quais  os  pontos  de  atr  aversão  em  cada  u  

perspe  

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Algumas Perguntas Poderosas            

-­‐  O  que  é  que  acha  que  o  impede  de  realizar  o  seu  objectivo?   (O  coach  identifica  os  pontos  de  atracção  e  aversão  que  existem  no  cliente,  relativamente  a  este  objectivo)  

       

-­‐  De  que  forma  ou  até  onde  é  que  se  sente  responsável  por  isso?          

-­‐   Qual   é   o   lugar   na   sua   mente,   onde   vê   o   problema,   os   outros,   a  situação?  (Com  a  resposta  do  cliente  o  coach  identifica  que  aspectos  emocionais,  crenças  e  padrões  que  estão  a  bloquear  a  realização)  

   

 Palavras  Chave  

     

-­‐  O  que  é  que  o  faz  pensar  assim/  ou  dizer  isso?            

-­‐Existe   alguma   outra   situação   na   sua   vida   onde   a   mesma  dificuldade/perspectiva/opinião  está  presente?   (  O  coach  escuta  o  cliente  e  dá  feed  back.  O  objectivo  do  coach  é  criar  um  espaço  de  abertura  de  consciência  no  cliente,  ouvindo-­‐se  nas  palavras  de  outra  pessoa  -­‐  O  coach  –  reconhecendo  que  os        aspectos    que    bloqueiam    a    realização    são    filtros    pessoais    associados    a    um  propósito.  

         

-­‐  Quem  ou  como  seria  você  sem  este  pensamento  ou  ideia  ou  sensação  ou   emoção   ou   crença?   (Os  motores  emocionais   são  a   expressão  do  propósito  vigente,  ao  momento,  da  consciência  do  cliente)  

       

-­‐  O  que  acha  que  pode  fazer/alterar/   para  realizar  o  seu  objectivo?  (O  coach  apercebe-­‐se  até  onde  o  cliente  está  disponível  para  ir,  neste  momento)  

Apresenta  uma  situação  e  descreve-­‐a  sob  três  perspectivas  

diferentes.    

tifica  a  uando  

as  nela.    

acção  e  ma  das  ctivas?  

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Valores / Visão e Identidade          

Os  valores  representam  linhas  de  activação,  chaves  de  ignição  dos  motores  emocionais.    

A  visão  representa  a  finalidade  e  o  significado  de  si  mesmo.    

A  Identidade  representa  quem  e  como  acreditamos  que  somos.  Como  nos  posicionamos/vemos  no  mundo.  

 Níveis  de  Congruência  da  Consciência  Individual  

   somos  

-­‐  O  Ser  –  A  Identidade  profunda  -­‐Quem/como  pensamos  que    -­‐  A  Visão  Essencial  –  A  finalidade  da  nossa  vida  -­‐  Os  valores  fundamentais  -­‐  Escolhas  e  decisões  -­‐    Propósito  da  consciência  -­‐  Metas  -­‐  Realizações/Experiências/Resultados  

     

Notas :                            

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Valores / Visão e Identidade - continuação            

Níveis de Congruência da Consciência Individual                      

Identidade          

Visão            

Valores          

Escolhas  e  Decisões            

Metas            

Realizações  

 

Apresenta  uma  situação  e  descreve-­‐a  sob  três  perspectivas  

diferentes.    

Volta  à  situação  e  identifica  a  diferença  que  sentes  quando  

pensas  nela.    

Quais  os  pontos  de  atracção  e  aversão  em  cada  uma  das  

perspectivas?  

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Valores / Visão e Identidade- continuação        Exemplos  para  encontrar  informação  no  cliente  que  nos  permita  

avaliar  os  níveis  de  Congruência  da  Consciência  Individual    .-­‐  Qual  é  o  seu  objectivo?  

 

   -­‐  Porque  é  que  ele  é  importante  para  si?  (o  Coach  detecta  os  valores  e  a  visão)  

       -­‐  O  que  espera  ganhar/obter/sentir  com  a  realização  desse  objectivo?  (O  coach  apercebe-­‐se  das  motivações  por  detrás  desse  objectivos,  a  chave  da  decisão  e  escolha,  o  propósito  da  consciência).  

       -­‐  Imagine-­‐se  com  esse  objectivo  atingido.  O  que  é  que  sente?  O  que  é  que  vê?  O  que  é  que  ouve?  Pode  descrever-­‐me  a  cena?  

       -­‐   Qual   o   seu   grau   de   satisfação   pessoal   sem   esse   objectivo?   (o   coach  aprecebe-­‐se  da  auto  visão/valor  e  significado  que  o  cliente  se  atribui)  

       -­‐  Qual  o  grau  de  satisfação  pessoal  com  esse  objectivo?  

       -­‐  O  que  é  que  fez  a  diferença?  

       -­‐  Numa  escala  de  1  a  10  qual  o  grau  de  importância  que  esse  objectivo  tem  para  si?  

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Valores / Visão e Identidade - continuação      

 Exemplos   para   encontrar   informação   no   cliente   que  nos  permita  avaliar  os  níveis  de  Congruência  da  Consciência  Individual  (cont.)    -­‐  O  que  é  que  tem  afastado  esse  objectivo  de  si?  (O  coach  avalia  o  tipo  de  crenças,   grau   de   auto   responsabilidade,   pontos   de   atracção/aversão,  motores  emocionais,  sentinelas).  

       -­‐  O  que  é  que  acha  que  falta  para  realizar  esse  objectivo?  (o  coach  detecta  pontos  de  incongruência)  

       -­‐  Qual  o  significado  desse  objectivo  para  si?  (Dados  sobre  a  Identidade)  

       -­‐  De  que  forma  ou  até  que  ponto  se  sente  responsável  por  não  ter  ainda  alcançado   esse   objectivo?   (O   coach   identifica   os   níveis   de         auto  consciência)  

       -­‐  Atribui  essa  responsabilidade  a  mais  alguma  coisa  ou  a  mais  alguém?  (O  coach  identifica  os  níveis  e  auto  consciência)  

       -­‐  De  que  forma  é  que  ele  se  integra  no  seu  grande  objectivo  de  vida?  (o  coach  percebe  alinhamento  ou  incongruência  da  visão  essencial)  

       -­‐  De  que  forma  é  que  este  objectivo  serve  esse  grande  objectivo  de  vida?  Que  contributo  esse  objectivo  dá  ao  seu  grande  propósito  de  vida?  (dados  sobre  a  identidade)    

-­‐  

 Palavras  Chave                    ?  Dúvidas  ?  

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Alinhamento e responsabilidade / compromisso / motivação

 

     

Todo  o  alinhamento  promove  a  responsabilidade   e  o  compromisso.  Sem  alinhamento   interior  não  existe  compromisso  e  motivação.  

A  motivação   resulta  do  fluir  natural  para  realizar  a  intenção.  O  fluir  natural  acontece  automaticamente   quando  não  existem  obstáculos  

interiores  que  bloqueiam  o  fluir.    Sempre    que    existe    desalinhamento    cria-­‐se    a    sensação    de    esforço    e  sacrifício,  de  luta  e  oposição.    

A  auto  responsabilidade   conduz  à  liberdade,  pois  empodera  a  pessoa  e  dá-­‐lhe  a  possibilidade   de  mudar  ou  transpôr  as  sentinelas   interiores.  

 

   

O  coach  deverá  certificar-­‐se  de  que  o  cliente  está  ciente  das  suas  responsabilidades  quanto  ao  programa  e  ao  que  lhe  será  pedido  para  fazer.    

B  a  s  i  ca  m  e  nte      ex  i  ste  m      t  rê  s      q  u  e  stõ  e  s      q  u  e      e  nvo  l  ve  m      a  responsabilidade,  perante  uma  tarefa:    

-­‐  O  que  é  que  o  cliente  vai  fazer?  Tarefa  -­‐  Quando  vai  fazer  -­‐  Como  é  que  o  coach  saberá  que  ele  a  vai  fazer?  

 

Na  relação  Coach  cliente  é  muito  importante  que  cada  parte  aceite  total  responsabilidade   sobre  o  

programa  acordado.  

       

Notas  :          

             

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Perspectiva e Alinhamento As Chaves de Ouro do Coaching

     

Ressignificar Perspectivas    

As  perspectivas  que  temos  a  cada  instante  são  variáveis  e  a  sua  maleabilidade  é  relativa  à  personalidade  de  cada  pessoa  e  ao  seu  nível  de  auto  consciência.  

 Podemos  alterar  as  expectativas  de  cada  situação  se  mudarmos  os  ingredientes  que  trazemos  à  consciência  nesse  momento.  

 Existem,  contudo,  dois  tipos  de  perspectivas   fundamentais:  

 .  Perspectiva  do  ponto  de  vista  do  “eu”(  o  consciente)  .  Perspectiva  do  ponto  de  vista  do  observador   (A  Supraconsciência-­‐  O  Ser)  

       

Quando   as  tensões   emocionais      associadas    a  uma  determinada  expectativa  são   libertadas    a  mudança   de  perspectiva    é  automática,  instantânea  e  permanente.  

 Podemos,   contudo,   alterar   perspectivas    ressignificando  (mudando   o  enquadramento  na  qual   a  percepção   se  foca)   de  várias   formas.  

 Significa   que  trazemos   à  situação   uma  experiência    cuja  carga  emocional   vai  dissolver    parte   ou  totalmente    a  tensão   que  existia   na  perspectiva    anterior   e  o  resultado    é  a  abertura   da  mente   a  uma  outra   realidade    perceptiva.  

     

N  o  t  a  s  

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Perspectiva e Alinhamento As Chaves de Ouro do Coaching - continuação

   Um  dos  processos  mais  poderosos  através  dos  quais  podemos  ajudar  alguém  é  

usando  o  questionamento   de  forma  dirigida  e  significativa.    

As  perguntas  servem  para  motivar  a  pessoa  a  procurar  outra  informação  dentro  de  si  e  a  fazer  novas  associações  neurológicas  que  criam  novas  

percepções,  novos  contextos  e  novas  experiências.    Eis  alguns  exemplos:  -­‐  Perguntas  Poderosas  para  identificar  perspectivas  

 .  Que  perspectiva  tem  que  está  a  criar  este  cenário?  

     .  .  Que  outra  perspectiva  poderia  ter  que  o  pudesse  empoderar  e  ajudar  a  resolver  isto?  

       .  Como  pode  tornar  isso  interessante  ou  agradável?  

       .  O  que  será  preciso  para  alcançar  essa  meta?  

       .    Se  quisesse  estabelecer  um  raccord  na  sua  produtividade,  o  que  poderia  fazer?  

       .  O  que  pode  fazer  que  o  vai  levar  até  onde  ninguém  ainda  foi?  

       .  O  que  lhe  agrada  mais  nisso?  

     .  .  O  que  é  que  já  conseguiu  na  sua  vida?  

 

   .  O  que  é  que  falta  aqui  que,  se  incluído,  fará  com  que  as  coisas  comecem  a  funcionar?  

A  principal  tarefa  do  Coach  reside  na    identificação    da    perspectiva  do    cliente    perante    determinada  questão      e      ajudá-­‐lo       a      alterar  contextos      pessoais       interiores,  a  t  r  a  v  é  s      d  e      v  á  r  i  o  s      m  é  t  o  d  o  s  e     ferramentas,     permitindo     uma  alteração       na      sua      percepção.                              

.  Exercício    

 Descreva  todas  as  formas  pelas  

quais  você  se  sente  “impotente”,  “vítima”  de  qualquer  coisa  ou  

situação  fora  de  si.    

Descreva  todas  as  formas  pelas  quais  você  se  sente  100%  

responsável  por  elas.    

Sinta  a  diferença  entre  as  duas  perspectivas.  

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Perspectiva e Alinhamento As Chaves de Ouro do Coaching - continuação

   

Em todas as perspectivas existe o ponto de atracção e o ponto de aversão

 

 Exemplo:  

 O  que  acha  que  isso  lhe  está  a  dizer?  Como  reage  ao  que  estás  a  ouvir?  

 Ponto  de  atracção:  O  que  achas  da  situação  Ponto  de  aversão:  Como  reages  

 Em  qualquer  dos  casos  nunca  há  um  sujeito  nas  memórias.  Apenas  tensões  que  afloram  no  campo  de  consciência,  tal  como  as  ondas  afloram  na  superfície  do  oceano.  

 A  maneira  de  percepcionar  uma  vida  perfeita  é  permitir  pensar  melhor  

 

   

Ver a vida como um mar potencialmente perfeito  

Que  vantagens  vê  naquilo  que  acha  imperfeito?  Todas  as  situações  trazem  vantagens  e  é  isso  que  as  torna  perfeitas.  

 -­‐  Perguntas  Poderosas  para  trabalhar  perspectivas  

 .Que  vantagens  vê  neste  problema/situação?  

   

.    Que  vantagens  uma  pessoa  positiva  vê  neste  problema/situação?      

.  Se  houver  uma  lição  a  ser  aprendida,  qual  é?      

.  Qual  a  mais  valia  inconsciente?      

.  Existe  algo  nesta  situação/problema  pela  qual  se  sinta  grato?      

.  O  que  é  que  pode  acontecer  se  mudar  de   perspectiva  em  relação  ao   problema/  situação?  

 

     

.  Que  outra  perspectiva  poderia  resolver  satisfatoriamente  ao  problema/situação?  

 .  Exercício  de  Elasticidade  Perceptiva  

   

Apresenta  uma  situação  e  descreve-­‐a  sob  três  perspectivas  

diferentes.    

Volta  à  situação  e  identifica  a  diferença  que  sentes  quando  

pensas  nela.    

Quais  os  pontos  de  atracção  e  aversão  em  cada  uma  das  

perspectivas?  

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Curso  de    Coaching  Docente        Perspectiva e Alinhamento As Chaves de Ouro do Coaching - continuação

   Resposta e Reacção

   

A resposta a uma situação resulta de uma decisão. Respondemos de modo a concretizar uma experiência que testemunha e dá realidade a um propósito – o propósito da consciência, nesse momento. A decisão de responder desta ou daquela forma, se não estivermos presentes, será determinada pelos estímulos interiores em auto gestão.

 Dizemos que reagimos quando isso é determinado pelos

interesses escondidos dos motores emocionais, pela tensão entre o ponto de atracção e o de aversão, sem a intervenção do nosso poder pessoal consciente.

 Dizemos que respondemos quando assumimos a responsabilidade por nós, conscientemente, e assumimos o comando da nossa vida.

 O questionamento constante pode ajudar-nos a desmontar perspectivas por trazer à consciência as incongruências interiores.

           

 A   resposta   que   recebemos   do  outro   é  aquela   que  nos  dá  o  verdadeiro  feeAdp-­‐rbeasecnktaaacuemrcaasditouapçrãoopeósito  (consciente    ou    ndãeosc)  redvae-­‐anosossbatrêcos   npescrsiêpneciii iavans  esse  momento.   diferentes.  

 

Não  é  possível  recebVoelrtma  oà  ssiutumaaçãroesepidoestnatidfiocaoautro  

que  não  seja  o  f   diferença  que  sentes  quando  

que  lhe  enviámos,  eed-­‐back  de  algo  

pensas  nela.  

mesmo  que  de  forma  não  consciente.  

Quais  os  pontos  de  atracção  e  aversão  em  cada  uma  das  

perspectivas?        

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       .    Linguagem                                                            P            e        rspectivas    Limitadoras      

       

Protecção  

Reacção    

Di7cil     Acusação        Dúvida    

     

Baixa  

Auto-­‐-­‐-­‐  EsAma    

 Medo     CríAca    

 

   

Sem  Valor    

 .     Esforço    

         .    Linguagem       Perspectivas    Empoderadoras      

       

         

Contribuir    

Respeito        Responder    

       

Explorar     Verdade        

.        

Generosidade     Responsabilidade                      

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Acção        Confiança    

Compromisso    

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dessa  situação  e  a  sensação  

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Perspectiva e Alinhamento As Chaves de Ouro do Coaching - continuação

     -­‐  Perguntas  Poderosas  para  identificar  perspectivas  .  .  Partindo  do  princípio  que,  o  que  recebemos  responde  exactamente  ao  que  emitimos  (damos),  o  que  é  que  acha  que,  em  si,  criou  esta  resposta  exterior?  

 

     .  O  que  é  que  acha  que  pode  alterar  em  si  para  mudar  este  feed-­‐back?  

         .  O  que  é  que  pode  estar  a  projectar  para  fora  que  não  lhe  permite  ver  o  que  se  está  a  passar  de  si  para  si?  

         .  De  que  forma  é  que  essa  resposta  exterior  corresponde  à  resposta  que  se  dá  a  si  mesmo  nessa  ou  noutras  questões?  

 

           

F  e  e  d  -­‐  b  a  c  k   P  e  s  s  o  a  l            

.  Exercício  de  resposta/reacção      

Apresenta  uma  situação  e  descreve-­‐a  sob  três  perspectivas  

Identifica  uma  situação  àdiqfeuraelntes.  costumas  reagir.  

Volta  à  situação  e  identifica  a  diferDeneçsacoqbureee  saevnetredsaqdueando  honestamente  porpednetsraássnela.  

 Quais  os  pontosqdueeatternasc.ção   e  

aversão  em  cada  uma  das  

perspectivas?  

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Detectar, Observar, Deixar Partir e Responder

   .  Que  tipo  de  resposta  podes  escolher  da  próxima  vez  que  iss  o  acontecer?  .  Qua  l  o  ponto  de  atracçã  o  e  avers  ão?  -­‐  Cria  uma  nova  pers  pectiva.  

                               

F  e  e  d  -­‐  b  a  c  k   P  e  s  s  o  a  l  

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Alinhamento e responsabilidade / compromisso / motivação

 

     

Todo  o  alinhamento  promove  a  responsabilidade   e  o  compromisso.  Sem  alinhamento   interior  não  existe  compromisso  e  motivação.  

A  motivação   resulta  do  fluir  natural  para  realizar  a  intenção.  O  fluir  natural  acontece  automaticamente   quando  não  existem  obstáculos  

interiores  qie  bloqueiam  o  fluir.    

Sempre  que  existe  desalinhamento  cria-­‐se  a  sensação  de  esforço  e  sacrifício,  de  luta  e  oposição.    

A   auto   responsabilidade   conduz   à   liberdade,   pois   empodera   a  pessoa   e   dá-­‐lhe   a   possibilidade   de   mudar   ou   transpôr   as   sentinelas  interiores.  

       

O  coach  deverá  certificar-­‐se  de  que  o  cliente  está  ciente  das  suas  responsabilidades  quanto  ao  programa  e  ao  que  lhe  será  pedido  para  fazer.    

B  a  s  i  ca  m  e  nte      ex  i  ste  m      t  rê  s      q  u  e  stõ  e  s      q  u  e      e  nvo  l  ve  m      a  responsabilidade,  perante  uma  tarefa:    

-­‐  O  que  é  que  o  cliente  vai  fazer?  Tarefa  -­‐  Quando  vai  fazer  -­‐  Como  é  que  o  coach  saberá  que  ele  a  vai  fazer?  

 

     Notas  :  

Na  relação  Coach  cliente  é  muito  importante  que  cada  parte  aceite  total  responsabilidade   sobre  o  

programa  acordado.                                            

 

               

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O Feed - back Eficaz        

O  Feed-­‐back  cria  o  espaço  para  uma  nova  visão,  um  “insight”,  um  “Ah!  Ah!”,  abre  o  pensamento  e  expande  perspectivas.  

 O  feed-­‐back     representa  a  voz  do  cliente  ouvida  de  fora  para  dentro,  de  

forma  consciente.  É  constituído  por  uma  ou  mais  frases  que  o  coach  devolve  para  facilitar  ao  cliente  um  “insight”.  Habitualmente  estamos  demasiado  perto  do  que  dizemos  para   sermos  observadores  das  nossas  próprias  palavras  e  do  que  elas  representam  sobre  o  que  se  passa  dentro.  

 Todo  o  propósito  procura  testemunhar-­‐se  e  realizar-­‐se  em  si  mesmo.  É  o  

auto  reconhecimento.    

Todas   as   palavras,   pensamentos/crenças,   situações,   imagens,  percepções  são  auto  expressões  dos  propósitos  escolhidos  pela  consciência  com  o  fim  de  se  dar  uma  determinada  experiência  que  consuma  o  propósito.    

Porém,  esse  feed-­‐back  que  chega  a  nós,  é,  na  maioria  das  vezes,  ignorado  ou  não  reconhecido.  Em  vez  de  ser  feito  esse  reconhecimento,   a  reacção  habitual  

é  a  de  repúdio  e  afastamento,   criando  a  ilusão  de  separação  entre  nós  (a  consciência)  e  mundo  exterior  (o  feed-­‐back).  

 Num  contexto  de  coaching  o  feed-­‐back,  quando  bem  feito,  é  directo  e  

impossível  de  não  reconhecimento.  É  este  acto  de  “eco  reconhecido”  que  permite  ao   cliente   um   salto   de   consciência,   desfazendo   alguns   “nós”   ocultos   por   não  reconhecimento.    

À  medida  que  o  feed-­‐back  é  correctamente  oferecido  ao  cliente,  novas  associações   dentro  do  banco  de   informações   armazenadas   nas  memórias,   são  permitidas  e  a  perspectiva  do  cliente  altera-­‐se  significativamente.    

Todas   as   posições   que   tomamos   são   criadas   por   perspectivas   que  escolhem,  apenas,  os  dados  informadores  que  nos  permitem  realizar  o  propósito  da   consciência,   naquela   escolha/decisão.   A   grande   maioria   das   vezes   esse  processo  é  inconsciente.    

O   feed-­‐back,   quando   bem   feito,   pode   abrir   campos   de   possibilidades  fantásticos,  criando  um  espaço  de  não  julgamento,  absolutamente  neutro,  onde  a  informação  dada  pelo  cliente  lhe  é  devolvida,  na  integra,  através  da  voz  do  coach.  

     

Aquilo   que   os   outros   nos  dizem  constitui  um  feed-­‐back  contínuo  daquilo   que   a   consciência   onde  estamos,   num  determinado  momento,  nos  está  a  querer  mostrar.    

Quando   o  reconhecimento   de  um  propósito   é  feito,  muitas   respostas  ou   soluções   ficam   disponíveis.   O  primeiro   passo   na   reconquista   do  poder  pessoal  foi  dado.  

 Notas  :  

               

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Feed Back - continuação              

Exemplos  de  Feed  -­‐  back:    

-­‐  Reparo  que  está  muito  insatisfeito  com  esta  situação.  Quer  falar  mais  um  pouco  sobre  isso?  -­‐  Soa-­‐me  a  que  você  sente  ….  -­‐  Parece-­‐me  que  se  sente  zangado  …..  -­‐  Gostaria  de  ouvir  outra  perspectiva?  -­‐  Posso  partilhar  consigo  o  que  percebo  desta  situação?  

 O  coach  dá  SEMPRE  a  oportunidade  ao  seu  cliente  de  confirmar  ou  não  o  que  recebem  como  seu  feed-­‐back  emocional.  

 Quando  a  informação  não  é  suficiente,  podemos  perguntar  ao  cliente:  

 -­‐  Fale-­‐me  mais  sobre  isso.  -­‐  Diga-­‐me  mais  acerca  de  …  -­‐  E  sobre  ….?  -­‐  Já  pensou  sobre  ou  acerca  de  ….  -­‐  Quer  dizer  mais  alguma  coisa  acerca  de  ….  -­‐  Como  é  que  isso  se  relaciona  com  o  que  temos  vindo  a  falar?  -­‐  Para  si,  qual  é  o  passo  seguinte?  -­‐  O  que  é  que  vai  fazer  entre  esta  sessão  e  a  próxima  para  resolver  isso?  

 Os  clientes  esperam  ouvir  um  feed-­‐Back  eficaz  do  seu  coach.  É  para  isso  que  contratam  os  seus  serviços!  

 Características  do  Feed-­‐Back  

 -­‐  É  SEMPRE  neutro  e  objectivo  -­‐  É  baseado  em  factos  -­‐  Foi  permitido  pelo  cliente.  -­‐  Feito  SEMPRE  de  forma  a  empoderar  o  cliente,  nunca  a  diminuí-­‐lo.  -­‐  Nunca  se  mistura  com  a  opinião  pessoal  do  coach  -­‐  Apenas  reflecte,  de  volta  para  o  cliente,  as  suas  próprias  palavras.  -­‐  O  Feed-­‐Back  é  sempre  uma  oportunidade  tanto  para  o  cliente  como  para  o  coach.  

 Regras  para  um  Fee-­‐Back  Eficaz  

 -­‐  Pedir  SEMPRE  permissão  ao  cliente  -­‐O  coach  deve  assumir  total  responsabilidade  pelo  que  diz  e  como  faz  o  feed-­‐  back.  

 

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Escutar o Cliente      Escutar   é  um  acto  de  Presença   total.  

 O  coach  escuta  80%  e  fala  20%  do  tempo.  É  através  des  te  escutar   que  o  coach  aprende  a  perceber  os  desejos  ,  os  quereres  e  as  possibilidades   do  cliente.  

 É  preciso   que  o  coach  compreenda   o  que  es  tá  a  ser  dito  e  que  sobretudo   ca  pte  o  que  NÃO  está  a  ser  dito.  

 O  coa  ch  pode  ta  mbém  pedir  Feed-­‐Back  ao  cliente  da  sua  ses  são,  fa  zendo  perg  untas  do  género:  

 .  O  que  é  que  recebeu  d  esta  sessão  ?  .  Como   é  qu  e  vai  usar   isso  ?  o  u  .  Como   é  qu  e  o  q  ue  rec  ebeu  o  vai  ajudar?  .  Prec  isa  de  mais  al  guma  c  oisa  p  ara  se  senti  r  c  omplet  o  nest  e  assu  nto  ?  

 

   

O  que   é  qu  e  o  coach  quer  en  con  trar  q  uand  o  esc  uta  o  clien  te    .  O  que  o  cli  ente  q  uer  dizer,  n  um  det  erminad  o  moment  o,  sobre  a  quest  ão  ;  .  O  que  o  cli  ente  n  ão  está  a  di  zer…  .  Como  é  qu  e  o  está   a  dizer.  (Ident  ifica  sen  saçõ  es  e  emoç  ões  que  est  ão  a  ser  exp  ressadas);  

.  O  que  o  cli  ente  est  á  a  refer  ir-­‐se   correspon  de  a  causas  ou  sin  tomas?  

.  A  quem/ou   o  q  ue  é  q  ue  ele  e  st  á  a  respo  nsab  ili  zar/acusar?  

.  Aquil  o  qu  e  ver  dadeiram  en  te  i  nspira,  empo  dera  e  entu  si  asma  o  seu  client  e;  

.  Pro  cura  encon  trar  e  id  enti  fi  car  os  rec  urso  s  e  os  o  bstácul  os;  

.  Id  en  tifi  ca  as  emoçõ  es  que  mo  tivam,  o  seu  to  m  de  voz  e  o  qu  e  está  por  detrás  do  que  p  arece  estar  a  ser  d  ito  ;  

 N  o  t  a  s  

 

                                             

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Role - Playing              

Como  se  explica:    

-­‐  Quando  o  cliente  tem  algumas  dificuldades  de  interacção  com  alguém.  -­‐  Quando  o  cliente  tem  medo  de  interagir  com  algo  ou  algém.  

 Exemplo:  -­‐  Cliente  faz  de  coach  e  o  coach  faz  de  «problema»  -­‐  Coach  faz  de  cliente  e  o  cliente  faz  de  «problema»  

     

Quando   o   cliente   representa   o   seu   próprio   papel   e   o   coach  representa   «a   situação/problema/pessoa»,   pode   reconhecer   alguns  aspectos  novos,  bem  como  as  suas  próprias  dificuldades.  

Quando   os   papéis   se   trocam,   uma   mudança   significativa   pode  ocorrer.  O  Coach  e  o  cliente  trocam  de  papéis.  Quando  o  cliente  assiste  ao  desempenho  do  coach  (  em  sua  representação)  pode  alterar  perspectivas  e  encontrar  recursos  internos  para  resolver  a  situação.  

                         

Notas:  

_________________________________________  _________________________________________  _________________________________________  _________________________________________  _________________________________________  _________________________________________  _________________________________________  

           

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Backtracking e Articulação  

       

À  medida  que  o  feed-­‐back  vai  acontecendo  é  importante  fazer  pequenos  resumos  para  reafirmar  os  pontos-­‐chave  usando  as  próprias  palavras  do  cliente.    

O  backtracking  espelha  o  outro,  principalmente  em  relação  aos  seus  valores,  mas  nunca  usando  palavras  diferentes  ainda  que  pareçam  ser  a  mesma  coisa.      cliente.  

Nunca  sabemos  qual  o  significado  das  nossas  palavras  para  o  

 Tal  como  no  feed-­‐back,  o  backtracking  serve  para:  

 -­‐  Resumir  -­‐  Dar  destaque  ao  que  é  mais  importante  -­‐  Tornar  o  cliente  consciente  de  si  mesmo  -­‐  Mostrar  ao  cliente  que  o  coach  está  presente  e  envolvido  

 Articulação    

Neste  processo  o  coach  resume  o  que  ouviu  do  cliente  e  pede-­‐  lhe  autorização  para  lhe  dar  a  sua  própria  percepção  da  situação    

Pode  perguntar  ao  cliente:  -­‐  Aceita  que  eu  lhe  dê  a  minha  visão  sobre  isto?  

 Neste  processo  o  coach  sabe  que  é  mais  importante  ser  eficaz  

do  que  “simpático”.    

Às  vezes  é  preciso  clarificar  e  dissolver  os  estados  confusos  e  desalinhados  do  cliente  e  nem  sempre  isso  é  tarefa  fácil.    

É  bom  dizer  ao  cliente  que  vai  directo  ao  assunto  e  que  a  sua  intervenção  visa  oferecer  a  verdade  ao  cliente  tal  como  o  coach  a  vê.  

         D  ú  v  i  d  a  s  :  

                         

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Estimular a Auto-Confiança e a Auto-Motivação

 

     O  coa  ch  deve  tratar  o  seu  cliente  como  capaz  de  f  azer  ou  alcança  r  o  que  deseja  .  Não  ba  sta  pens  ar  que  ele  é  capaz  .  

 O  coaching  é  um  equilíbrio  entre  conduzir  e  acompanhar.  

 Lembrar  ao  cliente  de  que  ele  é  maior  do  que  os  seus  estados  emocionais  é  a  tarefa  do  coach  qua  ndo  o  cliente  se  desmora  liza.  O  coa  ch  precisa  de  estar  a  o  la  do  do  seu  cliente  e  reafirma  r  a  sua  certez  a  nos  seus  recurs  os  e  capacidades.  

 Check-­‐  list   para  uma  s  es  são  de  Coaching  

 .  O  que  é  que  o  cliente  quer?  .  A  identidade,   a  visão  e  os  valores  do  cliente  .  O  propósito   do   seu  objectivo  .  M  otores  emocionais  e  s  entinelas   identificadas  .  Pontos  de  atra  cção  e  a  versão  .  Incongruência  s/alinhamentos  .  Identif  icar  o  enqua  dramento   de  pers  pectivas  (os  8  pass  os  des  critos  adia  nte)  

 Ferramentas    disponíveis    a  usar   na  sessão  de  Coaching  

 .  Perg  untas  poderosa  s  .  Feed-­‐back  .  A  linhamento  .  E  stratégia  conjunta  .  Planos  de  Acçã  o  

         N  o  t  a  s  

     

Frases  como  estas  podem  ajudar!    

Você  está  infeliz  em  rela  ção  a  ...  mas  isso  pode  ser  mudado.  Eu  sei  que  você  pode  e  você  também  sa  be.  Há  alg  um  tempo  atrá  s  você  diss  e  que  se  a  chava  capaz  ...  lembra-­‐s  e?  Você  está  cada  vez  ma  is  perto  ...  Você  nã  o  é  as  suas  emoções  ...  As  suma  o  comando,  volte  a  o  posto  de  observador.  Foque-­‐s  e  no  destino.  O  resto  é  processo...  Podemos  eliminar  essa  sens  ação.  Que  tal  ag  ora?  

       

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Estimular a Auto-Confiança e a Auto-Motivação - continuação

       A  falta  de  alinhamento/congruência   entre  a  Identidade,  a  Vis  ão  e  os  Valores  é  uma  das  grandes  caus  as  pelas  quais  o  cliente  ainda  não  alcançou  o  que  queria.  

 Se  a  Identidade  e  a  Visã  o  forem  muito  limita  doras  podem  não  comporta  r  as  metas  es  ta  belecidas.  Ness  e  ca  so  há  que  ajuda  r  o  cliente  a  mudar  a  s  ua  pers  pectiva  relativamente  à  s  ua  identida  de,  à  vis  ão  e  aos  seus  valores.  

 Para  criar  alinhamento   interior  o  coach  precis  a  de  ajudar  o  seu  cliente  a  mudar  perspectivas  ,  níveis  de  aceitação  e  dis  ponibilidade  e  diss  olver  s  entinelas  emocionais  .  

   

Reenquadrar  Pers  pectiv  as    

Compromisso    vs  tentativa  Responsabilida  de  vs  vítima  

Ass  umir  vs  Acusar  Confiança  vs  dúvida  Responder  vs  rea  gir  

Res  peitar   vs   invalidar  Ser  verda  deiro   vs  mentir  ou  esconder  

Agir  vs  protelar    .  Dissolver  tensões  dos  pontos  de  atracçã  o  e  avers  ão  .  Resss  ignificar/reenqua  dra  r  de  conceitos  e  situações  .  Â  ncoras  .  Role-­‐Playing  

   

O  que  o  Coach  precisa  de  verificar    

.  As  decisões  e  escolhas  estão  alinha  da  s  com  a  Identidade,  a  Visão  e  os  Valores?  .  Que  Recursos  e  Obstáculos  estão  a  favor  e  contra  da  rea  lização  da  meta?  .  Identificar  a  s  linhas  de  tensão,  motores  e  sentinelas  emociona  is.  .  Estabelecer  Planos  de  Acção  exterior  e  interior.  .  Reestruturar  as  prioridades  em  função  de  a  linhamentos  acorda  dos  e  aceites.  

       N  o  t  a  s  

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A Ressignificação/ Reenquadramento de Perspectivas

       

O  que  é  reenquadrar   ou  ressignificar?    

Toda  a  experiência   precisa  de  ter  um  contexto  para  ter  um  significado.  O  significado  é  atribuído  de  acordo  com  os  nossos  filtros  de  percepção  constituídos  pelos  motores  emocionais,   padrões,  hábitos  e  fundamentalmente   pelo  propósito  activo  na  consciência,  num  dado  momento.  

 Mudando  a  linguagem  à  volta  de  um  evento,  alteramos  o  seu  

         N  o  t  a  s  

significado,  porque  a  percepção  é  feita  através  de  novos  elementos        de  informação  com  significado  diferente.  

Por  exemplo:  

.  Você  tem  aqui  uma  situação  complicada.  

.  Temos  aqui  uma  situação  complicada  

.  Infelizmente  você  irá  para  fora  

.  Por  sorte  você  irá  para  fora    

 -­‐  A  moldura  corresponde  à  maneira  como  interpretamos  o  evento.  -­‐  As  perguntas  poderosas  conduzem  a  um  reenquadramento  das  situações  e  experiências  do  cliente.  

 Podemos  dizer  que  as  perguntas  são  formas  de  pôr  novas  molduras  à  volta  dos  eventos  ou  situações.  

 Na  verdade  a  ressignificação  usa  a  linguagem,  as  palavras  para  alterar  a  forma  como  alguém  percebe  um  evento.  

 Quando  o  significado  muda,  a  pessoa  altera  também  a  sua  reacção  a  ele.  

       

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Âncoras e Estruturas  

       

As  âncoras  são  memórias  que  actuam  como  g  atilhos  de  sensações  quando  activadas.  A  maior  parte  do  nosso  tempo  estamos  em  piloto  automático  o  que  significa  que  estamos  sob  o  efeito  de  memórias  que  se  reciclam,  recriando   estados  emocionais  que  sequestram  a  capacidade  de  reflectir  e  alterar  as  nossas  atitudes  automatizadas.  

 O  papel  do  coach  está  em  identificar    “memórias”    ou  “âncoras”  indesejáv  eis  e  ajudar   o  cliente  a  dissolvê-­‐las    ao  mesmo  tempo   que  ensina  o  cliente  a  criar  novas  ancoras   que  o  ajudarão   de  forma  construtiva.  

 As  âncoras  podem  ser  qualquer  coisa  que  esteja  associada  a  uma  determinada  experiência  emocional,   como  por  exemplo:  uma  peça  de  roupa,  um  candeeiro,  uma  cadeira,  uma  fotog  rafia,  uma  viag  em,  um  encontro,  um  sorriso,  uma  musica,  uma  conversa,  etc.  

 As  âncoras  construtiv  as  são  conhecidas  por  Estruturas.  

 A  capacidade  de  cria  r  âncora  s  empoderadoras  deve  ser  partilha  da  com  o  cliente,  a  través  de  perg  untas  ta  is  como:  

 .  O  que  é  que  você  pode  fazer  para  o  a  judar  a  lembra  r-­‐  se  de....  (tarefa  que  tem  pa  ra  f  azer,  mudança  de  hábitos,  exercitar  a  lgo,  etc?  .  Como  é  que  eu,  como  s  eu  coach,  pos  so  acompa  nhar  os  s  eus  progres  sos?  O  que  é  que  me  mostrará  que  você  está  a  f  azer  o  que  combinámos?  .  O  que  é  que  pode  f  azer  para  se  lembra  r  de  faz  er  essa  taref  a?  

 .  M  udar  o  toque  do  telemóvel  .  M  udar  a  cor  da  es  cova  de  dentes  

   

Exemplos   de  Estruturas    Programar   o  computador  ou  o  telemóvel,  agenda  ou  relógio;  

Ler  um  script   construído  pelo  coach;  

 

Colocar  um  objecto  na  mesa  de  cabeceira  ou  no  escritório;  

 

Escrever   pequenas  notas  e  colá-­‐las;  

Marcar   no  calendário;  

Ouvir  um  determinado   tipo  de  música;  

   

 N  o  t  a  s  

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Lidando com Metas/Objectivos          

Ideias     Plano/Estratégia     Acção    

   Requis  itos  para  atingir   objectiv  os  

 

-­‐  Es  tabelecer   Planos   e  Estratégia    de  Acção  exterior   e  interior    Para  ajudar   o  cliente  a  atingir  o  seu  objectivo,  o  coach  tem  que  seguir  determina  dos  pass  os  na  sua  a  cção   de  coaching:  

 1.       Es  ta  belecer  de  forma  clara  e  nítida  o  objectivo  2.       Alinhar  o  objectivo   com  a  Identidade,   a  visão  e  os  valores  3.       Sub  dividir  o  objectivo  em  partes   se  for  necess  ário  4.       Es  colher  com  o  cliente  o  sub  objectivo  a  alcançar  5.       Entusia  smar  e  motivar  o  cliente  para  se  focar   no  objectivo  

(pedir  ao  cliente  que  enumere   as  vantagens   e  as  mais  valia  s  do  objectiv  o  e  o  que  isso  o  fa  z  s  entir)  

6.       Dis  solver  obstá  culos  e  acorda  r  recurs  os  a  dormecidos   e  reforça  r  os  já  existentes.  

7.       Reenquadrar    perspectivas  8.       Es  ta  belecer  níveis  de  res  ponsabilida  de  s  obre  os  compromissos  

as  sumidos   com  o  coach  através  de  pergunta  s  tais  como:    

 .  Se  não  houvesse  outra  oportunidade  sentiria  algum  remorso  por  não  ter  feito  isto?  

.  O  que  faria  se  estivesse  cheio  de  coragem?  

.  Por  quantos  mais  anos  quer  manter  nessa  zona  de  conforto?  

.  A  quem  pertence  essa  zona  de  conforto?  Será  que  essa  zona  de  conforto  é  sua  ou  das  memórias  e  motores  emocionais?  .  Como  observador  da  história  que  parece  ser  sua,  qual  o  seu  interesse  em  manter  essas  dificuldades?  .  O  que  é  que  é  mais  importante  para  si,  manter  o  aparente  conforto  ou  o  desafio  de  ser  livre  dessa  limitação?  

 

N  o  t  a  s  

   

Como estabelecer metas/objectivos  

.  E  scolher  o  que  se   quer,   nã  o  o  que  nã  o  se  quer,  isto  é:  O  que  é  que   isto  me  dará?  

.  E  scolha  a  lgo  que  você   acredite  que  é  atingível.  

.  E  scolha  a  lgo  que  você   consig  a  a  creditar  que  pode  influenciar   pa  ra  obter  os  resulta  dos.  .  E  stabeleça   um  sis  tema  para  monitorar   os  progress  os  .  .  T  ome  cons  ciência   dos  s  eus  recursos  .  .  Inventarie   a  s  mudança  s  necessá  rias  para  acomodar  a  realiz  ação  des  se  objectivo.  

.  Reveja  o  seu  plano  de  acção  regularmente.  27

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Lidando com Metas/Objectivos      Metas   Profundas  da  Consciência  

 

São  as  metas  que  realizam  o  seu  plano  de  auto  realização  ao  longo  da  vida.  

 -­‐  Perguntas   poderosas   para  estabelecer  Metas  Profundas  

 .  O  que  é  que  você  quer  ver  no  final  da  sua  vida,  ao  olhar  para  trás?  

     .  O  que  é  que  foi  importante  na  sua  vida  até  hoje?  

   .  O  que  é  que  quer  que  seja  importante  daqui   para  a  frente  

     .  De  que  forma  essas  metas  a  longo  prazo  que  você  acalenta  servem  estes  propósitos?  

 

   .  Que  aspectos  da  sua  vida  estão  em  perfeita  sintonia  com  a  sua  visão  e  identidade?  

 

   .  De  que  forma  é  que  essas  metas  a  longo  prazo  se  encaixam  e  alinham  com  a  v  isão  e  os  valores  que  tem?  

 

   .  Numa  escala  de  1  a  10  qual  o  grau  de  importância  de  cada  uma  dessas  metas  em  relação  ao  seu  propósito  profundo   de  vida  (visão)?  

N  o  t  a  s  

 

       

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Lidando com Metas/Objectivos  

   Separar  o  trigo  do  joio  

 .  O  que  é  que  deseja  alcançar?  .  Para  isso  o  que  quer  preservar?  (ponto  de  atracção)  .  O  que  ac  eita  eliminar?  (ponto  de  aversão)  .  O  que  é  que  quer  receber/obter  com  essa  meta?  (ponto  de  atracção)  .  O  que  é  que  quer  evitar?(ponto  de  aversão)  

 -­‐  Perguntas  Poderosas  para  o  Coach  fazer  ao  seu  cliente  relativamente  ao  objectivo  escolhido  

 .  O  que  é  que  este  objectivo  lhe  tr  ará?  

   .  Acho  que  isso  é  atingível  para  si?  

   .  O  que  é  que  você  pode  fazer  para  atingir  essa  meta?  

   .  Quando  é  que  vai  chegar  à  meta?  

 

   .  Como  saberá  que  está  no  caminho  certo?  

   .  Que  recursos  tenho  para  atingir  a  meta?  

   .  Que  mudanças  tenho  que  per  mitir  para  alcançar  esta  meta?  

 

 .  Qual  o  preço,  isto  é,  o  que  é  que  vou  ter  de  deixar  partir  par  a  incluir  esta  nova  realidade  na  minha  vida?  

 

 .  O  que  é  que  ou  quem  é  que  da  minha  vida  ac  tual  terá  de  viver  com  esta  mudança?  

   .  Como  é  que  eu  conseguirei  lidar  com  essa  tr  ansformação?  

   .  O  que  é  que  eu  estou  disposto  a  fazer/mudar/deixar  partir  par  a  alcançar  esta  meta?  

N  o  t  a  s  

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Estabelecer Tarefas: Alavancas para a Auto-Motivação e a Auto-Confiança

     

No  coaching  a  s  tarefas  sã  o  sempre  eficaz  es  e  úteis  porque  o  que  está  em  causa  não  é  o  resultado,  mas  sim  o  feed-­‐back  to  cliente.  Todo  o  feed-­‐back  repres  enta  uma  aprendiza  gem  e  um  cres  cimento.  

 O  Objectivo  das  tarefa  s  consis  te  em  ajuda  r  o  cliente  a  mudar  a  percepção  e  a  que  ele  tome  consciência  dos  imensos  recurs  os  que  tem  e  que  nã  o  sabia.  

 As  tarefas  empoderam   o  cliente  e  s  ão  

alavancas   de  motiv  ação  e  auto   confiança.    

As  tarefas  dev  em  ser  .  A  cordadas  com  o  cliente  .  A  ceites  com  o  compromiss  o  de  serem  cumpridas  .  E  specíf  icas  e  claras  :  p.exemplo:  O  que  ....  quando....  onde....  com  quem....  .  T  êm  uma  da  ta  ,  um  prazo  para  serem  realizadas  

   

Três  protocolos   de  aceitação   no  process  o  das  metas  .  Sã  o  pos  síveis  para  si?  Poss  ibilidade  .  T  enho  os  recursos  que  necessito?  Sou  capaz?  Capacidade  .Mereço  alca  nçar  a  meta?  Merecimento  

 -­‐  Perguntas  Poderos  as  sobre  os  protocolos  

 .  O  que  poderia  impedi-­‐  lo  de  alcançar  es  ta  meta?  

 

   

.  Desde  quando  acredita  nis  so?      

.  Como  é  que  você  se  sente  ou  trata  quando  acredita  niss  o?    

   

.  O  que  é  que  es  sa  crença  lhe  dá?      

.  Quem  s  eria  você  s  em  essa  crença?      

.  Que  outra  crença  poderia  substituir  es  sa?    

   

.  O  que  seria  necessá  rio  muda  r  em  si  para  nã  o  precisa  r  des  sa  crença?  

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Perspectiva e Alinhamento As Chaves de Ouro

 

 

ToolBox da Consciência  

. Comprometimento  vs  Tentativa  

.  Responsabilidade  vs  Acusação  

.  Confiança  vs  Dúvida  

.  Responder  vs  Reacção  

.  Respeitar  vs  Invalidar  

.  Verdade  vs  Ilusão/Mentira  

.  Acção  vs  Indecisão      -­‐  Respeitar  e  Invalidar  O  respei  to  que  t  emo  s  por  n  ós  é  emit  ido  para  o  mundo  ext  erio  r  at  ravés  d  e  sin  ai  s  silen  ciosos   que  o  inc  onsci  en  te  d  os  ou  tro  s  capta.  A  sua  r  esp  osta  a  n  ós  rep  resent  a  o  feed-­‐b  ac  k  c  orr  espon  dente.  

 So  mos   nós   que  e  st  abel  ecemos   os  l  imi  tes  e  as  front  eiras  

d  o  n  osso   terri  tó  ri  o  p  esso  al.      -­‐  Perguntas  Poderosas  

 . Que  tipo  de  frases/atitudes  ouviste  ou  viveste  no  passado  que  te  fizeram  sentir  desrespeitado  ou  invalidado?  

       . Em  que  aspectos  da  tua  vida  não  te  sentes  respeitado?  

   ..  De  que  forma  é  que  isso  reflecte  a  falta  de  respeito  por  ti  mesmo?  

       ..  Quais  são  os  teus  limites?  

         

.  Exercício  de  auto-­‐respeito          

Pensa  em  alguém  ou  em  algo  sobre  essa  pessoa  ao  qual  não  costumas  dar  muito  

valor.    

Lista  os  teus  julgamentos  sobre  essa  pessoa  ou  sobre  

esse  aspecto  dela.                      -­‐-­‐  Perguntas  Poderosas    .   Como  podes  transformar  isso?        .  .  Quais  os  pontos  de  aversão/atracção?        .  .  Que  motores  emocionais  identificaste?  .  

   .  .  Comunica-­‐los  aos  outros?  

   .  Como  é  que  os  teus  pensamentos,  palavras  e  acções  representam  sinais  para  os  outros  informando-­‐os  acerca  dos  teus  limites?  

 .  Exercício  de  auto-­‐consciência  

     .  Em  que  aspectos  da  tua  vida  é  que  achas  que  tens  de  estabelecer  fronteiras  mais  fortes  e  definidas?  

Faz  uma   lista   de  3  actos  de  auto-­‐respeito   e   de   3   actos  de  auto-­‐invalidação.  

   

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Momento de Integração        

Reflexões Gerais sobre a Formação    

                     A  mente  é  como  um  pára-­‐quedas.  Trabalha  melhor  quando  está  aberta!!!  

Pensamentos    .  Na  medida  em  que  reconheces,  és  reconhecido.      .  .  Na  medida  de  que  te  amas,  és  amado.      .  .  Na  medida  do  que  dás,  recebes.  .  

                 

Mestre  é  aquele  que  nos  mostra  o  que  queremos  aprender  sobre  nós.  

 Isabel  Ferreira  

 

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