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CONCURSO NACIONAL DE LEITURA 7ª EDIÇÃO 2012 - 2013 Está lançada a 7º edição do Concurso Nacional de Leitura para todos os alunos do 3.º Ciclo do Agrupamento D. José I 1ª Fase - Prova nas Escolas Inscrições na BE até 10 de dezembro Obras a concurso de Maria Teresa Maia Gonzalez Esta história, impressionantemente tocante e realista, retrata a vida de Joana, uma adolescente que perdeu a melhor amiga (Marta) por overdose. Sentindo a sua falta, Joana começa a escrever-lhe cartas a contar-lhe o seu dia-a-dia, usando-as como uma espécie de diário, que lhe dá uma sensação de proximidade de Marta, que conhecia desde criança e com quem sempre teve segredos e cumplicidade. Joana, numa espécie de tentativa de mudar, pinta o quarto de branco, pendurando um baloiço em forma de lua, à qual muda a posição conforme o seu humor. Sentindo-se incompreendida pela família( a mãe que passa horas na loja onde trabalha, o irmão difícil, o pai ausente)e pelos colegas, comete alguns erros e algumas mudanças, acabando por se apaixonar pelo irmão da defunta amiga e envolvendo-se com ele. No livro, aparecem as cartas, do retrato da vida desta adolescente só, que conforme vai entrando em decadência, vai alterando o branco do quarto, tornando-se mais colorido (mas não de uma forma boa). Termina com o pai dela, a acabar de ler aqueles "relatos", sentindo-se impotente por não ter estado lá para ela, por não ter percebido nada...e por não ter conseguido evitar que, tal como Marta, Joana morresse por overdose. http://give_me_5.blogs.sapo.pt/781.html

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CONCURSO

NACIONAL DE LEITURA

7ª EDIÇÃO

2012 - 2013

Está lançada a 7º edição do Concurso Nacional de

Leitura para todos os alunos do 3.º Ciclo do

Agrupamento D. José I

1ª Fase - Prova nas Escolas Inscrições na BE até 10 de dezembro

Obras a concurso

de Maria Teresa Maia Gonzalez

Esta história, impressionantemente tocante e realista, retrata a vida de Joana, uma adolescente que perdeu a melhor

amiga (Marta) por overdose. Sentindo a sua falta, Joana começa a escrever-lhe cartas a contar-lhe o seu dia-a-dia,

usando-as como uma espécie de diário, que lhe dá uma sensação de proximidade de Marta, que conhecia desde criança e

com quem sempre teve segredos e cumplicidade.

Joana, numa espécie de tentativa de mudar, pinta o quarto de branco, pendurando um baloiço em forma de lua, à qual

muda a posição conforme o seu humor. Sentindo-se incompreendida pela família( a mãe que passa horas na loja onde

trabalha, o irmão difícil, o pai ausente)e pelos colegas, comete alguns erros e algumas mudanças, acabando por se

apaixonar pelo irmão da defunta amiga e envolvendo-se com ele.

No livro, aparecem as cartas, do retrato da vida desta adolescente só, que conforme vai entrando em decadência, vai

alterando o branco do quarto, tornando-se mais colorido (mas não de uma forma boa).

Termina com o pai dela, a acabar de ler aqueles "relatos", sentindo-se impotente por não ter estado lá para ela, por não

ter percebido nada...e por não ter conseguido evitar que, tal como Marta, Joana morresse por overdose.

http://give_me_5.blogs.sapo.pt/781.html

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CONCURSO NACIONAL

DE LEITURA

7ª EDIÇÃO

2012-2013

Sinopse: O menino Zezé, filho de uma família muito pobre, cria um mundo de fantasia para se refugiar de

uma realidade exterior áspera. Assim é que um pé de laranja-lima se torna seu confidente, a quem conta suas

travessuras e dissabores. No hostil mundo adulto ele encontra amparo e afeto em algumas pessoas,

sobretudo em Manuel Valadares, o Portuga, uma figura substituta do pai. A vida, porém, lhe ensina tudo

cedo demais.

A história do menino Zezé, morador de uma casinha pobre em Bangu, onde mora com mais cinco irmãos, o pai desempregado e a mãe trabalhando numa das fábricas da região. É uma família típica de subúrbio, onde os pais tiveram muitos filhos, alguns não sobreviveram e outro foi enviado aos cuidados de uma parenta rica. Ao se mudar para uma casa ainda menor, faz amizade com o pé de laranja lima, Minguinho. As traquinagens de criança, as surras que levava, a pureza da alma e a imaginação dessa criança são o que mais chamam atenção nessa história. Nem sei como teria sido, se tivesse lido criança. E gente, que história triste! Lá pelo terceiro capítulo, com a história de Natal, você vê que Zezé, apesar da pouca idade que tem, por volta de seis anos, consegue perceber a dureza da vida dos pais, as privações, a pobreza, e a injustiça que é a fome. Mas tem muita coisa bela e singela. Como o passarinho que temos por dentro, que nos ajuda a descobrir as coisas, a conversar quando estamos sozinhos e tristes, que canta, que enxerga o mundo ainda com magia e felicidade pela descoberta. A descoberta de uma amizade pura, que hoje em dia seria impossível de imaginar, mas que em tempos onde as pessoas pareciam querer mais bem aos outros, era possível e verdadeira. Não podia deixar de pensar nele. Agora sabia mesmo o que era a dor. Dor não era apanhar de desmaiar. Não era cortar o pé com caco de vidro e levar pontos na farmácia. Dor era aquilo, que doía o coração todinho, que a gente tinha que morrer com ela, sem poder contar para ninguém o segredo. Dor que dava desânimo nos braços, na cabeça, até na vontade de virar a cabeça no travesseiro. Essa passagem, de quando o menino perde seu amigo Portuga, é de doer o coração. E de fazer lembrar de como a gente só entende mesmo o que é dor quando perde alguém que quer bem. Ele fala em ternura, doçura, bondade, palavras que vão se perdendo aos poucos, enquanto a gente cresce e o mundo vai ficando mais violento. É uma história atual, cheia de sutilezas e duras verdades, mas com muita poesia e leveza. Aprovadíssimo!

http://www.maxibolsa.com.br/2011/01/o-meu-pe-de-laranja-lima.html#axzz2CwMP9iMy