CNI Inovação e Crescimento Econômico · 1b. Brasil: Crescimento Anual do PIB Real (em %) 1c. ......
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I. Os Determinantes do Crescimento Econômico
2
1. Quais são os determinantes do crescimento de longo prazo? Capital + Trabalho + Inovação + Energia + Importação
2. O que mostra o modelo de crescimento de Solow?
Origem, aplicação e o significado do “resíduo”
3. Qual o papel da inovação no desenvolvimento econômico?
4. O Estado deve subvencionar a pesquisa tecnológica e o processo de inovação?
5. O Brasil tem vantagem comparativa porque tem recursos naturais e tecnologia agrícola de elevado nível. Mas exportação de commodities é suficiente para sustentar o desenvolvimento?
6. O problema da indústria
1a. A Dinâmica do Crescimento Econômico
Elaboração: Idéias Consultoria 3
Importação
PIB
Consumo
Investimento
Democracia
Urna Autoritarismo
Força ou tradição População
Força de trabalho
Energia
Estoque de Capital
Yt=At.f(Lt , Kt) ÷ Exportação
Conta Corrente
Educação e Saúde
Depreciação Inovação
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* Projeção Fonte: IBGE Elaboração: Idéias Consultoria
Crise Cambial
1º Choque do Petróleo
2º Choque do Petróleo
Crise Cambial
Plano Cruzado
Plano Collor
Plano Real
Crise Cambial
Apagão
Crise Cambial
Média 48-80 = 7,5% PIB per Capita = 4,5%
Média 81-12 = 2,6% PIB per Capita = 1,0%
*
Crise Mundial
1b. Brasil: Crescimento Anual do PIB Real (em %)
1c. Países com Maiores Crescimentos do PIB Real (>30 anos) (% ao ano)
Fonte: FMI, Banco Mundial, IBGE Elaboração: Idéias Consultoria
(1977-2012, 35 anos)
(1950-1973, 23 anos)
(1962-1996, 34 anos)
(1958-1996, 38 anos)
(1947-1980, 33 anos)
(1960-1997, 37 anos)
(1967-1997, 30 anos)
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(1974-2012)
(1997-2012)
(1997-2012)
(1981-2012)
(1998-2012)
(1998-2012)
6.9
7.3
7.5
7.8
8.3
9.3
9.9
3.8
4.3
2.6
3.0
4.2
2.3
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Indonésia
Malásia
Brasil
Tailândia
Coréia
Japão
China
2. A Contabilidade do Crescimento
6
1. PIB ≡ Salário + Lucro (Não há resíduo) ≡ Valor Adicionado Y ≡ wL + rK Logo função Y = Y (L , K) tem que satisfazer o Teorema de Euler: ∂Y ∂Y ∂L ∂K Ou seja, tem que ser linear e homogênea: quando multiplicamos pelo mesmo número os dois fatores, o PIB é também multiplicado por ele. Não há ganhos de escala.
Y ≡ L + K
7
2. A Contabilidade do Crescimento
A Lα K 1-α
L K L
2. Com algumas hipóteses: wL Y E algumas manipulações algébricas chegamos a: Y = A Lα K 1-α
Que é linear e homogênea porque A é uma constante. Ela é chamada de Cobb-Douglas. Se fizermos: A evolução do PIB per Capita depende da quantidade de capital por unidade de trabalho
= Constante
= = A Y L
Y L
1-α
8
3. Ela é apenas uma manipulação de uma identidade. É por isso que sempre produz bom ajustamento estatístico
4. O que é A? É uma medida da nossa ignorância!
Y = A [ Lα K 1-α ]
Média geométrica de L e K
É o número que iguala Y à média geométrica de L e K [ Lα K 1-α ]. Representa tudo o que não é “explicado” pela combinação de fatores L e K. É o resíduo não explicado. Como Solow usou esta função, chama-se “Resíduo de Solow”, que costuma ser aproximadamente 50% do valor estimado
2. A Contabilidade do Crescimento
9
2. A Contabilidade do Crescimento
5. Manipulando a função chegamos à forma:
∆Y ∆A ∆L ∆ K Y A L K Que é usada nas estimativas do “Produto Potencial” e na “Contabilidade do Crescimento” 6. α é a participação do salário no PIB (1- α) a do capital
+ α + (1- α) =
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7. A “Contabilidade do Crescimento” é uma mistificação
∆A é o que não se sabe o que é. Então inventamos, A 8. Como se constrói K ? O que é ele?
Kt = Kt-1 – dKt-1 + It
Kt = Kt-1 (1-d) + It
Depende essencialmente de d, não estimável! Logo: ∆A depende de d A
2. A Contabilidade do Crescimento
tentando melhorar as estimativas de L e de K.
( It= Investimento Líquido )
3. Inovação + Crédito
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1. Por definição é imprevisível e sua busca custosa e arriscada
2. Um sistema de inovação deve, portanto, ser de acesso absolutamente aberto
3. Ele deve propor-se: A. Estimular as empresas a inovar B. Fornecer recursos C. Orientar pesquisas D. Reconhecer seu potencial de sucesso E. Estimular a troca de informações e de conhecimentos F. Estimular ou criar seus mercados G. Subsidiar os custos que não podem ser internalizados na
ausência de patente
3. Inovação + Crédito
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4. Pesquisas empíricas mostram que nos EUA gastos com P&D explicam: A. 75% do resíduo não explicado de Solow B. 50% do crescimento da produtividade do trabalho
Fonte: GRILICHES, Z.. Productivity, R&D and the Data Constraint, American Economic Review, 84(1) 1994: 1-23
5. Resultados significativos também foram obtidos no Japão,
Canadá e França
6. Quando a inovação tem externalidades que produzam taxas de retorno social maior do que as do mercado o subsídio do governo deve ser usado.
4. O que estimula o investimento
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Pesquisa com dados do IFO Institute, Alemanha Aproximadamente 1500 empresas – Anual
Especificação R2
1. Modificação Tecnológica 12%
2. Nível de Financiamento 38%
3. Nível da Demanda 21%
4. Lucro 3%
5. Ambiente de Negócio Macro 7%
6. Outros 1%
Total 82%
Média das diversas ordens de ortogonalização das variáveis Fonte: BACHMANN, R.; ZORN, P.. What Drives Aggregate Investment?, NBER, W.P. 18990, April 2013
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1 1000 1500 1600 1700 1820 1870 1913 1950 1970 2008
PIB
per
Cap
ita
(US$
Mil)
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PIB per capita mundial
PIB per capita do Brasil
Expansão Geográfica
Proteção às Patentes
Seleção de Animais
Motor a Vapor
Produção de Aço Produção de Fertilizantes
Independência dos EUA
Adam Smith Arado de Ferro
Motor de Combustão Interna
Semicondutores Petróleo e Eletricidade
Falência da URSS
Emergência da China na OMC
Abandono do Fordismo Globalização Internet Sofisticação Financeira Robótica
Primeira Revolução Industrial na Inglaterra
5. O Efeito da Inovação + Crédito PIB per capita Mundial e Brasileiro (PPP US$1990)
Fonte: Maddison, A. – The World Economy, 2010 (Dolar Internacional Geary-Khamis, US$ 1990); macKay, D. 2008 Elaboração: Idéias Consultoria
6. Câmbio Flutuante: Câmbio Real = Câmbio Nominal / Salário Médio Nominal
Fonte: Fiesp, Bacen Elaboração: Idéias Consultoria 15
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)Salário Nominal e Câmbio Nominal
Fonte: FIESP e Bacen
Salário Nominal na Indústria de SP
Taxa de Câmbio Nominal R$/US$
Fonte: IBGE e Bacen Elaboração: Idéias Consultoria
Produção Industrial e Comércio Varejista Variação em Relação ao Triênio Anterior (%)
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6. Câmbio Flutuante: Deterioração da Indústria
12.0
25.427.2
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2004-2006 2007-2009 2010-2012
Comércio Varejista e Produção IndustrialVariação em Relação ao Triênio Anterior (%)
Comércio Varejista
Indústria de Transformação
Fonte: IBGEElaboração: Idéias Consultoria
Suprido pela Importação
6. Câmbio Flutuante: Relação Câmbio/Salário e Saldo em Transações Correntes
Fonte: Bacen, Fiesp Elaboração: Idéias Consultoria 17
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Relação Câmbio/Salário e Saldo Em Transações Correntes
Saldo em Transações correntes (US$ Bilhões)
Relação Câmbio/Salário (Defasado 2 anos)
Fonte: OMC Elaboração: Idéias Consultoria 18
7. Participação nas Exportações Mundiais %
Brasil Coréia China
1981-1984 1,2 1,1 1,2
1995-2002 0,9 2,3 3,6
2003-2008 1,1 2,3 7,5
2009-2011 1,3 3,0 10,1
2012 1,3 3,0 11,2
Indústria Serviços
A. Câmbio/Salário Cai -
B. Importação Sobe -
C. Exportação Cai -
Taxa de Inflação
a. Controlada Importação Cresce
b. Produção Cai -
c. Custo Sobe e Não Há Repasse Sobe e Há Repasse
d. Lucro Reduz -
e. Investimento Reduz - 19
II. Condições Atuais
1. Salário real cresce (+) do que produtividade
2. Política social inclusiva (aumenta demanda)
3. Aumento da bancarização (aumenta demanda)
4. Câmbio nominal cresce (-) do que salário nominal (o câmbio real se valoriza)
5. Mercado internacional de duráveis e bens intermediários aberto
6. Produtividade da indústria maior do que serviços
PIB CAI
Efeito Provável: No médio prazo a indústria é o setor mais dinâmico e que estimula os demais. Logo: redução do ritmo de crescimento do PIB
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III. IPCA: Bens Duráveis e Serviços Variação Acumulada em 12 Meses (%)
Fonte: IBGE Elaboração: Idéias Consultoria
-1.21
8.38
-6
-4
-2
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4
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Serviços
Bens Duráveis
Fonte: Bacen Elaboração: Idéias Consultoria 21
IV. Passivo Externo
US$ Bilhões
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800
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20
09
20
10
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11
20
12
US$
Bilh
õe
s
Investimento Estrangeiro Direto
Investimento Em Carteira
Dívida Privada
Outros
Fonte: Bacen Elaboração: Idéias Consultoria 22
V. Passivo Externo Privado e Reservas Cambiais
US$ Bilhões
Investimento em Carteira + Dívida Privada 802
Reservas Cambiais – Dívida do Governo 348
Posição Internacional de Investimento em Dezembro de 2012
VI. Sustentação do Desenvolvimento
23
1. Problemas de Oferta x Demanda
2.
3. . Agricultura Indústria Serviços
População η η η
Renda ∆(Y/N)/(Y/N) ∆(Y/N)/(Y/N) ∆(Y/N)/(Y/N)
Elasticidade Ea Ei Es
Futuro Cresce Cresce Cresce
Natureza Comercializável Comercializável Não Comercializável
Crescimento da Demanda
Crescimento da População
Crescimento da Renda Per Capita = + Elasticidade x
< < < <
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VII. Mudanças Estruturais: Valor Adicionado
Brasil (2008) Brasil (2008)
Brasil (2008)
PIB Per Capita em US$ Internacionais de 1990 Geary-Khamis, por MADDISON, A.. Historical Statistics of the World Economy: 1-2008 AD, World Bank Fonte: HERRENDORF, ROGERSON, VALENTINYI. Growth and Structural Transformation, NBER, WP18996, 2013 April
VIII. Crescimento do PIB Real na América Latina Índice (1950=100)
Fonte: Maddison, A.. Historical Statistics of The World Economy: 1-2008 AD; FMI Elaboração: Idéias Consultoria 25
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Brasil
MéxicoColômbia
ChilePeru
Venezuela
Argentina
IX. Índice de Bem-Estar Social Renda Média x (1 – Coeficiente de Gini) = Índice, 1995=100
Fonte: IPEA, a partir dos microdados das Pnads 1995-2001. Exclui domicílios com renda ignorada. Exclui áreas rurais da região norte (exceto Tocantins). Dados para 2000 e 2010 obtidos por interpolação linear. Elaboração: Idéias Consultoria 26
100 10
1
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103
98 99 100
101
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127
136 14
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154 15
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0
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1
201
2
1995-2002 ρ = 2,3% π = 9,3%
2003-2012 ρ = 3,6% π = 5,9%