Clipping 01/10/2013

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Clipping do Varejo

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Clipping de Outubro

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Clipping do Varejo

EconomiaNúmero menor de endividados favorece varejo

N Ú C L E O D E E S T U D O S E N E G Ó C I O S D O V A R E J O P A G . 1

O segundo recuo consecutivo do porcentual de endividados no país, para 61,4% em setembro, corrobora a estimativa de um cenário mais positivo para o varejo na segunda metade do ano.A projeção da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) é de crescimento de 5,4% das vendas de julho a dezembro, após fechar o semestre encerrado em junho com o pior desempenho em oito anos (3%), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).No ano, a entidade prevê uma alta de 4,2% nas vendas do comércio varejista, resultado bem mais fraco que o registrado no ano passado (8,4%).Com a redução de agosto e setembro, o patamar de endividamento fica abaixo do observado no primeiro trimestre do ano (63% em junho), indicando uma tendência de desaceleração. Para a CNC, a

tendência recente de redução do número de famílias endividadas é compatível com a moderação observada no mercado de crédito e no volume de vendas do comércio.“Isso reverte parte da alta já observada, num momento interessante. O terceiro trimestre termina com as famílias quitando dívidas, dando fôlego para termos um último trimestre melhor no comércio”, diz Marianne Hanson, economista da CNC e responsável pela Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada nesta quarta-feira, 25.A CNC divulgará, na próxima semana, suas projeções para o Natal 2013 e o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) de setembro. Segundo Marianne, a expectativa é de que se confirme uma melhora na perspectiva do empresariado do setor, já sinalizada em agosto, primeiro

mês no ano em que houve mais contratações na comparação anual – foram gerados sete mil postos a mais de trabalho em relação a agosto de 2012.“O arrefecimento da inflação e na volatilidade cambial vão ajudar nesse cenário mais favorável. Mesmo assim, será um Natal pior do que em 2011 e 2012. Nenhuma data comemorativa este ano teve crescimento maior. É um ano de desaceleração nas vendas do comércio, apesar de resultados ainda positivos”, afirma Marianne. O freio na oscilação do dólar é importante para o processo de formação de estoques no comércio para o Natal, já em curso.(Exame - 25/09/2013).

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MercadoLojas tentam coibir fraude na devolução de itens

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Varejistas mais sofisticadas, como a Bloomingdale’s, estão sempre interessadas em vender um vestido de noite que pode custar centenas de dólares. Já a devolução de uma peça cara, após o uso, é menos glamouroso. Se a roupa é devolvida com sinais como mancha de suor, a varejista pode recusar-se a devolver o dinheiro, e a conversa se torna “constrangedora”, admite Richard Mellor, vice-presidente de prevenção de perdas na National Retail Federation. Por isso, alguns varejistas preferem fechar os olhos e aceitar o fardo.Desde há muito tempo, muitos comerciantes se balizam pelo ditado de que o cliente sempre tem razão, e adotam políticas liberais para aceitar a devolução de mercadorias, na esperança de ganhar a lealdade dos fregueses que gastam bastante dinheiro. Mas, em vista de um aumento recente na devolução de roupas caras após terem

sido usadas - uma prática que os comerciantes apelidam de “wardrobing” - muitos varejistas estão assumindo uma postura mais vigorosa contra fraudes na devolução de roupas, que envolve US$ 8,8 bilhões por ano.A Bloomingdale’s, unidade da Macy’s, começou em fevereiro, a colocar etiquetas de plástico preto de três polegadas em locais de grande visibilidade, como na bainha inferior frontal, em vestidos que custam mais de US$ 150, no momento em que estão sendo comprados. As roupas podem ser experimentadas em casa sem afetar a etiqueta especial. Mas depois que um cliente a remove para usar o modelo em público, a peça não pode ser devolvida.Varejistas de produtos eletrônicos passaram a cobrar pesadas taxas para repor mercadorias em estoques visando desestimular o uso, por breves períodos, de aparelhos

eletrônicos caros usados para assistir a eventos como o Super Bowl. Algumas lojas da Victoria’s Secret estão compilando listas desses fraudadores. E a sofisticada varejista REI, que comercializa produtos para uso ao ar livre, anunciou recentemente estar pondo fim à política de devolução vitalícia, depois que clientes passaram a abusar das regras.A repressão a fraudes na devolução de mercadorias tem riscos. Clientes honestos não gostam das mudanças. “É um equilíbrio delicado entre prevenção de perdas e bom atendimento ao cliente, e o relacionamento tem de ser encarado com a delicadeza apropriada”, diz Mellor.(Valor Econômico - 01/10/2013).

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MercadoBauducco: uma receita de sucesso em franca expansão

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Há mais de 60 anos, o imigrante italiano Carlo Bauducco iniciava no Brás (SP) a trajetória de sua empresa, até hoje 100% familiar e maior produtora de forneados do Brasil. Na época, sua esposa, seu filho e poucos empregados produziam um bolo com uva-passas e frutas cristalizadas, já muito tradicional na Itália, mas até então desconhecido dos brasileiros.O produto se espalhou pelo país e, atualmente, o panetone é uma dos principais componentes da ceia de Natal no Brasil. Dados da Nielsen apontam que, de outubro de 2012 a janeiro de 2013, foram vendidos 26.333,3 quilos de do produto aqui, o que representa R$ 476.563,10 de vendas em valor.Apesar da tradição familiar, depois da tentativa de venda de uma parcela minoritária da empresa, especula-se no mercado que a Bauducco abrirá capital no ano que vem, com oferta inicial de

cerca de R$ 600 milhões. Mas oficialmente a companhia não comenta o assunto e ainda não há registro de pedido de autorização à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O objetivo seria capitalização para continuar a expansão.Apesar do carro-chefe continuar sendo o panetone, a empresa possui outros produtos como biscoitos, bolos e torradas. Uma diversificação que, segundo especialistas, começou no final da década de 1990, junto com a mudança visual da marca. “Além da mudança na identidade visual, a Bauducco trouxe novos produtos ao seu portfólio, como o wafer, que hoje é o segundo mais vendido do mundo. O processo de entrada no mercado foi interessante, pois começou com preços promocionais. Assim, a empresa disseminou o sabor de sua nova linha em todas as classes. A mudança revigorou a marca e reconstruiu sua relação com o

público. O panetone na época representava 99% das vendas. Hoje, é 25%”, diz Célio Mauro Placer, professor de marketing da Fundação Instituto de Administração (FIA).Segundo Thiago Almeida, professor de Empreendedorismo do Ibmec-RJ, a construção da marca como um guarda-chuva também foi essencial para o sucesso. “O portfólio por microssegmentos, similar ao da Nestlé, também foi importante”, destaca. “Ao passo que se lança uma marca única, em uma propaganda todos os produtos são lembrados”, completa Placer.A rede de Casas Bauducco completa um ano com quatro lojas abertas. (iG - 01/10/2013).

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MercadoProcura por seguro de celulares aumenta 252% em 2013

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Segundo Grupo BB E MAPFREA, a venda do seguro de celulares é impulsionada pelo aquecimento do mercado de gadgets e pela disseminação dessa modalidade.A contratação de seguro para celulares cresceu 252% em 2013, em relação ao mesmo período do ano passado. Somente no primeiro semestre de 2013, o Grupo BB E MAPFRE registrou a comercialização de mais de 14 mil contratos. Entre janeiro e junho de 2012 foram 4 mil apólices vendidas.A venda desse seguro está sendo impulsionada pelo

aquecimento desse mercado e pela disseminação do seguro no país. Uma recente pesquisa da consultoria IDC (International Data Corporation) mostra que entre os meses de abril e junho cerca de 15 milhões de telefones celulares foram adquiridos no país. Destes, 54% eram smartphones e 46% celulares tradicionais. O levantamento também aponta que as vendas de smartphones cresceram 110% em relação ao mesmo período do ano passado.O seguro de Roubo e Furto do Grupo BB E MAPFRE repõe o aparelho mediante

arrombamento e também oferece o serviço de assistência Help Desk (via telefone ou chat). “A vantagem é que esse tipo de apólice cobre até 75% do valor do celular, em caso de um sinistro. É uma garantia para o cliente”, afirma Nikolaos Tetradis, superintendente de Seguros Especiais do Grupo BB E MAPFRE.O seguro para esse tipo de produto custa, em média, 15% do valor do aparelho, variando conforme cada contrato.(NoVarejo - Escrito por Cristiani Dias -

25/09/2013).

Cursos - Inscrições AbertasSHOPPER MARKETING: A INFLUÊNCIA NO

MOMENTO DA COMPRA

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A decisão de escolha de um produto e/ou marca efetiva-se no ponto de venda e esse é um momento importante para concentrar esforços de marketing. Para tanto, é preciso compreender bem como pensa e como agem as pessoas durante o ato de compra em um ponto de venda.

O shopper é a pessoa que realiza uma compra, sendo ela consumidora ou não. Entender como o shopper se comporta na loja, suas atitudes, onde quer investir o seu tempo e gastar sua energia pode ser um guia importante para suportar decisões estratégias.

MercadoTNG prepara linha infantil e ainda busca investidor

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A varejista de moda TNG traçou um plano para acelerar sua expansão em 2014 não apenas com abertura de lojas. A partir da entrada no segmento infantil, a companhia pretende ganhar espaço no canal atacadista. Em paralelo, contratou a Bain & Company para elaborar um projeto de aumento das vendas por metro quadrado em suas lojas próprias. Hoje, são 175 pontos.Tito Bessa, dono da companhia, projeta encerrar o ano com crescimento de vendas entre 15% e 20%, incluindo as 12 novas unidades abertas em 2013. A empresa não revela faturamento, mas segundo uma fonte próxima da operação, esse valor atingiu pouco mais R$ 300 milhões em 2012.Bessa conta que o fornecimento das roupas TNG para lojas multimarcas (venda no atacado) representa hoje apenas 8% da receita bruta. A companhia terceiriza toda a sua produção.

Entre as ações para se fortalecer nesse canal, está a entrada, até o fim do ano, no segmento infantil. Por enquanto, as vendas de roupas para crianças serão apenas no atacado, mas há planos de, no segundo semestre de 2014, testar lojas exclusivas.A rede contratou a Bain & Company para reestruturar sua área de produtos e aumentar a rentabilidade das lojas atuais. “A ideia é focar no que já somos fortes e deixar de lado as linhas que não têm dado resultados tão bons”, afirma Bessa.A TNG já tem contratadas 20 novas lojas para o próximo ano, informa o empresário. Para acelerar o plano de abertura de pontos para cerca de 40 ao ano, a empresa precisaria de uma capitalização, afirma. “Até agora, crescemos apenas com recursos do caixa e com baixa alavancagem”.O empresário diz que, no momento, conversa com alguns

possíveis investidores (fundos e empresas do segmento) para fechar um aporte para a TNG, mas que não pode citar quais por conta de cláusula de confidencialidade.No início de 2012, Bessa desistiu de negociações de mais de nove meses com a Tarpon. Não houve acordo no quesito preço. Pouco depois, a gestora de recursos, que tem histórico de investimento na Arezzo e na Hering, comprou a paranaense Morena Rosa. Este ano, a Tarpon passou meses em conversas com a Farm Animale, mas não chegou a um acordo.Embora o negócio com a gestora não tenha dado certo, Bessa diz que foi uma boa experiência para que ele começasse a olhar a TNG com uma visão de investidor. “Me afastei do dia a dia da empresa e pude vê-la de fora”, conta.(Valor Econômico - 01/10/2013).

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MercadoIPI de produtos da linha branca e móveis subirá em outubro

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O Ministério da Fazenda anunciou que as alíquotas do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para eletrodomésticos da linha branda e móveis irão subir a partir do dia 1º de outubro.Segundo o secretário de Política Econômica do ministério, Márcio Holland, a recomposição

foi tomada com base no atual desempenho da economia.“Estamos observando que a economia no segundo semestre está apresentando bom comportamento. Vendas estão indo bem nestes setores, a produção está regular e o nível de utilização da capacidade instalada está regular”, disse.

A alíquota para o fogão passará de 3% para 4%; da geladeira, de 8,5% para 10%; do tanquinho, de 4,5% para 5%, da máquina de lavar, permanecerá em 10%; e de móveis e painéis, subirá de 3% para 3,5%. O secretário ressaltou que alíquotas valem até o dia 31 de dezembro.(Supermercado Moderno - 30/09/2013).

Canal FarmaFarmacêutico poderá prescrever remédio que não exige receita

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O Conselho Federal de Farmácia (CFF) publicou resolução hoje (25) que permite ao profissional prescrever medicamentos que não necessitam de receita médica, como analgésicos e antitérmicos. De acordo com o conselho, a regulamentação será publicada amanhã (26).O farmacêutico poderá dar uma receita ao paciente orientando-o sobre qual remédio deve usar baseado nos sintomas relatados, como febre, dor de cabeça e cólica. O Conselho Federal de Medicina (CFM) anunciou que vai questionar na Justiça a medida.“Prescrever, conforme legislação específica, no âmbito de sua competência profissional”, diz a resolução publicada hoje. Segundo Walter Jorge João, presidente do CFF, a medida é um avanço para a população, que em vez de ir comprar o medicamento sem nenhuma

orientação vai contar com a ajuda de um profissional, que também será responsabilizado pelas consequências de uma prescrição inadequada.A resolução publicada hoje reforça o papel do farmacêutico nos cuidados à saúde do paciente, determinando que é função desse profissional participar de discussões de casos clínicos “de forma integrada com os demais membros da equipe de saúde” e analisar a prescrição de medicamentos nos aspectos legais e técnicos.A regulamentação, que será divulgada amanhã, prevê ainda que o farmacêutico poderá renovar a receita médica para pacientes da rede pública em situações específicas, como aqueles com doenças crônicas que precisam de medicação de uso contínuo. Esse dispositivo dependerá de

regras e normas definidas pelo Ministério da Saúde.Em nota, o CFM alega que os farmacêuticos não têm a autorização legal para receitar remédios. Na avaliação dos médicos, apesar de aparentemente simples, uma dor de cabeça pode ser o sintoma de um problema mais grave, como um acidente vascular cerebral, e portanto, é mais seguro que o paciente seja atendido por um médico.Sobre renovação de receita médica, o CFM defende que o procedimento deve ocorrer somente após uma conversa entre médico e paciente, quando o médico saberá se o remédio, indicado em um momento anterior, pode ser interrompido, ter a dosagem alterada ou seguir com a prescrição inicial.(Exame - 24/09/2013).

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Canal FarmaUltra compra Extrafarma por R$ 1 bi

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O grupo Ultra fechou ontem, por R$ 1 bilhão, a compra da rede paraense de drogarias Extrafarma, a 8ª maior do país em número de lojas e a 9ª em faturamento. A operação foi realizada por meio de uma troca de ações: o Ultra passou a deter 100% das ações da Imifarma Produtos Farmacêuticos e Cosméticos, empresa dona da marca Extrafarma, enquanto os atuais sócios da Imifarma receberam 2,9% das ações da Ultrapar.A Extrafarma, cuja sede é em Belém, possui 186 farmácias nas regiões Norte e Nordeste. A expectativa é que apure este ano receita bruta de R$ 1 bilhão e Ebitda (lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização) de R$ 77 milhões. Em 31 de dezembro do ano passado, a empresa tinha dívida líquida de R$ 106 milhões, valor que será assumido pelo Ultra.Com a compra, o Ultra pretende

usar parte de seus pontos de revenda - mais de 10 mil, distribuídos entre 6,5 mil postos de gasolina Ipiranga e 4 mil de revenda de gás de cozinha da Ultragaz - para expandir em todo país a rede da Extrafarma, cuja marca será mantida. Apenas neste ano, o Ultra está abrindo 450 novos postos de gasolina, 250 lojas de conveniência AmPm (presentes na rede Ipiranga) e 300 lojas da Ultragaz. A marca Extrafarma será mantida.A compra da rede paraense representa a entrada do Ultra em sua quinta área de negócios - a de varejo farmacêutico. A companhia, que faturou R$ 54 bilhões em 2012 e contabilizou Ebitda de R$ 2,405 bilhões, está presente nos segmentos de distribuição de combustíveis (por meio da rede Ipiranga) e de GLP (Ultragaz), além de atuar com logística (Ultracargo) e no setor químico (Oxiteno).

A opção pelo varejo é justificada pelo fato de o setor ser o que mais cresce na economia brasileira há vários anos. No caso do segmento de farmácias, o avanço, em termos reais, tem sido superior a 10% ao ano. O faturamento do setor superou R$ 60 bilhões em 2012, segundo estimativa da IMS Health e da Abihpec (Associação Brasileira da Indústria da Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos).O Ultra acredita que o varejo farmacêutico deve continuar crescendo de forma significativa nos próximos anos graças ao envelhecimento da população, ao aumento da renda, ao maior acesso dos brasileiros a medicamentos - principalmente por causa da disseminação dos remédios genéricos - e à crescente demanda por produtos de higiene e limpeza.(Valor Econômico - 01/10/2013).

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Canal FarmaFarmácia gera receita, margem e atrai investidores

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A entrada do grupo Ultra no mercado de varejo de farmácias - a um preço aparentemente comportado de 13 vezes o Ebitda da Extrafarma - pode chamar a atenção por parecer inusitada. Mas, pensando bem, quem que não quer investir nesse segmento no Brasil?O segmento funciona, basicamente, como um relógio. Conforme balanços de empresas abertas e fechadas disponíveis no Valor PRO, as margens brutas oscilam pouco abaixo de 30%, a margem Ebitda fica em torno de 7% e a operacional, próxima de 3% - mas de forma consistente.A combinação de crescimento acelerado - motivado pelo aumento da renda e pelo envelhecimento da população - com pulverização ainda grande do mercado são os principais ingredientes que atraem os investidores.De acordo com a Abrafarma, as cinco maiores redes de

farmácias do país reuniram apenas 29% da receita do setor em 2012. Há muito espaço para consolidação.As redes tradicionais do setor redobraram a aposta ao se unir com antigas rivais, como ocorreu no fim de 2011 com a fusão de Raia e Drogasil - que formaram a maior empresa do país por faturamento - e foi seguida logo depois pela junção das operações de Drogaria São Paulo e Pacheco, que ocupam a segunda posição.No início de 2013, a atacadista de medicamentos Profarma, que se via espremida entre laboratórios e varejo, decidiu seguir o exemplo da Dimed, dona da rede Panvel, e verticalizou a operação com a compra de três redes.Em fevereiro, foi a vez de a gigante americana CVS fechar a aquisição da Onofre, numa transação avaliada em R$ 830 milhões, equivalentes a salgadas 25 vezes o Ebitda

da adquirida.Antes disso, supermercados como Pão de Açúcar e Carrefour também já vinham apostando as fichas ao instalar farmácias em suas lojas. E o BTG Pactual fez sua investida em 2011, ao formar a Brazil Pharma a partir de redes locais.O Ultra, o novo concorrente, deve disputar mercado, de início, com Pague Menos e Brazil Pharma, ambas com cerca de 380 lojas no Norte e Nordeste.(Valor Econômico - 01/10/2013).

E-commerceE-commerce cresce no Dia das Crianças, mas lojas físicas sofrem desaceleração

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Alta do dólar, no entanto, faz com que vendas no varejo convencional tenham uma redução no país em relação aos números apresentados na mesma época em 2012Pesquisa realizada em redes sociais mostrou que 70% dos respondentes tem a intenção de comprar o presente do Dia das Crianças em lojas virtuaisComprar pela internet não é mais preferência apenas da geração jovem. Uma pesquisa realizada pela PayPal aponta que a internet já aparece como a opção favorita na hora de comprar brinquedos e presentes para o dia das crianças: 70% dos participantes revelaram a intenção de comprar presentes a partir de sites de e-commerce. O levantamento foi realizado pelo Facebook. As principais opções de presentes apontadas são Brinquedos (60%), Roupas e Acessórios (21%), Videogames

(11%), Tablet ou Notebooks (8%). O levantamento aponta ainda que o ticket médio deve ficar entre R$ 50 e R$ 100. “A pesquisa nos indica que a compra de produtos eletrônicos mais caros e sofisticados, como Tablets e Notebooks, deve ficar mais concentrada para as festas de final de ano”, completa o executivo. Vendas desaquecidas no varejo convencionalAs vendas a prazo do comércio brasileiro na semana que antecede o Dia das Crianças – 6 a 12 de outubro – no entanto, devem passar por uma desaceleração e crescer 4% em relação ao ano passado, segundo dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).Nos anos anteriores, as expansões foram de 4,85% (2012); 5,91% (2011) e de 8,50%

(2010). Se as expectativas se confirmarem, será o pior resultado dos últimos três anos.Uma das razões pode ser a alta do dólar, que no mês passado chegou a valer R$ 2,45, justamente no momento em que os varejistas do segmento infantil se preparavam para reforçar seus estoques de mercadorias.Na avaliação do presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, o mix de produtos infantis vem se transformando e, além dos tradicionais brinquedos, produtos eletrônicos, como smartphones, notebooks e tablets foram incorporados às listas de presentes.(NoVarejo - Escrito por Paula Furlan -

27/09/2013).

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Cursos - Inscrições AbertasE-COMMERCE: OS NOVOS CAMINHOS DO VAREJO

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As vendas no varejo pela internet crescem a níveis surpreendentes, sempre acima da média das vendas no varejo tradicional. Esse fenômeno é mundial e insere, a cada dia, mais empresas em um revolucionário canal de negócios.

Para atuar nesse contexto, as organizações buscam profissionais com visão estratégica e capacidade de adaptação aos novos desafios e oportunidades proporcionadas pelo ambiente digital, que agreguem valor às estruturas existentes e inovem constantemente. Aos empreendedores, é uma oportunidade de planejar o desenvolvimento dos negócios sobre bases de conhecimentos mais sólidas.

Este informativo é destinado à comunidade de interesse

sobre varejo, formada por alunos, ex alunos, professores e

funcionários de empresas parceiras do Retail Lab, o laboratório

de Varejo do Núcleo de Estudos de Varejo da ESPM.

Produzido por:

Raphael Sparvoli

João do Carmo

Coordenação:

Prof. Ricardo Pastore

01/10/2013