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Parceiros de
Tercetos
Van Gogh
PARTICIPANTES:PARTICIPANTES:
MÚSICA: MÚSICA: Time to say goodbye
by Andrea Bocelli & Sarah Brightman-
Victoria MagnaEire
Teresa CordioliO Poetinha
Diana GonçalvesElliana Alves
Denise SevergniniMardilê Fabre
VilmaCláudia Zin
Mari SaesMarineusa Santana
Mirão da EstradaMara Pupin
Mariana Sayuri
Neste quadro percebe-se talvez o porquê do fascínio de Van
Gogh pelos camponeses.Estes camponeses estão a
dormir muito tranquilamente e com uma evidente paz
interior,paz essa que o pintor retrata como sendo algo
atingível para as pessoas que fazem o seu trabalho com
dedicação e aceitam os frutos do seu trabalho.
Para além de um visível cansaço físico surge em
oposição a calma interior daqueles que aceitam a vida tal
como ela é.
“Meio-Dia:Intervalo para a Sesta" de Van Gogh
Descanso
Depois do trabalho,sono merecido,sonho repartido.
Mardilê Fabre
Missão Cumprida
Camponeses cansados
Depois da luta ser vencida
Um descanso bem merecido
Denise SevergniniMissão Cumprida // Trabalhadores braçais
Camponeses cansados // Descansam da exaustãoDepois da luta ser vencida // da faina diáriaUm descanso bem merecido // sobre o feno ceifado.
Denise Severgnini // Mardilê Friedrich Fabre
Missão Cumprida// A Dura Vida
Camponeses cansados/ Precisam ser recuperadosDepois da luta ser vencida/ da labuta da vidaUm descanso bem merecido/ após trabalhos pesados.
Denise Severgnini//Marineusa SantanaTrabalho Digno
Realizam trabalho dignificanteEstão cansados fisicamenteMas em paz espiritualmente.
Marineusa Santana
Rural
Simplicidade e assiduidade.
Dias de labuta.Gente simples não
foge à luta.
Mariana Sayuri
Trabalhadores Rurais//Pequenos agricultores//Gente Batalhadora
Acordam o sol//Seguem o sol//até o término do dia.Trabalham com ele//no pobre roçado//rotina pesada.Dormem cansados//realizam trabalho forçado.//corpos moídos.
Denise Severgnini/Marineusa Santana/Mariana Sayuri
Vida nada fácil //Vida pobre mas feliz
Trabalho extenuante/ muito interessantesob sol fustigante./esposo cuidados e amanteRecompensa aviltante./é atencioso e galante.
Mardilê Friedrich Fabre//Marineusa Santana
Missão Cumprida//A Dura Vida//Sem recompensa
Camponeses cansados//Precisam ser recuperados//dos suores derramados.Depois da luta ser vencida//da labuta da vida//das marmitas ingeridas.Um descanso bem merecido//após trabalhos pesados.//dormem, fulminados.
Denise Severgnini/Marineusa Santana/Mariana Sayuri
Vida nada fácil//Vida pobre mas feliz//É o povo quem diz
Trabalho extenuante//muito interessante//aos bolsos do patrão.
sob sol fustigante.//esposo cuidados e amante//leva vida errante.
Recompensa aviltante.//é atencioso e galante.//quando busca algo relaxante...
Mardilê Friedrich Fabre/Marineusa Santana/Mariana Sayuri
RURAL / / CAMPESTRE
Simplicidade e assiduidade / / hombridade,Dias de labuta / / árdua tarefaGente simples não foge à luta / / tem honestidade
Mariana Sayuri / / Victoria Magna
Descanso//repouso
Depois do trabalho,//corpo cansado procura
sono merecido,// (n)um pedacinho de chão
sonho repartido.//para servir de colchão
Mardilê Fabre//Denise Severgnini
SIESTA
Foices e sapatos largados
Aguardam trabalho...Campesinos em sesta...
Denise Severgnini
Repouso merecido...
Casados de tanto trabalhar,uma pausa no feno macio para descansar.Depois novamente recomeçar.
Cláudia ZinAté
os cavalossoltos da carroçadescansam na roça
Vilma
Quem labuta fazer jus a://Repouso merecido...
... Uma reflexão...//Cansados de tanto trabalhar,
... Uma trégua...//uma pausa no feno macio para descansar.
... Uma restauração...//Depois novamente recomeçar.
Denise Severgnini//Cláudia Zin
Sesta
Meu coração é travesseiro,Meu corpo, colchão,Para meu amor preguiceiro.
Mardilê Fabre
Quem labuta fazer jus a://Repouso merecido...// Prêmio dos céus
... Uma reflexão...//Cansados de tanto trabalhar,// aguardam melhores dias..
... Uma trégua...//uma pausa no feno macio para descansar.// é tempo de estio
... Uma restauração...//Depois novamente recomeçar.// replantar e aguardar a colheita....
Denise Severgnini//Cláudia Zin// Mari Saes
Siesta
Dormemsossegona maciez da palha
Vilma
Na tarde serena
Sob manto azul,Descanso reparadorApadrinhados pelo amor.
Mardilê Fabre
Sesta
Descansa o casal,Pasta o cavalo...Até cessar o intervalo
Denise Severgnini
Siesta//Cochilo
Dormem//ele e elasossego//descansam
na maciez da palha//e sonham
Vilma//Denise Severgnini
Siesta//Cochilo//Entrelaçados
Dormem//ele e ela // na paz e ... Sossego//descansam// depois de
muito amor... Na maciez da palha//e sonham//
um lindo sonho!
Vilma//Denise Severgnini//Mirão da Estrada
Siesta//Cochilo // Descanso
Dormem//ele e ela // abraçadossossego//descansam // amam-sena maciez da palha//e sonham // e vivem...
Vilma//Denise Severgnini// Mari Saes
Siesta
Calmaria,todos descansam
das tarefas do dia
Vilma
Siesta // Tempo de descansar
Calmaria, // Hora sagradatodos descansam // Sono restaurador
das tarefas do dia // do cansaço estafante
Vilma // Mardilê Fabre
Relax
Pés descalçosmãos na nuca.Descansando...
Vilma
A Noite Estrelada é uma das mais conhecidas pinturas do artista holandês
pós-impressionista Vincent van Gogh. Foi criada por van Gogh aos 37 anos,
enquanto estava em um asilo em Saint Rémy de Província em Junho de 1889. A obra atualmente encontra-se na coleção
permanente do Museu de Arte Moderna de Nova Iorque.
Ao contrário de muitas outras de suas obras, A Noite Estrelada foi pintada de
memória e não a partir da vista correspondente de uma paisagem como de
costume. Acredita-se que este é o motivo pelo qual ele causa um impacto ao
espectador[.Durante sua estada no asilo, van Gogh se dedica a pintar sobre todas as paisagens da região de Provença. É nesse período
que ele rompe com o que se poderia chamar de uma fase impressionista,
desenvolvendo um estilo muito particular onde prevalecem fortes cores primárias,
como o amarelo, para as quais van Gogh atribui significados próprios.
“Noite Estrelada" de Van Gogh
Sentinelas
Estrelas vigiamIgrejinha centenáriaEntre casas, solitária...
Mardilê FabreSentinelas//Noite estrelada
Estrelas vigiam//em pinceladas ondulantes,Igrejinha centenária//guarda a religiosidadeEntre casas, solitária...//de cada habitante
Mardilê Fabre//Denise Severgnini
Olho da noite
Espreita sozinha,Lua curiosa
O que não viu no dia
Denise Severgnini
NO CÉU // “DINDINHA LUA”
Busquei no céu a //Dindinha Lua,figura materna...//Quantas saudades
deixadas no tempo...Oh lua...//Traz-me a luz tua.
Denise Severgnini//EireOlho da Noite
É lua cheiaClareia o breu
Cristianiza ateu
Denise Severgnini
VAN GOGH
Dançaram pincéisDe insana loucuraNoite escura...
Denise Severgnini
Olho Noturno// OUVIDO CURIOSO
Espreita sozinha,// em noites de Lua cheiaLua curiosa// quer saber os segredos do Sol...O que não viu no dia// a noite conta à ela...
Denise de Souza Severgnini//Teresa Cordioli
NO CÉU //UMA RUA CHAMADA POESIA
Os versos procuram o astro- rei,//SolEu, poeta, peço à //Lua estrela guia-me
(à) inspiração leve-me ao(s)_(C) éus //e entre eles a flor a rua poesia
Denise Severgnini//O POETINHA
VAN GOGH // O PINTOR
Dançaram pincéis // Na mão criadora...De insana loucura // Fuga da amargura...Noite escura... // Brilho de gênio...
Denise Severgnini // Mardilê Fabre Estrelas bailam no céu
Cintilam faiscantes,iluminando a escuridão,alegrando corações.
Cláudia Zin
Constelações...
Conspiram a piscare o céu enamorar.
Na terra amores despertar.
Cláudia Zin
Noite
estrelaslua crescentenuvem serpente...
VilmaEstrela cadente
Risca a noiteFica penduradano teu olhar...
Mardilê Fabre
Estrelas bailam no céu //em colorido balé
Cintilam faiscantes,//casais estelares num pas de deux
iluminando a escuridão,//rodopiam sonhos...
alegrando corações.//Fiel platéia aplaude.
Cláudia Zin//Denise SevergniniNoite//Feitiço noturno...
estrelas//... Cassiopéia e Órion, resplandecentes,
lua crescente//... Selene ativa e fulgente
nuvem serpente...//... Tristeza de insana mente
Vilma//Denise Severgnini
Estrelas bailam no céu// em colorido balé/// por mil anos luz
Cintilam faiscantes,//casais estelares num pas de deux // entre as galáxias da imaginaçãoiluminando a escuridão,//rodopiam sonhos... /// criando as estaçõesalegrando corações.//Fiel platéia aplaude.///em pé, por uma grande exaltação.
Cláudia Zin//Denise Severgnini///Mirão da EstradaEstrela cadente // Brilho que envolve
Risca a noite // Num céu reluzenteFica pendurada // por ti , enfeitiçada eno teu olhar... //Repousa serena ...
Mardilê Fabre// Mari Saes
Incumbência //Constelações...// De paixões
estrelas reunidas,//Conspiram a piscar // Sutileza no olharexecutam missão://e o céu enamorar. // bela e doce prisãoembelezar infinito...//Na terra, amores despertar.//flutuantes no ar...
Denise Severgnini//Cláudia Zin// Mari SaesIncumbência // Constelação // Firmamento // Infinito
estrelas reunidas // Conspiram a piscar, // o escuro clarear,// Em teu coração repousar
executam missão: // e o céu enamorar. // a lua acompanhar,//sob a tênue ilusão
embelezar o infinito.// Na terra, amores despertar.//o céu de luz pichar.// numa noite de verão...
Denise Severgnini // Cláudia Zin // Vilma// Mari Saes
Estrelas bailam no céu// em colorido balé/// por mil anos luz // eternizam-se
Cintilam faiscantes,//casais estelares num pas de deux // entre as galáxias da imaginação //atravessam sem direção
iluminando a escuridão,//rodopiam sonhos... /// criando as estações // revivendo paixões
alegrando corações.//Fiel platéia aplaude.///em pé, por uma grande exaltação. // que cintila a minha emoção...
Cláudia Zin//Denise Severgnini///Mirão da Estrada// Mari Saes
Cipreste
observa do altoo céue a cidade
Vilma
Insanidade
Nuvens serpentes,Oscilam em giros
Paraísos dos dementes
Denise Severgnini
Calma
Sob a vigia da luadescansa a cidade
em anil...
Vilma
Cipreste//Da árvore
observa do alto//copa elevadao céu//reza uma precee a cidade////... Agradece
Vilma//Denise Severgnini
Cipreste//Da árvore//Vida
observa do alto//copa elevada //o verde que reservao céu//reza uma prece//para os moradores campestres e a cidade////... Agradece// os dias de chuva que enobrece
Vilma//Denise Severgnini//Mirão da EstradaRevolução no céu
Na escuridão,faíscas de luz e animação...Estrelas saúdam a lua.
Mardilê Fabre
Oração
Sai do coraçãoDeus ouve com atenção
Entende a devoção
Mardilê Fabre
Noite
Enquanto a cidade dorme no céu de luzes e coresfestejam os astros os amores
Vilma Noite // Estrelada
Enquanto a cidade dorme // repousam namorados...no céu de luzes e cores // cintilam sonhosfestejam os astros os amores // de deuses encantados
Vilma // Mardilê Fabre
Noite Estrelada
Pincel passeia,Estrela torta...
Felicidade morta...
Denise de Souza Severgnini
Noite Estrelada//Brilham...
Pincel passeia, //brilhos e luzes...Estrela torta...//atravessando a noiteFelicidade morta...//perdida na madrugada.
Denise Severgnini //Elliana Alves
Noite vazia
Lua por companhiaPromove descaso
Na mulher sozinha...
Denise de Souza Severgnini
Noite vazia // Brilho de solidão
Lua por companhia // Preenche a ausência
Promove descaso // a falta de abraço...
Na mulher sozinha... // traz melancolia
Denise de Souza Severgnini// Mari Saes
Noite de van Gogh
Sanidade perdidaTelas, tintas e pincéisconsolo... Estradas de algodão
Denise Severgnini
Noite de van Gogh II
Rabisco de loucura vivanuma noite estreladaDoentia representação
Denise Severgnini
Starry Night
Canta o cansaçoemoção ensandecida
Escura sensação
Denise Severgnini
Starry Night II
Desenha-se no tom plúmbeo
ser mais insano do que eu
Vincent um céu gris concebeu
Denise Severgnini
Noite
Calmo o céuVan Gogh enlouqueceuas nuvens...
Vilma
.No quadro das botas , por
exemplo, Van Gogh mostra-as como produto do
trabalho e da vida humana, não pinta o esplendor do
capitalismo que estava em pleno ascenso, fazendo a
Torre Eiffel conquistando a África e parte da Ásia. E ele
pinta botas que mostram o trabalho humano. .
“Os Sapatos" de Van Gogh
Dois
velhos e cansadosescuros e maltratados.lindos!
Vilma
Esquecidos
Largados ao tempo,sem sombra, ao
relento...Velhos ao vento!
Mara PupinEsquecidos // Imprestáveis
Largados ao tempo, // Sozinhos agonizamsem sombra, ao relento... // Já não servem mais...Velhos ao vento! // Esperam minutos fatais!
Mara Pupin // Mardilê Fabre
Dois//Sapatos Usados
velhos e cansados//repousam guardadosescuros e maltratados.//esquecidos no tempo.lindos!//Foram misteres na caminhada!
Vilma//Denise SevergniniRejeitados//Esquecidos
dois seres, sozinhos//Largados ao tempo,rumam sem nada//sem sombra, ao relento...
como sobras de um momento//Velhos ao vento!
Denise Severgnini//Mara Pupin
Esquecidos // Imprestáveis///Seres
Largados ao tempo, // Sozinhos agonizam///ausentes de consolosem sombra, ao relento... // Já não servem mais.///anseiam descansoVelhos ao vento! // Esperam minutos fatais!///no espaço além...
Mara Pupin // Mardilê Fabre///Denise SevergniniVelhos sapatos
Já não servem maisUsados... machucados...Pisados... abandonados...
Mardilê Fabre
VELHAS BOTINAS
Exalam lembrançasArmas depostasDo guerreiro aposentado
Denise Severgnini
Carentes Idosos,//Velhos sapatos
como os trastes,//Já não servem maisdeixados de lado,//Usados... Machucados...no ocaso da vida.//Pisados... Abandonados...
Denise Severgnini//Mardilê Fabre
Sapatos velhos
Por tantos lugares me levou,
tantos sonhos galgou...Hoje só lembrança...o
tempo desgastou.
Cláudia Zin
Par de sapatos
Já não tens mais serventia,teu dono te trocou... Ainda há quem precise de ti.
Cláudia Zin
Sapato usado
Aqueceste os meus pés, cansados e sofridos,foste meu conforto e
meu abrigo.
Cláudia ZinUfa! Alguém abre a sacola...Salvação!Não os levará o caminhão.
Mardilê Fabre
Ufa! // Será agora?
Alguém abre a sacola...// grande e vazia...Salvação! // Ainda não!Não os levará o caminhão. // Servirão pra mais um dia.
Mardilê Fabre // VilmaSapatos velhos//Muito trabalharam
Por tantos lugares me levaram,//foram momentos de alegria;
tantos sonhos galgaram...//as metas atingidas...
Hoje só lembrança... O tempo desgastou.//Missão cumprida!
Cláudia Zin//Denise Severgnini
Ufa! //Será agora?/// Enfim, um presente...
Alguém abre a sacola...// grande e vazia...///há sapatos nelaSalvação! // Ainda não!///um ser descalço os recolheNão os levará o caminhão. //Servirá pra mais um dia.///...aos seus pés, consolação!
Mardilê fabre // Vilma///Denise Severgnini
Ufa! //Será agora?/// Enfim, um presente... /Já era hora!
Alguém abre a sacola...// grande e vazia...///há sapatos nela /também bijuterias
Salvação! // Ainda não!///um ser descalço os recolhe / sai contente e bonito Não os levará o caminhão. //Servirá pra mais um dia.//////... Aos seus pés,
consolação!/a sua face, alegria
Mardilê fabre // Vilma///Denise Severgnini /Mirão da Estrada
Sapatos velhos // Muito trabalharam / Sempre juntos
Por tantos lugares me levaram,//foram momentos de alegria;/ que nas pegadas deixei;tantos sonhos galgaram...//as metas atingidas.../ os amores vividos... Hoje só lembrança... O tempo desgastou.//Missão cumprida!//Mas nunca só, o par continua!
Cláudia Zin//Denise Severgnini/Mirão da EstradaUfa! // Será agora? // Quem saberá?
Alguém abre a sacola...// grande e vazia... //Que dorida agonia!
Salvação! // Ainda não! // Tempo de indefinição!Não os levará o caminhão. // Servirão pra mais
um dia.// esperemos !
Mardilê Fabre // Vilma// Mari Saes
Sapatos
com a forma dos pésna espera
Vilma
SAPATOS DE TRABALHADOR
Cadarços abertosCouro maltratado
Calçado muito usado
Denise SevergniniSapatos de trabalhador // Em folga
cadarços abertos //pés libertos,couro maltratado // no sapatão fechadocalçado muito usado // quilômetros andados
Denise Severgnini // Vilma
SAPATOS DE TRABALHADOR // CALOS DE UMA VIDA
Cadarços abertos // em poeira surrada,... Couro maltratado / /pelo descaso de vias urbanas Calçado muito usado / /na moda de um salvador...
Denise de Souza Severgnini // Mirão da Estrada
Descanso
Sapatos gastosGuardam segredos dos caminhosDe muitos passos
Diana Gonçalves
Envelhecidos
Guardam a forma dos pés
E os segredos de muita vida
De quem já partiu
Diana Gonçalves
Solidão
Ausentes os pés que os calçaramAgora um só tem o outroComo parceria nos passos lentos
Diana Gonçalves
Botas
bota velha, toda tortajá a caminho da porta
espera na lua morta
Vilma
Botas // Esquecidas
bota velha, toda torta // tem passado p’ra contar
já a caminho da porta // alguém há de escutar
espera na lua morta // seus passos vão soar
Vilma // Mardilê Fabre
Descanso // Sossego
Sapatos gastos // Abandonados num cantoGuardam segredos dos caminhos // Sofrem desencantoDe muitos passos // De andares cansados
Diana Gonçalves // Mardilê FabreDescanso // Sossego // Fim do dia
Sapatos gastos // Abandonados num canto // Esperam seu dono
Guardam segredos dos caminhos // Sofrem desencanto // Quase andam sozinhos
De muitos passos // De andares cansados // Sapatos tão velhinhos...
Diana Gonçalves // Mardilê Fabre // Vilma
Solidão // Tristeza
Ausentes os pés que os calçaram // Trafegam por outros caminhosAgora um só tem o outro // completam-se na solidãoComo parceria nos passos lentos // vagueiam sem direção
Diana Gonçalves//marisaesBotas
pretas e foscashoje às mosca.Que caminhos conheceram?
Vilma
FORMATADO POR: