Cleverti - 100% de exportações

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Cleverti: 100% de exportações Publicado em 29 Junho 2015 Conhece a Cleverti, uma tecnológica portuguesa cuja totalidade da faturação tem origem em mercados internacionais? A partir de Miraflores, na região de Lisboa, os cerca de 30 colaboradores da Cleverti trabalham para clientes no centro e norte da Europa. O centro de competência exporta serviços de base tecnológica que acompanham todo o ciclo de vida do software. Desde o início da atividade, em 2010, a Cleverti temse dedicado exclusivamente aos mercados internacionais, exportando serviços de desenvolvimento desoftware, testes e controlo de qualidade (quality assurance) de software e suporte aplicacional para a Escandinávia, a Alemanha, a Holanda ou o Reino Unido. Cinco anos volvidos, Portugal começa a ser interessante para a empresa, uma vez que o tema dos testes está mais presente na agenda dos gestores nacionais, explica o CEO, Carlos Coutinho Silva. Pelas caraterísticas do negócio – prestação de serviços em outsourcing – a transposição da operação para o mercado nacional é simples. O centro de competência pode continuar a operar a partir das instalações da Cleverti ou os serviços podem ser prestados no cliente, se este assim preferir, explica.

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7/13/2015 Cleverti: 100% de exportações | Popular Empresas

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Cleverti: 100% de exportaçõesPublicado em 29 Junho 2015

Conhece a Cleverti, uma tecnológica portuguesa cuja totalidade da faturação temorigem em mercados internacionais?

A partir de Miraflores, na região de Lisboa, os cerca de 30 colaboradores da Cleverti trabalhampara clientes no centro e norte da Europa. O centro de competência exporta serviços de basetecnológica que acompanham todo o ciclo de vida do software.

Desde o início da atividade, em 2010, a Cleverti tem­se dedicado exclusivamente aos mercadosinternacionais, exportando serviços de desenvolvimento desoftware, testes e controlo dequalidade (quality assurance) de software e suporte aplicacional para a Escandinávia, aAlemanha, a Holanda ou o Reino Unido. Cinco anos volvidos, Portugal começa a ser interessantepara a empresa, uma vez que o tema dos testes está mais presente na agenda dos gestoresnacionais, explica o CEO, Carlos Coutinho Silva. Pelas caraterísticas do negócio – prestação deserviços em outsourcing – a transposição da operação para o mercado nacional é simples. Ocentro de competência pode continuar a operar a partir das instalações da Cleverti ou os serviçospodem ser prestados no cliente, se este assim preferir, explica.

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7/13/2015 Cleverti: 100% de exportações | Popular Empresas

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Em simultâneo, e tendo em conta a atual escassez de recursos humanos de TI disponíveis, a

Cleverti considera implementar centros de competência noutras geografias, nomeadamente na

América Latina. No entanto, a decisão final está dependente da avaliação dos mercados norte­

americanos (Canadá e EUA), que será feita ao longo de 2016, avança Carlos Coutinho Silva.

Em 2014, o volume de negócios da Cleverti rondou os 820 mil euros, o que representa uma

quebra de cerca de 30% em relação ao ano anterior (1,25 milhões de euros). Entre os motivos

que justificam esta quebra está a conclusão, já prevista, de um projeto de grande dimensão e o

adiamento da criação de um novo centro de competência, programada para 2014, mas que

deverá arrancar apenas em 2016.

Sempre com o futuro em vista, nos últimos três anos, a Cleverti centrou o investimento no capital

humano (um milhão de euros) e na promoção e desenvolvimento (200 mil euros). Este ano, a

Cleverti pretende aumentar a equipa, que oscila entre os 25 e os 35 colaboradores, para 40

pessoas. A curto prazo, a Cleverti quer ainda reforçar o centro de competência na área dos testes

e está a estudar a criação de novos centros vocacionados para tecnologias específicas. Os

planos passam ainda pela abertura de uma representação comercial na Suécia e está a ser

avaliado o desenvolvimento de um projeto na área de inovação que poderá arrancar no início de

2016. Entretanto, a empresa vai mudar­se para um espaço maior e mais eficiente.

Ao investir, a Cleverti utiliza geralmente fundos próprios, recorrendo pontualmente à banca. O

reforço do processo de internacionalização deverá contar com apoios ao abrigo do Portugal

2020.

A Cleverti beneficia do atual incremento do volume de exportações portuguesas e da tendência

exportadora que envolve muitas outras empresas que prestam serviços no modelo de nearshore.«Outras empresas a exportar o mesmo tipo de serviços ajuda a criar sinergias e a colocar

Portugal no mapa dos principais destinos para operações de nearshore/outsourcing», conclui oCEO.