CITOLOGIA BACTERIANA
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CITOLOGIA BACTERIANA
Prof.: Themis Rocha
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1- INTRODUÇÃO
A classificação moderna dos seres vivos é baseado
na organização celular e na forma de obter energia e
alimento onde irá compreender cinco reinos e,
evolutivamente, pode ser esquematizada como se
segue:
DIVISÃO DOS SERES VIVOS
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2- PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE
CÉLULAS EUCARIÓTICAS E PROCARIÓTICAS
CÉLULA EUCARIÓTICA CÉLULA PROCARIÓTICA
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Estrutura Procariotos Eucariotos
Membrana
nuclearausente presente
Organelas(mitocôndrias, CG, RE,
lisossomos, cloroplastos) ausente presente
Citoesqueleto ausente presente
Parede celular c/
peptidoglicano
presente ausente
cromossomo um, circular vários,
lineares
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ESTRUTURAS DAS CÉLULAS PROCARIÓTICAS
FUNDAMENTAIS
Parede Celular
Cápsula
Pili
Flagelo
ACESSÓRIAS
Citoplasma
Genoma
Endosporo
Plasmídio
Membrana celular
Fundamentais a
viabilidade da célula
Conferem
características adcionais
as células
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3- MORFOLOGIA DA CÉLULA BACTERIANA
3.1- Forma e Arranjo
Tipos morfológicos
fundamentais
Células esféricas
Cocos
Bastonetes retos
Bacilos
Bactérias espiraladas
Vibriões,
Espirilos e
Espiroquetas
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Formas de agrupamento dos cocos.
A- cocos em pares (diplococos) ou
em cadeias (estreptococos), formados
por divisões em um único plano.
B- Cocos em tétrades, formadas por
divisões em dois planos.
C- cocos em cubos (sarcina), formado
por divisões em três planos.
D- cocos em cachos (estafilococos),
formados por divisões em
muitos planos.
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COCOS
Diplococos (1 plano de divisão)
– Ex: Neisseria gonorrhoeae
Estreptococos (1 plano de divisão)
– Ex: Streptococcus pyogenes
Tetrades (2 planos de divisão)
– Ex.: Haffykia tetragena
Sarcinas (3 planos de divisão)
– Ex.: Sarcina
Estafilococos (Vários planos de divisão)
– Ex. Staphylococcus aureus
AGRUPAMENTOS DOS COCOS
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BACILOS
Formas Relacionadas com a nutrição
Diplobacilos
Estreptobacilos
Formas Relacionadas com
características genéticas
Paliçada - Corynebacterium
Globias – bacilo da lepra
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Bactérias espiraladas
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CÉLULA BACTERIANA
Estruturas bacterianas e suas funções
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PAREDE CELULAR
Rigidez;
Proteção osmótica;
Proteção Mecânica;
Molde a sua própria síntese;
“Responsável” pelas Reações Tintoriais ao Gram e
Ziehl-Neelson.
Funções Básicas
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Gram Positivas Gram Negativas
Composição
Peptidioglicano 15 a 50%
do peso seco da célula
Ácidos Teicóicos
Ácidos Lipoteicóicos
Peptidioglicano 5%
do peso seco da célula
Fosfolipídios
Lipopolissacarídeos
Lipoproteínas
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Estrutura da parede
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Componentes da parede celular das
Gram Positivas
Peptidioglicano
Confere rigidez à parede celular.
Ácido Teicóico / Ácido lipoteicoico.
Regulam a entrada e a saída de cátions
Regulam a atividade das autolisinas
Atuam como receptores de fagos
Atuam como fortes adesinas
Atuam como antígenos de superfície - sorotipificação
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Componentes da parede celular das
Gram Negativas
Lipopolissacarídeo (LPS) / Endotoxina
Responsável pelas caracteísticas antigênicas.
• Fração lipídica: lipídeo A
• Fração polissacarídica: antígeno O
Proteínas
• Porinas – formam poros que propiciam a passagem de solutos.
• Proteínas da membrana externa – transporte de solutos, receptores de fímbria sexual e de fagos.
• Lipopreoteínas – função estrutural
Funções ligadas a componentes da membrana externa
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MEMBRANA CELULAR
Estrutura vital para a célula formando uma
barreira responsável pela separação do meio
interno (citoplasma) e externo da célula.
Bicamada fosfolipídica
entremeada de proteínas
globulares.
Estrutura e Composição
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Transporte de solutos – barreira altamente seletiva, impedindo a passagem livre de moléculas e íons.
O transporte de substâncias através da membrana do meio externo e interno ocorre com o auxílio de “proteínas de transporte de membrana”.
- Difusão facilitada: ocorre a favor de um gradiente
- Gasto de energia: transporte ativo
Excreção de substâncias inúteis à célula.
Produção de energia por transporte de elétrons e fosforilação oxidativa.
Secreção – enzimas hidrolítica e outras moléculas (toxinas, bacteriocinas, penicinilases)
FUNÇÕES
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MESOSSOMOSInvaginações da membrana citoplasmática.
Tipos:
1- Septal: divisão celular
2- Lateral: concentrar enzimas – maior
atividade respiratória ou fotossintética.
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CÁPSULA
Polissacarídica - maioria
Polipeptídica
Reservatório de água e nutrientes;
Aumento da capacidade invasiva de bactérias patogênicas
- Proteção contra a fagocitose.
Aderência.
FUNÇÕES
COMPOSIÇÃO
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FLAGELOS
Motilidade
Movimento é estimulado por fatores químicos e físicos -
quimiotaxia e fototaxia
Possuem 3 partes: filamento, gancho e corpo basal;
Filamento é constituído de uma proteína globular
Flagelina
FUNÇÕES
COMPOSIÇÃO
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Partes do Flagelo
- Corpo basal
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Características quanto ao número e
localização dos flagelos.
Monotríquio - polar
Lofotríquio – polares múltiplos
Anfitríquio
Peritríquio
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FÍMBRIAS, PÊLOS OU “PILI”
Aderência as células de mamíferos e outras
superfícies.
Aderência para conjugação bacteriana (pili sexual)
Apêndices curtos e retilíneos
Comuns em Gram Negativas
FUNÇÕES
Composição
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COMPONENTES CITOPLASMÁTICOS
Citoplasma: É uma solução aquosa limitada pela
membrana plasmática.
Responsável pela síntese protéica.
Composição: RNA (60%) e proteínas (40%).
Formado por 2 sub-unidades 30S e 50S
RIBOSSOMOS
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Reserva de substâncias e subunidades de moléculas
para compor outras estruturas celulares.
Grânulos Metacromáticos – grânulos de polifosfatos
Reserva de nutrientes – glicogênio e amido
Reserva de energia – grânulos de enxofre
GRÂNULOS
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Nucleóide procariótico = DNA bacteriano.
Característica: ausência de uma membrana nuclear.
DNA circulares
Menores que o cromossomo
Genes não determinam características essenciais.
Vantagem seletiva às células que as possuem.
Exemplos de plasmídios: fatores sexuais (fator –F), fatores de resistência a antibióticos (fator – R).
PLASMÍDIOS
NUCLEÓIDE
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Forma de resistência das bactérias quando o
meio se torna carente de água e nutrientes
essenciais.
Esporogênese – processo de formação do
esporo dentro de uma célula vegetativa.
Importância Clínica – Processos capazes de
matar células na forma vegetativa não são
suficientes contra a célula na forma esporulada.
ENDOSPOROS
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FORMAÇÃO DO ENDOSPOROS
Estágio 0 – Célula vegetativa contendo dois genomas
Estágio 1 – Forma-se um filamento composto por dois cromossomos
Estágio 2 – Um septo assimétrico divide o protoplasto em duas
partes. O protoplasto menor é chamado pré-esporo
Estágio 3 – O pré-esporo é circundado por duas membranas.
Estágio 4 – Formam-se o exosporium e a capa do esporo contendo
muitas camadas de proteína.
Estágio 5 – O esporo maduro é liberado por desintegração da célula
vegetativa que lhe deu origem.