Ciências Naturais 8ºano Completo- Já Passei
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8. Ano | CIEncias Naturais| Resumos
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8. Ano | CIEncias Naturais| Resumos
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Este e-book parte integrante da plataforma de educao J Passei e propriedade
da DEVIT - Desenvolvimento de Tecnologias de Informao, Unipessoal Lda.
Disciplina:
Cincias Naturais
Ano de escolaridade:
8 ano
Coordenao:
Maria Joo Tarouca
Design:
Inesting
Reviso:
Cladia Boquinhas
site: www.japassei.pt
e-mail: [email protected]
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8. Ano | CIEncias Naturais| Resumos
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1.1) INTERACO SERES VIVOS AMBIENTE ............................................. 5
Organizao dos seres vivos num ecossistema ......................................................................... 5 Factores abiticos ..................................................................................................................... 5 Influncia da temperatura nos seres vivos ............................................................................... 6 Influncia da luz nos seres vivos ............................................................................................... 7 Influncia da gua nos seres vivos ............................................................................................ 7 Influncia do solo nos seres vivos ............................................................................................. 7 Factores biticos ....................................................................................................................... 8 Interaces entre os seres vivos ............................................................................................... 8 Mapa de conceitos: ................................................................................................................. 10
1.2) FLUXOS DE ENERGIA E CICLO DE MATRIA ....................................... 11 Cadeias e teias alimentares ..................................................................................................... 11 Ciclo da gua ........................................................................................................................... 11 Colonizao de um local e sucesso ecolgica ....................................................................... 11 Mapa de conceitos: ................................................................................................................. 12
1.3) PERTURBAES NO EQUILBRIO DOS ECOSSISTEMAS ...................... 13 Catstrofes naturais ................................................................................................................ 13 Actividade vulcnica e actividade ssmica ............................................................................... 13 Tempestades ........................................................................................................................... 13 Inundaes .............................................................................................................................. 14 Secas ........................................................................................................................................ 14 Catstrofes directamente provocadas pelo Homem ou catstrofes tecnolgicas ................. 14 A poluio atmosfrica ............................................................................................................ 15 As chuvas cidas ...................................................................................................................... 16 Camada de ozono .................................................................................................................... 16 A poluio aqutica ................................................................................................................. 17 A poluio dos solos ................................................................................................................ 17 A floresta ................................................................................................................................. 18 A desflorestao ...................................................................................................................... 19 A introduo de espcies invasoras ........................................................................................ 19
2.1) RECURSOS NATURAIS UTILIZAO E CONSEQUNCIAS ................. 21
Explorao sustentvel ........................................................................................................... 21 Recursos minerais ................................................................................................................... 21 Recursos energticos .............................................................................................................. 22 O carvo .................................................................................................................................. 22 Formao do petrleo e do gs natural .................................................................................. 22 Energia nuclear ........................................................................................................................ 23 Energias renovveis ................................................................................................................. 23 Recursos hdricos..................................................................................................................... 24 gua mineral natural ............................................................................................................... 24 gua mineral efervescente ..................................................................................................... 24 gua de nascente .................................................................................................................... 24 Recursos biolgicos ................................................................................................................. 25 Mapa de conceitos: ................................................................................................................. 26
2.2) PROTECO E CONSERVAO DA NATUREZA .................................... 27 Os resduos .............................................................................................................................. 27 reas protegidas ..................................................................................................................... 27
2.3) RISCOS DAS INOVAES CIENTFICAS E TECNOLGICAS PARA O INDIVDUO, A SOCIEDADE E O AMBIENTE ................................................ 29
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01.
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A Ecologia a cincia que se dedica ao estudo dos ecossistemas.
Ecossistemas so sistemas definidos pela ligao e interao entre os seres vivos e
o seu ambiente, onde ocorrem trocas de materiais, conduo de energia atravs de
uma estrutura trfica entre a totalidade dos organismos de uma determinada rea
interagindo com o ambiente fsico.
O ecossistema constitudo pelos fatores biticos (seres vivos e suas interaes) e
fatores abiticos (condies fsicas do meio).
O local onde os seres vivos vivem designa-se por habitat e a rea geogrfica onde
vive uma comunidade designada por bitopo.
Organizao dos seres vivos num ecossistema
Os seres vivos esto organizados em sistemas, que, conforme a sua complexidade,
podem ser definidos por:
comunidade (comunidade bitica ou biocenose) conjunto de todos os
organismos e suas interaes existentes num determinado local;
populao - conjunto de organismos com as mesmas caractersticas que
habitam em determinada rea da mesma espcie.
Fatores abiticos
So fatores do meio fsico envolvente que influenciam a distribuio e a quantidade
de seres vivos num ecossistema.
Os fatores abiticos so:
temperatura;
luz;
humidade;
salinidade;
pH
solo.
Os fatores abiticos podem influenciar positiva, quando favorecem o
desenvolvimento de espcies ou, negativamente a distribuio dos organismos,
quando os valores de um determinado fator impedem o desenvolvimento de uma
espcie, tornando-se um fator limitante.
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Influncia da temperatura nos seres vivos
A temperatura varia de regio para regio e influencia a distribuio dos seres
vivos.
Podem-se considerar dois tipos de animais conforme a sua resistncia variao de
temperatura. Os animais poiquilotrmicos ou animais de temperatura varivel, so
animais cuja temperatura corporal varia com a temperatura ambiente. Os animais
homeotrmicos ou animais de temperatura constante, so animais cuja
temperatura corporal se mantm constante mesmo quando a temperatura
ambiente varia.
Caractersticas dos animais para se adaptarem a climas frios:
aumento do revestimento de pelo ou penas;
reduzida superfcie corporal;
hibernao estado de latncia durante o qual o animal reduz a sua
atividade para evitar perdas de energia, no Inverno;
migrao deslocao sazonal regular dos animais para locais mais
quentes.
Caractersticas dos animais para se adaptarem a climas quentes e secos:
pelagem reduzida ou ausente;
grandes superfcies corporais;
ato de suar e arfar;
estivao estado de inatividade adotada pelos animais em perodos
quentes e secos evitar a desidratao.
Adaptao das plantas a climas frios:
rvores e arbustos de folha persistente, em regies onde neva;
forma cnica;
rvores de folha caduca, em regies temperadas;
estado de vida latente durante o Inverno;
reduzem-se a rgos subterrneos (rizomas, tubrculos, bolbos ou
sementes).
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Influncia da luz nos seres vivos
A presena e intensidade da luz influncia a distribuio e a biodiversidade de
plantas. A luz o fator abitico do qual depende a fotossntese processo de produo de matria orgnica a partir de matria inorgnica.
A biodiversidade influenciada, tambm, pelo nmero de horas de luz durante um
dia fotoperodo.
A necessidade de captar a luz, faz com que as plantas orientem as folhas na sua
direo fototropismo.
A luz um fator abitico muito importante na distribuio e biodiversidade dos
animais.
A luz influencia o comportamento a morfologia dos animais:
nos ciclos reprodutivos o acasalamento ou o nascimento so sazonais;
na direo do movimento dos animais fototaxia (positiva, se for em
direo luz; negativa, se for a fugir da luz);
na mudana de cor da pelagem de mamferos e da penugem de aves.
Influncia da gua nos seres vivos
A gua um fator abitico de vital importncia e influencia a distribuio e a
biodiversidade. Zonas com elevada humidade tm uma grande biodiversidade
associada.
As plantas apresentam adaptaes ao clima seco, tais como:
razes superficiais e longas;
caules carnudos;
folhas reduzidas a espinhos.
Influncia do solo nos seres vivos
O solo constitudo por minerais, (46%), ar (25%), gua (25%) e matria orgnica
(4%). Conforme as percentagens de cada constituinte, assim se forma um tipo de
solo com caractersticas especficas (porosidade, permeabilidade e constituio).
Essas caractersticas influenciam a biodiversidade e distribuio das populaes nos
ecossistemas terrestres.
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Fatores biticos
So o conjunto de interaes que se estabelecem entres os seres vivos num
determinado local.
Os fatores biticos so:
cooperao;
competio;
predao;
comensalismo;
mutualismo;
parasitismo.
Interaes entre os seres vivos
As interaes que ocorrem numa comunidade podem ser intraespecficas, se os
seres vivos envolvidos pertencem mesma espcie ou, interespecficas, se os seres
vivos envolvidos pertencem a espcies diferentes.
A cooperao uma interao intraespecfica, favorvel para todos os
intervenientes com benefcio mtuo. Existe cooperao, essencialmente, em
sociedades organizadas de seres vivos.
A competio pode ser uma interao intraespecfica (no caso, de luta pelo
alimento, territrio ou fmeas) ou interespecfica (no caso de luta por alimento e
territrio). Existe competio nas plantas pela luz e gua disponveis no local.
uma relao em que ambos os indivduos ficam desfavorecidos.
O canibalismo um caso especial de competio pelo alimento entre indivduos da
mesma populao, onde indivduos adultos se alimentam de outros elementos da
mesma espcie.
A predao uma interao interespecfica onde os indivduos de uma populao
(predadores) capturam outros para se alimentarem (presas).
uma relao onde apenas um indivduo fica beneficiado e outro fica
desfavorecido.
Nesta relao, os seres vivos adotam estratgias de ataque (predadores) ou de
defesa (presas). As estratgias de ataque so: garras desenvolvidas, dentes
aguados, bicos fortes e curvados, deslocam-se rapidamente, rgos dos sentidos
apurados. As estratgias de defesa so: camuflagem, mimetismo, colorao de
aviso, defesa qumica, revestimento com espinhos ou carapaa. A camuflagem pode
ser tambm adotada como mtodo de ataque.
O comensalismo uma relao interespecfica onde um dos organismos comensal beneficiado e o outro no prejudicado nem beneficiado.
O mutualismo uma relao interespecfica onde ambos os organismos so
beneficiados. A simbiose um caso especfico de mutualismo, onde os organismos
tm contacto fsico e fisiolgico de modo a sobreviver.
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O parasitismo uma relao interespecfica em que um dos organismos (parasita)
beneficia coma relao e o outro (hospedeiro) prejudicado. Designa-se
ectoparasita quando o parasita situa-se fora do corpo do hospedeiro. Designa-se
endoparasita quando o parasita se encontra dentro do hospedeiro.
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Mapa de conceitos:
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O fluxo de energia que passa num ecossistema unidirecional e tem como fonte, o
Sol. A energia solar captada pelas plantas durante a fotossntese e
transformada em energia qumica. Essa energia atravessa toda a cadeia alimentar
passando apenas parte da energia para o nvel trfico seguinte.
O ciclo de matria d-se de forma cclica nos ecossistemas pois as plantas
produzem matria orgnica a partir de matria mineral. Essa matria orgnica vai
ser utilizada e integrada pelas clulas das plantas. Atravs da alimentao, a
matria transferida para outros organismos, que ao morrer, so decompostos por
outros seres vivos que transformam matria orgnica em matria mineral. A
matria mineral novamente utilizada pelas plantas.
Cadeias e teias alimentares
A transferncia de energia e de matria nos ecossistemas d-se atravs das
relaes de alimentao existentes entre os seres vivos cadeia alimentar.
A cadeia alimentar constituda por nveis trficos posio ocupada por um determinado organismo ou conjunto de organismos numa cadeia alimentar. Os
nveis trficos so ocupados pelos produtores (1 nvel) seguindo-se os
consumidores primrios (2 nvel), consumidores secundrios (3 nvel) e assim em
diante.
A teia alimentar constituda por vrias cadeias alimentares de um ecossistema
interligadas entre si.
As pirmides ecolgicas representam a quantidade relativa de indivduos existentes
em cada nvel trfico, ou seja, h mais produtores que consumidores primrios, e
assim sucessivamente.
Ciclo da gua
A energia solar o responsvel pelo movimento do ciclo da gua.
Etapas do ciclo da gua:
a gua evapora dos locais de depsito, solo e seres vivos;
ao subir na atmosfera, arrefece e condensa formando nuvens;
as nuvens so transportadas pelo vento;
a gua das nuvens atinge o ponto de saturao e cai sob a forma de
chuva, neve ou granizo, retornando aos locais de depsito e solos.
Colonizao de um local e sucesso ecolgica
A colonizao de um local onde no havia vida comea com a presena de espcies
de pequeno porte e desenvolvimento rpido capazes de colonizar um substrato
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rochoso (lquenes, musgos, fetos) comunidade pioneira. Estes seres vivos provocam alteraes no substrato rochoso formando uma fina camada de solo.
O dinamismo apresentado num ecossistema atravs das interaes entre os
subsistemas da Terra (atmosfera, litosfera, biosfera, hidrosfera), troca de energia e
matria ao longo do tempo provoca a substituio da comunidade bitica presente
em determinado local sucesso ecolgica.
As sucesses ecolgicas podem ser:
primrias se houver colonizao de locais onde no havia vida;
secundrias se houver alguma catstrofe natural ou humana que tenha
eliminado as espcies de determinado local, levando ao repovoamento da
regio.
Se as condies ambientais se mantiverem, as comunidades desenvolvem-se at
atingirem o clmax ou comunidade climtica estdio final do desenvolvimento bitico caracterizado pelo equilbrio dinmico entre a vegetao e os fatores
climticos.
Mapa de conceitos:
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Catstrofes naturais
As catstrofes naturais so eventos naturais que provocam o desequilbrio dos
ecossistemas destruindo habitats e comunidade.
Catstrofes naturais:
Atividade vulcnica
Atividade ssmica
Tempestades
Inundaes
Secas
O desenvolvimento tcnico-cientfico permitiu a possvel preveno e proteo das
sociedades para diminuir os efeitos das catstrofes nas populaes.
Atividade vulcnica e atividade ssmica
Preveno e proteo nas atividades ssmica e vulcnica:
construir cartas de risco ssmico
estabelecer normas de construo antisssmica
fazer exerccios de simulao
planear a ocupao do solo
fazer planos de evacuao das populaes
realizar previses com base no estudo das erupes histricas e
alteraes na estrutura vulcnica
Tempestades
As tempestades so fenmenos causados pela atividade atmosfrica e podem
provocar alteraes e perturbaes na dinmica externa da Terra.
Preveno e proteo s tempestades:
divulgao da informao sobre a meteorologia
monitorizao atravs de satlites da formao e deslocao de ciclones
e tornados
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Inundaes
As inundaes resultam da subida do nvel das guas dos rios, mares e oceanos e
do excesso de precipitao que acumula rapidamente grande quantidade de gua
em locais secos e baixos. um fenmeno temporrio que pode provocar grandes
estragos e perturbaes no local.
Preveno e proteo s inundaes:
limpar com regularidade as ruas
evitar o assoreamento dos leitos dos rios, ribeiras e riachos
planeamento da construo e estudo de impacte ambiental
elaborar cartas de zonas inundveis
Secas
As secas so longos perodos de tempo seco, em que a precipitao muito fraca
ou nula. Provoca prejuzos humanos e materiais, perturbaes no ecossistema e
facilita a desflorestao e propagao de incndios.
Preveno e proteo s secas:
poupar gua
monitorizao das condies climticas (precipitao, temperatura do ar,
humidade no ar e contedo de gua no solo)
Catstrofes diretamente provocadas pelo Homem ou catstrofes
tecnolgicas
So catstrofes que provocam perturbaes nos ecossistemas e so causadas pela
interveno humana.
Com o aumento da populao humana e desenvolvimento tecnolgico, o planeta foi
sendo alterado causando impactes ambientais alteraes nos ecossistemas provocadas pelo Homem.
As catstrofes tecnolgicas so:
exploses;
poluio do ar, da gua e do solo
introduo de espcies invasoras
desflorestao
Consequncias da perturbao dos ecossistemas:
destruio dos habitats
extino de espcies
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A poluio atmosfrica
a alterao fsica, qumica e biolgica do ar que provoca danos nos ecossistemas.
As causas da poluio atmosfrica so:
a queima de combustveis fsseis;
as radiaes;
as ondas sonoras.
As consequncias da poluio atmosfrica incidem sobre:
a sade humana;
o aumento da temperatura da atmosfera;
a produo de chuvas cidas;
a reduo da camada de ozono.
As consequncias do aumento da temperatura so:
o aumento do efeito de estufa (aquecimento natural da Terra provocado
pelos gases da atmosfera)
o aquecimento global responsvel pelo degelo das calotes polares e dos
glaciares e por grandes perodos de seca
Os comportamentos individuais da reduo da poluio atmosfrica so:
reduo da deslocao em transportes privados motorizados;
dar preferncia aos transportes pblicos;
andar a p ou de bicicleta.
Os comportamentos sociais da reduo da
criao de protocolos, como o de Quioto;
desenvolver a investigao cientfica e tecnolgica;
desenvolver energias alternativas;
melhorar os filtros das chamins das industrias.
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As chuvas cidas
So precipitaes cidas que resultam da reao qumica do enxofre e do azoto
atmosfrico e proveniente da atividade humana com o vapor de gua.
Os responsveis pela produo do dixido de enxofre e dos xidos de azoto:
emisso dos veculos automveis;
emisso das centrais termoeltricas.
Consequncias das chuvas cidas so:
acidificao dos lagos e rios, que provocam a morte de plncton,
moluscos, peixes e anfbios;
destruio de florestas e campos agrcolas;
acidificao dos aquferos,
provoca doenas respiratrias;
provoca danos materiais.
Para diminuir o efeito das chuvas cidas necessrio que:
se reduza a emisso de poluentes atmosfricos,
se incentive o uso de energias alternativas;
se reduza a utilizao de combustveis fsseis.
Camada de ozono
Situa-se na Estratosfera e o local da atmosfera onde a concentrao de ozono
mxima. Tem como funo filtrar os raios UV provenientes do Sol. A destruio da
camada de ozono causada pelos CFCs clorofluorcarbonetos, utilizados em aparelhos de refrigerao e aerossis. O buraco da camada de ozono um local
onde h uma grande diminuio da espessura da camada de ozono que deixa
atravessar a maior parte dos raios UV.
As consequncias da diminuio da espessura da camada de ozono so:
alteraes no desenvolvimento das plantas e do fitoplncton;
doenas diretamente relacionadas com a radiao UV (Ex: cegueira e
cancro da pele).
Para diminuir a emisso de CFCs foi assinado o Protocolo de Montreal que menciona a proibio de CFCs e desenvolvimento de substitutos menos perigosos.
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A poluio aqutica
a alterao fsica, qumica e biolgica da gua que provocam alteraes nos
ecossistemas.
Podem-se classificar os poluentes em dois tipos:
no degradveis permanecem inalterados durante bastante tempo;
biodegradveis que so naturalmente decompostos desde que no
ultrapassem a capacidade decompositora do meio.
As causas da poluio aqutica so:
descargas de industrias e de suiniculturas;
lavagens de navios;
acidentes com petroleiros.
As consequncias da poluio aqutica so:
aparecimento de doenas;
efeitos desastrosos para a vida marinha e habitats costeiros
influncia sobre os organismos consumidores atravs da cadeia
alimentar.
A poluio dos solos
a alterao fsica, qumica e biolgica do solo que provocando alteraes nos
ecossistemas.
As causas de poluio do solo so:
poluentes transportados pela precipitao e pela rega;
uso de compostos qumicos na agricultura.
As consequncias da poluio do solo so:
contaminao de aquferos;
morte de microrganismos, plantas e animais do solo e dos animais de
que estes se alimentem;
afecta a sade humana;
provoca a salinizao do solo (processo de acumulao de sais no solo
tornando-o infrtil);
provoca a desertificao (degradao do solo resultante das alteraes
climticas e das atividades humanas).
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As causas da desertificao so:
a salinizao dos solos;
o pastoreio intensivo;
a desflorestao;
a plantao de eucaliptos.
Consequncias da desertificao:
local sem plantas;
exposto eroso;
diminuio da biodiversidade;
extino de espcies;
afeta a qualidade do ar.
Para prevenir a desertificao deve-se:
praticar a agricultura sustentvel (que menos poluidora e evita a
destruio da Natureza) - agricultura biolgica
devem ser adotadas tcnicas de conservao do solo
A floresta
As florestas contribuem para:
a melhoria da qualidade do ar, da gua, do solo e dos seres vivos
a preposio de oxignio e consumo de carbono, diminuindo os GEE
humidificao do ar, que permite regular o clima;
proteo do solo;
preveno da eroso;
reteno de gua;
atenuao dos efeitos das cheias;
suporte da biodiversidade.
Para a preservao da floresta fundamental que:
se cuide e vigie o coberto vegetal;
se colabore na limpeza das florestas;
no se faam fogueiras ou queimadas;
se impea o lanamento de fogo-de-artifcio.
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A desflorestao
a destruio direta da floresta.
As causas da desflorestao so:
os incndios;
as chuvas cidas;
o abate de rvores.
A introduo de espcies invasoras
Espcie invasora ou espcie extica uma espcie que introduzida pelo ser
humano num habitat onde anteriormente no existia.
Essa introduo pode conduzir morte da espcie extica pois no est adaptada
s novas condies abiticas ou podem-se reproduzir e aumentar
exponencialmente pois no existem predadores naturais no seu novo habitat.
O crescimento da populao sem controlo tem como consequncias:
a ocupao do habitat;
extino das espcies autctones (espcies naturais do local);
perturbao do equilbrio dos ecossistemas.
Foi criada a Conveno da Diversidade Biolgica para manter o equilbrio dos
ecossistemas e preserv-los das espcies invasoras, comprometendo os pases
signatrios a controlarem ou erradicarem as espcies exticas invasoras que
ameaam esses ecossistemas.
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So recursos formados e disponveis na Terra. Podem ser classificados quanto sua
natureza (minerais, hdricos, biolgicos e energticos) ou quanto sua velocidade
de renovao (recursos renovveis e recursos no renovveis).
Recursos renovveis so aqueles que so explorados de forma sustentvel e que
no e esgotam desde que a velocidade de explorao no ultrapasse a velocidade
de reposio.
Recursos no renovveis so aqueles que se esgotam mais facilmente dado que a
velocidade de reposio muito lenta.
Explorao sustentvel
a explorao de recursos de modo a satisfazer as necessidades das populaes
atuais e manter a qualidade e quantidade para explorao futura.
O desenvolvimento sustentvel tem por base a explorao sustentvel e o
desenvolvimento das populaes cujas necessidades so satisfeitas e no
compromete a capacidade de satisfao das geraes futuras.
Recursos minerais
So recursos cuja concentrao de minrio explorvel. Os recursos minerais
podem ser classificados em:
recursos minerais metlicos so recursos com concentraes elevadas
e que tm metais na sua composio;
recursos minerais no metlicos so recursos de origem geolgica e
que no tm metais na sua composio.
Estes recursos so extrados atravs de minas e pedreiras que podem ser a cu
aberto ou em tneis escavados na rocha.
Consequncias da explorao de recursos minerais:
produo de poluio atmosfrica;
contaminao de guas;
poluio dos solos;
impacte paisagstico;
perturbao da flora e da fauna;
consequncia na sade humana.
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Recursos energticos
So fontes atravs das quais se utiliza a energia delas provenientes. Podem ser
classificadas em recursos energticos no renovveis combustveis fsseis e minrios radioativos ou recursos energticos renovveis fora da gua, vento, sol e biomassa.
Os combustveis fsseis so recursos energticos no renovveis com origem na
transformao de matria orgnica ao longo de milhes de anos. Esta
transformao resulta de um ciclo de matria ciclo de carbono.
O ciclo do carbono inicia-se com a fixao do carbono atmosfrico pelos seres
produtores atravs de fotossntese que atravessa toda a cadeia alimentar,
terminando na sua integrao no solo a partir da decomposio dos seres vivos.
O carvo
uma rocha sedimentar biognica que resulta da transformao lenta de restos de
plantas em ambientes aquticos pouco profundo e com pouco oxignio.
Pode ter vrias designaes conforme a sua percentagem em carbono.
A turfa, constituda por restos de plantas, a matria-prima a partir da qual se
formam os carves. Forma-se superfcie da Terra por acumulao de restos de
plantas e pouco rica em carbono.
A lenhite, um carvo que se forma em maior profundidade com presso e
temperatura superiores s da turfa e um pouco mais rica em carbono que a turfa.
O carvo betuminoso forma-se em maior profundidade que a lenhite e mais rico
que esta.
A antracite, dos carves, aquele que se forma a maior profundidade e tem uma
concentrao em carbono bastante elevada.
Formao do petrleo e do gs natural
So constitudos por hidrognio e carbono hidrocarbonetos.
Formam-se entre rochas sedimentares e tem origem na deposio do plncton
marinho em zonas ocenicas pouco profundas. A formao do petrleo e do gs
natural um processo geologicamente lento, no entanto, como a sua velocidade de
consumo bastante elevada, torna estes materiais no renovveis.
Na formao destes hidrocarbonetos atua a presso e temperatura que vai
aumentando ao longo do tempo devido acumulao e formao de novas rochas
sedimentares que cobrem os restos do plncton depositado. Os hidrocarbonetos
so explorados atravs da perfurao onde so extrados e transportados para
refinarias indstrias transformadoras que decompem os hidrocarbonetos em gasolina e derivados.
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Consequncia da explorao dos combustveis fsseis:
diminuio das reservas de combustveis fsseis;
aumento da poluio aqutica;
aumento da poluio atmosfrica , aumentando o aumento de gases de
efeitos de estufa e causadores da chuva cida;
aumento da poluio dos solos, atravs da gua transportada pela chuva
cida.
Comportamentos individuais para a reduo da utilizao dos combustveis fsseis:
evitar a deslocao em transporte privativo motorizado;
andar a p ou de bicicleta;
utilizar os transportes pblicos.
Energia nuclear
um recurso energtico no renovvel e obtido a partir de recurso mineral.
explorada nas centrais nucleares onde o urnio o combustvel nuclear mais
utilizado. A energia resultante utilizada para aquecimento de gua que
movimenta as turbinas e gera eletricidade.
Consequncias da utilizao da energia nuclear:
radiaes nucleares libertadas acidentalmente;
poluio atmosfrica, aqutica e dos solos
consequncias graves imediatas e a longo prazo nos ecossistemas e nas
populaes humanas, transmitindo-se geneticamente ou atravs da
cadeia alimentar.
Energias renovveis
So todas as energias que no se esgotam: solar, elica, hdrica, geotrmica,
ondas e mars e biomassa.
A utilizao de energias renovveis contribui para a diminuio da emisso de
gases de efeitos de estufa e da poluio atmosfrica, aqutica e dos solos. A
energia renovvel econmica e no poluente e explorada atravs de aparelhos
tais como as centrais geotrmicas, turbinas de mar, barragens, painis solares e
aerogeradores.
As energias renovveis minimizam a dependncia dos combustveis fsseis e
diminuem a poluio, o que faz com que haja um aproveitamento sustentvel dos
recursos naturais.
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Impactes das energias renovveis:
os aerogeradores ocupam grandes extenses de terreno e tm impacte
paisagstico;
necessria a abertura de acessos rodovirios para manuteno dos
aparelhos;
abate de numerosas rvores provocando a perda de habitats e a
diminuio da biodiversidade para a construo de barragens e
deslocao das populaes para outros locais;
a utilizao de grandes quantidades de folhas e ramos mortos
necessrios para a manuteno da biodiversidade do solo e para a
manuteno dos ciclos de matria para a produo de biomassa provoca
a eroso do solo e diminuio da biodiversidade;
a queima destes resduos liberta gases de efeito de estufa.
Recursos hdricos
o conjunto das guas superficiais e das guas subterrneas que podem ser
utilizadas pelas populaes para as suas diversas atividades.
gua mineral natural
um tipo de gua de circulao subterrnea com uma composio bacteriolgica
especfica e com caractersticas fsico-qumicas estveis. utilizada para benefcio
da sade.
gua mineral efervescente
uma gua com capacidade de libertar espontaneamente o dixido de carbono
quando as condies de presso e temperatura se alteram.
gua de nascente
So guas subterrneas bacteriologicamente prprias com caractersticas que as
tornam prprias para consumo.
Os recursos hdricos podem-se classificar em potenciais ou disponveis. Recursos
potenciais so recursos em que estimada a sua capacidade mxima de
explorao. Recursos disponveis so os recursos que de facto se encontram
explorveis e utilizveis.
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Utilizao da gua:
na agricultura;
na indstria;
uso domstico.
Consequncias da utilizao dos recursos hdricos:
modificao e perda de habitats;
diminuio da biodiversidade;
realizao de grandes obras de construo civil;
impacte ambiental;
impacte paisagstico;
poluio aqutica de origem industrial e agrcola.
Recursos biolgicos
So recursos que se podem obter a partir de outros seres vivos, tais como
matrias-primas e energia.
Podem ser classificados em:
recursos agropecurios utilizao de matrias-primas e alimento de
plantas e animais;
recursos florestais matrias-primas, alimentos e paisagem para recreio
e lazer;
recursos marinhos alimento e matrias-primas fornecidos por animais
marinhos e algas.
Consequncias da explorao dos recursos biolgicos:
consequncias negativas para os ecossistemas e populaes humanas,
destruio de habitats;
poluio atmosfrica, aqutica e dos solos;
extino de espcies;
aumento da ocorrncia de incndios florestais;
diminuio da biodiversidade;
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aumento da sobre-explorao explorao no sustentvel dos recursos
marinhos provocando a sua diminuio rpida e extino de algumas
espcies.
Mapa de conceitos:
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Os resduos
So materiais resultantes da utilizao do recursos que so "deitados fora" visto j
no terem utilidade.
Tipos de resduos.
resduos slidos urbanos (RSU) resduos resultantes da atividade
domstica e dos estabelecimentos comerciais.
resduos industriais resduos que resultam da atividade industrial, tais
como, explorao e manufaturao
resduos hospitalares resduos provenientes da atividade hospitalar de
seres humanos e animais e laboratorial
resduos perigosos resduos que devido sua constituio em
substncias muito perigosas pem em riscos o equilbrio dos
ecossistemas e a sade das populaes. So provenientes dos resduos
slidos urbanos, industriais e hospitalares.
Mtodos de reduo da produo de resduos:
preveno reduzir, reutilizar e separar
reciclar
compostagem da parte orgnica
incinerao
deposio em aterros dos resduos resultantes da incinerao e
reciclagem
tratamento das guas residuais em ETARs.
reas protegidas
reas criadas para preservar um conjunto que representa os principais
ecossistemas ou regies naturais de um determinado local e das reas ou
ambientes naturais com valor cientfico, cultural, educativo, esttico, paisagstico
ou recreativo.
Alteraes provocadas pelo Homem nas reas protegidas:
fogo
pastoreio intensivo
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construo civil
A destruio das reas protegidas provoca:
impacte ambiental
destruio de habitats
extino de espcies
Tipos de reas protegidas:
parque nacional rea que contem um ou vrios ecossistemas
inalterados ou pouco alterados pelo Homem. constitudo por regies
naturais caractersticas de paisagens naturais e humanizadas, de
espcies animais e vegetais, de locais com geomorfologia especfica ou
de habitats de espcies com interesse ecolgico, cientfico e cultural
parque natural rea caracterizada pelas paisagens naturais,
seminaturais e humanizadas. Tm interesse nacional pois exemplo da
harmonia entre a atividade humana e a Natureza.
reserva natural rea criada para proteo de habitats da fauna e da
flora
paisagem protegida rea com paisagens naturais, seminaturais e
humanizadas de interesse regional ou local, que evidenciam valor
esttico e cultural devido interao da civilizao humana e da
Natureza.
monumento natural ocorrncia natural que contem um ou mais aspetos
singulares, raros ou representativos em termos ecolgicos, estticos,
cientficos e culturais exigem a sua preservao e manuteno da sua
integridade.
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Consequncias negativas da cincia e da tecnologia:
acidentes em centrais nucleares
contaminao do ambiente
Atitudes individuais e sociais para a preservao da sustentabilidade da Terra:
diminuir a pegada ecolgica
contribuir ativamente perante as aes dos governos, das empresas e
dos servios
divulgar, informar e consciencializar a populao da poluio atual e dos
mtodos de preservar a sustentabilidade do nosso planeta.