Cidades Da Galiléia

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Berseba - É um sítio arqueológico no sul de Israel, que se acredita serem as ruínas da cidade bíblica de Berseba. Achados arqueológicos provam que a cidade era habitada desde a Idade do Cobre. Isto deve-se provavelmente à abundância de correntes de água subterrâneas, como mostram os vários poços na cidade. As ruas da antiga Berseba estão dispostas em forma de grade, com áreas separadas para uso administrativo, residencial, comercial e militário. A cidade é até agora o primeiro povoamento planeado na região. O sítio é também notável pelo seu elaborado sistema de água e enorme cisterna, esculpida na rocha por baixo da cidade. Um grande altar foi descoberto no sítio. Foi reconstruido com várias pedras encontradas em uso secundário nas muralhas de um edificio mais tardio. Este altar testemunha a existência de um templo ou sítio de culto na cidade que foi provavelmente desmantelado durante as reformas de Ezequias. Tel Berseba foi declarada Património Mundial da Humanidade em 2005. A moderna cidade israelita de Berseba encontra-se nas proximidades. O deserto de Berseba foi por onde Agar peregrinou, depois de ser despedida por Abraão.

Betsaida – (Casa de Pesca) - Cidade natal de Pedro, André e Felipe, Jo 1.44. O povo de Betsaida ficou impenitente, mesmo diante dos muitos milagres operados por Jesus ali, Mt 11.21. Foi nessa cidade que Jesus cuspiu nos olhos de um cego, que ficou enxergando parcialmente. Depois, tocou novamente nele e ele passou a enxergar completamente. Nessa cidade, Jesus perguntou: que dizemos homens que sou? Era uma povoação piscatória a nordeste do Mar da Galileia, situada a alguns quilómetros de Cafarnaum. Um cataclismo, entretanto, erguendo-a, afastou-a do lago. De acordo com o Evangelho de João, os apóstolos Pedro, André e Filipe eram naturais desta povoação (João 1.44). A investigação arqueológica em Betsaida é recente. Não foi fácil encontrar a povoação onde ela não deveria estar. Deixada de parte a história antiga da cidade, em que se chega a falar do rei David e do seu filho Absalão, ao tempo da idade adulta do apóstolo Pedro ocorreu lá um fato muito significativo: Herodes Filipe, irmão de Herodes Antipas que mandou decapitar João Baptista, ergueu aí um templo pagão em honra de Lívia, a mãe do imperador reinante (Tibério) e esposa do falecido Otávio Augusto. É mais um caso da penetração profunda do paganismo em Israel. Curioso é saber que foi descoberto um incensário nas escavações. Este instrumento tinha função semelhante à do turíbulo – servia para queimar incenso -, mas era apenas uma espécie de pá comprida onde se punham brasas. O incenso queimava-se sobre elas. Este objeto é um documento histórico relevante.

Cafarnaum – (Aldeia ou Vila de Naum) Cidade na praia noroeste do mar da Galiléia. Centro do ministério de Cristo, Mt. 4.13. É uma cidade bíblica que ficava na margem norte do Mar da Galileia, próxima de Betsaida (terra natal de Simão Pedro) e Corozaim. Muito perto passava a importante Via Maris (Estrada do Mar), que ligava o Egipto à Síria e ao Líbano e que passava por Cesareia Marítima. O fato de possuir uma alfândega (Mateus 9:9) e uma guarnição romana sugere que se tratava de uma cidade fronteiriça entre os estados de Filipe e Herodes Antipas. O capitão da guarnição mostrou-se particularmente amistoso para com os judeus, construindo-lhes a sinagoga (Mateus 8.5-13; Lucas 7.1-10). Jesus realizou vários milagres em Cafarnaum (Mateus 8.5-17; Marcos 1.21-28; Marcos 2.1-13; João 4.46-54; etc.) e aí ensinou frequentemente (João 6.24-71; Marcos 9.33-50). Na verdade, ficou conhecida como o seu quartel-general e foi chamada a sua cidade, pelo fato de aí ter fixado residência (Mateus 9.1; Marcos 2.1). Contudo, apesar do real impacto do seu ministério entre o povo, este acabará por se afastar; por isso, Jesus predisse a completa destruição da cidade (Mateus 11.23-24; Lucas 10.15). Nessa cidade, Jesus fez Pedro ir ao mar e tirar dinheiro da boca de um peixe. Ali havia uma sinagoga, onde Jesus ensinava aos sábados. A tradição situa-a em Khan Minyeh, 9,5 km a norte de Tiberíades, mas, mais recentemente, foi identificada com Tell Hûm, a 4 km da nascente do rio Jordão, na margem noroeste do Mar da Galileia, versão que tem sido mais bem aceita. Foi escavada, em Tell Hûm, uma sinagoga judaica e depois reconstruída parcialmente. Data do século IV, mas não é certo que se situe no mesmo local daquela em que Cristo ensinou (Marcos 1.21). Escavações, levadas a cabo por V. Corbo, desde 1968, puseram a descoberto, em Cafarnaum, casas que remontam ao século I a.C., assim como outras estruturas. Entre elas encontra-se uma igreja cristã octogonal, contendo um batistério (século

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V d.C.) e uma casa do século IV d.C., que os arqueólogos acreditam ter sido construída no local em que então se pensava que ficara a casa de Pedro. Grafites gregos, aramaicos, siríacos e latinos testificam do facto de a cidade ter sido frequentemente visitada por peregrinos cristãos no século IV.

Caná – (Lugar de juncos) 1 - Chamada de Caná da Galiléia, uma povoação perto de Cafarnaum.  2 - Um ribeiro, Js 16.8. 3 - Uma cidade de Aser, Js.19:18. Caná era uma pequena vila da Galileia onde Jesus Cristo realizou o seu primeiro milagre, e onde também curou o filho de um nobre. Segundo o Evangelho de João, era a residência de Natanael.

Corazim – Corazim foi uma vila ao norte da Galileia, 2,4 km de Cafarnaum em uma colina acima da costa norte do Mar da Galileia. No tempo da Talmude, Corazim foi uma cidade judaica famosa pela sua produção de trigo de boa qualidade. No século XVI costumavam residir em Corazim pescadores judeus. A cidade bíblica de Corazim ficava a norte de Cafarnaum, não longe do Monte das Bem-Aventuranças. Cafarnaum, Corozaim e Betsaida constituíam o chamado «triângulo evangélico». De fato, nestas cidades ou nas suas proximidades, decorreu significativa parte da vida pública de Jesus, que uma vez se insurge contra a sua incredulidade: «Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! (…) E tu, Cafarnaum, serás elevada até o céu? Não, descerás ao inferno!» (Lc 10, 13-16). O mais interessante achado arqueológico verificado em Corozaim talvez seja o duma «cadeira de Moisés», a cadeira do chefe da sinagoga. Há uma frase de Jesus onde se evoca este tipo de cadeiras. Corazim, juntamente com Betsaida e Cafarnaum, foram denominadas, nos evangelhos de Mateus e Lucas do Novo Testamento, como "cidades" (mais do que pequenas aldeias) nas quais Jesus realizou a maior parte de seus prodígios. Contudo, devido estas cidades terem rejeitado suas obras ("… o não se haverem arrependido" - Mateus 11.20), elas foram posteriormente amaldiçoadas (Mateus 11.20-24; Lucas 10.13-15). Devido à condenação de Jesus, alguns escritores medievais antigos acreditavam que o Anticristo nasceria em Corazim. Esta idéia que foi referenciada por Montague Rhodes James em sua história "Count Magnus". A história de James, por sua vez, indiretamente referida na canção "Spectre Vs Rector", interpretada pela banda de rock The Fall em seu álbum Dragnet. A Crítica bíblica que aceita a teoria das duas fontes afirma que esta história veio originalmente do documento Q. Apesar desta evidência textual, os arqueologistas ainda não encontraram um estabelecimento datando do 1º século. Além da referência nos evangelhos, Corazim é mencionada no Talmude Babilônico, (Menahot, 85a) como uma cidade conhecida por seus grãos.

Gadara - Umm Qais (Árabe - Mãe de Cauis) é uma cidade na Jordânia localizada no sítio das ruínas da cidade romano-helenística de Gadara. Era uma das dez cidades autônomas situadas a sudeste do mar da Galileia e que eram habitadas predominantemente por não judeus na época de Jesus. Era também o nome de uma região gentílica que correspondia à localização da cidade. Ela era habitada por nobres, sendo assim uma cidade rica e luxuosa. Nessa cidade ocorreu um dos milagres de Jesus: a expulsão dos demônios de um habitante gadareno.

Haifa - é a maior cidade do norte de Israel, e a terceira maior cidade do país, depois de Jerusalém e Tel Aviv, com uma população de mais de 264.900 habitantes. Haifa tem uma população mista de árabes e judeus dando um exemplo de co-existência pacífica. A população árabe costumava ser predominantemente cristã, enquanto parte da população judaica chegou da Rússia. É também a casa do Centro Mundial Bahá'í, um Patrimônio Mundial da UNESCO. Haifa, construída nas encostas do Monte Carmelo, tem uma história que remonta aos tempos bíblicos. O mais antigo assentamento nas proximidades foi Tell Abu Hawam, uma pequena cidade portuária estabelecida no final da Idade do Bronze (século XVI a.C.). Ao longo dos séculos, a cidade mudou de mãos: foi conquistada e governada pelos bizantinos, árabes, cruzados, otomanos, egípcios e pelos britânicos. Desde a criação do Estado de Israel em 1948, a cidade é governada pela Câmara Municipal de Haifa. Hoje, a cidade é um importante porto localizado na costa mediterrânica de Israel, na Baía de Haifa,

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abrangendo 63,7 quilômetros quadrados. Ele está localizado cerca de 90 quilômetros ao norte de Tel Aviv e é o grande centro regional do norte de Israel. Duas respeitadas instituições acadêmicas, a Universidade de Haifa e o Technion, estão localizados em Haifa, a cidade desempenha um papel importante na economia de Israel. A cidade possui vários parques de alta tecnologia, entre eles o mais antigo e maior do país, um porto industrial e uma refinaria de petróleo. Haifa era anteriormente o ponto mais ocidental de um oleoduto que vinha do Iraque através da Jordânia.

Hazor - é uma cidade acima do sítio da antiga Hazor, cujas ruínas são as maiores e as mais ricas de Israel. Hazor era uma antiga cidade na Galileia, a norte do Mar da Galileia, entre Ramah e Kadesh, numa colina. Actualmente o sítio já foi escavado várias vezes, tendo começado em 1955 com James Armand de Rothschild. Em 2005 foi declarada Patrimônio Mundial da Humanidade, juntamente com Megiddo e Beer-Sheba.

Magdala (Torre) foi uma pequena aldeia, aparentemente situada na Galileia, visto que parece ter sido o local de nascimento de Maria Madalena, chamada a Madalena, ou "Maria de Magdala". O nome que aparece na Versão Revista de Mateus 15.39 para Magdala é Magadan. É provavelmente outro nome para o mesmo lugar, ou então era outra aldeia tão próxima que a costa a que Jesus acostou poderia ter pertencido a qualquer uma das duas terras. O Talmude menciona dois lugares com o nome de Magdala. Um deles situava-se no leste, no Yarmuk perto de Gadara (na Jadar medieval, hoje Mukes), recebendo assim o nome de Magdala Gadar. Existia outra Magdala, mais conhecida, perto de Tiberíades, Magdala Nunayya ("Magdala dos Peixes"), o que a colocaria na costa do lago. Flávio Josefo menciona uma cidade galileia destruída pelos romanos na Guerra Judaica (III, x) com o nome grego de Taricheæ (Josefo não fornece o nome hebraico), rica devido às suas prósperas pescarias.

Megido - Nos tempos antigos Megiddo era uma importante cidade-estado. É também conhecida como Tel Megiddo (hebreu) e Tell al-Mutesellim (arábico). De acordo com algumas interpretações da bíblia cristã este lugar será onde ocorrerá o Armagedom ou a batalha final entre as forças da luz lideradas por Jesus Cristo e as forças das trevas lideradas por Satanás ou Anti-Cristo depois do Fim dos Dias. Megiddo é uma tel (colina) feita de 26 camadas de ruinas de antigas cidades numa posição estratégica à cabeça da passagem através do Tergo de Carmel. Juntamente com Hazor e Beer-Sheba foi declarada Património Mundial da Unesco em 2005.

Naim - Cidade próxima de Nazaré, Lc.7:11. Lugar onde Jesus ressuscitou o filho único de uma viúva, Lc.7:11. A cidade de “Naim” era uma aldeia e ficava a uns 10 quilômetros de Nazaré. Era uma cidade sem muita expressão no contexto de Israel.

Nazaré – (Verdejante, ramo, broto, verdade) Cidade da Galiléia, onde José e Maria moravam e onde Jesus passou os primeiros 30 anos de sua vida, Mt 2.23. É a capital e maior cidade do distrito Norte de Israel. Também funciona como uma capital árabe para os cidadãos árabes de Israel que constituem a vasta maioria da população local. No Novo Testamento, a cidade é descrita como a terra onde Jesus passou sua infância, e por este motivo é um centro de peregrinação cristã, com muitos santuários celebrando as associações bíblicas. Está a cerca de 25 km do Mar da Galileia e a cerca de 9 km a oeste do monte Tabor. Nazaré tem uma população de aproximadamente 65 000 (em 2005). A imensa maioria de seus residentes são cidadãos árabes de Israel, dos quais 31,3% são cristãos e 68,7% são muçulmanos. De acordo com o Novo Testamento, Nazaré era a terra natal de José e Maria, e o local da Anunciação, quando Maria foi informada pelo arcanjo Gabriel que teria Jesus como seu filho. Nazaré é também o local onde Jesus passou parte de sua vida, desde quando voltou do Egito em algum ponto de sua infância até os seus 30 anos. (Mateus 1.18 - 2.23). No Evangelho segundo São João, 1.46, Natanael pergunta: "Pode algo de bom sair de Nazaré?" O sentido desta questão tem sido debatido. Alguns analistas sugerem que isto significaria apenas que Nazaré era muito pequena e pouco importante. Mas outros dizem que a questão não se refere ao

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tamanho de Nazaré, e sim à sua bondade. Na verdade, Nazaré era vista com hostilidade pelos evangelistas, pois os habitantes da cidade não acreditavam em Jesus e “ele não poderia fazer sua obra poderosa lá” (Marcos 6.5). Em todos os evangelhos pode-se ler o famoso dito, “Um profeta só não é respeitado em seu próprio país, entre sua própria gente, e em seu próprio lar” (Mateus 13.57; Marcos 6.4; Lucas 4.24; João 4.44) Em uma passagem os nazarenos até mesmo tentam matar Jesus jogando-o de um penhasco (Lucas 4.29). Muitos acadêmicos desde W. Wrede (em 1901) notaram que o assim-chamado "segredo messiânico", através do qual a verdadeira natureza e missão de Jesus passariam despercebidos por tantos, incluindo seu estreito círculo de discípulos (Marcos 8.27-33; cf. apenas aqueles para quem o Pai revelar Jesus serão salvos, João 6.65, 17.6, 9, etc.). Nazaré, sendo o lar daqueles que estão mais próximos a Jesus e são mais queridos por ele, aparentemente sofriam negativamente com relação a esta doutrina. Assim, a questão de Natanael está consistente com a visão negativa de Nazaré nos evangelhos canônicos, e com o fato de que até mesmo os irmãos de Jesus não acreditavam nele (João 7.5). Referências textuais fora da Bíblia não ocorrem até cerca de 200 d.C., quando Sexto Júlio Africano, citado por Eusébio de Cesareia (História da Igreja 1.7.14), menciona “Nazara” como sendo uma vila na "Judeia" e a localiza perto de uma “Cochaba”, até agora não-identificada. Esta curiosa descrição não bate com a tradicional localização de Nazaré na Baixa Galileia. Na mesma passagem Africano escreve de desposyni (parentes de Jesus) que ele afirma “terem mantido os registros de sua descendência com grande cuidado.” Textos posteriores mencionando Nazaré incluem um do século X que fala de um certo mártir chamado Conon que teria morrido na Panfília durante o reinado de Décio (249-251), e declarou em seu julgamento: "Pertenço à cidade de Nazaré na Galileia, e sou parente de Cristo, a quem sirvo, como meus antepassados fizeram." Este Conon é tido como legendário. Em 1962 uma inscrição em hebraico descoberta em Cesareia, datando do final do século III ou início do século IV, menciona Nazaré como um dos lugares no qual a família de sacerdotes de Hapizés residiu após a revolta de Bar Kokhba (132-135 d.C.) Dos três fragmentos que foram encontrados, é possível mostrar que a inscrição era uma lista completa de vinte e quatro linhagens sacerdotais (I Crônicas 24.7-19; Neemias 11.12), com cada linhagem (ou família) tendo sido designada sua ordem apropriada e o nome de cada uma das cidades ou vilas na Galileia onde se assentaram. Um aspecto interessante dessa inscrição é que o nome de Nazaré não está grafado com o "z" (como se esperaria dos Evangelhos em grego) mas com o tsade hebraico ("Nasareth" ou "Natsareth"). Epifânio escreve em seu Panarion (c. 375 d.C.) sobre um certo conte José de Tiberíade, um judeu rico, já de idade avançada, que se converteu ao cristianismo na época de Constantino I. O conde José afirmava que quando jovem teria construído igrejas em Séforis e outras cidades habitadas unicamente por judeus. Nazaré foi mencionada, embora a grafia não esteja clara. De qualquer maneira, Joan Taylor escreve: "É possível concluir agora que existiu em Nazaré, a partir da primeira parte do século IV, uma igreja pequena e incomum que abrangia um complexo de cavernas." A cidade foi judaica até o sécuo VI. No século VI diversas lendas sobre a Virgem Maria começaram a despertar interesse no local entre peregrinos, que fundaram a Igreja da Anunciação no sítio de uma fonte de água fresca, conhecida hoje como o Poço de Maria. Em 570, o Anônimo de Piacenza relata viagens de Séforis a Nazaré e se refere à beleza das mulheres hebreias dali, que afirmavam que a Santa Maria era sua parente, e registra: "A casa de Santa Maria é uma basílica." São Jerônimo, escrevendo no século V, diz que Nazaré era um viculus, uma mera vila. A cidade judaica lucrava com o comércio gerado pela peregrinação cristã que começou no século IV, mas as hostilidades anticristãs latentes eclodiram em 614, quando os persas invadiram a Palestina. Naquela época, os habitantes judeus de Nazaré ajudaram os persas a matar os cristãos da terra. Quando o imperador bizantino Heráclio expulsou os persas da Palestina em 630, e escolheu Nazaré para uma punição especial. Neste momento a cidade deixou de ser judia.

Tiberíades – (Cidade de Tibério) – Cidade ao Norte de Israel, às margens do Mar da Galiléia. Recebeu esse nome de Herodes Antipas, filho de Herodes “O Grande”, em homenagem ao imperador romano Tibério. Citada na multiplicação dos pães.