Centro esportivo na periferia de Salvador SESC São Caetano-Érica Bastos
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SESC SÃO CAETANOCOMPLEXO ESPORTIVO NA PERIFERIA
TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIAFACULDADE DE ARQUITETURA
ÉRICA LIMA BASTOSALUNA ORIENTADA
ELYANE LINS CORREAPROFESSORA ORIENTADORA
JOSÉ FERNADO MINHOMÁRCIA FREIRE(ARQUITETO CONVIDADO)MEMBROS DA MESA
SALVADOR, DEZEMBRO DE 2008
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AGRADECIMENTOS
A Deus por me dar à força necessária para alcançar esse objetivo, a minha família pelo apoio, aos amigos e colegas pela amizade, ajuda e incentivo, aos colegas de trabalho pela compreensão, aos moradores São Caetano pela paciência e disponibilidade em ajudar, aos funcionários das bibliotecas que visitei pela essencial ajuda, e aos professores que tive no meu percurso que me incentivaram a busca pelo conhecimento, obrigado por dividir sua experiência, a professora Elyane Lins pela oportunidade de aprender mais um pouco, agradeço àqueles que me mostraram de algum modo que aprender é principalmente amadurecer.
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“Eu não caibo mais nas roupas que eu cabia, Eu não encho mais a casa de alegria. Os anos se passaram enquanto eu dormia, E quem eu queria bem me esquecia.
Será que eu falei o que ninguém ouvia? Será que eu escutei o que ninguém dizia? Eu não vou me adaptar.”
Arnaldo Antunes
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SUMÁRIO
PERIFERIA INTRODUÇÃO 3OBJETIVOS 4JUSTIFICATICA 5
SÃO CAETANO LOCALIZAÇÃO 9EVOLUÇÃO DA OCUPAÇÃO 11TOPOGRAFIA 12ACESSIBILIDADE 13EQUIPAMENTOS 14PESQUISA COM MORADORES 15
ESPORTE E LAZER ANÁLISE DO PROBLEMA 17ESPORTE NO BAIRRO 18PROJETOS REFERENCIAIS 20
SESC SÃO CAETANO TERRENO 24PROGRAMA 26ESTUDOS PRELIMINARES 27
BIBLIOGRAFIA 29
ANEXOS 31
PLANTAS 32
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INTRODUÇÃO
ESPORTE E LAZER NA PERIFEIRA
O esporte na periferia tem papel essencial no lazer da população, fazendo até parte da cultura local, o futebol nos campos de várzea disseminados em vários pontos da cidade, onde são disputados os “bábas”, que garantem a diversão de boa parte da população masculina que disputa as partidas de todas as maneiras possíveis. Uniformizados, sem camisas, calçados com chuteiras de última geração ou de pé no chão, os jogadores perdem a preocupação com a vestimenta quando a bola rola no gramado ou no chão batido. As crianças disputam a quadra escolar, aguardam ansiosas pelo momento de jogar mais uma partida, o esporte empolga. As famílias procuram colocar as crianças em atividades extras, para preencher o tempo livre, onde elas podem ficar longe de perigos e confusões.
FIG. 1, 2 e 3; Meninos jogando bola na ladeira
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RIAOBJETIVOS
O foco principal é o esporte, pois acredito nele como gerador de qualidade de vida, integração e saúde. O esporte promove cidadania e aprendizado para toda a vida. Quando os competidores aprendem a respeitar o outro e a superar seus limites, o esporte produz bons resultados em qualquer idade. A proposta de esse equipamento ser um SESC surge durante a pesquisa, da necessidade de viabilizar o projeto, pela proposta do SESC necessária para a manutenção física da edificação e do fluxo de atividades.
“O SESC, mantido pelos empresários do comércio de bens e serviços, é uma entidade voltada para o bem-estar social de sua clientela. Atua nas áreas da Educação, Saúde, Lazer, Cultura e Assistência. Uma de suas características marcantes é a promoção de valores maiores, como o exercício da cidadania, o amor à liberdade e à democracia, o apoio aos menos favorecidos, oferecendo-lhes, através da educação, meios para a conquista de melhores condições de vida.” ¹
Os usuários do SESC são em sua maioria os trabalhadores do comércio de bens e serviços, seus familiares e dependentes. Abrange também a população da periferia em cidades de pequeno, médio e grande porte, que são assistidas através de parcerias com o poder público, empresas privadas, sindicatos e associações de moradores. Isso écaracterizado pelo custo das atividades, algumas são gratuitas, o sistema é viabilizado por níveis: comerciário e seus dependentes ou usuário matriculado (maiores de 60 anos, estudantes com comprovante e professores da rede pública), o sistema funciona em São Paulo, onde vemos mais de 14 unidades funcionando. Temos alguns exemplos de unidades voltadas ao lazer (SESC Piatã – Salvador); ao esporte (SESC Pinheiros – São Paulo, SESC Aquidabã - Salvador); ou unido lazer, esporte e cultura (SESC Pompéia/ SESC Santo André – São Paulo), etc.
¹ Extraído do site - www. sescsp.org.br
FIG. 4; Entrada do SESC Pompéia FIG. 5; Quadra do SESC Pompéia FIG. 6; Piscina do SESC Aquidabã FIG. 7; Quadra do SESC Aquidabã
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JUSTIFICATIVA
PERCEPÇÃO
A escolha veio da percepção da gritante diferença entre os lugares que circulo no meu trajeto entre a faculdade e minha casa: Federação, Campo Grande, Centro, Piedade, Nazaré, Barbalho, Liberdade, Largo do Tanque, São Caetano, Campinas de Pirajá, Marechal Rondon. Muitas vezes lugares desconhecidos por meus colegas de faculdade. A periferia do lixo na rua, do esgoto não-tratado, do engarrafamento nosso de cada dia, do barulho, de um outro modo de vida mais informal.
A partir da sensação de sentir-se parte dessa periferia que cresce ocupando áreas, exigindo um tratamento mais próximo do reservado ao centro da cidade, surge à vontade de projetar onde percebo que é muito necessário.
Esse trabalho tem como enfoque o bairro, como espaço de cidadania, mas não tem a pretensão de solucionar todas as questões do bairro.
A idéia é dar visibilidade ao lugar, propor melhorias, permitir um outro modo de ver a periferia, integrar os moradores, a partir da participação deles no processo do trabalho. Potencializar as suas qualidades como centro atrativo (comércio e serviços, educação, abastecimento, etc.) como já atua conectado aos bairros vizinhos.
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Figura 8; Mapa do percurso da autora
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CONCEITOS
A periferia é quase sempre citada em oposição ao centro, a idéia fixa de periferia como um local distante do centro da cidade onde o que mais chama atenção é a carência de serviços públicos, infra-estrutura, habitações precárias, desemprego e violência.
“São muitos os nomes: favela, morro, comunidade, periferia, cortiço, mocambo, palafita, vila, jardim. (...) Por toda parte, seus habitantes experimentam, em algum grau maior ou menor, alguma modalidade de estigma ou preconceito. São “áreas de risco”, lugares a serem evitados, territórios do crime, da violência, da droga. Senão isso, lugares onde se concentram a pobreza e o abandono.” ²
Essas afirmações ficaram claras pra mim, no contato com os moradores, na incredulidade deles com relação às potencialidades do lugar, nos conselhos “não ande por ai com essa câmera”, “na quadra, tinha um homem morto láontem!”, a insegurança foi à questão mais levantada durante as pesquisas no bairro. O contraditório é que o bairro cresce, os boatos vão e voltam, as pessoas vivem e gostam do lugar, o comércio cresce e tudo continua funcionando normalmente.
² BARBOSA, Antonio Rafael. Humanidade por excesso e as linhas de fuga que se abrem para o gueto. Revista Sexta Feira 8 Periferia. São Paulo, Editora 34, 2006.
FIG. 9, 10 e 11; Fotos do São Caetano, Boa Vista de São Caetano.
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“Áreas de Proteção Sócio-Ecológica (APSE)”.Áreas de assentamentos consolidados, de população de baixa renda que, valorizadas pelo processo de transformação urbana, ficam suscetíveis a pressões que se refletem na expulsão dessa população, e que se caracterizam por:
- edificações de dimensões reduzidas; - elevadas taxas de ocupação dos terrenos;- utilização de materiais de construção de baixo valor econômico; - vias de circulação e sistema de infra-estrutura
precários.” ³
³ Lei do Ordenamento e do Uso da Ocupação do Solo (Lei nº 3.377/84 – Consolidada)
FIG. 12; Zonas Especiais de Interesse Social – PDDU – Lei 7.400/2008
Áreas antes chamadas pela Lei do Ordenamento do Uso e da Ocupação do Solo (LOUOS) de Áreas de Preservação Sócio-Ambientais (APSE), agora pelo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Salvador (PDDU) de Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS), identificam bem como estão hoje espalhados pela cidade esses aglomerados informais formados principalmente por ocupações ilegais de terras públicas ou particulares. São na maioria bairros populares, mudam só a sigla, áreas consolidadas tornaram-se bairros com dinâmica própria. Não estão somente na periferia, ao redor da cidade, mas em toda a cidade.
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LOCALIZAÇÃO
O bairro do São Caetano está localizado na periferia de Salvador, na Região Administrativa III (RA III), tendo como referência ao norte o Lobato, ao sul Fazenda Grande e Liberdade, a leste a BR-324 e a oeste Avenida Afrânio Peixoto (Suburbana) e Alagados. De topografia acentuada, as vias principais são localizadas na cumeada, e a ocupação se dá por toda extensão, até nas encostas mais íngremes. Denso, pertence a 2ª mais populosa região administrativa da cidade, com 212.235 habitantes em 2000, segundo dados do IBGE.
FIG. 13 ; Regiões Administrativas do Município – PDDU – Lei 7.400/2008
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O bairro é composto por alguns núcleos: Boa Vista de São Caetano, Capelinha, Baixa do Cacau, Baixa do Camurugipe e Sussunga. É difícil delimitar o bairro, tendo em vista que não existe na legislação vigente delimitação por bairros em Salvador, apenas sub-distritos. O levantamento abaixo foi feito a partir dos depoimentos dos moradores, como eles denominam os lugares onde moram ou trabalham.
FIG. 14; Delimitação de núcleos sobre foto aérea – Fonte: Google Earth. SÃO C
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EVOLUÇÃO DA OCUPAÇÃO
“Para os velhos moradores do bairro, São Caetano cresceu muito, mas não lhes mudou a vida, alguns deles relembram com saudade e opinam sobre o lugar. “Isso aqui eram duas fazendas: a Boa Esperança e a Cruzeiro do Sul” relembra o aposentado Oswaldo Brito Sales, 65 anos, que mora no São Caetano há 40 anos.” 4
O bairro de São Caetano, como muitos outros de Salvador, foi formado provavelmente por loteamentos populares e áreas ocupadas ilegalmente, áreas públicas e particulares. Áreas pouco valorizadas pelo acesso difícil, que exigiam investimento em drenagem e obras viárias especiais de custo elevado.
“Num processo que se desenvolvia desde a década de vinte, muitas áreas, em vários locais da periferia (como São Caetano e Liberdade), encostas e vales (como Roça do Lobo, Jequitaia e Chame-Chame, etc.) próximo ao centro da cidade que se expandia regularmente pelas cumeadas, foram lentamente sendo ocupadas por famílias que, uma a uma, construíram suas casas sem o conhecimento ou com a indiferença dos proprietários que pretendiam ver valorizados os seus terrenos com o povoamento.” 5
Algumas áreas do bairro foram literalmente invasões, identificadas por Ângela Gordilho em seu trabalho 6: Baixa do Camurugipe (1960), Jaqueira do Carneiro (1955/1960), Sussunga Nova (1959), Dique do Ladrão (Boa Vista de São Caetano, 1970), Goméia (1982), entre outras.
4 Jornal Tribuna da Bahia, 18/08/1987. Matéria - São Caetano precisa de mais segurança, pg 22.5 SOUZA, Ângela Maria Gordilho. Invasões e Intervenções Públicas: Uma política de Atribuição Espacial em Salvador, 1946 – 1989. Rio de Janeiro, IPPUR/UFRJ, 1990. SÃO C
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TOPOGRAFIA
A topografia acidentada nos leva a ocupação de encosta por habitações precárias, terrenos de pouco valor comercial, muitas vezes correm desabamentos até numa chuva menos intensa, a dificuldade de deslocar-se, do acesso à infra-estrutura, é corriqueiro para essas famílias a ameaça de perder suas casas, fato que ocorre com freqüência mesmo nos dias de hoje, esquecidos como estão pelos poderes públicos, que somente aparecem para oferecer paliativos ou remoção.
FIG. 15; Topografia acidentada da área. Preto - curvas de nível 5 em 5 metros.
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FIG. 16; Ocupação na Boa Vista de São Caetano.
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RIAACESSIBILIDADE
FIG. 17; Acessibilidade no bairro.
LEGENDA
Transporte coletivo – maioria das linhas.
Transporte coletivo – poucas linhas.
Automóvel – vias locais.
Automóvel – vias expressas.
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FIG. 18; Transito intenso. FIG. 19; Moto, ônibus e carro.
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RIAEQUIPAMENTOS
FIG. 20; Distribuição dos equipamentos.
LEGENDA
Escola
Abastecimento
Comércio e Serviços (predominante)
Posto de saúde
Delegacia
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FIG. 21; Mercado – Abastecimento. FIG. 22; Comércio de rua movimentado
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ESPORTES PRATICADOS
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14%
10%5% 5%
10%
FUTEBOL/FUTSAL
VOLEI
ACADEMIA
CAMINHADA
SKATE
JUDO
MOTIVO PARA NÃO FAZER ESPORTE
16%
58%
26%ACESSO/OPORTUNIDADE
TEM PO
NÃO GOSTA
MOBILIDADE NO BAIRRO
46%
27%
18%2% 7% A PÉ
DE CARRO
DE ONIBUS
MOTO
BICICLETA
PONTOS POSITIVOS
34%
15%15%
15%
8%5% 5% 3%
COMÉRCIOMINHA CASA/TRABALHO
OS MORADORES
NÃO OPINOU
FESTAS
ESPORTE/QUADRA
VARIEDADE ÔNIBUS
PICOLÉ DA CAPELINHA
PONTOS NEGATIVOS
38%
35%
9%
9%3% 6%
INSEGURANÇA
TRÂNSITO
AM BULANTES
ESGOTO
BARULHO
LIXO NA RUA SÃO C
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PESQUISA COM MORADORES
Foi realizada uma pesquisa em março de 2008, com 40 pessoas do bairro através de um questionário simples, as pessoas foram entrevistadas na rua ou no seu local de trabalho, sendo 24 moradores e 16 trabalhavam no local.
ENTREVISTADOS POR GÊNERO
43%
57%
HOMENS
MULHERES
LAZER NO BAIRRO
57%
43%
NÃO TEM TEM
ESPORTE
52%48%
PRATICA NÃO PRATICA
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ANÁLISE DO PROBLEMA
O bairro possui um comércio de rua intenso e movimentado, tanto formal como informal, é bem servido de escolas públicas e particulares, tem como serviços básicos, uma emergência médica e uma delegacia de policia, agência dos correios, supermercados, comercio, serviços em geral. Além da violência, a falta de infra-estrutura nas baixadas (locais íngremes com ocupação irregular) provoca problemas à comunidade como deslizamentos de encostas, acúmulo de lixo, problemas com esgoto e água.
Problemas comuns a outros bairros do subúrbio de Salvador, citando dados do Ministério da Justiça, a maioria das vítimas de homicídios na Região Metropolitana de Salvador, em 2002, era do sexo masculino (94%), sendo que a maior parte das vítimas possuía entre 15 e 24 anos de idade (48%). Os homicídios em Salvador estavam concentrados nas regiões do subúrbio ferroviário, São Caetano, Cabula, Pau da Lima e Cajazeiras.
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FIG. 23, 24 e 25; Prática de esporte na rua
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FIG. 26; Quadra de esporte, área central. FIG. 27; Pista de skate danificada.
FIG. 28; Campo de terra batida, ao lado entulho.
FIG. 29; Campo sem iluminação.
A carência também de áreas livres, o bairro é muito ocupado, tem pequenos largos, mas poucos espaços, além das calçadas, que favoreça a convivência.
ESPORTE NO BAIRRO
Os espaços para esporte encontrados foram poucos, duas quadras descobertas na Rua Argolo Pereira da Silva, área central do bairro, muito danificada e abandonada apesar de ser uma ótima área livre, é bastante utilizada pelas crianças e jovens e algumas pessoas fazem caminhada em volta da área.
Mais dois campos de futebol na Boa Vista de São Caetano, conhecido como ‘Poeirão’, apesar da iluminação precária -conseguida através da associação de moradores - a comunidade dessa região o utiliza bastante. Além das crianças, os jogadores, uniformizados, disputam partidas até a noite. Restam além desses espaços, a quadra das escolas públicas,
as academias, e alguns campos de futebol na área da BR-324, de difícil acesso (ver figura 30 em roxo).
FIG. 30; Vista aérea dos campos de futebol. ESPOR
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(ha b.)
unid . ( m 2 ) unid . ( m 2 ) unid.
( m 2 ) unid . unid . unid . unid . unid . unid . unid . unid . unid . unid . unid . unid .
I Centro 80.174 39 130.701,14 1 110.000,00 23 39.546,91 1 1 3 8 24 1 10 2 8 14 6
II Itapag ipe 146.736 25 42.805,84 13 50.143,10 1 1 6 2 3 4 1 1
III São Caetano 207.914 6 3.400,80 3 782,57
IV Liberdade 176.757 13 2.029,20 4 8.088,50 3 1
V Brotas 185.550 6 5.468,11 3 1.469,53 1 8 1
VI Ba rra 66.143 5 8.464,30 1 250.000,00 5 1.583,20 1 4 4 2 6 1 11 1 4 7 3
VII Rio Verm elho 167.809 15 32.533,64 7 13.712,35 1 2 3 1 4 2
VIII Pituba 73.819 17 72.755,20 2 800.000,00 1 2 18 22 4
IX Boc a do Rio 100.610 9 16.802,27 3 4.657.600,0
0 3 5 12 1 1 16 1 2
X Itapuã 176.776 17 122.598,88 2 2.550.000,0
0 4 12.557,70 5 4 11
XI Cabula 130.122 2 1.424,80 2 1.591,10 1 1 1 7
XII Tanc redo Neves
178.803 5 5.778,00 1
XIII Pau da Lim a 179.639 10 8.927,40 1 2 4
XIV Ca jazeiras 124.922 1 4.180,00 1 366,30 1
XV Va léria 61.909 – – 1 750.000,00 1 1.025,00
XVI Subúrb ios Ferroviá rios
241.741 6 8.816,80 2 315,00 2 1 2
XVII Ilhas 2.287 – – 2 340.000,00
To ta l 2.301.711 176 466.686,38 12 9.457.600,0
0 68
131.181,26
4 4 23 23 43 32 4 98 9 15 33 12
Tabela 02Município do Salvador Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano - PDDU SALVADOR: DISTRIBUIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE LAZER POR REGIÃO ADMINISTRATIVA - 2000
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PROJETOS REFERENCIAIS
SESC POMPÉIA – São Paulo – SP – Lina Bo Bardi. – Programa diversificado e soluções de arquitetura engenhosas.
FIG. 31; Entrada SESC Pompéia. FIG. 32; Rampas de acesso ao ginásio. FIG. 33; Ginásio.
FIG. 34; Piscina aquecida. FIG. 35; Área de convivência e leitura . FIG. 36; Sala de oficinas de artes.
O SESC Pompéia, inaugurado em 1982, abriga em uma só unidade um programa diversificado: restaurante, choperia, um teatro com 800 lugares, área de convivência, biblioteca, galpão, 7 oficinas de artes, 1 laboratório fotográfico, 1 piscina aquecida, 1 ginásio de esporte, 3 ginásios com 6 quadras poliesportivas, 4 salas de dança e ginástica, 5 consultórios odontológicos, bar-café e lanchonete.
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PROJETO PRAÇA-ESCOLA
Sec. Adjunta de Projetos Urbanos - Nova Iguaçu, Rio de Janeiro 2006 / 2007.– Paisagismo, integração com vegetação e atividades
FIG. 37; Praça-escola - vegetação e sombra. FIG. 38; Praça-Escola – Playground . FIG. 39; Pergula - mesa.
O projeto de praças na periferia do Rio de Janeiro buscou estabelecer uma rede de espaços livres públicos articulados a equipamentos existentes, preferencialmente escolas públicas, esse espaço funciona como apoio as atividades das escolas que funcionam em horário integral. Insere na praça atividades esportivas, vegetação e mobiliário urbano simples, mas de modo diferenciado criando ambientes agradáveis.
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SESC AQUIDABÃ – Salvador, Bahia – 2005. – Atividades esportivas
FIG. 40; Sala de Artes Marciais . FIG. 41; Ginásio – Aquidabã. FIG. 42; Piscina.
FIG. 43; Cyber.
Complexo Esportivo Presidente Nelson Antônio Daiha, conhecido como SESC Aquidabã, que inclui o reconstruído Ginásio Presidente Orlando Moscozo, foi inaugurado em novembro de 2005. O Complexo conta com 2.920 metros quadrados de área construída, dentro dos 4.694 metros quadrados de área útil total, incluindo piscinas e estacionamento.
O Complexo Esportivo está estruturado para até 600 atendimentos por dia, com cerca de 2.000 alunos matriculados, e abriga diversas modalidades esportivas, como: musculação, ginástica, ioga, natação, hidroginástica, futebol de salão, basquete, vôlei, ginástica rítmica. E ainda mais: dança, karatê, judô, capoeira e swing baiano.
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O SESC São Caetano ocupa a área próxima ao final de linha do São Caetano, nesse terreno encontramos, uma escola pública (Cônsul Schindler), um campo de futebol murado (particular), uma congregação de mórmons, uma igreja evangélica, um mercado com área de estacionamento e descarga (antigo Ginásio Cônsul S. S Schindler) e um terreno vazio ladeado por alguns botecos.
FIG. 44; Edificações existentes no terreno.
LEGENDA
Escola pública
Campo de futebol
Igreja Mórmons
Mercado
Botecos
Igreja evangélica
FIG. 45; Botecos .
FIG. 47; Ponto de ônibus e terreno vazio ao fundo.
FIG. 48; Igreja evangélica. FIG. 49; Mercado. FIG. 50; Campo de futebol, fundo. SESC S
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FIG. 51; Escola Cônsul Schindler, sob platô . FIG. 52; Igreja dos mórmons, fundo. FIG. 53; Final de Linha de São Caetano.
A proposta do projeto é manter a escola e viabilizar o acesso ao campo, considerando que a escola não tem área para prática de esporte. A retirada do mercado e das igrejas não provocaria muito desconforto à comunidade, sendo que encontramos outros mercado e igrejas bem próximas ao local, a demanda seria absorvida pelos estabelecimentosvizinhos.
FIG. 54, 55 e 56; Atividades praticadas no SESC
A proposta do SESC São Caetano é um complexo voltado ao esporte e ao lazer, com aulas de esporte e momentos de lazer livre, integrado com atividades artísticas, como oficinas, jogos e leitura. As oficinas são oportunidades para a comunidade conhecer novas técnicas, que podem gerar profissões ou negócios.
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PROGRAMA
Bloco 1 – Ginásio
TérreoGinásio PoliesportivoRecepção Enfermaria Vestiários Masculino e FemininoDepósito material esportivoExame médico
1º PavimentoVestiários - Esporte e dançaBanheiros Masculino e FemininoEstar / ConvivênciaCopa Vestiário funcionários
Bloco 2 – Esporte e Dança
TérreoSalas de Dança e GinásticaSalas de CapoeiraRecepçãoÁrea de ConvivênciaLanchonete / BotecoBanheirosDepósito
1º PavimentoSalas de Dança /MultiusoSalas de Artes MarciaisBanheirosDepósitoÁrea de Convivência
Bloco 3 – Ateliê e Administração
TérreoÁrea de ConvivênciaRecepção 6 Ateliês /oficinas2 Salas de InformáticaSala de Jogos/ BrinquedotecaBanheiros
1º PavimentoÁrea de ConvivênciaSala de LeituraAdministraçãoCoordenaçãoBanheiros
Bloco 4 - Piscina
TérreoRecepçãoExame médicoVestiáriosPiscina de AprendizagemDeckCasa de Bomba
1º PavimentoEspaço para exposição
FIG. 57; Zoneamento
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ATIVIDADES
Ginásio – Futebol de salão, Basquetebol, Vôlei, Handebol.Esporte e Dança – Karatê, Judô, Capoeira, Dança de Salão, Ginástica, etc.Ateliê – Artesanato, Objetos a partir da Reciclagem, Bonecos, Pintura, Desenho, Grafitte, etc. (sugeridas)
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RIAESTUDOS PRELIMINARES
O projeto do SESC se baseia na permeabilidade. Propor um espaço fluido, onde a comunidade possa desfrutar de diversas atividades esportivas e lúdicas. Espacialmente, a implantação é feita por blocos ligados por passarelas metálicas. Essa disposição dos prédios é resultado dos fluxos de pessoas no local, partindo da rua principal: para a direita – em direção a igreja católica, posto de saúde e escolas públicas; e para a esquerda – em direção ao final de linha do bairro.
Em cada bloco, a preocupação é de criar sombras, proteger as janelas e continuar os espaços, criando desse modo, espaços de convivência, dentro e fora dos prédios, que continuam na área externa. A vegetação é um aspecto importante do projeto, colaborando com a sombra e criando ambiências.
FIG. 58; Proposta inicial. FIG. 59; Proposta inicial.
FIG. 62; Estudo implantação - Poente. FIG. 63; Blocos ligados por passarelas, e pergulas.
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FIG. 61; Estudo implantação
FIG. 60; Estudo volumétrico
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ESTUDOS PRELIMINARES
FIG. 64; Estudo volumétrico. FIG. 65; Estudo volumétrico.
FIG. 66; Proposta Final.
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BIBLIOGRAFIA
BROWN, G. Z. Sol, vento e luz: estratégias para o projeto de arquitetura. 2ª ed., Bookman, Porto Alegre, 2004.FROTA, Anésia Barros. Manual do Conforto térmico: Arquitetura e urbanismo, 2ª ed. São Paulo, Studio Nobel, 1995.GORDILHO, Ângela. E SILVA, Adriana Caula. ROLIM. Pedro. Mata Escura – Plano de intervenção. Salvador: Faufba –LABHABITAR, 2005HOLANDA, Armando de. Roteiro para Construir no Nordeste: Arquitetura como lugar ameno nos trópicos ensolarados. UFPE. Mestrado de Desenvolvimento Urbano. Recife, 1976.LEAL, Geraldo Costa. LEAL FILHO, Luis. Um Cinema Chamado Saudade – Fotografias de Luis Leal Filho. Salvador, 1997.LOUOS – Lei de Ordenamento e do Uso da Ocupação do Solo (Lei nº 3.377/84 – Consolidada)MONTENEGRO, Gildo A. Ventilação e Cobertas: estudo teórico, histórico e descontraído. São Paulo, 1984.NEVES, Erivaldo Fagundes. Invasões em Salvador: Um movimento de conquista do espaço para morar (1946-1950). Dissertação de Mestrado, PUC, São Paulo, 1985.PDDU – Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Salvador (Lei nº 7.400/2008)Prefeitura Municipal de Salvador. Informações Sistematizadas de Bairros de Baixa Renda, São Caetano (incluindo Alto do Peru, Baixa do Cacau, Baixa do Camurijipe, Boa Vista de São Caetano, Capelinha, Sussunga). Salvador, 1983.PRONK, Emile. Dimensionamento em Arquitetura, 7ª ed., João Pessoa: Editora Universitária/ UFPB, 2003.REBELLO, Yopanan Conrado Pereira. A Concepção Estrutural e a Arquitetura, São Paulo, Zigurate Editora, 2000.SEPLAM /CONDER / SEPLANTEC / Prefeitura Municipal de Salvador/ Governo da Bahia – Plano de Ocupação para a Área do Miolo de Salvador – Salvador, 1985.SANTOS, Rosângela Leal; ARAÚJO, W.T ; LAGE, C.S. Análise de Uso e Ocupação do Sítio Urbano de Salvador (BA) Utilizando Geoprocessamento. In: XXI Congresso Brasileiro de Cartografia, 2003, Belo Horizonte. XXI Congresso Brasileiro de Cartografia, 2003.SERPA, Ângelo. Cidade Popular: trama de relações sócio-espaciais. Salvador: Edufba, 2007.SOUZA, Ângela Maria Gordilho. Invasões e Intervenções Públicas: Uma política de Atribuição Espacial em Salvador, 1946 – 1989. Rio de Janeiro, IPPUR/UFRJ, 1990.SPORTING SPACES: a pictorial review of significant spaces, volume 1 e 2. Melbourne, Australia, 1999.VASCONCELOS, Pedro A. Pobreza Urbana e a Formação de Bairros Populares em Salvador na Larga Duração.
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SITESwww.seplam.pms.ba.gov.brwww.ibge.gov.brwww.sesc.com.brwww.sescsp.org.brwww.atarde.com.brww.culturatododia.salvador.ba.gov.brwww.mp.ba.gov.brwww.jauregui.arq.br/complexo_alemaowww.informs.conder.ba.gov.brwww.ibahia.com.br
REVISTASProjeto Design nº 298. Arco Editorial, São Paulo, dezembro de 2004.
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ANEXOS
REGIÕES ADMINISTRATIVAS
DE SALVADOR
ÁREA*(HA)
POPULAÇÃO (HAB)
DENSIDADE POPULACIONAL BRUTA (HAB/HA)
IBGE2000**
Cenário 2015***
IBGE2000**
Cenário
2015***
RA I - Centro 698 85.544 76.762 123 110
RA II - Itapagipe 733 159.542 157.553 218 215
RA III - São Caetano 954 212.235 219.361 223 230
RA IV - Liberdade 720 188.027 187.267 261 260
RA V - Brotas 1.115 191.604 223.088 172 200
RA VI - Barra 584 83.834 84.729 143 145
RA VII - Rio Vermelho 608 155.123 157.977 255 260
RA VIII - Pituba/ Costa Azul 1.123 105.105 140.407 94 125
RA IX - Boca do Rio/ Patamares 1.970 83.075 108.341 42 55
RA X - Itapuã 4.513 175.562 225.666 39 50
RA XI - Cabula 1.012 137.764 172.113 136 170
RA XII – Tancredo Neves 1.536 189.028 253.493 123 165
RA XIII - Pau da Lima 2.135 205.017 298.926 96 140
RA XIV - Cajazeiras 1.392 118.563 153.133 85 110
RA XV - Ipitanga 3.991 36.730 51.889 9 13
RA XVI - Valéria 2.158 63.640 97.120 29 45
RA XVII - Subúrbios Ferroviários 2.684 245.977 308.623 92 115
RA XVIII - Ilhas 3.028 6.738 9.994 2 3
TOTAL SALVADOR 30.956 2.443.107 2.926.442 79 95
TABELA 01PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO URBANO DO MUNICÍPIO DO SALVADORPOPULAÇÃO E DENSIDADE POPULACIONAL BRUTA SEGUNDO REGIÕES ADMINISTRATIVAS – 2000/ 2015
* Área calculada a partir da base cartográfica digital do Município do Salvador.** Distribuição populacional realizada com base no Censo Demográfico 2000 – IBGE.*** Cenário proposto para o ano horizonte do PDDU com base em projeções demográficas, ponderadas com as diretrizes e proposições deste Plano Diretor
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