Cenário para as Micro e Pequenas...
Transcript of Cenário para as Micro e Pequenas...
1
Outubro/2011
Cenário para as Micro e Pequenas EmpresasCenário para as Micro e Pequenas Empresas
Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos
7
Comparando-se situação das MPEIs Brasileiras com Jap onesas e Coreanas, VA poderia ser maior. (até 49 empregados)
Fonte: OCDE
OBS: Coréia e Japão dados de 2006. Brasil dados de 2009
8
CONJUNTURA INTERNACIONAL
� Grandes incertezas sobre o real tamanho da crise
� Única certeza é que mundo caminha para baixo crescimento
� Difícil ainda se mensurar o tamanho do impacto dessa fase da crise.
9Fonte: J. P. Morgan
O novo estágio da crise: Aumentou a chance de duplo mergulho da economia mundial
10Fonte: Apresentação de Alexandre Tombini no Senado ( CAE)
Comportamento da bolsas mundiais: Destruição de riqueza
11
O cenário de muita incerteza vem provocando revisões para baixo do crescimento dos EUA
Fonte: Apresentação de Alexandre Tombini no Senado ( CAE)
12
Zona do Euro: Caminhando para um recessão
Fonte: Itaú BBA – Apresentação de Ilan Goldfajn na F IESP/COSEC
13Fonte:FMI – Set/11
O cenário de muita incerteza vem provocando revisões para baixo do crescimento do mundo
2011 2012 2011 2012
Mundo 4.0 4.0 -0.3 -0.5
Economias Maduras 1.6 1.9 -0.6 -0.7
Estados Unidos 1.5 1.8 -1.0 -0.9
Zona do Euro 1.6 1.1 -0.4 -0.6
Japão -0.5 2.3 0.2 -0.6
Reino Unido 1.1 1.6 -0.4 -0.7
Economias Emergentes 6.4 6.1 -0.2 -0.3
Brasil 3.8 3.6 -0.3 0.0
Índia 7.8 7.5 -0.4 -0.3
China 9.5 9.0 -0.1 -0.5
Diferença em relação a última
previsão (Junho 2011)
Taxa de Crescimento do PIB - em %
14
Temor: Economia em recessão e impossibilidade do uso de políticas contra cíclicas
�Política Fiscal
�Espaço reduzido para ampliar gastos fiscais
�Necessidade de reduzir déficits ou gerar superávits fiscais
�Política Monetária
�Esgotamento dos instrumentos convencionais (taxa de juros
próximas a zero)
�Afrouxamento quantitativo (compra de título público s no
mercado) tem resultados incerto.
15
Zona do Euro: Calote da Grécia não é mais dúvida, o objetivo agora é evitar o contágio
Fonte: BLOOMBERG
A pergunta não é mais se vai ocorrer um calote Grego, mas sim quando e como vai ocorrer esse processo.
O objetivo agora será:
evitar um contágio para as demais economias, principalmente as Italiana e Espanhola .
evitar uma crise bancária que leve a economia europeia, e mundial, a uma depressão.
Os maiores detentores da dívida Grega são a França (33%) e a Alemanha (25%).
O Fundo Europeu de Estabilização Financeira será ampliado para 440 bilhões , metade deverá vir da Alemanha.
40
240
440
640
840
1,040
1,240
1,440
1/1
/2
00
9
1/3
/2
00
9
1/5
/2
00
9
1/7
/2
00
9
1/9
/2
00
9
1/1
1/2
00
9
1/1
/2
01
0
1/3
/2
01
0
1/5
/2
01
0
1/7
/2
01
0
1/9
/2
01
0
1/1
1/2
01
0
1/1
/2
01
1
1/3
/2
01
1
1/5
/2
01
1
1/7
/2
01
1
1/9
/2
01
1
Crédito Default Swap (CDS) - 5 anosCusto de Seguro Contra Calote
Irlanda
Itália
Espanha
Portugal
Quanto maior o CDS, maior a
probabilidade de calote da dívida
16
China: A atividade segue em desaceleração moderada?
Fonte: Fundo Monetário Internacional
A inflação ao consumidor passou de uma alta de 6,5% em julho para 6,2% em agosto e deverá continuar ditando a condução da política monetária.
O desempenho recente dos indicadores de atividade mostram uma desaceleração moderada da atividade .
A aposta de manutenção da atual política restritiva até o final do ano , sem medidas adicionais de aperto e nem de alívio.
A expectativa do FMI é de que o PIB cresça 9,5% em 2011, e para 2012, a previsão é de 9,0% .
17
CONJUNTURA NACIONAL� Brasil possui bons fundamentos para enfrentar crise:
� Situação fiscal robusta
� Elevada taxa básica de juros permite espaço para política monetária
� Sistema financeiro sadio e pouco exposto
� Elevado nível de reservas internacionais
� Baixas taxas de desemprego
� Rendimento real em patamares elevados.
19
Ainda se percebe bons indicadores no mercado de trabalho, mantendo renda em alta e baixo desemprego
13.7
4.2
12.7
8.1
10.7
2.0
4.0
6.0
8.0
10.0
12.0
14.0
16.0
ago
/08
out/
08
dez/
08
fev/
09
abr/
09
jun/
09
ago
/09
out/
09
dez/
09
fev/
10
abr/
10
jun/
10
ago
/10
out/
10
dez/
10
fev/
11
abr/
11
jun/
11
ago
/11
Rendimento Médio Nominal Variação Interanual - em %
13.1
10.7
7.4
6.0
5.0
6.0
7.0
8.0
9.0
10.0
11.0
12.0
13.0
14.0
ago/
02
dez/
02
abr/
03
ago/
03
dez/
03
abr/
04
ago/
04
dez/
04
abr/
05
ago/
05
dez/
05
abr/
06
ago/
06
dez/
06
abr/
07
ago/
07
dez/
07
abr/
08
ago/
08
dez/
08
abr/
09
ago/
09
dez/
09
abr/
10
ago/
10
dez/
10
abr/
11
ago/
11
Taxa de DesempregoSérie Dessazonalizada
Fonte: IBGE
20
Pouco espaço para redução de juros nos países mais afetados pela crise
Fonte: Trading Economics. Elaboração DEPECON/FIESP
24
A indústria de transformação não consegue acompanha r a demanda por causa do aumento das importações
196,8
130,0
90
110
130
150
170
190
Comércio varejista
Produção industrial
Índices de Comércio e Produção Indústria de Transformação - Quantumdessazonalizado (janeiro de 2003 = 100)
Entre agosto de 2006 e agosto de 2011, as vendas no comércio aumentaram 55,4% e a produção industrial cresceu apenas 12,1%.
Fonte: IBGE.
26
É claro o quadro de letargia instalado na indústria desde o segundo trimestre de 2010
Fonte: IBGE.
28
Por outro lado ...
� Alteração do patamar da taxa de câmbio, motivado por fatores internos e externos
� Disposição clara de fazer uso do pior panorama internacional para reduzir taxa de juros para níveis internacionais.
29
Conclusões
� As MPEI poderiam ter uma papel muito maisrelevante no cenário nacional, pois representamapenas 11% do valor adicionado
� Conjuntura internacional com muitas incertezassobre o tamanho da crise que está por vir
� Brasil possui bons fundamentos econômicos paraamenizar os efeitos dessa crise sobre o mercadointerno.